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B4 Paraíba Terça-feira, 01 de setembro de 2015 [email protected] Dorgival Terceiro Neto Júnior PARA ADVOGADOS Doze municípios terão nova jurisdição na JT Mudança. Comissão buscou deixar a população de municípios onde não existem Varas do Trabalho mais próximos das unidades trabalhistas no estado As mudanças resultam de um trabalho da Comissão de Revisão de Jurisdição do Tribunal do Trabalho da Paraíba, que buscou, na prática, deixar a população de um município sem Vara do Trabalho bem mais pró- xima de uma cidade com uma unidade da Justiça trabalhista. Doze municípios foram movidos, ou seja, farão par- te de uma nova jurisdição. O maior município a expe- rimentar essa mudança é Bayeux, que pertencia a capital, João Pessoa. Agora, todos os processos na Jus- tiça do Trabalho iniciados por pessoas ou empresas que moram ou tem sede em Bayeux, serão transferidos para Santa Rita. Da mesma maneira, os novos proces- sos do município somente poderão ser iniciados em Santa Rita. A reestrutura- ção foi aprovada pelo Pleno do TRT. Comissão. A Comissão de Revisão de Jurisdição do Tribunal do Trabalho, é presidida pelo presidente do Regional, desembarga- dor Ubiratan Delgado e tem como membros os juízes ti- tulares Normando Salomão Leitão (7ª VT de João Pes- soa), Paulo Roberto Vieira Rocha (VT de Sousa) e An- dré Wilson Avelar de Aquino (5ª VT de Campina Grande), além do presidente da Ama- tra 13, juiz Marcello Maia (substituto da 5ª VT de Cam- pina Grande). O Tribunal do Trabalho da Paraíba está providen- Versão do PJe-JT traz novidades DIVULGAÇÃO Hórus. Delgado mostrou ferramenta a presidentes dos TRTs É importante que advogados e partes fiquem atentos, por que as mudanças no mapa da Jurisdição serão iniciadas já a partir desta terça-feira Desembargador Ubiratan Delgado. Presidente do TRT-PB. Utilidade O desembargador Ubiratan Delgado colocou a ferramenta à disposição dos outros Regionais. ciando a confecção do no- vo mapa de jurisdição, que será divulgado de forma eletrônica e por meio físico, com o objetivo de facilitar a visualização e consulta de todos os usuários da Justiça do Trabalho na Paraíba. As Varas do Trabalho que terão municípios suprimi- dos de sua competência territorial deverão proce- der, de imediato, a integral digitalização dos processos a serem redistribuídos e que ainda não tenham todas as laudas disponíveis na tra- mitação eletrônica. O Direito e o Trabalho [email protected] Lanche tipo fast food é nocivo e gera dano ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO Sistema é apresentado no DF Um restaurante questionou decisão judicial que lhe obrigou a pagar a uma ex-empregada indenização substitutiva ao auxílio- alimentação. O acordo coletivo da categoria previa o fornecimento de refeição gratuita ou tíquete- alimentação aos trabalhadores. Na ação, a ex-funcionária afirmou que recebia apenas lanches compostos por sanduíches, batata frita e refrigerantes. A empresa argumentou que a norma coletiva não especificava o tipo de alimentação que deveria ser servida e, portanto, os lanches do tipo fast food cumpriam o fim pretendido. A Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo entendeu, porém, que a concessão de refeições gratuitas ao empregado ou de tíquete-alimentação tem o objetivo de prover-lhe alimentação balanceada, para atender às suas necessidades nutricionais diárias. O redator do acórdão, desembargador Marcos César Amador Alves, ressaltou que o fornecimento de lanches (hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes) “revela-se nocivo à saúde, o que, em última análise, malfere a dignidade do trabalhador, que tem o direito de se alimentar adequadamente”, pelo que o fornecimento de lanche tipo fast food importou em descumprimento da convenção coletiva foi descumprida, mantendo a indenização substitutiva ao tíquete-refeição. (TRT 2ª Região – 8ª Turma – Proc. 0000882- 90.2013.5.02.0303) Atraso ínfimo afasta confissão ficta Atraso ínfimo para a audiência de instrução afasta a possibilidade de aplicação da confissão ficta à parte. No caso, a ata da audiência trazia a informação de que a audiência fora aberta no dia 26 de março de 2014, às 9h50, e encerrada às 9h52. Na sentença, havia a confirmação de que o advogado da reclamada entrara na sala às 9h53. No recurso, o advogado alegou que não ouviu o apregoamento (chamada) da audiência, por causa de poluição sonora, e afirmou também que o reclamante e o patrono ainda estavam no local. Entendeu a Décima Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo não ser possível dizer que a reclamada tenha sido negligente ou desidiosa com o seu interesse, porque comprovou a contratação de advogado e o comparecimento dele e do representante da empresa à audiência, ainda que com atraso de “singelos três minutos”. Para o redator do acórdão, desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, “quando o atraso é ínfimo, a revelia há de ser posta de lado, assegurando-se, assim, o direito sagrado à defesa, com vistas, inclusive, à obtenção da verdade real”. (TRT 2ª Região – 14ª Turma – Proc. 0002041- 83.2013.5.02.0007) Desembargador Ouvidor: Leonardo José Videres Trajano Horário de Atendimento Segunda a Sexta das 7h às 17h Entre em Contato 0800-7281313 (ligação gratuita para telefones fixos) Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguinte endereço: www.trt13.jus.br. Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamento do TRT. Pessoalmente, também nos horários do TRT. Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n –Cen- tro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260. Formulários disponibilizados junto às urnas localizadas na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho. E-mail: [email protected] Pessoalmente, com o Desembargador Ouvidor, mediante prévio agendamento pelo telefone 3533-6001. Ouvidoria O mapa da Justiça do Trabalho na Paraíba sofrerá grande modificação a partir de hoje com uma série de modificações. MUDANÇAS NA JURISDIÇÃO DO TRT-PB Quadro de Cidades Bayeux Casserengue Juarez Távora Assunção Tenório Riachão do Bacamarte Natuba Carrapateira Lagoa Paulista Cajazeirinhas Olho D’Água João Pessoa Guarabira Campina Grande Campina Grande Campina Grande Itabaiana Itabaiana Sousa Sousa Sousa Sousa Patos Santa Rita Areia Areia Patos Patos Campina Grande Campina Grande Cajazeiras Catolé do Rocha Catolé do Rocha Itaporanga Itaporanga MUNICÍPIO REMOVIDO NOVA JURISDIÇÃO Está no ar desde o último sábado (29), a nova versão do Processo Judicial Eletrô- nico da Justiça do Trabalho (PJe-JT), que traz várias funcionalidades e vai be- neficiar, principalmente, o trabalho dos advogados. As informações são do desem- bargador Leonardo Traja- no, que é o presidente do Comitê Gestor Regional do PJe-JT. Entre as mudanças, des- taque para o protocolo de petições. Na versão que já saiu do ar, para cada anexo de uma petição, o advogado era obrigado a repetir várias vezes o mesmo procedimen- to. Nesta nova versão, o ad- vogado consegue selecionar e enviar todos os anexos de uma única vez, seja du- rante o peticionamento em um processo ou em outras funcionalidades que exijam envio de documentos. Tam- bém é possível reordenar e renomear os anexos, funcio- nalidade que não existia na versão anterior. A nova ver- são traz diversas novidades também para os usuários in- ternos do sistema. Ajuda. O Conselho Supe- rior da Justiça do Trabalho produziu vídeos bem didá- ticos que explicam, passo a passo, todas as mudanças. Os links dos vídeos estão à disposição para os usuários assimilarem melhor as mu- danças no site do TRT (www. trt13.jus.br). O servidor Rodrigo Carta- xo Marques Duarte, da Se- cretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), disse que em caso de problemas na utilização da ferramenta, o usuário pode- rá utilizar o procedimento sugerido em um roteiro pa- ra solução de problemas, que também está à disposição no site do TRT. A gestão de diversas áreas por um único sistema, o Hó- rus, uma ferramenta eletrôni- ca de gestão administrativa e judiciária, foi apresentada pelo presidente do Tribu- nal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), desembargador Ubiratan Moreira Delgado, na tarde de quarta-feira (26), no Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, no Tribunal Superior do Traba- lho, em Brasília. Na palestra, o presidente estava acompanhado do as- sessor de gestão estratégica, Max Frederico Guedes Perei- ra. A ferramenta acompanha a gestão de ações administrati- vas e judiciárias, esclarecen- do, por exemplo, como está a administração de compras de materiais e gastos diversos, como está o orçamento do tribunal, os indicadores para cumprimento de metas e os projetos estratégicos. Todos os bancos de dados entram no sistema, inclusive os do e- -Gestão, e algumas planilhas são enviadas e depois dispo- nibilizadas, até mesmo dados do PJe, Proad e Sigest. Ou se- ja, todos os sistemas utiliza- dos pelos tribunais unidos na mesma plataforma. As áreas da administração ganham licenças para uso do Hórus, e as informações são alimentadas pelos usuários. O presidente do TRT da Paraíba se colocou à disposição na dis- tribuição do sistema para os demais tribunais. Inteligente. O Hórus é um sistema ca- paz de oferecer informações consolidadas e de maneira in- teligente, que proporciona aos gestores a transformação des- ses dados em subsídios para a melhoria de gestão da unida- de, garantindo melhores re- sultados para a instituição, e, consequentemente, para o público. Desenvolvido pela Coorde- nação de Estatística da Asses- soria de Gestão Estratégica do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), o Hórus tem como objetivo prover as unidades administrativas e judiciárias de meios para acompanhar as Metas Na- cionais do Poder Judiciário, Planejamento Estratégico 2015-2020, e-Gestão, consu- mo de energia, água, telefone, combustível e consumíveis, como toner e papel, detalha- damente, por unidade, juiz, ano, mês, classe, cidade, ator, etc., de forma simples e com interface bastante amigável. Desembargador Leonardo Trajano. Presidente do Comitê do PJe-JT. Esta é a maior mudança no Sistema PJe-JT deste ano, principalmente em relação à classe dos advogados

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Page 1: Doze munipocíise trão terceironeto@jpa.neoline.com.br … · prática, deixar a população ... por exemplo, como está a ... supervisora do Nucon e assessorada pe - lo servidor

B4 Paraíba Terça-feira, 01 de setembro de 2015

[email protected]

Dorgival Terceiro Neto Júnior

PARA ADVOGADOS

Doze municípios terãonova jurisdição na JTMudança. Comissão buscou deixar a população de municípios onde não existem Varas do Trabalho mais próximos das unidades trabalhistas no estado

As mudanças resultam de um trabalho da Comissão de Revisão de Jurisdição do Tribunal do Trabalho da Paraíba, que buscou, na prática, deixar a população de um município sem Vara do Trabalho bem mais pró-xima de uma cidade com uma unidade da Justiça trabalhista.

Doze municípios foram movidos, ou seja, farão par-te de uma nova jurisdição. O maior município a expe-rimentar essa mudança é Bayeux, que pertencia a capital, João Pessoa. Agora, todos os processos na Jus-

tiça do Trabalho iniciados por pessoas ou empresas que moram ou tem sede em Bayeux, serão transferidos para Santa Rita. Da mesma maneira, os novos proces-sos do município somente poderão ser iniciados em Santa Rita. A reestrutura-ção foi aprovada pelo Pleno do TRT.

Comissão. A Comissão de Revisão de Jurisdição do Tribunal do Trabalho, é presidida pelo presidente do Regional, desembarga-dor Ubiratan Delgado e tem como membros os juízes ti-tulares Normando Salomão Leitão (7ª VT de João Pes-soa), Paulo Roberto Vieira Rocha (VT de Sousa) e An-dré Wilson Avelar de Aquino (5ª VT de Campina Grande), além do presidente da Ama-tra 13, juiz Marcello Maia (substituto da 5ª VT de Cam-pina Grande).

O Tribunal do Trabalho da Paraíba está providen-

Versão do PJe-JT traz novidades

DIVULGAÇÃO

Hórus. Delgado mostrou ferramenta a presidentes dos TRTs

É importante que advogados e partes fiquem atentos, por que as mudanças no mapa da Jurisdição serão iniciadas já a partir desta terça-feira

Desembargador Ubiratan Delgado. Presidente do TRT-PB.

Utilidade O desembargador Ubiratan Delgado colocou a ferramenta à disposição dos outros Regionais.

ciando a confecção do no-vo mapa de jurisdição, que será divulgado de forma eletrônica e por meio físico, com o objetivo de facilitar a visualização e consulta de todos os usuários da Justiça do Trabalho na Paraíba.

As Varas do Trabalho que

terão municípios suprimi-dos de sua competência territorial deverão proce-der, de imediato, a integral digitalização dos processos a serem redistribuídos e que ainda não tenham todas as laudas disponíveis na tra-mitação eletrônica.

O Direito e o [email protected]

Lanche tipo fast food é nocivo e gera dano

ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO

Sistema é apresentado no DF

Um restaurante questionou decisão judicial que lhe obrigou a pagar a uma ex-empregada indenização substitutiva ao auxílio-alimentação.

O acordo coletivo da categoria previa o fornecimento de refeição gratuita ou tíquete-alimentação aos trabalhadores.

Na ação, a ex-funcionária afirmou que recebia apenas lanches compostos por sanduíches, batata frita e refrigerantes.

A empresa argumentou que a norma coletiva não especificava o tipo de alimentação que deveria ser servida e, portanto, os lanches do tipo fast food cumpriam o fim pretendido.

A Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo entendeu, porém, que a concessão de refeições gratuitas ao empregado ou de tíquete-alimentação tem o objetivo de prover-lhe alimentação balanceada, para atender às suas necessidades nutricionais diárias.

O redator do acórdão, desembargador Marcos César Amador Alves, ressaltou que o fornecimento de lanches (hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes) “revela-se nocivo à saúde, o que, em última análise, malfere a dignidade do trabalhador, que tem o direito de se alimentar adequadamente”, pelo que o fornecimento de lanche tipo fast food importou em descumprimento da convenção coletiva foi descumprida, mantendo a indenização substitutiva ao tíquete-refeição.

(TRT 2ª Região – 8ª Turma – Proc. 0000882-90.2013.5.02.0303)

Atraso ínfimo afasta confissão ficta Atraso ínfimo para a audiência de instrução afasta a possibilidade de aplicação da confissão ficta à parte.

No caso, a ata da audiência trazia a informação de que a audiência fora aberta no dia 26 de março de 2014, às 9h50, e encerrada às 9h52. Na sentença, havia a confirmação de que o advogado da reclamada entrara na sala às 9h53.

No recurso, o advogado alegou que não ouviu o apregoamento (chamada) da audiência, por causa de poluição sonora, e afirmou também que o reclamante e o patrono ainda estavam no local.

Entendeu a Décima Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo não ser possível dizer que a reclamada tenha sido negligente ou desidiosa com o seu interesse, porque comprovou a contratação de advogado e o comparecimento dele e do representante da empresa à audiência, ainda que com atraso de “singelos três minutos”.

Para o redator do acórdão, desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, “quando o atraso é ínfimo, a revelia há de ser posta de lado, assegurando-se, assim, o direito sagrado à defesa, com vistas, inclusive, à obtenção da verdade real”.

(TRT 2ª Região – 14ª Turma – Proc. 0002041-83.2013.5.02.0007)

Desembargador Ouvidor: Leonardo José Videres Trajano

Horário de Atendimento▶ Segunda a Sexta das 7h às 17h

Entre em Contato▶ 0800-7281313 (ligação gratuita para telefones fixos)▶ Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguinte endereço: www.trt13.jus.br.▶ Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamento do TRT.▶ Pessoalmente, também nos horários do TRT.▶ Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n –Cen-tro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260. ▶ Formulários disponibilizados junto às urnas localizadas na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho.▶ E-mail: [email protected]▶ Pessoalmente, com o Desembargador Ouvidor, mediante prévio agendamento pelo telefone 3533-6001.

Ouvidoria

O mapa da Justiça do

Trabalho na Paraíba

sofrerá grande

modificação a partir de

hoje com uma série de

modificações.

MUDANÇAS NA JURISDIÇÃO DO TRT-PBQuadro de Cidades

BayeuxCasserengueJuarez TávoraAssunçãoTenórioRiachão do BacamarteNatubaCarrapateiraLagoaPaulistaCajazeirinhasOlho D’Água

João PessoaGuarabiraCampina GrandeCampina GrandeCampina GrandeItabaianaItabaianaSousaSousaSousaSousaPatos

Santa RitaAreiaAreiaPatosPatosCampina GrandeCampina Grande CajazeirasCatolé do RochaCatolé do RochaItaporangaItaporanga

MUNICÍPIO REMOVIDO NOVA JURISDIÇÃO

Está no ar desde o último sábado (29), a nova versão do Processo Judicial Eletrô-nico da Justiça do Trabalho (PJe-JT), que traz várias funcionalidades e vai be-neficiar, principalmente, o trabalho dos advogados. As informações são do desem-bargador Leonardo Traja-no, que é o presidente do Comitê Gestor Regional do PJe-JT.

Entre as mudanças, des-taque para o protocolo de petições. Na versão que já saiu do ar, para cada anexo de uma petição, o advogado era obrigado a repetir várias vezes o mesmo procedimen-to. Nesta nova versão, o ad-

vogado consegue selecionar e enviar todos os anexos de uma única vez, seja du-rante o peticionamento em um processo ou em outras funcionalidades que exijam envio de documentos. Tam-bém é possível reordenar e renomear os anexos, funcio-nalidade que não existia na versão anterior. A nova ver-são traz diversas novidades também para os usuários in-ternos do sistema.

Ajuda. O Conselho Supe-rior da Justiça do Trabalho produziu vídeos bem didá-ticos que explicam, passo a passo, todas as mudanças. Os links dos vídeos estão à

disposição para os usuários assimilarem melhor as mu-danças no site do TRT (www.trt13.jus.br).

O servidor Rodrigo Carta-xo Marques Duarte, da Se-cretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação

(Setic), disse que em caso de problemas na utilização da ferramenta, o usuário pode-rá utilizar o procedimento sugerido em um roteiro pa-ra solução de problemas, que também está à disposição no site do TRT.

A gestão de diversas áreas por um único sistema, o Hó-rus, uma ferramenta eletrôni-ca de gestão administrativa e judiciária, foi apresentada pelo presidente do Tribu-nal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), desembargador Ubiratan Moreira Delgado, na tarde de quarta-feira (26), no Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, no Tribunal Superior do Traba-lho, em Brasília.

Na palestra, o presidente estava acompanhado do as-sessor de gestão estratégica, Max Frederico Guedes Perei-ra.

A ferramenta acompanha a gestão de ações administrati-vas e judiciárias, esclarecen-do, por exemplo, como está a administração de compras de materiais e gastos diversos, como está o orçamento do tribunal, os indicadores para cumprimento de metas e os projetos estratégicos. Todos

os bancos de dados entram no sistema, inclusive os do e--Gestão, e algumas planilhas são enviadas e depois dispo-nibilizadas, até mesmo dados do PJe, Proad e Sigest. Ou se-ja, todos os sistemas utiliza-dos pelos tribunais unidos na mesma plataforma.

As áreas da administração ganham licenças para uso do Hórus, e as informações são alimentadas pelos usuários. O presidente do TRT da Paraíba se colocou à disposição na dis-tribuição do sistema para os demais tribunais.

Inteligente. O Hórus é um sistema ca-

paz de oferecer informações

consolidadas e de maneira in-teligente, que proporciona aos gestores a transformação des-ses dados em subsídios para a melhoria de gestão da unida-de, garantindo melhores re-sultados para a instituição, e, consequentemente, para o público.

Desenvolvido pela Coorde-nação de Estatística da Asses-soria de Gestão Estratégica do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), o Hórus

tem como objetivo prover as unidades administrativas e judiciárias de meios para acompanhar as Metas Na-cionais do Poder Judiciário, Planejamento Estratégico 2015-2020, e-Gestão, consu-mo de energia, água, telefone, combustível e consumíveis, como toner e papel, detalha-damente, por unidade, juiz, ano, mês, classe, cidade, ator, etc., de forma simples e com interface bastante amigável.

Desembargador Leonardo Trajano. Presidente do Comitê do PJe-JT.

Esta é a maior mudança no Sistema PJe-JT deste ano, principalmente em relação à classe dos advogados

Page 2: Doze munipocíise trão terceironeto@jpa.neoline.com.br … · prática, deixar a população ... por exemplo, como está a ... supervisora do Nucon e assessorada pe - lo servidor

B4 Paraíba Terça-feira, 08 de setembro de 2015

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O Direito e o Trabalho

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Dorgival Terceiro Neto Júnior

VENDEDOR DE PASSAGENS

BB concilia processospor videoconferênciaAcordos. Diretoria do Banco do Brasil, em Brasília, participou da audiência

O Núcleo de Conciliação do Tribunal do Trabalho da Para íba (13ª Região) real izou, na semana pas-sada, a primeira audiência de conciliação por meio de videoconferência. Quatro processos do Banco do Bra-sil considerados delicados necessitavam da partici-pação da diretoria da insti-tuição bancária. Juntos, os processos somavam mais de R$ 1 milhão.

A audiência foi presidida pela juíza Ana Paula Ca-bral Campos, supervisora do Nucon e assessorada pe-lo servidor Rogério Mota, e aconteceu na sala de reu-niões da agência Banco do Brasil, na avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. Ao todo foi conciliado o valor de R$ 1.010.250,00.

Estiveram presentes o ad-vogado do Banco do Brasil

TST veta equiparação salarial

Especial. A audiência foi presidida pela juíza Ana Paula Campos na agência Epitácio Pessoa

As partes saíram satisfeitas, sendo capazes de restabelecer a conexão positiva proveniente da relação de trabalho

Juíza Ana Paula Cabral Campos. Supervisora do Nucon

Utilidade Tanto o adicional de qualificação, quanto os certificados, serão concedidos aos participantes que obtiverem 80%de frequência .

Paralelo No evento serão realizadas outras atividades pelas instituições participantes. Os executados com processos com execução previdenciária e queiram quitar ou parcelar o débito, vão se dirigir ao estande do TRT, com o número do processo para negociação.

Serviço Para mais informações, o contato é com a Central de Mandados Judiciais e Arrematações de João Pessoa do TRT, pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (83) 3533-6370 e 3533-6369.

Atividade O relator do recurso da empresa ao TST, desembargador convocado Tarcísio Régis Valente, votou pela absolvição do Expresso Guanabara. Ele explicou que não houve a acumulação, porque as atribuições dos dois cargos são compatíveis entre si, tendo em vista que a incompatibilidade entre as tarefas é requisito para o acúmulo ser ilegal.

Processo de criação de sindicato gera estabilidadeO período de criação de um sindicato é um

momento delicado e cheio de burocracias. Por isso, nesse momento, a estabilidade do trabalhador deve ser especialmente observada.

Por assim entender, a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu pela reintegração ao emprego a uma bibliotecária demitida um dia após ter sido eleita vice-presidente do recém-criado Sindicato dos Bibliotecários do Estado de Santa Catarina.

No caso, a trabalhadora informou que foi demitida sem justa causa logo após ter participado da assembleia de fundação do sindicato, quando houve a eleição dos dirigentes.

O juízo de primeiro grau determinou a reintegração da empregada, mas o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, entendendo que a laborista não detinha a estabilidade provisória, porque os atos constitutivos da entidade foram registrados no cartório posteriormente à dispensa.

O Tribunal Superior do Trabalho, sob a relatoria do ministro Cláudio Brandão, proveu o recurso da empregada ao fundamento de que o processo de formação da entidade sindical é “ato complexo, marcado por sucessivas ações da categoria profissional, desde a iniciativa dos verdadeiros interessados — os trabalhadores —, passando pela realização de reuniões preparatórias e assembleias, até a formação de diretoria provisória encarregada da materialização dos atos formais para validar a existência da pessoa jurídica”.

Para o relator, é no momento de criação do órgão de classe que a estabilidade é mais necessária para proteger os trabalhadores, devido à falta de mobilização da categoria, pelo que, formada a comissão provisória, o empregador deve demonstrar que a dispensa do empregado não tem a finalidade de obstar a estabilidade, conforme prevê o artigo 499, parágrafo 3º, da CLT, aplicado por analogia.

Ao final, a Turma anulou a dispensa e condenou a empresa a pagar à bibliotecária os salários do período de afastamento, desde a data da ruptura contratual até 12 meses após o término do mandato de dirigente sindical.

(TST – 7ª Turma – Proc. RR-1288-61.2011.5.12.0026)

CARREGADOR DE BAGAGENS É AEROVIÁRIO - O empregado que atuava como auxiliar de serviços operacionais, na pista de aterrisagem e decolagem de aeroporto, com carregamento e descarregamento de bagagens e carga, é aeroviário, conforme decisão da Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Pará e Amapá.

Para a relatora, Rosita Nazaré Sidrin Nassar, seguida pelos demais membros da Turma, o Decreto nº 1.232/62, em seus artigos 1º e 5º, dispõe que a profissão de aeroviário compreende não só os exercentes da função remunerada nos serviços terrestres da empresa de transportes aéreos, mas também os trabalhadores em serviços de manutenção, operações, auxiliares e gerais, como no presente caso.

A decisão destacou que a legislação não estabelece que somente pode ser aeroviário o empregado de empresa de transporte aéreo e que “o enquadramento sindical de um trabalhador decorre da atividade preponderante desenvolvida pela empregadora”.

(TRT 8ª. Região – 1ª. Turma – Proc. 0000190-13.2014.5.08.0005)

Desembargador Ouvidor: Leonardo José Videres Trajano

Horário de Atendimento▶ Segunda a Sexta das 7h às 17h

Entre em Contato▶ 0800-7281313 (ligação gratuita para telefones fixos)▶ Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguinte endereço: www.trt13.jus.br.▶ Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamento do TRT.▶ Pessoalmente, também nos horários do TRT.▶ Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n –Cen-tro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260. ▶ Formulários disponibilizados junto às urnas localizadas na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho.▶ E-mail: [email protected]▶ Pessoalmente, com o Desembargador Ouvidor, mediante prévio agendamento pelo telefone 3533-6001.

Ouvidoria

Tribunal do Trabalho

da Paraíba inova

e realiza acordo

em processos que

envolviam altos

valores

A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho desobri-gou o Expresso Guanabara S.A. de pagar diferenças salariais decorrentes de acúmulo de fun-ções a um vendedor de passa-gens que também atuava como despachante de bagagem. Para a Turma, a atribuição é consequ-ência da atividade de bilheteiro e não exige conhecimentos es-pecíficos que configurariam a acumulação.

O vendedor pleiteou na Va-ra do Trabalho de Patos (PB) equiparação de salário com os despachantes, cuja base re-muneratória era superior, con-forme convenção coletiva. Ele

disse que exercia as duas fun-ções, mas recebia apenas como bilheteiro.

Em sua defesa, a Guanabara afirmou que o contrato de traba-lho previa também o tratamento das bagagens, e que o vendedor exercia apenas uma das ativida-des dentre as várias atribuídas aos profissionais de despacho.

O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB) condenaram a empresa de ônibus a pagar as diferenças salariais, tendo como referência a norma coletiva dos despachantes. As decisões con-cluíram que houve acumulação indevida, porque os dois cargos

em João Pessoa, Adriano Vi l lar im, a lém dos inte-grantes da Diretoria de Re-lacionamento do Banco, que participaram de Brasí l ia, José Maurício Lulrick, Al-tair Volney e Vanderlei An-gels, bem como a gerente de Gestão de Pessoas e sua assistente, Sandra Matos e Sueli Barreto.

Os reclamantes estiveram acompanhados dos advo-gados, Rodrigues Menezes Dantas, Alexandre Vieira

Ferreira e Francisco Derly Pereira. De acordo com a ju-íza Ana Paula Campos, a au-diência aconteceu em clima de composição e pacificação dos conflitos.

Os representantes do Ban-co do Brasil parabenizaram a iniciativa do TRT de ir ao encontro das partes, aproxi-mando o Poder Judiciário da sociedade.

A atuação dos advogados foi destacada pela magistra-da, tanto pela ética profis-sional, quanto pela notória competência e abertura pa-ra participar da exitosa ini-ciativa.

têm abordagens distintas no quadro de pessoal da Guana-bara, e o trabalhador havia sido contratado apenas como bilhe-teiro.

O relator considerou que o despacho de bagagens não de-manda esforço superior ao acei-tável e concluiu ser inviável a aplicação das convenções cole-tivas dos despachantes, porque elas não abrangem os vendedo-res de passagens.

A decisão foi unânime, e, após a publicação do acórdão, hou-ve interposição de embargos à Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), ainda não julgados.

TRT pronto para realizar aSemana da Execução

Dois sites serão disponibilizados

O Tribunal do Trabalho da Paraíba vai realizar a Se-mana Nacional da Execu-ção Trabalhista em parceria com o Ministério Público do Trabalho. (Introdução) O evento acontecerá no Espa-ço Cultural entre os dias 21 e 25 de setembro e contará com a participação de outras instituições, a exemplo da Delegacia Regional do Tra-balho, Senai, Caixa Econô-mica, Banco do Brasil, Banco

do Nordeste do Brasil, SESI, Sebrae, INSS e Secretaria de Saúde do Município.

Durante a semana serão realizados leilões presencial e eletrônico, de forma simul-tânea, audiências de conci-liação envolvendo processos incluídos em hasta pública e serão disponibilizadas guias para pagamento de execuções previdenciárias e fiscais, pro-cessos em arquivo provisório entre outras.

Dois sites para leilão desde a semana passada o Tribunal dis-ponibilizou mais um site para arrematação de bens, trata-se do www.leiloespbtrt.com.br, do leiloeiro Cleber Melo, designado pela juíza Ana Paula Cabral Cam-pos, supervisora da Central de Mandados Judiciais e Arrema-tações de João Pessoa, através

do Ofício CMJA Nº 0062/2015 (PROT. 111-198/2015), que atu-ará paralelamente com o leilo-eiro Alexandre Ferreira Nunes.

O site está disponível para o cadastro dos interessados. Basta seguir as instruções em “cadastre-se”. (www.negocio-legal.trt13.com.br e www.leilo-espbtrt.com.br).

Magistrados, servidores, ofi-ciais de Justiça e agentes de Segurança vão participar do I Simpósio de Segurança Pessoal e Institucional do TRT. O evento está sendo promovido pela Es-cola Judicial do Tribunal do Tra-balho da Paraíba (13ª Região).

O evento acontecerá nes-ta quinta-feira, dia 10 das 14h às 18h e na sexta, dia 11, das 8h30 às 12h30, no Centro de Educação da Polícia Militar da Paraíba, que fica no bairro de Mangabeira.

Simpósio sobresegurança

R$1 mi Foi o valor conciliado durante a audiência realizada pelo TRT no Banco do Brasil

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B4 Paraíba Terça-feira, 15 de setembro de 2015

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Dorgival Terceiro Neto Júnior

Segurança foi tema de simpósio no TRTViolência. Comissão será voltada para integrantes da Justiça do Trabalho

Durante dois dias desem-bargadores, juízes, agentes de segurança, oficiais de justiça, gestores e servidores do Tri-bunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), além de convi-dados, discutiram segurança. Promovido pela Escola Judi-cial, o I Simpósio de Seguran-ça Pessoal e Institucional do TRT aconteceu no Centro de Educação da Polícia Militar da Paraíba e reuniu mais de 200 pessoas.

Em seu discurso, o presi-dente do Regional, desem-bargador Ubiratan Delgado se referiu ao tema como o “bem mais almejado do país”. O magistrado destacou que, seguindo orientação do CNJ criou, uma comissão especí-fica para tratar da segurança dos integrantes da Justiça do Trabalho e também do patri-mônio institucional.

O juiz Paulo Henrique Ta-vares, vice-diretor da EJud, disse que o evento ofereceu oportunidade de capacitação visando garantir a segurança. “O conhecimento obtido nes-te evento será de grande pro-veito”, observou.

Quatro palestras aborda-ram temas como segurança pessoal, institucional, gestão de crises e medidas, e condu-tas preventivas de segurança. Medidas devem ser adotadas-por juízes e servidores no de-sempenho de seus ofícios e atribuições.

Teatro. O grupo de teatro Justiça em Palco, do TRT fez a apresentação do espetácu-lo “Segurança pessoal: o que fazer?, com o elenco formado pelos servidores Evanise Ju-rema, Tânia Magalhães, Tibé-rio Paiva, Kylza Lima, Karla

Leitão, João Batista e o maes-tro Carlinhos Telles. Durante o evento, os servidores da Se-cretaria de Tecnologia da In-formação, Sebastião Lemos e Lucas Farias apresentaram as ferramentas Qlikview, que servirá para a análise interati-va de dados, para uso exclusi-vo do Serviço de Segurança e Transportes do TRT, e a Sisof, para uso exclusivo dos Oficiais de Justiça. Ao final do even-to, os palestrantes receberam certificado de participação.

Palestras. A Escola Ju-dicial trouxe à Paraíba, o diretor da Secretaria de Segu-rança Institucional do TRT de São Paulo, Marcelo Canizares Schettini Seabra, especialis-ta em Gestão de Recurso de Defesa e Segurança Pública e Cidadania e Instrutor do Curso de Operações Policiais

DIVULGAÇÃO

ACORDO. Coordenadora nacional do PJe-JT participou da solenidade

Com a interligação, os procuradores do Trabalho terão acesso às notificações dos processos em trâmite nos tribunais Ana Paula Lockmann. Desembargadora auxiliar da Presidência do TST.

Especiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais PMRJ. Ele falou sobre “Segu-rança Institucional e sua Base Legal”.

Trouxe também o policial Civil da Academia de Polícia de São Paulo, Duarte Nasci-mento Júnior, que é bacharel em Ciências Jurídicas e So-ciais com especialização em Seguração Pública e Docência do Ensino Superior e coorde-nador do Núcleo de Instru-ção do GARRA/DOC/DEIC, de São Paulo. Ele falou sobre “Medidas e Condutas Preven-tivas de Segurança”.

O diretor do Serviço de Se-gurança e Transportes do TRT da Paraíba, Jefferson Pereira falou sobre “Seguran-ça Pessoal, Institucional e de Dignitários”. Além de coronel da PMPB, é especialista em Segurança Pública, instru-tor do CFO, CHO, CASP das disciplinas Ordem Unida, In-trodução à Administração, Administração de Recursos Humanos e Equitação Poli-cial.

Também foi palestrante do evento o tenente-coronel da PMPB, Onivan Elias de Olivei-

ra. Ele falou sobre “Neurolin-guística e Gestão de Crises”. O militar é bacharel em Segu-rança Pública, doutor em Ci-ências Policiais de Segurança e Ordem Pública e professor de Gerenciamento de Crises do Centro de Aperfeiçoamen-to Funcional do Ministério Público da Paraíba, além de chefe da 1ª Seção do Estado--Maior Geral da PMPB.

O Direito e o [email protected]

Vale-transporte pago em dinheiro é indenizatórioO vale-transporte, em regra, não pode ser substituído por

dinheiro, conforme artigo 5º do Decreto nº 95.247/87.Mas, se o empregador não observar essa diretriz legal, isso

não desvirtua a natureza indenizatória do benefício.Foi o que decidiu a Segunda Vara do Trabalho de Pedro

Leopoldo-MG, por sentença proferida pelo juiz João Bosco de Barcelos Coura.

No caso examinado, a empregada requereu o reconhecimento da natureza salarial do vale-transporte que foi recebido em dinheiro, para que o valor se incorporasse à remuneração para gerar reflexos nas demais parcelas salariais.

O magistrado explicou que, apesar de não ser recomendável, o fornecimento do vale-transporte em dinheiro está previsto no parágrafo único do próprio artigo 5º do Decreto 95.247/87, para o caso de falta ou insuficiência de estoque de vale-transporte, necessário ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema.

Ressaltou ainda o juiz que a jurisprudência do TST vem se posicionando no sentido de que, a concessão em dinheiro não tem o condão de alterar a natureza jurídica do vale-transporte, que, por disposição expressa da lei, é indenizatória.

Por isso, foi indeferida a incorporação do valor do benefício ao salário e os consequentes reflexos.

(TRT 3ª. Região – 2ª. VT de Pedro Leopoldo-MG – Proc. 0010664-52.2014.5.03.0144) Exigir carta de fiança para contratar empregado é ilegal

Sob alegação de que é proibida a discriminação, assim compreendida qualquer distinção, exclusão ou preferência que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou tratamento em matéria de emprego ou profissão, a Segunda Vara do Trabalho de Belo Horizonte, por decisão proferida pelo juiz João Alberto de Almeida, condenou uma rede de lojas de eletrônicos e eletrodomésticos a pagar indenização por danos morais a uma empregada.

O fato é que a empregada, para ser contratada como operadora de caixa, foi obrigada a apresentar carta de fiança bancária, documento pelo qual alguém, o fiador, se obriga, solidariamente, pela dívida de outra pessoa, o devedor, junto ao credor.

A empresa defendeu-se, afirmando que a apresentação da carta de fiança em nada constrange ou desmoraliza a empregada, tratando-se de procedimento normal para os empregados que lidam com altas quantidades de dinheiro.

Mas, na visão do magistrado, a exigência de carta de fiança para contratação de empregado é conduta abusiva e discriminatória por parte da empregadora, porquanto imputa ao empregado o dever de garantir antecipadamente o ressarcimento de dano incerto, ferindo a igualdade de tratamento e, principalmente, o princípio da boa-fé objetiva na condução do contrato, causando claro constrangimento à trabalhadora.

Ao final, a empresa acabou sendo condenada a pagar indenização por dano moral no importe de R$ 4 mil.

(TRT 3ª. Região – 2ª. VT de Belo Horizonte-MG – Proc. 00000651-32.2014.5.03.0002)

Prevenção. Temas apresentados em palestras mostraram a realizade do País e formas de defesa

DIVULGAÇÃO

Trouxemos para a Justiça do Trabalho da Paraíba um sistema eficiente, que vai agregar muito valor ao PJe-JT. Desembargadora Ana Paula Lockmann.

Estamos investindo em cursos preparatórios para garantir a segurança de todos. O objetivo do Simpósio é mostrar as situações de risco e auxiliar na prevenção

Ubiratan Delgado. Desembargador

FocoPúblico recebeu esclarecimentos a respeito das condutas próprias e institucionais a serem adotadas

TRT E MPT

PJe-JT vai interligar instituiçõesUm Acordo de Coopera-

ção Técnica foi assinado pe-lo presidente do Tribunal do Trabalho da Paraíba, desem-bargador Ubiratan Delgado, e pelo procurador chefe da Procuradoria do Trabalho da Paraíba, Cláudio Gadelha, pa-ra a interligação do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT) ao siste-ma MPT Digital, por meio do Modelo Nacional de Interope-rabilidade (MNI). A parceria foi firmada com a presença da desembargadora auxiliar da presidência do TST e coor-denadora nacional do PJe-JT, Ana Paula Lockmann.

O TRT da Paraíba é o se-gundo Tribunal do país a fir-mar esse convênio. O primeiro Tribunal a receber o MNI foi o

de Goiás (18ª Região). O siste-ma será expandido aos outros tribunais do Brasil. A soleni-dade foi realizada no gabinete da Presidência do TRT onde estiveram presentes os de-sembargadores Eduardo Sér-gio, vice-presidente do TRT e Leonardo Trajano, que presi-de o Comitê Gestor Regional do PJe-JT na Paraíba.

Além deles, os juízes Antônio Eudes, auxiliar da presidên-cia, Marcelo Maia, presidente da Amatra 13 e Lindinaldo Ma-rinho. Presentes, também, os diretores Geral, Aryoswaldo Espínola, e da Setic, Ronaldo Farias, bem como o secretá-rio-geral da presidência, Sau-lo Sobreira e o secretário-geral do Pleno, Wladimir Azevedo.

A desembargadora Ana Paula Lockmann veio acom-panhada da equipe da Setic

do TST. A apresentação do sistema foi feita pelo procu-rador do Trabalho em Goiás, Luiz Fabiano.

Colaboração. O desem-bargador Ubiratan Delgado, destacou a importância da solenidade: “Estamos viven-ciando um momento de altíssi-ma relevância, porque alarga os horizontes do PJe-JT que é um caminho sem volta. É preciso que este caminho seja bem pavimentado e estamos trabalhando nesse sentido. O TRT da Paraíba se sente muito feliz em poder colaborar com esse projeto. Somos o segundo a assinar esse termo de parce-ria e creio que é um reconhe-cimento à trajetória inovadora da Justiça do Trabalho da Pa-raíba, pioneira na implanta-ção do processo eletrônico”.

O procurador Cláudio Gade-lha lembrou que os processos que serão comunicados entre o MPT e o TRT serão automa-tizados. “Isso significa que, quando remetidos, os proces-sos vão cair diretamente na plataforma do MPT Digital e, neste ambiente, o procurador poderá praticar o seu ato e já fazer a devolução ao PJe-JT”.

A desembargador Ana Pau-la Lockmann classificou a so-lenidade como um dia de festa. Segundo a desembargadora, hoje, cinco milhões de proces-sos já tramitam na Justiça do Trabalho exclusivamente pelo PJe-JT.

O procurador do trabalho, Luís Fabiano, do TRT de Goi-ás (18ª Região), que conduz a equipe do MNI, disse que o sistema é um dos meios mais importantes para garantir a celeridade dos processos. “A interoperabilidade é um me-canismo pelo qual essa cele-ridade vai ser potencializada e já estamos percebendo essa mudança na 18ª Região, que adotou, com pioneirismo, esse sistema. O MNI acaba com a re-petição de tarefas e, com isso, vamos proporcionar aos nos-sos servidores, que são muitos capacitados, o desenvolvimen-to de tarefas muito mais edifi-cantes e gratificantes”.

Congresso da Amatra 13acontece em outubro

DIREITO CONSTITUCIONAL

“A Jurisdição Trabalhis-ta e a Efetivação dos Direi-tos Sociais”, será o tema do 3º Congresso Internacional de Direito Constitucional do Trabalho, evento que ocorre-rá entre os dias 7 e 9 de outu-bro de 2015, no auditório do Unipê, em João Pessoa.

O 3º Congresso Internacio-nal de Direito Constitucional do Trabalho é uma iniciativa da Escola Superior da Magis-tratura Trabalhista da Paraí-ba (Esmat 13) e da Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra 13), com apoio do Tribunal Re-

gional do Trabalho da 13ª Região (TRT 13), da Escola Judicial do TRT 13 (EJUD), do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) e da Unversitá Degli Studi di Roma.

O evento contará com palestras de ministro, de-sembargadores, juízes e professores com trabalho e atuação reconhecidos pelos operadores do Direito. Os nomes já confirmados são: ministro Alexandre Agra Belmonte, professor Valé-rio Mazzuoli, des. Wolney de Macedo Cordeiro, juiz Mar-cos Neves Fava, des. Fábio Túlio Correia Ribeiro, des. Paulo Maia de Vasconcelos Filho, professora Frances-ca Columbu, juiz Mauro Schiavi, professor Giancar-lo Perone, juiz Guilherme Guimarães Feliciano e o Procurador Elisson Miessa.

InscriçõesA partir do dia 28 de agosto, através do site http://amatra13.org.br/eventos

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B4 Paraíba Terça-feira, 22 de setembro de 2015

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Dorgival Terceiro Neto Júnior

LANÇAMENTO COM ECT

TRT empenhado na Semana da ExecuçãoDisciplina. Ato suspende prazos processuais durante realização das audiências

Solenidade. Desembargador apresentou o selo juntamente com o diretor de ECT, José Antônio Trajano

Desde ontem a Justiça do Trabalho na Paraíba está empenhada na realização da Semana Nacional da Execu-ção Trabalhista, promovida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, com a participação de todos os Tri-bunais do Trabalho do país. No TRT (PB), o presidente e corregedor, desembargador Ubiratan Delgado, publicou ato que disciplina a ação, que acontecerá até a próxi-ma sexta-feira, 25, quando estarão suspensos os prazos processuais. O ato determi-na que as Varas do Trabalho incluam, na pauta de audiên-cia já designada, para conci-liação, processos em fase de execução, liquidados e que

não foram pagos, preferen-cialmente em número não inferior a 12 por dia.

Desembargadores do Re-gional estão notificando as partes envolvidas em pro-cessos na fase de execução para a celebração de possí-veis acordos. As notificações das partes estão sendo feitas sem que haja prejuízo para os prazos e a regular tramitação das ações.

Em João Pessoa, parte das atividades acontecerá no Es-paço Cultural José Lins do Rego, em parceria com Mi-nistério Público do Trabalho. Segundo a juíza Ana Paula Cabral Campos, coordenado-ra da Central de Mandados de João Pessoa, a cooperação foi firmada tendo em vista que o Projeto Trabalho de Todos, do MPT, que visa diagnosti-car as condições de trabalho

Selo marca 30 anos do Tribunal

Arte. Editor de Imagens da ACS, Alexandre Magno assina o selo

O nosso TRT foi o primeiro no Brasil a funcionar com 100% dos processos eletrônicos

Ubiratan Delgado. Desembargador-presidente do TRT-PB

111 é o número de processos contra o Campinense Futebol Clube que estão em fase de execução e que somam mais de R$ 5,4 milhões.

na Paraíba e acontece tam-bém esta semana.

Outro diferencial este ano será a realização de um leilão presencial, em contrapartida à prática de leilões apenas via internet. Vão ao leilão os bens que não foram vendidos via internet. A organização da Semana da Execução tam-bém notificou 150 devedo-res previdenciários e fiscais a comparecerem ao evento para verificação da situação

jurídica. Em Campina Grande, a

Central de Mandados de Campina Grande marcou audiências de hoje até sex-ta-feira, onde vai focar gran-des devedores, a exemplos dos clubes de futebol Treze e Campinense. A juíza Flávia Costa Assunção, coordena-dora da Central, disse que as conciliações serão feitas em processos que estão na fase execução, quando já existe a decisão do juiz, mas os valo-res reconhecidos ainda não foram pagos. A Justiça do Trabalho bloqueou 50% das rendas líquidas de cada um dos clubes.

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Terceirização de leiturista é ilegal

O trabalhador terceirizado que desempenhava a atividade de leiturista para empresa distribuidora de energia elétrica tem direito a ser registrado como empregado da concessionária e a receber os créditos trabalhistas.

Foi o que decidiu o Tribunal Regional do Trabalho do Mato Grosso do Sul, por considerar ilícita a terceirização da atividade de leiturista em concessionária de energia elétrica, pois integra a atividade-fim da empresa tomadora dos serviços, não se inserindo nas hipóteses de exceção contempladas no item III da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho.

Para o relator do recurso, desembargador Nicanor de Araújo Lima, a terceirização no Brasil é regulada basicamente pela referida súmula, que, pelos seus itens I e III, considera lícitas as contratações de trabalho temporário prevista na Lei n. 6.019/74, de serviços de vigilância (Lei n. 7.102/83) e de conservação e limpeza, bem como de outros serviços especializados, desde que ligados à atividade-meio do tomador e, ainda assim, desde que não esteja presente a subordinação direta, sob pena de formação de vínculo empregatício direto com este.

O entendimento de que a terceirização da atividade de leiturista é ilícita é matéria já pacificada pela Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul, por meio de Incidente de Uniformização de Jurisprudência (IUJ nº 0024099-21.2015.5.24.0000).

No caso em questão, o empregado trabalhou como leiturista de equipamentos de medição de consumo de energia elétrica e também na emissão de fatura de cobrança para três empresas que ofereciam serviços terceirizados para a concessionária de energia elétrica.

E, em decorrência do reconhecimento de vínculo jurídico diretamente com a concessionária de energia, todas as vantagens previstas em acordos coletivos de trabalho firmados pela distribuidora de energia estendem-se ao autor da ação trabalhista.

(TRT 24ª Região – Proc. 0024384-39.2014.5.24.0003-RO) Conduta antissindical gera dano moral coletivo

A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte condenou um banco ao pagamento de R$ 5 milhões por dano moral coletivo, em decorrência de conduta antissindical com seus empregados.

Afora o pagamento de R$ 5 milhões, reversíveis ao Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, a Turma, sob a relatoria da desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro, determinou que o banco deixe de praticar quaisquer atos antissindicais, como proibir a participação dos empregados em confraternizações por ocuparem cargo de dirigente sindical, exercer qualquer tipo de represália ou perseguição contra empregados dirigentes sindicais e influenciar empregados a praticar segregação ou discriminação contra gestores do sindicato.

Ficou ainda estabelecida a possibilidade de aplicação de multa de R$ 50 mil, no caso de descumprimento de cada uma das obrigações, a cada vez que ocorrerem e a cada trabalhador prejudicado.

No caso, restou constatado que os bancários com postos de direção no sindicato também eram proibidos de participar de confraternizações internas ou de qualquer outro evento de amplo acesso aos seus empregados, sob o fundamento de que eles ostentavam a condição de dirigentes sindicais.

(TRT 21ª Região – 2ª Turma)

Desembargador Ouvidor: Leonardo José Videres Trajano

Horário de Atendimento▶ Segunda a Sexta das 7h às 17h

Entre em Contato▶ 0800-7281313 (ligação gratuita para telefones fixos)▶ Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguinte endereço: www.trt13.jus.br.▶ Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamento do TRT.▶ Pessoalmente, também nos horários do TRT.▶ Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n –Cen-tro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260. ▶ Formulários disponibilizados junto às urnas localizadas na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho.▶ E-mail: [email protected]▶ Pessoalmente, com o Desembargador Ouvidor, mediante prévio agendamento pelo telefone 3533-6001.

Ouvidoria

O Tribunal cresceu, se consolidou e ganhou o respeito da sociedade paraibana e brasileira

Ubiratan Delgado. Desembargador-presidente.

Na Paraíba parte do

evento acontece no

Espaço Cultural e

tem a parceria com o

Ministério Público

do Trabalho (MPT)

O Tribunal do Trabalho da Paraíba, abriu, na últi-ma quinta-feira, as come-morações pelos 30 anos de instalação do Regional na Paraíba. A solenidade foi marcada pelo lançamento de um selo personalizado alusivo aos 30 anos de ins-talação do TRT no estado, com a participação da dire-toria regional dos Correios e Telégrafos da Paraíba.

O Reg iona l Traba lh is-ta foi criado pela Lei 7.324 de 1985, com jur isd ição nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Sua inauguração aconteceu no dia 11 de outubro em ceri-mônia presidida pelo então ministro-presidente do Tri-bunal Superior do Trabalho (TST), Carlos Coqueijo Tor-reão da Costa.

Trajetória de Sucesso. Ao abrir a solenidade, o pre-sidente do Regional, desem-bargador Ubiratan Delgado destacou em seu discurso que, desde 1985, o TRT ini-ciou uma trajetória de muito sucesso. Todos os magistra-dos e servidores fazem par-te dessa história de sucesso, de idas e vindas, mas com muito mais acertos, do que erros”, disse.

O presidente destacou projetos como o Arrematar, Conciliar, Núcleo de Preca-

tórios e o Núcleo de Conci-l iação de Conf litos, como marcantes na história do Tribunal, já que a ideia foi copiada por vários Regio-nais. Lembrou, também, que o TRT foi o primeiro no Brasil a funcionar com 100% dos processos eletrônicos e com solução tecnológica de-senvolvida na Paraíba.

Programação. As co-memorações terão prosse-guimento a partir do dia 13 de outubro, com a entrega de Medalhas da Ordem do Mérito Judiciário do Tra-balho Epitácio Pessoa. No dia 14, o Tribunal será ho-menageado com uma ses-são especial na Assembleia Legislativa, requerida pelo deputado Gervásio Maia Fi-lho, e ainda, o lançamento de uma revista para contar a história da Justiça do Tra-balho no estado.

Na programação cons-ta também a apresentação de um videodocumentário, uma exposição do projeto mídias sociais, a apresen-tação de servidores resga-tando histórias dessas três décadas, homenagens a servidores e o lançamento

da nova logomarca do TRT, também com arte de auto-ria do web design e editor de imagens Alexandre Mag-

no, da empresa Viva Filmes, que presta serviços no TRT na Assessoria de comunica-ção Social.

DIVULGAÇÃO

Os valores são recolhidos pelos próprios devedores Flávia Costa Assunção. Juíza.

49 é o número de processos contra o Treze Futebol Clube. A dívida total do Galo soma cerca de R$ 1,5 milhão. Um terreno foi penhorado.

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B4 Paraíba Terça-feira, 29 de setembro de 2015

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Dorgival Terceiro Neto Júnior

Pleno do Tribunal cria novas súmulasCompetência. Fisioterapeutas são considerados aptos para realização de perícias

As novas súmulas versam sobre perícias a serem rea-lizadas por fisioterapeutas, multas previstas no Código de Processo Civil e enquadra-mento sindical.

Com a edição da Súmula 19, consolida-se o entendimento de que os profissionais de fi-sioterapia são considerados aptos para a realização de perícias judiciais que obje-tivem estabelecer se existe relação de causa e efeito en-tre o trabalho na empresa reclamada e o acometimento ou agravamento da doença do trabalhador, previamente diagnosticada, ou indicar o grau de capacidade ou inca-pacidade funcional, com vis-tas a apontar competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral.

Na Súmula 20 foi acrescido que é inaplicável ao Processo do Trabalho a multa prevista no Código de Processo Civil, em seu artigo 475-J.

Já a Súmula 21, que trata do enquadramento sindical,

DIVULGAÇÃO

Decisão do TRT. Tribunal da Paraíba editou súmulas que tratam sobre perícias e multas

O objetivo da ação, que está inserida no Projeto Estratégico do TRT, é facilitar o acesso do jurisdicionado à Justiça

Paulo Roberto Vieira Rocha. Juiz do TRT-PB.

No siteestá o texto na íntegra das três novas súmulas. O endereço é www.trt13.jus.br

fixa o entendimento segundo o qual, quando uma empresa exerce atividade industrial em sua matriz e, em sua fi-lial, dedica-se ao comércio, o enquadramento sindical vincula-se, respectivamente, à atividade preponderante exercida em cada base terri-torial. Assim, os empregados da matriz são representados pelo sindicato dos trabalha-dores na indústria e os empre-gados da filial vinculam-se ao sindicato dos trabalhadores no comércio.

Jurisprudência. A Súmu-la n.º 20 decorreu de atuação da Comissão de Jurisprudên-cia e fora proposta em razão de

verificação de consenso sobre a matéria entre as duas Tur-mas de Julgamento que inte-gram o Tribunal. Compõem a comissão os desembargado-res Wolney de Macedo Cor-deiro (presidente), Ana Maria Ferreira Madruga e Carlos Coelho de Miranda Freire.

Os demais verbetes surgi-ram de incidentes de unifor-mização de jurisprudência.

O Direito e o [email protected]

Trabalho entre fumantes gera dano moralA Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho

de Minas Gerais decidiu que o trabalho realizado em ambiente fechado entre fumantes enseja reparação de dano moral ao empregado prejudicado.

A decisão foi proferida em processo movido por um vendedor que alegou ter trabalhado um ambiente fechado e contaminado por fumaça de cigarro e pediu indenização por dano moral pelo desconforto e danos causados à sua saúde.

O pedido de indenização foi indeferido em primeiro grau, porque o juiz entendeu que o simples fato de o empregado ter trabalhado em companhia de fumantes não é capaz de ensejar o direito à reparação pretendida.

Contudo, a Turma chegou à conclusão totalmente contrária, já que, sob a relatoria do desembargador César Pereira da Silva Machado Júnior deu razão ao trabalhador e reformou a sentença para a deferir indenização por dano moral no valor de R$7 mil.

O relator lembrou que, a partir da vigência da Lei 12.546, aprovada em 2011, que alterou a Lei 9.294/96, ficou proibido fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés ou qualquer outro produto fumígeno em local de uso coletivo fechado, públicos ou privados (artigo 49). Ele esclareceu que, conforme regulamentação do Decreto nº 8.262/2014, considera-se recinto coletivo fechado o local público ou privado, acessível ao público em geral ou de uso coletivo, total ou parcialmente fechado em qualquer de seus lados por parede, divisória, teto, toldo ou telhado, de forma permanente ou provisória (artigo 2º, inciso I).

Ainda conforme o relator, as regras antifumos devem ser cumpridas pela empregadora, na medida em visam preservar a saúde de todos os cidadãos, inclusive dos empregados.

No caso, testemunhas revelaram que as superioras do reclamante fumavam no ambiente de trabalho e, embora o trabalhador tenha reclamado da situação, nada foi feito para resolver o problema, ficando reconhecida a negligência da ré, o que justifica a condenação por danos morais.

(TRT 3ª Região – 3ª Turma – Proc. 0000375-28.2015.5.03.0014)

Prorrogação judicial de mandato sindical assegura estabilidade A prorrogação judicial de mandato de dirigente sindical em virtude de anulação das eleições de nova diretoria implica respectiva extensão da sua estabilidade e não viola as disposições contidas no art. 543, §§3º e 4º da CLT, até porque estas garantias, que objetivam a proteção da categoria, têm por escopo assegurar a presença do dirigente sindical no ambiente de trabalho, na defesa dos interesses da categoria profissional representada. Foi o que decidiu a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, sob a relator do desembargador convocado Tarcísio Régis Valente, mantendo a eficácia de decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba. O relator anotou em seu voto “...que negar à dirigente sindical a estabilidade, mesmo que estendida por decisão judicial, implicaria afronta a uma série de princípios constitucionais do Direito Coletivo do Trabalho, bem como disposições constantes no art. 8º da Constituição da República.”(TST – 5ª Turma – Proc. 18400-68.2014.5.13.0007)

Desembargador Ouvidor: Leonardo José Videres Trajano

Horário de Atendimento▶ Segunda a Sexta das 7h às 17h

Entre em Contato▶ 0800-7281313 (ligação gratuita para telefones fixos)▶ Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguinte endereço: www.trt13.jus.br.▶ Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamento do TRT.▶ Pessoalmente, também nos horários do TRT.▶ Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n –Cen-tro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260. ▶ Formulários disponibilizados junto às urnas localizadas na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho.▶ E-mail: [email protected]▶ Pessoalmente, com o Desembargador Ouvidor, mediante

Ouvidoria

O projeto Ouvidoria Itinerante tem como propósito aperfeiçoar os serviços prestados pelo Tribunal

à sociedade, com respaldo no teor das demandas que são apresentadas pelos usuários

Sete dos dez processos que foram incluídos na pauta da audiência volante do Tribu-nal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) no município de Pombal, terminaram em acordos. As audiências fo-ram presididas, semana pas-sada, pelo juiz titular da Vara do Trabalho de Sousa, Paulo Roberto Vieira Rocha e acon-teceram no Cartório Eleitoral do Tribunal Regional Eleito-ral (TRE).

Foi a quinta vez que o mu-nicípio sediou audiências trabalhistas. De acordo com o juiz Paulo Roberto, até o final do ano a Justiça do Tra-balho estará em Pombal com datas já definidas: 21 de ou-tubro, 25 de novembro e 16 de dezembro. No próximo dia 29 deste mês de setembro, o Projeto Audiência Volante estará no município de Ui-raúna com a coordenação da Vara do Trabalho de Sousa.

Pombal sedia 5ª audiência

O TRT-PB (13ª

Região) aprovou, em

sessão administrativa

realizada na

semana passada,

três verbetes para

inclusão na Súmula

de Jurisprudência da

Corte.

Ouvidoria Itinerante passaa ser ‘projeto estratégico’

Leonardo José Videres Trajano. Desembargador-ouvidor do TRT-PB.

Com o objet ivo de in-tensificar as atividades da Ouvidoria Itinerante, o de-sembargador Ouvidor Leo-nardo José Videres Trajano decidiu transformar a ação em Projeto Estratégico. A ideia é levar a Ouvidoria às Varas do Trabalho do Esta-do, visando à interiorização e a disseminação deste meio de comunicação entre a so-ciedade e o Tribunal, bem como os benefícios decor-rentes desta comunicação.

De acordo com o Ouvidor, o Projeto Ouvidoria Itine-rante está alinhado com as ações implementadas pelo Tribunal no sentido de re-al izar audiências móveis. Fundamenta-se na neces-sidade de divulgar as ações da Ouvidoria junto aos ju-risdicionados, servidores e magistrados, fortalecendo o exercício da cidadania ao oferecer um veículo para encaminhamento de solici-tações, sugestões, reclama-ções, informações, críticas e elogios ao trabalho da Ins-tituição.

Segundo o desembarga-

dor Leonardo Trajano, o número de demandas para a Ouvidoria poderia ser mais expressivo, ficando eviden-ciado que grande parte da população desconhece esse canal de comunicação. De-finido no Planejamento Es-tratégico do Tribunal para o período de 2015 a 2020, o Projeto se constitui em im-portante avanço na promo-ção da cidadania.

Ações. Até dezembro deste ano de 2015, a Ouvi-doria sairá da sede do TRT e, de forma itinerante, fará ações no Fórum Campina de Grande. No primeiro semes-tre de 2016, as ações aconte-cerão nas Varas do Trabalho

dos municípios de Cajazei-ras, Sousa, Catolé do Rocha, Itaporanga, Patos, Picuí e Areia.

Já neste segundo semes-tre de 2015, a Ouvidoria iti-nerante estará presente nas Varas de Monteiro, Guarabi-ra, Itabaiana, Santa Rita e por último, no Fórum Maxi-miano Figueiredo, em João Pessoa.

Mobilidadeé o objetivo do projeto alinhado às ações do TRTpara trazer o jurisdicionado para mais perto da JT

AS SÚMULAS Número 19Libera perícias por fisioterapeutas sobre a relação entre a doença do trabalhador e a empresaNúmero 20É inaplicável ao processo do trabalho multa prevista no Código do Processo CivilNúmero 21Trata do enquadramento sindical quando uma empresa opera com duas atividades

AcessoO Objetivo da ação Audiência Volante, que está inserida no Projeto Estratégico “Amplo Acesso à Justiça”, do TRT, é facilitar o acesso do jurisdicionado à Justiça. As audiências podem ser marcadas pelo telefone 3521.2710 ou pelo e-mail : audiê[email protected].

Calendáriodas ações para 2016 inclui os municípios de Areia, Picuí, Patos, Itaporanga, Catolé, Sousa e Cajazeiras.

AÇÃO VOLANTE