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B4 Paraíba Terça-feira, 08 de janeiro de 2013 O Direito e o Trabalho [email protected] [email protected] Detetor de mentira pode ser usado DORGIVAL TERCEIRO NETO JÚNIOR Um candidato à vaga de agente de segurança internacional de companhia aérea estrangeira subme- tido ao teste do polígrafo (detector de mentiras) não terá direito à indenização por dano moral, conforme decisão da Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. O empregado sustentou que o uso de polígrafo não constitui indispensável medida de segurança. Ele afirmou também que a submissão ao teste do detector de mentiras atenta contra a intimidade, caracterizan- do assim o dano moral. A empresa de aviação alegou que o exame foi realizado mediante autorização expressa do trabalha- dor, sendo que o uso do polígrafo, além de atender ao interesse social, não gera qualquer lesão a direito personalíssimo nem violação ao direito à intimidade. A empresa afirmou que no transporte aé- reo internacional “impõem-se métodos rigoro- sos para garantir a segurança, sendo público e notório que pessoas utilizam-se de aviões para fins escusos, como contrabando de mercadorias, tráfico de drogas, terrorismo, entre outros”, exigindo-se, assim, cada vez mais uma rigorosa fiscalização de passageiros e tripulantes de ae- ronaves internacionais, principalmente daquelas que decolam em direção aos EUA, seguramente “o principal alvo de terrorismo, contrabando e imigração ilegal em todo o mundo”. Para o relator do acórdão, desembargador Alberto Fortes Gil, a conduta da empresa encon- tra perfeita proporcionalidade entre a natureza de suas atividades e a função a ser desenvolvida pelo candidato, não se verificando abuso do direito po- testativo do empregador, principalmente, diante da ausência de publicidade no desenvolvimento e no resultado do teste. O relator concluiu que as circunstâncias descri- tas não demonstraram que a imagem e a honra do trabalhador tenham sido efetivamente maculadas, bem como não comprovaram o constrangimento e a humilhação sofridos por ele, não gerando o direito à pretendida indenização por dano moral”. (TRT 1ª. Região – 8ª. Turma – Proc. 0031800- 30.2009.5.01.0082–RO) VAGA DE GARAGEM PODE SER PENHORADA A vaga de garagem inscrita no registro de imó- veis como unidade autônoma, mesmo que localizada no prédio em que o devedor possui imóvel residen- cial, não se caracteriza como bem de família, porque desvinculada da unidade habitacional, e pode ser penhorada. Foi o que decidiu a Sexta Turma do Tribunal Re- gional do Trabalho de Minas Gerais, ao julgar impro- cedente o recurso do reclamado e manter a penhora de um boxe para guarda de veículos. O réu insistia na tese de que a vaga de garagem deve ser reconhecida como bem de família, pois, nos termos do artigo 2º da Lei nº 4.591/64 e artigo 1.339, parágrafos 1º e 2º, do Código Civil, ela faz parte indissociável da unidade habitacional, cuja penhora, no caso, foi desconstituída, por se enquadrar nessa condição. Entretanto, a Turma, sob a relatoria do desem- bargador Anemar Pereira Amaral, não acolheu a tese do executado, sob o fundamento de que a certidão do registro de imóveis anexada ao processo, a vaga de garagem está inscrita como unidade autônoma com delimitação, inclusive, da fração ideal que o boxe ocupa no terreno. Para o relator, “Isso demonstra que a garagem objeto da constrição está totalmente desvinculada da unidade habitacional, ou seja, não se trata de acessório do referido imóvel residencial”. (TRT 3ª. Região – 6ª. Turma – Proc. 0040900- 05.2003.5.03.0101 AP) Presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen participou da solenidade OUVIDORIA: n Desembargador ouvidor: Wolney de Macedo Cordeiron Ouvidor substitut: desembargador Vicente Vanderlei Horário de Atendimento n Segunda das 11h às 17h n Terça a Quinta das 7h às 17h n Sexta das 7h às 13h Entre em Contato n 0800-7281313 (ligação gratuita) n Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguin- te endereço: www.trt13.jus.br. n Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamen- to do TRT. n Pessoalmente, também nos horários do TRT. n Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n – Centro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260. n Formulários disponibilizados junto às urnas localizadas na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho. n E-mail: [email protected] n Pessoalmente, com o Desembargador Ouvidor, me- diante prévio agendamento pelo telefone 3533-6001. Carlos Coelho assume TRT para mandato de dois anos Não trago comigo nenhum fórmula mágica para o gerenciamento e solução de problemas. Acredito que, somente com boa vontade e trabalho é possível se chegar a bons resultados Carlos Coelho de Miranda Freire, Presidente do TRT Desembargador Paulo Maia assina Termo de Posse de Carlos Coelho como presidente do TRT O desembargador Carlos Coelho de Miran- da Freire tomou posse na presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba na tarde desta segunda-feira (7). Ao seu lado foi empossado o de- sembargador Ubiratan Moreira Delgado, que as- sumiu a vice-presidência da Corte, em solenidade realizada no Tribunal Ple- no. Ao deixar a presidên- cia do TRT da Paraíba, o desembargador Paulo Américo Maia Filho sau- dou, em seu discurso, as autoridades presentes e disse que deixa o cargo com a mesma alegria em que o assumiu. Destacou em sua gestão a criação do Núcleo de Conciliação e Conflitos (Nucon) e disse que a principal mudança em seu período adminis- trativo foi o aumento no número de desembarga- dores. “Éramos oito e ago- ra somos dez”. Dedicou sua despedi- da no cargo com agradeci- mentos aos companheiros de bancada e auxiliares diretos. Fez uma homena- gem especial ao juiz Mar- cello Maia, que o auxiliou na presidência e ao minis- tro João Oreste Dalazen, que nunca lhe negou apoio. Desejou sorte e sucesso aos novos dirigentes. Em seguida, o desembargador Carlos Coelho fez a leitura do Termo de Juramento e foi empossado como presi- dente do Tribunal. O ma- gistrado recebeu o colar, honraria usada por todos os presidentes da Corte e empossou o vice-presiden- te do TRT, desembargador Ubiratan Delgado. Coube ao desembargador Eduardo Sérgio de Almeida saudar o novo presidente do TRT. Em seu discurso, disse sentir-se honrado com a escolha e revelou que tal honraria incluía o ônus de encontrar as palavras adequadas para louvar as virtudes de cada um dos empossados. “O desembargador Carlos Coelho é dotado de elevado espírito público e compreende a atividade judicante como um dever a serviço das mais altas finalidades do Estado que são, em última análise, a busca incessante do bem comum e do bem estar da coletividade, mediante distribuição da justiça”, disse. ! Elevado espírito público Discursos destacam avanços no Tribunal O procurador Edu- ardo Varandas disse: “É com grande satisfação que saúdo como grande ser humano o novo Presiden- te Carlos Coelho. Conheci o desembargador Carlos nos bancos da Universi- dade Federal da Paraíba. Desde então, tive o privi- légio de tê-lo presente em muitos momentos da vida com sua marca indelével e sua conduta reta, da qual tenho profunda admira- ção e respeito. Temos hoje como Presidente do TRT da Paraíba um professor nato, completo e sábio. É destacável sua absoluta maneira de julgar, fazendo cumprir a lei sem interes- ses paralelos. São Presi- dentes como o desembar- gador Carlos Coelho que se faz uma nação mais justa. Não se pode esquecer a honrada gestão do desem- bargador Paulo Maia que cumpriu com maestria seu mandato. O Poder Judiciá- rio torna-se mais corajoso, autônomo e eficiente.” o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, advogado Odon Bezerra revelou ser uma responsabilidade falar da postura simples, reta e dura aplicação da lei que o Presidente Carlos Coelho possui. “Além de ser ético, moral e ir de acordo com os preceitos constitucionais, o novo Presidente é exemplo de cidadão quando se diz respeito ao trato da coisa pública. Hoje paira sobre seus ombros a missão de presidir este Regional, que está mais ágil e prático, após a implantação do pro- cesso eletrônico há quatro anos. Desejo muito suces- so, votos de felicidade na missão que hoje se inicia”. Os novos presidente e vice-presidente do TRT fo- ram saudados, em nome da Associação dos magistrados do Trabalho - Amatra 13, pelo juiz Adriano Dantas. O magistrado disse que os empossados terão a Amatra como colaboradora na defesa da valorização e na indepen- dência do Poder Judiciário, bem como nas suas prerro- gativas, direitos e interesses da magistratura, pilares do Estado Democrático de Di- reito. “Em nome de todos os associados, desejamos su- cesso na administração do TRT ao longo dos próximos dois anos”. Celebração aconteceu na capela do prédio sede do TRT Pela manhã foi celebrada uma missa em ação de graças pelo Frei Battistini e concelebrada pelo padre Francisco de Assis na capela do TRT com a participação do Coral 13ª Em Canto. Carlos Coelho de Miranda Freire foi eleito em sessão publica por unanimidade em outubro de 2012. Nasceu no dia 23 de março de 1948. É bacharel em Direito pela Universidade Federal da Paraíba e doutor em Direito pela USP. Foi juiz titular da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa e tomou posse como desembargador no TRT da Paraíba em 15 de agosto de 2005. ! Missa em Ação de Graças Atualmente o Tribunal do Trabalho da Paraíba tem dez desembargadores com a seguinte composição: Carlos Coelho de Miranda Freire, presidente; Ubiratan Delgado vice-presidente; Vicente Vanderlei Nogueira de Brito, Ana Maria Madruga, Francisco de Assis Carvalho e Silva, Edvaldo de Andrade, Paulo Américo Maia Filho; Eduardo Sérgio de Almeida, Wolney de Macedo Cordeiro e Leonardo Trajano. Na Justiça do Trabalho da Paraíba, o presidente acumula o cargo com o de corregedor regional. ! Composição atual NOVO PRESIDENTE DISSE QUE PREOCUPAÇÃO SERÁ COM SERVIDORES E VAI BUSCAR CUMPRIR METAS Entre dezenas de autoridades, estiveram presentes na solenidade de posse o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen e o vice- governador do Estado da Paraíba, Rômulo Gouveia. ! Presenças Em seu discurso o desembargador Carlos Coelho destacou os pontos que pretende enfrentar nos próximos dois anos de gestão e tratou de temas como metas nacionais, construção do fórum trabalhista e informatização. O desafio de assumir a Presidência: “Aceitei este grande encargo porque entendo não poder fugir às responsabilidades quando elas chegam. Chegou a minha hora. Esta é a oportunidade de lutar por esta Corte de Justiça, como muitos já o fizeram de maneira marcante”. As fórmulas prontas: “Não trago comigo nenhum fórmula mágica para o gerenciamento e solução de problemas. Acredito que, somente com boa vontade e trabalho é possível se chegar a bons resultados”. A preocupação: “A principal preocupação será com o elemento humano, o magistrado e o servidor. Vamos procu- rar fazê-los mais satisfeitos com o seu trabalho. Vou cobrar de todos o que a lei exige, mas também vou, com muito interesse, buscar para eles o que a lei os favorece”. A informatização: “Agora, existe uma política nacional de informatização da atividade fim – o PJe-JT, que está sendo implantada nos tribunais regionais pelo CSJT e TST. Esta Corte vai se ajustar e fazê-lo bem. Pretendo cuidar agora de tornar integral e coerente a informatização de toda atividade meio. Será uma grande preocupação desta administração”. Fórum do Trabalho: “Uma outra preocupação é com a construção do fórum. Farei todo o possível para acelerar as obras e avançar em busca de sua conclusão”. Metas Nacionais: Não vou esquecer de seguir os avanços do Judiciário Nacional na sua busca de aperfeiçoamento global através das metas do CNJ, realizando, atualizando e executando o planejamento estratégico desta Corte”.

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Page 1: terceironeto@jpa.neoline.com.br Detetor de mentira pode ...@download/file/Janeiro2013.pdf · Em seu discurso, disse sentir-se honrado com a escolha e revelou que tal honraria incluía

B4 Paraíba Terça-feira, 08 de janeiro de 2013

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Detetor de mentira pode ser usadoDorgival Terceiro NeTo JúNior

Um candidato à vaga de agente de segurança internacional de companhia aérea estrangeira subme-tido ao teste do polígrafo (detector de mentiras) não terá direito à indenização por dano moral, conforme decisão da Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.

O empregado sustentou que o uso de polígrafo não constitui indispensável medida de segurança. Ele afirmou também que a submissão ao teste do detector de mentiras atenta contra a intimidade, caracterizan-do assim o dano moral.

A empresa de aviação alegou que o exame foi realizado mediante autorização expressa do trabalha-dor, sendo que o uso do polígrafo, além de atender ao interesse social, não gera qualquer lesão a direito personalíssimo nem violação ao direito à intimidade.

A empresa afirmou que no transporte aé-reo internacional “impõem-se métodos rigoro-sos para garantir a segurança, sendo público e notório que pessoas utilizam-se de aviões para fins escusos, como contrabando de mercadorias, tráfico de drogas, terrorismo, entre outros”, exigindo-se, assim, cada vez mais uma rigorosa fiscalização de passageiros e tripulantes de ae-ronaves internacionais, principalmente daquelas que decolam em direção aos EUA, seguramente “o principal alvo de terrorismo, contrabando e imigração ilegal em todo o mundo”.

Para o relator do acórdão, desembargador Alberto Fortes Gil, a conduta da empresa encon-tra perfeita proporcionalidade entre a natureza de suas atividades e a função a ser desenvolvida pelo candidato, não se verificando abuso do direito po-testativo do empregador, principalmente, diante da ausência de publicidade no desenvolvimento e no resultado do teste.

O relator concluiu que as circunstâncias descri-tas não demonstraram que a imagem e a honra do trabalhador tenham sido efetivamente maculadas, bem como não comprovaram o constrangimento e a humilhação sofridos por ele, não gerando o direito à pretendida indenização por dano moral”.

(TRT 1ª. Região – 8ª. Turma – Proc. 0031800-30.2009.5.01.0082–RO)

VAGA DE GARAGEM PODE SER PENHORADA

A vaga de garagem inscrita no registro de imó-veis como unidade autônoma, mesmo que localizada no prédio em que o devedor possui imóvel residen-cial, não se caracteriza como bem de família, porque desvinculada da unidade habitacional, e pode ser penhorada.

Foi o que decidiu a Sexta Turma do Tribunal Re-gional do Trabalho de Minas Gerais, ao julgar impro-cedente o recurso do reclamado e manter a penhora de um boxe para guarda de veículos.

O réu insistia na tese de que a vaga de garagem deve ser reconhecida como bem de família, pois, nos termos do artigo 2º da Lei nº 4.591/64 e artigo 1.339, parágrafos 1º e 2º, do Código Civil, ela faz parte indissociável da unidade habitacional, cuja penhora, no caso, foi desconstituída, por se enquadrar nessa condição.

Entretanto, a Turma, sob a relatoria do desem-bargador Anemar Pereira Amaral, não acolheu a tese do executado, sob o fundamento de que a certidão do registro de imóveis anexada ao processo, a vaga de garagem está inscrita como unidade autônoma com delimitação, inclusive, da fração ideal que o boxe ocupa no terreno. Para o relator, “Isso demonstra que a garagem objeto da constrição está totalmente desvinculada da unidade habitacional, ou seja, não se trata de acessório do referido imóvel residencial”.

(TRT 3ª. Região – 6ª. Turma – Proc. 0040900-05.2003.5.03.0101 AP)

Presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen participou da solenidade

OuViDORiA:

n Desembargador ouvidor: Wolney de Macedo Cordeiron ouvidor substitut: desembargador Vicente Vanderlei

Horário de atendimenton Segunda das 11h às 17hn Terça a Quinta das 7h às 17hn Sexta das 7h às 13h

entre em contaton 0800-7281313 (ligação gratuita)n Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguin-

te endereço: www.trt13.jus.br.n Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamen-

to do TRT.n Pessoalmente, também nos horários do TRT.n Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho

da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n –Centro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260.

n Formulários disponibilizados junto às urnas localizadas na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho.

n E-mail: [email protected] Pessoalmente, com o Desembargador Ouvidor, me-

diante prévio agendamento pelo telefone 3533-6001.

Carlos Coelho assume TRTpara mandato de dois anos

Não trago comigo nenhum fórmula mágica para o gerenciamento e solução de problemas. Acredito que, somente com boa vontade e trabalho é possível se chegar a bons resultados

Carlos Coelho de Miranda Freire, Presidente do TRT

““

Desembargador Paulo Maia assina Termo de Posse de carlos coelho como presidente do TrT

O desembargador Carlos Coelho de Miran-da Freire tomou posse na presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba na tarde desta segunda-feira (7). Ao seu lado foi empossado o de-sembargador Ubiratan Moreira Delgado, que as-sumiu a vice-presidência da Corte, em solenidade realizada no Tribunal Ple-no.

Ao deixar a presidên-cia do TRT da Paraíba, o desembargador Paulo Américo Maia Filho sau-dou, em seu discurso, as autoridades presentes e disse que deixa o cargo com a mesma alegria em que o assumiu. Destacou em sua gestão a criação do Núcleo de Conciliação e Conflitos (Nucon) e disse que a principal mudança em seu período adminis-trativo foi o aumento no número de desembarga-dores. “Éramos oito e ago-ra somos dez”.

Dedicou sua despedi-da no cargo com agradeci-mentos aos companheiros de bancada e auxiliares diretos. Fez uma homena-gem especial ao juiz Mar-cello Maia, que o auxiliou na presidência e ao minis-tro João Oreste Dalazen,

que nunca lhe negou apoio. Desejou sorte e sucesso aos novos dirigentes. Em seguida, o desembargador Carlos Coelho fez a leitura do Termo de Juramento e foi empossado como presi-dente do Tribunal. O ma-gistrado recebeu o colar, honraria usada por todos os presidentes da Corte e empossou o vice-presiden-te do TRT, desembargador Ubiratan Delgado.

Coube ao desembargador Eduardo Sérgio de Almeida saudar o novo presidente do TRT. Em seu discurso, disse sentir-se honrado com a escolha e revelou que tal honraria incluía o ônus de encontrar as palavras adequadas para louvar as virtudes de cada um dos empossados. “O desembargador Carlos Coelho é dotado de elevado espírito público e compreende a atividade judicante como um dever a serviço das mais altas finalidades do Estado que são, em última análise, a busca incessante do bem comum e do bem estar da coletividade, mediante distribuição da justiça”, disse.

!Elevado espírito público

Discursos destacam avanços no TribunalO procurador Edu-

ardo Varandas disse: “É com grande satisfação que saúdo como grande ser humano o novo Presiden-te Carlos Coelho. Conheci o desembargador Carlos nos bancos da Universi-dade Federal da Paraíba. Desde então, tive o privi-légio de tê-lo presente em muitos momentos da vida com sua marca indelével e sua conduta reta, da qual tenho profunda admira-ção e respeito. Temos hoje como Presidente do TRT da Paraíba um professor nato, completo e sábio. É

destacável sua absoluta maneira de julgar, fazendo cumprir a lei sem interes-ses paralelos. São Presi-dentes como o desembar-gador Carlos Coelho que se faz uma nação mais justa. Não se pode esquecer a honrada gestão do desem-bargador Paulo Maia que cumpriu com maestria seu mandato. O Poder Judiciá-rio torna-se mais corajoso, autônomo e eficiente.”

Já o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, advogado Odon Bezerra revelou ser uma responsabilidade falar da

postura simples, reta e dura aplicação da lei que o Presidente Carlos Coelho possui. “Além de ser ético, moral e ir de acordo com os preceitos constitucionais, o novo Presidente é exemplo de cidadão quando se diz respeito ao trato da coisa pública. Hoje paira sobre seus ombros a missão de presidir este Regional, que está mais ágil e prático, após a implantação do pro-cesso eletrônico há quatro anos. Desejo muito suces-so, votos de felicidade na missão que hoje se inicia”.

Os novos presidente e

vice-presidente do TRT fo-ram saudados, em nome da Associação dos magistrados do Trabalho - Amatra 13, pelo juiz Adriano Dantas. O magistrado disse que os empossados terão a Amatra como colaboradora na defesa da valorização e na indepen-dência do Poder Judiciário, bem como nas suas prerro-gativas, direitos e interesses da magistratura, pilares do Estado Democrático de Di-reito. “Em nome de todos os associados, desejamos su-cesso na administração do TRT ao longo dos próximos dois anos”.

celebração aconteceu na capela do prédio sede do TrT

Pela manhã foi celebrada uma missa em ação de graças pelo Frei Battistini e concelebrada pelo padre Francisco de Assis na capela do TRT com a participação do Coral 13ª Em Canto. Carlos Coelho de Miranda Freire foi eleito em sessão publica por unanimidade em outubro de 2012. Nasceu no dia 23 de março de 1948. É bacharel em Direito pela Universidade Federal da Paraíba e doutor em Direito pela USP. Foi juiz titular da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa e tomou posse como desembargador no TRT da Paraíba em 15 de agosto de 2005.

!Missa em Ação de Graças

Atualmente o Tribunal do Trabalho da Paraíba tem dez desembargadores com a seguinte composição: Carlos Coelho de Miranda Freire, presidente; Ubiratan Delgado vice-presidente; Vicente Vanderlei Nogueira de Brito, Ana Maria Madruga, Francisco de Assis Carvalho e Silva, Edvaldo de Andrade, Paulo Américo Maia Filho; Eduardo Sérgio de Almeida, Wolney de Macedo Cordeiro e Leonardo Trajano. Na Justiça do Trabalho da Paraíba, o presidente acumula o cargo com o de corregedor regional.

!Composição atual

NOVO PRESiDENtE DiSSE quE PREOcuPAçãO SERá cOM SERViDORES E VAi buScAR cuMPRiR MEtAS

Entre dezenas de autoridades, estiveram presentes na solenidade de posse o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen e o vice-governador do Estado da Paraíba, Rômulo Gouveia.

!Presenças

Em seu discurso o desembargador carlos coelho destacou os pontos que pretende enfrentar nos próximos dois anos de gestão e tratou de temas como metas nacionais, construção do fórum trabalhista e informatização.

O desafio de assumir a Presidência:“Aceitei este grande encargo porque entendo não poder fugir às responsabilidades quando elas

chegam. Chegou a minha hora. Esta é a oportunidade de lutar por esta Corte de Justiça, como muitos já o fizeram de maneira marcante”.

As fórmulas prontas:“Não trago comigo nenhum fórmula mágica para o gerenciamento e solução de problemas.

Acredito que, somente com boa vontade e trabalho é possível se chegar a bons resultados”.

A preocupação:“A principal preocupação será com o elemento humano, o magistrado e o servidor. Vamos procu-

rar fazê-los mais satisfeitos com o seu trabalho. Vou cobrar de todos o que a lei exige, mas também vou, com muito interesse, buscar para eles o que a lei os favorece”.

A informatização:“Agora, existe uma política nacional de informatização da atividade fim – o PJe-JT, que está

sendo implantada nos tribunais regionais pelo CSJT e TST. Esta Corte vai se ajustar e fazê-lo bem. Pretendo cuidar agora de tornar integral e coerente a informatização de toda atividade meio. Será uma grande preocupação desta administração”.

Fórum do trabalho:“Uma outra preocupação é com a construção do fórum. Farei todo o possível para acelerar as

obras e avançar em busca de sua conclusão”.

Metas Nacionais:Não vou esquecer de seguir os avanços do Judiciário Nacional na sua busca de aperfeiçoamento

global através das metas do CNJ, realizando, atualizando e executando o planejamento estratégico desta Corte”.

Page 2: terceironeto@jpa.neoline.com.br Detetor de mentira pode ...@download/file/Janeiro2013.pdf · Em seu discurso, disse sentir-se honrado com a escolha e revelou que tal honraria incluía

B4 Paraíba Terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Email corporativo é prova legalDorgival TErcEiro NETo JúNior

A Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo decidiu que as impressões de emails corpora-tivos, por meio de um dos interlocutores, são lícitas como provas documentais.

A decisão foi proferida em processo onde as emprega-doras sustentavam que os e-mails corporativos juntados aos autos pela trabalhadora deviam ser retirados do processo, pois traduziriam provas obtidas por meios ilícitos, em afron-ta à inviolabilidade do sigilo das comunicações constante no artigo 5º, incisos X, XII e LVI, da Constituição Federal.

No entanto, a Turma, sob a relatoria da juíza convoca-da Sueli Tomé da Ponte, entendeu que “da mesma forma que se afigura lícita a gravação de conversa telefônica por um dos interlocutores desde que o outro tenha conheci-mento prévio, as impressões de e-mails corporativos para confecção de provas documentais por um dos interlocuto-res também são lícitas”.

Para a relatora, todos os envolvidos em mensagens eletrônicas (destinatários, remetentes e demais participan-tes com cópia conjunta) têm o conhecimento prévio de que tudo o que for escrito pode ser impresso e guardado por quaisquer dos participantes para utilização futura, haja vista que a possibilidade de impressão de documentos é aplicativo comum a todos os computadores.

Além disso, no caso concreto, verificou-se que a re-clamante sempre ostentou a condição de interlocutora nos e-mails corporativos juntados. Por essa razão, a relatora considerou impossível o acolhimento judicial da afirmação de que houve violação à intimidade dos demais envolvi-dos e ao sigilo das comunicações, em face da obtenção das provas por meios ilícitos.

E, segundo a juíza Sueli Tomé da Ponte, mesmo que fosse considerada existente a obtenção de provas por meios ilícitos, os e-mails não deveriam ser retirados dos autos. Pois, conforme a magistrada, “entre dois valores jurídicos distintos, proteção à intimidade de todos os envolvidos e busca da ver-dade real sobre o vínculo empregatício e assédio moral deve prevalecer o segundo em detrimento do primeiro, com vistas a tentar coibir a fraude à legislação do trabalho e violação à intimidade e honra da empregada reclamante”.

Ao final, concluiu a Turma que as cópias dos e-mails corporativos juntadas não foram obtidas por meios ilícitos, não afrontam à inviolabilidade do sigilo das comunica-ções, nem representam violação à intimidade dos demais envolvidos.

(TRT 2ª. Região – 8ª. Turma – Proc. 00015418420105020051- RO)

TRABALHO EM PENITENCIÁRIA NÃO GERA ADICIONAL DE PERIGOSO

Antes da edição da Lei n. 10.740/2012, a Terceira Câmara do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Cata-rina decidiu que o trabalho em penitenciária não enseja o deferimento de adicional de periculosidade, por falta de amparo legal.

O empregado pretendia receber o adicional de pe-riculosidade ante a potencialidade de eclosão de eventos violentos na Penitenciária Industrial de Joinville, local onde prestava serviços.

Entretanto, o relator do recurso, desembargador Gil-mar Cavalieri, asseverou que “Não existe previsão legal para a percepção do adicional de periculosidade pelos empregados que estão expostos aos riscos elencados pelo autor. A Constituição Federal estabelece que a lei defini-rá a atividade perigosa que gera o direito ao respectivo adicional (art. 7º, inciso XXIII, da CF). De outro norte, o art. 193 da CLT prevê que são consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que impliquem contato permanente com inflamáveis ou explosivos.

Não há, portanto, lacuna na lei ou semelhança entre a hipótese legal e a dos autos que justifiquem a aplicação da analogia.

(TRT 12ª. Região – 3ª. Câmara – Proc. 0006839-52.2011.5.12.0016)

Trabalho de hogienização e armazenamento é feito por servidores

Memorial do TRT preserva processos de 1940 a 1960

O horário de expediente no TRT, de acordo com o Regulamento Geral e Resolução Administrativa, é de 7 horas corridas ou 8h com intervalo. O Cronos vai controlar a frequência e permitir um banco de horas, que pode ser positivo ou negativo

Leonardo Maroja, diretor Geral do TRT

““

acervo do Tribunal é formado por mais de 20 mil processos das décadas de 40, 50 e 60

O Memorial da Justi-ça Trabalhista na Paraíba, através de seus servido-res, desenvolveu uma ati-vidade peculiar em 2012. Analisar todo o acervo que é formado por mais de vin-te mil processos históricos das décadas de 40, 50 e 60. O objetivo do trabalho foi deixar todo o material higienizado e armazenado da melhor maneira possível para mantê-lo preservado. Para isso os servidores da unidade participaram de um curso sobre “Acondi-cionamento de Documen-tos Históricos”, promovido pela Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal do Trabalho e ministrado pela servidora Jandilma Medeiros, da Secretaria de Controle Interno, que é também restauradora.

Os processos foram higienizados, retiradas as ferragens, acondicionados separadamente por pá-ginas em folhas de papel neutro e guardados. Para o servidor Ricardo Serrano trabalhar na preservação desse material foi com-pensador: “Enquanto fa-zemos o trabalho também passamos a vivenciar uma época, seus costumes. Aprendemos com esses processos sobre como era naquele tempo. É muito

interessante”Da década de 40 estão

preservados 3.384 proces-sos. Da década de 50, são 7.188 ações. Mas o maior número de ações preserva-das pertence a década de 60. São 9. 637, totalizando 20.209 processos em três décadas.

O processo mais an-tigo pertencente ao acervo do Memorial tem o número 2554/1938 e foi impetrado pelo Sindicato dos Auxilia-res do Comércio de João Pessoa. A ação requereu o pagamento de aviso-prévio de comerciários com base

no artigo 81 do Código Co-mercial. A proposta foi fei-ta à 7ª Inspetoria Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.

Todo o material do acervo do Memorial do TRT foi organizado e catalogado nos últimos dois anos. Em 2013 o trabalho continua com o objetivo de preservar a história da Justiça Tra-balhista no Estado e está a disposição dos interessa-dos na sede do Memorial, que funciona no Shopping Tambiá, no térreo.

No local o visitante

também vai conhecer um gabinete de juiz do Traba-lho dos anos 40 com seu mobiliário de madeira ma-ciça e objetos como telefone a disco, carimbos, tintas. Segundo a juíza Rosivânia Cunha, coordenadora do Memorial, o desafio agora será digitalizar todo o ma-terial para que fique a dis-posição de pesquisadores sem a necessidade de ma-nipulação dos papéis. “São processos de valor históri-co e não podem se acabar. E mesmo digitalizados, o formato em papel revela fatos, como foram feitos”.

CONTROLE DE fREquêNCIA

Tribunal adota ponto eletrônicoO Tribunal do Traba-

lho da Paraíba passará a adotar a partir da próxima semana o sistema de pon-to eletrônico Cronos. O Ato que vai disciplinar a frequ-ência deverá ser publica-do até esta sexta-feira, dia 18. Desde ontem (segun-da), os servidores já estão utilizando o sistema para adaptação. Essa é uma das providências tomadas no Regional nos 30 primei-ros dias da nova gestão dos desembargadores Carlos Coelho, como presidente e Ubiratan Delgado, como vice-presidente.

De acordo com o dire-tor Geral, Leonardo Maro-ja, o horário de expediente no TRT, de acordo com o Regulamento Geral e Re-solução Administrativa, é

de 7 horas corridas ou 8h com intervalo. “O Cronos vai controlar a frequência e permitir um banco de horas, que pode ser posi-tivo ou negativo”, disse, destacando que o sistema permite a compensação no caso de saldo positivo.

adaptaçãoO sistema Cronos já

vem sendo utilizado em vá-rios setores do TRT desde o ano passado, a exemplo do gabinete da Direção Geral e Secretarias Administra-tiva, de Gestão de Pessoas e de Tecnologia da Infor-mação, esta última desde 2007. A partir da implan-tação definitiva, o modelo antigo será totalmente ze-rado, mas os créditos e dé-bitos serão compensados

com a devida justificativa e abono pelo gestor setorial.

O diretor da Secreta-ria de Tecnologia da Infor-mação e Comunicação do TRT, Max Frederico disse que o Cronos é uma fer-ramente de código aberto que não foi desenvolvida pelo Tribunal e está sendo adaptada à sua realidade. “Existe a possibilidade de se adotar uma outra ferra-menta, que já é utilizada pela Justiça Federal”, ob-servou Max Frederico.

relatórioO Cronos está insta-

lado na Intranet, a rede interna de comunicação do TRT e é acessado com o login e senha de cada ser-vidor, com opções de regis-trar o momento da chega-

da e da saída do trabalho. Será permitido, apenas ao gestor, abonar ou não eventuais atrasos ou au-sências do servidor. O ser-vidor poderá consultar, no Cronos, o relatório diário, semanal, mensal ou até anual do seu banco de ho-ras. No sistema existe um espaço destinado a obser-vações, que será utilizado para as justificativas (pelo servidor) de eventuais atrasos ou faltas. As jus-tificativas só serão aceitas se abonadas pelo gestor.

O sistema Cronos oferece em seu Menu um recurso chamado “Servi-dores Logados”, que vai permitir ao gestor saber se o servidor (do seu setor) está, ou não, no ambiente de trabalho.

NOMEAçõES NO DIÁRIO ELETRôNICO

Novos dirigentes tomam posseO presidente do Tri-

bunal do Trabalho da Paraíba, desembargador Carlos Coelho empossou na semana passada os no-vos diretores, assessores e chefe de gabinete do Regio-nal. A solenidade de posse aconteceu no gabinete da presidência. O diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas, Carlos Melo fez a leitura do Termo de Posse e Compromisso de forma coletiva. Os empossados foram nomeados por meio de Portarias publicadas no Diário Eletrônico.

Ao dar as boas vindas aos empossados o presi-dente do TRT, desembar-gador Carlos Coelho disse que fará reuniões cons-tantes para o acompanha-mento do dia a dia do Tri-bunal.

“Quero que as ações

fluam, e, se vocês tiverem problemas, me tragam op-ções para resolvermos”, disse, destacando que as

portas do gabinete da pre-sidência estarão sempre abertas para todos.

O magistrado obser-

vou ainda que seu desejo é cumprir todas as metas do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

Diretores, assessores e chefe de gabinete foram empossaos no gabinete da Presidência

Disponibilizada última versão do PJe-JT nacional

O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba já disponibilizou a versão 1.4.6.1 do Processo Judi-cial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT), a úl-tima disponibilizada pelo Conselho Superior da Jus-tiça do Trabalho (CSJT).

A nova versão apre-senta avanços para todos os usuários. Para os ad-vogados, por exemplo, fi-cará mais simples solicitar habilitação nos processos ou fazer o cadastramento inicial no PJe-JT, uma vez que o sistema aproveitará, automaticamente, dados da Ordem dos Advogados do Brasil e do próprio cer-tificado digital, reduzindo a necessidade de digitação.

No módulo de pri-meiro grau, as novidades são a disponibilização do editor estruturado para a elaboração de sentenças e a racionalização do fluxo

de trabalho, com a criação de uma tarefa de controle de prazos judiciais. Tam-bém foram otimizados os fluxos para as tarefas de elaboração de despachos, decisões e julgamentos de embargos de declaração, possibilitando um certo grau de automatização no lançamento da movimen-tação processual.

No módulo de segundo grau, as novidades ficam por conta da melhoria no fluxo do processo, envolvendo as tarefas atinentes ao plantão judiciário e aos procedimen-tos de competência exclusi-va da Presidência. Também foram feitas correções em funcionalidades usadas por membros do Ministério Pú-blico do Trabalho e peritos. Os aprimoramentos são de-talhados em manual desen-volvido pela equipe técnica do PJe-JT e que será envia-do aos TRTs.

Page 3: terceironeto@jpa.neoline.com.br Detetor de mentira pode ...@download/file/Janeiro2013.pdf · Em seu discurso, disse sentir-se honrado com a escolha e revelou que tal honraria incluía

A segunda etapa da obra do novo Fórum Maximiano Figueiredo será licitada até de-zembro e os serviços deverão ter início nos primeiros meses de 2014.

B4 Paraíba Terça-feira, 21 de janeiro de 2013

O Direito e o [email protected]

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Lei brasileira mais benéfica é aplicada no exterior

DorgivaL Terceiro NeTo JúNior

Em face do cancelamento da Súmula 207 do TST, que estabelecia a aplicação do princípio da lex loci executionis contracti (princípio da territorialidade), a Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais julgou favoravelmente o recurso de um empregado e, modifican-do a decisão de primeiro Grau, reconheceu ser aplicável a legislação brasileira ao período em que o trabalhador prestou serviços nos Estados Unidos.

A sentença de primeiro grau entendeu que tem cabi-mento no processo a lei vigente no local da prestação de serviços, levando em conta o princípio da lex loci execu-tionis c ontracti, disposto na Súmula 207 do TST, e, ainda, o fato de a transferência do empregado ter ocorrido com intuito definitivo.

Entretanto, o relator do recurso, desembargador Már-cio Ribeiro do Valle, entendeu de forma diversa, sob o fun-damento de que a contratação de trabalhadores no Brasil, bem como a transferência deles para prestação de serviços no exterior, é disciplinada pela Lei nº 7.064/82, que, por meio do artigo 3º, II, determina que a lei brasileira seja utilizada no contrato de trabalho quando mais benéfica no conjunto de normas e em relação a cada matéria, indepen-dente da lei vigente no local da execução dos serviços.

Para o relator, “o princípio da lex loci executionis contracti, pelo qual é aplicável à relação jurídica trabalhista a lei vigente no país da prestação do serviço, é de ordem genérica”, ressaltando que a Lei nº 7.064/82 é especial. Por isso, não existe conflito de leis. Sendo assim, a eventual aplicação da Súmula 207 do TST fica afastada. Até porque esse dispositivo foi cancelado.

Na ótica do relator, o reclamante foi contratado no Brasil, prestou serviços no país por mais de quatro anos, tendo sido transferido para os Estados Unidos para traba-lhar em empresa pertencente ao mesmo grupo econômico da reclamada, voltando posteriormente.

Nesse contexto, seguindo o relator, a Turma decidiu que se aplica a legislação brasileira durante todo o período de prestação de trabalho no exterior

(TRT 3ª Região – 8ª Turma – Proc. 001322-41.2011.5.03.0073 RO)

RESTITUIÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NÃO É NA JUSTIÇA DO TRABALHO

A Justiça do Trabalho não tem competência para de-terminar que a União restitua o imposto de renda indevi-damente recolhimento em processual judicial de reclama-ção trabalhista, conforme decisão da Primeira Câmara do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina.

Entendeu a Turma, acompanhando o voto da relato-ra, desembargadora Viviane Colucci, que “não se insere na competência da Justiça do Trabalho (art. 114 da CF/88) a determinação dirigida à União de restituição de valores recolhidos indevidamente ou a maior pela(s) parte(s) litigante(s) a título de imposto de renda, devendo tal requerimento ser formulado administrativamente junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou mediante o ingresso de ação própria perante o Juízo competente.”

(TRT 12ª Região – 1ª. Câmara – Proc. 04275-2003-037-12-86-0)

Empregado alegou que sofria situações humilhantes na empresa

TRT condena Ambev a pagar R$ 15 mil por danos morais

““

A 1ª Turma de Julga-mento do Tribunal do Tra-balho da Paraíba manteve decisão da juíza Joliete Melo Rodrigues Honora-to, da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa, para que a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) pa-gue indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil a empregado que so-fria situações humilhan-tes quando não conseguia atingir as metas estipu-ladas pela empresa. O relator do processo foi o

desembargador Ubiratan Moreira Delgado.

A empresa Ambev ar-gumentou que não ficou provado que o emprega-do sofreu dano moral e que o tratamento dispen-sado aos vendedores não configura ato ilícito. Ale-gou, ainda, que a política adotada para estimular empregados a atingirem as metas de vendas esti-puladas não implica em tratamento humilhan-te, servindo apenas para apontar falhas porventura

cometidas pela equipe.Já o empregado fun-

damentou seu pedido no fato de ser vítima de hu-milhação e de condutas inadequadas praticadas pela empresa quando não atingia a meta estipulada, tendo sido desrespeitado pelos seus supervisores. Segundo o processo, a conduta ilícita da empre-sa e a utilização de ex-pressão constrangedora e humilhante pelo supervi-sor foram reforçada pelas declarações prestadas por

testemunha. Para o desembargador

relator, ficou comprova-da a ilicitude da empresa. “Restou evidente o dano à dignidade do reclamante, bem como o nexo causal - que é um elemento refe-rencial entre a conduta e o resultado -, visto que esses tratamentos se desenvol-viam dentro do ambiente de trabalho. Presente tam-bém a culpa, uma vez que a empresa não zelou pelo respeito aos seus emprega-dos”, frisou o magistrado.

OBRA DO fóRUM TRABALHISTA

1ª etapa em fase de conclusão

estrutura de concreto será concluída em dezembro e segunda fase será iniciada em 2014

Está prevista para o mês de dezembro, a con-clusão da primeira etapa da obra de construção da nova sede do Fórum Tra-balhista Maximiano Fi-gueiredo, de João Pessoa, que corresponde a estru-tura de concreto e alvena-ria do prédio. De acordo com a Coordenadoria de Engenharia e Manutenção (Cema) do TRT, a obra já está com 75% da estrutu-ra de concreto concluída e uma significativa parte da alvenaria.

O novo prédio, que terá cerca de dezoito mil metros quadrados de área construída, vai abrigar as 9 Varas de João Pessoa do Tribunal do Trabalho da Paraíba, e os trabalhos estão dentro do prazo es-tipulado no contrato da primeira etapa. Trata-se de um prédio moderno que está recebendo novo “layout” por conta da im-

A construção do novo Fórum Maximiano Figueiredo está sendo executada atendendo às recomendações das normas técnicas vigentes, o que inclui a Norma Brasileira de Acessibilidade, facilitando o acesso aos portadores de necessidades especiais. Cerca de sessenta funcionários da Construtora Comtérmica - Comercial Térmica Limitada, empresa responsável pela realização da primeira etapa da obra, estão trabalhando no canteiro de obras situado às margens da BR 230. O terreno onde está sendo erguido o prédio foi doado pelo Exército Brasileiro. Atualmente o Fórum de João Pessoa está instalado em prédio locado, localizado no Empresarial João Medeiros, onde funciona o Shopping Tambiá. A segunda etapa da obra no novo Fórum será licitada até dezembro e os serviços deverão ter inicio nos primeiros meses de 2014.

!Acessibilidade

Aberto processo licitatório para a segunda faseNo Tribunal, está

aberto processo licitatório para o desenvolvimentos dos projeto complementa-res ao edifício e que vão in-tegrar a segunda etapa da obra. Nesta etapa serão realizados os projetos elé-trico, hidrossanitário, tele-fônico, rede lógica, sistema interno de sonorização, se-gurança, circuito fechado de TV, dentre outros.

No térreo do novo Fó-rum serão instaladas a Cen-tral de Atendimento, salas de audiência e salas de es-pera, restaurante e estacio-namento para portadores de necessidades especiais. No primeiro pavimento elevado serão instalados o Memo-rial da Justiça do Trabalho,

duas agências bancárias, sendo uma da Caixa Eco-nômica Federal e outra do Banco do Brasil, além de um um auditório com capa-cidade para 300 pessoas.

Já no segundo pavi-mento serão instaladas a 1ª, 2ª e 3ª Varas do Traba-lho e o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos – Nucon. Para o terceiro pavimento estão previstas as instalações das 4ª, 5ª e 6ª Varas do Trabalho e a Central de Mandados Judi-ciais. No quarto pavimen-to, as 7ª, 8ª e 9ª Varas do Trabalho e a Distribuição dos Feitos. Além disso está previsto para num futuro próximo serem instaladas

mais 3 Varas do Trabalho. A biblioteca e as salas

de cursos e treinamentos, bem como os setores mé-

dicos e odontológicos esta-rão localizados no quinto e último andar, e um gabi-nete volante para juízes.

plantação do processo ele-trônico.

O prédio contará com quatro elevadores, sendo dois para o público e dois para servidores do Tribu-nal, com acesso e circula-

ção independentes e uma bateria de banheiros indi-vidualizados para o públi-co e para os servidores.

Segundo informações dos engenheiros da Cema, alguns setores tiveram que

ser diminuídos para adap-tação à nova realidade vir-tual. Após concluída, a nova sede do Fórum terá espaço para a criação de mais três novas Varas do Trabalho.

REUNIÃO cOM MAgISTRADOS

Nova gestão em busca de melhorias Buscar melhorias

constantes para a estru-tura física de todos os prédios e unidades da Justiça do Trabalho e um efetivo atendimento em todas as áreas, como a de informática, por exemplo. Esse foi o principal ponto do encontro que reuniu o presidente do Tribunal do Trabalho da Paraíba, de-sembargador Carlos Coe-lho e os juízes titulares e substitutos.

Esse foi o primeiro di-álogo do novo presidente do TRT com os magistra-dos. É intenção da nova gestão realizar frequentes

reuniões com os juízes para que sejam apontadas possíveis dificuldades e se encontrar soluções.

Um dos pontos apon-tados pelos magistrados foi a dificuldade na indi-cação de peritos, princi-

palmente nas Varas do Trabalho do interior do estado e na área de saú-de. O Desembargador Presidente se comprome-teu em analisar todos as questões e já solicitou que seja indicado o número de processos que estão à es-pera de perícia.

O encontro dos os ju-ízes aconteceu em duas etapas, sendo a primeira com os titulares e a se-gunda com os substitutos. Os encontros serão fre-quentes durante a gestão, tanto com os magistrados quanto com os diretores e assessores.

Desembargador carlos coelho reuniu Juízes titulares e substitutos

DIREITO DO TRABALHO

Inscrições abertas para pós-graduação na Esmat

A Escola Supe-rior da magistratura do Trabalho – Esmat da Associação dos Ma-gistrados do Trabalho – Amatra 13 conti-nua com as inscrições abertas para o cur-so de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Direi-to Material e Processu-al do Trabalho. Como a quantidade é limitada, o período de matrícu-las para o ano letivo de 2013 em breve será encerrado.

As matrículas devem ser efetuadas na sede da Esmat 13, localizada no Centro Empresarial João Me-deiros - Rua Dep. Odon Bezerra, 184 - Piso E3, sala 351 (Shopping Tambiá), das 9h às 16h. Maiores informa-ções através do e-mail [email protected] ou telefone (83) 8650-0774.

Podem participar do curso de especiali-zação alunos concluin-tes (9º e 10º períodos) do curso de Direito,

bem como graduados em quaisquer áreas. A Pós-graduação é cer-tificada pelo MEC, in-clusive, sendo aceita em alguns concursos como um ano de práti-ca jurídica (a depender do edital).

O quadro docente da Esmat 13 é um dos mais qualificados, com-posto por juízes, pro-curadores e advogados, que militam na Justiça Trabalhista. Além de pesquisadores do Di-reito do Trabalho que atuam na Paraíba e de outros Estados, respei-tados e reconhecidos por seus currículos. A grade de professores pode ser conferida no site da escola: www.es-mat13.com.br.

As aulas são pre-senciais e terão início em fevereiro de 2013, sendo ministradas de segunda a quarta-fei-ra, das 19h às 22h, em sala da FESP Facul-dades, instituição que certifica o curso, que tem 400 horas/aula.

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B4 Paraíba Terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Direito e o [email protected]

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Inamovibilidade do dirigente sindicalDorgIval TerceIro NeTo JúNIor

A inamovibilidade do dirigente sindical, prevista no artigo 543 da CLT, não confere ao empregado eleito para gerir a entidade de classe o direito de, ao retornar ao traba-lho junto ao empregador, ser transferido e lotado na região da sede administrativa do sindicato.

Foi o que decidiu, por unanimidade, a Sexta Câmara do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina.

A decisão foi proferida em processo onde um dirigen-te sindical, ao reassumir suas funções junto ao empregado, pretendeu ser transferido e lotado para a região onde está situada a sede administrativa da entidade de classe em favor de quem esteve cedido.

Para o relator, desembargador José Ernesto Manzi, restou “verificado que a lotação da autora sempre foi no município de Cordilheira Alta/SC, tendo ficado apenas à disposição da região de Florianópolis enquanto cedida para o sindicato da categoria em razão de mandato sindical e, apontada pela ré a maior carência de serviço na região da lotação de origem da autora e a impossibili-dade de reposição da sua vaga, não há como configu-rar qualquer conduta antissindical da ré.”

Assentou ainda o relator “não demonstrado ter havi-do afronta ao princípio da inamovibilidade do dirigen-te sindical, nem frustração do direito da autora de exercer

atividades em prol do sindicato, não há fundamento legal para que a ré seja compelida a transferi-la para a vaga existente no município de Tijucas/SC.”

(TRT 12ª. Região – 6ª. Câmara – Proc. 0001654-36.2012.5.12.0036)

INSS ATENTA CONTRA A DIGNIDADE DA JUSTIÇA

A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais condenou o INSS a pagar multa processu-al pela prática de ato atentatório à dignidade da Justiça.

A decisão foi proferida em processo movido por qua-se mil reclamantes, representados pelo sindicato de classe, onde o INSS, enquanto réu, apresentou três sucessivos em-bargos, e o terceiro deles com “as matérias estão claramen-te preclusas, pois deveriam ter sido alegadas lá em 2001 quando da homologação dos cálculos periciais ORIGINAIS e não, agora, com a sua mera atualização”, como destacou a juíza de primeiro grau.

Para manter a condenação já imposta em primeiro grau, a Turma seguiu o ponto de vista da relatora, desem-bargadora Emília Facchini, que em seu voto argumentou que “visando coibir abusos processuais, previu o Código de Processo Civil os atos atentatórios à dignidade da justi-ça, sendo certo que o INSS foi advertido recorrente e expli-citamente nos reportados provimentos dados e, antes do apenamento pecuniário, o Devedor foi ostensivamente advertido, como recomenda o art. 599, inciso II, do CPC, e reincidiu na prática dos atos questionados.”

Prosseguiu a relatora argumentando que “o pro-cedimento gradativo, para acionar a punição máxima, foi observado e foi sim advertido o Devedor de que seus atos eram reprováveis, sem abstenção dos atos de procrastinação. Ignoradas as aconselhadas recomen-dações judiciais acerca da conduta ideal, da correta utilização dos instrumentos recursais, o Devedor renitiu, sempre encontrando argumentos incompossí-veis com o quanto exaustivamente discutido e supera-do. Foi diante dessa conduta, ao longo do processo, que se fechou em suma resistência injustificada à ordem judicial perenizada, alojado o verdadeiro atentado à dignidade da justiça e autorizou a cominação da multa em discussão.”

(TRT 3ª. Região – 3ª. Turma – Proc. 0177900-86.1990.5.03.0009)

Decisão foi tomada pelos desembargadores da 2ª Turma de Julgamento

TRT condena empresa e banco por bullying contra trabalhador

Torna-se injustificável a realiza-ção de revistas nos empregados, sob pena de afronta ao princípio da dig-nidade da pessoa humana

Desembargador Vicente Vanderlei Nogueira de Brito

““

No processo, os julgadores consideraram o caso típico de assédio moral na modalidade bullying

Os desembargadores da Segunda Turma de Jul-gamento do Tribunal do Trabalho da Paraíba julga-ram procedente o recurso de um trabalhador da em-presa Nordeste Segurança de Valores que pediu in-denização por danos mo-rais. A decisão considerou o caso como procedimento típico de assédio moral na modalidade bullying.

O trabalhador era empregado da Nordeste Segurança mas atuava no Banco Bradesco, onde fazia a conferência de va-lores financeiros. Ele ale-gou que ouvia chacotas e piadas dos vigilantes por usar como farda um ma-cacão cinza e era chamado de presidiário.

Informou que ao vol-tar do horário de almoço, por exemplo, era ofendi-do com gritos e empur-rões dos colegas dizendo que “o banho de sol tinha acabado”. Mesmo ten-do informado a diretoria da empresa sobre o fato nenhuma providência foi tomada.

A empresa negou a existência de qualquer ofensa de cunho moral. No processo testemunhas confirmaram a existência de bullying.

Na decisão, o desem-bargador Francisco de As-sis Carvalho e Silva, relator do processo, determinou

que a empresa Nordeste Segurança de Valores e o Banco Bradesco indenizem o trabalhador em R$ 20 mil (Processo nº 0037300-76.2012.5.13.0005).

BullyingNo processo o relator

afirma que o trabalhador “já tinha recorrido a seus superiores hierárquicos para impedir a continui-dade dos insultos, depa-

rando-se, contudo, com a inércia patronal, que se traduziu em permissão velada à permanência do desrespeito e um grupo de empregados, alvo de des-criminação” e que houve ofensa a intimidade e a honra do trabalhador.

Segundo o relator “zombarias desse tipo não devem ser toleradas no am-biente de trabalho, tendo o empregador o dever de ado-

tar postura atuante para coibir o mau comportamen-to desrespeitando colegas e prejudicando a harmonia no estabelecimento”.

Nos processos de as-sédio moral é comum a atribuição de apelidos ofensivos que exploram a vulnerabilidade da vítima. O acórdão definiu como procedimento típico de assédio moral na modali-dade bullying.

INDENIzAÇãO DE R$ 3 mIl

Revista íntima gerou danos moraisA Primeira Turma do

Tribunal do Trabalho da Pa-raíba condenou a empresa Tess Indústria e Comércio LTDA a pagar indenização no valor de R$ 3 mil por danos morais. Uma empregada de-nunciou que era submetida a revista íntima que a obriga-va a mostrar seus pertences através de contato corporal.

No processo, a empre-

sa alegou que não se pode retirar dos proprietários o direito de resguardar o seu patrimônio. O relator da ação trabalhista argu-menta, no entanto, que não se pode admitir que o empregador, ao contratar pessoas de-

pois de entrevistas, soli-citação de documentos e apresentação de currícu-los, adote medidas roti-neiras de desconfiança e

exposição da intimidade do empregado que venham a causar cons-trangimento, vergonha e

humilhação.Para o relator, desem-

bargador Vicente Vanderlei Nogueira de Brito, “torna-se injustificável a realiza-ção de revistas nos empre-gados, sob pena de afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana”, res-saltou o magistrado no processo de nº 0106400-09.2012.5.13.0009.

JUIz DE COOpERAÇãO JUDICIáRIA

Antônio Eudes é mantido na função

HumilhaçãoRelator diz que revista íntima é injustificável e afronta os princípios da dignidade humana

O Ato 014/2013 da Presidência do Tribunal do Trabalho da Paraíba man-teve o juiz Antônio Eudes Vieira Júnior, titular da 2ª Vara do Trabalho de Santa Rita, na função de Juiz de Cooperação Judiciária do TRT. A designação de um magistrado para atuação na Rede obedece a uma recomendação do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ).

A Rede de Coopera-ção tem como principal ob-jetivo aperfei-

çoar a comunicação entre os órgãos do Judiciário para agilizar o cumpri-mento de atos judiciais e de rotinas e procedimen-tos forenses.

Os pedidos de coope-ração podem ser encami-nhados diretamente ou por meio do Juiz de Coopera-ção, priorizando-se o uso dos meios eletrônicos. An-

tônio Eudes desempenha-rá as funções sem prejuízo das ativida-des como juiz da VT de Santa Rita.

ComunicaçãoDesignação de um Juiz para atuar na Rede obedece recomendação do CNJ

Informações e contatosJá está na Internet

(www.trt13.jus.br) e na Intranet um link que remete o usuário para a Rede de Cooperação Judiciária. O link está no ícone “Institucio-nal”. Clicando no link o interessado encontrará todas as informações

para fazer contatos com o Juiz de Coopera-ção. Este serviço aten-de a recomendação constante do I Encon-tro Nacional da Rede de Cooperação Judiciária, ocorrido no dia 19 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro.

- [email protected] - 2ª Vara do Trabalho de Santa Rita: (83) 3229-6637 e (83) 3229-6807. - Horário de funcionamento da Unidade: segunda-feira, das 10h às 17; terça, quar-ta e quinta-feira, das 7h às 17h e sexta-feira, das 7h às 14h.link: http://www.trt13.jus.br/institucional/rede-de-cooperacao-judiciaria

!Contatos:

Juiz Titular da 2ª vara de Santa rita atua desde 2012

CAlENDáRIO NO pORTAl

Tribunal inicia dia 4 correições de 2013

Está agendada para o dia 4 de feve-reiro a realização da primeira Correição do Tribunal do Tra-balho da Paraíba este ano. Será na 4ª Vara de Campina Grande e acontecerá até o dia 6. O Calendário das Cor-reições 2013 já está disponibilizado no Por-tal da Corregedoria. As datas, no entanto, não são definitivas e pode-rem sofrer alterações de acordo com a agen-da do desembargador Corregedor.

Além da 4ª VT, também será correicio-nada a 5ª Vara, tam-bém de Campina. Após o período do carnaval, o presidente e correge-dor do TRT, desembar-

gador Carlos Coelho, dará continuidade aos trabalhos correicio-nais, fechando o mês de fevereiro com cor-reições na Distribui-ção dos Feitos de João Pessoa e Central de Mandados Judiciais de Campina Grande.

O calendário está disponibilizado no Por-tal da Corregedoria, na página do TRT na Internet (www.trt13.jus.br), onde pode ser encontrado também o plantão judicial e atas de correições de anos anteriores. Além disso, tem dicas, estatísticas e outras informações ins-titucionais, a exemplo de tabelas de prazos, calendário oficial e os leiloeiros credenciados.