petrobras divulga resultado do terceiro … · desvalorização do real, e do menor volume de ......

28
1 A PETROBRAS apurou um lucro líquido consolidado de R$ 2.368 milhões no terceiro trimestre de 2002 (3T-2002), com crescimento de 16% em relação ao 2T-2002, e um EBITDA de R$ 5.713 milhões que correspondeu a um acréscimo de 3% em relação ao 2T-2002. O valor de mercado da Companhia atingiu o montante de R$ 41.864 milhões, em 30 de setembro de 2002. . O lucro líquido consolidado do 3T-2002 alcançou R$ 2.368 milhões, e foi proveniente, basicamente, da margem bruta (35%) que, entretanto, foi inferior à margem bruta do 2T-2002 (40%) e do 3T-2001 (37%), em função do comportamento dos preços de faturamento dos derivados neste trimestre ter refletido o repasse parcial do aumento das cotações no mercado internacional bem como a desvalorização do real, e do menor volume de vendas de derivados no mercado interno (7%), o que foi compensado, em parte, pelo aumento das exporta çõe s do óleo do Campo de Marlim. Outros fatores importantes, que influenciaram a apuração do lucro líquido do 3T-2002, foram o aumento das despesas com variações cambiais, líquidas, devido à forte volatilidade na cotação do dólar, ocasionando uma desvalorização do real em 37% no 3T-2002 (16% no 3T-2001), um ganho cambial de R$ 1.465 milhões com os investimentos em controladas no exterior, e o provisionamento de juros sobre o capital próprio que proporcionou uma economia fi scal de R$ 369 milhões. No período jan-set/2002, o lucro líquido atingiu R$ 5.269 milhões, 25% menor que o lucro l íquido do período jan-set/2001 (R$ 7.044 milhões). . O faturamento bruto consolidado no 3T-2002 alcançou R$ 29.095 milhõe s e a receita operacional líquida R$ 21.295 milhões, reflexo do nível de preços dos derivados e do gás natural, praticado no mercado interno, e do aumento nas vendas (62% em volume e 133% em faturamento) destinadas ao mercado externo. No mesmo trime stre do ano anterior, os valores do faturamento bruto e líquido fo ram, respectivamente, R$ 21.642 milhões e R$ 15.837 milhões. . No 3T-2002 a Companhia registrou novo recorde de produção mensal de óleo e LGN atingindo 1.551 mil barris/dia em agosto de 2002. A produção nacional de petróleo, LGN e gás natural cresceu 13% no 3T-2002, comparada com o mesmo período do ano anterior, alcançando a média no trimestre de 1.775 mil barri s/dia, sendo 77% oriundos da Bacia de Campos. Se comparada ao mesmo período de 2001, a produção total do período jan-set/2002 cre sceu 13%. . O EBITDA do 3T-2002 foi 27% superior em comparação ao mesmo período de 2001, e propiciou uma elevada geração de caixa, alcançando o montante de R$ 5,7 bilhões. No período jan-set/2002, o EBITDA alcançou R$ 13,7 bilhões (R$ 14,0 bilhões no período jan-set/2001). Esta geração de caixa está permitindo implementar o programa de investimentos diretos, que alcançou R$ 8.100 milhões no período de jan-set/2002. . Considerando o desempenho econômico e financeiro do período jan-set/2002, o Conselho de Administração da PET ROB RAS autorizou a distribuição de remunera ção ao s acionista s, no montante de R$ 1.086 milhões (R$ 1,00 por ação), sob a forma de juros sobre o capital próprio, a ser desembolsada até 15/01/2003, e que será deduzida da remuneração anual a ser deliberada pela Assembléia de Acionistas que aprovar a destinação do resultado do exercício de 2002. . Em 30 de setembro de 2002, o valor de mercado da Companhia era de R$ 41.864 milhões, e representava 116% do patrimônio líquido da Cont roladora (R$ 35.983 milhõe s). Este do cumento está estrutu rado em 5 tópicos : SISTEMA PETROB RAS Índice PET ROB RAS Índice Des empenho Financei ro 4 Demonstrações Contábeis 24 Desempenho Operacional 10 Demonstrações Contábeis 14 Apêndices 20 PETROBRAS DIVULGA RESULTADO DO TERC EIRO TRIMES TR E DE 2002 (Rio de Janeiro – 12 de Novembro de 2002) – PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS divulga hoje seus resultados consolidados expressos em milhões de reais, segundo os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil.

Upload: lamdat

Post on 01-Jan-2019

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

A PETROBRAS apurou um lucro l íquido consolida do de R$ 2.36 8 milhões no terceiro trimestre de 2002 (3 T-2002), c om crescime nto de 16 % em rela ção ao 2T-2002, e um EBITDA de R$ 5.713 milhõe s que c orresponde u a um acréscimo de 3 % em rela ção ao 2 T-2002 . O v alor de mercado da Compa nhia atingiu o monta nte de R$ 41.864 milhões, e m 30 de se tembro de 2002.

. O lucro líquido con solidado do 3T-2002 alcan çou R$ 2.368 milhõe s, e foi proveniente, basicamente, da margem bruta (35%) que, entretanto, foi inferior à margem b ruta do 2T-2002 (40%) e do 3T-2001 (37%), em função do comportamento do s pre ço s de faturamento do s derivados ne ste trimest re ter refletido o repasse parcial do aumento da s cota çõe s no mercado internacional bem como a desvalorização do real, e do menor volume de vendas de derivado s no mercado interno (7%), o que foi compen sado, em parte, pelo aumento da s exporta çõe s do óleo do Campo de Marlim. Outro s fatores importante s, que influenciaram a apuração do lucro líquido do 3T-2002, foram o aumento das de spe sa s com variaçõe s cambiais, líquidas, devido à forte volatil idade na cotação do d ólar, ocasionando uma de svaloriza ção do real em 37% no 3T-2002 (16% no 3T-2001), um ganho cambial de R$ 1.465 milhõe s com o s inve stimentos em controladas no exterior, e o p rovisionamento de juro s sobre o capital próprio que p roporcionou uma economia fi scal de R$ 369 milhões. No período jan-set/2002, o lucro líquido atingiu R$ 5.269 milhões, 25% menor que o lucro l íquido do período jan-set/2001 (R$ 7.044 milhões). . O faturamento b ruto consolidado no 3T-2002 alcançou R$ 29.095 milhõe s e a receita operacional líquida R$ 21.295 milhõe s, reflexo do n ível de pre ço s do s derivados e do gás natural, praticado no mercado interno, e do aumento na s vendas (62% em volume e 133% em faturamento) destinadas ao mercado externo. No mesmo trime stre do ano anterior, o s valores do faturamento bruto e líquido fo ram, respe ctivamente, R$ 21.642 milhões e R$ 15.837 milhões.

. No 3T-2002 a Companhia registrou novo reco rde de produção mensal de óleo e LGN atingindo 1.551 mil barri s/dia em ago sto de 2002. A produção nacional de petróleo, LGN e gás natural cresceu 13% no 3T-2002, comparada com o mesmo período do ano anterior, alcançando a média no trimestre de 1.775 mil barri s/dia, sendo 77% oriundos da Bacia de Campo s. Se comparada ao mesmo período de 2001, a produ ção total do período jan-set/2002 cre sceu 13%. . O EBITDA do 3T-2002 foi 27% superior em compara ção ao mesmo pe ríodo de 2001, e propiciou uma elevada geração de caixa, alcançando o montante de R$ 5,7 bilhões. No período jan-set/2002, o EBITDA alcan çou R$ 13,7 bilhões (R$ 14,0 bilhõe s no período jan-set/2001). Esta geração de caixa e stá pe rmitindo implementar o programa de inve stimentos diretos, que alcan çou R$ 8.100 milhõe s no período de jan-set/2002. . Considerando o de sempenho econômico e financeiro do período jan-set/2002, o Conselho de Administ ração da PETROBRAS autorizou a dist ribuição de remunera ção ao s acionista s, no montante de R$ 1.086 milhõe s (R$ 1,00 por a ção ), sob a forma de juro s sobre o capital p róprio, a ser desembolsada até 15/01/2003, e que será deduzida da remuneração anual a ser deliberada pela Assembléia de Acionista s que aprovar a de stinação do re sultado do exercício de 2002. . Em 30 de setembro de 2002, o valor de mercado da Companhia era de R$ 41.864 milhõe s, e repre sentava 116% do patrimônio líquido da Cont roladora (R$ 35.983 milhõe s).

Este documento está estrutu rado em 5 tópicos: SISTEMA PETROB RAS Índice PET ROB RAS Índice Desempenho Financei ro 4 Demonstrações Contábeis 24 Desempenho Operacional 10 Demonstrações Contábeis 14 Apêndices 20

PETROBRAS DIVULGA RESULTADO DO TERCEIRO TRIMES TRE DE 2002 (Rio de Janeiro – 12 de No vembro de 2002) – PETRÓ LEO BRASILEIRO S.A. – PETRO BRAS divulga hoje seus resultados consolida dos expressos em milhões de reais, segundo os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil .

2

SISTEMA PETROBRAS

Comentários do presidente, Sr. Francisco Gros

Os resultados da Petrobra s no te rceiro trimest re refletiram a volati lidade apre sentada tanto no mercado internacional como no mercado doméstico. As dúvidas relacionadas ao s efeito s de uma eventual intervenção militar no Oriente M édio cau saram uma alta significativa no s preço s do petróleo, enquanto a persi stente deteriora ção da atividade econômica nos pa íses de senvolvido s comprimiu a s margen s de refino. No mercado brasileiro a eleva ção do câmbio motivada principalmente pelo cenário de incertezas provo cou um descompasso entre o s pre ço s de derivado s cotados em moeda e strangeira e moeda nacional. Neste contexto, o lucro líquido de R$2.368 milhões apresentado no terceiro t rimestre foi 16,3% superior ao apurado no segundo trimestre e 45,4% superior ao de igual pe ríodo no ano anterior, refletindo o continuado progre sso da Companhia no seu programa de produção, que continua adiantado em relação a sua s metas e st ratégica s.

Des taques operacionais Me smo em uma conjuntura de queda na demanda mundial e volatil idade cambial, a produ ção de petróleo e LGN no Bra sil, no terceiro trimest re de 2002, cresceu 13%, muito superior à média da indústria. I sto po ssibilitou um aumento no volume das expo rta çõe s de petróleo bruto e de rivados em 59%,em relação ao me smo período do ano anterior. A produ ção total de petróleo, LGN e gás natural alcançou 1.833 mil barris de óleo equivalente por dia em compara ção a 1.637 mil em igual período de 2001, re sultando num cre scimento de 12%. Esta cifra foi alcançada ape sar do s reflexos negativos na p rodu ção internacional resultantes de menore s vendas na Argentina e da alienação de ativos p rodutore s nos Estado s Unidos e na Inglaterra. Em agosto de 2002, a p rodução nacional de petróleo e LGN alcançou um novo recorde de 1.551 mil barris diários. O aumento da produ ção aliado a investimentos na adequação do parque de refino, po ssibilitou que a participação do óleo nacional repre senta sse 80%

da ca rga proce ssada na s refinarias no Bra sil tanto nos nove mese s de janeiro a setembro como no terceiro trimest re prop riamente dito. Este percentual se compara a 76% nos primeiro s nove mese s de 2001, e 75% no terceiro t rimestre daquele ano. A maior participação do petróleo nacional na ca rga p rocessada se inclui entre o s principais fatore s que po ssibil itaram a manutenção do n ível de lucro operacional ante s da s receita s e despesa s financeira s líquidas no terceiro trimestre. Os reflexos da de svaloriza ção cambial (37% no terceiro trimest re) nos custo s de extra ção e refino no B ra sil não fo ram suficientes para compen sar seu efeito negativo no cu sto do s servi ço s importados, pa rticipação de terceiro s con sorciados, e na pa rticipa ção governamental. Excluindo a participação gove rnamental, o cu sto de extra ção, expre sso em d ólares, teve queda de 18% ent re o terceiro t rimestre de 2001 e 2002. Entretanto, incluindo a participação governamental, houve elevação de 4% no me smo período. O custo de refino cre sceu 8% entre o s terceiros trimestres de 2001 e 2002, basicamente em fun ção do s investimentos que e stão sendo realizados para a adequação do parque de refino. Finalmente, em relação ao segundo t rimestre, houve relativa e stabilidade no s custos de ext ra ção, incluindo a participação governamental (US$6,97 contra US$6,98), enquanto que o s custo s de refino demonstraram queda de 16%, inferior ao nível de desvaloriza ção cambial. A importação l íquida de petróleo e derivados continuou baixa atingindo 98 mil barris/dia. As exporta çõe s de petróleo de Marlim cre sce ram 219% desde o terceiro trimest re de 2001, refletindo sua cre scente aceitação no mercado internacional.

Des taques financeiros e corporativos A conjunção de ste s fatore s aliados ao s efeito s do repa sse parcial das cotações internacionais ao s preço s de faturamento reduziram a margem b ruta de 40% para 35% entre o segundo e o terceiro trime stre s de 2002, inferior também ao s 37% apurado s no terceiro trime stre de 2001. A margem operacional foi afetada também por contingências contratuais n ão re ssarcíveis vinculadas a

SISTEMA PETROBRAS

,

3

con sórcios de te rmelét ricas, no montante total de R$ 432 milhõe s no período de 9 mese s. O pagamento de royalties e participaçõe s e speciais alcançou o total de R$1.701 milhões, repre sentando acréscimo de 36% em relação ao trime stre anterior e 45% em relação a igual trime stre de 2001 refletindo a cre scente contribuição econ ômica da Pet robras apesar da redu ção de sua s margens operacionais. Como prova da confiança na capacidade empresarial da Petrobra s foram plenamente absorvidas pelo mercado de capitais doméstico dua s emissões de debênture s, que totalizaram R$1.525 milhõe s (R$750 milhõe s em agosto e R$775 milhões em outubro ), o que demonstra que já exi ste um mercado local capaz de se constituir em alternativa real ao mercado internacional. Eventos s ubseqüentes ao fec hamento do trimestre: Foi concluído o processo de aquisi ção do cont role da Petrolera Santa Fé e concluído o acordo definitivo para compra da maioria da s a çõe s da Perez Companc na Argentina. Em conjunto e sta s aquisições permitirão a Pet robras se estabelecer como uma das principais força s regionais no seto r de óleo e gás e caminhar para se tornar uma verdadeira multinacional verde e amarela. Lembro que os efeitos do acidente na plataforma P-34 que re sultaram na paralisa ção de sua s operaçõe s fo ram minimizados pela pronta atua ção das equipe s da Companhia. O plano de contingência foi acionado e po ssibil itou a recupera ção da plataforma com total segurança para o meio-ambiente. Destaco também importante s premiaçõe s ocorridas após o fechamento do t rimestre, relacionado s às boas prática s de Governança Corporativa:

- Em e studo sobre ri sco ético, de senvolvido pela agência de análise s empresariais “Management & Excelence”, a Petrobra s foi apontada como a empre sa com a s melhores p ráticas de ética, responsabilidade social e governança corporativa do seto r de óleo e gás da América Latina;

- Recebeu também o P rêmio Excelência

2002, da Revi sta Am éricaEconomia na edição de setembro de ste ano, em reconhecimento à sua lucratividade e expansão internacional;

- O Relatório Anual da Petrobras de 2001 foi

eleito a melhor publicação do gênero, na avaliação da Associação Bra sileira da s Companhias Abertas (Abra sca), em conjunto com a Associação B rasileira de Anali sta s do Me rcado de Capitais (ABAMEC-SP), Bolsa de Valores de São Paulo (Bove spa ), Instituto Brasileiro de Gove rnança Co rporativa (IBGC) e In stituto B ra sileiro de Relaçõe s com Inve stidores (IBRI). Essa premiação, por doi s ano s con secutivo s, configura o reconhecimento de que a companhia, cada vez mais, t rata o s seus acioni stas e diversos p úblicos de interesse com eqüidade e tran sparência.

O Con selho de Administ ra ção aprovou a dist ribuição de remuneração ao s acionista s, sob a forma de juros sob re capital próprio, no montante de R$1.086 milhõe s, corre spondendo a um valor bruto de R$1,00 por ação ordinária e preferencial. Finalmente, já em novembro a Companhia anunciou a s ba ses propostas para aquisi ção da s a çõe s da BR Dist ribuidora em poder do público, vi sando o fechamento futuro de seu capital. Espera -se que e sta medida permita ao acionista focar e xclusivamente nas ações da Petro bras, seguindo o padrão de mercado pa ra a indu stria do petróleo.

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

4

Lucro Líquido Consolidado

A PETROBR AS, suas subsidiárias e controladas, apuraram um lucro líquido consolidado de R$ 2.368 milhões no 3T-2002, com um lucro operacional correspondendo a uma redução de 4% em relação ao lucro operacional do 2T-2002.

(1) Antes das receitas e despesas fi nanceiras e da equi val ência patrimonial.

Os prin cipais fatores que contribuíram p ara a formação do lu cro líquido con solidado no p erío do j an-set/ 2002 foram:

• Au mento da produção de pet róleo, L GN e g ás natural, que ge rou um aum ento da participa ção do óleo nacional na ca rga p rocessada das refina rias (80 % no período jan-set/200 2 e 76 % no período jan-set/200 1), implicando em um melhor perfi l da est rutura de cu sto s.

• Aumento nos p re ço s dos de rivados,

refletindo o repasse pa rcial da s cota çõe s no m ercado internacional e da desvalo riza ção do real f rente ao d óla r, além do au mento da s exporta ções, p rincipalmente do pet róleo p ro veniente do Campo de Marlim, e da s maiore s vendas de g ás natural no mercado interno.

• Ganho cambial líquido na co nve rsão de

Patrimônio Líquido de cont rolada s no e xterior no montante de R$ 1.792 milhões.

• Baixa contábil (perda) no montante de R$

322 milhõe s com poço s que fo ram identificado s como se co s ou sub-comerciais.

• Resultado financeiro líquido negativo, no

montante de R$ 4.829 milhões, devido, p rincipalmente, à d esvaloriza ção do real em rela ção ao dólar.

2T-2002 2002 1 2001 % 2002 2001 %22.862 29.095 21.642 34 Receita operacional bruta 69.735 60.264 1615.799 21.295 15.837 34 Receita operacional líquida 48.333 44.048 104.403 4.242 3.602 18 Lucro operacional (1) 10.221 11.372 (10)(1.827) (3.146) (1.093) 188 Resultado financeiro (4.829) (2.446) 972.035 2.368 1.628 45 Lucro líquido do período 5.269 7.044 (25)1,87 2,18 1,50 45 Lucro líquido por ação 4,85 6,49 (25)

56.127 41.864 56.313 (26) Valor de Mercado (Controladora) 41.864 56.313 (26)

3º Trimestre Período Jan-SetR$ milhões

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

5

Res ultado Por Empresa

(2) de 100/1(cem por uma), conforme AGE de 23 de Os prin cipais fator es qu e co ntribu íram par a a for mação do lucro l íquido por empresa foram: PETR OBRAS – A PETROBRAS apurou um lucro l íquido no 3T-2002 de R$ 3.304 m ilhões, prov eniente, em sua maior parte, da margem bruta que, entretanto, est á inf erior neste trimestre em função do repasse parcial para os preços de f aturamento dos deriv ados das cotações internacionais e da desv alorização do real, e do aumento dos custos unit ários de vendas, dev ido aos maiores gastos com participações gov ernam entais e de terceiros em c onsórcios, compensado pelo maior v olume exportado de petróleo do Campo de Marl im. Inf luenciaram, também, na f ormação do resultado do 3T-2002: a baixa de poços que f oram identif icados como secos ou sub-comerciais no montante de R$ 111 milhões; o resultado de participações em subsidiár ias, maior em R$ 410 milhões, se comparado ao 3T-2001; e a maior desv alorização do real em relação ao dólar neste trimestre (37% no 3T-2002 e 16% no 3T-2001), ocasionando um resultado financeiro líquido negativ o de R$ 888 mi lhões. No período jan-set/2002 a PETR OBRAS apurou um resultado l íquido de R$ 7.346 milhões (R$ 7.920 mi lhões no mesmo per íodo do ano anterior). Essa redução dev eu-se, basicamente, aos maiores gastos com participações governamenta is e de terceiros em cons órcios, e ao aumento das des pesas com v ariações cambiais líquidas, resultantes, pr incipalm ente, da alta do dólar. BR – No 3T-2002 a BR apurou um lucro líquido de R$ 58 milhões (R$ 83 milhões no 3T-2001), devido, basicamente, à redução no volume de v endas (9%). O lucro do per íodo jan-set/2002 ating iu R$ 586 milhões, superior em 183% ao mesmo per íodo do ano anterior, dev ido ao aumento de 9,6% nas v endas líquidas, reflexo dos reajustes dos combustív eis nas refinarias registrados nos últimos 12 meses, à manutenção da participação da BR no m ercado de distribuição (32,6% em setem bro de 2002 e 2001), e ao ganho apurado na operação de v enda para a PETROBRAS das participações societ árias em 13 com panhias de

distribuição de gás canalizado, no montante, l íqu ido de impostos, de R$ 334 milhões. PETR OQUISA – No 3T-2002, apurou um prejuízo no montante de R$ 261 milhões (lucro de R$ 66 milhões no 3T-2001), devido, principalmente, à performance das participações societ árias, af etadas pelo câmbio, e à parada programada da PQU que af etou a disponibi lidade interna de mat érias-primas petroquímicas, e pelo reconhecimento de despesa não operacional de R $ 83 milhões or iginada pela redução de participação acionária na BRASKEM, empresa resultante da alteração da denominação social da COPENE e da incorporação ao capital social da coligada das em presas OPP Produtos Petroquímicos S.A. e 52114 Participações S.A., por não ter subscrito o último aumento de capital daquela coligada. No período jan-set/2002, a PETROQUISA apurou preju ízo de R$ 221 milhões (R$ 345 milhões de lucro no mesmo período do ano anterior) inf luenciado pelo f raco desempenho operacional de suas coligadas e pela redução de receitas f inanceiras que, no exercício de 2001, eram prov enientes, em sua maior parte, dos rendimentos das Notas do Tesouro Nacional (NTN-P). Em 28/10/2002, atrav és de Assembléia Geral Extraordinária e Assembléia Especial de Pref erencialistas, os acionistas da PETR OQUISA aprov aram a redução do capital social da Companhia no total de R$ 1.261 milhões, sem alteração na quantidade de ações, atrav és da restituição aos acionistas minorit ários em moeda corrente e mediante a compensação de mút uo com a PETROBRAS, do qual a PETR OQUISA é credora. BRASPETRO – O resultado consolidado da BRASPETRO no 3T-2002 corres pondeu a um lucro de R$ 840 m ilhões (R$ 472 milhões no m esmo trimestre do ano anterior) dev ido, basicamente, ao ganho cambia l apurado sobre o patrimônio líquido de controladas no exterior, no v alor de R$ 1.485 milhões. No período jan-

2T-2002 2002 2001 2002 20012.978 3 .304 2 .009 PET R OB R AS 7.346 7 .920

147 58 83 BR D is tr ibuidora 586 207 (19) (261) 66 Petroquis a (221) 345 454 840 472 Braspetro – c ons olidado 1.239 1 .785

(384) (758) (301) Gas petro – c ons olidado (1.124) (582) (76) (120) (61) PIF C o – c onsolidado (266) (89)

(6) 26 72 T rans petro – c ons olidado 116 179 (2) 69 (17) D ow nstream – c ons ol idado 87 155

M e no s:(1.440) (1.642) (969) E lim inaç ões e Ajus tes (3.623) (3.414)

383 852 275 Par tic . Ac ionistas não C ontro ladores 1.129 538 2 .035 2 .368 1 .629 L ucro líq uid o co nsolid ado 5.269 7 .044

R $ milhõe s3 º T r imes tre Per ío do Ja n-Se t

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

6

set/2002 o lucro apurado f oi de R$ 1.239 milhões, R $ 546 milhões inferior, se comparado ao mesmo per íodo de 2001, redução justif icada pela rev isão das tarif as de af retamento de plataf ormas da Catléia e da Brasoil à PETR OBRAS, retroativa a 1998, e pelo ressarcimento de seguro, l íquido da indenização do leasing, pelo sinistro da plataf orma P-36, ambos ocorridos no per íodo jan-set/2001. A AGE de 30/09/2002 aprov ou a incorporação da BRASPRETRO pela PETROBR AS, concluindo o processo de reestruturação iniciado em 2000, de acordo c om o novo modelo de Organização e Gestão da C ompanhia, que integrou as atividades anteriormente desempenhadas pela BRASPETRO à PETR OBRAS. GASPETRO – Apesar do gasoduto Bol ív ia-Brasil v ir operando acima da capacidade prev ista para a atua l f ase do projeto, o que proporcionou um aum ento de 96% no volume de transporte contratado e uma melhoria no lucro bruto da TBG, a GASPETRO apurou um preju ízo consolidado de R$ 758 milhões no 3T-2002, pr incipalm ente dev ido ao acréscimo das despesas com variações cambiais sobre o endiv idamento em moeda estrangeira, de R $ 1.589 milhões no trimestre, ref letindo a desv alorização de 37% do real f rente ao dólar. No período jan-set/2002 o preju ízo consolidado da GASPETRO f oi de R$ 1.124 milhões (R$ 582 milhões no mesmo per íodo do ano anterior). PIFCo. – No 3T-2002 a PIFCo. apurou um preju ízo consolidado de R$ 120 mi lhões (prejuízo de R$ 61 milhões no 3T-2001), devido à redução da taxa LIBOR, em aproximadamente 32%, que é utili zada na fórmula para ressarcimento à PIFCo. das despesas f inanceiras re lacionadas com a intermediação das im portações de petróleo e derivados para a PETROBR AS.

TRAN SPETRO – A TR ANSPETRO apurou no 3T-2002 um lucro consolidado de R$ 26 mi lhões (R$ 72 milhões de lucro no 3T-2001), proveniente da operação de transporte por meio de 46 nav ios próprios e de 13 nav ios af retados à PETROBR AS na m odalidade casco nu, além da prestação de serv iços por meios de dutos e terminais. As despesas f inanceiras, relativ as à variação cambial sobre o f inanciam ento de nav ios, alcançaram R$ 213 milhões, diminuindo o resultado do 3T -2002. No período de jan-set/2002 o lucro consolidado apurado pela TRANSPETRO f oi de R$ 116 milhões, menor em re lação ao lucro do m esmo período do ano anterior (R $ 179 mi lhões), basicamente pelos ef eitos da variação cambial comentados anter iormente. DOWNSTREAM - A D OWNSTREAM apurou um lucro consolidado de R $ 69 milhões no 3T-2002 (pre juízo de R$ 17 milhões no 3T-2001). Esse resultado dev eu-se, pr incipalm ente, ao ganho cambia l apurado na conv ers ão de pesos argentinos para reais sobre o patrimônio líquido da controlada EG3 (v alorização do peso sobre o real de 39% no trimestre). No per íodo de jan-set/2002 a DOWNSTREAM apurou um lucro de R $ 87 milhões, inferior em 44% se f or comparado com o período de jan-set/2001 (R$ 155 milhões). Essa redução dev eu-se, principalmente, à diminuição nos v olumes vendidos (9%) na contro lada REFAP e à perda cambial de R$ 151 mi lhões (ref letindo a desv alorização do real frente ao dólar) sobre o endiv idamento da REF AP. A perda cambial sobre o patrimônio líquido da EG3, do per íodo de jan-set/2002 f oi compensada pela am ortização do des ágio, constituído em dezembro de 2001, na permuta de ativos entre a Com panhia e a R EPSOL/YPF. O fundamento econômico do des ágio foi baseado na expectativa sobre os ef eitos potenciais que poder iam adv ir da situação econômica da Argentina.

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

7

Indicadores Econômicos Consolidados

Os negócios conduzidos pela PETROBR AS, suas subsidiárias e controladas so maram R$ 5,7 bilh ões de lucro antes do resultado financeiro, dos resultados provenientes das participações societárias, impostos, depreciações e amortizações (EBITD A) no 3T-2002, superior em 27% em relação ao mesmo trimestre de 2001.

A margem bruta no 3T-2002 reduziu em relação ao 2T-2002, dev ido ao repasse parcial aos preços de f aturamento dos deriv ados das cotações internacionais e da desvalorização do c âmbio, e ao aumento nos custos com importações de deriv ados e nos custos de produção de petróleo, inf luenciados pelos maiores gastos com participações gov ernamentais no País e participação de terceiros em consórcios, refletindo as cotações do mercado internacional e a desv alorização do real frente ao dólar, e com gastos de abandono de poços em f unção da desv alorização do real. Esta redução foi compensada, em parte, pelos maiores v olumes e pelos maiores preços de f aturamento nas exportações do óleo do Campo de Marlim. No 3T-2002 a margem operacional reduziu em relação ao 2T-2002, basicamente pelos motiv os descritos na margem bruta, além do acréscimo nas despesas tributárias pelo efeito da elevação do câmbio sobre a base do PASEP e da COFINS. A margem líquida no 3T-2002, se comparada ao trimestre anterior, reduziu pelos motiv os descritos anteriormente, e pelo aumento na despesa cambial líquida, reflexo da desv alorização do real f rente ao dólar no 3T-2002 (37%). Endividamento Cons olidado

(1) Inclui endividamento contra ído pelas empresas de propósitos específicos com as quais a PETROBRAS estruturou projetos na modalidade “Project Finance” (R$ 10.249 milhões em 30.09.2002, R$ 7.611 milhões em 30.06.2002, e R$ 5.762 milhões em 31.12.2001), além de adiantamento por conta de empreendimento em consórcio com a empresa Nova Marlim S.A. (R$ 2.164 milhões).

(2) Passivo total líquido de caixa/aplicações financeiras. O endiv idamento l íquido do Sistema PETROBR AS, em 30.09.2002, cresceu 50% em relação a 30.06.2002, pr incipalm ente, pela desv alorização do real frente ao dólar (37%), que refletiu integralmente s obre o endiv idamento em moeda estrangeira, porém de f orma parcial sobre as aplicações f inancei ras no País, constituídos, principalmente, por f undos cambiais e DI. A Companhia vem desenv olv endo esf orços para alongar seu perfil de endiv idamento, contratando operações de longo prazo e, simultaneamente, liquidando operações de curto prazo. A estrutura de capital representada por terceiros alcançou 64% em 30 de setembro de 2002, apresentando crescimento de 6 pontos percentuais, se comparada a 30 de junho de 2002.

30.09.2002 30.06.2002 % 31.12.2001

Endividamento Curto Prazo (1) 8.919 6.546 36 8.520 Endividamento Longo Prazo (1) 33.962 24.892 36 18.241 Total 42.881 31.438 36 26.761 Endividamento líquido (1) 28.730 19.149 50 9.653 Endividamento líquido/(Endividamento líquido+P.Líquido) (1)

46% 38% 8 25%Passivo Total líquido (1) (2) 90.895 75.707 20 63.813 Estrutura de capital ( capital de terceiros líquido / passivo total líquido) 64% 58% 6 55%

R$ milhões

2T-2002 2002 2001 2002 200140 35 37 Margem br uta (% ) 36 40 28 20 23 Margem operacional (%) 21 26 13 11 10 Margem líquida (%) 11 16

5.557 5.713 4.487 EBITDA – R$ milhões 13.757 14.043

3º Trimestre Período Jan-Set

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

8

Investimentos Consolidados A PETROBR AS, cumprindo as metas traçadas no seu planejamento estratégico para os anos de 2001 a 2005, continua investindo prioritariamente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural, através de investimentos pr óprios e da estruturação de empreendimentos com parceiros. No período de jan-set/2002, os investimentos totais alcançaram R$ 9.251 milh ões (excluídos os valores investidos via SPC, dentro do conceito “off balance”, que totalizaram aproximadamente US$ 324 milhões no período jan-set/2002), representando um acréscimo de 50% sobre os recursos aplicados no mesmo período de 2001.

• No per íodo jan-set/2002, 64% dos investimentos

próprios no País destinaram-se às atividades de exploração e produção.

• Em linha com seus objetivos de aumento da produção, a Companhia assinou 64 contratos de cons órcios (Joint-Ventures) para realizar inv estimentos nas atividades de exploração e no desenv olv imento da produção das áreas em que a PETROBRAS já hav ia

realizado descobertas comerciais. Daquele total, 18 blocos f oram dev olv idos à Agência Nacional de Petróleo, sendo que, em 3 blocos, houve somente dev olução parcial de áreas, com conseqüente prorrogação do prazo para inv estigação exploratória das áreas retidas. Atualmente, encontram-se em v igor 49 contratos de consórcio, com inv estimentos prev istos da ordem de US$ 5.277 milhões.

2002 % 2001 % %• Investimentos Diretos 8.100 88 5.227 85 55 Exploração e produção 4.683 51 3.213 52 46 Abastecimento 1.480 16 601 10 146 Gás e Energia 707 8 310 5 128 Internacional 745 8 632 10 18 Distribuição 278 3 128 2 117 Corporativo 207 2 343 6 (40) • Empreendimentos em Negociação 403 4 64 1 530 • Projetos Estruturados 748 8 894 14 (16) Exploração e produção 746 8 890 14 Albacora 130 2 101 2 29 Espadarte/Marimbá/Voador 295 3 242 4 22 Cabiúnas 63 1 86 1 (27) Marlim 226 2 442 7 (49) Outros 32 - 19 - 68 Abastecimento 2 - 4 - (50)

Total de investimentos 9.251 100 6.185 100 50

* Além desse m ontante, foram investidos aproxim adam ente US$ 324 m ilhões através de SPC, conform e m encionado acim a.

2002 % 2001 % %

Internacional 745 100 632 100 18 Exploração e produção 481 65 601 95 (20) Abastecimento 19 3 19 3 - Gás e Energia 235 32 7 1 3.257 Distribuição 4 1 4 1 - Outros 6 1 1 - 500 Total de investimentos 745 100 632 100 18

Período Jan-SetR$ milhões

R$ milhõesPeríodo Jan-Set

*

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

9

• Em 24 de outubro de 2002, a Braspetro Oi l Company, c ontrolada da PETROBRAS, concluiu o processo de aquisição de 100% da Petrolera Santa Fe Southern Cone, Inc., empresa holding constituída nas Ilhas Virgens Inglesas, que det ém o contro le integral da Petrolera Santa Fe S.R.L, empresa constitu ída na Argentina, por US$ 89.550 mil, desembolsados em espécie nesta mesma data. A Petrolera Santa Fe atua nas áreas de exploração, des env olvimento e produção de petróleo e gás na Argentina. No exercício de 2001 produziu, aproximadamente, 11,5 mil barris/dia de óleo equiv alente.

• Em 17 de outubro de 2002, foi assinado o Contrato Def initiv o de Compra de Ações entre a f amília Perez Companc, a Fundación Perez Companc e a PETR OBRAS, atrav és da Petrobras Participações S.L., controlada indireta da Braspetro Oil Company – BOC, relativ o à aquisição do controle das ações da Perez Companc S.A. e de parte das ações da Petrolera Perez Companc.

Pelo acordo, a PETROBRAS recebeu 58,62% das ações em circulação da Perez Com panc S.A. e 39,67% das ações em ci rculação da Petrolera Perez Companc e, em contrapartida, pagou o equiv alente a US$ 689.184 mil à v ista e US$ 338.416 mil em Notas emitidas pela Petrobras International Finance Company – PIFCO, subsidiária integral da PETR OBRAS, pe la Perez Companc, e o montante de US$ 49.752 mil à v ista pela aquisição das ações da Petrolera Perez Companc.

A PETROBRAS recebeu 627.845.399 ações classe B da Perez Companc S.A. (resultantes da conv ers ão de igual quantidade de ações classe A detidas por m embros da f amíl ia Perez Companc), e

621.871.347 ações classe B detidas pela Fundación Perez Companc, além de 198.355 ações ordinárias da Petrolera Perez Companc S.A.. A reestruturação da dív ida da Perez Companc, necessária para o f echamento da operação, f oi concluída em 04 de outubro de 2002 com um v olume total de ref inanciamento de aproximadamente US$ 2 bilhões. Os termos f inais da operação f oram ajustados como resultado da due diligence pela avaliação de determinados segmentos de negóc ios. Em 16 de outubro de 2002, o Cons elho de Administração da PETROBRAS aprov ou os termos f inais da operação e, em conf ormidade com a legislação argentina, foram entregues os documentos requeridos ao órgão de controle da concorrência do país (CNDC - Comisión Nacional de Defensa de la Competencia). Caso o CNDC não aprov e os termos do negócio, a PETR OBRAS poderá desistir da operação conf orme os termos estabelecidos no Contrato Def initiv o de Compra de Ações. Entretanto, a C ompanhia não espera posição desf avorável do órgão regulador argentino. A Perez Companc é a m aior empres a de energia independente da América Latina, atuando nas áreas de exploração e produção de petróleo, ref ino, transporte, petroquímica, bem como no segmento de eletricidade, atrav és das atividades de geração, transmiss ão e distribu ição de energia elétrica, e em outros segmentos na área de energia.

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Operacional

10

Exploração & Produção A produção no mercado nacional de petróleo e LGN no 3T-2002 superou em 14% a produção alcançada no 3T-2001, dev ido à alta ef iciência operacional alcançada no per íodo, principalmente nas plataf ormas da Bacia de Campos, e, em especial, à produção média alcançada em agosto de 2002, 1.551 mil bpd, representando um nov o recorde mensal de produção na PETROBRAS. Desde março, quando a produção média mensal foi de 1.501 mil barris por dia, esta é a quinta v ez consecutiva que um novo recorde é alcançado, refletindo o esf orço que tem sido empreendido pela PETROBRAS no sentido de ampliar a produção, colocando o País próximo da auto-suficiência.

* Não inclu i g ás liquefeito e in clui g ás reinjetado O aumento da produção nacional de petróleo e LGN no período jan-set/2002, em relação ao mesmo período de 2001, foi de 14% e dev e-se, principalmente, à entrada de nov os poços no campo de Marlim (P-35 e P-37), em Espadarte, em Albacora, e principalmente à entrada do sistema P-38/P-40 em dezembro/2001, no campo de Marlim Sul. A redução da produção de petróleo, LGN e gás natural no exterior no período jan-set/2002, se comparada ao mesmo período do ano anterior, f oi de 16%, e refletiu, principalmente, a redução na demanda de gás na Argentina e na produção de gás na Bol ív ia, a venda de ativos produtores nos Estados Unidos e Inglaterra. Ref ino, Tr ansporte e Abastecimento O aumento de 4 ponto s p ercentuai s de participação d o petróleo nacional na ca rga pro ce ssada pela s refinaria s, no pe ríodo jan-set/2002, se comparado co m o me smo pe ríodo de 2001, objetivou a bu sca por maio r rentabilidade. Este resultado vem sendo atingido at ravés da melho ria cont ínua de dese mpenho das refinaria s.

2T-2002 2002 2001 % 2002 2001 %360 364 380 (4) Importação de petróleo 335 346 (3) 211 225 347 (35) Importação de derivados 213 353 (40) 287 273 86 217 Exportação de petróleo 240 96 150 269 218 223 (2) Exportação de derivados 214 207 3 15 98 418 (77) Importação l íquida 94 396 (76)

1.658 1.709 1.768 - Produção de derivados 1.701 1.685 1 1.624 1.650 1.737 - • Brasil 1.645 1.655 (1)

34 59 31 90 • Internacional 56 30 87 2.022 2.022 1.991 2 Capacidade instalada de processamento primário 2.022 1.991 1 1.931 1.931 1.931 - • Brasil 1.931 1.931 -

91 91 60 52 • Internacional 91 60 25 Utilização (%) da capacidade nominal

82 85 89 (4) • Brasil 84 86 (2) 79 79 66 13 • Internacional 68 63 5 77 80 75 5 Participação do óleo nacional na carga processada % 80 76 4

Mil Barris/dia (média do período)3º Trimestre Período Jan-Set

2T-2002 2002 2001 % 2002 2001 %1.564 1.560 1.383 13 Produção de petróleo e LGN 1.550 1.370 13 1.531 1.526 1.342 14 Mercado nacional 1.515 1.328 14

33 34 41 (17) Mercado internacional 35 42 (17) 281 273 254 7 Produção de gás natural * 278 254 9 260 249 229 9 Mercado nacional 257 229 12 21 24 25 (4) Mercado internacional 21 25 (16)

1.845 1.833 1.637 12 Produção total 1.828 1.624 13

Mil Barris/dia3º Trimestre Período Jan-Set

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Operacional

11

Custos

(1) A Companhia no sentido de tornar mais adequado o indicador "Overh ead Corporativo" ao seu modelo de g est ão, reviu o s conceitos desse indicador, promovendo o recálculo de per íodos anteriores. O lifting co st no Pa ís, sem as pa rticipações g ove rname ntai s, no pe ríodo de janeiro a setemb ro de 2002, de cre sceu 9 % em rela ção ao me smo período do exercício ante rior, de vido, basicamente, a o s reflexos gerado s na conversão para o dólar de cu stos originado s em moeda na cional, em fun ção da desvalo riza ção do real pe rante a moe da norte-americana, que supe rou em 17 % a varia ção média o corrida no me smo pe ríodo d o ano ante rior, e ao acréscimo na p rodu ção na cional de pet róleo, L GN e Gás (14 %). O decréscimo de 6 % no 3T-2002, em relação ao 2T-2002, deve -se, basi camente, a o me smo motivo (25% de va riação m édia ocorrida sobre o trimestre ante rior). O cu sto unitário do refino no País, no período de janei ro a sete mbro de 2002, aumentou 2% em rela ção ao mesmo período do ano anterior. No 3T-2002, o cu sto do refino no Pa ís foi supe rior em 8 % ao do 3T-2001 , devido, em gra nde parte, à redução da ca rga proce ssada (4%), e, em co mparação ao 2T-2002, redu ziu 16%, d evido, basi camente, ao s reflexos gerado s na conve rsão pa ra o dóla r de cu sto s o riginado s em moeda nacional, em função da desvaloriza ção do real perante a moeda norte-ame ricana, que, no terceiro trimestre de 2002, superou e m 25 % a va ria ção média oco rrida no trimestre anterior. A redução de 5 % nos ga stos com Overhead Co rpo rativo (1), no período de janeiro a setembro de 2 002 em rela ção ao me smo período do e xercício anterior, deve-se ao de créscimo n os ga stos co m pe ssoal, basi camente, pela desvaloriza ção da moeda nacional (real) pe rante a moeda no rte-ame ricana (dólar). O Ove rhead do 3T-2002, se com para do ao 2T -2002, decresceu 10 %, tamb ém influenciado pela desvalo riza ção cambial (25%), comp en sado pelo a umento dos ga stos com servi ço s cont ratados, p rincipalmente na s áreas de p ublicidade, pat ro cínio e propaganda in stitucional, bem como, no s g a sto s com se guro s e viagen s.

2T-2002 2002 2001 % 2002 2001 %Custo de extração de petróleo (lifting cost): • Brasil

2,94 2,76 3,36 (18) • • sem participação governamental 3,03 3,33 (9)6,98 6,97 6,72 4 • • com participação governamental 6,88 6,77 22,46 2,23 2,06 8 • Internacional 2,22 2,13 4

Custo de refino1,00 0,84 0,78 8 • Brasil 0,95 0,93 2 0,96 0,87 1,68 (48) • Internacional 1,00 1,44 (31) 130 89 91 (2) Overhead Corporativo (US$ milhões) (1) 282 298 (5)

US$/barril3º Trimestre Período Jan-Set

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Operacional

12

Receita Operacional Líquida A rec eita operac ional l íquida c resc eu 34% no 3T-2002, em relação ao mes mo per íodo de 2001, e ref lete, basic am ent e, o aumento das vendas no mercado ext erno, prov enient e, em sua maior parte, das exportações do petróleo do C am po de Marlim, além do repasse parcia l, para os preços de f aturamento no merc ado interno, do aum ento verif icado nas c otações de der iv ados no mercado int ernacional e do dólar. As exportações de petróleo e deriv ados f oram de R$ 3.593 m ilhões no 3T-2002, s uperior em 133% quando c omparadas ao m esmo per íodo do ex erc ício anter ior. A receit a operac ional líquida cresceu 35% em re lação ao 2T-2002, dev ido ao aumento dos preços de f aturamento dos deriv ados, ref letindo o repasse parcial das cot ações no m erc ado internac ional e dos efeit os da desv alor ização do real perante ao dólar no trimestre.

Volume de venda s O volume de venda s no 3T-2 002 redu ziu 4% no mercado interno em rela ção ao 3T-2001, p rincipalmente pela diminuição nas vendas da nafta, j á q ue as emp resa s petroqu ímicas iniciaram, a partir d e 2002, a importa ção de pa rte d e sua s ne cessidade s, na s vendas de óleo combust ível, em função de con corrência de pro dutos sub stitutos e ret ra ção na indústria de tran sforma ção, e na s ve nda s de QAV, influenciadas pela redução do crescimento econômico no Pa ís. Do total co mercializado no mercado exte rno, as exporta çõe s d o pet róleo de Marlim cont ribu íram no 3T-2002 com u m acréscimo de 21 9%, se compa rada s com o mesmo período de 2001.

2T-2002 2002 2001 % Mil Barris/Dia 2002 2001 %1.592 1.615 1.733 (7) Total derivados 1.600 1.710 (6)

32 41 31 33 Álcoois, Nitrogenados e outros 34 31 10 147 157 128 23 Gás natural 148 123 20

1.771 1.813 1.892 (4) Total mercado interno 1.782 1.864 (4) 575 506 312 62 Total mercado externo 466 307 52

2.346 2.319 2.204 5 Total 2.248 2.171 4

Período Jan-Set3º Trimestre

2T-2002 2002 2001 % 2002 2001 %

13.092 15.640 13.036 20 PETROBRAS 38.107 37.134 34.379 4.896 4.345 13 BR - Distribuidora 13.033 11.776 113.916 7.050 4.619 53 BRASPETRO - Consolidado 12.887 10.476 23

142 141 89 58 GASPETRO - Consolidado 420 244 725.599 10.495 5.878 79 PIFco - Consolidado 18.747 14.047 33

356 509 260 96 TRANSPETRO - Consolidado 1.301 673 93939 1.337 783 71 DOWNSTREAM - Consolidado 2.996 2.204 36

Menos:(12.624) (18.773) (13.173) 43 Eliminações e ajustes (39.158) (32.506) 20

15.799 21.295 15.837 34 48.333 44.048 10

3º Trimestre R$ milhões

Período Jan-Set

SISTEMA PETROBRAS Desempenho Operacional

13

Encar gos de Vendas Consolidados Em relação ao 3T-2001, o tot al de encargos do 3T-2002 cresceu 34%, ref letindo a ar recadação da CID E, e a m enor arrec adação da extinta PPE no 3T-2001, em f unção dos m aiores preços dos derivados no mercado internacional no terc eiro trim estre de 2001.

D e acordo com a Lei nº 9478 (Le i do Petróleo) e Lei nº 9990 de agosto de 1997 e 21 de ju lho de 2001, respectiv amente, o m erc ado de combustíveis no Brasi l f oi totalmente liberado a partir de 01 de janeiro de 2002, permitindo que outras Companhias produzam e comerc ializem no m erc ado nacional, c omo tam bém, import em e exportem derivados de petróleo. Assim, o Gov erno F ederal instituiu, atrav és da Lei 10.336, de 19 de dezembro de 2001, a Contribuição de I ntervenção do Domínio Econômico – CID E, incident e s obre a im portação e c omercialização de combustív eis, cujos c ontribuintes são os respectiv os produtores, f orm uladores e importadores. Sua arrec adação é realizada, c onforme artigo 5º da mes ma Lei, através de um v alor est abelecido em R eais, por unidade de medida de comercia lização, incidente por produto. A redução de 85% de PASEP/C OFINS no per íodo de jan-set/2002, em relação ao m esm o per íodo de 2001, dev e-s e à regulamentação da Lei 10. 336/2001, artigo 8º, que permit e, no c álc ulo e pagam ent o da CID E, a dedução dest as contribuições.

2T-2002 2002 2001 % 2002 2001 %3.032 3.422 3.096 11 ICMS 9.062 8.890 2

231 437 2.015 (78) PASEP/COFINS 840 5.734 (85)3.608 3.609 - - CIDE 10.831 - -

- - 495 - PPE - 1.152 - 192 332 199 67 Outros 669 440 52

7.063 7.800 5.805 34 Total 21.402 16.216 32

R$ milhões3º Trimestre Período Jan-Set

SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

14

D emonstração do R esultad o – Con solidado

2T-2002 2002 2001 2002 2001

22.862 29.095 21.642 Vendas brutas 69.735 60.264(7.063) (7.800) (5.805) Encargos de vendas (21.402) (16.216)15.799 21.295 15.837 Vendas líquidas 48.333 44.048(9.498) (13.770) (9.979) Custo dos produtos vendidos (30.805) (26.481)6.301 7.525 5.858 Lucro bruto 17.528 17.567

Despesas operacionais(1.248) (1.383) (1.048) Vendas, gerais e administrativas (3.698) (2.941)

(286) (319) (310) Custos exploratórios p/ extração de petróleo (837) (656)(81) (99) (72) Pesquisa e desenvolvimento (268) (201)

(268) (449) (201) Tributárias (890) (536)(15) (1.033) (710) Outros (1.614) (1.861)

Financeiras líquidas1.002 1.068 1.299 Receitas 2.772 2.964(551) (802) (616) Despesas (1.795) (1.566)907 1.939 471 Var. Monetárias e cambiais ativas 3.431 1.063

(3.185) (5.351) (2.247) Var. Monetárias e cambiais passivas (9.237) (4.907)(1.827) (3.146) (1.093) (4.829) (2.446)

(3.725) (6.429) (3.434) (12.136) (8.641)594 1.275 273 Resultado da Equivalência Patrimonial 1.829 625

3.170 2.371 2.697 Lucro operacional 7.221 9.551

(8) (108) 256 Receitas (despesas) não operacionais (109) 408- - (154) Participação de Empregados - (154)

(1.510) (747) (1.446) Imposto renda/contribuição social (2.972) (3.299)383 852 275 Participação dos acionistas não controladores 1.129 538

2.035 2.368 1.628 Lucro Líquido 5.269 7.044

3º Tr imestre Período Jan-SetR$ milhões

SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

15

B alanço Patrimonial – Consolidado

A tivo

3 0 .0 9 . 20 0 2 3 0 .0 6 . 20 0 2C ir c ul a nte 4 1 .8 8 6 3 3 .5 2 7

C a ix a /a p lic aç õ e s f in a nc e ira s 1 4 .1 5 1 1 2 .2 8 9

C o n ta s a re ce b e r 9 .8 6 9 8 .1 1 6

E s to q u e s 1 2 .2 8 5 9 .1 5 7

O u t ro s 5 .5 8 1 3 .9 6 5

R e a l iz á v e l a L . P ra z o 1 4 .8 9 4 1 3 .5 8 3

C o n ta s P e t ró leo e Á lc o o l 7 8 9 8 3 9

E m p re e n d im e n t o s e m n e g o c ia çã o 8 4 6 7 1 1

A dia n t am e n t o s a f o rn ec e d o re s 1 .4 7 6 1 .0 6 9

T ít u los e va lo re s m o b iliá r io s 1 .0 5 0 8 4 4

In ve s t. e m p re s a s p r iva t iz á ve is 2 0 7 4 3 7

Im p o s to s e co n t r ib . s o c ia is d ife r id o s 2 .3 2 5 1 .9 7 2

A dia n t am e n t o P / M igr aç ã o - P la no d e P e n s ã o 2 .8 0 4 2 .7 0 2

O u t ro s 5 .3 9 7 5 .0 0 9

P e rm a ne nte 3 8 .0 1 7 3 3 .2 7 5

In ve s tim e n to s 3 .0 0 7 2 .1 1 2

Im o b iliz a d o 3 4 .5 4 0 3 0 .7 4 1

D ife r id o 4 7 0 4 2 2

T o ta l do a tiv o 9 4 .7 9 7 8 0 .3 8 5

P a s s iv o3 0 .0 9 . 20 0 2 3 0 .0 6 . 20 0 2

C ir c ul a nte 2 7 .7 8 5 2 1 .1 6 7

F in a n c ia m e nt o s 6 .3 9 8 3 .9 6 2

F orn e c e d o re s 7 .1 4 9 5 .1 1 9

Im p o s to s e Co n t r ib u iç õ e s S o c ia is 6 .0 1 1 5 .8 8 1

E m p re e n d im e n t o s e m C o n s ó rc io s e P a rc e ria s 2 .1 6 4 2 .1 6 4

O b rig a ç õ e s P la n o d e P en s ã o 2 6 1 2 5 3

D ivid e nd o s 1 .1 6 6 3 7

O u t ro s 4 .6 3 6 3 .7 5 1

E x ig ív e l a L. P r a z o 3 4 .6 0 2 2 7 .3 9 4

F in a n c ia m e nt o s 2 4 .0 7 0 1 7 .7 0 1

O b rig a ç õ e s P la n o d e P en s ã o 2 .4 1 1 2 .4 4 0 P ro vis ã o G a s to s P lan o s d e S a ú d e 3 .6 1 1 3 .4 9 8

Im p o s to s e Co n t r. S o cia is D ife r id o s 3 .3 2 7 2 .8 7 3

O u t ra s 1 .1 8 3 8 8 2 R e s u lta d o de E x e rc í c ios Fu tur o s 2 3 3 2 3 4 P a r tic i pa ç ã o do s a c io ni s ta s n ã o c o ntr o la d or e s (1 .0 0 2 ) (1 8 3 )

P a tr im ôn io L íqu id o 3 3 .1 7 9 3 1 .7 7 3 C a p it a l re a liza d o 1 6 .6 3 1 1 6 .6 3 1 R e s er va s 1 1 .2 7 9 1 2 .2 4 1 L u c ro L íq u ido 5 .2 6 9 2 .9 0 1

T o ta l do p as s i v o 9 4 .7 9 7 8 0 .3 8 5

R $ m ilh õ es

R $ mi lh õe s

SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

16

D emonstração do Fluxo de Caixa – Con solidado

2T-2002 2002 2001 2002 20012.035 2.368 1.628 Resultado do Período 5.269 7.044 2.338 3.386 5.030 (+) Ajustes 6.451 6.630 1.153 1.472 985 Depreciação e Amortização 3.536 2.670 (675) 50 455 Contas Petróleo e Álcool (601) 1.295 2.265 3.984 1.692 Enc. S/Financiamento e Emp. Vinculadas 6.576 4.245 (406) (2.120) 1.897 Outros Ajustes (3.060) (1.580)

4.373 5.754 6.658 (=) Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais 11.720 13.674

3.369 4.541 3.246 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Investimento 10.617 6.101 2.288 3.086 1.387 Investimentos em E&P 6.685 3.461

420 669 415 Investimento em Refino e Transporte 1.471 728 384 343 236 Investimento em Gás e Energia 911 282 373 219 255 Projetos Estruturados (Project Finance) 996 387 (22) (22) (13) Dividendos (60) (100)(74) 246 966 Outros Investimentos 614 1.343

1.005 1.213 3.412 (=) Fluxo de Caixa Líquido 1.103 7.573

3.749 (649) 1.078 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Financiamento 4.060 5.389 (2.745) 1.862 2.334 (=) Geração de Caixa no Período (2.957) 2.184 15.034 12.289 11.241 Caixa no Início do Período 17.108 11.391 12.289 14.151 13.575 Caixa no Final do Período 14.151 13.575

R$ milhõesPeríodo Jan-Set3º Trimestre

SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

17

Demons tra ção do Valor Adicionado – Consolida do

2002 2001DescriçãoVendas de Produtos e Serviços e Receitas não Operacionais 69.668 62.162 Matéria-Prima Consumida (5.226) (5.547) Produtos para Revenda (12.841) (11.411) Materiais, Energia, Serviços e Outros (6.946) (7.698)

Valor Adicionado Gerado 44.655 37.506

Depreciação e Amortização (3.536) (2.670) Participação em Coligadas 1.746 625 Receitas Financeiras 6.203 3.810 Valor Adicionado Total a Distribuir 49.068 39.271

Distribuição do valor adicionado

Pessoal

Salários, vantagens e encargos 2.477 2.247 Entidades governamentaisImpostos, taxas e contribuições 23.874 17.859 Participações governamentais 4.558 3.022 Imp.Renda/Contrib.Social Diferidos (83) 854

28.349 21.735 Instituições financeiras e fornecedores

Despesas financeiras, juros, aluguéis e afretamentos14.102 8.783

Acionistas Dividendos 1.086 1.113 Participação dos acionistas não controladores (1.129) (538) Lucros Líquido do período 4.183 5.931

4.140 6.506

Período Jan-Set

SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

18

D emonstração d a Segmentação de Neg ócios Con solidad a - 30.09.2002

Demons tra ção do Grupo Outras Despesas e Recei tas Operacionais

GÁS

&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIM IN. TOTAL

Contingências Contratuais com Termoelétricas - - (432) - - - - (432)

Despesa com Planos de Saúde e de Pensão - - - (23) - (432) - (455)

Relações Inst itucionais e Projetos Culturais - - - - - (192) - (192)

Paradas com Instalações e Equipamentos Industriais (179) (48) - - - - - (227)

Perdas com Processos Judiciais (52) (15) - - - (69) - (136)

Outros 134 (24) (57) (22) 37 (176) (64) (172) (97) (87) (489) (45) 37 (869) (64) (1.614)

R$ M ILHÕES

GÁS&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Receita Operacional Líquida 25.656 37.849 1.731 13.033 3.239 - (33.175) 48.333

Intersegmentos 21.316 10.780 334 349 396 - (33.175) - Terceiros 4.340 27.069 1.397 12.684 2.843 - - 48.333

Custo dos Produtos e Serv. Vendido (13.136) (33.896) (1.405) (11.610) (2.675) - 31.917 (30.805)

Lucro Bruto 12.520 3.953 326 1.423 564 - (1.258) 17.528

Despesas Operacionais (1.080) (1.745) (628) (1.096) (410) (2.408) 60 (7.307) Despesas c/ Vendas, Gerais e Ad (176) (1.548) (108) (981) (263) (746) 124 (3.698)

Despesas Tributárias - (36) (21) (70) (27) (736) - (890)

Despesas c/ Prospecção e Perfur. (680) - - - (157) - - (837)

Despesas com Pesquisa e Desenv (127) (74) (10) - - (57) - (268)

Outras Despesas Operacionais (97) (87) (489) (45) 37 (869) (64) (1.614)

Lucro Operacional 11.440 2.208 (302) 327 154 (2.408) (1.198) 10.221

Despesas Financei ras Líquidas (814) (360) (1.105) 47 (246) (2.351) - (4.829)

Participação em Subsidiárias - (227) 20 - 7 2.029 - 1.829

Receitas/Despesas Não Operacion (2) (87) (1) 3 (2) (20) - (109)

Lucro Antes dos Impostos e Participação Minoritária 10.624 1.534 (1.388) 377 (87) (2.750) (1.198) 7.112

Imposto de Renda e Contribuição So (3.733) (667) (384) (135) 39 1.480 428 (2.972)

Participação Minoritária - - 1.295 (67) (9) (90) - 1.129

Participação de Empregados - - - - - - - -

Lucro Líquido 6.891 867 (477) 175 (57) (1.360) (770) 5.269

R$ MILHÕES

SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

19

D emonstração d a Segmentação de Neg ócios Con solidad a - 30.09.2002

As inf orm ações cont ábeis por segmento de negócios f oram elaboradas com bas e na premiss a da controlabilidade, objetivando atribu ir aos s egmentos de negócios somente os it ens s obre os quais estes s egmentos t enham efetiv o c ontrole. D estacamos, abaixo, os principais crit érios utilizados na segm ent ação dos negócios: a) R eceita operacional l íquida: f oram consideradas as receit as relativ as às v endas realizadas a client es externos, acrescidas dos f aturamentos entre os segm ent os de negócios, tendo como referência os preços int ernos de transf erência def inidos entre as áreas. b) N o lucro operacional est ão c om put ados à receita operacional l íqu ida, os cust os dos produtos e serv iços v endidos, que s ão apurados por s egmento de negócio considerando o preço interno de transf erência e os demais c ustos operacionais de c ada s egmento, bem c omo as des pes as operacionais, nas quais s ão consideradas as des pesas ef etiv am ente inc orridas em cada segment o. c) Ativos: contemplam os ativ os identif icados a c ada segm ento.

E&P ABAST DISTRIBUIÇÃO G&E CORPOR. ELIMIN. TOTAL

ÁREA INTERNACIONAL

ATIVO 4.267 1.166 629 1.367 842 (345) 7.926

Demonstração do Resultado

Receita Operacional Líquida 816 2.654 1.076 250 1 (1.558) 3.239 Intersegmentos 587 1.161 83 123 - (1.558) 396 Terceiros 229 1.493 993 127 1 - 2.843

Lucro Operacional 121 202 (194) 72 (47) - 154

Lucro Líquido 12 104 (126) (176) 129 - (57)

R$ MILHÕESINTERNACIONAL

GÁS&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

Ativo 27.994 24.806 9.913 4.792 7.926 24.929 (5.562) 94.797

Circulante 6.313 15.132 2.682 3.109 2.748 14.977 (3.075) 41.886

Caixa / Aplicações Financ. 1 1.234 205 98 646 11.967 - 14.151

Outros Ativos Circulantes 6.312 13.898 2.477 3.011 2.102 3.010 (3.075) 27.735

Realizável A Longo Prazo 2.359 763 3.995 653 471 9.044 (2.391) 14.894

Conta Petróleo e Álcool - - - - - 789 - 789

Títulos E Valores Mobiliários - 6 - 1 - 1.043 - 1.050

Outros Ativos Longo Prazo 2.359 757 3.995 652 471 7.212 (2.391) 13.055

Permanente 19.322 8.911 3.236 1.030 4.707 908 (97) 38.017

R$ MILHÕES

SISTEMA PETROBRAS Apêndices

20

1. Muta ção das Contas Petróle o e Álc ool

* GRUPO D E TRABALHO INTERMINIST ERIAL N o período de janei ro a set embro de 2002, o s aldo das C ont as Petróleo e Álcool aument ou R$ 602 m ilhões, a lcançando o montante de R$ 789 milhões. Os principais f atores que contribuíram para ess e aumento f oram os s eguint es: · Provisionamento de R $ 600 milhões, ref erente aos pagamentos de subv enções vinc ulados ao Program a de Equalização de C ustos de Produção de C ana-de-açúcar para a Região Nordest e, amparado pela Lei nº 10.453, de 13/05/2002, e pelo D ecreto n° 4. 267, de 12/06/ 2002, além de recebimentos de c réditos e liquidação de débitos, prev istos pela Agênc ia N acional do Petróleo – AN P. At é de 30 de setembro de 2002, dest aca-se a aprovação, at rav és dos des pachos do Diretor-Geral da ANP public ados em D iário Of icial da União, no montante de R $ 376 m ilhões, liquidados em outubro de 2002; · Regularização de proc edim entos adotados na apuração do res ultado da comercia lização do álc ool, no montante de R $ 32 milhões, a débito da conta; · A juste de arrecadação da Parce la de Preço Específ ica – PPE, ref erente a períodos ant eriores, a crédit o da c onta, no v alor de R$ 14 milhões, dev ido às rev isões realizadas no faturam ent o, em f unção de L iminares impetradas na justiça por algumas distribu idoras; · Ressarcim ent os dos subs íd ios às d istribuidoras e usinas, no v alor l íquido de R$ 16 mi lhões, a crédito da c onta, relativos a f atos geradores oc orr idos at é 31 de dezem bro de 2001, c onf orme Lei nº 10.453, de 13/05/2002. Atualmente, os trabalhos de Auditoria Governamenta l est ão s endo ex ecutados pela Comiss ão da AN P, instituída pela Port aria AN P nº 50, de 19/04/2002, que certif icará a regularidade e exatidão do sa ldo dev edor das Contas Petróleo e Álcool, result ando no encontro de contas com a União, por interm édio de um Termo de C onf iss ão de D ív ida.

2T-2002 2002 2001 2002 2001164 839 2.111 Saldo Inicial 187 2.951- - (495) Arrecadação de PPE (14) (1.152)590 - 18 Ressarcimentos a terceiros 580 4884 (51) 59 Ressarcimentos à PETROBRAS 32 1961 1 13 Encargos de mútuo 4 32

- - (50) Regularizações - GTI * - (419) 839 789 1.656 Saldo 789 1.656

3º Trimestre Período Jan-Set

R$ milhões

SISTEMA PETROBRAS Apêndices

21

2. Impostos e Contr ibuições Consolidados A c ontribuição econômic a da PETR OBRAS do 3T-2002 no País, medida por meio de pagamentos de impostos, taxas e c ontribuições s ocia is, totalizou R $ 8.849 milhões, com um c rescimento de 70% em relação ao mesmo per íodo de 2001. No per íodo jan-s et/2002 o com portamento f oi s em elhante, com um inc remento de 56% em relação ao mesmo período de 2001.

(1) Vide comentário sobre encargos de vendas na página 13. (2) CIDE – CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO DO DOMÍNIO ECONÔMICO 3. Participações Gov ernamentais

O crescimento de 28% dos valores pagos de “roy alties” no 3T-2002, s e comparado ao 2T-2002, ref lete o aum ento do preço do petróleo internacional e a desvalorização cam bial sobre os preços de ref erência para o petróleo nacional, base para a v aloração dos “roy alties”. A partic ipação especial incide s obre os campos com alta produtiv idade, pr incipalm ent e Marl im, Albacora e Marl im Sul, e o v alor pago reflete a v ariação nos preços de ref erência dos petróleos extraídos dess es c ampos, que, com base em metodologia est abelec ida em regulam ent ação da AN P, s ão apurados nas cot ações do trimestre anterior. Se comparado ao 2T-2002, o v alor pago de participação especial no 3T-2002 cresceu 44%, f ace aos maiores preços de ref erência do petróleo e ao maior v olume de produção apurados nas bases do 2T-2002, que f oram utilizadas para pagam ento da participação especial do 3T-2002, em relação às c otações ut ilizadas como base para o pagamento do s egundo trimestre.

2T-2002 2002 2001 % 2002 2001 %País

729 930 664 40 Royalties 2.198 1.692 30 503 725 415 75 Participação Especial 1.578 1.213 30 - - - - Retenção de área 73 61 20

17 46 91 (49) Exterior 118 145 (19)1.249 1.701 1.170 45 Total 3.967 3.111 28

(R$ milhões)3º Trimestre Período Jan-Set

2T-2002 2002 2001 % 2002 2001 %Contribuição Econômica - País

2.460 3.240 2.711 20 ICMS 7.878 7.746 2 239 532 2.048 (74) PASEP/COFINS (1) 1.641 5.865 (72)

1.161 1.110 344 223 Imposto de Renda e C.S.s/lucro 3.861 1.335 189 3.593 3.709 - - CIDE (2) 9.802 - -

214 258 104 148 Outros 634 311 104 337 453 203 123 Contribuição Econômica - Exterior 1.092 506 116

8.004 9.302 5.410 72 Total 24.908 15.763 58

3º Trimestre Período Jan-SetR$ milhões

SISTEMA PETROBRAS Apêndices

22

4. Concilia ção do Resul tado e do Patrimônio Líquido Cons olidados

* De acordo co m a Instrução CVM N° 247/ 96 e OFÍCI O CIRCUL AR/ CVM/SNC/ SEP/N° 04/96, as perdas que forem consider adas d e natur eza n ão p erman entes ( tempor árias) sobre os investi men tos avaliado s pelo método da equival ên cia patri moni al, cujas investidas n ão apr esentem sinai s d e paralisação ou n ecessidad e d e apoio finan ceiro d a investidor a, devem ser li mitadas até o valor do investimento da empresa controladora. Portanto, as p erdas o casion adas por p assivo a desco berto (p atri mônio l íquido n egativo) d e controlad as não influen ciaram o resultado e o patri mônio líquido d a PETROBRAS no p erío do de j an-set/ 2002, geran do item d e con ciliação entr e as Demon str ações Contábeis da PETROBR AS e as Demon strações Contáb eis Co nsolidadas. 5. Meio Ambiente e Projetos Sociais Os principais projeto s das áreas de Meio Am biente e P rojeto s Sociai s encont ram-se no site www.pet rob ras.com.b r - Rela çõe s com o Inve stidor. 6. Comporta mento das Ações e ADR da PETROBRAS

O valor patrimonial da ação da PETROBRAS em 30 de sete mbro de 2002 atingiu R$ 33,13.

2T-2002 2002 2001 2002 2001-13,5% -24,2% -12,4% Petrobras ON -23,4% 9,1%-15,0% -24,9% -5,0% Petrobras PN -27,9% 12,1%-28,8% -43,1% -24,0% ADR- Nível III - ON -54,0% -21,8%-30,2% -45,1% -17,9% ADR- Nível III - PN -57,0% -17,0%-16,0% -22,6% -27,0% IBOVESPA -36,5% -30,3%-11,2% -17,9% -15,8% DOW JONES -24,2% -18,0%-20,7% -19,9% -30,7% NASDAQ -39,9% -39,3%

Valorização Nominal3º Trimestre Período Jan-Set

Patrimônio Líquido Resultado

. Conforme informações da PETROBRAS em 30.09.2002 35.983 7.346

. Lucro na venda de produtos em estoque nas Subsidiárias (119) (119)

. Reversão de lucros nos estoques de exercícios anteriores 68

. Juros capitalizados (49) 8

. Absorção de PL negativo de controlada * (2.444) (1.864)

. Outras Eliminações (192) (170)

. Conforme informações Consolidadas em 30.09.2002 33.179 5.269

R$ milhões

SISTEMA PETROBRAS Apêndices

23

7. Fec hamento de Ca pital da BR Distribuidora S/A. Em 7 de novembro de 2002, o Conselho de Admini stra ção da PET ROBRAS aprovou a realiza ção, pela Compa nhia, de oferta p ública de aqui sição das ações da Pet robras Di st ribuidora S.A.- BR, pa ra cancelamento de regist ro de compa nhia aberta, nos termos da In stru ção CVM n º 361, de 5 de março de 2002 , mediante pe rmuta p or a çõe s preferenciai s a se rem emitidas pela PETROBRAS. A oferta p ública de aqui si ção de ações está em linha com a estratégia da PETROBRAS de desenvolvimento d o m ercado de capitais b rasileiro e atende ao s inte re sse s do s seus acioni stas, por alinhar o s inte re sse s e stra tégico s da s duas empresas p re venindo potenciai s conflito s, por con cent rar a aten ção do s investidores nas ações da PETROBRAS, aumentando poten cialmente a sua liquidez e p or posi cionar a Co mpanhia de a cordo co m o modelo societário e o peracional ad otado pelos seu s p rincipais concorrente s internacionai s, sem cau sar perdas aos acionistas minoritário s da BR. Adicionalmente, o Conselho de Ad minist ra ção ap rovou o laudo de avalia ção da BR q ue determinou o valor de R$ 45,40 (qua renta e cinco reai s e qua renta centa vo s) po r lote de 1.000 (um mil) Açõe s BR, o laudo de a valiação da PETROBRAS que de terminou o valor de R$ 64,90 (sessenta e quat ro reai s e noventa cen tavos) po r 1 (uma ) Ação d e emissão da PET ROBRAS e a rela ção de troca ent re Açõe s PETROBRAS e Ações BR, à razão de 0,7 Ação PET ROBRAS por 1.000 Açõe s BR, q ue será aju stada e a cre scida de prêmio confo rme definido em fórmula própria. Na me sma reunião, e pa ra o s fin s do inciso VI do artigo 122 da Lei nº 6.404, de 15 d e de zemb ro de 1976 , o Conselho de Admini stra ção da PET ROBRAS ap ro vou tamb ém a convoca ção de Assembléia Geral Extraordinária dos acionista s da PETROBRAS, a realizar-se em 9 de de zembro de 20 02, para delibera r sobre a ratificação da in stitui ção cont ratada para prepa rar o laudo de avalia ção BR e sobre sua aprova ção. A ofe rta pública de aquisi ção de a çõe s pode rá ser suspen sa até a data da conce ssão do regi stro p or parte da CVM e con seq üente publicação do Edital, nos termo s da In stru ção CVM n º 361.

PETROBRAS S.A Demonstrações Contábeis

24

Demons tra ção do Res ul tado - Controladora

2T-2002 2002 2001 2002 200119.228 22.355 17.957 Ven das b rutas 56.610 51.057(6.136) (6.716) (4.921) Encargos de vend as (18.504) (13.923)13.092 15.639 13.036 Ven das l íquidas 38.106 37.134(7.612) (9.536) (8.138) Cus to dos Produtos Vendidos (23.306) (22.144)5.480 6.103 4.898 Lucro bruto 14.800 14.990

De spe sas operacionais(707) (831) (725) Vendas, Gerais e Adm inistrativas (2.249) (2.082)(225) (227) (252) Cus tos Exploratórios p/Extração de Petróleo (680) (553)(81) (99) (71) Pesquisa e Desenvolvimento (268) (199)

(217) (378) (158) Tributárias (717) (433)(349) (814) (622) Outros (1.840) (2.147)

Finan ceiras líq uidas912 921 1.017 Receitas 2.447 2.362

(225) (388) (313) Despesas (903) (1.003)2.856 7.309 1.502 Var. Monetárias e Cambiais Ativas 10.306 3.143

(4.049) (8.730) (2.836) Var. Monetárias e Cambiais Pass ivas (12.964) (5.951)(506) (888) (630) (1.114) (1.449)799 1.079 669 Part ic ipação em Subsidiárias / Am ort ização Deságio 1.872 2.665

4.194 3.945 3.109 Lucro Operacio nal 9.804 10.792(3) 0 (38) Re ceita (d espesas) não o peracion ais 114 (86)

(1.213) (641) (922) Impo sto Ren da/Contr ibu ição So cial (2.572) (2.646)- - (140) Participações de Emp regado s - (140)

2.978 3.304 2.009 Lucro Líquid o 7.346 7.920

3º Trimestre Período Jan-SetR$ milhões

PETROBRAS S.A Demonstrações Contábeis

25

Bala nço Pa trimonial – Controladora

Ativo30.09.2002 30.06.2002

Circulante 32.144 26.875 Caixa/Aplicações Financeiras 9.740 8.989 Contas a Receber 8.744 7.642 Estoques 10.323 7.847 Outros 3.337 2.397

Realizável a L. Prazo 33.580 22.097 Contas Petróleo e Álcool 789 839 Subsidiárias, Controladas e Coligadas 22.855 11.832 Empreendimentos em Negociação 846 711 Adiantamento a Fornecedores 1.476 1.069 Adiantamento p/ Migração - Plano Petros 2.804 2.702 Imposto e Contrib. Sociais Diferidos 1.320 1.284 Outros 3.490 3.660

Permanente 32.402 29.446 Investimentos 11.216 9.364 Imobilizado 20.816 19.725 Diferido 370 357

Total do Ativo 98.126 78.418

Passivo30.09.2002 30.06.2002

Circulante 40.950 27.269 Financiamentos 2.489 1.009 Fornecedores 25.392 15.448 Impostos e Contribuições Sociais 5.404 5.016 Dividendos/Juros s/Capital Próprio 1.121 36 Empreendimentos em Consórcio e Parcerias 2.164 2.164 Obrigações Plano de Pensão 240 219 Outros 4.140 3.377

Exigível a L. Prazo 21.193 17.388 Financiamentos 8.918 6.851 Subsidiárias e Controladas 3.065 2.241 Obrigações Plano de Pensão 2.176 2.205 Plano de Saúde 3.345 3.226 Impostos e Contrib. Sociais Diferidos 3.116 2.709 Outros 573 156

Patrimônio Líquido 35.983 33.761 Capital realizado 16.631 16.631 Reservas 12.006 13.088 Lucro Líquido do Período 7.346 4.042 Total do Passivo 98.126 78.418

R$ milhões

R$ milhões

PETROBRAS S.A Demonstrações Contábeis

26

Demons tra ção do Fluxo de Caix a – Controladora

2T-2002 2002 2001 2002 20012.978 3.304 2.009 Resultado do Exercício 7.346 7.9204.061 3.317 3.371 (+) Ajustes 5.426 4.535

832 993 696 Depreciação e Amortização 2.482 1.889(675) 50 455 Contas Petróleo e Álcool (601) 1.2953.354 6.980 672 Fornecimento de Petróleo e Derivados - Exterior 7.768 225

355 (1.981) 748 Enc. S/Financiamento e Emp. Vinculadas (1.547) 1.503195 (2.725) 800 Outros Ajustes (2.676) (377)

7.039 6.621 5.380 (=) Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais 12.772 12.4552.114 2.462 2.041 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Investimento 6.502 4.3571.312 1.474 1.125 Investimentos em E&P 3.857 2.762

349 582 105 Investimento em Refino e Transporte 1.227 43552 67 137 Investimento em Gás e Energia 173 261

373 218 255 Projetos Estruturados - Líquido de Adiantamentos 996 387 (40) - (1) Dividendos (40) (231)

68 121 421 Outros Investimentos 289 7434.925 4.159 3.339 (=) Fluxo de Caixa Líquido 6.270 8.0985.480 3.408 1.526 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Financiamento 11.636 7.457(555) 751 1.813 (=) Geração de Caixa no Período (5.366) 641

9.544 8.989 9.002 Caixa no Início do Período 15.106 10.1748.989 9.740 10.815 Caixa no Final do Período 9.740 10.815

3º Trimestre Período Jan-SetR$ milhões

PETROBRAS S.A Demonstrações Contábeis

27

Demons tra ção do Valor Adicionado - Controla dora

Descrição 2002 2001Receita Bruta de Vendas, Serviços e Outras 56.692 51.108Matéria-Prima Consumida (4.878) (5.547)Produtos para Revenda (3.865) (4.836)Materiais, Energia, Serviços e Outros (5.326) (6.286)Valor Adicionado Gerado 42.623 34.439

Depreciação e Amortização (2.482) (1.889)Participação em Subsidiárias, Amortização de Ágio/Deságio 1.872 2.665Receitas Financeiras, líquidas de empresas vinculadas 5.044 3.047Valor Adicionado Total a Distribuir 47.057 38.262

Distribuição do valor adicionadoPessoalSalários, vantagens e encargos 1.849 1.893Entidades governamentaisImpostos, taxas e contribuições 22.075 16.777Participações governamentais 4.558 3.021Imposto de Renda/Contribuição Social Diferidos 236 674

26.869 20.472Instituições financeiras e fornecedoresDespesas financeiras, juros, aluguéis e afretamentos 10.993 7.977

AcionistasDividendos 1.086 1.214 Lucros Líquido do Período 6.260 6.706

7.346 7.920

R$ milhões Período Jan-Set

PETROBRAS S.A

28

http: //www.petrobras.com.br/ri

Para maiores informa çõe s, favor contactar:

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A – PETROBRAS

Relaciona mento c om Inv estidores Luciana Ba sto s de Freitas Ra chid – Ge rente Executivo

E-mail: petroinvest@pe trob ras.co m.br Av. Rep ública do Chile, 65 - 401-E

2003 1-912 – Rio de Jan eiro, RJ Telefone: (55-21) 2534-1510 / 9947

0800-282 -1540

Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecip a”, “acred ita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “p laneja”, “projeta”, “objetiva”, “d everá”, b em como outros termos similares, visam a id entificar t ais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou in certezas previstos ou n ão pela Companhia. Portanto, o s resultados futuros das op erações da Companhia podem d iferir das atuais expect ativas, e o leitor n ão deve se basear exclu sivamente nas informações aqui contidas. A Companhia n ão se obriga a atualizar tais previsões à luz de novas informações ou d e seus desdobramentos futuros.