Se bem me lembro...

E.E.F. Dr Moreira de Sousa

Russas - 2010

Prefácio

Neste livro estão contidos relatos e histórias vivenciados por alunos no seu dia a dia. São textos simples, mas que emocionam, pois retratam fatos marcantes da infância e do coração.

Apresentação

Este trabalho foi realizado com alunos de 7ª até 9ª séries do turno manhã e tarde, coordenados e orientados pela Professora de Português Daniela e Professor do LEI Wellington Machado, a escrever textos baseados em suas memórias e fatos que marcaram a sua vida.

SUMÁRIO1 - Travessura na Casa da Avó

2 – Férias

3 - Amigos para Sempre

4 - Estou Falando de Amizade

5 - Um dia triste...

6 - Férias em Fortaleza

7 - Virada de Ano

Se bem me lembro...

Travessura na Casa da Avó

Natanaelle Alves

Quando eu era criança brincava muito, com meus amigos de esconde-esconde, era muito bom, nós nos divertíamos bastante quando íamos brincar na minha casa à noite, apagávamos as luzes ai ficava tudo muito escuro, eu tinha cada susto era bom demais! Tive uma infância maravilhosa, e o melhor é que aquelas mesmas amigas que eu brincava até hoje são ótimas amigas, fizemos muitas travessuras, que até hoje estão em minhas memórias e nunca esquecerei.

Teve uma travessura que nós fizemos com a minha avó, lá na casa dela tinha um tanque que ela enchia com uma mangueira pra lavar roupas e a louça. Ela não deixava ninguém tomar banho dentro, nós pedíamos muito pra ela nos deixar tomar banho no tanque, mas ela nunca deixava, nós tínhamos combinado que quando ela saísse eu e minhas amigas entraríamos no tanque escondidas, quando ela saiu nós tomamos banho brincamos muito mas a diversão durou pouco a minha avó chegou e nos viu dentro do tanque ela veio com um cabo de vassoura para nos bater quando vimos pulamos no tanque e corremos, aí no outro dia ela brigou muito com a gente, só sei que foi muito engraçado.

Se bem me lembro...

Minha boneca de pano

Thaynar Laryssa Lima Franklin (8º A)

Minha primeira bonequinha era linda, o seu rosto era feito de porcelana, seu corpo feito de pano e sua roupa era bem colorida, cheia de flores de variadas cores eu amava pois ganhei com quatro anos, tinha bastante ciúmes, não deixava ninguém tocá-la. Coloquei o nome dela de Emilly, por que esse nome me fazia lembrar uma grande amiguinha de minha infância.

Um dia eu esqueci de guardá-la em meu guarda-roupa e minha prima com raiva por que não tinha ganhado uma boneca pegou uma tesoura e rasgou o corpo da Emilly, ela ficou toda estraçalhada.

Nesse dia chorei inconformada por não poder brincar com ela, minha mãe para poder me conformar comprou outra, mas não era igual a Emilly, e até hoje sinto saudades dela, da minha 1ª bonequinha.

Por causa de um pouco de atrito com minha prima, ela destruiu o que eu mais amava, uma boneca que com ela conseguia sempre ficar alegre, sempre brincava com bastante cuidado para não sujá-la e hoje choro quando lembro de Emilly a minha bonequinha de vestido florido...

Se bem me lembro...

Férias

Carla Valéria Franklin da Silva (8º)

Nas minhas férias eu me mudei e fui morar perto da casa da minha avó, eu e os meus irmãos, brincávamos em um barreiro, lá brincávamos de tubarão, de monstros, de vez em quando a gente brincava de bola. Quando eu tinha 9 ou 10 anos, os meus primos fizeram um campo e a gente fez um campeonato como:a brincadeira do saco, de equilibrar um limão na colher, e corrida, e quem ganhasse ia ganhar um pirulito, que nós mesmos havíamos comprado, os meus tios e minhas tias brincaram também, eu gostei muito daquele dia.

Quando chegou sábado eu e os meus primos fizemos uma festa de São João, elas mim pintaram, os meus primos fizeram a decoração, tinha comida, dança, tinha a rainha do milho, da lua e a princesa, aquele tempo foi muito legal.

Nós fizemos uma casinha no quintal da minha avó, tinha comida e suco que nós mesmos fazíamos. Uma prima minha nos desenhava, de vez em quando, brincava de expor as nossas fotos. Costumávamos aprontar com o meu avô, nós pegávamos siriguela no quintal dele, ele ficava com tanta raiva que corria atrás de nós com o cinturão, mas, não conseguia pegar. Se bem que merecíamos o susto, por que as plantas não eram nossas, eram dele.

Se bem me lembro...

Amigos para Sempre

Hamanda Cristina Lopes da Silva

Antes de eu vim para o Moreira de Sousa, eu estudava no Pelópidas, lá para mim é uma vida que eu nunca mais terei. Eu tinha muitos amigos que eram como meus irmãos, também me apaixonei pelo menino que era uma pessoa muito carinhosa, companheiro quando eu estava triste, tanto ele como minhas amigas mim aconselhavam.

Passou o tempo e os meus pais quiseram mudar para perto do Moreira de Sousa, quando eles falaram eu chorei tanto que eu preferia morrer do que sair do Pelópidas, quando eu fui a escola e contei para os meus amigos eles choraram tanto que eu não me segurei e comecei a chorar também até os professores choraram por que eu ia sair de lá. Quando estava faltando dois dias para eu ir embora, os meus colegas de sala e os professores fizeram uma festa tão grande que teve até um menino tocando violão para mim quando eu entrei no colégio, tocou uma música muito romântica, eu não me segurei, comecei a chorar, chorei tanto...

Uma pessoa que eu considero como uma irmã, ela fez uma homenagem tão linda que foi difícil chegar até lá e dar um abraço por que as minhas pernas tremiam, comecei a chorar junto com ela, todos se emocionaram. No final o menino tocou outra música romântica junto com a homenagem de todos os professores e alunos, eu ganhei até um buquê de flores, prometi pra todos que eu nunca ia esquecer daquele momento que eles fizeram pra mim, e até hoje quando eu toco nesse assunto, começo a chorar lembrando de tudo que passei.

Se bem me lembro...

Estou Falando de Amizade

Ana Carolina Medeiros da Silva (8º A)

Quando conheci a Larissa, eu tinha 7 anos, agora eu tenho 14 anos. Foi assim, a minha mãe estava se mudando, então eu resolvi ajudá-la na mudança, a Larissa chegou de repente e começou a conversar comigo.

No ano de 2009 eu e a Larissa estávamos tão amigas, que você leitor, nem imagina, a Larissa foi e é pra mim a metade da minha vida, como se fosse a minha irmã, uma companheira, pra todo lugar que eu fosse eu iria com ela, as nossas roupas e as bijoterias eram iguais.

Atualmente a Larissa está morando em Fortaleza, eu estou muito triste, não tenho mais ninguém para compartilhar a minha vida, nesses dias eu ando chorando muito mesmo, a Larissa não mim liga, até parece que a nossa amizade era imaginação da nossa cabeça. Espero que volte a encontrá-la pois estou morrendo de saudades.

Se bem me lembro...

Um dia triste...

Antônio Thierry Chaves Silva (8º A)

Um dia normal como todos os outros, a minha mãe acordava eu e meus irmãos bem cedinho para nos arrumar para ir a escola. E também chamou meu pai para ir trabalhar, enquanto isso eu e o meu irmão fomos dar ração para Tafaréu (o cachorro) poder acompanhar meu pai para o roçado. Então o ônibus passou para nos levar para a escola.

Voltando da escola trocamos de roupa e lavamos as mãos para ir almoçar. Depois do almoço nós fomos dormir. Acordamos as 4 horas, merendamos e com pouco tempo o meu pai chegou e o Tafaréu também. Peguei o cachorro e levei para o rio para dar um banho nele, nós nos divertimos muito, eu gostava muito dele, ele era o meu melhor amigo, ele me alegrava nos momentos tristes.

Nós estávamos brincando quando eu senti uma catinga de carniça, era uma ovelha do vizinho que tinha morrido, com pouco tempo o meu cachorro saiu para comer a carniça como todo cachorro. Passou um pedacinho e o dono do cercado passou com uma espingarda, ele atirou e o meu pai deu um grito tão alto que o meu pai conheceu.

O meu pai e o meu irmão saíram para achar o corpo do cachorro, e em pouco tempo eles voltaram, tinham achado o Tafaréu morto, eu fiquei muito triste por que o meu melhor amigo havia morrido. O vizinho o matou por que achou que ele tinha matado a ovelha, mas, foi um engano, o meu cachorro era inocente...

Se bem me lembro...

Férias em Fortaleza

Iara Amanda Oliveira Inácio (8º A)

Uma vez eu fui com minha família passar as férias em Fortaleza. Chegando lá fomos para a praia, foi muito legal! Conhecemos muitos locais agradáveis, tinha um barzinho que estava tocando uma banda e todo mundo dançando, isso perto da beira da praia, depois pegamos um bronze. Aí minha prima fez uma festa da amizade, só foram os amigos e as amigas dela, passamos o dia todo trabalhando, pegamos um monte de fotos de aventuras dela e com os amigos passamos três dias na casa de praia. Lá tinha DJ, muita comida, doces, bebidas, tinha piscina bem grande, a noite a gente saia pra beira da praia, passamos a noite todinha acordados.

Quando voltamos pra casa, fomos para o Shopping, nos divertimos muito, brincamos de boliche e vários brinquedos, tiramos fotos. Depois de dois dias saímos eu meu primo e dois amigos, fomos para a missa, em seguida fomos para a Ponte Metálica, ficamos olhando o céu estrelado com um monte de fogos, sentindo a brisa do mar e a beleza do luar, sentindo as gotas d’água no rosto. Ganhei um urso do meu primo e um jantar num restaurante bem chick.

Fomos para o cinema, assistir o filme “Alvin e os Esquilos”, foi maravilhoso. Minhas férias foram inesquecíveis, pude rever meus amigos e primos e passar com eles momentos agradáveis e românticos. Que venham as próximas férias...

Se bem me lembro...

Virada de Ano

Lucas da Silva Belarmino (8º A)

No dia 31 de dezembro de 2006, foi o final de ano mais feliz que eu já tive. Nesse dia toda a minha família estava reunida na praia. Quando o relógio deu meia noite os fogos de artifícios começaram a aparecer no céu. Todo mundo começou a brindar dizendo “Paz e um feliz 2007” e começaram a comer uva como se fosse mais uma vitória de vida.

As estrelas começaram a brilhar, o mar começava a se agitar, depois os fogos de artifícios começaram a aparecer no céu dizendo “feliz 2007”. As pessoas se abraçaram. Após todo mundo rezar, eles foram comemorar por mais um ano de vida vivos e desejaram um ano cheio de paz e prosperidade para as famílias que existem no mundo. Algumas pessoas começaram a chorar, outras se abraçaram, os casais e os namorados se beijaram e agradeceram por mais um ano de vida.

Todas as pessoas que estavam na praia viraram a noite lá, olhando a lua brilhar e sentindo a brisa do mar. No dia seguinte, quando estava começando a raiar, as pessoas começaram a rezar olhando para o céu, sentindo os raios do sol e a brisa do mar agitada. Até hoje minha família é muito unida por causa de “uma pessoa”: Deus!