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Pesquisa como Principio Educativo para uma prática interdisciplinar Instituto Estadual Paulo Freire, 29 de setembro de 2012 Projeto de Extensão Rodas de Conversa Intercampi: contribuições na formação permanente de professores “Em síntese, o sujeito que usa a pesquisa como processo de formação permanente desenvolve a capacidade investigativa, a autonomia e a criatividade (GALIAZZI, 2003, p.48).

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Pesquisa como Principio Educativo para uma prática interdisciplinar

Instituto Estadual Paulo Freire, 29 de setembro de 2012

Projeto de Extensão

Rodas de Conversa Intercampi: contribuições na formação permanente de professores

“Em síntese, o sujeito que usa a pesquisa como processo de formação

permanente desenvolve a capacidade investigativa, a autonomia e a

criatividade (GALIAZZI, 2003, p.48).

Objetivo geral

Contribuir para qualificação das práticas interdisciplinares dos/s educadores do Instituto Paulo Freire, concebendo a pesquisa como principio educativo.

Constituir grupo interdisciplinar de formação de professores

Mapear diferentes compreensões de pesquisa dos participantes do grupo

Complexificar o entendimento sobre pesquisa em educação, com foco em

pesquisa em na sala de aula de Educação Básica.

Organizar e socializar o planejamento unidades de aprendizagem interdisciplinar,

desenvolvidas a partir de atividade(s) de Pesquisa.

Socializar e Avaliar a oficina com os demais educadores/as do Instituto Paulo Freire

Iniciar o projeto “PROMOVER A CULTURA DA PARTICIPAÇÃO REFLEXIVA”,

desafiando-se , ao longo de um semestre a investigar : “Como o educar pela

pesquisa contribui para transformações da sua formação permanente ?”(GALIAZZI,

2003).

Objetivos Específicos

Histórias de Pesquisa na sala de aula

• Reflita e registre (escrita ou desenho), na folha de ofício recebida, uma história atividade de pesquisa que já desenvolvestes em uma de suas aulas.

• Contar as histórias e identificar palavras/frases chaves que sintetizem as histórias – categorização das diferentes expressões de pesquisa.

Por que realizar

pesquisa em sala de

aula? O que se quer

com a pesquisa?

Em suma...

Os diferentes tipos de pesquisa estão

relacionados com a intencionalidade,

nem sempre consciente do professor,

ainda que ela seja mais

epistemológica do que praxiológica.

INTENCIONALIDADE segundo FREIRE (2011)

A tomada de consciência de nossa plena

humanidade, como condição e obrigação:

como situação e projeto”(FURTER apud

FREIRE, 2011, p. 117) de “superação das

“situações-limite em que os homens se acham

quase coisificados” (FREIRE, 2011,p. 131).

• desenvolvimento da vocação ontológica humana, a possibilidade de homens e mulheres de serem mais humanos.

• Oprimidos, proibidos de desenvolverem-se em sua ontológica vocação.

Identificar nas Categorias

os tipos de Pesquisa a

seguir pontuados

TIPOS DE PESQUISAS? Pesquisa Tradicional: (Critérios ou condições – Beillerot, 1991, apud LÜDKE,

2001)

produção de conhecimentos novos;

produção rigorosa de encaminhamentos;

comunicação de resultados;

introdução de uma dimensão crítica e de reflexão;

sistematização na coleta de dados;

interpretação enunciados segundo teorias reconhecidas e atuais que

contribuem para permitir a elaboração de uma problemática, assim como

a interpretação de dados

TIPOS DE PESQUISAS?

Pesquisa Reflexiva:

• viabilizadora da prática reflexiva

• desdobramento natural de uma prática reflexiva

Viabiliza a construção profissional alicerçada em um sujeito que

pesquisa sua ação, reflete sobre o que faz, construindo uma prática

fundamentada. (GALIAZZI, 2003)

Professor Pesquisador de sua aula:

Professor planeja atividades, coleta informações dos alunos

com uma intencionalidade própria, relacionada a sua

prática ou a disciplina que ministra (Ex. Que um modelo

didático evolua em direção a um modelo investigativo).

Instrumentos:

registro sistemático do professor sobre suas aulas;

registro sistemático dos alunos em diário coletivo

Caderno de registro da sequencia das aulas.

Desenvolver nos alunos alguns princípios de pesquisa:

Visa a construção de argumentos, a partir de

explicitação das ideias próprias, pelos estabelecimento

do diálogo crítico com colegas, leitura de teóricos,

busca de dados empíricos.

“a ementa prevê que seja trabalhado determinado

aspecto do conhecimento químico, mas ao considerar

o pensamento do aluno o conteúdo contextualiza.”

(GALIAZZI, 2003, p. 116).

Projetos individuais de pesquisa mediados pelo professor:

Desenvolver a capacidade dos alunos de elaborar projetos (conteúdo), um

planejamento determinado, com prazos a cumprir, com tarefas a executar. “Eles

fazem o planejamento inicial, me mostram, a gente discute, faço sugestões, volta

de novo para eles, eles vêm, até ficar pronto e ir para a segunda fase, que seria a

execussão”. (Fala de Luzia em GALIAZZI, 2003, p. 120).

Desenvolvimento de pequenas pesquisa individuais sobre um tema, a escolha do

aluno.

A participação do aluno é fundamental no planejamento e desenvolvimento dos

projetos.

Alunos entrevistam, transcrevem, analisam, fazem o relatório, apresentam para o

grupo ou para a comunidade.

Projetos individuais de pesquisa mediados pelo professor:

Atividades desenvolvidas envolvem o aprofundamento do conhecimento

específico, experimentação de atividades e o desenvolvimento de projetos que

podem ser úteis para a comunidade escolar.

No final da disciplina ocorre a divulgação dos trabalhos para a comunidade

escolar.

Construção de uma rede de conhecimento profissionais com conteúdos

pedagógicos e disciplinares, específicos e integrados.

Sala de aula: projeto coletivo de pesquisa.

Grupo coletivo de pesquisa constituído por professor e alunos.

Não é uma sequencia de procedimentos a ser seguido, apenas,

mas, a participação em todo o processo de pesquisa, as tomadas

de decisões coletivas e partilha de responsabilidades.

Um único tema é pesquisado por professores e alunos . O tema

pode ser:

• uma ideia anterior do professor, que negocia com os alunos;

• surgir da contribuição dos alunos;

• emergir da observação de um interesse mais evidente.

Sala de aula: projeto coletivo de pesquisa.

Participação e o compromisso de todos/as precisa ser

dialogado e reflexionado. Diálogo que não é apenas ação

comunicativa, mas trabalho em ação.

Projeto estruturado conjuntamente, a coleta de dados, a

categorização, a análise, o seminário integrador do trabalho

realizado.

Instrumentos: diálogo e a reflexão auxiliados pela leitura.

Dissolução de dicotomia ensino-pesquisa

Por que adotar o Educar pela Pesquisa?

Porque desenvolve a capacidade de :

Fazer perguntas

Procurar respostas

Construir argumentos críticos e coerentes

Comunicar-se

Entender-se sempre como sujeito incompleto

Reiniciar o processo, mas nunca no mesmo lugar.

Por que adotar o Educar pela Pesquisa?

Proporciona a construção de um saber específico por meio da

pesquisa produzida pelo professor, a partir de sua sala de aula;

Favorece seu processo de formação permanente pela pesquisa

Contribui para a dissolução da dicotomia entre teoria e prática

Contribui para aumentar a auto estima , na construção de

argumentos fundamentados sobre a prática.

Favorece a construção de entendimento epistemológico.

Por que adotar o Educar pela Pesquisa?

Favorece a percepção de que o processo de construção de conhecimento não é

algo linear sem tropeços e erros.

Mobilizar para buscar o conhecimento existente, para a partir daí construir outros

argumentos, próprios.

Capacita a produção de conhecimento sobre modos de avaliação, problemas de

aprendizagem, metodologias de ensino, experimentação, uso de analogias,

metáforas ou concepções alternativas, pois o professor acompanha, reflete e refaz

o seu trabalho com a pesquisa que propõe e da qual participa.

Mobiliza a busca de elementos que ajudem a melhorar o que se faz e se pesquisou

Favorece o desenvolvimento da autonomia, tomada de decisão, e exercício de

responsabildade ao aluno que pode compreender-se como um intelectual que

decidem sobre questões sérias a respeito do que é trabalhado.

Organizar e socializar o planejamento de uma unidade de aprendizagem interdisciplinar desenvolvida a partir

de atividade(s) de Pesquisa

Investigação Temática, pois segundo FREIRE, o conteúdo

programático é uma “devolução organizada, sistematizada e

acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe

entregou de forma desestruturada”. (FREIRE, 2011, p. 116).

De outro modo, levar em conta, planos de natureza política,

que partem apenas de uma visão pessoal da realidade é

“invasão cultural”. (ibid)

Investigação Temática

“Propor ao povo, através de certas contradições básicas, sua situação

existencial, concreta, presente, como problema que, por sua vez, o

desafia e, assim, lhe exige resposta, não só no nível intelectual, mas

no nível da ação” (FREIRE, 2011, p. 120).

É ponto de partida da dialogicidade de um processo educativo, que é

conscientizador na metodologia de sua investigação .

Metodologia que, ao mesmo tempo em que apreende os temas

geradores, proporciona a tomada de consciência; a inserção ou o

início da inserção, numa forma crítica dos homens e das mulheres

pensarem seu mundo (ibid.).

“os níveis de sua percepção desta realidade, a sua visão do mundo, em que se encontram envolvidos

seus ‘temas geradores’” (ibid., p.122).

Investigação Temática - PARTE 1

Delimitação da área em que uma equipe interdisciplinar, de modo

dialógico, vai trabalhar a pedagogia problematizadora.

Convidar um número significativo de pessoas que aceite uma

conversa informal com os pesquisadores, que lhes falarão do

objetivo de sua presença na área.

Estimular os presentes para que, dentre eles, apareçam os que

queiram participar diretamente do processo de investigação como

seus auxiliares.

Realizar visitas na área, com “atitudes compreensivas em face do

que observam” (ibid.p.144) e, visita após visita buscar realizar a

descrição, registrando em diário.

Investigação Temática - PARTE 1

Observar o comportamento das pessoas no culto religioso, suas

expressões, sua linguagem, suas palavras, sua forma de construir

seu pensamento.

Visitar a área em horário de trabalho; durante as reuniões de

alguma associação popular, observando o procedimento de seus

participantes, a linguagem usada, as relações entre as diretorias e

sócios; o papel que desempenham as mulheres, os jovens; os

momentos de lazer; conversar com pessoas em suas casas,

registrando manifestações em torno das relações marido-mulher,

pais-filhos.

Investigação Temática - PARTE 1

Realizar seminários de avaliação, se possível, na área de trabalho,

para que todos possam participar.

Momento de “descodificação” ao vivo, em que todos expõem

como perceberam e sentiram este ou aquele momento, àquela

“codificação” sui generis.

Investigação Temática - PARTE 2

Em equipe, escolher algumas das contradições, elaborá-las em

pinturas ou fotografias, que serão codificações para a investigação.

Essas devem ser situações conhecidas pelos indivíduos. “As

codificações não são slogans, são objetos cognoscíveis, desafios

sobre que deve incidir a reflexão crítica dos sujeitos

descodificadores” (ibid.151).

Percepção da percepção anterior: descodificação. Momento em

que os indivíduos, exteriorizando sua temática, explicitam sua

consciência real (GOLDMANN, 1969) da realidade.

Investigação Temática - PARTE 2

O processo de decodificação é gravado para ser,

posteriormente analisado pela equipe

interdisciplinar

Estudo sistemático e interdisciplinar dos achados

na investigação temática.

Investigação Temática

Um esforço comum de consciência da realidade e de

autoconsciência, que a inscreve como ponto de partida do processo

educativo, ou da ação cultural de caráter libertador. (FREIRE, 2011).

“Esforço de propor aos indivíduos dimensões significativas de sua

realidade, cuja análise crítica lhes possibilite reconhecer a interação

das partes. [...] a análise crítica de uma dimensão significativo-

existencial que possibilita aos indivíduos uma nova postura,

também crítica, em face das ‘situações limite’” (ibid., p.134).

FUNDAMENTO DO TRABALHO

• “No momento em que a consciência crítica se instaura, na ação mesma, se desenvolve um clima de esperança e confiança que leva os homens a se empenharem na superação das ‘situações-limite’” (FREIRE, 2011, p.126).

Pesquisa como princípio educativo para uma prática interdisciplinar

Sala de aula como coletivo de pesquisa

participante que investiga, na realidade,

conteúdos conceituais de disciplinas,além de

procedimentais e atitudinais.

- O que é importante de ser aprendido para

melhor nos relacionarmos hoje?

A interdisciplinaridade como

interação entre educadores

“Entende-se, portanto, como trabalho interdisciplinar

aquele realizado por dois ou mais professores que, por

meio do diálogo, negociam entre si atividades conjuntas

com o objetivo de conectar saberes específicos das suas

disciplinas para o estudo de um objeto de conhecimento

comum” (HARTMANN e ZIMERMANN, 2007, p.5).

PLANEJAMENTO DE UMA UA nos moldes do Educar pela Pesquisa

• Em grupos que trabalham uma ETAPA, com um FOCO temático específico, planejar uma Unidade de Aprendizagem, interdisciplinar, tendo a pesquisa como principio educativo, conforme conversamos.

• As unidades serão socializadas com os demais professores do Instituto

Socialização das UAs e Avaliação conforme parecer do Instituto.

• Antes da socialização das três unidades, os grupos devem elaborar três enigmas (um caça de tesouro na internet; uma situação identificada na internet, planejamento, apontando caminhos para sua resolução.)

Fatores essenciais para eficácia da interdisciplinaridade (ibidem):

(a) Tempo para planejamento -reuniões entre professores, que acontecem

durante o horário de coordenação pedagógica, no turno contrário às aulas.

(b) Coragem de inovar - coragem para enfrentar o desconhecido.

(c) Entusiasmo - O professor precisa acreditar que o seu trabalho é

importante para os seus colegas e não apenas para o aprendizado do seu

aluno.

(d) Espírito de equipe – Exige desapego em relação a posições individualistas e

o respeito ao tempo e à capacidade de cada um contribuir para o trabalho

coletivo.

(f) Liderança – criação de oportunidades para que os envolvidos dialoguem

entre si em encontros para planejamento e avaliação do trabalho

interdisciplinar.

(e) Flexibilidade - grupo de professores, no início do ano letivo, reúne-se para

decidir sobre o que ensinar, o que exige unidade na escolha dos objetos de

conhecimento e no tempo em que eles serão trabalhados.

(g) Formação continuada -

aprender sobre aspectos teóricos e metodológicos da disciplina;

conhecer como uma disciplina está presente em outras áreas do

conhecimento;

estudar constantemente para manter-se atualizado em relação a novas

descobertas e desenvolvimentos tecnológicos;

entender como as questões científicas, tecnológicas,sociais, ambientais,

econômicas e até mesmo religiosas afetam o cotidiano das pessoas.

(h) Projeto Pedagógico Interdisciplinar – resultado de uma construção coletiva

(i) Material didático interdisciplinar - alunos desenvolvem pesquisas

investigativas e não apenas cópias do conteúdo acessível na rede.

Fatores essenciais para eficácia da interdisciplinaridade (ibidem):

Como? Momentos Pedagógicos

1º - movimento interno que unifica os elementos do método e os excede em amplitude de humanismo pedagógico.

2º: esse movimento reproduz e manifesta o processo histórico em que o homem se reconhece. (EX. reconhecer a desumanização, não apenas como viabilidade ontológica, mas como realidade histórica e nessa dolorosa perguntar-se sobre a outra viabilidade — a de sua humanização.)

3º: rumos possíveis desse processo são possíveis projetos e, por conseguinte, a conscientização não é apenas conhecimento ou reconhecimento, mas opção, decisão, compromisso.

2) identificar nas situações as condições que fazem desenvolvem a ontológica vocação dos sujeitos e, também, de seu contrário - o autômato, que é a negação de sua ontológica vocação de ser mais.

Universidade Federal do Pampa Curso: Licenciatura em Ciências da Natureza

Oficina: Pesquisa como princípio educativo para um trabalho interdisciplinar

Apontamentos do texto: ANDRÉ, M. Pesquisa, Formação e Prática docente. In: O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. André Marli (Org). Campinas: Papirus, 2001.

• Examinar com cuidado a proposta e as implicações do conceito de professor pesquisador. Esclarecer se estamos nos referindo ao professor que atua ou que está sendo formado.

• Reconhecer a importância e complexidade da tarefa do professor não significa confundi-la com o papel da pesquisa.

• Segundo Charlot (2001) um ato pedagógico ≠ ato de pesquisa, pois o primeiro se caracteriza por ser um ato axiológico e político, enquanto o segundo é uma atividade analítica.

• A pesquisa não tem o poder de ditar as regras para a prática docente.

• Os cursos de formação têm o papel de desenvolver, com os professores uma atitude vigilante e indagativa.

• Te a pesquisa baseada no sentido de métodos científicos como uma atividade que os professores devam realizar, é esperar demais.

• Mas podemos considerar a pesquisa como voltada para a melhoria da prática.

• Para o desenvolvimento de um professor investigativo é preciso que ele tenha condições básicas necessárias: formação adequada, tempo para planejamento e espaço (físico).

• Deixando de falar em professor pesquisador de forma genérica evita-se alguns riscos.

• É necessário articular ensino e pesquisa: Uma alternativa é a criação de grupos que reúnem professores da universidade e da escola pública.

• Importante a interseção entre as preocupações dos pesquisadores e os dilemas dos professores das escolas.

• Se perguntar o que os professores esperam de uma pesquisa?

• Conhecimento pedagógico = ou ≠ do conhecimento científico?

Referências

LÜDKE, Menga. O Professor e a Pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

GALIAZZI, Maria do Carmo Educar pela Pesquisa: ambiente de formação de professores de ciências. Ijui: Unijui, 2003. 288 p

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50. ed.rev. atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

ANDRÉ. Marli. Pesquisa, formação e prática docente. In: ANDRÉ. Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001.

PEREIRA. Elisabete monteiro de Aguiar. Professor como pesquisador: o enfoque da pesquisa-ação na prática docente. In: GERALDI, C. M. G.; FIORENTINI, D.; Pereira, E. M. A. (orgs.). Campinas: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1998.