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Personalidade e Emoções FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU Curso de Administração Disciplina Comportamento Organizacional Profa. Dra. Marcela Montalvão Teti.

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Personalidade e Emoções

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAUCurso de AdministraçãoDisciplina Comportamento OrganizacionalProfa. Dra. Marcela Montalvão Teti.

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Mensurar a Personalidade

Formas de avaliação da Personalidade: Questionários avaliativos. Problemas enfrentados:▪ Mentira do candidato.▪ Precisão do resultado.

Pesquisas e avaliações feitas por observadores.▪ Técnica mais precisa para prever o sucesso

profisisonal.

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Determinante da PersonalidadeHereditariedade:

Cerca de 50% das semelhanças de personalidade são determinadas por fatores genéticos.

Gêmeos idênticos separados ao nascer.

Ambiente: Alguém se torna confiável na medida e que

assume responsabilidades. Personalidade na fase adulta é mais estável.

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Traços de Personalidade

Descrição dos Comportamentos, descrição dos indivíduos.

Indicador de Tipos de Personalidade Myers-Briggs. Traz cerca de 100 questões sobre

como as pessoas agem ou sentem.▪ Extrovertidas x Introvertidas.▪ Sensoriais x Intuitivos.▪ Racionais x Emocionais.▪ Julgadores x Perceptivos.

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Tipos de Personalidade Myers-BrigsBastante utilizado em empresas

como a Apple, Laboratório Eurofama, Citigroup, GE, 3M.

Trabalha com 16 tipos de personalidade.

Combina os traços identificados e define que tipo de indivíduo cada um é.

É questionado sobre sua validade.

Funciona bem para o aspecto orientação de carreira.

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Modelo Big Five de PersonalidadeCinco dimensões básicas

fundamentam todas as outras na análise da personalidade.

Os 5 fatores são: Extroversão. Amabilidade. Conscienciosidade. Estabilidade Emocional. Abertura para as Experiências.

Page 7: Personalidade e Emoções

Modelo Big Five de PersonalidadeDestaca o traço de

Conscienciosidade como um dos mais importantes para medir o desempenho no trabalho.

No entanto, outros traços também são importantes: Estabilidade emocional tem relação com

felicidade. Extrovertidos têm tendências a ver o

lado bom das coisas.

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Comportamento OrganizacionalAtributos Específicos da Personalidade.

Autoavaliação básica. Se ela é positiva gostam de si e se vêem como eficientes, têm melhor desempenho e são ambiciosas. Ex. Vendedores.

Maquiavelismo. Fazer tudo o que for necessário para se chegar onde quer. São manipuladoras e seu sucesso depende do tipo de trabalho.

Narcisismo. Envolve vaidade e orgulho no ambiente de trabalho. São os piores líderes.

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Comportamento OrganizacionalAutomonitoramento: Implica

ajustar o comportamento a fatores externos. Considerável adaptabilidade.

Aversão ao Risco: Ter disposição ou não para correr riscos. Implica tomar decisões mais rapidamente ou relutar antes de realizar qualquer coisa.

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Personalidade do Tipo A Em geral, pessoas competitivas, que

estão sempre correndo, obtém cada vez mais coisas em menos tempo.

São suas características: Está sempre em movimento, andando e comendo

rapidamente. Impacienta-se com o ritmo com as coisas

acontecem. Pensa ou faz duas ou mais coisas ao mesmo tempo. Não consegue lidar com momentos de lazer. Mede seu sucesso pela quantidade de coisas que

consegue acumular.

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Personalidade de Tipo B

Características: Raramente se sente pressionado. Não precisa participar de um número

crescente de eventos nem obter um número crescente de coisas.

Não sofre com o sentimento de urgência. Consegue relaxar. Não se sente culpado. É mais paciente.

Quem é mais selecionado: O tipo A.

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Personalidade Proativa Pessoas que tomam a iniciativa de

melhorar sua situação e criar novas situações. Criam mudanças positivas em seu ambiente. Mostram o comportamento desejado pela

empresa. Mais prováveis como líderes. Mais vistos como agentes de mudanças nas

organizações. Mais propensos a atingir o sucesso em suas

carreiras.

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Personalidade e Cultura Os modelos apresentados se adequam a

uma grande variedade de culturas. Diferenças têm relação com a ênfase

dada a cada dimensão. Os chineses trabalha mais a categorias

consciências e os estadunidenses, a de amabilidade.

Países desenvolvidos têm líderes com características semelhantes, independente da cultura.

Mas indivíduos com Personalidade de Tipo A, estão em maior quantidade em países capitalistas.

No Brasil, a competitividade nem sempre é um atributo positivo.

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Adequação da Personalidade Historicamente o trabalho da Análise

de Comportamento era ajustar o indivíduo ao trabalho específico.

Com o passar do tempo, a Análise se interessa pelo ajuste entre indivíduo e organização.

Por que isso aconteceu? Os executivos estão mais interessados na

flexibilidade do indivíduo que se ajusta à empresa em constante mudança do que a uma tarefa.

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A adequação entre o indivíduo e a organização se baseia essencialmente na convicção de que as pessoas deixam empregos não compatíveis com sua personalidade. Usando a terminologia do Big Five, por exemplo, podemos esperar que indivíduos com alto nível de extroversão se ajustem melhor a culturas mais agressivas e voltadas ao trabalho em equipe; que pessoas com alto grau de amabilidade se ajustem melhor a um clima organizacional que dê mais ênfase ao apoio do que à agressividade; e que aqueles com alto grau de abertura para experiências se ajustem melhor às organizações que enfatizem mais a inovação do que a padronização. A observância dessas orientações na hora da contratação de pessoal pode levar a uma seleção de funcionários mais bem ajustados à cultura da organização, o que, por sua vez resultaria em funcionários mais satisfeitos e em menor índice de rotatividade (p. 88).

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Emoções O estudo do comportamento organizacional

por muito tempo não deu atenção ao componente emocional do trabalho.

Crenças a respeito da relação “emoções e organizações”: As organizações são projetadas para controlar as

emoções. Uma organização bem administrada, expulsaria qualquer

antítese à racionalidade. As organizações devem ser isentas de sentimento. Emoções de qualquer tipo são destruidoras. No entanto, indivíduos carregam diariamente o

componente emocional para o trabalho.

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Esforço Emocional É quando fingimos um estado de ânimo. Quando um profissional expressa emoções

desejáveis pela organização. Para cada função há uma emoção desejada:

você não vai fazer festa num funeral! Dissonância emocional: É quando

precisamos externar uma emoção, sentindo outra.

Se não forem trabalhados, tais dissonâncias podem levar a crises emocionais.

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Dimensões das Emoções

Variedade: raiva, entusiasmo, desprezo, inveja, medo, frustração, desapontamento, constrangimento, desgosto, felicidade, ódio, esperança, ciúme, alegria, amor, orgulho, surpresa, tristeza.

As emoções negativas têm maior influência sobre a maioria das pessoas.

Fatores culturais interferem na manifestação das emoções.

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Intensidade Depende da personalidade do

indivíduo ou da exigência do trabalho. Existem pessoas que são um vulcão de

emoções. Outras que parecem não ter emoção

nenhuma, que nunca mostra os sentimentos.

Algumas funções: controladores de tráfego aéreo, juízes, pregadores religiosos, comentaristas esportivos, advogados.

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Limites externos às emoções Influências Organizacionais: Não existe

um traço padrão a seguir, na maioria das empresas, mas em algumas delas, não é aconselhado demonstrar emoções negativas ou muito intensas. Em geral, emoções intensas sejam negativas ou

positivas, são vistas como inapropriadas. “De modo coerente com o mito da racionalidade,

uma organização bem-administrada deve estar livre das emoções” (p. 92).

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Limites externos às emoções Influências Culturais: O que é aceitável

em uma cultura, pode ser incomum e disfuncional em outra. Alegria, amigabilidade não funcionam de igual modo em diferentes países.

O fatores culturais influenciam o que se considera emocionalmente apropriado.

Exemplo: Vendedores de loja em países como a França, Estados Unidos e de Cultura Mulçumana.

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Comportamento OrganizacionalAs pessoas que conhecem suas

próprias emoções são capazes de ler as emoções dos outros e podem ser mais eficazes no trabalho.

Inteligência emocional: Capacidade que um indivíduo tem que

identificar, administrar referências e informações emocionais.

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Dimensões da Inteligência EmocionalAutoconsciência: Ter consciência dos

próprios sentimentos.Autogerenciamento: Capaz de administrar

as próprias emoções e impulsos.Automotivação: Capaz de resistir diante

dos fracassos e dificuldades.Empatia: Capaz de perceber o que os

outros sentem.Habilidades Sociais: Conseguir lidar com

as emoções de outras pessoas.

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Tomada de Decisões As decisões também são influenciadas

pelas emoções. As pessoas fazem escolhas diferentes

quando estão estressadas e irritadas e quando estão calmas e controladas.

Emoções negativas resultam em busca limitadas de alternativas e utilização menos cuidadosa de informações.

Para tomar uma boa decisão, use a “mente” e o “coração” em consonância.

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Liderança As emoções fazem parte integrante da

liderança. Expressão de emoções é o elemento crítico que

faz com que os outros aceitem ou rejeitem a palavra do líder.

Se os líderes sentem entusiasmo e são ativos, passam mais energia aos seus subordinados, transmitem sensação de eficácia, competência, otimismo e alegria.

É preciso conteúdo emocional para fazer o outro aceitar a mudança.

Ao despertar emoções, aumenta-se a probabilidade de aceitamento das propostas.

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Conflitos e Atendimento ao Cliente.O sucesso de um executivo em resolver

conflitos reside em identificar elementos emocionais e ajudar as pessoas a trabalharem as emoções.

Caso não se tenha atenção ao profissional de vendas, é possível que com o passar do tempo haja uma redução do empenho, devido à dissonância emocional.

Em geral, há um efeito casado entre as emoções dos profissionais e os clientes.

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Referências Bibliográficas Robbins, S. P. (2005).

Comportamento Organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice.

Robbins, S. P.; Timothy, A. J.; Sobral, F. (2010). Comportamento organizacional: Teoria e prática no contexto brasileiro. 14 ed, São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall.