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Perfil de Saúde

da Região Centro

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Conselho Directivo:

João Pedro Pimentel

Mário Rui Ferreira

Joaquim Gomes da Silva

Regina Dias Bento

Unidade de Planeamento / ObservatórioRegional de Saúde:

António Morais

Lúcio Meneses de Almeida

Pedro Filipe Morais

Sandra Lourenço

Lígia Carvalho

José Coimbra 

Perfil de Saúde

da Região Centro

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Índice

INTRODUÇÃO/ ENQUADRAMENTO .................................................................................................................................1

1. Situação sócio - demográfica .................... ...................... ...................... ...................... ..................... ..................... .31.1 População residente .......................................................................................................................................3

1.2 Evolução da população residente ...................................................................................................................4

1.3 Estrutura etária da população residente .........................................................................................................5

1.4 População inscrita por ACeS ..........................................................................................................................8

1.5 Índices demográficos ......................................................................................................................................8

1.6 Fecundidade .................... ...................... ...................... ...................... ..................... ...................... ................ 10

1.7 Nível de instrução ......................................................................................................................................... 11

1.8 Sectores de actividade económica e profissões............................................................................................ 12

1.9 Desemprego e actividade ............................................................................................................................. 14

2. Recursos de Saúde ...................... ...................... ..................... ...................... ..................... ...................... ............. 16

2.1 Cuidados de saúde primários ....................................................................................................................... 16

2.2 Cuidados de saúde hospitalares ................... ...................... ...................... ..................... ...................... ......... 18

2.3 Cuidados Continuados Integrados .................... ...................... ...................... ..................... ...................... ..... 24

2.4 Oferta de cuidados privados de saúde (convenções e acordos de cooperação) ................... ...................... .. 26

3. Determinantes e Estilos de vida .................... ...................... ...................... ...................... ..................... ................ 27

3.1 Consumo de álcool ....................................................................................................................................... 27

3.1.1 Impacte na morbi-mortalidade ................................................................................................................... 27

3.2 Consumo de tabaco ..................................................................................................................................... 28

3.2.1 Impacte na morbi-mortalidade ................................................................................................................... 28

3.3 Consumo de drogas ..................................................................................................................................... 29

3.4 Obesidade e excesso de peso ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ......... 30

3.5 Acidentes ..................................................................................................................................................... 31

3.5.1 Impacte na morbi-mortalidade ................................................................................................................... 31

4. Ciclo de vida .......................................................................................................................................................... 32

4.1 Esperança média de vida ............................................................................................................................. 32

4.2 Planeamento familiar .................................................................................................................................... 33

4.3 Saúde Materna ............................................................................................................................................. 33

4.3.1 Cobertura .................................................................................................................................................. 33

4.4 Gravidez na adolescência............................................................................................................................. 35

4.4.1 Gravidez após 35 anos ................... ...................... ...................... ...................... ..................... .................... 37

4.5 Cesarianas ................................................................................................................................................... 38

4.6 Crianças com baixo peso à nascença ...................... ...................... ..................... ...................... .................... 39

4.7 Partos hospitalares ....................................................................................................................................... 40

4.8 Diagnóstico precoce até ao 7 dia - recém-nascidos ...................... ..................... ...................... .................... 41

4.9 Saúde infantil ................................................................................................................................................ 43

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4.9.1 Cobertura ................... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................. 43

4.9.2 Precocidade ................... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ............. 44

5. Mortalidade ................... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ....... 46

5.1 Taxa de mortalidade infantil e seus componentes .................... ...................... ...................... ..................... ... 46

5.2 Esperança de vida aos 65 anos .................... ...................... ...................... ...................... ..................... ....... 50

5.3 Mortalidade por principais causas de morte ..................... ..................... ...................... ..................... ........... 51

5.4 Mortalidade prematura (0-64 anos) ................... ...................... ...................... ...................... ..................... ... 55

5.4.1 Mortalidade proporcional prematura do total dos Tumores Malignos ...................... ..................... .............. 57

5.5 Principais causas de morte antes dos 65 anos .................... ...................... ...................... ..................... ....... 64

6. Principais problemas de saúde ................... ...................... ...................... ...................... ..................... .................. 67

6.1 Doenças cardiovasculares ........................................................................................................................... 67

6.1.1 Incidência e mortalidade por acidentes vasculares cerebrais ..................... ..................... ...................... ... 67

6.1.2 Incidência e mortalidade por doença isquémica do coração padronizada para a idade da população

europeia ............................................................................................................................................................. 67

6.2 Hipertensão ..................... ..................... ...................... ...................... ...................... ..................... .............. 68

6.3 Diabetes....................................................................................................................................................... 68

6.3.1 Prevalência .................... ..................... ...................... ...................... ...................... ..................... .............. 68

6.4 Doenças oncológicas ................................................................................................................................... 70

6.4.1 Cancro da mama feminina ........................................................................................................................ 70

6.4.2 Rastreio do cancro da mama ....................................... ...................... ...................... ..................... ........... 72

6.4.3 Cancro do colo do útero ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... .............. 72

6.4.4 Rastreio do cancro do colo do útero ...................... ...................... ...................... ...................... ................. 74

6.4.5 Cancro do cólon e recto ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... .............. 74

6.5 Doenças transmissíveis ............................................................................................................................... 77

6.5.1 VIH/Sida ..................... ..................... ...................... ...................... ...................... ..................... .................. 77

6.6 Tuberculose ...................... ..................... ...................... ...................... ...................... ..................... .............. 78

6.7 DDO (doenças de declaração obrigatória) ................... ...................... ...................... ..................... .............. 79

6.8 Doenças evitáveis pela vacinação .................... ...................... ...................... ...................... ..................... ... 80

7. Principais morbilidades na região: estudo SAÚDE CENTRO 2005 ...................... ..................... ...................... ... 81

8. Custos associados à prestação de cuidados ...................... ...................... ..................... ...................... .............. 86

8.1 Consumo de medicamentos genéricos em embalagens........................................ ...................... ................. 86

8.2 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado

do SNS, em ambulatório .................................................................................................................................... 87

8.3 Custo médio de medicamentos facturados por utilizador ..................... ...................... ..................... .............. 88

8.4 Custo médio de MCDTs facturados por utilizador ........................................................................................ 89

9. Anexos ................... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... .............. 90

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Índice de Figuras

Figura 1 - Região Centro (NUTS 1999), por NUTS III, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010 ................... ...................... .. 1

Figura 2 - Âmbito territorial da ARS Centro, IP e respectivas unidades administrativas, em vigor a partir de 24 de Agosto

de 2010 .................................................................................................................................................................................... 2

Índice de gráficos

Gráfico 1 - Densidade populacional (hab. /Km2) nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), 2009 .................... ..................... . 4

Gráfico 2 - Crescimento populacional nas NUTS III da Região Centro (NUTS 1999) ............... ..................... ...................... ............... 4

Gráfico 3 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por grupos etários, em 2009,Estimativa 2009 ... 6

Gráfico 4 - Acréscimo populacional nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), por grupos etários .............................. ........... 7

Gráfico 5 - Pirâmides etárias da população residente na Região Centro (NUTS 1999), nos Censos 2001 e nas estimativas de

2009 .................................................................................................................................................................................................. 7

Gráfico 6 - Evolução dos índices demográficos na Região Centro (NUTS1999)........................... ..................... ..................... ............ 9

Gráfico 7 - População residente segundo o nível de instrução atingido, por NUTS III, Censos 2001 .................... ...................... ...... 11

Gráfico 8 - População residente empregada, por sector de actividade, Censos 2001 ................................ ..................... ................. 12

Gráfico 9 - Proporção (%) de população residente empregada, segundo o grupo de profissão, Região Centro (NUTS 1999),

Censos 2001.................................................................................................................................................................................... 13

Gráfico 10 - Proporção (%) de população residente empregada na Região Centro (NUTS 2001), segundo o grupo de profissão,

por NUTS III, Censos 2001 .............................................................................................................................................................. 13

Gráfico 11 - Evolução das taxas de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 2001), por NUTS III, Censos 1991 e

2001 ................................................................................................................................................................................................ 15

Gráfico 12 - Evolução da taxa de desemprego trimestral nas regiões do Continente e na Região Centro (NUTS 2002), por sexo ... 15

Gráfico 13 - Dimensão de Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP ................... ..................... ...................... ...................... ............. 23

Gráfico 14 - Mediana do tempo de espera - Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP............................. ..................... .................... 24

Gráfico 15 - Número de camas em funcionamento na RNCCI (2008-2009) ................................ ...................... ...................... ......... 24

Gráfico 16 - Número de camas em funcionamento da RNCCI na Região Centro (2008-2009) ...................... ...................... ............. 25

Gráfico 17 - Utilização da capacidade instalada da RNCCI - taxa de ocupação (%) ..................... ..................... ...................... ......... 25Gráfico 18 - Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuíveis ao álcool/ 100 000 indivíduos, nas regiões do Continente

(NUTS II 2002) ................................................................................................................................................................................. 27

Gráfico 19 - Mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco, antes dos 65 anos/100 000 indivíduos, nas regiões do Continente ..... 28

Gráfico 20 - Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65 anos/100 000 indivíduos............................... 31

Gráfico 21 - Evolução da esperança média de vida (em anos) no Continente e na Região Centro (NUTS 2002) .................... ......... 32

Gráfico 22 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤ 15 anos) ................................................................................................... 36

Gráfico 23 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS Guarda (%) ............ ................. 37

Gráfico 24 - Partos por cesariana/100 partos ................................................................................................................................... 38Gráfico 25 - Partos por cesariana/100 nados vivos .......................................................................................................................... 38

Gráfico 26 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (NUTS III) .. ...................... ..................... ...................... ...... 39

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Gráfico 27 - Número de partos hospitalares na área territorial da ARSC (2008-2009) ...................... ..................... ...................... .... 40

Gráfico 28 - Número de partos em unidades de saúde privadas na área territorial da ARSC (2008-2009) .................... .................. 41

Gráfico 29 – Variação percentual (2009-2010) dos recém-nascidos que completaram 7 dias de vida ........................... .................. 42

Gráfico 30 - Risco de morrer aos 5 anos por ACES e ULS da Guarda (2006-2009) ......................... ..................... ...................... .... 42

Gráfico 31 – variação percentual (2009-2010) de primeiras consultas na vida – até aos 28 dias ..................................................... 43

Gráfico 32 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP.......................................................................... 46

Gráfico 33 - Óbitos infantis e nascimentos vivos na Região Centro (NUTS 1999) ..................... ..................... ...................... ........... 47

Gráfico 34 - Taxas de Natalidade, Mortalidade infantil, Fetal e Perinatal na Região Centro (NUTS 2002) ........................ ............... 47

Gráfico 35 - Taxa de mortalidade neonatal por residência das mães/100 nados-vivos ..................... ..................... ...................... .... 48

Gráfico 36 - Taxa de mortalidade neonatal precoce por residência das mães/100 nados-vivos ...................... ...................... ........... 48

Gráfico 37 - Taxa de mortalidade pós-neonatal por residência das mães/100 nados vivos.............................................................. 48

Gráfico 38 - Taxa de mortalidade fetal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28 e +

semanas ......................................................................................................................................................................................... 49

Gráfico 39 - Taxa de mortalidade perinatal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28

e + semanas ................................................................................................................................................................................... 49

Gráfico 40 - Esperança de vida aos 65 anos ................................................................................................................................... 50

Gráfico 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte – grandes grupos de causas (2006-2009) ............................................. 52

Gráfico 42 - Mortalidade proporcional por causa de morte – causas específicas (2006-2009) ..................... ..................... ............... 52

Gráfico 43 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo Masculino (2006-2009) ................................... ....... 53

Gráfico 44 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo feminino (2006-2009) ................... ...................... .... 53

Gráfico 45 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo masculino (2006-2009) ............................ .................. 54

Gráfico 46 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo feminino (2006-2009) .................... ...................... ....... 54

Gráfico 47 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas por sexo ..................................... ...................... .... 55

Gráfico 48 - Mortalidade proporcional prematura de Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados por sexo ................ 56

Gráfico 49 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças Infecciosas e Parasitárias por sexo ..................... ...................... ....... 56

Gráfico 50 - Mortalidade proporcional prematura por VIH / Sida por sexo........................................................................................ 57

Gráfico 51 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da próstata ..................... ..................... ...................... 57

Gráfico 52 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da Mama (feminina) ............. ...................... ............... 58

Gráfico 53 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Colo do Útero ..................... ...................... ........... 58

Gráfico 54 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Cólon e Recto ...................... ...................... ........... 58

Gráfico 55 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............. ..................... ...................... ...................... .... 59

Gráfico 56 - Mortalidade proporcional (total e prematura) da doença de diabetes Mellitus .................... ..................... ...................... 59

Gráfico 57 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............. ..................... ...................... ...................... .... 60

Gráfico 58 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças Isquémica Coração ..................... ..................... .................. 60

Gráfico 59 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............. ..................... ...................... ...................... .... 61

Gráfico 60 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças do aparelho circulatório ..................... ...................... ........... 61

Gráfico 61 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes ...... ...................... ..................... ...................... ....... 62

Gráfico 62 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes de transporte .................... ..................... ............... 62

Gráfico 63 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de lesões auto provocadas intencionalmente (suicídios) ............. ........... 62

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Gráfico 64 - Mortalidade proporcional prematura de doenças atribuíveis ao tabaco (por sexo) ..................... ...................... ............. 63

Gráfico 65 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças atribuíveis ao álcool (por sexo) ..................................... .................... 63

Gráfico 66 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por grandes grupos de causas (2006-2009) ................... ...................... ................. 64

Gráfico 67 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por causas específicas (2006-2009) ..................... ..................... ...................... ...... 64

Gráfico 68 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte (2006-2009) ..................... ...................... ..................... ... 65

Gráfico 69 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte (2006-2009) ................. ..................... ...................... ......... 65

Gráfico 70 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte específica (2006-2009) ...................... ...................... ...... 66

Gráfico 71 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte específica (2006-2009) ...................... ...................... ......... 66

Gráfico 72 - Mortalidade por acidentes vasculares cerebrais padronizada (2002-2005) ................................ ...................... ............. 67

Gráfico 73 - Mortalidade por doença isquémica do coração padronizada (2002-2005)............................ ..................... .................... 67

Gráfico 74 - Mortalidade por neoplasias padronizada para a idade pela população europeia (%ooo) .................... ...................... ...... 70

Gráfico 75 - Mortalidade padronizada por cancro da mama feminina ..................... ..................... ...................... ...................... ......... 70

Gráfico 76 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama feminina (<65 anos) .......... ...................... ...................... ......... 71

Gráfico 77 - Incidência padronizada por cancro da mama feminina (%ooo) .................... ..................... ...................... ...................... .. 71

Gráfico 78 – Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (%ooo) .................... ..................... ...................... ...................... .. 72

Gráfico 79 - Taxa de Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (< a 65 anos) ..................... ...................... .................... 73

Gráfico 80 - Incidência padronizada cancro do colo do útero (%ooo) ................................................................................................ 73

Gráfico 81 - Mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (%ooo) ........................................................................................ 75

Gráfico 82 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (< a 65 anos) ............. ...................... ...................... ...... 75

Gráfico 83 - Incidência padronizada do CCR na Região Centro (%ooo) ............................................................................................ 76

Gráfico 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA ................................................................................................................. 77

Gráfico 85 - Medicamentos genéricos em embalagens facturados nos ACES e ULS em 2009 (%) ........................................ .......... 86

Gráfico 86 - Variação percentual (2006-08) do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos

no mercado do SNS, em ambulatório .............................................................................................................................................. 87

Gráfico 87 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador, nos ACES e ULS da Região Centro (2009) .................... ...... 88

Gráfico 88 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador, nos ACES e ULS da Região Centro (2009) .................... ................. 89

Índice de quadros

Quadro 1 - Evolução da população residente (censos e estimativas) e síntese de indicadores demográficos na Região Centro

(NUTS1999) em 2009, por ACeS e ULS ............................................................................................................................................ 3

Quadro 2 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por sexo e grupo etário (estimativa relativa a

2009) ................................................................................................................................................................................................. 5

Quadro 3 - Utentes inscritos e utentes utilizadores no 1º semestre 2010 ................................ ...................... ...................... ............... 8

Quadro 4 - Índices demográficos (%) nos censos 1991 e 2001 e nas estimativas de 2009 .................... ...................... ...................... 9

Quadro 5 - Indicadores de fecundidade na Região Centro (NUTS 2002*), estimativas 2009 ..................... ...................... ................. 10

Quadro 6 - População residente segundo o nível de instrução atingido (completo ou incompleto), Censos 2001 ................... ......... 11

Quadro 7 - População residente economicamente activa e empregada, por sector de actividade, Censos 2001 .................... ......... 12

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Quadro 8 - Taxa de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 1999) segundo o sexo, por NUTS III, Censos 1991 e

2001 ................................................................................................................................................................................................ 14

Quadro 9 - Produção dos Cuidados de Saúde Primários na Região Centro (2009 e 2010) ................................ ...................... ....... 16

Quadro 10 - Taxa de utilização global de consultas médicas (2009 e 2010) ................... ..................... ...................... ...................... 16

Quadro 11 - Taxa de visitas domiciliárias (médicas e de enfermagem) por 1000 utentes (2009 e 2010) ............ ...................... ....... 17

Quadro 12 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (continua) .. 18

Quadro 13 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra

(continuação) .................................................................................................................................................................................. 19

Quadro 14 - Consultas realizadas nos hospitais da Região Centro e taxas de crescimento (acumulado 2009 – excepto Centro

Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra)................................................................................................................................................. 20

Quadro 15 - Atendimentos na urgência dos hospitais da Região Centro e respectiva variação 2008/2009 (excepto Centro

Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra)................................................................................................................................................. 20

Quadro 16 - Cirurgia nos hospitais da Região Centro (acumulado 2009 - excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) ....... 21

Quadro 17 - Dados de produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (2009) .................... ..................... ...................... .... 22

Quadro 18 - Lista de espera cirúrgica da Região Centro, 2009........................................................................................................ 23

Quadro 19 - Convenções e acordos de cooperação com entidades privadas da Região Centro, no âmbito dos Meios

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),2010 ........................................................................................................ 26

Quadro 20 - Percentagem de indivíduos que nos 12 meses anteriores à entrevista consumiu alguma bebida alcoólica, 2006 ........ 27

Quadro 21 - Consumo de tabaco (percentagem de indivíduos que fuma diariamente), 2006 ................... ..................... .................. 28

Quadro 22 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga longo da vida, por Região (NUTS II 2002), 2007 ...................... ....... 29

Quadro 23 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga nos últimos 30 dias, por Região (NUTS II 2002), 2007 ........ ........... 29

Quadro 24 - Obesidade: percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal igual ou superior a

30, por grupo etário e sexo .............................................................................................................................................................. 30

Quadro 25 - Excesso de peso (Grau II): percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal entre

27 e 29,9, por grupo etário e sexo ................................................................................................................................................... 30

Quadro 26 - Número de mortes por acidente de viação, 2009 ......................................................................................................... 31

Quadro 27 - Evolução da esperança média de vida no Continente e na Região Centro, por NUTS III ................... ...................... .... 32

Quadro 28 - Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar médicas (15-49 anos) ...................... ...................... 33

Quadro 29 - % Primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre e total de consultas no programa de Saúde Materna (1º

semestre 2009 e de 2010) ............................................................................................................................................................... 34

Quadro 30 - Precocidade das primeiras consultas de gravidez (2009 e 2010) .................... ..................... ...................... .................. 35

Quadro 31 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤15 anos), por ACES e ULS da Guarda (%) ............................................... 36

Quadro 32 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS da Guarda ............................... 37

Quadro 33 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (%) ...................... ..................... ...................... .................. 39

Quadro 34 - Partos por cesariana efectuados nos hospitais da região Centro .................... ..................... ...................... .................. 40

Quadro 35 - Diagnóstico precoce até ao 7º dia (recém-nascidos).................................................................................................... 41

Quadro 36 - Taxa cobertura de primeiras consulta na vida realizadas até aos 28 dias de vida .................... ..................... ............... 43

Quadro 37 - Precocidade de primeira consulta na vida, realizada até aos 28 dias de vida (2009 e 2010)...................... .................. 44

Quadro 38 - Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos ................................................................................................................... 45

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Quadro 39 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP ...................... ..................... ..................... .......... 46

Quadro 40 - Esperança de vida aos 65 anos ................................................................................................................................... 50

Quadro 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte (todas as idades) na Região Centro/NUTS 1999 (2006-2009) ............... 51

Quadro 42 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas de morte ..................... ...................... .................... 55

Quadro 43- Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados ............... 55

Quadro 44 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Doenças Infecciosas e Parasitárias .................... ...................... ...... 56

Quadro 45 - Mortalidade proporcional prematura – Tuberculose ...................................................................................................... 56

Quadro 46 - Mortalidade proporcional prematura - VIH/Sida ................... ...................... ...................... ..................... ..................... ... 57

Quadro 47 - Mortalidade proporcional prematura - Diabetes Mellitus ..................... ..................... ...................... ...................... ......... 59

Quadro 48 - Mortalidade proporcional prematura - Doença Isquémica do Coração ...................... ..................... ..................... .......... 60

Quadro 49 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças Cerebro-vasculares .................................. ...................... .................... 61

Quadro 50 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças atribuíveis ao Tabaco ..................... ..................... ...................... ......... 63

Quadro 51 - Mortalidade proporcional prematura - doenças atribuíveis ao álcool......................... ..................... ..................... .......... 63

Quadro 52 - % hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses (2009 e 2010) ...................... ...................... ......... 68

Quadro 53 - Rastreio de retinopatia diabética .................................................................................................................................. 69

Quadro 54 - Resultados do rastreio de retinopatia diabética ................... ...................... ...................... ..................... ..................... ... 69

Quadro 55 – Programa de rastreio do cancro da mama ...................... ...................... ..................... ...................... ...................... ...... 72

Quadro 56 – Programa de rastreio do cancro do colo do útero .............................. ...................... ..................... ...................... ......... 74

Quadro 57 - Casos novos de Tuberculose por distrito ...................... ...................... ..................... ...................... ...................... ......... 78

Quadro 58 - Casos novos por nacionalidade, 2009 ...................... ...................... ..................... ...................... ...................... ............. 78

Quadro 59 - Casos novos notificados em 2009, por país de origem ................... ..................... ...................... ...................... ............. 78

Quadro 60 - Sistema de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória – Principais doenças declaradas em Portugal e na

Região Centro no ano de 2008 e de 2009 ........................................................................................................................................ 79

Quadro 61 - Cobertura vacinal – gripe sazonal época 2008/2009 ...................... ..................... ...................... ...................... ............. 80

Quadro 62 - Cobertura vacinal (PNV): coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7 e 13 anos de idade ... ...................... ......... 80

Quadro 63 - Cobertura vacinal (PNV): coortes de nascidos de 14, 18, 25 e 65 anos de idade ............................. ...................... ...... 80

Quadro 64 - Razão padronizada de morbilidade (RPM) da utilização dos serviços de saúde, por ACeS ............. ...................... ...... 81

Quadro 65 - RPM dos factores protectores por ACeS ...................... ...................... ..................... ...................... ...................... ......... 82

Quadro 66 - RPM dos factores de risco por ACeS ........................................................................................................................... 83

Quadro 67 - RPM das patologias por ACeS ..................................................................................................................................... 84

Quadro 68 – Prevalência por ACeS (%) ........................................................................................................................................... 85

Quadro 69 - % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos ............. ...... 86

Quadro 70 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em

ambulatório, 2006 e 2008 ................................................................................................................................................................ 87

Quadro 71 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador .................... ..................... ...................... ...................... ......... 88

Quadro 72 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador .................... ...................... ...................... ..................... .................... 89

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INTRODUÇÃO/ ENQUADRAMENTO

A Administração Regional de Saúde do Centro, IP (ARSC), organismo da administração indirecta do

Estado com sede em Coimbra, foi criada em 1 de Junho de 2007, conforme o disposto no Decreto-Lei

nº 222/2007 de 29 de Maio. A missão deste instituto público consiste em garantir à população do seuâmbito de jurisdição territorial o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade.

A área de jurisdição territorial deste instituto público corresponde à Nomenclatura de Unidades

Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) de nível II prevista no Decreto-Lei nº 317/99 de 11 de Agosto

(NUTS II 1999) e inclui dez NUTS de nível III.

No que diz respeito à divisão por concelhos, actualmente a ARSC integra 77 concelhos, por força das

alterações introduzidas pela Lei nº 21/2010 que estabelece que o município de Mação passa a integrar a

NUTS III Médio Tejo (Região de Lisboa e Vale do Tejo). Não obstante, os dados apresentados referentes

à NUTS Pinhal Interior Sul ainda incluem o concelho de Mação.

Figura 1 - Região Centro (NUTS 1999), por NUTS III, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010

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Enquanto região de saúde, a área de jurisdição territorial da ARSC organiza-se da seguinte forma:

- 14 agrupamentos de centros de saúde (ACeS), criados a 1 de Março de 2009 pela Portaria nº 274/2009

de 18 de Março;

- Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, EPE, criada a 1 de Outubro de 2008, por integração do

Hospital de Sousa Martins (Guarda) e do Hospital de Nossa Senhora da Assunção (Seia) e dos centros

de saúde de Guarda, Seia, Gouveia, Manteigas, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trancoso,

Sabugal, Pinhel, Mêda, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo;

- Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, EPE criada a 1 de Janeiro de 2010 por integração

do Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco) e dos centros de saúde que integram os ACeS Beira

Interior Sul e Pinhal Interior Sul.

Figura 2 - Âmbito territorial da ARS Centro, IP e respectivas unidades administrativas, em vigor a partir de24 de Agosto de 2010

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1.  Situação sócio - demográfica

1.1 População residente

A ARS Centro, IP, correspondente à Região Centro (NUTS 1999), tem 17,6% da população residente no

Continente e é a terceira região de saúde em termos de efectivos populacionais. O ACeS Pinhal Litoral II

é o mais populoso, com mais de 207 500 habitantes, logo seguido do Baixo Mondego I e Baixo Vouga II.

Não obstante o exposto, o Baixo Vouga II e III e o Baixo Mondego I são os ACeS mais densamente

povoados - respectivamente com 277 e 249 habitantes/Km2.

Mais de metade dos habitantes da ARS Centro (60%) se concentra nos ACeS do litoral (Baixo Vouga I, II

e III, Baixo Mondego I, II e III e Pinhal Litoral I e II).

Quadro 1 - Evolução da população residente (censos e estimativas) e síntese de indicadores demográficosna Região Centro (NUTS1999) em 2009, por ACeS e ULS

População ResidenteComponentes do

crescimento demográficoem 2009 Densidade

populacionalem 2009Censos

1991Censos

2001Estimativa31/12/2009

Saldonatural

Saldomigratório

Nº Nº Nº hab/Km2

Continente 9.375.926 9.869.343 10.144.940 -5.011 14.642 113,9

Centro (NUTS 1999) 1.722.959 1.783.596 1.782.646 -6.258 2.212 75,3

Baixo Vouga I 105.430 114.936 117.314 -340 228 152,4Baixo Vouga II 140.742 157.199 165.291 156 378 277,9

Baixo Vouga III 85.980 92.838 96.196 -50 137 292,4

Baixo Mondego I 168.827 180.508 168.301 -294 -1.313 249,4

Baixo Mondego II 109.634 109.019 108.128 -460 217 123,8

Baixo Mondego III 79.331 81.912 84.647 -298 362 96,5

Pinhal Litoral I 51.357 56.299 59.968 -208 318 95,8

Pinhal Litoral II 172.977 194.691 207.555 114 762 185,7

Pinhal Interior Norte I 92.062 94.301 95.925 -551 650 54,0

Pinhal Interior Norte II 47.351 44.234 41.125 -386 -4 48,9

Dão-Lafões I 83.601 93.501 99.470 145 309 196,2

Dão-Lafões II 87.357 84.105 83.790 -525 236 50,7

Dão-Lafões III 100.842 98.328 97.612 -529 204 90,4

Cova da Beira 93.097 93.579 90.073 -512 -116 65,5

ULS C. Branco, EPE 131.816 122.926 112.276 -1.130 -139 19,9

ULS Guarda, EPE 172.555 165.220 154.975 -1.658 167 31,4

Fonte: INE/ ARSC

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Gráfico 1 - Densidade populacional (hab. /Km2) nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), 2009

1.2 Evolução da população residente

No período inter-censitário 1991-2001, a população residente na ARSC aumentou, mas as estimativas

recentes apontam para um decréscimo de habitantes de 0,2% entre 2008 e 2009, facto que poderá ser

explicado por saldos naturais negativos na maioria dos ACeS e ULS e saldos migratórios insuficientes

para colmatar o défice natural.

Os ACeS do interior apresentam-se demograficamente mais repulsivos do que os do litoral (saldos

naturais e saldos migratórios negativos).

Gráfico 2 - Crescimento populacional nas NUTS III da Região Centro (NUTS 1999)

152

278

292

249124

97

96

186

54

49

196

51 9066

20 31Baixo Vouga I

Baixo Vouga II

Baixo Vouga III

Baixo Mondego I

Baixo Mondego IIBaixo Mondego III

Pinhal Litoral I

Pinhal Litoral II

Pinhal Interior Norte I

Pinhal Interior Norte II

Dão-Lafões I

Dão-Lafões II

Dão-Lafões III

Cova da Beira

ULS C. Branco, EPE

ULS Guarda, EPE

-10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

Centro (NUTS 1999)

Baixo Vouga I

Baixo Vouga II

Baixo Vouga III

Baixo Mondego I

Baixo Mondego IIBaixo Mondego III

Pinhal Litoral I

Pinhal Litoral II

Pinhal Interior Norte I

Pinhal Interior Norte II

Dão-Lafões I

Dão-Lafões II

Dão-Lafões III

Cova da Beira

ULS C. Branco, EPE

ULS Guarda, EPE

Percentagem

1991-2001

2001-2009

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1.3 Estrutura etária da população residente

Em 2009, 13,6% da população residente na Região Centro, tinha menos de 15 anos de idade e 20,9%

da população tinha 65 e mais anos. Relativamente ao grupo etário dos 25 aos 64 anos, este representa

54,6% da população residente.

Na maior parte dos ACeS e ULS, a proporção entre grupos etários é semelhante ao retrato da região,

embora seja mais notório o peso dos idosos com mais de 65 anos no interior (Pinhal Interior Norte II e

ULS) e o maior peso de crianças e jovens no litoral da região (Baixo Vouga II e III, Pinhal Litoral II) e em

Dão-Lafões I.

Quadro 2 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por sexo e grupo etário(estimativa relativa a 2009)

Total 0-14 15-24 25-64 65 +

HM H M Nº

Continente 10.144.940 4.909.494 5.235.446 1.528.075 1.111.700 5.666.838 1.838.327

Centro (NUTS 1999) 1.782.646 859.530 923.116 242.437 194.349 973.736 372.124

Baixo Vouga I 117.314 56.790 60.524 16.051 12.982 65.233 23.048

Baixo Vouga II 165.291 80.314 84.977 25.686 18.940 93.479 27.186

Baixo Vouga III 96.196 46.860 49.336 14.941 11.434 54.364 15.457

Baixo Mondego I 168.301 79.249 89.052 22.731 16.559 96.429 32.582

Baixo Mondego II 108.128 51.919 56.209 13.978 10.584 59.742 23.824

Baixo Mondego III 84.647 40.860 43.787 10.668 8.839 46.335 18.805

Pinhal Litoral I 59.968 29.278 30.690 8.442 6.868 31.810 12.848

Pinhal Litoral II 207.555 101.623 105.932 32.070 23.170 116.115 36.200

Pinhal Interior Norte I 95.925 46.501 49.424 13.108 10.433 50.628 21.756

Pinhal Interior Norte II 41.125 19.708 21.417 4.773 4.191 21.002 11.159

Dão-Lafões I 99.470 47.623 51.847 15.748 11.616 55.040 17.066

Dão-Lafões II 83.790 40.507 43.283 10.681 10.447 43.816 18.846

Dão-Lafões III 97.612 47.029 50.583 12.383 11.145 51.819 22.265

Cova da Beira 90.073 43.516 46.557 11.025 9.580 48.971 20.497

ULS C. Branco, EPE 112.276 53.930 58.346 12.548 10.701 57.111 31.916

ULS Guarda, EPE 154.975 73.823 81.152 17.604 16.860 81.842 38.669

Fonte: INE/ ARSC

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Gráfico 3 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por grupos etários, em2009,Estimativa 2009

No período inter-censitário 1991-2001, os idosos (65 e mais anos) registaram um acentuado acréscimo

em todos os ACeS e ULS, tendência seguida pela população com idades entre 25 e 64 anos na maioria

dos ACeS, mas inversa (i.e., de sentido negativo) em ambas as ULS. A população com menos de 25

anos sofreu uma variação negativa em todas as unidades territoriais.

As últimas estimativas de população residente apontam para o agravamento da situação descrita noperíodo inter-censitário 1991-2001, que se traduz no crescimento nulo ou negativo da população na

região.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Baixo Vouga I

Baixo Vouga II

Baixo Vouga III

Baixo Mondego I

Baixo Mondego II

Baixo Mondego III

Pinhal Litoral I

Pinhal Litoral II

Pinhal Interior Norte I

Pinhal Interior Norte II

Dão-Lafões I

Dão-Lafões II

Dão-Lafões IIICova da Beira

ULS C. Branco, EPE

ULS Guarda, EPE

0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos mais de 65 anos

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Gráfico 4 - Acréscimo populacional nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), por grupos etários

A evolução da população residente por grupos etários resulta numa pirâmide etária característica dos

países mais envelhecidos (“duplo envelhecimento” de base e de topo). Esta evolução é bem visível nas

pirâmides etárias de 2001 e de 2009.

Gráfico 5 - Pirâmides etárias da população residente na Região Centro (NUTS 1999), nos Censos 2001 e nasestimativas de 2009

-40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0

Baixo Vouga I

Baixo Vouga II

Baixo Vouga III

Baixo Mondego IBaixo Mondego II

Baixo Mondego III

Pinhal Litoral I

Pinhal Litoral II

Pinhal Interior Norte I

Pinhal Interior Norte II

Dão-Lafões I

Dão-Lafões II

Dão-Lafões III

Cova da Beira

ULS C. Branco, EPE

ULS Guarda, EPE

Percentagem

1991-2001

0-14 anos 15-24 anos

-40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0

Baixo Vouga I

Baixo Vouga II

Baixo Vouga III

Baixo Mondego IBaixo Mondego II

Baixo Mondego III

Pinhal Litoral I

Pinhal Litoral II

Pinhal Interior Norte I

Pinhal Interior Norte II

Dão-Lafões I

Dão-Lafões II

Dão-Lafões III

Cova da Beira

ULS C. Branco, EPE

ULS Guarda, EPE

Percentagem

2001-2009

25-64 anos Mais de 65 anos

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1.4 População inscrita por ACeS

A 30 de Junho de 2010 a área de jurisdição territorial da ARSC tinha 1 948 527 utentes inscritos, dos

quais 1 665 408 utentes inscritos (85% do total) correspondem aos seus serviços desconcentrados

(ACeS). Do total de utentes inscritos nesta área jurisdicional, apenas 1 034 526 são utentes utilizadores

 – correspondendo a uma “taxa” de utilização global de 53% nessa data. 

Quadro 3 - Utentes inscritos e utentes utilizadores no 1º semestre 2010 

1.5 Índices demográficos

O índice de envelhecimento da ARSC é superior a 150% (153,5%), sendo o segundo mais elevado do

Continente e tendo vindo a aumentar nas últimas décadas. De entre os índices demográficos, o índice de

envelhecimento é o que apresenta o crescimento mais acentuado.

As unidades territoriais mais envelhecidas são o ACeS Pinhal Interior Norte II (233,8%) e as ULS de

Castelo Branco e da Guarda (254,4% e 219,7% respectivamente), situadas no interior e marcadamente

rurais. No entanto, em todas as unidades territoriais se tem verificado a mesma tendência de aumento.

Este cenário de envelhecimento da população reflecte-se no aumento do índice de dependência de

idosos e na diminuição do índice de dependência de jovens nas últimas décadas, este último em

consequência da perda cada vez mais acentuada de efectivos com menos de 15 anos.

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Quadro 4 - Índices demográficos (%) nos censos 1991 e 2001 e nas estimativas de 2009

Índice deenvelhecimento (%)

Índice de dependênciatotal (%)

Índices de dependênciade jovens (%)

Índices de dependênciade idosos (%)

1991 2001 2009 ∆  1991 2001 2009 ∆  1991 2001 2009 ∆  1991 2001 2009 ∆ 

Continente 69,5 104,5 120,3 ↑  50,1 47,7 49,7 ↑  29,6 23,3 22,5 ↓  20,6 24,4 27,1 ↑ 

Centro (NUTS 1999) 87,2 130,8 153,5 ↑  55,5 52,7 52,6 ↔  29,7 22,8 20,8 ↓  25,9 29,9 31,9 ↑ 

Baixo Vouga I 71,7 112,9 143,6 ↑  51,9 49,2 50,0 ↑  30,2 23,1 20,5 ↓  21,7 26,1 29,5 ↑ 

Baixo Vouga II 57,0 86,1 105,8 ↑  48,6 45,4 47,0 ↑  31,0 24,4 22,8 ↓  17,7 21,0 24,2 ↑ 

Baixo Vouga III 58,6 82,3 103,5 ↑  52,1 47,2 46,2 ↓  32,8 25,9 22,7 ↓  19,2 21,3 23,5 ↑ 

Baixo Mondego I 78,0 122,9 143,3 ↑  46,5 44,8 49,0 ↑  26,1 20,1 20,1 ↔  20,4 24,7 28,8 ↑ 

Baixo Mondego II 95,2 156,5 170,4 ↑  52,3 52,0 53,8 ↑  26,8 20,3 19,9 ↓  25,5 31,8 33,9 ↑ 

Baixo Mondego III 82,8 136,9 176,3 ↑  53,3 50,7 53,4 ↑  29,2 21,4 19,3 ↓  24,1 29,3 34,1 ↑ 

Pinhal Litoral I 82,5 125,3 152,2 ↑  54,3 54,1 55,0 ↑  29,7 24,0 21,8 ↓  24,5 30,1 33,2 ↑ 

Pinhal Litoral II 58,0 89,5 112,9 ↑  47,8 45,7 49,0 ↑  30,2 24,1 23,0 ↓  17,6 21,6 26,0 ↑ Pinhal Interior Norte I 114,8 147,9 166,0 ↑  64,4 59,9 57,1 ↓  30,0 24,2 21,5 ↓  34,4 35,7 35,6 ↔ 

Pinhal Interior Norte II 137,1 200,3 233,8 ↑  64,1 65,0 63,2 ↓  27,0 21,6 18,9 ↓  37,0 43,4 44,3 ↑ 

Dão-Lafões I 58,2 89,5 108,4 ↑  54,1 47,1 49,2 ↑  34,2 24,8 23,6 ↓  19,9 22,2 25,6 ↑ 

Dão-Lafões II 90,2 139,4 176,4 ↑  67,4 61,6 54,4 ↓  35,4 25,7 19,7 ↓  32,0 35,8 34,7 ↓ 

Dão-Lafões III 87,2 146,3 179,8 ↑  61,2 57,5 55,0 ↓  32,7 23,4 19,7 ↓  28,5 34,2 35,4 ↑ 

Cova da Beira 99,7 153,4 185,9 ↑  56,4 54,5 53,8 ↓  28,3 21,5 18,8 ↓  28,2 33,0 35,0 ↑ 

ULS C. Branco, EPE 161,8 239,3 254,4 ↑  66,2 68,9 65,6 ↓  25,3 20,3 18,5 ↓  40,9 48,6 47,1 ↓ 

ULS Guarda, EPE 117,2 184,6 219,7 ↑  64,2 62,4 57,0 ↓  29,6 21,9 17,8 ↓  34,6 40,5 39,2 ↓ 

Fonte: INE/ ARSC

Gráfico 6 - Evolução dos índices demográficos na Região Centro (NUTS1999)

0 20 40 60 80 100 120 140 160

I. Envelhecimento

I. Dep. Total

I. Dep. Jovens

I. Dep. Idosos

Percentagem

1991

2001

2009

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10 

1.6 Fecundidade1 

No Continente, o índice sintético de fecundidade estimado para 2009 é 1,3 crianças vivas nascidas por

mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos).

Na Região Centro (NUTS 2002*) é ligeiramente inferior ao do Continente (1,2). O valor mais baixo do

índice sintético de fecundidade nas NUTS III observa-se na Serra da Estrela e no Pinhal Interior Sul.

Em 2009 na Região Centro (NUTS 2002) a idade média da mãe quando do nascimento do 1º filho,

correspondia a 29 anos, não existindo diferenças substanciais entre regiões do Continente ou entre as

respectivas NUTS III.

Quadro 5 - Indicadores de fecundidade na Região Centro (NUTS 2002*), estimativas 2009

Índice sintéticode fecundidade

Taxa defecundidade

geral

Idade média damãe ao

nascimento doprimeiro filho

N.º ‰ Anos

Continente 1,3 38,7 28,7

Centro (NUTS 2002 *) 1,2 34,0 28,8

Baixo Vouga 1,2 34,9 28,6

Baixo Mondego 1,2 34,5 29,8

Pinhal Litoral 1,3 37,0 29,1

Pinhal Interior Norte 1,0 30,2 28,7

Dão-Lafões 1,0 31,5 28,1

Pinhal Interior Sul 0,9 27,3 28,2

Serra da Estrela 0,8 24,9 28,2

Beira Interior Norte 1,0 28,2 28,5

Beira Interior Sul 1,3 36,9 29,2

Cova da Beira 1,0 30,2 28,7

Oeste*  1,3 38,3 28,5

Médio Tejo*  1,1 31,9 28,5

Fonte: INE* A NUTS 2002 inclui na Região Centro as NUTS III Oeste e Médio Te jo, que actualmente não integram o âmbitoterritorial da ARS Centro, IP.

1Os dados referentes à fecundidade disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a NUTS II Centro é mais abrangente

do que o âmbito territorial da ARS Centro, IP, uma vez que inclui as NUTS III Oeste e Médio Tejo. O Pinhal Interior Sul inclui o concelho de Mação. 

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11 

1.7 Nível de instrução

De acordo com os Censos 2001, a população residente na Região Centro (NUTS 1999) atingiu, na sua

maioria, o nível básico de ensino (1º, 2º ou 3º ciclos) e cerca de 15,4% da população não frequentou

qualquer nível de ensino.

De entre a população que frequentou o sistema de ensino e que tem 10 ou mais anos, cerca de 10% não

sabe ler nem escrever. No Baixo Mondego observa-se a maior proporção de residentes com o ensino

superior.

Quadro 6 - População residente segundo o nível de instrução atingido (completo ou incompleto), Censos2001

Nível de instruçãoNão sabe ler

nemescrever b)TOTAL Sem Nível

de EnsinoEnsino

Básico a)Ensino

Secundário/MédioEnsino

Superior

Centro (NUTS 1999) 1.783.596 275.710 1.087.104 248.710 172.072 177.319

Baixo Vouga 385.724 48.929 243.048 56.350 37.397 24.539

Baixo Mondego 340.309 47.019 187.925 54.362 51.003 29.216

Pinhal Litoral 250.990 39.293 150.952 39.297 21.448 22.707

Pinhal Interior Norte 138.535 24.054 91.081 15.872 7.528 16.456

Dão-Lafões 286.313 45.810 181.437 35.240 23.826 29.967

Pinhal Interior Sul 44.803 9.994 27.985 4.693 2.131 8.194

Serra da Estrela 49.895 7.832 32.953 5.565 3.545 5.886

Beira Interior Norte 115.325 20.680 70.405 14.196 10.044 15.792

Beira Interior Sul 78.123 15.705 44.640 10.385 7.393 12.577

Cova da Beira 93.579 16.394 56.678 12.750 7.757 11.985

Fonte: INE

a) Inclui o 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico.

b) População com 10 e mais anos de idade que acompanhou o percurso normal do sistema de ensino, mas não sabe lernem escrever.

Gráfico 7 - População residente segundo o nível de instrução atingido, por NUTS III, Censos 2001

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Não sabe ler nemescrever b)

Ensino Superior

Ensino Secundário/Médio

Ensino Básico a)

Sem Nível de Ensino

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12 

1.8 Sectores de actividade económica e profissões

Em termos absolutos e percentuais, é no sector terciário que trabalha a maior parte da população

empregada da Região Centro (NUTS 1999); em contrapartida, o sector primário é o que exibe menos

população empregada.

Quadro 7 - População residente economicamente activa e empregada, por sector de actividade, Censos 2001

População economicamente activa

TotalEmpregada

Total Primário Secundário Terciário

Centro (NUTS 1999) 806.382 760.301 51.062 294.774 414.465

Baixo Vouga 189.579 179.619 8.325 83.915 87.379

Baixo Mondego 159.302 149.108 6.948 42.543 99.617

Pinhal Litoral 121.667 117.166 4.393 54.058 58.715

Pinhal Interior Norte 57.977 54.707 3.959 22.303 28.445

Dão-Lafões 120.641 112.136 12.545 39.102 60.489

Pinhal Interior Sul 16.740 15.744 2.766 5.414 7.564

Serra da Estrela 19.924 18.354 1.284 7.746 9.324

Beira Interior Norte 46.677 44.175 5.369 14.237 24.569

Beira Interior Sul 32.371 30.440 2.796 9.638 18.006

Cova da Beira 41.504 38.852 2.677 15.818 20.357

Fonte: INE

De acordo com o Censos de 2001, a população empregada na Região Centro (NUTS 1999) exerce

maioritariamente profissões do grupo dos operários, artífices e trabalhadores similares, conforme

Classificação Nacional de Profissões (CNP-94), destacando-se ainda o grupo dos trabalhadores não

qualificados e do pessoal dos serviços e vendedores.

Gráfico 8 - População residente empregada, por sector de actividade, Censos 2001

7%

39%54%

Região Centro (NUTS 1999)

Primário Secundário Terciário

0%

25%

50%

75%

100%

NUTS III da Região Centro (NUTS 1999)

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13 

Gráfico 9 - Proporção (%) de população residente empregada, segundo o grupo de profissão, Região Centro(NUTS 1999), Censos 2001

Relativamente às restantes profissões, o Baixo Mondego apresenta uma grande expressão em

especialistas das profissões intelectuais e científicas, numa proporção muito próxima do pessoal dos

serviços e vendedores.

Gráfico 10 - Proporção (%) de população residente empregada na Região Centro (NUTS 2001), segundo ogrupo de profissão, por NUTS III, Censos 2001

6,8

8,2

8,3

9,2

13,3

6,0

22,2

10,6

14,8

0,6 Qd. sup. adm. pública, dirigentes e qd. sup.empresaEspecialistas prof. intelectuais e científicas

Téc. e profissionais nível interm.

Pessoal administrativo e similares

Pessoal dos serviços e vendedores

Agricultores e trabalhadores qualif.agricultura e pescasOperários, artífices e trabalhadoressimilaresOperadores de instalações e máq.,trabalhadores da montagemTrabalhadores não qualif.

Forças Armadas

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Baixo Vouga

Baixo Mondego

Pinhal Litoral

Pinhal Interior Norte

Dão-Lafões

Pinhal Interior Sul

Serra da Estrela

Beira Interior Norte

Beira Interior Sul

Cova da Beira

Qd. sup. adm. pública, dirigentes e qd. sup. empresa Especialistas prof. intelectuais e científicas

Téc. e profissionais nível interm. Pessoal administrativo e similares

Pessoal dos serviços e vendedores Agricultores e trabalhadores qualif. agricultura e pescas

Operários, art ífices e trabalhadores similares Operadores de instalações e máq., t rabalhadores da montagem

Trabalhadores não qualif. Forças Armadas

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14 

1.9 Desemprego e actividade

Em 2001, o desemprego na Região Centro (NUTS 1999) registou uma taxa global (ambos os sexos) de

cerca de 6%, sendo superior no sexo feminino (7,9%) relativamente ao sexo masculino (4%).

As NUTS III da Serra da Estrela e Dão-Lafões foram as mais afectadas pelo desemprego em 2001,

sendo que a NUTS III Dão-Lafões superou a Cova da Beira (que em 1991 apresentava a segunda taxa

de desemprego mais elevada da região).

Quadro 8 - Taxa de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 1999) segundo o sexo, por NUTS III,Censos 1991 e 2001

Taxa de Desemprego (%) Taxa de Actividade (%)

Em 1991 Em 2001 Em 1991 Em 2001

HM H M HM H M HM H M HM H MCentro (NUTS 1999) 5,0 3,2 7,6 5,7 4,0 7,9 41,4 51,6 32,0 45,2 52,5 38,5

Baixo Vouga 4,5 2,9 6,8 5,3 3,8 7,0 46,4 55,9 37,5 49,1 56,2 42,6

Baixo Mondego 5,9 4,0 8,5 6,4 4,8 8,3 44,1 53,5 35,7 46,8 52,9 41,3

Pinhal Litoral 3,5 1,9 6,0 3,7 2,3 5,4 42,8 54,3 31,9 48,5 55,8 41,5

Pinhal Interior Norte 4,6 2,8 7,5 5,6 3,5 8,5 36,3 47,6 26,0 41,9 49,8 34,5

Dão-Lafões 5,3 3,5 8,2 7,0 4,6 10,4 39,0 49,3 29,4 42,1 50,8 34,1

Pinhal Interior Sul 4,5 2,3 8,8 5,9 3,3 10,1 34,9 47,9 22,6 37,4 47,3 28,1

Serra da Estrela 6,4 4,1 10,1 7,9 5,6 10,9 36,9 47,7 27,0 39,9 47,3 33,2

Beira Interior Norte 4,0 2,6 6,4 5,4 3,7 7,5 37,4 47,8 27,8 40,5 47,5 34,0

Beira Interior Sul 5,4 3,4 8,7 6,0 4,1 8,3 36,5 46,7 27,2 41,4 48,5 34,9

Cova da Beira 6,4 4,8 8,6 6,4 5,3 7,8 40,3 48,9 32,3 44,4 50,7 38,5

Fonte: INE

No período inter-censitário 1991-2001, observou-se um aumento do desemprego na Região Centro, mas

a subida foi ligeiramente mais acentuada entre a população activa masculina.

Por sua vez, a taxa de actividade subiu para 45,2% em 2001 (41,4% em 1991), mas de forma distinta

entre sexos: manteve-se mais elevada entre os homens, onde ultrapassou os 50%, mas registou ocrescimento mais notório entre as mulheres (32% em 1991; 38,5% em 2001). Esta evolução observou-se

em todas as NUTS III.

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15 

Gráfico 11 - Evolução das taxas de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 2001), por NUTS III,Censos 1991 e 2001

Analisando a evolução da taxa de desemprego trimestral2 nas últimas décadas na Região Centro (NUTS

2002) e no Continente, conclui-se o seguinte:

a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões, reflectindo o aumento da população

desempregada, que na Região Centro (NUTS 2002) foi de 24,4% em relação a 2008 (cerca de

18 200 indivíduos);

em 2009, a Região Centro (NUTS 2002) registou a taxa de desemprego mais baixa do

Continente (6,9%), mantendo a tendência das últimas décadas;

o desemprego afecta essencialmente a população activa feminina, mas nos últimos trimestres

este aumento foi mais acentuado nos homens.

Gráfico 12 - Evolução da taxa de desemprego trimestral nas regiões do Continente e na Região Centro(NUTS 2002), por sexo

2Os dados estatísticos referentes à taxa de desemprego trimestral disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a

NUTS II Centro é mais abrangente do que o âmbito territorial da ARS Centro, IP, uma vez que inclui as NUTS III Oeste e Médio Tejo.  

0

2

4

6

8

10

12

14

   P  e  r  c  e  n   t  a  g  e  m 

Continente e NUT II

Continente Norte CentroLisboa Alentejo Algarve

0

1

2

3

4

5

6

78

9

10

   P  e  r  c  e  n   t  a  g  e  m 

Centro (NUT 2002)

Homens Mulheres

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16 

2.  Recursos de Saúde

2.1 Cuidados de saúde primários

Em 2010 realizou-se um total de 8 045 744 consultas na rede de cuidados de saúde primários do SNS(ACeS e ULS), sendo que a esmagadora maioria (86%) corresponderam a consultas programadas.

Relativamente a 2009, verificou-se um aumento de 15,2% nestas consultas e uma diminuição de 13,8%

nos atendimentos urgentes (SAP e afins).

No que diz respeito às primeiras consultas do ano, observou-se um aumento de 2,7% em 2010

relativamente ao ano anterior.

Quadro 9 - Produção dos Cuidados de Saúde Primários na Região Centro (2009 e 2010)

2008* 2009 2010

Variação

%09/10

Consultas totais (Ambulatório + SAP) 9.721.201 7.299.705 8.045.744 10,2Consultas programadas 8.233.753 6.050.293 6.968.373 15,2

Atendimentos em SAP e afins 1.487.448 1.249.412 1.077.371 -13,8

1as consultas do ano 1.984.845 1.461.049 1.501.145 2,7

* Âmbito de jurisdição territorial correspondente a 101 concelhos e 109 centros de saúde  

A taxa de utilização global em 2010 no âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro IP foi de 67,2%,

sendo idêntico (67,3%) no que diz respeito apenas aos seus serviços desconcentrados (ACeS)  – 

traduzindo um aumento de 1% relativamente a 2009.

Quadro 10 - Taxa de utilização global de consultas médicas (2009 e 2010)

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17 

Em 2010 realizaram-se 24 280 consultas médicas domiciliárias e 200 529 consultas domiciliárias de

enfermagem na rede de cuidados de saúde primários do âmbito jurisdicional da ARSC ( i.e., incluindo

ULS da Guarda EPE e de Castelo Branco EPE).

Em termos de variação percentual no âmbito jurisdicional da ARSC e no que diz respeito ao período de

2009-2010, verificou-se um aumento das consultas médicas e de enfermagem no domicílio  – 

respectivamente de 5,79% e de 11,84%.

Quadro 11 - Taxa de visitas domiciliárias (médicas e de enfermagem) por 1000 utentes (2009 e 2010)

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18 

2.2 Cuidados de saúde hospitalares

Em 2009 o número de doentes saídos das unidades e serviços dos sectores EPE e SPA (excepto Centro

Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) diminuiu 3,1% relativamente a 2008. Simultaneamente, houve uma

redução de 1,2% nos dias de internamento e de 0,5% na lotação, relativamente ao ano anterior.

Quadro 12 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico deCoimbra (continua)

Acumulado

Dez 2009

Tx.

Crescimento

2009/2008

Tx.

Crescimento

contr. 2010/

realiz 2009

Acumulado

Dez 2009

Tx.

Crescimento

2009/2008

Tx.

Crescimento

contr. 2010/

realiz 2009

Acumulado

Dez 2009

Tx.

Crescimento

2009/2008

Tx.

Crescimento

contr. 2010/

realiz 2009

Região Saúde do Centro (s/CHPC e

Rovisco Pais)182.332 -3,1% 2,0% 1.396.812 -1,6% 0,4% 5.035 -0,7% 0,4%

Região Saúde do Centro (s/CHPC) 182.504 -3,1% 2,0% 1.423.322 -1,2% 0,7% 5.127 -0,5% 0,5%

Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 12.993 2,0% 0,4% 97.284 0,3% -0,9% 342 -0,6% -0,6%

Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 21.180 -6,6% 1,2% 170.707 -1,6% -2,5% 519 -2,6% 8,1%

Hospitais Universidade de Coimbra,

EPE46.035 -1,5% 2,1% 381.465 0,6% -0,3% 1.456 0,0% -3,8%

Hospital Distrital da Figueira da Foz,

EPE5.500 -4,6% 7,6% 39.238 -4,1% 5,2% 144 0,0% 0,0%

Hospital Infante D. Pedro, EPE 16.460 -0,6% -0,5% 110.410 -2,5% -0,5% 387 0,3% -1,0%

Hospital S. Teotónio, EPE 22.914 -4,6% 0,1% 188.560 0,1% 0,9% 623 0,8% 0,0%

Hospital Santo André, EPE 20.419 -0,7% 5,2% 129.537 -2,0% 4,0% 450 0,0% 1,1%

Instituto Português Oncologia de

Coimbra6.477 0,8% 7,7% 43.923 -5,8% 13,9% 186 0,0% 0,0%

Unidade Local de Saúde da Guarda,EPE 11.275 -8,4% 3,1% 95.492 -0,3% -0,8% 361 10,4% -0,6%

CMR da Região Centro - Rovisco Pais 172 -11,3% 25,0% 26.510 19,1% 15,3% 92 12,2% 4,3%

Hospital Amato Lusitano 9.558 -0,1% 1,7% 68.513 -1,7% 1,9% 296 0,7% 0,7%

Hospital Arcebispo João Crisóstomo

Hospital Cândido de Figueiredo * 1.005 -43,8% -3,0% 8.059 -41,8% -2,2% 0 -100,0%

Hospital Distrital de Águeda 3.508 -1,2% 2,1% 27.061 0,2% -2,0% 110 0,0% -13,6%

Hospital Distrital de Pombal 1.911 2,6% 6,0% 16.415 3,1% -1,6% 57 -3,4% -5,3%

Hospital Dr. Francisco Zagalo 1.159 -0,3% 13,2% 8.605 16,1% -27,5% 34 0,0% 0,0%

Hospital José Luciano de Castro 769 -38,2% -71,4% 1.850 -77,7% -62,2% 20 0,0% -60,0%

Hospital Visconde de Salreu 1.169 -7,4% 15,5% 9.693 -4,7% 15,5% 50 4,2% 0,0%

Fonte: Departamento de Contratualização, SICA

(1) o cáculo da taxa de ocupação não pode seguir a regra do nº camas x 365 dias no que se refere ao valor da Região, devido à situação de T ondela.

* O hospital encontra-se em obras a partir de meados de Agosto. Até Julho estiveram em funcionamento 64 camas. Em Agosto 18 e a partir dessa data fechou o internamento.

Doentes Saídos Dias de Internamento Lotação

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19 

Excluindo o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (CHPC), a demora média para internamento

relativa aos hospitais da área de jurisdição territorial da ARSC foi de 7,80 dias (7,66 dias se excluído, em

adição, o Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais, com uma demora média de 154,13 dias).

A taxa de ocupação global em 2009 (excluído o CHPC) foi de 75,49%, sendo de 78,95% no que diz

especificamente respeito ao Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais. Considerando variaçãodeste indicador relativamente a 2008, observou-se um aumento global (excepto CHPC) de apenas 0,8%,

mas de 10,5% naquele hospital especializado da área da reabilitação.

Quadro 13 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico deCoimbra (continuação)

AcumuladoDez 2009

Tx.Crescimento

2008/2007

Tx.

Crescimentocontr. 2010/

realiz 2009

AcumuladoDez 2009

Tx.Crescimento

2009/2008

Tx.

Crescimentocontr. 2010/

realiz 2009

AcumuladoDez 2009

Tx.Crescimento

2008/2007

Tx.

Crescimentocontr. 2010/

realiz 2009Região Saúde do Centro (s/CHPC e

Rovisco Pais)36,2 -2,41% 1,61% 7,66 1,6% -1,6% 75,43% -1,3% 0,8%

Região Saúde do Centro (s/CHPC) 35,6 -2,62% 1,56% 7,80 2,0% -1,3% 75,49% -1,2% 1,0%

Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 38,0 2,59% 1,04% 7,49 -1,7% -1,3% 77,93% 1,2% -0,3%

Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 40,8 -4,10% -6,34% 8,06 5,3% -3,7% 90,11% 1,3% -9,8%

Hospitais Universidade de Coimbra,

EPE31,6 -1,49% 6,10% 8,29 2,1% -2,4% 71,78% 0,9% 3,6%

Hospital Distrital da Figueira da Foz,

EPE38,2 -4,63% 7,62% 7,13 0,6% -2,2% 74,65% -3,8% 5,2%

Hospital Infante D. Pedro, EPE 42,5 -0,85% 0,53% 6,71 -1,9% 0,0% 78,16% -2,5% 0,5%

Hospital S. Teotónio, EPE 36,8 -5,35% 0,14% 8,23 5,0% 0,7% 82,92% -0,4% 0,9%

Hospital Santo André, EPE 45,4 -0,74% 4,09% 6,34 -1,2% -1,2% 78,87% -1,7% 2,9%

Instituto Português Oncologia de

Coimbra34,8 0,78% 7,70% 6,78 -6,6% 5,7% 64,70% -5,6% 13,9%

Unidade Local de Saúde da Guarda,

EPE31,2 -17,03% 3,70% 8,47 8,9% -3,8% 72,47% -9,4% -0,2%

CMR da Região Centro - Rovisco Pais 1,9 -20,98% 19,79% 154,13 34,3% -7,7% 78,95% 10,5%

Hospital Amato Lusitano 32,3 -0,77% 0,97% 7,17 -1,6% 0,3% 63,41% -2,1% 1,2%

Hospital Arcebispo João Crisóstomo

Hospital Cândido de Figueiredo -100,00% 8,02 3,4% 0,8% 57,05% -3,5% -40,9%

Hospital Distrital de Águeda 31,9 -1,21% 18,20% 7,71 1,5% -4,0% 67,40% 0,5% 13,4%

Hospital Distrital de Pombal 33,5 6,18% 11,91% 8,59 0,5% -7,2% 78,90% 7,0% 3,9%

Hospital Dr. Francisco Zagalo 34,1 -0,34% 13,20% 7,42 16,5% -36,0% 69,34% 16,4% -27,5%

Hospital José Luciano de Castro 38,5 -38,23% -28,48% 2,41 -63,9% 32,3% 25,34% -77,6% -5,4%

Hospital Visconde de Salreu 23,4 -11,07% 15,48% 8,29 2,8% 0,1% 53,11% -8,3% 15,5%

Fonte: Departamento de Contratualização, SICA

Doentes Saídos/ Cama Demora Média Taxa de Ocupação

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20 

Excluindo o CHPC, foi realizado um total de 2 027 635 consultas em 2009 e de 596 766 primeiras

consultas - correspondentes a 29,4% do total de consultas. Relativamente a 2008, verificou-se um

crescimento de quase 2% (1,7%) na proporção de primeiras consultas.

Quadro 14 - Consultas realizadas nos hospitais da Região Centro e taxas de crescimento (acumulado 2009 – excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra)

Relativamente aos atendimentos nas urgências hospitalares da Região, totalizaram 1 217 894 consultas,

tendo-se verificado um decréscimo de 3,7% relativamente a 2008.

Quadro 15 - Atendimentos na urgência dos hospitais da Região Centro e respectiva variação 2008/2009(excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra)

Acumulado Dez

2009

Tx. Crescimento

2009/2008

Acumulado Dez

2009

Tx. Crescimento

2009/2008

Acumulado Dez

2009

Tx. Crescimento

2009/2008

Região Saúde do Centro (s/CHPC) 596.766 8,5% 2.027.635 6,8% 29,43% 1,7%

Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 51.130 22,4% 154.929 14,1% 33,00% 7,2%

Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 84.017 15,3% 269.230 7,3% 31,21% 7,4%

Hospitais Universidade de Coimbra, EPE 121.368 -4,6% 529.429 3,3% 22,92% -7,6%

Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 26.743 0,6% 90.030 3,3% 29,70% -2,7%

Hospital Infante D. Pedro, EPE 56.434 9,7% 165.074 9,0% 34,19% 0,6%

Hospital S. Teotónio, EPE 66.935 16,0% 203.623 11,2% 32,87% 4,4%

Hospital Santo André, EPE 60.805 10,8% 182.707 9,2% 33,28% 1,5%

Instituto Português Oncologia de Coimbra 20.332 13,6% 123.129 0,4% 16,51% 13,1%

Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 30.937 3,8% 98.299 3,1% 31,47% 0,7%

CMR Região Centro - Rovisco Pais 1.030 122,9% 2.623 46,1% 39,27% 52,6%

Hospital Amato Lusitano 26.049 20,0% 77.123 8,4% 33,78% 10,7%

Hospital Arcebispo João Crisóstomo 6.536 15,1% 14.389 16,4% 45,42% -1,2%

Hospital Cândido de Figueiredo 5.667 -12,4% 12.508 -10,2% 45,31% -2,5%

Hospital Distrital de Águeda 11.685 0,2% 27.389 6,7% 42,66% -6,1%

Hospital Distrital de Pombal 6.606 30,3% 21.007 23,8% 31,45% 5,3%

Hospital Dr. Francisco Zagalo 10.603 4,8% 29.680 8,0% 35,72% -2,9%

Hospital José Luciano de Castro 5.835 11,9% 14.482 4,4% 40,29% 7,2%

Hospital Visconde de Salreu 4.054 26,5% 11.984 25,1% 33,83% 1,1%

Fonte: Departamento de Contratualização, SICA

% 1.ªs Consultas/ Total de ConsultasPrimeiras Consultas Total de Consultas

  Acumulado

Dez 2009

Tx.

Crescimento

2009/2008

Tx. Crescimento

contr. 2010/ realiz

2009

Região Saúde do Centro (s/CHPC) 1.217.894 -3,7% -0,9%

Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 90.726 0,7% 0,0%

Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 139.067 -4,1% 0,7%

Hospitais Universidade de Coimbra, EPE 166.197 3,1% 0,0%

Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 75.356 -4,8% 2,3%Hospital Infante D. Pedro, EPE 143.397 4,3% -6,9%

Hospital S. Teotónio, EPE 152.004 0,5% 0,0%

Hospital Santo André, EPE 153.152 -3,6% 2,5%

Instituto Português Oncologia de Coimbra

Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 101.060 -2,4% -7,3%

CMR da Região Centro - Rovisco Pais

Hospital Amato Lusitano 76.912 0,0% -2,0%

Hospital Arcebispo João Crisóstomo

Hospital Cândido de Figueiredo 32.686 -3,2% 2,5%

Hospital Distrital de Águeda 46.579 -3,8% 2,7%

Hospital Distrital de Pombal 40.758 -5,5% -1,5%

Hospital Dr. Francisco Zagalo

Hospital José Luciano de Castro -100,0%

Hospital Visconde de Salreu -100,0%Fonte: Departamento de Contratualização,SICA

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21 

Em 2009 realizaram-se um total de 133 074 cirurgias nos hospitais da área de jurisdição territorial da

ARSC, traduzindo um decréscimo global de 0,8% relativamente a 2008. No entanto, a cirurgia

ambulatória observou um crescimento de 24,3% relativamente ao ano anterior.

Quadro 16 - Cirurgia nos hospitais da Região Centro (acumulado 2009 - excepto Centro HospitalarPsiquiátrico de Coimbra)

Acumulado

Dez 2009

Tx. Crescimento

2009/2008

Acumulado

Dez 2009

Tx. Crescimento

2009/2008

Acumulado

Dez 2009

Tx. Crescimento

2009/2008

Acumulado

Dez 2009

Tx. Crescimento

2009/2008

Região Saúde do Centro - EPE (s/CHPC) 133.074 -0,8% 54.202 24,3% 57.821 -14,8% 21.051 -7,1%

Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 4 .921 2 ,8% 1.380 8,6% 2.669 5,7% 872 -12,1%

Centro Hospitalar de Coimbra , EPE 21.098 -5 ,1% 8.164 7,5% 9.480 -10,0% 3.454 -15,6%

Hospitais Universidade de Coimbra, EPE 28.989 -19,5% 9.735 -3,9% 13.869 -27,8% 5.385 -19,1%

Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 7.391 2,2% 4.492 7,0% 2.178 -10,4% 721 20,2%

Hospital Infante D. Pedro, EPE 8.955 9,3% 3.207 37,1% 3.929 -3,3% 1.819 1,4%

Hospital S. Teotónio, EPE 17.766 9,7% 7.511 86,1% 6.759 -25,1% 3.496 11,2%

Hospital Santo André, EPE 13.696 12,3% 6.751 38,0% 4.508 -0,7% 2.437 -12,1%

Instituto Português Oncologia deCoimbra

5.084 2,8% 1.775 9,4% 3.309 -0,4% 0

Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 7.098 -3,3% 2.065 52,4% 3.788 -19,9% 1.245 -0,7%

CMR da Região Centro - Rovisco Pais

Hospital Amato Lusitano 5.856 4,8% 1.817 15,4% 2.614 -7,3% 1.425 19,2%

Hospital Arcebispo João Cr isóstomo 1.899 48,8% 1.899 48,8% 0 0

Hospital Cândido de Figueiredo 918 -29,7% 267 42,8% 651 -41,8% 0

Hospital Distrital de Águeda 3.094 31,3% 1.474 48,3% 1.424 18,8% 196 19,5%

Hospital Distrital de Pombal 2.159 65,4% 1.684 93,3% 474 9,2% 1

Hospital Dr. Francisco Zagalo 1.642 18,6% 895 23,4% 747 13,2% 0

Hospital José Luciano de Castro 1.102 21,6% 319 32,9% 783 17,9% 0

Hospital Visconde de Salreu 1.406 61,8% 767 156,5% 639 12,1% 0Fonte: Departamento de Contratualização, SICA

Total de Cirurgia Cirurgia Ambulatória Cirurgia Convencional Cirurgia Urgente

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22 

A produção hospitalar psiquiátrica da Região em 2009 refere-se ao Centro Hospitalar Psiquiátrico de

Coimbra. Em termos globais (regionais), o internamento de agudos traduziu-se por um aumento de

30,4% nos doentes saídos relativamente a 2008 e por uma redução dos dias de internamento de 6,83%

e de 28,26% na demora média.

No que diz respeito ao internamento de doentes psiquiátricos crónicos, houve uma redução de mais de

17% no que diz respeito aos doentes saídos, consistente com a redução de mais de 20% na lotação.

Quadro 17 - Dados de produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (2009)

Acumulado

Dez 2009

Tx.

Crescimento

2009/2008

Tx.

Crescimento

contr. 2010/ 

realiz 2009

Internamento Agudos

Doentes saídos 1.726 30,36% -7,30%

Dias internamento 28.948 -6,83% -0,44%

Demora média 16,77 -28,64% 1,37%

Taxa ocupação 79,25 -6,91% 7,26%

Lotação 100 0,00% -9,00%

Internamento Crónicos

Doentes saídos 38 -17,39% -73,68%

Dias internamento 68.029 -5,47% -5,57%

Demora média 1.790,24 14,44% 258,83%

Taxa ocupação 84,66 18,94% 3,95%

Lotação 220 -20,58% -9,09%

Internamento Forenses

Doentes saídos 41 -10,87% -24,39%

Dias internamento 42.166 -6,85% -1,32%

Lotação 142 -16,47% 0,00%

Estruturas residenciaisDias internamento 7.882 8,49% 6,51%

Lotação 30 0,00% 0,00%

Hospital de DiaNº Sessões 3.377 -44,06% -8,20%

Doentes tratados 145 0,69% -6,90%

Estruturas reabilitativasDias Tratamento 8.901 -10,47% -0,01%

Doentes tratados 69 -55,77% -5,80%

Cuidados no Domicílio Nº visitas 1.578 0,64% -57,03%

Consultas médicas

1.ªs Consultas 2.208 5,54% -1,72%

Consultas Subsequentes 25.417 -6,19% -11,54%

Total consultas 27.625 -5,35% -10,75%

Fonte: Departamento de Contratualização, SICA

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23 

No ano de 2009 a Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) da ARSC manteve-se estável, cerca dos 39 000

doentes inscritos, com uma mediana de espera entre os 3,5 e os 3,8 meses.

Quadro 18 - Lista de espera cirúrgica da Região Centro, 2009

Gráfico 13 - Dimensão de Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP

Objectivo Realizado Desvio (%) Objectivo Realizado Desvio (%) Objectivo Realizado Desvio (%) Objectivo Realizado Desvio (%)

Hospital Distrital de Águeda 2,20 -100,0% 45 50,86 13,03% 7,8 7,71 -1,15% 42,4 42,663 0,62%

Hospital José Luciano de

Castro0,50 -100,0% 51,95 28,95 -44,28% 4,2 2,41 -42,62% 39,49 40,291 2,03%

Hospital Visconde de Salreu 2,50 -100,0% 41,67 54,55 30,91% 7 8,29 18,43% 35,56 33,828 -4,87%

Hospital Dr. Francisco Zagalo 1,00 -100,0% 54 54,51 0,94% 4,67 7,42 58,89% 36,93 35,724 -3,27%

Hospital Amato Lusitano 2,20 -100,0% 40 41,01 2,52% 7 7,17 2,43% 30,94 33,776 9,17%Hospitais Universidade de

Coimbra 2,10 -100,0% 32 41,24 28,88% 8,1 8,29 2,35% 26 22,92 -11,85%Hospital Arcebispo João

Crisóstomo (*)---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 48,53 45,424 -6,40%

Centro Medicina de

Reabilitação da Região Centro

Rovisco Pais *

---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 30 39,268 30,89%

Hospital Distrital de Pombal 2,20 -100,0% 65,51 78,04 19,12% 7,5 8,59 14,53% 34 31,447 -7,51%

Hospital Cândido de

Figueiredo1,60 -100,0% 30 29,09 -3,05% 7,47 8,02 7,36% 46,78 45,307 -3,15%

Hospital Infante D. Pedro, EPE 2,10 -100,0% 41,04 44,94 9,51% 5,98 6,71 12,21% 30 34,187 13,96%

Instituto Português Oncologia

de Coimbra2,20 -100,0% 33 34,91 5,80% 7,4 6,78 -8,38% 16 16,513 3,21%

Hospital Distrital da Figueira

da Foz, EPE2,20 -100,0% 63,48 67,35 6,09% 6,18 7,13 15,37% 34,25 29,705 -13,27%

Centro Hospitalar de

Coimbra, EPE

2,30 -100,0% 39 46,27 18,64% 7,6 8,06 6,05% 29,8 31,206 4,72%

Centro Hospitalar Cova da

Beira, EPE2,50 -100,0% 35 34,08 -2,62% 7,5 7,49 -0,13% 32 33,002 3,13%

Hospital Santo André, EPE 2,50 -100,0% 42,5 59,96 41,08% 6,7 6,34 -5,37% 30 33,28 10,93%Hospital S. Teotónio, EPE 2,00 -100,0% 30 52,64 75,45% 7,6 8,23 8,29% 30 32,872 9,57%

ULS Guarda, EPE 2,00 -100,0% 35 35,28 0,80% 7,5 8,47 12,93% 33,07 31,47 -4,84%Fonte: SICA - ficheiros de retorno de Dezembro/2009

Notas:

* não se aplicam os objectivos assinalados

Desvio (%) = (Realizado - Objectivo) / (Objectivo) * 100

Taxa de Reinternamento nos

primeiros 5 dias (%)

Peso cirurgia ambulatório no total

das cirurgias programadas (%)Demora Média (dias)

% 1ªs consultas médicas no total

consultas médicas

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24 

No ano de 2009 realizaram-se 107 984 intervenções cirúrgicas na Região Centro (dados extraídos do

SIGLIC a 06/05/2010), das quais 102 261 em hospitais do SNS.

Gráfico 14 - Mediana do tempo de espera - Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP

2.3 Cuidados Continuados Integrados

Em 2009, verificou-se um aumento das camas em funcionamento de 851 para 1 196 ( i.e., de 71%)

comparativamente ao ano homólogo 2008, traduzindo um aumento do número de unidades integrantes

da RNCCI/Centro de 28 para 36.

Gráfico 15 - Número de camas em funcionamento na RNCCI (2008-2009)

851

1196

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2008 2009

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25 

Gráfico 16 - Número de camas em funcionamento da RNCCI na Região Centro (2008-2009)

No ano de 2009,a taxa de ocupação das unidades que integram a RNCC da Região Centro foi de 86,5%,

correspondendo a um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Verificou-se que no ano de 2009 a

ocupação relativa à tipologia em cuidados paliativos teve um aumento de 12,5%, seguida da deconvalescença com 5,9%, comparativamente ao ano 2008. 

Gráfico 17 - Utilização da capacidade instalada da RNCCI - taxa de ocupação (%)

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26 

2.4 Oferta de cuidados privados de saúde (convenções e acordos de cooperação)

No que respeita aos MCDT, em Dezembro de 2010 no âmbito territorial da ARS Centro existiam 218

entidades privadas convencionadas e 77 entidades do sector social sem fins lucrativos (associações,

IPSS e misericórdias) com acordos de cooperação. Existem 317 locais onde se podem realizar MCDT -

maioritariamente nas áreas de análises clínicas, radiologia e cardiologia.

Quadro 19 - Convenções e acordos de cooperação com entidades privadas da Região Centro, no âmbito dosMeios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),2010

Nº entidades Nº instalações *

Área MCDT Convenções Acordos TOTAL Convenções Acordos TOTAL

Análises Clínicas 59 4 63 59 4 63

Anatomia Patológica 1 1 2 1 1 2

Cardiologia 36 8 44 42 8 50

Diálise 15 0 15 16 0 16

Electroencefalografia 2 0 2 2 0 2

Endoscopia Gastrenterológica 23 6 29 33 6 39

Especialidades (consultas) 14 7 21 17 7 24

Medicina Nuclear 1 1 2 1 1 2

MFR 17 30 47 17 31 48

Pneumologia 6 3 9 7 3 10

Radiologia 44 17 61 44 17 61

218 77 295 239 78 317

Fonte: ARSC

* Em Análises Clínicas apenas se incluíram os laboratórios centrais

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27 

3.  Determinantes e Estilos de vida

3.1 Consumo de álcool

De acordo com os dados do último Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, a população residente naárea de abrangência da ARS Centro (nível II das NUTS 1999) apresenta um padrão de consumo inferior

ao verificado no Continente, à excepção do grupo etário 15 – 24 anos, onde é superior.

Quadro 20 - Percentagem de indivíduos que nos 12 meses anteriores à entrevista consumiu alguma bebidaalcoólica, 2006

RegiãoGrupo Etário

15 - 24 25 - 44 45 - 64 65 - 74Continente 42,8 68,0 72,8 60,7

Norte 45,5 74,5 80,8 74,3

Centro (NUTS 2001) 44,5 63,2 68,2 58,0Lisboa e Vale do Tejo 36,7 63,4 69,0 53,7Alentejo 57,0 67,8 62,3 45,8Algarve 66,0 67,9 69,7 55,4

Fonte: WebSig ACS

3.1.1 Impacte na morbi-mortalidade

O consumo inadequado de álcool tem um elevado impacte na sociedade, pelos elevados custos

(indirectos e directos) associados. As doenças do fígado, as doenças do sistema digestivo e as

cardiovasculares, são aquelas que mais contribuem para as taxas de mortalidade associadas a este

consumo.

O gráfico seguinte revela uma subida gradual desta taxa desde 2006 a 2009, em quase todas as regiões

do País, à excepção do Alentejo. Na Região Centro verificou-se, em 2008, uma inversão da tendência de

subida que vinha a observar-se desde 2006, situando-se em 12,4%00 (abaixo do valor observado no

Continente) em 2009.

Gráfico 18 - Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuíveis ao álcool/ 100 000 indivíduos, nasregiões do Continente (NUTS II 2002)

Fonte: WebSIG ACS

10,2

11,9

14,6

12,4

4

6

8

10

12

14

16

2006 2007 2008 2009

   1   0   0   0   0   0   i   n    d   i   v    í    d   u   o   s

Continente

Norte

Centro

LVTejo

Alentejo

Algarve

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28 

3.2 Consumo de tabaco

De acordo com o Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, a Região Centro apresenta as mais baixas

prevalências de indivíduos que referem fumar diariamente em todos os grupos etários excepto o grupo

etário dos 15-24 anos, comparativamente com o Continente e restantes regiões.

Quadro 21 - Consumo de tabaco (percentagem de indivíduos que fuma diariamente), 2006

RegiãoGrupo Etário

15 - 24 25 - 44 45 - 64 65 - 74Continente 20,2 27,6 16,6 6,2

Norte 18,8 25,7 13,8 6,5Centro 21,1 20,7 13,1 5,0Lisboa e Vale do Tejo 21,4 31,2 20,3 6,3Alentejo 22,6 34,6 19,0 8,1Algarve 20,2 34,1 16,6 5,3

Fonte: WebSig ACS

3.2.1 Impacte na morbi-mortalidade

.A mortalidade associada ao consumo de tabaco na população portuguesa até aos 65 anos tem

apresentado uma tendência crescente (2006/ 2008). A Região Centro apresenta a maior taxa de

mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco em 2008.

Gráfico 19 - Mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco, antes dos 65 anos/100 000 indivíduos, nasregiões do Continente

Fonte: WebSig ACS 

10

11

14

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

2006 2007 2008

   1   0   0   0   0   0   i   n    d   i   v    í    d   u   o   s

Continente

Norte

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Alentejo

Algarve

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29 

3.3 Consumo de drogas

De 2001 a 2007 verificou-se, no conjunto da população geral portuguesa, uma subida generalizada do

consumo de drogas, com um aumento das prevalências de consumo de cocaína, quer na população total

(15 – 64 anos) quer na população jovem adulta (15 – 34 anos)3.

Numa análise regional, verifica-se que a Região Centro apresenta a terceira maior prevalência de

consumos em ambos os grupos etários estudados no consumo de qualquer droga ao longo da vida e

consumo nos últimos 30 dias.

Quadro 22 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga longo da vida, por Região (NUTS II 2002), 2007

RegiãoGrupo Etário

Pop total

15 - 64 anos

Pop jovem adulta

15 – 34 anosContinente 12,0 17,4

Norte 10,0 15,0

Centro 10,9 17,1

Lisboa e Vale do Tejo 16,0 21,4

Alentejo 10,6 16,8

Algarve 16,0 25,7

Fonte: IDT (Relatório Anual 2009 – A situação do País em matéria de drogas e toxicodependências)

Quadro 23 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga nos últimos 30 dias, por Região (NUTS II 2002),2007

RegiãoGrupo Etário

Pop total15 - 64 anos

Pop jovem adulta15 – 34 anos

Continente 2,5 4,8

Norte 1,5 2,7

Centro 2,4 5,0

Lisboa e Vale do Tejo 3,9 6,6

Alentejo 2,0 4,5

Algarve 6,1 12,3

Fonte: IDT (Relatório Anual 2009 – A situação do País em matéria de drogas e toxicodependências)

3Balsa, C., Vital C., Urbano C., Pascueiro L. (2008). Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População

Geral. Portugal 2007. Lisboa: IDT, I.P.

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30 

3.4 Obesidade e excesso de peso

A obesidade corresponde a um Índice de Massa Corporal superior a 30 e traduz-se num peso corporal

20% acima do normal para um indivíduo. Verifica-se na Região Centro um aumento da proporção de

adultos obesos, na generalidade dos grupos etários, de 1999 para 2006.

Quadro 24 - Obesidade: percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporaligual ou superior a 30, por grupo etário e sexo

Região

Grupo Etário

18 – 24anos 35 - 44anos 55 - 64anos 65 - 74anos

M F M F M F M F

ANO 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006

Continente 3,0 4,2 2,3 3,4 11,3 12,8 11,6 12,7 16,2 22,0 20,0 24,3 14,5 19,6 19,5 23,5

Norte 1,8 5 2,3 5,0 10,3 14,1 11,3 11,5 15,3 21,2 18,7 24,7 14,3 23,5 17,6 20,0

Centro 2,7 5,1 1,5 2,1 10,8 14,5 12,7 10,4 17,6 15,9 18,7 19,3 15,4 17,6 17,2 21,8

Lisboa e Valedo Tejo 4,2 2,6 2,9 2,2 12,1 10,4 11,5 14,5 17,0 26 21,6 27,1 14,5 18,6 22,9 28,8

Alentejo 5,1 3,1 1,5 4,4 16,2 12,4 12,5 18,0 13,3 17,6 23,3 24,6 13,9 17,6 21,4 23,2

Algarve 3,6 4,8 2,1 1,6 9,4 13,4 10,7 12,5 13,3 21,8 17,2 16,8 14,4 10,9 12,0 16,3

Fonte: Inquérito Nacional de Saúde - WebSig ACS (1999;2006)

No perfil nosológico da população da Região Centro realizado em 2005 (Saúde Centro 2005) foram

encontrados valores de prevalência deste problema, de 23,9%, com um predomínio mais evidente

para o sexo feminino com 25,1%, enquanto que o sexo masculino apresenta 22,3%.

A OMS considera excesso de peso um aumento de peso corporal 10 a 20% superior ao normal,

apresentando valores de IMC superiores a 25 e inferiores a 30. No INS 2005/2006 foram definidos

dois graus de excesso de peso: grau I (>25 ≤ 27) e grau II (>27 ≤ 30), estando este último expresso

no quadro seguinte, onde se observa que a Região Centro apresenta valores superiores aos

verificados no Continente.

Quadro 25 - Excesso de peso (Grau II): percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice deMassa Corporal entre 27 e 29,9, por grupo etário e sexo

Região

Grupo Etário

18 – 24anos 35 – 44anos 55 – 64anos 65 – 74anos

M F M F M F M FANO 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006

Continente 6,6 9,4 4,5 6,0 22,1 19,8 16,3 14,4 25,5 25,4 22,2 25,3 26,3 26,4 21,6 22,3

Norte 8,0 10,5 4,1 8,2 21,2 15,3 17,6 20,1 25,2 23,5 22,3 23,6 27,0 24,1 22,4 24,6

Centro 7,7 9,6 4,6 4,1 25,0 19,3 16,8 13,8 27,3 30,8 21,4 27,4 27,4 23,7 21,9 23,0Lisboa e

Vale do Tejo 4,2 9,7 6,1 4,7 21,9 24,2 15,2 9,0 25,0 23,7 23,1 25,6 26,8 30,0 20,8 20,6

Alentejo 11,8 3,2 4,8 5,3 21,9 26,3 13,9 11,5 24,7 29,5 19,5 27,8 21,6 28,0 19,3 20,5

Algarve 3,0 3,2 4,5 4,1 19,5 19,7 15,0 11,5 25,2 27,2 19,9 25,1 21,0 23,4 24,0 19,7

Fonte: Inquérito Nacional de Saúde - WebSig ACS (1999; 2006)

De acordo com os resultados obtidos através do estudo Saúde Centro 2005, a prevalência deste

problema para a Região Centro é superior à apresentada, embora seja representada por um intervalo deIMC diferente (25<IMC>30), em que 66,2% dos inquiridos do estudo apresentavam excesso de peso.

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31 

3.5 Acidentes

Os acidentes de viação constituem a principal causa de morte nos jovens em Portugal. Em 2009

ocorreram 935 mortes no Continente, sendo que a Região Centro (17,6% da população continental) foi a

que mais contribuiu para esse total com 349 óbitos (37,3% do total continental).

Quadro 26 - Número de mortes por acidente de viação, 2009

Região M F TOTAL

Continente 731 204 935

Norte 243 71 314

Centro 288 61 349

Lisboa e Vale do Tejo 211 40 251

Alentejo 136 23 159

Algarve 57 9 66

Fonte: WebSig ACS 

3.5.1 Impacte na morbi-mortalidade

A evolução deste indicador desde o ano 2000 reflecte uma tendência de melhoria generalizada a partir

de 2003, com uma diminuição da taxa de mortalidade praticamente em todas as regiões do Continente . A

Região Centro apresenta uma taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65anos de 9,9%00 - superior à taxa verificada no Continente (7,6%00.).

Gráfico 20 - Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65 anos/100 000 indivíduos

Fonte: WebSig ACS

11

18,6

23,3

18,5

14,6

11,2 119,4 9,9

0

5

10

15

20

25

30

2000 2001 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

   1   0   0   0   0   0   i   n    d   i   v    í    d   u   o   s

Continente

Norte

Centro

LVTejo

Alentejo

Algarve

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32 

4.  Ciclo de vida

4.1 Esperança média de vida4 

A esperança de vida à nascença (0 anos) na Região Centro (NUTS 2002) ronda os 79 anos e é

ligeiramente superior ao valor do Continente, evidenciando uma evolução favorável nos últimos

anos. No contexto das NUTS III que integram o âmbito territorial da ARS Centro, IP, a esperança de

vida à nascença varia entre 77 e 80 anos.

Quadro 27 - Evolução da esperança média de vida no Continente e na Região Centro, por NUTS III

Gráfico 21 - Evolução da esperança média de vida (em anos) no Continente e na Região Centro (NUTS 2002)

Fonte: INE

4Os dados estatísticos referentes à esperança média de vida disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a NUTS II

Centro é mais abrangente do que o âmbito territorial da ARS Centro, IP, uma vez que inclui as NUTS III Oeste e Médio Tejo . 

78,65

78,93

79,11

79,35

77,8

78

78,2

78,4

78,6

78,8

79

79,2

79,4

79,6

2004-2006 2005-2007 2006-2008 2007-2009

   A   n   o   s

Continente Centro (NUTS 2002)

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33 

4.2 Planeamento familiar

Em 2010 encontram-se inscritas na área de jurisdição territorial da ARSC (ACeS e ULS) 459 865

mulheres em idade fértil (15-49 anos). No que diz respeito às mulheres com pelo menos 1 consulta

médica de planeamento familiar em 2010, observou-se um aumento de 16,1% relativamente ao ano

anterior – variação ligeiramente inferior quando considerados, apenas, os ACeS (14,5%).

Quadro 28 - Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar médicas (15-49 anos)

4.3 Saúde Materna

4.3.1 Cobertura

No 1º semestre de 2010 realizaram-se no âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro 4 897 primeiras

consultas no 1º trimestre de gravidez, correspondendo a um aumento de 7,4% relativamente a períodohomólogo do ano anterior. Relativamente ao total das primeiras consultas de gravidez, observou-se um

aumento de 10,6% durante o período em análise.

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34 

A proporção regional de primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre (1º semestre de 2010) foi de

81,6%, com uma amplitude sub-regional de valores entre 71,9% (Baixo Vouga III) e 89,7% (Baixo

Mondego III).

Quadro 29 - % Primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre e total de consultas no programa de SaúdeMaterna

(1º semestre 2009 e de 2010)

Em termos anuais (2009 e 2010), e no que diz respeito ao território jurisdicional da ARS Centro IP,

realizou-se um total de 7 649 primeiras consultas de gravidez em 2010 (88% das quais realizadas nos

ACES), traduzindo um aumento de 14% relativamente ao ano anterior.

Atendendo a que em 2010 se observou um aumento de mulheres inscritas nesta consulta de 8,3%

relativamente a 2009, o “aumento líquido” no consumo de primeiras consultas de gravidez correspondeu

a cerca de 6 pontos percentuais.

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35 

Quadro 30 - Precocidade das primeiras consultas de gravidez (2009 e 2010)

Relativamente ao total de consultas do 1º trimestre de gravidez realizadas em 2010, as primeiras

consultas corresponderam a cerca de 81% - sendo este valor ligeiramente superior no que diz

especificamente respeito às realizadas nos ACES (81,5%).  

4.4 Gravidez na adolescência

A evolução da proporção de nascimentos em mulheres adolescentes decresceu, de forma sustentada,

no período de 2006 a 2009 na Região Centro. A nível sub-regional (ACES e ULS) a tendência foi

semelhante na totalidade das áreas geodemográficas com excepção da correspondente ao Pinhal

Interior Sul (discreto aumento em 2009, porventura explicável pelos pequenos números envolvidos).

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36 

Quadro 31 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤15 anos), por ACES e ULS da Guarda (%)

ACES/ ULS 2006 2007 2008 2009

Baixo Vouga I 5,5 5,3 4,9 4,6

Baixo Vouga II 6,1 5,6 5,0 4,5

Baixo Vouga III 7,0 6,8 6,7 6,4

Cova da Beira 4,3 3,8 3,7 3,9

Baixo Mondego I 3,3 3,3 2,9 2,7

Baixo Mondego II 4,6 4,4 3,8 3,6

Baixo Mondego III 4,3 4,3 4,0 3,6

Pinhal Interior Norte I 4,8 4,5 4,3 4,2

Pinhal Interior Norte II 4,5 4,0 4,0 3,0

Pinhal Litoral I 4,2 3,8 3,5 3,1

Pinhal Litoral II 3,2 2,9 2,8 2,7

Dão/Lafões I 4,0 3,7 3,6 3,5

Dão/Lafões II 6,0 5,8 5,4 5,2

Dão/Lafões III 5,7 5,2 4,6 4,2

Beira Interior Sul 4,5 4,3 4,0 3,9

Pinhal Interior Sul 4,6 4,4 3,8 4,0

ULS Guarda, EPE 5,1 4,7 4,4 4,4

MÈDIA (Região Centro) 4,8 4,5 4,2 4,0

Fonte: WebSIG ACES

Gráfico 22 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤ 15 anos)

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37 

4.4.1 Gravidez após 35 anos

Consistentemente com as alterações demográficas e sociais da população portuguesa, observa-se uma

proporção crescente de nascimentos em mulheres com mais de 35 anos. Assim, enquanto a

percentagem de nascimentos em mulheres com mais de 35 anos foi de 14,8% em 2006, em 2009 esse

valor foi de 17,3%.

Quadro 32 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS da Guarda(%)

ACES/ ULS 2006 2007 2008 2009

Baixo Vouga I 14,4 15,1 16,3 17,1

Baixo Vouga II 16,6 17,6 18,7 20,1

Baixo Vouga III 14,6 15,7 17,3 18,5

Cova da Beira 15,0 15,6 17,2 18,5

Baixo Mondego I 18,6 19,1 20,1 21,3

Baixo Mondego II 14,2 15,3 16,9 17,6

Baixo Mondego III 13,2 14,3 14,7 15,6

Pinhal Interior Norte I 14,0 14,7 15,1 15,6

Pinhal Interior Norte II 15,6 16,7 17,9 18,6

Pinhal Litoral I 13,4 13,8 14,2 15,1

Pinhal Litoral II 16,5 17,4 18,0 18,6

Dão/Lafões I 15,6 16,3 17,3 17,4

Dão/Lafões II 13,6 13,9 14,5 15,1

Dão/Lafões III 13,4 13,9 15,0 15,1

Beira Interior Sul 13,2 14,2 15,4 15,2

Pinhal Interior Sul 15,0 15,0 16,6 17,7

ULS Guarda, EPE 15,1 16,2 17,1 17,5

MÈDIA (Região Centro) 14,8 15,6 16,6 17,3

Fonte: WebSIG ACES

Gráfico 23 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS Guarda (%)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2006 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009)

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38 

4.5 Cesarianas

A proporção de partos por cesariana é um indicador de qualidade assistencial. De acordo com a OMS,

este valor não deverá ultrapassar os 15%, sendo mais elevado nos países e regiões mais desenvolvidos

e tendo vindo a crescer acentuadamente em países economicamente emergentes.

No Continente e na Região Centro verifica-se uma discreta tendência crescente  – ainda que a Região

Centro apresente uma menor proporção de partos por cesariana do que o Continente e as regiões Norte

e de Lisboa e Vale do Tejo (29,5% do total de partos e 33,2% dos partos em nados-vivos em 2007).

Gráfico 24 - Partos por cesariana/100 partos

Fonte: WebSig 

Gráfico 25 - Partos por cesariana/100 nados vivos

Fonte: WebSig

2728,7 29 29,5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2004 2005 2006 2007

Continente

Norte

Centro - (NUTS -2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

31,9 32,2 32,5 33,2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2005 2006 2007 2008

Continente

Norte

Centro - (NUTS -2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

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39 

4.6 Crianças com baixo peso à nascença

Quadro 33 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (%)

Gráfico 26 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (NUTS III)

Fonte: WebSig

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Baixo

Vouga

Baixo

Mondego

Pinhal

Litoral

Pinhal

Interior

Norte

Dão-Lafões Pinhal

Interior Sul

Serra da

Estrela

Beira

Interior

Norte

Beira

Interior Sul

Cova da

Beira

   T   a   x   a    d   e   c   r   i   a   n   ç   a   s   c   o   m     b

   a   i   x   o   p   e   s   o

NUTS III

2005 2006 2007 2008 Valor médio da Região Centro (2005-2008)

2005  2006  2007  2008 Continente  7,5  7,6  7,9  7,7 Centro - NUTS II (2002)  6,7  7,1  7,5  7,4 BaixoVouga  6,7  7,1  7,0  7,3 BaixoMondego  7,0  7,5  7,8  8,0 PinhalLitoral  7,6  8,1  9,1  6,6 Pinhal Interior Norte  6,1  7,5  6,0  7,9 Dão-Lafões  6,0  6,2  7,0  6,5 Pinhal Interior Sul  7,9  6,4  9,7  8,1 Serra da Estrela  4,2  7,5  4,8  7,3 Beira Interior Norte  8,0  5,9  9,1  9,0 Beira Interior Sul  8,6  9,7  5,8  8,7 Cova da Beira  7,1  6,9  6,1  10,0 

Fonte: WebSigNUTS II (2002) e NUTS III 

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40 

4.7 Partos hospitalares

Os hospitais da Região Centro/NUTS 2002 realizaram um total de 5 689 partos por cesariana em 2009,

correspondentes a 16,6% dos partos por cesariana realizados em idêntico período no Continente e a

30,3% dos partos hospitalares desta região.

Cerca de 1/3 dos partos por cesariana na Região (31,2%) foram realizados em hospitais localizados na

NUTS III do Baixo Mondego  – que inclui o concelho de Coimbra, onde estão sediadas as Maternidades

Daniel de Matos (HUC) e Bissaya-Barreto (CHC).

Quadro 34 - Partos por cesariana efectuados nos hospitais da região Centro

Gráfico 27 - Número de partos hospitalares na área territorial da ARSC (2008-2009)

Fonte: UP do DSPP da ARSC, IP

633465

1781

2358

3314 3277

2464

726603

476

1805

2229

3030 3014

2347

693

CH Cova da

Beira

H. Amato

Lusitano

H. Infante D.

Pedro

H. Sto André Mat. Bissaya

Barreto

Mat. Daniel

de Matos

H. S.

Teotónio

ULS Guarda

Total 2008 Total 2009

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41 

Gráfico 28 - Número de partos em unidades de saúde privadas na área territorial da ARSC (2008-2009)

Fonte: UP do DSPP da ARSC, IP

4.8 Diagnóstico precoce até ao 7 dia - recém-nascidos

No que diz respeito ao âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro IP (ACES e ULS), a proporção de

recém-nascidos com registo de diagnóstico precoce (até ao 7º dia de vida) em 2010 foi de 62% e de

64,8% no que diz respeito apenas aos seus serviços desconcentrados (ACES). Em 2009 esse valor

cifrou-se em 49,6% e 51,8% - respectivamente, total regional (ACES e ULS) e apenas ACES.

Tratou-se, pois, de um aumento apreciável em relação a 2009, se considerarmos que o número de

recém-nascidos que completaram 7 dias de vida em 2010 foi superior em apenas 2,4% relativamente aoano anterior na área jurisdicional da ARS Centro IP.

Quadro 35 - Diagnóstico precoce até ao 7º dia (recém-nascidos)

Recem-nascidos com registo de diagnósticoprecoce

Total recém-nascidos que completaram7 dias de vida

ACES/ ULS 2009 % 2010 % 2009 2010 % Var.09/10

Baixo Vouga I 615 75,5 701 73,9 815 948 16,3Baixo Vouga II 1.088 67,5 1.270 79,2 1.611 1.603 -0,5Baixo Vouga III 689 81,0 685 81,3 851 843 -0,9Cova da Beira 3 0,5 128 20,5 581 624 7,4

Baixo Mondego I 979 63,4 1.104 68,3 1.545 1.616 4,6Baixo Mondego II 395 50,9 436 52,5 776 831 7,1Baixo Mondego III 415 65,8 449 71,2 631 631 0,0Pinhal Interior Norte I 295 46,2 332 49,3 639 674 5,5Pinhal Interior Norte II 31 13,2 106 41,7 234 254 8,5Pinhal Litoral I 1 0,2 284 64,4 454 441 -2,9Pinhal Litoral II 519 27,2 1.098 56,6 1.907 1.941 1,8Dão/Lafões I 806 88,2 844 89,2 914 946 3,5Dão/Lafões II 253 47,6 421 79,9 532 527 -0,9Dão/Lafões III 193 30,5 228 38,0 633 600 -5,2ULS C. Branco, EPE 0 0,0 100 13,0 716 770 7,5ULS Guarda, EPE 559 58,6 574 65,9 954 871 -8,7Total ACES 6.282 51,8 8.086 64,8 12.123 12.479 2,9Total 6.841 49,6 8.760 62,0 13.793 14.120 2,4Fonte: SIARSRoteiro para aceder aos dados:

“Indicadores>Relatórios Compartilhados>2 - INDICADORES MISSÃO>OFICIAIS>Indicadores ACeS>Relatório de Indicadores do ACeS no

Período->Semestre”  

0 0 0 0 0 017

0

252

39

0 0 0 0 0 0 9 0

193

29

H. Mis.

Sangalhos

INTERCIR SANFIL Sta Casa Mis.

Leiria

Casa de Saúde

S. Mateus

CH. São

Francisco

Clínica Central

de Oiã

Clinica

Montes Claros

CLIRIA -

Aveiro

Casa de Saúde

de Coimbra

Total 2008 Total 2009

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42 

No que diz respeito à taxa de mortalidade aos 5 anos de idade, e considerando idêntico período (2006-

2009), observa-se uma tendência crescente – ainda que estabilizando, aparentemente, em 2009.

Gráfico 29 – Variação percentual (2009-2010) dos recém-nascidos que completaram 7 dias de vida

Fonte: SIARS

Gráfico 30 - Risco de morrer aos 5 anos por ACES e ULS da Guarda (2006-2009)

Fonte: WebSig 

-10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0

Baixo Vouga I

Baixo Vouga II

Baixo Vouga III

Cova da Beira

Baixo Mondego I

Baixo Mondego II

Baixo Mondego III

Pinhal Interior Norte I

Pinhal Interior Norte II

Pinhal Litoral I

Pinhal Litoral II

Dão/Lafões I

Dão/Lafões II

Dão/Lafões III

ULS C. Branco, EPE

ULS Guarda, EPE

Percentagem

% Var. 09/10

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

2006 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009)

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43 

4.9 Saúde infantil

4.9.1 Cobertura

Quadro 36 - Taxa cobertura de primeiras consulta na vida realizadas até aos 28 dias de vida

* Nota: A taxa de cobertura de saúde infantil relativa a 2010 tem como denominador os nados-vivos e fetosmortos relativos a 2009

Gráfico 31 – variação percentual (2009-2010) de primeiras consultas na vida – até aos 28 dias

Fonte: SIARS

-20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0

Baixo Vouga I

Baixo Vouga II

Baixo Vouga III

Cova da Beira

Baixo Mondego I

Baixo Mondego II

Baixo Mondego III

Pinhal Int. Norte I

Pinhal Int. Norte II

Pinhal Litoral I

Pinhal Litoral II

Dão-Lafões I

Dão-Lafões II

Dão-Lafões III

ULS C. Branco, EPE

ULS Guarda, EPE

Percentagem

Variação %09/10

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44 

4.9.2 Precocidade

Em 2010 foi realizado um total de 14 246 primeiras consultas de vida na rede de cuidados primários do

âmbito jurisdicional da ARS Centro IP, das quais 12 560 (88%) nos serviços desconcentrados deste

instituto público. Relativamente a 2009, verificou-se um aumento de 1,6% no total das consultas de vida

realizadas naquele âmbito geográfico e de 1,8% no que diz especificamente respeito aos ACES.

As primeiras consultas médicas realizadas no período neonatal (0-28 dias de vida) corresponderam a um

total de 10 436 em 2010  – variação positiva de 9,33% relativamente a 2009. Assim, enquanto que em

2009 as primeiras consultas realizadas neste período nos ACES corresponderam a 68,9% do total, em

2010 alcançaram 73,6%.

Quadro 37 - Precocidade de primeira consulta na vida, realizada até aos 28 dias de vida (2009 e 2010)

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45 

Quadro 38 - Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos

Fonte: WebSig

Considerando o âmbito territorial correspondente à NUTS II de 2002, a taxa de nascimentos pré-termo

tem vindo a evoluir de forma positiva ( i.e., decrescente) e sustentada nos últimos anos. Não obstante

esse facto, a Região Centro NUTS II 2002 apresenta valores superiores aos do Continente.

Em 2009, a NUTS III da Cova da Beira era a que apresentava a “taxa” de nascimentos pré -termo mais

elevada (11%), tendo a Beira Interior Norte o valor mais baixo (6,6%). Em virtude dos pequenos números

envolvidos, os dados por NUTS III apresentam uma grande variação anual, sendo em muitos casos difícil

identificar uma tendência.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Baixo Vouga Baixo

Mondego

Pinhal

Litoral

Pinhal

Interior

Norte

Dão-Lafões Pinhal

Interior Sul

Serra da

Estrela

Beira

Interior

Norte

Beira

Interior Sul

Cova da

Beira

   N   a   s   c   i   m   e   n   t   o   s   p   r    é  -   t   e   r   m   o    /   1   0   0   n   a    d   o   s   v   i   v   o

   s

NUTS III

2006 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009)

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46 

5.  Mortalidade

5.1 Taxa de mortalidade infantil e seus componentes

Quadro 39 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda –

ARSC, IP

Gráfico 32 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

2006 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009)

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47 

A evolução da taxa de mortalidade infantil na Região Centro tem variado em torno dos 3 óbitos com

menos de 1 ano de idade por 1 000 nados-vivos. O valor mais alto observado no quadriénio de 2006 a

2009 foi 3,8%o (em 2008), tendo-se cifrado em 2,9%o em 2009.

A (reduzida) dimensão do denominador explica a grande variação neste indicador observada a um

âmbito sub-regional (ACeS/ULS).

Gráfico 33 - Óbitos infantis e nascimentos vivos na Região Centro (NUTS 1999)

Gráfico 34 - Taxas de Natalidade, Mortalidade infantil, Fetal e Perinatal na Região Centro (NUTS 2002)

Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 

46

51

47 46

54

2004 2005 2006 2007 2008

Região Centro Óbitos infantis

16.301 16.176

15.465

14.581

14.745

2004 2005 2006 2007 2008

Região Centro Nascimentos vivos

8,68,1 8,2

7,8

3 3,23,7

2,6

3,7

2,6

1,9

2,9

5,5

4,23,7

4,3

2006 2007 2008 2009

natalidade mortalidade infantil fetal(28 e + semanas) perinatal (28 e + semanas)

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48 

Gráfico 35 - Taxa de mortalidade neonatal por residência das mães/100 nados-vivos

Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 

Gráfico 36 - Taxa de mortalidade neonatal precoce por residência das mães/100 nados-vivos

Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 

Gráfico 37 - Taxa de mortalidade pós-neonatal por residência das mães/100 nados vivos

Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 

2,11,8

2,0 2,0

-

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2006 2007 2008 2009

   t   a   x   a

Continente

Norte

Centro - (NUTS -

2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

1,7 1,61,8

1,4

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

2006 2007 2008 2009

   t   a   x   a

Continente

Norte

Centro - (NUTS -

2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

1

1,4

1,6

0,6

0

0,5

1

1,5

2

2,5

2006 2007 2008 2009

   t   a   x   a

Continente

Norte

Centro - (NUTS -

2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

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49 

Gráfico 38 - Taxa de mortalidade fetal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetosmortos de 28 e + semanas

Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 

Gráfico 39 - Taxa de mortalidade perinatal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nadosvivos+fetos mortos de 28 e + semanas

Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 

3,7

2,6

1,9

2,9

0

1

2

3

4

5

6

2006 2007 2008 2009

   t   a   x   a

Continente

Norte

Centro - (NUTS -

2002)Lisboa

Alentejo

5,5

4,23,7

4,3

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2006 2007 2008 2009

   t   a   x   a

Continente

Norte

Centro - (NUTS -

2002)Lisboa

Alentejo

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50 

5.2 Esperança de vida aos 65 anos

A esperança de vida aos 65 anos na Região Centro (NUTS 2002) é de cerca de 18 anos, valor que em

2007-2009 igualou o do Continente e que tem registado também um aumento nos últimos anos. Ao nível

das NUTS III, a esperança de vida aos 65 anos é muito semelhante, variando entre 18 e 19 anos.Verifica-se, pois, uma tendência regional crescente e sustentada neste indicador positivo de saúde.

Quadro 40 - Esperança de vida aos 65 anos

Esperança de vida aos 65 anos

2004-2006 2005-2007 2006-2008 2007-2009

Anos Anos Anos Anos

Continente 17,98 18,09 18,26 18,43

Centro (NUTS 2002) 18,13 18,21 18,33 18,43

Baixo Vouga 18,19 18,4 18,52 18,6

Baixo Mondego 18,19 18,04 18,26 18,4Pinhal Litoral 18,36 18,59 18,8 18,65

Pinhal Interior Norte 17,96 18,17 18,51 18,51

Dão-Lafões 18,39 18,52 18,65 18,72

Pinhal Interior Sul 18,08 18,2 18,67 18,4

Serra da Estrela 17,75 17,88 18,07 17,63

Beira Interior Norte 18,44 18,46 18,49 18,76

Beira Interior Sul 18,15 18,2 18,29 18,56

Cova da Beira 18,6 18,68 18,82 18,79

Oeste 17,48 17,57 17,72 17,65

Médio Tejo 18,41 18,48 18,86 18,94

Fonte: INE

* A NUTS 2002 inclui na Região Centro as NUTS III Oeste e Médio Tejo, que actualmente nãointegram o âmbito territorial da ARS Centro, IP 

Gráfico 40 - Esperança de vida aos 65 anos

Fonte: INE

18,13

18,21

18,33

18,43

17,7

17,8

17,9

18

18,1

18,2

18,3

18,4

18,5

2004-2006 2005-2007 2006-2008 2007-2009

   A   n   o   s

Continente Centro (NUTS 2002)

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51 

5.3 Mortalidade por principais causas de morte

O número de óbitos por todas as causas registados em 2009 foi de 20 173, sendo que a proporção de

óbitos por causas não classificadas correspondeu a 10,2%.

Relativamente ao quadriénio 2006-2009 (valor cumulativo) a maior proporção de óbitos verificou-se em

relação às doenças do aparelho circulatório (mortalidade proporcional de 32%), seguindo-se as doenças

atribuíveis ao tabaco (correspondentes a 26% do total de óbitos registados no período em apreço).

Refira-se que 12,1% dos óbitos registados neste quadriénio dizem respeito a causas não classificadas.

Quadro 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte (todas as idades) na Região Centro/NUTS 1999(2006-20095)

* Proporção de óbitos dentro de cada grande grupo de causas de morte, 2006-2009

Fonte: INE

5Os dados subordinados à Lei do Sistema Estatístico Nacional (omissão de óbitos, quando iguais ou inferiores a 2).

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52 

A análise da mortalidade proporcional na área territorial da ARSC e no quadriénio 2006-2009, pretende

dar a conhecer qual o “peso” relativo de cada causa de morte no total dos óbitos (todas as idades) e

ocorridos nesse período de tempo e nos óbitos prematuros (antes dos 65 anos de idade), para ambos os

sexos e por sexo.

Gráfico 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte – grandes grupos de causas (2006-2009)

Fonte: INE

Gráfico 42 - Mortalidade proporcional por causa de morte – causas específicas (2006-2009)

Fonte: INE

12,1

1,8

20,7

4,9

32,0

12,1

4,6 4,6

SSAA

NãoClassificados

D Infecciosas Tumores Malignos D Endócr inas

Nutricionistas

Metabólicas

D Aparelho

Circulatório

D Aparelho

Respiratório

D Aparelho

Digestivo

Causas Externas

ARSC, IP Continente

2,41,9

3,44,0

5,0

14,9

6,0

1,52,2

1,2

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

ARSC, IP Continente

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53 

Gráfico 43 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo Masculino (2006-2009)

Fonte: INE

Gráfico 44 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo feminino (2006-2009)

Fonte: INE

11,7

1,8

23,8

4,1

26,4

12,7

5,06,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

SSAA

NãoClassificados

D Infecc iosas Tumores Malignos D Endócr inas

Nutricionistas

Metabólicas

D Aparelho

Circulatório

D Aparelho

Respiratório

D Aparelho

Digestivo

Causas Externas

ARSC, IP Continente

12,4

1,8

17,4

5,7

37,9

11,5

4,32,9

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

SSAA

NãoClassificados

D Infecciosas Tumores

Malignos

D Endócrinas

Nutricionistas

Metabólicas

D Aparelho

Circulatório

D Aparelho

Respiratório

D Aparelho

Digestivo

Causas Externas

ARSC, IP Continente

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54 

Gráfico 45 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo masculino (2006-2009)

Fonte: INE

Gráfico 46 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo feminino (2006-2009)

Fonte: INE

3,3

2,1

3,8 3,4

5,1

12,7

6,1

2,03,1

1,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

ARSC, IP Continente

1,5 1,63,0

4,6 4,9

17,1

5,9

1,0 1,40,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

ARSC, IP Continente

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55 

5.4 Mortalidade prematura (0-64 anos)

A mortalidade proporcional prematura permite valorizar as mortes por determinada causa para ambos os

sexos e por sexo, o qual permite observar o “peso” relativo a cada causa de morte e a sua evolução ao

longo do quadriénio.

Quadro 42 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas de morte6 

Gráfico 47 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas por sexo

Fonte: INE

Quadro 43- Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Sintomas, Sinais e Achados Anormais NãoClassificados7 

Fonte: INE

6 Os dados estatísticos apresentados, são o total de óbitos de todas as idades, de ambos os sexos e por sexo.7 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

2006 2007 2008 2009

Todas as causas de morte - ARSC,IP

M asc ul in o F emi nin o

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

2006 2007 2008 2009

Todas as causas de morte - Continente

Masc uli no F emi ni no

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56 

Gráfico 48 - Mortalidade proporcional prematura de Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificadospor sexo

Fonte: INE

Quadro 44 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Doenças Infecciosas e Parasitárias8 

Gráfico 49 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças Infecciosas e Parasitárias por sexo

Fonte: INE

Quadro 45 - Mortalidade proporcional prematura – Tuberculose9 

Fonte: INE

8 Fórmula de cálculo (número de óbitos neste grande grupo / total de óbitos de todas as causas)9 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

2006 2007 2008 2009

Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados - ARSC,IP

Masc ul in o Fe minin o

0,0

2,0

4,0

6,08,0

10,0

12,0

14,0

16,0

2006 2007 2008 2009

Sintomas, Sinais e Achados Anormais N ão Classificados - Continente

Masc ul in o Fe minino

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2006 2007 2008 2009

Doenças Infecciosas e Parasitárias - ARSC,IP

M asc ul in o Fe minino

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

2006 2007 2008 2009

Doenças Infecciosas e Parasitárias - Continente

Masc ul in o F eminin o

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57 

Quadro 46 - Mortalidade proporcional prematura - VIH/Sida10

Gráfico 50 - Mortalidade proporcional prematura por VIH / Sida por sexo

Fonte: INE

5.4.1 Mortalidade proporcional prematura do total dos Tumores Malignos

Gráfico 51 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da próstata11

Fonte: INE

10 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)11 Fórmula de cálculo (número de óbitos TM próstata / Total de óbitos Tumores Malignos)

0,0

0,1

0,1

0,2

0,2

0,3

0,3

0,4

0,4

2006 2007 2008 2009

VIH / Sida - ARSC,IP

Masc ulino Fe minin o

0,0

0,51,01,5

2,0

2,53,0

3,54,0

4,55,0

2006 2007 2008 2009

VIH / Sida - Continente

Masc ul in o Fe minino

1,0

0,6

0,9 0,9

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

2006 2007 2008 2009

      %

TM Próstata 0-64 anos

9,4 9,0 9,2 9,5

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

2006 2007 2008 2009

      %

TM Próstata

Área territorial daARSC, IP

Continente

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58 

Gráfico 52 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da Mama (feminina)12 

Fonte: INE

Gráfico 53 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Colo do Útero13

Fonte: INE 

Gráfico 54 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Cólon e Recto14

Fonte: INE

12 Fórmula de cálculo (número de óbitos TM mama / Total de óbitos Tumores Malignos) 13 Fórmula de cálculo (número de óbitos TM colo do útero / Total de óbitos Tumores Malignos)  14

Fórmula de cálculo (número de óbitos TM Cólon e Recto / Total de óbitos Tumores Malignos)  

13,5

15,7

11,9

9,4

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

2006 2007 2008 2009

      %

TM Mama (feminina) 0-64 anos

6,3

5,7

6,6

6,2

5,0

5,2

5,4

5,6

5,8

6,0

6,26,4

6,6

6,8

7,0

2006 2007 2008 2009

      %

TM Mama (feminina)

Área territorial da

ARSC, IP

Continente

0,4

0,7

0,8

1,0

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

2006 2007 2008 2009

      %

TM Colo do Útero

Área territorial daARSC, IP

Continente

0,6

1,5

1,1

1,8

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2006 2007 2008 2009

      %

TM Colo do Útero 0-64 anos

16,7

16,0

16,8

16,3

14,0

14,5

15,0

15,5

16,0

16,5

17,0

2006 2007 2008 2009

      %

TM Cólon e Recto

Área territorial da

ARSC, IPContinente

17,7

21,7

17,5

10,5

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2006 2007 2008 2009

      %

TM Cólon e Recto 0-64 anos

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59 

Quadro 47 - Mortalidade proporcional prematura - Diabetes Mellitus15

Gráfico 55 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo

Fonte: INE

Gráfico 56 - Mortalidade proporcional (total e prematura) da doença de diabetes Mellitus16 

Fonte: INE

15 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 16

 Fórmula de cálculo( número de óbitos doenças diabetes Mellitus / total de óbitos de todas doenças endócrinas nutricionistas metabólicas) 

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

2006 2007 2008 2009

Diabetes M ellitus - ARSC,IP

Masc ul in o Fe min in o

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2006 2007 2008 2009

Diabetes Mellitus - Continente

Masc ul in o Fe minino

81,5

82,9

80,8

81,2

79,0

79,5

80,0

80,581,0

81,5

82,0

82,5

83,0

83,5

84,0

84,5

2006 2007 2008 2009

      %

Diabetes Mellitus

Área territorial daARSC, IP

Continente

46,252,1 54,3

44,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

2006 2007 2008 2009

      %

Diabetes Mellitus 0-64 anos

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60 

Quadro 48 - Mortalidade proporcional prematura - Doença Isquémica do Coração17 

Gráfico 57 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo

Fonte: INE

Gráfico 58 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças Isquémica Coração18

Fonte: INE

17 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 18

 Fórmula de cálculo ( número de óbitos doença Isquémica do Coração / total de óbitos de todas doenças do aparelho circulatório)  

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2006 2007 2008 2009

Doença Isquémica do Coração - ARSC,IP

Masc uli no F emin ino

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

2006 2007 2008 2009

Doença Isquémica do Coração - Continente

Masc uli no F emin ino

15,7 15,4 16,1 15,6

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2006 2007 2008 2009

      %

D Isquémica Coração

Área territorial daARSC, IP

Continente

50,9

70,5

21,426,9

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

2006 2007 2008 2009

      %

D Isquémica Coração 0-64 anos

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61 

Quadro 49 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças Cerebro-vasculares19 

Gráfico 59 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo

Fonte: INE

Gráfico 60 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças do aparelho circulatório20

Fonte: INE

19 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 

20 Fórmula de cálculo (número de óbitos doença Cerebro-vasculares / total de óbitos de todas doenças do aparelho circulatório) 

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

2006 2007 2008 2009

Doenças Cerebrovasculares - ARSC,IP

Mascu lino Feminino

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

2006 2007 2008 2009

Doenças Cerebrovasculares - Continente

Mascu lino Feminino

48,5

46,7

45,4 45,5

40,0

41,0

42,0

43,0

44,0

45,0

46,0

47,0

48,0

49,0

2006 2007 2008 2009

      %

D Cerebrovasculares

Área territorial daARSC, IP

Continente20,3

34,3

30,7 31,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2006 2007 2008 2009

      %

D Cerebrovasculares 0-64 anos

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62 

Gráfico 61 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes 21 

Fonte: INE

Gráfico 62 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes de transporte22

Fonte: INE

Gráfico 63 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de lesões auto provocadas intencionalmente(suicídios) 23

Fonte: INE

21 Fórmula de cálculo (número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade) 22 Fórmula de cálculo ( número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade) 23

 Fórmula de cálculo (número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade) 

61,2

47,5 44,1 47,3

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2006 2007 2008 2009

      %

Acidentes

Área territorial da

ARSC, IPContinente

61,2

47,5 44,1 47,3

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2006 2007 2008 2009

      %

Acidentes 0-64 anos

27,0

28,5

24,0 23,8

21,0

22,0

23,0

24,0

25,0

26,0

27,0

28,0

29,0

2006 2007 2008 2009

      %

Acid. Transporte

Área territorial daARSC, IP

Continente

35,732,4

19,8

33,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

2006 2007 2008 2009

      %

Acidentes Transporte 0-64 anos

13,0

17,218,0 19,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2006 2007 2008 2009

      %

Suicidios

Áre a territorial daARSC, IP

Continente

8,0

16,0

20,923,7

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2006 2007 2008 2009

      %

Suicidios 0-64 anos

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63 

Quadro 50 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças atribuíveis ao Tabaco24 

Gráfico 64 - Mortalidade proporcional prematura de doenças atribuíveis ao tabaco (por sexo)

Fonte: INE

Quadro 51 - Mortalidade proporcional prematura - doenças atribuíveis ao álcool25

Gráfico 65 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças atribuíveis ao álcool (por sexo)

Fonte: INE

24 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 25

 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2006 2007 2008 2009

Doenças atribuiveis ao Tabaco - ARSC,IP

M asc uli no F emi nin o

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2006 2007 2008 2009

Doenças atribuiveis ao Tabaco - Continente

Masc ul in o F emin in o

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

2006 2007 2008 2009

Doenças atribuiveis ao Álcool - ARSC,IP

Masc ul in o Fe min in o

0,0

1,02,0

3,0

4,0

5,0

6,07,08,0

9,0

10,0

2006 2007 2008 2009

Doenças atribuiveis ao Álcool - Continente

Masc ul in o Fe minino

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64 

5.5 Principais causas de morte antes dos 65 anos

Gráfico 66 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por grandes grupos de causas (2006-2009)

Fonte: INE

Gráfico 67 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por causas específicas (2006-2009)

Fonte: INE

13,6

1,7

25,1

1,7

7,9

2,6

6,9

13,7

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

SSAA

NãoClassificados

D Infecciosas Tumores

Malignos

D Endócrinas

Nutricionistas

Metabólicas

D Aparelho

Circulatório

D Aparelho

Respiratório

D Aparelho

Digestivo

Causas Externas

ARSC, IP Continente

5,3

7,8

4,0

1,7

2,7

4,8

1,3

5,6

6,9

4,2

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

ARSC, IP Continente

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65 

Gráfico 68 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte (2006-2009)

Fonte: INE

Gráfico 69 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte (2006-2009)

Fonte: INE

13,8

1,5

20,6

1,6

10,7

2,3

7,8

11,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

SSAA

NãoClassificados

D Infecciosas Tumores

Malignos

D Endócrinas

Nutricionistas

Metabólicas

D Aparelho

Circulatório

D Aparelho

Respiratório

D Aparelho

Digestivo

Causas Externas

ARSC, IP Continente

9,4

1,3

34,4

1,8

10,2

3,1

6,3 6,5

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

SSAA

NãoClassificados

D Infecciosas Tumores

Malignos

D Endócrinas

Nutricionistas

Metabólicas

D Aparelho

Circulatório

D Aparelho

Respiratório

D Aparelho

Digestivo

Causas Externas

ARSC, IP Continente

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66 

Gráfico 70 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte específica (2006-2009)

Fonte: INE

Gráfico 71 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte específica (2006-2009)

Fonte: INE

7,0

2,3

3,2

0,9

2,3

5,1

1,3

5,8

6,4

3,8

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

ARSC, IP Continente

3,22,8

4,9

1,11,3

5,5

1,1

3,9

2,4 2,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

ARSC, IP Continente

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67 

6.  Principais problemas de saúde

6.1 Doenças cardiovasculares

6.1.1 Incidência e mortalidade por acidentes vasculares cerebrais

No que respeita às doenças cérebro-vasculares bem como as doenças isquémicas cardíacas, têm vindo

a decrescer progressivamente na Região Centro.

Gráfico 72 - Mortalidade por acidentes vasculares cerebrais padronizada (2002-2005)

Fonte: INE (relatório de actividades 2007 – ARSC, IP)

6.1.2 Incidência e mortalidade por doença isquémica do coração padronizada para a idade da

população europeia

Gráfico 73 - Mortalidade por doença isquémica do coração padronizada (2002-2005)

Fonte: INE (relatório de actividades 2007 – ARSC, IP)

119,6 119,8

100,2 95,2

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0100,0

120,0

140,0

2002 2003 2004 2005

Continente Região Centro

41,5 40,236,9

33,3

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2002 2003 2004 2005

Continente Região Centro

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68 

6.2 Hipertensão

Existiam em 2010 na Região Centro 165 479 hipertensos com compromisso de vigilância em programa  – 

mais 30,55% do que no ano anterior. Em termos regionais, foi efectuado pelo menos 1 registo tensional

em 65% dos hipertensos, correspondendo a um aumento de quase 30% relativamente a 2009.

Quadro 52 - % hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses (2009 e 2010)

6.3 Diabetes

6.3.1 Prevalência

Na Região Centro a prevalência da diabetes é estimada em 10,7% - correspondendo a 6,4% diabéticos

 já diagnosticados e 4,3% diabéticos não diagnosticados.

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69 

Quadro 53 - Rastreio de retinopatia diabética

Fonte: INE (cit. Relatório de actividades 2007-2009 da ARSC)

A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é estimada em cerca de 40%, enquanto nos

diabéticos tipo 2 é de 20%. O grupo etário mais atingido situa-se entre os 30 e os 65 anos, sendo o sexo

feminino mais afectado.

Quadro 54 - Resultados do rastreio de retinopatia diabética

ANO

Doentes que necessitam

tratamento

Doentes que não necessitam

de tratamento

Nº % Nº %

2001 2.872 56,7 2.195 43,3

2002 5.530 41,5 7.787 58,5

2003 3.650 32,5 7.585 67,5

2004 5.304 27,8 13.802 72,2

2005 3.116 20,5 12.121 79,5

2006 2.962 16 15.523 84,0

2007 2.935 17,4 13.948 82,6

2008 1.503 7,6 18.399 92,4

2009 959 6,1 14.662 93,9

TOTAL 28.831 21,4 106.022 78,6

Fonte: INE (cit. Relatório de actividades 2007-2009 da ARSC)

5.067

13.31711.235

19.106

15.237

18.48516.883

19.902

15.621

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Rastreios

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70 

6.4 Doenças oncológicas

Gráfico 74 - Mortalidade por neoplasias padronizada para a idade pela população europeia (%ooo)

Fonte: INE Fonte: INE (cit. Relatório de actividades 2008 da ARSC)

A ARS Centro desenvolve programas de prevenção primária, secundária e terciária na luta contra a

doença. Os programas de prevenção secundária em curso são os rastreios do cancro da mama, do colo

do útero e do cólon e recto. 

6.4.1 Cancro da mama feminina

.

Gráfico 75 - Mortalidade padronizada por cancro da mama feminina

Fonte: INE

153,3 154,5 153,7145,2 145,2 146 147,2 142 137,4 137,4

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Continente Região Centro

20,8 21,723

21,8 22,120,4 20,8 20

18,8 18,1 18 18,2 18,1 18,3

0

5

10

15

20

25

30

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

   p   o   r   1   0   0   m   i    l   m   u    l    h   e   r   e   s

Continente R.Centro

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71 

A mortalidade padronizada por cancro da mama tem tido uma diminuição progressiva geral, mas sem

redução na população com idade inferior a 65 anos.

Gráfico 76 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama feminina (<65 anos)

Fonte: WebSIG (NUTS 2002)

Gráfico 77 - Incidência padronizada por cancro da mama feminina (%ooo)

Fonte: ROR

10,9 11,2 11,111,6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2006 2007 2008 2009

Continente

Norte

Centro - (NUTS -2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

53,3 57,649,4

53,750,7

64,871,3

74,872,2

61,4

68,965,6

74,972,1

78,4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

R.Centro Continente

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72 

6.4.2 Rastreio do cancro da mama

O rastreio do cancro da mama na Região Centro, iniciou-se em 1990 e garante cobertura geográfica total

em 2000. A taxa de cobertura regional foi de 66,1% na última volta (2008-2009).

Quadro 55 – Programa de rastreio do cancro da mama

Fonte: ROR

6.4.3 Cancro do colo do útero

Gráfico 78 – Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (%ooo)

Fonte: INE

ACESpop elegivel45-69 estim

Convidadas RastreadasTx

participaçãoTx

coberturaLeiturapositiva

positivas(%)

AferidasAferições

PositivaTx AF. +

BAIXO VOUGA I 16933 17585 12964 73,7 68,9 461 3,6 461 44 9,5

B. VOUGA II 23601 23183 16226 70,0 61,9 628 3,9 624 54 8,7

B. VOUGA III 13331 14290 10217 71,5 69,0 590 5,8 589 53 9,0

COVA BEIRA 13328 14220 10862 76,4 73,3 351 3,2 345 44 12,8

ULS CasteloBranco 16049 16796 12649 75,3 70,9 391 3,1 391 42 10,7

PINHAL INT. NORTE I 13091 14043 9373 66,7 64,4 244 2,6 242 27 11,2B. MONDEGO III 12604 13249 9342 70,5 66,7 280 3,0 277 25 9,0

BAIXO MONDEGO I 26747 28650 16279 56,8 54,8 770 4,7 770 72 9,4

BAIXO MONDEGO II 16575 17167 10185 59,3 55,3 293 2,9 290 26 9,0

ULS da GUARDA 22702 24146 19450 80,6 77,1 590 3,0 590 63 10,7

PINHAL INT NORTE II 5951 6429 4990 77,6 75,5 160 3,2 162 14 8,6

PINHAL LITORAL I 8359 8650 6294 72,8 67,8 178 2,8 176 22 12,5

PINHAL LITORAL II 29683 31215 16692 53,5 50,6 627 3,8 613 62 10,1

DÃO L. III 14135 15074 12567 83,4 80,0 355 2,8 355 38 10,7

D. LAFÕES II 11246 12008 9887 82,3 79,1 280 2,8 272 31 11,4

Dão Lafões I Viseu 14139 14874 11752 79,0 74,8 255 2,2 253 46 18,2

REGIÃO CENTRO 258473 271579 189729 69,9 66,1 6453 3,4 6410 663 10,3

PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO DA MAMA DA ARS CENTRO - Avaliação da última volta - 2008/2009

3,6

3,3 3,5 3,3

3,6

4,3

3,2 3,23

3,2 3,23,1

3,23,1

3,3

2,52,6

3,1

4,1

32,9

2,7

2,22,1

2,32,4

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Continente Região Centro

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73 

A mortalidade padronizada por cancro do colo do útero tem vindo a diminuir, embora até aos 65

anos se observe um ligeiro aumento. A incidência, após uma queda significativa nos anos 90,

manteve-se estável nos últimos anos.

Gráfico 79 - Taxa de Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (< a 65 anos)

Fonte: WebSIG

Gráfico 80 - Incidência padronizada cancro do colo do útero (%ooo)

Fonte: ROR

1,4

2,32,5 2,6

0

1

2

3

4

5

6

2006 2007 2008 2009

Continente

Norte

Centro - (NUTS -2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

28,04

22,42

18,7917,82

19,5521,16

18,65

16,718,09

14,31 14,44 14,0

16,718,3

16,815,85

12,45

9,1

11,2

13,14

12,36 11,069,73 10,32

8,4 9,08,1

9,4 8,9 8,5

12,199,97 9,69

6,62 6,41

8,817,59 6,97

7,77

5,9 5,4 5,97,3

9,4

8,3

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

colo total invasivos in situ

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74 

6.4.4 Rastreio do cancro do colo do útero

O rastreio do cancro do colo do útero iniciou-se em 1990 e abrangeu toda a região a partir de 2006. Na

última volta (2007-2009), a taxa de cobertura regional foi de 57%.

Quadro 56 – Programa de rastreio do cancro do colo do útero

Fonte: ROR

6.4.5 Cancro do cólon e recto

A mortalidade por cancro do cólon e recto tem vindo a aumentar de forma sustentada na Região Centro

em mais de 3% por ano (em média), nos últimos 12 anos. Esse aumento é mais significativo no grupo

etário com mais de 65 anos.

ACESpop elegivel

25-64 (estim)

Metas

Anuaiscit ol 200 7 c it ol 2008 cit ol 2009 n egati vo s i nsatisfa tó rio asc-u s/h L SIL HSIL c arc in oma

BAIXO VOUGA I 27.771 5.554 4.973 5.231 5.319 14.952 38 249 244 37 3

B. VOUGA II AVEIRO 39.752 7.950 8.456 8.685 9.290 24.885 241 808 380 112 5

B. VOUGA III 22.988 4.598 4.225 4.030 4.522 12.109 131 352 138 46 1

COVA BEIRA 20.628 4.126 4.180 4.290 4.108 12.368 6 71 122 11 0

BEIRA INTERIOR SUL 15.831 3.166 2.615 2.346 1.918 6.700 6 56 106 10 1

PINHAL INTERIOR SUL 6.674 1.335 1.631 1.456 1.394 4.398 2 31 44 6 0

PINHAL INT. NORTE I 21.036 4.207 4.015 4.564 4.395 12.578 19 155 193 28 1

B. MONDEGO III 19.613 3.923 4.264 4.594 4.596 12.593 150 453 186 67 5

BAIXO MONDEGO I 44.085 8.817 8.620 9.238 9.277 26.411 36 303 329 53 3

BAIXO MONDEGO II 25.602 5.120 4.362 5.642 5.238 14.735 39 218 219 29 2

SERRA ESTRELA 10.896 2.179 1.201 1.384 1.500 3.968 0 52 59 5 1

BEIRA INTERIOR NORTE I 15.580 3.116 3.966 3.481 3.165 10.446 8 71 76 9 2

B. INT. NORTE II 8.378 1.676 2.155 1.478 1.654 5.164 7 46 59 11 0

PINHAL INT NORTE II 8.850 1.770 1.499 1.322 1.275 3.803 57 170 49 17 0

PINHAL LITORAL I 13.062 2.612 1.424 1.322 1.600 4.075 49 153 55 14 0

PINHAL LITORAL II 49.024 9.805 6.390 6.650 6.890 18.627 177 719 285 115 7

DÃO LAFÕES III 22.007 4.401 3.439 3.613 3.298 9.605 54 511 126 50 4

D. LAFÕES II 18.362 3.672 2.732 3.487 3.373 8.932 50 451 106 51 2

Dão Lafões I - VISEU 23.733 4.747 5.625 6.140 5.668 16.334 77 696 222 95 9

REGIÃO CENTRO 413.872 82.774 75.772 78.953 78.480 222.683 1.147 5.565 2.998 766 46

0,55 0,57 0,57 954,88 4,92 23,86 13,60 3,54 0,20 por mil

PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO DA ARS CENTRO (triénio 2007-2009)

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75 

Gráfico 81 - Mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (%ooo)

Fonte: INE

Gráfico 82 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (< a 65 anos)

Fonte: WebSIG

A incidência do cancro do cólon e recto na Região Centro tem aumentado de forma acentuada na última

década (crescimento superior a 70% nos últimos 11 anos).

17,7

20,819,2

20,1

18

20,3 20,721,6 21,1

20,421,8 21,9 22,3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Continente Região Centro

8,1 7,8 7,97,4

0

2

4

6

8

10

12

2006 2007 2008 2009

Continente

Norte

Centro - (NUTS -2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

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76 

Gráfico 83 - Incidência padronizada do CCR na Região Centro (%ooo)

Fonte: ROR

O rastreio do cancro do cólon e recto (CCR), iniciou-se em 2009 - em fase piloto em 30 centros de saúde

da Região Centro. Durante 2011 prevê-se o alargamento progressivo dos ACeS envolvidos de uma

forma a garantir a cobertura geográfica total em 2012.

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77 

6.7 Doenças transmissíveis

6.7.1 VIH/Sida

Durante o 1º semestre de 2010 foram notificados 41 novos casos de infecção VIH/Sida na Região

Centro. Em termos cumulativos, o total de casos notificados nesta região até Junho de 2010 foi de 3531,

sendo que o total de óbitos foi de 758. Assim, durante o 1º semestre de 2010 o número de óbitos

notificados foi de 26.

A taxa de seropositividade VIH em rastreados nos CAD da região foi de 5,6 por 1000 em 2009 e de 4,3

por 1000 durante o período em apreço.

Gráfico 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA

Fonte: WebSIG

3,32,8

2,1 2,1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2006 2007 2008 2009

Continente

Norte

Centro - (NUTS -2002)

Lisboa

Alentejo

Algarve

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78 

6.8 Tuberculose

Foram notificados 244 casos dos quais 226 foram casos novos em 2009.

Quadro 57 - Casos novos de Tuberculose por distritoDistrito M F MF %

Aveiro 45 26 71 29,1

Castelo Branco 23 18 41 16,8

Coimbra 28 14 42 17,2

Guarda 14 5 19 7,8

Leiria 21 21 42 17,2

Viseu 24 5 29 11,9

Total 155 89 244 100

Fonte: SVIG TB

Dos casos novos notificados 92,2 % (225) eram de nacionalidade portuguesa e apenas 7,8 % (19) foram

diagnosticados em estrangeiros. Angola, Brasil e França apresentam igual número de casos (4 casos),

seguindo-se Marrocos com 2 e os restantes países com 1 caso apenas.

Quadro 58 - Casos novos por nacionalidade, 2009Nacionalidade  Nº  % 

Portugueses  225 92,2

Estrangeiros  19 7,8

Total  244 100,0

Fonte: SVIG TB 

Quadro 59 - Casos novos notificados em 2009, por país de origemPaís de origem Nº %

Portugal 225 92,2Angola 4 1,6

Brasil 4 1,6

França 4 1,6

Marrocos 2 0,8

Itália 1 0,4

S. Tomé e Príncipe 1 0,4

Ucrânia 1 0,4

Roménia 1 0,4

China 1 0,4Total 244 100,0

Fonte: SVIG TB

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79 

6.9 DDO (doenças de declaração obrigatória)

Quadro 60 - Sistema de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória – Principais doenças declaradasem Portugal e na Região Centro no ano de 2008 e de 2009

Fonte: INE (relatório de actividades2008-2009 da ARSC, IP)

N.º % Taxa a N.º % Taxa b

Todas as tuberculoses (A15 a A19) 2.106 60,15 19,82

Portugal Tuberculose respiratória (A15 e A16) 2.004 57,24 18,86

Outras salmoneloses 347 9,91 3,27

6 principais causas Febre escaro-nodular 171 4,88 1,61

Fonte: DGS Parotidite epidémica 140 4,00 1,32

N = 3.501 Sifilis precoce 101 2,88 0,95

3501 Doença dos legionários 85 2,43 0,80Todas as tuberculoses (A15 a A19) 289 51,61 12,00 162 44,38 9,07

Região Centro Tuberculose respiratoria (A15 e A16) 280 50,00 11,63 157 43,01 8,79

Febre escaro nodular 64 11,43 2,66 63 17,26 3,53

Outras salmoneloses 44 7,86 1,83 25 6,85 1,40

Parotidite epidemica 34 6,07 1,41 21 5,75 1,18

Tosse convulsa 18 3,21 0,75 16 4,38 0,90

Fonte: DGS, DSPP Hepatite aguda C 9 1,61 0,37 13 3,56 0,73

Febres Tifoide e paratifoide 0,00 12 3,29 0,67

Sifilis precoce 19 3,39 0,79 11 3,01 0,62

Hepatite aguda B 10 1,79 0,42 8 2,19 0,45

Leptospirose 8 1,43 0,33 7 1,92 0,39

Hepatite aguda A 0,00 6 1,64 0,34

Brucelose 26 4,64 1,08 4 1,10 0,22Febre Q 0,00 4 1,10 0,22

Meningite meningococica 8 1,43 0,33 4 1,10 0,22

Tuberculose miliar 9 1,61 0,37 4 1,10 0,22

Leishmaníase visceral 1 0,18 0,04 3 0,82 0,17

Doença dos legionarios 10 1,79 0,42 2 0,55 0,11

Malaria 0,00 2 0,55 0,11

Rubeola 0,00 1 0,27 0,06

Sarampo 1 0,18 0,04 1 0,27 0,06

Tuberculose do sistema nervoso 0,00 1 0,27 0,06

Infecção meningocócica 7 1,25 0,29

Botulismo 5 0,89 0,21

Shigelose 1 0,18 0,04

Doença de Hansen 1 0,18 0,04

Tétano 1 0,18 0,04Infecção gonocócica 1 0,18 0,04

Hepatite viral não especificada 1 0,18 0,04

Malária 1 0,18 0,04

Equinococose 1 0,18 0,04

Total 560 100,00 365 100,00

10.627.250 2.408.006

1.786.692

a Taxa por 100.000 residentes em Portugal e na área da ARSC, IP; estimativa do INE para o final de 2008b Taxa por 100.000 residentes na nova área da ARSC, IP; estimativa do INE o final de 2008

2008DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

2009

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80 

6.10 Doenças evitáveis pela vacinação

Quadro 61 - Cobertura vacinal – gripe sazonal época 2008/2009

Profissionais de saúdeIdosos e população em

geral

Instituições de apoiosocial e/ou privada de

saúde*

Médicos Enfermeiros

Administrativos,

Auxiliares, Outros

técnicos

   <   6   5  a  n  o  s

   ≥    6

   5

  a  n  o  s

   T  o   t  a   l

   P  r  o   f   i  s  s   i  o  n  a   i  s   d  a  s

   i  n  s   t   i   t  u   i  ç   õ  e  s

   U   t  e  n   t  e  s

   i  n  s   t   i   t  u  c   i  o  n  a   l   i  z  a   d  o

  s

   I  n  s   t   i   t  u   i  ç   õ  e  s

  r  e  s  p  o  n   d  e  n   t  e  s

 

   C  e  n   t  r  o  s

   S  a   ú   d  e

   H  o  s  p   i   t  a   i  s

   C  e  n   t  r  o  s

   S  a   ú   d  e

   H  o  s  p   i   t  a   i  s

   C  e  n   t  r  o  s

   S  a   ú   d  e

   H  o  s  p   i   t  a   i  s

Avaliação2008/2009 (%)

57 15 59 19 58 18 1,5 14,4 4,4 16 76 72

* Dados de 78 concelhos (num total de 87)

Quadro 62 - Cobertura vacinal (PNV): coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7 e 13 anosde idade

Nascidos

ano de

avaliação

1 ano de idade 2 anos de idade 7 anos de idade

Raparigas

com 13anos de

idade

Avaliação

por ano (%)    B   C   G

   V   H   B   I

   B   C   G

   D   T   P   a

   I   I   I    /   D   T   P   a

   H   i    b

   I   I   I    /   H   i    b

   V   I   P

   I   I   I    /   V   I   P

   V   H   B

   I   I   I    /   V   H   B

   M   e   n   C

   I   I    /   M   e   n   C

   D   T   P   a

   I   V    /   D   T   P   a

   H   i    b

   I   V    /   H   i    b

   V   A   S   P   R   I

   M   e   n   C

   I   I   I    /   M   e   n

   C   D   T   P   a

   V    /   D   T   P   a

   V   I   P

   I   V    /   V   I   P

   V   A   S   P   R   I   I

   H   P   V   I

   H   P   V   I   I   I

2007 96 96 98 98 98 98 98 98 96 96 98 98 96 97 97

2008 97 96 99 98 98 98 98 98 96 96 98 97 97 97 97 84

2009 96 96 98 98 98 98 98 98 95 96 97 96 95 96 96 85 54

Quadro 63 - Cobertura vacinal (PNV): coortes de nascidos de 14, 18, 25 e 65 anos de idade

14 anos de idade 18 anos de idade25 anos de

idade

65 anos de

idade

Avaliação

por ano (%)    V   A   S   P

   R   I   I

   V   H   B

   I   I   I    /   V   H  

   T    d

   H   P   V

   I   I   I

    (   r   a   p   a

 

   V   A   S   P

   R   I   I

   V   I   P

   V   H   B

   I   I   I   T    d

   T    d

   T    d

2007 97 95 97 96 96 94 96 75 72

2008 98 95 97 97 97 96 97 78 76

2009 98 97 97 84 96 97 95 96 79 77

Fonte: INE (relatório de actividades2007-2009 da ARSC, IP)

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81 

7.  Principais morbilidades da Região: estudo SAÚDE CENTRO 2005

De acordo com o estudo Saúde Centro 2005, a utilização dos serviços de saúde revela um padrão de

“interioridade”. Assim, a consulta com o médico de família é significativamente mais elevada em ACES

do interior centro e norte e, contrariamente, é menos significativa em ACES do litoral sul que, por sua

vez, apresentam RPM significativamente mais elevadas no que respeita à procura de consulta com

médico privado.

O recurso ao serviço de urgência é o indicador que reúne mais ACES com razão padronizada de

morbilidade (RPM) elevada e significativa, concentrando-se no interior centro e norte. O internamento

hospitalar apenas revela RPM significativamente inferiores em ACES do litoral ou próximos do litoral. A

consulta externa tem uma utilização significativamente mais elevada nos ACES do interior centro da

região em oposição aos ACES do norte.

Quadro 64 - Razão padronizada de morbilidade (RPM) da utilização dos serviços de saúde, por ACeS

ULS C.Branco ULS Guarda

Indicadores

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I   I

   C  o  v  a   d  a   B  e   i  r  a

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   S  u   l

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   S  u   l

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   S  e  r  r  a   d  a   E  s   t  r  e   l  a

Utilização dos serviços de saúde

Consultou o médico defamília nos últimos 3meses

80 88 102 109 108 109 95 115 91 90 92 101 101 105 105 106 96 123 83

Recorreu a médico privadonos últimos 3 meses 133 95 99 74 99 83 84 84 57 162 141 96 122 65 94 85 73 97 85

Recorreu ao serviço deurgência nos últimos 3meses

95 99 99 111 97 103 118 132 83 90 81 67 134 94 95 123 91 118 137

Internamento hospitalarnos últimos 3 meses

134 112 96 113 106 66 113 98 87 55 112 90 121 94 104 82 97 105 134

Recorreu a consultaexterna hospitalar nosúltimos 3 meses

91 68 92 116 132 111 104 126 80 91 98 77 88 75 84 96 86 101 142

Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística RPM inferior com significância estatística

A protecção/imunização contra a maioria das doenças evitáveis pela vacinação apresenta uma boa

cobertura na Região Centro. A vacina contra a gripe sazonal apresenta uma cobertura mais limitada e

espacialmente mais dispersa, apenas com RPM significativas para valores mais reduzidos em ACES do

interior norte.

A maioria dos utentes inquiridos inclui o leite e/ou derivados na sua alimentação, não sendo de destacar

valores significativos.

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http://slidepdf.com/reader/full/perfil-de-saude-da-arsc-ip2010 93/101

 

82 

Na prática semanal de exercício físico, analisada como factor protector contra o desenvolvimento de

doenças crónicas, é de assinalar a marcada concentração de valores mais elevados no litoral norte.

A realização de exames de rastreio pelas mulheres para detecção de cancro da mama (mamografia) e

do colo do útero (citologia) apresenta, no geral, melhor cobertura no rastreio do cancro da mama,

embora sem RPM estatisticamente significativas. No entanto, a realização destes exames é um pouco

mais elevada em ACES do litoral norte.

Quadro 65 - RPM dos factores protectores por ACeSULS C.Branco

ULSGuarda

Indicadores

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I   I

   C  o  v  a   d  a   B  e   i  r  a

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N  o  r   t  e

   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   S  u   l

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   S  u   l

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   I

   S  e  r  r  a   d  a   E  s   t  r  e   l  a

Factores protectores

Calendário vacinal actualizado 109 105 95 85 110 108 113 102 99 94 109 100 97 97 93 110 95 99 93

Vacina da gripe sazonal, noúltimo ano

89 108 89 88 103 98 104 98 93 109 102 105 96 91 108 106 86 86 108

Consumo habitual de leite e/ouderivados

99 101 100 102 105 100 101 102 94 103 101 100 99 95 100 99 99 105 93

Prática semanal de exercíciofísico

121 117 114 111 102 95 125 107 80 96 106 98 102 97 98 56 98 92 73

Fez mamografia nos últimos 2anos

105 108 109 94 104 96 101 96 96 102 99 95 90 101 97 96 103 102 105

Fez citologia do colo uterinonos últimos 2 anos

110 105 108 97 104 98 108 94 91 107 105 91 84 93 86 96 107 94 107

Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística RPM inferior com significância estatística

De entre os factores de risco considerados, o consumo de bebidas alcoólicas e os fumadores activos são

os que apresentam RPM estatisticamente significativas em mais ACeS. No global, observa-se uma

dicotomia litoral-interior no consumo de álcool, com consumos estatisticamente inferiores nos ACeS do

interior da região e consumos mais elevados nos ACeS do litoral.

O maior e menor consumo de tabaco concentra-se nos ACeS do sul da região, com mais fumadores

activos no interior e com valores significativamente inferiores à região mais para o litoral.

O perímetro abdominal de risco e o excesso de peso apenas são estatisticamente significativos esuperiores à região no ACeS Pinhal Interior Norte I. Além deste ACeS, a obesidade torna-se

preocupante também no ACeS Baixo Mondego II pelo elevado valor de RPM que regista.

Page 94: perfil de saude da ARSC IP_2010

5/17/2018 perfil de saude da ARSC IP_2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/perfil-de-saude-da-arsc-ip2010 94/101

 

83 

A hipertensão apresenta RPM mais elevadas nos ACeS do sul da região, embora apenas

estatisticamente significativa no Pinhal Interior Norte II. Contrariamente, alguns ACeS do litoral norte

apresentam significativamente menos hipertensos.

Os ACeS do interior norte, actualmente integrados na ULS da Guarda, EPE, são de referir por

apresentarem valores significativamente inferiores à região no que respeita à hipercolesterolémia,,

acontecendo o inverso um pouco por todo o litoral, especialmente no Pinhal Litoral I onde este factor de

risco afecta mais utentes.

Quadro 66 - RPM dos factores de risco por ACeS

ULS C.Branco

ULSGuarda

Indicadores

   B  a   i  x  o   V  o  u

  g  a   I

   B  a   i  x  o   V  o  u

  g  a   I   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I   I

   C  o  v  a   d  a   B

  e   i  r  a

   B  x .

   M  o  n   d  e

  g  o   I

   B  x .

   M  o  n   d  e

  g  o   I   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N

  o  r   t  e   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N

  o  r   t  e   I   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o

  r  a   l   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o

  r  a   l   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e

  s   I   I   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .

   S  u   l

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .

   S  u   l

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N

  o  r   t  e   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   S  e  r  r  a   d  a   E  s   t  r  e   l  a

Factores de risco

Consumo de bebidasalcoólicas

117 88 114 84 105 108 104 112 104 97 86 94 121 102 81 97 77 88 94

Fumadores activos 89 77 99 130 111 96 89 98 70 56 121 100 88 90 130 71 108 103 88

Perímetro abdominal de riscocardiovascular (HM)

88 103 107 102 101 109 99 114 101 109 96 93 95 100 103 105 90 104 104

Excesso de peso (25<IMC<30) 101 105 97 96 96 105 105 109 100 104 100 97 100 100 103 101 95 93 100

Obesidade (IMC>=30) 99 115 103 91 95 113 99 124 104 102 100 82 96 107 109 98 96 90 85

Hipertensão arterial(>140/90mmhg)

101 83 86 98 98 109 102 94 119 107 106 81 105 102 103 110 96 93 104

Hipercolesterolémia(>190mg%)

98 105 97 106 103 106 108 96 104 121 100 92 106 82 105 98 80 70 100

Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística RPM inferior com significância estatística

Em termos de patologias, destaca-se o Pinhal Litoral II como o ACeS que apresenta maior número de

problemas com RPM significativamente superior à Região, e o ACeS Baixo Vouga III por motivos

opostos.

Destacam-se também as doenças crónicas osteoarticulares e cardíacas, porque são as mais

prevalentes na região e registam RPM estatisticamente superiores em muitos ACeS.

Page 95: perfil de saude da ARSC IP_2010

5/17/2018 perfil de saude da ARSC IP_2010 - slidepdf.com

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84 

Quadro 67 - RPM das patologias por ACeS

ULS C.Branco

ULSGuarda

Indicadores

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I   I

   C  o  v  a   d  a   B  e   i  r  a

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I

   B  x .   M  o  n   d  e  g  o   I   I   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   P   i  n   h  a

   l   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   P   i  n

   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I   I

   D   ã

  o  -   L  a   f   õ  e  s   I

   D   ã

  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I   I

   B  e

   i  r  a   I  n   t .   S  u   l

   P   i  n

   h  a   l   I  n   t .   S  u   l

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   B  e   i  r  a

   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   S  e  r  r

  a   d  a   E  s   t  r  e   l  a

Patologias

Doença Crónica Osteoarticular 99 98 85 97 96 112 105 107 124 134 111 87 104 84 96 101 92 95 98

Doença Crónica Digestiva 110 82 62 110 100 86 83 112 102 118 121 67 124 85 116 114 91 134 86

Doença Crónica Renal 76 62 88 78 98 111 107 92 150 127 221 67 78 94 95 67 62 132 37

Doença Crónica Neurológica 75 113 88 88 106 86 113 88 116 117 120 68 121 78 109 100 84 150 156

Doença Crónica Cardíaca 124 109 65 61 118 123 125 102 148 115 106 93 108 116 80 122 65 76 86

Doença Crónica Endócrina 77 104 77 76 120 105 123 99 111 133 140 84 103 132 67 77 78 78 82

Doença Crónica Tumoral 73 131 91 110 103 79 65 94 99 132 153 78 76 89 117 97 91 126 106

Doença Crónica Genito-urinária

102 81 67 54 82 120 139 100 92 122 150 89 98 95 120 141 88 105 86

Doença Crónica Psíquica 125 85 78 73 101 106 109 109 105 102 115 97 122 85 113 100 108 97 86

Doença Crónica Respiratória 118 108 115 94 111 101 111 88 63 107 136 63 85 74 71 110 92 78 96

Doença Crónica - Obesidade(segundo critério médico)

105 96 86 84 111 112 104 95 112 120 100 81 93 108 137 102 103 67 115

Diabetes 90 111 86 100 112 98 113 107 96 59 109 75 86 104 100 78 91 91 97

Asma ou Bronquite asmática 151 108 128 69 95 91 88 88 63 102 136 94 72 119 83 64 82 60 82

Bronquite, DPCO ou Enfisema 95 117 100 75 126 99 115 82 98 128 111 31 85 70 80 127 130 101 127

Alergia persistente 108 97 103 117 125 90 140 89 77 82 116 83 86 80 98 107 88 85 71

Depressão continuada 157 101 92 76 120 102 110 103 96 92 108 89 104 86 95 76 95 105 92

Consumo regular depsicofármacos

132 92 72 89 118 95 125 101 93 98 107 106 101 97 106 84 79 97 104

Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística RPM inferior com significância estatística

Page 96: perfil de saude da ARSC IP_2010

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85 

Quadro 68 – Prevalência por ACeS (%)

PatologiasPrevalênciaregional (%)

Prevalência por ACeS (%)

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I

   B  a   i  x  o   V  o  u  g  a   I   I   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   S  u   l

   C  o  v  a   d  a   B  e   i  r  a

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   S  u   l

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I

   B  x .

   M  o  n   d  e  g  o   I   I   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   P   i  n   h  a   l   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I

   P   i  n   h  a   l   L   i   t  o  r  a   l   I   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I

   B  e   i  r  a   I  n   t .   N  o  r   t  e   I   I

   S  e  r  r  a   d  a   E  s   t  r  e   l  a

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I

   D   ã  o  -   L  a   f   õ  e  s   I   I   I

Doença CrónicaOsteoarticular 35,2 32,9 33,2 26,7 37,8 36,5 37,2 34,3 39,6 36,2 38,8 45,5 47,1 40,1 32,3 38,6 37,8 30,4 35,3 29,4

Doença Crónica Digestiva 10,1 10,7 8,0 5,8 12,9 11,7 11,9 10,3 8,8 8,2 11,7 10,7 11,9 12,6 9,3 15,2 9,4 6,8 12,2 8,5

Doença Crónica Renal 3,0 2,2 1,8 2,4 3,0 2,4 2,0 2,9 3,3 3,1 2,8 4,6 3,7 6,7 1,8 4,3 1,2 2,0 2,2 2,8

Doença CrónicaNeurológica 3,8 2,8 4,2 3,2 4,5 3,5 4,0 4,1 3,3 4,3 3,4 4,6 4,4 4,7 3,2 6,4 6,2 2,6 4,6 3,0

Doença Crónica Cardíaca 14,9 16,6 15,1 8,1 14,1 10,1 19,9 17,8 18,3 18,3 15,9 23,3 16,9 16,1 9,9 14,0 14,7 13,5 15,8 17,4

Doença Crónica Endócrina 11,6 8,7 11,8 8,3 8,4 9,2 9,1 14,2 12,3 14,0 11,8 13,3 15,7 16,7 9,1 9,8 10,1 9,8 11,5 15,3

Doença Crónica Tumoral 2,9 2,0 3,6 2,3 3,8 3,4 3,0 3,0 2,3 1,8 2,8 3,0 3,7 4,5 2,6 4,3 3,4 2,2 2,1 2,5

Doença Crónica Genito-urinária 5,8 5,4 4,5 3,4 8,0 3,4 8,7 4,8 7,0 8,0 6,0 5,6 7,0 8,8 5,2 7,1 5,6 5,1 5,6 5,5

Doença Crónica Psíquica 9,9 12,6 8,5 7,7 11,1 7,2 9,8 10,1 10,6 10,7 10,8 10,5 10,3 11,7 10,6 9,5 8,6 9,8 11,6 8,3

Doença Crónica

Respiratória 6,0 6,8 6,2 6,3 4,6 5,9 6,8 6,7 6,0 6,5 5,4 3,9 6,3 8,2 5,5 5,2 6,1 3,7 5,0 4,4

Doença Crónica -Obesidade (segundocritério médico)

9,5 9,8 8,9 7,8 13,5 8,1 9,6 10,6 10,7 9,7 9,1 10,9 11,5 9,7 9,7 6,7 11,3 7,7 8,5 10,1

Diabetes 11,4 9,5 12,1 8,6 12,8 12,3 9,4 13,0 11,2 12,5 12,7 11,5 6,9 12,9 10,5 12,0 12,2 8,5 9,4 12,0

Asma ou Bronquiteasmática 6,1 9,0 6,5 7,5 5,2 4,3 4,0 5,7 5,5 5,3 5,4 3,9 6,2 8,3 5,0 3,8 5,1 5,7 4,4 7,2

Bronquite, DPCO ouEnfisema 4,6 3,9 4,9 3,8 4,3 3,7 6,4 5,8 4,5 5,1 3,9 4,7 5,7 5,2 6,1 5,8 6,6 1,4 3,8 3,2

Alergia persistente 8,3 9,2 8,2 8,8 7,8 9,6 8,7 10,4 7,5 11,7 7,3 6,3 6,9 9,6 7,3 6,7 5,8 6,9 7,2 6,6

Depressão continuada 14,4 23,1 14,5 13,3 13,4 10,8 10,7 17,4 14,7 15,8 14,9 13,9 13,3 15,8 13,5 14,7 13,2 13,0 14,3 12,1

Consumo regular depsicofármacos 16,1 21,4 14,7 11,3 17,2 14,4 13,5 19,2 15,4 20,0 16,4 15,2 15,9 17,5 12,6 15,9 17,2 17,3 15,6 15,5

Média - 2DP Média - 1DP Média + 1DP Média + 2DP

Fonte: Estudo Saúde Centro 2005

DP: Desvio-padrão

Page 97: perfil de saude da ARSC IP_2010

5/17/2018 perfil de saude da ARSC IP_2010 - slidepdf.com

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86 

8.  Custos associados à prestação de cuidados

8.1 Consumo de medicamentos genéricos em embalagens

No 1º semestre de 2010 os medicamentos genéricos facturados corresponderam a 24% do total demedicamentos facturados na Região. Tal representa um valor superior ao observado no ano de 2009,

podendo traduzir uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamentos.

Quadro 69 - % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens demedicamentos

Gráfico 85 - Medicamentos genéricos em embalagens facturados nos ACES e ULS em 2009 (%)

20,5 18,9 19,5

15,8

20,0 18,6

21,9

20,2 20,0 20,4 19,6 19,7

21,5

18,9 20,5 19,4

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87 

8.2 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado doSNS, em ambulatório

No que diz respeito aos ACeS e ULS da área jurisdicional da ARSC, a amplitude de valores

correspondente à proporção de genéricos facturados varia entre 15,8% (Cova da Beira) e 21,9% (Baixo

Mondego III).Quadro 70 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado

do SNS, em ambulatório, 2006 e 2008

Observou-se um aumento do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e

antidepressivos em 2008, comparativamente com 2006, em todos os ACeS e ULS da Guarda, da área

de jurisdição territorial da ARSC (aumento médio de 12,7%).

A maior variação percentual verificou-se no ACeS Dão Lafões I (+17%), sendo que o ACeS em que se

verificou o aumento menos acentuado foi o do Pinhal Litoral II (10,5%).

Gráfico 86 - Variação percentual (2006-08) do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativose antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório

Fonte: ACS_WebSig

12,1 12,2 12,411,3

14,012,6

10,611,5

12,313,2

10,5

17,0

11,813,6 13,8 13,9 13,2

% Var. 09/10

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88 

8.3 Custo médio de medicamentos facturados por utilizador

Quadro 71 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador

Gráfico 87 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador, nos ACES e ULS da Região Centro(2009)

245,3

214,1202,0

263,1 256,7277,0

248,4 249,9

279,7263,6

210,9

188,4

228,3

249,7

273,9

230,7

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8.4 Custo médio de MCDTs facturados por utilizador

Quadro 72 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador

Gráfico 88 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador, nos ACES e ULS da Região Centro (2009)

70,7 70,765,6

44,8

71,8

59,552,9

62,857,6

74,6 69,8

47,148,5 49,8

54,649,2

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90 

9.   Anexos