terminologias saude

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Ministro da Sade Waldyr Mendes Arcoverde Secretrio Nacional de Aes Bsicas de Sade Joo Baptista Risi Junior Diretor da Diviso Nacional de Organizao de Servios de Sade Antonio Carlos de Azevedo

Ministrio da Sade Secretaria Nacional de Aes Bsicas de Sade Diviso Nacional de Organizao de Servios de Sade

Terminologia Bsica em Sade

Braslia Centro de Documentao do Ministrio da Sade 1983

1983. Ministrio da Sade Srie B: Textos bsicos de sade, 4

Centro de Documentao do Ministrio da Sade Esplanada dos Ministrios Bloco G Trreo 70058 Braslia, DF Telefone: (061) 226-8286 Telex: (061) 1752 e (061) 1251

Ministrio da Sade. Secretaria Nacional de Aes Bsicas de Sade. Diviso Nacional de Organizao de Servios de Sade. Terminologia bsica em sade / Ministrio da Sade, Secretaria Nacional de Aes Bsicas de Sade, Diviso Nacional de Organizao de Servios de Sade Braslia: Centro de Documentao do Ministrio da Sade, 1983. 49 p. (Srie B: Textos bsicos de sade; n. 4).

SUMRIO Apresentao, p. 5 1. Terminologia geral, p. 7 2. Terminologia fsica, p. 13 3. Terminologia mdico-hospitalar p. 19 4. Estatstica de sade medidas e indicadores, p. 25 5. Epidemiologia geral, p. 35 6. Indice, p. 45

APRESENTAO Em 1974, a antiga Coordenao de Assistncia Mdica e Hospitalar, da ento Secretaria de Assistncia Mdica do Ministrio da Sade, incluiu na publicao Normas de Administrao e Controle do Hospital alguns captulos sobre terminologia hospitalar. Em 1975, um grupo de trabalho interinstitucional foi constitudo, atravs da Portaria n 517, de 28.11.75, o qual devia, entre outras atribuies, realizar estudos sobre conceitos e definies que possibilitassem a uniformizao terminolgica nos campos dos servios sanitrios e, especialmente, da assistncia mdico-hospitalar. O resultado deste trabalho foi a Portaria n 30, de 11.2.77, que aprovou os mencionados conceitos e definies. Estes foram publicados, tambm, pela Coordenao de Assistncia Mdica e Hospitalar, atual Diviso Nacional de Organizao de Servios de Sade (DNOSS), j na ocasio rgo da Secretaria Nacional de Aes Bsicas de Sade (SNABS). A publicao tomou o ttulo de Conceitos e Definies em Sade. Foi a nica publicao isolada da Portaria n 30, pois, ainda no final de 1977, a DNOSS publicou as Normas e Padres de Construes e Instalaes de Servios de Sade, incluindo na mesma um captulo com os conceitos e definies da Portaria n 30. Este documento foi reimpresso em 1979 e 1980. Em 1979, a Portaria n 30 recebeu a incluso de nova terminologia, referente a posto de assistncia mdica, pela Portaria n 61, de 15.2.79. Em 1981, a Comisso Interministerial de Planejamento e Coordenao (CIPLAN) emitiu a Resoluo n 3, que estabelece as normas para adequao e expanso da rede de ateno sade nas unidades federadas, instrumento que aprimorou o balisamento normativo existente, introduzindo alguns termos novos.

Devido prpria dinmica do sistema, o Ministrio da Sade sentiu necessidade da atualizao e ampliao da terminologia utilizada. Para tanto, teve a honra de contar com a colaborao de diversos de seus rgos, quais sejam, a Diviso Nacional de Epidemiologia e a Diviso de Planejamento, ambas da SNABS, bem como de seu Secretrio, Diviso de outras Endemias da Superintendncia de Campanhas de Sade Pblica (SUCAM), Coordenadoria Regional de Sade do Sul (CORSUL), Secretaria de Modernizao Administrativa e Departamento do Pessoal. Tambm contou com a colaborao das seguintes instituies: Associao Paulista de Hospitais, Programa de Estudos Avanados em Administrao Hospitalar e de Sistema de Sade (PROAHSA) Instituto Nacional de Assistncia Mdica da Previdncia Social, Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo, atravs da Coordenadora do Curso de Administrao Hospitalar e do Centro Brasileiro de Classificao de Doenas. Pela inestimvel colaborao recebida, para a elaborao da atual terminologia, o Ministrio da Sade, atravs da DNOSS, agradece. As muitas contribuies recebidas foram analisadas por um grupo de reviso, esclarecendo dvidas, tornando mais coerentes certas definies ou mesmo introduzidas na ntegra conforme sugeridas. Muitas delas deixaram de ser aproveitadas, embora claras e objetivas, devido ao critrio de compatibilizar a atual reviso com a terminologia da Resoluo CIPLAN n 3, de 25.3.81, do Cadastro de Estabelecimentos de Sade e da atual poltica de sade referente ao desenvolvimento de servios bsicos de sade para extenso da cobertura s populaes, bem como de manter coerncia com a Portaria n 400, de 6.12.77, referente s normas e padres de construes e instalaes de servios de sade. O presente documento institudo como elemento facilitador das comunicaes no seio do sistema de sade, sendo bem-vindas todas as contribuies enviadas, as quais sero levadas em considerao em seu contnuo aprimoramento.

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1. TERMINOLOGIA GERAL

Ambulatrio Local onde se presta assistncia a pacientes, sem regime de internao. rea programtica rea geogrfica definida, sobre a qual, aps realizao de um diagnstico, se estabelece uma programao de sade. Assistncia ambulatorial Assistncia prestada pelo pessoal de sade a pacientes, sem regime de internao. Assistncia domiciliar Assistncia prestada pelo pessoal de sade no domiclio do paciente. Assistncia hospitalar Conjunto de aes, mtodos e processos de cincias da sade, empregado na promoo, proteo, recuperao e reabilitao de pessoas, em regime de internao, em estabelecimentos hospitalares, e prestado pela equipe de sade. Assistncia mdica Conjunto de aes, mtodos e processos da cincia mdica, empregado na promoo e proteo da sade, recuperao e reabilitao de pacientes, e prestado pelo mdico. Assistncia mdica peridica Modalidade de assistncia prestada por profissional mdico, com periodicidade conhecida, porm no diria, em um estabelecimento de sade. Assistncia mdica permanente Modalidade de assistncia prestada por profissional mdico, diariamente, em terminado estabelecimento de sade.

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Assistncia sanitria Conjunto de aes, mtodos e processos de cincias da sade, empregado na promoo, proteo, recuperao e reabilitao de pessoas, desenvolvido pela equipe de sade junto populao, visando elevao do seu nvel de sade. Atendimento de emergncia Conjunto de aes empregadas para recuperao de pacientes, cujos agravos sade necessitam de assistncia imediata, por apresentarem risco de vida. Atendimento de enfermagem Prestao de cuidados a pacientes pelo pessoal de enfermagem de todos os nveis. Atendimento de odontologia Prestao de cuidados a pacientes pelo pessoal e odontologia de todos os nveis. Atendimento de urgncia Conjunto de aes empregadas para recuperao de pacientes, cujos agravos sade necessitam de assistncia imediata. Centro de sade Estabelecimento de sade destinado a prestar assistncia mdica e sanitria a uma populao determinada, nas quatro especialidades bsicas. A assistncia mdica deve ser permanente e por mdico generalista. Ver posto de sade. Cobertura de servios de sade Oferta sistematizada de servios bsicos de sade, que satisfaam s necessidades de uma populao determinada, proporcionada de forma contnua, em lugares geograficamente acessveis e que garanta o acesso da populao aos diferentes nveis de atendimento do sistema de servios de sade. Consulta Modalidade de assistncia na qual o profissional da equipe de sade interage com o usurio para fins de exame, diagnstico, tratamento e orientao. Contra-referncia Ato formal de encaminhamento de um paciente ao estabelecimento de origem (que o referiu) aps resoluo da causa responsvel pela referncia. A contra-referncia do paciente dever sempre ser acompanhada das informaes necessrias ao seguimento do paciente no estabelecimento de origem. Ver referncia.

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Especialidades mdicas bsicas Clnica mdica, clnica cirrgica, gineco-obstetrcia e pediatria. Especialidades mdicas estratgicas Especialidades mdicas que, em uma rea geogrfica determinada, assumem maior importncia em face da prevalncia de patologias especficas. Ver hospital regional. Hospital Estabelecimento de sade destinado a prestar assistncia mdica e hospitalar a pacientes, em regime de internao. Hospital beneficente O que integra o patrimnio de pessoa jurdica de direito privado, institudo e mantido por contribuies e doaes particulares, destinado prestao de servios a seus associados e respectivos dependentes, cujos atos de constituio especifiquem sua clientela, que no remunere os membros da sua diretoria, que aplique integralmente os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos seus objetivos sociais e cujos bens, no caso de sua extino, revertam em proveito de outras instituies do mesmo gnero ou ao poder pblico. Hospital de base Aquele destinado primordialmente a prestar assistncia especializada mais diferenciada a pacientes referidos de reas ou estabelecimentos de menor complexidade. Ver hospital local e regional. Hospital de corpo clnico aberto Hospital que, mesmo possuindo corpo clnico prprio, permite que qualquer outro mdico nele preste assistncia a seus pacientes. Hospital de corpo clnico fechado Hospital que, dispondo de corpo clnico prprio, no permite que qualquer outro profissional nele exera suas atividades, a no ser eventualmente por cortesia ou contive. Hospital de curta permanncia Aquele em que a mdia de permanncia de pacientes internados no ultrapassa trinta dias. Hospital de ensino ou universitrio Hospital geral ou especializado 9

que, alm de prestar assistncia a pacientes, tem por finalidade o ensino e a pesquisa, sendo utilizado por escolas da rea de sade e social na capacitao de recursos humanos. Quando o hospital pertence a uma universidade denomina-se universitrio. Hospital de grande porte Hospital com capacidade de 151 a 500 leitos. Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra. Ver hospital de pequeno e mdio porte. Hospital de longa permanncia Aquele em que a mdia de permanncia de pacientes internados ultrapassa trinta dias. Hospital de mdio porte Hospital com capacidade de 51 a 150 leitos. Hospital de pequeno porte Hospital com capacidade de at 50 leitos. Hospital-dia Modalidade de assistncia na qual o paciente utiliza, com regularidade, os servios e o leito hospitalar, apenas durante o perodo diurno. Hospital especializado Hospital destinado a prestar assistncia a pacientes, em uma ou mais especialidades. Hospital filantrpico O que integra o patrimnio de pessoa jurdica de direito privado, mantido parcial ou integralmente por meio de doaes, cujos membros de seus rgos de direo e consultivos no sejam remunerados, que se proponha prestao de servios gratuitos populao carente em seus ambulatrios, reservando leitos, de acordo com a legislao em vigor, ao internamento gratuito, organizado e mantido pela comunidade, e cujos resultados financeiros revertam exclusivamente ao custeio de despesa de administrao e manuteno. Hospital geral Hospital destinado a prestar assistncia a pacientes, primordialmente, nas quatro especialidades mdicas bsicas. Hospital local O que presta assistncia nas quatro especialidades mdicas bsicas, para uma populao de rea geograficamente determinada. Ver hospital regional e hospital de base.

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Hospital-noite Modalidade de assistncia na qual o paciente utiliza, com regularidade, os servios e o leito hospitalar, apenas durante o perodo noturno. Hospital privado ou particular Hospital que integra o patrimnio de uma pessoa natural ou jurdica de direito privado, no instituda pelo poder pblico. Hospital pblico O que integra o patrimnio da Unio, Estado, Distrito Federal e municpios (pessoas jurdicas de direito pblico interno), autarquias, fundaes institudas pelo poder pblico, empresas pblicas e sociedades de economia mista (pessoas jurdicas de direito privado). Hospital regional ou distrital O que presta assistncia prpria do hospital local, alm de outras especialidades estratgicas, a pacientes de sua rea programtica (regio ou distrito). Mdulo de ateno ou de assistncia Conjunto de estabelecimentos do sistema de sade, regionalizado e hierarquizado em nveis de complexidade, capacitado para resolver todos os problemas de sade da populao de sua rea programtica. O que caracteriza realmente o mdulo a dependncia funcional existente entre os estabelecimentos de um nvel em relao aos outros nveis. Nveis de complexidade Limites utilizados para hierarquizar os estabelecimentos do sistema de prestao de servios de sade, segundo a diversificao das atividades prestadas, a profundidade de especializao das mesmas e a freqncia com que ocorrem. Pessoal de nvel elementar Recursos humanos do sistema de prestao de servios de sade, alfabetizados, em nvel de escolaridade inferior ou igual quarta srie do primeiro grau especificamente treinados. Pessoal de nvel mdio auxiliar Recursos humanos do sistema de prestao de servios de sade com nvel de escolaridade igual oitava srie do primeiro grau, com treinamento ou profissionalizao especfica.

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Pessoal de nvel mdio tcnico Recursos humanos do sistema de prestao de servios de sade, com nvel de escolaridade igual ao segundo grau completo, com profissionalizao especfica. Posto de assistncia mdica ou policlnica Estabelecimento de sade destinado assistncia ambulatorial, orientando suas aes, basicamente, sob demanda. Posto de sade Estabelecimento de sade destinado a prestar assistncia sanitria a uma populao determinada, utilizando tcnicas simplificadas e pessoal de nvel mdio ou elementar. Deve ser apoiado pelo centro de sade. Programa fsico ou arquitetnico Produto da fase do planejamento que estabelece a relao dos elementos que compem cada unidade de um estabelecimento de sade. Pronto-socorro Estabelecimento de sade destinado a prestar assistncia a pacientes acidentados ou acometidos de mal sbito, com ou sem risco de vida, funcionando durante 24 horas do dia, contendo leitos de observao. Referncia Ato formal de encaminhamento de um paciente atendido em um determinado estabelecimento de sade para outro de maior complexidade. A referncia dever sempre ser feita aps a constatao de insuficincia de capacidade resolutiva e segundo normas e mecanismos preestabelecidos. Ver contra-referncia. Tcnica simplificada Aquela preconizada para ser utilizada por pessoal de nvel mdio ou elementar, objetivando a execuo das atividades programadas para o posto de sade. Unidade mista ou integrada Estabelecimento composto por um centro de sade e unidade de internao, com caractersticas de hospital local, sob administrao nica. Apia os centros e postos de sade de sua rea programtica. Unidade sanitria Estabelecimento de sade dinmico destinado a prestar assistncia sanitria a uma populao em rea geogrfica definida, executando, basicamente, aes programadas. Posto de sade, centro de sade e unidade mista so exemplos de unidade sanitria.

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2. TERMINOLOGIA FSICA

A terminologia fsica ser definida com o emprego dos termos elemento e unidade, com os seguintes significados: Elemento rea ou compartimento com finalidade determinada que, em conjunto, compe uma unidade do estabelecimento de sade. Unidade Conjunto de elementos funcionalmente agrupados, onde so executadas atividades afins. Pode variar em nmero, dimenso e denominao, em funo da capacidade operacional, finalidade e tcnicas adotadas. Administrao (unidade) Conjunto de elementos destinados a processar as atividades administrativas do estabelecimento de sade. Exemplo: pessoal, contabilidade, comunicao, e outros. Agncia transfusional Elemento destinado a receber e armazenar o sangue processado, pronto para aplicao. Almoxarifado Conjunto de elementos destinados recepo, guarda, controle e distribuio do material necessrio ao funcionamento do estabelecimento de sade. Ambulatrio (unidade) Conjunto de elementos que possibilita a prestao de assistncia a pacientes, sem regime de internao. Anatomia patolgica (unidade) Conjunto de elementos destinados realizao de estudos de tecidos retirados cirurgicamente de pacientes e exames macroscpicos e microscpicos de cadveres, para fins de diagnstico.

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rea de reanimao Elemento destinado aos primeiros cuidados ao recm-nascido e sua identificao. rea de transferncia Elemento destinado transferncia de maca do paciente cirrgico e que serve de barreira contra contaminao. rea restrita Conjunto de elementos de maior rigor asstico, protegido por barreira contra contaminao. Arquivo mdico e estatstica (unidade) Conjunto de elementos destinados identificao, seleo, controle, guarda, conservao e processamento das informaes de todos os dados clnicos e sociais do paciente ambulatorial ou internado. Compreende o registro geral, o arquivo mdico e a estatstica. Barreira contra contaminao Bloqueio que deve existir nos locais de acesso a reas onde seja exigida assepsia e somente permita a entrada de pessoas com indumentria completa. Berrio (unidade) Conjunto de elementos destinados a alojar recmnascidos sadios, prematuros e patolgicos. Capela Elemento destinado realizao de atos ou ofcios religiosos. Centro cirrgico (unidade) Conjunto de elementos destinados s atividades cirrgicas, bem como a recuperao ps-anestsica e psoperatria imediata. Centro cirrgico-obsttrico (unidade) Conjunto de elementos destinados s atividades cirrgicas e obsttricas Centro de material (unidade) Conjunto de elementos destinados recepo e expurgo, preparo e esterilizao, guarda e distribuio do material para as unidades do estabelecimento de sade. Centro obsttrico (unidade) Conjunto de elementos destinados higienizao, trabalho de parto, parto e os primeiros cuidados com os recm-nascidos. 14

Consultrio Elemento destinado ao desenvolvimento de consulta (mdica odontolgica, de enfermagem, e outras). Copa Elemento destinado distribuio dos alimentos e ao preparo eventual de pequenas refeies. Depsito de equipamento Elemento destinado guarda de peas de mobiliario, aparelhos, equipamentos e acessrios de uso eventual. Depsito de material de limpeza Elemento destinado guarda de aparelhos, utenslios e material de limpeza. Dispensao de medicamentos Elemento destinado recepo, guarda, controle e distribuio de medicamentos industrializados para uso dos pacientes. Emergncia (unidade) Conjunto de elementos destinados assistncia a pacientes, cujos agravos a sade necessitam de ateno imediata, com ou sem risco de vida. Enfermaria Elemento destinado internao de trs a seis pacientes Farmcia Conjunto de elementos destinados manipulao de frmulas magistrais e oficinais e recepo, guarda controle e distribuio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos para uso dos pacientes Hemoterapia (unidade) Conjunto de elementos destinados colheita, armazenamento, distribuio e aplicao de sangue e seus derivados. Internao (unidade) Conjunto de elementos destinados acomodao e assistncia do paciente internado. Internao especial (unidade) Conjunto de elementos destinados a pacientes exigindo caractersticas especiais, como berrio e pediatria. Internao geral (unidade) Conjunto de elementos destinados internao de pacientes em leitos indiferenciados.

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Isolamento Conjunto de elementos, dotado de barreira contra contaminao, destinado a internar pacientes suspeitos ou portadores de doenas transmissveis (contagiosas). Isolamento reverso Conjunto de elementos, dotado de barreira contra contaminao, destinado proteo de pacientes altamente suscetveis, os imunodeprimidos e os queimados. Lactrio (unidade) Conjunto de elementos destinados ao preparo de alimentao para crianas, basicamente frmulas lcteas, manipuladas em rea restrita. Medicina fsica (unidade) Conjunto de elementos destinados ao emprego de agentes fsicos para fins de diagnstico (eletrodiagnstico), tratamento e reabilitao, atravs de eletroterapia, termoterapia, fototerapia, hidroterapia, massoterapia e mecanoterapia. Medicina nuclear (unidade) Conjunto de elementos onde se realizam as atividades relacionadas com a utilizao de substncias radioativas, para fins de diagnstico e tratamento. Necrotrio Elemento destinado a guarda e conservao do cadver at sua remoo ou a realizao da necropsia. Patologia clnica (unidade) Conjunto de elementos destinados realizao de anlises clnicas necessrias ao diagnstico e orientao teraputica de pacientes. Pediatria (unidade) Conjunto de elementos destinados internao de pacientes de at 14 anos. Posto de enfermagem Elemento destinado s atividades administrativas do servio de enfermagem. Pronto atendimento Conjunto de elementos destinados a atender urgncias dentro do horrio de servio do estabelecimento de sade. Quarto Elemento destinado internao de um ou dois pacientes ou de um paciente e um acompanhante. 16

Radiodiagnstico (unidade) Conjunto de elementos onde se concentram os equipamentos e se realizam as atividades concernentes ao uso de raios X para fins de diagnstico. Radioterapia (unidade) Conjunto de elementos destinados ao emprego de raios X e radiaes ionizantes com fins teraputicos. Rouparia Elemento ou local destinado guarda de roupa proveniente da lavanderia. Sala de admisso e higienizao Elemento destinado admisso e preparo da parturiente. Sala de atendimento Elemento destinado a atender pacientes externos pelo pessoal de sade (controle de gestantes e crianas, por exemplo). Sala de cirurgia Elemento destinado realizao de intervenes cirrgicas. Sala de curativos Elemento destinado a exames, curativos e outros procedimentos mdicos e de enfermagem. Sala de espera Elemento destinado a pacientes que aguardam atendimento, acompanhantes, visitas e outras pessoas. Pode ser utilizada tambm para educao dos pacientes. Sala de imunizao Elemento destinado aplicao, conservao e registro de vacinas. Sala de parto Elemento destinado ao atendimento do parto por via baixa. Sala de preparo Elemento destinado a pesar, medir, verificar presso arterial ou outro preparo do paciente para consulta ou exame. Sala de pr-parto Elemento destinado a acomodar a parturiente durante a fase inicial do trabalho de parto.

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Sala de recuperao Elemento onde se concentram os pacientes egressos das salas de operao para receberem os cuidados psanestsicos e/ou ps-operatrios imediatos. Sala de reidratao Elemento destinado reidratao de crianas. Sala de servio Elemento destinado ao preparo da medicao e do material utilizado na assistncia ao paciente. Sala de utilidade ou expurgo Elemento destinado limpeza, desinfeco e guarda dos utenslios utilizados na assistncia ao paciente. Sala de visitadoras sanitrias Elemento destinado ao trabalho das visitadoras. Secretaria Elemento destinado realizao das atividades administrativas especficias. Servios complementares de diagnstico e tratamento Conjunto de unidades onde se realizam atividades que complementam o diagnstico, o tratamento e a reabilitao de pacientes. Servios gerais (unidade) Conjunto de elementos onde se realizam os servios que suprem roupa, alimentao, transporte e todo o material necessrio para funcionamento do estabelecimento de sade. Servios mecnicos (unidade) Conjunto de elementos destinados instalao e manuteno necessria ao funcionamento do estabelecimento de sade. Exemplo: oficinas de manuteno, conservao e reparos, central de oxignio, vcuo, vapor, gerador de emergncia, caldeira, e outros. Tratamento intensivo (unidade) Conjunto de elementos destinados a acomodao de pacientes que exigem assistncia mdica e de enfermagem ininterrupta, alm da utilizao de equipamento especializado. Velrio Elemento destinado permanncia do cadver para ser velado pela famlia. 18

3. TERMINOLOGIA MDICO-HOSPITALAR

Alojamento conjunto Modalidade de acomodao do recm-nascido normal em bero contguo ao leito da me, aps o parto hospitalar. Alta Ato mdico que configura a cessao de assistncia prestada ao paciente. Pode ser curado, melhorado, inalterado, a pedido, por bito, transferncia ou indisciplina. Compreende: ambulatorial, domiciliar e hospitalar. Bero de maternidade Cama destinada ao recm-nascido sadio, nascido no hospital. [O bero destinado a recm-nascidos doentes, prematuros, crianas doentes e recm-nascidos admitidos para tratamento considerado leito infantil e, como tal, ser computado na lotao.] Capacidade hospitalar de emergncia Nmero de leitos que, efetivamente, podero ser colocados no hospital, em circunstncias anormais ou de calamidade pblica, com aproveitamento das reas consideradas utilizveis. Capacidade hospitalar de operao Nmero de leitos efetivamente funcionantes no hospital, respeitada a legislao em vigor. Capacidade hospitalar de planejamento Nmero mximo de leitos que podero ser colocados em quartos e enfermarias, respeitada a legislao em vigor. Censo hospitalar dirio Contagem, a cada 24 horas, do nmero de leitos ocupados. Consulta de primeira vez ou primeira consulta Primeiro atendimento mdico a um paciente ambulatorial, aps seu registro.

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Consulta subseqente ou de retorno A que sucede primeira consulta, no mesmo ambulatrio, para continuidade do atendimento do mesmo quadro mrbido ou avaliao peridica da sade. Custo do paciente-dia Unidade de gasto hospitalar, representando a mdia dos dispndios diretos e indiretos por servio prestado a um paciente, num dia hospitalar. Dia hospitalar Perodo de trabalho, compreendido entre dois censos hospitalares consecutivos. Internao Admisso de um paciente para ocupar um leito hospitalar, por um perodo acima de 24 horas. Leito de observao Aquele destinado a acomodar os pacientes que necessitam ficar sob superviso mdica e de enfermagem, para fins de diagnstico ou teraputicos, durante um perodo inferior a 24 horas. Leito-dia Unidade representada pela cama disposio de um paciente no hospital, num dia hospitalar. Leito especializado Leito hospitalar destinado a acomodar pacientes em determinada especialidade mdica. Leito hospitalar Cama destinada internao de um paciente no hospital. No se deve considerar leito hospitalar: a. cama destinada a acompanhantes; b. camas transitoriamente utilizadas nos servios complementares de diagnstico e tratamento; c. camas de pr-parto e recuperao ps-anestsica ou ps-operatria; d. camas da unidade de tratamento intensivo (UTI). [As camas de UTI podem ser consideradas como leito hospitalar quando no houver um leito de retaguarda disposio.] 20

e. beros destinados a recm-nascidos sadios; f. camas instaladas nos alojamentos de mdicos e pessoal do hospital; g. camas de observao em ambulatrio e emergncia. Leito indiferenciado Leito hospitalar destinado a acomodar pacientes de qualquer especialidade mdica. Matrcula ou registro Inscrio de um paciente num estabelecimento de sade, que o habilita ao atendimento. Nascido morto ou natimorto bito fetal tardio, ou seja, o bito ocorrido antes da expulso ou extrao completa do corpo materno de um produto da concepo que tenha alcanado 28 semanas completas ou mais de gestao. Nascido vivo Expulso ou extrao completa do corpo materno, independentemente da durao da gravidez, de um produto da concepo que, depois da separao, respire ou d qualquer sinal de vida, tais como batimentos do corao, pulsaes do cordo umbilical ou movimentos efetivos dos msculos de contrao voluntria. Cada produto de um nascimento que apresentar uma dessas condies se considera como nascido vivo ou criana viva. bito de adulto bito ocorrido em paciente de mais de 14 anos. bito de criana e adolescente bito ocorrido em paciente de at 14 anos. bito fetal ou perda fetal Morte de um produto da concepo, antes da expulso ou de sua extrao completa do corpo materno, independentemente da durao da gravidez. Indica o bito o fato de, depois da separao, o feto no respirar nem dar nenhum sinal de vida, como batimentos do corao, pulsaes do cordo umbilical ou movimentos efetivos dos msculos de contrao voluntria. Pode ser classificado em precoce (menos de 20 semanas), intermedirio (de 20 a 27 semanas e 21

tardio (com 28 ou mais semanas). Os dois primeiros grupos so considerados aborto, e os tardios constituem os nascidos mortos. bito hospitalar bito que se verifica no hospital aps o registro do paciente. bito hospitalar especfico ou institucional bito que se verifica aps 48 horas de internao de um paciente. bito infantil bito ocorrido em crianas menores de um ano. bito infantil tardio ou ps-neonatal bito ocorrido em crianas de mais de 28 dias e de menos de um ano de idade. bito materno bito ocorrido em conseqncia de complicaes da gravidez, do parto ou do puerprio. bito neonatal bito ocorrido em crianas menores de 28 dias de vida. bito neonatal precoce bito ocorrido em crianas menores de sete dias de vida. bito operatrio bito ocorrido durante o ato cirrgico ou em conseqncia deste. bito perinatal bito fetal tardio mais o bito neonatal precoce. bio por anestesia bito causado por agentes anestsicos. bito ps-operatrio bito ocorrido dentro dos 10 primeiros dias de uma operao e em consequncia desta. bito transoperatrio bito ocorrido durante o ato operatrio, como consequncia do mesmo. Paciente antigo Paciente que j registrado e assistido anteriormente, no servio mdico-hospitalar volta para novamente receber atendimento

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Paciente de ambulatrio ou externo Paciente que, aps ser registrado ou matriculado num estabelecimento de sade, recebe assistncia ambulatorial ou de emergncia. Paciente de convnio, de contrato ou segurado Paciente contribuinte que paga indiretamente, de forma total ou parcial, pela assistncia hospitalar recebida. Paciente de retorno Paciente que, aps a primeira consulta ou aps alta hospitalar, volta para a continuidade do tratamento. Paciente-dia Unidade de mensurao da assistncia prestada, em um dia hospitalar a um paciente internado. O dia de alta somente ser computado quando este ocorrer no dia da internao. Paciente egresso Paciente que recebeu alta de um estabelecimento de sade. Paciente internado Paciente que, admitido no hospital, passa a ocupar um leito, por perodo acima de 24 horas. Paciente no-pagante, no contribuinte ou gratuito Paciente que no retribui com qualquer pagamento a assistncia hospitalar recebida. Paciente novo Paciente que, aps ser registrado assistido pela primeira vez num estabelecimento de sade. Paciente pagante ou contribuinte Paciente que retribui com pagamento total ou parcial, direta ou indiretamente, a assistncia hospitalar recebida. Pronturio mdico Conjunto de documentos padronizados, destinados ao registro da assistncia prestada ao paciente. Sada hospitalar Soma dos bitos mais as altas hospitalares.

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4. ESTATSTICA DE SADE MEDIDAS E INDICADORES

ndice de intervalo de substituio (IIS) Assinala o tempo mdio que um leito permanece desocupado entre a sada de um paciente e a admisso de outro. Esta medida relaciona a taxa de ocupao com a mdia de permanncia. A frmula para o clculo :

% de desocupao X mdia de permanncia em dias % de ocupao

Exemplo: Hospital com 50 leitos com mdia de permanncia de 12 dias e taxa de ocupao de 80 (portanto, o percentual de desocupao de 20). Aplicando-se a frmula anterior obtm-se:20 X 12 = 3 dias 80

ndice de renovao ou de giro de rotatividade (IR/GR) 1. Relao entre o nmero de pacientes sados (altas e bitos) durante determinado perodo, no hospital, e o nmero de leitos postos disposio dos pacientes, no mesmo perodo. Representa a utilizao do leito hospitalar durante o perodo considerado. A frmula para o clculo :

N de sadas em determinado perodo N de leitos no mesmo perodo

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2. Indicao do nmero de pacientes que podem ocupar um leito durante um determinado perodo. A frmula para o clculo :

Perodo determinado Mdia de permanncia + intervalo de substituio

Exemplo: 365 dias = 24,3 pacientes 12 + 3

Mdia de pacientes-dia (MPDi) Relao entre o nmero de pacientes-dia, durante determinado perodo e o nmero de dias no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de pacientes-dia em determinado perodo N. de dias no mesmo perodo

Mdia de permanncia (MPe) Relao numrica entre o total de pacientes-dia, num determinado perodo, e o total de doentes sados (altas e bitos), no mesmo perodo. A frmula para o clculo :

N. de pacientes-dia durante determinado perodo N. de pacientes sados no mesmo perodo

Razo de mortalidade proporcional (RMP) Razo entre o nmero de bitos de pessoas com 50 anos e mais em determinado perodo e rea e o total de bitos no mesmo perodo e rea. A frmula para o clculo :N. de bitos de pessoas com 50 anos e mais num perodo e rea X 100 N. total de bitos no mesmo perodo e rea

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Este indicador tambm chamado de indicador de Swaroop e Uemura, seus autores. Taxa bruta de infeces (TBIn) Relao percentual entre o nmero de infeces, ocorridas durante determinado perodo, e o total de sadas (altas e bitos) no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de infeces ocorridas em determinado perodo X 100 N. de pacientes sados no mesmo perodo

Taxa de cesreas (TCe) Relao percentual entre o nmero de cesreas, ocorridas durante determinado perodo, no hospital, e o nmero de partos no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de cesreas em determinado perodo X 100 N. de partos no mesmo perodo

Taxa de cirurgia desnecessria (TCD) Relao percentual entre o total de intervenes cirrgicas, sem comprovada indicao, e o total de intervenes em determinado perodo. A frmula para o clculo :N. de intervenes cirrgicas no fundamentadas, em determinado perodo X 100 N. de intervenes cirrgicas no mesmo perodo

Taxa de complicaes ou intercorrncias (TCo) Relao percentual entre o nmero de complicaes ou intercorrncias em pacientes internados durante determinado perodo e o nmero de sadas (altas e bitos) no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de complicaes durante determinado perodo X 100 N. de sadas neste mesmo perodo

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Taxa de fertilidade (TF) Razo entre o nmero de nascidos vivos num perodo e rea e o nmero de mulheres em idade de 15 a 49 anos no mesmo perodo e rea. A frmula para o clculo :N. de nascidos vivos num perodo e rea X 1 000 N. de mulheres de 15 a 49 anos no mesmo perodo e rea

Taxa de infeco hospitalar (TIHo) Relao percentual entre o nmero de infeces adquiridas pelo paciente, durante sua permanncia no hospital, em determinado perodo, e o nmero de pacientes sados (altas e bitos) no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de infeces atribuveis ao hospital em determinado perodo X 100 N. de sadas no mesmo perodo

Taxa de incidncia (TI) Razo entre o nmero de casos novos de uma doena num perodo determinado e rea e o total da populao exposta ao risco no mesmo perodo e rea. A frmula para o clculo :N. de casos novos num perodo e rea X 10 000 Populao exposta no mesmo perodo e rea

Taxa de letalidade (TL) Razo entre o nmero de bitos por uma doena num perodo e rea e o nmero total de casos da mesma doena no perodo e rea. A frmula para o clculo :N. total de bitos por uma doena num perodo e rea X 100 N. total de casos da mesma doena no mesmo perodo e rea

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Taxa de mortalidade fetal tardia ou de natimortalidade (TMFeT) Razo entre o nmero de bitos fetais tardios (ou nascidos mortos) ocorridos em determinada rea e perodo e o nmero de nascidos vivos mais os bitos fetais tardios na mesma rea e perodo. A frmula para o clculo :N. de bitos fetais tardios em determinada rea e perodo X 1 000 N. de nascidos vivos + bitos fetais tardios na mesma rea e perodo

Taxa de mortalidade geral (TMG) Razo entre o nmero total de bitos ocorridos em determinada rea, populao e perodo, e o nmero total da populao da mesma rea, estimada na metade deste perodo. A frmula :N. total de bitos em determinada populao, rea e perodo X 1 000 N. total da populao da mesma rea, estimado na metade do perodo

Taxa de mortalidade geral hospitalar (TMGH) Relao percentual entre o nmero de bitos ocorridos em pacientes internados durante um determinado perodo e o nmero de pacientes sados (altas e bitos), no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de bitos em determinado perodo X 100 N. de sadas no mesmo perodo

Taxa de mortalidade infantil (TMI) Razo entre o nmero de bitos em menores de um ano, nascidos em determinada rea e perodo, e o nmero de nascidos vivos na mesma rea e perodo. A frmula para o clculo :N. de bitos de menores de um ano em determinada rea e perodo X 1 000 N. de nascidos vivos no mesmo perodo e rea

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Taxa de mortalidade infantil tardia (TMIT) Razo entre o nmero de bitos em crianas de 28 dias at um ano, nascidas em determinada rea e perodo, e o nmero de nascidos vivos na mesma rea e perodo. A frmula para o clculo :N. de bitos em crianas de 28 dias at um ano em determinada rea e perodo X 1 000 N. de nascidos vivos na mesma rea e perodo

Taxa de mortalidade institucional (TMIn) Relao percentual entre o nmero de bitos ocorridos no hospital, aps 48 horas de admisso, durante determinado perodo, e o nmero de pacientes sados (altas e bitos), no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de bitos aps 48 horas em determinado perodo X 100 N. de sadas no mesmo perodo

Taxa de mortalidade materna (TMMa) Razo entre o nmero de bitos maternos por complicao de gravidez, parto, puerprio e abortamento, ocorridos em determinado perodo, e o nmero de nascidos vivos no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N. de bitos maternos em determinado perodo X 1000 N. de nascidos vivos no mesmo perodo

Taxa de mortalidade materna hospitalar (TMMaH) Relao entre o nmero de bitos maternos por complicao de gravidez, parto, puerprio e abortamento ocorridos durante um determinado perodo, e o nmero de pacientes de obstetrcia sadas (altas e bitos). A frmula para o clculo :N. de bitos de obstetrcia durante determinado perodo X 100 N. de pacientes de obstetrcia sados no mesmo perodo

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Taxa de mortalidade neonatal (TMNn) Razo entre o nmero de bitos de crianas at 28 dias de vida ocorridos em determinada rea e perodo, e o numero de nascidos vivos na mesma rea e perodo. A frmula para o clculo :N de bitos de menores de 28 dias em determinada rea e perodo X 1 000 N de nascidos vivos na mesma rea e perodo

Taxa de mortalidade neonatal precoce (TMNnP) Razo entre o nmero de bitos de crianas at sete dias de vida, ocorridos em determinada rea e perodo, e o nmero de nascidos vivos na mesma rea e perodo. A frmula para o clculo :N de bitos de crianas at sete dias de vida em determinada rea e perodo X 1 000 N de nascidos vivos na mesma rea e perodo

Taxa de mortalidade operatria (TMO) Relao percentual entre bitos operatrios e o total de atos cirrgicos, em determinado perodo. A frmula para o clculo :N de bitos operatrios em determinado perodo X 100 N total de atos cirrgicos no mesmo perodo

Taxa de mortalidade perinatal (TMPn) Razo entre a soma dos bitos fetais tardios (nascidos mortos) mais os bitos de crianas at sete dias de vida, em determinada rea e perodo, e o nmero de bitos fetais tardios mais os nascidos vivos na mesma rea e perodo. A frmula para o clculo :N de bitos fetais tardios + n de bitos de crianas at sete dias, em determinada rea e perodo X 1 000 N de bitos fetais tardios + n de nascidos vivos na mesma rea e perodo

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Taxa de mortalidade ps-operatria (TMPo) Relao percentual entre o nmero de bitos ps-operatrios, em determinado perodo, e o total de atos operatrios no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N de bitos ps-operatrios em determinado perodo X 100 N de atos cirrgicos no mesmo perodo

Taxa de mortalidade por anestesia (TMAn) Relao percentual entre o nmero de bitos por anestesia, ocorridos durante determinado perodo, no hospital, e o total de anestesias ministradas no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N de bitos por anestesia, durante determinado perodo - X 100 N de anestesias no mesmo perodo

Taxa de mortalidade por causa especfica (TMCE) Razo entre o nmero total de bitos por determinada causa, em determinada rea e perodo, e o nmero total da populao da mesma rea, estimado na metade do mesmo perodo. A frmula para o clculo :N de bitos devidos a determinada causa em um perodo e rea X 100 000 N total da populao da mesma rea estimado no mesmo perodo

Taxa de mortalidade transoperatria (TMTo) Relao percentual entre o nmero de bitos transoperatrios ocorridos durante determinado perodo e o total de atos cirrgicos no mesmo perodo. A frmula para o clculo :N de bitos transoperatrios em determinado perodo X 100 N de atos cirrgicos no mesmo perodo

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Taxa de natalidade (TN) Razo entre o nmero total de nascimentos ocorridos num perodo e rea e o total da populao estimado na metade do mesmo perodo e rea. A frmula para o clculo :N total de nascimentos num perodo e rea X 1 000 N total da populao estimado na metade do mesmo perodo e rea

Taxa de necropsia hospitalar (TNeH) Relao percentual entre o nmero de necropsias de pacientes falecidos no hospital, durante determinado perodo, e o nmero de bitos ocorridos no mesmo perodo. Excetuam-se os casos de polcia e mdico-legais. A frmula para o clculo :N de necropsias em determinado perodo X 100 N de bitos no mesmo perodo

Taxa de nupcialidade (TNu) Razo entre o nmero de casamentos, ocorridos numa populao, em determinado perodo e rea, e o total da populao estimado na metade do mesmo perodo e rea. A frmula para o clculo :N de casamentos numa populao num perodo e rea X 1 000 N total da populao estimado na metade do mesmo perodo e rea

Taxa de ocupao hospitalar (TOH) 1. Relao percentual entre o nmero de pacientes-dia e o nmero de leitos-dia, num determinado perodo. A frmula para o clculo :N de pacientes-dia em determinado perodo X 100 N de leitos-dia no mesmo perodo

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2. Relao percentual entre a mdia dos censos dirios e a capacidade de operao do hospital. A Frmula para o clculo :Mdia de censos dirios em determinado perodo X 100 Capacidade de operao do hospital no mesmo perodo

Taxa de prevalncia (TP) Razo entre o nmero de casos existentes de uma doena num determinado perodo ou momento em uma populao e o total da populao exposta no mesmo perodo ou momento. A frmula para o clculo :N de casos existentes num perodo ou momento X 10 000 N total da populao exposta no mesmo perodo ou momento

Taxa de remoo de tecidos normais (TRTN) Relao percentual por exames histopatolgicos entre o nmero de tecidos normais removidos em atos cirrgicos, durante determinado perodo, e o total de remoes de tecidos, realizado nestas intervenes, no mesmo perodo. Sob certos aspectos, os casos de remoo de tecido normal caem no mbito da cirurgia desnecessria. No obstante, existem situaes em que a remoo de tecido normal aceitvel, como em casos de prolapso e outros deslocamentos do tero, em mulheres que j ultrapassaram a idade da procriao, retirada de tecidos normais em hernioplastias, e outros. A frmula para o clculo :N de remoes de tecido normal durante determinado perodo X 100 N de remoes de tecidos no mesmo perodo

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5. EPIDEMIOLOGIA GERAL

Afeco Processo mrbido considerado em suas manifestaes atuais, com abstrao de sua causa primordial. Agente etiolgico Fator vivo ou inanimado cuja presena ou ausncia indispensvel ao incio ou manuteno de um processo mrbido. Agente infeccioso Organismo, sobretudo microrganismo, mas inclusive helmintos, capaz de produzir infeco ou doena infecciosa. Alergia Estado resultante de resposta imunolgica a determinadas substncias e agentes qumicos ou fsicos. Antibitico Substncia produzida por seres vivos ou atravs de sntese, capaz de destruir ou inibir, completa ou parcialmente, populaes de microrganismos. Anti-sepsia Eliminao da viabilidade de microrganismos, mediante agentes fsicos ou qumicos. Assepsia Processo pelo qual se consegue impedir a penetrao de germes patognicos em local que no os contenha. Coeficiente Relao (razo) entre o nmero de vezes em que um evento foi observado e o nmero mximo de vezes em que o mesmo evento poderia ter sido observado. Assim, os dados do numerador esto sempre contidos no denominador. Complicao Manifestao patolgica ocorrida durante uma doena, sem se constituir em seus sinais e sintomas caractersticos, e que seja conseqncia direta da mesma.

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Comunicante Qualquer pessoa ou animal que esteve em contato com pessoa ou animal infectado ou com ambiente contaminado, de modo a ter tido oportunidade de contrair a doena. O grau de contato do comunicante com o foco infeccioso influir na maior ou menor possibilidade de transmisso da doena. Contgio Transmisso do agente infeccioso de um doente ou portador para outro indivduo. Contaminao Transferncia do agente infeccioso para um organismo, objeto ou substncia. Desinfeco Destruio de agentes infecciosos situados fora do organismo, mediante a aplicao direta de meios fsicos ou qumicos. Desinfeco concorrente Desinfeco que se faz imediatamente aps a expulso de matrias infecciosas do corpo do indivduo infectado, ou logo depois de terem sido com elas contaminados objetos de uso, antes que qualquer pessoa entre em contato com tais matrias ou objetos. Desinfeco terminal Desinfeco que se faz quando se submetem roupas, objetos de uso pessoal e o meio ambiente do indivduo infectado, aps haver sido extinta a fonte de infeco, por morte, remoo do doente ou suspenso das medidas de isolamento. Desinfestao Eliminao ou destruio de metazorios, especialmente artrpodes e roedores, da superfcie corporal do hospedeiro, de suas roupas ou meio ambiente, por qualquer processo fsico ou qumico. Doena Alterao ou desvio do estado fisiolgico de um ser vivo. Distrbio da sade fsica ou mental. Doena infecciosa Doena do homem ou dos animais resultante de uma infeco. Doena transmissvel Doena causada por um agente infeccioso ou

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suas toxinas e contrada atravs da transmisso desse agente, ou de seus produtos, diretamente de uma pessoa ou animal infectado ou de um reservatrio ao hospedeiro suscetvel. A transmisso tambm pode ser indireta, por meio de um hospedeiro intermedirio, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado. Ecologia Cincia que estuda as relaes entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem, bem como suas recprocas influncias. Endemia Ocorrncia habitual de uma doena ou de um agente infeccioso em determinada rea geogrfica. Pode significar, tambm a prevalncia usual de determinada doena nessa rea. Epidemia Ocorrncia, numa coletividade ou regio, de casos da mesma doena (ou surto epidmico), em nmero que ultrapassa nitidamente a incidncia normalmente esperada. O nmero de casos que caracteriza a presena de uma epidemia varia segundo o agente infeccioso, o tamanho e o tipo da populao exposta, sua experincia prvia com a doena ou a ausncia de casos anteriores e o tempo e o lugar da ocorrncia. Epidemiologia Estudo da distribuio dos eventos relacionados com a sade na comunidade e seus fatores determinantes. Esterilizao Destruio ou eliminao total de todos os microrganismos na forma vegetativa ou esporulada. Fonte de infeco Pessoa, animal, objeto ou substncia da qual um agente infeccioso passa diretamente a um hospedeiro. Fumigao Qualquer processo que, mediante o uso de substncias gasosas, permita a destruio de animal, especialmente artrpodes e roedores. Hospedeiro Homem ou animal, inclusive aves e artrpodes, que oferea, em condies naturais, subsistncia ou alojamento a um agente infeccioso.

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Imunidade Resistncia de um hospedeiro contra determinado agente etiolgico associada presena de anticorpos ou cdulas de ao especfica. Atualmente, a imunidade compreende tambm os mecanismos pelos quais o organismo no reconhece como prprios no s microrganismos, como outros agentes ou substncias, inativando-os ou rejeitando-os. Imunizao Ato de tornar imune. Divide-se em ativa e passiva. Na imunizao ativa, o prprio hospedeiro adquire o estado imunitrio pela formao de anticorpos; ela pode ser natural (caso de infeco, acompanhada ou no de sintomas) ou artificial (vacinao). Em geral, de durao mais longa que a imunizao passiva. A imunizao ainda pode ser latente, adquirida por meio de uma infeco no acompanhada de sintomas diagnsticveis clinicamente, como ocorre habitualmente nas poliomielite. Na imunizao passiva, o indivduo adquire imunidade pela administrao de anticorpos especficos formados no organismo de outro animal ou pessoa. Pode tambm ser natural (imunizao congnita, por exemplo) ou artificial (soros hiperimunes, soro de convalescentes, gamaglobulina) Incidncia Nmero de casos novos (doena ou outros fatos) que vo aparecendo em uma comunidade em determinado perodo dando uma idia dinmica do desenvolvimento do fenmeno. ndice Razo entre determinados valores. Designa um valor comparativo institudo por fatos ou medidas relacionadas. Infeco Penetrao e desenvolvimento ou multiplicao de um agente infeccioso no organismo do homem ou de outro animal. Infeco inapararente, subclnica ou latente Ocorrncia de infeco num hospedeiro sem o aparecimento de sinais ou sintomas aparentes. As infeces inaparentes s so identificadas por mtodos de laboratrio. Infestao Alojamento, desenvolvimento e reproduo de artrpodes na superfcie do corpo de pessoas e animais, ou nas vestes. Objetos e locais infestados so os que albergam ou abrigam formas animais especialmente artrpedes e roedores.

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Inflamao Reao local do organismo a um agente fsico, qumico ou biolgico, tendendo a destru-lo, limitar sua difuso e, a seguir reparar e substituir os tecidos atingidos. Inqurito epidemiolgico Levantamento epidemiolgico por meio de coleta de dados, inclusive por amostragem, a fim de obter informaes sobre uma doena, em determinada comunidade. Inseticida Qualquer substncia qumica empregada na destruio de artrpodes, sob a forma de p, lquido, borrifo, neblina ou aerosol. As substncias utilizadas tm, geralmente, ao residual. Emprega-se, em geral, o termo larvicida para designar os inseticidas que se destinam especificamente, destruio de formas imaturas de artrpodes, e imagocida ou adulticida para os que visam destruio de artrpodes adultos. Intercorrncia Ocorrncia de outras doenas ou acidentes concomitamente a uma enfermidade, sem ligao com a mesma. Isolamento Segregao de pessoas ou animais infectados, durante o perodo de transmissibilidade da doena, em lugar e condies que evitem a transmisso do agente infeccioso aos suscetveis. Moluscicida Substncia qumica utilizada na destruio de caramujos. Notificao Comunicao oficial da ocorrncia de casos de determinada doena autoridade competente por um notificante (mdicos, hospitais laboratrios ou qualquer pessoa que tenha conhecimento de casos das mesmas). Destina-se a conhecer os casos de interesse da sade pblica na comunidade. A portaria do Ministrio da Sade n 608, de 22.10.79, regulamenta a obrigatoriedade da notificao compulsria de doenas. Pandemia Epidemia de grandes propores, atingindo grande nmero de pessoas em uma vasta rea geogrfica (um ou mais continentes). Pasteurizao Desinfeco do leite pelo aquecimento a 63-65 C durante 30 minutos, ou a 73-75 C, durante 15 minutos, sendo a temperatura baixada imediatamente depois a 2-5 C.

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Patogenicidade Capacidade que um agente infeccioso tem de produzir doena num hospedeiro suscetvel. Perodo de incubao Intervalo de tempo entre a infeco e o aparecimento do primeiro sintoma ou sinal da doena. Pessoa imune Pessoa que possui imunidade. Pessoa infectada Pessoa portadora de infeco. Pessoa infectante Pessoa da qual o agente infeccioso pode ser contrado em condies naturais. Poluio Presena de substncias nocivas no ambiente, mas no necessariamente infecciosas. Portador Pessoa ou animal infectado que alberga agente infeccioso especfico de uma doena sem apresentar sintomas da mesma e que pode constituir fonte de infeco. O estado de portador pode ocorrer no indivduo que tem uma infeco inaparente (geralmente denominado portador so) ou que se acha no perodo de incubao, na fase de convalescna, chamado portador em incubao e portador convalescente, respectivamente. Em qualquer dos casos, o estado pode ser de curta ou longa durao (portador temporrio ou crnico). Profilaxia Conjunto de medidas propostas para prevenir ou atenuar as doenas bem como suas complicaes e conseqncias. Aplica-se s doenas transmissveis e aos agravos sade, em geral. Quarentena Situao ou estado de restrio de liberdade de movimento e atitudes de pessoas ou animais domsticos que tenham sido expostos a contato com doena transmissvel, por prazo determinado por autoridade competente, com o fito de evitar e/ou restringir o contgio a outrem. Pode ser completa ou modificada. Na prtica, s aplicada no caso de doenas sujeitas ao Regulamento Sanitrio Internacional: clera, febre amarela e peste. Quarentena completa Cerceamento da liberdade de movimento de pessoas ou animais domsticos sos, que se tenham exposto ao con40

tgio de uma doena transmissvel, por prazo que no deve ultrapassar o perodo mximo de incubao habitual da doena, de maneira a evitar seu contato, com indivduos que no se expuseram a tal contgio. Quarentena modificada Restrio seletiva e parcial da liberdade de movimento de pessoas ou animais domsticos, geralmente com base em diferenas, conhecidas ou presumidas, de suscetibilidade, instituda tambm quando h perigo de transmisso da doena. Pode ser aplicada para enfrentar situaes especiais. Como, por exemplo, o afastamento de crianas da escola ou a iseno, para pessoas imunes, das restries que se imoem a indivduos suscetveis, tais como proibir os contatos de manipular alimentos, confinar militares nos seus acampamentos ou quartis. Quimioprofilaxia Emprego de uma substncia qumica para prevenir uma doena ou infeco, ou ainda sua evoluo. Quimioterapia Emprego de substncia qumica para curar uma doena clinicamente manifestada ou limitar sua evoluo. Razo Relao entre duas grandezas, onde uma dividida pela outra. Recada Reaparecimento ou recrudescimento dos sintomas de uma doena, antes de curado inteiramente o doente. Recidiva Reaparecimento do processo mrbido aps cura aparente. Reaparecimento da doena, em regra, de infeco, depois de ter o paciente dela convalescido. Repelente Substncia qumica que se aplica pele ou roupa do indivduo ou a outros lugares, para afugentar artrpodes e evitar seu ataque ou impedir que outros agentes, tais como larvas de helmintos, penetrem na pele. Reservatrio de agentes infecciosos Qualquer ser humano, animal, artrpode, planta, solo ou matria inanimada em que normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso e do qual depende sua sobrevivncia, reproduzindo-se de modo a poder ser transmitido a um hospedeiro suscetvel. 41

Resistncia Conjunto de mecanismos corporais que servem de defesa contra a invaso ou multiplicao de agentes infecciosos ou contra os efeitos nocivos de seus produtos txicos. Rodenticida Substncia qumica utilizada para destruio de roedores e que, geralmente, atua por ingesto. Suscetvel Pessoa ou animal que se presume no possuir suficiente resistncia contra determinado agente patognico e que por essa razo pode contrair a doena, caso ocorra o contato com esse agente. Suspeito Pessoa ou animal cuja histria clnica e sintomatolgica indique estar acometida de alguma doena, antes de ser feito seu diagnstico. Taxa Em epidemiologia, pode ser usado como sinnimo de coeficiente. Ver coeficiente. Transmisso de agentes infecciosos Qualquer mecanismo que possibilite a transferncia do agente etiolgico de um hospedeiro a outro ou deste ao meio ambiente e vice-versa, de forma direta ou indireta. Tuberculina Produto do bacilo de Koch contendo tuberculoprotena. conhecida tambm como PPD e Rt, que significam tuberculina purificada. Serve como mtodo auxiliar de diagnstico da tuberculose, alm de empregada para dessensibilizao. Vacina Agente imunoterpico capaz de produzir estados de imunidade ativa, quando introduzido no organismo. Vigilncia epidemiolgica Acompanhamento contnuo e sistematizado da ocorrncia de determinada doena e de seus fatores condicionantes, com o objetivo de orientar a utilizao de medidas de controle pertinentes. Vigilncia sanitria Conjunto de medidas que visam elaborar, controllar a aplicao e fiscalizar o cumprimento de normas e padres de interesse sanitrio relativos a portos, aeroportos e fronteiras, medica-

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mentos, cosmticos, alimentos, saneantes e bens, respeitada a legislao pertinente, bem como o exerccio profissional relacionado com a sade. Virulncia Capacidade de um agente etiolgico animado de produzir doena de maior ou menor gravidade. Zoonose Infeco ou doena infecciosa transmissvel em condies naturais, entre animais vertebrados e o homem.

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6. NDICE AAdministrao (unidade) 13 Afeco 35 Agncia transfusional 13 Agente etiolgico 35 Agente infeccioso 35 Alergia 35 Almoxarifado 13 Alojamento conjunto 19 Alta 19 Ambulatrio 7 Ambulatrio (unidade) 13 Anatomia patolgica (unidade) 13 Antibitico 35 Anti-sepsia 35 rea de reanimao 14 rea de transferncia 14 rea programtica 7 rea restrita 14 Arquivo mdico e estatstica (unidade) 14 Assepsia 35 Assistncia ambulatorial 7 Assistncia domiciliar 7 Assistncia hospitalar 7 Assistncia mdica 7 Assistncia mdica peridica 7 Assistncia mdica permanente 7 Assistncia sanitria 8 Atendimento de emergncia 8 Atendimento de enfermagem 8 Atendimento de odontologia 8 Atendimento de urgncia 8 Berrio (unidade) 14 Bero de maternidade 19

CCapacidade hospitalar de emergncia 19 Capacidade hospitalar de operao 19 Capacidade hospitalar de planejamento 19 Capela 14 Censo hospitalar dirio 19 Centro cirrgico (unidade) 14 Centro cirrgico-obsttrico (unidade) 14 Centro de material (unidade) 14 Centro de Sade 8 Centro obsttrico (unidade) 14 Cobertura de servios de sade, 8 Coeficiente 35 Complicao 35 Comunicante 36 Consulta 8 Consulta de primeira vez ou primeira consulta 19 Consulta de retorno ver Consulta subseqente Consulta subseqente ou de retorno 20 Consultrio 15 Contgio 36 Contaminao 36 Contra-referncia 8 Copa 15 Custo do paciente-dia 20

D BBarreira contra contaminao 14 Depsito de equipamento 15 Depsito de material de limpeza 15 Desinfeco 36

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Desinfeco concorrente 36 Desinfeco terminal 36 Desinfestao 36 Dia hospitalar 20 Dispensao de medicamentos 15 Doena 36 Doena infecciosa 36 Doena transmissvel 36

Hospital geral 10 Hospital local 10 Hospital-noite 11 Hospital particular - Ver Hospital privado Hospital privado ou particular 11 Hospital pblico 11 Hospital regional ou distrital 11 Hospital universitrio - Ver Hospital de Ensino

EEcologia 37 Elemento 13 Emergncia 15 Endemia 37 Enfermaria 15 Epidemia 37 Epidemiologia 37 Especialidades mdicas bsicas 9 Especialidades mdicas estratgicas 9 Esterilizao 37 Expurgo - ver Sala de utilidades

IImunidade 38 Imunizao 38 Incidncia 38 ndice 38 ndice de giro de rotatividade - Ver ndice de renovao ndice de intervalo de substituio 25 ndice de renovao ou de giro de rotatividade 25 Infeco 38 Infeco inaparente, subclnica ou latente 38 Infeco latente - Ver infeco inaparente Infeco subclnica - Ver Infeco inaparente Infestao 38 Inflamao 39 Inqurito epidemiolgico 39 Inseticida 39 Intercorrncia 39 Internao 20 Internao (unidade) 15 Internao especial (unidade) 15 Internao geral (unidade 15) Isolamento 16, 39 Isolamento reverso 16

FFarmcia 15 Fonte de infeco 37 Fumigao 37

HHemoterapia (unidade) 15 Hospedeiro 37 Hospital 9 Hospital beneficente 9 Hospital de base 9 Hospital de corpo clnico aberto 9 Hospital de corpo clnico fechado 9 Hospital de curta permanncia 9 Hospital de ensino ou universitrio 9 Hospital de grande porte 10 Hospital de longa permanncia 10 Hospital de mdio porte 10 Hospital de pequeno porte 10 Hospital-dia 10 Hospital distrital - ver Hospital regional Hospital especializado 10 Hospital filantrpico 10

LLactrio (unidade) 16 Leito de observao 20 Leito-dia 20 Leito especializado 20 Leito hospitalar 20 Leito indiferenciado 21

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MMatrcula ou registro 21 Mdia de pacientes-dia 26 Mdia de permanncia 26 Medicina fsica (unidade) 16 Medicina nuclear (unidade) 16 Mdulo de assistncia - Ver Mdulo de ateno Mdulo de ateno ou de assistncia 11 Moluscicida 39

NNascido morto ou natimorto 21 Nascido vivo 21 Natimorto - Ver Nascido morto Necrotrio 16 Nveis de complexidade 11 Notificao 39

Obito de adolescente - Ver bito de criana bito de adulto 21 bito de criana e adolescente 21 bito fetal ou perda fetal 21 bito hospitalar 22 bito hospitalar especfico ou institucional 22 bito infantil 22 bito infantil tardio ou ps-neonatal 22 bito institucional - Ver bito hospitalar especfico bito materno 22 bito neonatal 22 bito neonatal precoce 22 bito operatrio 22 bito perinatal 22 bito por anestesia 22 bito ps-neonatal Ver bito infantil tardio bito ps-operatrio 22 bito transoperatrio 22

PPaciente antigo 22

Paciente contribuinte - Ver Paciente pagante Paciente de ambulatrio ou externo 23 Paciente de contrato - Ver Paciente de convnio Paciente de convnio, de contrato ou segurado 23 Paciente de retorno 23 Paciente-dia 23 Paciente egresso 23 Paciente externo - Ver Paciente de ambulatrio Paciente gratuito - Ver Paciente no pagante Paciente internado 23 Paciente no contribuinte - Ver Paciente no pagante Paciente no pagante, no contribuinte ou gratuito 23 Paciente novo 23 Paciente pagante ou contribuinte 23 Paciente segurado Ver Paciente de convnio Pandemia 39 Pasteurizao 39 Patogenicidade 40 Patologia clnica (unidade) 16 Pediatria (unidade) 16 Perda fetal - Ver bito fetal Perodo de incubao 40 Pessoa imune 40 Pessoa infectada 40 Pessoa infectante 40 Pessoal de nvel mdio auxiliar 11 Pessoal de nvel mdio elementar 11 Pessoal de nvel mdio tcnico 12 Policlnica - Ver Posto de assistncia mdica Poluio 40 Portador 40 Posto de assistncia mdica ou policlnica 12 Posto de enfermagem 16 Posto de sade 12 Primeira consulta - Ver Consulta de primeira vez Profilaxia 40 Programa arquitetnico - Ver Programa fsico Programa fsico ou arquitetnico 12

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Pronto atendimento 16 Pronto-socorro 12 Pronturio mdico 23

Suscetvel 42 Suspeito 42

QQuarentena 40 Quarentena completa 40 Quarentena modificada 41 Quarto 16 Quimioprofilaxia 41 Quimioterapia 41

TTaxa 42 Taxa bruta de infeces 27 Taxa de cesreas 27 Taxa de cirurgia desnecessria 27 Taxa de complicaes e intercorrncias 27 Taxa de fertilidade 28 Taxa de incidncia 28 Taxa de infeco hospitalar 28 Taxa de intercorrncia Ver Taxa de complicaes Taxa de letalidade 28 Taxa de mortalide fetal tardia, ou de natimortalidade 29 Taxa de mortalidade geral 29 Taxa de mortalidade geral hospitalar 29 Taxa de mortalidade infantil 29 Taxa de mortalidade infantil tardia 30 Taxa de mortalidade institucional 30 Taxa de mortalidade materna 30 Taxa de mortalidade materna hospitalar 30 Taxa de mortalidade neonatal 31 Taxa de mortalidade neonatal precoce 31 Taxa de mortalidade operatria 31 Taxa de mortalidade perinatal 31 Taxa de mortalidade por anestesia 32 Taxa de mortalidade de causa especfica 32 Taxa de mortalidade ps-operatria 32 Taxa de mortalidade transoperatria 32 Taxa de natalidade 33 Taxa de natimortalidade Ver taxa de mortalidade fetal tardia Taxa de necropsia hospitalar 33 Taxa de nupcialidade 33 Taxa de ocupao hospitalar 33 Taxa de prevalncia 34 Taxa de remoo de tecidos normais 34 Tcnica simplificada 12 Transmisso de agentes infecciosos 42 Tratamento intensivo (unidade) 18 Tuberculina 42

RRadiodiagnstico (unidade) 17 Radioterapia (unidade) 17 Razo 41 Razo de mortalidade proporcional 26 Recada 41 Recidiva 41 Referncia 12 Registro Ver Matrcula Repelente 41 Reservatrio de agentes infecciosos 41 Resistncia 42 Rodenticida 42 Rouparia 17

SSada hospitalar 23 Sala de admisso e higienizao 17 Sala de atendimento 17 Sala de cirurgia 17 Sala de curativos 17 Sala de espera 17 Sala de higienizao Ver Sala de admisso Sala de imunizao 17 Sala de parto 17 Sala de preparo 17 Sala de pr-parto 17 Sala de recuperao 18 Sala de reidratao 18 Sala de servio 18 Sala de utilidade ou expurgo 18 Sala de visitadoras sanitrias 18 Secretaria 18 Servios complementares de diagnsticos e tratamento 18 Servios gerais (unidade)18 Servios mecnicos (unidade) 18

UUnidade 13

48

Unidade integrada Ver Unidade mista Unidade mista ou integrada 12 Unidade sanitria 12

Vigilncia epidemiolgica 42 Vigilncia sanitria 42 Virulncia 43

VVacina 42 Velrio 18

ZZoonose 43

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