pddu alteracoes

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Algumas alterações para descrições importantes.

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PDDU, como convencionamos chamar, um conjunto de leis, de diretrizes, e de aes, que pretende projetar Sobral para os prximos 20 anos, dentro de uma filosofia de torn-la uma cidade especialmente justa, atrativa os investimentos e socialmente equilibrada.Fica institudo o Cdigo de Obras e Posturas do Municpio de Sobral, o qual dispe sobre a execuo de obras pblicas e particulares, e ainda sobre as medidas inerentes ao poder de polcia administrativa de competncia municipal, pertinentes ordem pblica, higiene, instalao e funcionamento de equipamentos e atividades, estabelecendo a integrao entre o Poder Pblico e os Muncipes. As disposies desta Lei complementam, reciprocamente, as exigncias definidas pela legislao municipal que disciplina o parcelamento, o uso e ocupao do solo e as posturas municipais, orientando e normatizando a elaborao de projetos e a execuo de edificaes na circunscrio territorial do municpio.

CAPTULO IDos Objetivos

Pargrafo nico - Constituem ainda objetivos especficos desta Lei, em consonncia com as diretrizes traadas no Planejamento Estratgico e Plano de Estrutura Urbana:1. assegurar um alto nvel de acessibilidade social aos bens e servios, preservando o ambiente natural e construdo, com vistas a garantir a melhoria da qualidade de vida populao local;1. atingir a qualificao urbana pela busca de configurao das vizinhanas e suas contigidades;1. configurar as vizinhanas de populao de baixa renda, transformando-as em bairros populares com equipamentos urbanos, trabalho e servios pblicos; e1. possibilitar a avaliao dos impactos ambientais decorrentes da implantao de obra, atividade ou empreendimento tidos como efetiva ou potencialmente poluidores ou degradadores do ambiente.1. Toda construo, reforma, ampliao de edifcios, bem como demolio parcial ou total, efetuadas por particulares ou entidade pblica, a qualquer ttulo, regulada pela presente Lei, obedecidas, no que couber, as disposies federais e estaduais relativas matria e s normas vigentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas.1. Visando exclusivamente a observncia das prescries urbansticas e edilcias do Municpio, e legislao correlata pertinente, o Poder Pblico Municipal, atravs de seu rgo competente, licenciar e fiscalizar a execuo, utilizao e manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade das obras, edificaes e equipamentos.1. Constitui responsabilidade do possuidor ou proprietrio do imvel, ou seu sucessor a qualquer ttulo, a manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade do imvel, suas edificaes e equipamentos, bem como pela observncia das prescries desta Lei e legislao correlata.1. O tcnico responde pela observncia das normas que garantam a solidez e segurana da construo ou instalao, alm do cumprimento na execuo, da legislao pertinente e do projeto aprovado.

CAPTULO IIDas DefiniesAcessibilidade Sistemas que permitem e favorecem o deslocamento de pessoas e bens dentro da infra-estrutura urbana, visando garantir de forma eficiente, o encontro entre pessoas, a relao entre atividades, o acesso informao e lugares dentro do espao urbano.Acesso Interligao para veculos ou pedestres, entre:logradouro pblico e espaos de uso comum em condomnio;logradouro pblico e propriedade privada; ou propriedade privada e reas de uso comum em condomnio.Afastamento Lateral Distncia mnima entre a edificao e as divisas laterais do lote de sua acesso.Alinhamento Linha divisria existente entre o terreno de propriedade particular ou pblica e o logradouro pblico.Alvar Documento expedido pela Prefeitura que licencia a execuo de obras ou funcionamento de atividades, sujeitas fiscalizao municipal.rea "non aedificandi" rea situada ao longo das guas correntes e dormentes, das faixas de ferrovias, rodovias e dutos, bem como ao longo de equipamentos urbanos, definidas em leis federal, estadual ou municipal, onde no permitida qualquer edificao.rea Coberta Medida da superfcie da projeo, em plano horizontal, de qualquer coberta da edificao, nela includa superfcies das projees de paredes, pilares, marquises, beirais e demais componentes das fachadas.rea Comum Medida da superfcie constituda dos locais destinados a estacionamento em qualquer pavimento, lazer, pilotis, rampas de acesso, elevadores, circulaes e depsitos comunitrios, apartamento de zelador, depsito de lixo, casa de gs, guarita e subsolo quando destinado a estacionamento.rea Construda Totalidade das reas de piso cobertas de todas as edificaes principais e complementares, inclusive reas comuns.reas de "Trfego Calmo" reas que se situam entre quatro vias coletoras ou troncais que definiro quadrilteros com faces mdias de 400,00m (quatrocentos metros). As vias internas a essa rea so locais. Nesse tipo de rea privilegiada a circulao de pedestres.rea e Testada Mnima de Lote Medidas que estabelecem as dimenses mnimas quanto superfcie e ao comprimento da frente do lote para o parcelamento do solo.rea Parcial da Edificao Soma das reas parciais de todos os pavimentos de uma edificao.rea Total da Edificao Soma das reas de piso de todos os pavimentos de uma edificao.rea V Percentual da rea objeto de parcelamento e destinada exclusivamente a praas, parques e jardins, faixas de preservao e outros fins da mesma natureza, visando assegurar boas condies urbanstico-ambientais e paisagsticas, podendo ser parcialmente utilizada para equipamentos comunitrios.ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Smula de um contrato firmado entre o profissional de engenharia, arquitetura ou agronomia e o cliente para a execuo de uma obra ou prestao de um servio, que fica registrada no CREA.Atividades Especiais Empreendimentos pblicos ou privados que por sua natureza ou porte demandam anlise especfica quanto sua implantao.Canteiro Central Espao compreendido entre os bordos internos das pistas de rolamento, objetivando separ-las fisicamente.Casas Conjugadas Edificaes destinadas atividade residencial, com paredes externas total ou parcialmente contguas ou comuns, em um ou mais lotes e cada uma das quais dispondo de acessos individualizados para o logradouro.Casas Geminadas Edificaes destinadas atividade residencial, com paredes externas total ou parcialmente contguas ou comuns, em um ou mais lotes, cada uma das quais dispondo de acessos individualizados para o logradouro e no seu aspecto externo se apresenta como uma unidade arquitetnica homognea.Centro de Unidade de Vizinhana rea situada, aproximadamente, no centro geomtrico da Unidade de Vizinhana, como seu elemento aglutinador. Ser materialmente representado pelo conjunto de equipamentos de apoio vida cotidiana, incluindo o lazer, a sade, a educao, a segurana, e a estao de transporte pblico. Ser o espao pblico convergente na escala da comunidade e se estabilizar atravs da construo do frum visvel da comunidade, cuja representao fsica ser a de uma praa, com natureza acessvel em suas proximidades, e tendo como elemento focal a estao de transporte pblico.Centro Histrico ou Zona Central rea urbana contida entre o trilho da via frrea e o Rio Acara.Coeficiente de Aproveitamento Relao entre a rea parcial de uma edificao e a rea total da gleba ou lote.Crescimento Contguo Crescimento urbano compacto, evitando deixar vazios urbanos a no ser nos casos justificados de zonas de interesse ambiental ou espaos abertos de uso pblico.Densidade ou Adensamento ndice que traduz a relao entre quantidade de habitantes por superfcie (exemplo: hab/km, hab/ha, hab/m, etc.), de grande importncia para definio e dimensionamento das infra-estruturas, equipamentos e servios pblicos das zonas de uma cidade.Desenho Urbano Aspecto global dos volumes construdos nas zonas urbanas e suas relaes, incluindo os espaos pblicos.Desmembramento Subdiviso de uma gleba em lotes destinados edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique na abertura de novas vias e logradouros pblicos, nem no prolongamento, modificao ou ampliao dos j existentes.Diretrizes Expresso de contedo que define o curso da ao para a materializao dos conceitos.Especificaes Descrio das qualidades dos materiais a empregar numa obra e da sua aplicao, completando as indicaes do projeto e dos detalhes.Evoluo Urbana Compreenso do processo gradativo pelo qual a cidade se desenvolveu espacialmente, desde a sua fundao at a configurao atual, entendendo o ciclo e fatos que os determinaram.Faixa de Domnio Pblico rea de terreno necessria construo e operao de rodovias ou ferrovias e que se incorpora ao domnio pblico.Faixa de Proteo rea de terreno necessria para a implantao de reas verdes no entorno das indstrias que possa garantir uma boa qualidade visual do desenho urbano e segurana comunidade.Frum Visvel ou Frum da Comunidade Conjunto formado por espaos pblicos, edifcios comerciais, cvicos, sociais e educacionais, situados no ncleo da Unidade de Vizinhana, com carter de espao cvico.Frao do Lote ndice utilizado para o clculo do nmero mximo de unidades destinadas habitao ou ao comrcio e servio no lote..ndice de Aproveitamento Quociente entre a rea parcial de todos os pavimentos do edifcio e a rea total do terreno. Marquise Coberta em balano aplicada s fachadas de um edifcio..Plano Diretor Principal instrumento da poltica de desenvolvimento e ordenamento da expanso urbana, com a finalidade precpua de orientar a atuao da administrao pblica e da iniciativa privada.Quadra rea resultante da execuo de um loteamento, delimitada por vias de circulao de veculos e logradouros pblicos.Recuo ou Afastamento Distncia medida entre o limite externo da projeo horizontal da edificao, excludos os beirais, marquises e elementos componentes da fachada, e a divisa do lote, sendo que o recuo de frente medido com relao ao alinhamento ou, quando se tratar de lote lindeiro a mais de um logradouro pblico, a todos os alinhamentos.

Subsistema Coletor Aquele formado pelas vias destinadas a coletar o trfego das reas de trfego calmo.Subsistema Local Aquele formado pelas vias locais, vias paisagsticas, ciclovias, vias de pedestres e calades.Subsistema Troncal Aquele formado pelas vias destinadas a absorver grande volume de trfego, fazendo-se a ligao entre os centros das unidades de vizinhana, constituindo a base fsica do sistema de transportes coletivos.Sutamento Recorte feito nos lotes de esquina, utilizado nos cruzamentos dos logradouros para garantir a boa visibilidade por parte dos motoristas e facilitar as curvas nas esquinas executadas pelos veculos automotores.Taxa de permeabilidade Percentual expresso pela relao entre a rea do lote ou gleba sem pavimentao impermevel, permitindo a infiltrao de gua e sem construo no subsolo, e a rea total do terreno.Unidade de Vizinhana ou Vizinhana Unidade fsica de planejamento para subdividir a zona urbana em ncleos de, no mximo, 12.000 (doze mil) habitantes, com um raio de caminhabilidade de 600,00 metros, onde o foco central de cada uma delas, tambm denominado de Centro de Vizinhana, agrega funes cvicas, comerciais, sociais, de lazer e estao de transporte conectada s demais por um sistema de transporte pblico, promovendo a descentralizao do trabalho e reduzindo os custos de transporte para seus habitantes. TTULO IIDAS LICENAS

1. Para a tender aos objetivos desta Lei, nenhuma obra, servio ou instalao poder ser iniciada sem a respectiva licena do rgo competente da Prefeitura e mediante o pagamento da taxa respectiva, exceto as hipteses previstas nesta Lei.1. O licenciamento ser concedido mediante requerimento instrudo com os documentos necessrios, tendo em vista a especificidade da obra ou servio, alm da ART do responsvel tcnico.1. Independem de licena ou comunicao os servios de:1. reparos e substituio de revestimentos em geral, inclusive externos, at dois pavimentos, desde que no haja alterao na fachada;1. limpeza e pintura de edifcios que no dependam de andaimes ou tapumes;1. reparos e pavimentao de passeios em geral;1. reparos e substituies de telhas partidas, calhas e condutores;1. reparos e manuteno de instalaes que no impliquem aumento de capacidade;1. construo de muros e de gradis, nas divisas no confinantes com logradouros pblicos, sem funo de conteno; e1. modificaes em muros ou gradis existentes, inclusive alteamento, at a altura mxima de 3,00m (trs metros), com anuncia do vizinho, quando divisrio;1. O Municpio expedir licena de pequena obra e reparos, sem as exigncias acima citadas, para os servios de:1. limpeza e ou pintura de edificao que impliquem necessidade de andaime ou tapume;1. obras emergenciais que interfiram em estrutura;1. substituio de cobertura em geral; e1. impermeabilizao em geral.1. obrigatrio o licenciamento de qualquer obra ou servio que implique em interferncia a logradouro pblico ou a edifcio tombado.1. A licena para edificar ter prazo de validade proporcional ao volume da construo, no podendo exceder a 24 (vinte e quatro) meses.1. No iniciada a obra nesse perodo, a licena perder a validade.1. Iniciada e no concluda a obra, a licena poder ser revalidada pela metade do prazo que lhe tenha sido concedido.1. No concluda a obra durante o perodo da revalidao, novas revalidaes podero ser concedidas por igual perodo, mediante pagamento de novas taxas.1. Qualquer demolio a ser realizada depende de licena do rgo competente da Prefeitura.1. Em qualquer demolio, o profissional responsvel ou o proprietrio, conforme o caso, por em prtica todas as medidas necessrias e possveis para garantir a segurana dos operrios e do pblico, das benfeitorias do logradouro e das propriedades vizinhas, obedecendo o que dispe a presente Lei.1. No caso de nova construo, a licena para demolio poder expedida conjuntamente com a licena para construir.TTULO IIIDOS PROFISSIONAIS E DOS PROJETOS

CAPTULO IDas Disposies Gerais

1. As obras pblicas ou particulares, de construo ou reconstruo de qualquer espcie, acrscimos, reformas, demolies, obras ou servios nos logradouros pblicos em sua superfcie, subterrneos ou areos, rebaixamento de meios-fios, execuo de quaisquer obras s margens de recursos hdricos, somente podero ser executados em conformidade com as disposies desta Lei e legislao correlata.

Seo IDos Profissionais

1. Os servios, obras ou empreendimentos a que se refere o artigo anterior desta Lei, estaro sujeitos ao prvio licenciamento do Poder Pblico Municipal, e sob a responsabilidade de profissional, pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitado.1. Somente sero admitidos como responsveis tcnicos em projetos objeto de pedidos de licena de construo, os profissionais legalmente habilitados, de nvel superior, assim considerados aqueles que satisfaam as condies legais vigentes, e forem regularmente inscritos no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia-CREA.1. Em qualquer fase de tramitao do pedido de licena, poder a Prefeitura, por seus rgos competentes, exigir a exibio dos documentos comprobatrios da habilitao profissional do responsvel tcnico, inclusive no tocante obrigaes de natureza fiscal decorrentes do exerccio da profisso.1. A responsabilidade pelos projetos, clculos, concluses, memoriais e execuo de obras e instalaes, caber exclusivamente aos profissionais que hajam assinado os projetos.1. Ser solidariamente responsvel, nos termos da lei civil, a empresa a que pertena o profissional que haja firmado os projetos.1. Ser de inteira responsabilidade do autor do projeto, a exatido da indicao de todos os elementos apresentados como existentes.1. Os profissionais construtores so responsveis, civil e penalmente, pela fiel execuo dos projetos, pelo eventual emprego de material inadequado ou de m qualidade, por incmodos ou prejuzos s edificaes vizinhas, pela deficiente instalao de canteiro de servios, pela falta de precauo e conseqentes acidentes que envolvam operrios e terceiros, por impercia, negligncia ou imprudncia.1. No local da obra, em posio bem visvel, dever ser afixada, enquanto perdurarem os servios, placa indicando em forma legvel, o nome por extenso e endereo do(s) responsvel(eis) pelos projetos, clculos e construo, categoria profissional e nmero da respectiva inscrio junto ao rgo de classe e, ainda, o prazo para concluso da obra.Pargrafo nico - Na placa mencionada no caput deste artigo, dever constar ainda a indicao dos nmeros do processo de aprovao e do respectivo alvar de construo, assim como as siglas da Prefeitura e do rgo expedidor.

Seo IIDos Projetos

1. O projeto completo de uma edificao dever ser elaborado segundo a representao grfica estabelecida pelas normas e diretrizes da ABNT, e compe-se dos seguintes elementos bsicos:1. projeto arquitetnico;1. projetos complementares; e1. especificaes.1. O projeto arquitetnico do edifcio compreende, no mnimo:1. planta de situao do terreno na quadra, contendo a orientao (indicao do norte magntico) e a distncia para a esquina mais prxima;1. implantao da edificao no terreno, na escala adequada, devidamente cotada, com todos os elementos que caracterizam o terreno, suas dimenses, recuos de todos elementos salientes, reentrantes, reas e poos, alm de todo elemento existente no passeio fronteirio;1. planta baixa de todos os pavimentos, na escala adequada, devidamente cotada, com as dimenses dos ambientes, sua destinao e rea, vos de iluminao e ventilao, alm da indicao dos nveis dos pisos;1. cortes ou perfis longitudinais e transversais, que contenham a posio da edificao a ser construda, sua altura e todos os elementos salientes ou reentrantes, a identificao precisa do nmero de pavimentos, com a indicao dos respectivos nveis e da escada, quando houver; e1. todas as fachadas distintas do edifcio com a respectiva indicao dos materiais a serem utilizados.1. Por ocasio da aprovao do projeto arquitetnico, o interessado ser cientificado pelo rgo competente, dos projetos complementares que devam ser apresentados a partir do pedido de licena para edificar.Pargrafo nico - Ato normativo do rgo competente definir os projetos complementares necessrios para cada tipo de edificao, quando houver.1. A padronizao do quadro de legenda do projeto e as convenes sero objeto de ato normativo do rgo competente da Prefeitura.1. No caso de residncias unifamiliares fica dispensada a apresentao do projeto completo, desde que obedecidas as disposies de natureza urbanstica, constantes da legislao especfica do uso do solo.1. obrigatria a apresentao de projeto demonstrando a implantao de cada pavimento e a respectiva ART do autor.1. facultado ao autor do projeto a demonstrao do interior da residncia, fachadas ou cortes.1. O dimensionamento dos ambientes e aberturas para iluminao e ventilao devem obedecer ao disposto nesta Lei.1. No caso de reforma sem acrscimo de rea, mudana de uso ou alterao da compartimentao em edificaes, fica dispensada a apresentao do projeto completo.1. obrigatria a apresentao das ARTs do projeto arquitetnico do responsvel pela obra, alm do desenho em escala adequada demonstrando as modificaes pretendidas.1. obrigatrio a apresentao de projetos complementares, quando ocorrer aumento de capacidade de atendimento.1. A anlise do projeto arquitetnico ser efetuada mediante apresentao da certido de matrcula do Cartrio de Registro de Imveis ou do compromisso de compra e venda, da ART do autor do projeto, e ainda de 2 (duas) cpias do projeto e do memorial descritivo, onde sero registradas todas as observaes e correes necessrias aprovao.1. O interessado ser cientificado para eventuais correes, quando constatados erros, omisses ou insuficincias de dados durante a anlise do projeto.1. Realizadas as alteraes determinadas pelo rgo competente, e estando apto o projeto para aprovao, o original dever ser corrigido, extraindo-se as cpias necessrias para fins de anlise e posterior licenciamento.1. Aprovado o projeto arquitetnico, o rgo competente da Prefeitura entregar cpias visadas do mesmo, acompanhadas do respectivo alvar, mediante o pagamento das taxas correspondentes.1. Decorridos 24 (vinte e quatro) meses e no sendo requerida a licena para edificar, o Alvar de Aprovao do projeto perder a validade e o processo ser arquivado.Pargrafo nico - Decorrido o prazo assinalado no "caput" deste artigo, o interessado dever requerer um novo Alvar de aprovao do projeto. 1. Sero permitidas modificaes no projeto aprovado, com licena ainda em vigor, desde que o interessado solicite e no implique em mudana da estrutura ou rea da construo, anexando os documentos necessrios ao atendimento da legislao municipal.1. Alteraes em projeto aprovado, com licena ainda em vigor, que impliquem em mudana da estrutura ou rea da construo, podero ser efetuadas mediante prvia comunicao ao rgo municipal competente.1. A aprovao de modificao de projeto, parcial ou total, poder ser obtida mediante apresentao de requerimento acompanhado de:1. projeto anteriormente aprovado;1. projeto modificativo; e1. ART da modificao pretendida.1. Aceito o projeto modificativo, sero aditadas ao Alvar expedido as novas modificaes.1. A execuo de modificaes em projeto j aprovado, com licena ainda em vigor, somente poder ser iniciada aps sua aprovao.1. Antes da elaborao do projeto da edificao, facultado ao interessado solicitar Prefeitura, a nvel de consulta prvia, a definio de diretrizes quanto ao uso e ocupao do solo da rea de abrangncia da obra ou empreendimento, devendo, ainda, instruir o pedido com peas grficas, devidamente assinadas por profissional habilitado, contendo elementos que possibilitem a anlise da implantao, tais como movimento de terra, vagas de estacionamento, ndices urbansticos e rea de edificao a ser projetada.1. Os elementos que integrarem os processos para aprovao de projetos de licenciamento de obras, requerimentos, normas de apresentao, peas grficas e indicaes tcnicas, nmero de cpias e escalas utilizadas, formato e dimenso das pranchas de desenhos e legendas, convenes e quadros informativos de dados, devero obedecer s normas expedidas pelo rgo municipal competente.

TTULO IVDA PREPARAO E DA EXECUO DAS OBRAS

CAPTULO IDas Disposies Gerais

1. A execuo de obras, incluindo os servios preparatrios e complementares, suas instalaes e equipamentos, ser procedida de forma a obedecer ao projeto aprovado, as normas tcnicas oficiais e ao direito de vizinhana, a fim de garantir a segurana dos trabalhadores, da comunidade e dos logradouros pblicos, observada em especial a legislao trabalhista pertinente.

Seo IDo Canteiro de Obras

1. O canteiro de obras compreender a rea destinada execuo e desenvolvimento das obras e servios complementares, inclusive a implantao de instalaes temporrias necessrias sua execuo, tais como alojamento, escritrio de campo, depsitos e outros.1. Durante a execuo das obras ser obrigatria a manuteno da calada desobstruda e em perfeitas condies, sendo vedada sua utilizao, ainda que temporria, como canteiro de obras, ou para carga e descarga de materiais de construo, salvo no lado interior dos tapumes que avanarem sobre logradouro ou em outras hipteses devidamente autorizadas pelo Poder Pblico Municipal.1. Nenhum elemento do canteiro de obras poder prejudicar a arborizao da rua, a iluminao pblica, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trnsito e outras instalaes de interesse pblico.1. Fica definida a altura de 2,00m (dois), para o fechamento do alinhamento do canteiro de obras, em alvenaria ou tapume, em todas as construes, excetuando-se as de uso unifamiliares.1. Durante o desenvolvimento de servios de fachada, nas obras situadas no alinhamento ou dele afastadas at 1,20m (um metro e vinte centmetros), ser obrigatrio, mediante emisso de Alvar de Autorizao, o avano do tapume sobre a calada at, no mximo, metade de sua largura, de forma a proteger o pedestre.1. Em casos de comprovada necessidade tcnica, a critrio do Poder Pblico Municipal, ser permitido o avano do tapume at metade da calada.1. Quando a largura livre da calada resultar inferior a 0,90m (noventa centmetros) e se tratar de obra em logradouro sujeito a intenso trfego de veculos, dever ser solicitada autorizao para, em carter excepcional e a critrio do Poder Pblico Municipal, desviar-se o trnsito de pedestres para parte protegida do leito carrovel.1. Enquanto os servios da obra se desenvolverem altura superior a 4,00m (quatro metros) da calada, o tapume ser obrigatoriamente mantido no alinhamento, permitida a ocupao da calada apenas para apoio de cobertura para proteo de pedestres, com pdireito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).1. Concludos os servios de fachada ou paralisada a obra por perodo superior a 30(trinta) dias, o tapume ser obrigatoriamente recuado para o alinhamento.1. Durante a execuo das obras, o licenciado e o responsvel tcnico devero preservar a segurana e a tranqilidade dos operrios, das propriedades vizinhas, do pblico, atravs, especialmente, das seguintes providncias:1. manter os trechos de logradouros adjacentes obra, permanentemente desobstrudos e limpos;1. instalar tapumes e andaimes segundo as normas tcnicas de segurana exigidas; e1. evitar o rudo excessivo ou desnecessrio, principalmente na vizinhana de hospitais, escolas, asilos e estabelecimentos semelhantes, bem como nos setores residenciais circunvizinhos.Pargrafo nico - Nos casos especificados no inciso III deste artigo, ficam vedados quaisquer trabalhos de execuo de obras durante o perodo das 19:00hs (dezenove horas) s 06:00hs (seis horas) do dia imediato.

Seo IIDas Plataformas de Segurana

1. Em todo permetro de construo de edifcios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura a esses equivalentes, obrigatria a instalao de uma plataforma de proteo especial, em balano, na altura da segunda laje, cuja contagem ser considerada a partir do nvel do terreno.1. A plataforma de proteo especial deve ter, no mnimo, 2,20m (dois metros e vinte centmetros) de balano e um complemento de 0,80m (oitenta centmetros) de extenso, com inclinao de 45 (quarenta e cinco graus), aproximadamente, a partir de suas bordas.1. A plataforma deve ser instalada logo aps a concretagem da laje imediatamente superior, e retirada, somente, aps o trmino do revestimento externo acima dessa plataforma.1. Cada plataforma deve ser instalada logo aps a concretagem de laje superior e retirada somente quando a vedao da periferia at a plataforma imediatamente superior estiver concluda.1. As plataformas de proteo especial podem ser substitudas por vedao fixa externa, em toda a altura da construo, com andaimes do tipo fachadeiros.1. Todo o permetro de construo de edifcio deve ser fechado com tela ou proteo similar, a partir da 3 (terceira) laje.

CAPTULO IIDas Reformas, Regularizaes e Reconstrues

1. As edificaes regulares existentes podero ser reformadas desde que a reforma no crie, nem agrave eventual desconformidade com as diretrizes desta Lei e do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Municpio.1. Consideram-se reformas todos os servios ou obras que impliquem em modificaes na estrutura da construo, nos compartimentos ou no nmero de pavimentos da edificao.1. As reformas podem ser classificadas em:1. reformas sem alterao da rea construda, sem modificaes nos permetros dos compartimentos e sem mudana de uso;1. reformas sem alterao da rea construda, sem modificaes nos permetros dos compartimentos e com mudana de uso;1. reformas sem alterao da rea construda, com modificaes nos permetros dos compartimentos e sem mudana de uso;1. reformas sem alterao da rea construda, com modificaes nos permetros dos compartimentos e com mudana de uso; e1. reformas com alterao da rea construda e com ou sem mudana de uso.1. Na hiptese de ampliao de edificao, essa no dever ultrapassar a 30% (trinta por cento) da rea construda.Pargrafo nico - Ultrapassado o limite previsto neste artigo, a reforma ser considerada como obra nova, ficando toda a edificao sujeita ao integral atendimento da legislao pertinente.

CAPTULO IIIDos Componentes

Seo IDas Disposies Gerais

1. Alm do atendimento s disposies desta Lei, os componentes das edificaes devero atender s especificaes constantes das normas tcnicas oficiais, mesmo quando sua instalao no seja obrigatria por este Cdigo.1. O dimensionamento, especificao e emprego dos materiais e elementos construtivos devero assegurar a estabilidade, segurana e salubridade das obras, edificaes e equipamentos.1. As edificaes devero assegurar condies de acesso, circulao e uso por parte das pessoas.1. As edificaes devero observar os princpios bsicos de conforto, higiene e salubridade, de forma a no transmitir aos imveis vizinhos e logradouros pblicos, rudos, vibraes e temperaturas em nveis superiores aos previstos nos regulamentos oficiais pprios.

Seo IIDos Componentes Bsicos

1. Os componentes bsicos da edificao compreendendo fundaes, estruturas, paredes e cobertura, devero apresentar resistncia ao fogo, isolamento trmico, isolamento e condicionamento acsticos, estabilidade e impermeabilidade adequados funo e porte do edifcio, de acordo com a Norma Tcnica Oficial registrada na ABNT, especificados e dimensionados por profissional habilitado.1. As fundaes e estruturas devero ficar situadas inteiramente dentro dos limites do lote e considerar as interferncias para com as edificaes vizinhas, logradouros e instalaes de servios pblicos.1. Os andares acima do solo, que no forem vedados por paredes perimetrais, devero dispor de guarda-corpo de proteo contra queda, com altura mnima de 1,10m (um metro e dez centmetros) resistente a impactos e presso.1. As paredes edificadas no limite do terreno vizinho devero ser devidamente acabadas, tratadas e pintadas em ambos os lados.

Seo IIIDas Instalaes Prediais

1. A execuo de instalaes prediais, tais como as de gua potvel, guas pluviais, esgoto, energia eltrica, pra-raios, telefone, gs e depsito de lixo observaro as disposies desta Lei, diretrizes do PDDU, e, em especial as normas tcnicas oficiais.1. No ser permitido o despejo de guas pluviais ou servidas, inclusive daquelas provenientes do funcionamento de equipamentos, sobre as caladas e os imveis vizinhos, devendo as mesmas serem conduzidas por canalizao rede coletora prpria, de acordo com as normas emanadas do rgo competente.1. Os ambientes ou compartimentos que contiverem equipamentos ou instalaes com funcionamento a gs, devero ter ventilao permanente, assegurada por aberturas diretas para o exterior, atendendo as normas tcnicas oficiais.1. Visando o controle da proliferao de zoonoses, os abrigos destinados ao depsito provisrio de lixo devero ser executados de acordo com as normas tcnicas oficiais, ficando proibida a instalao de tubos de quedas de lixo.1. As edificaes situadas em reas desprovidas de rede coletora pblica, devero ser providas de instalaes destinadas ao armazenamento, tratamento e destinao de esgoto, situadas inteiramente dentro dos limites do lote, de acordo com as normas tcnicas oficiais.Seo IVDas Obras Complementares

1. Consideram-se obras complementares aquelas executadas como decorrncia ou parte das edificaes e compreendem, entre outras similares, as seguintes:1. abrigos e cabines;1. balces ou terraos abertos;1. chamins e torres;1. cobertura para tanques e pequenos telheiros;1. marquises;1. passagens cobertas;1. piscinas e caixas d'gua;1. portarias e bilheterias; e1. salincias.1. As obras complementares podero ocupar as faixas do terreno decorrentes dos recuos mnimos obrigatrios, desde que observadas as condies e limitaes estabelecidas nesta Lei.1. Nos logradouros onde forem permitidas edificaes no alinhamento, somente podero ter salincias em balano com relao ao alinhamento, desde que no ultrapassem a 0,50m (cinqenta centmetros) em sua projeo horizontal em relao ao alinhamento do logradouro, estejam situadas a, no mnimo, altura de 3,00m (trs metros) acima de qualquer ponto do passeio, formem molduras ou motivos de composio arquitetnica da fachada e no constituam rea de piso.1. Nos logradouros onde for permitida edificao no alinhamento, a mesma poder dispor de marquises, desde que a sua projeo sobre o passeio seja no mximo 70% (setenta por cento) de sua largura, esteja situada a no mnimo 3,00m (trs metros) acima de qualquer ponto do passeio, seja dotada de calhas e condutores de guas pluviais embutidos at alcanar a sarjeta, ficando vedada a colocao de colunas de apoio fora da edificao e, ainda, grades, peitoris ou guarda-corpos.Pargrafo nico - As marquises podem ser construdas sobre o recuo de frente, desde que a sua projeo sobre esse recuo no ultrapasse a 70% (setenta por cento) de sua distncia entre a parede da edificao e a divisa de frente, forem engastadas na edificao e no tiverem colunas de apoio na parte que avana sobre o recuo obrigatrio, no podendo se repetir nos outros pavimentos, de forma a ficarem sobrepostas.1. As obras complementares, salincias, marquises, abrigos e cabines, prgulas, passagens cobertas, coberturas para tanques, caixas d'gua enterradas e pequenos telheiros, no sero consideradas para efeito de clculo da taxa de ocupao e ndice de aproveitamento.1. As piscinas, caixas d'gua elevadas e torres sero consideradas para efeito da taxa de ocupao, e desconsideradas para efeito do ndice de ocupao do lote.1. Os espelhos d'gua com profundidade superior a 0,35m (trinta e cinco centmetros), equiparam-se a piscinas para efeitos desta Lei.1. As piscinas e caixas d'gua, independentemente do recuo mnimo obrigatrio devero observar um afastamento mnimo de 0,50m (cinqenta centmetros) de todas as divisas do terreno.1. A gua das piscinas sofrer controle qumico e bacteriolgico e dever atender s exigncias de sade e higiene pblica de acordo com a legislao pertinente.1. As obras complementares relacionadas no artigo 51, podero ocupar as faixas decorrentes dos recuos mnimos obrigatrios, desde que observadas as limitaes estabelecidas por esta Lei.1. As piscinas, caixas d'gua e tanques, devero sempre observar os recuos de frente e de fundos mnimos. 1. As chamins e torres observaro sempre todos os recuos mnimos.1. O total da rea ocupada por obras complementares no poder exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da rea total do lote. Caso a taxa de ocupao no atinja ao mximo permitido para o terreno, a diferena entre a taxa de ocupao calculada e a mxima permitida poder se somar aos 25% (vinte e cinco por cento).1. O percentual de que trata o pargrafo anterior dever sempre respeitar o ndice permeabilidade estabelecido para o terreno.1. As piscinas e caixas d'gua enterradas no sero computadas no percentual definido no pargrafo terceiro, podendo ser computados como rea impermevel para o clculo da taxa de permeabilidade.1. Os abrigos para carros tero p-direito mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros), devendo ser abertos em pelo menos dois lados, observado o recuo de frente mnimo obrigatrio e de sua rea, 12,50m (doze e meio metros quadrados), no ser computada na taxa de ocupao mxima do lote.Pargrafo nico - O que exceder rea fixada no "caput" deste artigo, ser computado na taxa de ocupao mxima permitida para o lote.1. Os abrigos de medidores e cabines de fora (casa de fora) e outros para fins similares, podero ocupar as faixas decorrentes dos recuos mnimos obrigatrios.1. Outros tipos de abrigos e cabines obedecero aos recuos de frente mnimos obrigatrios.1. As prgulas no sero computadas nos indicadores, taxa de ocupao e ndice de aproveitamento, podendo ser construdas nos recuos mnimos obrigatrios, desde que a parte vazada, uniformemente distribuda, corresponda a no mnimo 50% (cinqenta por cento) de sua projeo horizontal.1. As portarias, guaritas, abrigos e bilheterias podero ser localizados nos recuos mnimos obrigatrios, desde que atendam as condies estabelecidas nesta Lei.1. As portarias devero ter p-direito mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros), rea mxima de 9,00m (nove metros quadrados) e nenhuma das suas dimenses poder ser superior a 3,00m (trs metros quadrados).1. As bilheterias devero atender aos seguintes requisitos:1. P-direito mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros);1. O acesso em frente a cada bilheteria ter largura mnima de 0,90m (noventa centmetros) e ser dotado de corrimo de pelo menos 2,00m (dois metros) de extenso, para separao das filas; e1. Os acessos e respectivos corrimos no podero estar sobre os passeios do logradouro.1. As chamins devero elevar-se, pelo menos, 5,00m (cinco metros) acima do ponto mais alto das coberturas das edificaes existentes na data da aprovao do projeto, dentro de um raio de 50,00m (cinqenta metros) a contar do centro da chamin.Pargrafo nico - As chamins no devero expelir fagulhas, fuligens ou outras partculas em suspenso nos gases, devendo dispor, de cmaras para lavagem dos gases de combusto e de detentores de fagulhas, de acordo com as normas tcnicas oficiais.1. As torres no esto sujeitas aos indicadores de ocupao urbana definidos na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo, devendo guardar um afastamento mnimo de 20% (vinte por cento) de sua altura para todas as divisas do terreno onde estiver situada.Pargrafo nico - No se enquadram neste artigo as torres que tiverem aproveitamento para fins de habitabilidade ou permanncia humana, devendo obedece a todos os indicadores urbanos de ocupao e as restries de uso definidos para o terreno.1. As passagens cobertas, ligando blocos, devero obedecer aos recuos mnimos obrigatrios para as divisas dos lotes.Pargrafo nico - Para que essas passagens no sejam computadas na taxa de ocupao no devero ter vedaes laterais.1. Equiparam-se s passagens cobertas os acessos cobertos ligando o passeio entrada do prdio, os quais podero ocupar o recuo de frente, desde que no ocupem mais de 1/3 (um tero) da largura da fachada onde est previsto o acesso.1. A cobertura para tanques e os pequenos telheiros podero ocupar a rea dos recuos laterais e de fundos e no sero computados na taxa de ocupao, desde que tenham uma rea mxima de 4,00m (quatro metros quadrados) e, pelo menos, duas faces sem qualquer espcie de vedao.1. Ser permitida a colocao de toldos engastados na edificao, no podendo haver colunas na parte que avana sobre o recuo ou passeio.Pargrafo nico - Para efeito desta Lei, equiparam-se os toldos s marquises, sendo aplicveis aos toldos todas as exigncias ora definidas.

Seo VDos Equipamentos Mecnicos

1. Todo equipamento mecnico, independentemente de sua posio no imvel, dever ser instalado de forma a no transmitir ao imvel vizinho e aos logradouros pblicos rudos, vibraes e temperaturas em nveis superiores aos previstos nos regulamentos oficiais prprios.1. Devero ser servidas por elevadores de passageiros as edificaes que possuam lajes de piso acima da cota 13,00m (treze metros), contados a partir do nvel do passeio por onde existir acesso, tomando como referncia o meio da fachada.1. Quando a cota de que trata o caput deste artigo for superior a 23,00m (vinte e trs metros) ser obrigatrio o uso de, no mnimo, dois elevadores de passageiros.1. Em qualquer caso, o nmero de elevadores a serem instalados depender, ainda, do clculo de trfego, realizado conforme as normas tcnicas oficiais.1. Objetivando assegurar o acesso e o uso por pessoas portadoras de deficincias fsicas, um dos elevadores, ou em se tratando de nico, dever atender as seguintes determinaes tcnicas:1. estar situado em local acessvel;1. estar situado em nvel com o pavimento a que servir ou estar interligado ao mesmo por rampa;1. ter cabine com dimenses internas mnimas de 1,10m (um metro e dez centmetros) por 1,40m (um metro e quarenta centmetros);1. ter porta com vo de 0,80m (oitenta centmetros), no mnimo;1. ter corrimo afixado nas paredes laterais e fundo da cabine; e1. ter todos os comandos instalados a uma altura mxima de 1,20m (um metro e vinte centmetros).1. O hall de acesso, a no mnimo um elevador, dever ser interligado circulao vertical da edificao por espao de circulao coletiva.Pargrafo nico - A interligao para os demais ser dispensada se o elevador, que serve ao hall considerado, for dotado de sistema de segurana que garanta sua movimentao, mesmo em caso de pane no sistema ou falta de energia eltrica.

CAPTULO IVDos Compartimentos

Seo IDo Dimensionamento

1. Os compartimentos e ambientes nas edificaes devero ser posicionados e dimensionados de forma a proporcionar conforto ambiental, trmico, acstico e proteo contra a umidade, obtidos pelo adequado dimensionamento e emprego dos materiais das paredes, cobertura, piso e aberturas, bem como das instalaes e equipamentos.1. O dimensionamento mnimo dos compartimentos das edificaes e a sua necessidade de ventilao sero determinados de acordo com o Anexo I, parte integrante desta Lei.1. Os compartimentos que necessitarem de cuidados higinicos e sanitrios especiais devero ser dotados de revestimentos adequados impermeabilidade e resistncia freqente limpeza, de acordo com a legislao especfica vigente.1. Os compartimentos destinados a abrigar servios de lavagem, lubrificao e pintura, sero executados de modo a no permitir a disperso do material em suspenso utilizado no servio.

Seo IIDa Ventilao e Iluminao

1. A critrio da Prefeitura Municipal, as condies de iluminao e ventilao naturais podero ser substitudas por meios artificiais desde que apresentados em projetos especficos que atendam as exigncias tcnicas oficiais.1. Todo compartimento de edifcio, qualquer que seja o seu destino, ser iluminado e ventilado diretamente para o logradouro pblico, rea, saguo, poo, ou suas reentrncias, satisfazendo as prescries legais.Pargrafo nico - As caixas de escada, em edifcios que no apresentem mais de dois pavimentos, podero ser iluminados por meio de clarabia com rea no inferior a 0,64m (sessenta e quatro centmetros quadrados).1. No ser permitido o envidraamento de terraos de servios ou passagens comuns a mais de uma unidade habitacional, quando pelo mesmos se processar iluminao ou ventilao de outros compartimentos.

Seo IIIDa Abertura de Portas e Janelas

1. As portas ou janelas tero sua abertura dimensionada em funo da destinao do compartimento a que servirem, de acordo com o Anexo I, e devero proporcionar resistncia ao fogo, nos casos exigidos, isolamento trmico, isolamento e condicionamento acsticos, estabilidade e impermeabilidade.Pargrafo nico - Os portes, portas e janelas situados no pavimento trreo no podero abrir sobre as caladas.1. Objetivando assegurar a circulao de pessoas portadoras de deficincias fsicas, as portas situadas nas reas comuns de circulao, bem como, as de ingresso edificao e s unidades autnomas, tero largura livre mnima de 0,80m (oitenta centmetros).1. Em observncia ao disposto no Cdigo Civil Brasileiro, nenhuma abertura voltada para a divisa do lote poder ter qualquer de seus pontos situados a menos de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) dessa, ressalvadas as aberturas voltadas para o alinhamento dos logradouros.

CAPTULO VDa Circulao e Segurana

Seo IDas Disposies Gerais

1. As exigncias constantes nesta Lei relativas s disposies construtivas das edificaes e instalao de equipamentos considerados essenciais circulao e segurana de seus ocupantes visam, em especial, permitir a evacuao da populao ali residente, em perodo de tempo previsvel e com as garantias necessrias de segurana, na hiptese de risco.1. As edificaes existentes, que no atenderem aos requisitos mnimos de segurana estabelecidos nesta Lei, devero ser adaptadas, nas condies e prazos a serem estabelecidos por ato do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Seo IIDos Espaos de Circulao

1. Consideram-se espaos de circulao as escadas, as rampas, os corredores e os vestbulos, que podero ser de uso:1. coletivo os que se destinarem ao uso pblico ou coletivo, devendo observar a largura mnima de 1,10m (um metro e dez centmetros); ou1. privativo os que se destinarem s unidades residenciais e ao acesso a compartimentos de uso limitado das edificaes em geral, devendo observar a largura mnima de 0,80m (oitenta centmetros).1. De acordo com a sua utilizao, a escada de uso privativo poder ser classificada como restrita, servindo de acesso secundrio nas unidades residenciais, ou de acesso destinado a depsito e instalao de equipamentos em geral, observando a largura mnima de 0,60m (sessenta centmetros) e vencendo desnvel igual ou superior a 3,20m (trs metros e vinte centmetros).1. As escadas devero dispor de corrimo, instalado entre 0,75m (setenta e cinco centmetros) e 0,85m (oitenta e cinco centmetros) de altura, conforme as seguintes especificaes:1. apenas de um lado, para escada com largura inferior a 1,10m (um metro e dez centmetros);1. de ambos os lados, para escada com largura igual ou superior a 1,10m (um metro e dez centmetros); ou1. intermedirio, quando a largura for igual ou superior a 2,20m (dois metros e vinte centmetros), de forma a garantir largura mxima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros) para cada lance.Pargrafo nico - Para auxlio aos deficientes visuais, os corrimos das escadas coletivas devero ser contnuos, sem interrupo nos patamares, prolongando-se pelo menos 0,30m (trinta centmetros) do incio e trmino da escada.1. As rampas tero inclinao mxima de 10% (dez por cento), quando forem meio de escoamento vertical da edificao, sendo que sempre que a inclinao exceder a 6% (seis por cento), o piso dever ser revestido com material antiderrapante.Pargrafo nico - Nas edificaes no residenciais e residenciais multifamiliares, devero ser implantadas rampas para pessoas portadoras de deficincias fsicas.1. A lotao e a sada de uma edificao sero calculadas de acordo com o que estabelece o Anexo II, parte integrante desta Lei e com normas tcnicas oficiais.Pargrafo nico - Considera-se lotao o nmero de usurios de uma edificao, calculado em funo de sua rea e utilizao.1. Em casos especiais, a relao m/pessoa (metro quadrado por pessoa) poder ser alterada, desde que devidamente justificada atravs de dados tcnicos constantes do projeto.

CAPTULO VIDas Caladas, Acesso, Circulao e Estacionamentos

1. A construo e a reconstruo das caladas dos logradouros que possuam meio-fio em toda a extenso das testadas dos terrenos, edificados ou no, so obrigatrias e competem aos proprietrios dos mesmos, atendendo aos seguintes requisitos:1. declividade mnima de 2% (dois por cento) e mxima de 3% (trs por cento) do alinhamento ao meio-fio;1. largura e, quando necessrio, especificaes e tipo de material indicados pela Prefeitura;1. proibio de degraus em logradouros com declividade inferior a 20% (vinte por cento);1. proibio a revestimento formando superfcie inteiramente lisa; e1. meio-fio rebaixado com rampas ligadas s faixas de travessia, obedecendo as caractersticas do local.Pargrafo nico - O proprietrio ou possuidor, intimados para construir ou fazer reparos de conservao ou reconstruo de caladas, dever providenciar o servio no prazo estipulado, sob pena da Prefeitura execut-lo, promovendo o ressarcimento das despesas realizadas pelas vias administrativas ou judiciais, acrescido de multa de 30% (trinta por cento) dos custos correspondentes.1. Os espaos para acesso, circulao e estacionamento de veculos sero projetados, dimensionados e executados livres de qualquer interferncia estrutural ou fsica que possa reduzi-los, e sero destinados s seguintes utilizaes:1. coletivo - aberto utilizao da populao permanente e flutuante da edificao;1. particular - de uso exclusivo e reservado, integrante de edificao residencial unifamiliar; ou1. privativo - de utilizao exclusiva da populao permanente da edificao.1. O acesso dos veculos ao imvel compreende o espao situado entre o meio-fio e o alinhamento do logradouro.1. O rebaixamento de meios-fios, para o acesso de veculos, ser obrigatrio, contnuo e no poder exceder a 50% (cinqenta por cento) da extenso da testada do imvel.1. As rampas nos passeios destinadas ao acesso de veculos no podero exceder a 0,60m (sessenta centmetros) de comprimento.1. Quando a capacidade do estacionamento for superior a 100 (cem) veculos ou quando o acesso se destinar a caminhes e nibus, o pavimento da pista de rolamento do logradouro dever prosseguir at o interior do lote e ter no mximo 9,00m (nove metros) de largura.1. As faixas de circulao de veculos, em estacionamentos coletivos e privativos, ou internas aos lotes ocupados por edificaes com acesso ao pblico, ou ainda em condomnios, devero apresentar dimenses mnimas, para cada sentido de trfego: 1. 2,75m (dois metros e setenta e cinco centmetros) de largura e 2,30m (dois metros e trinta centmetros) de altura livre de passagem, quando destinadas circulao de automveis e utilitrios; e1. 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) de largura e 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) de altura livre de passagem, quando destinadas circulao de caminhes e nibus.1. As rampas devero apresentar:1. declividade mxima de 20% (vinte por cento), quando destinada circulao de automveis e utilitrios; ou1. declividade mxima de 12% (doze por cento), quando destinada circulao de caminhes e nibus.1. Devero ser previstos espaos de manobra e estacionamento de veculos nas edificaes, de forma que estas operaes no sejam executadas nos espaos dos logradouros pblicos.1. Devero ser previstas vagas para veculos de pessoas portadoras de deficincias fsicas, calculadas sobre o mnimo de vagas exigidos no PDDU.

CAPTULO VIIDas Instalaes Sanitrias

1. Toda edificao dever dispor de instalaes sanitrias adequadas em funo de sua lotao e da atividade desenvolvida, de acordo com as definies constantes do Anexo III, parte integrante desta Lei.1. Quando o nmero de pessoas for superior a 50 (cinqenta) haver necessariamente, instalaes sanitrias separadas por sexo.1. Toda edificao no residencial dever dispor, no mnimo, de uma instalao sanitria distante no mximo 100,00m (cem metros) de percurso real de qualquer ponto, podendo se situar em andar contguo ao considerado.1. Ser obrigatria a previso de, no mnimo, um vaso e um lavatrio por sexo, junto a todo compartimento comercial destinado ao consumo de alimentos, exceto nas galerias comerciais e "shopping centers".Pargrafo nico - Sero providos de antecmara ou anteparo as instalaes sanitrias que derem acesso direto a compartimentos destinados preparao e/ou consumo de alimentos.1. Sero obrigatrias instalaes sanitrias para pessoas portadoras de deficincias fsicas, observado o mnimo de 1 (uma) unidade, nas seguintes hipteses:1. locais de reunio com mais de 50 (cinqenta) pessoas; e1. quaisquer outros usos com mais de 200 (duzentas) pessoas.TTULO VDA FISCALIZAO E DO "HABITE-SE"

CAPTULO IDas Disposies Gerais

1. A fiscalizao de obra, licenciado ou no, desde a sua execuo at a expedio do Habite-se regular, ser exercido pelo rgo municipal de urbanismo competente.1. Compete Prefeitura, no exerccio do poder de polcia administrativa, quando da fiscalizao da obra:1. verificar a obedincia do alinhamento determinado para o tipo de edificao;1. realizar, sempre que julgar necessrio, vistorias e inspees para aferir o cumprimento do projeto aprovado;1. proceder a aplicao de sanes de ordem administrativa definidas em lei;1. realizar vistoria de concluso de obra, requerida pelo licenciado para concesso do Habite-se;1. realizar vistorias e propor a demolio parcial ou total para as edificaes que estejam em precrias condies de estabilidade;1. exigir a restaurao ou construo de passeios das edificaes em vias pavimentadas, bem como a construo ou restaurao de muros em terrenos baldios.1. Nenhuma edificao pode ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela Prefeitura e expedido o Habite-se.1. Poder ser concedido o Habite-se parcial se a obra tiver partes que possam ser habitadas ou ocupadas, independentemente das demais, atendidas as normas de segurana em edificaes.1. Para os edifcios executados em condomnio, as instalaes prediais devero estar concludas alm de todas as partes de uso comum.1. A ocupao parcial pode ser concedida se as unidades no estiverem concludas, mas seu acabamento for de competncia do proprietrio da unidade, de acordo com a especificao anexa na ocasio do licenciamento.1. O Habite-se dever ser requerido pelo responsvel tcnico da obra ou pelo seu proprietrio, mediante anuncia do primeiro, devendo ser acompanhado de:1. certificados de vistoria das concessionrias de servios pblicos quanto regularidade das instalaes;1. carta de funcionamento dos elevadores;1. certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, quando for exigido sistema de preveno contra incndio;1. laudo do responsvel tcnico, ou de quem ele indicar, sobre o controle tecnolgico do concreto e ferragem, da sondagem, das fundaes empregadas e do estaqueamento, quando se tratar de edificao com mais de trs pavimentos ou qualquer edificao destinada ao uso pblico, atestando qualidade dos materiais utilizados; e1. alvar sanitrio emitido pelo rgo municipal de sade competente, no caso de edificaes cujo uso no seja habitacional.1. O Habite-se ser expedido aps a constatao, pelo rgo competente da Prefeitura, de que o sistema de esgoto est ligado corretamente rede pblica coletora ou, na ausncia desta, ao sistema de deposio adotado de acordo com as normas da ABNT.1. Por ocasio da solicitao do Habite-se devem estar pagos todos os dbitos existentes, inclusive taxas e multas relativas obra.1. Toda construo s pode ter o destino e a ocupao indicada na licena para edificar e no Habite-se.Pargrafo nico - A mudana de destino ser autorizada, obedecida a legislao de uso e ocupao do solo, mediante requerimento do interessado acompanhado do Laudo de Vistoria de Segurana, elaborado por profissional legalmente habilitado, que conclua pela possibilidade de ocupao, consideradas eventuais sobrecargas, quanto s condies de segurana da edificao e dos que dela vierem a servir.1. Por ocasio da vistoria, constatando-se que a edificao no foi construda, aumentada, reconstruda ou reformada de acordo com o projeto aprovado ou legislao vigente, o responsvel tcnico ou proprietrio ser intimado a regularizar a situao no prazo de 30 (trinta) dias.1. No ser reconhecida a concluso da obra enquanto:1. no for integralmente observado o projeto aprovado;1. no estiver adequadamente pavimentado todo o passeio adjacente ao terreno edificado, quando j houver meios-fios assentados;1. no houver sido feita a ligao de esgotos com a rede do logradouro, ou na falta dessa a adequada fossa sptica; e/ou1. no estiver assegurado o perfeito escoamento das guas pluviais no terreno edificado.1. Sempre que verificada a existncia de obra no licenciada ou licenciada e cuja execuo se apresente em desacordo com projeto aprovado, poder a Prefeitura determinar a sua demolio s custas do infrator.Pargrafo nico - Nenhuma demolio de obra licenciada se processar antes de satisfeitas as seguintes providncias:1. vistoria administrativa que constate estar a execuo da obra a infringir as disposies tcnicas desta Lei; e1. intimao ao proprietrio da obra, para, no prazo determinado, promover o devido licenciamento de acordo com o disposto nesta Lei.1. Sempre que uma edificao ameaar ruir ou por outro qualquer modo, oferecer perigo segurana coletiva, ser seu proprietrio intimado a demoli-la no prazo assinalado pelo rgo municipal competente.1. No atendida a intimao, ser procedida a demolio pela prpria Prefeitura, s expensas do proprietrio, sem prejuzo da aplicao de outras sanes a que estiver sujeito.

TTULO VIDAS EDIFICAES

CAPTULO IDas Disposies Gerais

1. Somente ser permitida edificao em terrenos e lotes que satisfaam s seguintes condies:1. tratando-se de terreno que tenha frente para logradouro pblico constante da planta cadastral da cidade; e1. tratando-se de lote que conste do plano de loteamento aprovado pela Prefeitura, respeitada a legislao pertinente, tenha frente para logradouro reconhecido por ato do Executivo Municipal.1. Toda edificao dever observar, especificamente, as seguintes condies:1. ter seu sistema de esgoto ligado respectiva rede pblica, onde houver, ou fossa sptica adequada;1. dispor de instalaes de gua tratada ligada respectiva rede pblica;1. dispor de instalao eltrica ligada respectiva rede pblica; e1. dispor de piso trreo, constitudo por laje impermeabilizadora.1. As edificaes quanto sua altura, obedecero ao disposto na legislao de parcelamento, uso e ocupao do solo.1. Considera-se altura de uma edificao a distncia vertical tomada em meio da fachada, entre o nvel mdio do meio-fio e o ponto mais alto da cobertura, incluindo as construes auxiliares, situadas acima do teto, no ltimo pavimento (caixa dgua, casa de mquinas, hall de escadas) e os elementos de composio da referida fachada (platibanda e frontes).1. Nas edificaes situadas nos terrenos inclinados, a altura ser tomada a partir do ponto situado ao meio da fachada, onde essa encontra o terreno ou passeio circundante, indo igualmente at o ponto mais alto da cobertura.1. A destinao e a rea, conseqentemente a locao da edificao, a altura do andar mais elevado, bem como a natureza dos materiais manipulados, utilizados, ou depositados, definem os riscos de uso e correspondentes exigncias de circulao e segurana para a edificao.1. No ser licenciada edificao cujo projeto preveja fachada visivelmente incompatvel com o consenso comum, ou possa quebrar a harmonia do conjunto arquitetnico do logradouro onde v situar-se.1. No ser permitida qualquer salincia na parte da fachada frontal, quando a edificao se situar no alinhamento do greide.Pargrafo nico - Havendo recuo da edificao, admitir-se-o salincias no excedentes de 0,20m (vinte centmetros) em relao ao alinhamento aprovado.1. As casas de mquinas de elevadores ou reservatrios ou qualquer outro elemento acessrio aparente acima das coberturas, devero incorporar-se massa arquitetnica da edificao, recebendo tratamento compatvel com a esttica do conjunto.

Seo IDas Edificaes Residenciais

1. As edificaes residenciais destinam-se habitao permanente de uma ou mais famlias e podero enquadrar-se como:1. edificaes residenciais unifamiliares, correspondendo a uma unidade por edificao; ou1. edificaes residenciais multifamiliares, correspondendo a mais de uma unidade por edificao.1. Toda habitao unifamiliar dever contar, pelo menos, com ambientes para repouso, alimentao, servios e higiene.1. As edificaes para habitaes multifamiliares devero dispor, pelo menos, de compartimentos, ambientes ou locais para:1. acesso e circulao de pessoas;1. acesso e estacionamento de carros;1. instalaes sanitrias e de servios; e1. unidades residenciais unifamiliares.

Seo IIDos Conjuntos Habitacionais de Interesse Social

1. Consideram-se conjuntos habitacionais de interesse social, os projetos destinados urbanizao de reas, incluindo a infra-estrutura, enquadrados em programas de entidades governamentais federais, estaduais ou municipais para atendimento da populao de baixa renda.Pargrafo nico - O Chefe do Poder Executivo Municipal, a partir de proposta do Conselho Municipal do Plano Diretor, definir os critrios para enquadramento como conjunto habitacional de interesse social, quando se tratar de empreendimentos da iniciativa privada ou de comunidades atravs de suas entidades representativas.1. Os projetos para construo dos conjuntos habitacionais de interesse social devero ser submetidos ao rgo municipal competente, sendo permitida a sua aprovao em bloco, compreendendo o parcelamento do solo, as edificaes e as infra-estruturas. 1. Consideram-se obras de infra-estrutura bsica os equipamentos urbanos de escoamento das guas pluviais, iluminao pblica, redes de esgoto sanitrio e abastecimento de gua potvel, e de energia eltrica pblica e domiciliar e as vias de circulao pavimentadas ou no.1. A infra-estrutura bsica dos parcelamentos destinados a conjuntos habitacionais declarados por lei como de interesse social, consistir, no mnimo, de:1. vias de circulao;1. escoamento das guas pluviais;1. rede para o abastecimento de gua potvel; e1. solues para o esgotamento sanitrio e para a energia eltrica domiciliar.1. O parcelamento do solo para implantao de conjuntos habitacionais de interesse social, obedecer ao disposto na Lei N 6.766, de 19 de dezembro de 1979, com a nova redao dada pela Lei N 9.785, de 29 de janeiro de 1999.1. Quando da aprovao de conjuntos habitacionais com mais de 100 (cem) unidades, devero ser projetados, concomitantemente, o conjunto de equipamentos comunitrios necessrios.Pargrafo nico - Consideram-se equipamentos comunitrios, para os fins previstos nesta Lei, os espaos destinados a:1. campos de esporte e play-grounds abertos utilizao pblica gratuita e irrestrita; e1. edificaes e instalaes destinadas a atividades de assistncia mdica e sanitria, promoo de assistncia social, educao, abastecimento, cultura, esporte e lazer, administradas diretamente pelo Poder Pblico ou com ela conveniada.1. Os empreendimentos pblicos ou privados que representem uma excepcional sobrecarga na capacidade da infra-estrutura urbana ou ainda que provoquem dano ao meio ambiente, natural e/ou construdo, estaro sujeitos a estudo de impacto ambiental, inclusive no que pertine ao estudo do dimensionamento compatvel com a densidade projetada para a respectiva Unidade de Vizinhana na qual estar inserido.1. Os projetos de conjuntos habitacionais de interesse social, com mais de 300(trezentas) unidades, sero analisados como projetos especiais, e somente aprovados aps a realizao do competente Estudo de Impacto Ambiental, na forma da legislao em vigor.1. O fornecimento do Habite-se para as edificaes nos conjuntos habitacionais de interesse social, fica condicionado execuo de todas as obras referentes implantao do conjunto, por parte do interessado.

Seo IIIDas Edificaes para Comrcio e Servios

1. As edificaes para comrcio e servios so as que se destinam armazenagem e venda de mercadorias, prestao de servios profissionais, servios tcnicos, servios burocrticos ou servios de manuteno e reparo, e a manufatura em escala artesanal ou semi-industrial.1. Conforme as caractersticas e finalidades das atividades, as edificaes de que trata esta Seo podero se enquadrar como:1. depsitos e pequenas oficinas;1. escritrios;1. galerias comerciais ou centros comerciais; ou1. lojas.1. A edificao dever dispor de instalaes sanitrias, em nmero correspondente rea do andar, mais a dos eventuais andares contguos atendidos pela instalao.1. As edificaes para escritrio, com rea total de construo superior a 750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) devero, ainda, ter, com acesso pelas reas de uso comum ou coletivo e independentemente da eventual residncia do zelador, pelo menos os seguintes compartimentos, para uso dos encarregados do servio da edificao:1. instalao sanitria, com rea mnima de 1,20m (um metro quadrado e vinte decmetros quadrados);1. depsito ou armrio para guarda de material de limpeza, de conserto e outros fins, com rea mnima de 1,50m (um metro quadrado e cinqenta decmetros quadrados); e1. vestirio, com rea mnima de 4,00m (quatro metros quadrados).Pargrafo nico - Nas demais edificaes com rea total de construo igual ou superior a 750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) sero obrigatrios os compartimentos mencionados nos itens I e II deste artigo.

Seo IVDos Terminais Rodovirios, Edifcios-Garagem e Postos de Servios

1. As edificaes para terminais rodovirios, edifcios-garagem e postos de servio destinam-se s atividades relacionadas com transporte e movimentao de veculos.1. Conforme as caractersticas e finalidades das atividades, as edificaes de que trata o artigo anterior podero ser:1. terminais rodovirios (de passageiros e cargas);1. edifcios-garagem; ou1. postos de servios (de abastecimento, de lavagem e lubrificao e de lavagem automtica).1. As edificaes para terminais rodovirios e edifcios-garagem devero dispor, pelo menos, de compartimentos, ambientes ou locais para:1. acesso e circulao de pessoas;1. acesso e circulao de veculos;1. acesso e estacionamento de carros;1. administrao e servios;1. instalaes sanitrias;1. recepo, espera ou atendimento ao pblico; e1. vestirios.1. Os postos de servios, abastecimento, lubrificao ou lavagem de veculos, destinam-se s atividades de abastecimento, de lavagem e lubrificao e de lavagem automtica.1. Os terrenos para instalaes de quaisquer dos postos de que trata este artigo no podero ter rea inferior a 900,00m (novecentos metros quadrados), nem testada para logradouro pblico inferior a 30,00m (trinta metros).1. Os postos devero dispor, pelo menos, de compartimentos, ambientes ou locais para:1. acesso e circulao de pessoas;1. acesso e circulao de veculos;1. abastecimento e servios;1. administrao;1. instalaes sanitrias; e1. vestirios.1. A edificao dever contar com instalaes ou construes de tal natureza que as propriedades vizinhas ou os logradouros pblicos no sejam molestados pelos rudos, vapores, jatos e asperses de gua ou leo, originados dos servios de abastecimento, lubrificao ou lavagens.

CAPTULO IIDa Localizao do Comrcio e da Indstria

1. Os estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios e entidades associativas somente podero instalar-se ou iniciar suas atividades com prvio Alvar de Funcionamento expedido pelo rgo municipal competente, sem prejuzo de outras licenas exigveis nas esferas federal e/ou estadual.1. A instalao, localizao e funcionamento dos diversos estabelecimentos de que trata o artigo anterior, devero atender s exigncias da legislao de uso e ocupao do solo e nas macrodiretrizes expressas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano-PDDU.1. As atividades cujo exerccio dependa de autorizao exclusiva da Unio ou do Estado no esto isentas de licena para localizao, vista das prescries de zoneamento estabelecidas pela Lei de Parcelamento, Uso de Ocupao do Solo do municpio.Pargrafo nico - A eventual iseno de tributos municipais ou implementao de incentivos fiscais, no implicam na dispensa da licena de localizao, com avaliao dos impactos ambientais decorrentes.1. Concedido o Alvar de Funcionamento, o proprietrio, arrendatrio ou locatrio do estabelecimento o afixar em local visvel e de fcil acesso, ou o exibir autoridade competente sempre que essa o exigir.1. O requerimento para concesso de Alvar de Localizao e Funcionamento dever ser instrudo, no mnimo, com as seguintes informaes:1. nome do estabelecimento e sua razo social;1. tipo de atividade;1. rea de ocupao e funcionamento da atividade;1. croquis da edificao, com as respectivas cotas e reas dos compartimentos;1. localizao;1. nome do proprietrio, arrendatrio ou locatrio;1. indicao dos produtos ou mercadorias usados na fabricao, estocagem ou comercializao;1. discriminao dos equipamentos eltricos ou mecnicos existentes e, quando se tratar de indstria, memorial descritivo do tipo de equipamento e processo de industrializao ou fabricao de produtos; e1. comprovante de quitao de imposto predial ou territorial urbano.1. Quando ocorrer mudana do estabelecimento, mudana da atividade principal ou modificao da rea de ocupao e funcionamento da atividade, far-se- nova solicitao de Alvar Prefeitura, que verificar, antes de sua expedio, se a localizao e o funcionamento satisfazem s exigncias da legislao vigente.1. Qualquer licena de localizao e funcionamento dever sempre ser precedida de vistoria tcnica ao local, com avaliao dos impactos ambientais positivos e negativos decorrentes da implantao da obra, atividade ou empreendimento.1. A concesso de licenas de localizao e funcionamento para indstrias, hospitais, clnicas, escolas, supermercados, depsitos, mercearias, aougues, padarias, confeitarias, cafs, bares, restaurantes, hotis e outros estabelecimentos congneres, depender de licena prvia da autoridade sanitria competente.Pargrafo nico - No que pertine especificamente localizao, dever o Poder Pblico proceder a uma avaliao criteriosa a partir das macrodiretrizes dos Planos Estratgico de Desenvolvimento e de Estruturao Urbana, no sentido de fortalecer os centros de vizinhana existentes e os projetados.1. O Alvar de Localizao e Funcionamento poder ser cassado:1. quando se tratar de atividade contrria quela requerida e especificada na competente licena;1. como medida preventiva, a bem da higiene, moral, segurana, sossego e bem-estar pblicos;1. quando constatado dano irreversvel ao patrimnio ambiental, para o qual tenha a pessoa fsica ou jurdica responsvel deixado de adotar as medidas preventivas necessrias; ou1. em outras hipteses identificveis pelo Poder Pblico, que venham a se configurar como prtica lesiva ao interesse pblico.Pargrafo nico - Cassada a licena, o estabelecimento ser imediatamente fechado, podendo ainda sofrer a mesma sano aquele estabelecimento ou atividade caracterizada como clandestina, que se configure em desacordo com as leis vigentes no mbito municipal e com a exigncias da legislao federal e estadual pertinentes.1. O exerccio do comrcio ambulante, caracterizado atravs da comercializao ou exposio de produtos como cigarros, livros, revistas, sorvetes, roupas e outros produtos congneres, depende de licena prvia, a ttulo precrio, a ser concedida, de acordo com as normas vigentes, pelo rgo municipal competente.Pargrafo nico - A localizao do comrcio ambulante de que trata este artigo, ser determinada pela Prefeitura, sem prejuzo do trfego, trnsito, circulao e segurana dos pedestres e conservao e preservao paisagstica dos logradouros pblicos.1. As feiras, de qualquer natureza, sero localizadas, orientadas e fiscalizadas pelo rgo competente da Prefeitura, ao qual cabe redimension-las, remanej-las, interdit-las ou proibir o seu funcionamento quando em desacordo com legislao vigente no mbito do municpio.1. A colocao das bancas, que devero ser padronizadas e devidamente numeradas, obedecer ao critrio de prioridade, realizando-se o agrupamento dos feirantes por classes similares de mercadorias.CAPTULO IIIDas Edificaes de Carter Especial

1. As edificaes destinadas a postos de abastecimento, lavagem ou servios de veculos, alm das disposies do presente Cdigo que lhes forem aplicveis, devero:1. estar em recintos cobertos e fechados, quando os servios de lavagem e lubrificao estiverem localizados a menos de 4,00m (quatro metros) das divisas;1. ter indicao de acesso de trfego de veculos; e1. estar devidamente licenciada perante o Poder Pblico Municipal e junto Superintendncia Estadual do Meio Ambiente-SEMACE.1. As demais edificaes e instalaes com caractersticas especiais ou temporrias tero seus projetos regulados, no que se refere observncia dos padres de segurana, higiene, salubridade e conforto, por rgo municipal competente que fixar, em cada caso, diretrizes a serem obedecidas, sujeitas regulamentao por parte do Executivo Municipal.

Seo IDos Cemitrios, Velrios e Necrotrios

1. A construo de novos cemitrios respeitar o disposto na legislao municipal vigente, devendo ser precedido da elaborao de estudo de impacto ambiental, o qual ser submetido aprovao do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente-COMDEMA e do Conselho Municipal do Plano Diretor.1. Alm das exigncias contidas na legislao municipal vigente, os cemitrios devero ser construdos em pontos elevados na contravertente das guas que tenham de alimentar cisternas, e devero ficar isolados por logradouros pblicos, com largura mnima de 14,00m (quatorze metros) em zonas abastecidas pela rede de gua, ou de 30,00m (trinta metros) em zonas no providas da mesma.Pargrafo nico - Em carter excepcional sero admitidos, a juzo da autoridade sanitria e do Conselho de Desenvolvimento Urbano, cemitrios em regies planas.1. O lenol de guas nos cemitrios deve ficar a 2,00m (dois metros), pelo menos, de profundidade.Pargrafo nico - O nvel dos cemitrios em relao aos cursos de gua vizinhos dever ser suficientemente elevado, de modo que as guas das enchentes no atinjam o fundo das sepulturas.1. As edificaes para velrios devero conter os seguintes compartimentos ou instalaes mnimas:1. instalao de bebedouro com filtro;1. instalaes sanitrias para o pblico, prximas sala de viglia, em compartimentos separados para homens e mulheres, cada um dispondo, pelo menos, de 1 (um) lavatrio e 1 (um) aparelho sanitrio;1. local de descanso e espera, prximo sala de viglia, coberto ou descoberto; e1. sala de viglia.1. As edificaes para necrotrios devero conter, no mnimo, os seguintes compartimentos:1. sala de autpsia, com rea mnima de 16,00m (dezesseis metros quadrados), dotada de mesa de mrmore, vidro ou material similar, e uma pia com gua corrente; e1. instalaes sanitrias dispondo, pelo menos, de 1 (um) lavatrio, 1 (um) aparelho sanitrio e 1 (um) chuveiro, com rea mnima de 1,50m (um metro quadrado e cinqenta decmetros quadrados).1. proibido, nos cemitrios:1. o sepultamento antes das 6:00h (seis horas) e depois das 18:00h (dezoito), salvo situaes excepcionais devidamente autorizadas pelo Poder Pblico;1. o sepultamento sem apresentao do atestado de bito;1. o sepultamento antes de decorrido o prazo em lei, salvo nos casos de molstia infectocontagiosa ou sem atestado mdico;1. a reabertura de sepultura, seno decorridos 02 (dois) anos completos do ltimo sepultamento; e1. o sepultamento sem a presena do administrador do cemitrio.1. As transferncias de tmulos, sepulturas ou catacumbas, somente sero efetuadas mediante:1. declarao de venda do proprietrio;1. requerimento do adquirente; e1. comprovante de pagamento da taxa devida.1. Os proprietrios de tmulos, sepulturas ou catacumbas, pagaro taxa anual a ser fixada pelo Poder Pblico Municipal, para cobrir despesas de limpeza e conservao do cemitrio.1. So isentos da taxa prevista neste artigo, mediante requerimento, as pessoas reconhecidamente pobres na forma da lei.

TTULO VIIDAS POSTURAS MUNICIPAIS

CAPTULO IDa Propaganda e da Publicidade

1. So considerados meios ou instrumentos de propaganda e publicidade os anncios, letreiros, placas, "out-doors", tabuletas, faixas, cartazes, painis, murais, sistema de alto-falante ou dispositivos sonoros falados ou no, transmitidos ou afixados, instalados nas vias ou logradouros pblicos, bem como nos locais de acesso comum ao pblico e nos imveis particulares, edificados ou no. 1. Toda e qualquer propaganda ou publicidade de que trata o artigo anterior requer prvia licena da Prefeitura e pagamento da respectiva taxa para propaganda e publicidade, cujo valor ser fixado por ato do Poder Executivo Municipal.1. O prazo de validade da licena de que trata o artigo anterior ser de no mximo 360 (trezentos e sessenta) dias, conforme o caso e a critrio da autoridade competente, que poder renovar por igual perodo.1. Os pedidos de licena para propaganda ou publicidade devero especificar:1. dimenses;1. finalidade;1. indicao do responsvel tcnico;1. indicao dos locais;1. natureza do material, equipamentos tecnolgicos ou sonoros;1. prazo de permanncia; e1. texto e inscries.1. As propagandas ou publicidades no podero obstruir a circulao destinada aos pedestres, veculos, semforos, iluminao, ventilao de compartimentos de edificaes vizinhas ou no, bem como a esttica ou beleza da obra darte, fachada de prdios pblicos, escolas, museus, igrejas, teatros ou de algum modo, prejudicar os aspectos paisagsticos da cidade, seus panoramas e monumentos.1. Ser facultado s casas de diverses, teatros, cinemas e similares, a colocao de programas e de cartazes artsticos, na sua parte externa, desde que colocados em local apropriado e no prejudiquem a composio arquitetnica do edifcio, e se refiram exclusivamente s diverses nele exploradas.1. Toda e qualquer propaganda ou publicidade dever oferecer condies de segurana ao pblico, bem como observar as caractersticas e funes definidas no projeto arquitetnico de construes aprovadas pela Prefeitura, de forma a que no as prejudiquem.1. Nos casos de propaganda ou publicidade colocadas ou instaladas sobre imveis edificados ou no, que requeiram estruturas de sustentao, sero exigidos projeto e clculo das instalaes e memorial descritivo do material a ser usado.1. As propagandas e anncios luminosos, quando atendidas outras exigncias, no podero avanar mais de 1/3 (um tero) da largura do passeio dos logradouros pblicos e dever estar a uma altura mnima de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros) do nvel do passeio.Pargrafo nico - A Prefeitura estabelecer, por ato do Poder Executivo, prazo para retirada de toda a propaganda e anncios luminosos que estejam em desacordo com o estabelecido no caput deste artigo.1. Cessadas as atividades do anunciante ou a finalidade da propaganda ou publicidade, estabelecida na licena da Prefeitura, dever ser retirado pelo anunciante e s suas expensas, todo e qualquer material referente a propaganda ou publicidade, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data do encerramento.Pargrafo nico - O no cumprimento do disposto no caput deste artigo, implicar na retirada do material por parte da Prefeitura, o qual s ser devolvido ao proprietrio aps o pagamento das multas devidas, sem prejuzo do ressarcimento das despesas efetivamente realizadas.1. No caso de anncios, propagandas, letreiros e publicidades j existentes e em desacordo com esta Lei, o rgo competente far a notificao necessria, determinando o prazo para retirada, reparao, limpeza ou regularizao, aplicando, no que couber, as disposies do pargrafo nico do artigo anterior.

CAPTULO IIDa Fiscalizao Sanitria e da Limpeza Pblica

1. Compete ao Poder Pblico Municipal, em estreita articulao com seus muncipes, o planejamento e execuo dos servios de limpeza pblica, mantendo limpa a rea da sede do municpio e respectivos distritos, mediante varrio, capinao e raspagem de vias pblicas, bem como coleta, transporte e destinao final do lixo.1. A fiscalizao sanitria abranger especialmente a higiene e limpeza das vias pblicas, das habitaes particulares e coletivas, da alimentao, incluindo todos os estabelecimentos onde se fabricam ou vendem bebidas e produtos alimentcios, e dos mercados pblicos.1. Em cada inspeo em que for verificada irregularidade, apresentar o funcionrio competente um relatrio circunstanciado, sugerindo medidas ou determinando providncias a bem da higiene pblica, as quais sero consubstanciadas em processo administrativo competente, com vistas a apurao de responsabilidades e aplicao das penalidades cabveis, quando for o caso.1. Constitui atribuio do Poder Publico Municipal assegurar o servio de limpeza das ruas, praas e logradouros pblicos, o que poder ser feito diretamente ou mediante concesso.1. A ningum lcito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das guas pelos dutos, valas ou canais das vias pblicas, danificando ou obstruindo tais servides.1. No passeio ou leito das vias e logradouros pblicos, em praas, canteiros e jardins, assim como ao longo ou no leito dos rios, canais, crregos, lagos e demais recursos hdricos, proibido depositar lixo, resduos, detritos, animais mortos, material de construo e entulhos, material de podaes, resduos de limpeza de fossas ou de poos absorventes, leo, gordura, graxas, tintas e qualquer material ou sobras.1. Os resduos provenientes de hospitais, casa de sade e sanatrios, ambulatrios e similares, que no forem incinerados, devero obrigatoriamente ser acondicionados em sacos plsticos apropriados, visando sua adequada destinao final, observada a legislao pertinente.Pargrafo nico - A coleta dos resduos citados neste artigo dever ser feita em veculos com carrocerias fechadas, nas quais conste, de forma clara e visvel, a indicao de LIXO HOSPITALAR, devendo o destino final dos mesmos ser determinado pela Prefeitura, a partir da implantao e operao de aterros sanitrios.1. O Poder Pblico Municipal instalar recipientes destinados coleta seletiva do lixo, especialmente nos locais de maior aglomerao e circulao, a exemplo de mercados, feiras livres, parques, jardins e outros que igualmente favoream a produo de uma maior quantidade de resduos slidos.1. O Poder Executivo, aps estudo de avaliao dos impactos ambientais positivos e negativos, definir os locais para onde dever ser destinado o lixo removido por particulares, no podendo o mesmo ser depositado em local no autorizado, nem em desacordo com o disposto nesta Lei e nas normas de proteo ambiental vigentes.1. Os vendedores ambulantes e os feirantes devero dispor de recipientes para o acondicionamento do lixo resultante de suas vendas.Pargrafo nico - O Poder Pblico Municipal manter nos mercados pblicos e locais reservados a feiras, recipientes destinados colocao do lixo produzido nessas unidades.1. Os proprietrios de terrenos no edificados so obrigados a zelar para que seus imveis no sejam usados como depsito de lixo, detritos e similares, sob pena da aplicao de sanes previstas em lei.

Seo IDa Higiene dos Passeios e Logradouros Pblicos

1. Constitui dever da populao cooperar com a Prefeitura nos trabalhos de conservao e limpeza da cidade, visando melhoria das condies ambientais, de sade e do bem-estar da coletividade.Pargrafo nico - proibido prejudicar, de qualquer forma, a limpeza dos passeios e logradouros pblicos em geral ou perturbar a execuo dos servios de higienizao dessas reas.1. Para preservar a higiene dos passeios e logradouros pblicos, vedado:1. lanar quaisquer resduos, detritos, caixas, envoltrios, papis, anncios, reclames, boletins, pontas de cigarro, lquidos, impurezas e objetos em geral, para passeios ou logradouros pblicos;1. realizar varredura do interior de prdios, terrenos ou veculos para vias e praas;1. lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias pblicas;1. despejar sobre os logradouros pblicos as guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas das residncias ou dos estabelecimentos em geral;1. consentir o escoamento de guas servidas das residncias para a rua; 1. queimar, mesmo nos prprios quintais, inclusive nos de entidades pblicas, lixo ou quaisquer corpos em quantidade capaz de molestar a vizinhana.1. Constitui dever da Prefeitura nos trabalhos de conservao e limpeza da cidade, providenciar cestos de lixo nos logradouros pblicos, que no interfiram no desenho urbano e estejam espaados distncias adequadas.1. No existindo no logradouro rede de esgotos, s guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas, devero ser canalizadas pelo proprietrio ou inquilino para a fossa sptica existente no imvel.1. Durante a execuo de edificao de qualquer natureza, o construtor responsvel dever providenciar para que o leito do logradouro, no trecho compreendido pelas obras, seja mantido permanentemente em perfeito estado de limpeza.Pargrafo nico - No caso de entupimento da galeria de guas pluviais, ocasionado por obra particular de construo, no prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas aps detectada a obstruo, a Prefeitura providenciar a limpeza da referida galeria, correndo as despesas, acrescidas da multa de 20% (vinte por cento), por conta do proprietrio da obra.1. Quando da carga ou descarga de veculos, devero ser adotadas pelo interessado todas as precaues para evitar que o asseio do logradouro fique prejudicado.1. proibido riscar, colar papis, pintar inscries ou abrir letreiros ou qualquer ato de pichao nas obras, monumentos e locais pblicos, em especial:1. nas rvores de logradouro pblico;1. nas esttuas e monumentos;1. nos gradis, parapeitos, viadutos, pontes;1. nos postes de iluminao, indicativos de trnsito, caixas de correio, de alarme, de incndio e de coleta de lixo, orelhes (telefonia pblica), etc.; e1. nas colunas, paredes, muros, tapumes e edifcios pblicos e particulares, mesmo quando de propriedade de pessoas ou entidades direta ou indiretamente favorecidas pela publicidade ou inscries.1. Fica proibido o estacionamento de veculos sobre passeios e caladas, estando o infrator sujeito s penalidades previstas na legislao pertinente.

Seo IIDa Higiene das Habitaes

1. As residncias do municpio devero ser mantidas em perfeito estado de asseio, bem como seus quintais, ptios e terrenos. Pargrafo nico - No permitida a existncia de terrenos pblicos ou particulares cobertos de mato, ou servindo de depsito de lixo dentro dos limites da cidade.1. No permitido conservar gua estagnada nos quintais ou ptios dos prdios situados no municpio.1. Os proprietrios ou inquilinos so obrigados a conservar em perfeito estado de asseio os seus quintais, ptios, prdios e terrenos.1. Alm do atendimento de outras exigncias de ordem sanitria, vedado a qualquer pessoa, em edifcio de apartamento:1. introduzir nas canalizaes gerais e nos poos de ventilao, qualquer objeto ou volume que possa danific-los, provocar entupimentos ou produzir incndios;1. lanar lixo, resduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarro, lquidos, impurezas e objetos em geral, atravs de janelas, portas e aberturas para os poos de ventilao e reas internas, corredores e demais dependncias comuns, bem como em qualquer lugar que no sejam os recipientes prprios, sempre mantidos em boas condies de utilizao e higiene; e1. jogar lixo, seno nos locais apropriados.1. Em todo reservatrio de gua existente em edifcio ou residncias, devero ser asseguradas, dentre outras, as seguintes condies sanitrias:1. existir absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam poluir ou contaminar a gua;1. existir absoluta facilidade de inspeo e limpeza;1. possuir tampa removvel ou abertura, para inspeo e limpeza; e1. ter o extravasor dotado de canalizao de limpeza, bem como de telas ou outros dispositivos contra a entrada de pequenos animais ou insetos no reservatrio.

Seo IIIDa Higiene da Alimentao

1. A Prefeitura exercer, em articulao com as autoridades sanitrias do Estado, fiscalizao sobre produo, comrcio e consumo de gneros alimentcios em geral, em estreita observncia s disposies desta Lei e do Cdigo de Defesa do Consumidor vigente.Pargrafo nico - Para efeito desta Lei, consideram-se gneros alimentcios todas as substncias slidas ou lquidas a serem ingeridas pelo homem, excetuados os medicamentos.1. proibido vender ou expor venda, em qualquer poca do ano, frutas verdes, podres ou mal amadurecidas, bem como produtos alterados, deteriorados, adulterados ou falsificados, nocivos sade, os quais devero, em procedimento de fiscalizao regular, ser apreendidos e removidos para local destinado inutilizao dos mesmos.1. Entende-se por:1. adulterao a modificao decorrente de subtrao, total ou parcial, do principal constitutivo do produto, ou adio de elemento estranho em qualquer quantidade;1. alterao a modificao parcial e superficial do produto pela ao de agentes naturais como o calor, a umidade, o ar;1. deteriorao a modificao que o produto sofre quando a alterao alcana a sua constituio, dando origem a corpos txicos nocivos sade; e1. falsificao a substituio integral de um produto por outro de constituio diversa.1. lcito Prefeitura apreender, onde quer que se encontrem, produtos deteriorados, adulterados ou falsificados, pertencentes ou no queles em cujo poder ou guarda se achem, podendo destru-los aps exame necessrio, sem nenhuma obrigao de indenizao.1. Alm da sano prevista no pargrafo anterior, sujeita-se ainda o infrator pena de multa, sem prejuzo da ao penal cabvel a ser instaurada pelas autoridades competentes.1. So responsveis pela venda de produtos adulterados ou falsificados o fabricante, o vendedor ou aquele que, de m-f, estiver em sua guarda.1. Nos casos suspeitos, ser interditada a venda dos produtos, at que se proceda ao exame necessrio, a fim de ser-lhes dado o destino conveniente, ou liberar a sua venda, se a suspeita no se confirmar.1. garantido aos agentes da fiscalizao livre acesso, a qualquer dia e hora, aos estabelecimentos ou depsitos de bebidas e gneros alimentcios, para neles colherem informaes sobre o estado ou qualidade dos produtos depositados ou dos ingredientes empregados na sua elaborao, fazendo-se acompanhar do proprietrio ou responsvel.1. Os vendedores, os entregadores de po ou de outros produtos de padaria, confeitaria, pastelaria, devem trazer os cestos, caixas ou veculos utilizados, convenientemente fechados, cobertos e limpos, com a indicao da procedncia dos produtos em lugar visvel.1. Os gneros expostos venda nas padarias, confeitarias, pastelarias, "bombonires" e cafs, sero guardados em caixas ou receptculos envidraados, exceto se os gneros estiverem contidos em envoltrios apropriados.1. Ser permitida a venda ambulante de sorvetes, refrescos e gneros alimentcios, quando identificada sua procedncia em local visvel e desde que atendidas as exigncias de ordem sanitria vigentes.1. A manipulao, a venda ou a entrega de qualquer produto alimentcio, somente podero ser feitas por pessoas isentas de qualquer molstia contagiosa ou infecciosa.1. Fica expressamente proibido o abate de gado bovino e suno para comercializao e consumo da populao, realizada fora do matadouro municipal ou em locais que no sejam apropriados e devidamente liberados por equipe de inspeo sanitria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Municpio.1. Fica tambm proibida a comercializao, nos Mercados Pblicos, de carne bovina e suna proveniente de outro local de abate que no seja o Matadouro Municipal.1. Em outros locais de comercializao como frigorficos, supermercados e similares, as carnes para comercializao devero estar acompanhadas do competente certificado de inspeo sanitria.

TTULO VIIIDA ORDEM E SEGURANA PBLICAS

CAPTULO IDas Disposies Gerais

1. A Prefeitura exercer, em articulao com o Estado e a Unio, as funes de polcia administrativa de sua competncia, estabelecendo as medidas preventivas e repressivas no sentido de garantir a ordem, a moralidade e a segurana pblica.1. Para atender as exigncias do bem-estar pblico, o controle e a fiscalizao, a Prefeitura dever desenvolver-se no sentido de assegurar a moralidade pblica, o sossego pblico, a ordem nos divertimentos e festejos pblicos, a utilizao adequada das vias pblicas, a explorao ou utilizao dos meios de publicidade e propaganda nos logradouros pblicos ou em qualquer lugar de acesso ao pblico, alm de outros campos que o interesse social venha a exigir.

Seo IDa Tranqilidade Pblica

1. proibido perturbar o sossego e o bem-estar pblicos ou da vizinhana, com rudos, algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitveis.1. Compete Prefeitura licenciar e fis