paula e da maria inês
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A Brizída Vaz representa as alcoviteiras existentes na época.
As alcoviteiras estavam inseridas no grupo social povo.
“Seiscentos virgos postiços e três arcas de feitiços que nom podem mais levar.Três almários de mentir e cinco cofres de enleos, e alguns furtos alheos, assi em jóias de vestir, guarda-roupa d'encobrir, enfim – casa movediça, um estrado de cortiça com dous coxins d' encobrir.”
Não podemos esquecer, que algumas destas raparigas, iam para esta vida porque precisavam de alimentar a família , de sobreviver.
Mas muitas delas iam, apenas, para terem prazer.
Brízida Vaz era falsa, descarada, astuciosa , hipócrita, ladra, mentirosa e meretriz .
Era ela que transformava uma parte das raparigas (que pertenciam às classes sociais baixas) em “moças”, que “serviam” os grupos sociais de estatuto baixo.
A outra parte transformava-as em “meninas”, que “serviam” os grupos sociais de estatuto alto.
O tipo de linguagem utilizado pela Alcoviteira é popular (calão) e familiar. Esta também tem um tipo de linguagem sedutor, da qual se servia para convencer e satisfazer os clientes.
Quando chegou ao caís, dirigiu-se à barca do Inferno, mas não quis entrar. Por isso foi até à barca do Anjo, na qual foi rejeitada. Foi então obrigada a embarcar na barca do Diabo.
A Alcoviteira foi acusada de ter vivido uma má vida (prostituição), de ser falsa, de roubar, de feitiçaria e de ter má consciência religiosa.
Para se defender argumentou que tinha tido uma vida mártir, que se dedicou aos outros e que arranjou muitas “meninas” para elementos do clero.
Bibliografia:
•http://4.bp.blogspot.com/_k6T8_us7YLQ/St2mKIK8t1I/AAAAAAAAAAU/T3efMJiIaHk/s320/alcoviteira%5B1%5D.jpg
•http://anove.wikispaces.com/file/view/ALCOVITEIRA.jpg/32696638/ALCOVITEIRA.jpg
•http://www.esec-povoa-lanhoso.rcts.pt/ESPLv5/recursos/Port/textodramatico/Imagens/auto6.jpg
•http://3.bp.blogspot.com/_4qdG9wOtm7A/SRIQm1unwUI/AAAAAAAAGJU/93HRV3ZzqI8/s400/1930751.png
•http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/autobarcainferno.htm
• Livro “Com Todas as Letras”, da Porto Editora