partículas telepáticas

7/25/2019 Partculas telepticas

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Partculas telepticasCASSIO LEITE VIEIRAilustraoJOS PATRCIO

28/12/2014 03h08

RESUMOH 50 anos, o fsico norte!irlan"#s $ohn %ell &1'28!'0( chego) a )mres)lta"o *)e "emonstra a nat)re+a fantasmag-rica "a reali"a"e no m)n"oat.mico e s)at.mico e) teorema hoe isto como a arma mais efica+

contra a espionagem, algo *)e garantir, n)m f)t)ro tale+ pr-imo, apriaci"a"e asol)ta "as informa67es

9m pas "a :mrica "o )l *)er manter a priaci"a"e "e s)as informa67esestratgicas, mas se # origa"o a comprar os e*)ipamentos para essa tarefa"e )m pas em mais aan6a"o tecnologicamente ;sses aparelhos, porm,po"em estar grampea"os

)rge, ento, a "


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: hist-ria "o teorema, "e s)a comproa6o eperimental e "e s)as aplica67esmo"ernas tem rios come6os Cale+, a*)i, o mais apropria"o sea )m artigop)lica"o em 1'35 pelo fsico "e origem alem :lert ;instein &18D'!1'55( e"ois colaora"ores, o r)sso %oris Bo"olsEF &18'G!1'GG( e o americano athanosen &1'0'!'5(

Jonheci"o como para"oo ;B &iniciais "os sorenomes "os a)tores(, oeperimento te-rico ali "escrito res)mia )ma longa insatisfa6o "e ;insteincom os r)mos *)e a mecKnica *)Kntica, a teoria "os fen.menos na escalaat.mica, haia toma"o Inicialmente, ca)so) amargo no pala"ar "o a)tor "arelatii"a"e o fato "e essa teoria, "esenoli"a na "ca"a "e 1'20, fornecer

apenas a proaili"a"e "e )m fen.meno ocorrer Isso contrastaa com acerte+a &"eterminismo( "a fsica "ita clssica, a *)e rege os fen.menosmacrosc-picos

;instein, na er"a"e, estranhaa s)a criat)ra, pois haia si"o )m "os pais "ateoria *)Kntica Jom alg)ma rel)tKncia inicial, o in"eterminismo "a mecKnica*)Kntica acao) "igeri"o por ele :lgo, porm, n)nca lhe passo) pelagarganta= a no locali"a"e, o) sea, o estranhssimo fato "e algo a*)iinfl)enciar instantaneamente algo ali !mesmo *)e esse ali estea m)ito"istante ;instein acre"itaa *)e coisas "istantes tinham reali"a"esin"epen"entes

;instein chego) a comparar !ale salientar *)e s- )ma analogia! a no


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locali"a"e a )m tipo "e telepatia Las a "efini6o mais famosa "a"a por;instein a essa estranhe+a foi fantasmag-rica a6o a "istKncia

EMARANHADO

: ess#ncia "o arg)mento "o para"oo ;B o seg)inte= so con"i67esespeciais, ")as partc)las *)e interagiram e se separaram acaam em )mesta"o "enomina"o emaranha"o, como se fossem g#meas telepticas Meforma menos pict-rica, "i+!se *)e as partc)las esto conecta"as &o)correlaciona"as, como preferem os fsicos( e assim seg)em, mesmo "epois "aintera6o

: estranhe+a maior em agora= se )ma "as partc)las "esse par for pert)ra"a!o) sea, sofrer )ma me"i"a *)al*)er, como "i+em os fsicos!, a o)tra senteessa pert)ra6o instantaneamente ; isso in"epen"e "a "istKncia entre as

")as partc)las Bo"em estar separa"as por anos!l)+

@s a)tores "o para"oo ;B "i+iam *)e era impossel imaginar *)e anat)re+a permitisse a coneo instantKnea entre os "ois oetos ;, por meio"e arg)menta6o l-gica e complea, ;instein, Bo"olsEF e osen concl)am= amecKnica *)Kntica tem *)e ser incompleta Bortanto, prois-ria

SUPERIOR LUZ?

9ma leit)ra apressa"a &porm, m)ito com)m( "o para"oo ;B "i+er *)e)ma a6o instantKnea &no local, no oca)lrio "a fsica( impossel, por*)eiolaria a relatii"a"e "e ;instein= na"a po"e iaar com eloci"a"e s)perior N"a l)+ no c)o, 300 mil Em/s

o entanto, a no locali"a"e at)aria apenas na "imenso microsc-pica !nopo"e ser )sa"a, por eemplo, para man"ar o) receer mensagens o m)n"omacrosc-pico, se *)isermos fa+er isso, teremos *)e )sar sinais *)e n)ncaiaam com eloci"a"e maior *)e a "a l)+ no c)o @) sea, relatii"a"e presera"a

: no locali"a"e tem a er com cone7es persistentes &e misteriosas( entre

"ois oetos= interferir com &alterar, m)"ar etc( )m "eles interfere com &altera,m)"a etc( o o)tro Instantaneamente @ simples ato "e oserar )m "elesinterfere no esta"o "o o)tro

;instein no gosto) "a erso final "o artigo "e 1'35, *)e s- i) impressa !are"a6o fico) a cargo "e Bo"olsEF ;le haia imagina"o )m teto menosfilos-fico Bo)co meses "epois, iria a resposta "o fsico "inamar*)#s iels%ohr &1885!1'G2( ao ;B !po)cos anos antes, ;instein e %ohr haiamprotagoni+a"o o *)e para m)itos )m "os "eates filos-ficos mais importantes"a hist-ria= o tema era a alma "a nat)re+a, nas palaras "e )m fil-sofo "afsica

;m s)a resposta ao ;B, %ohr reafirmo) tanto a complet)"e "a mecKnica


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*)Kntica *)anto s)a iso antirrealista "o )nierso at.mico= no possel"i+er *)e )ma enti"a"e *)Kntica &eltron, pr-ton, f-ton etc( tenha )maproprie"a"e antes *)e esta sea me"i"a @) sea, tal proprie"a"e no seriareal, no estaria oc)lta N espera "e )m aparelho "e me"i"a o) *)al*)er

interfer#ncia &at mesmo o olhar( "o osera"or O)anto a isso, ;instein, maistar"e, ironi+aria= er *)e a P)a s- eiste *)an"o olhamos para ela?

AUTORIDADE

9m mo"o "e enten"er o *)e sea )ma teoria "eterminista o seg)inte= a*)ela na *)al se press)p7e *)e a proprie"a"e a ser me"i"a est presente &o)escon"i"a( no oeto e po"e ser "etermina"a com certe+a @s fsicos"enominam esse tipo "e teoria com )m nome em apropria"o= teoria "earieis oc)ltas

;m )ma teoria "e arieis oc)ltas, a tal proprie"a"e &conheci"a o) no(eiste, real Ma, por e+es, os fil-sofos classificarem esse cenrio comorealismo !;instein gostaa "o termo reali"a"e oetia= as coisas eistem sema necessi"a"e "e serem osera"as

Las, na "ca"a "e 1'30, )m teorema haia proa"o *)e seria imposselhaer )ma erso "a mecKnica *)Kntica como )ma teoria "e arieis oc)ltas@ feito era "e )m "os maiores matemticos "e to"os os tempos, o h


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era "eterminista &o) sea, "e arieis oc)ltas(R 2( era no local &isto , a"mitiaa a6o a "istKncia( !o *)e fe+ com *)e ;instein, localista conicto, per"esse ointeresse inicial nela

PROTAGONISTA

;is *)e entra em cena a principal personagem "esta hist-ria= o fsico norte!irlan"#s $ohn teSart %ell, *)e, ao tomar conhecimento "a mecKnicaohmiana, tee )ma certe+a= o impossel haia si"o feito Lais= Vone)mann estaa erra"o

: mecKnica *)Kntica "e %ohm !ignora"a logo "e incio pela com)ni"a"e "efsicos! acaaa "e cair em terreno frtil= %ell remoa, "es"e a )niersi"a"e,como )m hoF, os f)n"amentos filos-ficos "a mecKnica *)Kntica &;B, Vone)mann, Me %roglie etc( ; tinha toma"o parti"o nesses "eates= era )m

einsteiniano ass)mi"o e achaa %ohr osc)ro

%ell nasce) em 28 "e )nho "e 1'28, em %elfast, em )ma famlia anglicanasem posses Meeria ter para"o "e est)"ar aos 14 anos, mas, por insist#ncia"a me, *)e percee) os "otes intelect)ais "o seg)n"o "e *)atro filhos, foienia"o a )ma escola tcnica "e ensino m"io, on"e ele apren"e) coisasprticas &carpintaria, constr)6o ciil, ilioteconomia etc(

Qorma"o, aos 1G, tento) empregos em escrit-rios, mas o "estino *)is *)eterminasse como tcnico prepara"or "e eperimentos no "epartamento "efsica "a O)eenTs 9niersitF, tamm em %elfast

@s professores "o c)rso logo perceeram o interesse "o tcnico pela fsica epassaram a incenti!lo, com in"ica67es "e leit)ras e a)las Jom )ma olsa "eest)"os, %ell se formo) em 1'48 em fsica eperimental e, no ano seg)inte, emfsica matemtica ;m amos os casos, com lo)or

Me 1'4' a 1'G0, %ell traalho) no :ere &;staelecimento para a Bes*)isa em;nergia :t.mica(, em HarSell, no eino 9ni"o P conheceria s)a f)t)ram)lher, a fsica LarF oss, s)a interloc)tora em rios traalhos sore fsica:o olhar noamente esses artigos, eo!a em to"o l)gar, "isse %ell, em

homenagem recei"a em 1'8D, tr#s anos antes "e morrer, "e hemorragiacereral

Mefen"e) "o)tora"o em 1'5G, ap-s )m pero"o na 9niersi"a"e "e%irmingham, so orienta6o "o fsico te)to!ritKnico )"olf Beierls &1'0D!'5( :tese incl)i )ma proa "e )m teorema m)ito importante "a fsica &teorema JBC(,*)e haia si"o "escoerto po)co antes por )m contemporKneo se)

O TEOREMA

Bor "iscor"ar "os r)mos "as pes*)isas no :ere, o casal "eci"i) trocar

empregos esteis por posi67es temporrias no Jentro ;)rope) "e Bes*)isas)cleares &Jern(, em Uenera &)6a( ;le na "iiso "e fsica te-ricaR ela, na


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"e acelera"ores

%ell passo) 1'G3 e 1'G4 traalhan"o nos ;9: P, encontro) tempo para se"e"icar a se) hoF intelect)al e gestar o res)lta"o *)e marcaria s)a carreira

e lhe "aria, "ca"as mais tar"e, fama

;le se fe+ a seg)inte perg)nta= ser *)e a no locali"a"e "a teoria "e arieisoc)ltas "e %ohm seria )ma caracterstica "e *)al*)er teoria realista "amecKnica *)Kntica? ;m o)tras palaras, se as coisas eistirem sem seremosera"as, elas tero *)e necessariamente estaelecer entre si a*)elafantasmag-rica a6o a "istKncia?

@ teorema "e %ell, p)lica"o em 1'G4, tamm conheci"o como"esig)al"a"e "e %ell )a matemtica no complea Me forma m)itosimplifica"a, po"emos pensar nesse teorema como )ma ine*)a6o= 2 &

menor o) ig)al a "ois(, sen"o *)e representa, para nossos prop-sitos a*)i,os res)lta"os "e )m eperimento

:s conse*)#ncias mais interessantes "o teorema "e %ell ocorreriam se taleperimento iolasse a "esig)al"a"e, o) sea, mostrasse *)e W 2 & maior*)e "ois( esse caso, teramos "e arir mo "e )ma "as ")as s)posi67es= 1(realismo &as coisas eistem sem serem osera"as(R 2( "a locali"a"e &o m)n"o*)Kntico no permite cone7es mais elo+es *)e a l)+(

@ artigo "o teorema no tee gran"e reperc)sso !%ell haia feito o)tro antes,f)n"amental para ele chegar ao res)lta"o, mas, por erro "o e"itor "o peri-"ico,acao) p)lica"o s- em 1'GG

;%;PMI: : retoma"a "as i"eias "e %ell !e, por conseg)inte, "o ;B e "e%ohm! ganho) momento com fatores eternos N fsica L)itos anos "epois "oagita"o final "os anos 1'G0, o fsico americano $ohn Jla)ser recor"aria opero"o= TT: U)erra "o Vietn "ominaa os pensamentos polticos "a minhagera6o en"o )m oem fsico na*)ele pero"o reol)cionrio, e)nat)ralmente *)eria chacoalhar o m)n"o

: ci#ncia, como o resto "o m)n"o, acao) marca"a pelo esprito "a gera6o

pa+ e amorR pela l)ta pelos "ireitos ciisR por maio "e 1'G8R pelas filosofiasorientaisR pelas "rogas psico"licasR pela telepatia !em )ma palara= pelareel"ia O)e, tra")+i"a para a fsica, significaa se "e"icar a )ma reahertica na aca"emia= interpreta67es &o) f)n"amentos( "a mecKnica *)KnticaLas fa+er isso a)mentaa consi"eraelmente as chances "e )m oem fsicoarr)inar s)a carreira= ;B, %ohm e %ell eram consi"era"os temas filos-ficos, eno fsicos

@ elemento final para *)e o campo ta) "e est)"os ganhasse f.lego foi a crise"o petr-leo "e 1'D3, *)e "imin)i) a oferta "e postos para oenspes*)isa"ores !incl)in"o fsicos X reel"ia somo)!se a recesso

Jla)ser, com mais tr#s colegas, :ner himonF, ichar" Holt e Lichael Horne,p)lico) s)as primeiras i"eias sore o ass)nto em 1'G', com o tt)lo Broposta


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"e ;perimento para Cestar Ceorias "e Varieis @c)ltas @ *)arteto fe+ issoem parte por ter nota"o *)e a "esig)al"a"e "e %ell po"eria ser testa"a comf-tons, *)e so mais fceis "e serem gera"os :t ento se pensaa emarranos eperimentais mais complica"os

;m 1'D2, a tal proposta iro) eperimento !feito por Jla)ser e t)art Qree"man&1'44!2012(!, e a "esig)al"a"e "e %ell foi iola"a

@ m)n"o parecia ser no local !ironicamente, Jla)ser era localistaY Las s-parecia= o eperimento seg)i), por cerca "e )ma "ca"a, incompreen"i"o e,portanto, "esconsi"era"o pela com)ni"a"e "e fsicos Las a*)eles res)lta"osseriram a refor6ar algo importante= f)n"amentos "a mecKnica *)Kntica noeram s- filosofia ;ram tamm fsica eperimental

MUDANA DE CENRIO

@ aperfei6oamento "e e*)ipamentos "e -ptica &incl)in"o lasers( permiti) *)e,em 1'82, )m eperimento se tornasse )m clssico "a rea

Bo)co antes, o fsico franc#s :lain :spect haia "eci"i"o iniciar )m "o)tora"otar"io, mesmo sen"o )m fsico eperimental eperiente ;scolhe) como tema oteorema "e %ell Qoi ao encontro "o colega norte!irlan"#s no Jern ;mentreista ao fsico Ian "os antos @lieira, "o Jentro %rasileiro "e Bes*)isasQsicas, no io "e $aneiro, e ao a)tor "este teto, :spect conto) o seg)inte"ilogo entre ele e %ell Voc# tem )m cargo estel?, perg)nto) %ell im,"isse :spect Jaso contrrio, oc# seria m)ito pressiona"o a no fa+er oeperimento, "isse %ell

@ "ilogo relata"o por :spect nos permite afirmar *)e, *)ase ")as "ca"as"epois "o artigo seminal "e 1'G4, o tema contin)aa reesti"o "e preconceito

;m )m eperimento feito com pares "e f-tons emaranha"os, a nat)re+a, mais)ma e+, mostro) se) carter no local= a "esig)al"a"e "e %ell foi iola"a @s"a"os mostraram W 2 ;m 200D, por eemplo, o gr)po "o fsico a)straco:nton Zeilinger erifico) a iola6o "a "esig)al"a"e )san"o f-tons separa"ospor 144 Em

a entreista no %rasil, :spect "isse *)e, at ento, o teorema erapo)*)ssimo conheci"o pelos fsicos, mas ganharia fama "epois "e s)a tese"e "o)tora"o, "e c)a anca, alis, %ell participo)

ESTRANHO

:final, por *)e a nat)re+a permite *)e haa a telepatia einsteiniana? [ nomnimo estranho pensar *)e )ma partc)la pert)ra"a a*)i possa, "e alg)mmo"o, alterar o esta"o "e s)a companheira nos confins "o )nierso

H rias maneiras "e interpretar as conse*)#ncias "o *)e %ell fe+ Meparti"a, alg)mas &em( e*)ioca"as= 1( a no locali"a"e no po"e eistir,


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por*)e iola a relatii"a"eR 2( teorias "e arieis oc)ltas &%ohm, Me %roglieetc( "a mecKnica *)Kntica esto totalmente "escarta"asR 3( a mecKnica*)Kntica realmente in"eterministaR 4( o irrealismo !o) sea, coisas s- eistem*)an"o osera"as! a palara final : lista longa

O)an"o o teorema foi p)lica"o, )ma leit)ra rasa &e err.nea( "i+ia *)e ele notinha importKncia, pois o teorema "e Von e)mann haia "escarta"o asarieis oc)ltas, e a mecKnica *)Kntica seria, portanto, "e fato in"eterminista;ntre os *)e no aceitam a no locali"a"e, h ain"a a*)eles *)e chegam aoponto "e "i+er *)e ;instein, %ohm e %ell no enten"eram o *)e fi+eram

@ fil-sofo "a fsica norte!americano Cim La)"lin, "a 9niersi"a"e "e oa\orE, em "ois ecelentes artigos, ]hat %ell Mi" &@ *)e %ell fe+,ariorg/as/1408182G( e eplF to ]erner &em *)e respon"e a comentriossore o teto anterior, ariorg/as/14081828(, oferece )ma longa lista "e

e*)ocos

Bara La)"lin, renoma"o em s)a rea, o teorema "e %ell e s)a iola6osignificam )ma s- coisa= a nat)re+a no local &fantasmag-rica( e, portanto,no h esperan6a para a locali"a"e, como ;instein gostaria !nesse senti"o,po"e!se "i+er *)e %ell mostro) *)e ;instein estaa erra"o :ssim, *)al*)erteoria "eterminista &realista( *)e repro")+a os res)lta"os eperimentais oti"osat hoe pela mecKnica *)Kntica !por sinal, a teoria mais precisa "a hist-ria "aci#ncia! ter *)e necessariamente ser no local

Me :spect at hoe, "esenolimentos tecnol-gicos importantes possiilitaramalgo impensel h po)cas "ca"as= est)"ar isola"amente )ma enti"a"e*)Kntica &tomo, eltron, f-ton etc( ; isso "e) incio N rea "e informa6o*)Kntica, *)e arange o est)"o "a criptografia *)Kntica !a*)ela *)e permitir aseg)ran6a asol)ta "os "a"os! e o "os comp)ta"ores *)Knticos, m*)inasetremamente elo+es Me certo mo"o, trata!se "e filosofia transforma"a emfsica eperimental

L)itos "esses aan6os se "eem asicamente N reel"ia "e )ma gera6o "efsicos oens *)e *)eriam contrariar o sistema

9ma hist-ria saorosa "esse pero"o est em HoS the Hippies ae"BhFsics &Jomo os hippies salaram a fsica, p)lica"o pela ] ] orton ^JompanF em 2011(, "o historia"or "a fsica norte!americano Mai" _aiser ;)ma anlise hist-rica "etalha"a em O)ant)m Missi"ents= esearch on theQo)n"ations of O)ant)m CheorF circa 1'D0 &Missi"entes "o *)ant)m=pes*)isa sore os f)n"amentos "a teoria *)Kntica por olta "e 1'D0,itlF/1FipC$, s- para assinantes(, "o historia"or "a fsica @lial Qreire $r, "a9niersi"a"e Qe"eral "a %ahia

Bara os mais interessa"os no is filos-fico, h os "ois ol)mes premia"os "eJonceitos "e Qsica O)Kntica &;"itora Piraria "a Qsica, 2003(, "o fsico e

fil-sofo @sal"o Bessoa $r, "a 9B


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PRIVACIDADE

: esta alt)ra, o&a( leitor&a( tale+ estea se perg)ntan"o sore o *)e o teorema"e %ell tem a er com )ma priaci"a"e 100> garanti"a

o f)t)ro, &em( proel *)e a informa6o sea enia"a e recei"a na forma"e f-tons emaranha"os Bes*)isas recentes em criptografia *)Kntica garantem*)e astaria s)meter essas partc)las "e l)+ ao teste "a "esig)al"a"e "e%ell e ela for iola"a, ento no h nenh)ma possiili"a"e "e a mensagemter si"o isilhota"a in"ei"amente ; o teste in"epen"e "o e*)ipamento)sa"o para eniar o) receer os f-tons : ase te-rica para isso est, poreemplo, em Che 9ltimate BhFsical Pimits of BriacF &Pimites fsicos etremos"a priaci"a"e(, "e :rt)r ;Eert e enato enner &itlF/1gQFnU, s- paraassinantes(

;m )m f)t)ro no m)ito "istante, tale+, o teorema "e %ell se transforme naarma mais po"erosa contra a espionagem Isso )m tremen"o alento para )mm)n"o *)e parece r)mar N priaci"a"e +ero [ tamm )m imenso"es"oramento "e )ma perg)nta filos-fica *)e, seg)n"o o fsico norte!americano HenrF tapp, especialista em f)n"amentos "a mecKnica *)Kntica,se torno) o res)lta"o mais prof)n"o "a ci#ncia Lereci"amente :final, por*)e a nat)re+a opto) pela a6o fantasmag-rica a "istKncia?

: resposta )m mistrio Bena *)e a perg)nta no sea nem se*)ermenciona"a nas gra")a67es "e fsica no %rasil

CSSIO LEITE VIEIRA, 54, ornalista "o Instit)to Ji#ncia Hoe &$(, a)tor "e;instein ! @ eform)la"or "o 9nierso &@"Fsse)s(p&tagline( JOS PATRCIO, 54, artista plstico pernam)cano, participa "amostra :sas a a+es na Jaia J)lt)ral "o io, "e 1D/1 a 15/3

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Endere d! "#$%n!&

http=//SSS1folha)olcomr/il)strissima/2014/12/15GG01'!partic)las!telepaticasshtml

JopFright Qolha "e Ba)lo Co"os os "ireitos resera"os [ proii"a a repro")6o "oconte

partículas telepáticas

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