participação ativa no seio educativo, o percurso de um ... · problemas emergentes da prática...
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I
Participação ativa no seio Educativo,
o percurso de um Estudante Estagiário
Relatório de Estágio Profissional
Relatório de Estágio Profissional apresentado
com vista à obtenção do 2º ciclo de Estudos
conducente ao grau de Mestre em Ensino de
Educação Física nos Ensinos Básico e
Secundário (Decreto-lei nº 74/2006 de 24 de
Março e o Decreto-lei nº 43/2007 de 22 de
Fevereiro).
Orientadora: Mestre Mariana de Sena Amaral da Cunha
Mário Jorge Carvalho Oliveira da Silva
Porto, Setembro de 2012
II
Ficha de Catalogação
Silva, M.J.C.O. (2012). Participação ativa no seio Educativo, o percurso de
um Estudante Estagiário. Porto: M. Silva. Relatório de Estágio Profissional
para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos
Ensinos Básico e Secundário, apresentado à Faculdade de Desporto da
Universidade do Porto.
Palavras Chave: FORMAÇÃO INICIAL; ESTÁGIO PROFISSIONAL;
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA; REFLEXÃO; DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL.
III
Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
Miguel Torga, A Viagem
V
AGRADECIMENTOS
À minha Orientadora, Mestre Mariana de Sena Amaral da Cunha pela
disponibilidade, paciência, amabilidade e profissionalismo com que orientou o
processo;
Ao Professor Cooperante, Mestre Pedro Marques pela paciência e
experiências que me foi proporcionando ao longo de todo ano;
Aos meus colegas de Estágio pela cooperação e entreajuda ao longo de
todo o ano;
À minha querida mãe, por ser a mãe que é;
Aos meus irmãos, por todo o apoio e por todo o sucesso que obtive até
hoje;
A todos aqueles que me acompanharam nesta vida académica:
professores, familiares, amigos, colegas…
À minha querida Zsuzsanna Mohácsi, por toda a felicidade e entusiasmo
que sempre me proporciona;
Aos ausentes, sempre omnipresentes.
A todos, os meus mais sinceros agradecimentos!
VII
Índice Geral
Resumo ......................................................................................................... XVII
Abstract .......................................................................................................... XIX
Abreviaturas ................................................................................................... XXI
1- Introdução .................................................................................................... 1
2- Enquadramento Pessoal .............................................................................. 5
2.1 Reflexão Autobiográfica ............................................................................... 7
2.1.1 Porquê o Desporto? ............................................................................ 7
2.1.2 Porquê ser Professor de Educação Física? ........................................ 7
2.1.3 Confronto das expectativas com a Realidade dos Cursos e Estágio
Profissional .................................................................................................. 8
3- Enquadramento da Prática Profissional ..................................................... 13
3.1 Contexto Legal e Institucional .................................................................... 15
3.2 Contexto Funcional .................................................................................... 18
3.2.1 A importância do professor reflexivo ................................................. 21
3.2.2 A Escola, o Meio e os Alunos… ........................................................ 24
3.2.2.1 A Escola e o Meio .......................................................................... 24
3.2.2.1.1 Caracterização das Infraestruturas Desportivas ................. 33
3.2.2.1.1.1 Recintos Cobertos ................................................................... 34
3.2.2.1.1.2 Recintos Descobertos .............................................................. 43
3.2.2.2 Alunos ............................................................................................ 44
3.2.2.2.1 Caracterização das Turmas ........................................................ 49
3.2.2.3 Espaços utilizados com maior frequência pelas turmas… ............. 50
4. Realização da Prática Profissional ............................................................... 53
4.1 Área 1 – Conceção, planeamento, realização e avaliação do ensino ........ 56
VIII
4.1.1 Conceção .......................................................................................... 56
4.1.2 Planeamento ..................................................................................... 57
4.1.3 Realização ........................................................................................ 60
4.1.4 Avaliação .......................................................................................... 70
4.1.5 Observações ..................................................................................... 73
4.2 Área 2 e 3 – Participação na Escola e Relações com a Comunidade ........ 75
4.2.1 Direção de Turma e Fitness Gram .................................................... 75
4.2.2 Corta Mato ........................................................................................ 79
4.2.3 Desporto Escolar – Danças Urbanas ................................................ 82
4.2.4 O Evento de Ginástica relativo ao Desporto Escolar ........................ 84
4.2.5 EXPOCOLGAIA ................................................................................ 84
4.2.5.1 Torneio de Futebol para 5º e 6º Anos ........................................... 86
4.2.6 Visita de Estudo ao Estádio do Dragão ............................................ 88
4.2.7 Dia Mundial da Criança ..................................................................... 88
4.2.8 Arguir Projetos de Aptidão Tecnológica ............................................ 89
4.2.9 Conceção de outras ideias para atividades que não se concretizaram
................................................................................................................... 90
4.3 Área 4 – Desenvolvimento Profissional ...................................................... 91
4.3.1 O indagar sobre a Instrução durante as Aulas .................................. 92
Resumo ..................................................................................................... 92
Preambulo………………………………………………………………………..93
Introdução .................................................................................................. 93
Contextualização/Enquadramento concetual ............................................. 94
Inquietações do estudo .............................................................................. 99
Síntese .......................................................... Erro! Marcador não definido.
Referências .............................................................................................. 104
IX
5. Conclusão e Perspetivas para o Futuro ..................................................... 105
Bibliografia...................................................................................................... 109
Anexos ........................................................................................................... CXI
XI
Índice de Figuras
Figura 1 - Mapa da Localização do Colégio de Gaia ........................................ 24
Figura 2 - Colégio de Gaia ............................................................................... 25
Figura 3 - Fotografias dos Espaços do Colégio de Gaia .................................. 28
Figura 4 - Fotografias do Pavilhão A ................................................................ 34
Figura 5 - Fotografia de Parte do Material do Pavilhão A ................................. 35
Figura 6 - Fotografias do Pavilhão B ................................................................ 37
Figura 7 - Material do Pavilhão B ..................................................................... 38
Figura 8 - Fotografias do Ginásio C ................................................................. 39
Figura 9 - Material do MED na UT de Andebol na Turma 10º AGD ................. 69
Figura 10 - Fotografias do Corta Mato ............................................................. 81
Figura 11 - Fotografias da Expocolgaia ............................................................ 86
Figura 12 - Torneio de Futebol dos 5º e 6º Anos.............................................. 87
Figura 13 - Fotografia do Dia Mundial da Criança ............................................ 88
XIII
Índice de Quadros
Quadro 1 - Nº de Turmas e Alunos no Colégio de Gaia Ano Letivo de 2011 e
2012 ................................................................................................................. 26
Quadro 2 - Nº de Alunos por Ano de Escolaridade. ......................................... 27
Quadro 3 - Nº de Professores por cada Disciplina Segundo o Género ............ 29
Quadro 4 - Nº de Alunos por Sexo e Ano de Escolaridade .............................. 30
Quadro 5 - Nº de Alunos por Cada Ano em Cada Curso ................................. 31
Quadro 6 - Auxiliares de Ação Educativa que dão Apoio à Educação Física .. 32
Quadro 7 - Recintos Cobertos .......................................................................... 33
Quadro 8 - Recintos Descobertos .................................................................... 33
Quadro 9 - Instalações Pavilhão A ................................................................... 34
Quadro 10 - Material do Pavilhão A ................................................................. 35
Quadro 11 - Material da Sala de Musculação .................................................. 36
Quadro 12 - Instalações do Pavilhão B ............................................................ 37
Quadro 13 - Material do Pavilhão B ................................................................. 38
Quadro 14 - Instalações do Ginásio C ............................................................. 39
Quadro 15 - Material do Ginásio C ................................................................... 40
Quadro 16 - Instalações da Piscina .................................................................. 41
Quadro 17 - Material da Piscina ....................................................................... 42
Quadro 18 - Material nos Espaços Exteriores .................................................. 43
XV
Índice de Anexos
Anexos 1 e 2 – Ficha de Caracterização do Aluno e Dados Obtidos ........... CXIII
Anexo 3 – Unidade Temática de Andebol ..................................................... CXL
Anexo 4 – Plano de Aula .............................................................................. CLIX
Anexo 5 – Observação a um Professor ...................................................... CLXIX
Anexo 6 – Time Line .................................................................................. CLXXI
Anexo 7 – Corta Mato ..............................................................................CLXXIX
Anexo 8 – XVI EXPOCOLGAIA ................................................................CLXXXI
Anexo 9 – Torneio de Futebol 7x7 dos 5º e 6º Anos .............................. CLXXXV
Anexo 10 – Dia Mundial da Criança ....................................................... CLXXXV
XVII
Resumo
O Estágio Profissional é uma unidade curricular relativa ao curso de 2º
ciclo em ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário. O
presente Relatório de Estágio tem como intuito relatar, de forma organizada os
acontecimentos, as atividades desenvolvidas, dificuldades e reflexões acerca
da experiência vivida, com o cerne de tecer uma ligação entre os
conhecimentos adquiridos ao longo da formação na Faculdade e a prática
supervisionada que nos foi proporcionada. Pretende, ainda, relacionar as
expectativas, objetivos iniciais e ações desenvolvidas com os resultados
obtidos. Relata igualmente sobre a minha atuação enquanto docente de três
turmas, a função de diretor de turma, o acompanhamento do desporto escolar
e de outras atividades extra curriculares. O Estágio Profissional ocorreu no
Colégio de Gaia, situado em Vila Nova de Gaia, sob a orientação do Professor
Cooperante e a Professora Orientadora, em conjunto com dois colegas de
estágio. O relatório encontra-se organizado em 5 capítulos: Introdução,
Enquadramento Pessoal, Enquadramento da Prática Profissional, Realização
da Prática Profissional, Conclusão e Perspetivas para o Futuro. A Introdução
refere o meu percurso pessoal e profissional; o segundo capítulo incorpora os
pontos: teórico, legal, institucional e funcional bem com a descrição do atual
contexto do Estágio Profissional; O Enquadramento da Prática Profissional,
refere-se às angústias, às alegrias e às estratégias, ou seja, às principais
questões inerentes às funções docentes; no capítulo seguinte, efetuo um relato
da realidade, devidamente fundamentado. Nesta parte, decorro de um dos
problemas emergentes da prática com o tema: “O Indagar sobre a Instrução
nas Aulas”; por fim, na Conclusão, faço um resumo do contributo de todo o
Relatório de Estágio na minha formação. Este percurso promoveu uma
evolução a nível pessoal e profissional, a nível dos conhecimentos e das
relações interpessoais.
Palavras Chave: FORMAÇÃO INICIAL; ESTÁGIO PROFISSIONAL;
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA; REFLEXÃO; DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL.
XIX
Abstract
The Practicum Training is a course on the 2nd cycle in teaching Physical
Education in Primary and Secondary School. This Practicum Training Report
has the intention to testimony, in an organized way the events, the activities,
challenges and reflections on the Practicum Training, with the intention of
making a connection between the knowledge acquired during the learning at the
University and supervised practicum training we were provided with. It also
intends to relate to expectations, initial goals and actions developed with the
results. Reports also about my performance while teaching three classes, the
role of director of a class, the observation and help at school sports and other
extra curriculum activities. The Practicum Training occurred in the Gaia College,
located in Vila Nova de Gaia, under the guidance of Cooperating Teacher and
University Supervisor, together with two other Student-Teachers. The report is
organized into five chapters: Introduction, Personal Background, Contesting for
Professional Practice, Implementation of Professional Practice and finally,
Conclusion and Perspectives for the Future. The Introduction refers to my
personal and professional journey; the second chapter incorporates the points
theoretical, legal, institutional and functional along with the description of the
current context of the Practicum Training; The Contesting of Professional
Practice, refers to the anxieties, joys and strategies, it means, to the main
issues related to teaching duties; in the next chapter, I make a report of reality,
sustained. In this part, I speak about one of the problems emerging from
practice with the theme: "The Inquiring about Instruction during class"; and
finally, in conclusion, I make a summary of the contribution of all the Practicum
Training Report in my learning. This long walk provoked an developing of my
personal and professional level, also of my knowledge and interpersonal
relations.
Palavras Chave: INITIAL PHYSICAL EDUCATION TEACHER TRAINING;
PRACTICUM TRAINING; REFLECTING; PROFESSIONAL EVOLUTION.
XXI
Abreviaturas
CG – Colégio de Gaia
DT – Diretor de Turma
EE – Estudante Estagiário
EP – Estágio Profissional
FADEUP – Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
MED – Modelo de Educação Desportiva
PC – Professor Cooperante
PO – Professora Orientadora da Faculdade
PFI – Projeto de Formação Individual
RE – Relatório de Estágio
UD – Unidade Didática
UT – Unidade Temática
3
Segundo o regulamento, o “Estágio Profissional (EP) visa a integração
no exercício da vida profissional de forma progressiva e orientada, através da
prática de ensino supervisionada em contexto real, desenvolvendo
competências profissionais que promovam nos futuros docentes um
desempenho crítico e reflexivo, capaz de responder aos desafios e exigências
da profissão.”1
É a experimentação do exercício da profissão em contexto real que
atribui ao Estudante Estagiário (EE) confiança e mobilização dos seus
conhecimentos. Diria que neste ano se transforma tudo aquilo que fui
adquirindo ao longo da minha formação académica. É o culminar de um ciclo
de aprendizagem, tendo em vista a necessidade de efetuar investigação-ação
constante, para que se possa desempenhar esta profissão com o cuidado que
esta merece. A pluralidade de funções associadas à carreira docente permite-
me evoluir a todos os níveis, alargando o meu leque de conhecimentos,
experiências e melhorando a relação ser humano/sociedade. Isto contribui para
a formação de professores competentes e capazes.
Segundo as Normas Orientadoras de Estágio, “o EP visa a integração no
exercício da vida profissional de forma progressiva e orientada” que neste caso
decorreu no Colégio de Gaia (CG), desenvolvendo “competências profissionais
que promovam nos futuros docentes um desempenho crítico e reflexivo, capaz
de responder aos desafios e exigências da profissão.”2
O RE encontra-se inserido no âmbito das atividades do EP, referente ao
segundo ano do Segundo Ciclo em Ensino da Educação Física nos Ensinos
Básico e Secundário, da Faculdade de Desporto, da Universidade do Porto.
Este RE, tem como intuito relatar, de forma organizada os
acontecimentos, das atividades desenvolvidas, dificuldades e reflexões acerca
1 Regulamento da Unidade Curricular Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao
Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z. 2 Normas Orientadoras do Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de
Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z.
4
da experiência vivida, com o cerne de tecer uma ligação entre os
conhecimentos adquiridos ao longo da formação na Faculdade e a prática
supervisionada que nos foi proporcionada. Pretende, ainda, relacionar as
expectativas, objetivos iniciais e ações desenvolvidas com os resultados
obtidos. Relata igualmente a minha atuação enquanto docente de três turmas,
a função de Diretor de Turma (DT), o acompanhamento do desporto escolar e
de outras atividades extra curriculares. Em suma, este documento é uma
reflexão acerca do trabalho realizado ao longo do meu ano de EP.
O presente relatório tem origem no Projeto de Formação Individual (PFI).
Nele foi exposto o trajeto realizado integrando a caracterização do contexto e
das expectativas em relação ao EP, o plano relativo aos objetivos de cada área
de desempenho, principais dificuldades e estratégias.
Este documento encontra-se dividido em cinco partes fundamentais.
Uma primeira, denominada de Introdução, em que se realiza a caracterização
geral do estágio e os respetivos objetivos, bem como a finalidade da realização
deste mesmo relatório. Na segunda, dimensão pessoal, é apresentada uma
breve reflexão biográfica, expectativas e confronto com a realidade do contexto
de EP. Em seguida, na terceira parte do RE, encontra-se o “enquadramento da
prática profissional”, na qual são versados os contextos legal, institucional e
funcional do EP. Na quarta parte, realização da prática profissional, espelha-se
a sua concretização, no que à preparação e realização do ensino concerne.
São, ainda, relatadas as atividades desenvolvidas com vista à participação e
relação com a comunidade educativa e é também desenvolvido um estudo de
investigação, de natureza eminentemente concetual intitulado de: “O indagar
sobre a instrução durante as aulas”. Por fim, na quinta parte, apresenta-se a
conclusão de todo o processo de estágio profissional vivenciado e as
perspetivas de formação e atividade profissional para o futuro.
7
2.1 Reflexão Autobiográfica
2.1.1 Porquê o Desporto?
Desde cedo, foram bastantes e diversos os episódios da minha infância
que me ligaram à atividade desportiva. Tais como: programas televisivos a
atividades escolares e a brincadeiras com os irmãos e amigos. O ambiente
rural e o enorme espaço disponível para brincar, no local onde residia,
facilitavam a predisposição para a prática desportiva.
Como em quase todas as vilas e cidades do país, também em Válega,
vila onde cresci, havia um campo de futebol. Desde cedo me liguei a esta
modalidade, já depois de ter experienciado o Karaté. Foi também determinante
o gosto e prazer que sentia nas aulas de educação física e em todas as
atividades que o agrupamento desta disciplina desenvolvia na escola (corta
mato; pedipaper; Sunny D 3x3; entre outras mais).
Todas estas experiências desportivas que ia praticando de forma mais
ou menos organizada promoveram uma boa socialização e desenvolvimento
das minhas capacidades físicas, até então bastante reduzidas.
Vivi momentos felizes, como a ida à seleção da Associação de Futebol
de Aveiro (AFA), que me motivaram para que lutasse por um sonho de ser
futebolista profissional e me habituaram ao culto e gosto pelo Desporto.
2.1.2 Porquê ser Professor de Educação Física?
No meu 9º ano tomei uma opção que determinou a minha chegada até
aqui. Essa teve que ver com a área educativa que teria que escolher para o
ingresso no ensino secundário. Entre Desporto e Educação Visual, optei pela
primeira, pois considerei que o gosto que tinha e tenho pelo desenho e arte,
pode facilmente ser satisfeito com atividades livres em casa. Já o desporto,
como disse acima na minha reflexão, está-me “no sangue”. Desde pequenino
teve uma influência bastante superior na minha pessoa quando comparado
com outras áreas disciplinares. Assim sendo, autoquestionei: se gosto tanto do
8
desporto e se este me ajudou tanto na formação da minha pessoa, por que não
trilhar este caminho, ajudar, e orientar outras pessoas, através da prática
desportiva?
Como tal, aqui estou eu agora, num momento fulcral do meu percurso
formativo, a seguir a carreira de Docente de Educação Física, que concilio com
a função de Treinador de Futebol no Boavista FC, pronto a guiar os nossos
alunos e jogadores, por bons caminhos, com o Desporto para os “iluminar”.
2.1.3 Confronto das expectativas com a Realidade dos
Cursos e Estágio Profissional
Ao longo do meu percurso no curso de Desporto no Secundário, na
Escola Secundária c/ 3ºCEB José Macedo Fragateiro; na licenciatura da
FADEUP que entretanto fora transformada por Bolonha; no ano em que realizei
Erasmus na Hungria, em Budapeste; e, agora, no Mestrado em conclusão, fui
confrontado com uma diversidade de realidades. Umas que, por um lado,
confirmaram as minhas espectativas, outras que nem tanto, mas que deram
sempre algum acréscimo à minha formação profissional, enquanto professor, e
ao meu desenvolvimento enquanto pessoa, cidadão e Ser Humano. Passo
agora a refletir, ainda que sucinta e gradualmente, sobre estes confrontos com
a realidade.
No secundário, esperava um curso com bastante prática desportiva, com
um leque mais amplo de modalidades desportivas e com um conhecimento
mais íntegro de cada uma delas. O curso correspondeu a essa espectativa,
indo ainda mais além no que respeita a cargas de treino, características no foro
fisiológico, entre outros aspetos, que me vieram a servir de ligação para a
licenciatura em Ciências do Desporto.
Quando entrei na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, não
tinha uma perceção clara do que me esperava; tinha sim uma meta a atingir: a
conclusão do curso para poder cumprir os sonhos de outros que outrora foram
os meus. Esperava um curso com bastante prática, em que pudesse aprender
9
a fazer e aprender a ensinar. Não antecipava que integrasse um número
considerável de unidades curriculares de foro teórico, cuja transferibilidade
para a prática, na altura, me parecia pouco provável mas que, neste momento,
redijo a minha tese, lhes dou o devido valor. Sinto-me capacitado para refletir
de uma forma abrangente e conhecedora da matéria, pois penso que as
unidades curriculares teóricas, me ajudaram a fazer a ligação do meu
conhecimento teórico e “solto”, a um conhecimento tácito, claro e sustentado.
Ou seja, consigo agora, expor mais facilmente o meu pensamento com a ajuda
de todo esse conhecimento que foi adquirido e que agora é requisitado.
O ano em que realizei o programa Erasmus foi dos mais ricos de todos
os anos de formação vivenciados. Desenvolvi a minha capacidade ao nível de
línguas estrangeiras (Inglês; Espanhol; Húngaro…); confrontei-me com novas
realidades; familiarizei-me com modalidades distintas (ténis, orienteering, Ice
Skating, Archari, Esgrima, entre outras) que até então não tinha praticado;
abordei modalidades que já conhecia, utilizando outras formas, métodos e
níveis de profundidade de desenvolvimento distintos da FADEUP. Não
obstante, todas tiveram um impacto importante na minha formação. A nível
teórico também tive disciplinas que coincidiam ou viriam a coincidir com
matérias de ensino que tinha lecionado ou que viria a lecionar, na sua
generalidade, na FADEUP.
Posteriormente, no Curso de 2º Ciclo de Ensino de Educação Física nos
ensinos Básico e Secundário da FADEUP, fui confrontado com disciplinas tais
como Didática Geral, Desenvolvimento Curricular, Investigação Científica que
provaram mais tarde, e em alguns casos no imediato, o seu valor e grande
utilidade. Unidades curriculares como as Didáticas específicas de variadas
modalidades, abordadas de forma e métodos diferentes, proporcionaram
experiências e vivências diversas. Estas revelaram-se importantíssimas e
enriqueceram as minhas capacidades para o estágio que se avizinhava, bem
como para o cumprir das funções, compreensão do papel e estatuto de ser
professor. Exalto, a título de exemplo o Modelo de Educação Desportiva
(MED), aplicado nas aulas da Didática do Atletismo. Das aulas lecionadas, em
grupos de 6 elementos, ainda que pontualmente, experienciamos nas escolas
a lecionação através das coligações e acordos que a Faculdade tem com as
10
escolas, proporcionando vivências interessantes, pertinentes para a nossa
posterior adaptação de aluno para professor e meio escolar.
Para culminar, no meu ponto de vista, o ano mais importante e em que
senti mais evolução, enquanto professor e aluno simultaneamente; o ano que
fez as pontes entre todas as disciplinas por que passei demonstrando, por fim,
a sua pertinência e transferibilidade; o ano que me transformou e fez a
transição do ser aluno para o ser professor foi ano do Estágio Profissional.
Considero que senti, e ainda sinto, diversas expectativas, em distintos
momentos. Tive expectativas quanto à escola onde iria lecionar, pois
necessitava de ficar colocado em Vila Nova de Gaia, minha área de residência;
quanto ao professor orientador e colegas estagiários; ao nível de ensino que
me iria ser atribuído; e, por fim, aos alunos que me iriam ser facultados.
Ao longo do meu trabalho e da minha vida deparei-me com dificuldades
que tive de aprender a ultrapassar. Aprendi estratégias que me ajudaram até
hoje e penso que sempre me irão ajudar no meu futuro enquanto docente.
Continua, assim, a paixão, vontade de trabalhar com crianças e jovens; a
vontade de indagar em muitas outras coisas que estou constantemente a
descobrir.
Deste modo, agora chegava a minha vez. Esperava adquirir hábitos de
trabalho em grupo e no seio escolar que me permitissem fazer outras pessoas
felizes. Esperava testar e melhorar as minhas capacidades a nível do ensino
para que pudesse fazer outros jovens e crianças acreditar numa vida próspera.
Ajudando a concretizar os sonhos dos meus alunos, realizaria os meus!
Esperava divertir-me, ter prazer e ser feliz no estágio e na profissão que espero
vir a exercer, fazendo os outros crescer e florir para o mundo com um sorriso
colorido nos seus rostos. Pretendia dar oportunidade a todos de constatarem
que, pelo Desporto, se conseguem criar bons hábitos, caminhos e novas
perspetivas de vida.
Sabia que não ia ser fácil, mas tal como refere Cury (2004) não importa
o tamanho dos obstáculos, mas o tamanho da motivação que temos para os
11
superar, e a motivação nesta área foi sempre algo que acompanhou toda a
minha formação.
A minha área de melhoria era claramente a escrita e elaboração de
documentos, começando pelo plano de aula, mostrou-se também uma
dificuldade a área da instrução, que daria origem ao meu estudo.
Para mim, a minha classificação de estágio, era tão importante quanto a
minha missão de ensinar jovens e promover felicidade neles. Para tal, apesar
de todos estatutos e papéis que decidi assumir nesta fase da minha formação
inicial, esperava poder conciliar tudo isso e alcançar e merecer um resultado
final que rapidamente me pudesse colocar na posição de professor, a ensinar
crianças e jovens na atividade desportiva, que é o que mais gosto de fazer.
Obviamente, tal como toda a gente, pretendo procurar estabilidade na minha
vida para poder criar família e ser feliz.
Assim sendo, havia que cumprir as funções essenciais para o nosso
futuro tais como diagnóstico das necessidades e planificações do
desenvolvimento profissional, capacidade reflexiva e autónoma de natureza
teórica e prática da atividade do professor.
Tinha e tenho presente que a paixão, a devoção e o empenho foram três
“ingredientes” fundamentais para realizar um bom trabalho quer no EP, quer no
futuro enquanto docente, quer como Ser Humano.
Esta foi a primeira impressão que tive, presente no meu PFI, agora
reescrita para esta tese final do relato da prática em contexto real de ensino.
Concluindo, posso dizer que o que esperava se tornou realidade. Houve
sempre uma “moeda” que me dava resultados, o “tempo” que passava em
reflexão, em lecionação e na envolvência do meio educativo, foi o meu “lucro”
final. Lucro esse que se expressou em mais conhecimento, maior confiança e
determinação. Maior e melhor organização, mais eficácia através da eficiência
planeada, prevista e organizada. Reflexão após reflexão, individual e em grupo,
observação após observação, minhas, dos meus colegas, nossas, dos
professores cooperante e orientador. Foi este “tempo” que foi passando que
com o “Sol” do meu trabalho, foi amadurecendo o “fruto” do meu conhecimento
12
e espalhou “sementes” pelos meus alunos e colegas de estágio que, bem
tratadas podem dar origem a “árvores” com raízes e ramos fortes que resistirão
aos invernos mais frios e prosperarão nas primaveras mais propícias.
15
3.1 Contexto Legal e Institucional
O EP é um processo supervisionado que se realiza no âmbito da
formação de professores, integra a unidade curricular do segundo ciclo em
Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, na FADEUP e
que conduz ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física. Realiza-se no
2º ano do 2º ciclo de estudos e inicia-se em Setembro, terminando no final do
ano letivo da escola onde é realizada essa prática (Junho/Julho). Esta é uma
ponte de ligação entre o aluno e professor estagiário para o exercício da
profissão de professor, em contexto real de trabalho, querendo
fundamentalmente preparar o profissional de uma formação adequada e
apoiada nos aspetos fundamentais da especialidade3. A meu ver, a experiência
vivida das coisas é a mais rica (pp. 2-7).
Também segundo o documento orientador da unidade curricular de
estágio4 a organização do EP é da responsabilidade do professor regente em
cooperação com a Comissão Científica e a Comissão de Acompanhamento do
Curso de Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário. Esta
prática é orientada e supervisionada por um docente da FADEUP designado de
PO, e por um outro docente da escola em questão, denominado de PC. O
primeiro tem a tarefa de supervisionar a prática de ensino do estudante em
todas as áreas de desempenho, garantindo o apoio e a supervisão nas tarefas
propostas para o estagiário. O PC tem como funções supervisionar as
atividades letivas dos estagiários nas turmas que lhes foram atribuídas, bem
como nas restantes tarefas planeadas, dinamizando as atividades do núcleo de
estágio através de reuniões e seminários (pp. 2-7).
O EP e tudo o que dele decorre, realiza-se na escola cooperante e na
FADEUP, e todas elas podem ser de cariz individual ou de grupo, tendo em
3 Regulamento da Unidade Curricular Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao
Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z. 4 Regulamento da Unidade Curricular Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao
Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z.
16
conta o tipo de tarefa a realizar. Cada EE pertence a um grupo designado de
núcleo de estágio (NE)5.
As tarefas de ensino aprendizagem propostas passam por prestar
serviço docente nas turmas que lhes foram atribuídas, cumprindo com as
respetivas atividades de planeamento, realização e avaliação. Observação das
aulas orientadas pelos colegas e PC ou outros professores da instituição, e
execução das tarefas consideradas pelos orientadores, como fundamentais
para a formação do estudante nas diferentes áreas: Organização e gestão do
ensino e aprendizagem, participação na escola, relação com a comunidade e
desenvolvimento profissional6.
O EP visa desenvolver todas as competências profissionais do estagiário
enquanto professor, através do seu espírito crítico e reflexivo, tornando-o num
sujeito capaz de responder aos desafios e exigências da sua futura profissão7.
Considero imprescindível o EP, dado decorrer numa situação real e
adequada para a mobilização dos saberes adquiridos. A realização do EP deu-
se sempre que possível num contexto o mais próximo da realidade da
profissão, promovendo um caráter rico e formativo. Aos professores/estudantes
foi possível questionar, analisar a sua prática e se consciencializarem dos
saberes profissionais, dando assim início ao seu desenvolvimento enquanto
professores, tornando-o amplo e contínuo. O questionamento durante a prática
sugere o aparecimento de um professor reflexivo, demonstrando que é capaz
de construir o saber a partir da experiência (Schön, 1995).
Esta prática aproximada da realidade permite-me construir e criar uma
postura mais realista e inovadora em relação à prática profissional promovendo
um conhecimento mais amplo e crítico em relação à minha própria atuação.
Permite-me perceber o processo de ensino através de uma ação mais
5 Regulamento da Unidade Curricular Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao
Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z. 6 Regulamento da Unidade Curricular Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao
Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z. 7 Normas Orientadoras do Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de
Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z.
17
reflexiva, levando-me a pensar sobre o papel social e profissional, de um
professor. Promove assim, um docente mais capaz e eficiente8 (pp. 7-8).
A escola é um meio fantástico para troca de experiências e
conhecimentos. Colabora na construção da personalidade do jovem,
contribuindo para a promoção do sucesso dos seus alunos na sociedade.
Neste sentido, o CG, local onde passei o meu ano de EP, é considerado um
ambiente essencial na formação da pessoa, não só dos alunos que a
frequentam, mas também para quem assume outros papéis, nomeadamente, o
de Professor. Penso ser essencial suscitar nos alunos a curiosidade, a
criatividade e a reflexão para assim assegurar o desenvolvimento das suas
capacidades intelectuais e humanas que posteriormente lhes vão permitir a
adaptação ao “mundo real”.
Ser professor é uma profissão de grande rigor, exigência, respeito,
dignidade, orgulho, responsabilidade e paixão, que envolve o prazer de ensinar
e suprir as dificuldades e necessidades dos alunos; é ter consciência da
responsabilidade que tem na sociedade do amanhã e, por isso, importa que o
professor tenha uma atividade interativa que envolva os interesses, desejos e
necessidades do outro. É uma profissão onde estão implicadas relações na
ordem do social, psíquico e humano. Segundo esta perspetiva ser professor
implica vontade de aprender, participar no crescimento social, ter capacidade
de utilização do conhecimento e da experiência exigindo uma constante
tomada de decisões em busca de solução para os problemas do processo de
ensino aprendizagem (Alves & Sommerhalder, 2010). Em suma, ser professor
é ser mestre do ensinar através da descoberta guiada; de ensinar deixando os
alunos seguirem e construírem o seu próprio caminho.
Por outro lado, o ser professor de Educação Física é também atender às
necessidades específicas da sociedade, nomeadamente, o facto de o aluno ter
necessidade de programas de exercício físico para alcançar uma melhor
qualidade de vida e bem-estar físico, o que impreterivelmente implica que haja
profissionais que apliquem e promovam essas atividades (Ghilardi, 1998). Tal
8 Normas Orientadoras do Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de
Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário da FADEUP: 2011-2012. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Matos, Z.
18
como nos foi pedido no CG pelo grupo de Educação Física, devemos fomentar
e consciencializar os alunos de que o exercício físico é fundamental para atingir
uma boa qualidade de vida. Assim, as tarefas propostas pelo professor de
Educação Física devem possibilitar ao indivíduo o seu crescimento e
desenvolvimento em termos motores e intelectuais, respeitando a diversidade
de alunos e atendendo às suas características individuais, possibilitando o
melhoramento da sua qualidade de vida 9 (pp. 11-15).
Ser professor de Educação Física no CG é procurar equilibrar todos os
aspetos referidos e traduzi-los numa relação pedagógica saudável e positiva,
com o intuito de provocar aprendizagem nos alunos e de manter o seu bem-
estar num nível mais elevado.
Neste colégio, enquanto professores estagiários e alunos, estamos
incumbidos desta dupla ação: a de ensinar e a de aprender. Deste modo, um
dos objetivos a que me propus foi o de ser capaz de aproveitar o carisma e a
ideologia da escola que defende que os professores devem estar em constante
formação, promovendo na minha pessoa essa mesma premissa.
A constante aprendizagem proporcionada no CG advém também, da
inter-relação do meu NE, bem como do PC e da PO.
3.2 Contexto Funcional
O NE é constituído por cinco elementos, três dos quais EE. Não nos
conhecíamos bem, mas ao longo do tempo, as tarefas que nos foram
incumbidas, promoveram encontros constantes. Fomos criando laços de
trabalho e com estes, laços de amizade, que proporcionaram uma base
excelente para o trabalho. Dois de nós, obtivemos a formação na FADEUP, o
terceiro elemento fez somente o mestrado na nossa faculdade. Além disto, a
preparação das aulas, a reflexão sobre a prática e o planeamento de diferentes
atividades, implicou uma distribuição e partilha de responsabilidades e de
9 Projeto Educativo Colégio de Gaia: 1998-99. V.N. Gaia: Colégio de Gaia. Conselho
Pedagógico.
19
tarefas que foram desenvolvidas num ambiente que foi crescente em
produtividade.
Necessitámos de compatibilizar horários, personalidades e métodos de
trabalho, o que nos permitiu estar mais tempo juntos e assim, desenvolver mais
quantidade e melhor qualidade de trabalho. Este ajustamento entre nós, foi
essencial para o nosso sucesso, para responder às necessidades do EP e todo
o desenvolvimento que cada um de nós retirou dele.
O PC acompanhou-nos sempre, assim como a PO. Fizeram-no de forma
regular e estiveram sempre presentes nos momentos certos. Ajudaram-me
regularmente em todas as tarefas, foram fundamentais para uma inicial
adaptação ao colégio e estágio propriamente dito; inclusive no que refere ao
“Ser Professor” e tudo o que isso implica. Incentivaram-nos à reflexão
constante em relação à nossa prática, ao trabalho em grupo, com intuito de nos
tornamos cada vez melhores, incutindo em nós a necessidade de uma
formação contínua. Todos tiveram um papel importante ao longo do processo,
não só através da troca de experiências, mas também das discussões
construtivas, observações e sugestões para que pudéssemos aspirar a uma
constante construção, enquanto profissionais da educação. “Um excelente
educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade
para esvaziar e sensibilidade para aprender” (Cury, 2004, p. 15)
Para além destes intervenientes toda a comunidade educativa do CG
contribuiu fortemente para o sucesso de todo o NE. Foram sempre carinhosos
e mostraram-se sempre disponíveis.
Ainda no que refere a este contexto, é importante referir que no ensino
secundário, no CG, a carga horária semanal destinada à disciplina de
Educação Física é de um período de 90 minutos por semana. O número total
de horas de Educação física por ano corresponde a cerca de cinquenta.
Do meu ponto de vista, dada a diversidade de modalidades passíveis de
serem abordadas, este número de horas é bastante limitativo. Ainda mais se
tivermos em conta, que seguindo as normas que nos foram passadas para as
aulas de educação física, cada bloco de 90 minutos são na verdade 70.
20
A nível das modalidades a lecionar, o programa de Educação Física do
CG, prevê as seguintes: Andebol; Atletismo; Basquetebol; Futebol; Ginástica
Acrobática; Ginástica de Aparelhos; Ginástica de Solo; Voleibol e Orientação.
Contudo, existem outras modalidades que também podem ser abordadas pelos
professores, por exemplo o Corfebol, Judo, Ténis, entre outras.
As aulas de Educação Física são lecionadas apenas por um professor,
mas as aulas de Animação e Gestão Desportiva (APD) são ensinadas por dois
docentes, ora por turnos, ora em conjunto, consoante o planeamento que for
efetuado para cada UT. Numa das minhas turmas, tive a oportunidade de
lecionar aulas de APD e pude faze-lo por turnos, com a turma completa, com
ou sem o auxilio do outro professor.
Devo salientar que o meu relacionamento com os outros docentes era
mais efetivo no grupo de Educação Física. Como seria de esperar, tive um
contacto mais próximo, afetivo e frequente com eles. Foram estes quem mais
me ajudaram a ultrapassar os obstáculos que todos os dias se iam revelando.
Porem, mantive contacto com professores de outras áreas, embora menos
frequentemente. As necessidades e eventualidades do dia a dia, foram
proporcionando tal interação e assim fui também conhecendo melhor estes
docentes .
Considero uma mais-valia quando pessoas de distintas áreas se juntam!
Mais ideias, opções, metodologias, estratégias, que ao serem discutidas
contribuem para o enriquecimento pessoal e coletivo. Também a experiencia
dos “dinossauros”, tal como alguns professores mais velhos da casa se
intitulavam, conta muito. Havia que absorve-la.
21
3.2.1 A importância do professor reflexivo
“O caminho percorrido pelo horizonte da reflexão é a direção que
possibilita, diante de todos os limites, um rompimento radical como os mesmos.
A reflexão como alternativa à educação, no contexto da globalização, é uma
especificidade que nos permite ultrapassar os muros da mera reprodução (…)
A informação transmite-se, o conhecimento adquire-se através da reflexão
crítica”
(Ghedin, 2006, pp. 146-147)
A reflexão sobre a aprendizagem e o ensino é, por tanto, um fator
considerado primário no desenvolvimento profissional dos docentes, assim
sendo, o modelo reflexivo rege no EP no que respeita ao contexto geral. Este
modelo pretende que os EE sejam capazes de refletir sobre as suas vivências
e experiências relativas à sua prática, para que possam evoluir como
profissionais.
John Dewey (1933), filósofo da educação, no início do século XX,
defendia a importância do pensamento reflexivo e escreveu sobre o papel da
reflexão nos seus livros How we think e Logic: The theory of inquiry. Este autor
reconhecia que o homem reflete sobre um conjunto de coisas, no sentido em
que pensa sobre elas, mas o pensamento analítico só tem lugar quando há um
problema real a resolver. Ou seja, a capacidade para refletir ocorre quando é
detetado um problema, de um dilema e a aceitação da incerteza. O
pensamento crítico ou reflexivo tem subjacente uma avaliação contínua de
crenças, de princípios e de hipóteses face a um conjunto de dados e de
possíveis interpretações desses dados.
A ideia de reflexão surge assim associada ao modo como se lida com os
problemas da prática profissional, deve-se aceitar a incerteza e estar aberto a
novas hipóteses dando, assim, forma a esses problemas, descobrindo novos
caminhos, construindo e concretizando soluções. Em suma, este processo
envolve um equacionar e reequacionar de uma situação problemática.
22
Os professores reflexivos desenvolvem a prática com base na sua
própria investigação-ação num dado contexto escolar ou sala de aula, que se
constituem sempre como um caso único. A prática é sustentada em teorias da
educação em relação às quais o professor mantém uma perspetiva crítica.
Deste modo, a prática é sujeita a um processo constante de vaivém que
conduz a transformações e a investigações futuras (Dewey, 1933).
Zeichner (1996) adianta que a reflexão constituiu uma dimensão do
trabalho do professor que, para ser entendida, precisa integrar as condições de
produção desse trabalho. As escolhas e as opções que os professores fazem
têm implicações nas oportunidades que são proporcionadas às crianças e,
neste sentido, na justiça social. Assim, um professor que não reflete sobre o
ensino atua de acordo com a rotina instituída, aceitando a realidade da escola,
sendo que os seus esforços vão no sentido de encontrar as soluções que
outros definiram por ele. Pelo contrário, o professor reflexivo busca o equilíbrio
entre a ação e o pensamento sendo que uma nova prática implica sempre uma
reflexão sobre a sua experiência, as suas crenças, imagens e valores. Este
apresenta-se como possibilidade de desenvolver e aprofundar a compreensão
sobre a prática educacional, pois, à medida que o professor dá um significado
diferente às suas crenças, ele está a produzir mudanças na sua prática. É um
processo que envolve ação-reflexão-ação propondo que o profissional repense
as suas ações em relação a sua praxis pedagógica que precisa de estar
constantemente a ser revista.
Como tal, o ensino reflexivo pede uma permanente autoanálise por parte
do professor, o que implica abertura de espírito, análise rigorosa e consciência
social. Depreendo que no que à Educação Física diz respeito, o professor deve
analisar a situação, perceber os alunos com que está a trabalhar, o que se
espera que eles aprendam, o que se entende hoje por aprender e ensinar na
disciplina e o seu papel na formação pessoal e social do aluno. É este
processo investigativo realizado pelo professor, em termos individuais e
coletivos, que o leva a ação. Contudo, para que este processo tenha lugar é
necessário que o professor questione e reflita sobre situações de sala de aula,
23
ginásio, pavilhão, piscina, entre outros e que o faça num contexto adequado
(Zeichner, 1996).
Esta ação reflexiva confere poder emancipatório ao professor e não
pode ser dissociada do contexto social e cultural em que se insere. Implica um
“desejo ativo” de transformação no sentido de alterar a situação social onde
nos movimentamos, quer seja a escola quer seja a sala de aula. Assim sendo,
o professor reflexivo é alguém que atribui importância a questões globais da
educação, como as finalidades e as consequências do ponto de vista social e
pessoal e a racionalidade dos métodos e do currículo, bem como a relação
entre essas questões e a sua prática de sala de aula (Zeichner, 1996).
A importância e a necessidade de conhecer e refletir sobre os processos
formativos da docência são essenciais à prática pedagógica e
consequentemente na formação do “professor reflexivo”. Trazendo estas
noções para o meu processo de formação, considero que é essencial encarar o
estágio com uma atitude investigativa, que envolva a reflexão, assumindo-o
como uma intervenção num espaço de atuação – a escola (Zeichner, 1996).
A instrução é também um momento fundamental na comunicação com
os alunos. Esta foi uma das áreas em que senti maior debilidade. Dada a
relevância de uma atitude investigativa e reflexiva no EP tal como acabei de
abordar, baseei o meu estudo nesta área, a instrução. Tinha como intuito,
aprimorar as minhas capacidades nesta tarefa, tornando-me mais claro, preciso
e eficaz na transmissão de informação e na relação professor aluno. A par com
esta investigação, fui anotando nas minhas reflexões sobre os sucessos e
insucessos das estratégias adoptadas, nas várias turmas, ou seja em vários
contextos. Este tema será desenvolvido no capitulo do Desenvolvimento
Profissional.
24
3.2.2 A Escola, o Meio e os Alunos…
3.2.2.1 A Escola e o Meio
Cunha (2008) refere que as escolas, enquanto lugares de trabalho, têm
uma cultura própria que, por mais heterogenia e dispersa, influência e
enquadra a ação do professor. Neste seguimento, Martin (2009) diz ser
necessário descrever o contexto do EP, dada a relevância dos contextos
escolares, pela sua influência na melhoria da qualidade do trabalho dos
professores e aumento das oportunidades de prática, ou pela negativa, por
limitarem a sua ação. Assim sendo, passarei a descrever o mesmo.
O CG, encontra-se
situado no Distrito do Porto,
Concelho de Vila Nova de
Gaia, na Freguesia de
Mafamude. O Endereço do
Colégio de Gaia é a Rua Pádua
Correia, 166, 4400-238, Vila
Nova de Gaia, Portugal.
O CG tem uma acessibilidade privilegiada: metro a 300m, acesso direto
ao IC23, onde ainda contem a estação de comboios de General Torres a vinte
minutos da escola.
Este colégio foi fundado pelo Bispo do Porto, D. António Meireles, em
1932/33 com o nome de Colégio Externato de Gaia. Os terrenos onde se
encontra o Colégio de Gaia foram doados pela D. Maria Margarida Magalhães
e Silva que continha uma propriedade chamada "Quinta do Trancoso", situada
no lugar de Trancoso, da Freguesia de Mafamude, impondo o encargo de
ensino aos jovens da Vila. Contudo deu o seu início como colégio a 1933
Figura 1 - Mapa da localização do Colégio de Gaia
25
(Somente no Ensino Primário e Preparatório). Em 1937 foi iniciado o 2º ciclo,
tendo o 3º ciclo sido autorizado, mais tarde, em 1961. Em 1963 o colégio
atingiu cerca de 700 alunos, o que aumentou significativamente em 1984 onde
estudavam cerca de 2500 alunos, de ambos os sexos e abrangendo desde a
pré-escolar até ao curso unificado e curso complementar do 10º, 11º e 12º
anos.
Figura 2 - Colégio de Gaia
Ao longo de todos estes anos esta entidade privada sofreu grandes
evoluções ao ponto de ser hoje considerado o maior colégio do país no que diz
respeito a instalações escolares, desportivas e espaços exteriores.
É um estabelecimento de ensino diurno, que contém alunos desde o pré-
escolar, até ao secundário, com uma organização a nível de horários muito
própria. Respeita uma hierarquia própria, onde cada função tem a sua
importância, para o desenvolvimento da escola. De referenciar que o Ensino
Básico é de regime Privado e o Ensino Secundário é Financiado pelo Estado.
26
Através do quadro n.º1 apresentado pretende de uma forma generalizada,
apresentar o número de alunos que integram a escola, por sexo e ano de
escolaridade.
Quadro 1 – Nº de turmas e alunos no Colégio de Gaia ano letivo de 2011 e 2012
Ano de
Escolaridade
N.º de
turmas
N.º de alunos por Ano de
escolaridade
PE3 1 20
PE4 1 27
PE5 1 25
1º ano 2 46
2º ano 2 41
3ºano 2 40
4º ano 2 49
5º ano 3 75
6º ano 2 42
7º ano 1 30
8º ano 2 55
9º ano 2 64
10º ano 11 317
11º ano 12 286
12ºano 12 274
27
O quadro nº 2 que se segue descreve o número de alunos por cada curso
em cada ano de escolaridade.
Quadro 2 - Nº de alunos por ano de escolaridade.
Cursos
Ano de Escolaridade N.º total de
alunos 10º 11º 12º
AGD 30 58 52 140
AM 29 24 24 77
AQB 60 49 52 161
CGE 30 19 23 72
CM 31 21 23 75
DPAE 30 19 14 63
EIA 26 24 25 75
ET 28 22 25 75
ITM 29 25 30 84
TSI 29 25 24 78
(Legenda: AGD - Animação e Gestão Desportiva; AM – Administração e Marketing; AQB -
Análises Químico-Biológicas; CGE – Contabilidade e Gestão Empresarial; CM – Comunicação
Multimédia; DPAE - Desenhador de Projetos – Arquitetura e Engenharia; EIA – Eletrónica
Industrial e Automação; ET – Eletrónica e Telecomunicações; ITM- Informática e Tecnologias
Multimédia; TSI – Tecnologias e Sistemas de Informação.)
Os conselhos de turma são const ituídos por todos os professores
da turma, um delegado dos alunos e um representante dos pais e
encarregados de educação, que reúnem para falarem da respetiva turma.
O DT, tem a função de fazer uma ligação entre a escola e os
encarregados de educação, acompanhar a vida académica do aluno, para que
este tenha o maior desempenho escolar, tendo assim um papel fundamental na
orgânica escolar.
28
O serviço de Psicologia e Orientação, do CG, dá apoio psicológico e
psicopedagógico a todos os alunos dos diferentes níveis de ensino - Pré-
Escolar, Básico e Secundário - desenvolvendo a sua atividade em parceria com
pais e/ou Encarregados de Educação, Professores e demais intervenientes da
comunidade educativa, à luz do Projeto Educativo do nosso estabelecimento
de ensino10.
Esta instituição apresenta um grande espaço exterior, harmonioso, onde
estão inseridos dois parques infantis, espaço de convívio para jovens, espaços
decorados com esculturas e mosaicos, acompanhados de um bonito espaço
verde. Esse espaço exterior ainda possui um campo de futebol de 7 relvado
sintético e um de 5 em alcatrão, um campo de voleibol e ainda um parque de
estacionamento para os docentes.
10
Projeto Educativo Colégio de Gaia: 1998-99. V.N. Gaia: Colégio de Gaia. Conselho Pedagógico.
Figura 3 - Fotografias dos espaços do Colégio de Gaia
29
Fazem parte do pessoal docente desta escola 114 professores, dos
quais, 62 são do sexo feminino e os restantes 52 do sexo masculino.
No que concerne ao número de professores estagiários, ao contrário do
ano passado, o número aumentou, tendo, o CG, neste ano letivo 6 estagiário,
dos quais 5 são do sexo masculino e apenas 1 do sexo feminino. Três deles
pertencem à instituição do Instituto Superior da Maia.
Em relação aos professores cooperantes de estágio o número é
reduzido, sendo apenas 2 do sexo masculino.
O total de professores, assim, neste colégio perfaz o valor de 122.
Quadro 3 - nº de professores por cada disciplina segundo o género
Após uma breve análise do quadro é possível verificar que existe um
maior número de professores no grupo de Educação Física, devido ao elevado
número de estagiários (6).
Unidade Curricular Sexo Masculino Sexo Feminino Total
Matemática 2 9 11
Eletrónica 11 0 11
Construção Civil 12 1 13
Física – Química 1 6 7
Ed. Visual 2 2 4
Contabilidade 3 5 8
Português/Francês 5 5 10
Inglês/Alemão 0 5 5
História 2 0 2
Filosofia/Psicologia 1 3 4
Geografia 1 1 2
Biologia 3 3 6
Grupo de Ed. Física 13 5 18
Grupo de Informática 8 2 10
Grupo de Moral 5 0 5
Grupo de Música 0 1 1
Grupo do 1º Ciclo 0 8 8
Grupo Pré-Escolar 0 3 3
Serviço de Psicologia 0 2 2
SHST 0 1 1
30
Através do quadro nº 4, pretendo de uma forma generalizada,
apresentar o número de alunos que integram a escola, por sexo e ano de
escolaridade.
Quadro 4 - Nº de alunos por sexo e ano de escolaridade
Ano de
Escolaridade
N.º de
turmas
N.º de alunos por Ano de
escolaridade
PE3 1 20
PE4 1 27
PE5 1 25
1º ano 2 46
2º ano 2 41
3ºano 2 40
4º ano 2 49
5º ano 3 75
6º ano 2 42
7º ano 1 30
8º ano 2 55
9º ano 2 64
10º ano 11 317
11º ano 12 286
12ºano 12 274
31
O quadro nº 5 descreve o número de alunos por cada curso em cada ano
de escolaridade.
Quadro 5 - Nº de alunos por cada ano em cada curso
Cursos
Ano de Escolaridade N.º total de
alunos 10º 11º 12º
AGD 30 58 52 140
AM 29 24 24 77
AQB 60 49 52 161
CGE 30 19 23 72
CM 31 21 23 75
DPAE 30 19 14 63
EIA 26 24 25 75
ET 28 22 25 75
ITM 29 25 30 84
TSI 29 25 24 78
(Legenda: AGD - Animação e Gestão Desportiva; AM – Administração e Marketing; AQB -
Análises Químico-Biológicas; CGE – Contabilidade e Gestão Empresarial; CM – Comunicação
Multimédia; DPAE - Desenhador de Projetos – Arquitetura e Engenharia; EIA – Eletrónica
Industrial e Automação; ET – Eletrónica e Telecomunicações; ITM- Informática e Tecnologias
Multimédia; TSI – Tecnologias e Sistemas de Informação.)
Como é possível verificar através do quadro nº 5, o curso com maior
número de alunos é o curso de Análises Químico-Biológicas com um total de
161 alunos, em oposição ao curso de Desenhador de Projetos – Arquitetura e
Engenharia com o menor número de alunos (63) e o curso de Animação e
Gestão Desportiva com 140 discentes, cerca de 30 educandos por turma.
Farei agora referência ao Programa e Planificação da Educação Física,
aos Recursos Humanos existentes, bem como às infraestruturas, material e
equipamento desportivo disponível, no sentido de tornar mais visível a
organização da Educação Física no CG.
Na tentativa de caracterizar mais concretamente os docentes da disciplina
de Educação Física, recolhi algumas informações, tais como a situação
profissional e os anos de serviço. Estas serão analisadas consoante o sexo do
32
docente. O CG apresenta na totalidade 12 professores de Educação Física,
dos quais 4 são do sexo feminino e 8 do sexo masculino.
No que diz respeito à situação profissional dos estagiários de Educação
Física, este apresenta o seguinte panorama: 6 estagiários, nomeadamente 5
do sexo masculino e 1 do sexo feminino, dos quais 3 pertencem à na nossa
instituição e 3 à instituição do ISMAI.
Dada a importância indiscutível que os responsáveis pelos espaços
desportivos apresentam na área de Educação Física, procurei saber quantos
dão apoio às aulas de Educação Física. Deste modo, encontraram-se os
seguintes dados:
Quadro 6 - Auxiliares de ação educativa que dão apoio à educação física
Instalações Nº de
responsáveis Funções
Pav. A 2 Funcionário
Pav. B 2 Funcionário
Pav. C 2 Funcionário
Piscina 2 Professor
Especificamente relacionado com o departamento de Educação Física,
existem dois auxiliares por cada instalação desportiva, em que dois
responsáveis pelas piscinas são dois professores.
33
3.2.2.1.1 Caracterização das Infraestruturas
Desportivas
Quadro 7 – Recintos Cobertos
2 Pavilhões desportivos (designados por A e B)
1 Piscina
1 Ginásio (designado por c)
1 Sala de musculação
Quadro 8 - Recintos Descobertos
1 Campo de futebol de 7
1 Campo de futebol de 5
1 Caixa de salto em comprimento
1 Campo de voleibol
O CG possui dois pavilhões gimnodesportivos (A e B), onde poderão ser
praticadas diversas modalidades. Possui ainda um ginásio destinado a
modalidades como ginástica, dança, artes marciais entre outras (ginásio C),
três campos exteriores (futebol e voleibol), uma sala de musculação usada
fundamentalmente para a preparação física dos atletas em unidades
curriculares específicas do curso de AGD e uma piscina coberta para a prática
de natação.
Para além das suas instalações, o CG utiliza parte das instalações do
Futebol Clube de Gaia (FCG), nomeadamente o pavilhão desportivo e o ginásio
principal.
As instalações do FCG situam-se a cerca de 300m das do colégio,
possuindo uma qualidade excelente quer em termos de infraestruturas, quer
em termos de equipamentos, visto serem destinadas à prática de modalidades
de alto rendimento.
Beneficiando do facto destas instalações não estarem ocupadas no
período da manhã e parte inicial da tarde, o CG estabeleceu um protocolo com
o FCG, no sentido de proporcionar as melhores condições de
ensino/aprendizagem aos seus professores e alunos, especialmente os
pertencentes ao Curso de AGD. Paralelamente, libertam-se espaços nas
34
instalações do colégio, que sendo rentabilizados, deverão traduzir-se em
melhores condições e consequentemente, num incremento na qualidade do
ensino.
3.2.2.1.1.1 Recintos Cobertos
O pavilhão A possui um piso em soalho flutuante novo com medidas
oficiais de Andebol (40 x 20m), tendo marcações de Andebol, Basquetebol,
Futsal, Badminton e Voleibol.
Quadro 9 - Instalações Pavilhão A
Pavilhão A
Balneários Femininos 2
Balneários Masculinos 2
Gabinete e Balneário dos Professores
1
Arrecadação do Material 1
Arrumos de Material de Limpeza
1
Bancadas 1
Gabinetes de Funcionários 1
Figura 4 – Fotografias do Pavilhão A
35
Quadro 10 - Material do Pavilhão A
Equipamento Quantidade
Bancos Suecos 4
Postes Voleibol 3
Tabelas de Basquetebol 4 + 2
Plintos 1
Balizas 2
Marcadores 1 (Eletrónico)
Cadeira de Arbitragem de Voleibol 1
Colchões Finos 12
Colchões de Queda 4
Redes de Voleibol 7
Bolas de Voleibol 12
Bolas de Basquetebol 20
Sinalizadores 30
Cones 12
Compressor 1
Mini Trampolim 1
Redes de Badminton 3 em 1
Volantes 0
Coletes 20
Taco de Basebol 1
Barreiras 4
Cordas 8
Bolas de Corfebol 6
Postes de Corfebol 2
Pares de Andas 3
Bolas de Futsal 9
Bolas de Andebol 22
Bolas Medicinais 3 Pequenas; 1 Grande
Bolas de Lançamento de Peso 9
Bolas de Rugby 2
Raquetes de Badminton 16
Pódio 1
Bolas de Futebol 5
Raquetes Speedminton 12
Volantes Speedminton 24
Fasquia 1
Martelos 2
Postes Salto em Altura 2
Arcos 10 Grandes; 9 Pequenos
Halteres 3
Caixa 1ºs Socorros 1
Testemunhos 29
Figura 5 - Fotografia
de parte do Material do
Pavilhão A
36
A sala de musculação situa-se numa estrutura, anexada do pavilhão A,
que mede 6 x 6m. Possui um piso de corticite, de cor cinzenta. Os balneários
utilizados são os mesmos do pavilhão A.
Quadro 11 - Material da Sala de Musculação
Equipamento Quantidade
Bicicletas de Manutenção 4
Colchões para Abdominais 2
Aparelho de Abdominais 3
Máquina para Trem Superior 1
Halteres 9
Patilhas de segurança para barras 11
Máquina Supino 2
Prensa de Pernas 1
Máquina de Posteriores da Perna 1
Máquina de Anteriores da Perna 1
Banco de Multiuso 1
Banco para Trem Superior 1
Pesos 1 Kg 1/4 6
Pesos 2 Kg 5
Pesos 2,5 Kg 2
Pesos 5 Kg 5
Pesos 15 Kg 5
Pesos 20 Kg 4
Televisão com Comando 1
Painel Informativo 3
Quadro informativo 2
Secretária 1
Tomadas Elétricas 14
Pontos de Iluminação 8
Armário de Arrumação 1
Caixote de Lixo 1
37
O pavilhão B possui um piso sintético com medidas oficiais de Andebol
(40 x 20m), tendo marcações de um campo das modalidades: Andebol,
Basquetebol, Futsal e Voleibol.
Quadro 12 - Instalações do Pavilhão B
Pavilhão B
Balneários Femininos 2
Balneários Masculinos 2
Gabinete e balneário dos professores 1
Arrecadação do Material 2
Arrumos de Material de limpeza 1
Bancadas 1
Gabinete de funcionários 1
Ao observarmos o quadro nº 12, verificamos que neste pavilhão podem
estar em funcionamento mais do que uma turma, pelo número balneários
existentes. Em cada balneário existem 3 bancos compridos, 26 cabides, 5
chuveiros, 1 casa de banho, 1 lavatório, 1 espelho e a luz funciona com um
sistema automático que só liga quando há movimento.
Figuras – pavilhão B Figura 6 - Fotografias do Pavilhão B
38
Quadro 13 - Material do Pavilhão B
As quantidades de material dos vários pavilhões, não estão todas
disponíveis para as aulas de Educação Física, de facto, grande parte do
material de ambos pavilhões encontra-se disponível apenas para o Desporto
Escolar.
Equipamento Quantidade
Bolas de Andebol 34 - 34 - 34
Bolas de Basquetebol 36 2 - 34 29
Bolas de Futebol 12 11 - 1 7
Bolas de Voleibol 18 - - 18 19
Bolas de Futsal 9 - - 9 5
Bolas de Futsal-mini 6
Bolas de Râguebi 1
Volantes de Badminton ?
Coletes 20
Cones 11
Sinalizadores grandes 25
Sinalizadores pequenos 56
Carros de transporte para bolas 1
Cordas 6
Barreiras 9
Testemunhos 28
Redes de Voleibol 3
Raquetes de Badminton 14
Redes de Badminton 1
Compressor 1
Colchões 3
Bancos Suecos 2
Postes Voleibol 4
Marcadores 2 (1Eletrónico e 1 Manual)
Balizas Futsal/Andebol 2
Balizas desmontáveis 2
Espaldares 5
Tabelas de Basquetebol 4+2
Escada 1
Arcos pequenos 9
Bock 1
Trampolim sueco 1
Mini trampolim 1
Secretárias 2
Tacos de Basebol 1
Cadeiras 5
Placar de Informação 1
Figura 7 - Material do
Pavilhão B
39
O ginásio C mede 16 x 12m e possui um piso com tábuas de madeira
envernizadas. Tem as condições ideais para a prática das atividades gímnicas,
artes marciais, danças e outras.
Quadro 14 - Instalações do Ginásio C
Ginásio C
Balneários Exteriores 2
Arrecadação 1
Figura 8 - Fotografias do Ginásio C
40
Quadro 15 - Material do Ginásio C
Equipamento Quantidade
Espaldares 12
Colchões 18
Rolos 2
Trave 1
Paralelas 1
Plinto 1
Arcos 11 Pequenos; 21 Grandes
Bolas de Basquetebol 2
Raquetes de Plástico 4
Colchão “Rampa” 1
Colchão Cilíndrico 1
Colchão Paralelepípedo 1
Carrinho Velho 1
Carrinho Novo 1
Bock 1
Bolas Ginástica Rítmica 20
Trampolim de Madeira 1
Bancos Suecos 1
Secretária 2
Cadeiras 5
Barra de Ballet 1
Mesa de pingue-pongue 1
Espelhos 1
Mini Trampolim 2
Bolas de Andebol 2
41
O colégio está também apetrechado com uma piscina que mede 16 x
8m, tendo 0,90m de profundidade. É portanto, uma piscina de pequena
profundidade vocacionada para a adaptação ao meio aquático, ensino da
natação e realização de atividades lúdico-recreativas (desporto de lazer e
recreação). Esta piscina possui os seguintes sistemas de funcionamento:
-Sistema de circulação da água com recolha através de skimmers,
grelha de fundo e bombas de circulação da água;
-Sistema de tratamento químico da água – cloro, fungicida e um
algicida;
-Sistema de aquecimento da água através de caldeira a gás;
-Sistema de aquecimento e refrigeração do ar, através de
radiadores a água e sistema de aquecimento radiante no solo
envolvente da piscina.
Quadro 16 - Instalações da Piscina
Piscina
Balneários Femininos 3
Balneários Masculinos 3
Gabinete dos professores 1
Área Administrativa 1
Receção 1
Zonas de pé descalço 1
Sala de espera 1
Sala das máquinas 1
Arrecadações 2
Aquecedores 5
Chuveiros 2
42
Quadro 17 - Material da Piscina
Equipamento Quantidade
Placas Flutuadoras 66
Arcos 3
Colchões Redondos 2
Barras Flutuadoras 5
Bolas 3
Braçadeiras 5
Barbatanas 29
Objetos Flutuadores Cilíndricos 23
Pull-Boy 31 (15 grandes)
Cestos Mini - Basquetebol 2
Redes Mini - Voleibol 1
Separadores de Pista 4
Mini Balizas de Pólo Aquático 2
Bancos 1
Argolas 7
Salsichas 1
Placas Flutuadoras Grandes 2
Objetos Flutuadores Octogonais 3
Barbel Multitrainer 5
43
3.2.2.1.1.2 Recintos Descobertos
O campo de voleibol possui um piso de alcatrão, tendo sido construído
com o objetivo de satisfazer as necessidades lúdicas dos alunos nos intervalos
letivos. Para este efeito são disponibilizadas 2 bolas que podem ser solicitadas
junto do funcionário que se encontra na receção.
É igualmente utilizado nas aulas de APD, de Educação Fisica e
disciplinas afins do curso de AGD, quando é necessário e as condições
climatéricas o permitem.
O campo de relvado sintético de futebol tem as dimensões do campo de
futebol de 7 e está dividido em duas metades que constituem dois campos de
futebol de 5. O campo de futebol de alcatrão tens as medidas normais e possui
dois campos de basquetebol, um em cada meio campo na sua transversal.
Existem ainda algumas tabelas de basquetebol (3) dispersas em redor destes
espaços.
Além dos espaços referidos, existe ainda uma caixa de areia para a
realização de salto em comprimento.
Quadro 18 - Material nos espaços exteriores
Balizas de Futebol de 7 2
Balizas de Futebol de 5 4
Bancos Suplentes 2
Balizas de Andebol 2
Redes de Voleibol 1
Tabelas de Basquetebol 7
44
3.2.2.2 Alunos
As diferentes motivações, meios, e espaços que cada turma tinha, foram
alguns dos diversos paradigmas, de resto, interessantes e desafiantes que
consegui superar. Não foi fácil, mas foram as dificuldades que exigiram mais de
mim. Quando superadas, deram-me um alento enorme, contribuindo para o
consolidar de um professor, cada vez mais completo. Foram constantes a
evolução, adaptação, autoavaliação e superação. Tudo isto fez de mim um
professor mais capaz, que transmitia e promovia o desenvolvimento de
conhecimentos e habilidades, nos alunos. Estes ao sorrirem e demonstrarem o
seu sentimento de satisfação, faziam-me feliz.
Tive portanto a nobre oportunidade de lecionar a três turmas distintas.
Fui professor nas aulas de APD e acompanhante do DT no 10º AGD durante
todo o ano. Lecionei aulas de Educação Física nas turmas de 10º do curso de
Eletrónica e Telecomunicações (ET) no primeiro período e de 11º do curso de
Contabilidade e Gestão Empresarial (CGE), desta feita, no decorrer do terceiro
período.
Foco-me assim na minha turma principal (10º AGD) de uma forma mais
empírica e nas restantes de forma mais suave, sem deixar de referir a
importância de todas elas para a minha formação.
Nos anexos nº 1 e 2, é possível verificar o questionário utilizado perante
as turmas e os resultados obtidos, neste caso, para a turma 10º AGD. Porém,
realizei o mesmo trabalho para a turma de 10º ET. A turma de 11º CGE foi
também alvo de uma caracterização, mas pelo EE que lhes deu aulas no
decorrer do primeiro período. Os dados por mim elaborados, foram
apresentados no início do ano letivo, em Power Point aos respetivos conselhos
de turma, ainda no decorrer do primeiro período, como forma de dar a
conhecer aos professores um conhecimento mais profundo dos seus pupilos.
Estas apresentações foram alvo de elogios pelos docentes ora pelo trabalho e
dedicação, ora pela forma da apresentação. O Power Point, era um resumo de
todos dados obtidos, observação e avaliação descritiva dos mesmos.
45
Foi enaltecedor a realização destes trabalhos, apesar de terem
demorado mais tempo a realiza-los do que inicialmente tinha previsto. Contudo,
se juntamente com os colegas do NE, tinha sido elaborado semelhante e
extenso questionário, não faria sentido não analisar os dados que foram
adquiridos pelo mesmo. Por outro lado, após refletir e avaliar o questionário,
dada a grande extensão dos dados obtidos, penso que ele poderia ter sido
mais sucinto e concreto, permeabilizando o que fosse mais pertinente saber
para a turma, permitindo-me rentabilizar tempo para o restante trabalho que me
foi exigido ao longo do primeiro período.
Para entender melhor o escalão etário a que pertenciam as minhas
turmas, parti para a sua caracterização macro. De acordo com Vasconcelos
(1999), os alunos, muitas vezes, apresentam a mesma idade cronológica mas
divergem na sua idade maturacional, o que torna possível encontrar jovens
com a mesma idade cronológica mas com idade maturacional distinta.
Neste sentido é importante caracterizar a faixa etária da 2ªfase
pubertária (16 – 18 anos), onde se inserem os alunos das minhas turmas
(Vasconcelos, 1999).
A 2ª fase pubertária caracteriza-se por um crescimento contínuo,
existindo um equilíbrio entre os parâmetros de crescimento, assim como um
equilíbrio psíquico e hormonal (Vasconcelos, 1999).
Esta fase pubertária é considerada a fase da estabilização da
diferenciação específica intersexos e da progressiva individualização
(Vasconcelos, 1999).
Um primeiro aspeto da estabilização consiste no facto de que a
contradição no comportamento motor, que era típica da puberdade, é
paulatinamente superada. Esta fase constitui-se, como um novo ponto alto do
desenvolvimento motor (Vasconcelos, 1999).
Os jovens, nesta fase da vida, adquirem cada vez mais atitudes
determinadas e relativamente bem delineadas em relação à ocupação
desportiva em geral, assim como às aulas de Educação Física na escola.
Expressam uma atitude cada vez mais individual, sendo dirigida entre os
46
extremos “muito” e “pouco”. Estes jovens são muitas vezes pessoas
indiferentes, sendo a sua capacidade de exteriorização diminuta, podendo
muitas vezes serem considerados preguiçosos (Vasconcelos, 1999).
Nestas idades há uma preferência por grupos espontâneos que incluam
ambos os sexos. Relativamente à vida escolar, há uma tendência para se
esforçarem mas, se as tarefas forem muito árduas, poderão mergulhar em
depressões temporárias. Aborrecem-se muito depressa com o que lhes é
familiar, estando sempre ansiosos por novas experiências (Vasconcelos, 1999).
Algumas características referentes ao escalão etário, segundo
Vasconcelos (1999):
Desenvolvimento Motor:
Nesta fase há um crescimento acelerado em largura em
detrimento do crescimento em altura. A maturação do sistema
nervoso promove uma melhoria da coordenação.
O organismo do jovem continua a estar predisposto para o
desenvolvimento das capacidades condicionais.
Há um considerável aumento da força, especialmente as forças
máxima, rápida e a relação força / carga (a resistência de força
não é tão favorável).
O desenvolvimento da velocidade alcança valores próximos dos
do adulto.
Desenvolvimento Psicológico
Há um aumento do espírito crítico, porque existe uma grande
aspiração e rendimentos máximos. O aluno necessita sentir
sucesso na atividade que realiza; rápida compreensão e
aprendizagem apesar da sua concentração reduzida.
É uma idade de grandes ideias e de aparecimento da estabilidade
psíquica.
47
Desenvolvimento Social
Demonstra um grande interesse por jogos e trabalhos de equipa.
Aumenta a lealdade ao grupo e o interesse pela aparência
pessoal (por vezes com atitudes exibicionistas). Aumenta também
o sentido de independência duma capacidade de colaboração, o
que torna possível a aprendizagem em grupo. O jovem revela
maior confiança em si mesmo e um sentimento de independência
mais profundo.
É mais tolerante com as pessoas em geral, o interesse pelo sexo
oposto e a maturidade social aumentam.
O jovem parece “afastado” da família, porque anda muitas vezes
ocupado com os amigos e com as suas atividades. Prefere,
geralmente a companhia dos amigos à da família.
O jovem é uma pessoa simpática, comunicativa, alegre, segura,
equilibrada e bem ajustada.
Capacidades Coordenativas
Os tempos modernos exigem das pessoas uma crescente
disponibilidade coordenativa e motora. Sendo esta fase considerada como a
“segunda idade de ouro” para a aprendizagem, haverá uma melhoria da
coordenação relativamente à fase anterior, uma vez que existe uma boa
capacidade de aprendizagem motora e rápidos progressos, que se traduzem
numa melhoria do rendimento. Aliada a estes aspetos, existe uma estabilização
geral da condução do movimento, bem como uma continuação do
desenvolvimento das capacidades de combinação motora (Vasconcelos, 1999).
Durante esta fase estabelece-se uma diferenciação significativa, com as
raparigas a estabilizarem o nível das suas prestações, enquanto os rapazes
mantêm um ritmo de evolução constante até cerca dos 18 anos. Segundo
alguns autores, o ponto mais elevado no desenvolvimento coordenativo é
atingido na idade compreendida entre os 17 e os 21 anos (Vasconcelos, 1999).
48
A interrupção dos ganhos que as raparigas manifestam parece ser
devida a fatores motivacionais e a um processo de socialização diferente dos
rapazes, fazendo-as rejeitar as habilidades de tipo gímnico e desportivo que
são, precisamente, as utilizadas para desenvolver a coordenação geral
(Vasconcelos, 1999).
Capacidades Condicionais
Força
A força é uma capacidade condicional que acompanha a evolução
etária, sendo influenciada pela maturação do sistema neuromuscular e do
aparelho de sustentação. Pode ser desenvolvida sistematicamente desde os 9
– 10 anos, apresentando, contudo, uma evolução ascendente e possibilidades
máximas de aperfeiçoamento após a maturação do organismo (Vasconcelos,
1999).
Nos rapazes, a maioria dos valores das habilidades de força conhecidos
mostram cotas de desenvolvimento anuais bem altas e constantes,
principalmente no que concerne à força máxima, à força rápida e à relação
carga-força. A força resistente desenvolve-se menos favoravelmente,
sobretudo a dos braços (Vasconcelos, 1999).
O desenvolvimento da força nas raparigas ocorre de um modo diferente:
reconhecem-se-lhe aumentos anuais constantes, embora sejam baixos no que
diz respeito à força rápida e à relação carga-força. A força resistente
desenvolve-se muito fracamente (Vasconcelos, 1999).
Resistência
Durante esta fase, é a elevada diferença específica entre os sexos neste
parâmetro. Enquanto o máximo da capacidade de rendimento é alcançado
pelas raparigas já na idade dos 15 – 16 anos, nos rapazes apenas o é entre os
18 e os 22 anos (Vasconcelos, 1999).
49
Velocidade
No final da puberdade, o desenvolvimento da velocidade alcança valores
próximos daqueles que se verificarão na idade adulta (Vasconcelos, 1999).
As diferenças específicas entre os sexos, nas habilidades de velocidade,
permanecem geralmente mínimas durante a adolescência. Por norma, os
rapazes conseguem um rendimento de velocidade um pouco mais elevado,
principalmente quando as solicitações desta capacidade estão ligadas a
componentes mais elevadas de força como, por exemplo, no sprint
(Vasconcelos, 1999).
As raparigas treinadas, em algumas expressões de velocidade (aquelas
que não requerem força), poderão apresentar melhores valores relativamente
aos rapazes não treinados (Vasconcelos, 1999).
Flexibilidade
Após a puberdade, a consolidação do crescimento osteoarticular e o
desenvolvimento das massas musculares (em particular nos rapazes)
diminuem a mobilidade funcional. Por esta razão, a flexibilidade decresce cada
vez mais nas articulações menos solicitadas, sendo este aspeto mais visível
nos rapazes (com exceção da articulação escapulo-umeral) (Vasconcelos,
1999).
3.2.2.2.1 Caracterização das Turmas
Partindo agora para uma descrição do ponto de vista micro, passo à
caracterização resumida de cada uma das turmas.
A turma do curso de AGD do 10º ano era constituída por 29 alunos, dos
quais 12 eram raparigas e 15 eram rapazes. Destes, 25 são nascidos em 1996,
2 em 1997, 1 em 1995 e 1 em 1994.
Os alunos estavam naturalmente motivados para a prática desportiva,
sendo que a maioria queria prosseguir estudos na área do Desporto. Alguns
alunos necessitavam claramente de evoluir técnicamente e outros, de melhorar
50
a sua condição física, para engrandecer a sua performance. Além disso, a
maioria dos discentes eram possuidores de um bom leque de conhecimentos
em diversas modalidades, sendo inclusive federados em modalidades tais
como Andebol, Voleibol, Futebol, Basquetebol e atletismo.
A turma do curso de ET do 10º ano era constituída por 27 alunos, dos
quais 23 eram rapazes e 5 eram raparigas. Destes, 14 eram nascidos em 1996,
7 em 1995 e 2 em 1994.
Alguns alunos mostravam interesse pela disciplina, outros tinham
algumas dificuldades, mas empenhavam-se. Outros tinham dificuldades e
mostravam desinteresse. Particular referência para um aluno com
Necessidades Educativas Especiais, com uma síndrome do espectro Autista,
Asperger. Alguns alunos eram federados em modalidades desportivas, tais
como Voleibol, Futebol e Andebol.
A turma do curso de CGE do 11º ano era constituída por 19 alunos, dos
quais 8 eram raparigas e 11 eram rapazes. Todos tinham idades dentro do
escalão etário acima caracterizado.
Esta classe era heterogénea a nível físico e motivacional para as aulas
de EF. Eram alunos, alguns, motivados para a prática desportiva, contudo, não
orientada. Ou seja, gostavam muito das ditas “aulas livres”. Alguns alunos não
se interessavam pela EF. Além disso, era uma turma considerada pelos meus
colegas de estágio e pelo conselho de turma, um pouco instável a nível de
comportamento.
Alguns alunos eram federados na modalidade de Futebol.
3.2.2.3 Espaços utilizados com maior frequência pelas
turmas…
Dos vários espaços referidos anteriormente, os mais utilizados pela
minha turma principal (10º AGD) foram: o pavilhão A; o pavilhão e ginásio para
ginástica do FCG sempre disponíveis na sua totalidade. Excecionalmente,
51
ocupámos também os espaços exteriores (campo de futebol de 7 relvado
sintético e caixa de saltos).
Para a turma 10º ET utilizei metade do pavilhão B e os espaços
exteriores, sempre que achei pertinente.
Já no terceiro período, com a turma de 11º CGE, as aulas decorreram
na sua maioria, no espaço exterior, mais propriamente no campo relvado
sintético, assim as condições climatéricas o permitissem. Quando não era
possível, utilizava a metade do pavilhão B disponível.
Considero que condições de trabalho satisfatórias e suficientes, tanto
para os alunos de AGD como de EF. A contribuir para isso mesmo, tive a
presença importante e essencial, dos auxiliares de Ação Educativa em todos os
pavilhões. Estes, denominados pela instituição e tratados pelos alunos como
”Os Perfeitos”. Sem o seu auxílio, o trabalho dos professores estaria muito
mais dificultado quer na lecionação das aulas, quer no controlo dos alunos,
gestão do espaço e do material, como é óbvio.
As boas condições de espaço e de material, sobretudo para a turma de
AGD nas aulas de APD, a especificidade do curso e pelas capacidades mais
evoluídas nesta turma, foram exigentes para mim. Tive que realizar um
planeamento muito cuidadoso e rigoroso, pois se por um lado, quando há
pouco espaço e material, é preciso planear ainda mais cuidadosamente para
superar essas dificuldades e ainda assim, promover o ensino, por outro, com
estas condições, é preciso obter melhor rentabilidade e tirar todo o proveito
possível, dotando as aulas de condições ótimas para um desenvolvimento
harmonioso e adequado de cada um dos alunos da turma.
A elaboração das caracterizações do CG e das turmas, foram muito
pertinentes. Ajudaram-me na planificação das UT e das aulas para as
disciplinas de EF e de APD. Todas estas tarefas permitiram-me familiarizar
com todas as condições e fatores essenciais, assim como entender os alunos e
as suas necessidades.
55
Neste capítulo descrevo a minha intervenção enquanto Professor. Nele,
abarco as quatro áreas de desempenho, a Área 1 -Organização e Gestão do
Ensino e da Aprendizagem, a Área 2 e 3 - Participação na Escola e Relações
com a Comunidade e a Área 4 - Desenvolvimento Profissional.
Narro ainda o decurso da minha viagem ao longo deste ano, tendo
presente as minhas reflexões. Pretendo também fazer parecer a minha
evolução nas funções que desempenhei e estratégias que me permitiram
atingir as metas a que me propus com o intuito de elevar o meu crescimento
profissional.
A riqueza e complexidade do EP proporcionaram-me, nas diferentes
áreas de desempenho: experiências que me fizeram desenvolver capacidades
e buscar conhecimentos; o experienciar e vivenciar do imprevisto e
desconhecido, para agora fazer de mim um profissional e professor mais
preparado.
Dada a importância que dei a toda esta minha envolvência no EP, passo
a citar o seguinte provérbio:
“Diz-me e eu esquecerei,
Ensina-me e eu lembrar-me-ei,
Envolve-me e eu aprenderei”
Provérbio Chinês – autor desconhecido.
Ou seja, além do ouvir, além do ver é preciso fazer para aprender.
56
4.1 Área 1 – Conceção, planeamento, realização e avaliação do
ensino
4.1.1 Conceção
No início do ano letivo, nos últimos dias de agosto, recebi uma chamada
do professor cooperante a pedir para comparecer no CG. Dera início, então, a
este ciclo interminável de aprender e ser professor. Desde logo, o professor
nos deu tarefas. Propôs que fossem recolhidas e analisadas um conjunto de
informações para caracterizar o meio em que se inseria a instituição educativa,
com o intuito de absorver o conteúdo relevante para assim podermos construir
um processo de ensino aprendizagem adequado às individualidades do
contexto escolar e das turmas. Realizámos em grupo, uma análise da
Educação Física enquanto área curricular disciplinar, uma exploração do
envolvimento, efetuámos a caracterização da escola, fizemos uma pesquisa
relativamente à faixa etária dos alunos, bem como caracterizações das turmas.
Só assim seriamos capazes de elaborar corretamente o planeamento.
Do meu ponto de vista, com base nessa análise aos currículos, os
programas nacionais pareceram-me bastante completos e de grande nível de
complexidade/profundidade mas, avançados para a realidade que encontrei no
CG. Mas como documento flexível que é, e o colégio, tendo a autonomia e
responsabilidade de o adaptar à sua realidade, é uma vantagem poder adequa-
lo de forma a favorecer os seus estudantes.
Tendo em conta o que referi anteriormente, tive a preocupação de
realizar o meu planeamento com base num conhecimento tão profundo quanto
o possível, relativamente aos contextos urbanos, económicos, habitacionais e
familiares do CG em geral, e dos meus alunos em particular.
Todo o planeamento, desde o plano anual, às UT até aos Planos de
Aula, teve como alicerce uma profunda pesquisa baseada em todos os
documentos que espelham a organização do colégio, o grupo de Educação
Física, o estatuto do aluno e as características específicas das turmas em
questão, com o propósito de alcançar um ensino com uma condução adequada
57
do processo de educação e formação do aluno, potenciando uma
aprendizagem significante.
No que refere ao projeto educativo da escola, este foi elaborado pelos
órgãos de administração e gestão do Colégio de Gaia com o lema: “Educar na
Alegria, na Beleza e na Liberdade”. Neste seguimento, Rocha (1996) entende
que, um projeto educativo é a forma mais nobre da liberdade educativa de cada
Escola. É por excelência, um documento de compromisso acerca das linhas
orientadoras da Ação Educativa; compromisso entre a política Educativa
Nacional e a sua adequação aos interesses regionais e locais; compromisso
entre os vários interesses dos protagonistas locais do processo educativo;
compromisso possível entre a realidade humana, material e financeira e a
utopia. É o rosto filosófico pedagógico de cada escola; é o enquadramento
espiritual em que se inscrevem os Planos Anuais de Atividades, incluindo
nestes como é obvio, a intervenção na e da Comunidade Educativa e os
projetos curriculares dos diversos níveis e o Regulamento Interno.
4.1.2 Planeamento
Para a realização de todo o planeamento tive acesso ao programa de
AGD do CG, em conjunto com as sebentas das modalidades a abordar nas
aulas práticas, ou seja, em APD. Relativamente à Educação Física, foram
também fornecidos os planos anuais, próprios do Colégio de Gaia, dos quais
tive apenas que ajustar e distribuir a carga horária pelas modalidades, ao longo
do ano. Estes programas já se encontram, obviamente, adaptados à realidade
do CG. Assim, tive apenas que o reajustar os programas de Educação Física,
tendo em conta as turmas.
No meu ponto de vista, o planeamento não deve ser tratado apenas
como mais um procedimento administrativo e burocrático, mas sim ser
compreendido como um meio de mobilização e articulação dos diferentes
sujeitos, segmentos e sectores que constituem e participam nessa instituição
de formação. É um processo que exige organização, sistematização, previsão,
decisão. Com isto, é possível garantir a eficiência e eficácia de uma ação. No
58
caso concreto da minha turma principal, face ao facto de se tratar de uma
turma de um curso profissional, tornou-se essencial conhecer todo o processo
administrativo e legal subjacente a esta tipologia de curso, de modo a que
cumprisse todas as normas estipuladas pela escola e pelo Ministério da
Educação.
A análise do Projeto Curricular elaborado pelo Grupo de Educação
Física e NE, também se tornou crucial neste processo devido a já estarem
definidos critérios de avaliação de acordo com os alunos e me dotar da
possibilidade de fazer a articulação de objetivos, metodologias e conteúdos.
Orientei todo este meu planeamento, com base no Modelo de Estrutura
de Conhecimento (MEC) desenvolvido por Vickers (1990). Segundo a autora, o
modelo é constituído por oito módulos, organizados em três fases: a fase de
Análise que engloba os módulos 1- Estrutura de Conhecimento, 2- Análise do
Envolvimento e 3- Análise dos Alunos; a fase de decisões que contém os
módulos 4- Determinação e Extensão da Sequencia da Matéria de Ensino, 5-
Definição de Objetivos, 6- Configuração da Avaliação e 7- Criação de
Progressões de Ensino aprendizagem; e por fim a fase de aplicações com o
módulo 8- Aplicação. Penso que este modelo é bastante didático e completo,
portanto, adequado ao ensino da Educação Física.
O Plano Anual foi delineado no início do ano letivo, as UT foram
realizadas numa fase prévia à lecionação da modalidade e adaptadas
consoante a avaliação inicial. Cada plano de aula era realizado após a reflexão
da aula anterior. Esta estratégia ajudou-me a ser cada vez mais perspicaz e
coerente no ensino de cada uma das modalidades.
É importante referir que todo e qualquer planeamento deve ser passível
de reflexão e a readaptação constantes, ou seja, deverão ser linhas mestras de
orientação, mas caso se justifique, deve ser também ele flexível.
Inicialmente tive alguma dificuldade a nível de organização de todo o
trabalho de estágio, pelo que foi importante também determinar planos de
trabalho a longo e a curto prazo. O estágio fez de mim um profissional mais
metódico e organizado. Como já referi acima, tinha metas pessoais ambiciosas,
59
também a este nível previ inicialmente ser possível abordar mais conteúdos por
aula ou por UT do que na realidade me foi possível. Isto foi passível de reflexão
nas minhas aulas. A título de exemplo deixo aqui um estrato da minha reflexão
da UD nº 3 relativa a turma de 10º AGD numa aula de APD:
“A minha inexperiência para rentabilizar o espaço para a quantidade de
alunos presentes (28+1) fez-me perder tempo desnecessário. Porém, esta
situação, quando a turma já estiver em turnos, não se verificará. A avaliação
inicial não foi possível fazer como planeado, nem no tempo previsto. Nem
sequer foram avaliados os conteúdos previstos. Já foi feita por mim uma
seleção de conteúdos a avaliar para que não seja desperdiçado mais tempo
em avaliação inicial. O professor cooperante aconselhou-me também, numa
próxima vez, deixar de parte da avaliação inicial ao nível de flexibilidade dos
alunos, considerando menos relevante e possível de ser avaliado ao longo das
aulas.
Inicialmente tinha previsto um sistema por estações para que todos os
alunos estivessem em atividade e assim os pudesse avaliar sem que a maioria
estivesse apenas a observar. O tempo de exercitação individual nesta aula foi
reduzidíssimo, pelo que numa próxima vez terei que gerir da melhor forma o
espaço disponível.”
É verificável a minha inexperiência e imaturidade enquanto professor,
numa fase inicial, neste caso, primeira aula de ginástica no primeiro período.
Além disso, nota-se que nas primeiras reflexões, tinha tendência a culpabilizar
a situação e não os meus métodos ou estratégias, ou até mesmo o meu
planeamento de aula.
Após leitura de algumas reflexões do 1º período e revendo a minha
forma de pensar e refletir no presente, tendo em conta por exemplo as aulas do
2º e 3º períodos, é passível de se detetar a minha maior preocupação com as
estratégias a utilizar por parte do professor, o maior foco sobre a solução e não
tanto sobre o problema. Como exemplo passo o estrato da reflexão da aula
nº49, relativa a uma aula de ginástica:
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“Para que nessas mesmas estações não houvesse tempos mortos, preferi
realizar intervalos de curta duração e 2 séries. A estratégia pareceu-me resultar,
em termos de organização, sendo apenas necessário, pontualmente, chamar à
atenção as alunas.
Com vista também a relembrar algumas das habilidades ensinadas nos
períodos anteriores, introduzi rolamentos, já na fase de aquecimento, melhor
aproveitando o tempo de aula.
Como tinha sido alvo de reflexão em aulas anteriores de ginástica, o
trabalho de flexibilidade e de força, não estava a produzir os efeitos esperados,
para a totalidade dos alunos, pois são exercícios que exigem algum esforço por
parte dos alunos e que por isso exige a total concentração do professor. O
mesmo se pode dizer sobre o trabalho de força. Portanto, tal como é possível
verificar no plano de aula, ambas as tarefas foram realizadas sob a alçada do
professor.”
Penso que este exemplo é esclarecedor de tal evolução e
amadurecimento enquanto professor.
4.1.3 Realização
Após a realização dos planos anuais, após a realização das primeiras
UT e dos primeiros planos de aula e aplicação das mesmas, fui-me a
apercebendo que as minhas expectativas iniciais eram bastante ambiciosas
para aquilo que era o nível geral dos alunos. O mesmo se verificou na
quantidade exagerada de conteúdos e exercícios que pretendia fazer em cada
aula. Não conseguia realizar o que tinha previsto. Tive a necessidade de
abordar menos conteúdos por aula com maior número de repetições. Aprendi a
ser mais flexível e perspicaz.
Aquando da realização dos planos anuais, fiz uso dos que o colégio
dispunha e adaptei-os às turmas, distribuindo as várias modalidades previstas
ao longo do ano. Para cada modalidade realizei uma UT. Umas correspondiam
a um determinado número de aulas num mesmo período, outras, como a
61
ginástica e atletismo, distribuías ao longo do ano, dada a extensa quantidade
de conteúdos a lecionar. Isto na turma de 10º AGD. Nas turmas de EF, no
primeiro período, lecionei basquetebol e atletismo. Na turma com que estive no
terceiro período, lecionei apenas futebol.
Tive o cuidado de planear os grupos de forma rigorosa e pensada.
Aproveito para transcrever a reflexão que a PO me pediu, sobre esta matéria:
“A formação de grupos de alunos e escolha de exercícios é uma tarefa
que requer cuidado por parte do professor.
Os grupos devem proporcionar aos alunos, que a eles pertencem, uma
aprendizagem benéfica para evolução nos conteúdos da modalidade em
questão. Na realização dos grupos, preocupo-me de formas diferentes,
dependendo das necessidades dos alunos e da gestão da aula. Se quero que
eles estejam juntos por afinidade, desde que isso não vá interferir com a tarefa,
deixo-os escolher os colegas para os seus grupos. Se quero equilibrar por
níveis, planeio previamente, e trago para a aula, os grupos previamente
formados. Contudo, também considero importante a partilha de experiências,
pelo que, sempre que precise da colaboração de alguns dos alunos e tendo
como preocupações, também, a gestão de aula, associo alunos com mais
facilidade, a alunos com menos facilidade, construindo assim, grupos
heterogéneos, mas equilibrados entre si. Inclusive, numa das minhas turmas,
tenho o cuidado de colocar os alunos, ora com necessidades educativas
especiais, ora com dificuldades mais acentuadas, com alunos que os possam
integrar, e assim os ajudar a evoluir. Com isto pretendo que os alunos de níveis
mais avançados, contribuam para uma evolução dos colegas. Como diz o
ditado, «Junta-te a um bom e serás melhor do que ele». Mas, este mesmo
ditado, comporta também, o lado reverso da moeda, que é “junta-te a um mau
e serás pior do que ele”. Dai, a minha preocupação em não realizar os grupos
sempre da mesma forma, pois poderei estar a beneficiar uns em detrimento de
outros.
Resumindo, realizo grupos homogéneos, heterogéneos de forma
equitativa entre eles e ainda, troco os elementos dos mesmos, ao longo das
aulas. Isto, além dos grupos por afinidade. Não posso deixar de referir, que
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numa fase inicial, nomeadamente na modalidade de atletismo, realizei grupos
por ordem numérica, sendo assim mais fácil a avaliação de todos, facilitando-
me na identificação dos alunos.
A escolha dos exercícios advém das necessidades dos alunos, da
gestão dos espaços, da matéria a abordar e da gestão da aula. Consoante as
necessidades dos vários níveis, para a modalidade que está a ser ensinada,
tento realizar exercícios que tenham um impacto significativo na aprendizagem
e evolução dos alunos, respeitando as suas carências e competências. Por
vezes, sendo o exercício o mesmo, num grupo foco-me mais nuns aspetos
técnicos, noutro grupo, noutros de natureza diferente, ainda noutro grupo, visto
que os aspetos técnicos já não são problema, direciono o feedback, sobre
aspetos táticos e mais complexos, etc.
Os exercícios devem ser motivadores para os alunos, ao mesmo tempo
que os mantém empenhados na tarefa, por tanto, é cuidado meu, ao longo das
aulas ir percebendo a personalidade dos vários alunos, para poder assim,
dirigir melhor os exercícios e os alunos durante os mesmos.
Sempre que possível, gosto de realizar exercícios com situações
jogadas, de competição, ou lúdicas, mas cada vez mais me apercebo, que
independentemente do que decorre na aula anterior, em cada aula, tenho que
voltar a exercitar situações de aprendizagem antes das situações de aplicação,
para que exista transferência significativa e assim, não tenha que interromper
constantemente o jogo, para corrigir os erros na aplicação dos conteúdos.
A conjugação da elaboração de grupos e escolha dos exercícios, pode
resultar em aprendizagem significativa, quando o que prevê-mos que aconteça,
resulte. O que foi o caso dos grupos com o aluno com necessidades educativas
especiais, em que uma determinada aluna, pela afinidade e personalidade que
demonstra ter, consegui motivar o aluno para a realização da tarefa em
questão. Ou como o caso dos grupos com mais facilidade numa modalidade,
empenham-se mais, quando a equipa adversária e mesmo os seus colegas,
são de um nível semelhante. Ou ainda, quando alunos com mais dificuldades
são ajudados por alunos com mais facilidade na matéria, sentindo-se assim,
63
incluídos no processo de aprendizagem, ao mesmo tempo que quem ajuda, se
sente satisfeito por estar a ajudar e colaborar com o colega.”
Porém, apesar do esforço ao planear, numa fase inicial, os primeiros
contatos com os alunos deixavam-me ansioso. “Engolia” algumas palavras e
esquecia-me de dizer algumas coisas. O facto de querer fazer tudo na
perfeição atrapalhava-me. Sentia-me inseguro, mas com o tempo e com um
planeamento cada vez mais eficaz, a ansiedade foi-se diluindo e o “à vontade”
crescendo.
Logo nas primeiras conversas com o PC, relativamente a este momento,
ele dizia-nos:
“— Atenção ao primeiro impacto, este é um dos momentos mais
importantes, venham preparados”, com isto o PC pretendia que viéssemos
organizados, vestimenta adequada ao contexto, discurso preparado, que
soubéssemos escolher as palavras e tudo o mais, pois os alunos iriam ficar
com a esta primeira imagem para o resto do ano. Nós percebemos a
importância de tudo isso, mas no fim, restava o nervoso miudinho. Contudo,
também percebemos que quanto melhor nos preparássemos, melhor podíamos
reagir aos imprevistos. Assim, com as pequenas vitórias e sucessos ocorridos,
em cada um destes instantes, no decorrer da aula, fariam com que nos
sentíssemos mais competentes. Alicerçado a isso viria a confiança e o diluir da
ansiedade. Assim foi.
Tirámos proveito, a pedido do PC, para na 1ª aula, aplicar um
questionário para obter algumas informações acerca dos alunos. Além do que
foi escrito no papel, tanto o PC como eu, procuramos realizar diálogos com os
alunos para começar a criar “pontes de ligação” e a ter uma perceção global da
turma. Também nesta primeira aula, foram ditas regras e rotinas aos alunos de
como viriam a funcionar as aulas. Este documento foi elaborado pelo grupo de
Educação Física do CG. Dele, realizei um resumo e entreguei a cada um dos
alunos. Estes tiveram que assinar, em como tomaram conhecimento. Também,
64
enquanto auxiliar do DT na turma de 10º AGD, entreguei aos alunos o horário
de atendimento.
Foi importante observar e acompanhar os meus colegas, durante as
primeiras semanas. Vivenciámos momentos diversos, com turmas diferentes e
começámos a conhecer-nos melhor. Os bons e maus momentos de cada um
foram comentados e discutidos aula após aula, de forma a que pudéssemos
retirar o melhor, corrigir o pior para retirar mais valias e colher o sucesso nas
relações aluno professor.
Nas primeiras aulas, tive alguma dificuldade a nível do planeamento,
nomeadamente na construção do mesmo. Eu tinha em mente o que queria
fazer, os exercícios que queria fazer, os objetivos, etc. Mas o preenchimento do
plano vinha sempre com alguns erros. Contudo, com a orientação do PC, estes
foram corrigidos. Ainda assim, o planeamento das atividades efetuado de forma
pormenorizada e cuidada não é garantia de que a aula fosse decorrer
consoante o previsto. Tudo dependia das situações específicas que se criavam
no espaço de aula que, como sabemos, é marcado pela imprevisibilidade e
contingência. Isto levava-me muitas vezes a ajustar aspetos da organização
espacial, material até aos próprios exercícios propostos (conteúdos e forma).
A necessidade de alterar e de ajustar, principalmente em aspetos
relacionados com as tarefas de aprendizagem, nem sempre foi fácil mas
ajudou-me a crescer enquanto profissional do ensino. Com efeito, selecionar
exercícios capazes de colmatar as dificuldades de todos os alunos, não é
tarefa fácil. No entanto, com a experiencia que fui ganhando, tornei-me capaz
de identificar o que estava errado e promover uma alteração favorável para o
ensino. Com o tempo, isto começou a acontecer de forma mais “fluida”.
A nível de reflexões, numa fase inicial, estas eram demasiado
descritivas. Além disso, a elaboração escrita das mesmas era medíocre.
Porém, foi evoluindo aos poucos, até que, com esforço, conseguia ser bastante
preciso e concreto.
65
A nível de aulas, ao longo do tempo tomei o cuidado de no seu decurso,
em vez de prescrever apenas as tarefas de aprendizagem e organizar os
alunos nas mesmas, procurar perceber e avaliar o sucesso dos alunos e se
estavam a alcançar os objetivos pretendidos. Após essa avaliação, refletia
sobre soluções ou sobre exercícios de maior complexidade que promovessem
a evolução na aprendizagem contínua dos alunos.
Algo que mereceu correcção por parte dos colegas que me observavam
e PC, foi o meu posicionamento perante a turma e o posicionamento da turma
perante o espaço. Com a insistência do feedback do PC nestes aspetos,
comecei a observar e controlar a turma pela sua periferia, para que pudesse
estar a intervir num determinado grupo de alunos e manter no meu campo de
visão a restante turma.
Por vezes, emitia um feedback corretivo e não verificava se o aluno
passava a executar o exercício corretamente, ou seja, não fechava o ciclo do
feedback. Também com a maturidade que fui adquirindo e após várias
observações de que fui alvo, este fator começou a deixar de ser problema.
Comecei a verificar se o aluno realizava bem a tarefa naquele momento, e mais
tarde voltava a verificar, para perceber se o pupilo se manteve a exercitar
corretamente.
Hoje, sei que citar aos alunos o objetivo do exercício e emitir feedbacks
durante o mesmo, para que estes atinjam a aprendizagem, é essencial para
que se dê aquisição e assimilação de conhecimentos e habilidades, de uma
forma correta.
Na tentativa de explorar ao máximo o tempo de cada aula, organizava as
tarefas para que não houvesse demasiados tempos mortos, a menos que
fossem previstos. Ou seja, procurei sempre, e de uma forma cada vez mais
preocupada e sistemática, manter uma organização na aula em que não
tivesse que mudar a tipologia do exercício constantemente. Procurava manter
os grupos, de acordo com as necessidades de cada UD tendo em conta a UT e
a respetiva turma. Assim, conseguia ampliar tempo de exercitação motora e
sempre quanto possível o tempo potencial de aprendizagem.
66
Outra preocupação presente de forma constante era a motivação dos
alunos pela prática desportiva. Se com a turma de AGD esse processo se
encontrava facilitado dada a motivação intrínseca, geral, presente na maioria
dos alunos, por outro lado, nas turmas pelas quais passei, tive a complicada
tarefa de motivar os alunos para a prática desportiva. Porém, alguns alunos até
demonstravam interesse pela prática desportiva/exercício físico, contudo, nem
sempre gostavam de o fazer de uma forma orientada, planeada, tendo em
conta o seu aprimorar em cada modalidade. Ou seja, queriam muitas das
vezes jogar, na maior parte das vezes, um “futebolzinho”.
Quando lidamos com alunos desmotivados, antes de pensarmos em
estratégias, é importante ter em atenção, pressupostos fundamentais para a
criação de um clima favorável à aprendizagem. É necessário conhecer
individualmente os alunos para os podermos cativar. O professor deverá ter
não só a consciência da heterogeneidade da sua turma, mas também
reconhecer o direito a essa variedade. As estratégias implementadas para
serem eficazes não podem deixar de atender a esta diversidade de fatores.
Ideias estas expostas por Oliveira e Oliveira (1996, p. 105): “A motivação
constitui o fator fundamental ou o motor da aprendizagem na ordem afetiva,
assim como a inteligência e o fator fundamental na ordem cognitiva ou
estrutural (...) e um fator que desencadeia todo o sucesso de aprendizagem,
mas a motivação é um fator recíproco e não unilateral, isto é, a motivação leva
a aprendizagem, e a atividade a aprender também tem de ser motivadora.”
É passível de perceber que o professor não deve somente esperar que
os alunos tenham motivação, mas também saber provocá-la, criá-la, incitá-la,
em cada um dos seus alunos, promovendo assim uma aula mais próspera e
animada.
A este nível, e segundo os conhecimentos que me foram transmitidos
durante a minha formação na FADEUP, se uma tarefa proposta pelo professor
for fácil demais, então o empenho por parte do aluno vai ser escasso e a meta
final pode não ser atingida por falta de empenho. Por outro lado, se uma tarefa
for excessivamente difícil o aluno tenderá a não conseguir atingir o objetivo
final, o que poderá levar a um sentimento de frustração. É necessário que o
67
professor tenha este cuidado peculiar, na elaboração das tarefas tendo em
conta o nível de cada aluno. Daí ser bastante importante realizar a avaliação
inicial, como falarei mais à frente. Todos sabemos e foi possível de perceber,
que um clima de aula satisfatório é por norma, mais produtivo para uma aula.
Este foi também um fator em que tive que evoluir, na minha intervenção
enquanto professor. Seja por ser da área do treino ou não, tinha tendência a
falar por cima do ruído que houvesse na aula e uma ansiedade grande em
controlar a turma. Quero com isto dizer que pretendia “mandar” na turma, o que
por vezes não era o mais correto nem positivo, para a aula. Ora porque era
demasiado exigente, ora porque ficava desiludido com o insucesso ou não
respeito pelo exercício por parte do aluno. Faço mesmo alusão em várias
reflexões e sou abordado por essa característica pelo PO. Portanto refleti e
pensei, de que me adianta ser assim? Terei tido algum resultado? Vou
experimentar ser menos obcecado pelo sucesso do aluno e ser mais positivo.
Foi-me importante também neste aspeto, observar um professor, em
aula, com uma turma também não muito fácil de gerir. Contudo, a coerência e
paciência do professor e o facto de não interagir com o s alunos de forma
negativa, fazia com que no momento de incutir ao aluno determinada tarefa,
este estivesse atento e a cumprisse. Ou seja, criava-se ali um espécime de
cumplicidade. Neste sentido, achei que devia adotar uma tonalidade afetiva
positiva, realçando os pontos fortes dos meus alunos. Depreendo que é
importante o professor ser exigente, de si próprio, ser paciente e persistente na
evolução do aluno, sabendo orientar o mesmo, para o sucesso nas tarefas
propostas.
Tive curiosidade em utilizar o Modelo de Educação Desportiva (MED),
visto ele ser referido na literatura como um modelo que estimula e apela a
motivação dos alunos. Depois de ter vivenciado, nas didáticas do atletismo,
este modelo, decidi então aplicá-lo em contexto escolar.
Este modelo de ensino foi desenvolvido por Siedentop em 1987, sendo
um claro exemplo de renovação e de preservação do potencial educativo dos
jogos. A sua aplicação na escola tinha em mente a promoção de melhorias ao
68
nível da capacidade de entender o jogo e na relação com os intervenientes e
participantes, formando indivíduos cultos a nível desportivo.
O MED dá ênfase à socialização desportiva, realçando a distribuição de
funções e responsabilização dos praticantes nos papéis assumidos. Acresce
que, segundo Siedentop (1987), este modelo rege-se à volta de três eixos
estruturantes: a competência, a literacia desportiva e o entusiasmo pelo
desporto. A ideia deste modelo de ensino é recriar um contexto desportivo real
através da implementação de uma “época” desportiva, onde ocorre a
integração dos alunos em equipas, bem como a assunção de diferentes papéis
que caracterizam a competição formal, como os capitães/treinadores,
estatísticos, árbitros, oficiais, cronometristas e jornalistas. A sua finalidade
passa por desenvolver o sentido de pertença a um grupo/equipa, onde os
clubes têm nome, símbolo, cor, um treinador e um espaço para treinarem,
incitando também à responsabilidade, cooperação e autonomia (Mesquita &
Graça, 2009).
O quadro competitivo formal é implementado no início da época
desportiva, onde o fair-play é sobrevalorizado. A época termina com um evento
culminante, envolto de um carácter festivo e entusiasta (Mesquita & Graça,
2009).
Ao nível da formação de equipas, os critérios visam assegurar não só a
equidade das mesmas, mas também a superação das dificuldades entre e
dentro das mesmas. Deste modo, a formação de grupos heterogéneos torna-se
importante para promover a aprendizagem através da cooperação (Mesquita &
Graça, 2009).
O MED procura assim diminuir os fatores de exclusão, ao contrário das
abordagens tradicionais, luta pela harmonia na competição com a inclusão e
pelo equilíbrio na oportunidade de participar nas atividades (Siedentop, 1994,
Hastie 1998).
Apliquei este modelo de ensino durante o 2º período na turma de 10º
ano de AGD. Para tal, elaborei um plano (anexo nº3) em que nas aulas
anteriores, preparei a “época” de andebol. Nesse plano, além dos planos de
aula estavam também planeadas tarefas a incumbir aos alunos que me foram
entregues. Este material viria a ser necessário nas aulas e no evento
69
culminante. Optei por assegurar que antes de começarem as aulas, e no
decorrer das mesmas, o material necessário estaria pronto atempadamente.
Era visível o entusiasmo dos alunos, pois era algo de novo que estava a
acontecer. Como acompanhei o DT nas reuniões de pais, até deles tive
comentários positivos do empenho dos alunos nas tarefas propostas.
É possível retirar uma perceção mais detalhada da planificação desta UT
com a aplicação do MED consultando-a, no anexo nº3.
Posso referir, ainda que resumidamente, que se realizaram seis aulas de
90’ cada. As equipas foram definidas de acordo com o MED, de forma
equilibrada.
A organização do espaço foi bem conseguida. O sistema rotativo e de
passagem dos alunos pelas tarefas previstas com uma fase da aula de
aplicação das mesmas mostrou ser produtiva. Coloquei no anexo nº3 um
exemplo de plano de aula, utilizado durante o MED que coincidiu com uma aula
observada pela PO.
Aqui passo algumas fotos alusivas ao material produzido pelos alunos.
Figura 9 - Material do MED na UT de Andebol na turma 10º AGD
70
4.1.4 Avaliação
Bento (2003) reconhece como tarefas centrais do professor a
planificação e realização de ensino conjuntamente com a análise e a avaliação.
Estas três funções, devem estar envolvidas com o processo da avaliação.
A avaliação, é então uma tarefa bastante complexa e exigente. Ao longo
do ano, tivemos que realizar avaliações iniciais em que percecionávamos o
nível inicial dos alunos, para a partir dai e tendo em conta os programas
realizar os planeamentos das diversas UT. No final de cada UT era realizada a
avaliação do aluno à modalidade. No final de cada período era realizado uma
súmula de toda a avaliação do aluno. Assim, eu, conjuntamente com o PC,
propunha as classificações em conselho de turma, que depois de discutidas e
justificadas eram assim atribuídas aos alunos. Além destas avaliações finais
em cada período, os alunos eram alvo de uma avaliação intermédia no 2º
período, no sentido de percecionar a sua evolução ou não e tomar decisões
consoante os resultados de cada indivíduo.
Por outro lado, dar aula e realizar avaliação é uma tarefa complexa.
Lembro-me de nas primeiras avaliações, centrar-me em demasia no aluno a
avaliar e “esquecer” a restante turma. Após várias reflexões e conversas com
os meus colegas de estágio e PC, propus-me a além de realizar a avaliação,
colocar os outros alunos em exercitação. Claro, que foi necessário organizar-
me e planear a aula de uma forma intensa, para que tal acontecesse como
desejado. Foi contudo mais fácil, faze-lo numa fase pós inicial, pois já tinha o
controlo das turmas e conhecia melhor os alunos, além de que me sentia mais
capaz. Com a experiencia e o “tempo” que passava, as minhas tarefas
enquanto professor tornavam-se mais fáceis e exequíveis.
Parece-me pertinente referir que os alunos eram avaliados consoante os
critérios de Avaliação definidos pelo CG e respetivo agrupamento de Educação
Física: Interesse pela disciplina, participação nas aulas, trabalho em grupo e
trabalho individual, relação com os outros (10%); Utilização adequada do
material necessário à aula (15%) e Testes Sumativos, Domínio da Língua
Portuguesa (75%). Além dos parâmetros de cada modalidade.
71
As minhas preocupações com avaliação, não se resumiam a uma fase
inicial e final, mas também durante a UT. Esta, possibilitou-me através de uma
interacção contínua, clarificar com os alunos os níveis de exigência, definir e
desenvolver medidas de reajustamento, com base na interpretação
fundamentada das dificuldades e dos êxitos, permitindo-me assim realizar uma
maior diferenciação das aprendizagens.
Por último, mas não menos importante, foi o processo de avaliação
realizado a nível individual, de forma criterial e através de escalas de
apreciação de 1 a 5. Comparava a avaliação inicial à final, para perceber até
que ponto o aluno, efetivamente, evoluíra.
Aproveito para citar um extrato de uma reflexão das primeiras aulas de
avaliação:
“A aula foi bem controlada, tentei realizar a avaliação com exercícios em
que eles estavam familiarizados e não houvesse dúvidas relativamente à
realização dos mesmos. Senti alguma dificuldade em observar toda a gente,
contudo como já tenho referências dos alunos de aulas anteriores, foi mais fácil
percecionar os erros de cada um. No final da aula, na conversa com os alunos,
voltei a vincar os aspetos mais importantes em cada um dos exercícios
realizados. Apesar de se tratar de uma aula de avaliação. Foi uma aula
produtiva. Embora tivessem estado em tempo de espera, os alunos estavam
em conversa sobre os exercícios e cooperavam no sentido de se ajudarem
mutuamente” .
Esta meditação reflete um pouco a insegurança que tinha neste primeiro
período e numa fase inicial. A passagem da reflexão que de seguida apresento,
transparece a forma de como a avaliação foi tratada posteriormente, na
tentativa de colmatar as falhas de avaliações antecedentes:
“Esta foi a aula de avaliação final a ginástica. Foi planeada no sentido de
não haver tempos de espera e proporcionar atividade constante aos alunos,
tendo eles a oportunidade de continuar a exercitar, mesmo sendo avaliados.
72
As tarefas propostas, não foram de modo algum, estranhas aos alunos,
antes pelo contrário, os alunos realizaram as várias tarefas em todos os
períodos de aulas. Os elementos foram sendo bem conseguidos pelas várias
alunas. Mesmo as alunas com dificuldade conseguiram mostrar ter evoluído.”
A estratégia de registo funcionou, consegui passar por todas as
estações e com todas as alunas. Tive tempo suficiente para observar e registar
os resultados, dada a boa seleção dos exercícios e ordem pela qual foram
selecionados e hierarquizados ao longo das tarefas da aula, como de resto, é
possível verificar, acima, no plano.
Foi preciosa a entreajuda e cooperação entre alunos. Tem inclusive, sido
objetivo nas aulas de ginástica, com vista a proporcionar um bom
funcionamento da aula e segurança dos alunos nas tarefas, nomeadamente,
saltos no cavalo e AFI.”
Aproveito para fazer um aparte relativamente à minha evolução quanto à
organização e gestão da aula, nomeadamente a nível do planeamento para
que assim ganha-se mais tempo para executar entre outras tarefas, a
avaliação. A título de exemplo, coloco aqui uma nota de rodapé que tinha
colocado no plano de aula:
“Os alunos em cada grupo devem usufruir da entreajuda uns dos outros.
Funções do professor:
Delimitar e marcar os vários pontos;
Avaliar os alunos em cada um deles;
Uma folha exemplar por estação;
Ter consigo uma ficha de registos e uma câmara para registo gravado.”
Com esta estratégia, senti-me mais capaz para realizar a avaliação.
Começava assim, a encarnar cada vez mais, o estatuto de Professor.
73
4.1.5 Observações
Estavam previstas neste EP dez observações a cada estagiário mais 6 a
professores experientes da escola. Realizámos muitas mais, mas apenas
documento as previstas. Umas mais interessantes que outras, mas todas elas
com a sua pertinência para o progresso no meu processo de formação.
Foi interessante perceber, que ao longo das observações que fomos
realizando, houve evolução. Ao comparar as primeiras observações com as
últimas, verifico que numa fase inicial me focava essencialmente em “defeitos”
do meu colega e simplesmente fazia-o perceber desses mesmos erros. Nas
últimas, hierarquizava os aspetos a corrigir, atribuindo mesmo possíveis
soluções e fazendo os meus colegas pensar. Assim, pareceu-me mais
pertinente e mais produtivo do que apenas aqueles comentários negativos e
menos construtivos. Ou seja, passei a preocupar-me mais com críticas
construtivas.
Também na forma como eu via as críticas e observações que me faziam,
houve um grande passo em frente. Tinha dificuldade em saber ouvir o que os
outros me diziam e muita dificuldade em aceitar. Tinha uma forma de pensar
muito sólida e inflexível, que se foi flexibilizando ao longo do estágio. Passei a
ouvir mais, esperar pelo fim da crítica, tomar notas dos comentários, pois
pensei: “se me dizem isto, por alguma coisa é, mesmo que não tenha
acontecido como penso que aconteceu, pelo menos, pareceu, e por isso, terei
que ter mais cuidado.” Por outro lado, quem vê de fora, consegue concentrar-
se em pormenores de diferente complexidade do que quem vê enquanto
executa também a função de educador.
Também a forma pela qual nos foram propostas as diversas observações,
foi, a meu ver, bastante pertinente e enaltecedor. Foi-nos proposto realizar
algumas observações de carácter geral, numa fase inicial. Posteriormente,
utilizámos alguns instrumentos de observação, tais como Student Time
Expenditure, Qualitative Measure of Teaching Performance Scale, e ainda o
Sistema de Observação do Comportamento do Professor.
74
Com a utilização das categorias que os dois primeiros se propõem,
adaptamos a uma timeline criada para o efeito pelo nosso grupo de estágio
com o auxílio fundamental de um professor do departamento de informática do
CG. Esta timeline foi soberana nas nossas observações. Veio facilitar e dar
mais precisão aos registos que recolhemos durante as aulas. Em vez de
termos de estar a escrever de tempo a tempo o que estávamos a observar,
precisávamos apenas de um click. Por exemplo, o professor encontrava-se em
gestão e organização, no início da aula, assim começava a contar o tempo. Só
necessitávamos de voltar a clicar caso o professor, por exemplo, passasse a
realizar instrução. Assim sucessivamente, até ao término da aula. Desta feita, a
nossa tarefa como observador, foi facilitada, era possível percecionar melhor a
aula e ainda retirar alguns registos complementares. Apresento no anexo nº5
uma reflexão realizada em grupo, a um professor de outra escola. Apresento
também os gráficos exportados para exel e o look da time line.
Como foi percetível, numa fase posterior realizámos também observações
2 a 2 e em grupo em que cada um de nós se focava em aspetos diferentes.
Após cada aula que observávamos, numa fase inicial, tecíamos de imediato
algumas críticas. Em observações seguintes, realizávamos essas críticas já de
uma forma mais construtiva e fundamentada, tendo do nosso lado os dados
obtidos pelos vários instrumentos e fundamentos na literatura.
Esta metodologia evolutiva, progressivamente mais complexa, profissional
e fundamentada enriqueceu-me muito como sujeito observador e observado.
Deu-nos visões a partir do interior e do exterior da função de ser professor aos
mais vários níveis, já anteriormente referidos.
75
4.2 Área 2 e 3 – Participação na Escola e Relações com a
Comunidade
Chegamos agora ao capítulo correspondente à participação e
envolvimento na escola com a sua comunidade. No que a este capítulo diz
respeito, posso dizer antes de mais que consegui perceber que ser professor é
uma profissão bastante complexa. Tinha uma ideia enquanto era estudante,
outra, como já referi anteriormente, enquanto aluno do curso de mestrado de
ensino em que me encontro matriculado, mas nenhuma delas era tão complexa
quanto a que fiquei durante este ano de EP.
No CG, foram vários os papéis que desempenhei que contribuíram para
o meu melhor entendimento desta profissão. Tenho a perceção de que quanto
maior o “tempo” de intervenção nesta ou noutras instituições, mais reforçada
ficará esta ideia.
Como dizia, ao professor não cabe apenas o papel de ensinar, tal como
essa não foi a minha única função, os docentes têm também uma complexa
ação que abrange toda a comunidade escolar.
4.2.1 Direção de Turma e Fitness Gram
Este ano, tive a oportunidade de ser assessor do DT. Segui todos os
seus paços na turma 10º AGD. Achei que este papel foi de todo interessante
para a minha formação. Marques (2002) refere que o DT é o centro e ponto de
ligação com toda a comunidade que o seio educativo envolve. E eu cheguei à
conclusão disso mesmo.
Ao cumprir funções do DT, passei a conhecer detalhadamente o
percurso de vida de cada aluno propiciando-me uma outra forma de lidar com
os diferentes estudantes. Isto pois, em reuniões particulares, era passível de
perceber características dos alunos que até então não tinham sido reveladas.
Em diário de bordo realizei a seguinte reflexão, que espelha isto mesmo:
76
“Estiveram presentes à reunião, além de mim, do DT e do encarregado
de educação, o aluno e uma professora, que reportara má conduta do aluno na
sala de aula.
Houvera então, uma participação disciplinar, que aqui não interessa
pormenorizar, visto que a importância desta reflexão, é perceber a forma como
decorreu esta sessão e resolução do problema. Deverá servir para eu assimilar
formas de lidar com os vários elementos pertencentes ao ambiente escolar,
enquanto professor e/ou diretor de turma.
Achei pertinente, antes de se tocar no assunto negativo, pelo qual
estávamos ali presentes, falar calmamente e de aspetos positivos do aluno em
questão. Inclusive, numa fase inicial, eram mais os aspetos positivos do que
negativos, que estavam a ser abordados. Eu interpreto isto, como uma forma
de saber lidar com o encarregado de educação, no sentido de o acalmar e
preparar para a informação que se seguiria.
Foi importante a informação que o DT tinha recolhido em reunião
anterior com outros professores, sobre este aluno, pois assim, teve
informações pertinentes a partilhar com o encarregado de educação.
O aluno em causa, era bastante faltoso, e por norma, faltas de atraso
aos primeiros tempos. No sentido de educar o seu educando, o próprio
encarregado de educação, disse não justificar mais faltas ao aluno, de forma a
que este percebe-se que teria que posteriormente assumir a responsabilidade
de tal ato. Considerei, bastante formativa esta decisão, visto que o aluno já tem
idade e começa a ter maturidade para ser autónomo e responsável, e assim
um bom cidadão.
Achei bastante importante o saber ouvir, ou seja, no momento em que o
encarregado de educação, obviamente desapontado com o seu filho, falava
emocionalmente da situação, o DT soube ouvir e tentar mostrar lados positivos
para resolver o problema. Neste sentido, o DT irá então realizar contacto, mal
se detete alguma situação menos própria por parte deste aluno. Tomou
imediatamente proveito da situação, para avisar que haverá uma reunião, em
77
que o encarregado de educação terá oportunidade de retirar informações dos
vários professores da turma.”
Esta, foi uma das reflexões, de várias que realizei, sobre este tema.
Todas elas tocaram num ponto em comum. O saber estar e ser do DT. E para
além de DT, saber ser e estar como pessoa, pai e educador. A importância do
saber escutar e ser assertivo na forma e no conteúdo que transmitia aos pais.
O saber de uma forma suave, diluir a questão, não querendo humilhar nem o
aluno nem ferir o encarregado de educação, pois o objetivo era transmitir o
decorrido, demonstrar sempre o lado positivo da questão e que seria sempre
possível resolver o problema. Fiquei sem dúvida impressionado, de forma
bastante positiva com aquelas reuniões.
Tive também a oportunidade de organizar e participar na parte mais
burocrática das funções do DT, tais como marcar e tirar faltas, verificar a
assiduidade dos alunos, receber e entregar informações dos e para os vários
professores da turma e entre outros mais. Esta pequena reflexão fala disto
mesmo. Ora vejamos:
“ Hoje, voltei a cumprir com mais uma das minhas tarefas de estágio.
Organização dos documentos relativos à turma AGD, como ajudante do diretor
de turma. Este trabalho tem vindo a ser interessante, no sentido em que, me
proporciona experiencias de interelação turma«»professores«»pais, que me vai
esclarecendo e ensinando a como desempenhar a função de DT”.
Incumbia-se também a mim, ser como que o braço direito do DT em
todos os conselhos de turma. Nessas reuniões apercebi-me de que o DT é um
elemento essencial na condução da turma como um “todo” e de cada aluno
individualmente, de forma a contribuir para a promoção de um clima favorável à
aprendizagem e obtenção de conhecimento aprofundado e sistematizado das
famílias dos alunos. Funciona também como elo de ligação entre os diversos
professores do Conselho de Turma.
Apercebi-me nestas reuniões, desta e de outras turmas pelas quais
passei, que a impressão de cada aluno era por norma partilhada por todos, a
nível positivo e/ou negativo. Contudo também havia alunos, que mostravam
78
comportamentos diferentes, nas diferentes aulas e disciplinas, esses também
foram alvo de debate. Para todos eles, foram partilhadas experiencias entre os
diversos professores de como seria possível lidar da melhor maneira, com eles.
Destas reuniões, vinha sempre com um conhecimento mais profundo dos
alunos, tanto em sala de aula como de outros aspetos, que estes, de vez em
quando, desabafavam com os docentes.
No sentido de me interagir com os professores do grupo, colaborei,
juntamente com os outros EE, num estudo de uma professora do colégio, para
o seu Doutoramento, com os testes de condição física (Fitness Gram). Todos
os professores de EF disponibilizaram aulas para que fossem aplicados estes
testes. Nós, EE, além de disponibilizarmos as nossas aulas, cooperámos com
todos os professores nas suas aulas de EF, na aplicação dos mesmos.
Para que tudo decorresse de forma bem delineada, fomos participar
numa ação de formação no ISMAI, relativa ao Fitness Gram. Realizámos
também várias reuniões para planear, organizar e esquematizar os testes em
cada uma das turmas durante duas a três semanas. Outras reuniões serviram
para averiguar o ponto de situação e para nos sintonizarmos proporcionando a
que tudo decorresse da melhor forma e para que a aplicação dos testes fosse
feita com competência. Este projeto contribuiu para o meu conhecimento mais
profundo do Fitness Gram, além de ter promovido todo um envolvimento
estratégico que nos fez adquirir boas experiencias.
79
4.2.2 Corta Mato
Foi-nos transmitido que a participação de todos os alunos de EF na
realização do Corta Mato (CM) era obrigatória e que tinha um valor substancial
na nota final do período respetivo. Assim sendo, nas aulas, tomei sempre o
cuidado de os preparar para as provas respetivas.
O CM foi planeado nas reuniões do grupo de EF, foi avaliado o CM do
ano transato, delinearam-se estratégias e adaptações do percurso aos novos
espaços (ex.: Relvado Sintético), realizou-se a programação de horários e dos
escalões. Nada melhor que a minha reflexão sobre o evento para descrever o
dia do CM no colégio:
“Este dia começou bem cedo. 7h 30 da manha lá estava o nosso grupo
de estágio a encontrar-se no Colégio de Gaia para preparar e ajudar na
organização deste evento. Antes desta data, como podemos observar nos
documentos apresentados em anexo, foi preparada toda a organização e
distribuição de tarefas. Tomou-se como base o evento do ano passado e a
avaliação do mesmo, para dar origem a este CM 2011/2012.
A minha primeira tarefa foi preparar os pódios para o ensino pré-escolar
e básico. Nestes, passaram todos os alunos, destas idades, pela posição de
primeiro lugar. Tiveram direito a medalha, inclusive a fotografia,
independentemente da sua classificação. Penso que foi uma postura correta
esta iniciativa grupo de Educação física. As crianças mostraram-se bastante
empenhadas na competição. Uns mais divertidos, outros mais cansados, mas
todos consolados por passarem pelo insuflável que havia a cada volta ao
percurso que realizavam. Desde já, penso ter sido uma ótima ideia, para eles
associaram aquele esforço ao lúdico e assim, saírem dali, ainda mais
satisfeitos.
Posteriormente, realizaram-se os restantes percursos no exterior. A
minha função era controlar o número de voltas que os participantes percorriam.
Aqui tive que gerir os alunos dos 12ºs anos de AGD, que participaram como
organizadores e monitores da prova, a realizar este controlo por elásticos
80
coloridos, que determinavam o número de vezes que cada corredor passava
naquele posto.
Foi um evento divertido, trabalhoso. Contudo tivemos sorte, pois nesse
dia o Sol brilhava num céu quase limpo.
Como «prémio», todo o grupo de Desporto e Educação Física foi
almoçar a um restaurante. Enquanto enchia-mos «o papo», conversava-mos e
trocávamos experiencias das ocorrências do evento. Foi um bom momento,
pois depois de 6 a 7 horas de jejum, nada melhor que restabelecer energias.
Porém, o tempo passou a voar, o que normalmente significa que estivemos
sempre ativos, divertidos e animados com todo o evento no geral.
Em jeito de conclusão, era importante esta escola, e outras escolas,
darem importância a este tipo de eventos, pois nós humanos temos corpo além
do intelecto, e temos que além de nos «mexer», divertir, competir, jogar, temos
que exteriorizar o nosso interior pelo movimento. E a ver pela presença de
tantos espetadores (pais, funcionários, professores, alunos, entre outros), o
evento não passou nada despercebido. Para culminar, gostaria de dar os
parabéns, a dois alunos em especial. Um deles com síndrome de Asperper,
outro com défice parcial motor. Pois eles além de participarem no evento,
correram do inicio ao fim. Ao contrário de muitos que teoricamente são aptos
ao exercício físico e não participaram por várias razões, credíveis ou não,
estes, claramente condicionados, deram o exemplo de que querendo, é
possível ultrapassar todas as dificuldades. Além disso, mostraram a toda a
escola, alunos, professores, funcionários e outros, que: «eu estou aqui para dar
e vender»!”.
81
É possível verificar a organização do CM, realizado pelo grupo de EF no
anexo nº7. Aproveito também a passar algumas fotografias do Evento.
Figura 10 - Fotografias
do Cortamato
82
4.2.3 Desporto Escolar – Danças Urbanas
Acompanhei também, embora não de uma forma tão profunda, como a
direção de turma, o Desporto Escolar. Ora, entende-se por desporto escolar o
conjunto das práticas lúdico-desportivas e de formação com objecto desportivo,
desenvolvidas como complemento curricular e ocupação dos tempos livres,
num regime de liberdade de participação e de escolha, integradas no plano de
atividade da escola e coordenadas no âmbito do sistema educativo.11
Paralelamente, o Desporto Escolar, do meu ponto de vista, promove o
desenvolvimento motor do aluno e o entendimento do desporto como parte
cultural humana, estimula sentimentos de cooperação, solidariedade,
autonomia e criatividade. Dá oportunidade aos jovens de praticarem a sua
modalidade desportiva preferida, de uma forma orientada e gratuita, além do
que, contribui para uma cultura desportiva no CG, que é muito bem
reconhecido, nesta vertente, em várias modalidades. O andebol e ginástica são
o exponente máximo.
A minha opção em observar mais de perto o desporto escolar no
espectro da dança, como refiro na reflexão mais à frente, deve-se ao facto de
me sentir um pouco inibido para a mesma. Como professor de Educação
Física, poderei vir a ter que lecionar aulas de dança, logo, pareceu-me por
bem, ambientar-me a este meio. Estas aulas realizavam-se sempre no Ginásio
C ou perto do mesmo. A tutora destas aulas era uma aluna do colégio com
experiencia na matéria, e pertencente à turma de 11º AGD.
Nestas aulas, tinha sobretudo o papel de observador. Contudo, várias
vezes dialogava com a “professora” e com o coordenador (um professor da
casa) sobre o desporto escolar em geral e esta modalidade em concreto.
Aproveito para citar uma das minhas reflexões de diário de bordo (24/11/2011):
“Mais uma aula de Danças Urbanas no âmbito do desporto escolar do
Colégio de Gaia (CG).
(…)
11
Regime Jurídico de Educação Física e Desporto Escolar, artigo 5º
83
Esta modalidade, apesar de ter como coordenador um dos professores
do CG, tem como “professora” uma aluna do 11º ano AGD. Esta revela, sem
dúvida, bons conhecimentos na área da dança, tem uma grande capacidade de
liderança, gere o grupo muito bem e, não vi até hoje, ninguém a contrariar as
suas decisões.
(…)
Estes treinos, decorrem sempre no Ginásio C, devido às condições que
este proporciona. Nomeadamente os espelhos, que são necessários a uma
boa aula de dança (ver descrição do Ginásio C na caracterização do CG).
Estas aulas, decorrem quase sempre ao som da música, ora para dar
ritmo e motivação, ora para treinar a coreografia, de acordo com o ritmo da
música para a qual a coreografia foi elaborada.
Por norma, estes treinos, funcionam da seguinte forma:
Um fase inicial, com aquecimento e ativação geral, que por norma é uma
corrida com exercícios de condição física pelo meio (flexões de braços;
abdominais; saltos de canguru, entre outros). Tem como duração, cerca de 15
minutos.
Após esta fase, seguem-se outros exercícios de força, complementares,
normalmente com o uso dos espaldares (abdominais, dorsais, etc) e outros
sem espaldares, tais como, séries de elevações de um MI de cada vez, em
completa extensão, a partir da posição deitado.
De seguida, são realizados vários exercícios de flexibilidade (sobretudo,
adutores dos MI.) com e sem ajuda.
O restante tempo deste treino, serve para aprender e treinar
coreografias. Estas coreografias são ensinadas por partes. Ao fim de cada
parte, avança-se para a seguinte, pegando nos elementos da sequência
anterior. Todas estas sequências vão sendo adicionadas, e assim, completam
a coreografia total. Esta adição é realizada, sucessivamente, à medida que as
aprendizas vão interiorizando os movimentos. Sempre que é necessário
consolidar uma determinada sequência da coreografia, faz-se, voltando a
84
realizar-se toda a coreografia posteriormente.” Este grupo foi também por
várias vezes convocado para eventos do CG e outros onde puderam
demonstrar o seu trabalho com orgulho.
4.2.4 O Evento de Ginástica relativo ao Desporto Escolar
Disponibilizei-me a cooperar na preparação do espaço para um evento
de ginástica, numa sexta à noite e guardei o meu sábado de manha para estar
presente no mesmo. Foi divertido trabalhar e orientar, em conjunto com outros
colegas e estudantes, na organização do espaço. Mais interessante ainda foi,
ver alunos não federados, com empenhos fantásticos nas várias atividades que
se realizaram. Foi incrível a criatividade, foi fantástico o espetáculo. Especial
referência à ginástica de grupo, sempre com mais de 10 elementos cada. A
movimentação, a vestimenta, a dinâmica, a música, o ritmo, a estética
encheram-me de orgulho! Foi então que me apercebi que o Desporto e a EF
podem trazer e fazer emergir uma enorme alegria aos praticantes, ao público e
sobretudo aos pais e professores que lidam com estes alunos diariamente.
4.2.5 EXPOCOLGAIA
Logo nos primeiros dias, nas primeiras reuniões de grupo se falava na
EXPOCOLGAIA. Que enorme era o entusiasmo, que bela a expressividade
dada pelos docentes da casa ao falar sobre o assunto. Diziam que era
fantástico, um gigante evento e de grande importância para o CG.
Com toda esta descrição, grande era o meu espanto e ainda maior a
minha curiosidade para poder ver ao vivo a realização do mesmo. Não só o vi,
como o vivi! Realmente eram poucas as palavras para descrever tamanha
complexidade de um evento extraordinário realizado numa escola (colégio), por
alunos e professores, para alunos, professores, Encarregados de Educação e
toda a comunidade que nele quisesse participar. Era a XVI EXPOCOLGAIA na
85
Semana da "Educação pelo Desporto" cujo lema eram as “Aprendizagens
Vivas”.
Com bastante antecedência se foram tratando das várias
particularidades necessárias à realização do evento. É preciso realçar, que a
concretização do mesmo, serve também de markting ao CG.
A EXPOCOLGAIA faz parar quase todo o Colégio. Faz parar por um
lado, mas dinamiza por outro. Todos os alunos das áreas especificas dos
vários cursos, desde o ensino pré escolar ao secundário, conjuntamente com
os professores dos respetivos agrupamentos, são responsáveis por preencher
um espaço com uma forma dinâmica e deslumbrante. Ora, até ai eu já tinha
entendido a grandeza do evento. Porém, só quando vi plasmas a serem
requisitados para fazer passar algumas imagens e documentos dos alunos e ex
alunos, projetores, paredes de escalada, robôs, entre outras coisas mais é que
fiquei realmente impressionado. Pelo que reza a história e ao longo destes
anos, a própria competição entre os vários agrupamentos, tem vindo a fazer
com que cada stand (era como se denominava o espaço cedido a cada
agrupamento), inove e faça do seu espaço o melhor! Para não falar de toda a
propaganda feita na cidade de Vila Nova de Gaia e arredores. A figura nº11
ajudará a uma melhor visualização do acontecimento.
86
Figura 11 - Fotografias da EXPOCOLGAIA
Foi neste evento que se realizaram atividades como a ação de formação
de primeiros socorros, levada a efeito por um dos meus colegas de estágio e
auxiliada pelo grupo e um torneio de futebol para os 5º e 6º anos, organizado
por mim.
4.2.5.1 Torneio de Futebol para 5º e 6º Anos
A forma do torneio foi pensada no grupo de Educação Física, mas a
forma da aplicação do mesmo foi definida por mim. Assumi a responsabilidade
87
de dinamizar e fazer acontecer um torneio, aproveitando o tempo e espaço
disponíveis durante a realização deste evento. Em menos de uma semana
delineei as características e regras básicas para o torneio, que poderão ser
consultadas no anexo nº9. Com o auxílio dos alunos do secundário de AGD e
com ajuda importantíssima, na divulgação e orientação para o torneio pelas
turmas que iriam participar, por parte dos professores de EF responsáveis por
essas mesmas turmas, realizou-se a competição. Todo o processo desde
planeamento e principalmente o controlo do mesmo, exigiram uma grande
responsabilidade e dinamismo, que despertaram em mim capacidades de
adaptação e de improvisação muito grandes. O salutar pelos restantes
professores do grupo que viram o evento ser realizado, deu me uma satisfação
muito grande. Mais feliz fiquei por ter promovido um torneio bastante agradável
para aqueles jovens que demonstraram tal empenho, como se de uma
competição federada se tratasse. Promovi quase total autonomia aos alunos
das turmas, que simplesmente eram orientadas por colaboradores que lhes
indicavam onde e a que horas iam jogar. Estes orientadores simplesmente se
certificavam que os alunos se preparavam para o jogo e estavam presentes no
local às horas previstas. Eram fundamentais, ao cooperarem para um decorrer
fluido e eficiente do evento. Mais pormenores do torneio podem ser
consultados no anexo nº9.
Figura 12 - Torneio de futebol dos 5º e 6º Anos
88
4.2.6 Visita de Estudo ao Estádio do Dragão
Um dos meus colegas de Estágio, organizou e planeou uma visita de
estudo ao Estádio do Dragão. Basicamente cooperei com a sua atividade.
Realizei a apresentação da mesma à minha turma de 10º AGD, entreguei
respetivos pedidos de autorização aos encarregados de educação, fiz a recolha
de dinheiros e das confirmações. Posteriormente acompanhei os alunos
durante essa mesma visita, cooperando a nível da subvigilância e controlo do
grupo. Foram bastante produtivas a comunicação e ligação criadas num
momento formal, educativo, mas fora do espaço educativo habitual.
4.2.7 Dia Mundial da Criança
Figura 13 - Fotografia do Dia Mundial da Criança
Os NE do ISMAI e FADEUP, em conjunto, dinamizaram uma tarde com
atividades lúdicas e desportivas, para o Dia Mundial da Criança no Colégio de
Gaia. Nela participaram sobretudo alunos do pré-escolar e ensino básico.
Recriámos várias atividades para os meninos praticarem e sobretudo se
divertirem. O mais difícil na sua realização foi o planeamento. Tínhamos um
grande desafio. Pouco tempo (1hora), muitas crianças e 6 Estudantes
estagiários. Tivemos apenas uma tarde (basicamente 1hora) para planear e
89
organizar o evento para uma hora de atividades para as crianças. Assumi a
liderança do grupo nesse momento, delineei objetivos e possibilidades e por
iniciativa esquematizei a forma como o evento se iria realizar. Em concordância
com todos sobre as atividades possíveis de realizar e de acordo com as
vontades de cada um, em assumirem uma determinada estação, para a qual
todos deram a sua opinião, decorreu um resultado final que pode ser
consultado no anexo nº10 numa forma simples e esquemática. Percebi, ao
realizarmos este evento, que é possível realizar coisas boas em pouco tempo,
desde que sejamos metódicos e organizados. Contudo, ficou a sensação de
que as crianças poderiam ter estado mais tempo em atividade, contudo, não
decorria de nós esse tipo de tomada de decisão. Esse tempo foi-nos
determinado.
4.2.8 Arguir Projetos de Aptidão Tecnológica
Outra tarefa que me foi proposta, foi a de arguir três Projetos de Aptidão
Tecnológicos (PAT). Estes, são basicamente um documento escrito, uma
espécie de estudo que os alunos do secundário realizam ao longo do 12º ano.
A mim coube-me a tarefa, para a qual desde logo me dispus, de arguir 3 alunos
em PAT com temas relacionados com o Futebol, área com a qual me sinto
muito à vontade. Foi interessantíssimo ler e reler as PAT dos alunos, perceber
a riqueza do seu conteúdo e a qualidade da sua elaboração. Certamente que
se durante o meu secundário tivesse sido submetido a um trabalho deste
género, neste momento estaria muito mais preparado, mais à vontade e com
mais facilidade elaboraria documentos desta categoria (monografias, teses,
entre outros).
90
4.2.9 Conceção de outras ideias para atividades que não
se concretizaram
Ficaram ainda por realizar atividades como uma visita de estudo à neve,
que incluía esquiar na neve (conceptualizada pelo Grupo De Educação Física);
uma espécie de mini jogos Olímpicos do CG, onde os alunos colaborariam na
organização e os estagiários tratariam do planeamento em consonância com
os coordenadores e o Colégio de Gaia e uma atividade interdisciplinar entre a
EF e a disciplina de Inglês, em que os alunos aprenderiam em aulas de EF em
Inglês (idealizadas por mim).
Em suma, senti inicialmente a necessidade de passar mais tempo no
colégio, apesar da pouca disponibilidade que tinha, dada a panóplia de
responsabilidades que possuía, extra estágio. Contudo e como antes de
sermos professores de uma turma, somos professores de uma instituição
escolar, ao fazer parte desta comunidade passamos a pertencer a um grupo
que tem o privilégio de ter como objetivo ensinar e formar jovens. Não só nas
aulas se ensina, é também com este tipo de atividades que os alunos se
sentem úteis e envolvidos no seio educativo. É, a meu ver, importantíssimo
estimular todo este tipo de eventos, proporcionando uma melhor interatividade
entre alunos, funcionários e professores, promovendo no momento da
realização das mesmas e para futuro, mais empenho e motivação em todo o
processo educativo. Assim, os alunos poderão sentir aplicabilidade no que
aprendem nas escolas, desenvolver autonomia e proatividade necessárias a
um futuro profissional.
91
4.3 Área 4 – Desenvolvimento Profissional
Segundo Dewey (1933), a verdadeira prática reflexiva ocorre quando
uma pessoa tem um problema real para resolver e, neste caso, investiga no
sentido de procurar a solução. Diz ainda Bento (2008) que nós somos aquilo
que fazemos de nós. Somos obreiros da nossa formação.
Enquanto formador, o professor tem também a grande responsabilidade
de contribuir para a formação dos seus alunos, estes com características
completamente heterogéneas. Compete ao professor procurar as condições
favoráveis para que essa formação ocorra com qualidade. Interpreto, assim,
que o professor se preocupa com o seu próprio desenvolvimento profissional.
Para se desenvolver, o professor não se pode limitar a lecionar. Necessita de
recorrer à pesquisa e de aprofundar os seus conhecimentos.
No desenvolvimento da minha própria ação, enquanto professor,
procurei ser respeitador, leal, coerente e manter uma atitude proactiva em
relação à prática de ensino. Por conseguinte, realizei um estudo numa das
minhas áreas de melhoria, tal como previsto no PFI, relativamente ao momento
de instrução durante as aulas.
Ao longo EP foram sendo discutidas questões pertinentes sobre
problemáticas associadas à profissão docente e, mais especificamente, ao
ensino, sendo que uma das problemáticas identificadas pelo PC e núcleo de
estágio, foi a instrução. A influência que o professor exerce no aluno é muito
grande, principalmente quando a relação entre o docente e o aluno é positiva.
Se um professor for claro e preciso no que diz, os alunos compreendem-nos
melhor. Foi também através destas discussões, e de outras, que aprendi a
ouvir os outros e a defender as minhas opiniões acerca da profissão. Assim,
tornei-me mais proactivo e participativo no aprimoramento do meu poder de
argumentação.
A investigação ação na área da instrução foi essencial, pois permitiu-me
aprimorar as minhas capacidades e ao mesmo tempo melhorar o desempenho
dos alunos, à medida que ia melhorando o meu. Neste sentido apresento o
estudo que se segue.
92
4.3.1 O indagar sobre a Instrução durante as Aulas
Resumo
Com o presente estudo pretendeu-se realizar uma pesquisa sobre a
tarefa de instrução e refletir sobre a sua influência numa aula, nomeadamente
pelo seu impacto nos alunos. Este estudo traduziu-se numa pesquisa
bibliográfica que pretendia fundamentar e criar oportunidades de o Estudante
Estagiário melhorar as suas atuações no que reporta à instrução e assim
promover aprendizagens significativas nos alunos.
Ao longo das aulas, desde que foram iniciadas formas de realizar
instrução, o Estudante Estagiário foi agindo consoante as mesmas e refletindo
sobre o seu impacto. Foi-lhe detetada esta dificuldade pelos colegas de estágio
e Professor Cooperante, pelo que decidiu investir neste estudo sobre esta
problemática. Neste estudo discorre-se sobre estratégias para apresentar a
matéria/tarefas, tais como: captar a atenção dos alunos; transmitir a informação
de forma eficiente e sucinta; interrogar os alunos acerca da informação
transmitida; realizar demonstrações, dar exemplos ou contextualizar, entre
outras. Este estudo serviu sobretudo para aperfeiçoar continuamente a
capacidade do Estudante Estagiário nesta importantíssima tarefa do professor.
Palavras-Chave: EDUCAÇÃO FÍSICA; PROFESSOR; INSTRUÇÃO.
93
Preambulo
Este tema adveio de uma dificuldade sentida na prática. Insere-se na
área 4 correspondente ao Desenvolvimento Profissional e debruça-se sobre a
instrução, uma das tarefas do professor durante a aula. Realizou-se uma larga
pesquisa na literatura com o intuito de perceber como abordar este momento
da melhor forma.
A realização deste trabalho de revisão serviu para preparar da melhor
forma o professor no momento de instrução. A investigação sobre este tema
permitiu ao professor alargar o seu conhecimento na matéria, facultando-lhe
diversos métodos de abordar o momento. Desenvolveu as suas capacidades
quer em termos cognitivos quer na sua mobilização para a prática.
Após a aplicação dos conhecimentos adquiridos, o professor foi
indagando, ou seja, refletindo sobre o seu impacto e as suas vantagens no
decorrer das aulas.
Introdução
Em associação ao ponto referente à evolução dos alunos, a qualidade
de instrução surge como aspeto fundamental para que se verifique
aprendizagens significativas. Após várias “discussões” com os meus colegas
de núcleo estágio e o Professor Cooperante apercebi-me de que a transmissão
da informação, quer verbal, quer através da demonstração nem sempre eram
feitas da forma mais adequada. Essas dificuldades prendiam-se com o facto de
não conseguir sintetizar nem objetivar a informação, ou por não captar a
atenção dos alunos, ou pela minha posição perante eles, entre outros aspetos.
Tudo isso, talvez associado ao receio de não me fazer compreender, ou ao
querer expor rapidamente o que pretendia sem me preocupar na mensagem
que era retida pelos pupilos, etc.
Portanto, foi nesta área que me decidi debruçar, continuamente, ao
longo do 2º e ainda 3º períodos, com auxílio das minhas reflexões, muitas
94
vezes baseadas e sustentadas nas observações realizadas pelos meus
colegas e constantes reflexões e pesquisas minhas.
Pretende-se investigar possíveis formas de executar a tarefa do
professor designada de instrução e refletir sobre a aplicação e (in)sucesso das
mesmas ao longo das aulas. Pretende-se encontrar métodos que se coadunem
com os meus alunos e aperfeiçoar continuamente a minha capacidade de
transmissão de tarefas e ser eficiente no tempo despendido para a mesma.
Assim, passo a citar algumas ideias da literatura e a apresentar algumas
reflexões das aulas em que as apliquei.
Para tal, tive o cuidado de procurar o conhecimento, aplicá-lo e avalia-lo
nas minhas reflexões, por vezes sustentadas por observações dos meus
colegas de NE, voltar a pesquisar e aplicar, numa perspetiva de evoluir e
desenvolver as minhas capacidades enquanto professor.
Contextualização/Enquadramento concetual
Oliveira (1996) diz que no campo do ensino, o conceito de prática
reflexiva surge como um modo possível dos professores interrogarem as suas
práticas. A reflexão fornece oportunidades para voltar atrás e rever
acontecimentos e práticas. Os conceitos de prática reflexiva, professores
reflexivos, reflexão sobre a ação, pensamento reflexivo, ensino reflexivo têm
vindo a ocupar um lugar cada vez mais central nos discursos sobre a formação
de professores, pelo facto de a abordagem reflexiva ser essencial no
desenvolvimento profissional, como tal, o uso aproximado de uma metodologia
de investigação ação, sob forma de uma pesquisa bibliográfica com vista à
alteração de atuações pedagógicas do estudante-estagiário, no que reporta à
dimensão instrução, pareceu de todo pertinente.
Relativamente à instrução, Rink (cit. Por Graça & Mesquita, 2009) refere
que para além de esclarecer o aluno acerca do significado e da importância do
que vai ser aprendido e dos objetivos a alcançar, esta fase serve também para
95
explicar a organização da prática, nomeadamente, na formação de grupos, na
gestão de espaços, equipamentos e tempo de prática planeado.
Graça e Mesquita (2009) acrescentam ainda, que uma vez que o
docente monitoriza sistematicamente a atividade dos alunos, colocando
desafios realistas, a taxa de sucesso é incrementada, sendo este o indicador
que orienta o professor na transição para uma nova tarefa. Ou seja, o pós
instrução é também ele fulcral!
Segundo Rosado e Mesquita (2009) A capacidade de comunicar
constitui um dos fatores determinantes da eficácia pedagógica no contexto do
ensino das atividades físicas e desportivas. Também Siedentop (1998) se
prenuncia acerca desta matéria, dizendo que a instrução de uma tarefa é
rentável quando o professor utiliza o mínimo de tempo possível para realizar
uma apresentação eficaz, sendo esta a apresentação em que os alunos
compreendem a informação e quando esta lhes permite empenhar-se na
atividade descrita. Desta feita, sempre que apresentava uma tarefa, tentava ser
o mais sucinto possível, mas fornecer a informação necessária para que os
alunos compreendessem o pretendido.
Segundo Rink (1993), a realização da demonstração aliada à instrução
verbal, fornece ao aluno duas fontes de informação.
A demonstração do movimento pelo professor constitui um fator decisivo
no processo de aprendizagem, implicando ainda um grande efeito educativo
devido ao contributo que a afirmação da competência específica do professor
fornece para a consolidação da sua autoridade, da sua imagem e aceitação
como docente (Bento, 1987). Simultaneamente, e de acordo com este autor, a
qualidade da demonstração do movimento é extremamente relevante para o
resultado da aprendizagem motora. Dela depende a aquisição das informações
visuais tão necessárias, sobretudo, na primeira fase da aprendizagem”, uma
vez que retemos melhor o que vemos do que aquilo que ouvimos (Rosado e
Mesquita, 2009).
Para nos certificarmos que os alunos atingem os objetivos, Graça e
Mesquita (2009) referem que se devem privilegiar o uso dos feedback(s)
96
positivos e corretivos, por proporcionarem um reforço de respostas motoras
corretas e motivarem o aluno para a execução efetiva da tarefa. O reforço visa
ainda o incremento da atenção, do esforço ou da persistência da tarefa.
Para que o processo da instrução ocorra da melhor forma, Siedentop
(cit. Por Graça e Mesquita, 2009) refere que a aplicação do refinamento no
processo de instrução pode ser conseguida através da identificação de
palavras chave, utilizadas pelo professor durante a apresentação das tarefas,
assim como pela emissão de feedback(s) durante a prática motora.
Metzler (2000) fala também deste tema, designando cinco momentos
capitais: captar a atenção do aluno; sequência do conteúdo e organização das
tarefas; clareza da instrução; forma de comunicação e por fim seleção e
hierarquia dos objetivos. O autor diz ainda ser importante em cada primeira
tarefa de cada aula, dar aos alunos uma alusão sobre os objetivos da aula,
estabelecer os objetivos a atingir, relacionar os conteúdos com outras áreas de
aprendizagem e estimular e motivar os alunos para a aula.
Para Bento (1987), nada pode substituir a exercitação! O “pensar” não
substitui o “fazer”, o “agir”, deriva destes e a estes retorna para os alcandorar a
níveis mais elevados.
Baranov (1989) é outro autor que reflete sobre a importância da
Instrução, considera que é um processo fundamental na aprendizagem, ao
referir que a Instrução constitui o aspeto da educação que compreende o
sistema de valores científicos culturais, acumulados pela humanidade.
Cratty (1984) citado por Ferreira (2005, p, 32) diz-nos que “a pesquisa
sobre a importância da motivação é, sem dúvida, uma das áreas de estudo
mais importantes para a Psicologia Desportiva, fornecendo informações
potencialmente úteis para o professor e o aluno”, constituindo um dos grandes
temas da Psicologia que maior investigação tem originado ao seu redor. O
mesmo autor evidência que as diferenças individuais, os factores sociais e
situacionais interagem de maneiras complexas e que influenciam o
comportamento humano no desporto e no exercício. Este autor empenha-se
97
também em desvendar os vários aspetos que levam à importância da
motivação dos alunos para a prática de Educação Física.
Alves et al. (1996) aponta como fator determinante para a motivação, o
desenvolvimento do indivíduo caracterizando-o como sendo um processo onde
decorrem diferentes etapas (quatro), tendo a motivação que se adequar a
essas etapas ou níveis. Assim, no que à Educação Física diz respeito, o
primeiro nível está relacionado com a motivação e à necessidade do
movimento, é caracterizado por um estado de generalização, o que irá
determinar o empenhamento da criança nas aulas ou numa atividade física
com caráter global e ao mesmo tempo indiferenciado. O estado de
diferenciação é a etapa que se segue, onde o movimento deixa de ser um fator
determinante, passando a ser o sucesso o principal objetivo, devido à emersão
de motivos sociais. Em terceiro lugar, o estado de preferência especializada, é
um nível já bastante mais avançado, onde se distinguem os atletas superiores,
sujeitos a um treino para a competição. Por fim, surge o estado de involução
caracterizado por uma regressão técnica, onde o sujeito dá primazia ao prazer
e as motivações primárias ganham relevo sobre as motivações secundárias.
Os mesmos autores defendem que, muitas vezes, os sujeitos passam do
segundo nível diretamente para o quarto nível e declaram que no processo de
motivação no Desporto e na Educação Física em crianças e jovens, existe uma
relação entre as condicionantes fisiológicas, psicológicas e sociais, que
determinam os chamados suportes da motivação desportiva e resumem-se aos
seguintes aspetos:
Existência de uma predisposição para aprender, relacionada com
a maturação psicofisiológica, as emoções e atitudes, o
comportamento e os diferentes graus de desenvolvimento;
Existência de motivos intrínsecos inerentes as crianças e jovens,
que os levam a participação em atividades desportivas;
Existência de motivos extrínsecos, vantajosos na conquista do
interesse para as atividades.
98
Segundo Oliveira e Oliveira (1996) existem fatores que influenciam e
estimulam a motivação na sala de aula. Estes podem ser dependentes de
variáveis intraescolares, tendo como principais figuras o professor, o aluno e a
interação aluno-aluno, e variáveis extraescolares onde também a família
cumpre um papel fundamental:
Expectativas e atribuições causais do professor e do aluno – as
expectativas, pessoais ou interpessoais, que o professor alimenta
em relação ao aluno e vice-versa, são um fator decisivo nas
questões motivacionais. Ou seja, os discentes mais expectados
tendem a aumentar a sua autoestima, a sua motivação e posterior
rendimento, enquanto os menos expectados apresentam um
baixo rendimento e as suas expectativas baixam cada vez mais.
Interesse do aluno – este tende a estar mais motivado quando as
matérias a abordar são do seu agrado, levando a uma mais sólida
aprendizagem. Neste fator, os autores sugerem como estratégia,
misturar nas matérias mais desejáveis a matérias menos
prezadas.
Atitudes e motivação – as atitudes quer do professor quer do
aluno relativas à escola e às matérias de ensino são
excessivamente fundamentais para a motivação e para a
aprendizagem. As atitudes adoptadas pelos alunos podem levar
ao prenunciar do rendimento escolar dos mesmos. Portanto, o
professor é responsável por alterar determinadas atitudes dos
alunos apreendidas no seio familiar para que a prestação seja
cada vez mais positiva.
Controlo da ansiedade – esta surge como uma variável bastante
importante para a aprendizagem e para a motivação, visto a
ansiedade ser um fator determinante para o abandono escolar.
Torna-se essencial que o aluno aprenda a gerir e a dominar a sua
ansiedade.
99
Interações com o grupo escolar – torna-se estritamente
necessária uma dinâmica mais ou menos cooperativa, competitiva
ou individualista dentro do próprio grupo, pois a motivação do
aluno está dependente da relação que ele mantém com a sua
turma.
A família como fator motivacional – os filhos são o reflexo dos
pais. Assim, estes, através dos estilos educativos que usam, vão
ter um papel determinante no que diz respeito à motivação.
Depreende-se, deste modo, que os procedimentos didáticos
pedagógicos do professor, também influenciam a motivação dos alunos nas
aulas de Educação Física, as questões relacionadas com o desenvolvimento
do sujeito, com as expectativas sobre as aulas, com o empenho, com a ânsia,
com o comportamento e com a família do aluno determinam o grau de
motivação dos alunos para a prática das mesmas.
Inquietações do estudo
Durante a prática surgiram problemas relacionados com o momento de
instrução. Sentia alguma ansiedade na transmissão da informação, aliada a
alguma insegurança e também à falta de experiencia. Desconhecia o momento
ideal para a transmitir ou como a comunicar. Igualmente surgiu a inquietação
de como dispor os alunos para que a informação chegasse a todos? Qual a
linguagem correta a utilizar? Estas e outras questões tiveram realce neste
estudo. De seguida discorro da forma de como todos estes panoramas foram
sendo aplicados. Sobre isto, foram efectuadas algumas reflexões e conclusões.
Na tentativa de dar resposta aos vários problemas, tendo em conta tudo
o que dizia na literatura, comecei por fazer o planeamento do momento de
instrução com mais perícia.
Pretendia aumentar a qualidade da instrução verbal, tornando-a num
conjunto de informações concisas, simples e baseadas nos aspetos
100
fundamentais. Para tal, passei a utilizar uma linguagem mais simples, embora
associada à terminologia adequada e, exercícios de menor complexidade mas
que cumprissem os objetivos.
Comecei a recorrer bastante a demonstrações de exercícios, por vezes
apelando aos alunos para as respetivas funções nas tarefas. Visava também a
evolução da demonstração de forma a garantir que replicava as condições de
execução da tarefa tal e qual o pretendido, no que refere por exemplo a
aspetos técnicos e táticos. Por exemplo, utilizava os alunos com mais dúvidas
sobre as tarefas, para que esses pudessem compreender mais facilmente os
exercícios. Com o tempo e com o evoluir das aulas notei que a forma como
transmitia a informação aos alunos era diferente. Até a colocação da voz era
distinta, em vez de a sobrepor ao ruído que os alunos faziam, primeiro garantia
a sua atenção e só depois iniciava a instrução. Uma das estratégias utilizadas
para captar a atenção dos alunos foi o questionamento, que funcionou muito
bem.
Procurei planear todos os exercícios com palavras chave incluindo-as no
discurso na instrução. Esta estratégia facilitou imenso a minha comunicação
com os alunos. Como já lhes tinha dado estas palavras durante a explicação do
exercício ou ao referir os critérios de êxito, estes, facilmente as associavam, no
momento que as citava, ao objetivo a cumprir ou à retificação ou fazer.
A preocupação com estes aspetos tinha aumentado e consequentemente
o trabalho realizado refletiu-se num maior à-vontade, em mais segurança, em
mais capacidade de síntese da informação e num discurso mais objetivo e
concreto.
Isto resultou em menor dispêndio de aula no momento de instrução, o
que significou mais tempo de exercitação e menos tempo para possíveis
desvios de comportamento durante o meu discurso.
O facto de ser mais metódico na escolha dos exercícios e na sua
simplicidade, também levou a que houvesse mais tempo de exercitação.
101
Além do que já foi referido, procurei também criar um bom ambiente de
aula e motivar os alunos para a mesma. Portanto, é necessário falar aqui um
pouco sobre a motivação. Comecei por questionar-me acerca dos motivos que
levam os jovens a gostar de participar nas atividade propostas pelo docente, o
que os leva a rejeitar certas tarefas ou até mesmo a realizar alguns exercícios
com mais precisão do que outros, isto porque já que a Educação Física oferece
uma vasta escolha de possibilidades para a sua prática. Isto leva-me a
acreditar que de facto, a motivação pode ter influência, em grande medida,
durante a execução das tarefas. De nada me adiantava realizar feedbacks
descritivos negativos, pois causavam um mau estar no aluno. Passei a utilizar
sobretudo o feedback positivo e corretivo. Comecei a preocupar-me também
em fechar o ciclo do feedback, algo que numa fase inicial não fazia, ou seja,
dava as indicações necessárias ao aluno e não me certificava de que este
passava a cumprir o critério com a frequência desejada.
Com isto, a concentração dos alunos na atividade a desempenhar,
principalmente numa turma onde os níveis de distração, passaram a ser mais
elevados (10º ET, durante o 1º período). Assim o cuidado com o tipo de
informação selecionada e o momento adequado para a transmitir, foram as
grandes preocupações nesta área.
Outra estratégia utilizada para ajudar os alunos a compreender as
tarefas foi a de questionamento. Terminada a instrução, perguntava-lhes se me
tinha feito compreender e se havia alguma dúvida relativamente ao exercício.
Por vezes, questionava os alunos sobre o mesmo e acerca dos seus critérios
de êxito a atingir, para perceber se me tinham entendido. Pois é preciso ter em
conta que a realidade é filtrada por cada um, de acordo com as suas
experiências e com a sua representação do mundo, a interação com os outros,
a comunicação, pela linguagem, envolve a transformação da realidade e está
sujeita a várias distorções. É, por exemplo, facilmente reconhecível, neste
contexto, a possibilidade de existirem perdas significativas de informação ao
nível da atenção, retenção e compreensão da informação transmitida pelo
professor. Dai a necessidade de retirar qualquer dúvida através do
questionamento e demonstração. Porém, por vezes, o professor pode optar por
102
explicar de novo a habilidade em questão ou aspetos dela, assim como repetir
as tarefas iniciais para assegurar a aprendizagem e certificar-se que os alunos
estão prontos para progredir na habilidade (Rosado e Mesquita, 2009).
103
Síntese
Após a revisão da literatura sobre os mais variados aspetos de como
abordar a tarefa de instrução, na sala de aula, no que à Educação Física diz
respeito, conclui-se que existe toda uma complexidade de fatores influenciáveis
à mesma. Por tanto, é necessário um planeamento fidedigno tanto para a
turma com a qual trabalhamos como para com os programas e matéria com
que lidamos, não descurando a importância de hierarquizar os vários
momentos, tendo sempre em conta a atenção do aluno e a sua motivação
posterior.
De nada vale expor a matéria sem que esteja assegurada a atenção do
aluno, ou explicar em demasia sem realizar a demonstração, ou ser bastante
burocrático na exposição dos conteúdos se os alunos não retirarem o sumo do
que se pretende transmitir, ou não acompanhar o aluno, após instrução,
certificando-se que este executa a tarefa pretendida alcançando o objetivo a
que a mesma se propõe. Um professor não terá o mesmo impacto com os
alunos, se não captar a sua atenção ou não os motivar para a prática. Deve
sim, elucida-los, envolvendo-os numa aprendizagem (pro)ativa e progressiva
(adequada ao seu nível). Também as tarefas devem ser de apreensão
acessível ao aluno e os grupos, formados com o intuito de promover uma
interação benéfica e autonomia, entre os estudantes.
Com este estudo o Estudante Estagiário atingiu o seu objetivo. Ou seja,
aprimorou as suas capacidades oratórias e organizativas, interagindo melhor
com os alunos e alcançando de forma menos desgastante e eficiente o aluno.
Numa perspetiva futura, poderia analisar tacitamente os resultados obtidos
através de observações, a nível das várias estratégias de instrução e o seu
impacto no tempo de desempenho motor ou eficácia do tempo de instrução.
104
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Quebrada: Faculdade de Motricidade Humana.
Siedentop, D. (1998). What is sport education and how does it work?
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107
Terminada esta maratona no Colégio de Gaia, a título da unidade
Curricular de EP relativa ao curso de 2º ciclo em ensino de Educação Física
nos Ensinos Básico e Secundário, termina também uma etapa da minha vida.
No início, os momentos foram atribulados e difíceis. Tudo parecia complicado e
difícil. Com o “tempo”, organização e paciência os sucessos foram aparecendo
e as tarefas foram-se tornando mais simples e apenas complexas.
Foi com muito agrado, orgulho e felicidade que em conversa com
alunos, depois de terminar o ano letivo, estes se demonstraram bastantes
satisfeitos comigo, com a minha personalidade e a minha forma de ser
enquanto professor. Demonstraram sentir-se ligados a mim tanto pelo carinho,
como pela forma que fui abordando as várias UT. Disseram-me mesmo,
tomando por exemplo o futebol, que não gostavam da modalidade e passaram
a gostar. Adoraram o MED em andebol e sentiram que superaram dificuldades
e preconceitos que tinham com a ginástica.
Por outro lado, relativamente ao aluno com NEE, se numa fase inicial lhe
era difícil retirar algumas palavras, depois de criar ligação com o mesmo,
passou a ser difícil faze-lo parar de falar.
Ou seja, por estes motivos e por outros, revejo-me com o meu objetivo
principal, revendo as minhas expectativas, concretizado. Consegui fazer a
maioria dos meus alunos, se não todos, mais felizes, com e pelo Desporto, ao
longo do ano letivo. Isso fez-me mais feliz ainda. Deu-me esperança e
credibilidade para a minha profissionalidade.
Paralelamente, desenvolvi capacidades cognitivas e organizacionais,
além da experiência claro, que me fizeram crescer a nível das relações
humanas. Posso dizer, que paralelamente executo funções como treinador
num clube, como já referi, e vi também ai, as minhas relações melhorarem com
as aprendizagens, que ia retirando e mobilizando no/para o estágio.
Pude experienciar muitas estratégias, bem sucedidas e mal sucedidas,
passei muitos dias quase sem lazer algum, tive que deixar algumas coisas de
parte para ser bem sucedido no estágio. Ainda bem que o fui, porque se assim
não fosse, seria uma mágoa enorme. Ficaria com a sensação de que estes
108
anos foram perdidos, além de que com a conjuntura atual, não enaltecer
devidamente a profissão à qual me vinculo.
Fica a sensação de que recomeçasse de novo seria ainda mais bem
sucedido e chegaria ainda mais longe na minha formação.
O apoio do PC, NE, PO e relativos, foram essenciais para manter um
equilíbrio emocional que me permitisse trabalhar mais e melhor, sem que
ficasse completamente esgotado.
Ultrapassei obstáculos, que caracterizei em entrevistas com a PO, de
“monstros” através de tentativas frustradas ou não, mas com empenho e
dedicação, lutando por vezes contra sentimentos negativos de que não ia
conseguir.
Saio, no final deste estágio, mais seguro nas minhas capacidades para
pesquisar, planificar, lecionar e avaliar. Sinto que a teoria que havia aprendido
associada à prática, orientada, foram fundamentais neste aspeto.
Serviu também para isso o estudo realizado na área da Instrução que
demonstrou o seu absoluto valor na minha formação, crescimento pessoal e o
seu impacto positivo com os alunos.
Futuramente, pretendo dar continuidade a este trabalho, pois é o único
que me realiza. Pretendo continuar a investigar sobre a área, defender a
profissão de professor, e ainda mais a pertinência do exercício físico e prática
desportiva no seio educativo. Gostaria de ingressar numa escola num futuro
próximo, pois acredito que a continuidade do trabalho é fundamental para um
bom exercer do mesmo. E evidentemente, quero valorar os últimos anos de
estudo com a felicidade que possa vir a proporcionar a outros estudantes.
Idealizo não só promover-lhes um processo de ensino aprendizagem
significativo, como ter influência nas suas vidas no sentido de as melhorar
constantemente, incutindo-lhes que o gosto pelo exercício físico e pelo
desporto com a ideia que estes revitalizam o corpo e a mente.
109
Bibliografia
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Conhecimento: sobre a dimensão inconsciente do ensinar e do
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York: Teachers College Press, p. 199-214.
CXIII
Anexos 1 e 2
Ficha de Caracterização do Aluno
Este questionário foi realizado pelo Núcleo de Estágio de Educação Física do Colégio de Gaia. Deverá ser preenchido com o máximo de sinceridade, uma vez que se destina a um melhor conhecimento dos alunos. Caso surja alguma dúvida deverão esclarece-la com o professor. Todos os dados são para uso exclusivo dos professores.
Identificação
Nome completo: ______________________________________________________
Ano de escolaridade: ______ Turma: ____ Número de aluno______
Curso: ______________________________________________________________
Data de Nascimento: ___/___/____ Nacionalidade: __________________________
Morada: ____________________________________________________________
Número de telemóvel: _______________
e-mail: _________________________________________
Agregado Familiar
Nome do pai: ________________________________________________________
Profissão: ________________________ Habilitações Literárias: ________________
Número de telemóvel: _________________ do trabalho: ______________________
e-mail: ___________________________________________
Nome da mãe: _______________________________________________________
Profissão: ___________________ Habilitações Literárias: _____________________
Número de telemóvel: _________________ do trabalho: ______________________
e-mail: ______________________________________
Encarregado de Educação:
Se for outro responda:
Grau de parentesco com o aluno: _____________________
Nome: ______________________________________________________________
Profissão: ___________________ Habilitações Literárias: _____________________
Número de telemóvel: _________________ do trabalho: ______________________
Pai Mãe Outro
CXIV
Com quem vive? Pai Mãe Irmãos Avós
Outro(s) _______________________ N.º Total do Agregado: _______
N.º de Irmãos: ________
Do sexo feminino: ___________ Idades: _____________
Do sexo masculino: _________ Idades: ______________
Nº de Irmãos que frequentam o Colégio de Gaia: _____ Ano(s): _______
Nº de Irmãos que frequentam outras escolas: _____ Ano(s): _________
Em que situação se encontram os seus pais?
Casados Separados Divorciados
Falecidos: Pai Mãe
No seu ambiente familiar existe
(classifique o seu ambiente familiar de acordo com os seguintes níveis)
Mau Médio Bom Muito Bom
Alegria
Compreensão
Discussões
Diálogo
Actividades Conjuntas
(ex: passeios em família)
Amizade
Horários Compatíveis
Tolerância
Cumplicidade
Apoio
Repreensão
(ex: castigos)
CXV
Habitação
Tipo de Habitação: Apartamento Moradia Outro Qual: ____________
N.º de Divisões da Habitação: _________
Possui quarto individual? Sim Não
Se não, com quem partilha? ___________
Objectos que possui em casa:
Computador Telefone Impressora Televisão no quarto
Tem acesso à Internet?
Sim Não
Relação Escola Habitação
Distância de casa/escola (Km): ___________ Tempo (min.): ____________
Como se desloca? A pé Carro Autocarro Metro Outro(s):_______________
Qual a sua frequência de estudo?
Todos os dias Dia sim, dia não Duas vezes ou menos por semana
Antes dos testes Nunca
Quando costuma estudar?
Manhã Tarde Noite
Estuda normalmente: Sozinho Acompanhado Com quem? ___________
Onde costuma estudar?
Casa:
Sala Quarto Escritório Cozinha Outro(s): ________________
Escola:
Biblioteca Bar Átrio Outro(s): ______________________
Outros Locais: ______________________________
Pretende continuar a estudar após concluir o ensino secundário? Sim Não
Se sim, em que curso? _________________________________
Se não, porquê? _______________________________
Que profissão gostaria de exercer futuramente? ________________________________
CXVI
Competências Gerais do aluno
Como aluno, como se considera:
A nível motor (realização dos exercícios, aptidão física):
Muito Bom Bom Médio Mau
A nível de atitude (respeito, assiduidade, pontualidade, participação):
Muito Bom Bom Médio Mau
A nível cognitivo (conhecimento dos conteúdos teóricos abordados):
Muito Bom Bom Médio Mau
A nível social (relação com os outros):
Muito Bom Bom Médio Mau
Saúde
1. Frequência com que vai ao médico por ano:
0 1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-+
2. Frequência com que faz exames por ano:
0 1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-+
3. Problemas Motores:
Sim Não Qual:
4. Problemas Visuais:
Sim Não Qual:
5. Problemas Auditivos:
Sim Não Qual:
6. Já foi hospitalizado? Sim Não Se sim, porque motivo(s)? ____________________
7. Já foi submetido a uma intervenção cirúrgica? Sim Não
8. Se sim, porque motivo (s)? _________________________________
9. Toma algum medicamento regularmente? ____ Qual? __________________________
10. Tem algum factor que condicione a prática da aula de Educação Física?
Asma Diabetes Problemas Cardíacos Outro(s): _________________
11. Em caso de urgência contactar: _________________ Telefone: __________________
12. Peso (kg) __________ Altura (m) _____________
13. Tem um sono profundo e sem insónias?
Sim Não
CXVII
14. Normalmente, por dia, quantas horas dorme?
- 4 4-5 5-6 7-8 9-10 11-12 13-+
15. Quantas refeições faz por dia:
1 2 3 4 5 6 7
Quais? ________________________________________________________________
16. Almoça na cantina da escola?
Sim Não
Dados escolares
O que e/ou quem o influenciou a escolher o Colégio de Gaia?
Publicidade Por amigos
Pelos cursos Pelos pais
Pelas condições
Outras:
Frequentou o Colégio de Gaia anteriormente?
Sim Quantos anos:
Não Onde frequentou:
Que notas obteve no ano passado:
Disciplina que obteve pior resultado: __________________________ Disciplina que obteve melhor resultado: _______________________ Disciplina que gosta mais: __________________________________ Disciplina que gosta menos: ________________________________ Qual a sua classificação no ano anterior em Educação Física? __________ Teve Educação Física no 1º Ciclo? Sim Não
Notas Frequência
CXVIII
Assinale as modalidades que já praticou na aula de Educação Física:
Andebol Voleibol Futebol Basquetebol Atletismo Natação Orientação Corfebol Badmington Patinagem Ginástica Râguebi Luta
Outras: _________________________________________
Das modalidades anteriores indique as três que mais gosta:
________________ _____________________ ______________________
E as três que menos gosta:
________________ _____________________ ______________________
Há alguma modalidade desportiva, em especial, que gostaria de experimentar em Educação Física?
Sim Não Qual:
Que notas espera tirar ao fim do ano nesta Disciplina: ___________
O que espera das aulas de Educação Física?
Desenvolvimento muscular Divertimento Melhorar a imagem corporal
Aumentar o espírito de grupo Emagrecer Combater o stress
Conhecimento das actividades físicas desportivas Melhoria da Saúde
Melhorar as técnicas desportivas
Outro (s): _______________________________________
Numa escala de 1 a 4 (1- mínimo; 4- máximo), qual a sua motivação para as aulas de Educação Física?
1 2 3 4
Qual a sua opinião relativamente à importância da aula de Educação Física na sua formação?
Muito importante Importante Pouco importante Nada importante
Justifique a sua resposta: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Indique quais os benefícios da prática regular de actividade física desportiva:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Quais são as suas expectativas neste curso? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O que espera vir a fazer num futuro próximo depois de terminar o curso?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
CXIX
Atividades Extra Curriculares
1. Pratica alguma atividade física/desportiva?
Sim Não Qual:
2. Quantas vezes por semana: ________ Duração: ___________
Há quantos anos é que pratica: __________
3. Motivos que o levaram a escolher essa modalidade:
Publicidade Amigos
Pelo divertimento Pais
Conhecer pessoas Pela competição
Pelas vitórias Pelo reconhecimento dos outros
Outras:
4. Já pensou desistir:
Sim Não Porque:
5. Qual é o seu desporto favorito? _________________________
6. Pratica/Praticou alguma modalidade no âmbito do Desporto Escolar?
Sim Não Qual:
7. Há quanto tempo está ligado ao Desporto Escolar? _________
8. Como ocupa o seu tempo livre (número em horas, por dia)?
Ler Ver televisão
Andar de bicicleta Ver um filme
Andar de skate Jogar no computador
Andar a pé Sair com os colegas
Outras:
CXX
Auto-descrição
Faça a sua auto-descrição numa escala de 1 a 3 sendo que 1 corresponde a não/nunca, 2 a
talvez/às vezes e 3 a sim/sempre:
Extrovertido (a) Calmo (a)
Introvertido (a) Hiperactivo (a)
Tímido (a) Responsável
Agressivo (a) Respeitador (a)
Paciente (a) Assíduo (a)
Confiante Pontual
Criativo (a) Bonito(a)
Persistente Esperto (a)
Compreensivo (a) Conversador (a)
Optimista Confiável
Amigo (a) Cooperante
Honesto (a) Modesto (a)
Divertido (a) Organizado (a)
Egoísta Mentiroso (a)
Gordo (a) Alto (a)
Rápido (a) Atlético (a)
Verdadeiro (a) Preguiçoso (a)
Fiel Atento (a)
Bem-humorado (a) Sensível
Crítico (a) Exigente
Ansioso (a) Orgulhoso (a)
Popular Sociável
Vingativo (a) Ciumento (a)
Invejoso (a) Esquecido (a)
Outras:
Fim
Obrigado Pela Colaboração!
CXXI
Nº Nome
Turn
o Telemóvel E-mail
Aluno Pai Mãe Aluno Pai Mãe
1 Alexandre Sincero Soares da Costa B 910666048 966035212 962549132 [email protected]
2 Álvaro Cardoso Abreu B 969319792 963765119 964263236 [email protected] [email protected]
3 Américo da Silva Ferreira Júnior B 918112278 917074985 913049113 [email protected]
4 Ana Catarina Monteiro Almeida A 914046251 914227757 912597853 [email protected] [email protected] [email protected]
5 Ana Mafalda Pereira Costa A 916817069 918333810 [email protected]
6 Ana Rita da Costa Teixeira A 913224870 918679963 [email protected]
7 Ana Rita Lei Silva A 913621848 917107973 933924890 [email protected]
8 António Carlos Domingues Moita A 914488846 917523009 919538644 [email protected]
9 António Franclim Azevedo Leite e Sousa B 913638233 963444215 965704265 [email protected]
10 Bruno Fernando Dias Nascimento B 913202943 965369111 966196230 [email protected]
11 Bruno Lopes Costa B 914961566 962047754 969224351 [email protected] [email protected]
12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres B 913678010 911971113 [email protected]
13 Catarina Filipa da Silva Pinhal A 914160874 915422511 911881928 [email protected] [email protected] [email protected]
14 Cátia Irene Oliveira Nova A
15 David Cruz Costa B 919467768 918906770 915340775 [email protected] [email protected]
16 Diogo André da Costa Pereira B 913901509 912969773 917379926 [email protected] [email protected]
17 Filipa Alexandra Bento Galvão A 917423637 917423637 918413886 [email protected] [email protected] [email protected]
18 Filipe Morais Ferreira B 912619494 968491297 966408424 [email protected]
19 Francisco Luís Marques Vasconcelos B 910611836 933796379 938645837 [email protected]
20 Lucas Eduardo Moraes A 914742270 91472277 [email protected]
21 Luís Miguel Ribeiro Póvoa B 912294779 969813678 969813642 [email protected]
22 Maria Freire Vieira de Sá A 919653512 919726952 913966260 [email protected] [email protected]
23 Mariana Lima de Oliveira A 912778148 91093878? 912918438 [email protected] [email protected] [email protected]
24 Marta Silva Lopes A 913630944 914028289 965674082 [email protected] [email protected]
25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida B 919250211 913516869 934832175 [email protected] [email protected]
26 Rui Pedro Barbosa Lourido B 967965373 936144332 936089487 [email protected]
27 Sónia Catarina Saldanha Bica A 912973185 917587905 913118754/964683379
28 Tiago Edgar Pereira Martins B 915760416 937254092 933979351 tiagocaloiro9vhotmail.com
29 Vanessa Cristina Vieira Sousa A 912315433 917261348 916620544 [email protected]
30 Vera França Carvalho Andrade A 913247315 916758334 919170715 [email protected] [email protected] [email protected]
CXXII
Nº
Nome
Tu
rno Data de
Nascimento Notas do Ano Transato
Melhor Nota
Disciplina que Gosta Mais
Pior Nota Disciplina que Gosta menos
Espetativas APD
1 Alexandre Sincero Soares da Costa B 3/10/1996 Um 5 cinco 4 três 3 EF EF Ciências Ciências, Hist. 17/18/19
2 Álvaro Cardoso Abreu B 29/11/1996 Três 5 quatro 4 quatro
3 EF Ciências Inglês Inglês 18
3 Américo da Silva Ferreira Júnior B 4/8/1996 Três 5 quatro 4 três 3 EF e FQ EF Área de Projeto Filosofia 19
4 Ana Catarina Monteiro Almeida A 12/7/1996 Cinco 5 quatro 4 um 3 EF, FQ, Hist. EF Inglês Inglês 17
5 Ana Mafalda Pereira Costa A 25/9/1996 Ciências Inglês, EF Mat. Mat. 16
6 Ana Rita da Costa Teixeira A 2/12/1996 Dois 5 sete 4 três 3 EF EF e Ciências Mat. FQ e Mat. 18/19
7 Ana Rita Lei Silva A 7/6/1996 Dois 5 Quatro 4 Seis 3 EF EF Inglês Inglês 17/18
8 António Carlos Domingues Moita A 5/2/1996 Um 5 um 4 oito 3 um 2 EF EF Mat. Mat. 18/19
9 António Franclim Azevedo Leite e Sousa B 3/4/1996 Dois 5 cinco 4 três 3 Geografia,
EF EF Port, Mat, Inglês Inglês 18/19
10 Bruno Fernando Dias Nascimento B 22/3/1996 Seis 5 cinco 4 um 3 Inglês,EF,Espanhol EM,
Ciências, EV Inglês, EF Mat. Mat. 17
11 Bruno Lopes Costa B 14/9/1996 Três 5 quatro 4 três 3 Inglês EF FQ Mat. 16
12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres B 2/7/1996 Seis 5 quatro 4 Ciências EF Francês Português 18/19
13 Catarina Filipa da Silva Pinhal A 13/1/1996 Dez 5 um 4 um 3 Todas
excepto Mat e FQ
EF, Inglês Mat. Mat. 17
14 Cátia Irene Oliveira Nova
15 David Cruz Costa B 13/4/1996 Dois 5 quatro 4 quatro
3 EF EF FQ
Português, Inglês
18
16 Diogo André da Costa Pereira B 1/5/1996 Um 5 sete 4 três 3 EF EF FQ Inglês 18
17 Filipa Alexandra Bento Galvão A 23/12/1996 Um 5 seis 4 cinco 3 EF Inglês, EF Mat. 17
18 Filipe Morais Ferreira B 9/4/1996 Dois 5 quatro 4 quatro
3 EF EF FQ Inglês 20
19 Francisco Luís Marques Vasconcelos B 16/4/1996 EF EF Geografia Português 18
20 Lucas Eduardo Moraes A 26/2/1995 Três 4 sete 3 EF EF História Hist. 19
21
Luís Miguel Ribeiro Póvoa B 3/5/1996 Cinco 5 cinco 4 EF EF Português Filosofia 20
22 Maria Freire Vieira de Sá A 18/8/1994 Um 5 três 4 cinco 3 um
2 EF EF Inglês Inglês 18
23 Mariana Lima de Oliveira A 13/4/1996 Cinco 5 cinco 4 Português EF Mat. Inglês 17
24 Marta Silva Lopes A 22/4/1997 Cinco 5 seis 4 EF e Inglês EF, Inglês, Ciências
FQ 19/20
25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida B 27/2/1996 Três 5 sete 4 três 3 EF EF Mat. FQ 18/19/20
26 Rui Pedro Barbosa Lourido B 28/5/1996 Cinco 4 Quatro 3 EF EF Mat. Mat. 18
27 Sónia Catarina Saldanha Bica A 12/1/1997 Um 5 nove 3 EF EF História Hist. 17/18
28 Tiago Edgar Pereira Martins B 20/2/1996 Quatro 5 e seis 4 EF EF Português Português 20
29 Vanessa Cristina Vieira Sousa A 4/1/1996 Quatro 5 três 4 cinco 3 EF EF Francês Francês 18/19
30 Vera França Carvalho Andrade A 23/8/1996 Dois 5 sete 4 dois 3 Francês, EM EF Mat e EV Inglês 15/16/17
CXXIII
Área projeto Espanhol Ciências Hist. Mat Port Fil. Ing. FQ EV Geografia Francês EM EF
Disciplina que Gosta Mais 3 5 28
Disciplina que Gosta menos 1 3 8 4 2 10 3 1
Melhor Nota 1 3 2 1 2 3 2 1 2 1 24
Pior Nota 1 1 2 10 3 5 4 1 1 2
1 0 1 2
10
3 0
5
4
1 1
2 0 0
0 0 1 3
8
4 2
10
3 0 0 1 0 0
0 1 3
2
1
2
0
3
2
1
2 0 1
24
0 0 3
0 0 0 0
5
0 0 0 0 0
28
Área projeto
Espanhol
Ciências
Hist.
Mat
Port
Fil.
Ing.
FQ
EV
Geografia
Francês
EM
EF
0
2
4
6
8
10
12
Nota 15
Nota 16
Nota 17
Nota 18
Nota 19
Nota 20
nº de alunos
Espetativas APD nº de alunos
Nota 15 1
Nota 16 2
Nota 17 8
Nota 18 12
Nota 19 3
Nota 20 3
CXXIV
Agregado Familiar Habitação
Nº Nome
Tu
rno Pai Mãe Irmão
s Avós Outro
s Nº Divisões
Quarto Individual
Acesso à internet
Distância de casa ao Colégio (km)
Tempo de casa ao colégio em minutos
Transporte
1 Alexandre Sincero Soares da Costa B 1 1 1 0 0 10 Sim Sim 9 30 Metro
2 Álvaro Cardoso Abreu B 1 1 1 0 0 10 Sim Sim 15 40 C, Aut, Metro
3 Américo da Silva Ferreira Júnior B 0 1 2 0 0 10 Sim Sim 5 10/15
4 Ana Catarina Monteiro Almeida A 1 1 1 0 0 10 Sim* Sim 12 25 Camioneta
5 Ana Mafalda Pereira Costa A 0 1 0 1 0 8 Sim Sim 10 15 Autocarro
6 Ana Rita da Costa Teixeira A 1 1 1 0 0 8 Sim Sim 20 Carro
7 Ana Rita Lei Silva A 1 1 1 1 0 8 Não Sim Não sei 45/60 Autocarro
8 António Carlos Domingues Moita A 1 1 1 0 0 7 Sim Sim 0,5 1 A pé
9 António Franclim Azevedo Leite e Sousa
B 1 1 1 0 0 7 Sim Sim Não sei 15 A pé
10 Bruno Fernando Dias Nascimento B 1 1 1 0 0 9 Não Sim 8 20/25 Autocarro
11 Bruno Lopes Costa B 1 1 1 0 0 8 Sim Sim 3,5 20 Autocarro
12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres B 0 1 0 0 0 T3* Sim Sim Não sei 30 Aut, Metro
13 Catarina Filipa da Silva Pinhal A 0 1 0 0 0 10 Sim Sim Não sei 20/25 Autocarro
14 Cátia Irene Oliveira Nova A
15 David Cruz Costa B 0 1 2 0 1 9 Sim Sim 10 15 Carro
16 Diogo André da Costa Pereira B 1 1 0 0 0 9 Sim Sim 7 5 Carro
17 Filipa Alexandra Bento Galvão A 1 1 1 0 0 9 Sim Sim 12 10 Carro
18 Filipe Morais Ferreira B 1 1 1 0 0 Sim Sim 3 5 Carro
19 Francisco Luís Marques Vasconcelos
B 0 1 1 0 0 Sim Sim 9 15 A pé, Metr
20 Lucas Eduardo Moraes A 0 1 0 0 0 Sim Sim 9 15/60 C, Metro
21 Luís Miguel Ribeiro Póvoa B 1 1 1 0 0 8 Sim Sim 3 15 Carro, Aut
22 Maria Freire Vieira de Sá A 1 1 1 0 0 8 Não Sim 25 25 Car, Comb
23 Mariana Lima de Oliveira A 1 1 0 0 0 7 Sim Sim 0,5 5 Carro
24 Marta Silva Lopes A 1 1 1 0 0 6 Sim Sim 5 A pé
25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida B 0 1 0 2 0 12 Sim Sim 4 5 Carro
26 Rui Pedro Barbosa Lourido B 0 1 0 0 0 6 Sim Sim 30 A pé, Metro
27 Sónia Catarina Saldanha Bica A 1 1 2 0 0 10 Não Sim 15 15 Carro
28 Tiago Edgar Pereira Martins B 1 1 1 0 0 7 Sim Sim 3 15 Carro, Aut
29 Vanessa Cristina Vieira Sousa A 0 1 2 0 0 10 Sim Sim 20 35 Comboio
30 Vera França Carvalho Andrade A 1 1 1 0 0 7 Não Sim 15 20 Autocarro
* Mais ou menos/ T3* Resposta do inquirido
CXXV
0
1
2
3
4
5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Pai
Mãe
Irmãos
Avós
Outros
Total
10 10 10
10
8
8
8 7
7 9
8 7 10 0 9 9
9 0 0 0
8 8
7 6
12
6 10
7 10 7
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 0
5
10
15
20
25
30
S N
Quarto individual
Internet
CXXVI
Situação dos Pais
Falecidos
Ambiente Familiar
Nº Nome
Turn
o
Casa
dos
Se
pa
rado
s
Div
orc
iado
s Pa
i
Mã
e
Ale
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Com
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ens
ão
Dis
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rios
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mp
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i
s
To
lerâ
ncia
Cum
plic
idad
e
Ap
oio
Repre
ensõe
s
1 Alexandre Sincero Soares da Costa B x 3 3 2 3 3 4 3 3 3 4 3
2 Álvaro Cardoso Abreu B x 3 3 3 3 2 4 4 3 2 3 3
3 Américo da Silva Ferreira Júnior B x 4 4 2 4 2 4 3 4 4 4 1
4 Ana Catarina Monteiro Almeida A x 3 2 2 2 2 3 4 3 2 3 4
5 Ana Mafalda Pereira Costa A x 4 4 3 4 3 4 2 3 4 4 3
6 Ana Rita da Costa Teixeira A x 4 4 4 4 4 4 3 3 4 4 3
7 Ana Rita Lei Silva A x 4 4 3 3 4 4 4 3 4 4 3
8 António Carlos Domingues Moita A x 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
9 António Franclim Azevedo Leite e Sousa
B x 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3
10 Bruno Fernando Dias Nascimento B x 3 3 2 3 4 3 3 3 3 2
11 Bruno Lopes Costa B x 3 3 2 3 3 3 3 3 2 3 2
12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres B x 3 3 2 3 2 3 2 2 2 4 2
13 Catarina Filipa da Silva Pinhal A x 4 4 4 4 3 4 2 3 4 4 4
14 Cátia Irene Oliveira Nova A
15 David Cruz Costa B x 4 3 2 3 3 3 2 3 4 3 3
16 Diogo André da Costa Pereira B x 4 3 2 4 3 3 4 3 3 4 3
17 Filipa Alexandra Bento Galvão A x 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
18 Filipe Morais Ferreira B x 4 4 1 4 3 4 4 3 3 4 3
19 Francisco Luís Marques Vasconcelos B x 3 3 2 4 3 4 3 3 3 3 3
20 Lucas Eduardo Moraes A x 4 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4
21 Luís Miguel Ribeiro Póvoa B x 4 4 4 4 2 4 3 4 4 4 1
22 Maria Freire Vieira de Sá A x 3 3 3 3 2 3 1 3 3 3 2
23 Mariana Lima de Oliveira A x 4 3 2 4 4 4 3 3 4 4 3
24 Marta Silva Lopes A x 3 3 4 3 4 4 3 3 3 4 2
25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida B x 3 3 2 3 3 3 2 3 3 4 3
26 Rui Pedro Barbosa Lourido B x 4 4 1 4 4 4 3 4 4 4 3
27 Sónia Catarina Saldanha Bica A x 4 3 3 4 3 3 2 3 3 3 4
28 Tiago Edgar Pereira Martins B x 4 3 1 4 3 3 2 2 4 4 4
29 Vanessa Cristina Vieira Sousa A x 3 3 2 3 2 3 2 3 4 4 4
30 Vera França Carvalho Andrade A x 3 3 3 3 3 3 4 3 3 3 2
CXXVII
0 2 4 6 8
10 12 14 16 18 20
Situação dos Pais
Situação dos Pais
0
5
10
15
20
25
Alegria Compreensão
Discussões Diálogo
Atividades Conjuntas Amizade
Horários compatíveis Tolerância
Cumplicidade Apoio
Repreensões
Muito Pouco
Pouco
Algum
Muito
CXXVIII
Nº Nome
Turn
o
Hábitos de Estudo
Pre
tende
pro
sseguir
estu
dos?
Frequência?
Quando? Onde? C/Quem?
TD
DsDn
2VM
AT
N M T N Casa Escola S A Em que curso? Futura Profissão? S Q E C B
i Ba
Á
O
1 Alexandre Sincero Soares da Costa B x x x x x x x Sim Desporto Prof. EF ou Gestor Desp
2 Álvaro Cardoso Abreu B x x x x Sim Desporto Não Sabe
3 Américo da Silva Ferreira Júnior B x x x x Sim Gestão Desportiva Jogador de Futebol
4 Ana Catarina Monteiro Almeida A x x x x x x Sim Psicologia Psicóloga
5 Ana Mafalda Pereira Costa A x x x x x x Sim Enfermagem Desportiva Enfermagem
6 Ana Rita da Costa Teixeira A x x x x x x Sim Detetive Policial
7 Ana Rita Lei Silva A x x x x Sim Desporto Em relação com Desp.
8 António Carlos Domingues Moita A x x x x x x x Sim Desporto Gestor Desportivo
9 António Franclim Azevedo Leite e Sousa B x x x x x x Sim Não Sabe Não Sabe
10 Bruno Fernando Dias Nascimento B x x x x x Sim Fisioterapia Desportiva Fisioterapeuta
11 Bruno Lopes Costa B x x x x x Sim Desporto Prof. EF
12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres B x x x x x Sim Treinador de Ténis Tenista Profissional ou Treinador
13 Catarina Filipa da Silva Pinhal A x x x x x Sim Fisioterapia / EF Fisioterapeuta ou Prof.
14 Cátia Irene Oliveira Nova A
15 David Cruz Costa B x x x x Sim Ciências de Desporto Prof. EF
16 Diogo André da Costa Pereira B x x x x Sim Ciências de Desporto Jogador de Futebol e Prof. EF
17 Filipa Alexandra Bento Galvão A x x x x x Sim Psicologia / Fisioterapia
18 Filipe Morais Ferreira B x x x x Sim Desporto Prof. EF
19 Francisco Luís Marques Vasconcelos B x x x x x Sim Desporto Prof. EF / Gest. Desportiva
20 Lucas Eduardo Moraes A x x x x Sim Não Sabe Gestor
21 Luís Miguel Ribeiro Póvoa B x x x x Sim Desporto Treinador de Futebol e Prof. EF
22 Maria Freire Vieira de Sá A x x x x x Sim Psicologia Desportiva Prof. EF / Psicóloga Desp.
23 Mariana Lima de Oliveira A x x x x x Sim Fisioterapia Fisioterapeuta
24 Marta Silva Lopes A x x x x x x Sim Desporto Professor
25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida B x x x x x Sim Ciências do Desporto Professor / Treinador
26 Rui Pedro Barbosa Lourido B x x x x Sim Desporto Prof. EF
27 Sónia Catarina Saldanha Bica A x x x x Sim Fisioterapia Desportiva
28 Tiago Edgar Pereira Martins B x x x x x x Sim Desporto Treinador Pessoal
29 Vanessa Cristina Vieira Sousa A x x x x x Sim Não Sabe Fisioterapeuta / Treinador Pessoal
30 Vera França Carvalho Andrade A x x x x x Sim Psicologia Desportiva / Treinador
Psicóloga / Treinadora
CXXIX
Curso EF Desp G. Desp Psicolog Psi. Desp Ci. Desp Fisiot Fisiot Ds Treinadr ED NR NS
1 11 1 2 2 3 1 2 2 1 1 2
Profissão Prof rel Desp GD Psicolog Enferm Detetive Futebolista Tenista Fisiot Tr NR NS
10 1 4 3 1 1 2 1 4 5 2 3
0
5
10
15
EF Desp
G. Desp Psicolog
Psi. Desp Ci. Desp
Fisiot Fisiot Ds
Treinadr ED
NR NS
Curso
Curso
0
2
4
6
8
10
Prof rel Desp GD
Psicolog Enferm
Detetive Futebolista
Tenista Fisiot
Tr NR
NS
Profissão
Profissão
CXXX
Frequência?
0
5
10
15
TD DsDn
2VM AT
Frequência?
Frequência?
0
5
10
15
20
Nu M
T No
Quando?
Quando?
0
10
20
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S Q
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Casa
Casa
28
2
C/Quem?
S A
0
2
4
6
Bi Ba
Á O
Escola
Escola
CXXXI
Relação dos alunos com Exercício Físico e Desportivo
Auto descrição
Dados obtidos por inquérito
Nº Nome
Mo
tor
Atitu
de
Cog
nitiv
o
So
cia
l
Ativid
ade fís
ica 1
º c.
Modalidades já praticadas em EF (Modalidades que mais gosta/menos gosta)
Expectativas das aulas de EF
Mo
dalid
ad
e a
Exp
erim
enta
r
Mo
tivaçã
o
Imp
ort
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1 Alexandre Sincero Soares da Costa 3 3 3 3 S x x x x x x x x x x x x x x x x Ténis 4 4
2 Álvaro Cardoso Abreu 3 4 3 2 S x x x x x x x x x x x x x x x Não 4 4
3 Américo da Silva Ferreira Júnior 4 4 4 3 S x x x x x x Ténis,Futsal x x x Não 4 4
4 Ana Catarina Monteiro Almeida 3 3 2 2 S x x x x x x x x x x x x x x x x Não 3 4
5 Ana Mafalda Pereira Costa 2 4 3 4 S x x x x x x x x x x x Basquetebol 4 4
6 Ana Rita da Costa Teixeira 4 3 3 4 S x x x x x x x Ténis x x x x Natação/Surf 4 4
7 Ana Rita Lei Silva 3 4 4 3 S x x x x x x x x x x Não 4 4
8 António Carlos Domingues Moita 4 3 3 4 S x x x x x x x x x x x x x x x x x Não 4 4
9 António Franclim Azevedo Leite e Sousa
3 4 3 3 S x x x x x x x x x x x x x x x Râguebi 3 4
10 Bruno Fernando Dias Nascimento 4 4 3 4 S x x x x x x x Dança x x x x x Não 4 4
11 Bruno Lopes Costa 3 3 3 3 S x x x x x x x x x x x x x x Não 4 4
12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres 4 4 3 3 S x x x x x x x x x x x x Futebol Amer 4 4
13 Catarina Filipa da Silva Pinhal 3 4 3 4 S x x x x x x x Dança x x x x Orientação 4 4 14 Cátia Irene Oliveira Nova
15 David Cruz Costa 4 3 3 3 S x x x x x x x x x x x x x Surf 4 4
16 Diogo André da Costa Pereira 4 3 3 3 S x x x x x x x x x x x x x Natação 4 4
17 Filipa Alexandra Bento Galvão 3 3 3 4 S x x x x x x x x Basebol x x x x x x x Natação 4 4
18 Filipe Morais Ferreira 4 4 3 4 S x x x x x x x x x x x Râguebi 4 4
19 Francisco Luís Marques Vasconcelos 3 4 3 4 S x x x x x x x x x x x x x x Não 4 4
20 Lucas Eduardo Moraes 3 2 3 3 S x x x x x x x x x x x x x x x x Futebol Amer 4 4
21 Luís Miguel Ribeiro Póvoa 4 4 3 4 S x x x x x x x Ténis x x x x x x x x Râguebi 4 4
22 Maria Freire Vieira de Sá 3 3 2 4 S x x x x x x x x Dança x x x x x x x x Não 4 4
23 Mariana Lima de Oliveira 3 3 3 4 S x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Basebol 4 4
24 Marta Silva Lopes 3 4 4 3 S x x x x x x x x Esgrima x x x x x x x x x Não 4 4
25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida 4 4 4 3 S x x x x x x x x x Natação 4 4
26 Rui Pedro Barbosa Lourido 3 4 3 4 S x x x x x x x x x x x Luta,Râguebi 4 4
27 Sónia Catarina Saldanha Bica 3 4 3 3 S x x x x x x x x x x Ténis 4 4
28 Tiago Edgar Pereira Martins 4 3 3 4 S x x x x x x x x x x x x x x x Râguebi 4 4
29 Vanessa Cristina Vieira Sousa 4 3 3 4 S x x x x x x x x x x x x Natação 4 4
30 Vera França Carvalho Andrade 3 3 2 3 S x x x x x x x x x x x x x x x x Não 3 3
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1 Alexandre Sincero Soares da Costa B 3 4 1 2 Não Não Não Não Não Não Não 70 1,7 Não 7 8 x x x x x Sim 2 Álvaro Cardoso Abreu B 1 2 Não Não Não 44 1,55 Não 7-8 x x x x Sim 3 Américo da Silva Ferreira Júnior B 1 2 1 2 Não Não Não Cortou a língua Cortou a língua Não 55 1,71 Não 7-8 x x x x x Sim 4 Ana Catarina Monteiro Almeida A 1 2 3 4 Não Estig. Não Não Não Não 55 1,69 Não 7-8 x x x x x x Sim 5 Ana Mafalda Pereira Costa A 3 4 1 2 Não Não Não Não Op ouvidos, garganta Não 73 1,7 Não 7-8 x x x x Sim 6 Ana Rita da Costa Teixeira A 5 6 1 2 Não Não Não Não Sim Não 54 1,63 Não 7-8 x x x x Sim 7 Ana Rita Lei Silva A 1 2 1 2 Não Sim Não Não Não Não 52 1,61 Não 7-8 x x x x Sim
8 António Carlos Domingues Moita A 5 6 3 4 Não Não Não Não Não Nasomet
60 1,75 Não 7-8 x x x x Sim
9 António Franclim Azevedo Leite e Sousa B 13+ 7 8 Não Miopia Não Operado Sim,Não sabes Não Não 62 1,77 Não 7-8 x x x x Não 10 Bruno Fernando Dias
Nascimento B 1 2 1 2 Não Miopia Não Cirurgia Cirurgia p/
correção Não 52 1,62 Não 7-8 x x x x Sim
11 Bruno Lopes Costa B 3 4 1 2 Não Não Não Não Não Não 71 1,7 Sim 7-8 x x x x Sim 12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres B 3 4 1 2 Não Não Não Op ao nariz Não Não Não 57 1,73 Não 7-8 x x x x x Não 13 Catarina Filipa da Silva Pinhal A 1 2 1 2 Não Não Não Não Cirurgia ao cé da
boca Não Prob card;
prolapso mitral
60 1,65 Não 7-8 x x x x Sim
14 Cátia Irene Oliveira Nova A
15 David Cruz Costa B 3 4 1 2 Não Não Não Declínio repentino dos globolos brancos
Não Não 71 1,85 Não 7-8 x x x x x Sim
16 Diogo André da Costa Pereira B 3 4 3 4 Não Não Não Não Não Não 55 1,7 Não 5 6 x x x x Sim 17 Filipa Alexandra Bento Galvão A 11
12 3 4 Não Não Não Não Não Prob cardí;
Escoliose 54 1,68 Não 9 10 x x x x x Sim
18 Filipe Morais Ferreira B 1 2 1 2 Não Não Não Operado Estancar uma veia 62 1,78 Não 9 10 x x x x x Sim 19 Francisco Luís Marques
Vasconcelos B 3 4 1 2 Não Não Não Gastroentrite Sim Não 67 1,71 Não 9 10 x x x x Sim
20 Lucas Eduardo Moraes A 1 2 1 2 Não Não Não Não Não Não Não Sim 5 8 x x x x x Sim 21 Luís Miguel Ribeiro Póvoa B 1 2 1 2 Não Não Não Op aos ouvidos Op aos ouvidos 64 1,77 Não 9 10 x x x x Sim 22 Maria Freire Vieira de Sá A 9 10 3 4 Não Impre
são na vista
Não Não Não Pilula Asma 70 1,82 Sim 7 8 x x x x x Sim
23 Mariana Lima de Oliveira A 5 6 3 4 Não Miopia Otite Prob renal Não Anti-alerg.
Asma, Prob no coxis
54 1,62 Não 7 8 x x x x x Sim
24 Marta Silva Lopes A 13+ 3 4 Não Não Não Não Não Não Escoliose 58 1,7 Sim 9 10 x x x x x x 25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida B 3 4 3 4 Não Não Não Não Não Não Não 55 1,7 Sim 5 6 x x x x x Sim 26 Rui Pedro Barbosa Lourido B 1 2 5 6 Não Não Não Não Não Não Alergias 56 Não 9 10 x x x x Sim 27 Sónia Catarina Saldanha Bica A 3 4 1 2 Não Miopia,
Estig. Não Não Não Não 60 1,63 Não 9 10 x x x x Sim
28 Tiago Edgar Pereira Martins B 1 2 3 4 Não Não Não Não Não Não 78 1,81 Não 7 8 x x x x x Sim 29 Vanessa Cristina Vieira Sousa A 1 2 1 2 Não Não Não Não Não Não 54 1,5 Não 7 8 x x x x Sim 30 Vera França Carvalho Andrade A 5 6 3 4 Não Não Não Érnia umbilical, quisto
e apêndicite aguda Hérnia umbilical, quisto e apêndicite aguda
Não 44 1,47 Não 7 8 x x x x x Sim
CXXXIII
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 >13 Vazio Sim Não
Frequencia que vai ao Médico 12 9 4 0 1 1 2 0 Frequencia de exames 16 10 1 1 0 0 0 1 Problemas motores 0 0 29 Problemas Visuais 0 7 22 Problemas auditivos 0 1 28 Hospitalizações 1 10 18 Cirurgias 1 10 18 Medicação Regular 3 3 23 Factores Condicionantes à Prática de EF 18 6 5 Insónias 0 5 24 Horas que dormem por dia 0 0 1 20 7 0 0 0 Almoçam na cantina 1 26 2
CXXXIV
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10 Bruno Fernando Dias Nascimento 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 1 2 1 1 1 2 2 1 2 11 Bruno Lopes Costa 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 1 1 2 12 Bruno Vasquez Vieira Prazeres 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 3 2 2 2 2 3 2 3 2 2 2 2 3 2 1 2 2 1 1 3 2 1 3 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 13 Catarina Filipa da Silva Pinhal 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 1 3 2 3 3 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 14 Cátia Irene Oliveira Nova 15 David Cruz Costa 2 3 3 3 2 3 3 2 3 2 3 1 3 3 2 2 3 2 3 3 2 2 3 2 3 3 3 2 2 3 2 3 2 2 2 2 3 2 3 1 2 2 1 2 2 2 1 1 16 Diogo André da Costa Pereira 2 3 2 3 2 3 3 3 2 2 3 1 3 2 3 3 3 2 3 3 2 2 2 3 3 2 3 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 1 1 1 1 2 2 1 2 17 Filipa Alexandra Bento Galvão 2 2 2 2 2 3 3 2 2 3 3 2 2 2 2 2 2 1 3 2 2 2 2 3 2 3 3 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 3 1 2 1 2 1 2 2 1 1 18 Filipe Morais Ferreira 3 3 2 2 3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 2 2 3 2 3 3 3 2 2 3 3 1 3 2 2 1 2 3 2 3 2 2 2 2 2 1 1 1 2 1 1 1 19 Francisco Luís Marques Vasconcelos 2 2 2 3 2 2 3 2 2 3 3 2 2 3 3 3 2 3 3 3 3 2 2 3 2 2 3 2 2 3 2 2 2 2 2 3 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 2 20 Lucas Eduardo Moraes 1 2 3 3 2 3 2 2 2 3 2 2 1 2 3 3 2 3 3 3 2 2 2 2 2 2 3 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 2 2 2 1 2 1 2 21 Luís Miguel Ribeiro Póvoa 2 2 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 2 2 3 3 3 2 3 3 3 3 3 1 2 3 2 1 2 2 1 2 2 2 3 1 2 1 1 2 2 1 2 1 22 Maria Freire Vieira de Sá 3 2 3 3 3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 2 2 3 3 3 3 2 2 3 3 3 3 2 2 3 2 1 3 2 3 3 3 1 3 1 2 1 1 2 3 1 1 1 23 Mariana Lima de Oliveira 2 2 2 3 2 2 3 2 2 3 3 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 3 3 2 2 3 2 1 2 2 2 2 3 2 2 1 2 1 1 2 2 2 1 2 24 Marta Silva Lopes 1 2 3 3 3 2 3 3 3 3 3 1 3 3 3 3 2 3 3 3 2 3 2 2 3 3 3 2 2 3 1 3 2 3 2 2 2 2 3 1 1 2 1 3 3 1 1 1 25 Paulo Ricardo Pinheiro de Almeida 1 2 3 3 2 3 3 2 3 2 3 2 2 3 3 3 3 3 3 2 2 3 2 2 3 3 3 2 2 2 2 1 3 3 1 2 3 1 2 2 3 1 1 2 2 1 1 2 26 Rui Pedro Barbosa Lourido 2 3 2 2 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 3 3 2 2 2 3 2 3 3 2 2 2 2 1 2 2 1 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 27 Sónia Catarina Saldanha Bica 2 1 3 3 3 1 3 2 3 3 3 2 2 3 2 2 2 2 3 3 2 2 2 2 3 3 2 2 2 3 2 1 2 3 2 3 2 2 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 28 Tiago Edgar Pereira Martins 3 2 2 3 3 3 2 3 3 2 3 2 3 2 3 3 3 2 2 3 2 2 2 3 3 2 3 3 2 3 2 2 2 1 1 3 2 1 3 1 2 1 1 1 1 1 1 2 29 Vanessa Cristina Vieira Sousa 2 2 2 2 3 3 3 2 3 3 2 2 3 3 2 2 2 2 3 3 2 2 2 3 2 3 2 1 2 3 2 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 30 Vera França Carvalho Andrade 3 2 2 2 3 2 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 3 2 2 2 3 3 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
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Contar 2
Contar 3
Contar vazios
0
5
10
15
20
25
Contar 1
Contar 2
Contar 3
Contar vazios
0
5
10
15
20
25
30
Agressivo Vingativo
Ciumento Egoísta
Invejoso Mentiroso
Contar 1
Contar 2
Contar 3
Contar vazios
CXL
Anexo 3 (MED) PLANO DE UNIDADE TEMÁTICA DE ANDEBOL, ANO/TURMA 10º APD1
CONTEÚDOS
BLOCOS
1 2 3 4 5 6
2º
Pe
río
do
Tática
Desmarcação -- I E C As
Passe e vai Ai I E C As
Cruzamento -- -- I E As
Marcação -- I E C As
Troca de marcação -- -- I E As
Ajuda -- I E C As
Técnica
Posição Base Ofensiva -- I E C AS
Passe de Ombro Ai I E C AS
Passe Picado Ai I E C AS
Receção (alta; média e Baixa) Ai I E C AS
Drible (progressão) Ai I E C AS
Fintas -- -- I E AS
Remate (Apoio e Suspensão) Ai I E C AS
Bloco -- -- I E AS
Sistema de jogo
Defesa à zona Gr:4:0 -- I E E As
Ofensivo Gr:4:0 -- I E E As
Ofensivo Gr:3:1 -- I E E -- --
Domínio cognitivo Familiarização com o terreno
de jogo formal I E E C -- --
Consciencialização do objetivo
de jogo I E E C As As
Regras fundamentais I E E C As As
Principais gestos de
arbitragem -- -- -- I E As
Identificação dos aspetos
fundamentais e principais
erros na execução dos
procedimentos técnico/táticos
abordados
I E E C -- --
Fases do processo completo de aprendizagem (funções didáticas): I – introdução , E– exercitação,
C – consolidação A – Avaliação e análise dos resultados e do processo de ensino e aprendizagem
Ai = avaliação inicial, prognóstica; Af = avaliação formativa; As = avaliação sumativa
CXLI
Justificação da Unidade Temática
Esta Unidade temática será muito mais do que os 6 blocos de aulas que estão previstas, pois tal como se
poderá ver na tabela abaixo, será realizado toda uma preparação, progressiva, para a aplicação do Modelo de
Educação Desportiva nesta modalidade.
Os conteúdos foram selecionados de acordo com o Programa próprio do Colégio. Poderão ser reajustados,
após a Ai e/ou Af dos alunos. Os conteúdos serão trabalhados ao longo das aulas, pelo professor por equipas. O
espaço disponível, deverá também ser gerido, para que todos tenham acesso às balizas, pelo que o será feito um
plano de utilização dos espaços. As Equipas trabalharão no sentido de evoluírem (cada elemento deve ter uma
progressão individual em função do grupo), separadas ou juntas em algumas tarefas mais complexas, tais como
formas jogadas ou jogos de preparação. As equipas terão alguma autonomia estratégica, respeitando as estruturas e
formas de jogo presentes nos conteúdos.
Os sistemas de jogo escolhidos permitem uma maior velocidade de jogo, assim como uma maior facilidade
para concretização ofensiva, pois existe mais espaço para jogar no andebol de 5 do que no andebol de 7 (mantendo
as dimensões do campo de 7). Ao mesmo tempo, permite a realização de quatro equipas, das quais três serão
compostas por 7 elementos e uma por 8. Assim, na eventualidade de lesões destes alunos (a maioria atletas
federados), doença, ou outro tipo de indisponibilidade, não seja colocada em causa toda a dinâmica da UT. Desta
feita, será também possível realizar substituições (promovendo maior intensidade em cada jogo) com os suplentes a
assumirem um pouco a função de treinadores.
Esta UT, no contexto de Estágio, e aplicada desta forma, com o Modelo de Educação Desportiva, irá
certamente causar impacto positivo nos alunos.
Tive já algumas reações de alunos e pais, pelas preocupações que os educandos têm tido, nas tarefas
atribuídas na preparação para que o MEC, na UT de Andebol, corra da melhor forma e com sucesso para todos. Ou
seja, o entusiasmo está em alta e ainda agora se começou!
A avaliação terá em conta todas as tarefas prescritas até ao fim da UT. Além disso, os alunos serão avaliados
nas funções de jogador (principalmente), de juiz e de organizador.
CXLII
Preparação do MED para Andebol
Data Informar Receber/ver/corrigir
5/1 Dou a conhecer as equipas (4 equipas heterogéneas e mistas, de 7 a 8 elementos). Equipamentos com nºs nas camisolas correspondentes aos números na turma. Alcunhas_ Logótipos Nome da Equipa. “Grito”
Eleição do capitão e-mail e contacto do Capitão e Sub-Capitão
12/1 Estudar a Sebenta de Andebol/ alertar para as Funções de árbitros e juízes Alertar para a organização do Torneio
Nome da Equipa e Logótipo (papel e digital) Projeto do equipamento (cor!) (papel e digital)
19/1 »O que é para ti o Andebol? Trabalho 3 páginas. »Fazer medalhas, 8 de cada, troféus de 1º,2º,3º e 4º lugar.
Equipamentos “Grito” (papel e digital)
26/1 Folga para estudar. Trazer medalhas e trabalho!
2/2 Explicar o funcionamento das aulas de andebol. Organizar o torneio 2 equipas jogam. 1 equipa na organização/ 1 equipa de árbitros e juízes. Há a possibilidade da equipa que sai, ficar a recuperar e a preparar-se para assumir funções de juiz, árbitro e organização. Trocam de funções a cada jogo. Juiz: Tabela classificativa; Golos Marcados; Golos Sofridos.
Eu tenho que organizar os espaços do pavilhão para o decorrer das 4 aulas
9/2 Receber propostas para o torneio
16/2
23/2 Trazer Troféus; plano de treino para aquecimento e momentos seguintes. Planear estratégias de jogo.
28/2 Apresentar a proposta final para o torneio/ Sistema
Trazer Troféus e aquecimento para o
CXLIII
ocupação de Funções. Equipa 1 trás cronómetros. Equipa 2 trás um cartão vermelho e um amarelo. Equipa 3 trás o placar de pontuações em tamanho grande. Equipa 4 trás 2 apitos. O professor entrega as fichas de jogo à organização e o plano do torneio a cada capitão. Convidar o Professor Tormenta para assistir ao torneio e na terça feira, fazer entrega das medalhas. O professor Pedro entrega as taças.
dia do torneio.
1/3 Torneio »Tempos e número de jogos (todos contra todos 6 jogos (sorteio) + 3º e 4º e final) total de; 4 jogos num dia; 4 no outro. 8 minutos por jogo, ordem pré determinada.
6/3 Torneio 5x5 2/3 suplentes! Todos têm que jogar no mínimo 2 dos 8 minutos por jogo. Tem que haver mais que 1 Gr e estes jogadores também têm que jogar pelo menos 2 minutos À frente. (controlado pela organização)
Utilizar e-mail Para troca de informações (corrente de informação para os colegas de equipa)
CXLIV
Equipas:
1- Play For Joy (P4J) Ana Rita 7;
Bruno Prazeres 12;
Catarina 13;
David 15;
Luís 21;
Rui Lourido 26;
Sónia 27.
a)Capitão: Bruno Prazeres 12 b)Sub-Capitã: Ana Rita 7 Contatos:
a) [email protected] /913678010
b) [email protected] /913621848
Equipamento: Cinza
Grito: “Quem nós Somos? Play for Joy”
Medalhas: Entregues
Taça: Entregue e com muita qualidade
CXLV
2- União Alexandre 1;
Mafalda 5;
Ana Teixeira 6;
Franclim 9;
Filipe 18;
Francisco 19;
Marta 24;
Tiago 28.
a)Capitã: Ana Teixeira 6 b)Sub-Capitã: Marta 24 Contatos:
a) [email protected] /916740530
b) [email protected] /913630944
Grito:
Pedimos atenção para o que vamos informar
União está aqui para ganhar
Somos muito fortes, trememos até o chão
Agita o pessoal e delira a multidão!
Medalhas: Entregues com atraso
Taça: muito atraso
CXLVI
3- All Stars Álvaro 2;
Ana Almeida 4;
António Moita 8;
Bruno Nascimento 10;
Mariana 23;
Paulo25;
Vanessa 29.
a)Capitão: António Moita 8 b)Sub-Capitã: Mariana 23
Contatos:
a) [email protected] /______________
b) [email protected] /______________
Logótipo: Equipamento: Preto e azul
Grito: Lutar, Correr, Vencer, Aaaaalll Stars!
Medalhas: Entregues
Taça: Entregue com algum atraso e pouca qualidade
CXLVII
4- Já Foste Américo 3;
Bruno Costa 11;
Diogo 16;
Filipa 17;
Lucas 20;
Maria 22;
Vera 30.
a)Capitã: Filipa 17 b)Sub-Capitã Maria 22
Contatos:
a) [email protected] / 911962324
b) [email protected] /919653512
Grito: “Jáaaa..Fooste!”
Medalhas: Entregues com atraso
Taça: Entregue com algum atraso mas com alguma qualidade
CXLVIII
Organização prevista das aulas:
Aquecimento: 10’ Turma
Preparação específica à modalidade: 25’ Equipas com rotação pelo espaço com baliza e sem
baliza.
Jogo: 20’ Equipa x Equipa em meio campo.
Auto e Hetero avaliação individual e dos elementos da equipa (durante o torneio) ou
preparação das aulas seguintes e do torneio. 10’ Equipas
CXLIX
Ho
ra e
Du
raçã
o Equipas Organização
Bolas, Placar e assistência às mesas e jogadores
Aquecimento (Duas equipas em cada meio campo 5’ sem bola e 5’ com bola)
9.55 (10’)
Play For Joy (P4J) Já Foste
União
All Stars
Gestão 10.05 (4’)
Jogo 1 10.09 (8’)
Play For Joy (P4J)
Vs União
R:
All Stars (campo/mesa)
Já Foste
Juízes: Bruno Nascimento e Mariana
Substituições: António Moita
e Paulo
Exclusões cartões e tempo: Vanessa
Vieira e Álvaro
Golos: Ana
Almeida
Gestão 10.17 (2’)
Jogo 2 10.19 (8’)
União Vs
All Stars
R:
Já Foste (campo/mesa)
(P4J)
Juízes: Diogo e Filipa
Substituições: Bruno Costa e
Lucas
Exclusões cartões e tempo:
Maria e Filipa
Golos: Américo e Vera
Gestão 10.27 (2’)
Jogo 3 10.29 (8’)
All Stars Vs
Já Foste
R:
(P4J) (campo/mesa)
União
Juízes: Sónia e Luís
Substituições: David e Bruno
Prazeres
Exclusões cartões e tempo:
Catarina Pinhal e Rita Silva
Golos: Rui
Gestão 10.37 (2’)
Jogo 4 10.39 (8’)
Já Foste Vs
(P4J)
R:
União (campo/mesa)
All Stars
Juízes: Alexandre e
Marta
Substituições: Francisco e
Tiago
Exclusões cartões e tempo: Mafalda e
António Franclim
Golos: Ana Rita Teixeira e Filipe
Gestão e balanço do torneio
10.47 (5’)
Auto e Hetero Avaliação
10.52 (8’)
Ho
ra e
D
ura
ção
Equipas Organização
Bolas, Placar e assistência às mesas e
CL
jogadores Aquecimento (Duas equipas em cada meio campo 5’ sem bola e 5’ com bola)
9.55 (10’)
Play For Joy (P4J) Já Foste
União
All Stars
Gestão 10.05 (2’)
Jogo 5 10.07 (8’)
União Vs
(sorteio) Já Foste
R:
All Stars (campo/mesa)
(P4J)
Juízes: António Moita e Paulo
Substituições: Bruno
Nascimento e Mariana
Exclusões cartões e tempo: Vanessa
Vieira e Ana Almeida
Golos: Álvaro
Gestão 10.15 (2’)
Jogo 6 10.17 (8’)
All Stars Vs
(Sorteio) (P4J)
R:
Já Foste (campo/mesa)
União
Juízes: Bruno
Costa e Lucas
Substituições: Diogo e Filipa
Exclusões cartões e tempo:
Américo e Vera
Golos: Maria e
Filipa
Gestão 10.25 (4’)
Jogo 7 10.29 (8’)
3º e 4º
R:
2º (campo/mesa)
1º
Juízes:
Substituições:
Exclusões cartões e tempo:
Golos:
Gestão 10.37 (2’)
Jogo 8, (Final)
10.39 (8’)
1º e 2º
R:
4º (campo/mesa)
3º
Juízes:
Substituições:
Exclusões, cartões e tempo:
Golos:
Gestão e entrega de medalhas e troféus
10.47 (7’)
Auto e Hetero Avaliação
10.55 (5’)
CLI
Saber as regras da sebenta de Andebol e ter em conta os seguintes aspetos:
Jogos de 5 x 5 com 4 jogadores de campo e um guarda redes, com 8 minutos de duração,
tempo corrido;
A vitória soma 3 pontos; O empate soma 1 ponto.
Fase final e de grupos:
»Não há descontos de tempo.
»Dar o grito antes de cada jogo
»Na exclusão de um jogador por 2 minutos, entra outro jogador em seu lugar. O jogador
excluído fica sentado perto da mesa até receber ordem da mesa para se deslocar até ao
banco de suplentes, podendo reentrar no jogo se assim a equipa o entender.
Todos os jogadores, incluindo guarda redes devem de jogar pelo menos 2 minutos
enquanto jogador de campo.
Jogador que seja advertido pela 2ª vez com amarelo no mesmo jogo, é excluído, nas
mesmas condições acima citadas, por 2 minutos.
Jogador advertido com cartão vermelho, ou por acumulação de 3 amarelos ou por
vermelho direto, não jogará mais nesse jogo e terá que cumprir o jogo seguinte, de castigo.
Qualquer equipa que tenha 2 cartões vermelhos ou mais de 6 cartões amarelos no total dos
seus jogadores, será automaticamente desclassificada.
Fase de grupos:
Golo marcado vale mais 0,2pontos, Golo sofrido vale menos 0,1pontos.
CLII
(P4J) União All Stars Já Foste Fa
ltas
Am
arel
os
Excl
usõ
es
Ver
mel
ho
s
Falt
as
Am
arel
os
Excl
usõ
es
Ver
mel
ho
s
Falt
as
Am
arel
os
Excl
usõ
es
Ver
mel
ho
s
Falt
as
Am
arel
os
Excl
usõ
es
Ver
mel
ho
s
Indicar número do jogador e número do jogo.
Golos marcados/sofridos
(P4J)
União All Stars
Já Foste
Jogo 1 ______/______ ______/______ Jogo 2 ______/______ ______/______
Jogo 3 ______/______ ______/______ Jogo 4 ______/______ ______/______
Jogo 5 ______/______ ______/______
Jogo 6 ______/______ ______/______ Jogo 7 (3º e 4º) ______/______ ______/______ ______/______ ______/______
Jogo 8 (1º e 2º) ______/______ ______/______ ______/______ ______/______ Classificação da fase de grupo Vitórias Empates Derrotas GM GS Lugar
(P4J)
União
CLIII
All Stars
Já Foste
Classificação Final
(P4J)
União
All Stars
Já Foste
Classificações
Grupos Final
1º 1º
2º 2º
3º 3º
4º 4º
CLIV
Ficha dos jogos
(P4J)
Falt
as
Am
are
los
Excl
usõ
es
Ve
rme
lho
s Golos marcados Golos Sofridos
1º Jogo
__/___
__/___
__/___
2º Jogo
__/___
__/___
__/___
3º Jogo
__/___
__/___
__/___
Total X(0,2)= X(-0,1)=
4º Jogo
__/___
__/___
__/___
Faltas, amarelos e vermelhos: apontar número do jogador infrator. Exclusões: apontar número do jogador e anotar o tempo de jogo, controlando o tempo de exclusão. Total: forma numérica
CLV
Ficha dos jogos
União
Falt
as
Am
are
los
Excl
usõ
es
Ve
rme
lho
s Golos marcados Golos Sofridos
1º Jogo
__/___
__/___
__/___
2º Jogo
__/___
__/___
__/___
3º Jogo
__/___
__/___
__/___
Total X(0,2)= X(-0,1)=
4º Jogo
__/___
__/___
__/___
Faltas, amarelos e vermelhos: apontar número do jogador infrator. Exclusões: apontar número do jogador e anotar o tempo de jogo, controlando o tempo de exclusão.
CLVI
Ficha dos jogos
All Stars
Falt
as
Am
are
los
Excl
usõ
es
Ve
rme
lho
s Golos marcados Golos Sofridos
1º Jogo
__/___
__/___
__/___
2º Jogo
__/___
__/___
__/___
3º Jogo
__/___
__/___
__/___
Total X(0,2)= X(-0,1)=
4º Jogo
__/___
__/___
__/___
Faltas, amarelos e vermelhos: apontar número do jogador infrator. Exclusões: apontar número do jogador e anotar o tempo de jogo, controlando o tempo de exclusão.
CLVII
Ficha dos jogos
Já Foste
Falt
as
Am
are
los
Excl
usõ
es
Ve
rme
lho
s Golos marcados Golos Sofridos
1º Jogo
__/___
__/___
__/___
2º Jogo
__/___
__/___
__/___
3º Jogo
__/___
__/___
__/___
Total X(0,2)= X(-0,1)=
4º Jogo
__/___
__/___
__/___
Faltas, amarelos e vermelhos: apontar número do jogador infrator. Exclusões: apontar número do jogador e anotar o tempo de jogo, controlando o tempo de exclusão.
CLIX
Anexo 4
Plano de Aula
Professor
Mário Silva
Ano 10º
Data
28/02/2012
Nº de alunos
29
Turma APD1
Nº da aula
4 de 6
Material
-Apito -Sinalizadores - Bolas de Andebol (14) - 8 Arcos
Unidade Didática
Andebol
Local
Pav.: A
Hora
9.45 às 11.15
Função Didática Exercitação
Espaço Todo o Pavilhão
Duração: 90’ Tempo útil: 65’
OBJETIVOS DA AULA (4 categorias transversais ou transdisciplinares):
Habilidades Motoras: Exercitar Passe de ombro, passe picado, receção, drible e remate.
Fisiologia do Treino e Aptidão Física: Desenvolver condição física específica.
Cultura Desportiva: Conhecer regras do jogo; perceber o objetivo do jogo de andebol, entender a defesa à zona 4:0 e ataque 4:0 e 3:1.
Conceitos Psicossociais: Ética desportiva; Espírito de equipa; Responsabilidade; Segurança pessoal e coletiva; Autonomia; Empenho,
cooperação e Motivação
Part
e
Objetivos
Comportamentais Situações de Aprendizagem
Organização dos
Alunos (esquemas) Componentes críticas
Pa
rte
In
icia
l
a.10’ (09:55)
a) O aluno realiza ativação geral, tendo em vista a prevenção de lesões.
a) Os alunos realizam corrida com vários exercícios de aquecimento (o capitão dá o aquecimento, o subcapitão os alongamentos).
a) Por equipas (duas nas áreas de baliza, duas na zona central de um lado e do outro do meio campo.
a) “respeitem os capitães” “cumpram o que os capitães disserem”
Pa
rte
Fu
nd
am
en
tal
a.15’ (10:05)
b.5’+5’ (10:20)
a) Exercitar as várias formas de passe com deslocamento frontal e lateral b1) Exercitar remate em suspensão; b2) Exercitar posse de bola com progressão para o alvo;
a) O aluno executa passe em deslocamento b1) O aluno remata de uma zona frontal e em suspensão (9m), para o lado e à altura indicada pelo Guarda Redes e depois, sem referencias e com Bloco (Podem especializar 2 ou 3 elementos para a baliza). b2) Os alunos realizam 4x4 em espaço reduzido e combinam estratégias entre si, de forma a terem sucesso. (OBRIGATÓRIO PASSAR A BOLA POR TODOS E REALIZAR NO MÍNIMO 7 PASSES CONSECUTIVOS)
a) Por equipas e cada dois com uma bola. »frente a frente »lado a lado b1) Duas Equipas nas balizas, após a explicação. b2) Cada equipa divede-se em grupos de 3 ou 4 elementos e defronta outros 3 ou 4 elementos da equipa adversária.
a) “cotovelo acima da linha do ombro”; “Bola acima da cabeça”; ”No momento do passe, roda a anca, ombros, estende o cotovelo e por fim o pulso num movimento de chicote”; “Receção a 2 mãos”
b1) “em suspensão”
“movimento lateral” “procura a zona central”
“Aponta a mão para a zona alvo”
b2) “bola no alvo” “um drible” “passa por todos” “7 passes” “passa e desmarca”
CLX
Justificação da aula
Esta é a quarta aula de andebol, última antes do torneio que se irá realizar durante as
duas próximas aulas. Pretendo com esta aula proporcionar aos alunos e equipas, uma boa
relação com bola, exercitação e melhoria da qualidade do passe e receção, desenvolver mais
movimentações e promover um desenvolvimento estratégico de cada equipa.
O aquecimento é autónomo e concretizado por cada equipa, pois nas aulas anteriores
os alunos demonstraram um bom empenho neste formato de aquecimento.
Na fase principal da aula, já coloco bola, concretização de muitos passes com diversas
formas, para que os alunos tenham várias opções para aplicarem durante o jogo.
No exercício seguinte, utilizo uma organização e dinâmica já conhecida pelos alunos e
que sem dúvida resultou em aulas anteriores. Permite um grande empenhamento motor e
tempos de espera nulos ou quase nulos. Além disso, permite alguma autonomia às equipas,
para se prepararem para o torneio.
Por fim, os alunos realizam jogo 4x4+Gr em meio campo, em que numa fase inicial
não há transições, para que os alunos percebam que é necessária e importante uma boa
organização, tanto a nível defensivo como a nível ofensivo. Posteriormente, mas também a
meio campo e depois de trocar os adversários, introduzo transições, tal como já realizei na
última aula, para que depois exista transferência para o jogo a campo inteiro, tal como irá
decorrer no torneio.
Par
te F
un
dam
en
tal
c. 10’+10’ (10:30)
c) Os alunos realizam jogo 4x4+Gr em meio campo.
c) Os alunos realizam jogo a meio campo e por equipas. A defesa joga em 4:0 com pressão ao portador da bola e o ataque em 4:0 e 3:1. Equipa que marca mantém-se no ataque, equipa que falhe o remate, passa a defender e a equipa que defende vai atacar. Trocam-se os adversários ao fim de 10 minutos. »Estratégia autónoma. A equipa que defende passa a ter que levar a bola até ao circulo de meio campo e pousar, para ganhar o ataque.
c) A equipa que ataca, sempre que finalizar (com sucesso) sai o lateral direito e entra um lateral esquerdo mudando os seus jogadores para a direita. A equipa que defende, se sofrer, troca o defesa do lado esquerdo para Gr e o Gr espera para entrar a lateral direito. Entra um para ocupar a posição livre.
c) “Equipa que marca continua a atacar e troca um jogador” “equipa que defende, sempre que sofre, troca o lateral esquerdo para Gr e entra um jogador a lateral direito” “defende à zona” “braços altos” “pressiona o portador da bola” “cria superioridade numérica a atacar” “intenção de baliza” “realizem cruzamentos” “provoquem desorganização defensiva no adversário”
Par
te F
inal
a.10’ (10:50)
a) Conversa com os alunos sobre a aula e o torneio.
a) Os alunos ouvem atentamente o professor.
a) Sentados no chão por equipas
CLXI
Reflexão da aula
Nesta aula, pretendia-se que os alunos e as suas equipas, desenvolvessem a nível
técnico e a nível tático. Nesta perspetiva, foi realizado o plano de aula, conforme se encontra
neste documento e devidamente justificado.
A organização dos alunos, em cada uma das tarefas, foi adequada. Tanto na tarefa de
aquecimento (que exigia autonomia das equipas) como nas seguintes, os alunos
compreenderam a forma como organizei e planeei os exercícios. A estratégia de utilizar a
base de exercícios utilizados em aulas anteriores para continuar a desenvolver os conteúdos
programáticos, simplificou a gestão dos alunos pelo espaço e em cada exercício, assim como
a sua compreensão.
A seleção e sequência dos conteúdos foram pertinentes. Ora veja-mos:
Com a primeira tarefa com bola, foi possível exercitar vários tipos de passe com o
empenho de todos os alunos, sem grandes tempos de espera. A organização estratégica do
exercício, contribuiu para um excelente aproveitamento do tempo, espaço e empenho dos
alunos.
No exercício de remate em suspensão, a colocação de um aluno a fazer bloco de
forma passiva, provocou automaticamente uma reação no aluno que rematava. Isto é, o aluno
tinha que se desviar para uma zona frontal da baliza, aumentando o ângulo de remate, ao
contrário do que tinha tendência a acontecer, sem oposição. Assim, com esta modificação na
tarefa, conseguiu-se fazer cumprir os objetivos do exercício.
Na tarefa dos passes com progressão para o alvo, os alunos compreenderam a
necessidade do passe e desmarcação, da circulação rápida e em segurança da bola, ao
mesmo tempo que as condicionantes de a bola passar por todos com um mínimo de sete
passes, faziam com que toda a equipa trabalhasse para o mesmo fim. Visto isto, as tarefas
demonstraram estar adequadas aos objetivos pretendidos.
Estes dois últimos exercícios de que falei, foram realizados em simultâneo e em zonas
diferentes do campo, pelas diversas equipas, tal como se pode verificar no plano de aula. Foi
claramente uma excelente estratégia de gestão de tarefas e do espaço disponível. Inclusive,
tive a preocupação de explicar as tarefas e os critérios de êxito, a todas as equipas, para
posteriormente distribui-las pelos diversos locais, para darem inicio. Obviamente que, no
momento de troca de funções, reforcei a informação inicialmente transmitida. Contudo, esta
organização não era nova, tendo já sido utilizada em aulas anteriores, pelo que a recetividade
dos alunos foi imediata.
CLXII
Relativamente aos momentos de instrução, posso dizer que tentei ser sucinto, sem
descurar detalhes técnicos e tendo em conta as necessidades mais específicas de cada
aluno. Procurei captar a atenção dos alunos, explicar a tarefa, de forma a que todos me
ouvissem, e reforçar essa explicação com demonstração, sempre que achava ser necessário,
citava os critérios de êxito, obviamente. Sem deixar de incentivar a autonomia nos alunos,
estive sempre próximo deles, em cada uma das tarefas, precisamente para os ajudar a
ultrapassar as suas dificuldades técnicas e ou táticas. Para isso, procurei realizar o ciclo de
feedback, ou seja, após corrigir o aluno em causa, se não no momento imediato, em
momentos seguintes, certificava-me de que o aluno, ou a equipa, já tinha ajustado o
comportamento ao objetivo pretendido.
A escolha de jogo a meio campo, sem transições, demonstrou permitir uma melhor
organização, ou seja, um jogo mais pensado e elaborado por parte de quem atacava e
também por parte de quem defendia. Além disto, contribuiu para que houve-se uma maior
participação dos alunos, diminuindo possíveis tempos de espera.
Dando continuidade à evolução do jogo, voltei a introduzir transições, à semelhança
do que já fizera na aula anterior. Esta tarefa, pareceu-me ser benéfica para os alunos, pois
tem características mais próximas da realidade do jogo de andebol, obrigando-os a após uma
desorganização momentânea, voltarem a organizarem-se, ora defensivamente, ora
ofensivamente.
O meu posicionamento em toda a aula, permitiu um controlo absoluto da turma, pois
raramente circulava pelo interior das equipas, a não ser em alguma das demonstrações. Fui
sempre bastante ativo e procurei estar próximo de todos os alunos nos vários momentos da
aula, para que os alunos não se sentissem perdidos nem com falta de apoio.
A aplicação do MED a andebol, está claramente a influenciar positivamente os alunos.
Nesta aula, eles cumpriram com mais uma tarefa, a de entregar os troféus para o torneio. Os
alunos, ao longo das aulas apresentam-se sempre devidamente equipados, salvo raríssimas
exceções, mostram orgulho no material que desenvolveram (medalhas, equipamentos,
símbolo, taças, trabalho sobre as regras, propostas de torneio, etc). Assim sendo, tento
valorizar este mesmo empenho, incentivar a criatividade e manter os alunos motivados no
trabalho que desenvolvem.
FIM
CLXIII
Anexo 5
Observação da aula
“5º Momento”
Esta observação foi realizada no dia 16 de Maio de 2012 no âmbito do Estágio
Profissional a realizar-se no Colégio de Gaia. A mesma foi proposta pelo professor
cooperante Pedro Marques e tinha como principais objetivos o conhecimento de uma
outra escola (realidade) e ainda a observação de diferentes alunos e professor que
compõem a mesma.
A turma observada, composta por 21 alunos, pertencia ao 12º ano de
Humanidades. Como características pormenorizadas, desta turma, destacamos a
presença de quatro discentes com deficiências auditivas e um autista simultaneamente
surdo. Observamos que os alunos apresentavam um biótipo mesomorfo e ectomórfico,
tendo apenas um aluno, aparente excesso de peso, porém não atingindo a obesidade.
Apontar, ainda, a boa predisposição para o exercício físico demonstrada, de forma
geral, por todos. Não menos importante, será de realçar a integração patente dos
alunos com as deficiências já apontadas.
Contudo, segundo o professor, este grupo de discentes, composto
maioritariamente por alunos do sexo feminino, apontava características conflituosas em
algumas lecionações.
Terminando esta breve caracterização da turma, o docente apontou o trabalho
árduo e importante, que foi realizado essencialmente no primeiro período, no controlo e
organização da turma, para introdução de rotinas e bons comportamentos.
Passando agora à lecionação, esta decorreu das 11.55h até às 13.25h, existindo
um tempo útil de prática de 60minutos.
Os métodos aplicados foram o Qualitative Measure of Teaching Performance
Scale, o Student Time Expenditure e ainda o Sistema de Observação do
Comportamento do Professor. Com a utilização das categorias que os dois últimos
propõem, adaptamos a uma time line criada para o efeito. Desta forma foi-nos possível
observar o comportamento do professor e dos alunos durante toda a aula.
Nesta nossa observação diferenciamos duas fases que serão relatadas e
criticadas de forma conjunta. Estas são compostas, em primeiro lugar, pela análise de
todos os tempos despendidos pelo professor e alunos e a qualidade da instrução do
docente e, em segundo lugar, pela análise geral da aula e de toda a envolvência.
CLXIV
Esta foi a aula número 14 de Voleibol de uma Unidade Temática de 20 aulas (45’
correspondem a uma aula e 90’ a duas aulas). Segundo o professor, o objetivo da
lecionação era de exercitação do passe, manchete, ataque e defesa e ainda do jogo de
4vs4. Como objetivo final para a modalidade o docente apontou a conquista da
realização do jogo de 6vs6. Esta, deu inicio às 12:05h, tal como previsto pelo professor.
Como características gerais, apontar a tipologia das tarefas que eram todas de
Repetição e por isso, bastante familiares a todos os alunos.
Numa primeira fase, os discentes começaram por realizar uma ativação geral em
pares, em que, simplesmente, dispostos um em cada lado do campo, lançavam a bola
pelo ar.
Na instrução do professor, existiu clareza e rapidez na explicação, demonstrou a
tarefa proferindo, simultaneamente critérios de êxito. A resposta do aluno foi total, fruto
dos feedbacks que o professor emitiu e que se basearam, essencialmente na posição
corporal e trajetória da bola.
A aluna observada, aplicou-se por completo durante toda a exercitação, não
existindo momentos de espera, nem de comportamentos fora de tarefa, tal como em
todas as outras situações da aula. A aluna representou o comportamento da maioria de
todos os discentes presentes nesta aula.
No seguinte exercício, o professor propôs uma tarefa de auto-passe em
progressão para a rede e passe para o outro lado na chegada próxima a esta. Como
variante, algo complexa, os alunos realizaram batimento a uma mão na chegada à rede
em vez do passe.
No que respeita à instrução, o professor foi claro, preocupou-se em demonstrar
a tarefa, indicou um conjunto adequado de critérios de êxito, porém não emitiu
feedbacks. Em relação à resposta do aluno, esta foi parcial, uma vez que se
verificaram diversos alunos a realizar o batimento com inúmeros erros, impossibilitando
assim, a defesa pelo colega do lado contrário.
Em relação à aluna observada, podemos afirmar que a mesma esteve sempre
em empenhamento motor, tal como a restante turma, apesar das dificuldades já
referidas. Isto quer dizer que o tempo potencial de aprendizagem efetivo não foi tão
conseguido como o esperado. Segundo Rink, 1993, para que seja considerado tempo
potencial de aprendizagem, o aluno, em voleibol, deveria ter uma percentagem de
sucesso que rondasse os 80%, com qualidade na habilidade a executar, ou seja, a
tarefa deveria estar adequada ao nível do aluno e a ser executada de uma forma, não
só eficaz, mas também eficiente.
CLXV
Para finalizar as tarefas em pequenos grupos, antes do jogo, o professor
realizou uma tarefa de distribuição – ataque – auto-defesa, em situação triangular.
Nesta atividade, pareceu-nos, mais uma vez, que o nível dos alunos não foi tido em
conta, pois a dificuldade em realizar os gestos técnicos, nomeadamente do ataque e
defesa, foram complicados de realizar.
Porém, achamos que o facto de o professor ter utilizado este tipo de exercício
prendeu-se com a vontade de proporcionar aos discentes o contacto com novas
habilidades técnicas. A preocupação em fazer totalmente bem e com uma
aprendizagem consistente não nos pareceu ser algo tido em conta pelo docente.
Na próxima tarefa, o professor foi claro, mas longo na instrução, demonstrou,
emitiu um número apropriado de critérios de êxito que passavam pela realização do
batimento com o MS em extensão e por cima da bola. Esqueceu, sobretudo, um aspeto
crucial e que veio a comprometer em algo a tarefa, que se relacionou com a chamada
para o ataque. A resposta do aluno foi, desta forma, parcial, e os feedbacks foram
emitidos de forma total.
Relativamente à aluna observada, confirmamos que passou pelas situações de
ataque e defesa mas não de passadora, tal como alguns elementos da restante turma.
Foi evidenciado algum tempo de espera pela mesma, em virtude da organização do
exercício.
Pensamos ser pertinente referir a atuação do professor nesta tarefa. Assim, o
mesmo participou em todos os grupos com a função de distribuidor, possibilitando
estar, assim, presente em cada grupo, emitindo feedbacks de forma individual.
Pareceu-nos fundamental esta proximidade com cada aluno, uma vez que
demonstrava preocupação e empenho por cada individualidade. Um outro aspeto, e
não menos fundamental, foi o sucesso que os alunos experienciaram com esta
participação integrada do docente. A sua qualidade de distribuição era maior do que a
dos alunos e, por isso, estes conseguiam atacar em melhores condições.
Pensamos ser importante referir um acontecimento neste momento da aula. O
docente parou a mesma, pois verificou que as condições de segurança estavam a ser
colocadas em causa, pois a circulação das bolas pelo chão era constante. Assim, este
parou o mesmo e relembrou quais os procedimentos a utilizar para que nada corresse
pelo pior e houvesse a ocorrência de lesões. É de notar que esta preocupação deve
ser algo transversal a todos os professores de educação física, pois para os alunos
vivenciarem uma aprendizagem ótima, deverão desenvolve-la numa ambiente seguro.
Finalmente, e terminando a parte fundamental da aula, os alunos realizaram
jogos de 4vs4 e um de 2vs2, alternadamente.
CLXVI
A instrução foi clara, mas não objetiva e bastante longa. Não recorreu à
demonstração, não dando, por isso, indicações generalistas sobre a forma como queria
que o jogo decorresse. Houve um número apropriado de critérios de êxito, a resposta
do aluno foi parcial e o número de feedbacks foi, também, parcial.
A aluna observada esteve sempre em empenhamento motor, revelando alguma
capacidade técnica, o que proporcionou estar sempre interveniente nas situações de
jogo, em relação aos restantes colegas. De uma forma geral, os alunos tinham
bastante dificuldade em realizar as ações de jogo, tais como serviço e manchete,
sendo desta forma, no nosso ponto de vista, uma forma de jogo bastante avançada,
para o nível da turma.
Contudo, reparamos que o professor, por vezes, questionava alguns alunos
sobre as suas ações, procurando, desta forma, que os mesmos pensassem nelas e
tentassem arranjar uma solução para o problema.
Referir ainda que, neste exercício como nos anteriores, os grupos eram sempre
heterogéneos e que os níveis dos alunos não constavam da preocupação do professor.
Para finalizar este relatório reflexivo iremos passar à análise dos dados
estatísticos referentes à observação do comportamento da aluna observada e do
professor.
No que concerne à aluna observada, esta despendeu 37 minutos em atividade
(65%), tal como nos refere Piéron (s.d) a atividade motora nas modalidades coletivas
deverá ser pelo menos 25,2%. A maior quantidade de tempo desta atividade foi tida no
último exercício (jogo 4x4). A aluna recebeu instrução do professor em 12 minutos da
aula (21%), Piéron (s.d) defende que a instrução deverá ocupar até 20,2%. Já no
tempo de gestão a aluna despendeu 3 minutos (5%) que foram ocupados com a
transição entre cada tarefa e a organizar o espaço para cada uma delas. Piéron (s.d)
aconselha que 23,3% do tempo de aula seja despendido em organização. Aqui
verificamos que não houve alterações significativas na organização da aula do
professor, o que justifica um valor tão baixo na organização. O tempo de espera foi
reduzido, cerca de 5 minutos (9%), decorrentes essencialmente no exercício de passe
– distribuição – ataque – auto-defesa. Piéron (s.d.) admite que a espera deve rondar os
24% nos desportos coletivos. Nesta aula não se verificou um tempo de espera tão
longo devido à disposição da turma e organização dos exercícios da aula. Não se
verificaram comportamentos fora da tarefa, tal como se pode verificar nos seguintes
gráficos.
CLXVII
Passando para a atividade do Professor, podemos constatar que centrou-se
essencialmente na observação, onde despendeu 30 minutos (55%). O que na posição
que Piéron (s.d.) não deveria exceder os 19,5% da aula. Claramente que o professor
ultrapassou o valor recomendado pela literatura. Na instrução o professor gastou 8
minutos (14%) não ultrapassando o que a literatura defende (20,2%), nos feedbacks 6
minutos e 30 segundos (12%), que fica aquém do que vem referenciado na literatura
(27%), na organização 6 minutos (11%), sendo considerado por nós bastante rápido e
eficaz, já que comparando com a literatura supera o que é aconselhado (23,3%) e,
finalmente nos outros comportamentos, traduzidos na participação do professor nas
tarefas dos diferentes grupos, gastou 4 minutos e 15 segundos (8%). O valor ideal,
para este item, que vem referenciado na literatura situa-se nos 5,2%.
64,9%
0,0%
21,0%
4,7%
9,3% 0,0% 0,0% 0,0%
Actividade
Fora da tarefa
Instrucao
Gestao/organizacao
Espera
2233
0 723 163 0 320 0
500
1000
1500
2000
2500
Du
ração
(s)
Categorias
CLXVIII
Designação Tempo (seg)
Instrução 472
Feedback 389
Organização 346
Afetividade aprovativa 0
Afetividade desaprovativa 0
Intervenção verbal dos alunos 0
Observação 1794
Outros comportamentos 255
14%
12%
11%
0% 0% 55%
8%
Instruзгo
Feedback
Organizaзгo
Afetividade aprovativa
Afetividade desaprovativa
Intervenзгo verbal dos alunos
Observaзгo
Outros comportamentos
CLXIX
Anexo 6
Time-Line
Os gráficos do Anexo nº5 foram obtidos após extração dos dados
obtidos por esta time-line para o programa Exel da Microsoft Office.
CLXXI
Anexo 7
Corta Mato : Fase única: Distribuição de funções
1. Coordenação Jorge Tormenta, Rui Gonçalves, Nuno Valente, Pedro Marques
Corridas do Pavilhão A
Montagem pavilhão A Pedro Marques, Nuno Valente, Rui Gonçalves e finalistas 12º
Coordenação Pedro Marques, Nuno Sá,
Apoio e desenvolvimento Rui Gonçalves, Nuno Valente, Abel, Miguel, Joana, Filipe e Bruno e finalistas 12º anos.
Não esquecer que 3º ano pode ser ao ar livre. Tomar decisão antes Pré escolar
Pódio e Medalhas/prémios Pedro Marques, Tiago e Mário Silva e finalistas 12º
Na Pré há medalhas sem classificação para todos. No 1º Ciclo há medalhas com classificação para os 3 primeiros e iguais sem classificação para os outros todos
Fotografias Pedro Marques e Abel Pereira
Desmontagem Funcionários Fonseca e Luis e finalistas 12º
Corridas no EXTERIOR
Montagem do percurso Rui Gonçalves e finalistas 12º
Coordenação e som Jorge Tormenta
Juiz de Partidas Rui Gonçalves e Nuno Valente (2ª parte)
Não esquecer que 3º ano pode ser ao ar livre. Tomar decisão antes Pré escolar
Controlo das voltas Só após 10h40 (juvenis) - Abel, Mário e Finalistas 12º
Juízes de Percurso
Imp : Garagem e Parque
Só após 10h40 (juvenis) – Nuno Sá, Rui Gonçalves, Marlene/Pedro Marques (alternam com pódio), Tiago, Filipe e Finalistas de 12º
Fotografias Nuno Valente, Abel Pereira e Pedro Marques
Juíz de Chegada/Funil Nuno Valente e Finalistas 12º
Cuidado com as provas duplas. Segundo sexo tem de esperar (parede do pavilhão atrás da baliza?) que o primeiro termine nas mesas.
Controle entrada pré-mesas Bruno, Joana e Finalistas 12º
Classificações/mesas Alex Tamames, Helena Soares e finalistas 12º (4 mesas e 1 equipa suplente)
Apoio de Juan Tamames e Carlos Neves
Pódio e Medalhas/prémios Som: Tormenta
Medalhas e listas chamada: Pedro Marques/Marlene, Tiago e Mário Silva e finalistas 12º
Nas provas há, por escalão, medalhas classificadas para os 6 primeiros. O 4º ano recebe tb para os 3 primeiros da classe. Todos outros do 4º ano recebem tb medalhas mas talvez na sala por causa dos do 5º ano. Mas Nos juvenis A1+A2 antes da entrega tem de se fundir as classificações para descobrir os 6. Nos juvenis B1+B2 a mesma coisa.
Balneários Funcionários Joaquim (Pav B), Fonseca (Pav A) e Luis (Pisci +Futebol)
Desmontagem Tormenta, Finalistas 12º e funcionários
Almoço – Núcleo de estágio
CLXXII
Alunos 2011 12
10º ANO CURSO 11. ANO
M F M F
15 14 AGD 19 15
16 11
4 25 AQB 13 14
7 22 10 16
16 14 DPAE 15 10
15 10 TSI 13 12
26 2 ITM 25 -
8 22 AMk 4 21
14 16 CG 13 14
26 - EI 22 --
22 5 ET 20 --
7 21 CM 7 14
160 151 177 127
CLXXIII
Colégio de Gaia
(Festa do Desporto Colegial)
Informações para as professoras do 1º ciclo do ensino básico
1. Data da realização: 16 de novembro de 2011, 4ª feira;
2. Período de realização: 9h15 até 9h45 (1º e 2º Anos) e 10h00 até 10h30 (3º e 4º Anos);
3. Lugar: Pavilhão A e/ou Campo de Futebol
4. Hora de comparência dos alunos no pavilhão acompanhados pelas professoras: 9:10h
5. Avisos a transmitir aos alunos:
5.1 Evitar tomar o pequeno-almoço após as 8:00 (1º e 2º anos)
5.2 Devem vir equipados de casa;
5.3 Os Enc. de Educação devem evitar ficar estacionados no Parque de
Estacionamento;
5.4 Trazer muda de roupa;
5.5 Trazer lanche para depois da corrida (ex: sumo, pão, fruta);
5.6 Deixar mochilas e objetos de valor na sala de aula.
6. Objetivos que presidem à realização deste evento:
6.1 Promover as atividades lúdico-desportivas e hábitos de vida saudável;
6.2 Observar o aproveitamento na área da resistência aeróbia
6.3 “Prevenir” o apuramento das representações do Colégio de Gaia em
eventuais provas externas
6.4 Dinamizar/Animar a Escola e a Comunidade Educativa.
Atentamente,
_______________________________
Delegado do Grupo de Educação Física
Colégio de Gaia, 09 de novembro de 2011
CORTA-MATO 2011
Ano letivo 2011/12
CLXXIV
Colégio de Gaia
Ano letivo 2010/11
Às Educadoras da Educação Pré-Escolar
7. Data da realização: 16 de novembro de 2011, 4ª feira;
8. Período de realização: 9:30 até às 10h00 horas;
9. Lugar: Pavilhão A
10. Hora de comparência das crianças no pavilhão acompanhados pelas Educadoras: 9:25h
11. Avisos a transmitir aos alunos:
11.1 Evitar tomar o pequeno-almoço depois das 7h45;
11.2 Devem vir equipados de casa;
11.3 Os Enc. de Educação devem evitar ficar estacionados no Parque de
Estacionamento.
11.4 Trazer muda de roupa;
11.5 Trazer lanche para depois da corrida (ex: sumo, pão, fruta);
11.6 Deixar mochilas e objetos de valor na sala.
12. Objetivos que presidem à realização deste evento:
12.1 Promover as atividades lúdico-desportivas e hábitos de vida saudável;
12.2 Observar as capacidades na área da resistência aeróbia;
12.3 Dinamizar/Animar a Escola e a Comunidade Educativa.
Atentamente,
_______________________________
Delegado do Grupo de Educação Física
Colégio de Gaia, 09 de novembro de 2011
CORTA-MATO 2011 (Festa do Desporto Colegial)
Ano letivo 2011/12
CLXXV
Colégio de Gaia
1. Data do Corta-Mato Escolar aprovada em Conselho Pedagógico:
Fase única: 16/11/011 - parte de manhã (4ª feira);
2. Relembra-se que neste dia, na hora em que os alunos estão
envolvidos no Corta-Mato, não haverá qualquer prova de avaliação;
3. Esta prova de Corta-Mato é teste de avaliação da disciplina de
Educação Física;
4. Os alunos do 12º ano agora, devido ao novo desenho curricular dos
nossos cursos com Planos Próprios, também participam.
5. No 1º Bloco as aulas do 10ª ao 12º Anos e também do 5ª ao 9º Anos
funcionarão normalmente.
6. No 2º Bloco as aulas das turmas do 12º Ano funcionarão
normalmente. Por sua vez, as aulas das turmas dos 11º Anos
funcionarão só no primeiro ½ bloco de 45 minutos (até às 10h30).
7. Os alunos das turmas dos 12º Anos de AGD estão dispensados de
todos os blocos porque participarão na organização de todo o
evento.
Colégio de Gaia, 09 de novembro de 2011
O Diretor
____________________________
CORTA- MATO
Ano letivo 2011/12
CLXXVI
Aos Diretores, Docentes, Auxiliares de Educação e Discentes do Colégio de Gaia:
No âmbito do cumprimento do Programa de Educação Física e, simultaneamente, do Programa Nacional do Desporto Escolar – Atividade Interna obrigatória, o Colégio de Gaia organiza o seu CORTA-MATO ESCOLAR INTERNO, durante o 1º período letivo. Os OBJETIVOS do Corta-mato Interturmas são os seguintes:
Promover as atividades lúdico-desportivas de ar-livre e hábitos de vida saudável;
Avaliar o aproveitamento na área da Resistência Aeróbia que prevalece nos conteúdos programáticos das aulas de Educação Física durante o 1º período;
Apurar as representações do Colégio de Gaia que participarão no Corta-mato Distrital Escolar e no Corta-mato dos Jogos Juvenis de Gaia;
Dar cumprimento ao Plano Anual de Atividades 2011/12 do Colégio de Gaia;
Dinamizar/Animar a Escola e a Comunidade Educativa.
Esta fase é obrigatória para todos os alunos em regime de teste de avaliação. Os alunos com atestado médico participarão na organização das provas,
também em regime de avaliação, devendo apresentar-se aos professores-organizadores, 15 minutos antes da hora da prova do seu escalão, a fim de se identificar/registar presença e receber as instruções nas tarefas organizativas.
A organização do Corta-Mato Escolar contará com a participação dos alunos do Curso Tecnológico de Animação e Gestão Desportiva (12º ano).
O Diretor do Colégio de Gaia
_______________________ Colégio de Gaia, 09 de novembro de 2011
Colégio de Gaia
EDUCAÇÃO FÍSICA – Avaliação
CORTA-MATO ESCOLAR
Ano letivo 2011/2012
Os alunos devem dirigir-se aos balneários acima indicados para a sua prova, 20 minutos antes do início da mesma.
De preferência devem vir equipados de casa, só utilizando os balneários para apoio e se mudarem após a prova. Trazer sacos para fora.
Os objetos de valor devem, preferencialmente, ficar em casa. Caso
isso não seja possível, devem ser entregues ao funcionário presente no pavilhão em que se equipam.
No escalão de Juvenis Masculinos A1+A2+B1+B2 serão apurados os 8 melhores tempos para
participação no Campeonato Distrital.
16 de novembro’11
(4ª Feira)
Toda a Manhã
1
CLXXVII
O Grupo de Educação Física anuncia os moldes e horários de funcionamento desta ação aprovada em Conselho Pedagógico:
O Diretor do Colégio de Gaia
Colégio de Gaia, 09 de novembro de 2011
Colégio de Gaia
EDUCAÇÃO FÍSICA – Avaliação
CORTA-MATO ESCOLAR Ano letivo 2011/2012
Anos de escolaridade
Ano de nascimento dos alunos/Prova
Escalão Sexo Hora Local Balneário Nº
voltas
1º ciclo
1º e 2º anos
Nascidos em 2005 Masc 9h20
Pavilhão
A
Pavilhão
A
Nascidos em 2005 Bambis FEM 9h25
Nascidos em 2004 Masc 9h30
Nascidos em 2004 FEM 9h35
Pré-escolar Nascidos em 2005,
2006 e 2007 Pré
M e F
3, 4, 5 9:45 h
1º Ciclo:
3º anos
Nascidos em 2003 Bambis
FEM 10h00 Pav. A ou
C. Futebol Pavilhão A3+4
0,5
0,75 Nascidos em 2003 M 10h05
4º e 5º (6º?) 2002 e 2001 Infantis A/minis FEM 10:10 h C. Futebol Pavilhão B 1+2+profs 0,75
4º e 5º (6º?) 2002 e 2001 Infantis A/minis Masc 10:20 h
10:20 h
C. Futebol Pavilhão A 1+2 1
(5º?) 6º e 7º (8º?) 2000 e 1999 Infantis B FEM C. Futebol Pavilhão B 3+4 1
(5º?) 6º e 7º (8º?) 2000 e 1999 Infantis B Masc 10:30 h
10:30 h
C. Futebol Pavilhão A3 +4 2
2 (7º?), 8º e 9º(10º?) 1997 e 1998 Iniciados FEM C. Futebol Pavilhão B1+2+profs
(9º?), 10º, (11º?) Só 1996- cursos:
AGD+AQB+EI+ET+CM Juvenis A.1 Masc 10h40 h C. Futebol Futebol 3
(9º?), 10º, (11º?) Só 1996- cursos:
DPAE+ITM+TSI+CG+MK Juvenis A.2 Masc 10:50h C. Futebol Pavilhão A 1+2+3 3
(7º?), 8º e 9º(10º?) 1997 e 1998 Iniciados Masc 11h10
11h10
C. Futebol Pavilhão A
4+ Prof + pisc1 2 e ½
2 e ½ (9)º,10º , 11º(12ª) 1995 e 1996 Juvenis FEM C. Futebol Pavilhão B 1+2+3+4
(10º?), 11º (12º?) Só 1995 de cursos:
AGD+AQB+EI+ET Juvenis B.1 Masc 11h25 C. Futebol Futebol 3
(10º?), 11º (12º?)
Só 1995 de Cursos:
DPAE+ITM+TSI
+CG+MK+CM
Juvenis B.2 Masc 11:35 h C. Futebol Pavilhão A 1+2+3 3
(10º?),11º,12º 1994 e antes Juniores FEM 11:50 h C. Futebol Pavilhão B 1+2+3 2 e ½
(10º?),11º,12º
1994 e antes
EI+ET+CM+ DPAE
+ITM+TSI+CG+MK
Juniores 1 Masc 12h00 C. Futebol Futebol 2 e ½
12º 94 e antes
AGD+AQB Juniores 2 Masc
12h20
12h20
C.Futebol Pavilhão A 4+ profs 4
12º 94 e antes
AGD+AQB Juniores FEM C.Futebol Pavilhão B 4+Profs 3
16 de novembro’11 (4ª FEIRA) – Toda a manhã
2
CLXXIX
Anexo 8 XVI EXPOCOLGAIA - Semana da "EDUCAÇÃO pelo DESPORTO" - serviço docente
Dia
TER Fª QUARTA Fª
QUINTA Fª
SEXTA Fª
Horário stand
Stand Insuflável e jogos
Ar livre Pav A Outros
Stand Insuflável e jogos
Ar livre Pav A Outros
Stand Insuflável
e jogos Ar livre Pav A Outros
9:45- 13:00
Montar mini
palco J Torm
Buscar
insuflável Abel , luis e
al.
9h45/11h15 Tamame e al
Plasmas, Exibições,
CONTROL e recepção
11h15/13h00
Abel e al. Taekwondo
Plasmas, Exibições,
CONTROL e recepção
10h30/12h30 Abel e al.
F10h30+11h30 Futebol 9 Fem
12h30/13h00
Mário e al. Futebol infantil
10h3013h00 Pa castro e al
Andebol f.c. porto
.
10h00/11h00
Abertura Tormenta Danç
Moder 1 (CG)
9h45/11h15
mário e al Plasmas,
Exibições, CONTROL e
receção
Helena e al Plasmas,
Exibições, CONTROL e
receção
9.45/ 12h00
N valente 10h Criquete 1
c/11 agd2 e 11h30 Criquete 2
c/ 11 agd1 11h00
P. Marq eTiago Socorrismo Pr
12ºs anos 12h30/13h00
Mário e al. Futebol infantil
Rui GonÇ Bask 3x3
Ou ar livre
9h45 Sala C3.1
P. Marques e Tiago
Socorrismo Teo 12ºs anos
9h45 12h30
Nuno Sá Tº Ténis Mesa
1ª Fase
9h45/11h15
Tiago e al Plasmas,
Exibições, CONTROL e
receção
Rui Gonç e al Plasmas,
Exibições, CONTROL e
receção
10h00/13h00
(Abel) e alunos. /miguel araújo/
Belinha Fut 3x3 s/ Gr
11hoo J Tormenta Danç Mod
2 (CG) 12h30/13h00
Mário e al. Futebol infantil
13h00 J Tormenta
Dance and Soul 2
"pitbull"(CG)
10h00/11h30 Tamames
Inter Tur and 14h00/17h00
11h30/13h30
Helena Inter Tur and
Finais?
8h00/10h00 Susana/ Valente
8h30 Simpósio Ismai
14:00-16h00
14h00 P. Marque
Pintar J.Olimpico,
montar escalada,
N. Valente e N Sá
Montar painéis
14h00/16h15 nuno Sá e al
Plasmas, Exibições,
CONTROL e recepção
14h00/16h00 Bruno oliveira e
nuno Sá E al.
14h00 Taekwondo
14h45 Master Class
Aerobic/ Hipop 16H00
J Tormenta Dance and Soul
1(CG)
14h00/17h00 Inter Tur and
helena
14hoo /18h00 N Valente, tiago
e al. Volei2x2
14h00/15h30 J. Tormenta
receber Visita exército
Sª Pilar
14h00/16h15
BRUNO e al Plasmas,
Exibições, CONTROL e
receção
14h00/16h00
Abel 14hoo
Fut Masc Sec 2 14h45
Master Class Aerobic/Hipop
15h00 Fut Fem sec
final
14h00/17h00
Tamames Inter Tur and (F.C. GAIA?)
14h00/17h30 Nuno Sá
Tenis campo 1º fase
15h45 17h30 Nuno Sá
Tº Ténis Mesa 2ª Fase
14h00/16h15 N.Valente e al
Plasmas, Exibições,
CONTROL e receção,
16h15/18h30 Tormenta e al
Plasmas, CONTROL e
13h30/15h30 mig araújo/ al. Bruno/Joana
Fut 3x3s/ Gr fase final
14h00 Combate e Katas
Taekwondo 14h45
Master Class Aerobic/hipop
15h30 Fut Masc Sec 3
Último jogo
14h00/15h30 Rui G e Belinha
Baskete 3x3 fase final
Ou ar livre
16h00 18h00
Montar plasmas
A.Tamame eCD's
Montar
trampolim Marlene e
Póvoas
16h15/18h30 Marlene e al
Plasmas, Exibições,
CONTROL e recepção
16hoo /19h00 Mário e al.
Futebol infantil E
Fut Sec1
19h00/19h30 Tormenta e al.
Danças Grº " 30 seg"
17h00/18h45
Fernanda And Inf e
Minis c Pais
16h15/18h30 P.Marques e al
Plasmas, Exibições,
CONTROL e receção Karaté
16h00/18h30 Diana /helena
16h30 Fut FEMxProfs
17h30 Fut infantilPAIS 18h00/19h00
Bruno Oliv 18h00 e18h30 Karaté GojoR
15h45/17h45 Nuno Valente
JOGO Voleibol
Velha guarda
18h30/20h30 Susana /Marlene
Ensaio sarau
16h00/17h00 ABEL
skates epatins 17h30/18h30 Rui Gonçalv
Florim 1/2 h Nadar 18h15/19h30 Pedro Sousa Speedminton
Rui Gonçalv, Belinha, Miguel Araujo,
Desmontar o stand Devolver praticável ao salão Nobre
19:30-23:00 19h30/23h00 Diana e al Plasmas,
Exibições, CONTROL e
recepção
18h45/21h30 P. Castro
Jogo Andeb Colégio x Leça
Ped. Sousa e al Plasmas,
Exibições, CONTROL e
receção
20h30/23h30 Abel, Joana,
Tormenta, Mário Sarau
20h30/23h30 (Susana marlene
Equipas Ginas
ATENÇÃO 21h00 - Montar sarau de sábado DREN Susana/Tormenta/Marlene Joana/belinha/Tiago e al.
8h30 Acompanhar e Susana/Tormenta/Marlene e al
13h30 desmontar sarau de sábado DREN Joana/mig Araujo/Bruno e al.
CLXXXI
Anexo 9
Torneio 7x7 5ºs e 6ºs Anos
Classificação Final
Trm. Vit. Emp. Derr. GM GS Pt Class.
5ºA 5ºB 5ºC 6ºA 6ºB
Hora/ Dia 18/4 quarta feira Folgas 19/4 quinta feira Folgas 20/4 sexta feira Folgas
Campo» Campo 1 Campo 2 Campo 1 Campo 2 Campo 1 Campo 2
12h50-13h30 5ºA *5ºB 5ºC*6ºB (6ºA) 5ºC *6ºA 5ºB *6ºB (5ºA) 5ºA *6ºB 5ºB *6ºA (5ºC)
Resultados
15h10-15h50 5ºB *5ºC 5ºA *6ºA (6ºB)
Resultados
16h10- 16h50 6ºB *6ºA 5ºA *5ºC (5ºB)
Resultados
CLXXXII
Regulamento Base
São aplicáveis a este torneio as regras de Futebol de 7 da F.P. Futebol que não estejam contempladas nas seguintes:
As equipas devem-se formar por 12 jogadores, no máximo e 7 no mínimo. Podem ser mistas, assim o queiram. Todos os jogadores devem jogar pelo menos 5’ em cada jogo. Visto isto, será necessário a cada equipa, ter um orientador de equipa (alunos da área do deporto) que irão informar o Juiz do Torneio, acerca do resultado final de cada jogo e controlar os alunos suplentes e as suas substituições. O Orientador, será o único intercomunicador e representante da equipa. Este, poderá sugerir um aquecimento às equipas, mas deverá deixar as decisões técnicas e táticas, ao arbítrio dos alunos, podendo comunicar/aconselhar os jogadores, sobre estes aspectos, apenas antes, no intervalo e entre jogos. O importante aqui, é que os alunos/jogadores saibam auto organizar-se e ser autónomos na tomada de decisão, durante o jogo.
As substituições podem ser feitas no decorrer do jogo, até ao máximo de 2 de uma só vez, sem que este tenha que parar. Contudo, os jogadores em campo, a serem substituídos, devem sair primeiro e só depois entrar os suplentes, pela linha central do campo. Os jogadores substituídos podem reentrar. O jogo não se interrompe para as substituições, com exceção da substituição do Gr.
As equipas devem vestir todas da mesma cor (equipamento/coletes). O Gr, deve diferenciar-se dos outros jogadores de campo.
Duração dos jogos é de 15’+15’, com 10’ de intervalo, tempo corrido. O início da primeira e segunda parte dá-se em simultâneo, assim como final da 1ª parte. Por norma, a menos que seja evidente a necessidade de prolongamento de algum dos jogos, o final dos jogos dá-se também em simultâneo. Os tempos serão controlados unicamente pelo Juiz do Torneio.
As equipas devem comparecer no local de jogo entre 20’ a 5’ de antecedência para se prepararem para o jogo. Se até à hora do jogo, alguma das equipas não estiver presente, perderá o jogo e será penalizada, por falta de comparência, com uma derrota por 3*0.
A Vitória resulta em 3 pontos, empate em 1 ponto e a derrota em 0.
Para desempate, em caso de igualdade pontual, conta em 1º lugar o confronto direto entre as equipas em causa, em 2º lugar o maior número de golos marcados, em 3º lugar a diferença entre marcados e sofridos, em 4º lugar o menor número de golos sofridos e se ainda assim persistir o empate o Juiz do torneio tomará as decisões necessárias.
CLXXXIII
Em qualquer outro caso a decisão do Juiz do torneio prevalece sobre qualquer que seja o equívoco ou problema que possam surgir no decorrer do torneio. Alteração da data ou horário dos jogos será possível, desde que haja consentimento do Juiz do Torneio com as equipas em questão, tendo em conta que o espaço de jogo e outros organizadores do torneio, têm de estar disponíveis.
CLXXXV
14.00 » ORGANIZAR OS MIUDOS POR GRUPOS (30 ALUNOS+-) 5’ » COMEÇAM AS ATIVIDADES COM CADA GRUPO NUMA ESTAÇÃO. (APONTAR PARA 8 A 9’ MÁXIMO EM CADA ESTAÇÃO) » 2´ENTRE TROCA DE ESTAÇÕES 1-14.05» 14.15 2-14.17» 14.27 3-14.29» 14.39 4-14.41» 14.51 5-14.53» 15.03 6-15.05» 15.15
» ENCERRAMENTO DE ATIVIDADES
Anexo 11
Dia Mundial da Criança CG
Sejam didáticos, autónomos, criativos e
dinâmicos no planeamento de cada estação.
Sejam animadores, sorridentes, compreensíveis
e simpáticos com as Crianças.
:D Bom Trabalho