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' V >w.. 1 Publica-se ás Terças c Soxlas-feirus na typographia de J. J. Lopes, onde se recebem assignaturas por 1 anno, e 6 mezes, pagas adiantado. Os annuncios propriamente dos Srs. assignantes pa- gao AO reis por linha, quaesquer ou- ras publicações seraõ feitas por ajuste. (Dttecfcot—Joòé ^. cLopc-.s Jiuuot. -ot^-ec*- redactores-<mm§o§. PREÇOS DA ASSIGNATURA. Por anno ...... .O&OOO » semestre6$000 COM PORTE PELO CORREIO. Por anno11^000 » semestre6$50O POLUA AVULSA 260 HEIS. Anuo 3-1 Desterro Sexta-feira 9 ile Novembro ile l$?$. W. 1,181. PARTE OFFICIAL. GOVERNO GEttAL. Hio de Janeiro. Inspeciona geral da in- slrucç.áo primaria e secundaria do municipio da c.rlo, cm 2S de Outubro dc 1K73. Illm. o Exm. Sr. Na fórma do aviso do minislei io do império de 20 de Outubro cor- rente, e conforme dispo, o artigo 3.°do de- creio n. 5429 de 2 desle mez, rcinoiloa V. Ex. o programma porque sâo feilos os exames das maiorias, exigidas como prepa- ratorios para a matricula nos cursos does- ludos superiores do império, cumprindo de- clarar quo os trechos clássicos, edição dp A. Nicoláo Alves, (juo ainda conlinuão a servir para a prova oral noa exames de pôr- lugucz, forão substituídos na versão da lingua vernácula para a latina, franceza o ingleza pelas seguintes obras, a saber: Padro Manoel Bernardes Floresta; Ca- mOcs— Luziadas; Alexandre Jilerculano Lendas o Narrativas; Rabello da Silva Fuslos du Igreja; Padre Viona Cartas Seleclas; João Francisco Lisboa— Vida do Padre Vieira. Deus Guardo a V. Ex. - Illm. e Exm. Sr. presidenle da provincia do Sanla Calha- rina. Josè Dento da Cunha Figueiredo. Secçao 3.' Rio do Janeiro. Minislerio dos negócios do Império, om 2 do Setembro do 1870. Illm. o Revm. Sr.—Devolvo a V. 1'. o pro- gramma, para os exames do preparatórios, que V. P. sujeitou á approvação do Governo, c quo será publicado na fórma do art. 6." das inslrucçòes do 30 do Outubro do anno passa- do. Couvém que a discriminação dos pontos, para a prova escripta das sciencias, so faça por meio do sorlo no dia cm que começaremos exames, ficando os mesmos potilos inulilisados para a prova oral, nos lermos do arl. 22 das sobredilas instrucções. Deus Guardo a V. I'. Paulino Josò Soa- res de Souza. Sr. inspeclor geral interino da instrucção publica do municipio da cinto. Programma para os exames de preparatórios. LATIM. Prova cscripla. Versão para latim dos « Trechos Clássicos. » Edição do Nicoláo A. Alves. ISTO. Prova oral. Loitura, tradticçãoe analyso lógica o grammalical, c medição de versos la- linos. Livros: lloracio, Odes. Virgílio, Enci- da. Cicero, Orações. Tilo Livio, Res memo- rabiles. POItTUGUEZ. Prova cscripla.—Composição sobre lho- mas formulados pela mesa do exame. Prova oral. Leitura, analyse lógica, ely. mologica, o grammalical dos « Trechos Cias. sicos.» Edição dc Nicoláo A. Alves, 1870, FIIANCEZ. Prova cscripla. Versão para francez dos « Trochos Clássicos.» Edição de Nicoláo A. Alves. 1S70. Prova oral. Leitura, tradacção o analyso lógica o gramniulieal. Livro: Marcou —Reau- tés de Chateaubriand. INGLEZ. Prova cscripla. Versão para inglez dos « Trochos Clássicos. » Edição do Nicoláo A. Alves, 1870. Prova oral. Lcilura, traducção o analyso lógica o grammalical. Livro: Selecl Passagos of Proso and Poelry lakon from Lingard, Ma- caulayond Milton. AIUTIIMETICA. 1.Numeração decimal. 2.Multiplicação dos números inlciros. 3.Divisão dos números inteiros. _. Reducção das fracções ao mesmo deno- mi nador. li. Uedueçáo das fracções á expressão mais simples. (I. Operações sobro as fracções ordinárias. 7.Operações sobre as fracções decimaes. 8.Systema métrico. 1). Operações sol» o números complexos. 10. Divisibilidado dos números. m FOLHETIM •<f OS MYSTERIOS DAS SELVAS POR PONSON DU TERRAIL. PRÓLOGO OCÃO DO LADHÃO DP. CAÇA. CI. EPÍLOGO. O desenlace desta historia, apenas antiga de alguns annos, o leitor adivinha. Por alguns mezes o Sr. de Niris esteve entre a vida e a morte, ameaçando até en- louquecer. Mas por fim restaheloceu-se, auxiliando a sciencia a mocidade. A tia Capelard, arrependida, nao sahirá da cabeceira do leito de seu genro, e cari- nhosa traton-o durante a moléstia. Padre Eterno está nas galés. Teve dons companheiros de castigo, e fo- rara elles os intitulados serralheiros, os quaes, sendo presos o submettidos a proces- so, confessaram terem sido os autores do assassinato de Miguel Totiran. João Testu, sabiudo rehabilitado da ca- dôa, casou-se com Joanninha. Bacamarte e sua velha mão vivem com elles. No fim desse tempo viram todos a tia Ca- pelard ir uma manha a Orleans e tomar lo- gar no trem da estrada de ferro para Paris. Aonde ia ella ? Ninguém o sábia neti inesmo sou genro. Dous dias depois é que o Sr. de Niris, re- cebeu peh correio a seguinte carta: 18. 11). 1. 2. 3. 4. 11.Dizimas poriodicas. 12.Quadrado c raiz quadrada. 13.Cubo c raiz cúbica. li. Proporções por diflerença o por quoci- culo. K». Regra do Ires simples o composta. 1Ü. Regra de juros o dodescouto. 17. Regra de companhia. Progressões por dilTcrcnça. Progressões por quociente. Tbooria elementar dos logarithmos. ÁLGEBRA. Âddiçâo c sublraeção algebrica. Multiplicação algebrica. Divisão algebrica. Operações sobro as fracções algebricas. íí. Máximo commum divisor algobrico. 0.Equações o problemas do 1.° gráo, a uma incógnita. 7.Equações o problomas do 1.° gráo, a duas incógnitas. 8.Formulas goraes para resolução do um svslema qualquer dc equações do 1." gráo. !). SoIuçüüs nogalivas dos problemas. Tho- oria da» quantidades negativas. 10.Discussão das equações do 1.° gráo. 11.Discussão do problema dos correio?. ( 12.Analyso indelcrminada do l."grdo. GEOMETRIA. 1.Theoria das perpendiculares o oblíquas. 2.Theoria das parallolas. 3 Theoria dos triângulos. i. Dos quadrilaloros o suas variedades. 5. Dos polygonos convoxos. 0. Da circumforcncia o suas combinaçõos com a linha rocia. Propriodado da porpendi- cular abaixada do cculro do circulo sobro uma cordu. 7.Medida dos ângulos central, inscriplo, circumscriplo c cxcenlrico. 8.Em todo o Irianguloc em lodo polygono rogular é scinpro possivel inscrovor o circum- scrovor um circulo. 9.Dos circules soccanlcs o dos círculos tangentes. 10.Linhas proporcionaos. 11.Semelhança dos triângulos o dos poly- gonos. 12. Propriedade da perpendicular abaixada du vertico do angulo rocio do um triângulo rectangtilo sobre a hypotlienusa. O quadrado do qualquer lado de um triângulo é igual ó somma dos quadrados dos oulros dous, se o opposlo ao primeiro; o se é reelo o angulo obluso ou agudo, mais ou monos o dobro do produeto do um desses lados pola projoeção do oulro sobre ello. 13. Dous parallelogrammos da mesma base o da mesma altura são equivalentes. Dous rcctangulos quaosquor são proporcionaos aos produclos das bases pelas alturas. Àroa do rcctangulo, do parallelogrammo, do triângulo o do Irnpezio reclilinoo. Ií. Areado polygono regular, do circulo» do soctor circular o do trapezio circular. 15. Relação oulro as áreas do dous polygo- nos scmclhautes o dc dous círculos do raios diflerentes. A área do quadrado construído sobro a hy- pollionusa ó igual á somma das ároas dos qua- drados construídos sobro os outros dous lados. ltí. Linhas proporcionaos consideradas no circulo. 17.Avaliação dos lados dos polygonos ro- gularos. 18.Das rectas o dos planos porpendieularo» o oblíquos entre si. 19.Ângulos diodros c sua modida. 20.Das rocias o planos parallolos. 21.Dos ângulos polyodros. 22.Dos polyodros convexos. 23.Semelhança dos polyodros. 24.Dous parallolipipcdos da mosma baso o da mesma allura são equivalentes. Todo o parallolipipcdo oblíquo podo sor transformado cm um parallolipipcdo rcctangulo. Todo o prisma oblíquo ó molado do um parallolipipo- dos dc base dupla o a allura igual á do prisma. 25.Dous parallclipipodos rcctangulos da mesma baso são proporcionaos ás suas alturas. Dous parallclipipodos roclangulos da mosma allura sào proporcionaos ás suas bases. Dous parallclipipodos rcctangulos quaosquor süo proporcionaos aos produclos das bases polas alturas. 20. Dous lelracdros dc bases iguaes o da mesma allura são cquivalculos. Todo o letra- odo ó a leiga parlo do um prisma triangular da mesma baso o da mesma allura. 27.Volume do parallolipipcdo, do prisma, do cylindro, da pyramidoo do cono. 28.Superfície latoral do prisma, do cylindro reclo, da pyramido regular o doco.no recto. 29.Toda secção feila na esphera ó um cir- culo. Todo o plano perpendicular ao raio no exlromo é tangente á csphora. 30.Aroa o volumo da esphera. « Meu caro filho.—Fui hontem k casado barão Rollaud, e em nome do senhor pedi a mão de sua filha que foi-lhe logo concedida. Hoje mesmo entro para um convento eo senhor nüo ma tornará a ver, meu caro filho. Lego-lhe pelo meu testamento, deposita- do uo cartório do nosso tabellião, toda a mi- ii Im fortuua; em troca lhe peço uma cou- sa: silencio a respeito de meu infeliz filho. Adehs. A que foi sua mlle, e que re- sara a Deus pela sua foliei- dade Magdalena Capelard, em breve Soror Joanna » O Sr. de Niris foi de palavra; ninguém saberá (jue infame e mysterioso papel repre- seutou o tenente Capelard, secretamente apaixonado pela Sra. Lourenca Rollaud, com o fim de separar os dous amantes. FIM DO PRIMEIRO EPISÓDIO. SEGUNDO EPISÓDIO. AS AUDENTES. PREÂMBULO. E' triste o sceuario, mas por isso não dei- xa dc ser poético o pittoresco. Um pinhal, um mangue, um campo par- dacento sob céo da mesma côr. Ainda estamos na Sologne, mas muito pa- ra o fim, do lado do Sul, muito além de Sal- bi-ise Romoratin. O Cher não dista longe. Quando a noutu éserena, ouve-se silvos das forjas de Vei.zoi; quo fica a leste. Um córrego, regato, riacho, tudo memo- rio, serpentea eutre margens de parca vego- tação, apenas sumbreado aqui o alli por sal- gueiro desfolliado ou alamo de folhas aver- mel hudas. Chama va-o Brilhante. Oude nasce ? Ao certo ninguém.sabe; atravessou os pinhaes ao Norte, e nüo tardará inuito em ser absorvido por uma lagoa, do uma légua de circumferoncia. A Oeste, acautonada na planície, uma vintena de casas arrumadas sem ordem, agrupa-so em torno do campauario, pfío do ussucar, de uma igreja coberta de telhas. No centro, k margem do Brilhante, vô-so a singular agglomeraçilo de um solar, de tuna quinta e de uma fundição. S. Fiorentino éo nome dessa aldèa; a for- ça publica e o governo nella estão represen- dos por ura guarda rural. O castello 6 uma casa de tijoilos encarna" dos, uo gosto dn Renascença, flanqiieado por dous torreões que se mirara na agua esver- deada do mangue, e de longe vem correr o riacho. Fica ao Norte um cercado de arvores fru- ctiferas e castanheiros; 6 a coutada. Assim: Campos ao Sul. Quinta a Oeste. Fundição a Leste. Tem tudo isso nomo particular e uma his- toria quo lhe ó própria. Em outros tempos o castello lora solar, o chama-se Mirauiiuii. Ha duzentos nnnos que. reside nelle a mos- ma familia, e seu ultimo proprietário cha- nia-se marque/, de Clisson. Será elle descendente do famoso lidador Oiivoiro de Clisson *? Seus avós disseram que sim e o sustentaram k ponta da espada. Os genealogistas de Orleans, quo sao gen- te forte na matéria, sorriem «balançam a ca- beca. X quinta é dependência do castello. Pobre e pequena quinta de cem geiras, cujas terras apenas produzem trigo ordiua- rio, rabanetes e batatas. Feio nome da quinta se podo conhecera sorte do seu rendeiro: chama-so ella Miséria. Agora, encontramos a um tiro de espin- gardado castcllo. apenas delle separado por uma cerca, a officina ou antes a forja. Os camponezes dos arredores deram-lhe o pittoresco nome do Ardentes por voreni constantemente as suas chamiués perderem so ílammejantes em céo de chumbo. De dia eucobre-as negra e expessa fuma- ça; de noute brilham como pharoes. As vastas oíliciuasoccupam uma hectare de terreno. Seus produetos concorrem era qualidade com os das forjas de Veirzon. Dia e noute a forja das Ardentes silva, respira, expelle fumo, pixe e myriades de seen telhas. Quem nella entrar á noute, na hora da fusão, quando o ferro caldo espalha torren- tes irnpectuosas nas fôrmas de arêa, verá 50 homens nus até á cintura, negros, suando em todo o corpo, manejando tridentes de fer- ro, o dirá talvez serem demônios. Algumas vezes verá tambem entre elles uraa senhora, moça, bonita, elegante, traja- K

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Page 1: PARTE OFFICIAL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1873_01121.pdf · V >w.. 1 Publica-se ás Terças c Soxlas-feirus na typographia de J. J. Lopes, onde se recebem

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Publica-se ás Terças c Soxlas-feirus natypographia de J. J. Lopes, onde serecebem assignaturas por 1 anno, e 6mezes, pagas adiantado. Os annuncios

propriamente dos Srs. assignantes pa-gao AO reis por linha, quaesquer ou-

• ras publicações seraõ feitas por ajuste.

(Dttecfcot—Joòé ^. cLopc-.s Jiuuot.

-ot^-ec*-

redactores-<mm§o§.

PREÇOS DA ASSIGNATURA.

Por anno ...... .O&OOO» semestre 6$000

COM PORTE PELO CORREIO.

Por anno 11^000» semestre 6$50O

POLUA AVULSA 260 HEIS.

Anuo 3-1 Desterro — Sexta-feira 9 ile Novembro ile l$?$. W. 1,181.

PARTE OFFICIAL.

GOVERNO GEttAL.

Hio de Janeiro. — Inspeciona geral da in-slrucç.áo primaria e secundaria do municipioda c.rlo, cm 2S de Outubro dc 1K73. —

Illm. o Exm. Sr. — Na fórma do aviso dominislei io do império de 20 de Outubro cor-rente, e conforme dispo, o artigo 3.°do de-creio n. 5429 de 2 desle mez, rcinoiloaV. Ex. o programma porque sâo feilos osexames das maiorias, exigidas como prepa-ratorios para a matricula nos cursos does-ludos superiores do império, cumprindo de-clarar quo os trechos clássicos, edição dpA. Nicoláo Alves, (juo ainda conlinuão aservir para a prova oral noa exames de pôr-lugucz, forão substituídos na versão dalingua vernácula para a latina, francezao ingleza pelas seguintes obras, a saber:

Padro Manoel Bernardes — Floresta; Ca-mOcs— Luziadas; Alexandre Jilerculano —Lendas o Narrativas; Rabello da Silva —Fuslos du Igreja; Padre Viona — CartasSeleclas; João Francisco Lisboa— Vida doPadre Vieira.

Deus Guardo a V. Ex. - Illm. e Exm.Sr. presidenle da provincia do Sanla Calha-rina. — Josè Dento da Cunha Figueiredo.

Secçao 3.' — Rio do Janeiro. — Minisleriodos negócios do Império, om 2 do Setembrodo 1870.

Illm. o Revm. Sr.—Devolvo a V. 1'. o pro-gramma, para os exames do preparatórios,que V. P. sujeitou á approvação do Governo,c quo será publicado na fórma do art. 6." dasinslrucçòes do 30 do Outubro do anno passa-do. Couvém que a discriminação dos pontos,para a prova escripta das sciencias, so faça

por meio do sorlo no dia cm que começaremosexames, ficando os mesmos potilos inulilisadospara a prova oral, nos lermos do arl. 22 dassobredilas instrucções.

Deus Guardo a V. I'. — Paulino Josò Soa-res de Souza. — Sr. inspeclor geral interinoda instrucção publica do municipio da cinto.

Programma para os exames de preparatórios.LATIM.

Prova cscripla. — Versão para latim dos« Trechos Clássicos. » Edição do Nicoláo A.Alves. ISTO.

Prova oral. — Loitura, tradticçãoe analysológica o grammalical, c medição de versos la-linos. Livros: lloracio, Odes. Virgílio, Enci-da. Cicero, Orações. Tilo Livio, Res memo-rabiles.

POItTUGUEZ.

Prova cscripla.—Composição sobre lho-mas formulados pela mesa do exame.

Prova oral. — Leitura, analyse lógica, ely.mologica, o grammalical dos « Trechos Cias.sicos.» Edição dc Nicoláo A. Alves, 1870,

FIIANCEZ.

Prova cscripla. — Versão para francez dos« Trochos Clássicos.» Edição de Nicoláo A.Alves. 1S70.

Prova oral. — Leitura, tradacção o analysológica o gramniulieal. Livro: Marcou —Reau-

tés de Chateaubriand.INGLEZ.

Prova cscripla. — Versão para inglez dos« Trochos Clássicos. » Edição do Nicoláo A.Alves, 1870.

Prova oral. — Lcilura, traducção o analysológica o grammalical. Livro: Selecl Passagosof Proso and Poelry lakon from Lingard, Ma-caulayond Milton.

AIUTIIMETICA.

1. Numeração decimal.2. Multiplicação dos números inlciros.3. Divisão dos números inteiros._. Reducção das fracções ao mesmo deno-

mi nador.li. Uedueçáo das fracções á expressão mais

simples.(I. Operações sobro as fracções ordinárias.7. Operações sobre as fracções decimaes.8. Systema métrico.1). Operações sol» o números complexos.

10. Divisibilidado dos números.

m FOLHETIM

•<f

OS MYSTERIOS DAS SELVASPOR

PONSON DU TERRAIL.PRÓLOGO

OCÃO DO LADHÃO DP. CAÇA.

CI.EPÍLOGO.

O desenlace desta historia, apenas antigade alguns annos, o leitor adivinha.

Por alguns mezes o Sr. de Niris esteveentre a vida e a morte, ameaçando até en-louquecer.

Mas por fim restaheloceu-se, auxiliando asciencia a mocidade.

A tia Capelard, arrependida, nao sahiráda cabeceira do leito de seu genro, e cari-nhosa traton-o durante a moléstia.

Padre Eterno está nas galés.Teve dons companheiros de castigo, e fo-

rara elles os intitulados serralheiros, osquaes, sendo presos o submettidos a proces-so, confessaram terem sido os autores doassassinato de Miguel Totiran.

João Testu, sabiudo rehabilitado da ca-dôa, casou-se com Joanninha. Bacamarte esua velha mão vivem com elles.

No fim desse tempo viram todos a tia Ca-pelard ir uma manha a Orleans e tomar lo-gar no trem da estrada de ferro para Paris.

Aonde ia ella ?Ninguém o sábia neti inesmo sou genro.Dous dias depois é que o Sr. de Niris, re-

cebeu peh correio a seguinte carta:

18.11).

1.2.3.4.

11. Dizimas poriodicas.12. Quadrado c raiz quadrada.13. Cubo c raiz cúbica.li. Proporções por diflerença o por quoci-

culo.K». Regra do Ires simples o composta.1Ü. Regra de juros o dodescouto.17. Regra de companhia.

Progressões por dilTcrcnça.Progressões por quociente.Tbooria elementar dos logarithmos.

ÁLGEBRA.

Âddiçâo c sublraeção algebrica.Multiplicação algebrica.Divisão algebrica.Operações sobro as fracções algebricas.

íí. Máximo commum divisor algobrico.0. Equações o problemas do 1.° gráo, a

uma só incógnita.7. Equações o problomas do 1.° gráo, a

duas incógnitas.8. Formulas goraes para resolução do um

svslema qualquer dc equações do 1." gráo.!). SoIuçüüs nogalivas dos problemas. Tho-

oria da» quantidades negativas.10. Discussão das equações do 1.° gráo.11. Discussão do problema dos correio?. (12. Analyso indelcrminada do l."grdo.

GEOMETRIA.1. Theoria das perpendiculares o oblíquas.2. Theoria das parallolas.3 Theoria dos triângulos.i. Dos quadrilaloros o suas variedades.5. Dos polygonos convoxos.0. Da circumforcncia o suas combinaçõos

com a linha rocia. Propriodado da porpendi-cular abaixada do cculro do circulo sobro umacordu.

7. Medida dos ângulos central, inscriplo,circumscriplo c cxcenlrico.

8. Em todo o Irianguloc em lodo polygonorogular é scinpro possivel inscrovor o circum-scrovor um circulo.

9. Dos circules soccanlcs o dos círculostangentes.

10. Linhas proporcionaos.11. Semelhança dos triângulos o dos poly-

gonos.12. Propriedade da perpendicular abaixada

du vertico do angulo rocio do um triângulorectangtilo sobre a hypotlienusa. O quadradodo qualquer lado de um triângulo é igual ósomma dos quadrados dos oulros dous, se o

opposlo ao primeiro; o se éreelo o angulo

obluso ou agudo, mais ou monos o dobro doprodueto do um desses lados pola projoeçãodo oulro sobre ello.

13. Dous parallelogrammos da mesma baseo da mesma altura são equivalentes. Dousrcctangulos quaosquor são proporcionaos aosproduclos das bases pelas alturas. Àroa dorcctangulo, do parallelogrammo, do triânguloo do Irnpezio reclilinoo.Ií. Areado polygono regular, do circulo»

do soctor circular o do trapezio circular.15. Relação oulro as áreas do dous polygo-

nos scmclhautes o dc dous círculos do raiosdiflerentes.

A área do quadrado construído sobro a hy-pollionusa ó igual á somma das ároas dos qua-drados construídos sobro os outros dous lados.

ltí. Linhas proporcionaos consideradas nocirculo.

17. Avaliação dos lados dos polygonos ro-gularos.

18. Das rectas o dos planos porpendieularo»o oblíquos entre si.

19. Ângulos diodros c sua modida.20. Das rocias o planos parallolos.21. Dos ângulos polyodros.22. Dos polyodros convexos.23. Semelhança dos polyodros.24. Dous parallolipipcdos da mosma baso o

da mesma allura são equivalentes. Todo oparallolipipcdo oblíquo podo sor transformadocm um parallolipipcdo rcctangulo. Todo oprisma oblíquo ó molado do um parallolipipo-dos dc base dupla o a allura igual á do prisma.

25. Dous parallclipipodos rcctangulos damesma baso são proporcionaos ás suas alturas.Dous parallclipipodos roclangulos da mosmaallura sào proporcionaos ás suas bases. Dousparallclipipodos rcctangulos quaosquor süoproporcionaos aos produclos das bases polasalturas.

20. Dous lelracdros dc bases iguaes o damesma allura são cquivalculos. Todo o letra-odo ó a leiga parlo do um prisma triangularda mesma baso o da mesma allura.

27. Volume do parallolipipcdo, do prisma,do cylindro, da pyramidoo do cono.

28. Superfície latoral do prisma, do cylindroreclo, da pyramido regular o doco.no recto.

29. Toda secção feila na esphera ó um cir-culo. Todo o plano perpendicular ao raio noexlromo é tangente á csphora.

30. Aroa o volumo da esphera.

« Meu caro filho.—Fui hontem k casadobarão Rollaud, e em nome do senhor pedi amão de sua filha que foi-lhe logo concedida.

Hoje mesmo entro para um convento eosenhor nüo ma tornará a ver, meu caro filho.

Lego-lhe pelo meu testamento, deposita-do uo cartório do nosso tabellião, toda a mi-ii Im fortuua; em troca só lhe peço uma cou-sa: silencio a respeito de meu infeliz filho.

Adehs.A que foi sua mlle, e que re-sara a Deus pela sua foliei-dade

Magdalena Capelard,em breve Soror Joanna »

O Sr. de Niris foi de palavra; ninguémsaberá (jue infame e mysterioso papel repre-seutou o tenente Capelard, secretamenteapaixonado pela Sra. Lourenca Rollaud,com o fim de separar os dous amantes.

FIM DO PRIMEIRO EPISÓDIO.

SEGUNDO EPISÓDIO.

AS AUDENTES.

PREÂMBULO.

E' triste o sceuario, mas por isso não dei-xa dc ser poético o pittoresco.

Um pinhal, um mangue, um campo par-dacento sob céo da mesma côr.

Ainda estamos na Sologne, mas muito pa-ra o fim, do lado do Sul, muito além de Sal-bi-ise Romoratin.

O Cher não dista longe.Quando a noutu éserena, ouve-se oá silvos

das forjas de Vei.zoi; quo fica a leste.

Um córrego, regato, riacho, tudo memo-rio, serpentea eutre margens de parca vego-tação, apenas sumbreado aqui o alli por sal-gueiro desfolliado ou alamo de folhas aver-mel hudas.

Chama va-o Brilhante.Oude nasce ?Ao certo ninguém.sabe; atravessou os

pinhaes ao Norte, e nüo tardará inuito emser absorvido por uma lagoa, do uma léguade circumferoncia.

A Oeste, acautonada na planície, umavintena de casas arrumadas sem ordem,agrupa-so em torno do campauario, pfío doussucar, de uma igreja coberta de telhas.

No centro, k margem do Brilhante, vô-soa singular agglomeraçilo de um solar, detuna quinta e de uma fundição.

S. Fiorentino éo nome dessa aldèa; a for-ça publica e o governo nella estão represen-dos por ura guarda rural.

O castello 6 uma casa de tijoilos encarna"dos, uo gosto dn Renascença, flanqiieado pordous torreões que se mirara na agua esver-deada do mangue, e de longe vem correr oriacho.

Fica ao Norte um cercado de arvores fru-ctiferas e castanheiros; 6 a coutada.

Assim:Campos ao Sul.Quinta a Oeste.Fundição a Leste.Tem tudo isso nomo particular e uma his-

toria quo lhe ó própria.Em outros tempos o castello lora solar, o

chama-se Mirauiiuii.Ha duzentos nnnos que. reside nelle a mos-

ma familia, e seu ultimo proprietário cha-nia-se marque/, de Clisson.

Será elle descendente do famoso lidadorOiivoiro de Clisson *? Seus avós disseramque sim e o sustentaram k ponta da espada.

Os genealogistas de Orleans, quo sao gen-te forte na matéria, sorriem «balançam a ca-beca.

X quinta é dependência do castello.Pobre e pequena quinta de cem geiras,

cujas terras apenas produzem trigo ordiua-rio, rabanetes e batatas.

Feio nome da quinta se podo conhecerasorte do seu rendeiro: chama-so ella Miséria.

Agora, encontramos a um tiro de espin-gardado castcllo. apenas delle separado poruma cerca, a officina ou antes a forja.

Os camponezes dos arredores deram-lhe opittoresco nome do Ardentes por voreniconstantemente as suas chamiués perderemso ílammejantes em céo de chumbo.

De dia eucobre-as negra e expessa fuma-ça; de noute brilham como pharoes.

As vastas oíliciuasoccupam uma hectarede terreno.

Seus produetos concorrem era qualidadecom os das forjas de Veirzon.

Dia e noute a forja das Ardentes silva,respira, expelle fumo, pixe e myriades deseen telhas.

Quem nella entrar á noute, na hora dafusão, quando o ferro caldo espalha torren-tes irnpectuosas nas fôrmas de arêa, verá 50homens nus até á cintura, negros, suandoem todo o corpo, manejando tridentes de fer-ro, o dirá talvez serem demônios.

Algumas vezes verá tambem entre ellesuraa senhora, moça, bonita, elegante, traja-

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Page 2: PARTE OFFICIAL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1873_01121.pdf · V >w.. 1 Publica-se ás Terças c Soxlas-feirus na typographia de J. J. Lopes, onde se recebem

DESPERTADOR.()¦_¦¦¦¦.-i _m______—¦¦ — i mnMiiinmn ..i..._t__l____tig____---

________—-—*»¦__¦_________ 1WT" ¦¦¦--—¦^_~°-"Ta'*—'-•—""g^. í—'—¦i ¦¦¦—r~" ¦—~—•—t—————IIWIM—M—————«¦«»—j_^______111

PllILOSOPHI...

1 Objecto. utilidade o divisão da phitosp-pina, sua utilidade e relação com as mais sei-oocias. ....., ,

2. Das faculdades da alma: sensibilidade,onlondinioii-u, vonlade.

3. Da sensibilidade: sous caracteres; sen-saçõos. seuliineiilos, paixões.

_. Das nossas idéas em geral; suas diversasespécies.

:;. Da percepção exterior, da attençâo ocomparação.

I). Da"abslracção, formação das ideas ge-raes.

7. Da momoria, associação das ideas, tma-

ginação.8. Do juizo c raciocínio.9. Dos signaes, e em particular dos voca-

bulos, sua relação com o pensamento.10. Da aelividade espontânea o reilexa, ücs-

cripção dos actos da vontade.11. Dometliodo: analyso o synllioso.12. Das proposições, suas espécies, con ver-

são o opposição.13. Da doliniçào, divisão o classilma.no. >1 í. Do senso iritiino: evidencia, certeza, a\i-

ornas, demonstrações.to. Da observação estorna: inuucçuo, ana-

logia c probabilidade.16. Do testemunho humano: regras da crili-

ca bislorioa.17. Do syllogismo, suas espécies, regras o

figuras.18. Da argumentação, suas formas e regras.10. Dos sophismas e causas dos erros. _20. Da origem do nossas ideas; apreciação

da opinião dos autores.21 Das idéas fundamentaes do enlcndimen-

to humano; substancia, causa, tempo, espaço,infinito, linito, unidade, corpo.Íl. Demonstra .fio da liberdade: influencia

dos motivos sobro a vonlade.23. Do Eu, sua unidade o identidade, bspi-

rilualidade da alma. .24. Exposição c critica das tiypolliesos sobro

a união da tilroa com p corpo.*>S Da immorlalidadoda alma.26, Da idéa de um Ento Supremo; prova

metaphysica dc sua existência.27. Prova physica daoxistoncia do Dous.28 Prova moral da existência do Deus. (29. Dos atlrihulos melaphysicos do Deus.SO. Dos atl.ibulos moraes do Dous.31. Da Providencia considerada relativamen-

to á existência do mal. I32 Dos motivos dos actos humanos. I33 Critica das principaes opiniões dos pin-

losunhos sobro a natureza do dever .34. Demonstração da lei natural: lei positi-va. , . . .

315 Consciência moral, impulaçao.•._ Do mérito o doiiicrilo, pena o prêmio.fi' Moral roügiosti; culto interno o externo.38. Moral individual: dos deveres relativos

, ao espirito. „ ¦39. Dos doveres relativos ao corpo, o oos

bons cxlrinsocos.40. Moral social: dos doveres do bonehccn-

ela'41. Noções do direito, dovoros geraes da

42. Dos deveres goraos na sociedade domes-lioa o civil. , „ .. , ,

[Continua.)

GOVERNO PROVINCIAL

Secretaria «lo Governo.

BXPEDIENTE DO DIA 31 OE OUTUBRO DE 1873,

V ihesouraria. D. '527. - Em addila-mento ao meu oflicio do 2S do corrente,sob n _19,reraoUoa v. s. copia do queme dirigio o ca pilão do porlo doclaraudo

que não encontrou documento algum emvista do qual possa ser reduzido o alcançodo linado patrão mór, Manoel Ignacio Meu-des.

A'mesma, n. 1)28.-Si uão huuveriQ-conveniente, mande v. s. pagar ao pralicoJosé de Souza o Cunha a quantia de b08 rs.

que lhe foi arbitrada pelo capitão do porlopelos serviços prestados á barca Japajoz.

Comniunicou-se ao capitão do portocm oflicio sob n. 21 li.

A' mesma, n. b'2..- Uemello a v. s.,

para os fins devidos, copia do oflicio quo omdala de hontem mo dirigio 0 capitão do por-to acompanhando o contracto .oito com leti-

riniiG Burkhárl, tutor do menor Lucas bro-

dorico Fiobir, que fui alistado tu Ia divisãoda companhia do aprondizes marinheirosd'osta província. .•.¦.,

Ao ciipilãodo porto, n. 214.- Ura visla

do oflicio, iunlo por copia, do agente do va-' por Gerenle, faÇa V.s. receber no deposilo

do governo, depuis do examinado, o carvãodeuue traia o mesmo ofíicio.

A'mesma, n. (29.>— Approvo o conlra-cto com o cidadão José Joaquim Lopes, pro-

priolario da typographia do Despertador,

para a impressão de diversos rololorios.Fica assim respondido o seu oílicio ti. o\.;>

dc hontem datado.Telegramma aooiigonlieiroGreenlialgn,—

Respondo ao seu telegramma. datado do 24

do correnle, dcclaramlo-lhe que, á vista do

quo informou a thesouraria do fazenda,nor ora não é possível fazer a enlrega da

quatilia de G:000j. rs. por vmc. pedida paraos trabalhos da commissão, a seu cargo, poruão ter ainda vindo a necessária aulonsa-cão do lhesouro nacional.

Dia 3 de novembro.

i Commendador Francisco Josó de Oliveira.Anlonio Josó Monteiro. _Major Domingos Josó da Costa Sobrinho.Fernando Uackradl.Tenenle-corouel Manoel Luiz do Livra-

menli).Lxpeção-se as communicações neeessa-

lias.Fizerão-sc as cotamunicaçoes.

A'fazenda provincial, n. 296. — Mandovmc pagar os vei.cinu_u.os dos empregadosda secretaria (Festa presidência do mez de

Oulubro ullimo, conforme a inclusa folha.

A1 mesma, n. c297.- Borocllo a vmc,

paia o devido pagamcnlo, a inclusa folha

dos vencimentos dos empregados da secre-taria dassembléa legislaliva provincial, re-

lativos ao mez de Outubro fiudo.A'inesnía, n.298'.-Informe vmç. a es-

la presidência sobre a conveniência do res-

gale de apólices, nos tormos do § 2.° da lei

n. 692 d'cálo anno.

pre, para bem exercel-a, ser devidamentehabilitado. Solicitando, pois, eslas infor-maçõesi são minhas vistas, emquanto não se

providencia sobre os meios de preparar o

professorato primário, por uma educação

propriamente magistral, au desempenho oexercicio de suas funcções, conhecer o pes-soai dos que interina e mesmo ellcclivamen-lo o exercem, e reformata no que fôr pos-sivel, dentro dos limites de minhas altribui-ções, o o pormitlão as circumslancias daprovíncia.

Mulalis mulandis aos parochos.

A'mesma, n. 299.-Tendo esta presi-

Acto — O presidento da província, em

consideração á idéia consagrada no avisodu ministério do império do 13 de Selembro

de 1872 para quo esla de prompto e mais

facilmente so realiso. correspondendo-soassim ás vistas magnânimas do governo iu.-

perial, resolvo nomear uma commissão,composta dos cidadãos constantes da relação

infra, á fim dc agenciar donativos por meio

dos quaes se levante n'esta capilal um edi-

fició, destinado á inslrucção publica, queservirá de atteslar o civismo dos habitantesda provincia: , , ¦ .,

Tenente-coronel Luiz Ferreira do Nasci-

monto c Mello.Maior Manoel Marques Guimarães.Tenente-coronel Josó Feliciano Alves de

Brito. \

-_j ii __i_nm-J-'

A. mesma, u. -««• ¦ .I dencia de dar execução á lei n. 677 do 1.

dc Maio de 1872, cumpre que, pur meto de

editaes. com prazo de 00 dias, essa directo-ria chame CQncurrcii.es ao serviço; devendo

acompanhar aos editaes as publicações da

referida lei. .Ao engenheiro Pinto Braga. —Maja vmc.

de proceder aos estudos necessários a plantao orçamento do um eucanamcnlo d'agua po-lavei, e collocação de dous chafarizes paraabastecimento íla população da villa do Ua-

jahy.nosleniH.sdalciii.G71 do 8 de Maio

do 1872. .. . . \Ao mesmo.- Teudo esta presidência de

dar execução á lei ti. 692 d'est<_ anno, m-

forme vmc. sobro a conveniência da mesma

loi, quanto á applicaçao do dinheiros nos

estudos lechtiicos c execução da estrada do

que ahi so trata.Ao engenheiro Alberto d'Aquino Fonso-

ca.- Sendo necessário os seus serviços na

colônia Ilajahy álim de auxiliar ao director

nos trabalhos, do que se acha incumbido,

cumpro que siga para alli com a brevidadenossivel. devendo trazer ao meu conheci-

incuto ludo quaulo lho parecer dc necossi-

dade, á bom da mesma colônia, o que Iara

por intermédio do referido director, a cuja

disposição ficará.Circular ás câmaras municipaes.— Me-

recendo os mais sérios cuidados d esla pro-sidencia o pessoal,dos professores primáriosdã província, allenla a imporlánoia do pro-fessorato, por sua influencia ua inslrucçiio

da mocidade, objecto da mais elevai a allon*

cão, o que a todos interessa, solicito de

viiics. informações sobro as habilitações o

moralidade dos piofessores públicos resideu-

les n'esse município e igualmenlo sobro o

dcsempeoho de suas funcções.

Ao proíossor publico incumbo nâo só des-

envolvei, a intelligençia de sous discípulos,

como lambem dírigil-à C regulai-a, pelosprincípios do morale do religião,^ tnves-

lido do tão nobre quão diQicil missão, cum-

IlESrACHOS DO DIA 2!) DK OUTUUUO DE 1873.

Daniel Scheruchord.— Informo a cama-ra municipal do Joinville.

Paula Benta de Jesus. — Informo a the-souraria de fazenda.

João F.hmk e outros.— Como requerem.João Luiz Collaço o outro.- Maicoao

supplicanlo o prazo do dous mezes paraproceder a medição o demarcação do lerro-uo, devendo correr toda a despe/.a por suaconta.

Antônio Josó da Costa.— Idem.Francisco Mariano Porlo.—Idem.EduardFausl.— Liem.João Mu ris.— Liem.Pedro Weinand.— Idem.Chrisliano l.esloiíY.— Ulem.MalhiasMeyer.- Idem.iiermaun Troenekoll, e oulro.-ldem.

4f

da como uma parisiense, descansando a de-

licada maosinha no braço musculoso de uma

espécie de Hercules, pescoço do touro, barba

hlrsuta e olhos negros e lirapido^gazellablinda a um leão: a Sra. Chapelaiu eseu

marido, o dono du forja.Quem fui então que levantou essa ruidosa

ofíicina imita ao solar silencioso e solitário,

que de ha séculos só ouvia o coaxar nocturno

das ras do mangue visinho %Um serralheiro de Vierzon, um simples

artesão, iudustrioso, trabalhador o paciente,oue morreu millionarlo, depois de ter teito

de seu filho Leon Chapelaiu robusto opera-rio, como elle, e mais do que elle, hábil enge-nheiro. . .

Como acontecera isto tudo .Lá vae em duas palavras*.ü nao dò marquez de Clisson, ainda rico

no principio da revolução, teimou em dar-seá agronomia e em poucos annos ficou arrui-uado.

Plantou pinhaes. , .O Pinho é a único arvore de resina que

vinga hera ua Sologne. mas para cultival-o

preciso óter dinheiro o muito: o marqueznüo o tinha. - !

As demandas e os raoirinhos entraram uahistoria.

O moco marque/. Jacques de Chsson her-dava tres mil libras de renda.

Emquanto os pães viveram, .nfio houverelações entre o castello e a fundição.

O'fidalgo pobre desdenhava do serralhei-ro- o serralheiro, que com o trabalho quoti-diàno ia creaudo riqueza, soutia sua altiveztambém.

Dia 27.

Anna Joaquina Alves.-Informe o sr.inspector da Ihesouraria.

Júlio MelehiorTrompewsky.- Pagos os

direitos devidos, faca-sc a transferencia ro-

querida. . ..Maria Angélica Varella. - Informe a di-

rectoria geral da fazenda provincial.Henrique Rlugo fl outro. - Indeferido,

em vista da informação do respectivo dire-

dor.Dia 28.

Julia Francisca Cores da Silva. — Em

visla da informação do encarregado da ias-

trucção, como requer.Josó Joaquim d'Azevcdo.- Prove o que

allcga. , ,l „Ignacio Antônio Beuto.- Informe a tlic-

souraria de fazenda.Januário Borges dos Santos.- Como ro»

quer.João Carlos Ferreira.-Como rcquci.

Dia 29.

José Joaquim Cardozo.-Informo o sr.

director geral da fazenda provincial,Apollonia de Buetlner. - Apresento a

siípplicante alleslado do inspector do disln-

cto provando a dala cm que começou a une-

cionar a escola na casa do propriedade do

Emílio Bti.cl_er. ,Francisco Loch e outros. - Informo a

câmara municipal do Tubarão.

I.

isionii. -Chegou o tempo das citações e das penlio-

ras executivas.s execm-Vii..Chegaram ellas (.orno ura Deus ex-machi-

na, como uraa providencia, a tempo ainda deretalhar as terras o os pinhaes, deixandosalvo o castello.

O marquez morreu de desgosto, mus lega?vn;. seu filho, n Miraraion o, duzentns geirasde roca-i e maltas.

Fallecendo os pães, os filhos cumprimen-taram-se a principio, trocaram depois algu-mas visitas, e por fim caçaram de compa-U

Nii quinta Miséria também ha duas fami-lias: os rendeiros e os resineiros. .

Todos sabem o que 6 um rendeiro, mas

poucos talvez conheçam o que seja um rosi-neiro. -,

Nas Landres onde o pinho ua riqueza üaterra, a resina é um produeto importante:empregam-se trabalhadores especiaes emapanhnl-a e distillal-a.

Desde que se plaut*. pinhaes na Solognefaz-se o mesmo que nas Landes.

. Com a differença de que mandam vir osresineiros desse ultimo logar.

Raras vezes o rendeiro deixa do ser umsolognez, pobre diabo, sempre a tremer deteores.

O resinoiro é cora poucas excepções umbiscainlio de cabellos pretos, nariz aqdilmo,robusto, corpo pequeno e que trouxe paraesse e-o huiuido c doentio a sua robustaconstituição e as paixões ardentes dos hlliosdo Sul.

Agora conhecera' os leitores o sconano oama parte dos actores.

Pa.sseavjs ao drama.

Acabava de soar o ultimo toque da musa

E' domingo; cerca de vinte pessoas estão

reunidas Ha pequena praça da Igreja ¦ de S.

FÍE--amos em Outubro: céo nublado, ar hu-

mido e frio. q „. . -E'bem pequena a igreja de b. birmino,

mas muito grande ainda para a parca po-

pulacão que é destinada a receber.1

Entraram no recinto sagrado algumas

mulheres e dous ou tres velhos.O restante dos fieis conserva se na praça.A missa 6 apenas um pretexto.Emquanto a mulher piedosa resa a Deus,

os homens occupam-se em conversarFalla-se de colheitas, sêmen eiras, algu-

ma cousa da chuva o de tempo bom.Depois passa-se a contar noticias.Um foi l feira do Veirzou; outro voltou

do mercado de l.omora.in.Comparara-se os dous arrasoados, que di-

verffein muito entre si.1 Hei de levar a minha avea a Vierzon,

diz o primeiro, porque lá dão-me por ellatreze francos por sacco. .

— Com mais vantagem vendo eu o trigoem Romoratin, responde o outro.

E mais isto e mais aquillo, e ainda algu-ma cousa, a conversa sú 6* interrompida pelachegada de uma ou outra pessoa.'

Trocam-se os boas dias, principia a ana-lvse reciproca; as mulheres vão entrandouma por uma e os homens continuam a

conversar. ,Uns pitam no cachimbo, com grande es-

candalo para o velho mestre de escola, quo

eàe de tempos a tempos a empurrar paraaWa' algum discípulo que escapuliu

Toda essa gente, aliás, esta socegada,

apenas baixinho, e mostra o quer que seja

de franzino, triste e doentio.>ur,uo o eamponez de Sologne, que colho

«Ua-nceno ,1o que from.nto, tonta-.

de batatas, come sopas de castanhas eleva

quasi todo o anno a tremer de febres, 6 ma-oro fraco e pobre.°

Naqueile paiz tudo está em harmoniaO cóoó nebuloso, a terra ingrata, o liabi

tnnt__ fraco o doente. ,1 "o.,S_uh.iro-dah-n.bros borco oo.:q™trabalham nas Ardentes, são estrangeirosa maior parto delles vem do Nievre ajaBorgonha, terra onde bate o sol, campo,férteis e viuho bom. . . ,

Ha vezes em que o solognez bebe vinho,

mas vinho sem còr e sem calor.Quando pôde, toma uma P°rÇ^^,

e peras passadas, macera-as ou deixa as

Lmentaí em um casco velho e dessa mi.tu-

Em algnn-s minutos terá principiado o ser-

''^.SooTodordeUcorroo-Oguto

tSftl"»- cousa corto seo-

sacáo ape ar do habito em que estão os bon,

ca»,..,»« do o ouvirem todos os dom.u-

gosE'a dama das Ardentes,, a mulb do do

nolsforjas,oSr.Chapelam,quevaeámissa em vistoso phae^ont pucliado por dua_

éguas brancas. [Continua-.

X.

* -

xmzm

Page 3: PARTE OFFICIAL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1873_01121.pdf · V >w.. 1 Publica-se ás Terças c Soxlas-feirus na typographia de J. J. Lopes, onde se recebem

O DESPERTADOR.

Dia 30.Pedro Becker.—Devolvido ao sr. capi-

lão do portu. para effoctuaí a venda du car-vão requerida pelo si.pplieante pela niaiiei-ra proposta em seo ollicio n. 212 desta data.

Sociedade dramática parlicular—RecreioCalbarineiise.—Devolvido ao sr. direclor

geral da fazenda provincial, para ouvir donovo sr. procurador fiscal, apresentandoello as condições quo melhor garantãoos in-lei esses da fazenda.

Francisco Xavier d^Oliveira Camara. —Ao sr. dr. juiz do direilo interino, para al-teuder as razões apresentadas pelo sup-plicanlo como achar de jusliça.

Manoel da Costa Passos.— Informo a ca-mara municipal de Itajahy.

Dia 31.Juvencio Martin? da Cosia.- Informo o

sr. inspector da thesouraria, ouvindo a al-fandoga de S. Francisco.

Fábio Anlonio de Fatia.— Informo o sr.comutamianto superior da guarda nacionalda capilal.

Luiza Joaquim, dn Moraes.— Nãu ha quedeferira visla da informação.

Maria Angélica Varella.— Inscreva a di-vida d.i supplicante alim de ser-lho paga op-

porlunameiil..

gocios.

S. Ex. o sr. dr. presidente da provínciamanda publicar, para coiihociiucnlo dos in-terosados, o seguinte / t

EDITAL.

FACULDADE DE DIRIilTO DES. PAULO.

De ordem do exm.sr. conselheiro dito-dor faço publico que, para cumprimenlodo aviso do ministério do império tí. 9815,de 4 do correnle moz, acha-se aberlo novoprazo do seis mezes, a contar desla dala,para inscripçao dos candidatos ao logar deprofessor substituto de arithmetica o geo-melria do curso preparatório anncxo a estafaculdade. Previne-se nus prolendenlpsque incumbe-lhes provar: 1.° a qualidadede cidadão brasileiro;. ." maioridade legal;3.° moralidade, por meio de allestados dosparochos o de folhas con idas, nos logaresondo houvorem residido, duranto o ullimoqüinqüênio;, 4.° capacidade profissional.—Secrelaría da Faculdade do Direito de S.Paulo, 18 do Outubro do im.—ArthurCezar Guimarães, secretario.

Secretaria do governo da provincia doSanta Catliarina, 4 do Novembro de 1873.— Conforme.—O sooretario du governo,Manoel Ferreira de Mello.

NTERIOR.

S. rodro do Sul.

Correspondência parlicular ilo Despertador.Rio-Grande, 3 de Novembro de 1873.

Amigo direclor:— Como aiuda nfio vi pu-blicada a minha correspondência de 18 dopassado, pelo Calderon, venho agora coníir-mal-a e ao mesmo tempo dar-lhe mais umaregular collecção de novidades, principiandopor dizer-lhe que os policiaes agora estãotransformados em gatunos; pois nma noito(Testas, atacando o sr. Diogo Donovau, quepacificamente recolhia-se í\ sua casa, exigi-rain-lhe dinheiro e como o dito sr. não esti-vesse por isso, derfio-lhe varias cacetadas,roubaram-lho o guarda chuva o retiraram-se I Tudo isto veiu narrado no Artis-ta, de 30 do passado; o mesmo jornal recla-ma provideucias do sr. presidente.

A policia transformada eoi ladrões ! !....Parece incrível !

Estiverão entre nós os tripulantes dovapor argentino Portem, ao todo 22 pessoas,notando-se o ,commandaute Luva Bergara,Palmer e Oliveira Bueno-

Chegando á esta cidade, escoltados comograndes criminosos, forão recolhidos á cadeiacivil e entretanto ao chegarem á capital daprovincia o sr. presideute offereceu-lbes acidade por menagem.

Luiz Bergara publicou pela imprensa umartigo, no qual narra tudo quanto se deucomo o Porleíiaa apresentou tambem umdocumento no qual se dizia authorisado porLopez Jordão para aprezar o dito vapor.'

Na praia de S. Lourenço ardeu parteda casa de negocio do sr. Serafim de Salles,queimando-so trez armários com fazendas.

O prejuízo ó avaliado em 2:500,^000.Sentimos verdadeiramente este aconteci-

mento, porque o nosso amigo Sr. Serafim é

deve causar-lhe algum atrazo em seus ne-

— Foi nomeado agente interprete da co-lonisiição, u'esta cidade, o sr. Miguel Krae-mer Junior, moço que reúne as necessáriashabilitar . _s pura exercer esse cargo.

Felicitamos o nosso amigo, por tal nome-ação.*—

Mr. e Mme. Marta Vai (Biot) distinetosviolinistas o cantores, apresentaram-se an-te-houtem, em nosso theatro, peraute umanumerosa concorrência, recebendo grandese bem merecidos applausos. >

Mr. e Mme. Vai são artistas modestos,porém do mérito.

Desde a primeira vez que se apresentaramno nosso templo de Thalia, o publico simpa-thisou muito com elles.

Por faltar em theatro, lembra-nos dizer,que no primeiro vapor esperamos da corte, amenina Paímyra Martins, quo a imprensad'ali tanto tem elogiado, como uma celebri-dade.

Foi publicada a pastoral do sr. bispodiocesano. O chefe d;is igrejas rio-granden-ses usa de uma língagem cortez e moderadan*essa pastoral, temendo talvez que seguindoo exemplo de seu compadre D. Vital, de Per*nambuco, mal lhe sucouderiu.

Um jornal de Porto-Alegre aj publicar atal pastoral dosr. Laratigeira, precede-a dasseguintes linhas:

ci Rio Gnuulcnses ! De joelhos por umanno, euiquimto a misericórdia e a mansidãoda synagoga romann não uos fulmina comos raios da ex-eominunhão. »

Hòutem devia ter sido inaugurado emPelotas o serviço dos bonds.

Para essa oceasião proparava-so uma mo-desta festa.

A' estas horas, pois, estão os pelote'usesgozando d'osse util melhoramento, que at-testa o seu progresso.Esteve encalhado em nossa barra, per-to do Albardão e no lugar denominado Can-cha do Valentim, o lugar francoz Jean Ra-ptisle.

Talvez prjtegido pelo santo do seu nomeo dito navio conseguio safar c chegou á esleporto, onde se acha descarregando.

E' este um caso bem raro, pois os naviosque eucalhilo na barra, quasi sempre per-dem-sc totalmente.

Durante o mez findo despacharam Gnavios estrangeiros, carregados de ciuzu e 2tambem estrangeiros com couros.

Escusado é dizer que o commercio estáainda muito paralysado.

Duranto o mesmo mez entraram á barra25 navios.

Tem andado o tempo muito inconstan-te. Ora faz um sol dardejante, assomandon'uin céo do mais puro azul; ora.está o hori-zonte carregado do Nuveus, ameaçando tor-menta.

Os freqüentadores do passeio da PraçaMunicipal aproveitão, sempre quo o tempoopermitle, á fazerem suas digressões porali.

Os harpistiiso flautistas sentados nos ban-cos das alamedas ititeriores do mesmo pus-seio, não cessão de desíirarem d'aquelles me-lodiosos instrumentos o.s mais accordes sons.

Uma noite destas houve na mencionadapraça uma declaração amorosa, feita mutu-amente entre dous oriundos da costa d'Afri-ca. Os dous pombinhos.... pretos, depoisde saudarem-se com o costumado: é cô ê lo,é cobabá, sentaram-se n'um dos bancos e alideclararam os seus lemos sentimentos.

O negro fallava como qualquer pa-dre, em dia de sermão; dizia, ainda que emura portuguez meio difficil de, comprehen-der-se, que tinha um coração apaixonadoe sen.ivel ás mais doces emoções, emquantoa dama negra, corando, balbuciava de vezem quando: Ai, ai, pai José !

Davão IU horas no sino da Matriz, quandoos modernos Romeo e Julieta separaram-sedepressa, porque seus seuhores devião estarimpacientes por ceiarem.

Outro dia raptaram uma senhora casa-da ! Pai e genro da raptada montaram emformosos ginetes e lá se forão em procura doparadeiro de la linda palomila.

Iguoramosso a encontraram.Depois de termos escripto a noticia

sobre a inauguração dos bonds, em Pelotas,soubemos que essa festa do progresso ficoutransferida para o próximo domiugo 9 docorrente.

Vierão á esta cidade os nossos amigosArthemon Mazerou e Alfredo Hebert; tendojá regressado o primeiro á Paysãndú e o se-

dente da capital da proviucia. Datas até 30do passado, dia de sua sahida.

De Taquary tinhão vindo mais noticiascom referencia á terrível enchente, comonunca houve outra igual

Este quando se achava apertado, conten-tava-se em fazer sessões secretas do seucongresso.

gundo á Porto Alegre.— E' hoje o dia da commemoração dos

finados. Ante o aspecto terrível da mortecurvão-se os peregrinos da vida, derraman-do lagrimas de saudade, nos túmulos deseus irmãos, pães e filhos.

Tristes recordações vem avivar este dia !Como de costume os templos enchem-se

hoje de üéi_•. que vão ouvir, as missas dersivlo-

Os postes do telegrapho electrica não sepodião avistar, pois ficaram totalmente co-berto-- pela água.

Um vapor que subiu pelo rio Cahy, entroupor terra a dentro, atravessando muito fa-cilmente pelo interior dos bosques, por lu-gares onde ninguém imaginava que podessenavegar um vapor.

Em Porto Alegro na ofilciua de LázaroDebise fora construído um bond para fuman-tes, que é tão ferfeito e solido como qualquertrabalho do mesmo gênero que so faça uaEuropa.

Fallecèra na capital o major Camillo doLemos Pinto, quo segundo nos consta eragrande influencia do partido conservador.

Do Tabacksthal, á margem esquerda dorio Cahy, escrevem ao Rio-Grandense, quua enchente ali cobrio até o telhado, o moi-nho de Miguel Kerber e que varias jangadaschegaram a passar com toda a facilidadepor cima do dito moinho !

Ü Rio-Grandense, actualmente jornal o fil-ciai, depois que o intelligente Sr. Carlos doKoseritz tomou posse de sua redacçâo, ficouum órgão excellente, o mais noticioso detoda a provincia.

O illustrado Sr. Koseritz, digão o que qui-zer os seus desaffeiçoados, é uma intelli-genciáque faz honra á provincia.— O Jornal do Commercio, do Pelotas,anda agora transformado em pregador desermões. Depois quo de Portugal regres-sou o celebre Dias, parece que reunio-se aoainda mais celebre Ulricb e ahi estão ellesarvorados om escriplores, atacando o Sr.presidente da provincia e escrevendo dia-riamente os maiores disparates. N'um deseus últimos artigos dizem: "A imprensa,no dizer de um grande escriptor do século,dá a medida da illustração,, do progresso odo adiantamento do povo de quem é legiti-ma representante."

Sim, senhor, apoiamos esta idéia, porémaconlecu isso quando a imprensa é morige-rada e circunspecta. Cremos quo.«'esto ca-so não está o Jornal do Commercio, do Pe-lotas, e portanto sua redacçâo nunca deviater escripto aquelle pensamento do umgrande escriptor.

_ o Rio-Granáense, nhim bonito artigotrata da industria da seda, n'esta provin-cia, iudustria quo promette um vastíssimofuturo.

Diz que o nosso clima corresponde exacta-meute ao do moio dia da França o ao do -Piemonte, onde mais floresce esse ra-mo de producção; que a amoreira, que for-nece o alimento ao bicho da seda, prosperaaqui do uma maneira nunca vista; quo oclima favorece a criação dos bichos du sedae termina o artigo chamando a' attenção darepresentação da provincia sobre tão impor-tanto assumpto.

Em Porto Alegre realisou-se o primei-ro passeio da Sociedade Parlhenon Lillera-rio, ao seu novo arraial. A associação to-mou lugar nos bonds, seguindo até a eucru-zilhada do Matto Grosso, (Ponde seguio á péató o sitio referido, Ahi foi-lhe entregue aplanta do arraial, com um pequeno discurso;seguiram depois todos para a ramada juntoao lago, chamado da Castalia, onde a socie-dade tomou posse.

ILuiverão muitos foguetes e musica; duasinteressantes meninas recitaram poezias.

A primeira festa campestre do Parlhenonfoi magnífica, segundo dizem nossas cartasde Porto Alegre.

Com o titulo de Flores do Pampa, pu-blicou o esperançoso joven porto-alegrenseMucio Teixeira, uma linda collecção do suaspoesias, dignas do lêr-se.

Mucio Teixeira muito proinelte para aslettras pátrias.

Está entre nós o Sr. Philippe Guillot(vulgo Ribi) cavalheiro digno do toda a con-sideração e a quem cumprimentamos,

Tambem aqui se acha o subdito belga Sr.N. Graetcrs, commerciautc da praça deBuenos-Ayres.

Ha mais de 15 dias que sc achão inter-rompidas as eominunicações telegraphicasentre esta cidade e Porto Alegre.

Dizem que- isto é por causa da eucheute,o que não cremos; julgamos antes que sejaalguma vazante da parte dos emprega-dos.

O Camões que do Rio da Prata regres-sou, nada trouxe que seja digno de menção.Em Fray Bentos fizera-se sentir um fortetemporal, causando algumas avarias nos na-vios, no porto. •

Era Buenos-Ayres um terrível incêndiodestro io duas barracas de couros; tambemn'essa grande capital se fizera sentir umtemporal.

Da revolução outro-riana consta que Lo-pez Jordão cada vez contando cum mais re-cursos, preparava-se para uma grande bata-

— Chegou de Montevidéo no Camões umacompanhia especial, americana, que vai es-trear em nosso theatro. A companhia temo titulo de New-York Ministreis eé compostade artista lyricos, bufos o dramáticos.

Consta-nos qne em Montevidéo grandesapplausos recebeu.No lugar francez Jean Raptislc veio

um bonito chafariz para ser collocado nestacidade, á praça Sete de Setembro.

A' respeito dos trabalbos da IlydraulicaRio-Grandense sabemos que bem adiantadosjá estão elles e que dentro em breve gozare-mos de tão importante melhoramento.

Ante-hontem cahio sobre a uossa cida-de ura fortíssimo vento norte, acompanlmdode chuva. As nguas do rio estão enchendode uma maneira pouco commum, o que fazsuppôr que tenha havido nova enchente paraos lados de Porto-Alegre, mesmo porque o/>(•/_., jornal que se publica na cidade doS. Leopoldo, asseverou em um de seus ulti-mos números, quo o rio dos Sinos elevou senovamente muitos palmos acima do seu ni-vel o que o engenho de F. Math já estavanovamente debaixo (Pugna.

Nu Rio da Prata o vapor inglez Sílexabalrooü a escuna brasileira Coimbra, que iapara . tatto-Grosso, mettendo-a á pique.

A tripulação felizmente foi salva.Na Uruguayana sahio á luz um peque-

uo periódico O Porvir, redigido por JoséMartins Flores.' O mesmo periódico dá no-ticia do ter sido assassinado em um dos va-pores, que formão a flotilha ali estacionada,um imperial marinheiro.

Por aqui andão os srs. pães de familiamandando vaccinar seus filhos, á vista daepidemia das bexigas, que em S. João Ba-ptista do Quarahim já ceifou umas 240 pes-soas !

Nesta cidade, segundo ouvimos dizer, tam-bem se tem dado alguns casos, porém nãofatacs.

E como a presente carta já está toruan-do-se massante, vamos coiicluil-a.

Agora, até o Gerente, sc despede oCüoycn de Baden.

um homem trabalhador e aquelle prejuízo j - O paquete GaaUyba regressou, proce- - lha com a» tropas do p fi ('li' e oano

O DESPERTADOR.DESTIíRItO, 7 DK NOVIi.MURO.

DIVLRSAS OCCUlUUuNCIAS._Nomoa<?ão. — Por acto da presi-

dencia, datado de 4 do corrente, foi nomeadoo cidadão José Maria da Costa Pereira paraexercer o logar de collector das rendas pro-vinciaes da villa de S. Miguel.

Oom nii ...são.— S. Ex. o Sr. Dr.presidente da provincia nomeou uma com-missão, átim de agenciar donativos para aconstrucção de um edifício onde funecionouma escola nesta capital, a qual é compostados seguintes cidadãos:

Tenente-coronel Luiz Ferreira do Nasci-mento Mello.

Major Mauoel Marques Guimarães.Tenente-coronel José Feliciano Alvos do

Brito.Commendador Francisco José de Oliveira.Antouio José Monteiro.Major Domingos José da Costa Sobrinho.Fernando llackradt.Tenente-coronel Manoel Luiz do Livra-

mento.Major Alfonso de Albuquerque e Mello.Teuente-corouel Francisco da Silva Ra-

mos.O .iodada. — O Camões, do volta do

Rio da Prata e Rio-Grande, chegou ante-hontem, proseguiudo em sua viagem á tardodo mesmo dia.

Recebemos folhas da provincia visiuha.das quaes nada consta relativamente.a no-vidades importantes.

A minuciosa corta do nosso incansávelcorrespondente dá conta das oceurrencias alihavidas durante a ultima quinzena.

Do Hio cio .Janoiro. — Destaprocedência entrou hontem o vapor Tajurú,segundo nos informarão, com destino aoRio da Prata, tocando em Paranaguá, Des-terro e Rio-Grande.

Dizem que pertenço a uma nova compa-nhia. O navio é elegante e muito própriopara viajar nos aíflueutes do Rio da Prata.

Declaração. — Ficão preteridasda publicação neste numero, por virem erahora adiantada, differentes publicações a pe-dido; sahiráõ no seguinte.

Cabe aqui pedir ás pessoas que quizeremservir-se desta folha para publicar seus es-criptas, qne os enviem até às 9 horas do diade segunda e quinta-feira de cada semana,para, com tempo, podor-sc compor e entrarnn, pagiuaçã'. do jornal.'

Page 4: PARTE OFFICIAL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1873_01121.pdf · V >w.. 1 Publica-se ás Terças c Soxlas-feirus na typographia de J. J. Lopes, onde se recebem

O DESPERTA DO li.

A' PEBIB®.jtoticin* (Io miuiic?i|»io dc S.

Miguel.No dia 6 do corrente abriu se a 3.' ses-

são do jury (feste termo, presidida pelo Dr.Coimbra, juiz ile direito da comarca. Compareceu o réo F. Duarte, accusado do oflcn-sa physica grave; sendo seo defensor o jura-do Amancio Josó Ferreira. Foi absolvido.

Dc muito lhe valeòem troca das gamcllasdc manteiga c paus com gallinhas, o sermãoque aos jurados pregou cerlo brigadeiro,cm uma linguagem moderna, poróm cul eu-dida por todos. Ria bonito vôr o cujo dopestanas criçadas, braços abertos e boca des-dentada fallar aos circtinstantes, exhorlan-do-os,a (pio tivessem pena do tal róo. Ago-ra, sim, ó quo lodbbrãoos presentes-!

IVosla vez a aceusação não se esliroutanto quanto so esperava, pois quando acousa ó de estréa, conta-se com novidade, acausa devia soi por causa do defensor quocra surdo, e contava-se com mais aceioiia-dos, que Com palavras. O Paraguay, oUumailáco Alagoas, (encouraçado) d'cslavez não vieiâo á baila, como quando o Dr.Mafra aqui defendeu um ióo, que o tal pro-tnolor disse, mais ou menus, depois da lei-tura do libello:

/1/íí vou eu, qual frágil —Alagoas— sul-cando as águas do Paraguay, bater-me, coma opulenta Humadá Rim. Sr. Dr.Mafra, defensor do reo

—¦Muilo lem chovido por aqui. o quo jáse precisava; felizmente nao lem sido demais, apenas alguns logares das estradastom so arruinado. O rio Biguassú, o maiordeste municipio, nem suas águas subirão dcseo leito.

— A projectada estrada, que fallou seujornal, da colônia Angelina, passando porBiguassú, ó na verdade bem reclamada, esão concordes os colonos em reclamarem es-te importante melhoramento. Assim o go-verno átlenda esle justo reclamo.

Se o signatário * * * do escripto alludido¦continuar a defender o-quo expendeo, o oSr. Corcuroca, director d'aquella colônia,ajudel-o, hão de por certo obter o que dc-sejão; obrigo-mo a ajudol-os nas minhasnoticias, não só pelo augmento que desejoá minha provincia, como por sor um dosmoradores deste municipio.

— Consta mo oslar demillido, á pedido,de colleetor das rendas geraes o municipaes,<d'eslc lugar, o modesto o honrado cidadãoJoão Carlos de Souza, sendo nomeado pro-fessor publico da freguezia do Santo Amarodo Cubatão. Sinlo bastante a retirada doS. S., pois deixa um vácuo diílicil de pre-encher. Homem'sisudo, honrado a Ioda aprova, gozava do geral sytupülliia. S. S.deixa in nu meros amigos.

Parabéns á mocidade do Cubalâo, quevai ler um excedente professor c a socieda-de um cidadão modelo.

Já principiou o c-iballa eleitoral. Co-mo e:u Ioda a parte, ha aqui tambem, dousgrupos conservadores, um sc diz—Cotrim—o outro—Braga —. Ambos conlão comavictoria 1 Os pobres eleitores voem scmagros com os aperlões. Alguns já decla-•rarâo, pela eleição do Braga, que em quantoforem vivos, nunca acceilaráõ mais lai man-dalo 1

Tão iiicoininodados furão!I)'esta voz não virá alguma commis-

sao? !..;Foi nomeado o cidadão Manoel Josó

do Freitas Cardozo, juiz commissario dasloirasd'cste municipio c do de Tíjucas,para proceder a medição e revalidação dasposses o sesmarias, sujeitas a eslas formali-dades.

Baslanle pezar lenho, por nada lor quefazer aqui o referido cidadão, anles fosse ocontrario.

Foi raptada da casa do seus pais umavirtuosa e honesta moça, por um portuguez,residenie n'essa capital, casado com umaMaria Eufrazia; chama-se Thomaz do tal.Dizem que o raploso cfiecttiou assim: Tho-maz aqui appareceu, amasiado com umamoça, filha d'esle lugar; alugou uma casaao pé da dos pais da raptada. Como visi-nhos enlrelinltão as melhores relações, equasi sempre se achavam reunidos. Des-confiando a amante que breve ficaria sem oseu Adonis. a pretexto do iralar da mãi queahi morava, para lá foi, o não quiz maisvoltar; o amante então aqui vinha de pas-seio.e como não podesse continuai a fre-

qitenLir a casa da raptada, pela prohibição

que lhe fez o pai d'esia, trouxe clie (Fossacapilal uma mulher (que faz sortes) com oin.ii ido, o forão pedir pousada na casa daraptada; com elfeilo alli ficarão, convenceu-do dopois á moça do quo proleudiüo, e ástantas da noile carregarão com as vigílias ecuidados dos velhos c m origem d os pais!iNa estrada sc reunirão a Thomaz que asesperava, c lá furão caminho dessa capilal.

Consta que ahi vivo encarcerada lá pr'asbandas da famosa Figueira.

Os encarregados desto trabalho, consta,terem recebido 1Ü0S000 róis, sendo cindi-nheiro 8OSU00 c em penhor um relógio.

Denuncio esle altenlado á policia.— Ia sendo victima dc uma casualidade o

bom cidadão Joào Francisco Itegis. O fadoassim se refere: um peão, quo na fazendada Taquara, do coronel Cunha, guardavaumas bostas, do lageauo seu patrão; reco-nheceodo que ellas linhâo fugido, sahiu-lhesao encalço e cncoiilrou-as em um largo,pastando'; o cidadão João llogis c oulros,ajtidavão ao peão a reunir as bestas parafazel-as voltar: o peão sc achava munidodo um pequeno pedaço de pau, c voltandodc repente uma besta, arremessa o pau so-bro o animal, quo dando cm um taiicliáo dccerca, volta o bale horrivelmente uo rostodo Regis, ficando logo sem sentidos, baslan-te magoado, permanecendo do cama muitosdias, estando felizmente já dc pó e quasireslabelecido.

José da Silva Lcile. castigando um seuescravo com um pau, vio-se esto láo doses»perado, que arremessando para longe damào de seu senhor o referido pau, aquellelança mão de uma faca c fóreoescravo po-las costas, o qual já em sua defesa se muni-ra de uma faca, feriudo lambem a seu so-nhor.

Em Leito procedeo a auto do corpo do de-licto o delegado do termo, nâo o fazendo noescravo por so ler ido apresentar ao Dr.chefe de policia.

Por falia do portador, cm razão domáo lempo, vai esla um pouco tarde, do quolhes peço desculpa.

Ató oulra vez.Miguclensc. ,

tagens offerecer, a navegação a vapor entreos portos da Laguna e S. Francisco, tocan-donos portos intermediários do Desterro,Enseada dos Ganches, Portp-Bèllo, Cam-briú, llajahy cllapacoroy.

Art. 2.' O vapor ou vapores empregadosifessa navegação terão pelo menos GO tone-tadas de registro, para carga, e accoinuioda-ções para 20 passageiros á róo 1Ü á proa.

Art. 3.° O calado do vapor ou vaporesnão excederá dc oito palmos, carregado, oa marcha será no miuimo do uito milhas porhora.

Art. i,° A companhia ou emprezarios so-rão obrigados a ler exclusivamente um va-por dc reboque na barra da Laguna e outrona do llajahy, apropriados ambos ao servi-ço das moMiias barras, onde permanecerãoestacionariamcnle.

Art. 5.° Dentro deum anno da data daassignatura do conlraclo, a companhia onemprezarios se obrigarão a dar começo ánavegação e serviço dc que tralão os arti-

tlutaruliy.

VOTO DF GRATIDÃO.

Faltaria com o mais sagrado dos deveresse deixasse de vir á imprensa agradecer aspessoas qne tomarão parle pela infaustamorte do meu sempre lembrado o exlremosofilho João Luiz de Bittencourt Netto. falle-cido na côrle na noite de 14 para 15 do cor-rente. Ao receber aqui lão cruel noticia,minha casa foi sempre freqüentada pelacompanhia de meus. e amigos do finado quecompartilharão dos meus sentimentos. Agra-deço ainda mais a todas as pessoas cm geralque se dignarão assistir a missa do 17." diadosou passamento, a qual celebrou-se hojonn matriz d'esla freguezia; bem como agra-deço, com especialidade, ao Sr. cirurgiãotenente Zeferino Antônio Bodrigues do Car-valho, pelo discurso que proferio por ocea-siào d'aqueila missa, e á sociedade de musi-ca Imaruhycnsc o obzequio que fez-mo pelamissa fúnebre que gratuitamente foi execu-tada durante aquelle solemne aclo. A acções(festa ordem cumpre-mo pois o dever, poramor da amizade, edos sentimentos palen-leados nos corações dos amigos de meu fina-do filho, manifestar a gratidão de que meacho possuído. Queirão, pois, relevar-mosc com estas toscas linhas ollendo suas mo-destias.

Imaruhy, 31 de Outubro de 1873.

Jeronimo Luiz dc Bittencourt.

EDITAES.

gos l.°4.'Arl 0.° A companhia ou emprezarios se-

rão obrigados a receber c conduzir gratui-lamente á bordo do vapor ou vapores asmalas do correio, c bem assim todos os em-pregados pnhlicos quo cm ser viço pioremmandados aos pontos da escala dc que tratao arligo 1.°

Arl. 7 " A provincia garanlo o juro de9 7« *-° amío ao capilal empregado nos va-pores e material do serviço, quando essecapit.d nào exceder do lüb.OOOSOOO róis,os quaes serão divididos enlre duas ou trescompanhias quando o serviço exigido nosartigos 1.'o 4." fór feilo por parles diver-sas, devendo a presidência da provincian'osse caso marcar o capilal de cada umadas partes, pelo qual a provincia se obriga-,rá com o juro acima indicado.

Arl 8." Os juros de que Irata o arligoantecedente diminuirão proporcionalmenteos lucros líquidos da compauhia, os quaesserão considerados parle inlegraule dos ju-ros que a provincia garante.

Arl. 9.° O presidente da provincia orga-oizará o regulamento e tabellas do preço daspassageus, frele o tonelagem de reboque,ouvindo a companhia, e estabelecendo -esdias de partida dos vapores, os quaes farãoduas viagens redondas meus.dmenle.

Art. 10. A companhia ou companhias,que dentro ou fóra do Império se organisa-rem sobre as bases da presente lei, gozaráõdos favores n'clla concedidos por espaço do20 annos.

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aliai vo assigiiailo ostá in-cumbido de cimprar alguns escra-vos do ambos os sexos, do 12 á30 annos, para tratai na rua do

riucipe n.i — loja oe .tehiiacens.

Constantino Ferraz Pinto dc Sá.

VETOE-^SE

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a casa da rua do Senado n. 36,com excellente água de beber, den-

o, e do lavar.Para Iralar na mesma casa.

Segunda secção da directoria gerai dafazeuda provincial de Santa Catharina, cm4 do Novembro de 1873.

O chefe da mesma' -Felisberto Gomes Caldeira de Andrada.

Em virtude do officio da presidência da

provincia n. 299 de 3 do correnle mez, man-da o Sr. direelor geral interino fazer pu-blico que, u'csla repartição, recebem-se

proposlas no prazo de 60 dias, a contar da

presente data, para o privilegio da navega-

ção a vapor, conforme o proscripto na leid. 677 de 16 de Maio do anuo próximo pas-sado, abaixo mencionado:

Arl. l.° Fica o presidenle da provinciaautorizado a conlraclar com a companhia

I Cathariuctiíc, ou com quem melhores vau-

Pela administração da meza do rendas

provinciaes desla capital sc faz publico que,do 1." do próximo futuro mez do Dezembroem dianle, durante o pra-zo de 30 dias ulcis,lera lugar á boca do cofre a cobrança do 1.°

semestre do imposto sobre prédios urbanos,

cm todos os referidos dias, das 9 horas da

manhã ás2 da tarde; devendo os coiilribu-ini.es sali:<fazerem o mencionado impostodentro do sobredito prazo, sob pena de o não

fazendo, serem onerados com a mulla de

cinco porcento c execução.Meza de rendas provinciaes da cidade do

Desterro, 3 de Novembro de 1873.

Antonio Luiz do Livramento

Administrador thesoureiro.

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uma escrava,prela ou par-da, que seja

111.1. Ilía KJmI maior dc trin-ta annos, sem filhos, que seja de boa sau-de, sabendo cosinhàr e engominar,c lambemttoca-se por um crioulinho: para tratar narua do Menino Deos u. 31.

i»lfe®#%Milho superior om saccos acha-se á ven

da uo armazém dolormiga.

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Ttjp. de J. J. Lopes, rua da Trindade n.2.

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