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SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA RELATORIO DE GESTÃO 2012 “Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas coerentes.” Paulo Freire 1

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SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO AÇÃO SOCIAL E CIDADANIARELATORIO DE GESTÃO 2012

“Se, na verdade, não estou no mundo para

simplesmente a ele me adaptar, mas para

transformá-lo; se não é possível mudá-lo

sem um certo sonho ou projeto de mundo,

devo usar toda possibilidade que tenha para

não apenas falar de minha utopia, mas

participar de práticas coerentes.”

Paulo Freire

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IDENTIFICAÇÃO

Município: Aracati/ CE

Órgão Gestor: Secretaria do Trabalho, Ação Social e Cidadania – SMTASC

Endereço: Rua Agapito dos Santos, 313 – Centro, CEP: 62.800-000

Telefone: (88) 3446 – 2459 / (88) 3446 – 2433

Fax: (88) 34462459

E-mail: [email protected]

Prefeito: Expedito Ferreira da Costa

Gestora de Assistência Social: Vanda Anselmo Braga dos Santos

Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social : Nadja Maria da Silva Oliveira

Gestão : Plena de Assistência Social

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PORTARIA N° 353/2011-GP

O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACATI – Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais em conformidade com o inciso VI de Art. 52 da Lei orgânica do Município.

RESOLVE,

Art. 1º. – Alterar Portaria de nomeação dos Conselheiros Municipais de Assistência Social, que a partir de então, terá a composição abaixo relacionada:

GOVERNAMENTAIS

Secretaria do Trabalho de Ação Social e Cidadania

Titular: Nadja Maria da Silva Oliveira

Suplente: Vanda Anselmo Braga dos Santos

Titular: Ivonise Ventura da Costa Lima

Suplente: Thacyana Elynne Veras de Almeida

Secretaria Municipal de Saúde

Titular: Claudirene Barbosa Rodrigues

Suplente: Magda Maria Cardoso Nogueira

Secretaria Municipal de Educação

Titular: Mônica Maria Barreto Barbosa

Suplente: José Martins Sobrinho

Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente.

Titular: Elizângela de Matos Melo Nunes

Suplente: Neiara Silva de Sena Barbosa

Secretaria Municipal de Finanças

Titular: Josilene dos Santos Moura

Suplente: Cristiano Pereira Rocha

Secretaria Municipal de Infra – Estrutura e Urbanismo

Titular: Fernanda de Souza Rodrigues

Suplente: Yasmin Lima Gondim

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NÃO GOVERNAMENTAIS

Usuário de Assistência Social

CRAS Nossa Senhora de Lourdes

Titular: Francimaura Gosmes Costa

Suplente: Maria Eunice Lima de Matos

CRAS Nossa Senhora de Fátima

Titular: Maria José da Silva de Paula

Suplente: Maria de Fátima Alves Siqueira

Pólo de Atendimento Várzea da Matriz

Titular: Helena Carlos Azevedo

Suplente: Francisca Glais da Silva Ribeiro

Profissionais da Área de Assistência Social

Titular: Zildene Batista da Silva

Suplente: Verônica dos Santos Floriano

Entidades Não-Governamentais de Assistência Social

Associação dos Moradores do Pedregal

Titular: Maria de Fátima Moreira

Suplente: Andréia Maria da Silva Pessoa

Associação dos Moradores da Tábua Lascada

Titular: Alberto Carlos do Rosário da Costa

Suplente: Raniel da Silva Ribeiro

Colégio Marista de Aracati

Titular: Joana Amélia Alves Araújo

Suplente: Eliane Ribeiro da Silva

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APRESENTAÇÃOO Sistema de Proteção Social Brasileiro vem se afirmando paulatinamente a partir da

promulgação da Constituição Federal de 1988, tendo o tripé da Seguridade Social como um forte indutor deste Sistema.

Neste contexto, a Política de Assistência Social vem sendo normatizada e na última década apresentou avanços significativos em sua legislação, onde o principal deles é a implantação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), assegurando legalmente a partir da alteração da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS.

Hoje, o SUAS está implantado em todo o território nacional e os municípios brasileiros vem se estruturando para implementá-lo, conforme o que preconiza a Política Nacional de Assistência Social – PNAS; Norma Operacional Básica – NOB/SUAS; Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB/RH; Tipificação dos Serviços Socioassistenciais e Protocolo de Gestão Integrada dos Serviços e Benefícios.

A nova lógica da Política de Assistência Social rompe com o paradigma do assistencialismo e com o caráter pontual e fragmentado, observado historicamente a partir de programas e projetos que sofreram ao longo do tempo descontinuidade.

Atualmente, a garantia de direitos, um forte indicador de uma Política Pública, que se estruturando para assegurar proteção social aos brasileiros, que dela necessitar.

Frente ao exposto, a Gestão Municipal de Aracati, apresenta o Relatório de Gestão, referente ao exercício de 2012, na perspectiva de dar visibilidade e transparência as ações realizadas pelos serviços socioassistenciais, instalados a partir de 2005.

Vale ressaltar que todas as atividades desenvolvidas representam um esforço coletivo de todos os trabalhadores do SUAS, de lideranças comunitárias e de conselheiros municipais, que foram o fio condutor de implantação/consolidação do SUAS em Aracati, onde tivemos o privilégio de ter a seriedade, o compromisso e a dedicação do prefeito Expedito Ferreira em garantir recursos para implementação do SUAS, o que representou um impacto significativo na vida dos aracatienses que vivem em situação de pobreza e/ou extrema pobreza.

Este instrumento é o reflexo de uma gestão que se esforçou para atender a todos os segmentos vulneráveis que residem em Aracati, por meio da gestão de todo o espaço geográfico do município, dividido em territórios referenciados pelos CRAS’s (Centros de Referência de Assistência Social) e CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).

Este documento é, pois, um norteador das ações que deverão ser implementadas a partir de 2013, haja vista que apresenta os dados qualitativos dos atendimentos realizados pela rede socioassistencial, o quadro síntese das aplicações dos recursos financeiros e a avaliação geral das equipes, sinalizando, assim, os principais desafios a serem superados, visando o reordenamento e melhoria da qualidade dos serviços prestados.

Vanda Anselmo Braga dos SantosSecretária do Trabalho, Ação Social e Cidadania

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1. INTRODUÇÃO

Este Relatório de Gestão da Política Municipal de Assistência Social de Aracati/CE, referente ao exercício de 2012, está organizado na perspectiva de dar visibilidade às ações estratégicas, serviços, programas, projetos e benefícios executados, levando em consideração os dados quantitativos e os resultados obtidos, a partir da operacionalização destes, identificando-se, inclusive, os aspectos facilitadores e dificultadores enfrentados no cotidiano dos trabalhadores do SUAS.

É salutar esclarecer que Aracati localiza-se no litoral leste do Estado do Ceará, com aproximadamente 69.159 mil habitantes, segundo os dados do Censo 2010, estando a 150 km de Fortaleza, tendo como vocação econômica o turismo, o artesanato, a agroindústria e a carcinicultura. É o segundo destino turístico mais visitado do Estado do Ceará, tendo a praia de Canoa Quebrada como sua principal atração turística, além do patrimônio histórico e o artesanato.

O cenário do município é caracterizado por grandes oportunidades de negócios, propícios para o desenvolvimento econômico. Porém, reflete de forma negativa na refração da questão social, apresentando níveis consideráveis de vulnerabilidades e riscos, haja vista o turismo internacional e as áreas de fronteira com o Estado do Rio Grande do Norte, o que facilita a propagação do comércio de drogas ilícitas, bem como o abuso e a exploração sexual.

2. SECRETARIA DO TRABALHO, AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA

O trabalho da SMTASC é realizado em torno de quatro vertentes principais:

1) Vigilância Socioassistencial;2) Proteção Social;3) Controle Social;4) Defesa dos Direitos.

Ressaltamos que estas vertentes são interdependentes e harmônicas entre si. Cada uma com suas finalidades específicas, porém inter-relacionadas com as demais. A seguir elencaremos, as atividades estratégicas realizadas, conforme os eixos estruturantes.

2.1 VIGILÂNCIA SOCIAL

A Vigilância Social é uma área de gestão da informação, vinculada à gestão do Sistema

Único de Assistência Social (SUAS), dedicada a apoiar as atividades de planejamento,

supervisão, execução, monitoramento e avaliação dos serviços socioassistenciais. Trabalha

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através do fornecimento de dados, indicadores e análises que contribuam para efetivação do

caráter preventivo e proativo da política de assistência social.

A Vigilância contribui com as áreas de Proteção Social Básica e Especial na elaboração de

planos e diagnósticos e na produção de análises baseadas nos dados do Cadastro Único de

Programas Sociais. Em Aracati, este setor está instalado na sede da Secretaria e é responsável

pela coleta e sistematização dos dados, além da disseminação destes para as equipes da rede

socioassistencial.

A Vigilância Social desenvolve as seguintes funções:

Estima o número de famílias pobres e extremamente pobres que precisam ser cadastradas

no município;

Estabelece metas para cadastramento no CadÚnico e inserção na rede de serviços

socioassistenciais;

Mapeia as necessidades e ofertas de forma territorializada;

Define fluxos para que os agentes locais façam a busca ativa das famílias;

Mobiliza e orienta os coordenadores de CRAS, CREAS para que estas unidades coordenem

a busca ativa nos seus territórios de abrangência, bem como redefinam suas atividades a

partir de informações analisadas;

Realiza o registro de Informação dos sistemas (SUAS WEB);

Realiza o monitoramento e avaliação das ações e evolução dos indicadores;

Retroalimenta as unidades da rede socioassistencial, os CRAS e CREAS com as

informações necessárias à organização das vulnerabilidades e riscos nos seus respectivos

territórios;

Mantém atualizado o CadSUAS.

Equipe de RH:

Profissional Função Formação Profissional

Talita de Oliveira e Souza Coordenadora Administradora

Janaína Andrade Freire Técnica de Nível Superior Assistente Social

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Avanços:

Implantação do Setor de Vigilância Socioassistencial;

Aquisição de equipamentos de informática compatíveis com a necessidade dos sistemas

utilizados pelo setor;

Elaboração do Plano de Enfrentamento à Extrema Pobreza do Município, em função do

Plano Brasil Sem Miséria, em parceria com outras secretarias;

Elaboração da sala de situação da extrema pobreza do município;

Atualização e correção de erros no CadSUAS;

Atualização e organização de fichas funcionais;

Visitas sistemáticas de monitoramentos aos CRAS’s e CREAS;

Correção de inconsistências no SECOFI – Sistema Estadual de Cofinanciamento;

Acompanhamento da evolução dos CRAS’s, juntamente com toda a equipe técnica dos

serviços e gestão;

Alimentação do Plano de Ação 2012 e do Demonstrativo Físico Financeiro 2011 dos

recursos federais, no SUASWEB;

Participação em oficinas de capacitação.

Dificuldades:

Equipe de trabalho reduzida para a demanda;

Atraso no envio dos relatórios das coordenações e com algumas inconsistências, o que

atrasa e dificulta a inserção de dados nos sistemas;

A efetivação da articulação as demais secretarias para viabilizar a elaboração do Plano

Brasil Sem Miséria;

Algumas equipes técnicas ainda apresentam uma limitação de entendimento referente aos

processos de trabalho junto aos serviços, especialmente alguns CRAS’s;

Resistência à mudança de processos antigos e ultrapassados, a fim de adaptar os serviços

ao que preconiza as normativas do SUAS.

Vale ressaltar que a Vigilância Social vem exercitando a potencialização os dados municipais,

através da interface com o setor do Cadastro Único, na perspectiva de territorializar as

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vulnerabilidades e riscos, bem como definir e organizar as ações prioritárias no atendimento dos

CRAS e do CREAS.

2.1.1 Cadastro Único:

O Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento que

identifica e caracteriza as famílias com renda mensal per capita de até

meio salário mínimo ou renda familiar de até três salários mínimos. A

partir dessa identificação e caracterização, é possível conhecer a

realidade econômica e social dessas famílias. O Cadastro Único traz

informações de todo o núcleo familiar, das características do

domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e dados de cada um dos

componentes da família. O Governo Federal, por meio de um sistema informatizado, consolida os

dados coletados no Cadastro Único. Dessa forma, possibilita ao poder público formular e

implementar políticas específicas, que possam contribuir para a redução das vulnerabilidades

sociais a que essas famílias estão expostas e ajudar no desenvolvimento de suas potencialidades.

O Banco de Dados do Cadastro Único é permanentemente atualizado, tem em sua base de dados o

cadastro de 13.295 famílias com per capita igual ou inferior a 3 salários mínimos, onde 8.889

famílias são beneficiárias do PBF, representando uma cobertura de 97,4% da estimativa de

famílias pobres no município. Ressaltamos que, em 2012, 572 famílias novas foram incluídas no

PBF.

O Cadastro Único do município de Aracati é coordenado pela assistente social Nadja Maria da

Silva Oliveira. Esse setor funciona diariamente na rua Agapito dos Santos, 313, Centro, no horário

comercial.

Objetivos:

Identificar e cadastrar todas as famílias em situação de pobreza com renda per capita igual

ou inferior a meio salário mínimo;

Permitir o diagnostico sócio econômico das famílias de baixa renda;

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Ser um instrumento para o planejamento e avaliação das ações de resgate da cidadania e

inclusão social;

Direcionar as políticas sociais conforme necessidade das famílias cadastradas.

Equipe de RH:

Profissional Função Atividades Realizadas

Nadja Maria da Silva

Oliveira

Coordenadora Emissão de relatório

mensal de atividades;

Emissão de relatório

trimestral de atividades,

para a coordenação

estadual do CadÚnico;

Articulação com os

CRAS, a fim de realizar

visita de averiguação

cadastral;

Dirimir dúvidas acerca

do CadÚnico e PBF;

Capacitação da equipe

técnica para

operacionalização do

SICON e SISJOVEM;

Operacionalização do

SIBE;

Elaboração do Plano

Operativo Trimestral.

Reginaldo dos Santos Costa Operador do sistema Emissão de dados para

relatório de atividades

mensal;

Suporte técnico e

nivelamento às equipes

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dos CRAS, em relação

aos procedimentos

realizados no SICON e

SISJOVEM;

Atendimento para

atualização cadastral;

Esclarecimento de

dúvidas sobre o

CadÚnico e PBF;

Capacitação de novos

cadastradores;

Manutenção e

alimentação do Sistema

de Controle de

Demanda;

Alimentação do SICON.

Francisca Auxiliadora da

Silva Viana, Nayne Patrícia

Silva Lima, Ninyve Maria de

Souza dos Santos

Entrevistadora/ Digitadora Atendimento para

atualização cadastral;

Esclarecimento de

dúvidas sobre CadÚnico

e PBF;

Encaminhamento para

os CRAS solicitando

realização de visitas

domiciliares;

Digitação de cadastros

atualizados e novos no

Sistema CadÚnico;

Organização do arquivo;

Ricardo César da Silva Digitador Digitação de cadastros

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Ribeiro atualizados e novos no

Sistema CadÚnico;

Emissão de declaração

para o INSS, COELCE,

concurso público;

Alimentação do Sistema

de Demandas do

CadÚnico.

Maria Zenilda Alves dos

Santos

Entrevistadora Atendimento para

atualização cadastral;

Organização do arquivo.

Ressaltamos que, por iniciativa municipal, todos os orientadores/facilitadores dos Serviços

de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV referenciados pelos CRAS’s, bem como os

educadores sociais do CREAS estão capacitados e, conforme os cronogramas de trabalho das

equipes, fazem semanalmente atualização e/ou cadastros novos.

Esclarecemos, portanto, que atualmente são 94 profissionais habilitados para realizarem a

função de entrevistador do CadÚnico.

Síntese das atividades realizadas em 2012:

ATIVIDADES REALIZADAS

NÚMERO DE ATENDIMENTOS

RESULTADOS ALCANÇADOS

DIFICULDADES

Atendimentos 6480Atualização dos dados do cadastro no novo formulário.

Redução no número de atendimento diário devido ao aumento de informações no cadastro, demandando mais tempo para seu preenchimento.

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Digitação de cadastro

Novos: 1006 Atualizados: 5319

Atualização do Banco de Dados na Versão 7

Indisponibilidade do sistema impossibilita a alimentação do banco de dados.

Preenchimento de Formulário Padrão de Gestão de Beneficio

Desbloqueio: 267Bloqueio: 70Reversão de Cancelamento: 339Desligamento Voluntário: 07

Liberação de beneficio para famílias que se enquadram no PBF.

# # #

Recebimento de transferência para outros municípios

94Evitar que a família tenha o benefício do PBF cancelado.

# # #

Emissão de transferência para outro município

34Evitar que a família tenha o benefício cancelado.

# # #

Emissão de declaração para Coelce

313

Possibilitar que a família seja incluída no benefício social de baixa renda.

# # #

Alimentação do SISPETI

184

Envio da frequência dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos/ PETI até o mês de junho. Apartir do mês de julho a frequência passou a ser alimentada no CREAS.

Demora na liberação pelo Sistema da relação de crianças e adolescentes para vincular no SCFV.

Envio de ofício para SENARC 02 (com 05 solicitações)

Reinclusão no PBF de famílias que tiveram o benefício cancelado indevidamente.

# # #

Emissão de declaração para o INSS

51 donas de casa

Possibilitar que a dona de casa consiga contribuir para previdência com uma alíquota de 5% do salário mínimo vigente no país.

# # #

Capacitação de nivelamento do SICON

01 Habilitação dos técnicos dos CRAS’s para registrar no sistema o acompanhamento das famílias que estão em descumprimento das

# # #

13

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condicionalidades do PBF.

Capacitação de nivelamento do SISJOVEM

01

Habilitação dos técnicos dos CRAS’s para vinculação no sistema dos adolescentes que participam do PROJOVEM e envio mensal da frequência.

# # #

Capacitação municipal para o novo formulário do Cadastro Único de Programas Federais

02

Habilitação de 41 entrevistadores do novo formulário do CadÚnico.

# # #

Emissão de declaração para o DETRAN

654Isenção da taxa de inscrição para CNH (moto)

# # #

Avanços:

Integração da Equipe;

Internet banda larga exclusiva para o setor de CadÚnico, conforme orientações do MDS;

Equipamentos de informática compatíveis com a necessidade do sistema;

Fortalecimento da parceria com os CRAS’s;

Nivelamento de informações entre CadÚnico e recepção da SMTASC;

Realização de capacitação de cadastradores (02 turmas);

Ampliação da equipe de cadastradores e digitadores.

Dificuldades:

Embora a equipe tenha sido ampliada, ainda é reduzida para o atendimento da demanda;

Solicitação de relatórios pelos CRAS’s realizada com um curto espaço de tempo para

entrega;

Manutenção constante do SIBEC pela Caixa Econômica, o que inviabiliza consultas do

benefício do PBF;

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A indisponibilidade momentânea do sistema operacional para digitação e a impossibilidade

para emissão de relatórios;

Cadastros preenchidos com inconsistência atrasa a digitação e aumenta o número de

cadastros com pendência.

Desafios:

Retomar as reuniões de divulgação de Cadastro Único/PBF nos bairros e nas comunidades

rurais, em parceria com os CRAS’s;

Reorganizar o arquivo de acordo com a territorialização dos CRAS´s (territorialização dos

endereços por CRAS’s e padronização de endereço);

Fortalecer a parceria com as Secretarias de Educação e Saúde;

Fortalecer parceria com a Caixa;

Dar continuidade ao grupo de estudo da equipe do CadÚnico, incluindo também os

entrevistadores dos CRAS’s;

Atualizar os cadastros das famílias com crianças e/ou adolescentes do PETI ;

Nivelar as informações entre técnicos, cadastradores dos CRAS’s e equipe do CadÚnico;

Evolução do Programa Bolsa Família no Município de Aracati-CE de 2004 a 2012:

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Mensal - 2012

2.2 Casa do Cidadão – Cidadania ao alcance de todos

A Casa do Cidadão funciona diariamente na rua Coronel Alexandrino, 572,

Centro, em um espaço físico que oferece maior comodidade no atendimento

aos usuários devido as instalações e a própria localização.

Em 2012 foram atendidas 25.114 pessoas. Neste sentido, reconhecemos que

o direito à documentação básica exigida está sendo garantido. Registramos

que, quando necessário, a Casa do Cidadão atende aos munícipes de cidades vizinhas.

É importante frisar que o serviço de identificação foi informatizado e, por isso, as carteiras de

identidade são emitidas online, utilizando-se um sistema digitalizado, inclusive das digitais dos

cidadãos atendidos.

Objetivo:

Garantir à população aracatiense, o acesso à documentação essencial exigida pela Legislação.

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Apresentamos, em seguida, uma síntese dos serviços ofertados:

SERVIÇOS Nº DE BENEFICIÁRIOS01 Emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social 1.30002 CAGECE 12.01003 Junta Militar 3.40004 Emissão de Carteira de Identidade 7.65005 Emissão de 2ª via de Certidão de Nascimento 754

TOTAL 25.114

2.3 SERVIÇOS

Os serviços socioassistenciais são atividades continuadas que visam à melhoria de

vida da população, e estão voltados para as necessidades básicas (Art. 23/LOAS). Na

perspectiva de realizar a Proteção Social aos usuários da Política de Assistência Social em

Aracati, desenvolvemos ações de Proteção Social Básica - PSB e de Proteção Social

Especial – PSE, conforme preconizado na legislação.

A PSB tem como finalidade prevenir situações de risco. Para atingir esse fim são

trabalhadas as potencialidades e o fortalecimento de vínculos comunitários e familiares.

Esse tipo de proteção é direcionado ao atendimento da população em situação de

pobreza; com acesso precário, ou até mesmo inexistente, aos serviços públicos; ou em

situação de fragilidade de vínculos afetivos (discriminações etárias, étnicas, de gênero, por

deficiência ...)

A PSB é desenvolvida pelos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS’s, que

são unidades públicas estatais de proteção social básica do SUAS e atuam com famílias e

indivíduos em seus contexto comunitário, visando a orientação e o convívio sociofamiliar e

comunitário.

Vale ressaltar que além do PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família,

os CRAS’s executam os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV,

destinados às famílias com crianças de 0 a 6 anos; crianças e adolescentes de 07 a 14 anos,

incluindo o PETI, e aos adolescentes de 15 a 17 anos no Projovem Adolescente, grupos com idosos

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e grupos com mulheres, no intuito de promover o fortalecimento dos vínculos familiares e

comunitários.

Os municípios estruturam seus CRAS’s conforme o porte populacional. No caso de

Aracati, classificado como médio porte, deve-se instalar no mínimo 02 (dois) CRAS’s, cada um

para até 5.000 famílias referenciadas. Neste sentido, por iniciativa da gestão municipal e na

perspectiva de universalizar o atendimento, inclusive para a zona rural, instalou-se mais 02 (dois)

CRAS’s. Os 04 (quatro) CRAS’s no município de Aracati fazem a gestão dos territórios e dos

serviços da rede socioassistencial, garantindo assim a universalidade no atendimento, pois atuamos

na totalidade do território municipal.

É importante esclarecer que os CRAS’s Rurais apresentam uma dinâmica de atendimento

diferenciada dos CRAS’s da Sede, visto que o território rural apresenta vazios demográficos que

dificulta mobilidade dos usuários e o acesso aos serviços públicos, implicando na dificuldade da

cobertura do atendimento.

Os desafios explicitados exigem que a equipe de referência seja itinerante, na perspectiva

de possibilitar o acesso dos usuários aos serviços prestados. Destacamos que, embora o serviço

apresente essa particularidade, as ações são planejadas, continuadas, monitoradas e avaliadas

constantemente, desconstruindo a ideia de ações fragmentadas e pontuais.

Ressaltamos que a partir da experiência instalada com a operacionalização dos CRAS’s

Rurais, registramos uma maior articulação e efetivação da rede socioassistencial nestes territórios.

Em relação ao fortalecimento das ações do PAIF, registramos a parceria estabelecida com

a STDS – Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, através da implantação do Projeto

Estação Família que visa potencializar o atendimento a 100 (cem) famílias que estão em situação

de vulnerabilidade social, possibilitando o desenvolvimento de competências cognitivas, pessoais,

relacionais e produtivas, junto às chefes de família, mães e mulheres, cuja qualificação pessoal e

profissional apresenta-se como uma ferramenta importante no sentido de proporcionar uma melhor

qualidade de vida a todos, principalmente às crianças e aos adolescentes.

Ainda em relação a Proteção Social, destacamos que em Aracati também executa-se

ações da Proteção Social Especial –PSE, que atua em caráter protetivo, realizando ações de

acompanhamento individual e familiar, destinadas a pessoas em situação de risco pessoal ou social,

cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados.

Essa violação ou ameaça de direitos pode ocorrer por violência psicológica ou física,

abandono, afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida protetiva, rompimento e

fragilização de vínculos, dentre outros.

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O Centro de Referência Especializada em Assistência Social – CREAS é a unidade

pública estatal que oferta serviços da proteção especial gratuitamente a famílias e indivíduos em

situação de ameaça ou violação de direitos. Vale salientar que esses serviços são, além de

especializados, continuados.

A seguir, relataremos sobre o funcionamento dos 04 (quatro) CRAS’s em funcionamento,

do CREAS e dos serviços de alta complexidade que estão implantados em Aracati.

2.3.1 CRAS

Os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS’s têm como meta o

acompanhamento de 1.000 famílias/ano, com a finalidade de ofertar, obrigatoriamente, o Serviço

de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF, além de organizar e referenciar a rede de

serviços socioassistenciais inseridos no seu território de abrangência.

O PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade

de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu

acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida.

As equipes de referência dos CRAs’s realizam através do PAIF e dos SCFV as seguintes atividades: Acolhimento/ Orientação/ Encaminhamentos; Visitas Domiciliares e Institucionais; Atendimento Psicossocial; Reuniões/ Palestras/Capacitações/ Oficinas/Planejamentos/ Eventos; Acompanhamentos de Adolescentes em Medidas Socioeducativas (PSC), encaminhadas pelo CREAS; Acompanhamento e Monitoramento dos Grupos atualizados nos SCFV de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos; Realização de oficinas de inclusão produtiva de: Corte e Costura, Patchwork, Velas Decorativas, Lingerie, Decoupage, Manicure, Culinária, Serigrafia, Bolsas, Bonecas e Depilação Encaminhamentos para a concessão de Benefícios Eventuais; Encaminhamento para a rede socioassistencial e para outras políticas públicas; Acompanhamento familiar; Acompanhamento do cumprimento das condicionalidades do PBF; Busca ativa; Planejamento mensal das atividades; Elaboração do cronograma da execução das atividades mensais.

A seguir, elencamos os CRAS’s, demonstrando sua localização, território de abrangência e metas de atendimento.

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2.3.1.1 CRAS Nossa Senhora de Fátima – CRAS 01

Coordenado pela assistente social Ana Raquel de Araújo Pereira, está localizado na rua Tabajara, nº 795, no bairro N. S. de Fátima, atendendo os seguintes bairros: Bairro Nossa Senhora de Fátima (Conjunto PROURB I e Tabajara), Várzea da Matriz (Vila Rafael, Vila Dragão do Mar, PROURB II), Beira do Rio, Centro, Canavieira, Cumbe e Beirada, e referenciando 4228 famílias. Rede Referenciada: Pólo de Atendimento Várzea da Matriz e Centro de Convivência para Idosos.Apresentamos, a seguir, uma síntese das ações e atividades realizadas em 2012.

Meta de Atendimento por serviço:

Ações do PAIF Demanda Identificada

Atendimento Realizado

Déficit Observações

Recepção 566 566 -- - Alguns usuários apresentam

dificuldade em fornecer as

informações devidas

Atendimento Psicossocial /Acolhida/Orientações diversas

421 421-- - Maior

reconhecimento do trabalho realizado pela equipe técnica por parte dos usuários

Busca Ativa 392 392 --- Dificuldades na

realização das visitas em virtude da disponibilidade

do transporte

Encaminhamento para inserção de famílias no Cadastro Único

323 300 23 - Em ocasião de visita, muitas vezes, não foi possível localizar o endereço indicado, bem como famílias mudaram de

20

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endereço; - Documentação civil incompleta.

Encaminhamento para atualização cadastral no Cadastro Único

522 485 37

BPC – Acompanhamento familiar

48 38 10

- Algumas famílias demonstraram resistência em freqüentar os serviços ofertados pelo CRAS;- Sugere-se capacitação de profissionais para atender esse público

Benefício Eventual 24 10 14

- Escassez de recursos financeiros para a viabilização da liberação de Cestas Básicas Eventuais

Acompanhamento prioritário de Famílias em descumprimento de condicionalidades do PBF

112 88 24- Reincidência por parte de algumas famílias no descumprimento

Realização de Oficinas, Palestras, Capacitações, Reuniões e Eventos de caráter não continuado

35 35 --

- Boa articulação com Agentes Comunitárias de Sáude na mobilização para as reuniões ampliadas;- Capacitação das famílias sobre temáticas diversas

Visitas Domiciliares 1.741 1.704 37- Maior proximidade com as famílias e fortalecimento de vínculos

Visitas Institucionais 45 45 --- Articulação com a Rede de Atendimento

Total 4.229 4.084 145

21

Page 22: Parte Geral

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Famílias efetivamente acompanhadas: 226

Meta de Atendimento por serviço/Mensal:

ServiçoMeta

Prevista Realizada

SCFV para criança até 6 anos do CRAS (02 grupos

com crianças de 01 a 03 anos / 01 grupos de crianças de 04 a

06 anos)

60 58

SCFV para criança até 6 anos do Pólo de Atendimento Várzea da Matriz (02 grupos com crianças de 01 a 03 anos / 02 grupos de crianças de 04 a

06 anos)

60 55

SCFV para criança e adolescente de 6 a 15 anos do CRAS (02 grupos de 07 a 10 anos e 02 grupos de 11 a 14

anos)

80 85

SCFV para criança e adolescente de 6 a 15 anos do Pólo de Atendimento Várzea da Matriz (02 grupos de 07 a

14 anos)

50 47

SCFV para adolescente de 15 a 17 anos (02 coletivos) 40 35

SCFV para idosos (O serviço é realizado no Centro de

Convivência Eterno Aprendiz, referenciado pelos CRAS’s da

sede – Nossa Senhora de Lourdes e Nossa Senhora de

Fátima)

60 60

SCFV com famílias (03 grupos, com frequencia

semanal)90 92

TOTAL 440 432

22

Page 23: Parte Geral

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Meta de Atendimento/Mensal: Programas, Projetos referenciados pelo CRAS

Programas/Projetos Meta

Prevista Realizada

Projeto Estação Família 50 25

Projeto SESC Ativo 60 60

Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho –

ACESSUAS TRABALHO1.184 944

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego –

PRONATEC Brasil sem Miséria (oferta de 22 Cursos de Formação Inicial e

Continuada - FIC)Cursos Realizados: Assistente Administrativo, Vendedor, Recepcionista, Manicure e Pedicure, Depilador, Costureiro, Monitor de Recreação, Serígrafo, Pizzaiolo, Salgadeiro, Operador de Caixa e Operador de Supermercado.* O IFCE não ofertou os cursos os cursos previstos, o que impactou no resultado das metas previstas.

592 472

Projeto Talentos do Eterno Aprendiz (Convênio STDS)

60 60

Visitar para Cuidar/Formação de visitadores domiciliares para o Idoso e

a Pessoa com Deficiência (Convênio com a STDS)

* Realização do seminário de

40 40

23

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apresentação do Projeto e oficina sobre o SUAS, o restante dos módulos não aconteçam devido a problemas no processo de licitação, sendo previstos para serem executados no primeiro trimestre de 2013.

Programa do Leite Fome Zero (Parceria entre as Secretarias de

Saúde, Agricultura e Assistência Social) 107 107

TOTAL 2.093 1.708

2.3.1.2 CRAS Nossa Senhora de Lourdes – CRAS 02

A sede do CRAS Lourdes está localizada à Travessa Alexandre Lima, nº 142, Bairro Nossa Senhora de Lourdes. É coordenado pela Assistente Social Thacyana Elynne Veras de Almeida. Referencia 5.837(cinco mil, oitocentos e trinta e sete) famílias, distribuídas nos seguintes bairros: Aterro, Campo Verde, Castelo, Centro, Córrego da Priscila, Farias Brito, Nossa Senhora de Lourdes, Pedregal, Vila São Cristóvão, Cacimba do Povo e Vila São José. No território deste CRAS foram agregadas as seguintes comunidades rurais: Baixio, Volta, Porto do Céu, Corguinho, João José e Nova Esperança.

Rede referenciada:

Pedregal: Rua Pargo, S/N, Pedregal – PETI/ PROJOVEM/ Grupo Família em Movimento; Volta: Comunidade da Volta, S/N, Zona Rural – SCFV 0 a 6 anos/ 06 a 15 anos/

PROJOVEM/ Grupo Família em Movimento; Baixio: Comunidade do Baixio, S/N, Zona Rural – SCFV 06 a 15 anos/ PETI/ Grupo

Família em Movimento; Córrego da Esperança: Comunidade de Córrego da Esperança, S/N, Zona Rural –

PROJOVEM.

Meta de atendimento dos serviços executados pelo CRAS:

SedeSERVIÇO META PREVISTA/ META REALIZADA/

24

Page 25: Parte Geral

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MÊS MÊSSCFV 0 a 6 anos 80 47

SCFV de 6 a 15 anos 50 47ProJovem Adolescente

(2 coletivos)30 35

Jovem Aprendiz 80 81SCFV com Famílias e Mulheres (Estação

Família)50 40

SCFV com Famílias (Família em Movimento)

28 28

SCFV com Idosos (Eterno Aprendiz) 80 69TOTAL 398 347

Pedregal

SERVIÇOMETA PREVISTA/

MÊSMETA REALIZADA/

MÊSPETI 25 26

ProJovem Adolescente (1 Coletivo)15 25

SCFV com Famílias (Família em Movimento)

30 30

TOTAL 70 81

Volta

SERVIÇOMETA PREVISTA/

MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV 0 a 6 anos 100 88

SCFV de 6 a 15 anos 80 70 ProJovem Adolescente

(2 coletivos)30 30

SCFV com Famílias (Família em Movimento)

30 30

TOTAL 240 218

Baixio

SERVIÇOMETA PREVISTA/

MÊSMETA REALIZADA/

MÊS PETI 30 28

SCFV com Famílias (Família em Movimento)

15 15

TOTAL 45 43

Nova EsperançaMETA PREVISTA/ META REALIZADA/

25

Page 26: Parte Geral

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SERVIÇO MÊS MÊSProJovem Adolescente (1 Coletivo) 10 10

Acompanhamento das Famílias, incluindo SISJOVEM E SICON:

AÇÃODEMANDA

IDENTIFICADAATENDIMENTO REALIZADO

DÉFICT JUSTIFICATIVA

Acompanhamento às Famílias vulneráveis, que sejam atendidas

com benefícios eventuais, integrantes

dos Serviços de Convivência, Peti e

ProJovem Adolescente

823 700123

- O número de profissionais foi insuficiente para atender a demanda.

Acompanhamento prioritário de Famílias em descumprimento de condicionalidades do PBF

291

111180

Demanda elevada para efetivação do acompanhamento pela equipe técnica.Endereços desatualizados.

Atendimento, Orientação e

Acompanhamento diversos

DemandaEspontânea

1.641__

__

Encaminhamentos diversos de Famílias ou indivíduos (para a

rede de Serviço Socioassistencial, para

outras Políticas Públicas, inserção CadÚnico e para

obtenção de Benefícios Eventuais etc)

Demanda de acordo com a necessidade

identificada

290

-

- Dificuldade em acompanhar os encaminhamentos enviados.- Quantidade insuficiente de benefícios eventuais e demora na disponibilização dos benefícios;

Realização deOficinas e Atividades

1.60832 - Possivelmente os

serviços ofertados a determinadas comunidades/bairros não contemplam as demandas de tal

26

Page 27: Parte Geral

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Socioeducativas com Famílias

2.000população.

Participação dos técnicos em

capacitações, promoção de reuniões

e eventos temáticos comunitários.

- 37 - -

Realização diária de Recepção e Acolhida

Demanda espontânea

300 - -

Alimentação do SICON

292 80212

- O número de visitas para acompanhamento das famílias em descumprimento de condicionalidades do PBF realizado foi acima da quantidade de famílias inseridas no SICON, tendo em vista que algumas famílias não possuem o perfil para a inserção neste sistema.

SISJOVEM 100 90 10

- Dificuldade em inserir alguns adolescentes no sistema, uma vez que para tanto se faz necessário localizá-los no Cadastro Único, e este por vezes se encontra desatualizado.

SISPETI - - -

Sistema alimentado pela equipe do CREAS.

Realização de Visitas Domiciliares

1.386 1.158228

- Dificuldade em seguir o cronograma de realização das visitas domiciliares devido a demandas emergentes.

Realização de Visitas - 50

- -

27

Page 28: Parte Geral

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Institucionais

2.3.1.3 CRAS Rural/ Lagoas - 03

O CRAS LAGOAS referencia a região das Lagoas,

Cabreiro e da Barreira dos Vianas, tendo sua sede transferida

em 2012 para a comunidade do Outeiro. É o CRAS que possui

maior extensão territorial e abrange o maior número de

comunidades rurais, totalizando 64 (sessenta e quatro)

localidades, referenciando cerca de 3.767 (três mil, setecentos

e sessenta e sete) famílias, nas seguintes localidades:

Albuquerque, Angicos, Aroeiras Vilany, Aroeiras, Assentamento Baixas Verdes, Assentamento

João José, Barreira dos Vianas, Boca do Forno, Cabreiro, Canapum, Cantinho de Cima, Córrego da

Esperança, Córrego dos Fernandes, Córrego dos Gondins, Córrego dos Macacos, Ilha São José,

Jirau, Lagoa da Cruz, Lagoa da Quixaba, Lagoa das Caraúbas, Lagoa das Pedras, Lagoa do Cedro,

Lagoa do Juá, Lagoa do Junco, Lagoa do Pedro, Lagoa do Preá, Lagoa do Teodósio, Lagoa dos

Ferreiras, Lagoa dos Porcos, Lagoa Nova, Lagoinha, Mãe Branca, Manipuçá, Morrinhos,

Mutamba, Outeiro, Pedra Redonda, Quinderé I e II, Santa Teresa, Serrote do Cabreiro, Sítio São

José, Tábua Lascada, Tabuleiro do Cabreiro, Tanque Salgado I e II, Timbaúba, Umari, Varzinha e

Venâncio. O CRAS Rural / Lagoas, foi coordenado pela assistente social Valéria Samantha Pereira

da Costa.

Ressaltamos que a mudança de endereço deu-se devido ao volume de atendimento

realizado na comunidade do Outeiro em detrimento da Lagoa das Caraúbas que, embora seja uma

localidade onde residem famílias vulneráveis, estas são um número reduzido. Portanto, apesar de o

prédio ser próprio, o volume dos atendimentos da equipe estava sendo prejudicado, sendo

necessário, portanto, alugar uma estrutura física, que foi adaptada para o funcionamento do CRAS.

É importante frisar que a mudança ocasionou maior visibilidade e ampliação do atendimento do

CRAS.

Apresentamos, a seguir, uma síntese das ações e atividades realizadas em 2012.

Meta de Atendimento por Serviço, distribuídos nas comunidades rurais:

Sede/Caraúbas

28

Page 29: Parte Geral

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SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV de 06 a 15 anos 25 23

TOTAL 25 23

Lagoa da Quixaba

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV 0 a 06 anos 10 10

SCFV de 06 a 15 anos 25 21TOTAL 35 31

Santa Tereza

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV de 0 a 06 anos 50 46

SCFV de 06 a 15 anos 60 64

SCFV de Idosos 25 25TOTAL 135 135

Córrego dos Fernandes

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSPROJOVEM Adolescente 15 18

Grupo de PAIF 25 22TOTAL 40 40

Lagoa do PreáSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/

MÊSGrupo PAIF 25 23

Cabreiro

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSPROJOVEM Adolescente 15 15

Grupo e PAIF 20 15TOTAL 35 30

Aroeiras

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV com Idosos 25 20

29

Page 30: Parte Geral

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TOTAL 25 20

Pedra Redonda

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV com Idosos 25 25

TOTAL 25 25

Barreira dos Vianas

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV com Idosos 20 18

TOTAL 20 18

Cantinho de Cima

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSPROJOVEM Adolescente 15 16

TOTAL 15 16

Outeiro

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSSCFV de 06 a 15 anos 40 40

PETI 17 17PROJOVEM Adolescente 30 34

SCFV com Idosos 20 15Grupo de PAIF 20 18

TOTAL 127 124

Quinderé

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSPROJOVEM Adolescente 15 18

SCFV de 06 a 15 anos 40 38TOTAL 55 56

Aroeira Vilany

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊSProjovem Adolescente 15 16

TOTAL 15 16

Morrinhos

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊSMETA REALIZADA/

MÊS

30

Page 31: Parte Geral

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PROJOVEM Adolescente 15 17TOTAL 15 17

JirauSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/

MÊSGrupo de PAIF 20 17

Ações do PAIF :

AÇÃODEMANDA

IDENTIFICADAATENDIMENTO

REALIZADO DÉFICT JUSTIFICATIVA

Realização de Cadastros Novos

361 276 85

- As demandas de prioridade, como Revisão Cadastral;- Família sem a documentação necessária;- Família não encontrada na comunidade.

Atualização Cadastral

277 277 ---

Revisão Cadastral 375 354 21

- Famílias não encontradas na comunidade e/ ou com documentação incompleta.

Realização de inserção dos

beneficiários do BPC – Cadastro

Único

12 12--- ----

Encaminhamento para requisição

para BPC Deficiente e Idoso

04 04--- ----

BPC – Acompanhamento

familiar.67 67 -- -----

Benefício Eventual 37 37 -- --Acompanhamento

prioritário de Famílias em

descumprimento 265

175 90 - A equipe reduzida para atender a demanda, não havia um profissional de psicologia.

31

Page 32: Parte Geral

SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO AÇÃO SOCIAL E CIDADANIARELATORIO DE GESTÃO 2012

de condicionalidades

do PBF

- Famílias não encontradas na comunidade, pois trabalham durante o dia.

Atendimento, Orientação e

Acompanhamento diversos

782 782 -- --

PAIF 1000 1065 -- --Encaminhamentos

diversos de Famílias ou

indivíduos (para a rede de Serviço

Socioassistenciais)

103 103 -- --

Alimentação do SISJOVEM

1440\ ano120\ mês

1608\ ano134\ mês ---

- Atraso da entrega das freqüências mensais pelos orientadores sociais

Alimentação do SICON

265 175 90 - Equipe de referência incompleta.

Realização de visitas

domiciliares1648 1648 --- ---

Denúncia 26 26 ---- Retorno das instituições

encaminhadas é tardio ou inexistente.

2.3.1.4 CRAS Rural / Litoral - 04

O CRAS Rural 04 tem sede na comunidade do São Chico prestando serviços

socioassistenciais a 33 localidades rurais correspondendo toda a extensão litorânea e adjacências.

As comunidades georeferenciadas são: Cajueiro, Alto da Cheia, COHAB, Pontal do Cajuí, Córrego

dos Rodrigues, Córrego da Nica, Lagoinha da Nica, Canoa Quebrada, Majorlândia, Quixaba, Sítio

Caraço, Córrego da Ubarana, Córrego do Retiro, Lagoa do Mato, Sítio Murici, Fontainha,

Retirinho, São Chico, Sitio Croata, Sítio Gravatá, Sítio Camurumpi, Gameleira, Sítio Baixas,

Assentamento Zumbi dos Palmares, Ilha do Meio, Tanque do Lima, Quatro Bocas, Mata Fresca,

Cacimba Funda, Sítio Paulino, Cajazeiras e Assentamento Campos Verdes, Assentamento Boi

Gordo.

32

Page 33: Parte Geral

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Coordenado pela assistente Social Priscilla Karla Roseno Martins em 2012, o CRAS

Litoral desenvolveu suas atividades conforme demonstramos a seguir:

Ações do PAIF : AÇÃO

DEMANDA IDENTIFICADA

ATENDIMENTO REALIZADO

DÉFICT OBSERVAÇÕES

Realização de Cadastros Novos

401 322 79 - Recursos humanos ainda são insuficientes para a demanda constante de cadastros novos.- Famílias muitas vezes não são localizadas no endereço disponibilizado.- Documentação civil incompleta.

BPC – Acompanhamento familiar.

45 42 3 - Foco no BPC na escola.

Benefício Eventual 24 10 14 - Efetivar um serviço mais concreto de benefícios eventuais – por parte do próprio CRAS.- Escassez de recursos financeiros para efetivação dos B.E.

Acompanhamento prioritário de Famílias em descumprimento de condicionalidades do PBF

165 66 99 - Dificuldade de realizar acompanhamento mais efetivo, com mais visitas e acordos entre equipe e família.

Atendimento, Orientações diversos

Demanda espontânea

3022 - A equipe técnica é reconhecida nas comunidades e as pessoas procuram muitos atendimentos diversos e espontâneos.

PAIF – Famílias efetivamente

1.000/ano 195/mês - - Necessidade de uma equipe de nível superior

33

Page 34: Parte Geral

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acompanhadas. maior para atender as 32 comunidades de referência do CRAS 04.

Encaminhamentos diversos de Famílias ou Individuos.

20 18 2 - O déficit (2) são famílias que iniciaram acompanhamento em novembro ou dezembro de 2012 e não houve tempo para organizar/acompanhar os encaminhamos.

Memorandos e encaminhamentos enviados

66 65 1 -

Pessoas que participaram em Oficinas, Palestras, Capacitações, Reuniões e Eventos de caráter não continuado.

1989 1989 - - Boa articulação com lideranças comunitárias e escolas municipais para o desenvolvimento de reuniões ampliadas sobre temáticas diversas.

Alimentação do SISJOVEM

248 191 57 - baixa frequência.- A desistência de adolescentes por desinteresse nas atividades propostas.- Falta de estimulo e motivação nas atividades desenvolvidas nos coletivos da zona rural.

Realização de Atualização e Revisão Cadastral

610 610 - - Apesar do cumprimento das metas, ressaltamos que as famílias não residiam na localidade e não comunicaram ao setor de Cadastro Único;- Famílias sem documentação civil completa

Visitas Domiciliares

1813 1813 - -

34

Page 35: Parte Geral

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Meta de Atendimento por Serviço, distribuídos nas comunidades rurais:São Chico

SERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊS1

SCFV 0 a 6 anos 100 102SCFV de 07 a 14 anos 100 95PROJOVEM Adolescente 40 37Grupo PAIF: Mulheres 30 35Grupo PAIF: Idosos 18 16PETI 12 12TOTAL 300 297

Canoa QuebradaSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSSCFV 0 a 6 anos 80 71SCFV de 07 a 14 anos 20 18PROJOVEM Adolescente 15 14Grupo PAIF: Mulheres 20 18Grupo PAIF: Idosos 30 33TOTAL 165 154

QuixabaSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSSCFV de 0 a 6 anos 60 52SCFV de 07 a 14 anos 45 56Grupo PAIF: Mulheres 20 18TOTAL 125 126

MajorlândiaSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSSCFV 0 a 6 anos 80 85SCFV 7 a 14 anos 60 44PROJOVEM Adolescente 15 15Grupo PAIF: Mulheres 20 18Grupo PAIF: Idosos 30 32TOTAL 205 194

CajueiroSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSSCFV 7 a 14 anos 30 33PROJOVEM 30 30PETI 10 10TOTAL 70 77

Cacimba FundaSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSPROJOVEM 15 12SCFV 7 a 14 anos 30 27PETI 10 7TOTAL 55 46

Córrego do RetiroSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSPROJOVEM Adolescente 30 24TOTAL 30 24

Fontainha

1 Novembro foi o mês considerado para todos os dados citados na tabela dos serviços/metas.

35

Page 36: Parte Geral

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SERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSPROJOVEM Adolescente 20 20Grupo PAIF: Mulheres 18 18TOTAL 38 38

CajazeirasSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSPROJOVEM Adolescente 25 33TOTAL 25 33

Zumbi dos PalmaresSERVIÇO META PREVISTA/ MÊS META REALIZADA/ MÊSIdosos: grupo no âmbito do PAIF 20 17Projovem Adolescente 15 17TOTAL 35 34

Avaliação dos serviços ofertados nos 04 CRAS’s:

Fortalecimento e Consolidação da equipe técnica como referência dos serviços e ações do CRAS no território de atendimento;

Transferência da Sede do CRAS Lagoas para a comunidade do Outeiro, ampliando e fortalecendo o atendimento no território;

Estabelecimento de parcerias com as instituições existentes no território rural, principalmente com as lideranças comunitárias;

Desenvolvimento profissional das orientadoras/monitoras dos SCFV quanto a visitas domiciliar;

Ampliação do número de profissionais capacitados para a realização de cadastros novos; Realização do III Conviver Idoso; Existência de um carro de apoio aos CRAS’s rurais, garantindo a realização das visitas

domiciliares e o atendimento e acompanhamento familiar; Fortalecimento da comunicação entre o Setor de Cadastro Único e o CRAS; Contratação de cadastradores, fortalecendo as funções das técnicas de referencia; Ampliação do acompanhamento familiar pelas equipes de referência; A equipe técnica de nível superior do CRAS da Sede permaneceu durante todo o ano, com o

quadro de recursos humanos completo, de acordo com a NOB/RH, o que facilitou o trabalho continuado com as famílias, todavia ainda foi insuficiente para suprir a demanda de acompanhamento das famílias em situação de vulnerabilidade do território de abrangência do CRAS;

Os CRAS’s Rurais tiveram dificuldade na execução de todas a suas funções devido a equipe de RH de nível superior, pois havia ausência do profissional de psicologia, apesar de terem sido realizados vários processos de seleção;

36

Page 37: Parte Geral

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Identifica-se satisfação por parte dos usuários com os serviços, seja através do PAIF ou dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, o que demonstra credibilidade mediante as famílias, bem como impacto nas comunidades atendidas;

Garantia de maior acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência, através de adaptação da estrutura física dos CRAS’s da Sede.

2.3.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - PSE

As atividades da Proteção Especial são diferenciadas de acordo com níveis de

complexidade (média ou alta) e conforme a situação vivenciada pelo indivíduo ou família. Os

serviços de PSE atuam diretamente ligados com o sistema de garantia de direitos, exigindo uma

gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, o Ministério Público, Conselho

Tutelar, Polícias Civil e Militar e outros órgãos de políticas públicas setoriais.

A Proteção Social Especial de Média Complexidade - PSMC é realizada através do

CREAS, que está localizado na Vila Isaura, Nº 04, Farias Brito, e é coordenado pela assistente

social Raquel Mazule Pereira de Araújo. O seu espaço consiste em uma sala com capacidade

máxima para cinco pessoas, uma sala com capacidade para seis a quatorze pessoas, uma sala

exclusiva de coordenação, um banheiro, uma recepção e uma cozinha compartilhada com a Casa de

Passagem.

Ressaltamos que o CREAS é uma unidade pública estatal que oferta serviços

especializados e continuados, gratuitamente, às famílias e indivíduos em situação de ameaça ou

violação de direitos.

A seguir elencamos os serviços ofertados pelo CREAS.

2.3.2.1 Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI

Público alvo:

Famílias e indivíduos vítimas de situações de violação de direitos.

Objetivos:

Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua função protetiva;

37

Page 38: Parte Geral

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Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos,

conforme necessidades;

Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as condições de autonomia dos

usuários;

Contribuir para romper com padrões violadores de direito no interior da família;

Contribuir para reparação de incidência de violação de direitos;

Prevenir a reincidência de violação de direitos.

Ações realizadas:

Acolhimento;

Atendimento Psicossocial:

Realização de Grupos de Convivência com as vítimas de violência e seus familiares;

Orientação Sócio-Jurídica;

Visitas domiciliares;

Oficinas e Palestras educativas;

Encaminhamentos à rede de serviços locais;

Articulação com a rede de serviços socioassistenciais e de outras políticas públicas;

Articulação com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos;

Referência e Contra-Referência.

Potencialidades:

Credibilidade dos serviços pelas instituições que compõem a rede socioassitencial

como também pelas famílias e indivíduos atendidos;

Notificação de casos junto aos órgãos que compõem a rede socioassistencial e o

sistema de garantias de direitos;

Equipe completa e capacitada;

Transporte disponível para a realização das visitas domiciliares

38

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Fragilidades:

Os grupos de convivência com as famílias atendidas pelo PAEFI estão desmobilizados,

haja vista que as famílias não demonstram interesse em participar;

Longo espaço de tempo entre os atendimentos das famílias, tendo em vista a alta demanda

de casos em atendimento;

Descontinuidade nos estudos de casos entre a proteção social especial/ proteção social

básica/ conselho tutelar;

Desafios:

Separar o CREAS do Serviço de Acolhimento, facilitando, assim, a visibilidade de ambos

os serviços;

Elaboração e efetivação do plano de acompanhamento familiar juntamente com as famílias;

Formação dos grupos com as famílias vítimas de violação de direitos potencializando o

acompanhamento em grupos.

A seguir, apresentamos os dados quantitativos das atividades realizadas em 2012 e

ressaltamos que como a violação de direitos não pode ser mensurada, esclarecemos que a demanda

do PAEFI é espontânea, executando o acompanhamento e a realização das oficinas psicossociais

com as famílias que já se encontram em atendimento.

Atividades Quantidade das atividades realizadas

Acolhimento e atendimento psicossocial 359

Atendimento Jurídico 382

Visitas domiciliares 460

Visitas institucionais 67

Encaminhamentos enviados 32

Encaminhamentos recebidos 40

Acompanhamento em audiências 10

Reuniões, capacitações, planejamentos,

formações e eventos

62

Estudos de casos 419

39

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Oficinas e palestras preventivo-educativas 29

Casos encerrados 101

Novos casos 162

2.3.2.2 Serviço de Proteção Social Especial aos adolescentes em cumprimento de medida

socioeducativa de liberdade assistida (LA) e prestação de serviço a comunidade (PSC)

Público Alvo:

Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimento de

LA e de PSC, bem como suas famílias, encaminhados pelo Poder Judiciário.

Objetivos:

Realizar acompanhamento social aos adolescentes e suas famílias;

Criar condições para ruptura com a prática do ato infracional;

Fortalecer a convivência familiar e comunitária;

Promover a inserção dos adolescentes em conflito com a lei, na rede de serviços

socioassistenciais e demais políticas públicas.

Pontos Positivos:

Equipe técnica de referência específica para o acompanhamento das Medidas

Socioeducativas em Meio Aberto de LA e PSC;

Comprometimento e incentivo da maioria das famílias no cumprimento das

medidas socioeducativas pelos adolescentes e jovens;

Realização de 01 Capacitação com as instituições parceiras no acompanhamento e

cumprimento da medida de PSC;

Maior visibilidade do serviço do CREAS diante do aumento do número de

adolescentes/jovens encaminhados;

Sistematização das ações voltadas aos adolescentes/jovens em cumprimento de

Medida Socioeducativa;

40

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Presença da equipe de acompanhamento em reunião e audiência convocada pelo

Poder Judiciário, denotando maior reconhecimento da importância do serviço e do diálogo

interinstitucional;

Realização do I Seminário Boa Medida, que teve como objetivo a divulgação do

serviço, e o fortalecimento e abertura de parcerias.

Pontos Negativos:

Baixa freqüência dos adolescentes/jovens nas reuniões do Grupo Boa Medida;

Dificuldade de adesão das instituições ligadas ao poder público e a sociedade civil

no que diz respeito ao estabelecimento de convênios para cumprimento de PSC;

Baixa credibilidade dos adolescentes/jovens em relação as conseqüências jurídicas

do não cumprimento da PSC;

Ausência de um real comprometimento de algumas instituições acolhedoras com o

processo de ressocialização dos adolescentes/jovens encaminhados;

Inexistência de contra-referência do Sistema Judiciário quanto aos relatórios

encaminhados mensalmente pelo CREAS.

Avanços:

Inserção de adolescentes e jovens na rede de serviços socioassistenciais e demais

políticas públicas;

Abertura de novas parcerias com instituições para acolhimento de adolescentes e

jovens para cumprimento de PSC;

Fortalecimento da convivência familiar e comunitária;

Sucesso de 06 adolescentes no cumprimento de todas as etapas da PSC a eles

imposta.

Desafios:

Efetivação total do Plano Individual de Acompanhamento;

41

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Participação de 100% dos adolescentes/jovens encaminhados pelo Sistema

Judiciário no cumprimento das Medidas Socioeducativas;

Sensibilização de demais setores na efetivação do Plano Individual de

Acompanhamento;

Abertura de parcerias com instituições conveniadas para acolhimento de

adolescentes para cumprimento de PSC.

A seguir, apresentamos os dados quantitativos das atividades realizadas em 2012.

Atividades Quantidade de atividades realizadas

Acolhida e atendimento psicossocial individual 130

Orientação sócio-familiar 167

Visitas Domiciliares 696

Grupos de Convivência com

adolescentes/jovens e familiares

12 encontros com total de 102 participantes

Encaminhamento para instituições parceiras

para comprimento de medida socioeducativa

13

Monitoramento e avaliação do serviço 12 momentos

Construção do Plano Individual e Familiar de

Atendimento

7

Articulação com os demais órgãos do Sistema

de Garantia de Direitos

89

É importante frisar que em 2012, não houve nenhum caso novo de MSE- LA/PSC. Dos 50 que já

estavam cumprindo esta medida, 6 conseguiram cumpri-la com êxito e não houve nenhuma

reversão.

2.3.2.3 Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosos (as) e suas

famílias.

Público Alvo:

42

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Pessoas com deficiência e idosos (as) com mobilidade reduzida, seus cuidadores e

familiares.

Objetivos:

Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida dos usuários atendidos;

Contribuir para o fortalecimento da convivência familiar e comunitária;

Promover o acesso aos benefícios, programas de transferência de renda e outros serviços

socioassistenciais, das demais políticas setoriais e do sistema de garantia de direitos;

Ações realizadas:

Acolhida e atendimento psicossocial;

Serviço de orientação sócio-jurídico;

Visita domiciliar;

Orientação sócio-familiar;

Encaminhamento para rede socioassistencial e órgãos do sistema de garantias de

direitos;

Articulação com serviços da rede de serviços socioassistencias e demais políticas

públicas do sistema de garantia de direitos.

Pontos Positivos:

Maior visibilidade do serviço, ocasionando aumento nos números de denúncias;

Fortalecimento da parceria com a rede socioassistencial;

Melhoria da qualidade de vida familiar dos usuários assistidos.

Pontos Negativos:

Dificuldade na execução de rodas de conversa e grupos com famílias e cuidadores

(em decorrência do alto número de denuncias e consequentemente sobrecarga dos

profissionais);

Avanços:

Aproximação com os familiares dos usuários;

43

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Aumento do número de atendimentos e visitas domiciliares.

Desafios:

Fortalecer a parceria com o Ministério Público, com o intuito de uma maior eficiência e

agilidade no atendimento dos casos;

Formação de grupos com famílias e cuidadores de pessoas idosas e pessoas com

deficiência.

A seguir, apresentamos os dados quantitativos das atividades realizadas em 2012.

Atividade Quantidade

Atendimento Psicossocial (Idosos + Pessoas

com deficiência)

80 (72 + 08)

Visitas Domiciliares (Idosos + Pessoas com

deficiência)

103 (99 + 04)

Casos Novos (Idosos + Pessoas com

deficiência)

54 (52 + 02)

Casos Encerrados (Idosos + Pessoas com

deficiência)

33 (31 + 02)

2.3.2.4 Serviço Especializado em Abordagem Social

O serviço de abordagem social é realizado de forma continuada, através de buscas ativas,

no sentido de identificar, nos territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de

crianças e adolescentes em situação de rua, dentre outras.

Este serviço é realizado por educadores sociais que também estão responsáveis em realizar

visitas institucionais semanais, nos órgãos do SGD que realizam atendimentos às vitimas de

violência (Hospitais, PSF’s, Delegacias e Conselho Tutelar), na perspectiva de sistematizar,

notificar e manter atualizado o número de casos de violência ou de suspeita de violação de direitos,

bem como viabilizar o atendimento necessário, pelo CREAS e/ou outros órgãos públicos, conforme

a necessidade.

44

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Pontos Positivos:

Redução do número de famílias com crianças em situação de mendicância nas áreas

trabalhadas;

Diminuição de crianças e adolescentes em situação de Trabalho Infantil nos espaços

públicos e nos estabelecimentos comerciais das áreas trabalhadas;

Erradicação do Trabalho Infantil no Lixão;

Melhor conhecimento desse serviço por parte da população, bem como maior demanda em

relação aos serviços oferecidos com consequente aumento de denúncias;

Estabelecimento de novas parcerias (NASF, CEREST, comerciantes, Ronda do Quarteirão,

Guarda Municipal);

Fortalecimento das parcerias com os órgãos de atenção a vítimas;

Maior articulação entre os serviços da atenção básica e especial com relação ao combate ao

Trabalho Infantil;

Maior articulação com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Local;

Ampliação do serviço de Abordagem Social, com a realização de buscas nos bairros de

maior vulnerabilidade, bem como na Zona Rural.

Avanços:

Redução do número de pessoas em situação de rua;

Reparação ou minimização dos danos por vivência de violação de direitos;

Identificação de maior quantidade de crianças em situação de Trabalho Infantil no

município;

Acompanhamento às famílias de crianças e/ou adolescentes identificados em situação de

Trabalho Infantil;

Encaminhamentos de crianças e adolescentes que foram identificados em situação de

Trabalho Infantil para a rede socioassistencial.

Pontos Negativos:

A não contribuição dos familiares ou responsáveis no processo de construção de retirada

das vítimas das ruas;

45

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A falta de parceria entre os serviços socioassistenciais e o Conselho Tutelar;

Desafios:

Fortalecimento das parcerias com o Conselho Tutelar, Ministério Público e Poder

Judiciário, em busca de resolutividade em relação ao Trabalho Infantil, principalmente no Lixão;

Estabelecimento de parceria com a Delegacia Regional do Trabalho – DRT, a fim de

erradicar o Trabalho Infantil;

Efetivação e sistematização das buscas nas praias e Zona Rural;

Elaboração e implantação de Projeto de Atenção aos moradores de rua;

Reestruturação e funcionamento da Comissão Municipal de Prevenção e Erradicação do

Trabalho Infantil (COMPETI).

Relacionamos a seguir, os dados quantitativos de 2012, referentes a este serviço:

AÇÃO QUANTIDADE

Busca ativa nas áreas de maior incidência de risco 216Abordagens sociais 44Buscas nos Órgãos de Atenção a Vítimas de Violência (Notificações) 85

Visitas institucionais 55Visitas domiciliares 363Reuniões/ Capacitações/ Eventos 109

TOTAL 872

Em seguida, iniciaremos a apresentação dos serviços da Proteção Social Especial de Alta

Complexidade – PSEAC, que compreende o atendimento aos indivíduos em situação de violação

de direitos, que devido ao risco vivenciado, tem seus vínculos familiares rompidos, necessitando,

portanto, de serviços de proteção.

2.3.2.5 Serviço de Acolhimento Temporário

46

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O serviço de acolhimento é realizado através da Casa de

Passagem, que funciona diariamente, nos 03 (três) turnos. Este

serviço compartilha o espaço físico com o CREAS.

Objetivos:

Realizar o acolhimento institucional provisório, às

crianças e excepcionalmente às adolescentes de até 15 anos do sexo feminino, vítimas de

violência, que se encontrem com seus vínculos familiares rompidos.

META DE ATENDIMENTO: 100% das crianças encaminhadas pelo Conselho/Tutelar ou Poder

Judiciário.

Origem:

V.F V.P A.S E.S NEG.M F M F M F M F M F

Criança 0 0 0 0 0 01 0 0 01 0Adolescente 0 0 0 0 0 0 0 01 02 0

Destino:

FAMÍLIA DE ORIGEM 05FAMÍLIA EXTENSA 02FAMÍLIA ACOLHEDORA 00ABRIGO PERMANENTE 01EVASÃO DA CASA DE PASSAGEM 01

2.3.2.6 Atendimento e Acompanhamento dos usuários do projeto Volta Israel (Shalom)

Em Aracati, identificamos que o número de usuários de drogas vem aumentando

significativamente, sendo perceptível, inclusive, através dos usuários da rede socioassistencial e

pelo número de adolescentes em conflito com a lei que, em sua maioria, tem contato direto com o

uso de substâncias psicoativas.

47

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Neste contexto, embora venhamos realizando ações preventivas, explicitadas nas atividades

elencadas na PSB, observamos que ainda existe necessidade de uma ação interventiva intersetorial,

envolvendo órgãos de saúde, educação, de trabalho, de esporte, lazer e de segurança pública, no

sentido de enfrentar a epidemia do CRACK.

Diante do exposto e visando minimizar a problemática explicitada, a SMTASC estabeleceu

uma parceria financeira e técnica com o SHALOM, que atende diariamente usuários de drogas, em

Centro Dia, no intuito de minimizar os danos sociais causados aos dependentes químicos.

Público Alvo:

Adolescentes, jovens e adultos usuários de drogas.

Objetivos:

Promover a autonomia e a qualidade de vida dos usuários;

Fortalecer os vínculos de convivência familiar e comunitária do grupo;

Promover o acesso aos serviços socioassistenciais e de outras políticas públicas;

Contribuir para o fortalecimento da auto-estima e a motivação do grupo.

Estratégias:

Convivências em grupo com os usuários – 16 encontros/79 participantes;

Tipos de atividades e quantidades de usuários participantes:

Terapias de grupo: 10 encontros/48 beneficiados;

Oficinas em grupos: 01 oficina/03 beneficiados;

Palestras com grupos: 01 palestra/06 beneficiados;

Roda de conversa: 04 rodas/12 beneficiados.

Avanços:

Contribuição para o fortalecimento da autoestima dos usuários;

Fortalecimento dos vínculos de convivência grupal;

Contribuição de outros profissionais da equipe do CREAS como assistente social e

educadores nas atividades socioeducativas com o grupo.

48

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Desafios:

Resgate dos jovens do vício das drogas;

Trabalho com a família dos participantes;

Maior articulação e parceria entre Shalom, CREAS e CAPS AD, com o intuito de otimizar

as visitas e o acompanhamento a famílias dos usuários.

2.3.3 Ações estratégicas de Defesa Civil

A Defesa Civil em Aracati está constituída por todas as secretarias municipais, organizações privadas, órgãos públicos federais e estaduais e associações comunitárias.

Frente ao exposto e levando em consideração que nas situações de emergência e calamidades, ocasionadas por riscos e desastres, compete ao CREAS o mapeamento das áreas de risco, cadastramento das famílias afetadas por calamidades e/ou emergências e abrigamento das mesmas, caso seja necessário, ficou instituído que a coordenação da Defesa Civil é realizada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Ação Social e Cidadania.

Em 2012, foi decretada situação de emergência, haja vista, a grande estiagem. Neste sentido, todas as ações referentes ao seguro-safra e bolsa estiagem foram articuladas com a Secretaria de Agricultura, Ematerce e Governo do Estado, na perspectiva de minimizar danos.

2.4 Programas

2.4.1 Programa de Fortalecimento Institucional e Comunitário

A Secretaria do Trabalho, Ação Social e Cidadania

mantém uma articulação permanente com as associações e

lideranças comunitárias para execução das ações, principalmente

nas comunidades rurais, na perspectiva de retroalimentar o

planejamento e a avaliação das ações.

Objetivos

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Promover capacitações, mobilização social, incentivo à organização comunitária,

disseminação de informações e publicidade das ações socioassistenciais.

População Beneficiada

Gestores, conselheiros, técnicos, lideranças comunitárias e presidentes de associações.

Informamos a seguir as entidades comunitárias e seus representantes cadastrados

atualmente no setor de Apoio Comunitário:

ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIASNº Associações Presidente

01Associação Beneficente dos Agricultores do Assentamento Baixas Verdes - Quinderé

Selene Vieira dos Santos

02 Associação Comunitária de Aroeiras Ezio Celio da Silva Costa

03 Associação Beneficente de Tabuleiro José Wilson de Lima

04 Associação Comunitária Beneficente do Cajueiro Aurilene Medeiros Guedes

05Associação dos Moradores de Lagoa dos Encantos E Cruz

Raimundo José de Oliveira

06 Associação Comunitária Nossa Senhora da Piedade Francisca Maria da Costa

07 Associação do Bem Estar de Lagoa do JuáMaria Elisabeth de Souza Alves

08 Associação Coop. Prog. Assentamento Campos Francisco Francimar Lopes

09Associação de Moradores do Córrego dos Fernandes

José Monteiro Teobaldo

10 Associação Juventude Cristã de Pedra Redonda José Luis dos Santos Barbosa

11 Associação dos Moradores do VenâncioFrancisco de Assis Barbosa da Silva

12 Associação Beneficente do Canapum Socorro Casiano da Silva13 Associação dos Moradores do Outeiro José Lionaldo de Brito Lima14 Associação dos Trabalhadores do Tanque Salgado II Arlete Albuquerque Santos

15Associação dos Moradores de Canto Grande e Adjacências

Antonio Carlos Monteiro

16 Associação Comunitária Renascer de Morrinhos Ariclene da Silva Martins17 Associação Comunitária da Mutamba Maria Oliveira do Nascimento18 Associação dos Amigos de Santa Tereza Elinde da Silva Nunes

19Associação Cooperativista Ordem e Progresso Aroeira Vilane

Vera Lúcia Borges

20 Associação dos Moradores do Córrego da Inveja Denivan Barbosa de Carvalho21 Associação Cooperativista Vida Nova Aroeira Vilane Cleoneide de Lima Silva

50

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22 Associação Cultural Canoa Criança Marilia Gondim Meré

23Associação Crescendo e Desenvolvendo Cantinho de Cima

Manoel Nelson da Silva

24 Associação Terra, Água e Liberdade João Cesar Pereira Fernandes25 Associação Amigos Recicriança Tercio Vellardi

26Associação Beneficente do Distrito do Córrego da Ubarana

Maria de Oliveira Gomes

27 Associação Comunitária de Cajazeiras Maria Halza Rodrigues Sousa

28 Associação dos Moradores de Tabua LascadaAlberto Carlos do Rosário da Costa

29 Associação das Prostitutas e Homossexuais de AracatiMaria Eliane Severino do Nascimento

30 Associação dos Moradores do Bairro de Pedregal José Magela da Silva31 Associação Cooperativista Famílias Unida. ACDEAV Luiz Braz de Melo Silva32 Associação Cultural Paixão de Cristo (ACPC) Maria Felipe da Silva

33 Associação Shalon de Promoção HumanaMoyses Louro de Azevedo Filho

34 Associação Beneficiente do Córrego do Retiro Maria Liduina Soares Sabino

35 Associação São João da Lagoa Do PreáFrancisca Medianeira N. Pereira

36 Associação Crianças de Luz Canoa Quebrada Marciano Santos Freire37 Associação dos Artesões de Majorlândia Neiriane da Rocha38 Associação dos Moradores de Quixaba dos Paulos Gerardo de Mateus Lima39 Associação Grupo Comunitário de Lagoa dos Porcos José Raimundo dos Santos

Vale ressaltar que as entidades comunitárias cadastradas recebem assessoria contábil de um

profissional qualificado que também fica responsável pela articulação institucional para captar

recursos para projetos de infra-estrutura, prioritariamente para abastecimento d’água, haja vista que

aproximadamente 25 (vinte e cinco) comunidades rurais ainda necessitam da operação pipa,

durante o verão.

Através deste programa, são realizadas as ações de capacitação para os trabalhadores do

SUAS e conselheiros setoriais, seja através de capacitação realizada pela própria secretaria, ou pela

articulação com órgãos estaduais e/ou federais.

2.4.2 Primeiro Passo

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Este programa foi implantado pelo Governo do Estado do

Ceará, através da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social

– STDS. Apresenta diversas linhas de atuação (Jovem Aprendiz,

Bolsista e Estagiário).

Objetivos:

Criar oportunidades através de cursos profissionalizantes e encaminhamentos para o

mercado de trabalho de adolescentes e jovens de 16 a 24 anos, alunos de escolas públicas do

Ensino Fundamental ou Médio, com renda per capta familiar de até ¼ do salário mínimo,

estimulando-os a vencer os desafios cotidianos através do desenvolvimento de suas competências

sociais, profissionais e humanas.

Em seguida, apresentamos as ações desenvolvidas em Aracati.

2.4.3 Linha de Ação Jovem Aprendiz

Objetivos:

Efetivar a Lei do menor aprendiz ;

Proporcionar a aprendizagem, sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-

profissional metodológica, compatível com o desenvolvimento físico, moral, psicológico e

intelectual;

Inserir os aprendizes no mercado de trabalho com todas as garantias trabalhistas, a partir de

uma parceria com a Delegacia Regional do Trabalho – DRT e as empresas.

População Beneficiada

Jovens e adolescentes de 16 a 21 anos

Meta de atendimento / Executada em 2012: 81 jovens

Em 2012, este programa foi ampliado, o que significou a implantação de mais 03(três) novas

turmas, totalizando 04 turmas atendendo um total de 81 jovens.

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Esta iniciativa reflete o compromisso da gestão municipal em garantir qualificação profissional

para jovens. É importante frisar que todos os aprendizes estão inseridos no mercado de trabalho.

2.4.4 Programa de Segurança Alimentar e Nutricional –SAN

O Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional faz parte da implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), que, apesar dos desafios impostos por sua natureza intersetorial, representa a certeza de uma caminhada segura, que avança, a cada passo, com o aprendizado acumulado e a criatividade inovadora da nossa sociedade e do governo.

O Programa de Segurança Alimentar e Nutricional vem sendo desenvolvido em Aracati, na perspectiva de integração com o SUAS. Neste sentido, desenvolvemos as seguintes ações:

Distribuição diária de lanches reforçados, para os usuários que participam dos serviços socioassistenciais, conforme estabelecido em cardápio elaborado por um nutricionista;

Distribuição de “sopão” semanal, destinado às famílias em situação de vulnerabilidade que participam do Projeto Família em Movimento, realizado nos grupos de convivência referenciados pelos CRAS’s, nas seguintes bairros/comunidades: Bairro N.S de Lourdes; Pedregal; Baixio; Volta; Bairro N.S de Fátima; Várzea da Matriz; Beira do Rio; Majorlândia; Quixaba; São Chico; Santa Tereza e Outeiro. Registramos que a distribuição da sopa acontece após a realização de atividades psicossociais e/ou pedagógicas, realizadas pelos profissionais dos CRAS´s;

Acompanhamento de crianças desnutridas ou em risco nutricional, em parceria com os PSF’s, no intuito de direcionar as atividades socioeducativas das equipes dos CRAS’s, relacionadas à educação alimentar, bem como a concessão de cestas básicas e a distribuição de leite para famílias;

Em fase de conclusão da construção de 01 (uma) cozinha comunitária, localizada no CRAS N. S. de Fátima. Registramos que por problemas com a construtora, a obra está com 95% da sua construção efetivada, estando aguardando a liberação do aditivo para obras complementares (cisterna, casa do gás, peitoris). Esclarecemos ainda que todos os equipamentos e material de consumo inicial estão adquiridos, sendo necessário a conclusão da obra para devidas instalações.

Os objetivos das ações acima elencadas são:

Estimular o auto-abastecimento;

Contribuir para melhorar a condição alimentar das comunidades atendidas visando o

avanço da condição nutricional;

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Proporcionar às famílias em situação de extrema pobreza uma alimentação saborosa,

saudável, diversificada, econômica e rica em nutrientes;

Introduzir, nos usuários do SUAS, hábitos alimentares saudáveis;

Interromper a carência nutricional da população vulnerável à fome, respeitando as

diferenças regionais;

Reduzir os índices de anemia e desnutrição;

Transferir tecnologia de produção de alimentos por meio de processo educativo;

Capacitar os beneficiários do projeto para a gestão empreendedora de negócios de caráter

associativo;

Apoiar a auto-sustentabilidade via a produção de gêneros alimentícios (hortas, lavouras,

etc.);

Promover ações de educação alimentar voltadas à segurança alimentar e nutricional,

preservação e resgate da cultura gastronômica, combate ao desperdício e promoção da

saúde;

Garantir a participação da comunidade na gestão das Cozinhas Comunitárias de forma a

manter sua operação sustentável ao longo do tempo, mesmo que a atuação do Poder

Público seja reduzida ou excluída;

Utilizar cardápios de baixo custo, que valorizem os hábitos alimentares existentes nas

comunidades.

2.4.5 Programa de Habitação

A Gerência de Habitação está localizada na Secretaria Municipal do Trabalho, Ação Social

e Cidadania e é responsável pela elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social –

PLHIS. O PLHIS trata-se de um instrumento participativo que apresentará um diagnóstico

habitacional do município e estabelecerá princípios, diretrizes, objetivos e metas relacionados à

Habitação de Interesse Social, em consonância com a Política Nacional de Habitação e com o

Plano Diretor Participativo.

O PLHIS é realizado em três etapas, que são: Proposta Metodológica; - Diagnóstico

Habitacional e - Estratégias de Ação. Em 2010 foram concluídas as duas primeiras propostas, tendo

sua conclusão da terceira etapa em 2011, contudo, ressaltamos que apenas em 2012 obtivemos o

parecer favorável da Caixa Econômica no tocante a aprovação do produto final. Neste sentido, o

54

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PHLIS foi apresentado ao Conselho Gestor de Habitação e à população, para apreciação, tendo sido

aprovado sem ressalvas.

Objetivos

Garantir em parceria com a SEINFRA – Secretaria de Infra-Estrutura e Urbanismo o

direito à moradia digna à população em situação de vulnerabilidade socioeconômica;

Reduzir o déficit habitacional;

Divulgar o Plano Local de Habitação de Interesse Social - PLHIS;

Atualizar o cadastramento das famílias localizadas nas áreas de riscos;

Manter o levantamento das famílias em situação de habitação atualizados, bem como as

residentes em casas alugadas de Taipa e ou cedidas, a partir dos dados do Cadúnico.

Metas Executadas

Conclusão do documento final do PLHIS;

Equipe capacitada para construção do Plano, com destaque para as capacitações oferecidas

pelo Ministério das Cidades;

Áreas de risco mapeadas;

Famílias recadastradas;

Mapeamento de todas as famílias residentes em casas de taipa nas áreas urbana e rural.

2.4.6 Programa de Inclusão Produtiva- PIP

Levando em consideração a vocação econômica do município, este programa viabiliza

ações voltadas para o fortalecimento da capacidade produtiva dos artesões, principalmente aqueles

focados na tipologia de palha.

O artesanato local é comercializado nas comunidades, pelos próprios grupos de artesãos

nas comunidades de Santa Tereza, Girau, Outeiro, Cabreiro, Majorlândia, Cumbe, Tanque Salgado

e Tabua Lascado, bem como através dos 2 ( dois) Centros de Artesanato, que são espaços públicos,

localizados na sede de Aracati: Várzea da Matriz e Pedregal, onde os artesãos deixam suas peças

em consignação.

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O PIP é realizado através da realização de oficinas e/ou cursos de iniciação profissional, destinadas aos artesãos e mulheres chefes de familia, prioritariamente, na perspectiva de melhorar as condições socio-econômicas das familias atendidas.

É um programa viabilizado através da parceria com orgãos de capacitação profissional, e por vezes é financiado com os recursos do Índice de Gestão Descentralizada – IGD, disponibilizado pelo MDS/SENARC, para os municipios que acompanham as condicionalidades do PBF, atualizam permanentemente os cadastros das familias e realizam cadastros novos.

Objetivos:

Fomentar e dar visibilidade ao artesanato local; Contribuir para a autonomia econômica das familias em situação de vulnerabilidade

atendidas e acompanhadas pelas equipes dos CRAS’s; Intermediar e inserir mão-de-obra no mercado de trabalho; Fomentar o associativismo e a economia solidária.

Público Alvo:

Artesãos e famílias beneficiárias do PBF prioritariamente.

2.4.7 Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego /ACESSUAS

Após a adesão do município, a partir de junho de 2012, foi instalado o Programa ACESSUAS, que

está vinculado a mobilização, articulação e acompanhamento das famílias do CadÚnico, para

inserção no PRONATEC/BSM, na perspectiva de qualificação de mão de obra para o mercado de

trabalho, bem como para potencializar a inclusão produtiva de famílias pobres. Neste sentido,

demonstramos, a seguir, sobre os resultados obtidos através deste programa.

1) Articulação com o SENAC e SENAI para mobilização dos cursos;

2) Mobilização de pessoas para participarem dos cursos, por meio da busca ativa, visitas

domiciliares e institucionais;

3) Utilização da mídia local para divulgação das inscrições para os cursos;

4) Acompanhamento permanente da frequência dos cursistas;

5) Monitoramento e avaliação dos cursos realizados na perspectiva de verificar o aprendizado

e o grau de satisfação dos participantes dos crusos;

6) Alimentação das pré-matrículas no SISTEC;

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7) Alimentação do Sistema de Acompanhamento das ações do ACESSUAS –

MAS/SECEPI/SAGI;

A seguir, elencamos os cursos previstos e realizados pela SENAC e SENAI.

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NOME DO CURSO - SENAC VAGAS LOCAL e HORÁRIO

Manicure e Pedicure06/08 a 01/10 (160 h/a)

20 Majorlândia - MANHÃ

20 Quixaba - TARDE

Vendedor06/08 a 01/10 (160 h/a)

20 Eterno Aprendiz - MANHÃ

20 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - NOITE

Costureiro10/09 a 06/12 (240 h/a)

20 CRAS Nossa Senhora de Fátima - TARDE

20 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - MANHÃ

Operador de Caixa08/10 a 06/12 (160 h/a)

20 Eterno Aprendiz - MANHÃ

20 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - TARDE

Operador de Supermercado 13/08 a 09/10 (1ª turma) 15/10 a 12/12 (2ª turma)

160 h/a

20 CRAS Nossa Senhora de Fátima - TARDE

20 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - NOITE

Monitor de Recreação15/10 a 12/12

(160 h/a)

20 CRAS Nossa Senhora de Fátima - TARDE

20 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - MANHÃ

Serígrafo03/10 a 03/12

(240 h/a)

20 CRAS Nossa Senhora de Fátima - MANHÃ

20 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - TARDE

Depilador08/10 a 13/12 (180 h/a)

20 Quixaba- MANHÃ

20 CRAS Nossa Senhora de Fátima - TARDE

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NOME DO CURSO - SENAI VAGAS LOCAL

Auxiliar de Produção06/08 a 08/10 (160 h/a)

30 CRAS Nossa Senhora de Fátima - MANHÃ

30 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - TARDE

Auxiliar Administrativo06/08 a 08/10 (160 h/a)

30 CRAS Nossa Senhora de Fátima - TARDE

30 CRAS Nossa Senhora de Lourdes - MANHÃ

Salgadeiro23/10 a 19/12 (180 h/a) 16

CRAS Nossa Senhora de Fátima – MANHÃ e TARDEPizzaiolo

23/10 a 19/12 (180 h/a) 16

Em relação aos cursos abaixo relacionados, explicitamos que os mesmos não foram realizados

devido a inexistência da oferta pelo IFCE, embora tenham sido previamente pactuados, estando

previstos, portanto, para serem executados em 2013 .

NOME DO CURSO - IFCE VAGAS LOCALAdministrador de Banco de Dados

200h 30

IFCEInstalador e Reparador de Rede de

Computadores160h

30

Montagem e Manutenção de Computadores

160h30

Operador de Computador160h 30

O ACESSUAS tem os seguintes desafios para 2013:

Melhorar a articulação com os colaboradores SENAC, SENAI e IFCE;

Ampliar a equipe de RH do ACESSUAS;

Melhorar a divulgação do Programa, bem como intensificar suas ações de mobilização,

sensibilização e monitoramento;

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Ter uma interlocução com MDS, STDS e colaboradores para que haja uma maior

sensibilidade no tocante a metodologia utilizada nos cursos, haja vista o público atendido

que são em maioria de baixa escolaridade;

Intensificar as ações complementares de inclusão produtiva, inclusive estimulando a

economia solidária, o associativismo e o cooperativismo;

Articular o SINE/IDT e o SEBRAE, visando o cadastramento dos cursistas no sistema de

emprego para inserção no mercado de trabalho, bem como realização de cursos

complementares.

3. ANÁLISE DE GESTÃO

A SMTASC é o órgão responsável pela coordenação da

execução da Política Municipal de Assistência Social, tendo sua

sede instalada na Rua Agapito dos Santos, 313, Centro, Aracati-

Ce, onde funciona o Gabinete da Secretária (Gestão

administrativa- financeira), a Vigilância Social, o Cadastro

Único, o Almoxarifado, a Gerência de benefícios, a Gerência de

Habitação, a Coordenadoria de Defesa Civil, a Secretaria

Executiva dos Conselhos, o Setor de Transportes.

O Almoxarifado é gerenciado por Simon Guimarães da Costa, e funciona com o seguinte

fluxo:

1. Recebimento de mercadorias;

2. Conferência de mercadoria de acordo com a Nota Fiscal;

3. Distribuição dos bens de consumo (gêneros alimentícios, limpeza, higiene,

esportivo, didático e lúdico) e/ou de bens permanentes (mobiliário,

eletroeletrônicos, informática).

4. Controle em Sistema Virtual.

O Setor de Transportes é gerenciado por Falkner Dias, e é responsável pelo controle,

abastecimento e manutenção dos veículos próprios ( 1 ônibus, 3 Kombi, 3 Fiat ) e locados (1L-200

e 1 Fiat , que realizam rotas diárias conforme cronograma das equipes dos CRAS´s, CREAS,

CAD.ÚNICO E SMTASC.

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Em 2012, a estrutura física instalada vem sendo adaptada às exigências do funcionamento

dessas ações, sendo que os CRAS’S N.S de Fátima, N.S de Lourdes, Rural/Lagoas, Rural/Litoral,

funcionam em prédios públicos, bem como o Pólo de Artesanato Várzea da Matriz, os serviços de

convivência e fortalecimento de vínculos instalados em Cazajeiras, Cacimba Funda, Fontainha,

Canoa Quebrada, Santa Tereza, Lagoa da Quixaba, Quinderé e Nova Esperança.

Ressaltamos que os prédios onde funcionam o CRAS Lagoas, o CREAS, Eterno Aprendiz,

Casa de Acolhida, Casa do Cidadão, e os SCFV instalados em Majorlândia, Quixaba, Cajueiro,

Volta, Pedregal, Córrego do Retiro, Baixio e Pólo de Atendimento, funcionam em prédios alugados

e aqueles instalados no Córrego dos Fernandes, Aroeira Vilany e Cantinho de Cima funcionam em

escolas públicas que disponibilizaram salas para a realização das atividades. Nas localidades do

Cabreiro, Pedregal, os SCFV funcionam em prédio cedido pelo Sindicato dos Trabalhadores

Rurais.

Em relação aos recursos humanos da SMTASC, identificamos que ainda não foi possível

operacionalizar a NOB/RH, uma vez que o concurso público encontra-se sob judice, impedindo,

assim, a sua realização.

Frente ao exposto, observamos que o nosso maior desafio é, portando, a efetivação dos

funcionários que em sua maioria, aproximadamente 98 %, são terceirizados.

Apesar da realidade vivenciada, é importante explicitar o compromisso de todos os

trabalhadores que compõe o SUAS em Aracati, que cotidianamente colaboram com a melhoria das

condições de vida dos usuários.

No tocante aos aspectos relacionados à liberação dos recursos materiais para custeio, ficou

avaliado como tendo sido distribuído de forma satisfatória (em quantidade e qualidade), em relação

aos materiais permanentes, estes ainda não foram suficientes, principalmente em relação à

aquisição de ventiladores e filtros que não atenderam a demanda.

3.1. Aspectos Financeiros

Em relação aos aspectos financeiros, registramos que estes ainda não são suficientes para

desenvolver todas as ações previstas, levando em consideração a ampliação paulatina dos serviços

e atividades que apresentam numero considerável de usuários.

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Apesar das dificuldades mencionadas, analisamos que os serviços ofertados estão sendo

aprimorados, o que reflete positivamente na qualidade destes. Contudo, em relação à concessão dos

benefícios eventuais, ainda ficaram a desejar, pois os recursos disponíveis foram insuficientes.

Diante do exposto, é salutar explicitar a importância do co-financiamento federal para a

execução do PAIF, PAEFI, SCFV de 0 a 6 anos, PETI, SCFV de 15 a 17 anos/Projovem

Adolescente, através dos seguintes pisos : PBFI, PBVII, PVMC, PFMC e PBVIII.

O co-financiamento estadual foi ampliado em 2012, portanto além do PAIF, o partir de

maio passamos a receber para o PAEFI, contudo vale salientar que o financiamento municipal,

através do FMAS- Fundo Municipal de Assistência Social, ainda é responsável pelo maior

percentual do financiamento dos serviços socioassistenciais.

Esclarecemos que não foi possível apresentar a tabela físico financeira, referente a

disponibilidade dos recursos utilizados em 2012, porque o exercício de dezembro ainda está sendo

sido concluído.

É importante frisar que conforme as normas que regem a contabilidade pública, este setor

tem 30 (trinta) dias após a conclusão do exercício para finalizar os balancetes.

Outrossim, ressaltamos que este relatório foi apreciado e aprovado pelo colegiado do

CNAS, que ficou ciente de que os relatórios de dezembro serão apreciados em 2013, haja vista que

os demais, referentes ao período de janeiro a novembro de 2012 foram aprovados.

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