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E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Boletim Paroquial Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1074 - de 23 a 29 de Outubro de 2016 A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitu- de (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus. A primeira leitura (Sir 35,15b-17.20-22a) define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subor- nar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas. O Evangelho (Lc 18,9-14) define a atitude correcta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resulta- do natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos. Na segunda leitura (2 Tim 4,6-8.16-18), temos um convite a viver o caminho cristão com entusias- mo, com entrega, com ânimo a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifi- ca e salva todos os homens que a acolhem. In “Dehonianos” XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM

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EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Boletim Paroquial

Paróquias de Caminha e Vilarelho

Ano LIII - Nº 1074 - de 23 a 29 de Outubro de 2016

A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitu-de (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus. A primeira leitura (Sir 35,15b-17.20-22a) define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subor-nar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas. O Evangelho (Lc 18,9-14) define a atitude correcta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resulta-do natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos. Na segunda leitura (2 Tim 4,6-8.16-18), temos um convite a viver o caminho cristão com entusias-mo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifi-ca e salva todos os homens que a acolhem.

In “Dehonianos”

XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM

Uma mulher, uma religiosa na qual

transparece a ternura de Deus

No mundo hodierno de gigantes injustiças, de egoísmos acumulados, de visões individualis-tas, ou clubistas, sem largueza de horizontes; num tempo marcado pelo imediatismo, sem antevisão de futuro, ser santo traduz-se em empenho na promoção da vida dos mais débeis, na superação das desigualdades, na procura de comunhão sem exclusão de nin-guém, na preocupação com o cosmos e a harmonia do universo. Todos somos chamados à santidade no nosso lugar de vida. Os frutos da graça que o Espíri-to Santo produz em nós podem ser vividos de maneira muito diferente por cada um e cada uma. Importa estar atentos aos apelos de Deus, como Maria Clara , a Libânia da Quinta do Bosque, na Amadora. Após infância feliz entre os seus pais e sete irmãos, no seio de uma família profundamente cristã, é atingida pela morte dos pais e entra em contacto com várias comunidades religiosas, nas quais cres-ce, seja na formação, seja na abertura ao mis-tério amoroso de Deus. Vibra, no seu coração sensível e despojado, o seguimento livre do Senhor Jesus ao jeito de S. Francisco de Assis, na pobreza e na dedicação aos pobres. A situação de carência dos meados do século XIX, em Portugal, impele o Pe Raimundo Bei-rão a sonhar uma congregação dedicada a curar as feridas da sociedade, como o samari-tano do evangelho. Convivendo com uma conjuntura político-social adversa, a Irmã Maria Clara não esque-ce as obras do bem-fazer, nascidas do seu coração, e prossegue lutando, para que a ternura e a misericórdia de Deus continuem a ser levadas a todos os necessitados. Por isso as Irmãs vão sendo enviadas a minorar carên-cias, suavizar dores, consolar tristezas, povoar solidões: são os pobres, os aflitos, as

famílias em necessidade, os doentes, os desamparados, os idosos, as crianças, os órfãos, todos... a quem chama a sua gente. De todos se faz mãe que abraça e aconchega, orienta e apoia. A Irmã Maria Clara fez sua a dor dos pobres, fez seu os postos de lado, hospedou o desa-lento. É um grande modelo para a corajosa intervenção social dos cristãos. A sua resistente e firme misericórdia, anima-da pelo viver em Cristo, nos mova para criar-mos modos novos de servir os mais desvali-dos. Sejamos santos levando a sério a forma de vida à qual fomos chamados, assumindo com liberdade e entusiasmo o que somos e aquilo que devemos realizar, operar na comunidade a que pertencemos. Seja efectivo o nosso compromisso, seja dinâmico, concreto, como a samaritana Irmã Maria Clara do Menino.

(Confhic)

Missionários da misericórdia

Na domingo, 23 de Outubro, celebramos o Dia Mundial das Missões. Este ano, o Papa Francisco – missionário universal, diz-nos na sua mensagem (lê «Invencíveis», pp. 10 e 11) que todos os discípulos de Jesus estamos chamados a testemunhar e apresentar a sua mensagem a quem não a conhece. Explica o papa: «Cada povo e cultura tem direito de receber a mensagem de salvação, que é dom de Deus para todos.» E acrescenta: «Os mis-sionários sabem, por experiência, que o Evan-gelho do perdão e da misericórdia pode levar alegria e reconciliação, justiça e paz.» Ao anunciar com convicção e alegria a «mensagem da ternura e compaixão de Deus a toda a família humana», construímos um mundo melhor, mais fraterno, pacífico, justo e solidário. Um exemplo desse amor que se faz vida no dia a dia foi-nos dado pela Madre Teresa de Calcutá. Essa mulher, de aspecto frágil e sorridente, foi canonizada há dias no

CURIOSIDADES!

MIRADOURO DO CONVENTO

Dia 23: - Maria Emerência de Pinho B. Tenedório; - Ana Maria G. Guimarães de Passos; - Manuel Joaquim Parente Barbosa; - Orlando Saraiva Soares; - Julieta Gravato Domingues Martins; - Ana C. Amaral D. de Almeida M. Alves; - Nuno José dos Santos Rodrigues; - Joana Marques Lages. Dia 24: - Ana Margarida Esteves Guerreiro; - Maria Regina Martins Ramos; - Maria S. Palha B. Pitta A. de Sá Nogueira; - Alice Pereira Pires; - Domingos Loureço Pinheiro de Aragão; - Arnaldo Valadares Passos; - João Baptista Lourenço da Chão Pires. Dia 25: - Alberto José Simões Fão; - Filipe Pereira de Passos; - Carla Sofia Rocha Garrido; - Valter Luciano Fernandes V. Moreira. Dia 26: - José Filipe Oliveira de Sá; - António Salgueiro Garcia; - Maria Carminda Lima G. Guerra; - José António Torres Correia; - Nuciada Fernandes de Amorim; - Tomás António Silva Porto; - Alberto Ladislau Marinho Pereira; - André Duarte Teixeira M. Veiga; - Rafael da Costa Gonçalves. Dia 27: - Jorge Gavinho; - Jorge Humberto Soares Lourenço; - César Manuel Silva Araújo. Dia 28: - Luís Fernando dos Santos. Dia 29: - Justina da Silva Porto; - Olívia dos Anjos B. R. Vasconcelos; - Mariana Sofia de Passos Gonçalves; - Maria das Dores Carvalho; - Maria Aurora P. A. Pinheiro Patrício.

Vaticano. Nessa ocasião, Francisco recordou que a “santa das sarjetas”, como ficou conhe-cida, foi um testemunho eloquente da proxi-midade de Deus junto dos marginalizados do seu tempo, ao acolher com amor e misericór-dia os mais pobres entre os pobres. No mês missionário, damos graças a Deus pelas muitas dádivas que recebemos e assu-mimos o compromisso de fazer Jesus mais conhecido e partilhar os dons que temos com os mais necessitados do mundo.

ATENÇÃO!

No próximo fim de semana temos a entrada do horário de inverno. Por isso na noite de sábado para domingo atrasa-se uma hora nos relógios. Salientamos que o horário das eucaristias semanais na Igreja Matriz passam para as 18:00h e a eucaristia do 1º e 3º sábado de cada mês passa para as 17:00h. A eucaristia na Capela de Nª Sª da Agonia vai mudar para as 18:00h e a eucaristia de Vilarelho também irá mudar para as 18:15h. A catequese também atrasa para as 16:45h. Tudo o resto continua com o mesmo horário.

Aluguer Um tipo telefona ao senhorio da casa: - Quanto custa o aluguer da casa? - 300 euros. - E o autocarro passa pela porta? - Rapaz, passa o fogão, o frigorifico, o sofá… Mas o autocarro nunca experimentei passar!

SORRIA!

ANIVERSÁRIOS

MUDANÇA DA HORA

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. Rui Filipe Rodrigues Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413

E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Segunda a

Sábado 08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Segunda

Dia 24 19:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça

Dia 25

19:00

Matriz

- João Vieira (1º Aniv.);

- Maria de Lurdes Jorge de Matos, Rosa Pires, António Gomes e

Menino Jesus de Praga;

- Maria Cândida Gavinho e marido Manuel António Ramos;

- Maria Herculana Alves dos Santos, António Morte Viriato dos San-

tos, Carmem Alonso e João de Matos.

Quarta

Dia 26

08:30

Misericórdia

- José Manuel Barbosa Rodrigues (Aniv.);

- João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho;

- Fernando Ilídio Costa Alves, José Elias Morte, Etelvina Morte, Alice

Costa e Irene Costa;

- Augusto José dos Santos, Rosa de Jesus, Alfredo Alonso, Ilidia

Matos e Manuel de Matos.

Sexta

Dia 28

19:00

Matriz

- José Manuel barbosa Rodrigues (5º Aniv.);

- Irmãos da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes;

- João Ribas, Maria Rosa, Maria Fernanda Conceição Rocha e Almas

do Purgatório;

- Damião Fernandes Porto;

- Domingos Santos, Isabel Bernardina Felgueiras da Silva Santos e

família;

- Leopoldina Caldas Domingues.

Sábado

Dia 29

19:15

Vilarelho

- João Pedro Subtil da Silva Cancela Fernandes (1º Aniv.);

- Joaquim Ferreira da Silva (Aniv. de falecimento);

- Manuel da Silva Araújo e familiares falecidos;

- Laura dos Anjos Gonçalves Barbosa e marido.

Domingo

Dia 30

11:30

Matriz

XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

- António Manuel Silva Sousa (1º Mês);

- Maria Rosa Gonçalves Torres (Aniv.);

- Padre Afonso Herédia;

- António José Correia Faria;

- Teresa Taveira Alves.

Serviço Religioso