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E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Boletim Paroquial Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LV - Nº 1088 - de 01 a 07 de Janeiro de 2017 Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude. As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações. Na primeira leitura (Num 6,22-27), sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude. Na segunda leitura (Gal 4,4-7), a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir -nos a Deus e cha- mar-Lhe “abbá” (“papá”). O Evangelho (Lc 2,16-21) mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens. Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo. In “Dehonianos” SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS, ANO NOVO, DIA MUNDIAL DA PAZ

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EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Boletim Paroquial

Paróquias de Caminha e Vilarelho

Ano LV - Nº 1088 - de 01 a 07 de Janeiro de 2017

Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude. As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações. Na primeira leitura (Num 6,22-27), sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude. Na segunda leitura (Gal 4,4-7), a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e cha-mar-Lhe “abbá” (“papá”). O Evangelho (Lc 2,16-21) mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens. Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.

In “Dehonianos”

SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS, ANO NOVO, DIA MUNDIAL DA PAZ

O exemplo de Nazaré Nazaré é a escola em que se começa a com-preender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profun-do e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela,. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la. Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as prá-ticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessi-dade de ter uma disciplina espiritual, se que-remos seguir os ensinamentos do Evangelho e sermos discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas! Nazaré é uma lição de silêncio. Oh se renas-cesse em nós o amor do silêncio, esse admi-rável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assalta-dos por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo! Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposi-ção para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê. Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caracter sagrado e inviolável: aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.

Uma lição de trabalho. Nazaré , a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos com-preender e celebrar a lei, severa mas reden-tora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, que o tra-balho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se funda-mentam não só em motivos económicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre.

(In Beato Paulo VI)

+ Faleceu na passada Segunda feira, dia 26 de Dezembro de 2016, o Senhor Raul Peixoto, aos 89 anos de idade. O seu funeral realizou-se no dia 27 de Dezembro na Capela de Nossa Senhora da Agonia. Foi a sepultar no cemitério municipal de Caminha. As nossas mais sentidas condolências a todos os familiares e amigos.

A não-violência: estilo de uma política para a paz

O Papa Francisco escolheu o tema ‘A não-violência: estilo de uma política para a Paz’ como título da sua mensagem para o 50° Dia Mundial da Paz, que se vai celebrar a 1 de Janeiro de 2017, anunciou hoje o Vaticano. “O Santo Padre deseja indicar um passo seguinte, um caminho de esperança apropria-do às circunstâncias históricas presentes: chegar à solução das controvérsias através das negociações, evitando que elas degene-rem em conflito armado”, assinala a sala de imprensa da Santa Sé, em comunicado. O texto mostra o pontífice quer mostrar a sua preocupação com a “difusão dos focos de violência” que gera “experiências sociais gra-víssimas e negativas”. A Santa Sé realça que a expressão “não-violência” pode assumir “um significado mais amplo e novo”. “Não apenas aspiração, inspiração, rejeição moral à violência, às barreiras, aos impulsos destruidores, mas também método político realista, aberto à esperança”, pode ler-se.

MIRADOURO DO CONVENTO

VIDA CRISTÃ

MENSAGEM DE ANO NOVO

Dia 01: - Maria do Sameiro da Silva F. Freitas; - Maria Isabel S. Bouça Guerreiro; - Maria M. da Cunha C. Santos P. de Lima; - Cláudia Rosa R. Baptista Verde; - Salvador Rodrigues Lopes; - Agostinho José Valadares Magalhães; - Albertina Pedrosa; - Diamantina F. Serra de Amorim; - Maria Leonor L. Porto Bacelos; - Isabel Araújo Ferreira; - João Francisco Brito; - Maria Olinda Pereira Matos. Dia 02: - Isabel Maria F. Teixeira de Carvalho; - João Paulo da Veiga Valadares; - Maria Regina Araújo Pontes. Dia 03: - Maria Eliana M. Rodrigues G. Correia; - Manuel Fernandes Rodrigues; - António Fernandes da Silva; - Paula Ester Barreto R. Araújo; - Rosa Maria da Silva Braga; - José Manuel Novo Afonso; - Teresa Cláudia da Cruz B. Carrasqueira; - Sara Filipa Gonçalves Pedrosa. Dia 04: - Maria Helena R. Alves de Castro; - Bruno Miguel Rodrigues Macedo; - Maria Capela do Paço. Dia 05: - Maria Irene R. Pedroso Serro; - Maria Aurora da Silva A. Santos; - Paulo Alexandre da Silva C. Faria; - João Pedro C. Gonçalves Morte; - Ana Olinda Soares Lopes; - Maria das Neves Cunha Silva; - Amílcar José dos Santos de Azevedo. Dia 06: - Fernando Gonçalves Dias; - Ernestina dos Anjos M. Rodrigues; - Ana Maria Lima da Silva. Dia 07: - Maria Ercília I. Carvalho Valadares; - Maria Letícia L. da Silva Costa; - Diogo Miranda Saldanha.

Recordando aquilo a que o Papa chama “III Guerra Mundial aos bocados”, a nota oficial refere que “a violência e a paz estão na ori-gem de dois modos opostos de construir a sociedade”. “A paz tem consequências sociais positivas e permite um verdadeiro progresso. Devemos, portanto, agir nos espaços possíveis, nego-ciando caminhos de paz, até mesmo onde tais caminhos parecem tortuosos ou impraticá-veis”, acrescenta a explicação do tema esco-lhido pelo Papa. A mensagem de Francisco vai propor “um método político fundado na primazia do direi-to”. “A ‘não-violência’, entendida como método político, pode constituir um meio realista para superar os conflitos armados”, sustenta o Vaticano. O Papa recorda ainda a necessidade de res-peito pela cultura e a identidade dos povos, convidando a “reconhecer a primazia da diplomacia diante do estrondo das armas”. Outra das preocupações para o próximo Dia Mundial da Paz é o tráfico de armamento: “O tráfico ilegal das armas sustenta muitos con-flitos no mundo. A ‘não-violência’, como esti-lo político, pode e deve fazer muito mais para superar este flagelo”. A mensagem do Papa para o dia 1 de Janeiro é enviada para os Ministérios dos Negócios Estrangeiros de todo o mundo e também designa a “linha diplomática da Santa Sé para o novo ano”, contextualiza ainda o Conselho Pontifício da Justiça e da Paz. O Dia Mundial da Paz foi instituído pelo Papa Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primei-ro dia do novo ano.

As compras de Natal Perto do dia de Natal um juiz estava a inter-rogar um réu: - Do que é que o senhor é acusado? - De fazer as compras de Natal antes do tem-po. - responde o bandido. Muito admirado pergunta o juiz: - Mas isso não é nenhum crime!! Com que antecedência estava a fazer as compras? Responde o acusado: - Antes da loja abrir...

SORRIA!

ANIVERSÁRIOS

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. Rui Filipe Rodrigues Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413

E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Segunda a

Sábado

08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Segunda

Dia 02 18:00

S. Basílio Magno e S. Gregório de Nazianzo, Bispos e doutores da

Igreja

Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça

Dia 03

18:00

Matriz - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos.

Quarta

Dia 04

08:30

Misericórdia - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho.

Sexta

Dia 06

18:00

Matriz

- Dom da Vida;

- João da Costa Pina, Teresa de Jesus Quintião Pina e Aurora Concei-

ção Quintião.

Sábado

Dia 07

17:00

Matriz

18:15

Vilarelho

- João Tomás Lopes Gavinho;

- Elisa Sitú Peixoto, António Peixoto e Alda Peixoto Pedra;

- Armando José Jorge de Matos.

- Rodrigo Lourenço Guerreiro.

Domingo

Dia 08

11:30

Matriz

EPIFANIA DO SENHOR

- Manuel Batista Afonso Pombal e Maria Alice Lourenço Calçada.

Serviço Religioso