paróquias de caminha e vilarelho - portaldasfreguesias.com · o tema da liturgia deste domingo...

4
E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Boletim Paroquial Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1035 - de 31 de Janeiro a 06 de Fevereiro de 2016 O tema da liturgia deste domingo convida a reflectir sobre o “caminho do profeta”: caminho de sofrimento, de solidão, de risco, mas também caminho de paz e de esperança, porque é um caminho onde Deus está. A liturgia de hoje assegura ao “profeta” que a última palavra será sempre de Deus: “não temas, porque Eu estou contigo para te salvar”. A primeira leitura (Jer 1,4-5.17-19) apresenta a figura do profeta Jeremias. Escolhido, consagrado e constituído profeta por Jahwéh, Jeremias vai arrostar com todo o tipo de dificuldades; mas não desistirá de concretizar a sua missão e de tornar uma realidade viva no meio dos homens a Palavra de Deus. O Evangelho (Lc 4,21-30) apresenta-nos o profeta Jesus, desprezado pelos habitantes de Nazaré (eles esperavam um Messias espectacular e não entenderam a proposta profética de Jesus). O episódio anuncia a rejeição de Jesus pelos judeus e o anúncio da Boa Nova a todos os que esti- verem dispostos a acolhê-la sejam pagãos ou judeus. A segunda leitura (1 Cor 12,31-13,13) parece um tanto desenquadrada desta temática: fala do amor o amor desinteressado e gratuito apresentando-o como a essência da vida cristã. Pode, no entanto, ser entendido como um aviso ao “profeta” no sentido de se deixar guiar pelo amor e nunca pelo próprio interesse… Só assim a sua missão fará sentido. In “Dehonianos” IV DOMINGO DO TEMPO COMUM

Upload: vumien

Post on 22-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Boletim Paroquial

Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1035 - de 31 de Janeiro a 06 de Fevereiro de 2016

O tema da liturgia deste domingo convida a reflectir sobre o “caminho do profeta”: caminho de sofrimento, de solidão, de risco, mas também caminho de paz e de esperança, porque é um caminho onde Deus está. A liturgia de hoje assegura ao “profeta” que a última palavra será sempre de Deus: “não temas, porque Eu estou contigo para te salvar”. A primeira leitura (Jer 1,4-5.17-19) apresenta a figura do profeta Jeremias. Escolhido, consagrado e constituído profeta por Jahwéh, Jeremias vai arrostar com todo o tipo de dificuldades; mas não desistirá de concretizar a sua missão e de tornar uma realidade viva no meio dos homens a Palavra de Deus. O Evangelho (Lc 4,21-30) apresenta-nos o profeta Jesus, desprezado pelos habitantes de Nazaré (eles esperavam um Messias espectacular e não entenderam a proposta profética de Jesus). O episódio anuncia a rejeição de Jesus pelos judeus e o anúncio da Boa Nova a todos os que esti-verem dispostos a acolhê-la – sejam pagãos ou judeus. A segunda leitura (1 Cor 12,31-13,13) parece um tanto desenquadrada desta temática: fala do amor – o amor desinteressado e gratuito – apresentando-o como a essência da vida cristã. Pode, no entanto, ser entendido como um aviso ao “profeta” no sentido de se deixar guiar pelo amor e nunca pelo próprio interesse… Só assim a sua missão fará sentido.

In “Dehonianos”

IV DOMINGO DO TEMPO COMUM

Obras de Misericórdia Espirituais

2 Ensinar os ignorantes

Dizia Blaise Pascal: “Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão que não tenha algo a aprender”. As pessoas de boa vontade, nomeadamente os cristãos, são chamadas a apren-der e a ensinar as atitudes de vida que nos propor-cionem a verdadeira felicidade. Ensinar e aprender a diferença entre o poder do amor e o amor do poder. O poder do amor abre-nos as portas da felicidade, permitindo-nos viver segundo as regras, tão simples, do amor. O amor do poder é a ganância pura e simples pelo poder, utilizando para isso todos os meios possíveis e imagi-nários. Complementa-se este ensinamento com um outro: ensinar e aprender atitudes de paz. O célebre guitarrista Jimmy Hendrix, certa vez, afirmou: “Quando o poder do amor superar o amor do poder, o mundo conhecerá a paz”. Ensinar e aprender atitudes de fé. Charlie Chaplin escreveu: “A fé desempenha em nossa vida um papel mais importante do que supomos, e é o que nos permite fazer mais do que pretendemos”. São as atitudes de fé que nos ajudam a caminhar para a santidade, através do testemunho. A caminhada de fé é uma construção nunca acabada, sempre em recomeço. O que nos é pedido não é tanto a perfei-ção, mas que em cada dia sintamos que há um caminho novo a fazer. Isto implica ensinar o amor de cada dia, com atitudes de simpatia, de solidarie-dade, de respeito. Ou seja, ensinar a crescer na cari-dade, como ensina S. Paulo: “O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos” (1 Tes 3,12). Mas, para ensinar é necessário aprender: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,

29). Estamos a entrar no “Ano Santo da Misericórdia”, altura propícia para aprender e ensinar atitudes de misericórdia e de justiça. O nosso tempo caracteriza-se pela insegurança, pelo medo, pela frustração, pelo o pessimismo. Em tempo de Advento, a prepa-rar a vinda do Senhor, somos chamados a ensinar a acreditar no Deus da justiça. Como compromisso para este Advento, e para sempre, seria chamar à cidade da nossa vida: “O Senhor é a nossa justi-

ça” (Jer 33, 16).

António Jesus Cunha

A Partilha do Leão

Há muito tempo atrás, o Leão, a Raposa, o Chacal, e o Lobo, de comum acordo, combi-naram em caçar juntos. Ficou então combina-do que dividiriam entre eles tudo aquilo que conseguissem encontrar. Pouco tempo depois, o Lobo capturou um cervo, e cumprindo sua parte no acordo, ime-diatamente convidou todos os seus compa-nheiros para fazer a partilha. Mas, sem que ninguém o pedisse, ou o ele-gesse como tal, o Leão logo tomou o lugar de líder e decidiu organizar como deveria ser o banquete, e evidentemente, determinar como seriam divididas as partes entre os pre-sentes. Pondo-se, por conta própria, na posição de representante de todos, supostamente demonstrando total imparcialidade, mas agindo como se todos fossem seus vassalos, começou a contar para os convidados. - Um, – disse ele, enquanto para cada um dos

presentes mostrava uma das suas garras, - que sou eu mesmo, o Leão. Dois, esta é para o Lobo. Três, é para o Chacal, e finalmente a Raposa fica em quarto. Então, cuidadosamente dividiu a presa em quatro partes iguais.

CURIOSIDADES!

Dia 31:

- Albertina de Jesus Pires;

- Anabela de Matos Nunes Oliveira;

- José António Vieira Valadares;

- Francisco da Silva Valadares;

- Mário de Freitas;

- Cristóvão dos Santos Rodrigues.

Dia 01:

- Maria de Lurdes Matos de Sá Rodrigues;

- Maria Cândida Teixeira de Campos.

Dia 02:

- Maria de Lurdes Marques Vilela;

- Maria Isilda D. Rio Tinto Viana Diogo;

- António Carlos Rodrigues Pedra;

- Aurora Maria Insuelas Pereira Silva;

- Irene da Luz Rocha Martins Coelho;

- Domingos de Passos Gavinho;

- Maria do Mar Insuelas Carrilho Quinta.

Dia 03:

- Maria de Lurdes Ferreira Martins;

- Clarisse Amélia Pereira ;

- Rui Manuel Gonçalves da Silva Lages.

Dia 04:

- Luís Aires da Câmara de Sá Nogueira;

- Maria Fernanda Freitas;

- Vítor Manuel dos Santos.

Dia 05:

- Ângela da Conceição Lima;

- João Pedro Pinto Vila Pouca;

- José Maria Gavinho Pinto;

- Eduarda Serra Bacelos;

- Ermelinda da Purificação Pinto;

- Judite Alice Filipe da Costa.

Dia 06:

- Rosa Celeste Pereira Valentim;

- Irene Mendonça Valadares.

- Eu sou o Rei Leão, - disse ele, quando termi-nou, - Assim, evidentemente, eu tenho direi-to a primeira parte. A outra também me per-tence porque sou o mais forte, e a outra tam-bém porque sou o mais valente. Agora Ele olha fixamente para os outros com cara de poucos amigos. Então rosna exibindo as garras de forma ameaçadora, e diz: - Caso algum de vocês não concorde com a minha divisão, esta é a hora de se manifestar!

Moral da História: Ética e poder não são compatíveis. O Secretariado Diocesano de Liturgia organiza o XXXVIII encontro diocesano de liturgia, a decorrer nos dias 6 e 7 de Fevereiro, no Cen-tro Pastoral Paulo VI. Este ano o tema é: “a misericórdia celebrada: sacramentos de cura”. Todos os agentes na pastoral litúrgica

ANIVERSÁRIOS

O meu Casaco

Um homem bêbado volta para casa depois de uma noite bem passada com os amigos, quando se ouve um estrondo. A mulher acorda e pergunta: - O que é que caiu? Responde o homem: - O meu casaco. Pergunta a mulher admirada: - O teu casaco fez assim tanto barulho? Responde o homem: - Eu estava dentro dele.

—————

Palavras muito duras

No manicómio pergunta um maluco a outro: - Qual é a melhor maneira de magoar alguém com palavras? Responde o outro: - Batendo-lhe com um dicionário.

SORRIA!

ENCONTRO DE LITURGIA

Serviço Religioso

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá

Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413 E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Todos os Dias

08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Terça Dia 02

18:00 Matriz

Apresentação do Senhor

- Almas do Purgatório - m. c. Confraria das Almas; - Julieta de Jesus Pais Patrício (8º Aniv.); - Joaquim Mano da Costa - m. c. Confraria das Almas; - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios.

Quarta Dia 03

08:30 Misericórdia

- João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos; - Celestina Gomes.

Quinta Dia 04

18:00 S. João de Brito, Presbítero e Mártir

Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Sexta Dia 05

16:00

18:00 Matriz

Santa Águeda, Virgem e Mártir

Eucaristia na Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes

- Beatriz do Carmo Alves de Castro Malheiro, marido, pais e sogros; - Laurinda Fernandes Pereira de Carvalho; - José Fonseca e seus pais.

Sábado Dia 06

18:00 Matriz

S. Paulo Miki e Companheiros, Mártires

- Joaquim Mano da Costa - m. c. Confraria das Almas; - Maria Beatriz Azevedo da Cunha Felgueiras Carvalho; - Armando José Jorge de Matos; - Maria da Glória Lopes e família.

Domingo Dia 07

09:00

Vilarelho

10:30 Misericórdia

12:00 Matriz

V DOMINGO DO TEMPO COMUM

- Acção de Graças Sagrada Família; - Maria Adélia Gonçalves Barbosa e pais.

Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia

Povo de Deus

Todos os Sábados, até ao final do Ano da Misericórdia, o pároco está disponível para o Sacramento da Reconciliação, às 17:00h na Igreja Matriz.