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E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Boletim Paroquial Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1036 - de 07 a 13 de Fevereiro de 2016 A liturgia deste domingo leva-nos a reflectir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo. Na primeira leitura (Is 6,1-2a.3-8), encontramos a descrição plástica do chamamento de um profe- ta Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado. No Evangelho (Lc 5,1-11), Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer. A segunda leitura (1 Cor 15,1-11) propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma reali- dade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injus- tiça e da morte. Com a sua acção libertadora que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo. In “Dehonianos” V DOMINGO DO TEMPO COMUM

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EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Boletim Paroquial

Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1036 - de 07 a 13 de Fevereiro de 2016

A liturgia deste domingo leva-nos a reflectir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo. Na primeira leitura (Is 6,1-2a.3-8), encontramos a descrição plástica do chamamento de um profe-ta – Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado. No Evangelho (Lc 5,1-11), Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer. A segunda leitura (1 Cor 15,1-11) propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma reali-dade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injus-tiça e da morte. Com a sua acção libertadora – que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo – o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo.

In “Dehonianos”

V DOMINGO DO TEMPO COMUM

7 Sepultar os Mortos

Quem, entre nós, visita um cemitério não pode ficar indiferente a algum exagero no que respeita ao fausto de uma boa parte das sepulturas. Não está em causa a dignidade que deve ser dada às sepulturas. No entanto, há exageros quando comparados com cente-nas de adultos e crianças, falecidos em hospi-tais e nas ruas, a quem não é dada sepultura minimamente digna. Esta obra de misericórdia, nos tempos que correm, deve ser lida também no sentido da obrigação que todos têm, em especial os cris-tãos, de proporcionar condições de vida dig-nas aos menos favorecidos, de modo a evitar-lhes o falecimento prematuro. Há muitos exemplos de pessoas que praticam esta obra de misericórdia. Vou referir três exemplos. Tobias, filho de Tobite, referido no Livro de Tobias (AT): alimentava os famintos, vestia os nus, e, com uma particular, solicitu-de sepultava os defuntos e os que tinham sido mortos. José de Arimateia e Nicodemos deram sepultura a Jesus, segundo o costume dos judeus. “No sítio em que Ele tinha sido crucificado havia um horto e, no horto, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado” (Cf. Jo, 19, 36-42). Na cidade de Lisboa, em 2014, a Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa fez o funeral a105 pessoas das quais ninguém reclamou o corpo. Seis eram crianças e qua-tro desconhecidos, ou seja, pessoas de quem não se descobriu qualquer identidade. Na missa de sufrágio pelos «sem família, sem abrigo, sem amor», no Dia Internacional Para a Erradicação da Pobreza e dos sem-abrigo,

em 2014, na homilia D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, afirmou: “As 105 pessoas a quem a Irmandade da Misericórdia e de São Roque acompanhou à sua última morada, desde 17 Outubro de 2013 até hoje, não tiveram quem escutasse o seu clamor, nem quem os acompanhasse nos últimos momentos da sua vida. Fecharam os olhos para este mundo sem o conforto da presença da família, nem dos amigos. Morreram sós e abandonados. Restou-lhes uma sepultura digna dada pela Irmandade da Misericórdia e de são Roque, que os acompanhou à última morada e os confiou à bondade e à misericór-dia de Deus. Esta situação e o seu elevado número não nos podem deixar indiferentes”.

António Cunha

I DOMINGO DA QUARESMA

DAR DE COMER A QUEM TEM FOME

DAR BOM CONSELHO

Senhor guia os nossos passos pelo deserto qua-resmal. É fácil perder o caminho e sucumbir à tentação de confiar apenas nas coisas, esque-cendo as pessoas. Ensina-nos Senhor, nesta qua-resma, a abrir as nossas mãos, a repartir com o faminto o pão de cada dia, bem como a palavra que acolhe e orienta… e os conduz à terra onde corre leite e mel. Não nos deixes cair na tentação do orgulho que despreza e abandona os irmãos. Porque somos Filhos de Deus, rezemos ao Senhor que nos dá o pão de cada dia e nos livra da tentação…

Pai-Nosso… Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…

OBRAS DE MISERICÓRDIA

CAMINHADA QUARESMAL

Dia 07:

- Deolinda Sampaio da Silva;

- Otília Maria Soares Porto;

- Maria dos Prazeres Teixeira Mezia;

- Rosa Maria Fernandes Valadares Moreira;

- Rosa Maria de Jesus Lourenço Fernandes.

Dia 08:

- Maria de Fátima da Silva Vila Pouca;

- Maria Rosa Ribas Viana;

- Letícia Maria Alvanches Franco;

- Maria Luísa da Silva Fernandes Bernardo.

Dia 09:

- Jorge Alberto Pereira de Sousa.

Dia 10:

- António David Rocha de Sousa;

- Maria Luísa Lourenço do Paço dos Santos;

- Maria Carvalho Fraga.

Dia 11:

- Álvaro Manuel da Silva Lagoa;

- Rita Vaz Soutulho;

- Maria Luísa Pires Correia Mendes;

- Julieta Fernandes Baptista;

- Maria Teresa Gonçalves Gomes Cepa;

- Maria de Fátima Durães Pereira Sousa;

- Rosa Ferreira da Cruz.

Dia 13:

- Patrícia Mariana Soutulho Barbosa.

Depois de publicadas as contas da Resi-dência Paroquial e salas para a catequese e vendo a verba em falta, recebemos mais um donativo de 30€. Deste modo a Fábrica da Igreja assume 21.449,36€. Obrigado pela generosidade e sensibilidade demonstrada.

Ao iniciarmos este tempo santo da quaresma, particularmente neste ano da misericórdia, o nosso grupo de jovens preparou uma Via Sacra para melhor iniciarmos este tempo. Todos estão convidados para Sábado, dia 13, às 16:30, na Igreja Matriz. A Via Sacra é uma oração que tem como objectivo meditar na paixão, morte e ressur-reição de Cristo. É o reviver dos últimos momentos da sua vida na Terra. São 15 esta-ções, que nos ajudam a percorrer um cami-nho espiritual e a compreender melhor a pes-soa de Jesus e o amor que teve por nós ao ponto de se deixar matar, sofrendo muito, para que todos nós aprendêssemos o que é verdadeiramente amar.

Realiza-se este Domingo, a partir das 14:30, na capela de S. Sebastião, o tradicional leilão de oferendas.

ANIVERSÁRIOS OBRAS RESIDÊNCIA

No Manicómio

Estão três malucos num manicómio. De

repente, um deles começa a imitar o som de

uma mota:

- Baaaaaaaaaahhhhhhhhh baaa ba ba baaa…

Um dos outros malucos começa a ficar noto-

riamente incomodado e o terceiro pergunta-

lhe:

- O barulho incomoda-te, não é?

Responde o segundo:

- Nem é tanto o barulho, é mais o fumo!

SORRIA!

VIA SACRA

LEILÃO S. SEBASTIÃO

Serviço Religioso

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá

Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413 E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Todos os Dias

08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Quarta Dia 10

08:30 Misericórdia

19:00

Vilarelho

QUARTA-FEIRA DE CINZAS - INÍCIO DA QUARESMA - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Manuel Francisco Nunes Azedo. - Adelina de Lima e Gilberto Gonçalves; - Abílio Ramos Rodrigues e pais.

Quinta Dia 11

18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Sexta Dia 12

16:00

18:00

Eucaristia na Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes Eucaristia na Igreja Matriz

Sábado Dia 13

16:30 Matriz

18:00 Matriz

Via Sacra - Organizada pelo Grupo de Jovens - João Tomás Lopes Gavinho; - Gaspar Marques Moreira Veiga; - Maria Teresa Alves Lameira e marido José António Lourenço Lima; - Elidia Fernandes Carido, Júlio Ricardo, Manuel João e Júlio Nascimen-to Capela.

Domingo Dia 14

09:00 Vilarelho

10:30 Misericórdia

12:00 Matriz

I DOMINGO DA QUARESMA - Rita Nazaré Ramos Rodrigues, marido e filho (Aniv.); - Maria dos Anjos Oliveira (Aniv.); - Joana Maria Loureiro; - Carlos Alberto, tios e avós. Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia Povo de Deus

Todos os Sábados, até ao final do Ano da Misericórdia, o pároco está disponível para o Sacramento da Reconciliação, às 17:00h na Igreja Matriz.