parecer técnico renovação lo viação nossa senhora da penha

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MESQUITA Secretaria municipal de meio ambiente - SEMUAM Departamento de Licenciamento e Controle Ambiental D.L.C.A.PARECER TCNICO DE PEDIDO DE RENOVAO DE LICENA DE OPERAO PROCESSO N. 12/2441/09

INTERESSADO: Viao Nossa Senhora da Penha LTDA. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. DESCRIO DA ATIVIDADE A SER LICENCIADA CARACTERISTICAS DO LOCAL DA ATIVIDADE E SEU ENTORNO IDENTIFICAO DOS IMPACTOS E SEUS CONTROLES IDENTIFICAO DE RISCO INFORMAES ADICIONAIS AVALIAO E CONCLUSO CONDIO DE VALIDADE DA LICENA PRAZO DE VALIDADE 2 2 3 5 5 6 6 8

1. DESCRIO DA ATIVIDADE Este Parecer Tcnico tem o objetivo de avaliar as exigncias ambientais do Departamento de Licenciamento e Controle Ambiental no processo de solicitao para renovao de licena de operao, Processo n.

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Arthur de Oliveira Vecchi, n. 120 Centro Mesquita RJ. CEP 26554-080 [email protected] - Tel. 2797 2037/2039


INTERESSADO: Viao Nossa Senhora da Penha LTDA.

12/2441/09, para a atividade denominada, VIAO NOSSA SENHORA DA PENHA LTDA. Localizao:Avenida Getulio de Moura, n. 668 - Centro, Mesquita - RJ. Coordenadas geogrficas, 2246'33.84"S e 4325'49.42"O.

Ocupa rea total rea: 13.619,15m, distribuda da seguinte forma: rea de produo, 4239,47m; rea administrativa, 486,55m; rea sem edificao, 8893,13m.

Nmeros de Funcionrios: 125 Cdigo Receita Federal 60.23-2-02 Atividade Econmica Principal Transporte Rodovirio Coletivo de Passageiros

2. CARACTERSTICAS DO LOCAL DA ATIVIDADE E SEU ENTORNO 2.1 O Empreendimento no est inserido em Unidade de Conservao, pertencente aos grupos de

proteo integral ou de desenvolvimento sustentvel, no mbito federal ou estadual. Parecer da Diviso de Arboricultura (29/01/2010). A atividade situa-se em rea comprometida com a expanso urbana e distam aproximadamente 0,01 km do Canal da Rua Estela, 0,41 Rio da Prata, 0,75 km do rio Dona Eugnia. Com relao aos limites da APA Mesquita, unidade municipal, administrada pela Prefeitura Municipal de Mesquita, o empreendimento dista aproximadamente 1.02 km. A referida Unidade de Conservao encontra-se inserida na APA Estadual Gericin-Mendanha. Parecer da Diviso de Arboricultura (29/01/2010). A Regio est includa na Bacia do Rio Sapapu. 2.2. Qualidade do ar e bacia area: Bacia Area definida pela INEA, 03. 2.3. Usos do solo na circunvizinhana e zoneamento municipal: Empreendimento encontra-se situado no Bairro Centro, e, segundo o Plano Diretor do Municpio (Lei n 355/06), est classificado como rea de Ocupao Prioritria 01. A vizinhana do empreendimento constituda por residncias unifamiliares, multifamiliares e pequenos comrcios, prdios comerciais e igrejas.2




3. IDENTIFICAO DOS IMPACTOS E SEUS CONTROLES 3.1 Tratamentos do Efluente (gua): Aps analise do processo, foi verificado junto ao projeto apresentado que o tratamento do efluente biolgico (esgoto sanitrio) contemplado com sistema fossa-filtro, atendendo a diretriz DZ 205. R3, referente ao tratamento preliminar do efluente gerado no local, antes de sua ligao ao ramal da CEDAE. A lavagem de ferramentas e peas da oficina, contendo leos e graxas realizada no prprio local. Estes efluentes so destinados ao conjunto separador de gua e leo. Com relao lavagem e lubrificao dos veculos, fora verificado a existncia de 01 boxe de lavagem, onde os efluentes so encaminhados a uma caixa de areia onde os resduos slidos ficam retidos, os excedentes oleosos so encaminhados para o conjunto separador de gua e leo atravs de canaletas. O refeitrio conta com uma cozinha industrial, onde o efluente gerado pela mesma direcionada e tratada por caixa de gordura. 3.2. Emisses gasosas (ar): O processo de pintura dos veculos da empresa realizado em cabine de pintura localizada no interior da atividade. Este processo realizado com pistola de ar comprimido, gerando material particulado e vapores orgnicos que, so absorvidos pelo sistema de exausto da cabine com filtrao em filtros de manga. A soldagem de oxi-acetileno gerando vapores provenientes da fuso do metal e gases de combusto ficam restritos rea da oficina. 3.3 Resduos Os resduos gerados no local tm as seguintes caractersticas: 1. Lixo de escritrio; 2. Latas diversas; 3. Estopas; 4. Embalagem de resina; 5. Oluc. 3.4 Destinao dos resduos Limpeza do sistema fossa-filtro realizada pela empresa, Logan C Construes e Consultorias Limpeza do Sistema separador de gua e leo e estopas so realizadas pela empresa, Logan C3

Ltda. Destino: Logan C Construes e Consultorias Ltda; Construes e Consultorias Ltda. Destino: Logan C Construes e Consultorias Ltda; Arthur de Oliveira Vecchi, n. 120 Centro Mesquita RJ. CEP 26554-080 [email protected] - Tel. 2797 2037/2039



Oluc leo lubrificante usado e contaminado: Recolhido pela empresa Lwart Lubrificantes Lixo domstico: Recolhido pela empresa Locanty.

Ltda, CNPJ n. 46.201.083/0019-07;

3.5 Abastecimento da frota O abastecimento realizado no interior da empresa. O leo diesel para o abastecimento da frota armazenada em tanques areos verticais, 06 tanques dois com capacidade de 30000l/cada e quatro com 15.000l/cada, h tambm um tanque de 1000 l, para leo lubrificante, instalado sobre bero de concreto localizado em cima de uma laje concretada com dique de conteno fechado. Para leo lubrificante usado e contaminado, h um tanque de 3.000l localizado prximo ao Galpo de lubrificao. Tambm h 04 (quatro) caixas separadoras de gua e leo na rea onde so realizadas a manuteno e lubrificao dos veculos da empresa. 3.6. Presso sonora. No cenrio acstico atual, no h relato de problemas junto vizinhana. 4. IDENTIFICAO DE RISCO A fonte de risco relevante da empresa est caracterizada pela grande quantidade de leo combustvel armazenado e resduos oleosos em seu interior. Total em metros cbicos, 125 m. Tambm fora verificado em loco, que a densidade populacional relativamente alta e a tancagem encontra-se a 20 metros de distncia. Devido a proximidade, a quantidade de combustvel armazenada e, pela sua inflamabilidade, verificamos a necessidade da apresentao de Anlise de Risco. 6. DOCUMENTOS LEGAIS APRESENTADOS: Registro Geral de Imveis; Memorial descritivo; Cpia da ART do Engenheiro responsvel; Planta de situao; Plantas da rede de drenagem e esgoto; Anlise de Risco das instalaes Relatrio Caf Qumica; Anlise Geoambiental Preliminar Relatrio Biogeo Rio Meio Ambiente Ltda; Plano de Ao Emergencial, PAE Responsabilidade Tcnica: Engenheiro de Seg. do Trabalho, Rogrio Pascual CREARJ 34.170D4




7. AVALIAO E CONCLUSO: Considerando que os dispositivos de controles instalados, ou seja, para o tratamento dos efluentes lquidos e gasosos como, conjuntos separadores de gua e leo, sistema fossa filtro e cabine de pintura; Considerando que o ramo de atividade est de acordo com a malha urbana, desde que, opere adequadamente os equipamentos de controle de poluio e, os mantenham em bom estado de conservao; Considerando que a atividade atende a atravs das medidas de controle, a reduo do seu potencial poluidor; A emisso da Licena estar condicionada ao cumprimento das exigncias do item 8. 8. - CONDIES DE VALIDADE DA LICENA 1 - Publicar comunicado de recebimento desta licena no Dirio Oficial do Municpio e em jornal dirio de grande circulao no Estado, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de concesso desta licena, enviando cpias das publicaes SEMUAM, conforme determina a Lei Municipal 474 de 8 de setembro de 2008; 2 - Esta Licena diz respeito aos aspectos ambientais e no eximem o empreendedor do atendimento s demais licenas e autorizaes federais, estaduais e municipais exigveis por lei; 3 - Esta Licena no poder sofrer qualquer alterao, nem ser plastificada, sob pena de perder sua validade; 4 - Requerer a renovao desta licena no mnimo 120 (cento e vinte) dias antes do vencimento do seu prazo de validade, caso a implantao do projeto no seja concluda nesse prazo; 5 - Atender Resoluo n. 001/90 do CONAMA, de 08.03.90, publicada no D.O.U. de 02.04.90, que dispesobre critrios e padres de emisso de rudos;

6 - Promover a limpeza peridica da fossa sptica, utilizando os servios de empresa licenciada pela INEA Instituto Estadual do Ambiente ou Prefeitura para tal atividade, mantendo os comprovantes disposio da fiscalizao;

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7 - Acondicionar os solventes usados em recipientes dotados de tampas e estoc-los em rea abrigada at o seu envio a sistemas de destinao de resduos licenciados pela INEA, mantendo os comprovantes disposio da fiscalizao; 8 - Minimizar as perdas de solventes e, quando saturados, se no forem passveis de reciclagem, acondicion-los em recipientes dotados de tampas e estoc-los em rea abrigada at o seu envio sistemas de destinao de resduos licenciados pela INEA, mantendo os comprovantes disposio da fiscalizao; 9 - No lanar quaisquer resduos na rede de drenagem ou nos corpos d'gua; 10 - Atender DZ 215. R-4 Diretriz de Controle de Carga Orgnica Biodegradvel em Efluentes lquidos de origens Sanitrias, aprovadas pela Deliberao CECA n. 4.886 de 25.09.07 e publicada no D.O.R.J. de 05.10.07; 11 - Atender DZ-1310.R-7 Sistema de Manifesto de Resduos, aprovada pela Deliberao CECA 4.497 de 03.09.04 e publicada no D.O.R.J. de 21.09.04; 12 - Atender DZ-1311.R-4 Diretriz de Destinao de Resduos, aprovada pela Deliberao CECA 3.327 de 29.11.94 e publicada no D.O.R.J. de 12.12.94; 13 - No realizar queima de qualquer material ao ar livre; 14 - Evitar todas as formas de acmulo de gua que possam propiciar a proliferao do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue; 15 - Submeter previamente a SEMUAM/DLCA, para anlise e parecer, qualquer alterao no projeto; 16 So de responsabilidade da Empresa todas as informaes contidas neste processo; 17 A SEMUAM/DLCA exigir novas medidas de controle, sempre que julgar necessrio; 18 Manter a cabine de pintura com os dispositivos de controle em perfeito estado de funcionamento, sendo proibida a pintura de qualquer material fora da mesma; 19 No realizar pintura de veculos ao ar livre; 20 Encaminhar os resduos constitudos por carvo ativado e borra de tinta da cabine de pintura, classificado como classe 1, de acordo com a NBR 10.004;

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21 Os efluentes do sistema de tratamento dos mesmos devem estar de acordo com a NT. R-10/INEA, Critrios e padres para lanamento de Efluentes lquidos; 22 Enviar a cada 06 (seis) meses o resultado de anlise dos efluentes lquidos do sistema de tratamento de esgoto e, do conjunto separador gua e leo, que devero ser realizado por laboratrio credenciado no INEA, com cpia da Licena de Operao do laboratrio Autenticada em cartrio; 23 Enviar a cada 03 (trs) meses o manifesto de resduos gerados pela empresa, conforme declarado pela mesma. 9. PRAZO DE VALIDADE Sugerimos que a Licena correspondente a este Parecer Tcnico tenha prazo de validade de 04 anos.Os documento e informaes atenderam todas as exigncias feitas por este Departamento, no existindo nenhum impedimento na emisso da Licena de Operao - LO.

__________________________________________ Marcelo Manhes Amorim Diretor de Licenciamento e Controle Ambiental Gestor Ambiental CRQIII N. 03251480 Mat. 60/002-594

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