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7/24/2019 Parecer-1060-PLS-3.26[1]
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MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTOCONSULTORIA JURDICA
PARECER/MP/CONJUR/PLS/N 1060 - 3.26 / 2009
PROCESSO N: 04500.003099/2004-53
EMENTA: CONSULTA DA COORDENAO-GERAL
DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
DO INSS. CUSTEIO DE CURSOS DE GRADUAO OU
PS-GRADUAO, PELA ADMINISTRAO
PBLICA, EM FAVOR DE SERVIDORES OCUPANTES
DE CARGO DE NVEL MDIO E AFASTAMENTO
DESSES SERVIDORES NOS TERMOS DO ART. 96-A DA
LEI N 8.112/90. POSSIBILIDADE. PELO RETORNO
DOS AUTOS CONSULENTE, COM CPIA PARA A
COGES/DENOP/SRH/MP.
1. A Coordenao-Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos do INSS
CGDEP/DRH/INSS encaminha a esta Consultoria Jurdica pedido de exame acerca da possibilidade
de custeio, total ou parcial, pelo INSS, de cursos de graduao ou ps-graduao, em favor de
servidores ocupantes de cargos de nvel mdio, alm da possibilidade de concesso, a esses
servidores, do afastamento do exerccio do cargo para participar de programa de ps-graduao
stricto sensu no Pas (art. 96-A, da Lei n 8.112/90).
2. Em maio de 2004, por meio do Ofcio INSS/DIRRH/CGRH n 16 (fl. 06), a
CGDEP/DRH/INSS solicitou manifestao da Coordenao-Geral de Elaborao, Sistematizao e
Aplicao das Normas COGES/DENOP/SRH/MP sobre o assunto retromencionado.
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3. Ocorre que, apenas em novembro de 2008, conforme o despacho de fls. 07/08, aCOGES se manifestou, nos seguintes termos:
3. Sobre o assunto, esclareo que a capacitao dos servidores deve ser correlata
ao conjunto de atribuies inseridas no exerccio do cargo ocupado pelo servidor e
tambm estar prevista no plano de capacitao do rgo. Assim, incompatvel a
realizao de cursos de ps-graduao a servidor de nvel mdio, ainda que graduado
com curso de 3 grau, por no estar abrangido nas atribuies do cargo.(...).
4. s fls. 07/10 do volume apenso, constam cpias (no assinadas) de duas manifestaes
da COGES a respeito desse tema, tendo como interessados o Instituto Nacional de Colonizao e
Reforma Agrria - INCRA e a Presidncia da Repblica, nas quais foi mantido o mesmo
entendimento, acima colacionado.
5. Em seguida, a CGDEP/DRH/INSS elaborou o Memorando n 55 (fls. 16/18, vol.
apenso), apresentando diversos argumentos em defesa da possibilidade de servidores detentores de
cargo de nvel mdio participaram de programa de graduao e ps-graduao com o custeio do
INSS, os quais podem ser assim sintetizados:
- o direito previsto no art. 96-A da Lei n 8.112/90 (afastamento do exerccio do cargo,
com remunerao, para participar de programa de ps-graduao stricto sensu no
Pas) no traz qualquer restrio quanto ao nvel do cargo efetivo ocupado;
- dentre os servidores ativos do quadro de pessoal do INSS, aproximadamente 74%
so detentores de cargos de nvel mdio e desse total, 54,56% possuem cargo
superior;
- as funes e cargos comissionados podem ser ocupados tento por servidores
detentores de cargos de nvel mdio quanto de nvel superior, e no caso especfico do
INSS, para o cargo de Gerente Executivo h processo seletivo, no qual h
valorao para os que possuem curso de graduao, ps-graduao lato sensu e
stricto sensu.
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6. Ao final, entendeu pela possibilidade de concesso de afastamento e custeio de
cursos de ps-graduao a servidores ocupantes de cargo de nvel mdio, mas esclareceu que, em
funo do entendimento da SRH/MP contrrio tal possibilidade, far-se-ia necessrio que a
Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social PFE/INSS se
pronunciasse a respeito do tema.
7. Ato contnuo, o processo foi encaminhado ao aludido rgo jurdico, que proferiu aNota Tcnica PFE-INSS/CGMADM/DEPES n 265/2009 (fls. 20/30), donde se destaca o que se
segue:
(...)
10. Primeiramente, convm ressaltar que o Decreto n 5.707, de 23 de fevereiro de
2006 instituiu a poltica e as diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da
Administrao Pblica Federal direta, autrquica e fundacional. Do exame dessediploma no se distinguiu qualquer limitao de acesso aos cursos de graduao ou ps-
graduao apenas aos servidores ocupantes de cargo de nvel superior.
11. No mesmo passo, a Lei n 8.112/90, com a nova redao conferida pela lei n
11.907/2009, ao tratar do afastamento do servidor para participao em curso de ps-
graduao stricto sensu, no exige, entre o rol de condies para a concesso desse
direito, seja o servidor ocupante de cargo de nvel superior.
12. De outro turno, observa-se que o Decreto n 5.707/2006 incorpora o sistema de
gesto por competncias em seu artigo 5, inciso III, cujo conceito se encontra traado no
artigo 2, inciso II:
Art. 2. Para os fins deste Decreto, entende-se por:
II- gesto por competncia: gesto da capacitao orientada para o
desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes
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necessrias ao desempenho das funes dos servidores, visando ao alcance dos
objetivos da instituio;
13. Esse modelo trabalha com o trip conhecimento/habilidade/atitude, visando
garantir e estimular o desenvolvimento individual do servidor nessas trs nuances, porm
atrelado consecuo da misso institucional. (...).
(...)
16. Tendo em vista as ponderaes at aqui feitas sobre a gesto por competncias e
o que dispe o Decreto n 5.707/2006, em seu artigo 3, no se observa uma vinculao
estrita, isolada e absoluta s atribuies do cargo ocupado. A norma tem sob enfoque a
atuao do servidor dentro de sua rea de competncia, as competncias institucionais e
ainda, por exemplo, a necessidade de qualificao do servidor para o exerccio de
atividades de assessoramento, consoante destacado na transcrio feita no item anterior.
(...)
23. Os conhecimentos trazidos por um curso de graduao ou ps-graduao
obviamente no so necessrios ao conhecimento e ao exerccio das atribuies do cargo
de nvel intermedirio, porm valorizam o servidor, e dessa forma podem influenciar
muito positivamente na sua atitude (...), aumentando a sua eficincia, o seu
comprometimento com a instituio a que pertence, o seu empreendedorismo, mudando,
qui, o seu perfil. Isso sem mencionar os conhecimentos trazidos pelo curso.
24. O oferecimento desses cursos, no entanto, deve ser devidamente justificado pela
Administrao, a fim de serem inseridos no Plano Anual de Capacitao, atentando para
a racionalizao e efetividade dos gastos com capacitao exigidos no artigo 1, inciso V,
do Decreto n 5.707/2006.
(...)
33. Com relao possibilidade de afastamento do servidor para ps graduao
stricto sensu, tratada pelo artigo 96-A e seguintes da Lei n 8.112/90, devem ser
observadas as exigncias ali contidas (...).
(...)
34. Alm disso, convm ao Administrador atentar para os mesmos critriosmencionados no artigo 10 do Decreto n 5.707/2006, que trata de outro tipo de licena
(licena capacitao), a fim de resguardar o interesse da Administrao, a utilidade do
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curso para os seus objetivos institucionais, bem como no prejudicar a soluo de
continuidade do seu servio, em face do afastamento de servidor: (...).
(...)
36. Em face de todo o exposto, em resposta consulta formulada, opina-se no
seguinte sentido:
a- No se v incompatibilidade entre as atribuies do cargo de nvel mdio e o
custeio, pela Administrao, inclusive por bolsa de estudo, de cursos de
graduao ou de ps-graduao aos respectivos servidores luz das normas em
vigor.
b- O oferecimento de tais cursos, desde que devidamente justificado pela
Administrao e previsto no Plano Anual de Capacitao, compatvel com a
poltica instituda pelo Decreto n 5.707/2009 principalmente os incisos I, II e
III do artigo 3 e o artigo 6 -, com o artigo 4 do Regimento Interno do INSS,
alm de possibilitar tratamento isonmico entre os servidores, devendo ser
observadas, no entanto, todas as disposies legais e infra-legais de regncia,
sobretudo as ressaltadas no corpo desta Nota, desde o planejamento, a concesso,
at o acompanhamento desses cursos e o seu efetivo resultado para o INSS;
c- Na hiptese de afastamento remunerado para participao em curso de ps-
graduao stricto sensu, aplica-se o mesmo raciocnio contido nas alneas a e
b, embora pela lgica no se deva exigir a previso do curso no Plano Anual de
Capacitao, pois o curso no custeado diretamente pela Administrao. De
outro turno, de se ressaltar a necessidade de serem observadas nessa situao,
alm das demais normas em vigor sobre a questo, as disposies traadas no
artigo 96-A, da Lei n 8.112/90, a correlao entre o curso e a rea de atuao do
servidor e as competncias institucionais, bem como, por analogia, as condies
contidas no 1 do artigo 10, do Decreto n 5.707/2006.
(...).
8. Na seqncia, os autos foram remetidos a esta CONJUR/MP (fl. 39).
9. o relatrio.
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10. De incio, cumpre ressaltar que nenhuma das normas acima mencionadas estabeleceu
distino entre servidor ocupante de cargo efetivo de nvel mdio e servidor ocupante de cargo
efetivo de nvel superior. Nesse passo, no se pode olvidar do princpio basilar da hermenutica,
segundo qual, no pode o intrprete restringir onde a lei no restringe ou excepcionar onde a lei no
excepciona. A respeito do tema, o insigne jurista Carlos Maximiliano, ao discorrer sobre o brocardo
jurdico ubi lex non distinguit nec nos distiunguere debemus: onde a lei no distingue, no pode o
intrprete distinguir, asseverou:
Quando o texto dispe de modo amplo, sem limitaes evidentes, dever do
intrprete aplic-lo a todos os casos particulares que se possam enquadrar na hiptese
geral prevista explicitamente; no tente distinguir entre as circunstncias da questo e as
outras; cumpra a norma tal qual , sem acrescentar condies novas, nem dispensar
nenhuma das expressas.3
11. Paralelamente a isso, cumpre assinalar que a formao e o aperfeioamento dos
servidores pblicos encontra assento na Constituio Federal, que fomenta, no captulo destinado aos
servidores pblicos, a manuteno de escolas de governo para o alcance desses objetivos, conforme
dispe o art. 39, 2, in verbis:
(...)
2A Unio, os Estados e o Distrito Federal mantero escolas de governo para a
formao e o aperfeioamento dos servidores pblicos, constituindo-se a
participao nos cursos um dos requisitos para a promoo na carreira, facultada,
para isso, a celebrao de convnios ou contratos entre os entes federados.
(...)
12. Nesse diapaso, convm explicitar que, dentre as tcnicas de interpretao
constitucional que devem nortear a atuao do exegeta, duas se destacam: a da mxima efetividade e
3Hermenutica e Aplicao do Direito, Editora Forense: Rio de Janeiro, 2001. 19 edio. p. 201.
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da fora normativa da constituio. Ao comentar a primeira delas, o insigne constitucionalista UadiLammgo Bulos assevera:
A palavra de ordem conferir s normas uma interpretao que as leve a uma
realizao prtica, fazendo prevalecer os fatos e os valores nelas consignados.2
13. Em relao segunda, esclarece o renomado autor:
Quando duas ou mais interpretaes possveis surgirem, deve-se priorizar a que
assegure maior eficcia, aplicabilidade e estabilidade s normas constitucionais.
(...)
Nisso, dado ao intrprete atualizar os preceitos constitucionais, tornando-os
efetivos e estveis; afinal, eles possuem fora normativa, devendo ser cumpridos e
aplicados.3
14. No h como se olvidar, no presente caso, que os valores subjacentes a essa norma so
no sentido de que a qualificao dos servidores pblicos, indistintamente, indispensvel para o bom
funcionamento do servio pblico, principalmente em face do princpio da eficincia, que deve
nortear toda e qualquer atuao da Administrao Pblica, nos termos do que dispe expressamente o
caputdo art. 37 da CR/884. Entender o contrrio significa desestimular a capacitao de servidores
ocupantes de cargos de nvel mdio, fomentando uma estagnao desse pessoal, situao nem de
longe pretendida pela Carta Magna.
15. Ainda nessa perspectiva, importa esclarecer que o intrprete deve sempre procurar
retirar da norma o fim a que ela se destina. Seno, veja-se a seguinte lio doutrinria, da lavra do
jurista Carlos Maximiliano:
2BULOS, Uadi Lammgo.Curso de Direito Constitucional. 2 ed. So Paulo: Saraiva, 2008, p. 339.3Ob. cit. p. 3394 Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federale dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e,
tambm, ao seguinte: (...).
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Considera-se o Direito como uma cincia primariamente normativa ou
finalstica (5); por isso mesmo a sua interpretao h de ser, na essncia, teleolgica. O
hermeneuta sempre ter em vista o fim da lei, o resultado que a mesma precisa atingir em
sua atuao prtica. A norma enfeixa um conjunto de providncias, protetoras, julgadas
necessrias para satisfazer a certas exigncias econmicas e sociais; ser interpretada de
modo que melhor corresponda quela finalidade e assegure plenamente a tutela de
interesse para a qual foi regida (6).5
16. Por outro lado, convm assinalar que o princpio da razoabilidade norteia a
Administrao Pblica. Ao comentar o referido princpio, Celso Antnio Bandeira de Mello
assevera4:
Enuncia-se com este princpio que a Administrao, ao atuar no exerccio de
discrio, ter de obedecer a critrios aceitveis do ponto de vista racional, em sintonia
com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosa das finalidades que presidiram
a outorga da competncia exercida. Vale dizer: pretende-se colocar em claro que no
sero apenas inconvenientes, mas tambm ilegtimas e, portanto, jurisdicionalmente
invalidveis -, as condutas desarrazoadas, bizarras, incoerentes ou praticadas com
desconsiderao s situaes e circunstncias que seriam atendidas por quem tivesse
atributos normais de prudncia, sensatez e disposio de acatamento s finalidades da lei
atributiva da discrio manejada.
Com efeito, o fato de a lei conferir ao administrador certa liberdade (margem de
discrio) significa que lhe deferiu o encargo de adotar, ante a diversidade de situaes a
serem enfrentadas, a providncias mais adequada a cada qual delas. No significa, como
evidente, que lhe haja outorgado o poder de agir ao sabor exclusivo de seu lbito, de
seus humores, paixes pessoais, excentricidades, ou critrios personalssimos, e muito
menos significa que liberou a Administrao para manipular a regra de Direito de
maneira a sacar dela efeitos no pretendidos nem assumidos pela lei aplicanda. Em
outras palavras: ningum poderia aceitar como critrio exegtico de uma lei que esta
5Ob. cit. p.124-125.
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sufrague as providncias insensatas que o administrador queira tomar; dizer, que
avalize previamente condutas desarrazoadas, pois isto corresponderia a irrogar dislates
prpria regra de Direito.6
17. Ante o exposto, considera-se que no h impedimento legal para que servidores
pblicos ocupantes de cargos de nvel mdio participem de cursos de graduao e ps-graduao
custeados pelo Poder Pblico bem como possam usufruir da licena prevista no art. 96-A, da Lei n
8.112/90, cabendo ressaltar que se deve observar as orientaes constantes das alneas b e c do
item 36 da manifestao da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS (fls. 29 e 30), acimacolacionadas (item 7).
18. So essas as consideraes desta Consultoria Jurdica acerca da matria. Pela
devoluo dos autos Coordenao-Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos do INSS, com
a extrao de cpia dos autos para remessa Secretaria de Recursos Humanos desta Pasta, para
cincia e adoo das providncias que entender cabveis.
considerao superior.
Braslia, 24 de agosto de 2009.
PATRCIA LIMA SOUSAAdvogada da Unio
I. De acordo. considerao do Sr. Consultor Jurdico.Em /08/2009.
PAULO FERNANDO FEIJ TORRES JUNIORCoordenador-Geral Jurdico de Recursos Humanos, Substituto
I. Aprovo. II. Restituam-se os autos Coordenao-Geral de Desenvolvimento de Recursos
Humanos do INSS. III. Extraia-se cpia do processo para remessa SRH/MP
6MELLO, Celso Antnio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. So Paulo: Malheiros Editores, 20 Edio.P.97.
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Em /08/2009.
WILSON DE CASTRO JNIORConsultor Jurdico