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Quadro comparativo do Código de Processo Civil Projeto de Lei do Senado nº 166, de 2010 (nº 8.046, de 2010, na Câmara dos Deputados) Elaborado pelo Serviço de Redação da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaboração: 24.06.2014 – 11:29) (Última atualização: 23.11.2014 – 18:23) 1 Legislação Projeto de Lei do Senado nº 166, de 2010 (texto aprovado pelo Senado Federal) Substitutivo da Câmara dos Deputados (nº 8.046, de 2010, na Câmara dos Deputados) Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil) Código de Processo Civil. Código de Processo Civil O CONGRESSO NACIONAL decreta: O CONGRESSO NACIONAL decreta: PARTE GERAL LIVRO I LIVRO I LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO PARTE GERAL DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO I TÍTULO I TÍTULO ÚNICO DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO PRINCÍPIOS E GARANTIAS, NORMAS PROCESSUAIS, JURISDIÇÃO E AÇÃO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS CAPÍTULO I CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DAS GARANTIAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e os princípios fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código. Art. 1º O processo civil será ordenado e disciplinado conforme as normas deste Código. Art. 2º Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. Art. 262. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial. Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte, nos casos e nas formas legais, salvo exceções previstas em lei, e se desenvolve por impulso oficial. Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito, ressalvados os litígios voluntariamente submetidos à solução arbitral, na forma da lei. Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.

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  • Quadro comparativo do Cdigo de Processo Civil

    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

    1

    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    (Cdigo de Processo Civil)

    Cdigo de Processo Civil. Cdigo de Processo Civil

    O CONGRESSO NACIONAL decreta: O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    PARTE GERAL

    LIVRO I LIVRO I LIVRO I

    DO PROCESSO DE CONHECIMENTO PARTE GERAL

    DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS

    TTULO I TTULO I TTULO NICO

    DA JURISDIO E DA AO PRINCPIOS E GARANTIAS, NORMAS

    PROCESSUAIS, JURISDIO E AO

    DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA

    APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS

    CAPTULO I CAPTULO I

    DOS PRINCPIOS E DAS GARANTIAS

    FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL

    DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO

    CIVIL

    Art. 1 O processo civil ser ordenado, disciplinado e

    interpretado conforme os valores e os princpios

    fundamentais estabelecidos na Constituio da

    Repblica Federativa do Brasil, observando-se as

    disposies deste Cdigo.

    Art. 1 O processo civil ser ordenado e disciplinado

    conforme as normas deste Cdigo.

    Art. 2 Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional

    seno quando a parte ou o interessado a requerer, nos

    casos e forma legais.

    Art. 262. O processo civil comea por iniciativa da

    parte, mas se desenvolve por impulso oficial.

    Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte, nos

    casos e nas formas legais, salvo excees previstas em

    lei, e se desenvolve por impulso oficial.

    Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte e se

    desenvolve por impulso oficial, salvo as excees

    previstas em lei.

    Art. 3 No se excluir da apreciao jurisdicional

    ameaa ou leso a direito, ressalvados os litgios

    voluntariamente submetidos soluo arbitral, na

    forma da lei.

    Art. 3 No se excluir da apreciao jurisdicional

    ameaa ou leso a direito.

    1 permitida a arbitragem, na forma da lei.

  • Quadro comparativo do Cdigo de Processo Civil

    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

    2

    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    2 O Estado promover, sempre que possvel, a

    soluo consensual dos conflitos.

    3 A conciliao, a mediao e outros mtodos de

    soluo consensual de conflitos devero ser

    estimulados por magistrados, advogados, defensores

    pblicos e membros do Ministrio Pblico, inclusive

    no curso do processo judicial.

    Art. 4 As partes tm direito de obter em prazo

    razovel a soluo integral da lide, includa a atividade

    satisfativa.

    Art. 4 As partes tm direito de obter em prazo

    razovel a soluo integral do mrito, includa a

    atividade satisfativa.

    Art. 5 Aquele que de qualquer forma participa do

    processo deve comportar-se de acordo com a boa-f.

    Art. 5 As partes tm direito de participar ativamente

    do processo, cooperando com o juiz e fornecendo-lhe

    subsdios para que profira decises, realize atos

    executivos ou determine a prtica de medidas de

    urgncia.

    Art. 6 Todos os sujeitos do processo devem cooperar

    entre si para que se obtenha, em tempo razovel,

    deciso de mrito justa e efetiva.

    Art. 7 assegurada s partes paridade de tratamento

    em relao ao exerccio de direitos e faculdades

    processuais, aos meios de defesa, aos nus, aos

    deveres e aplicao de sanes processuais,

    competindo ao juiz velar pelo efetivo contraditrio.

    Art. 7 assegurada s partes paridade de tratamento

    no curso do processo, competindo ao juiz velar pelo

    efetivo contraditrio.

    Art. 6 Ao aplicar a lei, o juiz atender aos fins sociais

    a que ela se dirige e s exigncias do bem comum,

    observando sempre os princpios da dignidade da

    pessoa humana, da razoabilidade, da legalidade, da

    impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da

    eficincia.

    Art. 8 Ao aplicar o ordenamento jurdico, o juiz

    atender aos fins sociais e s exigncias do bem

    comum, resguardando e promovendo a dignidade da

    pessoa humana e observando a proporcionalidade, a

    razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a

    eficincia.

    Art. 8 As partes e seus procuradores tm o dever de

    contribuir para a rpida soluo da lide, colaborando

    com o juiz para a identificao das questes de fato e

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

    3

    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    de direito e abstendo-se de provocar incidentes

    desnecessrios e procrastinatrios.

    Art. 9 No se proferir sentena ou deciso contra

    uma das partes sem que esta seja previamente ouvida,

    salvo se se tratar de medida de urgncia ou concedida

    a fim de evitar o perecimento de direito.

    Art. 9 No se proferir deciso contra uma das partes

    sem que esta seja previamente ouvida.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:

    I tutela antecipada de urgncia;

    II s hipteses de tutela antecipada da evidncia

    previstas no art. 306, incisos II e III;

    III deciso prevista no art. 716.

    Art. 10. O juiz no pode decidir, em grau algum de

    jurisdio, com base em fundamento a respeito do qual

    no se tenha dado s partes oportunidade de se

    manifestar, ainda que se trate de matria sobre a qual

    tenha que decidir de ofcio.

    Art. 10. Em qualquer grau de jurisdio, o rgo

    jurisdicional no pode decidir com base em

    fundamento a respeito do qual no se tenha

    oportunizado manifestao das partes, ainda que se

    trate de matria aprecivel de ofcio.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica aos

    casos de tutela de urgncia e nas hipteses do art. 307.

    Art. 11. Todos os julgamentos dos rgos do Poder

    Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todas as

    decises, sob pena de nulidade.

    Art. 11. Todos os julgamentos dos rgos do Poder

    Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todas as

    decises, sob pena de nulidade.

    Pargrafo nico. Nos casos de segredo de justia, pode

    ser autorizada somente a presena das partes, de seus

    advogados ou defensores pblicos, ou ainda, quando

    for o caso, do Ministrio Pblico.

    Pargrafo nico. Nos casos de segredo de justia, pode

    ser autorizada somente a presena das partes, de seus

    advogados, de defensores pblicos ou do Ministrio

    Pblico.

    Art. 12. Os juzes devero proferir sentena e os

    tribunais devero decidir os recursos obedecendo

    ordem cronolgica de concluso.

    Art. 12. Os rgos jurisdicionais devero obedecer

    ordem cronolgica de concluso para proferir sentena

    ou acrdo.

    1 A lista de processos aptos a julgamento dever ser

    permanentemente disponibilizada em cartrio, para

    consulta pblica.

    1 A lista de processos aptos a julgamento dever

    estar permanentemente disposio para consulta

    pblica em cartrio e na rede mundial de

    computadores.

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

    4

    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    2 Esto excludos da regra do caput: 2 Esto excludos da regra do caput:

    I as sentenas proferidas em audincia,

    homologatrias de acordo ou de improcedncia

    liminar do pedido;

    I as sentenas proferidas em audincia,

    homologatrias de acordo ou de improcedncia

    liminar do pedido;

    II o julgamento de processos em bloco para

    aplicao da tese jurdica firmada em incidente de

    resoluo de demandas repetitivas ou em recurso

    repetitivo;

    II o julgamento de processos em bloco para

    aplicao de tese jurdica firmada em julgamento de

    casos repetitivos;

    III a apreciao de pedido de efeito suspensivo ou de

    antecipao da tutela recursal;

    IV o julgamento de recursos repetitivos ou de

    incidente de resoluo de demandas repetitivas;

    III o julgamento de recursos repetitivos ou de

    incidente de resoluo de demandas repetitivas;

    IV as decises proferidas com base nos arts. 495 e

    945;

    V o julgamento de embargos de declarao;

    VI o julgamento de agravo interno;

    V as preferncias legais. VII as preferncias legais e as metas estabelecidas

    pelo Conselho Nacional de Justia;

    VIII os processos criminais, nos rgos

    jurisdicionais que tenham competncia penal;

    IX a causa que exija urgncia no julgamento, assim

    reconhecida por deciso fundamentada.

    3 Aps elaborao de lista prpria, respeitar-se- a

    ordem cronolgica das concluses entre as

    preferncias legais.

    4 Aps a incluso do processo na lista de que trata o

    1, o requerimento formulado pela parte no altera a

    ordem cronolgica para a deciso, exceto quando

    implicar a reabertura da instruo ou a converso do

    julgamento em diligncia.

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

    5

    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    5 Decidido o requerimento previsto no 4, o

    processo retornar mesma posio em que

    anteriormente se encontrava na lista.

    6 Ocupar o primeiro lugar na lista prevista no 1

    ou, conforme o caso, no 3, o processo:

    I que tiver sua sentena ou acordo anulado, salvo

    quando houver necessidade de realizao de diligncia

    ou de complementao da instruo;

    II quando ocorrer a hiptese do art. 1.053, inciso II.

    CAPTULO II CAPTULO II

    DAS NORMAS PROCESSUAIS E DA SUA

    APLICAO DA APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS

    Art. 13. A jurisdio civil ser regida unicamente

    pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as

    disposies especficas previstas em tratados ou

    convenes internacionais de que o Brasil seja

    signatrio.

    Art. 13. A jurisdio civil ser regida pelas normas

    processuais brasileiras, ressalvadas as disposies

    especficas previstas em tratados, convenes ou

    acordos internacionais de que o Brasil seja parte.

    Art. 14. A norma processual no retroagir e ser

    aplicvel imediatamente aos processos em curso,

    respeitados os atos processuais praticados e as

    situaes jurdicas consolidadas sob a vigncia da lei

    revogada.

    Art. 14. A norma processual no retroagir e ser

    aplicvel imediatamente aos processos em curso,

    respeitados os atos processuais praticados e as

    situaes jurdicas consolidadas sob a vigncia da

    norma revogada.

    Art. 15. Na ausncia de normas que regulem

    processos penais, eleitorais ou administrativos, as

    disposies deste Cdigo lhes sero aplicadas

    supletivamente.

    Art. 15. Na ausncia de normas que regulem

    processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as

    disposies deste Cdigo lhes sero aplicadas

    supletiva e subsidiariamente.

    LIVRO II

    DA FUNO JURISDICIONAL

    CAPTULO I CAPTULO III TTULO I

    DA JURISDIO DA JURISDIO DA JURISDIO E DA AO

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

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    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Art. 1 A jurisdio civil, contenciosa e voluntria,

    exercida pelos juzes, em todo o territrio nacional,

    conforme as disposies que este Cdigo estabelece.

    Art. 16. A jurisdio civil exercida pelos juzes em

    todo o territrio nacional, conforme as disposies

    deste Cdigo.

    Art. 16. A jurisdio civil exercida pelos juzes em

    todo o territrio nacional, conforme as disposies

    deste Cdigo.

    CAPTULO II CAPTULO IV

    DA AO DA AO

    Art. 3 Para propor ou contestar ao necessrio ter

    interesse e legitimidade. Art. 17. Para propor a ao necessrio ter interesse e

    legitimidade. Art. 17. Para postular em juzo necessrio ter

    interesse e legitimidade.

    Art. 6 Ningum poder pleitear, em nome prprio,

    direito alheio, salvo quando autorizado por lei.

    Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em

    nome prprio, salvo quando autorizado pelo

    ordenamento jurdico.

    Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em

    nome prprio, salvo quando autorizado pelo

    ordenamento jurdico.

    Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o

    juiz determinar que seja dada cincia ao substitudo

    da pendncia do processo; nele intervindo, cessar a

    substituio.

    Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o

    substitudo poder intervir como assistente

    litisconsorcial.

    Art. 4 O interesse do autor pode limitar-se

    declarao: Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se

    declarao: Art. 19. O interesse do autor pode se limitar

    declarao:

    I - da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; I da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; I da existncia, da inexistncia ou do modo de ser de uma relao jurdica;

    II - da autenticidade ou falsidade de documento. II da autenticidade ou da falsidade de documento. II da autenticidade ou da falsidade de documento.

    Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria,

    ainda que tenha ocorrido a violao do direito. Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria

    ainda que tenha ocorrido a violao do direito. Art. 20. admissvel a ao meramente declaratria,

    ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

    Art. 5 Se, no curso do processo, se tornar litigiosa

    relao jurdica de cuja existncia ou inexistncia

    depender o julgamento da lide, qualquer das partes

    poder requerer que o juiz a declare por sentena.

    Art. 20. Se, no curso do processo, se tornar litigiosa

    relao jurdica de cuja existncia ou inexistncia

    depender o julgamento da lide, o juiz, assegurado o

    contraditrio, a declarar na sentena, com fora de

    coisa julgada.

    TTULO II TTULO II

    LIMITES DA JURISDIO BRASILEIRA E

    COOPERAO INTERNACIONAL DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL E DA

    COOPERAO INTERNACIONAL

  • Quadro comparativo do Cdigo de Processo Civil

    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

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    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    CAPTULO II CAPTULO I CAPTULO I

    DA COMPETNCIA INTERNACIONAL DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL

    Art. 88. competente a autoridade judiciria

    brasileira quando: Art. 21. Cabe autoridade judiciria brasileira

    processar e julgar as aes em que: Art. 21. Compete autoridade judiciria brasileira

    processar e julgar as aes em que:

    I - o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver

    domiciliado no Brasil; I o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade,

    estiver domiciliado no Brasil; I o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade,

    estiver domiciliado no Brasil;

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; II no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; II no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao;

    III - a ao se originar de fato ocorrido ou de ato

    praticado no Brasil. III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado

    no Brasil. III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado

    no Brasil.

    Pargrafo nico. Para o fim do disposto no no I, reputa-

    se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica estrangeira

    que aqui tiver agncia, filial ou sucursal.

    Pargrafo nico. Para o fim do disposto no inciso I,

    considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica

    estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou sucursal.

    Pargrafo nico. Para o fim do disposto no inciso I,

    considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica

    estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou sucursal.

    Art. 22. Tambm caber autoridade judiciria

    brasileira processar e julgar as aes: Art. 22. Compete, ainda, autoridade judiciria

    brasileira processar e julgar as aes:

    I de alimentos, quando: I de alimentos, quando:

    a) o credor tiver seu domiclio ou sua residncia no

    Brasil; a) o credor tiver domiclio ou residncia no Brasil;

    b) o ru mantiver vnculos pessoais no Brasil, tais

    como posse de bens, recebimento de renda ou

    obteno de benefcios econmicos;

    b) o ru mantiver vnculos no Brasil, tais como posse

    ou propriedade de bens, recebimento de renda ou

    obteno de benefcios econmicos;

    II decorrentes de relaes de consumo, quando o

    consumidor tiver domiclio ou residncia no Brasil; II decorrentes de relaes de consumo, quando o

    consumidor tiver domiclio ou residncia no Brasil;

    III em que as partes, expressa ou tacitamente, se

    submeterem jurisdio nacional. III em que as partes, expressa ou tacitamente, se

    submeterem jurisdio nacional.

    Art. 89. Compete autoridade judiciria brasileira,

    com excluso de qualquer outra: Art. 23. Cabe autoridade judiciria brasileira, com

    excluso de qualquer outra: Art. 23. Compete autoridade judiciria brasileira,

    com excluso de qualquer outra:

    I - conhecer de aes relativas a imveis situados no

    Brasil; I conhecer de aes relativas a imveis situados no

    Brasil; I conhecer de aes relativas a imveis situados no

    Brasil;

    II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados II em matria de sucesso hereditria, proceder a II - em matria de sucesso hereditria, proceder a

  • Quadro comparativo do Cdigo de Processo Civil

    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

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    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    no Brasil, ainda que o autor da herana seja

    estrangeiro e tenha residido fora do territrio nacional. inventrio e partilha de bens situados no Brasil, ainda

    que o autor da herana seja de nacionalidade

    estrangeira ou tenha domiclio fora do territrio

    nacional.

    confirmao de testamento particular, inventrio e

    partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor

    da herana seja de nacionalidade estrangeira ou tenha

    domiclio fora do territrio nacional;

    III - em divrcio, separao judicial ou dissoluo de

    unio estvel, proceder a partilha de bens situados no

    Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade

    estrangeira ou tenha domiclio fora do territrio

    nacional.

    Art. 90. A ao intentada perante tribunal estrangeiro

    no induz litispendncia, nem obsta a que a autoridade

    judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que

    Ihe so conexas.

    Art. 24. A ao proposta perante tribunal estrangeiro

    no induz litispendncia e no obsta a que a autoridade

    judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que

    lhe so conexas, ressalvadas as disposies em

    contrrio de tratados internacionais e acordos bilaterais

    em vigor no Brasil.

    Art. 24. A ao proposta perante tribunal estrangeiro

    no induz litispendncia e no obsta a que a autoridade

    judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que

    lhe so conexas, ressalvadas as disposies em

    contrrio de tratados internacionais e acordos bilaterais

    em vigor no Brasil.

    Pargrafo nico. A pendncia da causa perante a

    jurisdio brasileira no impede a homologao de

    sentena judicial ou arbitral estrangeira.

    Pargrafo nico. A pendncia de causa perante a

    jurisdio brasileira no impede a homologao de

    sentena judicial estrangeira quando exigida para

    produzir efeitos no Brasil.

    Art. 25. No compete autoridade judiciria brasileira

    o processamento e o julgamento da ao quando

    houver clusula de eleio de foro exclusivo

    estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo ru

    na contestao.

    1 No se aplica o disposto no caput s hipteses de

    competncia internacional exclusiva previstas neste

    Captulo.

    2 Aplicam-se hiptese do caput o art. 63, 1 a

    4.

    CAPTULO II CAPTULO II

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    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    DA COOPERAO INTERNACIONAL DA COOPERAO INTERNACIONAL

    Seo I Seo I

    Das Disposies Gerais Das Disposies Gerais

    Art. 25. A cooperao jurdica internacional ser

    regida por tratado do qual a Repblica Federativa do

    Brasil seja parte.

    Art. 26. A cooperao jurdica internacional ser

    regida por tratado do qual o Brasil seja parte e

    observar:

    I o respeito s garantias do devido processo legal no

    Estado requerente;

    II a igualdade de tratamento entre nacionais e

    estrangeiros, residentes ou no no Brasil, em relao

    ao acesso justia e tramitao dos processos,

    assegurando-se assistncia judiciria aos necessitados;

    III a publicidade processual, exceto nas hipteses de

    sigilo previstas na legislao brasileira ou na do

    Estado requerente;

    IV a existncia de autoridade central para recepo e

    transmisso dos pedidos de cooperao;

    V a espontaneidade na transmisso de informaes a

    autoridades estrangeiras.

    Pargrafo nico. Na ausncia de tratado, a cooperao

    jurdica internacional poder realizar-se com base em

    reciprocidade, manifestada por via diplomtica.

    1 Na ausncia de tratado, a cooperao jurdica

    internacional poder realizar-se com base em

    reciprocidade, manifestada por via diplomtica.

    2 No se exigir a reciprocidade referida no 1

    para homologao de sentena estrangeira.

    3 Na cooperao jurdica internacional no ser

    admitida a prtica de atos que contrariem ou que

    produzam resultados incompatveis com as normas

    fundamentais que regem o Estado brasileiro.

    4 O Ministrio da Justia exercer as funes de

    autoridade central na ausncia de designao

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    especfica.

    Art. 26. A cooperao jurdica internacional prestada a

    Estados estrangeiros ou organismos internacionais

    poder ser executada por procedimentos

    administrativos ou judiciais.

    Art. 27. Os pedidos de cooperao jurdica

    internacional sero executados por meio de:

    I carta rogatria;

    II ao de homologao de sentena estrangeira; e

    III auxlio direto.

    Pargrafo nico. Quando a cooperao no decorrer de

    cumprimento de deciso de autoridade estrangeira e

    puder ser integralmente submetida autoridade

    judiciria brasileira, o pedido seguir o procedimento

    de auxlio direto.

    Art. 28. O pedido de cooperao jurdica internacional

    ter por objeto: Art. 27. A cooperao jurdica internacional ter por

    objeto:

    I comunicao de atos processuais; I citao, intimao e notificao judicial e extrajudicial;

    II produo de provas; II colheita de provas e obteno de informaes;

    III homologao e cumprimento de deciso;

    III medidas de urgncia, tais como decretao de

    indisponibilidade, sequestro, arresto, busca e

    apreenso de bens, documentos, direitos e valores;

    IV concesso de medida judicial de urgncia;

    V assistncia jurdica internacional;

    IV perdimento de bens, direitos e valores;

    V reconhecimento e execuo de outras espcies de

    decises estrangeiras;

    VI obteno de outras espcies de decises

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    nacionais, inclusive em carter definitivo;

    VII informao de direito estrangeiro;

    VIII prestao de qualquer outra forma de

    cooperao jurdica internacional no proibida pela lei

    brasileira.

    VI qualquer outra medida judicial ou extrajudicial

    no proibida pela lei brasileira.

    Art. 29. A utilizao da prova obtida por meio de

    cooperao jurdica internacional ativa observar as

    condies e limitaes impostas pelo Estado que a

    forneceu.

    Seo II

    Do Procedimento

    Art. 30. Os pedidos de cooperao jurdica

    internacional ativa sero encaminhados autoridade

    central para posterior envio ao Ministrio das Relaes

    Exteriores, salvo se disposto de outro modo em

    tratado.

    1 Na ausncia de designao especfica, o

    Ministrio da Justia exercer as funes de autoridade

    central.

    2 Compete autoridade central verificar os

    requisitos de admissibilidade formais dos pedidos de

    cooperao jurdica internacional.

    Art. 31. Os pedidos de cooperao ativa, bem como os

    documentos anexos, sero encaminhados autoridade

    central, traduzidos para a lngua oficial do Estado

    requerido.

    Art. 32. O pedido passivo de cooperao jurdica

    internacional ser recusado se configurar manifesta

    ofensa ordem pblica.

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    Substitutivo da Cmara dos Deputados

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    Art. 33. Consideram-se autnticos os documentos que

    instruem os pedidos de cooperao jurdica

    internacional, inclusive as tradues para a lngua

    portuguesa, quando encaminhados ao Estado brasileiro

    por meio de autoridades centrais ou pelas vias

    diplomticas, dispensando-se ajuramentaes,

    autenticaes ou quaisquer procedimentos de

    legalizao.

    Pargrafo nico. A norma prevista no caput deste

    artigo no impede, quando necessria, a aplicao pelo

    Estado brasileiro do princpio da reciprocidade de

    tratamento.

    Seo III Seo II

    Do auxlio direto Do Auxlio Direto

    Art. 28. Cabe auxlio direto quando a medida no

    decorrer diretamente de deciso de autoridade

    jurisdicional estrangeira a ser submetida a juzo de

    delibao no Brasil.

    Art. 34. Os pedidos de auxlio direto, baseados em

    tratado ou em compromisso de reciprocidade,

    tramitaro pelas autoridades centrais dos pases

    envolvidos.

    Art. 29. A solicitao de auxlio direto ser

    encaminhada pelo rgo estrangeiro interessado

    autoridade central, na forma estabelecida em tratado,

    cabendo ao Estado requerente assegurar a

    autenticidade e a clareza do pedido.

    Art. 30. Alm dos casos previstos em tratados de que

    o Brasil seja parte, o auxlio direto ter os seguintes

    objetos:

    I citao, intimao e notificao judicial e

    extrajudicial, quando no for possvel ou

    recomendvel a utilizao de meio eletrnico;

    II obteno e prestao de informaes sobre o

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    ordenamento jurdico e sobre processos

    administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso;

    III colheita de provas, salvo se a medida for adotada

    em processo, em curso no estrangeiro, de competncia

    exclusiva de autoridade judiciria brasileira;

    IV - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial

    no proibida pela lei brasileira.

    Art. 35. A autoridade central brasileira comunicar-se-

    diretamente com as suas congneres, e, se necessrio,

    com outros rgos estrangeiros responsveis pela

    tramitao e execuo de pedidos de cooperao

    enviados e recebidos pelo Estado brasileiro,

    respeitadas disposies especficas constantes de

    tratado.

    Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-

    diretamente com suas congneres e, se necessrio, com

    outros rgos estrangeiros responsveis pela

    tramitao e pela execuo de pedidos de cooperao

    enviados e recebidos pelo Estado brasileiro,

    respeitadas disposies especficas constantes de

    tratado.

    Art. 36. No caso de auxlio direto para a prtica de

    atos que, segundo a lei brasileira, no necessitem de

    prestao jurisdicional, a autoridade central adotar as

    providncias necessrias para o seu cumprimento.

    Art. 32. No caso de auxlio direto para a prtica de

    atos que, segundo a lei brasileira, no necessitem de

    prestao jurisdicional, a autoridade central adotar as

    providncias necessrias para seu cumprimento.

    Art. 37. Recebido o pedido de auxilio direto passivo, a

    autoridade central o encaminhar Advocacia-Geral

    da Unio, que requerer em juzo a medida solicitada.

    Art. 33. Recebido o pedido de auxlio direto passivo, a

    autoridade central o encaminhar Advocacia-Geral

    da Unio, que requerer em juzo a medida solicitada.

    Pargrafo nico. O Ministrio Pblico requerer em

    juzo a medida solicitada quando for autoridade

    central.

    Art. 38. A competncia das autoridades internas para

    o incio do procedimento de auxlio direto ser

    definida pela lei do Estado requerido, salvo previso

    diversa em tratado.

    Art. 39. Compete ao juiz federal, do lugar em que

    deva ser executada a medida, apreciar os pedidos de

    auxlio direto passivo que demandem prestao

    Art. 34. Compete ao juzo federal do lugar em que

    deva ser executada a medida apreciar pedido de

    auxlio direto passivo que demande prestao de

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    jurisdicional. atividade jurisdicional.

    Art. 40. Se houver parte interessada, ser ela citada

    para, no prazo de quinze dias, manifestar sobre o

    auxlio direto solicitado.

    Pargrafo nico. No se aplica o disposto no caput se o

    pedido de auxilio direto demandar ao em que haja

    procedimento especfico.

    Seo III

    Da Carta Rogatria

    Art. 35. Dar-se- por meio de carta rogatria o pedido

    de cooperao entre rgo jurisdicional brasileiro e

    rgo jurisdicional estrangeiro para prtica de ato de

    citao, intimao, notificao judicial, colheita de

    provas, obteno de informaes e de cumprimento de

    deciso interlocutria, sempre que o ato estrangeiro

    constituir deciso a ser executada no Brasil.

    Art. 36. O procedimento da carta rogatria perante o

    Superior Tribunal de Justia de jurisdio

    contenciosa e deve assegurar s partes as garantias do

    devido processo legal.

    1 A defesa restringir-se- discusso quanto ao

    atendimento dos requisitos para que o pronunciamento

    judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.

    2 Em qualquer hiptese, vedada a reviso do

    mrito do pronunciamento judicial estrangeiro pela

    autoridade judiciria brasileira.

    Seo IV

    Das Disposies Comuns s Sees

    Art. 37. O pedido de cooperao jurdica internacional

    oriundo de autoridade brasileira competente ser

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    encaminhado autoridade central para posterior envio

    ao Estado requerido para lhe dar andamento.

    Art. 38. O pedido de cooperao oriundo de

    autoridade brasileira competente e os documentos

    anexos que o instruem sero encaminhados

    autoridade central, acompanhados de traduo para a

    lngua oficial do Estado requerido.

    Art. 39. O pedido passivo de cooperao jurdica

    internacional ser recusado se configurar manifesta

    ofensa ordem pblica.

    Art. 41. A cooperao jurdica internacional para o

    reconhecimento e execuo de decises estrangeiras

    ser cumprida por meio de carta rogatria ou ao de

    homologao de sentena estrangeira.

    Art. 40. A cooperao jurdica internacional para

    execuo de deciso estrangeira dar-se- por meio de

    carta rogatria ou de ao de homologao de sentena

    estrangeira, de acordo com o art. 972.

    1 A carta rogatria e a ao de homologao de

    sentena estrangeira seguiro o regime previsto neste

    Cdigo.

    2 O procedimento de homologao de sentena

    estrangeira obedecer ao disposto no regimento

    interno do tribunal competente.

    Art. 41. Considera-se autntico o documento que

    instruir pedido de cooperao jurdica internacional,

    inclusive traduo para a lngua portuguesa, quando

    encaminhado ao Estado brasileiro por meio de

    autoridade central ou por via diplomtica,

    dispensando-se ajuramentao, autenticao ou

    qualquer procedimento de legalizao.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no impede,

    quando necessria, a aplicao pelo Estado brasileiro

    do princpio da reciprocidade de tratamento.

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    TTULO IV

    DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS

    AUXILIARES DA JUSTIA

    TTULO III TTULO III

    DA COMPETNCIA INTERNA DA COMPETNCIA INTERNA

    CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I

    DA COMPETNCIA DA COMPETNCIA DA COMPETNCIA

    Seo I Seo I

    Disposies gerais Das Disposies Gerais

    Art. 86. As causas cveis sero processadas e

    decididas, ou simplesmente decididas, pelos rgos

    jurisdicionais, nos limites de sua competncia,

    ressalvada s partes a faculdade de institurem juzo

    arbitral.

    Art. 42. As causas cveis sero processadas e

    decididas pelos rgos jurisdicionais nos limites de sua

    competncia, ressalvada s partes a faculdade de

    instituir juzo arbitral, na forma da lei.

    Art. 42. As causas cveis sero processadas e

    decididas pelo rgo jurisdicional nos limites de sua

    competncia, ressalvado s partes o direito de instituir

    juzo arbitral, na forma da lei.

    Art. 87. Determina-se a competncia no momento em

    que a ao proposta. So irrelevantes as

    modificaes do estado de fato ou de direito ocorridas

    posteriormente, salvo quando suprimirem o rgo

    judicirio ou alterarem a competncia em razo da

    matria ou da hierarquia.

    Art. 43. Determina-se a competncia no momento em

    que a ao proposta, sendo irrelevantes as

    modificaes do estado de fato ou de direito ocorridas

    posteriormente, salvo quando suprimirem o rgo

    judicirio ou alterarem a competncia absoluta.

    Art. 43. Determina-se a competncia no momento em

    que a ao proposta, sendo irrelevantes as

    modificaes do estado de fato ou de direito ocorridas

    posteriormente, salvo quando suprimirem rgo

    judicirio ou alterarem a competncia absoluta.

    CAPTULO III

    DA COMPETNCIA INTERNA

    Seo I Seo II

    Da Competncia em Razo do Valor e da Matria Da competncia em razo do valor e da matria

    Art. 91. Regem a competncia em razo do valor e da

    matria as normas de organizao judiciria,

    ressalvados os casos expressos neste Cdigo.

    Art. 44. A competncia em razo do valor e da

    matria regida pelas normas de organizao

    judiciria, ressalvados os casos expressos neste Cdigo

    ou em legislao especial.

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    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Art. 92. Compete, porm, exclusivamente ao juiz de

    direito processar e julgar:

    I - o processo de insolvncia;

    II - as aes concernentes ao estado e capacidade da

    pessoa.

    Seo II Seo III

    Da Competncia Funcional Da competncia funcional

    Art. 93. Regem a competncia dos tribunais as normas

    da Constituio da Repblica e de organizao

    judiciria. A competncia funcional dos juzes de

    primeiro grau disciplinada neste Cdigo.

    Art. 45. A competncia funcional dos juzos e

    tribunais regida pelas normas da Constituio da

    Repblica e de organizao judiciria, assim como, no

    que couber, pelas normas das Constituies dos

    Estados.

    Pargrafo nico. do rgo especial, onde houver, ou

    do tribunal pleno, a competncia para decidir incidente

    de resoluo de demandas repetitivas.

    Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela

    Constituio Federal, a competncia determinada

    pelas normas previstas neste Cdigo ou em legislao

    especial, pelas normas de organizao judiciria e,

    ainda, no que couber, pelas constituies dos Estados.

    Art. 46. Tramitando o processo perante outro juzo, os

    autos sero remetidos ao juzo federal competente, se

    nele intervier a Unio ou suas autarquias, agncias,

    empresas pblicas e fundaes de direito pblico, alm

    dos conselhos de fiscalizao profissional, na condio

    de parte ou de terceiro interveniente, exceto:

    Art. 45. Tramitando o processo perante outro juzo, os

    autos sero remetidos ao juzo federal competente, se

    nele intervier a Unio, suas empresas pblicas,

    entidades autrquicas e fundaes, ou conselho de

    fiscalizao de atividade profissional, na qualidade de

    parte ou de terceiro interveniente, exceto as aes:

    I a recuperao judicial, as causas de falncia e

    acidente de trabalho; I de recuperao judicial, falncia, insolvncia civil e

    acidente de trabalho;

    II as causas sujeitas Justia Eleitoral e Justia do

    Trabalho; II sujeitas justia eleitoral e justia do trabalho.

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    III os casos previstos em lei.

    1 Os autos no sero remetidos se houver pedido

    cuja apreciao seja de competncia do juzo junto ao

    qual foi proposta a ao.

    2 Na hiptese do 1, o juiz, ao no admitir a

    cumulao de pedidos em razo da incompetncia para

    apreciar qualquer deles, no apreciar o mrito

    daquele em que exista interesse da Unio, suas

    entidades autrquicas ou empresas pblicas.

    Pargrafo nico. Excludo do processo o ente federal,

    cuja presena levara o juzo estadual a declinar a

    competncia, deve o juzo federal restituir os autos

    sem suscitar o conflito.

    3 O juzo federal restituir os autos ao juzo estadual

    sem suscitar conflito se o ente federal cuja presena

    ensejou a remessa for excludo do processo.

    Seo III Seo IV

    Da Competncia Territorial Da competncia territorial

    Art. 94. A ao fundada em direito pessoal e a ao

    fundada em direito real sobre bens mveis sero

    propostas, em regra, no foro do domiclio do ru.

    Art. 47. A ao fundada em direito pessoal ou em

    direito real sobre bens mveis ser proposta, em regra,

    no foro do domiclio do ru.

    Art. 46. A ao fundada em direito pessoal ou em

    direito real sobre bens mveis ser proposta, em regra,

    no foro de domiclio do ru.

    1o Tendo mais de um domiclio, o ru ser

    demandado no foro de qualquer deles. 1 Tendo mais de um domiclio, o ru ser

    demandado no foro de qualquer deles. 1 Tendo mais de um domiclio, o ru ser

    demandado no foro de qualquer deles.

    2o Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do

    ru, ele ser demandado onde for encontrado ou no

    foro do domiclio do autor.

    2 Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do

    ru, ele ser demandado onde for encontrado ou no

    foro do domiclio do autor.

    2 Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do

    ru, ele poder ser demandado onde for encontrado ou

    no foro de domiclio do autor.

    3o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia

    no Brasil, a ao ser proposta no foro do domiclio do

    autor. Se este tambm residir fora do Brasil, a ao

    ser proposta em qualquer foro.

    3 Quando o ru no tiver domiclio nem residncia

    no Brasil, a ao ser proposta no foro do domiclio do

    autor. Se este tambm residir fora do Brasil, a ao

    ser proposta em qualquer foro.

    3 Quando o ru no tiver domiclio ou residncia no

    Brasil, a ao ser proposta no foro de domiclio do

    autor. Se este tambm residir fora do Brasil, a ao

    ser proposta em qualquer foro.

    4o Havendo dois ou mais rus, com diferentes

    domiclios, sero demandados no foro de qualquer

    deles, escolha do autor.

    4 Havendo dois ou mais rus com diferentes

    domiclios, sero demandados no foro de qualquer

    deles, escolha do autor.

    4 Havendo dois ou mais rus com diferentes

    domiclios, sero demandados no foro de qualquer

    deles, escolha do autor.

  • Quadro comparativo do Cdigo de Processo Civil

    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

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    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    5 A execuo fiscal ser proposta no foro de

    domiclio do ru, no de sua residncia ou no do lugar

    onde for encontrado.

    Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre

    imveis competente o foro da situao da coisa.

    Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domiclio

    ou de eleio, no recaindo o litgio sobre direito de

    propriedade, vizinhana, servido, posse, diviso e

    demarcao de terras e nunciao de obra nova.

    Art. 48. Nas aes fundadas em direito real sobre

    imveis competente o foro da situao da coisa. Art. 47. Para as aes fundadas em direito real sobre

    imveis competente o foro de situao da coisa.

    Pargrafo nico. O autor pode, entretanto, optar pelo

    foro do domiclio ou pelo foro de eleio, se o litgio

    no recair sobre direito de propriedade, de vizinhana,

    de servido, de posse, de diviso e de demarcao de

    terras e nunciao de obra nova.

    1 O autor pode optar pelo foro de domiclio do ru

    ou pelo foro de eleio, se o litgio no recair sobre

    direito de propriedade, vizinhana, servido, diviso e

    demarcao de terras e de nunciao de obra nova.

    2 A ao possessria imobiliria ser proposta no

    foro de situao da coisa, cujo juzo tem competncia

    absoluta.

    Art. 96. O foro do domiclio do autor da herana, no

    Brasil, o competente para o inventrio, a partilha, a

    arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima

    vontade e todas as aes em que o esplio for ru,

    ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Art. 49. O foro do domiclio do autor da herana, no

    Brasil, o competente para o inventrio, a partilha, a

    arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima

    vontade e todas as aes em que o esplio for ru,

    ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Art. 48. O foro de domiclio do autor da herana, no

    Brasil, o competente para o inventrio, a partilha, a

    arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima

    vontade, a impugnao ou anulao de partilha

    extrajudicial e para todas as aes em que o esplio for

    ru, ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Pargrafo nico. , porm, competente o foro: Pargrafo nico. , porm, competente o foro: Pargrafo nico. Se o autor da herana no possua domiclio certo, competente o foro de situao dos

    bens imveis; havendo bens imveis em foros

    diferentes, competente qualquer destes; no havendo

    bens imveis, competente o foro do local de

    qualquer dos bens do esplio.

    I - da situao dos bens, se o autor da herana no

    possua domiclio certo;

    I da situao dos bens, se o autor da herana no

    possua domiclio certo;

    II - do lugar em que ocorreu o bito se o autor da

    herana no tinha domiclio certo e possua bens em

    lugares diferentes.

    II do lugar em que ocorreu o bito, se o autor da

    herana no tinha domiclio certo e possua bens em

    lugares diferentes.

    Art. 97. As aes em que o ausente for ru correm no

    foro de seu ltimo domiclio, que tambm o

    competente para a arrecadao, o inventrio, a partilha

    e o cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 50. As aes em que o ausente for ru correm no

    foro de seu ltimo domiclio, que tambm o

    competente para a arrecadao, o inventrio, a partilha

    e o cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 49. A ao em que o ausente for ru ser proposta

    no foro de seu ltimo domiclio, tambm competente

    para a arrecadao, o inventrio, a partilha e o

    cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 98. A ao em que o incapaz for ru se processar Art. 51. A ao em que o incapaz for ru se processar Art. 50. A ao em que o incapaz for ru ser proposta

  • Quadro comparativo do Cdigo de Processo Civil

    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

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    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    no foro do domiclio de seu representante. no foro do domiclio de seu representante. no foro de domiclio de seu representante ou assistente.

    Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Territrio

    competente:

    I - para as causas em que a Unio for autora, r ou

    interveniente;

    II - para as causas em que o Territrio for autor, ru ou

    interveniente.

    Art. 52. As causas em que a Unio for autora sero

    movidas no domiclio do ru; sendo r a Unio, poder

    a ao ser movida no domiclio do autor, onde ocorreu

    o ato ou o fato que deu origem demanda, onde esteja

    situada a coisa ou no Distrito Federal.

    Art. 51. competente o foro de domiclio do ru para

    as causas em que seja autora a Unio; sendo esta a

    demandada, poder a ao ser proposta no foro de

    domiclio do autor, no de ocorrncia do ato ou fato que

    originou a demanda, no de situao da coisa ou no

    Distrito Federal.

    Art. 52. As causas em que Estado ou o Distrito

    Federal for autor sero propostas no foro de domiclio

    do ru; sendo ru o Estado ou o Distrito Federal, a

    ao poder ser proposta no foro de domiclio do

    autor, no de ocorrncia do ato ou fato que originou a

    demanda, no de situao da coisa ou na capital do

    respectivo ente federado.

    Pargrafo nico. Correndo o processo perante outro

    juiz, sero os autos remetidos ao juiz competente da

    Capital do Estado ou Territrio, tanto que neles

    intervenha uma das entidades mencionadas neste

    artigo.

    Excetuam-se:

    I - o processo de insolvncia;

    II - os casos previstos em lei.

    Art. 100. competente o foro: Art. 53. competente o foro: Art. 53. competente o foro:

    I - da residncia da mulher, para a ao de separao

    dos cnjuges e a converso desta em divrcio, e para a

    anulao de casamento;

    I do ltimo domiclio do casal para o divrcio, a

    anulao de casamento, o reconhecimento ou

    dissoluo de unio estvel; caso nenhuma das partes

    resida no antigo domiclio do casal, ser competente o

    foro do domiclio do guardio de filho menor, ou, em

    ltimo caso, o domiclio do ru;

    I de domiclio do guardio de filho incapaz, para a

    ao de divrcio, separao, anulao de casamento,

    reconhecimento ou dissoluo de unio estvel; caso

    no haja filho incapaz, a competncia ser do foro de

    ltimo domiclio do casal; se nenhuma das partes

    residir no antigo domiclio do casal, ser competente o

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

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    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    foro de domiclio do ru;

    II - do domiclio ou da residncia do alimentando, para

    a ao em que se pedem alimentos; II do domiclio ou da residncia do alimentando,

    para a ao em que se pedem alimentos; II de domiclio ou residncia do alimentando, para a

    ao em que se pedem alimentos;

    III - do domiclio do devedor, para a ao de anulao

    de ttulos extraviados ou destrudos;

    IV - do lugar: III do lugar: III do lugar:

    a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa

    jurdica; a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa

    jurdica; a) onde est a sede, para a ao em que for r pessoa

    jurdica;

    b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s

    obrigaes que ela contraiu; b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s

    obrigaes que a pessoa jurdica contraiu; b) onde se acha agncia ou sucursal, quanto s

    obrigaes que a pessoa jurdica contraiu;

    c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao

    em que for r a sociedade, que carece de personalidade

    jurdica;

    c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao

    em que for r a sociedade sem personalidade jurdica; c) onde exerce suas atividades, para a ao em que for

    r sociedade ou associao sem personalidade jurdica;

    d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em

    que se Ihe exigir o cumprimento; d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em

    que se lhe exigir o cumprimento; d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em

    que se lhe exigir o cumprimento;

    e) de moradia do idoso, nas causas que versem direitos

    individuais no respectivo estatuto; e) de residncia do idoso, para a causa que verse sobre

    direito previsto no respectivo estatuto;

    f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a

    ao de reparao de dano por ato praticado em razo

    do ofcio;

    V - do lugar do ato ou fato: IV do lugar do ato ou do fato: IV do lugar do ato ou fato para a ao:

    a) para a ao de reparao do dano; a) para a ao de reparao de dano; a) de reparao de dano;

    b) para a ao em que for ru o administrador ou

    gestor de negcios alheios. b) para a ao em que for ru o administrador ou o

    gestor de negcios alheios. b) em que for ru administrador ou gestor de negcios

    alheios;

    Pargrafo nico. Nas aes de reparao do dano

    sofrido em razo de delito ou acidente de veculos,

    ser competente o foro do domiclio do autor ou do

    local do fato.

    Pargrafo nico. Nas aes de reparao do dano

    sofrido em razo de delito ou acidente de veculos,

    ser competente o foro do domiclio do autor ou do

    local do fato.

    V de domiclio do autor ou do local do fato, para a

    ao de reparao de dano sofrido em razo de delito

    ou acidente de veculos, inclusive aeronaves.

    Art. 101. Revogado pela Lei n 9.307, de 23.9.1996:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9307.htm#art44

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    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

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    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Seo IV Seo V Seo II

    Das Modificaes da Competncia Das modificaes da competncia Da Modificao da Competncia

    Art. 102. A competncia, em razo do valor e do

    territrio, poder modificar-se pela conexo ou

    continncia, observado o disposto nos artigos

    seguintes.

    Art. 54. A competncia relativa poder modificar-se

    pela conexo ou pela continncia, observado o

    disposto nesta Seo.

    Art. 54. A competncia relativa poder modificar-se

    pela conexo ou pela continncia, observado o

    disposto nesta Seo.

    Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais aes,

    quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir.

    Art. 55. Reputam-se conexas duas ou mais aes,

    quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.

    Art. 55. Reputam-se conexas duas ou mais aes

    quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    1 Na hiptese do caput, os processos sero reunidos

    para deciso conjunta, salvo se um deles j tiver sido

    sentenciado.

    1 Os processos de aes conexas sero reunidos

    para deciso conjunta, salvo se um deles j houver

    sido sentenciado.

    2 Aplica-se o disposto no caput execuo de ttulo

    extrajudicial e ao de conhecimento relativas ao

    mesmo negcio jurdico.

    2 Aplica-se o disposto no caput:

    I execuo de ttulo extrajudicial e ao de

    conhecimento relativa ao mesmo ato jurdico;

    II s execues fundadas no mesmo ttulo executivo.

    3 Sero reunidas para julgamento conjunto as aes

    que possam gerar risco de prolao de decises

    conflitantes ou contraditrias caso decididas

    separadamente, mesmo sem conexo entre elas.

    Art. 104. D-se a continncia entre duas ou mais aes

    sempre que h identidade quanto s partes e causa de

    pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo,

    abrange o das outras.

    Art. 56. D-se a continncia entre duas ou mais aes,

    sempre que houver identidade quanto s partes e

    causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais

    amplo, abrange o das outras.

    Art. 56. D-se a continncia entre duas ou mais aes

    quando houver identidade quanto s partes e causa

    de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo,

    abrange o das demais.

    Art. 105. Havendo conexo ou continncia, o juiz, de

    ofcio ou a requerimento de qualquer das partes, pode

    ordenar a reunio de aes propostas em separado, a

    fim de que sejam decididas simultaneamente.

    Art. 57. Quando houver continncia e a ao

    continente tiver sido proposta anteriormente, o

    processo relativo ao contida ser extinto sem

    resoluo de mrito; caso contrrio, as aes sero

    necessariamente reunidas.

    Art. 57. Quando houver continncia e a ao

    continente tiver sido proposta anteriormente, o

    processo relativo ao contida ser extinto sem

    resoluo de mrito; caso contrrio, as aes sero

    necessariamente reunidas.

    Art. 106. Correndo em separado aes conexas

    perante juzes que tm a mesma competncia

    Art. 58. A reunio das aes propostas em separado se

    far no juzo prevento onde sero decididas

    Art. 58. A reunio das aes propostas em separado

    far-se- no juzo prevento, onde sero decididas

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

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    territorial, considera-se prevento aquele que despachou

    em primeiro lugar.

    simultaneamente. simultaneamente.

    Art. 59. A distribuio da petio inicial torna

    prevento o juzo.

    Art. 59. O registro ou distribuio da petio inicial

    torna prevento o juzo.

    Art. 107. Se o imvel se achar situado em mais de um

    Estado ou comarca, determinar-se- o foro pela

    preveno, estendendo-se a competncia sobre a

    totalidade do imvel.

    Art. 60. Se o imvel se achar situado em mais de um

    Estado, comarca ou seo judiciria, o foro ser

    determinado pela preveno, estendendo-se a

    competncia sobre a totalidade do imvel.

    Art. 60. Se o imvel se achar situado em mais de um

    Estado, comarca, seo ou subseo judiciria, a

    competncia territorial do juzo prevento estender-se-

    sobre a totalidade do imvel.

    Art. 108. A ao acessria ser proposta perante o juiz

    competente para a ao principal.

    Art. 61. A ao acessria ser proposta no juzo

    competente para a ao principal.

    Art. 61. A ao acessria ser proposta no juzo

    competente para a ao principal.

    Art. 109. O juiz da causa principal tambm

    competente para a reconveno, a ao declaratria

    incidente, as aes de garantia e outras que respeitam

    ao terceiro interveniente.

    Art. 110. Se o conhecimento da lide depender

    necessariamente da verificao da existncia de fato

    delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento

    do processo at que se pronuncie a justia criminal.

    Art. 62. Se o conhecimento da lide depender

    necessariamente da verificao da existncia de fato

    delituoso, o juiz pode mandar suspender o processo at

    que se pronuncie a justia criminal.

    Pargrafo nico. Se a ao penal no for exercida

    dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimao do

    despacho de sobrestamento, cessar o efeito deste,

    decidindo o juiz cvel a questo prejudicial.

    Pargrafo nico. Se a ao penal no for exercida

    dentro de noventa dias contados da intimao do

    despacho de suspenso, cessar o efeito deste,

    incumbindo ao juiz cvel examinar incidentalmente a

    questo prejudicial.

    Art. 111. A competncia em razo da matria e da

    hierarquia inderrogvel por conveno das partes;

    mas estas podem modificar a competncia em razo do

    valor e do territrio, elegendo foro onde sero

    propostas as aes oriundas de direitos e obrigaes.

    Art. 63. A competncia em razo da matria e da

    funo inderrogvel por conveno das partes; mas

    estas podem modificar a competncia em razo do

    valor e do territrio, elegendo foro onde sero

    propostas as aes oriundas de direitos e obrigaes.

    Art. 62. A competncia determinada em razo da

    matria, da pessoa ou da funo inderrogvel por

    conveno das partes.

    Art. 63. As partes podem modificar a competncia em

    razo do valor e do territrio, elegendo foro onde ser

    proposta ao oriunda de direitos e obrigaes.

    1o O acordo, porm, s produz efeito, quando constar 1 O acordo, porm, s produz efeito quando constar 1 A eleio de foro s produz efeito quando constar

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

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    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    de contrato escrito e aludir expressamente a

    determinado negcio jurdico.

    de contrato escrito e aludir expressamente a

    determinado negcio jurdico.

    de instrumento escrito e aludir expressamente a

    determinado negcio jurdico.

    2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores

    das partes

    2 O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores

    das partes.

    2 O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores

    das partes.

    3 Antes da citao, a clusula de eleio de foro

    pode ser reputada ineficaz de ofcio pelo juiz se

    abusiva, hiptese em que determinar a remessa dos

    autos ao juzo do foro de domiclio do ru.

    3 vedada a eleio de foro nos contratos de

    adeso e naqueles em que uma das partes, quando

    firmado o contrato, esteja em situao que lhe impea

    ou dificulte opor-se ao foro contratual.

    4 A nulidade da clusula de eleio de foro, em

    contrato de adeso, pode ser declarada de ofcio pelo

    juiz, que declinar de competncia para o juzo de

    domiclio do ru, salvo anuncia expressa deste,

    manifestada nos autos, confirmando o foro eleito.

    4 Citado, incumbe ao ru alegar a abusividade da

    clusula de eleio de foro na contestao, sob pena de

    precluso.

    Seo V Seo VI Seo III

    Da Declarao de Incompetncia Da incompetncia Da Incompetncia

    Art. 112. Argi-se, por meio de exceo, a

    incompetncia relativa.

    Art. 64. A incompetncia, absoluta ou relativa, ser

    alegada como preliminar de contestao, que poder

    ser protocolada no juzo do domiclio do ru.

    Art. 64. A incompetncia, absoluta ou relativa, ser

    alegada como questo preliminar de contestao.

    Pargrafo nico. A nulidade da clusula de eleio de

    foro, em contrato de adeso, pode ser declarada de

    ofcio pelo juiz, que declinar de competncia para o

    juzo de domiclio do ru.

    Art. 113. A incompetncia absoluta deve ser declarada

    de ofcio e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau

    de jurisdio, independentemente de exceo.

    1 A incompetncia absoluta pode ser alegada em

    qualquer tempo e grau de jurisdio e deve ser

    declarada de ofcio.

    1 A incompetncia absoluta pode ser alegada em

    qualquer tempo e grau de jurisdio e deve ser

    declarada de ofcio.

    1o No sendo, porm, deduzida no prazo da

  • Quadro comparativo do Cdigo de Processo Civil

    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal. (Elaborao: 24.06.2014 11:29) (ltima atualizao: 23.11.2014 18:23)

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    Legislao Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010

    (texto aprovado pelo Senado Federal)

    Substitutivo da Cmara dos Deputados

    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    contestao, ou na primeira oportunidade em que Ihe

    couber falar nos autos, a parte responder

    integralmente pelas custas.

    2o Declarada a incompetncia absoluta, somente os

    atos decisrios sero nulos, remetendo-se os autos ao

    juiz competente.

    2 Declarada a incompetncia, sero os autos

    remetidos ao juzo competente.

    2 Aps manifestao da parte contrria, o rgo

    jurisdicional decidir imediatamente a alegao de

    incompetncia; se acolhida, sero os autos remetidos

    ao juzo competente.

    3 Salvo deciso judicial em sentido contrrio,

    conservar-se-o os efeitos das decises proferidas pelo

    juzo incompetente, at que outra seja proferida, se for

    o caso, pelo juzo competente.

    3 Salvo deciso judicial em sentido contrrio,

    conservar-se-o os efeitos de deciso proferida pelo

    juzo incompetente, at que outra seja proferida, se for

    o caso, pelo juzo competente.

    Art. 114. Prorrogar-se- a competncia se dela o juiz

    no declinar na forma do pargrafo nico do art. 112

    desta Lei ou o ru no opuser exceo declinatria nos

    casos e prazos legais.

    Art. 65. Prorrogar-se- a competncia relativa, se o

    ru no alegar a incompetncia em preliminar de

    contestao.

    Art. 65. Prorrogar-se- a competncia relativa se o ru

    no alegar a incompetncia em preliminar de

    contestao ou nas hipteses dos arts. 345, 3, e 346,

    2.

    Pargrafo nico. A incompetncia relativa poder ser

    suscitada pelo Ministrio Pblico nas causas em que

    atuar como parte ou como interveniente.

    Pargrafo nico. A incompetncia relativa pode ser

    alegada pelo Ministrio Pblico nas causas em que

    atuar.

    Art. 115. H conflito de competncia: Art. 66. H conflito de competncia quando: Art. 66. H conflito de competncia quando:

    I - quando dois ou mais juzes se declaram

    competentes; I dois ou mais juzes se declaram competentes; I dois ou mais juzes se declaram competentes;

    II - quando dois ou mais juzes se consideram

    incompetentes;

    II dois ou mais juzes se consideram incompetentes,

    atribuindo um ao outro a competncia;

    II dois ou mais juzes se consideram incompetentes,

    atribuindo um ao outro a competncia;

    III - quando entre dois ou mais juzes surge

    controvrsia acerca da reunio ou separao de

    processos.

    III entre dois ou mais juzes surge controvrsia

    acerca da reunio ou da separao de processos.

    III entre dois ou mais juzes surge controvrsia

    acerca da reunio ou separao de processos.

    1 O juiz que no acolher a competncia declinada

    ter, necessariamente, que suscitar o conflito, salvo se

    a atribuir a um outro juzo.

    Pargrafo nico. O juiz que no acolher a competncia

    declinada dever suscitar o conflito, salvo se a atribuir

    a outro juzo.

    Art. 116. O conflito pode ser suscitado por qualquer

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    Projeto de Lei do Senado n 166, de 2010 (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

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    (n 8.046, de 2010, na Cmara dos Deputados)

    das partes, pelo Ministrio Pblico ou pelo juiz.

    Pargrafo nico. O Ministrio Pblico ser ouvido em

    todos os conflitos de competncia; mas ter qualidade

    de parte naqueles que suscitar.

    2 O Ministrio Pblico ser ouvido, em quinze dias,

    nos conflitos de competncia suscitados nos processos

    em que deve atuar.

    Art. 117. No pode suscitar conflito a parte que, no

    processo, ofereceu exceo de incompetncia.

    Pargrafo nico. O conflito de competncia no obsta,

    porm, a que a parte, que o no suscitou, oferea

    exceo declinatria do foro.

    Art. 118. O conflito ser suscitado ao presidente do

    tribunal:

    I - pelo juiz, por ofcio;

    II - pela parte e pelo Ministrio Pblico, por petio.

    Pargrafo nico. O ofcio e a petio sero instrudos

    com os documentos necessrios prova do conflito.

    Art. 119. Aps a distribuio, o relator mandar ouvir

    os juzes em conflito, ou apenas o suscitado, se um

    deles for suscitante; dentro do prazo assinado pelo

    relator, caber ao juiz ou juzes prestar as informaes.

    Art. 120. Poder o relator, de ofcio, ou a

    requerimento de qualquer das partes, determinar,

    quando o conflito for positivo, seja sobrestado o

    processo, mas, neste caso, bem como no de conflito

    negativo, designar um dos juzes para resolver, em

    carter provisrio, as medidas urgentes.

    Pargrafo nico. Havendo jurisprudncia dominante

    do tribunal sobre a questo suscitada, o relator poder

    decidir de plano o conflito de competncia, cabendo

    agravo, no prazo de cinco dias, contado da intimao

    da deciso s partes, para o rgo recursal competente.

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    Art. 121. Decorrido o prazo, com informaes ou sem

    elas, ser ouvido, em 5 (cinco) dias, o Ministrio

    Pblico; em seguida o relator apresentar o conflito

    em sesso de julgamento.

    Art. 122. Ao decidir o conflito, o tribunal declarar

    qual o juiz competente, pronunciando-se tambm

    sobre a validade dos atos do juiz incompetente.

    Pargrafo nico. Os autos do processo, em que se

    manifestou o conflito, sero remetidos ao juiz

    declarado competente.

    Art. 123. No conflito entre turmas, sees, cmaras,

    Conselho Superior da Magistratura, juzes de segundo

    grau e desembargadores, observar-se- o que

    dispuser a respeito o regimento interno do tribunal.

    Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais

    regularo o processo e julgamento do conflito de

    atribuies entre autoridade judiciria e autoridade

    administrativa.

    CAPTULO II CAPTULO II

    DA COOPERAO NACIONAL DA COOPERAO NACIONAL

    Art. 67. Ao Poder Judicirio, estadual ou federal,

    especializado ou comum, de primeiro ou segundo

    grau, assim como a todos os tribunais superiores, por

    meio de seus magistrados e servidores, cabe o dever de

    recproca cooperao, a fim de que o processo alcance

    a desejada efetividade.

    Art. 67. Aos rgos do Poder Judicirio, estadual ou

    federal, especializado ou comum, em todas as

    instncias e graus de jurisdio, inclusive aos tribunais

    superiores, incumbe o dever de recproca cooperao,

    por meio de seus magistrados e servidores.

    Art. 68. Os juzos podero formular um ao outro

    pedido de cooperao para a prtica de qualquer ato

    processual.

    Art. 68. Os juzos podero formular entre si pedido de

    cooperao para prtica de qualquer ato processual.

    Art. 69. Os pedidos de cooperao jurisdicional Art. 69. O pedido de cooperao jurisdicional deve ser

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    devem ser prontamente atendidos, prescindem de

    forma especfica e podem ser executados como:

    prontamente atendido, prescinde de forma especfica e

    pode ser executado como:

    I auxlio direto; I auxlio direto;

    II reunio ou apensamento de processo; II reunio ou apensamento de processos;

    III prestao de informaes; III prestao de informaes;

    IV atos concertados entre os juzes cooperantes. IV atos concertados entre os juzes cooperantes.

    1 As cartas de ordem, precatria e arbitral seguiro

    o regime previsto neste Cdigo.

    1 As cartas de ordem, precatria e arbitral seguiro

    o regime previsto neste Cdigo.

    2 A carta arbitral atender, no que couber, aos

    requisitos da citao por mandado e ser instituda

    com a conveno de arbitragem, a prova da nomeao

    do rbitro e a prova da aceitao da funo pelo

    rbitro.

    2. Os atos concertados entre os juzes cooperantes

    podero consistir, alm de outros, no estabelecimento

    de procedimento para:

    I a prtica de citao, intimao ou notificao de

    ato;

    II a obteno e apresentao de provas e a coleta de

    depoimentos;

    III a efetivao de tutela antecipada;

    IV a efetivao de medidas e providncias para

    recuperao e preservao de empresas;

    V facilitar a habilitao de crditos na falncia e na

    recuperao judicial;

    VI a centralizao de processos repetitivos;

    VII a execuo de deciso jurisdicional.

    3 O pedido de cooperao judiciria pode ser

    realizado entre rgos jurisdicionais de diferentes

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    ramos do Poder Judicirio.

    LIVRO III

    DOS SUJEITOS DO PROCESSO

    TTULO II TTULO IV TTULO I

    DAS PARTES E DOS PROCURADORES DAS PARTES E DOS PROCURADORES DAS PARTES E DOS PROCURADORES

    CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I

    DA CAPACIDADE PROCESSUAL DA CAPACIDADE PROCESSUAL DA CAPACIDADE PROCESSUAL

    Art. 7 Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus

    direitos tem capacidade para estar em juzo.

    Art. 70. Toda pessoa que se acha no exerccio dos

    seus direitos tem capacidade para estar em juzo.

    Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exerccio de

    seus direitos tem capacidade para estar em juzo.

    Art. 8 Os incapazes sero representados ou assistidos

    por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei

    civil.

    Art. 71. Os incapazes sero representados ou

    assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma

    da lei.

    Art. 71. O incapaz ser representado ou assistido por

    seus pais, ou por tutor ou curador, na forma da lei.

    Art. 9 O juiz dar curador especial: Art. 72. O juiz nomear curador especial: Art. 72. O juiz nomear curador especial ao:

    I - ao incapaz, se no tiver representante legal, ou se os

    interesses deste colidirem com os daquele;

    I ao incapaz, se no tiver representante legal ou se os

    interesses deste colidirem com os daquele;

    I incapaz, se no tiver representante legal ou se os

    interesses deste colidirem com os daquele, enquanto

    durar a incapacidade;

    II - ao ru preso, bem como ao revel citado por edital

    ou com hora certa.

    II ao ru preso, bem como ao revel citado por edital

    ou com hora certa.

    II ru preso revel, bem como ao ru revel citado por

    edital ou com hora certa, enquanto no for constitudo

    advogado.

    Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver

    representante judicial de incapazes ou de ausentes, a

    este competir a funo de curador especial.

    Pargrafo nico. A funo de curador especial ser

    exercida pela Defensoria Pblica, salvo se no houver

    defensor pblico na comarca ou subseo judiciria,

    hiptese em que o juiz nomear advogado para

    desempenhar aquela funo.

    Pargrafo nico. A curatela especial ser exercida pela

    Defensoria Pblica, nos termos da lei.

    Art. 10. O cnjuge somente necessitar do

    consentimento do outro para propor aes que versem

    sobre direitos reais imobilirios.

    Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do

    outro para propor aes que versem sobre direitos

    reais imobilirios, salvo quando o regime for da

    separao absoluta de bens.

    Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do

    outro para propor ao que verse sobre direito real

    imobilirio, salvo quando casados sob o regime de

    separao absoluta de bens.

    1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados 1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados 1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados

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    para as aes: para as aes: para a ao:

    I - que versem sobre direitos reais imobilirios; I que versem sobre direitos reais imobilirios, salvo

    quando casados sob o regime de separao absoluta de

    bens;

    I que verse sobre direito real imobilirio, salvo

    quando casados sob o regime de separao absoluta de

    bens;

    II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os

    cnjuges ou de atos praticados por eles;

    II resultantes de fatos que digam respeito a ambos os

    cnjuges ou de atos praticados por eles;

    II resultante de fato que diga respeito a ambos os

    cnjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundadas em dvidas contradas pelo marido a

    bem da famlia, mas cuja execuo tenha de recair

    sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens

    reservados;

    III fundadas em dvidas contradas por um dos

    cnjuges a bem da famlia;

    III fundada em dvida contrada por um dos cnjuges

    a bem da famlia;

    IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a

    constituio ou a extino de nus sobre imveis de

    um ou de ambos os cnjuges.

    IV que tenham por objeto o reconhecimento, a

    constituio ou a extino de nus sobre imveis de

    um ou de ambos os cnjuges.

    IV que tenha por objeto o reconhecimento,

    constituio ou extino de nus sobre imvel de um

    ou de ambos os cnjuges.

    2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge

    do autor ou do ru somente indispensvel nos casos

    de composse ou de ato por ambos praticados.

    2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge

    do autor ou do ru somente indispensvel nos casos

    de composse ou de atos por ambos praticados.

    2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge

    do autor ou do ru somente indispensvel nas

    hipteses de composse ou de ato por ambos praticado.

    3 No provado o consentimento, deve o juiz intimar

    pessoalmente o cnjuge supostamente preterido para,

    querendo, manifestar-se sobre a questo no prazo de

    quinze dias.

    4 O silncio do cnjuge importa consentimento se

    no respondida a intimao prevista no 3.

    3 Aplica-se o disposto no 1 unio estvel

    comprovada por prova documental da qual tenha

    cincia o autor.

    5 No se aplica o disposto neste artigo unio

    estvel.

    Art. 11. A autorizao do marido e a outorga da

    mulher podem suprir-se judicialmente, quando um

    cnjuge a recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe

    seja impossvel d-la.

    Art. 74. A autorizao do marido ou da mulher pode

    suprir-se judicialmente quando um cnjuge a recuse ao

    outro sem justo motivo ou lhe seja impossvel

    conced-la.

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser

    suprido judicialmente quando for negado por um dos

    cnjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja

    impossvel conced-lo.

    Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da Pargrafo nico. A falta de consentimento invalida o

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    Substitutivo da Cmara dos Deputados

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    autorizao ou da outorga, quando necessria, invalida

    o processo.

    autorizao, quando necessria, invalida o processo. processo quando necessrio e no suprido pelo juiz.

    Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e

    passivamente:

    Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e

    passivamente:

    Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e

    passivamente:

    I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os

    Territrios, por seus procuradores;

    I a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os

    Territrios, por seus procuradores;

    I a Unio, pela Advocacia-Geral da Unio,

    diretamente ou mediante rgo vinculado; os Estados e

    o Distrito Federal, por seus procuradores;

    II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador; II o Municpio, por seu prefeito ou procurador; II o municpio, por seu prefeito ou procurador;

    III a autarquia e a fundao de direito pblico, por

    quem a lei do ente federado designar;

    III - a massa falida, pelo sndico; III a massa falida, pelo administrador judicial; IV a massa falida, pelo administrador judicial;

    IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador; IV a herana jacente ou vacante, por seu curador; V a herana jacente ou vacante, por seu curador;

    V - o esplio, pelo inventariante; V o esplio, pelo inventariante; VI o esplio, pelo inventariante;

    VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos

    estatutos designarem, ou, no os designando, por seus

    diretores;

    VI as pessoas jurdicas, por quem os respectivos atos

    constitutivos designarem ou, no havendo essa

    designao, por seus diretores;

    VII