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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE JACAREZINHO COLÉGIO ESTADUAL “ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE”- EFM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO JACAREZINHO – PARANÁ 10

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Page 1: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE JACAREZINHO

COLÉGIO ESTADUAL “ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE”- EFM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

JACAREZINHO – PARANÁ

10

Page 2: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE JACAREZINHO

COLÉGIO ESTADUAL “ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE”- EFM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico apresentado

ao NRE, em atendimento à determinação

do mesmo, para entrar em vigor no ano

de 2015, após aprovação do mesmo.

JACAREZINHO – PARANÁ

Page 3: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1. SUMÁRIO

2. APRESENTAÇÃO................................ 10

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.................................................................12

3.1 Colégio..................................................................................................................12

3.2 Endereço....................................... .......................................................................12

3.3 Fone......................................................................................................................12

3.4 Fax........................................................................................................................12

3.5 Município..............................................................................................................12

3.6 Dependência Administrativa............ .....................................................................12

3.7 NRE......................................................................................................................12

3.8 Entidade Mantenedora........................................................................................12

3.9 Ato de Autorização...............................................................................................12

3.10 Ato de Reconhecimento......................................................................................12

3.11 Ato de Renovação de Reconhecimento.............................................................12

3.12 Regimento Escolar ….................... ....................................................................12

3.13 Distância da Instituição Escolar do NRE............................................................12

3.14 Localização.........................................................................................................12

3.15 site......................................................................................................................12

3.16 e-mail..................................................................................................................12

4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................................12

5. MARCO SITUACIONAL.................................................................................................13

5.1 Organização da Entidade Escolar........................................................................16

5.1.1 Modalidade de Ensino ......................................................................................16

5.1.2 Dados Quantitativos .........................................................................................17

5.1.3 Turnos de Funcionamento ................................................................................17

5.1.4 Ambientes Pedagógicos ...................................................................................18

5.2 Histórico da Realidade .........................................................................................19

5.3 Histórico da Instituição Escolar ...........................................................................30

5.4 Caracterização da Comunidade Escolar..............................................................32

5.5 Escola de Superação ...........................................................................................32

5.6 PDE Escola ..........................................................................................................33

Page 4: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

5.7 Porte da Escola ...................................................................................................33

5.8 Regime Escolar ...................................................................................................33

5.9 Classificação ........................................................................................................34

5.10 Promoção ..........................................................................................................35

5.11 Dependência ......................................................................................................36

5.12 Regime de Progressão Parcial...........................................................................36

5.13 Quantidade de profissionais em cada setor.......................................................37

5.14 Formação dos Profissionais de Educação.........................................................37

5.15 Análise Crítica.....................................................................................................37

5.15.1 Índice de Aproveitamento Escolar...................................................................37

5.15.2 Contradição e conflitos presentes na prática docente.....................................40

5.15.3 Formação Inicial e Continuada........................................................................40

5.15.4 Organização do Tempo e do Espaço..............................................................44

5.15.5 Equipamentos Físicos e Pedagógicos.............................................................44

5.15.6 Relações humanas de trabalho na escola.......................................................45

5.15.7 Organização da hora atividade........................................................................45

5.15.8 Inclusão............................................................................................................46

5.16 Gestão Democrática...........................................................................................48

5.16.1 Conselho de Classe.........................................................................................48

5.16.2 Conselho Escolar.............................................................................................49

5.16.3 Grêmio Estudantil.............................................................................................50

5.16.4 APMF..............................................................................................................50

5.16.5 Participação dos Pais.....................................................................................51

5.16.6 Critérios de Organização e Distribuição de Turmas........................................52

5.17 Desafios Educacionais Contemporâneos ( Cidadania e Educação Fiscal,

Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso

indevido de drogas, História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena,

Sexualidade)...............................................................................................................61

5.18 Diversidade .........................................................................................................62

5.19 CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna)..........................62

5.20 PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional)...........................................63

5.21 Equipe Multidisciplinar........................................................................................63

Page 5: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

5.22 Programa Mais Educação...................................................................................64

5.23 Futuro Integral/Sala de Apoio – parceria SESC/SEED......................................64

5.24 PROEMI Programa Ensino Médio Inovador.......................................................65

5.25 Leitura , problematização e resolução de problemas.........................................65

5.26 Programa de aceleração de estudo...................................................................66

6. MARCO CONCEITUAL...................................................................................................66

6.1 Fundamentação Teórica do Colégio.....................................................................66

6.1.1 Filosofia do Colégio............................................................................................70

6.1.2 Concepção Educacional....................................................................................73

6.1.3 Princípios Norteadores da Educação................................................................74

6.1.4 Objetivos da Escola...........................................................................................75

6.1.5 Fins Educativos..................................................................................................75

6.1.6 Concepções norteadas pela Lei de Diretrizes de Bases da Educação

Nacional.....................................................................................................................76

6.1.7 Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do colégio....................................76

6.1.8 Concepção do Estatuto da Criança e do Adolescente......................................77

6.1.9 Concepção das Capacitações Continuadas......................................................77

6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, mundo, educação, escola,

conhecimento, tecnologia, ensino aprendizagem, cidadania/cidadão.......................78

6.1.11 Concepção de Escola de Superação..............................................................80

6.1.12 PDE Escola......................................................................................................80

6.1.13 Concepção de Tempo e Espaço na Escola....................................................81

6.1.14 Concepção e princípios da Gestão Democrática............................................81

6.1.15 Administração Colegiada.................................................................................82

6.1.16 Concepção de Formação Continuada.............................................................82

6.1.17 Concepção da Hora-Atividade.........................................................................83

6.1.18 Concepção de Plano de Trabalho Docente.....................................................83

6.1.19 Concepção da Reunião Pedagógica...............................................................84

6.1.20 Concepção de Conselho de Classe................................................................84

6.2 Concepção de Tempo Escolar.............................................................................85

6.3 Organização Curricular.........................................................................................85

Page 6: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.4 Matriz Curricular....................................................................................................86

6.5 Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação das relações étnicos

raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena....92

6.6 Ensino da História do Paraná...............................................................................93

6.7 Lei do Estágio não obrigatória..............................................................................93

6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia...........................................................................94

6.9 Concepções de Ações Didático Pedagógicas......................................................94

6.10Concepção de Educação Tributária – Decreto n°1143/99............................... 95

6.11 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos..................................96

6.12 Concepção de Diversidade (Paraná Alfabetizado, Educação Escolar Indígena,

Educação do Campo, Relações Etnicos-racial e Afrodescendência, Gênero e

Diversidade Sexual)....................................................................................................96

6.13 Concepção Curricular / de Currículo..................................................................98

6.13.1 Relação entre conteúdo, método, contexto sócio-cultural e fins da

educação..................................................................................................................101

6.13.2 Relações entre as concepções de homem, sociedade, mundo, educação,

aprendizagem e finalidade dos conteúdos...............................................................102

6.13.3 Respeito à identidade do aluno na perspectiva da diversidade cultural.....102

6.13.4 Articulação desses saberes das áreas de conhecimento, do aluno, do

contexto histórico-social e a mediação de mediação do professor..........................103

6.13.5 Relação professor / aluno.............................................................................104

6.13.6 Recursos didáticos-pedagógicos facilitadores da aprendizagem.................105

6.13.7 Intervenção constante do professor no processo ensino aprendizagem....105

6.13.8 Relação entre a formação continuada do professor e sua prática...............105

6.13.9 Interdisciplinaridade e Contextualização......................................................106

6.14 Concepção de Avaliação.................................................................................107

6.14.1 Conceito........................................................................................................107

6.14.2 Indicadores da Aprendizagem......................................................................109

6.14.3 Critérios de Promoção..................................................................................109

6.14.4 Periodicidade do Registro da Avaliação.......................................................109

6.14.5 Resultado da Avaliação................................................................................110

6.14.6 Encaminhamentos e ações concretas..........................................................110

Page 7: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.14.7 Procedimento de Recuperação de Estudos.................................................110

6.15 Plano de Avaliação..........................................................................................111

6.15.1 Adaptação Curricular....................................................................................111

6.15.2 Dependência.................................................................................................112

6.15.3 Progressão Parcial........................................................................................113

6.15.4 Recuperação.................................................................................................113

6.15.5 Classificação.................................................................................................115

6.15.6 Reclassificação..............................................................................................116

6.15.7 Avaliação Final...............................................................................................117

6.15. 8 Procedimento de informação aos pais.........................................................117

6.16 PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional).........................................118

6.17 Equipe Multidisciplinar................................................................................... 119

6.18 SAREH – Lei 1044/69 Atendimento Domiciliar...............................................120

6.19 Lei 6202/75 – Sobre a Gestante.................................................................. 121

6.20 Lei 18118/14 – Sobre o uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos..............122

6.21 Lei 17335/12 Prevenção e combate ao bullyng...............................................123

6.22 Lei Federal 9795/99 e Lei Estadual 17505/13 – Lei da Educação

Ambiental..........................................................................................................................123

6.23 Lei 10741/03 – Estatuto do idoso.....................................................................123

6.24 Programa Mais Educação.................................................................................124

6.25 Futuro Integral/ Sala de apoio – parceria SESC/SEED....................................124

6.26 PROEMI – Programa Ensino Médio Integrador................................................124

6.27 Leitura, problematização, resolução de problemas..........................................125

6.28 Programa de aceleração de estudos................................................................125

7. MARCO OPERACIONAL.............................................................................................126

7.1 Plano de Ação....................................................................................................126

7.1.1 Objetivos, metas, ações administrativas, financeiras e políticas pedagógicas

..................................................................................................................................126

7.1.2 Facilitadores da aprendizagem.......................................................................129

7.1.3 Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica....................129

7.1.4 Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno

.................................................................................................................................. 130

Page 8: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7.1.5 Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua prática

em sala de aula........................................................................................................130

7.1.6 Mudanças significativas a serem alcançadas.................................................131

7.1.7 Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselho de Classe

..................................................................................................................................131

7.1.8 Recuperação de Estudos e Recuperação parcial...........................................133

7.1.9 Plano de Trabalho Docente.............................................................................133

7.1.10 Diretrizes para avaliação geral de desempenho...........................................134

7.1.11 Ações envolvendo outras instituições...........................................................134

7.1.12 Recursos Financeiros....................................................................................134

7.1.13 Funções Específicas (Organização Interna do Colégio)...............................135

7.1.14 Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos.............................152

7.1.15 Qualificação dos equipamentos pedagógicos (salas, biblioteca, laboratório,

pátio).........................................................................................................................152

7.1.16 Família e Comunidade..................................................................................153

7.1.17 Organização do trabalho pedagógico e a prática docente (a partir do currículo

enquanto núcleo do PPP).........................................................................................154

7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática...................................................154

7.2.1 Conselho Escolar............................................................................................154

7.2.2 Conselho de Classe........................................................................................156

7.2.3 Grêmio Estudantil............................................................................................158

7.2.4 Eleição do aluno representante de turma.......................................................158

7.2.5 APMF...............................................................................................................158

7.3 Formação Continuada........................................................................................162

7.4 Atividades escolares em geral, e as ações didático-pedagógicos a serem

desenvolvidas durante o tempo escolar...................................................................162

7.5 Desafios Educacionais Contemporâneos..........................................................163

7.6 Diversidade.........................................................................................................163

7.7 PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional)..........................................163

7.8 Equipe Multidisciplinar........................................................................................164

7.9 Programa Mais Educação..................................................................................165

7.10 Futuro Integral/ Sala de apoio – parceria SESC/SEED....................................165

Page 9: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7.11 PROEMI – Programa Ensino Médio Integrador................................................166

7.12 Leitura, problematização, resolução de problemas..........................................166

7.13 Programa de aceleração de estudos................................................................167

8. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR................................................167

9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...............170

10. REFERÊNCIAS...........................................................................................................171

11. ANEXOS.....................................................................................................................175

11.1 PPC DE ARTE..................................................................................................176

11.2 PPC DE BIOLOGIA..........................................................................................201

11.3 PPC DE CELEM...............................................................................................228

11.4 PPC DE CIÊNCIAS..........................................................................................245

11.5 PPC DE EDUCAÇÃO FÍSICA..........................................................................288

11.6 PPC DE ENSINO RELIGIOSO........................................................................304

11.7 PPC DE FILOSOFIA........................................................................................315

11.8 PPC DE FÍSICA................................................................................................324

11.9 PPC DE GEOGRAFIA......................................................................................334

11.10 PPC DE HISTÓRIA........................................................................................366

11.11 PPC DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA.............................................390

11.12 PPC DE MATEMÁTICA..................................................................................403

11.13 PPC DE PORTUGUÊS..................................................................................413

11.14 PPC DE QUÍMICA..........................................................................................442

11.15 PPC DE SOCIOLOGIA...................................................................................454

11.16 PROEMI..........................................................................................................464

11.17 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO..................................................................471

Page 10: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2. APRESENTAÇÃO

Este Projeto, respaldado e no cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, 9394/96 artigos - 12, 13 e 14 e no Estatuto da Criança e do

Adolescente representa o conjunto de esforços e o empenho de todos os segmentos de

nossa escola, na construção de um mundo mais justo e humano.

No desenvolvimento do P.P.P. a escola vai adquirindo sua identidade, pois é

nesse momento que ela irá pensar e repensar sua filosofia, sua política, suas regras,

seus objetivos e metodologias, suas utopias, é quando vai discernir o que deseja e

espera de seus alunos, pais, professores e todo o colegiado. Neste momento a escola irá

diagnosticar a sua realidade, suas condições físicas, materiais, financeiras e humanas.

Identificará seus limites para traçar seus sonhos e metas.

Ao elaborar a Projeto Político Pedagógico a escola dispõe: de forma clara os

valores coletivos, delimita prioridades, define os resultados desejados e incorpora a auto-

avaliação em seu trabalho. Em função do conhecimento da comunidade em que atua e de

sua responsabilidade para com ela, precisamos conhecer que cada escola possui e

desenvolve uma cultura própria permeada por valores, expectativas, costumes,

tradições, condições, historicamente construídos a partir de contribuições individuais e

coletivas, vemos assim que no interior das escolas, diferentes realidades econômicas,

sociais e características culturais estão presentes e lhe conferem uma identidade

absolutamente peculiar.

Como iniciamos em nossa apresentação, a LDB em seu artigo 12, inciso primeiro,

diz que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua “proposta pedagógica”

vemos assim que a instituição escolar tem nesse momento histórico a oportunidade de

refletir sobre sua intencionalidade educativa, planejando e executando mudanças que

melhor respondam ás suas necessidades colaborando tanto para a educação geral

quanto para a educação em cada instituição com suas realidades e especificidades.

Page 11: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O contexto educacional inserido no meio sócio-econômico, político e cultural

determina a construção de um projeto político pedagógico que atinja as finalidades da

escola, definindo seu papel de forma clara, suas formas operacionais e os caminhos que

pretende seguir.

Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da

comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso

político e pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base nas diferenças

existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe técnico-administrativa, pais,

alunos e representantes da comunidade local. É portanto, fruto de reflexão e investigação.

(VEIGA, 1998, p. 9-32).

O mundo está em processo de contínua mudança. De modo geral pode-se dizer

há contínua transformação no padrão tecnológico, nas informações e na organização do

trabalho. As escolas devem modernizar-se na mesma velocidade destas transformações

e adaptarem-se as mudanças.

Sendo assim, para um resultado mais eficaz a ser alcançado a comunidade

escolar necessita planejar seus desejos e suas idéias para que suas ações sejam

interrelacionadas e/ou integradas na direção de um objetivo maior que será o projeto

político-pedagógico da escola.

GANDIN (1999, p. 38) ressalta que "o planejamento é uma ferramenta. Não

devemos dar-lhe mais importância do que damos a um martelo". Entretanto, a seguir

(p.39) afirma que "investir no planejamento traz como resultado um crescimento da

instituição [...] em termos de ideais , mormente se o instrumento utilizado for o

planejamento participativo". Afirma que “para as instituições que tem como propósito mais

importante a participação na construção da sociedade” (p. 44) o planejamento

participativo é o mais indicado. Concordando com GANDIN, escolhemos o planejamento

participativo como referência.

Page 12: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EF - Código n° 0050-5

3.2 Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

3.3 Fone: 43 3525 0290

3.4 Fax: 43 3525 0290

3.5 Jacarezinho / Paraná - Código nº 1190

3.6 Dependência Administrativa Estadual - Código 00430

3.7 Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho - Código nº 17

3.8 Governo do Estado do Paraná

3.9 Ato de Autorização/Resolução nº 298/1993

3.10 Ato de Reconhecimento/Resolução nº 3627 de 25/09/1987

3.11 Ato de Renovação de Reconhecimento

Ensino Fundamental/Resolução nº 4308 de 06 de novembro de 2006

Ensino Médio/Resolução nº 5328/2008 de 02/02/2009

3.12 Regimento Escolar – Ato Administrativo n° 029/08 de 13/02/2008

3.13 Distanciamento do NRE: 4,5 K

3.14 Zona Urbana

3.15 site: [email protected]

3.16 email: [email protected]

4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O projeto político pedagógico objetiva a construção de um referencial norteador,

elaborado na escola como um instrumento para consolidar as novas diretrizes da nova

legislação da educação. (LDB 9394/96, DCN, DCEs, ECA...)

Também numa construção coletiva, objetiva propiciar condições de todos os

segmentos escolares pensarem e repensarem o “fazer escolar”. Um auto conhecer

importantíssimo para uma prática democrática.

Page 13: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Ao elaborar o Projeto a escola confere a si uma identidade única formada por uma

reflexão conjunta do que se deseja e se espera da instituição.

Portanto objetiva:

• Auto conhecimento

• Organizar e sistematizar os processos escolares

• Fundamentar a proposta pedagógica da escola

• Democratização da gestão escolar

• Estar em constante reflexão da prática escolar

Tudo em prol de uma escola de qualidade em busca da transformação social por

iniciativa de um sujeito, crítico, atuante e politizado.

5. MARCO SITUACIONAL

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o

desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país

cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha

avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola

torna-se local de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem

investido muito neste setor.

Pesquisas na área educacional apontam que houve um crescimento no nível de

escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de

desenvolvimento de nosso país.

No entanto, é preciso que se redefina claramente o papel da escola na sociedade

brasileira, e que os objetivos devem ser buscados nos nove anos do Ensino Fundamental

como ficou estruturado a partir da reformulação da Lei 11.275/06 e de acordo com o

Artigo 23 da LDB 9394/96, o qual indica a organização da organização básica.

Page 14: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Portanto, o relacionamento entre funcionários, professores, equipe pedagógica e

direção é de constante debate numa evolução de comportamentos tanto em equipe como

na equivalência dos trabalhos pertinentes a cada um, tentando formar um todo o que na

realidade é muito difícil.

Nas reuniões bimestrais de entrega de boletins contamos com a participação dos

pais, assim como nas reuniões da APMF e toda ação que necessitamos convocá-los.

Devido ao número de alunos reprovados e evadidos apresentados em nossos

levantamentos, anterior a 2007, este estabelecimento esteve inserido no PDE Escola em

2008/2009, como escola de superação de defasagem educativa. A partir destas datas

apresentamos melhoras significativas em nossos índices de aprovação. No entanto, no

ano de 2014, sofremos queda no IDEB, principalmente devido a pouca participação dos

alunos na Prova Brasil.

Acrescentamos que tais problemas surgiram frente a grande dificuldade da

realidade de nosso município, estado e país. Temos a consciência de que devemos

resgatar o valor dos conteúdos científicos no ensino-aprendizagem de nossa comunidade,

no qual já obtivemos algum êxito, visto a importância dos mesmos para a vida acadêmica

e cotidiana dos nossos educandos.

A avaliação é bimestral, serve como diagnóstico para a ação pedagógica e efetiva

construção de conhecimento.

Os conselhos de classe são realizados em nosso colégio como deliberam os

artigos que compõem a Seção IV – do Conselho de Classe do Regimento Escolar em

vigor.

O Grêmio Estudantil “Show de Educação” foi empossado em 2014, sendo uma

organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins

cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

Page 15: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite E.F.M. localizado no bairro

Aeroporto, a comunidade em que o colégio está inserido é de baixa renda, situada num

bairro de periferia. Observamos que a organização social não ocorre de forma justa pois o

índice de desemprego e sub-emprego é alto. Temos, em uma maioria significativa,

famílias organizadas de diferentes formas. A má distribuição de renda gera o domínio de

poucos sobre a grande maioria oprimida – tema em grande destaque nos discursos de

Paulo Freire. Esse estado em que se encontra, de uma forma geral, a nossa sociedade,

serve apenas para aumentar o desemprego, a violência, desestruturar as famílias, o que

torna o indivíduo sem perspectiva de vida. O analfabetismo, a gravidez precoce, a

violência, as drogas são problemas de índices consideráveis no bairro. Muitos são os

indivíduos da comunidade , ex-alunos, familiares de alunos, vizinhos e até mesmo alunos,

envolvidos em roubos, assassinatos, tráfico e outros.

A faixa etária de atendimento está entre 10 (dez) e 26 (vinte e seis) anos de

idade, a maioria vindo de famílias de pouca escolaridade.

A escola tem como prioridade diminuir a evasão e a repetência orientando os

alunos no comportamento social, no lazer, na religiosidade, na conduta familiar, na

educação sexual através de debates, palestras, vídeos educativos em parceria com

profissionais especializados, direção, equipe técnico pedagógica e docentes.

Nossa escola também considera a educação como processo de interagir para o

desenvolvimento integral do ser humano, respeitando a individualidade, as crenças, os

valores morais, culturais e éticos, os princípios que regem a dignidade humana,

propiciando atitudes reflexivas que possibilitem a transformação da realidade. No entanto

é preciso manter nas aulas os limites e cientificidade da educação para que tenhamos

avanço em nosso trabalho.

Nesse propósito, pretende-se uma escola que contribua, não só para leitura

crítica de mundo, mas que eduque para a reflexão, a ação e a transformação, a partir do

entendimento dos acontecimentos sociais, econômicos, culturais e políticos, tendo como

base os princípios éticos e políticos, expressos nas Diretrizes Curriculares Nacionais.

Page 16: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Dessa forma, as diretrizes, objetivos e metas aqui apresentadas têm o propósito

de contribuir para a efetivação desse princípio, assegurando a qualidade na oferta do

ensino.

Os problemas estruturais aparecem também em grande escala como por

exemplo, a estrutura física das salas de aula onde o ruído de uma sala prejudica as

atividades da outra; espaço inadequado para hora-atividade dos professores, já que o

mesmo encontra-se junto com o laboratório de informática.

De um modo geral, no que se refere as relações de trabalho todos buscam o

equilíbrio do não conflito, respeitando as opiniões alheias, mantendo a cordialidade

sempre. Tudo com vistas a uma boa convivência.

O desafio é aprender a lidar com as diferenças, que são muitas: gênero, raça,

classe social, maneira de pensar... Olhando para o nosso país, vemos tantas maneiras

diferentes de viver e que precisam ser respeitadas. A riqueza não está em um indivíduo

saber muito, mas em saber partilhar e também aprender com o outro. Ou seja, o saber

relacionar-se. É nesse aprender com o outro que a nossa Escola vem praticando o

exercício da cidadania e da democracia.

5.1 Organização da Entidade Escolar

5.1.1 Modalidade de Ensino

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM oferece o Ensino

Fundamental dos anos finais e Ensino Médio.

5.1.2 Dados Quantitativos

Page 17: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Tal organização está baseada na Lei 9394/96, nos seus artigos 25 e 26 referentes

ao Ensino Fundamental, suas finalidades, seu Currículo e Diretrizes. A flexibilidade é a

garantia para alcançar os objetivos da Educação Básica.

Para isso, o Ensino Fundamental será organizado em anos, áreas e disciplinas.

Número de turmas (total): 23

Número de alunos (total): 620

Número de professores (total): 64

Número de Pedagogos (total): 05

Número de Funcionários (total): 17

Diretor: 01

Diretor Auxiliar: 01

5.1.3 Turnos de funcionamento

O Colégio funciona em três turnos:

Matutino: das 07:20 às 11:45 h

Vespertino: das 13:00 às 17:20 h

Noturno: das 19:00 às 23:10 h

No turno matutino oferece-se o segundo segmento do Ensino Fundamental e

Ensino Médio, distribuído no total de 09 turmas.

7º ano - 01 turma - 27 alunos

8° ano – 01 turma – 33 alunos

9° ano – 02 turmas – 46 alunos

1º EM – 02 turmas – 51 alunos

2º EM – 01 turma – 29 alunos

3º EM – 01 turmas – 29 alunos

Mais Educação - 30 alunos

Número de alunos: 245

No turno vespertino oferecemos o segundo segmento do Ensino Fundamental

distribuído no total de 09 turmas.

6° ano – 05 turmas – 134 alunos

7° ano – 02 turmas – 49 alunos

Page 18: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

8° ano – 01 turma – 37 alunos

9° ano – 01 turma – 28 alunos

Número de alunos: 248

No turno noturno oferecemos o segundo segmento do Ensino Fundamental e

Ensino Médio, distribuído no total de 06 turmas.

7° ano – 01 turma – 10 alunos

8° ano – 01 turma – 36 alunos

9° ano – 01 turma – 29 alunos

1º EM – 01 turma – 37 alunos

2º EM – 01 turma – 23 alunos

3º EM – 01 turma – 22 alunos

Número de alunos: 157

Total Geral: 620 alunos

5.1.4 Ambientes Pedagógicos

Total de salas de aula: 10

Número de salas de aula por turno:

Manhã: 08

Tarde: 09

Noite: 06

Sala de Apoio: 02

Biblioteca: 01

Laboratório de Ciências: 01

Laboratório de Informática: 20 computadores com rede de internet

Quadra: coberta 01

5.2 Histórico da Realidade

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o

desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país

cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha

Page 19: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola

torna-se local de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem

investido muito neste setor.

No entanto dados apontam queda no índice de analfabetismo, este fato deve-se,

principalmente aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos.

Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção especial a esta

área. Programas de bolsa educação tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil

para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos

(EJAs), Paraná Alfabetizados também têm favorecido este avanço educacional.

Outro dado importante é a queda no índice de repetência escolar, que tem

diminuído nos últimos anos. A repetência acaba tirando muitos jovens da escola, pois

estes desistem.

Este quadro tem mudado com reformas no sistema de ensino, que está

valorizando cada vez mais o aluno e dando oportunidades de recuperação.

A LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação ), aprovada em 1996,

trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a

escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a

pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado

para os estudantes.

No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente

necessidade de mudar a realidade da educação no país. Fato que explicita essa

necessidade é a persistência do analfabetismo. Isso expressa o atraso do Brasil

marginalizando milhões de cidadãos.

Como explicar que um país que se coloca entre as maiores economias do mundo,

não consegue resolver esta problemática?

Page 20: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Em todo o mundo, o desempenho da educação/ escolaridade depende, em parte,

das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos recebem, das

condições econômicas, sociais, históricas e culturais. Há uma interdependência entre o

processo educativo e o desenvolvimento social de um país, pois este implica na melhoria

da qualidade de vida para a população, independentemente do desenvolvimento

econômico. O país pode ser uma grande economia e não ser desenvolvido socialmente.

Nesse caso, sua população não desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo

Estado, como saúde, moradia, transporte, segurança, e é claro, educação.

Tal situação se constata no Brasil: temos uma economia consolidada, aberta para

o mercado internacional, com um grande parque industrial e uma fabulosa produtividade

no campo (com super-safra), mas, contraditoriamente, existem milhões de miseráveis; os

desprovidos de políticas públicas sociais resultado da absurda concentração de renda no

país.

A preocupação com as políticas educacionais trouxeram mudanças na forma de

gestão, na formação de professores, no estabelecimento de sistemas de avaliação

centralizada nos resultados, de programas de educação à distância e de distribuição do

livro didático para o nível fundamental e médio, bem como mudanças na forma de

financiamento da educação.

As políticas educacionais até então adotadas, induziram os Sistemas Estaduais à

municipalização e à nuclearização do ensino.

Educação no Paraná

Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental, segunda etapa da Educação Básica, conforme a LDB nº.

9394/96:

Page 21: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- terá a duração mínima de nove anos, sendo de oferta obrigatória e gratuita na

escola pública, inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria.

- será de responsabilidade dos Estados e Municípios, os quais deverão definir

formas de colaboração que garantam a sua oferta;

- incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo

progressivamente ampliado o período de permanência dos estudantes na escola,

ressalvados os casos do ensino noturno;

- será ministrado progressivamente em tempo integral.

Este nível de ensino tem como princípio fundamental o desenvolvimento integral

do educando, voltando-se à sua inserção social e ao atendimento da diversidade cultural,

o multiculturalismo e a solidariedade humana, citados na referida Lei:

I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Os preceitos legais expressam a importância do Ensino Fundamental no processo

de escolarização da população brasileira, exigindo dos Estados e Municípios a definição

de políticas educacionais que tenham o compromisso com a qualidade do ensino, de

forma a contribuir com a redução das profundas desigualdades sociais e da melhoria das

condições de vida da população brasileira.

É no espaço escolar que se legitimam esses princípios, à medida que o

comprometimento político educacional reconhece a educação como direito de todo

cidadão, valorizando os professores e todos os profissionais da educação, garantindo

Page 22: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

possibilidades de trabalho coletivo pautado nos princípios da gestão democrática. Nesse

processo a reflexão, a criação e o reconhecimento da diversidade cultural no espaço

escolar devem tornar-se elementos fundamentais do seu objeto: o conhecimento.

As especificidades de cada espaço de escolarização, o respeito à diversidade de

atendimento, com suas metodologias específicas e as orientações político-pedagógicas

devem voltar-se para mudanças pedagógicas e estruturais, necessitando reconhecer, em

seus encaminhamentos, o dispositivo da Constituição Federal para o Ensino Fundamental

(Art. 208) que garante, a esse nível de ensino, a gratuidade e a obrigatoriedade como

dever do Estado.

Assim sendo, no processo de ensino e de aprendizagem há que se ter como

princípio o conhecimento sobre o educando, em seus aspectos biológicos, psicológicos,

culturais, emocionais, espirituais e sociais, a partir do reconhecimento de que o indivíduo

é múltiplo; todos são aprendentes em potencial e se diferenciam nas formas e tempos da

aprendizagem, que ocorre de forma processual, contínua e sistêmica.

Dessa forma, as diretrizes, objetivos e metas aqui apresentadas têm o propósito

de contribuir para a efetivação desse princípio, assegurando a qualidade na oferta do

Ensino Fundamental.

Com isso, a formação continuada, a valorização dos trabalhadores em educação,

as condições pedagógicas e de infra-estrutura foram contempladas, tendo em vista:

- a necessidade de redução de número de alunos em sala de aula, respeitando-se

as especificidades do primeiro e segundo segmento do Ensino Fundamental;

- a relevância do processo de construção coletiva do Projeto Pedagógico, de

acordo com as características da comunidade atendida;

- a importância de espaços físicos adequados à realização de atividades

pedagógicas, artístico-culturais e esportivas;

- a relevância das bibliotecas escolares como espaços privilegiados de acesso

aos bens culturais;

Page 23: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- a criação e manutenção de equipamentos culturais em todos os municípios

paranaenses que permitam a ampliação dos espaços de aprendizagem e de acesso aos

bens e equipamentos culturais.

Para que se possa responder as demandas apontadas, é importante pensar a

escola que se quer ter, que se quer oferecer, ou que se precisa ter, e, a partir daí definir o

que é necessário de fato, para criá-las, mantê-las e qualificá-las.

Assim, faz-se necessário apontar caminhos para que se objetive uma escola

comprometida com a socialização do conhecimento historicamente produzido, em que as

contradições de uma prática social excludente sejam enfrentadas, a fim de que se possa

vislumbrar uma sociedade mais justa. Para tanto, é preciso que os diferentes segmentos

sociais estejam engajados nas discussões e no processo de implantação do Plano

Estadual de Educação.

Cabe, portanto, a toda sociedade, às gestões públicas e aos trabalhadores da

educação, o compromisso em garantir o Ensino Fundamental público, obrigatório e

gratuito com qualidade para todos.

O Paraná, um dos pioneiros a assumir as reformas propostas pelo governo

federal, induziu a que os municípios se responsabilizassem pela Educação Infantil e

Ensino de 1ª a 4ª série, hoje devido reformas do 1º ao 5º ano. Por outro lado, os

municípios não dispunham de infra-estrutura suficiente para dar suporte a uma educação

de qualidade. O processo de municipalização incluiu, como medida administrativa de

economia, a nuclearização das escolas. Isso descaracterizou as comunidades rurais

estimulando a migração, da população do campo para a cidade.

Como a reforma educacional, priorizou pela autonomia de currículo utilizando–se

de Parâmetros Curriculares Nacionais, esta não atendeu a diversidade sócio-cultural

brasileira. Quanto mais se falou em qualidade de ensino, mais se fragilizaram as

aprendizagens. As novidades organizacionais, curriculares e pedagógicas não atenderam

aos objetivos prioritários da escola.

Page 24: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Pelas pesquisas, ou pela observação direta do que acontece nas escolas, vêem

crianças e jovens concluindo as várias fases da escolarização, sem uma mudança

perceptível na qualidade das aprendizagens escolares e na sua formação geral.

Alunos do Ensino Fundamental ainda chegam ao 6° ano sem os conhecimentos

básicos de leitura, escrita e cálculos. Essa realidade se faz presente devido a um conjunto

complexo de fatores, entre eles: as condições de trabalho, a formação e remuneração dos

professores, a difusão de teorias e práticas pedagógicas com precário vínculo com as

necessidades e demandas da realidade escolar e a flexibilidade das práticas avaliativas.

Índices apontam melhoria no ensino fundamental, em relação ao ensino médio os

resultados ainda são insatisfatórios.

Ensino Médio

Desde a consolidação do modelo agrário-comercial exportador dependente, que

sequer estendeu a instrução primária a toda a população, a ascensão social era buscada

na educação, pois esta representava uma oportunidade de ingresso nos poucos cursos

superiores que existiam, concretizando uma forte dualidade estrutural que ainda hoje se

apresenta entre formação humana e propedêutica.

Para que se entenda essa dualidade estrutural, presente na educação escolar

brasileira, do qual o Ensino Médio é a sua maior expressão, faz-se necessário que se

tenha uma visão global do contexto social do qual ela faz parte, enquanto fenômeno

social, e suas relações permanentes com a sociedade brasileira e as relações desta com

os sistemas: econômico, político e social capitalista mundial.

Na verdade, essa situação é um reflexo da organização da sociedade brasileira,

de origem escravocrata, formalizada numa educação para a classe dominante (educação

secundária e educação superior), e outra para o povo (escola primária ou profissional).

Estas duas possibilidades determinavam, para os diferentes indivíduos, a posição a eles

reservada, na divisão social e técnica do trabalho. Aquela dualidade, portanto, vem

Page 25: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

identificando historicamente o Ensino Médio, mantendo-o atrelado com a organização e a

permanência da sociedade de classes.

O dualismo toma um caráter estrutural mais acentuado especialmente a partir dos

anos 40, quando a educação nacional foi organizada pelas leis orgânicas e o ensino

técnico foi regulamentado como um sistema paralelo ao ensino clássico, não havendo

nenhuma equivalência entre os dois sistemas. O ingresso na universidade só era possível

àqueles que tivessem concluído os cursos propedêuticos, geralmente alunos não

trabalhadores.

Entre os anos 1940 e 1960 o contexto político brasileiro era dominado por um

nacionalismo liberal, em que os diversos setores nacionais queriam a industrialização do

Brasil e cujas orientações se dividiam entre duas posições políticas: a defesa da

industrialização pela substituição das importações e a defesa da industrialização pela

desnacionalização da economia. Neste contexto, foi discutida e aprovada a primeira Lei

de Diretrizes e Bases da Educação, lei 4.024/61, que garante a equivalência entre os

cursos técnicos e os secundários propedêuticos, para efeitos de ingresso nos cursos

superiores, embora mantenha a dualidade.

Após 1964, com a tomada do poder pelos militares e intenção dos mesmos de

internacionalizar a economia, o Brasil tem um rápido crescimento, especialmente entre

1968 e 1973, período chamado por muitos de milagre econômico.

No plano educacional, o governo brasileiro passa a moldar a educação brasileira

segundo acordos firmados com a Agência de Desenvolvimento Internacional, acordos

MEC/USAID, objetivando adequar o sistema educacional ao modelo de desenvolvimento

implantado no País, quando são adotadas políticas educacionais voltadas para a

formação de mão-de-obra qualificada e acelerada, visando aumentar a produtividade e

mantendo a divisão técnica e social do trabalho.

Com o aumento pela procura de empregos, acarretada, inclusive, pela rápida

urbanização, os empregadores passaram a exigir o nível de escolaridade cada vez maior

Page 26: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

como modo de seleção preliminar, aumentando a demanda também pela educação

superior. Neste contexto é aprovada a Lei 5.692/71 que institui a profissionalização

compulsória para a educação secundária que passa a ser “Ensino de 2º Grau”,

independentemente da classe social, surgindo com um duplo propósito: o de atender à

demanda por técnicos de nível médio e o de conter a pressão sobre o ensino superior.

Na verdade, o país conseguiu instalar um parque industrial considerável, sem que

fosse preciso recorrer à escola unitária de qualidade para todos, sendo necessária,

apenas, uma base estreita de mão-de-obra qualificada, acrescida de um contingente

enorme de trabalhadores pouco educados e mal preparados para enfrentar os desafios

impostos por sistemas mais complexos.

Por outro lado, as resistências da classe média, que desejava para seus filhos o

acesso à universidade, pressionam mudanças na lei. Diante das pressões, o Parecer

76/75 dá nova orientação, flexibilizando a lei e, finalmente, a Lei 7.044/82 põe fim a

compulsoriedade obrigatória no 2º Grau sem, no entanto acabar com a dualidade.

Nos anos de 1980, a mobilização pela reconquista das liberdades políticas, num

contexto de mudanças com a instalação da Nova República, leva a promulgação da

Constituição de 1988, que incorpora o direito à educação pública e democrática, e cujas

diretrizes fundamentais estão expostas no artigo 205.

Na década de 1990, as mudanças na política educacional evidenciaram outra

orientação política e econômica para o Brasil. A LDB 9394/96 incorpora o Ensino Médio à

educação básica, generalizando o propedêutico, considerado mais adequado e menos

dispendioso diante da rapidez com que o desenvolvimento tecnológico defasava os

cursos técnicos específicos. Assim, todos teriam uma formação geral, de no mínimo 2400

horas,

No Paraná, antecipando-se às reformas, é criado o Programa Expansão, Melhoria

e Inovação do Ensino Médio no Paraná - PROEM, financiado pelo Banco Interamericano

de Desenvolvimento (BID) através do contrato nº. 950/OC-BR, assinado em dezembro de

Page 27: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1997, na paridade 60% para o Estado e 40% para o Banco. As negociações com o Banco

iniciaram-se em 1994 e os acertos finais aconteceram em agosto de 1996, antes,

portanto, da promulgação da LDBEN 9394/96 em 20 de dezembro de 1996. Por este

Programa são, praticamente, suprimidos os cursos profissionalizantes em nível médio,

que têm sua oferta reorganizada. A Rede passa a oferecer o Ensino Médio regular, de

natureza propedêutica, e o ensino profissional, subseqüente ao regular, denominado de

Ensino Pós-Médio.

A partir do Decreto 2.208/97, novas orientações são postas para a educação

profissional e o PROEM passa a financiar apenas o ensino médio regular, uma vez que

os cursos profissionais passam a ser financiados pelo Programa de Expansão da

Educação Profissional - PROEP, também com financiamento parcial do BID.

O Decreto 2.208/97, assim como a política adotada para a educação profissional

no Estado, contraria a proposta de Ensino Médio da LDB 9.394/96, uma vez que a

profissionalização poderia ser desenvolvida paralelamente ou posteriormente ao Ensino

Médio, rompendo qualquer perspectiva de integração entre formação geral e formação

para o trabalho, contrariando a concepção de escola unitária, tecnológica ou politécnica e

pública. Assim, constituí-se uma regressão, uma oficialização da dualidade, que mantém

duas redes bem diferenciadas de ensino: a propedêutica e a profissional, destruindo a

equivalência e a integração entre elas.

O projeto de Ensino Médio, apresentado nas reformas estadual e nacional,

centrou-se no mercado de trabalho e não na pessoa humana, naturalizando o que

chamamos de dualismo, pois integra.

“(...) os princípios da perspectiva produtivista, baseada numa

concepção prática de ensino dualista e fragmentário. A

profissionalização se resume ao processo de escolarização

necessário ao trabalho, de qualificação para o emprego e o

desenvolvimento de habilidades e competências, em função de

Page 28: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

resultados esperados pelo mercado. Por isso ele [O Projeto de

Ensino Médio] pode ser reduzido a um ensino modular, uma vez que

tem como perspectiva não a formação humana, mas a obtenção do

lucro" (APP-Sindicato. Em defesa da Escola Pública).

No período de 1985 a 1995, o número de matrículas praticamente dobrou no

Estado. Esse acréscimo é absorvido pela Rede Estadual Pública, que passa de 135.675

estudantes, em 1985, para 302.017, em 1995, correspondendo a um aumento de

122,60%, aumentando sua participação percentual no total estadual, enquanto as redes

particular e federal diminuem essa participação quase pela metade, e a municipal

mantém-se praticamente estável.

No período de 1995 a 1999, continua a tendência de expansão, porém, agora,

mais modesta. Nesse período, acentua-se a participação percentual no total estadual, a

rede particular mantém-se estável, apesar de um aumento considerável no número de

matrículas. A Rede Federal mantém a tendência de queda na participação e, a Rede

Municipal, vai deixando de ter participação, nesse nível de ensino.

A partir de 1999, inicia-se uma tendência de queda no total estadual, mas a Rede

Pública mantém sua participação percentual em torno de 88%. Percebe-se, ainda, um

ligeiro aumento na participação da rede particular.

Neste contexto da educação brasileira e paranaense localiza-se a educação no

município de Jacarezinho.

O município está situado no extremo norte do Estado do Paraná, na faixa de

transição entre o 2º e o 3º planalto paranaense, ocupando uma área de 587,679 Km²

segundo o IAP.

Historicamente, Jacarezinho, foi um município que teve uma atuação forte na área

da educação, motivo de ter sido considerado a “capital estudantil do Paraná”, a exemplo

do extinto Colégio Cristo Rei , inaugurado em 14 de maio de 1933 em cujas dependências

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estudaram várias pessoas ilustres, dentre elas Dom Luiz Gastom de Orleans e Bragança,

descendente direto de D. Pedro I. Outra escola histórica é a Escola Imaculada Conceição,

inaugurada em 14 de junho de 1930.

Hoje a Educação em Jacarezinho conta com sete Colégios Estaduais, que

atendem alunos do 2º segmento do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Pós Médio,

Ensino Técnico e EJA. Na rede Municipal a cidade conta com nove Escolas que oferecem

atendimento do 1º segmento do Ensino Fundamental e as creches que atendem crianças

de 0 a 4 anos. E na rede privada conta com escolas que ofertam educação infantil e o

1° segmento do Ensino Fundamental e Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Embora a Educação Especial, por ser uma modalidade da Educação Básica,

permeie todos os graus de ensino e seja contemplada em todas as instituições, a cidade

de Jacarezinho conta ainda com duas instituições privadas especializadas que atendem

as pessoas deficientes, sendo a APAE (Deficiência Mental), e AJADAVI (deficiência

auditiva e visual).

O município ainda conta com a Universidade (UENP): Filosofia, Educação Física

e Fisioterapia e Direito. Contamos também com o IFE que oferece cursos técnicos

presenciais e à distância.

Jacarezinho é sede do Núcleo Regional de Educação, vinculado à Secretaria de

Estado da Educação, que é responsável pela Assessoria Pedagógica dos

Estabelecimentos de 13 municípios da região.

5.3 Histórico da Instituição Escolar

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – Ensino Fundamental e Médio foi

criado e autorizado a funcionar em 18 de fevereiro de 1983, conforme Resolução

Secretarial nº 298/83, publicado no Diário oficial n 1478 de 18 de fevereiro de 1983

ofertando as quatro primeiras séries do Ensino de 1º grau, com o nome de Escola

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Estadual “Anésio de Almeida leite”, para atender a comunidade do Conjunto Habitacional

Aeroporto, onde está localizado às margens da BR 153, do município de Jacarezinho.

O Colégio é mantido pelo Governo do Estado do Paraná, e a partir de 21 de

fevereiro de 1984, conforme Resolução Secretaria nº. 572/84 de 21 de fevereiro de 1984

publicado no Diário Oficial de 11 de maio de 1985, fica autorizado o funcionamento

gradativo de 6ª a 8ª séries do Ensino de 1º grau regular a partir de 1985.

Em 18 de setembro, foi reconhecido o curso de 1º Grau Regular conforme

Resolução Secretaria nº. 3.627/87 de 25 de setembro de 1987, publicada no Diário Oficial

nº. 2616 de 25 de setembro de 1987.

Foi autorizado o funcionamento de Classe Especial para portadores de

Deficientes Mentais a partir de 06 de julho de 1987.

Em 12 de novembro de 1990 é implantado o Ensino de 2º Grau Regular com

habilitação em Assistente de Administração e o Colégio passa a chamar-se “Colégio

Estadual Anésio de Almeida Leite” Ensino de 1º e 2º Grau Regular.

Em 1994 foi implantado o curso técnico de Administração, cessando a habilitação

em Assistente de Administração. Ainda em 1994 fica autorizada a implantação de

habilitação em Magistério no período noturno.

Em 1997 foi autorizada a implantação do curso de 2º grau – Educação Geral.

O Colégio fundado em 1983 teve como primeira diretora a Professora Maria das

Graças Figueiredo Saad e atualmente tem como diretor o Professor Antonio César de

Souza.

O Colégio funciona nos três períodos e atende 620 alunos ofertando o ensino das

Séries Finais do Ensino Fundamental , Ensino Médio e CELEM.

Page 31: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A partir da municipalização do ensino das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,

no ano de 2000, o Colégio foi desmembrado passando a acolher a “Escola Municipal

Professor Johan Probst” que atende os alunos de 1ª a 4ª séries, no mesmo prédio. Em

2009 a escola desocupou as dependências do colégio, alojando-se em prédio próprio

(municipal).

5.4 Caracterização da Comunidade Escolar

A comunidade em que o colégio está inserido é de baixa renda, situada num

bairro de periferia. Observamos que a organização social não ocorre de forma justa, pois

o índice de desemprego e subemprego é alto. Temos, em uma maioria significativa,

famílias organizadas de diferentes formas. A má distribuição de renda gera o domínio de

poucos sobre a grande maioria oprimida – tema em grande destaque nos discursos de

Paulo Freire. Esse estado em que se encontra, de uma forma geral, a nossa sociedade,

serve apenas para aumentar o desemprego, a violência, desestruturar as famílias, o que

torna o indivíduo sem perspectiva de vida.

O analfabetismo, a gravidez precoce, a violência, as drogas são problemas de

índices consideráveis no bairro. Muitos são os indivíduos da comunidade , ex-alunos,

familiares de alunos, vizinhos e até mesmo alunos, envolvidos em roubos, assassinatos,

tráfico e outros.

5.5 Escola de Superação

Devido a realidade social em que a escola está inserida, o grande número de

evasão e repetências repercutiu de forma negativa em nossos relatórios finais nos anos

anteriores a 2007 motivo pelo qual o Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM

esteve entre as escolas de superação, ou seja recebeu uma maior atenção do Governo

na busca de resolver os problemas apresentados.

Vale a pena acrescentar que tivemos uma melhora qualitativa do desempenho

pedagógico de nossos educandos nos anos posteriores. No entanto, em 2013, o índice do

IDEB voltou a cair, podemos concluir que devido à evasão do período noturno e a baixa

participação na Prova Brasil.

Page 32: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

5.6 PDE Escola

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite contou com apoio de recursos do

PDE Escola nos anos 2008/2009 com o objetivo de melhor desenvolver a ação

pedagógica.

Este Programa (PDE Escola) surgiu devido ao baixo índice apresentados em

anos anteriores em escolas públicas visando melhoria na qualidade de ensino, o qual

dispõe de recursos financeiros e ações pedagógicas para investimento em materiais

didáticos e demais materiais que visem facilitar e enriquecer a ação educativa.

5.7 Porte da Escola

De acordo com a Resolução nº 3651/2000 que estabelece porte de XI e

Resolução nº 1.150/2002 (em vigor) o estabelecimento Colégio Estadual Anésio de

Almeida Leite – EFM .

5.8 Regime Escolar

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite possui um conjunto de normas e

regras que regulam a sua atividade, estabelecendo direitos e deveres. Tal documento

denomina-se Regimento Escolar e reúne as normas básicas descrevendo as regras de

funcionamento da instituição para convivência das pessoas que nela atuam.

Enquanto documento administrativo e normativo, fundamenta-se nos propósitos,

princípios e diretrizes definidos na legislação geral do País e, especificamente, na

Legislação Educacional.

Page 33: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

5.9 Classificação

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios

próprios, para posicionar o aluno em ano, série, fase, período, ciclo ou etapa compatível

com a idade, experiência e desempenho adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

I- por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série, etapa,

ciclo, período ou etapa anterior na própria escola;

II- por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior considerando a classificação da escola de origem;

III- independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela

escola que destina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inserção na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada a sua idade.

Fica vetada a classificação para o ingresso na 1ª ano do Ensino Fundamental,

conforme Artigo 24, Inciso II da LDB 9394/96.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e

dos profissionais.

I- proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

II- comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para

obter deste o respectivo consentimento;

Page 34: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

III- organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para

efetivar o processo;

IV- arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V- registrar resultados no histórico escolar do aluno.

O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação, terá seu

controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.

Reclassificar é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento,

experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim

de encaminhá-lo ao período de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registra o seu histórico escolar.

Fica vedada a classificação e/ou reclassificação para etapa, ciclo, fase ou período

inferior a anteriormente cursada.

5.10 Promoção

Quanto à promoção adotada pela escola serão considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a

incorporá-los expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomada na melhor

forma.

Serão expressas através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0

(dez vírgula zero) obedecendo à escala de 0,5 (zero vírgula cinco). Ou seja; de meio em

meio ponto, somente a nota final que poderá ser decimal diferente de 0,5 (zero vírgula

cinco). Para obtenção da nota as atividades constarão de instrumentos diversificados com

a somatória de 4,0 (quatro vírgula zero) e 6,0 (seis vírgula zero) avaliação, sendo no

mínimo duas avaliações. E uma freqüência mínima de 75% da carga horária anual.

1° B + 2° B + 3° B + 4° B = 6,0

4

5.11 Dependência

Page 35: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Conforme o Artigo 94, do Regimento Escolar não ofertamos progressão parcial,

somente serão aceitas transferências recebidas de alunos com dependências em até 3

(três) disciplinas.

5.12 Regime de Progressão Parcial

Conforme o Artigo 94, do Regimento Escolar não ofertamos progressão parcial,

somente serão aceitas transferências recebidas de alunos com dependências em até 3

(três) disciplinas.

Quando ficar comprovada a impossibilidade do aluno cursar a disciplina em

horário compatível ao da série que o aluno estiver cursando, será estabelecido um plano

especial de estudo registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.

O plano especial de estudo a que se refere o parágrafo anterior, deverá ser

elaborado pelo respectivo professor da disciplina juntamente com a equipe pedagógica,

bem como todo acompanhamento necessário para que seja realizado com êxito, o

referido plano de estudo será realizado através de estudos de pesquisas sobre a

disciplina em que o aluno ficou retido e uma avaliação referente ao assunto que foi

pesquisado.

Fica vetada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência no

Ensino Fundamental.

A expedição de certificado ( ou diploma) de conclusão de curso, só se dará após

o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os

mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

5.13 Quantidade de profissionais em cada setor

Serviços gerais: 09

Apoio Técnico Administrativo: 05

Page 36: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Biblioteca: 02

Laboratório de Informática: 01

5.14 Formação dos Profissionais de Educação

Profissionais total Graduação Especialização PDEPedagogos 05 05 05Docentes 64 64 60 11Direção/Vice 2 2 1

5.15 Análise Crítica

5.15.1 Índice de Aproveitamento Escolar

Número de Alunos

Ano 2011 2012 2013

turma Total de alunos % %

5º/6º 88 60 58,95

6º/7º 133 69,92 66,67

7º/8º 98 63,16 56,90

8º/9º 66 72,92 65,71

1º 66 58,23 46,25

2º 71 78,18 73,68

3º 43 85,53 76,27

Índices de Evasão

Ano 2011 2012 2013

turma Total de alunos % %

5º/6º 9 16,19 8,42

6º/7º 12 9,76 7,53

7º/8º 14 11,40 12,07

8º/9º 10 14,58 6,67

1º 7 17,72 15,00

Page 37: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2º 7 14,55 17,54

3º 11 6,58 15,25

Índices de Repetência

Ano 2011 2012 2013

turma Total de alunos % %

5º/6º 19 23,81 32,63

6º/7º 33 20,33 25,81

7º/8º 18 25,44 31,03

8º/9º 15 12,50 27,62

1º 18 24,05 38,75

2º 4 7,27 8,77

3º 3 7,89 8,47

Índices de Aprovação por Conselho

Ano 2011 2012 2013

turma Total de alunos % %

5º/6º 09 12,7 10,71

6º/7º 34 23,26 9,68

7º/8º 19 27,78 16,67

8º/9º 10 22,86 17,39

1º 0 26,09 8,11

2º 0 20,93 30,95

3º 10 16,92 11,11

Índices do IDEB

2005 2007 2009 2011 20132,2 2,7 3,3 3,4 2,7

Page 38: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Ao analisarmos os índices do IDEB, constatamos melhoras significativas em nosso

estabelecimento de ensino, nos anos de 2009 e 2011,. No entanto, em 2013

apresentamos queda, segundo dados informativos , tivemos pouca participação dos

alunos na Prova Brasil, não tendo o desempenho calculado, assim como apresentamos

sempre um considerável número de evasão do período noturno. Temos ciência que há

necessidade de ações na busca da melhoria da qualidade do ensino.

5.15.2 Contradição e conflitos presentes na prática docente

Por mais que nos esforcemos, sempre haverá certa distância entre teoria e

prática, (práxis pedagógica), num ir e vir necessário e benéfico, pois um não pode existir

sem o outro.

Nossos professores buscam, ao máximo propiciar condições para que seus

alunos realmente aprendam. A realidade dos professores: carga horária sobrecarregada,

grande número de alunos por sala, prestação de serviços em várias instituições escolares

e outros, colaboram para a prevalência em estratégias de aulas mais expositivas.

5.15.3 Formação Inicial e Continuada

Adjetivar como "continuado" um processo educacional é já admitir certa

concepção de educação. Para aqueles que compreendem – e reduzem – a educação à

formação intelectual, e concebem esta como o domínio do conjunto de conhecimentos –

ou ao menos parte dele – relativo a uma área, trata-se de estar sempre a atualizar os

sujeitos, informando-os sobre os novos descobrimentos da ciência e suas conseqüências

Page 39: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

para a ação no mundo do trabalho (no caso dos professores, no seu mundo de trabalho,

aquele do ensino).

Radicalizando a divisão social do trabalho, aprofundada a distância entre a

produção de conhecimentos, sua transmissão e sua transformação em senso comum no

mundo do trabalho e da vida, tratam-se, no mundo da ciência, de produzir e acumular

conhecimentos sobre a natureza das coisas. Por outro lado, trata-se de transferir esse

"corpo sólido" àqueles que usam esses conhecimentos e os transformam em

instrumentos de produção de outros bens, aí incluídos os bens culturais.

A essa separação corresponde outra: aquela entre conhecimentos e saberes, que

graficamente elege a barra como símbolo de tal separação [conhecimentos/saberes]. No

universo simbólico do exercício de qualquer profissão, há um conjunto de conceitos,

referências, signos que resultam da prática transformadora do trabalho em busca de

soluções para as questões postas pelo cotidiano. Considerando esse conjunto de

respostas como saberes produzidos na prática, a educação continuada que mantém a

separação entre produção e utilização de conhecimentos, entre sujeitos e conhecimentos,

não só desvaloriza os saberes, mas também os sujeitos que os produzem.

No caso da "capacitação" ou "qualificação" de profissionais do ensino, a história

de numerosos programas, sustentados em tais perspectivas, mostra que acabam agindo

como se o exercício da docência fosse sempre um tempo de desgaste, de esvaziamento.

A prática da capacitação está ligada à concepção da própria prática docente.

Essa concepção, hoje, de que o docente é aquele que tem uma série de conhecimentos

ou que, pelo menos, deveria ter, e tem como função passar esses conhecimentos para o

aluno. Então, a prática de capacitação vem a ser você passar, para esse docente, esses

conhecimentos, o que equivale a "encher a cabeça" dele desses conhecimentos, para que

ele os repasse ao aluno. Essa concepção tem o conceito de “educação bancária”, para o

educador Paulo Freire. O professor é uma vasilha onde o capacitador deposita o

conhecimento. Quando o professor passa esse conhecimento para o aluno, é como se ele

Page 40: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

estivesse esvaziando a cabeça. Então, ele tem de voltar à capacitação para receber,

encher a cabeça de novo, para depois despejar o que ele já aprendeu em cima do aluno.

Embora a expressão "continuada" recoloque a questão do tempo – e nesse

sentido poderia enganosamente remeter à irreversibilidade e à história –, pratica-se uma

educação continuada em que o tempo de vida e de trabalho é concebido como um "tempo

zero". Zero porque se substitui o conhecimento obsoleto pelo novo conhecimento e

recomeça-se o mesmo processo como se não houvesse história; zero porque o tempo

transcorrido de exercício profissional parece nada ensinar. A cada ano letivo, uma nova

turma, um novo livro didático, um novo caderno intacto. Zerado o tempo, está-se

condenado à eterna repetição, recomeçando sempre do mesmo marco inicial.

No entanto, são os saberes produzidos na escola, junto com outros colegas e

alunos, que iluminam e dirigem as práticas mais significativas do processo de formação

social e intelectual a que se dedicam professores e alunos.

É aproximando conhecimentos apreendidos – na formação inicial ou ao longo do

exercício profissional – às experiências e saberes construídos na prática pedagógica que

o professor produz rupturas. Se à noção de recomeço ou repetição, determinada pelo

tempo zero, contra-pusermos o tempo de vida como a irreversibilidade de um fluir

constante em que nos acontecem experiências, podemos romper com o passado sem

que o tempo anterior deixe de existir e informar o novo que se constrói. Se aparentemente

a noção de "educação continuada", inclui o tempo, de fato reafirma a exclusão do tempo

real. Em contraste, o sentido que queremos dar a tempo é de tempo de produção, tempo

de vida – o que inclui, na continuidade, a ruptura. A estabilidade superficial do viver é

produto da desordem entre continuidades e rupturas. Sem estas não existe aquela.

Em geral se crê que a formação inicial opera com conhecimentos (teoria) e a

educação continuada extrai da experiência profissional saberes (prática), quando

efetivamente conhecimentos e saberes são concomitantes a ambos os momentos da vida

dos sujeitos. A separação comumente posta entre esses momentos é conseqüência do

fato de se imaginar que, na formação inicial, nos cursos de graduação, os sujeitos

Page 41: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

envolvidos – professores e alunos – não produzem saberes, quando pesquisas sobre o

ensino superior vêm apontando os inúmeros saberes que perpassam a formação

universitária.

É preciso cobrar dos estudos pedagógicos que não limitem seu objeto de

pesquisa à atividade do aluno e do professor, sem um sólido quadro teórico que leve em

conta qual é e qual deve ser o conteúdo do ensino e, portanto, o conteúdo da formação

do professor e da aprendizagem do aluno. Esse viés, responsável por um ativismo

pedagógico que ilusoriamente induz a pensar que o ensino é moderno porque "ativo",

baseia-se num conceito limitado da didática. De fato, desde Erasmo na Idade Média,

didática não é a escolha do método ou técnica de ensino, ainda que essa etapa final seja

muito importante, mas o que a antecede: o estudo da relação entre aquilo que o professor

sabe ou deve saber e aquilo que precisa ser aprendido pelo aluno.

No Brasil, está bastante disseminada a concepção de que o conhecimento se

constrói, e se constrói em situações socialmente determinadas. Essa teoria, que é em

princípio benéfica para a educação, não deve, no entanto, substituir os estudos sobre

como se organiza a situação de aprendizagem para que o aluno construa ou reconstrua o

conhecimento. A ausência dessa segunda parte leva à falsa noção de que a situação de

ensino precisa ser desestruturada para ser construtivista, o que seria a negação da

didática.

A escola deve oferecer ao professor e como colorário aos seus alunos a

oportunidade de discutirem sobre essas teorias que a didática trás à tona nesta época em

que vivemos.

O governo do Paraná, através da SEED, oferece momentos aos professores e

funcionários, para que, durante o ano letivo se organizem para estudos e discussões

coletivas. Algumas vezes acontece fora da escola, no próprio município ou em outros

espaços de capacitação.

Page 42: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Acreditamos que o melhor espaço para a formação continuada seja a própria

escola. Ela deveria ser um centro de capacitação dos educandos, dos professores e dos

funcionários.

Temos encontros no início e no meio do ano letivo. Além destes trabalhos

coletivos o professor, dentro de sua jornada de trabalho, tem a hora atividade. Neste

momento ele deve ser agrupado por disciplina e com orientação do pedagogo da escola,

desenvolver estudos pertinentes à sua necessidade.

A realidade particular de cada estabelecimento de ensino permite organizar

processos diferentes de formação continuada. O Colégio Estadual Anésio de Almeida

Leite desenvolve seus trabalhos coletivos de início e meio de ano de acordo com o

proposto pela SEED. Alguns professores e funcionários participam isoladamente de

encontros promovidos pela SEED.

5.15.4 Organização do Tempo e do Espaço

O tempo e o espaço pedagógico não podem ser desperdiçados, sob pena de se

assistir ao esvaziamento da prática pedagógica que impulsiona o estudante para atingir

novos patamares de aprendizagem.

O Colégio Estadual "Anésio de Almeida Leite" Ensino Fundamental e Médio,

funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno.

Nossa organização se dá por anos no Ensino Fundamental e, por séries (três) no

Ensino Médio, contamos ainda com o CELEM - Espanhol. Em contra turno temos: o

Programa Mais Educação, com atendimento a 30 alunos e a Sala de Apoio ( parceria

SESC/SEED) que atendem alunos com defasagem dos 6° anos.

Devido ao georeferenciamento chegamos a contar com turmas de 39 (trinta e

nove) alunos, mas em uma média geral não ultrapassa 35 (trinta e cinco) alunos.

Page 43: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Cabe a equipe pedagógica orientar as atividades pedagógicas em conjunto com

os professores.

5.15.5 Equipamentos Físicos e Pedagógicos

O espaço físico do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite necessita de

reformas: uma nova construção da cozinha e refeitório, pois este encontra-se em local

destinado a pátio coberto o qual tem as saídas dos banheiros.

O espaço é insuficiente para realização da hora-atividade do professor; ao

deslocarem-se da sala de aula para a quadra os alunos não contam com cobertura no

trajeto para os dias de chuva.

Quanto aos materiais necessitamos de carteiras e cadeiras para alunos, visto as

que usamos já estarem bastante danificadas.

Quanto ao material pedagógico, em vista da verba recebida pelo projeto PDE

Escola buscamos suprir as necessidades.

No que se refere ao laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia necessita

de adequações principalmente no que se refere a materiais pedagógicos e armários para

organização dos mesmos.

5.15.6 Relações humanas de trabalho na escola

De um modo geral todos buscam o equilíbrio do não conflito, respeitando as

opiniões alheias, mantendo a cordialidade sempre. Tudo com vistas a uma boa

convivência.

O desafio é aprender a lidar com as diferenças, que são muitas: gênero, raça,

classe social, maneira de pensar... Olhando para o nosso país, vemos tantas maneiras

Page 44: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

diferentes de viver e que precisam ser respeitadas. A riqueza não está em um indivíduo

saber muito, mas em saber partilhar e também aprender com o outro. Ou seja, o saber

relacionar-se. É nesse aprender com o outro que a nossa Escola vem praticando o

exercício da cidadania e da democracia.

5.15.7 Organização da hora atividade

Segundo a Instrução Nº 02/2004 – SUED, a Resolução nº 305/2004 – SEED, que

regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede Estadual de

Educação Básica do Estado do Paraná, estabelece normas para a atribuição da hora

atividade, baseada na Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002 que institui os 20% de hora

atividade.

Seguindo instruções do NRE, deverá ser realizada no mesmo turno, obedecendo

a um cronograma elaborado pela Equipe Pedagógica com colaboração do Corpo Docente

na Semana Pedagógica.

Devido as diferentes jornadas de trabalhos de nossos docentes, os quais prestam

serviços em outros estabelecimentos de ensino não foi possível organizar a hora

atividade concentrada utilizando os critérios por disciplina.

Os docentes realizam a hora atividade na sala dos professores, no laboratório de

informática ou na biblioteca, pois não contamos com espaço adequado para tal.

5.15.8 Inclusão

Quando nos referimos à inclusão, de uma forma mais ampla: respeito às

diferenças étnico-raciais e culturais, respeito as diferentes condições socioeconômicas,

que interferem no processo ensino-aprendizagem é claro que estamos promovendo-a em

nossa escola.

Page 45: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Não recebemos ainda nenhum aluno com deficiência física, motora, auditiva,

visual ou mental grave, mas temos alunos que apresentam deficiência intelectual e

distúrbio de aprendizagem, muitos em distorção idade/série que requerem atendimento

especial que nossa escola tem se esforçado para oferecer. No entanto, só podemos

oferecer a Sala de Apoio, visto que ainda não obtivemos aprovação para Sala de

Recursos.

Entendemos que não é o simples fato da ocupação do espaço “sala de aula” que

faz da inclusão uma realidade. Precisamos de mudanças no aspecto físico da escola para

estarmos preparados para recebê-los de acordo com as normas de acessibilidade.

A inclusão é com certeza um grande desafio, pois seria ideal que todas as idéias

se fundissem entre todas as disciplinas no caminho de um mesmo objetivo o de dar

atendimento a todas as pessoas com necessidades educacionais especiais. Com certeza,

sabemos dessa responsabilidade, mas, estamos longe de atingir este objetivo, pois temos

carência de uma estrutura física adequada, de um preparo maior nas questões científicas

no que se refere às várias necessidades especiais, de cada caso em particular.

Sabemos que a escola deve se organizar dentro de sua própria estrutura e nos

vários segmentos, no que diz respeito a atender as necessidades especiais de seus

alunos, seja de caráter transitório ou permanente, mas, para que isto seja

verdadeiramente efetuado, não basta só a boa vontade dos profissionais que atuam nos

estabelecimentos de ensino, o apoio maciço e interessado nestas questões, terá de ser

prioridade da política governamental.

Portanto, precisamos nos adequar para cumprir os princípios dos seguintes

documentos: Lei Federal nº 7853/89 (dispõe sobre a Política Nacional para a Integração

da Pessoa Portadora de Deficiência); Lei nº 9394/96 (LDB); Decreto Federal nº 3298/99

(regulamenta a Lei 7853/89 e institui a Política Nacional para a Integração da Pessoa

Portadora de Deficiência); Lei nº10172 de 09 de janeiro de 2001 (aprova o Plano Nacional

de Educação); Resolução CNE nº 02 de 11 de setembro de 2001 (institui as Diretrizes

Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica).

Page 46: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

5.16 Gestão Democrática

A Gestão Democrática é o processo que rege o funcionamento da Escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a

participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

A gestão democrática, como decorrência do princípio constitucional da

democracia e colegialidade, que envolve toda a comunidade escolar que é o conjunto

constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários

que protagonizam a ação educativa da escola, terá como órgão máximo de direção o

Conselho Escolar.

Falando propriamente sobre o processo de gestão democrática, em nossa

Escola, é uma utopia que temos conquistado pouco a pouco, entendendo utopia, como

nos diz Vítor Henrique Paro em seu livro “Gestão Democrática da Escola Pública”, não

como algo impossível de se conseguir, mas como algo que almejamos conquistar.

5.16.1 Conselho de Classe

O conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino,

tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e

os procedimentos adequados a cada caso, assim como reflexão sobre a prática

pedagógica.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo

Orientador Educacional, pelo Secretário(a) e por todos os professores que atuam numa

mesma classe, assim como representantes de turmas e pais de alunos.

Page 47: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Tal momento permite uma análise individual de cada educando, seus progressos

e dificuldades na busca de medidas que visem sanar os problemas detectados.

5.16.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o órgão que representa a Comunidade Escolar, ele delibera

consulta e avalia sobre concretização dos trabalhos pedagógicos e administrativos dentro

da instituição escolar para que tudo fique de acordo com as Políticas Educacionais,

levando em conta sempre: A Constituição Federal, Estadual ou Municipal, a LDB 9394/96,

o ECA e o Regimento Escolar para cumprir a principal função específica da escola que é

o Social. Tem como objetivo, realizar democraticamente a gestão escolar, presenteando a

coletividade em conformidade com o Projeto-Político Pedagógico, promover a

participação da Comunidade Escolar nas decisões específicas do trabalho pedagógico

escolar. Promover desafios de cidadania fazendo com que a escola pública tenha apesar

de gratuita, boa qualidade no seu propósito. Também organiza trabalhos pedagógicos na

Escola de acordo com interesses específicos e legais. Avalia trabalhos pedagógicos

elaborados pela escola junto à Comunidade Escolar. Garante a função social na qual a

Escola se propõe pautados nos ideais do mandato democrático.

Adota-se a expressão Conselho Escolar seguindo a tradição educacional. No

setor educacional, a tradição consagrou o termo conselho seguido da especificação da

área institucional de abrangência – no caso, conselho nacional, estadual e municipal de

educação – para distinguir das demais áreas de ação governamental. Seguindo essa

tradição, a LDB 9394/96 e a maioria dos sistemas de ensino adotaram o termo Conselho

Escolar, simplesmente. O acréscimo da especificidade – conselho escolar de educação

ou de ensino – seria redundante, uma vez que esta é a especificidade da instituição

escola.

O conselho tem um significado próprio, inerente à própria natureza da escola. Em

certo sentido, é retomada a concepção original dos conselhos, que se constituíam em

instrumentos de tomada de decisões coletivas e era a própria expressão do Estado e da

comunidade. Ou seja: o Conselho Escolar se constitui na própria expressão da escola,

como seu instrumento de tomada de decisão. O Conselho escolar representa a própria

Page 48: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

escola, sendo a expressão e o veículo do poder da cidadania, da comunidade a quem a

escola efetivamente pertence.

Os Conselhos Escolares na educação básica, concebidos pela LDB 9394/96

como uma das estratégias de gestão democrática da escola pública, tem como

pressuposto o exercício de poder, pela participação, das “comunidades escolar e local”

(LDB 9394/96, art.14).

5.16.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é uma representação do corpo discente da escola, deve ser

visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes. Tem um papel importante

na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude,

representam os primeiros passos na vida social, cultural e política.

A Lei Federal nº 7.398 de 04 /11/1985, no seu artigo 1º, assegura a organização

de Grêmio Estudantil como entidade autônoma de representação dos estudantes. A

organização, o funcionamento e as atividades dos grêmios serão estabelecidos nos seus

estatutos, aprovados em assembléia geral do corpo discente de cada estabelecimento de

ensino particular ou público, para esse fim.

Os conselhos da escola deverão providenciar a divulgação da Lei nº 7398/85,

para que todos tenham conhecimento do direito dos alunos de organizar e construir o

grêmio como entidade autônoma e representativa de seus interesses.

O mesmo terá a colaboração da direção do colégio para a realização de suas

atividades, assim como será parte integrante do Conselho Escolar.

5.16.4 APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, pessoa jurídica de direito privado,

é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários deste estabelecimento de

Page 49: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ensino, não tendo caráter partidário, racial, nem fins lucrativos, cuja finalidade é a

integração entre a escola, família e a comunidade para o aprimoramento do processo

ensino-aprendizagem, através de aproximação entre os educadores, pais e educandos.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Anésio de

Almeida Leite – Ensino Fundamental foi fundada em 17/09/1984 foi registrada no Serviço

Social Escolar sob n.º 1869, n.º 62 livro A/01 fls. 193.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deste estabelecimento possui

estatuto próprio, onde estão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições

dos responsáveis.

Tem o papel de promover integração entre família, escola e comunidade, prestar

auxílio aos professores, educandos e funcionários assegurando a total eficiência da

Escola.

Promover integração dos diversos segmentos da sociedade organizada visando

sempre à realidade da Comunidade Escolar. Facilita ao educando condições de participar

dos processos decisórios na escola, representar interesses da comunidade, fazer ou

promover entrosamento entre os segmentos escolares. Administrar finanças, acompanhar

o cumprimento da Proposta Pedagógica, promover encontros onde envolva professores,

alunos, funcionários e comunidade escolar, promovendo uma real integração com a

finalidade de melhorar a união entre os vários segmentos da Escola Pública.

5.16.5 Participação dos Pais

A escola é aberta a comunidade escolar, os pais ou responsáveis têm direito ao

conhecimento do processo pedagógico, bem como de participar da definição das

propostas educacionais; por si mesmos ou por seus representantes do Conselho Escolar

Page 50: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

e de requerer cancelamento de matrícula ou transferência nos termos do Regimento

Escolar.

As informações referentes a aprendizagem escolar é feita bimestralmente através

dos boletins escolares e reuniões pedagógicas.

5.16.6 Critérios de Organização e Distribuição de Turmas

MATUTINO

7ª ANO “A”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Maria de Fátima InocenteMATEMÁTICA Reginaldo Antonio V. FrancoHISTÓRIA Clislene ap. dos SantosGEOGRAFIA Gisele Athanásio RibeiroCIÊNCIAS Maria Rosângela F. CoelhoINGLÊS Elaine PaneguiniEDUCAÇÃO FÍSICA João Carlos MeloARTE Gisele Oliveira Ramos Tidre

8ª ANO “A”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Maria de Fátima InocenteMATEMÁTICA Reginaldo Antonio V. FrancoHISTÓRIA Clislene ap. dos SantosGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraCIÊNCIAS Maria Rosângela F. CoelhoINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Alexandre DamasARTE Gisele Oliveira Ramos Tidre

9ª ANO “A”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Alexandra Maria CassetariMATEMÁTICA Acácio Teodoro FrutuosoHISTÓRIA Clislene ap. dos SantosGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraCIÊNCIAS Renata Lucas LandoINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Alexandre Damas

Page 51: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ARTE Gisele Oliveira Ramos Tidre

9ª ANO “B”

DISCIPLINA PROFESSOR

PORTUGUÊS Maria de Fátima InocenteMATEMÁTICA Acácio Teodoro FrutuosoHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraCIÊNCIAS Maria Rosângela F. CoelhoINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Alexandre DamasARTE Gisele Oliveira Ramos Tidre

1° EM “A”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Alexandra Maria CassetarMATEMÁTICA Acácio Teodoro FrutuosoHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraBIOLOGIA Itálita Angelica GalvaniINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Alexandre DamasARTE Gisele Oliveira Ramos TidreQUÍMICA Sônia Marli FredericoFÍSICA Roosevelt Rodrigues MendonçaFILOSOFIA Aline Laureano SuaveSOCIOLOGIA Lucimara Nakamura

1° EM “B”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Alexandra Maria CassetarMATEMÁTICA Reginaldo Ap. Viana FrancoHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraBIOLOGIA Gilcimara N. de Souza CavazanaINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Alexandre DamasARTE Gisele Oliveira Ramos TidreQUÍMICA Sônia Marli FredericoFÍSICA Roosevelt Rodrigues MendonçaFILOSOFIA Aline Laureano SuaveSOCIOLOGIA Lucimara Nakamura

Page 52: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2° EM “A”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Elaine PaneguiniMATEMÁTICA Acácio Teodoro FrutuosoHISTÓRIA Rosanete Gnaspini AndradeGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraBIOLOGIA Gilcimara N. de Souza CavazanaINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Alexandre DamasARTE Gisele Oliveira Ramos TidreQUÍMICA Sônia Marli FredericoFÍSICA Roosevelt Rodrigues MendonçaFILOSOFIA Maria de Lourdes de Oliveira BezerraSOCIOLOGIA Lucimara Nakamura

3° EM “A”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Alexandra Maria CassetariMATEMÁTICA Acácio Teodoro FrutuosoHISTÓRIA Rosanete Gnaspini AndradeGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraBIOLOGIA Gilcimara N. de Souza CavazanaINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Alexandre DamasQUÍMICA Sônia Marli FredericoFÍSICA Roosevelt Rodrigues MendonçaFILOSOFIA Aline Laureano SuaveSOCIOLOGIA Lucimara Nakamura

VESPERTINO

6ª ANO “A”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Danyela Camilo de SouzaMATEMÁTICA Reginaldo Ap. Viana FrancoHISTÓRIA Clislene Ap. dos SantosGEOGRAFIA Gisele Athanásio RibeiroCIÊNCIAS Itálita Angelica GalvaniINGLÊS Elaine PaneguiniEDUCAÇÃO FÍSICA João Carlos de MeloARTE Ana Eloísa SpilerENSINO RELIGIOSO Joice Elaine Cavazanna

Page 53: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6ª ANO “B”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Danyela Camilo de SouzaMATEMÁTICA Roosevelt Rodrigues MendonçaHISTÓRIA Clislene Ap. dos SantosGEOGRAFIA Gisele Athanásio RibeiroCIÊNCIAS Itálita Angelica GalvaniINGLÊS Elaine PaneguiniEDUCAÇÃO FÍSICA João Carlos de MeloARTE Ana Eloísa SpilerENSINO RELIGIOSO Joice Elaine Cavazanna

6º ANO “C”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Danyela Camilo de SouzaMATEMÁTICA Angela Maria ZergerHISTÓRIA Kátia Ap. MedeiroGEOGRAFIA Gisele Athanásio RibeiroCIÊNCIAS Itálita Angelica GalvaniINGLÊS Jose Cristiane Braga BonettiEDUCAÇÃO FÍSICA João Carlos de MeloARTE Ana Eloísa SpilerENSINO RELIGIOSO Joice Elaine Cavazanna

6º ANO “D”

DISCIPLINA PROFESSOR

PORTUGUÊS Maria de Fátima InocenteMATEMÁTICA Angela Maria ZergerHISTÓRIA Clislene Ap. dos SantosGEOGRAFIA Gisele Athanásio RibeiroCIÊNCIAS Itálita Angelica GalvaniINGLÊS Jose Cristiane Braga BonettiEDUCAÇÃO FÍSICA João Carlos de MeloARTE Andressa da Silva ReisENSINO RELIGIOSO Joice Elaine Cavazanna

6º ANO “E”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Maria de Fátima InocenteMATEMÁTICA Ronaldo MassaferaHISTÓRIA Clislene Ap. dos Santos

Page 54: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

GEOGRAFIA Gisele Athanásio RibeiroCIÊNCIAS Itálita Angelica GalvaniINGLÊS Jose Cristiane Braga BonettiEDUCAÇÃO FÍSICA João Carlos de MeloARTE Andressa da Silva Reis

Joice Elaine Cavazanna

7ª ANO “B”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Luciana AmbrósioMATEMÁTICA Reginaldo Ap. Viana FrancoHISTÓRIA Catiele S. DeyarosGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraCIÊNCIAS Renata Lucas LandoINGLÊS Jose Cristiane Braga BonettiEDUCAÇÃO FÍSICA José Carlos BomfimARTE Ana Eloísa SpilerENSINO RELIGIOSO Edna Martins Valderrama

7ª ANO “C”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Luciana AmbrósioMATEMÁTICA Reginaldo Ap. Viana FrancoHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraCIÊNCIAS Ronaldo MassaferaINGLÊS Jose Cristiane Braga BonettiEDUCAÇÃO FÍSICA José Carlos BomfimARTE Ana Eloísa SpilerENSINO RELIGIOSO Edna Martins Valderrama

8ª ANO “B”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Luciana AmbrósioMATEMÁTICA Acácio Teodoro FrutuosoHISTÓRIA Katia Aparecida MedeiroGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraCIÊNCIAS Renata Lucas LandoINGLÊS Elaine PaneguiniEDUCAÇÃO FÍSICA José Carlos BomfimARTE Ana Eloísa Spiler

9ª ANO “C”

Page 55: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Maria de Fátima InocenteMATEMÁTICA Acácio Teodoro FrutuosoHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Wilson José SiqueiraCIÊNCIAS Renata Lucas LandoINGLÊS Elaine PaneguiniEDUCAÇÃO FÍSICA José Carlos BomfimARTE Ana Eloísa Spiler

NOTURNO

7ª ANO “D”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Silmara Ap. PoncianoMATEMÁTICA Roosevelt Rodrigues MendonçaHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Iolanda Nogueira LinoCIÊNCIAS Maria Rosângela F. CoelhoINGLÊS Elaine PaneguiniEDUCAÇÃO FÍSICA Aloísio FeriatoARTE Ana Eloísa SpilerENSINO RELIGIOSO Edna Martins Valderrama

8ª ANO “C”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Silmara Ap. PoncianoMATEMÁTICA Roosevelt Rodrigues MendonçaHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Iolanda Nogueira LinoCIÊNCIAS Maria Rosângela F. CoelhoINGLÊS Elaine PaneguiniEDUCAÇÃO FÍSICA Aloísio FeriatoARTE Ana Eloísa Spiler

9ª ANO “D”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Elaine PaneguiniMATEMÁTICA Solange PedrosoHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Iolanda Nogueira Lino

Page 56: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CIÊNCIAS Renata Lucas LandoINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA Aloísio FeriatoARTE Ana Eloísa Spiler

1° EM “C”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Elaine PaneguiniMATEMÁTICA Reginaldo Ap. Viana FrancoHISTÓRIA Edna Martins ValderramaGEOGRAFIA Gisele Athanásio RibeiroBIOLOGIA Solange Catarina M. de JesusINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA José Carlos BomfimARTE Ana Eloísa SpilerQUÍMICA Sônia Marli FredericoFÍSICA Roosevelt rodrigues MendonçaFILOSOFIA Aline Laureano SuaveSOCIOLOGIA Siomara Cássia de Oliveira

2° EM “B”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Elaine PaneguiniMATEMÁTICA Angela Maria ZergerHISTÓRIA Rosanete Gnaspini AndradeGEOGRAFIA Iolanda Nogueira LinoBIOLOGIA Solange Catarina M. de JesusINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA José Carlos BomfimARTE Ana Eloísa SpilerQUÍMICA Sônia Marli FredericoFÍSICA Roosevelt rodrigues MendonçaFILOSOFIA Aline Laureano SuaveSOCIOLOGIA Siomara Cássia de Oliveira

3° EM “B”

DISCIPLINA PROFESSORPORTUGUÊS Elaine PaneguiniMATEMÁTICA Angela Maria ZergerHISTÓRIA Rosanete Gnaspini AndradeGEOGRAFIA Iolanda Nogueira LinoBIOLOGIA Solange Catarina M. de JesusINGLÊS Fernanda LibertoEDUCAÇÃO FÍSICA José Carlos Bomfim

Page 57: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

QUÍMICA Sônia Marli FredericoFÍSICA Roosevelt rodrigues MendonçaFILOSOFIA Aline Laureano SuaveSOCIOLOGIA Siomara Cássia de Oliveira

5.17 Desafios Educacionais Contemporâneos ( Cidadania e Educação

Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao

uso indevido de drogas, História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena,

Sexualidade)

Um dos maiores desafios contemporâneos da educação talvez seja o trato com

as diferenças e com os problemas enfrentados na sociedade atual.

Os desafios educacionais contemporâneos visam trabalhar com os problemas

contemporâneos de forma a desenvolvermos valores de solidariedade, ética, informações

e novos saberes. Trata-se de buscar a preocupação com o companheiro, com a

humanidade em si.

A escola, numa nova perspectiva passa a ter um papel muito mais forte, um papel

significativo na formação de parte da personalidade do individuo enquanto ser social.

5.18 Diversidade ( Paraná Alfabetizado, Educação Escolar Indígena,

Educação do Campo, Relações Étnicos-Racial e Afrodescendência, Gênero e

Diversidade Sexual)

Devido as diferenças de raças , condições sócio econômica e cultural do Brasil e

conseqüentemente do Paraná a Secretaria de Estado da Educação na busca de suprir as

necessidades de tal heterogeneidade criou meios de atingir essa clientela respeitando a

individualidade e a riqueza proporcionada pela diversidade.

5.19 CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna)

Page 58: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite oferta e vem adaptando-se ao

CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna) conforme necessidades e

solicitações da comunidade escolar.

Em 2007, ofertou CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna)

Francês Básico no período intermediário (vespertino) com duração de dois anos. Em 2010

abriu uma turma CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna) Francês

Aprimoramento – com duração de um ano.

A partir de 2011, o Colégio passou a ofertar somente o CELEM (Centro de

Estudos de Língua Estrangeira Moderna) Espanhol, curso este que terá a duração de dois

anos, com carga horária de 160 h/a e a carga horária semanal será de 04 (quatro) h/a de

50 (cinqüenta) minutos. O cumprimento da carga horária estabelecida para o curso é

obrigatória.

5.20 PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE do Paraná. Trata-se de uma

política educacional de formação continuada de professoras e professores da rede

pública de educação do Estado. Para executar esta política, o PDE do Paraná promove

uma interlocução entre a escola pública e a universidade visando à melhoria da qualidade

da Educação Básica no Estado.

O Programa propõe materializar o plano de carreira do magistério, aprovado no

ano de 2004, e abre inscrições para selecionar professores/as a ingressar no PDE a fim

de progredir na carreira. Entretanto, o PDE vai além da simples progressão, porque visa a

realização de uma ampla melhoria na qualidade da educação oferecida as crianças, aos

jovens e aos adultos das escolas públicas do Estado.

5.21 Equipe Multidisciplinar

Page 59: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Vivemos em uma sociedade injusta, organizada em classes desiguais,

acreditamos que a escola é um local onde essas desigualdades podem ser discutidas e

até mesmo superadas por meio de um trabalho coletivo que venha valorizar e respeitar

tanto a cultura que o aluno traz, bem com, outras culturas, incluindo a diversidade.

As Equipes Multidisciplinares no Estado do Paraná foram criadas com o intuito de

orientar o desenvolvimento, no espaço escolar e nos Núcleos Regionais de Educação, de

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao ensino de História e Cultura

Afro-brasileira, Africana e Indígena.

Com total seriedade e compromisso que a Coordenação da Educação das

Relações da Diversidade Étnico-racial (CERDE), o Departamento da Diversidade (DEDI)

e a Secretaria de Estado da Educação do Paraná entendem que o real trabalho das

Equipes Multidisciplinares, equipes estas que buscam conhecer profundamente as leis e

outros textos que contribuam para disseminar práticas racistas, preconceituosas e

excludentes para com a diversidade.

5.22 Programa Mais Educação

Considerando a importância da escola como espaço de vivência democrática a

ser exercida por meio de atividades educativas, lúdicas e recreativas; a necessidade de

estimular a ampliação da jornada escolar, visando à implementação da Educação Integral

na rede pública; a necessidade de nossos discentes o Colégio Estadual Anésio de

Almeida Leite aderiu no ano de dois mil e catorze ao Programa Mais Educação.

5.23 Futuro Integral – Sala de Apoio – Parceria SESC/SEED

Page 60: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Com o objetivo de somar às atividades educativas já proporcionadas pela escola,

optou-se pela parceria com o SESC –Jacarezinho, em atividades de contra turno com os

nossos educandos, aderindo ao Futuro Integral e Sala de Apoio.

5.24 PROEMI – Programa Ensino Médio Inovador

O Ensino Médio tem se constituído na etapa que apresenta maior grau de comple-

xidade no que diz respeito à estruturação e ao desenvolvimento de ações que respondam

efetivamente às necessidades e expectativas estabelecidas pela sociedade para os jo-

vens e adultos. Na busca de ações fortalecedores para encontrar resultados positivos o

Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite aderiu ao Programa, ofertado pela SEED em

parceria com o Governo Federal, com início em 2015. No corrente ano de 2014, alguns

professores do Ensino Médio estão recebendo formação continuada, composta por gru-

pos de estudo na escola para aprofundamento e atualização de conceitos fundamentais

que permeiam a modalidade em questão. Tal formação denominou-se Pacto Nacional

pelo Ensino Médio.

5.25 - Leitura, Problematização e Resolução de Problemas

A carência do hábito de leitura vem se tornando um fator complicador no processo

ensino-aprendizagem, formar leitores na atualidade tem sido um grande desafio. Pode-

mos observar não só no ambiente escolar, mas que a sociedade está perdendo o hábito

da prática da leitura. A interpretação de textos é uma deficiência apresentada pela grande

maioria dos alunos, tendo um fator de culpa importante na dificuldade que os alunos mos-

tram para conseguirem resolver problemas necessitando de grande esforço intelectual

para conseguirem decifrar uma operação matemática adequada para a resolução do pro-

Page 61: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

blema. Este é um problema que demonstra uma deficiência interdisciplinar, afetando

consideravelmente o processo de ensino- aprendizagem em todas as áreas: humanas, bi-

ológicas e exatas. A metodologia da problematização também é um recurso necessário,

pois permite induzir o aluno à reflexão, à curiosidade, à busca partindo do senso comum

para o saber científico.

5.26 – Programa de Aceleração de Estudos

Pela legislação que organiza a oferta de ensino no país (Lei 9.394/1996), a criança

deve ingressar aos 6 anos no 1º ano do ensino fundamental e concluir a etapa aos 14. Na

faixa etária dos 15 aos 17 anos, o jovem deve estar matriculado no ensino médio. O valor

da distorção é calculado em anos e representa a defasagem entre a idade do aluno e a

idade recomendada para o ano que ele está cursando. O aluno é considerado em

situação de distorção ou defasagem idade-ano quando a diferença entre a idade do aluno

e a idade prevista para o ano é de dois anos ou mais.

A taxa de distorção idade-ano atinge picos no 6º ano do ensino fundamental, e isso

ocorre na maioria das vezes pelo excesso de aprovações no período de 1º ao 5º ano,

permitindo ao aluno progredir nos estudos com dificuldades de leitura, escrita,

interpretação de textos e operações matemáticas simples.

Tal problema é encontrado em todas as escolas brasileiras, o Colégio Estadual

Anésio de Almeida Leite – EFM não se difere dos demais apresentando também um alto

índice de alunos em distorção idade – ano, motivo pelo qual aderimos ao Programa de

Aceleração de Estudos.

Page 62: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6. MARCO CONCEITUAL

6.1 Fundamentação Teórica do Colégio

O Marco Conceitual é a referência para a construção de um ideário que norteia o

caminho para onde vamos e o que pretendemos em relação ao ideal de ser humano, de

sociedade, de educação e sustentado em princípios éticos.

A construção do Ato Conceitual possibilita vislumbrar a utopia do ser humano e

da sociedade. A visão ideal de ser humano é aquela que o vê como um ser singular com

capacidade de amar, questionar, refletir, aprender, transformar e interagir com a realidade

que o rodeia. Um ser humano, com possibilidades para desenvolver as suas capacidades

e superar seus próprios limites numa vida em harmonia com a natureza, família e

sociedade. O seu desenvolvimento acontece alicerçado em valores de justiça, lealdade,

dignidade, bondade e solidariedade, tornando-o um ser ético.

Queremos formar sujeitos compromissados com a comunidade em que vivem,

capazes de refletir sobre os conflitos que enfrentam na busca de soluções e dialogar de

maneira respeitosa e crítica; pessoas conscientes e capazes de resolver problemas do

dia-a-dia, desenvolvendo o espírito crítico de cidadania. Uma formação mais humana.

Queremos esta sociedade justa e coerente com a realidade, para que o nosso

trabalho tenha êxito, visto que nossos educandos são frutos de uma sociedade

problemática, portanto, é de extrema importância que a mesma venha refletir sobre o

futuro de nossos jovens e adultos. Desejamos um ambiente mais fraterno, cooperativo,

com igualdade de oportunidades e que tenha sempre incentivo coletivo. Nosso sonho é

uma sociedade mais justa, democrática, solidária, inclusiva e consciente.

Vivemos em uma época em que novos temas devem ser abordados, oriundos de

uma necessidade social global. Nas últimas décadas presenciamos o surgimento de

discussões sobre o meio ambiente, ética, orientação sexual, pluralidade cultural e

Page 63: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

trabalho e consumo. Ao discutirmos os saberes necessários prevemos a sociedade que

queremos para viver.

Quando falamos que a ética seria o saber necessário, entendemos que seus

conteúdos ditam uma sociedade ideal, com justiça, solidariedade, diálogo e respeito

mútuo. São saberes aplicáveis as práticas do cotidiano, construídos historicamente pela

humanidade e/ou pela comunidade local. Observamos que temos conhecimentos

essenciais à formação do indivíduo que aliados aos conhecimentos já existentes façam

diferença em sua vida. Assim educando passa do não domínio ao domínio do saber

sistematizado. E que, esses saberes sejam relevantes ao seu desenvolvimento.

E que papel específico a escola precisa exercer em relação ao saber? O de

incorporar as diferenças combatendo a desigualdade; o de assegurar – no plano social e

cultural – a posse do conhecimento, como defendo no plano econômico e político social a

posse da terra, pois o que possibilita a superação da particularidade é o conhecimento

universal e sobretudo, a compreensão da história. Vejam vocês que, ao falar de

conhecimento, acabo falando de cidadania e esse é um ponto básico a ser reafirmado,

[...] o trabalho básico da escola – de ensinar, de assegurar a reapropriação do

conhecimento – é um serviço que ela presta na (e para a) construção da cidadania.

(KRAMER, 1997, p. 17)

Precisamos de uma escola, cuja educação priorize os valores culturais de sua

clientela, como preconiza a Deliberação nº 04/06, que institui normas complementares às

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Lei nº 11645 de 10 de março de

2008 que altera a Lei 9394/96 modificada pela Lei nº 10639 de 09 de janeiro de 2003 que

trata da obrigatoriedade da temática “ História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e

Indígena, presença concreta em nossa sociedade sendo esta o ponto de partida para o

desenvolvimento das atividades curriculares. Trabalhando com estes conhecimentos

podemos prever mecanismos que estimulem a participação de todos no processo de

tomada de decisão; sem autoritarismo, rigidez hierárquica, individualismo e comodismo e

estimulando o respeito às diversidades. Assim como os temas abordados como Desafios

Page 64: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Educacionais Contemporâneos, visto tratar de assuntos que afligem claramente nossa

clientela. Fragilidades essas já contempladas nas páginas anteriores.

Uma escola assim, de qualidade, com participação ativa da comunidade poderá

acompanhar melhor as mudanças de informações e valores. Quem sabe pode até

conseguir sua autonomia. Para sair do pensamento e se tornar realidade, a escola

precisa de condições básicas para atender, de maneira eficiente, as necessidades

peculiares de seus educandos.

[...] a primeira ação que me parece fundamental para nortear a

organização do trabalho da escola é a construção do projeto político

pedagógico Assentado na concepção de sociedade, educação e

escola que vise a emancipação humana. Ao ser claramente

delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como

processo. E, ao se constituir como processo, o projeto político-

pedagógico reforça o trabalho integrado e a organização da equipe

escolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação

educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo político-

pedagógico (VEIGA, 1996 p. 157)

Sendo fundamental para a ação educativa, o projeto político-pedagógico revela

qual processo interativo deverá existir entre professores e alunos. Auxiliando este

trabalho, temos como apoio o livro de Paulo Freire, Pedagogia da autonomia – saberes

necessários à prática educativa (1996). No Capítulo 1 “Não há docência sem discência”

observa que:

É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá

ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem

forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado formar-se-a

ao ser formado. [...] Não há docência sem discência, as duas se

explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam,

Page 65: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina

aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. (FREIRE,

1996, p.25)

No cotidiano da escola, o professor deve perceber o aluno como possuidor de

valores e de necessidades que podem ser muito diferentes das suas. Ajudá-lo,

considerando em si mesmo as limitações de conhecimentos e da sua visão de mundo,

requer desse professor uma postura de aprendiz desejoso de conhecer e compreender o

universo do outro.

A comunidade escolar buscará a motivação para o compromisso ético e social

com os usuários do com o serviço público, assumindo o papel de protagonista na

transformação social. Neste sentido, a formação de professores na e para a escola,

poderá influenciar decisivamente no modelo dos serviços educacionais prestados a

população.

Ancorado nas discussões de grupo, norteada no processo educativo em

desenvolvimento, (DCES) e fundamentada na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e Constituição Brasileira, o

Colégio Anésio de Almeida Leite – Ensino Fundamental e Médio considera a educação

como o processo do viver humano de forma subjetiva e objetiva nos indivíduos e na

comunidade, na harmonia com a natureza, na livre expressão do pensamento e no bem-

estar físico e psicosocial.

6.1.1 Filosofia do Colégio

O Colégio Anésio de Almeida Leite – Ensino Fundamental e Médio, tem em sua

base filosófica uma concepção de ser humano que possui consciência de si mesmo, que

se caracteriza como um ser crítico, com auto-estima elevada, justo e leal aos princípios

da ética e da moral que delineiam a conduta humana. O homem é capaz de pensar sobre

seu existir, fazer uma análise do passado e projetar seu futuro.

Page 66: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A liberdade é inerente ao ser humano e permeia suas ações quando não

impedida por atitudes externas que, no seu pleno gozo, faz prevalecer o direito ao

exercício da cidadania.

Enfim, o modelo de sociedade que se pretende é aquela que tenha uma atuação

participativa, menos alienada, capaz de fazer reflexões críticas, e de apontar soluções

para os problemas. Que seja igualitária e ofereça oportunidade a todos. Pautada em

valores de igualdade, liberdade, solidariedade, respeito, lealdade e justiça.

A construção de uma sociedade ética, participativa e atuante em que a população

seja verdadeiramente o ator do palco social, tem por base o envolvimento e o

comprometimento de todos os segmentos da sociedade num efetivo exercício de

cidadania.

É filosofia de nossa Escola promover a Inclusão de todo e qualquer cidadão. O

acesso, como garante a lei, de todos os cidadãos que a ela recorrerem. E não pensamos

a inclusão apenas como direito de acesso à educação, mas, como falamos anteriormente,

um direito verdadeiro, do acesso e também da permanência do indivíduo, em uma escola

de qualidade. Isso para pessoas advindas das mais diversas condições de aprendizagem

e das diferentes situações socioeconômicas, pois acreditamos ser essa uma das grandes

riquezas da escola: a possibilidade de conviver e aprender com as diferenças, no

exercício do amor, da tolerância e do respeito uns com os outros. Uma riqueza social

enorme que deve ser explorada para o bem comum.

A Inclusão Educacional que queremos não é só do indivíduo deficiente, mas

também de todos os indivíduos com necessidades educacionais especiais. Isso quer

dizer, tanto as pessoas com alguma deficiência: física, auditiva, visual, da fala ou mental;

(em cumprimento a lei 9394/96 Art. 4o), como também aquelas com necessidades

educacionais especiais, de caráter transitório ou permanente, que qualquer indivíduo

pode ter em decorrência de um acidente, cirurgia, doença, instabilidade emocional,

mudança de escola, dificuldade em aprender um conceito ou ainda devido a condições

socioeconômicas e culturais.

Page 67: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Precisamos promover a inclusão também dos alunos pertencentes as mais

diferentes culturas, etnias e raças, valorizando-as e respeitando-as, para que essas

diferenças não sejam motivos de repetências, evasões, discriminações e sim de riquezas

a serem trabalhadas. Desta forma, a participação dos eventos propostos pela SEED, no

qual envolve educandos do nosso Estado, torna-se enriquecedor, permitindo a interação

entre culturas diferentes, ampliação de conhecimentos, a socialização.

Dentro dessa perspectiva é que a nossa escola faz opção por uma pedagogia

progressista, acreditando na construção de uma sociedade justa e democrática. “A

pedagogia Histórico-Crítica” da qual nos fala Gasparin, em seu livro “Uma Didática para a

Pedagogia Histórico-Crítica”, e Saviani no livro” Escola e Democracia”. Ela não

desconsidera nenhuma outra pedagogia, mas as incorpora a si, construindo

conhecimento. O principal fundamento dessa pedagogia é a teoria da Curvatura da Vara,

da qual nos fala Saviani, também em seu livro, “Escola e Democracia”, (1994, p. 48),

teoria que consiste na idéia de viajar entre todas as pedagogias para então incorporar a

si, tudo aquilo que foi válido e deu certo no processo ensino-aprendizagem ao longo dos

tempos e nas diferentes abordagens pedagógicas. Assim respeita todas as diferenças,

inclusive os diferentes tempos em que o indivíduo aprende.

Diante dessa busca a Escola concebe Educação como um direito de todos,

garantido em lei, que visa o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho. (Constituição Federal, 1988, Art. 205). Assim procura

desenvolver um trabalho que de condições às diferentes camadas socioeconômicas de se

apossarem do conhecimento científico, que lhes permitirão proceder à crítica dos

mecanismos sociais de dominação com intenção de desmascarar as desigualdades

sociais, explicitando a ligação entre educação e realidade social com o papel da escola na

sociedade. Cumprindo nossa função social e atendendo a determinação da SEED no

interesse de alfabetizar os cidadãos que não foram contemplados na idade devida, abre-

se espaço para o Paraná Alfabetizado, atendendo assim o anseio de muitos.

Concluindo este texto, fica registrado aqui o que Paulo Freire observa:

Page 68: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A professora democrática, coerente, competente, que testemunha

seu gosto pela vida, sua esperança no mundo melhor, que atesta

sua capacidade de luta, seu respeito às diferenças, sabe cada vez

mais o valor que tem para a modificação da realidade, a maneira

consistente com que vive sua presença no mundo, de que sua

experiência na escola é apenas um momento importante que

precisa de ser autenticamente vivido.” (FREIRE, 1996, p.127)

6.1.2 Concepção Educacional

Todo bom ensino começa, caminha e termina com a avaliação da aprendizagem,

sem a qual não se constrói uma boa escola e, sem uma boa escola não se constrói bons

cidadãos.

A avaliação deve ser contínua e permear todo o processo ensino aprendizagem.

Não com caráter de mera constatação ou classificação, mas com caráter transformador,

comprometida com a promoção da aprendizagem e desenvolvimento abrangendo todos

os alunos.

6.1.3 Princípios Norteadores da Educação

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, em seu artigo

segundo e terceiro, a Educação, dever da família e do Estado, inspiradas nos princípios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho e será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Page 69: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e

o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII – valorização do profissional da educação escolar;

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX – garantia de padrão de qualidade;

X – valorização da experiência extra-escolar;

XI – vinculação entre a experiência escolar, o trabalho e as práticas sociais.

6.1.4 Objetivos da Escola

Expressos na LDB e nas Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental no Brasil

tem por objetivo, no texto da Lei, no seu artigo 32, de modo geral, que este nível de

ensino deva dar ao cidadão a formação básica. Os objetivos se definem em termos de

capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de relação interpessoal e inserção social,

ética e estética, tendo em vista uma formação ampla.

“O Objetivo Geral do Ensino Fundamental é utilizar diferentes linguagens – verbal,

matemática, gráfica, plástica, corporal – como meio para expressar suas idéias,

interpretar e usufruir das produções da cultura.”

Page 70: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Os objetivos mencionados abaixo, concretizam as intenções educativas:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidade e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social” .

6.1.5 Fins Educativos

A missão da Escola é criar condições físicas, materiais, afetivas, psicológicas e

sociais para que os indivíduos adquiram instrumentos culturais necessários para a

garantia e o desenvolvimento da luta por uma sociedade igualitária para todos os seres

humanos. A Escola precisa propiciar situações onde os seus alunos adquiram bons,

adequados e saudáveis hábitos de convivência, de luta, de trabalho, de aprendizagem, de

conquista, tanto individual quanto coletiva.

Sabemos ser necessário dar novo significado à unidade entre aprendizagem-

ensino, uma vez que, em última instância, sem aprendizagem o ensino não se realiza.

Nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir

significados sobre os conteúdos da aprendizagem. O aluno deve construir seu próprio

conhecimento, sendo o professor o mediador desse processo.

Assim assentada nos princípios de uma gestão democrática: participação,

autonomia e liberdade e desenvolvida na relação dialógica, da qual nos fala Paulo Freire,

é que a instituição escolar Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite, pretende numa

ação conjunta lutar por uma sociedade mais justa e humana, que ofereça condições a

Page 71: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

todos de se desenvolver e tomar posse de seu papel de cidadão, usufruindo de todos os

direitos e comprometendo-se com seus deveres.

6.1.6 Concepções norteadas pela Lei de Diretrizes de Bases da Educação

Nacional

Todo bom ensino começa, caminha e termina com a avaliação da aprendizagem,

sem a qual não se constrói uma boa escola, e sem uma boa escola não se constrói bons

cidadãos.

A avaliação deve ser contínua e permear todo o processo ensino-aprendizagem.

Não com caráter de mera constatação ou classificação, mas com caráter transformador,

comprometida com a promoção da aprendizagem e desenvolvimento abrangendo todos

os alunos.

6.1.7 Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do colégio

Assumir um currículo disciplinar, significa dar ênfase à escola como lugar de

socialização de conhecimento, pois essa função da instituição escolar é essencialmente

importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma

oportunidade, algumas vezes a única de acesso ao mundo letrado, do conhecimento

científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Desta forma, o Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM utilizam para

nortear seu trabalho pedagógico as Diretrizes Curriculares Estaduais com o objetivo de

recuperar a função da escola favorecendo aos alunos um projeto de futuro, cidadania e

uma vida digna.

6.1.8 Concepção do Estatuto da Criança e do Adolescente

Page 72: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069 de 13/07/1990, tem por

objetivo legitimar e fazer valer os direitos das crianças e adolescentes dentro das normas

da lei, em obediência à Constituição Federal.

Em nossa escola, a maioria dos alunos pertencem a faixa etária que os

classificam como crianças e/ou adolescentes, portanto trata-se de um recurso a mais que

ampara nossa ação.

6.1.9 Concepção das Capacitações Continuadas

Segundo Libâneo a formação teórica e prática dos professores envolve

obviamente a formação inicial, mas será necessário um investimento maciço na formação

continuada através de um programa de requalificação profissional.

O professor, assim como os demais funcionários da escola, devem estar em

constante capacitação.

Ser culto hoje é dispor de ferramentas conceituais para lidar com as coisas, tomar

decisões, resolver problemas sociais e profissionais. Partindo dessa concepção,

estabelecemos para 2012 as seguintes metas e ações: dos 200 dias letivos destinar dias

para o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas através de grupos de estudos (SEED),

reuniões, planejamentos, elaboração de projetos e avaliações dos trabalhos realizados.

6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, mundo, educação, escola,

conhecimento, tecnologia, ensino aprendizagem, cidadania/cidadão.

Dando início a este aporte teórico:

A dimensão política contida em toda a ação educacional é resultado

de uma conseqüência lógica expressa pela imagem de Homem e

Mundo que fundamenta toda a teoria educacional (Ibid, p. 136). (...)

Page 73: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Para a superação (de uma educação através de um sistema

‘bancário’, citado por Freire) é necessário uma leitura crítica da

Realidade Social, que no campo pedagógico é possível pelo

processo dialético da Ação Comunicativa entre Educador/educando,

na medida em que a Compreensão de Mundo dos participantes

passa a ser analisada e entendida como objeto de conhecimento da

ação educativa (Ibid, p. 145). (...) Uma formação de consciência no

sentido crítico e dialético, o que quer dizer: Consciência e Mundo

como Subjetividade de Objetividade são inseparáveis (Ibid, p. 154-

155). (...) “A consciência e o Mundo se dão ao mesmo tempo:

exterior por essência à consciência, o Mundo é por essência,

relativo a ela” (SARTE apud KUNZ, 2001a, p. 155).

O homem por sua própria natureza é um ser em constante transformação. Está

constantemente envolvido na sociedade, buscando sempre algo para completá-lo,

recriando seu futuro e suas razões de existência. Só ele é capaz de enfrentar angústias e

as diversidades na construção de sua própria vida, como escola estaremos buscando

desenvolver o senso critico do aluno para que ele possa interagir com autonomia na

sociedade transformando-a para melhor, que seja capaz de conviver em harmonia com a

natureza e o seu semelhante.

Aquilo que mais difere na escola atual em relação a outros tempos é a forma de

olhar para o educando. Ao conceito de escola que apenas deposita conhecimentos opõe-

se, o conceito de escola que ensina o que fazer com tais conhecimentos. Portanto, o

objetivo da escola é transmitir conhecimentos como forma de perpetuar cultura,

desenvolver a personalidade e estimular a sociedade.

O conhecimento é construído através das relações sociais, em suprimento das

necessidades individuais pensadas coletivamente e revestidas de intencionalidade. Uma

atitude interdisciplinar estabelece uma nova relação entre currículo, conteúdos e

realidade. Desta forma o processo de ensino e aprendizagem pode ser definido como

Page 74: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

modo, como os indivíduos adquirem seus conhecimentos e mudam comportamento.

Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada através de

recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de

pressupostos políticos-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e

saber.

A educação preconizada na escola deve ser coerente com as concepções de

homem, mundo e sociedade. É preciso definia ações educacionais, defendendo a idéia de

que a escola não é um lugar para domesticar, mas um espaço especial para a construção

da cidadania, esta por sua vez não tem um fim, mas é uma forma contínua, pois novos

desafios na vida social surgem a cada dia. Vivemos numa sociedade em que os homens

privilegiam alguns princípios e idéias que nos desafiam a constantemente refletir e

repensar o cotidiano.

O mundo enquanto uma dimensão histórica-cultural e, portanto inacabado,

encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado que

transformando e sendo transformado pelo mundo, sofre os efeitos de sua própria

transformação.

Cada indivíduo, em seu respectivo mundo vivido, pertence a um

determinado grupo social, no qual um processo de interações se

desenvolve, ou seja, se estruturam a intensidade e a regularidade

das experiências interacionais, que se vão estabilizando por

condicionamentos de antecipações recíprocas. Assim se forma a

‘Identidade Social’ para cada indivíduo. Pedagogicamente são

extremamente, neste processo, as instâncias da Primeira

Socialização, que são base para a formação desta identidade social

do Educando (KUNZ, 2001a, p. 141).

É preciso desenvolver no educando uma postura de engajamento, compromisso e

participação que os sensibilize para a sua dimensão humana.

Page 75: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.1.11 Concepção de Escola de Superação

Supera-se aquilo que está em defasagem, o termo Escola de Superação surgiu

devido aos baixos índices de aprovação e altos índices de reprovação e evasão

apresentado em várias entidades escolares. Desta forma espera-se que as escolas

classificadas enquanto Escola de Superação consigam avanços positivos e significativos

em seu processo educativo, contando com o apoio de políticas educacionais.

6.1.12 PDE Escola

O Plano de Desenvolvimento da Escola, PDE Escola faz parte de um leque de

programas originalmente ligado a um fundo especial de financiamento gerido pelo FNDE

(Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) ,a partir de recursos do BIRD,

denominado Fundescola (Fundo de Fortalecimento da Escola).

O programa está em fase final de execução e, em face das mudanças da

orientação político institucional do Governo Brasileiro, o MEC vem tratando o PDE Escola

como parte integrante do rol de ações do Plano de Desenvolvimento de Educação (PDE)

Nacional.

6.1.13 Concepção de Tempo e Espaço na Escola

O Tempo e o Espaço Escolar, é um local em dado momento da vida do indivíduo

que ele deveria ter a oportunidade de compreender a relação dialética entre o homem e a

natureza e a cultura de seu tempo. Para que isso se efetive faz-se necessário um pensar

pedagógico consciente por parte da Escola. O tempo escolar compreendido é a vivência

pedagógica dos alunos no ambiente escolar que servirá de base de aprendizagem para

toda a vida.

Page 76: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A Escola funciona como mediadora entre o aluno e o conhecimento científico, isso

quer dizer que ela não pode achar-se dona do conhecimento mas de uma forma

interdisciplinar e contextualizada, aproveitando as experiências dos alunos, e respeitando

suas individualidades: ritmo, tempo de aprendizagem, conhecimento que traz consigo,

cultura...etc., promover condições para a aprendizagem dos conteúdos historicamente

acumulados pela sociedade e principalmente para o exercício da democracia.

Exigir que todos aprendam como se fossem iguais é um dos pontos de

ancoragem da exclusão na Escola pois aprendemos de acordo com as experiências

individuais. Segundo Freitas (2004), além de ser respeitado o ritmo e o tempo de cada

aluno é preciso que ele tenha ajuda diferenciada para compreender um conteúdo.

A Escola precisa atentar para uma organização curricular que privilegie as

relações recíprocas entre vivência, conteúdo e realidade.

6.1.14 Concepção e princípios da Gestão Democrática

A Gestão Democrática é o processo que rege o funcionamento da Escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a

participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

A gestão democrática, como decorrência do princípio constitucional da

democracia e colegialidade, que envolve toda a comunidade escolar que é o conjunto

constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários

que protagonizam a ação educativa da escola, terá como órgão máximo de direção o

Conselho Escolar.

Falando propriamente sobre o processo de gestão democrática, em nossa Escola,

é uma utopia que temos conquistado pouco a pouco, entendendo utopia, como nos diz

Vítor Henrique Paro em seu livro “Gestão Democrática da Escola Pública”, não como algo

impossível de se conseguir, mas como algo que almejamos conquistar.

Page 77: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.1.15 Administração Colegiada

O plano de avaliação do Projeto Político Pedagógico será feito através de

pesquisas, questionários, respondidos por todos os segmentos do espaço escolar. Desta

forma, Direção, Equipe Pedagógica, Professores, funcionários e colegiados: Conselho

Escolar, Grêmio Estudantil e APMF poderão criar condições para realimentar o Projeto

Político Pedagógico do Colégio, sempre que assim for necessário.

6.1.16 Concepção de Formação Continuada

Umas das funções primordial de uma escola, é qualificar não apenas os que nela

estudam, mas também os que nela ensinam. Aperfeiçoamento, estudo e reflexão é tarefa

de todos.

A formação continuada é uma estratégia que visa qualificação pedagógica,

estimula o profissional a sair da acomodação para ir em buscas de novos caminhos. É de

dupla responsabilidade: do profissional que não pode acomodar-se e estacionar no tempo

e da mantenedora, que precisa ampliar o seu campo de ação e encarar como missão que

lhe é própria as formações continuadas, gerando mecanismos que facilitem a capacitação

dos profissionais em atividade.

Buscamos desenvolver em nosso estabelecimento de ensino, um projeto

sistemático de formação continuada de professores e funcionários como ação estratégica,

visando, além da qualificação pedagógica o estímulo e busca do profissionalismo.

6.1.17 Concepção da Hora-Atividade

A hora-atividade foi uma reivindicação da comunidade escolar para que o

docente pudesse refletir, replanejar e encaminhar sua prática.

Page 78: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Um momento que deve ser de estudos reflexivos em busca de aprimoramento. É

a oportunidade de o pedagogo intervir junto ao professor dando-lhe subsídios e avaliando

se as metodologias empregadas estão em consonância com o projeto da escola e seu

plano de trabalho docente.

Nesses horários os professores ainda fazem estudos individuais, correções de

avaliações, planejamentos e registro de classe.

6.1.18 Concepção de Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente faz parte da Proposta Pedagógica Curricular;

organiza o ensino aprendizagem em sala de aula; é apresentação sistematizada e

justificada das decisões tomadas; orienta/direciona o trabalho docente; pressupõe a

reflexão sistemática da prática educativa; registra o que se pensa fazer, como fazer,

quando fazer, com que fazer e com quem fazer; antecipação do professor, organizando

tempo e material de forma adequada.

6.1.19 Concepção da Reunião Pedagógica

Na medida do possível e nas datas previstas em calendário escolar a escola se

reúne para discutir textos encaminhados pelo NRE e outros que a Equipe Pedagógica,

juntamente com a direção e o conjunto de professores, julga necessários.

Ela é um momento extremamente importante para o corpo docente e equipe

pedagógica se reunirem para estudos, reflexões e análise da prática em sala de aula a

fim de avaliar o sistema de aprendizagem e aprimorá-lo atendendo da melhor forma

possível as necessidades dos alunos. Portanto ela deve acontecer pelo menos ao fim de

cada semestre.

A escola não quer deixar de exercer o seu papel, quanto à formação contínua de

seus professores, mas ao mesmo tempo não tem condições para executá-la totalmente,

da forma prevista pelo estado.

Page 79: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.1.20 Concepção de Conselho de Classe

O Conselho de Classe, enquanto mecanismo previsto na organização da escola,

reflete em realidade, como vem sendo concebida e vivenciada a educação escolar,

suscitando, portanto, diversas e complexas dimensões que podem ser tomadas como

foco de análise.

O Conselho de Classe apresenta como características principais, a forma de

participação direta de todos os profissionais que atuam no processo pedagógico, assim

como pais e alunos; uma organização interdisciplinar e apresenta como centro do trabalho

os resultados da ação pedagógica.

6.2 Concepção de Tempo Escolar

O Tempo e o Espaço Escolar, é um local em dado momento da vida do indivíduo

que ele deveria ter a oportunidade de compreender a relação dialética entre o homem e a

natureza e a cultura de seu tempo. Para que isso se efetive faz-se necessário um pensar

pedagógico consciente por parte da Escola. O tempo escolar compreendido é a vivência

pedagógica dos alunos no ambiente escolar que servirá de base de aprendizagem para

toda a vida.

A Escola funciona como mediadora entre o aluno e o conhecimento científico, isso

quer dizer que ela não pode achar-se dona do conhecimento mas de uma forma

interdisciplinar e contextualizada, aproveitando as experiências dos alunos, e respeitando

suas individualidades: ritmo, tempo de aprendizagem, conhecimento que traz consigo,

cultura...etc., promover condições para a aprendizagem dos conteúdos historicamente

acumulados pela sociedade e principalmente para o exercício da democracia.

Exigir que todos aprendam como se fossem iguais é um dos pontos de

ancoragem da exclusão na Escola pois aprendemos de acordo com as experiências

Page 80: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

individuais. Segundo Freitas (2004), além de ser respeitado o ritmo e o tempo de cada

aluno é preciso que ele tenha ajuda diferenciada para compreender um conteúdo.

A Escola precisa atentar para uma organização curricular que privilegie as

relações recíprocas entre vivência, conteúdo e realidade.

6.3 Organização Curricular

A organização curricular de nosso Estabelecimento de Ensino se dá através de

disciplinas, onde o professor de forma contextualizada procura atender as

individualidades, as diferenças étnico-raciais, (deliberação 04/06) e necessidades

educacionais especiais de seus alunos, com aulas de 50 minutos distribuídas de acordo

com a Matriz Curricular proposta pelo Colégio respeitando tanto a base comum quanto a

parte diversificada.

O Conselho Estadual de Educação, por meio da deliberação N.º4 de 1999,

determina: base comum 75% da carga horária, parte diversificada 25% da carga horária

de escolha do estabelecimento de ensino.

6.4 Matriz Curricular

Page 81: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM

Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto

Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000

Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected] / [email protected]

Jacarezinho – Paraná

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 - JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE-EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

TELEFONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º Ano

TURNO:MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

BASE Educação Física 2 2 2 2

NACIONAL Ensino Religioso* 1 1 - -

COMUM Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

Page 82: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

PARTE L.E.M Inglês 2 2 2 2

DIVERSIFI-

CADA Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM

Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto

Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000

Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected] / [email protected]

JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 - JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE-EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

TELEFONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º Ano

TURNO:TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

BASE Educação Física 2 2 2 2

NACIONAL Ensino Religioso* 1 1 - -

COMUM Geografia 3 4 4 4

História 4 3 4 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE L.E.M Inglês 2 2 2 2

DIVERSIFI-

CADA Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

Page 83: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM

Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto

Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000

Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected] / [email protected]

JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 - JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE-EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

TELEFONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º Ano

TURNO:NOITE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

BASE Educação Física 3 3 2 2

NACIONAL Ensino Religioso* 1 1 - -

COMUM Geografia 3 4 4 4

História 4 3 4 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 24 24 23 23

PARTE L.E.M Inglês 2 2 2 2

DIVERSIFI-

CADA Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 26 26 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

*Ensino Religioso – Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo para o aluno.

Obs.: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM

Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto

Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000

Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected] / [email protected]

JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 – JACAREZINHO

Page 84: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE-EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro: Aeroporto

FONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009–ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DisciplinasSÉRIES

1ª 2ª 3ª

Arte 2 2 -

BASE Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

NACIONAL Física 2 2 2

Geografia 2 2 3

História 2 2 2

COMUM Língua Portuguesa 3 2 3

Matemática 2 3 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUBTOTAL 23 23 23

PARTE L.E.M Espanhol * 4 4 4

DIVERSI- L.E.M Inglês 2 2 2

FICADA SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 .Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM

Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto

Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000

Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected] / [email protected]

JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 – JACAREZINHO

Page 85: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE-

EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro: Aeroporto

FONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 – JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE-

EFM

CURSO: 0009–ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DisciplinasSÉRIES

1ª 2ª 3ª

Arte 2 2 -

BASE Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

NACIONAL Física 2 2 2

Geografia 2 2 3

História 2 2 2

COMUM Língua Portuguesa 3 2 3

Matemática 2 3 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUBTOTAL 23 23 23

PARTE L.E.M Espanhol * 4 4 4

DIVERSI- L.E.M Inglês 2 2 2

FICADA SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.

Page 86: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.5 Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação das relações

étnicos raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena

Sobre uma perspectiva de inclusão social as Diretrizes Curriculares Estaduais

consideram a diversidade cultural: o cumprimento da Lei nº 10.639/03 que inclui no

currículo Oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguida das

Diretrizes Curriculares Nacionais, para a Educação das relações étnico-raciais e para o

ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; o cumprimento da Lei nº 11.645/08

que inclui no Currículo Oficial a obrigatoriedade do ensino da História e cultura dos povos

Indígenas do Brasil.

6.6 Ensino da História do Paraná

Com o objetivo de preservar a memória paranaense, assim como os seus

movimentos sociais organizados a Lei nº 13.381/01 torna obrigatório no Ensino

fundamental e Médio da Rede Pública da Rede Estadual os conteúdos de História do

Paraná.

6.7 Lei do Estágio não obrigatória

Segundo a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, Artigo 1º “Estágio e Ato

Educativo Escolar Supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a

preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o Ensino

Regular em instituições de Educação Superior, de Educação Profissional, de Ensino

Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade

profissional de Jovens e Adultos”.

Page 87: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das

Diretrizes Curriculares da etapa, modalidade e área de ensino da Proposta Pedagógica

do Curso.

Não oferecemos cursos onde nossos alunos devam cumprir a obrigatoriedade do

estágio, no entanto recebemos acadêmicos estagiários da Universidade.

6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia

O Ensino de Filosofia e Sociologia no Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite –

EFM é ministrado em disciplinas específicas no Ensino Médio e tem como referência as

Diretrizes Curriculares na sua aplicação, sendo assim, optou –se por um currículo

disciplinar, o qual significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do

conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente importante para os

estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas

vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão

filosófica e do contato com a arte.

Caso o estabelecimento de ensino receba alunos que não tenham sido

contemplados com conteúdos das disciplinas de Filosofia e Sociologia, os professores

juntamente com a equipe pedagógica realizarão projetos de complementação de

conteúdos para que os alunos não sejam prejudicados em seu conhecimento.

6.9 Concepções de Ações Didático- Pedagógicas

A proposta das atividades e ações didático-pedagógica desenvolvidas consta com

a colaboração de Diretores, equipe pedagógica, professores e funcionários em geral.

Faz-se necessário propiciar aos educandos a liberdade de criar e desenvolver suas

aptidões:

Page 88: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CELEM

Jogos Colegiais

História e Cultura Afro Brasileira e Indígena

Feira de Ciências

6.10 Concepção de Educação Tributária – Decreto n° 1143/99

O tema Educação Tributária vem sendo discutido, no país, no sentido de vencer a

resistência do brasileiro à função do Estado de arrecadar tributos e o consequente dever

dos cidadãos contribuintes de pagar tributos.

Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes na mídia e nos

meios escolares. O estudo do tema tem culminado com a implementação, em alguns

estados brasileiros, de programas de educação tributária nas escolas, e campanhas

educativas junto à sociedade, chamando atenção para o cumprimento das obrigações

tributárias pelos cidadãos contribuintes.

Entretanto, o que se observa é que a inserção do tema tributário na vida

profissional dos funcionários públicos, em especial dos servidores dos fiscos, nos

currículos escolares de algumas disciplinas, e no dia a dia das empresas, das entidades

de classe e associações, não tem sido suficiente formadora de opiniões, na sociedade,

para romper com a premissa: defesa dos “sonegadores de impostos” e crítica ao papel

arrecadador do Estado.

Entender a Educação Tributária como uma luta contra resistências não é a melhor

forma de encará-la. Ressalte-se que já à época da “Inconfidência Mineira”, as lutas

travadas pelos homens de Vila Rica, não se caracterizavam como mera resistência à

exigência de tributos, mas como a defesa de nossos potenciais econômicos e do uso

racional de recursos pelo Estado.

Page 89: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Educação Tributária é sim, um desafio, quando se trata de um processo de

inserção de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da formação de futuros

cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações tributárias, e do seu

direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da coerente destinação dos

recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.

A realidade econômica que ora se delineia, com a forte tendência de inversão do

papel do Estado, de executor para coordenador, requer uma constante demonstração de

contas e satisfação de atos do Estado para a população. As pessoas necessitam de

informações, para conhecer melhor o trabalho dos que arrecadam e aplicam recursos no

fornecimento dos serviços públicos.

A Educação Tributária deve caminhar nesse sentido: informar, para que todos

conheçam; educar, para que todos pratiquem. O Estado deve exercer, além do papel de

fornecedor de condições sociais básicas, o de provedor de informações e valores, na

missão de promover o exercício da cidadania por cada membro da sociedade

6.11 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos

Os Desafios educacionais serão trabalhados à medida que forem necessários.

Na medida em que os conteúdos oportunizem serão problematizados os desafios

Educacionais Contemporâneos. Tais desafios podem ser abordados sob diversas

maneiras, como leitura de reportagem de jornais, revistas, livros, vídeos, filmes,

pesquisas, entrevistas, palestras e debates, etc.

Será proposto aos alunos a reflexão e a análise sobre a Diversidade Cultural

Nacional, evidenciando diferenças e refletindo sobre seus contrastes e contradições.

6.12 Concepção de Diversidade ( Paraná Alfabetizado, Educação Escolar

Indígena, Educação do Campo, Relações Etnicos-racial e Afrodescendência,

Gênero e Diversidade Sexual )

Page 90: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A Diversidade é percebida, com freqüência, uma disparidade, uma variação, uma

pluralidade, o contrário da uniformidade e da homogeneidade. Nos dias de hoje ela é

sinônimo de diálogo e de valores compartilhados.

O conceito de Diversidade Cultural vai mais além naquilo que a multiplicidade de

culturas contempla, em uma perspectiva sistêmica na qual cada cultura se desenvolve e

evolui em contato com outras culturas.

Tendo em vista temos:

Programa Paraná Alfabetizado – Mobilizou a sociedade e tem por objetivo

promover a alfabetização e resgatar a cidadania de milhares de Paranaenses.

Educação Escolar Indígena – A Constituição Federal assegura às comunidades

indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização de suas línguas

maternas e processos próprios de aprendizagem. Os indígenas deixaram de ser

considerados uma categoria social em vias de extinção e passaram a ser respeitados

como grupos étnicos diferenciados. Também a LDB 9394/96 garantiu aos povos

indígenas a oferta de educação escolar intercultural e bilíngüe.

Educação do Campo - Trata-se de uma política pública nacional, que na última

década se concretizou no Paraná assim como em todo país com o objetivo de resgatar a

dívida histórica aos sujeitos do campo com uma educação de qualidade, vinculada à sua

cultura e necessidades.

Relações Étnicos-Racial e Afrodescendência – A Lei 10.639/03, traz a tona os

debates sobre o multiculturalismo e suas implicações num cenário social brasileiro, numa

tentativa de tornar a discriminação racial e o preconceito mais amenos em nossa

sociedade. Focalizar então as dimensões multiculturais num contexto educacional,

juntamente com as leis de combate ao racismo e promoção da consciência racial, vem

contribuir para a construção da identidade e promoção das relações étnicos-raciais.

Page 91: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Gênero e Diversidade Sexual – As preocupações em torno das sexualidades, das

homosexualidades e das identidades e expressões de gênero também não são novas no

espaço escolar. No entanto, no Brasil, só a partir da segunda metade dos anos de 1980,

elas começaram a ser discutidas mais abertamente no interior de diversos espaços

sociais – entre eles, a escola e a universidade.

Segundo a perspectiva adotada hoje pela Secretaria de Educação Básica/MEC, o

conceito de qualidade social da educação guarda vínculos com o desenvolvimento

integrado do país e com o campo dos Direitos Humanos. A Secad/MEC entende que a

legitimidade da pluralidade de gênero, das identidades de gêneros e da livre expressão

afetiva e sexual integram os direitos humanos. Assim, a função social da escola volta-se a

inclusão social.

6.13 Concepção Curricular / de Currículo

Currículo é muito mais do que o conteúdo a ser aprendido, significa todos os

processos da vida escolar. Tudo aquilo que contribui para a construção de melhores

comunidades e um futuro melhor.

O currículo existe na vivência das pessoas: As relações humanas na sala de aula,

os métodos de ensino, as relações entre os conteúdos /

contextualização/interdisciplinaridade e as avaliações que permeiam o processo,

constroem o currículo. Ele deve visar à melhoria na vida do indivíduo e da comunidade.

Faz parte da construção e desenvolvimento do currículo definir que conteúdos

serão abordados, mas imprescindível que se avalie em que esses ajudarão o aluno, qual

sua implicância prática e social. E importante ainda, através dos conteúdos abordar

questões éticas, raciais, sociais, econômicas, respaldado e em cumprimento às leis que

regem a Educação, desenvolvendo o senso crítico, a consciência dos alunos e

respeitando seu ritmo, prevenindo a exclusão e a repetência.

Page 92: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Com essa abordagem asseguramos o respeito e a tolerância às diferenças

individuais. Tomando então por desafio a luta pelas desigualdades e o reconhecimento

das diferenças. E centralizando nossos esforços, não na deficiência, mas nas

possibilidades de aprendizagens do educando e nas estratégias que vamos lançar mão

para alcançar nossos objetivos, como nos diz CARVALHO,

“É importante destacar que ‘especiais’ devem ser consideradas as

alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir

para remover barreiras para a aprendizagem e a participação de

todos os alunos”. (2000, p17).

O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças sistêmicas,

político-administrativas na gestão educacional, que envolvem desde a alocação de

recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em sala de aula,

conforme é preceituado na Deliberação n.º 02/03, os seguintes artigos.

Art. 11. Para assegurar o atendimento educacional especializado os

estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:

I. flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta

pedagógica da escola.

II. Art. 22. A organização da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino

deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e

estaduais atendendo ao princípio da flexibilização.

& 1O. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular

e o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades educacionais

especiais de seus alunos.

O currículo deve ser entendido como instrumento de compreensão do mundo, de

transformação social e de cunho político pedagógico, ou seja, a cultura e o saber da

Page 93: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

comunidade fazem parte da vida do estudante a ponto de constituírem a educação com a

qual ele chega à escola. Falar em conhecimento, cultura e educação é também refletir

sobre qual a concepção de currículo dentro da nova proposta que iremos trabalhar.

O currículo deverá ser descrito como um projeto educacional planejado e

desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências das quais deseja-se

que as novas gerações participem, a fim de socializá-las e capacitá-las para ser cidadãos

solidários, responsáveis e democráticos. Toda instituição escolar quer estimular e ajudar

os alunos a compreender e comprometer-se com a experiência acumulada pela

humanidade e, mais concretamente, com a sociedade na qual vivem.

Alguns princípios que poderão embasar nossas reflexões na construção

curricular são os seguintes:

- propiciar ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos das diversas

áreas do conhecimento, que capacitem não apenas os educandos como também os

demais sujeitos escolares (docentes, funcionários, comunidade) a ler a realidade,

interpretar, se posicionar e influenciar sobre ela, respeitar e incentivar a liberdade de

pensamento, a discussão, a capacidade argumentativa, o gosto e o reconhecimento da

importância do debate no interior da escola,

- organizar os programas através de conteúdos socialmente significativos,

permitindo compreender a dinâmica e as relações existentes entre os diversos aspectos

da realidade, numa interpretação dialética, com base nos estudos marxistas, atentando

para as diferenças vertentes herdeira da tradição marxista, que abriram diferentes formas

de compreender o mundo, tendo em vista a construção de uma sociedade socialista, que

possibilite praticar a resistência à sociedade capitalista e aos seus valores

desumanizadores de consumo, competição, desrespeito à vida e à natureza. Que

possibilite reconhecer e praticar a resistência aos valores dos países imperialistas e

hegemônicos, colocando os sujeitos escolares em movimento, mostrando a necessidade

de participar dos movimentos sociais e políticos, para além dos muros escolares, criando

o entendimento sobre a necessidade de estudo permanente e de formação contínua e

Page 94: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

atualizada - o gosto e o hábito de pesquisar e de aprender - para desenvolver a

autonomia intelectual e superar a dependência das informações e das elaborações da

dominação cultural burguesa, permitindo aos sujeitos escolares o domínio do

conhecimento,

- o acesso e a fruição das conquistas da humanidade, no campo das artes, das

ciências, das letras e da tecnologia, permitindo aos sujeitos escolares conhecerem,

valorizarem e vivenciarem as manifestações populares, compreendendo as relações de

interdependência entre as culturas e sem qualificar uma delas como superior, trazendo

para a sala de aula os conhecimentos e as experiências vividas, que possibilite ao aluno a

prática da solidariedade, respeitando e incentivando a diversidade cultural, para lutar

contra a discriminação de raça, gênero, geração, orientação sexual, contra as pessoas

com necessidades especiais, entre outras,

- incentivar também a auto-organização dos sujeitos escolares, trabalhando a

participação coletiva nos processos de estudo, trabalho e gestão da escola, incentivando

os órgãos de representação e a participação efetiva de todos, assegurando assim as

alegrias do presente ( e não apenas pensar a promessas do futuro) pois quando a

escola consegue proporcionar o prazer de se aprender no momento atual, as crianças e

os jovens irão pressentir o prazer de aprender sempre.

6.13.1 Relação entre conteúdo, método, contexto sócio-cultural e fins da

educação

Segundo as DCE's o currículo é o configurador da prática, produto de ampla

discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e como

organização disciplinar, e assim priorizem diferentes formas de ensinar, de aprender e de

avaliar. Considera-se também várias dimensões do conhecimento: científica, filosófica e

artística.

Para a seleção do conhecimento concorrem tanto fatores ditos externos, como

aqueles determinados pelo regime sócio-político, religião, família, trabalho quanto as

Page 95: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

características sociais e culturais do público escolar, além dos fatores específicos do

sistema como os níveis de ensino, entre outros. Além desses fatores, estão os saberes

acadêmicos, trazidos para os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e

abordagens em função de suas permanências e transformações.

Todo o desenvolvimento dos conteúdos devem estar embasados numa

concepção de escola pública que tenha o objetivo de construir uma sociedade justa, onde

as oportunidades sejam iguais para todos.

6.13.2 Relações entre as concepções de homem, sociedade, mundo,

educação, aprendizagem e finalidade dos conteúdos.

Como já dito anteriormente o mundo enquanto uma dimensão histórico cultural,

encontra-se em uma relação permanente com o homem, e este por sua própria natureza

é um ser em constante transformação. Enquanto ser social, ao transformar busca o

conhecimento construído através das relações sociais desde os primórdios. Tais

conhecimentos culturais são transmitidos de geração a geração através da educação

formal e informal, esta por sua vez define suas ações educacionais buscando em seus

conteúdos disciplinares a mediação entre o saber científico adquirido no decorres de anos

possibilitando então ema constante transformação.

6.13.3 Respeito à identidade do aluno na perspectiva da diversidade cultural

No Brasil existe “um mito da democracia social” que tem como objetivo propagar

que não existem diferenças raciais no país e que todos aqui vivem de forma harmoniosa,

sem conflito. A disseminação desse mito permitiu esconder as desigualdades que é

constatada nas práticas discriminatórias de acesso ao emprego, por exemplo.

O nosso cotidiano escolar traz vários exemplos do mito da democracia social. O

aspecto da cultura da classe dominante não deve ser privilegiada nas escolas pois reflete

apenas uma parte e não a totalidade da população.

Page 96: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Nós como educadores devemos ter uma proposta educacional voltada para a

diversidade junto as variações de cultura, temos a obrigação não só de conhecer os

mecanismos e os conceitos da dominação cultural, econômica, social e política, mas

também de perceber as diferenças etno culturais sobre essa realidade cruel e desumana.

A educação escolar é o espaço privilegiado para que as camadas populares

possam ter acesso ao conhecimento cientifico e cultural em geral.

6.13.4 Articulação desses saberes das áreas de conhecimento, do aluno, do

contexto histórico-social e a mediação de mediação do professor

Na sociedade do conhecimento da tecnologia, torna-se necessária repensar o

papel da escola, mais especificamente as questões relacionadas ao ensino e a

aprendizagem. O ensino organizado de forma fragmentada não atende as exigências

deste novo paradigma, o momento requer uma nova forma de pensar e agir, criando

situações que exijam um posicionamento critico e reflexivo do individuo para fazer suas

escolhas e definir suas prioridades.

O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é fundamental. Para isso,

a escola deve encontrar sentido e funcionalidade naquilo que constitui como foco dos

estudos em cada situação em sala de aula. O ensino contextualizado permite ao aluno

relacionar aspectos presentes da vida pessoal, social e cultural.

O conhecimento da tecnologia é o que permite ao professor integrá-la a sua

prática pedagógica, já que a mesma se faz presente em praticamente em todos os

ambientes sociais. Cabe ao professor conhecer as especificidades dos recursos utilizados

para que possa enriquecer a aprendizagem do aluno. A possibilidade de o aluno poder

diversificar a representação do conhecimento, a aplicação de conceitos e estratégias e de

utilizar diferentes formas de linguagens e estruturas de pensamentos redimensiona o

papel da escola e de seus protagonistas.

6.13.5 Relação professor / aluno

Page 97: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

As relações humanas, embora complexas são fundamentais na realização

comportamental e profissional de um individuo. Desta forma o relacionamento entre

professor/aluno envolve interesses e intenções, pois a educação é uma das fontes mais

importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores em membros da

espécie humana.

Segundo Freire (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala,

trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um

desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque

acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas

dúvidas, suas incertezas.”

Ainda segundo o autor, “o professor autoritário, o professor licencioso, o professor

competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida

e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio,

burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”.

Apesar da importância da existência de afetividade, confiança, empatia e respeito

entre professores e alunos para que haja o processo de aprendizagem tais sentimentos

não devem interferir no cumprimento ético do professor.

Buscamos então mudanças para autonomia, para assimilação dos

conhecimentos, não permitindo que sentimentos interfiram no processo ensino e

aprendizagem de forma subjetiva. O papel do professor consiste em agir como mediador

entre os conteúdos de aprendizagem e atividade construtiva para assimilação.

6.13.6 Recursos didáticos-pedagógicos facilitadores da aprendizagem

Com objetivo de que o processo ensino/aprendizagem realmente se efetive,

torna-se necessário a busca de vários recursos didáticos, como por exemplo: os vínculos

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afetivos, multimídia, ilustrações, charges, jornais, revistas, dvds, livros didáticos, todo e

qualquer material que busque acrescentar a ação pedagógica.

6.13.7 Intervenção constante do professor no processo ensino

aprendizagem

O processo de intervenção se dá durante toda a ação pedagógica. No

desenvolvimento das aulas, durante as atividades realizadas pelos alunos acontece de

forma voluntária a avaliação diagnóstica, desta forma, o docente busca intervir nas

dificuldades apresentadas pelo educando, assim como observação dos progressos

alcançados que favorecem rever sua prática.

6.13.8 Relação entre a formação continuada do professor e sua prática

Segundo Sacristán (1998), o plano de formação continuada significa

profissionalmente um tempo para dar oportunidade de pensar a prática, representando-a

antes de realizá-la num esquema que inclua os elementos mais importantes para

intervirem nas mesmas.

Mediante tal conceito torna-se importante levarmos em conta a evolução do

mundo moderno, torna-se imprescindível a qualificação do profissional em educação.

Através dos conhecimentos adquiridos as formações continuadas o professor

estará sempre renovando sua prática, pois a interação com outros profissionais e a

fundamentação teórica recebida o habilita a promover mudanças qualitativas no

desenvolvimento de suas funções.

A formação continuada dos docentes é oferecida por cursos muitas vezes

oferecidos pela própria SEED, na hora – atividade, em cursos de outras entidades

custeados muitas vezes pelos próprios docentes.

Page 99: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.13.9 Interdisciplinaridade e Contextualização

A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio-

histórica como princípio integrador do currículo. O processo de ensino/aprendizagem

contextualizado é um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança

do aluno.

É preciso ter claro que esse processo de ensino fundamenta-se em uma cognição

situada, ou seja, as ideias prévias dos estudantes e dos professores advindas do contexto

de suas experiências e de seus valores culturais. O contexto dá significado ao conteúdo e

deve basear-se na vida social, no cotidiano, na convivência do aluno.

Desta forma a interdisciplinaridade torna-se um saber útil, é a integração de

saberes, o que gera um maior interesse para a aprendizagem tornando-a mais

significativa.

Em nossa escola procuramos uma prática interdisciplinar e contextualizada

adequado ao mundo globalizado e que exige que o professor seja atualizado, criativo,

orientador e facilitador da aprendizagem.

6.14 Concepção de Avaliação

6.14.1 Conceito

A avaliação é considerada uma orientação do processo educativo devido a sua

importância no aperfeiçoamento da ação pedagógica e das interações dos envolvidos.

A avaliação será feita, continuamente, é uma ação permanente e seus resultados

cumulativos. Dando prevalência aos aspectos qualitativos e não aos quantitativos.

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A avaliação é o termômetro do processo escolar. Não pode ser o momento de

simplesmente classificar o aluno e acusar os seus erros, mas sim a oportunidade de

detectar onde o aluno ainda não compreendeu para que o professor possa modificar seu

plano, suas estratégias para melhor ajudar o aluno a reconstruir o conhecimento.

É necessário que a escola, retome com mais clareza e atenção o princípio da

avaliação que é o de contribuir para melhorar as condições de natureza escolar: ensino,

aprendizagem, planejamento, desenvolvimento curricular... Etc.

A avaliação é o conjunto das várias sínteses embasando a tomada de decisões

quanto à promoção do aluno; é o instrumento que permite visão geral do trabalho

desenvolvido. Norteia a escolha de procedimentos favoráveis ao avanço dos alunos ao

mesmo tempo permite acompanhar a aprendizagem, organizar, estimular, sistematizar,

facilitar a aprendizagem do aluno e também permite acompanhar o trabalho do professor.

Comumente a avaliação é entendida como resultado de testes, provas e trabalhos

ou pesquisas dadas aos alunos e aos quais se atribui uma nota ou conceito, que aprova

ou reprova, é um instrumento didático-pedagógico utilizado para reflexão da prática dos

professores e alunos num processo contínuo e dinâmico.

As primeiras idéias de avaliação da aprendizagem estavam vinculadas ao

conceito de verificação e de medidas. A necessidade de medir surgiu tão cedo, que é no

corpo que o homem foi buscar as primeiras unidades de comparação como no pé, no

palmo etc. Todos os instrumentos de medida e avaliação são eficientes quando usados

criteriosamente e de acordo com os objetivos previstos.

Até o século XIX com uso da prova escrita tornou-se possível registrar os

aspectos e economizar tempo, pois todos eram avaliados simultaneamente.

Hoje a avaliação é objeto de constantes pesquisas como: político, filosófico,

tecnológico e sociológico.

Page 101: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Luckesi se refere à avaliação como juízo de valores sobre dados relevantes para

uma tomada de decisão.

Portanto, "O sentido da avaliação está em fornecer informações ao aluno que o

ajudem a progredir até a auto-aprendizagem, oferecendo-lhe notícias do estado em que

se encontra e as razões do mesmo, para que utilize esse dado como guia de auto-

direção, meta da educação".

Avaliar é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho do docente,

que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem e com isso

ter como indicadores dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, proporcionando dados que

permitam ao Estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com

adequação dos conteúdos e métodos de ensino, deve-se incidir sobre o desempenho do

aluno em diferentes situações de aprendizagem, utilizando procedimentos que assegurem

a comparação dos alunos entre si, devendo preponderar os aspectos qualitativos da

aprendizagem e a capacidade de elaboração pessoal com a finalidade educativa que

deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

6.14.2 Critérios da Aprendizagem

A avaliação consta de provas bimestrais, sendo um total de duas com a

somatória 6,0 (seis vírgula zero), e trabalhos diversos como pesquisas, debates, trabalhos

em grupo, individuais, painel aberto, etc., com a somatória de 4,0 (quatro virgula zero).

Em todas as avaliações são realizadas recuperação concomitante.

6.14.3 Critérios de Promoção

Quanto à promoção adotada pela escola serão considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a

Page 102: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

incorporá-los expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomada na melhor

forma.

Serão expressas através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0

(dez vírgula zero) obedecendo à escala de 0,5 (zero vírgula cinco). Ou seja; de meio em

meio ponto, somente a nota final que poderá ser decimal diferente de 0,5 (zero vírgula

cinco). E uma freqüência mínima de 75% da carga horária anual.

6.14.4 Periodicidade do Registro da Avaliação

A avaliação acontece durante todo o bimestre, pois o professor utiliza de vários

instrumentos durante todo o processo de ensino/aprendizagem, atribuindo valores nestes

instrumentos o qual resultam da média bimestral.

6.14.5 Resultado da Avaliação

Uso do resultado da avaliação e encaminhamento permeia todo o processo

ensino-aprendizagem, é um instrumento de pesquisa que não terá um fim em si mesmo,

mas será um meio de obter dados sobre o que o aluno já sabe para então planejar

partindo do seu real. Também é um meio de observar até onde alcançamos nossos

objetivos para então detectando as falhas intervir com uma nova metodologia, se

necessário encaminhá-lo para o reforço na sala de apoio.

O uso dos resultados da avaliação para reformular e aperfeiçoar o Ensino é

necessário. E um dos procedimentos adquiridos é a recuperação de estudos

concomitantes, ou seja, as ações paralelas que são concomitantes de retomada ao longo

do período letivo. Os estudos de recuperação são inerentes a uma prática avaliativa

mediadora com intenção de subsidiar, provocar e promover a evolução do aluno em todas

as áreas de seu desenvolvimento quer seja em forma de trabalho, pesquisas, relatórios,

Page 103: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

exercícios diversos, jogos, estudos em grupo, testes, sempre que forem constatadas

dificuldades na aprendizagem.

Todo processo deverá ser registrado no Livro Diário de Classe ou nas fichas de

todos os alunos procurando recuperá-los durante todo o ano letivo não existindo assim

recuperação final.

6.14.6 Encaminhamentos e ações concretas

O processo ensino-aprendizagem, é um instrumento de pesquisa que não terá um

fim em si mesmo, mas será um meio de obter dados sobre o que o aluno já sabe para

então planejar partindo do seu real. Também é um meio de observar até onde

alcançamos nossos objetivos para então detectando as falhas intervir com uma nova

metodologia, se necessário encaminhá-lo para o reforço no contra-turno, sala de recurso,

ou de apoio, o que tiver disponível na escola, fazendo a recuperação paralela, ou ainda

encaminhando para outros profissionais aqueles alunos que apresentam dificuldades de

aprendizagens e necessitam de atendimentos específicos.

6.14.7 Procedimento de Recuperação de Estudos

Nosso estabelecimento de ensino conta com sala de apoio para recuperação de

alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem dos 6° anos. Os demais educandos

incluindo os dos 6° anos realizam recuperação concomitante.

6.15 Plano de Avaliação

6.15.1 Adaptação Curricular

Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas sem

prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno se matricular, para

que possa seguir, com proveito o novo currículo.

Page 104: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.

A adaptação de Estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre

eles através de programa especial ministrado pelo professor da disciplina.

Para efetivação do processo de Adaptação, o setor pedagógico do

estabelecimento de ensino, deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações a que

o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e com a participação do

professor da disciplina, adequando a cada caso e, ao final do processo, elaborar a Ata de

resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final que será encaminhado

à SEED.

A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja

impossibilitado de cursá-la em outro turno.

O terno de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da

adaptação e comprometendo-se em realizá-la.

No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades

elaboradas pelo professor da disciplina, que lhe serão atribuídas, tendo por base o

conteúdo programático do planejamento da série em que a disciplina constar.

As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão compreender

em roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas de determinados

assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras atividades julgadas

necessárias pelo professor da disciplina.

As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos

necessários nas séries posteriores.

As atividades serão acompanhadas pelo professor da disciplina, no caso de

impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do estabelecimento.

Page 105: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.15.2 Dependência

Conforme o Artigo 94 de nosso Regimento Escolar, não ofertamos progressão

parcial, somente serão aceitas transferências recebidas de alunos com dependências em

até 3 (três) disciplinas.

Quando ficar comprovada a impossibilidade do aluno cursar a disciplina em

horário compatível ao da série que o aluno estiver cursando, será estabelecido um plano

especial de estudo registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.

O plano especial de estudo a que se refere ao parágrafo anterior, deverá ser

elaborado pelo respectivo professor da disciplina juntamente com a equipe pedagógica,

bem como todo acompanhamento necessário para que seja realizado com êxito, o

referido plano de estudo será realizado através de estudos de pesquisas sobre a

disciplina em que o aluno ficou retido e uma avaliação referente ao assunto que foi

pesquisado.

Fica vetada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência no

Ensino Fundamental.

A expedição de certificado ( ou diploma) de conclusão de curso, só se dará após

o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os

mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

6.15.3 Progressão Parcial

Nosso estabelecimento de ensino não oferece progressão parcial, apenas nos

casos de recebermos alunos transferidos com dependência.

6.15.4 Recuperação

Page 106: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo pela qual todos os alunos dispõem de condições que lhes possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos.

A recuperação de Estudos, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a

todos os alunos é ofertada obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma

contínua e progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento

escolar e aperfeiçoamento do currículo.

A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão dos

conteúdos básicos;

O processo de recuperação será desenvolvido juntamente às atividades regulares

do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem,

mediante o acompanhamento contínuo do aluno, oportunizando-lhe reforço para atingir os

objetivos propostos;

Para que conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas

e estratégias pedagógicas adequadas as dificuldades de aprendizagem demonstradas

pelos alunos.

Na Recuperação de Estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do

aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e

da Recuperação, prevalecerá sempre a maior. A Recuperação de Estudos contempla a

todos os alunos, nãos apenas os que não obtiveram média, recuperando assim, os

conteúdos dos pesos 4,0 (quatro) e 6,0 (seis).

O processo de recuperação deverá ser registrada no Livro Registro de Classe,

conforme o sistema de avaliação registrado no Regimento Escolar da escola.

Page 107: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A Recuperação poderá assumir várias formas como:

a) revisão de conteúdos trabalhados, fixando mais aqueles de menor

aproveitamento;

b) trabalho ao final de cada bimestre, relacionados aos conteúdos em que os

alunos tiveram mais dificuldades.

c) debates;

d) pesquisas programadas e orientadas;

e) estudos com monitorias;

f) relatórios;

g) pesquisas em laboratório;

h) atividades em sala de aula, exercícios diversos;

i) jogos didáticos;

j) dramatização;

l) elaboração de painéis ou cartazes.

Não haverá Recuperação Final devido o aluno ser recuperado paralelamente aos

bimestres durante o ano letivo (ou semestre) conforme Calendário Escolar Homologado.

6.15.5 Classificação

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios

próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a

idade, experiência e desempenho adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

I- por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série, etapa,

ciclo, período ou etapa anterior na própria escola;

II- por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior considerando a classificação da escola de origem;

Page 108: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

III- independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela

escola que destina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inserção na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada a sua idade.

Fica vetada a classificação para o ingresso na 1° ano do Ensino Fundamental,

conforme Artigo 24, Inciso II da LDB 9394/96.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos da escolas e

dos profissionais.

I- proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

II- comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

para obter deste o respectivo consentimento;

II- organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para

efetivar o processo;

III- arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

IV- registrar resultados no histórico escolar do aluno.

O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação, terá seu

controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.

6.15.6 Reclassificação

Page 109: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Reclassificar é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento,

experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim

de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registra o seu histórico escolar.

Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para etapa, ciclo, fase ou

período inferior a anteriormente cursada.

6.15.7 Avaliação Final

Para a avaliação final serão considerados os resultados obtidos durante o período

letivo, cujo o resultado final venha incorporá-los, expressando a totalidade do

aproveitamento escolar, tomado a sua melhor forma, sendo ela, diagnóstica, formativa e

somativa, dando preponderância aos aspectos qualitativos da aprendizagem realizada.

Serão considerados aprovados os alunos com freqüência superior a 75 % de

freqüência e média igual ou superior a 6,0, seguindo a seguinte fórmula:

MA =1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0

4

6.15.8 Procedimento de informação aos pais

Os pais ou responsáveis têm direito ao conhecimento do processo pedagógico,

bem como de participar da definição das propostas educacionais; por si mesmos ou por

seus representantes do Conselho Escolar e de requerer cancelamento de matrícula ou

transferência nos termos do Regimento Escolar.

As informações referentes a aprendizagem escolar é feita bimestralmente através

dos boletins escolares e reuniões pedagógicas.

Page 110: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Tendo em vista a educação dos filhos, visando ao pleno desenvolvimento de suas

pessoas, preparo para a cidadania e qualificação para o trabalho, constitui deveres dos

pais ou responsáveis impostos na lei:

I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a

legislação vigente;

II. exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;

III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV. assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a

formação educativa do aluno;

V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o

bom andamento das atividades escolares;

VII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável

pelo aluno menor;

VIII. identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que seja

encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;

IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;

X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do

Regimento Escolar, for membro inerente;

XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;

XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos

atendimentos especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições

públicas;

XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou

responsáveis para as quais for convocado;

XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

6.16 PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

Page 111: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Resultado de parceria entre a Secretaria da Educação (SEED) e a Secretaria da

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), o PDE – Programa de Desenvolvimento

Educacional é uma política educacional pioneira de formação continuada para os

professores com duração de dois anos.

No primeiro ano, os professores se dedicam exclusivamente aos trabalhos

acadêmicos. No segundo, eles ficam afastados em 25% da carga horária de suas

atividades. Cada professor do PDE elabora um Plano de Trabalho, uma proposta de

intervenção prática na realidade escolar. Além da elaboração e aplicação do projeto de

intervenção pedagógica, o programa proporciona interação entre o professor PDE e os

demais professores por meio do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) que acontece em

ambiente virtual.

No Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite, os docentes participantes do PDE -

Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná, com o diagnostico da realidade

do estabelecimento, atuam de forma clara com o roteiro detalhado de suas ações para

que se consiga atingir os objetivos propostos de modo a melhorar a ação pedagógica.

6.17 Equipe Multidisciplinar

A escola é responsável pelo processo de socialização desde a infância no qual

se estabelecem relações com crianças de diferentes núcleos familiares. Esse contato

diversificado poderá fazer da escola o primeiro espaço de vivência das tensões raciais. A

exclusão simbólica pode ser manifestada pelo discurso do outro, tomando forma a partir

da observação do cotidiano escolar. Este poderá ser uma via de disseminação do

preconceito por meio da linguagem, na qual estão contidos termos pejorativos que em

geral desvalorizam a imagem.

Dessa forma, compreendemos que a escola tanto pode ser um espaço de

disseminação quanto um meio eficaz de prevenção e diminuição do preconceito.

Acreditamos que não há raças superiores ou inferiores.

Page 112: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Desde a aprovação da Lei no 10639/03 que obriga a inclusão no currículo da

Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com objetivo de tratar da Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana,

que o colégio vem buscando desenvolver ações que combatam a discriminação de

origem racial, de superação das desigualdades sócio-econômicas que atingem a

população negra e comunidades indígenas. Estas ações buscam caminhar em direção ao

enfrentamento do racismo e demais formas de preconceitos que se fazem presentes na

sociedade e acabam sendo difundidos no espaço da escola, que luta pela concretização

da democracia e respeito a diversidade. Tornou-se comum e natural, tratar a história do

negro apenas na perspectiva da escravidão e aceitar padrões culturais e estéticos que

colocam a raça branca como supostamente superior.

Os professores que atuam neste Colégio procuram aproveitar acontecimentos

que ocorrem no dia-a-dia para serem trabalhados nas diferentes disciplinas, incluindo

sempre que possível em suas aulas, os temas contemporâneos, a história e a cultura

afro-brasileira, africana, indígena e seus respectivos estudos. Assim, todas as turmas são

contempladas.

6.18 SAREH – Lei 1044/69 Atendimento Domiciliar

O Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação Especial,

tendo em vista a necessidade de estruturar ações políticas de organização do sistema de

atendimento educacional em ambientes e instituições outros que não a escola, resolveu

elaborar um documento de estratégias e orientações que viessem promover a oferta do

atendimento pedagógico em ambientes hospitalares e domiciliares de forma a assegurar

o acesso à educação básica e à atenção às necessidades educacionais especiais de

modo a promover o desenvolvimento e contribuir para a construção do conhecimento

desses educandos.

O direito à educação se expressa como direito à aprendizagem e à escolarização,

traduzido, fundamental e prioritariamente, pelo acesso à escola de educação básica,

considerada como ensino obrigatório, de acordo com a Constituição Federal Brasileira.

Page 113: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Cumpre às classes hospitalares e ao atendimento pedagógico domiciliar elaborar

estratégias e orientações para possibilitar o acompanhamento pedagógico-educacional do

processo de desenvolvimento e construção do conhecimento de crianças, jovens e

adultos matriculados ou não nos sistemas de ensino regular, no âmbito da educação

básica e que encontram-se impossibilitados de frequentar escola, temporária ou

permanentemente e, garantir a manutenção do vínculo com as escolas por meio de um

currículo flexibilizado e/ou adaptado, favorecendo seu ingresso, retorno ou adequada

integração ao seu grupo escolar correspondente, como parte do direito de atenção

integral.

Denomina-se classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre

em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, como

tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e

hospital-semana ou em serviços de atenção integral à saúde mental.

Atendimento pedagógico domiciliar é o atendimento educacional que ocorre em ambiente

domiciliar, decorrente de problema de saúde que impossibilite o educando de frequentar a

escola ou esteja ele em casas de passagem, casas de apoio, casas-lar e/ou outras

estruturas de apoio da sociedade.

6.19 Lei 6202/75 – Sobre a Gestante

LEI No 6.202, DE 17 DE ABRIL DE 1975.

Atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em

estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares instituído pelo

Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de 1969 .

Page 114: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão

determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.

Art. 2º Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado

médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.

Parágrafo único. Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado de

gravidez o direito à prestação dos exames finais.

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Brasília, 17 de abril de 1975; 154º da Independência e 87º da República.

6.20 – Lei 18118/14 – Sobre o uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos

Lei 18118 - 24 de Junho de 2014

Publicado no Diário Oficial nº 9233 de 25 de junho de 2014.

Súmula: Dispõe sobre a proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em sa-

las de aula para fins não pedagógicos no Estado do Paraná.

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Proíbe o uso de qualquer tipo de aparelhos/equipamentos eletrônicos durante o

horário de aulas nos estabelecimentos de educação de ensino fundamental e médio no

Estado do Paraná.

Parágrafo único. A utilização dos aparelhos/equipamentos mencionados no caput deste

artigo será permitida desde que para fins pedagógicos, sob orientação e supervisão do

profissional de ensino.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio do Governo, em 24 de junho de 2014.

Page 115: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.21 – Lei nº 17.335/2012 – Institui o Programa de Combate ao Bullyng, de ação in-

terdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas públicas e privadas do Es-

tado do Paraná.

A Lei 17335/2012 tem por objetivo eliminar do âmbito escolar qualquer tipo de vio-

lência física ou psicológica, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou

agredi-la, causando dor e angústia à vítima. Cabendo às equipes interdisciplinares das

escolas comunicar quando da ocorrência de assédio e ou violência para que se tomem as

providências necessárias.

6.22 - Lei 9795/99 e Lei Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – Lei da

Educação Ambiental

A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 –

Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um

componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar

presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo

educativo, em caráter formal e não-formal. Sua principal função é conscientizar à

preservação do meio ambiente e a utilização de forma sustentável dos recursos

naturais.

6.23 – Lei 10741/03 – Estatuto do Idoso

O ex - presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou em 1º de outubro de 2003 o

Estatuto do Idoso, que define medidas de proteção às pessoas com idade igual ou

superior aos 60 anos. O texto regulamenta os direitos dos idosos, determina obrigações

das entidades assistenciais e estabelece penalidades para uma série de situações de

desrespeito aos idosos.

Page 116: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.24 Programa Mais Educação

O Programa Mais Educação instituído pela Portaria interministerial n º17/2007 e pelo

Decreto nº 7083, de 27 de janeiro de 2010, integra ações do Plano de Desenvolvimento

da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação

da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.

Promovendo a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas com o objetivo

de reconhecer as múltiplas dimensões do ser humano e a peculiaridade do

desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.

6.25 Futuro Integral – Sala de Apoio – Parceria SESC/SEED

Com o objetivo de somar às atividades educativas já proporcionadas pela escola,

optou-se pela parceria com o SESC –Jacarezinho, em atividades de contraturno com os

nossos educandos., aderindo ao Futuro Integral e Sala de Apoio.

6.26 PROEMI – Programa Ensino Médio Inovador

O PROEMI - Programa Ensino Médio Inovador foi instituído pela Portaria nº 971, de

9 de outubro de 2009, integra as ações do PDE - Plano de Desenvolvimento da

Educação, de responsabilidade do Governo Federal visa induzir a reestruturação dos

currículos do Ensino Médio.

O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas

curriculares inovadoras nas Escolas de Ensino Médio, ampliando o tempo dos estudantes

na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que

tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do

Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea.

Page 117: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6.27 - Leitura, Problematização e Resolução de Problemas

A leitura é uma atividade absolutamente humana e dinâmica que permite ao leitor

amplas possibilidades de relação como a realidade e com o mundo, além de inseri-lo no

mundo cultural em que vive. A capacidade de interpretação desenvolvida pelo hábito da

leitura permite que o individuo compreenda as várias áreas de conhecimento presentes

no ambiente escolar, devemos considerar de grande importância a capacidade de inter-

pretação no momento de solucionar também problemas matemáticos, que exigem além

de tudo a capacidade de interpretação para que não haja uma aprendizagem apenas téc-

nica mas sim, uma aprendizagem significativa. A metodologia da problematização tem

uma orientação geral como todo método, dirigida por etapas distintas e encadeadas a

partir de um problema detectado. Encontra uma fundamentação teórica na concepção de

educação histórico-critica e constitui-se uma verdadeira metodologia entendida esta como

um propósito maior que é preparar o estudante/ser humano, para tomar consciência de

seu mundo e atuar também intencionalmente no mesmo, sempre pra melhor, para um

mundo e uma sociedade que permitam uma vida mais digna para o próprio homem.

6.28 – Programa de Aceleração de Estudos

O Programa de Aceleração de Estudos visa atender alunos com distorção

idade/ano em turmas específicas, através da reorganização da Proposta Pedagógica e do

trabalho docente, respeitando a s séries de matrícula desses educandos. As turmas são

compostas por no mínimo 15 e no máximo 20 alunos, considerando 13 anos a idade

mínima para o 6º ano e 15 anos para o 8º ano. A carga horária destinada às disciplinas

que compõem a matriz curricular é de 25 horas semanais, conforme Instrução Normativa

nº 20/2012 SEED/SUED.

7. MARCO OPERACIONAL

Page 118: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7.1 Plano de Ação

7.1.1 Objetivos, metas, ações administrativas, financeiras e políticas

pedagógicas

A Direção e equipe pedagógica da Escola terá sua atuação voltada para:

- Mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas

pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;

- Fornecer os meios de para o entrosamento entre a Escola e a comunidade;

- Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de

ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às suas

necessidades;

- Atuar junto aos Conselhos de Classe , detectando problemas e auxiliando em

possíveis soluções;

- Reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e informações,

onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano;

- Verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida aos

alunos;

- Elaboração dos planos de trabalho docente de acordo com a Proposta Pedagógica;

- Dar cumprimento a Proposta Pedagógica da escola tendo em vista a finalidade do

Ensino Fundamental e Médio, oferecendo conhecimentos necessários que permitam a

continuidade de estudos e efetiva inserção na sociedade;

- Usufruir dos recursos financeiros de modo a buscar melhorias e manutenção da

escola;

Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento da

Escola, em todos os segmentos: zelando pela melhor consecução possível da tarefa de

toda a equipe escolar.

Metas

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-Diminuição dos itens de evasão escolar;

-Aumento nos índices de promoção;

-Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política;

-Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação ativa;

-Adequação da elevação da qualidade de ensino;

-Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;

-Diminuição da evasão nos primeiros anos do Ensino Médio;

-Preparar para a construção do conhecimento;

-Saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais e morais;

-Formar e não apenas informar;

-Dominar os conteúdos básicos programáticos;

-Internalizar seu papel como cidadão do mundo;

-Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da comunidade;

-Conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior e auto-

realização;

-Formar cidadãos críticos e conscientes;

-Aplicar os recursos de forma a buscar resultados satisfatórios.

Ações

-Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo,

troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos

conhecimentos;

-Projeto recuperação/reforço;

-Implantação de projetos;

-Através de reuniões pedagógicas, conscientizar os professores da necessidade

de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a concretização do processo

ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável;

-Conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção

Page 120: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito

e consideração mútuos;

-Conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário para um

replanejar constante e não como medida de valor inexorável;

-Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade,

construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a

importância de sua participação para a concretização de uma Escola de qualidade;

-Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório de informática;

-Estudo detalhado dos temas pertinentes aos desafios educacionais

contemporâneos;

-Avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;

-Revitalização das atividades do Grêmio Estudantil;

-Palestras dirigidas aos alunos do período noturno para que os mesmos possam,

através de informações atuais, sentir-se estimulados a freqüentar as aulas, percebendo

que os conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que possam

enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;

-Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção, as

verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola

pública de qualidade.

-Adquirir dentro do possível o material necessário para bom desempenho

escolar.

Page 121: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7.1.2 Facilitadores da aprendizagem

Quando o professor ministra uma aula, na verdade, facilitando a aprendizagem

dos alunos estimula-os na busca de dados, informações e conteúdos, na expectativa de

que eles próprios os utilizem na construção de seu conhecimento. A disciplina deve ser

contextualizada com exemplos de tal forma que o aluno perceba seu significado, pois é

natural que ele rejeite as informações que julgue sem utilidades.

Todo aluno aprende quando percebe o significado de determinado assunto. É

importante que todo corpo docente motive os alunos para não estudarem apenas com

avaliações mas com aquisições do conhecimento.

7.1.3 Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica

É indispensável, para que tenhamos um resultado satisfatório da prática

pedagógica a organização de reuniões pedagógicas mensais, para exposição de

problemas enfrentados, apresentação de atividades práticas que deram resultados

positivos, promoção da união do grupo de professores.

7.1.4 Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do

aluno

O principal papel do professor na promoção de uma aprendizagem significativa é

desafiar os conceitos já aprendidos, para que eles se reconstruam mais ampliados e

consistentes, tornando-se assim mais inclusivos com relação a novos conceitos.

O papel docente de desafiar deve ser insistentemente aperfeiçoado: buscar

diferentes formas de provocar instabilidade cognitiva.

Page 122: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Quando problematizamos, abrimos as possibilidades de aprendizagens, uma vez

que os conteúdos não são tidos como fins em si mesmos mas como meios essenciais na

busca de respostas.

7.1.5 Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de

sua prática em sala de aula

Para Shon (2000, p.65) e Perrenoud (2001, p.18), “ Através da experiência o

profissional constrói o seu conhecimento, definido como conjunto de esquemas de

pensamento e de ação de que dispõe um ator”.

Esse processo determinará suas percepções, interpretações e as direcionará nas

tomadas de decisão que lhe permitirão enfrentar os problemas encontrados no cotidiano

do trabalho. Para que o conhecimento gere competências, é necessário que os saberes

sejam mobilizados através de esquemas de ação, decorrentes de esquemas de

percepção, avaliação e decisão, e desenvolvidos na prática.

7.1.6 Mudanças significativas a serem alcançadas

Segundo o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2003), democracia quer dizer

“governo do povo; soberania popular. Doutrina ou regime político baseado nos princípios

da soberania popular e na distribuição equitativa do poder.” A partir desse conceito

entende-se que a escola democrática vem romper os paradigmas de uma educação

tradicional que não foi construída para participar das decisões coletivas e respeitar as

diversidades de opiniões.

Assim, nos dias atuais a educação tem um papel fundamental na vida dos sujeitos

e necessita tornar-se verdadeiramente democrática, quer dizer, formar cidadãos

preparados para assumir seu papel em uma sociedade em toda sua plenitude, ou seja, o

Page 123: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite tem por objetivo oferecer cada vez mais um

ensino de qualidade que respeita o individuo em suas diferenças e limitações.

7.1.7 Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselho de

Classe

Conforme a Instrução Nº 02/2004 – SUED, a Resolução nº 305/2004 – SEED, que

regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede Estadual de

Educação Básica do Estado do Paraná, estabelece normas para a atribuição da hora

atividade, baseada na Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002 que institui os 20% de hora

atividade.

Seguindo instruções do NRE, deverá ser realizada no mesmo turno, obedecendo

a um cronograma elaborado pela Equipe Pedagógica com colaboração do Corpo Docente

na Semana Pedagógica.

As diferentes jornadas de trabalhos de nossos docentes, os quais prestam

serviços em outros estabelecimentos de ensino não foi possível organizar a hora

atividade utilizando os critérios por disciplina.

Os docentes realizam a hora atividade na sala dos professores, no laboratório de

informática ou na biblioteca, pois não contamos com espaço adequado para tal.

Na medida do possível e nas datas previstas em calendário escolar a escola se

reúne para discutir textos encaminhados pelo NRE e outros que a Equipe Pedagógica,

juntamente com a direção e o conjunto de professores, julga necessários.

Ela é um momento extremamente importante para o corpo docente e equipe

pedagógica se reunirem para estudos, reflexões e análise da prática em sala de aula a

fim de avaliar o sistema de aprendizagem e aprimorá-lo atendendo da melhor forma

Page 124: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

possível as necessidades dos alunos. Portanto ela deve acontecer pelo menos ao fim de

cada semestre.

A escola não quer deixar de exercer o seu papel, quanto à formação contínua de

seus professores, mas ao mesmo tempo não tem condições para executá-la totalmente,

da forma prevista pelo estado.

O Conselho de Classe, enquanto mecanismo previsto na organização da escola,

reflete em realidade, como vem sendo concebida e vivenciada a educação escolar,

suscitando, portanto, diversas e complexas dimensões que podem ser tomadas como

foco de análise.

O Conselho de Classe apresenta como características principais, a forma de

participação direta de todos os profissionais que atuam no processo pedagógico, assim

como pais e alunos; uma organização interdisciplinar e apresenta como centro do trabalho

os resultados da ação pedagógica.

7.1.8 Recuperação de Estudos e Recuperação parcial

Nosso estabelecimento de ensino conta com sala de apoio para recuperação de

alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem dos 6° anos. Os demais educandos

incluindo os dos 6° anos realizam recuperação concomitante.

Nosso estabelecimento de ensino não oferece progressão parcial, apenas nos

casos de recebermos alunos transferidos com dependência.

7.1.9 Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente deve ser realizado de acordo com as Diretrizes

Curriculares Estaduais, a Proposta Política Pedagógica Curricular e Proposta Pedagógica

Curricular.

Page 125: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Trata-se de um documento indispensável e obrigatório em nossa escola devido

sua grande importância:

-Organiza o ensino-aprendizagem em sala de aula;

-É a apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas;

-Permite uma avaliação do processo de ensino aprendizagem;

-Possibilita compreender a concepção de ensino e aprendizagem e avaliação do

professor;

-Orienta/direciona o trabalho docente.;

-Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa;

-É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer

com que fazer e com quem fazer;

-Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor;

-Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material de forma

adequada.

7.1.10 Diretrizes para avaliação geral de desempenho

Neste processo, será acompanhado e avaliado o desempenho dos docentes,

Pedagogos e Funcionários , para que todos compreendam que é coletivamente, que se

constroem ações significativas na escola, cabendo a gestão informar à comunidade sobre

o que foi proposto e que está sendo implementada, para este trabalho deverá contar com

participação das instâncias colegiadas da escola.

Page 126: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7.1.11 Ações envolvendo outras instituições

Contamos com a parceria do SESC com a atividade complementar “Futuro

Integral” e Sala de Apoio.

7.1.12 Recursos Financeiros

A entrada e saída de dinheiro será acompanhada por toda a comunidade escolar,

pois a prestação de contas, conforme determina a lei, ficará a disposição para

conferências dos documentos comprobatórios das despesas.

Os recursos financeiros destinados ao estabelecimento (FUNDEPAR,

PDDE/FNDE, PDE Escola) são aplicados de acordo com as necessidades e orientações

recebidas, com o gerenciamento da Direção e Presidente da APMF mediante aprovação

do Conselho Escolar.

7.1.13 Funções Específicas (Organização Interna do Colégio)

Direção

A direção cabe a gestão dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance

dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no Projeto Político

Pedagógico.

Compete ao diretor:

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

Page 127: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância

com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com

os órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. elaborar, juntamente com a Equipe Pedagógica, o calendário Escolar, de

acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e

encaminhá-lo ao NRE para homologação;

XV. acompanhar juntamente com a Equipe Pedagógica o trabalho docente e o

cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária, conteúdos aos discentes e

estágios;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

Page 128: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e

abertura ou fechamento de cursos;

XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto

ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e

equipe auxiliar operacional;

XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários

e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;

XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a

50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada,

conforme orientação da SEED, contida no Plano de Curso;

XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente

com a comunidade escolar;

XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância

sanitária e epidemiológica;

XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas – CELEM;

XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

Page 129: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXXII.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica, mencionada é composta pelo Supervisor de Ensino,

Orientador Educacional e Corpo Docente.

Compete aos Professores Pedagogos:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e

das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos

discentes;

Page 130: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o

trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,

debates e oficinas pedagógicas;

XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,

de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar,

com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e

projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,

Física e Biologia e de Informática;

Page 131: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas,

a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto

no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da

escola e/ou de outras unidades escolares;

XXV.promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme

legislação em vigor;

XXX.organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as

reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de

Classe;

XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

Page 132: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da

Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário;

XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

XXXVII.acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e

curriculares e no processo de inclusão na escola;

XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e

trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação

Especial e ensino regular;

XLI. assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o

estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de Língua

Estrangeira Moderna;

XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XLIII.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

Page 133: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XLV. elaborar seu Plano de Ação;

XLVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

XLVII. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e

sua adequação à formação cultural e profissional do aluno;

XLVIII. exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)

meses, de relatório das atividades;

XLIX. zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o

estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

L. elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus educandos;

LI. comunicar a parte concedente do estágio no início do período letivo, as

datas de realização das atividades escolares.

Corpo Docente

Compete ao Corpo Docente:

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo

Conselho Escolar;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,

dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno;

Page 134: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer

do período letivo;

IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades

educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados

da Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,

ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no

processo de ensino e aprendizagem;

XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção

educativa;

XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca

de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão

registradas e assinadas em Ata;

XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

Page 135: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica,

conforme determinações da SEED;

XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação

da escola com as famílias e a comunidade;

XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional

em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho

ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Secretaria

A Secretaria é o setor que tem o seu encargo todo o serviço de escrituração

escolar e correspondência do estabelecimento.

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Os serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela direção,

ficando a ela subordinados.

O cargo de secretário deverá ser exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo diretor do Estabelecimento de

acordo com as normas da SEED, em ato específico.

Compete ao secretario:

I. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,

que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

II. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos;

III. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

IV. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

V. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VI. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

VII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,

de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da

vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

IX. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

X. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

XI. organizar e manter atualizado o arquivo com os

XII. atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e

Page 137: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do

estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão

parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao

setor competente a sua frequência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas

Atas;

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer

na secretaria da escola;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular

(CELEM), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

XXIII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos;

XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXV.participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXVII.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

Page 138: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

Técnicos Administrativos

Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando

informações e orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do

seu setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo

da escola;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,

registrando a movimentação de expedientes;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial

do estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

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XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Serviços Gerais

Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, prevenção,

segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e

supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

Os funcionários dos Serviços Gerais / Serventes devem:

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,

quando solicitado pela direção;

V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e

de alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação

no ambiente escolar;

Page 140: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as

correspondentes ao uso do banheiro;

VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV.exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Compete à merendeira:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo

as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

Page 141: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a

cozinha e da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Vigia / Caseiro

Compete ao vigia e/ou caseiro:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de

ensino;

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

Page 142: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos

que necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando

se fizer necessário;

VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação

de comunicados no âmbito escolar;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação

de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto

à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

7.1.14 Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos

Page 143: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Cabe ao gestor escolar assegurar que a escola realize sua missão: ser um local

de educação, entendida como elaboração do conhecimento, aquisição de habilidades e

formação de valores. O gestor deverá animar e articular a comunidade educativa na

execução do projeto educacional, incrementando a gestão participativa da ação

pedagógico-administrativa, conduzindo a administração da escola em seus aspectos

administrativos, econômicos, jurídicos e sociais.

Considera-se a gestão pedagógica o lado mais importante e significativo da

gestão escolar. Estabelece objetivos gerais e específicos para o ensino; define as linhas

de atuação de acordo com os objetivos e perfil da comunidade dos alunos; propõe metas

a serem atingidas e elabora os conteúdos curriculares.

A escola é o local de centralizar profissionais que tenham capacidade para

coordenar esforços coletivos.

7.1.15 Qualificação dos equipamentos pedagógicos (salas, biblioteca,

laboratório, pátio)

O espaço físico do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite necessita de

reformas: uma nova construção da cozinha e refeitório, pois este encontra-se em local

destinado a pátio coberto o qual tem as saídas dos banheiros. Estes, por sua vez não

estão adaptados para o recebimento de pessoas portadoras de necessidades especiais.

O espaço é insuficiente para realização da hora-atividade do professor; ao

deslocarem-se da sala de aula para a quadra os alunos não contam com cobertura no

trajeto para os dias de chuva.

Quanto aos materiais necessitamos de carteiras e cadeiras para alunos, visto as

que usamos já estarem bastante danificadas.

Quanto ao material pedagógico, em vista da verba recebida pelo projeto PDE

Escola buscamos suprir as necessidades.

Page 144: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

No que se refere ao laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia necessita

de adequações principalmente no que se refere a materiais pedagógicos e armários para

organização dos mesmos.

7.1.16 Família e Comunidade

Para que haja a participação dos pais e para estreitar relações de parceria com a

tríade Escola X Família X Comunidade realizaremos:

- Reuniões de pais.

- Eventos sociais promovidos pela escola.

- Entrega de boletins.

- Confraternização com os pais com objetivo de divulgar as atividades escolares.

- Projetos envolvendo alunos e comunidade: Projeto Festa Junina, Projeto

Halloween, Projeto Folclore, Projeto Consciência Negra.

- Jogos inter-séries.

- Reuniões da APMF.

- Reuniões com o Grêmio Estudantil.

- Eu acompanho a avaliação do meu filho na escola. E você? – Reuniões com os

pais bimestralmente para verificação da ficha de acompanhamento do aluno.

- Feira de Ciências.

Page 145: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7.1.17 Organização do trabalho pedagógico e a prática docente (a partir do

currículo enquanto núcleo do PPP)

Compreendido numa perspectiva democrática, o trabalho pedagógico consiste no

coletivo da comunidade escolar, conforme a LDB 9394/96 e Legislação do Sistema

Estadual de Ensino, pois fundamenta-se no processo de participação e co-

responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para

elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico. E

compreende também as atividades teórico práticas desenvolvidas pelos profissionais do

estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo escolar.

Constitui-se por: Conselho Escolar, Direção, Instâncias Colegiadas, Conselho de

Classe, Equipe Pedagógica e Docente, Equipe Técnico-Administrativa, Assistente de

Execução e Equipe Auxiliar Operacional.

O Currículo Escolar se organiza a partir do PPP e se legitima no Regimento

Escolar e se expressa no plano do trabalho docente. Sendo organizado de acordo com

tais princípios tem-se uma gestão democrática, onde todos expressam suas necessidades

e identidades o que é indispensável para que se de a socialização do conhecimento.

7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática

7.2.1 Conselho Escolar

Consta de um Estatuto com base e amparos legais, sendo um órgão colegiado,

representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa,

sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento Escolar, para o cumprimento da

função social e específica da escola.

Page 146: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão colegiada e

de participação da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

E, enquanto órgão colegiado deverá ser constituído pelos princípios da

representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais o

conselho perde sua finalidade e função político-pedagógica na gestão escolar.

A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes

pressupostos:

1. Educação é um direito inalienável de todo cidadão;

2. A escola deve garantir acesso e permanência a todos que pretendem

ingressar no ensino público;

3. A universalização e a gratuidade do ensino nos seus diferentes níveis e

modalidades é um dever constitucional;

4. A construção contínua e permanente da qualidade da educação e

competência político-pedagógica.

5. A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos

que constituem a comunidade escolar, bem como privilegia a legitimidade, a

transparência, a cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação, em

todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho

escolar.

As reuniões serão lavradas em livro próprio para divulgação.

7.2.2 Conselho de Classe

Page 147: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na

relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

Será constituído pelo Professor Pedagogo, pelo Secretário e por todos os

professores que atuam numa mesma classe e deverá ser presidido pelo Diretor do

Estabelecimento.

São muitas as finalidades do Conselho de Classe:

a) tem a finalidade de estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposta pelo plano

curricular; para ter embasamento para emitir parecer sobre assuntos referentes ao

processo ensino-aprendizagem, respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela

Equipe Pedagógica;

b) realizar Pré-Conselho de classe com o objetivo de diagnosticar problemas

previamente detectados;

c) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores;

d)- analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

e)- utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação dos alunos

entre si;

Page 148: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

f) realizar pós conselho com objetivo de informar pais de alunos dos progressos,

dificuldades e resultados averiguados bimestralmente.

O Conselho de Classe tem inúmeras atribuições tais como:

a) analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

b) propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, visando a

integração e relacionamento com alunos na classe;

c) estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, como forma de

colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação

de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

d) decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno, levando-se em

consideração o desenvolvimento do aluno.

e) haverá tantos Conselhos de Classe quantas turmas existirem no

estabelecimento;

f) as reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata pelo secretário do

estabelecimento e em livro próprio para registro, divulgação ou comunicação aos

interessados.

7.2.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil sendo uma representação do corpo discente o qual expressa

a vontade coletiva dos estudantes tem como função realizar campanhas estudantis,

projetos junto à escola e comunidade, incentivar a participação dos demais educandos

em projetos e em jogos colegiais, participar de todas as atividades escolares, inclusive no

Page 149: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Conselho de Classe e promover a conscientização de todos no que se refere a

valorização dos direitos humanos.

7.2.4 Eleição do aluno representante de turma

Buscando atuar junto à Direção, à Equipe Pedagógica, ao Professor e ao

Conselho Escolar deste estabelecimento de ensino na organização, participação e

representando o pensamento da maioria dos alunos da turma, o representante de sala é o

aluno que, eleito democraticamente por sua turma cumpre com suas atribuições:

• Acolher e levar sugestões votadas pela maioria dos alunos da sala para o o

Conselho Escolar, o Professores, Direção e Equipe Pedagógica, de acordo com o teor da

questão votada;

• Manter o bom relacionamento com todos os alunos de sua turma;

• Participar das reuniões de Representantes de Turma sempre que convocado

pela Direção, pela Equipe Pedagógica.

7.2.5 APMF

A APMF do Colégio será regido por Estatuto e dispositivos legais aprovados pelo

N.R.E. de Jacarezinho-PR Esta associação não tem caráter político-partidário, religioso,

racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros,

sendo constituído por prazo determinado.

O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das seguintes

categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários:

- Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e

Funcionários da Unidade Escolar;

Page 150: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a

aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços

à Educação e à APMF;

Serão integrantes colaboradores, ex - alunos, pais de ex - alunos, ex -

professores, ex - funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de

participar;

- Como toda e qualquer associação ou Instituição alguns objetivos são

necessários, tais como:

- Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando sugestões

em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e

equipe pedagógica administrativa;

- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando -

lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Colégio, assim como buscar a integração dos vários segmentos da

sociedade organizada , no contexto escolar, discutindo a política educacional visando

sempre à realidade dessa comunidade;

- Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do

Conselho Escolar, como forma de atender os reais interesses da comunidade escolar,

contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade de ensino e transparência de

todo processo educacional visando sempre uma escola pública , gratuita e universal;

- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas

coletivamente com o Conselho Escolar com registro em livro ata;

Page 151: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância da ação e da

preservação do bem público.

É de suma importância a APMF não só pelos objetivos já elencados, mas suas

atribuições e competências:

- Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento para

deferimento ou não;

- Observar as disposições legais e regulamentadas vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estrado e Educação, no que concerne à

utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do

estabelecimento de Ensino;

- Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade após a análise do Conselho

Escolar, bem como promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo

pais, professores, funcionários e comunidade, assim que surgir necessidades apontadas

por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado de acordo com os critérios

da SEED;

- Colaborar de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

- Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a

Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a assembléia Geral

Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com

pauta claramente definida na convocatória;

Page 152: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos

de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-

se para a prestação de contas desses recursos, com registro em Ata;

- Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através

de editais e em Assembléia Geral;

- Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas presentes, as reuniões de

Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do

Conselho Escolar, também deverão ser registradas as Assembléias Gerais Ordinárias e

Extraordinárias, em livro ata próprio e com as assinaturas dos parentes, no livro de

presença (ambos livros da APMF).

- Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo

preenchido em 02 vias; assim como enviar cópia da prestação de contas da Associação

Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e

Fiscal e, em seguida, torná-la pública, assim como apresentar, para aprovação, em

Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores,

funcionários e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento

de Ensino.

Para que se efetive verdadeiramente a gestão democrática em nossa escola,

para o ano de 2010, estaremos prevendo em calendário escolar:

- Momentos para trabalharmos e despertarmos em nossos alunos o senso de

participação;

- Na seqüência, e após estarem conscientes da importância de sua

representação e participação, faremos as eleições para representante de classe;

- Estudos sobre o funcionamento do grêmio escolar e sua implementação;

− Dar continuidade a que todos os segmentos possam estar representados no

conselho de classe e demais instâncias colegiadas.

Page 153: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7.3 Formação Continuada

Implica numa reflexão sobre o significado do processo educativo, no

desenvolvimento do ser humano.

A rede pública estadual de ensino do Paraná oferece a todos os profissionais

formação continuada, sob as formas centralizada e descentralizada, presencial e a

distância, por meio de cursos, simpósios, seminários, grupos de estudos, com a utilização

de diferentes recursos tecnológicos e com apoio de materiais impressos, uso de mídias

como a WEB, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-dia Educação, etc.

Cabe a Direção divulgar e incentivar professores e funcionários para participar

das capacitações. Podemos perceber uma melhora significativa na realização do trabalho

docente e dos demais funcionários.

7.4 Atividades escolares em geral, e as ações didático-pedagógicos a serem

desenvolvidas durante o tempo escolar:

Os encaminhamentos didático-pedagógicos são fundamentais para se pensar a

escola em sua dimensão includente. Devemos considera-la como local de ensino e

aprendizagem a todos os seus alunos, vinculando os recursos didático-pedagógicos à

intencionalidade da formação, às necessidades dos sujeitos e às condições

estruturais e pedagógicas disponibilizadas pela e para a escola.

As atividades escolares devem proporcionar aos educandos a liberdade de criar e

desenvolver suas aptidões nas Artes, Esporte e Ciências.

7.5 Desafios Educacionais Contemporâneos

Page 154: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados nas diversas

disciplinas, utilizando como material de apoio as sugestões contidas nos cadernos

Temáticos, e também o desenvolvimento de atividades.

7.6 Diversidade

A questão da diversidade, leva a reflexão sobre quem são os sujeitos educandos

e educadores, suas origens e suas expectativas, bem como os mesmos têm se

expressado no ambiente escolar.

Cabe ao processo educativo provocar a libertação e a emancipação do sujeitos

em respeito à sua cultura, gênero e sexo. Permitir que a heterogeneidade e complexidade

do ser humano sejam vistos como meios enriquecedores do processo ensino

aprendizagem.

7.7 PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

Os professores que concluíram o Programa de Desenvolvimento Educacional –

PDE, desenvolveram as atividades previstas de acordo com o cronograma definido para

as execuções das ações do Projeto. Nesta etapa foi fundamental o envolvimento da

Direção e Equipe Pedagógica da escola para que as intenções do professor fossem

legitimadas desde o seu início.

Período: 2008/2009

Wilson José Siqueira

Período: 2009/2010

Acácio Teodoro Frutuoso

Reginaldo Antonio Viana Franco

Sidnei Dias Cruz

Silvia da Silva Queiroz

Page 155: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Período: 2010/2011

José Carlos Bomfim

Edna Valderrama Martins

Antonio Jorge da Rosa

Iolanda Nogueira Lino

Período: 2014/2015

Antonio Cesar de Souza

Edinéia de Melo Gomes

Elizangela Côco

Ivanir Lourdes Marques Nalim

Leandra Farias Lúcio

Silvana Siqueira Lima

7.8 Equipe Multidisciplinar

De acordo com a Instrução n° 010/2010 da SUED/SEED o qual estabelece a

obrigatoriedade das equipes multidisciplinares para tratar da Educação Étnico-raciais e

para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena o Colégio Estadual

Anésio de Almeida Leite, a partir da composição de sua equipe multidisciplinar no ano de

2010 e na elaboração de seu Plano de Ação, foca suas ações que visam lançar um novo

olhar para as questões étnico-raciais.

- Composição da Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Anésio de Almeida

Leite, conforme Termo de Homologação de 2014:

- Naif Aparecida Nassar Ferreira – Pedagoga.

- Maria Luiza Massera– Representante da Instancia Colegiada.

- Vânia Iglecias Mattos – Agente Educacional.

- Itálita Angélica Galvani Ferreira – Professor da área Biológica.

Page 156: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

-Rosanete Gnaspini Andrade e Aline Laureano Suave - Professores da área de

Humanas.

.

7.9 – Programa Mais Educação

Com a adesão do Programa mais Educação, a escola passou a atender 30 alunos, dos

6ºs ao 9ºs anos, sendo a maioria os que apresentam distorção idade-série e baixo índice

de rendimento escolar.

Macrocampos e atividades escolhidas: Acompanhamento Pedagógico com

ênfase em Leitura e Produção de Textos; Cultura , Arte e Educação Patrimonial – Dança;

Esporte e Lazer – Futsal e Voleibol; Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e

Tecnológica- Ambiente de Redes Sociais;

7.10 - Futuro Integral/ Sala de Apoio – Parceria SESC/SEED

O Futuro Integral, desenvolvido pelo SESC – Jacarezinho no Colégio estadual Ané-

sio de Almeida Leite – EFM atende aos alunos do Ensino Fundamental e Médio, em con-

traturno com o eixo: Periódica - Mundo do Trabalho e Geração de rendas, Competência

Interpessoal e Integração no Trabalho Empreendedorismo, Oratória e retórica e prepara-

tório para o Vestibular., no período vespertino.

No período matutino, o SESC atende a Sala de Apoio, por meio de atividades lu-

dopedagógicas com o objetivo de auxiliar no processo ensino-aprendizagem dos alunos

com defasagem de aprendizagem.

7.11 – PROEMI – Programa Ensino Médio Inovador

Para participar do ProEMI, a escola deverá organizar o currículo a partir de oito

macrocampos, três deles obrigatórios e dois selecionados de acordo com os interesses

da equipe pedagógica, dos professores e, principalmente, dos estudantes. São obrigatóri-

os: Acompanhamento Pedagógico , Leitura e Letramento e Participação Estudantil. A es-

cola optou também por Cultura Corporal e Iniciação Científica

Page 157: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Programa se desenvolverá conforme determinação da SEED apenas no período

noturno.

7.12 - Leitura, Problematização e Resolução de Problemas

A prática da leitura favorece o conhecimento e, através dela a aquisição da capaci-

dade de interpretar e consequentemente da resolução de problemas. Portanto, investir de

forma efetiva na leitura, na metodologia da problematização é uma das metas de nossa

escola, acreditando que, certamente teremos um retorno significativo no processo ensino-

aprendizagem em todas as áreas do conhecimento. Compreendendo que, a leitura

apesar de ser conteúdo estruturante da área de Língua Portuguesa, não deve ser frag-

mentada, mas permear todas as áreas do conhecimento, ou seja, as grades disciplinares.

Que a metodologia da problematização facilita a aprendizagem se os novos conhecimen-

tos são associados aos conhecimentos anteriores. Essa associação é possível de ser fei-

ta porque partimos de um ponto real, do pensamento e do conhecimento já existente.

7.13 – Programa de Aceleração de Estudos

‘No Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM aderiu ao programa de

Aceleração de Estudos dando atendimento a uma turma de 6º ano, composta por 20

alunos em distorção idade/ano, no período vespertino com o objetivo de corrigir tal

distorção e garantir a qualidade no processo ensino-aprendizagem. O Programa está em

conformidade com a Instrução Normativa 014/2014 SUED/SEED e Instrução Normativa nº

20/2012 SEED/SUED.

8. PLANO DE AÇÃO/EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Componentes da Equipe Multidisciplinar:

Page 158: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Coordenador: Maria Luiza Massera Fernandes

Pedagogo(a): Naif Aparecida Nassar Ferreira

Agente Educacional: Vânia Iglecias Mattos

Representante das Instâncias Colegiadas: Maria Luiza Massera Fernandes

Professores da área de Humanas: Aline Laureano Suave

Rosanete Gnaspini Andrade

Professor(a) da área de Biológicas: Itálita Angélica Galvani Ferreira

Introdução:

Ainda nos dias de hoje, a educação das relações étnico raciais é vista como um

desafio. Profissionais da educação muitas vezes sentem-se despreparados para o

desenvolvimento da temática. No entanto, em conformidade com as Leis 10.639/03 e

11.645/08 todo o processo educativo deve estar envolvido e comprometido com as

relações étnico-raciais. Para tal a SEED instituiu a formação das Equipes

Multidisciplinares em todas as escolas do Paraná, visando o desenvolvimento e o

fortalecimento da temática tendo como subsídios as Leis acima citadas e as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Justificativa:

A constituição das equipes multidisciplinares atende ao que preconiza a

Constituição Federal Brasileira, o artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, o Parecer 004/2004 do Conselho Nacional da Educação e a Deliberação

004/2006 do Conselho Estadual de Educação, que tornam obrigatório o ensino da História

e Cultural Afro-Brasileira, Africana e Indígena em todos os estabelecimentos de ensino no

Brasil e no Paraná.

Objetivos:

Mobilizar e sensibilizar os profissionais da educação e discentes para a reeducação do

olhar sobre as contribuições próprias da História e Cultura Africana, Afrobrasileira e

Page 159: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Indígena as quais contribuem para o desenvolvimento de uma sociedade democrática,

multicultural e pluriétnico,.

Garantir nos documentos próprios dos Estabelecimentos de Ensino (PPP, PPC, PTD,

Regimento Escolar e Plano de Ação da Direção) práticas pedagógicas concretas e

aplicáveis que possibilitem a operacionalização das ações e políticas afirmativas que

integrem os diferentes sujeitos histórico e o direito de oportunidade que deve ser

estendido a todos, indiscriminadamente.

Temas discutidos Ações desenvolvidas PeríodoApresentação e orientações devidas

Tomar conhecimento da formação, função e importância da Equipe Multidisciplinar.Análise dos resultados do trabalho realizado o biênio anterior para elaboração do novo Plano de Ação.

Junho/2014

Diagnóstico Análise qualitativa e quantitativa de profissionais e clientela da escola

Junho/2014

Plano de ação Elaboração do plano de ação

Junho/2014

Legislação da cultura Afrobrasileira, africana e indígenaLegislaçao referente a questões etnicorraciais.

Estudo da Lei 10639/03; Deliberação 04/06; Lei 11645/08; Decreto 65810/69; Lei 7437/85; Lei 7616/89; Lei 12288/2010; Lei 8072/1990; Lei 8069/1990; Lei 11340/2006; Declaração das Nações Unidas sobre os Povos Indígenas.

Julho/2014

Inserção da Temática Etnicorracial,.

Semana Pedagógica: Sensibilização dos docentes, garantindo práticas pedagógicas que possibilite ações e políticas afirmativas da temática.

Julho/2014

Resgatando o Folclore e a Cultura Afro Brasileira;

Traçar um paralelo entre as lendas e a cultura

Agosto/2014

Page 160: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Resgatando o Folclore e a Cultura Indígena.

Afro brasileira;Traçar um paralelo entre as lendas e a cultura Indígena.

Religiosidade Afro Brasileira e Africana

A herança religiosa no Brasil de hoje.

Setembro/2014

Indígenas Conflitos atuais, etnofobia, ausência da representação indígena na política Nacional.

Outubro/2014

Semana da Consciência Negra.

Beleza Negra – Desfile; demonstração de capoeira; painel dos grandes personagens afrodescendentes do mundo.

Novembro/2014

Seminário: Síntese das atividades realizadas pela Equipe Multidisciplinar.

Memorial descritivo. Dezembro/2014

9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Considerando que o Projeto Político Pedagógico é um plano em contínuo

processo de construção e que deve ser revisto, reestruturado e realimentado

constantemente, faremos observações, juntamente com todos os colegiados, se as

medidas propostas e postas em ação surtiram os efeitos desejados e se ouve o

envolvimento dos alunos, professores, funcionários, familiares e comunidade em geral.

Colocando todos a par dos acontecimentos.

Essa avaliação será feita em reuniões bimestrais e/ou semestrais, nas reuniões,

de pais, alunos, professores, equipe técnica, contando com o Grêmio Estudantil,

Conselho Escolar, APMF, enfim, toda a comunidade escolar, onde buscaremos

momentos de reflexão para análise do cumprimento do projeto.

Page 161: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

10. REFERÊNCIAS

APP – Sindicato, Em defesa da Escola Pública.

BRASIL. Ministério da Educação. Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar:

estratégias e orientações. Brasília: MEC/SEESP,2002l.

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000.

CONSTITUIÇÃO, República Federativa do Brasil, 1988.

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS.

ESTATUTO DA APMF/SEED

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – Aspectos relevantes – Trabalho

elaborado por Ana Maria Guimarães Travagin.

Page 162: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Deliberação n° 007/99 – Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar,

Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos do Sistema Estadual de Ensino – Ensino

Fundamental e Médio.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica.

_________, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras para

a Rede Estadual de Educação do Paraná. Curitiba, 2008.

_________, Secretaria de Estado da Educação. Organização do Trabalho Pedagógico.

Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar. Curitiba:SEED-

PR,2010.

PARO, Vítor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3ª edição. São Paulo

Ática, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 23ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1997.

GASPARIM, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3 edição.

Autores Associados, 2005.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, Lei 9394/96.

LEI Nº 11.645 DE 10 DE MARÇO DE 2008. Estabelece as diretrizes e base da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Brasília: Presidência da República, 2008.

LEI Nº 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Estágio não obrigatório para alunos

do Ensino Médio. Brasília: Presidência da República, 2008.

Page 163: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991.

MONROE, Paul. História da Educação. 3ª edição. São Paulo: Nacional, 1983.

NAVARRO, Ignez Pinto. Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola. Brasília:

MEC, SEED, 2004, cadernos 2, 3, 4 e 5.

NÉRICE, Imídeo Giuseppe. Didática Geral – Dinâmica na Escola.3 ed. Fundo de

Cultura S. A., 1965.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre:

ArtMed Editora, 2000.

PILETTI, Claudino. Filosofia e História da Educação. 10 edição. São Paulo: Ática, 1989.

REGIMENTO ESCOLAR/2008

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras,

1994.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica. Primeiras aproximações. 2 ed.

Cortez, 1991.

VEIGA, I. P. A. e REZENDE, L. M. G. De (orgs). Escola: espaço do projeto político-

pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

Page 164: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

PARANÁ, Lei 17.335 de 10 de outubro de 2012. Institui o Programa de Combate ao

Bullung, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas Públicas e

Privadas do Estado do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

.LEI Nº 10.639/2003, que trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

LEI FEDERAL Nº 9.795/99 e LEI ESTADUAL Nº 17505/13 e RESOLUÇÃO CNE/CP Nº

02/2012 - que trata da Educação Ambiental.

LEI Nº 18.118 de 24/6/2014 – Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos

no Estado do Paraná.

.

LEI FEDERAL 9795/99 e LEI ESTADUAL Nº 17.505 de 2013 e RESOLUÇÃO CNE/CP

Nº 02/2012. Dispõe sobre a Educação Ambiental.

LEI Nº 13.381/2001 – História do Paraná.

LEI FEDERAL Nº 11.525/07, que trata do Direito das Crianças e Adolescentes.

LEI ESTADUAL Nº 17.335 de 10/10/2012 – Programa de combate ao bullying – Dispõe

sobre o Programa de combate ao bullying nas redes públicas e privadas de ensino do

Paraná.

RESOLUÇÃO Nº 04/2010- CEB/CNE que define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais

Educação Básica.

RESOLUÇÃO Nº 07/2010 – CEB/CNE – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental de 9 anos.

Page 165: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

DECRETO Nº 1.143/99, PORTARIA Nº 413/02, que trata da Educação Tributária.

LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

LEI 120/99 – Sexualidade Humana

LEI 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

LEI 11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

11. ANEXOS

Page 166: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.1 PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Arte sempre teve um sentido transformador, desde a pré-história. O homem

busca algo a mais. Se vivemos num mundo complexo, a Arte não pode ser diferente, pois

dá um sentido à vida. Ela captura os dramas humanos e sociais,expressa-os numa obra

e os devolve para essa mesma sociedade,que muitas vezes não aceita essa

interpretação.

A fruição é, portanto, individual. A emoção, a sensação e o pensar que ela

provoca em nós são ressonâncias internas provocadas pelas sutilezas da própria

linguagem.

Quando estamos diante de uma obra de arte, a recriamos em nós. A

contemplação de uma produção artística nunca é passiva, algo de nós penetra na obra ao

mesmo tempo em que somos por ela invadidos e despertados para novas sensibilidades.

Page 167: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O que uma determinada geração de artistas expressa está intrinsecamente ligada

às condições sociais, históricas, políticas e estéticas da época em que vivem. Pode

acontecer de o artista ir além do que se faz em seu tempo, trazendo novos

questionamentos por meio de sua obra. Nenhuma forma de Arte existe no vácuo: parte

do significado que qualquer obra depende do entendimento de seu contexto.

A estética esclarece as bases teóricas para julgar a qualidade do que é visto.

A arte é para todos?

Pela arte, o ser humano torna-se consciente da sua existência individual e

social,ele percebe e se interroga,sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo.

Torna-se necessário estar em constantes discussões sobre o papel dos arte-

educadores na atualidade, visto que marcos teóricos e curriculares vêm reorientando a

prática de toda a comunidade escolar, chegando também à área das Artes,ajudando-nos

a compreender que técnicas e temas não devem ocupar o lugar dos conteúdos,métodos

e objetivos e tampouco, mover-se apenas no espaço psicológico.

A prática que se manifesta hoje,no ensino da Arte,requer que levemos em

consideração que tanto os modos como os alunos constroem conhecimento,quanto a

importância de pontuarmos objetos de estudo da nossa área garantem a contribuição

específica da Arte na formação do sujeito cultural.

Para isso,uma metodologia que privilegia o acesso aos processos e produtos

artísticos do patrimônio cultural da humanidade deve,como parâmetro,ser ponto de

partida para nossas ações educativas em Arte. As Diretrizes Curriculares em Arte

reorientam o currículo,defendendo as Artes Visuais,o Teatro,a Dança,a Música como

componentes do currículo de Arte,considerando o estudo destes no plano prático e

reflexivo,articulando três eixos:teorizar,sentir e perceber e o trabalho artístico.

Page 168: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Assim como nas outras disciplinas do currículo escolar, o processo de

conhecimento na área artística se dá essencialmente com a resolução de problemas.

Quais conteúdos devem ser propostos para o aluno, durante sua aprendizagem

artística?

O que é resolver problemas em Arte?

Podemos destacar duas classes de problemas que fazem parte do conjunto de

atividades da área artística.

1º- Problemas inerentes ao percurso criador do aluno, ligados à construção,

envolvendo questões relativas às técnicas, aos materiais e aos modos pessoais de

articular sua possibilidade expressiva às técnicas e aos materiais disponíveis,

organizados em uma forma que realize sua intenção criadora.

2º- Problemas inerentes às propostas feitas pelo professor e que caracterizam

uma intervenção fundamentada em questionamentos, como parte da atividade didática.

Tal intervenção pode ocorrer em vários aspectos dessa atividade, antes e durante todo o

processo de criação artística dos alunos, e também durante as atividades de apreciação

de obras de Arte e de investigação sobre artistas e outras questões relativas aos produtos

artísticos.

A Arte é um grande desafio pois, nos coloca questões que nos permite utilizar

diversas áreas do conhecimento, ela desafia, questiona e levanta hipóteses.

A Arte Contemporânea é discutida por vários estudiosos e especialistas. Ela é

complexa e conseqüentemente seu ensino também. É necessário investimentos na

significação da Arte,do artesanato e do design nas escolas,nas pesquisas,no artista e no

educador juntos,e rejeição da segregação cultural na educação como afirma Paulo

Freire.

Page 169: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

No transcorrer do processo ensino-aprendizagem, o aluno poderá desenvolver

diversas linguagens da área da Arte (Artes Visuais,Dança,Música, Dança,Teatro), tanto

para produzir trabalhos pessoais e grupais,como para que

possa,progressivamente,apreciar, desfrutar,valorizar e julgar os bens artísticos de

distintos povos e culturas,produzidos ao longo da história e na contemporaneidade.

Nesse sentido,o ensino de Arte deverá organizar-se de modo que ,os alunos

possam:

-Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;

-Expressar e comunicar em Arte,mantendo uma atitude de busca pessoal/ou

coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a

sensibilidade e a reflexão, ao realizar e fruir produções artísticas;

-Experimentar e conhecer materiais,instrumentos e procedimentos variados em

Artes (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), de modo a utilizá-los nos trabalhos

pessoais, identificá-los na apreciação e contextualizá-los culturalmente;

-Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber

e elaborar críticas;

-Compreender e apreciar a Arte como importante meio de expressão e

comunicação;

-Desenvolver a Arte como uma atividade enriquecedora e construtiva e como

importante instrumento de transmissão de valores culturais;

-Analisar a descendência Afro-brasileira e sua importância na contribuição

cultural, como na arte, costumes, culinária e a contribuição do Afro-descendente e

Page 170: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

indígena para o crescimento e formação da cidadania brasileira, conforme Leis: 10639/03

e 11645/08.

-Tomar conhecimento da Cultura Africana, da qual descendemos;

-Perceber a significação da Arte nos processos de humanização do homem,como

um ser criador que se transforma e transforma a natureza por meio do trabalho.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :

Metodologicamente ,de acordo com as Diretrizes Curriculares o Ensino de

Arte,deverá se dar de forma a articular três eixos metodológicos, a saber: a arte como

forma de conhecimento, como ideologia e como trabalho criador.

O desenvolvimento dos conteúdos está pautado no conteúdo estruturante

”Composição” e seus desdobramentos. Este conteúdo, como eixo central,direciona o

olhar para determinados “elementos formais” e “ movimentos e períodos”, que ao

serem abordados e estudados,aprofundam a compreensão e a apropriação do

conhecimento em Arte.

Ressalta-se, ainda, que o trabalho com os “movimentos e períodos”, apesar de

ser abordado em alguns momentos a partir de uma leitura linear ou cronológica da

História, será desenvolvido de modo a destacar as permanências e mudanças dos

elementos formais e de composição presentes em seus diversos períodos.

O estudo das produções artísticas colocará o aluno em contato com a

singularidade do modo de produção da linguagem da arte; seja para compreensão da

passagem, por exemplo, de um período para outro, como para perceber e compreender

as diferentes singularidades da linguagem da obra de determinado artista.

Page 171: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

6° Ano

ÁREA – MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAltura Ritmo Greco-RomanaDuração Melodia OrientalTimbre Escalas, diatônica,

pentatônica, cromática e

improvisação

Ocidental

Intensidade AfricanaDensidade

ÁREA – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPonto Bidimensional Arte Greco RomanaLinha Figurativa Arte AfricanaTextura Geométrica, simetria Arte OrientalForma Técnicas: Pintura, escultura,

arquitetura...

Arte Pré-Histórica

Superfície Gêneros: cenas da mitologiaVolume Cor Luz

ÁREA - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Enredo, roteiro Greco-Romana

Ação Espaço cênico, adereços Teatro OrientalEspaço Técnicas: jogos teatrais,

teatro indireto e direto,

improvisação, manipulação,

máscara...

Teatro Medieval

Gênero: Tragédia, Comédia Renascimento

Page 172: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

e Circo.

ÁREA – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento corporal Kinesfera Pré-históriaTempo Eixo Greco-RomanaEspaço Ponto de apoio Renascimento

Movimentos articulares Dança ClássicaFluxo (livre e interrompido)Rápido e lentoFormação Níveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e

indireto)Dimensões (pequeno e

grande)Técnica: ImprovisaçãoGênero: Circular

7° Ano

ÁREA - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAltura Ritmo Música popular e étnica

(ocidental e oriental)Duração MelodiaTimbre EscalasIntensidade Gêneros: folclórico,

indígena, popular e étnicoDensidade Técnicas: vocal,

instrumental e mistaImprovisação

ÁREA – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPonto Proporção Arte IndígenaLinha Tridimensional Arte Popular Brasileira e

ParanaenseForma Figura e fundo RenascimentoTextura Abstrata Barroco

Page 173: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Superfície PerspectivaVolume Técnicas: Pintura,

escultura, modelagem,

gravura...Cor Gêneros: Paisagem, retrato,

natureza morta...Luz

ÁREA – TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Representação, Comédia dell’

Ação Leitura dramática,

cenografia

Arte

Espaço Técnicas: jogos teatrais,

mímica, improvisação,

formas animadas...

Teatro Popular Brasileiro e

Paranaense

Gêneros: Rua e arena,

Caracterização.

Teatro Africano

ÁREA – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal Ponto de Apoio

Rotação

Dança Popular Brasileira

Paranaense, Africana e

IndígenaTempo Rotação Espaço Coreografia

Salto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e

conduzido)Lento, rápido e moderadoNiveis (alto, médio e baixo)Formação Direção Gênero: Folclórica, Popular

Page 174: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

e Étnica

8° Ano

ÁREA - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAltura Ritmo Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Duração Melodia EletrônicaTimbre Harmonia MinimalistaIntensidade Tonal, modal e a fusão de

ambos.

Rap, Rock, Tecno

Densidade Técnicas: vocal,

instrumental e mista

ÁREA – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosLinha Semelhanças Indústria CulturalForma Contrastes Arte no Séc. XXTextura Ritmo Visual Arte ContemporâneaSuperfície EstilizaçãoVolume DeformaçãoCor Técnicas: desenho, Luz fotografia, audiovisual e

mista...

ÁREA – TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Representação no Cinema e

Mídias

Indústria Cultural

Ação Texto dramático RealismoEspaço Maquiagem Expressionismo

Sonoplastia Cinema Novo

Page 175: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RoteiroTécnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação cênica...

ARTE – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal Giro Hip HopTempo Rolamento MusicaisEspaço Saltos Expressionismo

Aceleração e desaceleração Indústria CulturalDireções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Dança Moderna

ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e

espetáculo

9° Ano

ARTE - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAltura Ritmo Música EngajadaDuração Melodia Música Popular BrasileiraTimbre Harmonia Música ContemporâneaIntensidade Técnicas: vocal,

instrumental e mista Densidade Gêneros: popular, folclórico

e étnico.

ARTE - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosLinha Bidimensional RealismoForma Tridimensional VanguardasTextura Figura-fundo Muralismo e arteSuperfície Ritmo Visual Latino-americanaVolume Técnica: Pintura, grafitte, Hip Hop

Page 176: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

performance...Cor Gêneros: Paisagem urbana,

cenas do cotidiano...Luz

ARTES – TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Técnicas: Monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio,

Teatro Engajado

Ação Teatro-Fórum Teatro do OprimidoEspaço Dramaturgia Teatro Pobre

Cenografia Teatro do AbsurdoSonoplastia VanguardasIluminaçãoFigurino

ARTE – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal Kinesfera VanguardasTempo Ponto de apoio Dança ModernaEspaço Peso Dança Contemporânea

FluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)DeslocamentoGênero: Performance e

moderna

ENSINO MÉDIO

1° Ano

ÁREA - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Page 177: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e fusão de

ambos.

Gêneros: erudito, clássico,

popular, étnico, folclórico,

Pop.

Música Popular

Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria Cultural

ÁREA – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPonto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

ÁREA – TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Técnicas: jogos teatrais,

teatro direto e indireto,

mímica, ensaio, Teatro-

Fórum

Teatro GrecoRomano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Page 178: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Espaço Roteiro

Encenação e leitura

dramática

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essência

ÁREA – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

2° Ano

ÁREA – MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Técnicas: vocal,

instrumental, eletrônica,

informática e mista

Improvisação

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana

ÁREA – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Page 179: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Técnica: Pintura, desenho,

modelagem,instalação,performance,

fotografia, gravura e esculturas,

arquitetura, história em

quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-morta

Cenas do Cotidiano, Histórica,

Religiosa, da Mitologia...

Arte Popular

Arte de

Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte LatinoAmericana

ÁREA – TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Gêneros: Tragédia,

Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia,sonoplastia,

figurino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do

Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro

Renascentista

Teatro LatinoAmericano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

ÁREA – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento

Corporal

Tempo

Espaço

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

Page 180: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Coreografia

Gêneros: Espetáculo,

industria cultural, étnica,

folclórica,

populares e salão

CAMINHOS METODOLÓGICOS

Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento ,as

práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática

pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas,

como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de

conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na Metodologia do ensino da Arte,

três momentos da organização pedagógica:

TEORIZAR: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;

SENTIR E PERCEBER: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte;

TRABALHO ARTÍSTICO: é a prática criativa, ação do domínio da prática

artística, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

As sugestões de encaminhamentos metodológicos para a prática pedagógica no

ensino da Arte, aborda, além da produção pictórica de conhecimento universal e artistas

Page 181: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

consagrados, também formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas

sociedades contemporâneas.

Além de situar historicamente a produção artística, compreendendo-a no contexto

em que está inserida, destaca as razões que nos levam a estudá-la e contempla os três

momentos desejáveis para uma educação significativa:

1º - Fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;

2º - Propicia aos alunos a experimentação da Arte como ARTE,a leitura e acesso

à obra de Arte;

3º - Possibilita a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma

obra de arte.

4º - Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos: Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;

Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-

brasileira, Africana - Lei nº 10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena – Lei nº 11645/08, Lei 120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente, Direito da Criança e do

Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº

11769/08, que trata da obrigatoriedade do ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do

Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13, Educação para o Envelhecimento Digno e

Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição do uso de aparelhos/ equipamentos

eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do

Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

Portanto o conhecimento se efetiva quando os três momentos da metodologia são

trabalhados e postos em prática.

Page 182: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O papel do professor como mediador dessa construção, é insubstituível.

Nós professores podemos nos colocar, frente às mudanças na transformação da

prática docente assumindo a condição de comando,como estudiosos e eternos

pesquisadores.

Considerando todas as reflexões propostas ao longo de nossos estudos desejo

ressaltar uma tese defendida por Newton Duarte: “para superarmos as pedagogias

relativistas e o esfacelamento do currículo escolar precisamos admitir que a questão

central da pedagogia reside nas relações que professores e alunos estabelecem com o

conhecimento objetivado nos produtos intelectuais da prática social humana em sua

totalidade.”

Bem como o efetivo resgate de conteúdos que se configuram como a base para a

leitura, compreensão e fixação dos conceitos necessários para que o aluno possa ler e

interpretar a riqueza cultural humana, materializada em diversas formas de manifestação

artística.

Acreditamos ser esse o detalhe que se configura no elemento que detém o poder

de seduzir o aluno para o estudo, desvenda os mistérios da Arte, estimula à pesquisa e o

desejo de experimentar e criar.

Quando apreciamos qualquer forma de manifestação artística, é impossível

interpretá-los desvinculados da nossa história de vida e do momento no qual vivemos a

experiência estética. Nós vemos a obra de acordo com a nossa ótica ou,de acordo com

nossas referências pessoais e culturais.

AVALIAÇÃO

Page 183: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A avaliação será diagnóstica, processual e contínua , e principalmente embasada

no desempenho do aluno, ressaltando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e

favorecendo ao aluno uma recuperação paralela.

A avaliação é um procedimento complexo ,uma tarefa sensível e cognitiva que

requer ainda mais cuidados por se tratar de uma área na qual os produtos do fazer

artístico do aluno expressam sua cultura e subjetividade. O professor precisa saber

ensinar a fazer arte. Se o aluno não se dedicou o quanto podia a uma tarefa e por isso

alcançou baixos resultados, talvez valha a pena avaliar com um conceito correspondente

ao nível do trabalho para pontuar sua atitude, e não para puni-lo.

É preciso que o professor saiba quais os objetivos e conteúdos de ensino em

arte, que leve em conta os processos de construção desses saberes e das aprendizagens

do fazer e do ler imagens em arte,para se orientar na avaliação.

Aprender deve ser responsabilidade compartilhada por alunos e professores, ou

seja, uns com os outros devem desenvolver instrumentos de regulação das

aprendizagens.

Se os critérios e orientações de avaliação forem compartilhados, os alunos

poderão auxiliar e acompanhar o percurso das próprias aprendizagens.

A avaliação deve contemplar os conteúdos que foram ensinados ou promovidos

pela escola, e não saberes adquiridos em situação extra-escolares.

A avaliação não é um instrumento de controle do professor,de constatação pura e

simples das aprendizagens, mas um instrumento de aprendizagem e reorientação do

planejamento das situações de ensino.

Avaliação é reflexão e tomada de consciência.

Page 184: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Para avaliar em arte são necessários critérios e orientações. As novas

orientações consideram que os alunos não estudam simplesmente para ser aprovados

em testes e exames. Os resultados das avaliações devem expressar suas conquistas e

esforços, a persistência, a dedicação à aprendizagem e a postura criadora. A avaliação

não pode ser sanção de caráter expiatório, mas uma maneira de informar estudantes e

professores sobre o desenvolvimento da aprendizagem, para que possam ajustar seus

processos.Nesse sentido, avaliar tem caráter formativo e informativo.

Instrumentos de avaliação ou uma questão de criação didática: como destacar

produtos cujos conteúdos podem ser avaliados.

Para avaliar os trabalhos práticos, é preciso documentá-los, datá-los e retomá-los

de tempos em tempos com os estudantes. Os critérios, nesse caso, podem ser orientados

para a observação dos processos de criação e dos progressos de cada aluno. A análise

de conjuntos de trabalhos impede que o aluno se fixe em um ou em outro trabalho e

permite que visualize sua produção em um percurso de criação pessoal. Vale reforçar

aqui as falas sobre a própria produção e sua socialização entre os pares. Deve-se evitar

juízos estéticos de bonito e feio, mas observar a adequação no uso dos materiais, as

características expressivas e a dedicação aos trabalhos apresentados, em vez de

procurar virtuosismo técnico e imagens realistas.

No fazer artístico do aluno, os trabalhos práticos representam a tarefa mais

delicada na avaliação do professor. Acompanhar o processo de criação dos alunos é mais

importante que exigir resultados em produções isoladas.

O aluno pode fazer exercícios práticos de assimilação de conteúdos de arte,

como releituras, desenhos de observação, pesquisa de cores, trabalhos com luz e

sombra, transposição estilística de imagens (transformar uma imagem impressionista em

cubista), passagem de um trabalho bidimensional para tridimensional ou vice-

versa,exercícios que também podem ser avaliados. A avaliação precisa estar relacionada

com o objetivo que se deseja atingir e com os conteúdos que se pretende ensinar.

Page 185: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Cada conteúdo exige um instrumento de avaliação adequado.Nem sempre

podemos avaliar um conteúdo teórico com base em um trabalho prático.

Seguem-se algumas sugestões de instrumentos e procedimentos para avaliar o

fazer e o ver arte. Essas ações só farão sentido se relacionadas aos conteúdos que

estão sendo ensinados ou trabalhados: portfólio,prova de arte;

Ações específicas para avaliar o fazer arte: exposição dos trabalhos;discussão

dos trabalhos em roda de leitura;

Ações para avaliar o “ver arte”: Essa avaliação pode ser feita por múltiplas

estratégias que envolvam a palavra falada e escrita. O professor pode organizar registros

(gravações,arquivo de textos) dessas ações para perceber com maior clareza os avanços

dos alunos.

Conversas dirigidas sobre obras-leituras coletivas de obra de arte,incentivam os

alunos a ouvir os colegas;Debates;Cartas para artistas ou instituições culturais; textos

individuais escritos pelos alunos;textos coletivos escritos pelos alunos;Seleções de obras

seguindo coordenadas do professor.

A avaliação pode resultar em uma ação posterior: é sempre importante deixar

claro que os trabalhos produzidos possuem real importância e continuam a tê-la após

serem avaliados.As pinturas podem ser expostas em algum espaço visível da escola: no

corredor,saguão.Os alunos podem fazer monitoria da exposição para os alunos menores.

Os desenhos podem ser arquivados na biblioteca da escola ou no laboratório de

informática,escaneados e colocados em alguma página da internet,que seria uma forma

de documentação.

Aprender Arte é desenvolver,progressivamente,um percurso de criação pessoal

cultivado,ou seja,mobilizado pelas interações significativas que o aluno realiza.

-com pessoas que trazem informações pertinentes para o processo de

aprendizagem (outros alunos,professores,artistas,especialistas);

Page 186: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

-com obras de Arte (acervos, mostras, apresentações, espetáculos);

-com fontes de informação e comunicação (reproduções, textos, vídeos,

gravações, rádio, televisão, discos, internet);

-como os próprios trabalhos e os dos colegas.

Aprender Arte envolve não apenas uma atividade de produção artística pelos

alunos,mas também a conquista da significação do que fazem e do que outros fazem,pelo

desenvolvimento da percepção estética,nos contatos com o fenômeno artístico,visto como

objeto de cultura,ao longo da história humana,e como conjunto organizado de relações.

É importante que os alunos compreendam o sentido do fazer artístico,ou seja,

entendam que suas experiências desenhar, cantar dançar,filmar ou dramatizar não são

atividades que visam a distraí-los da seriedade das outras disciplinas.Sabe-se que,ao

fazer e conhecer arte,os alunos percorrem trajetos de aprendizagem que propiciam

conhecimentos específicos sobre sua relação com o mundo.Além disso,desenvolvem

potencialidades(percepção,observação,imaginação e sensibilidade) que podem alicerçar

a consciência do seu lugar no mundo e que,também,contribuem inegavelmente para sua

apreensão significativa dos conteúdos das outras disciplinas do currículo.

REFERÊNCIAS:

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação

ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras provi-

dências.

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre

Educação Ambiental.

Page 187: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do

Idoso. Presidência da República:2003.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino

a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na

educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32

da Lei 9.394 , de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos

direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BUORO, Anamélia Bueno. O olhar em construção – Uma experiência de

ensino e aprendizagem da arte na escola. Editora Cortez.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação

Básica. Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o Ensino de Arte – Ensino

Médio e Fundamental.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Coordenação da Educação Escolar Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

Page 188: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

FUSARI, Maria F. de Rezende e Fusari; FERRAZ, Maria Heloísa C.de

T.Ferraz. Arte na Educação Escolar. Editora Cortez.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006.

(Cadernos Temáticos).

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no

Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos

da disciplina de História do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino

a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras

providências.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

ROSA, Nereide Sclilaro Santa; SCALÉA, Neusa Sclilaro. Arte-Educação para

professores,teorias e práticas na visitação escolar, PediçõesPinakotheke.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de

Page 189: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

drogas

11.2 PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da

história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno,

numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na

antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia,

tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.).

Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com

interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão

da natureza.

Na idade média, a Igreja tornou-se uma instituição poderosa, tanto no aspecto

religioso quanto no social, político e econômico. O conhecimento sobre o universo, A

história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na antiguidade.

Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia, tiveram como

um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.). Este filósofo

deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com interpretações

filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão da natureza.

Na idade média, a Igreja tornou-se uma instituição poderosa, tanto no aspecto

religioso quanto no social, político e econômico. O conhecimento sobre o universo,

vinculado a um Deus criador, foi oficializado pela igreja católica que o transformou em

dogma.

Nos séculos IX e X Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção

filosófico-teológica medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro

Page 190: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

plano,iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse

movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias antigas e

emergência de novos modelos. Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais

rapidamente a partir dos avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o

desenvolvimento das técnicas de conservação dos animais que permitiram estudos

anatômicos comparativos, dando novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as

observações e descrições feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998).

Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo, a

classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes categorias e

denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto, muitos naturalistas se

mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico.

Carl von Linné (1707-1778), considerado o principal organizador do sistema

moderno de classificação científica dos organismos. Com Linné, o sistema descritivo

possibilitou a organização da Biologia pela comparação das espécies coletadas em

diferentes locais. Tal tendência refletiu a atitude contemplativa e interessada em retratar a

beleza natural, com a exploração empírica da natureza pautada pelo método da

observação e descrição, o que caracterizaria o pensamento biológico descritivo. Sob a

concepção descritiva, a vida era conceituada como “expressão da natureza idealizada

pelo sujeito racional” (RUSS, 1994, p. 360-363).

O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de

instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e fisiológica. Para entender o

funcionamento da VIDA, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez

mais especializadas e menores, com o propósito de compreender

as relações de causa e efeito no funcionamento de cada uma delas.

Entretanto, as modificações nas estruturas sociais, políticas e econômicas, concretizadas

no Estado moderno europeu, favoreceram mudanças filosóficas e científicas. Nesse

contexto, René Descartes é considerado fundador do pensamento científico moderno,

estudioso nas áreas de matemática, ciências e filosofia.

Page 191: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Conceitos consagrados, tais como a posição central da Terra no Universo foram

desafiados. Newton, Descartes e outros desenvolveram teorias estritamente mecanicistas

dos fenômenos físicos. Ao final do século XVIII, o conceito de um mundo mutável foi

aplicado à astronomia por Kant e Laplace, que desenvolveram noções sobre evolução

estelar; à geologia, quando vieram à luz evidências de mudanças na crosta terrestre e da

extinção das espécies; aos assuntos humanos, quando o Iluminismo introduziu ideais de

progresso e aperfeiçoamento humanos (FUTUYMA, 1993, p. 03).

Pensamento biológico evolutivo:

Evidências sobre a extinção de espécies forjaram, no pensamento científico

europeu, à luz dos novos achados, proposições para a teoria da evolução em confronto

com as ideias anteriores. A ideia de mundo estático, que não admitia a evolução

biológica, cada vez mais foi confrontada. “Erasmus Darwin acreditava na herança de

características adquiridas e, com essa crença, produziu o que decerto era uma emergente

teoria da evolução, embora, de fato, ainda deixasse muitas questões sem resposta”

(RONAN, 1987b, p. 09).

Lamarck considerava a classificação importante, porém artificial, por acreditar na

existência de uma “sequência natural” para origem de todas as criaturas vivas e que elas

mudavam guiadas pelo ambiente (RONAN, 1987b, p. 09).

No início do século XIX, o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882)

apresentou suas ideias sobre a evolução das espécies. Inicialmente, manteve-se fiel à

doutrina da igreja anglicana. Entretanto, os espécimes coletados na viagem pelas Ilhas

Galápagos começaram a lhe fornecer evidências de um mundo mutável. Com Darwin, a

concepção teológica criacionista, que compreendia as espécies como imutáveis desde

sua criação, deu lugar à reorganização temporal dessas espécies, inclusive a humana.

“Quando lemos A origem das espécies não surge dúvida nenhuma de que Darwin incluía

o Homem entre os produtos da seleção natural” (REALE & ANTISERI, 2005, p. 344).

Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem evolutiva e

que o principal agente de modificação seria a ação da seleção natural sobre a ação

individual, criou-se a base para a teoria da evolução das espécies, assentada no ponto de

Page 192: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

intersecção entre o pensamento científico e filosófico. A ideia de propor generalizações

teóricas sobre os seres vivos e sugerir evidências científicas, não mais teológicas,

permitiu pensar também na mobilidade social do ser humano.

Darwin valeu-se de evidências evolutivas, as quais foram consideradas provas e

suporte de suas concepções: “o registro dos fósseis, a distribuição geográfica das

espécies, anatomia e embriologia comparadas e a modificação de organismos

domesticados” (FUTUYMA, 1993, p. 06).

Mendel (1822-1884), monge agostiniano e estudioso das ciências naturais, eram

desconhecidas de Darwin. Na época, o modelo usado para explicar a hereditariedade

defendia a herança por misturas, nas quais patrimônios heterogêneos dariam origem à

homogeneidade entre indivíduos de uma mesma espécie, o que reforçaria o fixismo. Em

1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de características entre os

seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de divisão celular e de transmissão

de caracteres hereditários. No entanto Mendel, baseado em conhecimentos

desenvolvidos por outros pesquisadores, acrescidos de sua formação matemática e com

cuidados especiais no planejamento e na execução das experiências, realizou diversos

cruzamentos utilizando diferentes organismos. Destaque para suas pesquisas com

vegetais da espécie Pisum sativum (ervilhas), nas quais observou que as características

eram transmitidas.

No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de

Mendel e provocou uma revolução conceitual na Biologia que contribuiu para a

construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao material

genético, sob influência do pensamento biológico evolutivo. O pensamento biológico da

manipulação genética. Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866-1945)

contribuíram para que a genética se desenvolvesse como ciência e, aliada aos

movimentos políticos e ecnológicos decorrentes das grandes guerras, promoveu uma

ressignificação do darwinismo e deu força ao processo de unificação das ciências

biológicas. Nesse contexto histórico e social, a Biologia começou a ser vista como utilitária

pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.

Page 193: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O pensamento científico passou, então, a utilizar diferentes formas de abordar a

realidade objetiva, a considerar que essas formas coexistem e que essa coexistência

indica a necessidade de rever o método científico como instrumento que confere às

ciências físicas e naturais o status de cientificidade. Tais avanços, sobretudo os relativos

à bioquímica, à biofísica e à própria biologia molecular, permitiram o desenvolvimento de

inovações tecnológicas e interferiram no pensamento biológico evolutivo. Por exemplo, ao

conhecer a estrutura e a função dos cromossomos foi possível desenvolver técnicas que

permitiram intervir na estrutura do material genético e, assim, compreender, manipular e

modificar a estrutura físico-química dos seres vivos e as consequentes alterações

biológicas. Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais e põem

em discussão a manipulação genética e suas implicações sobre o fenômeno VIDA.

Essas controvérsias contribuem para que um novo modelo explicativo se constitua como

base para o desenvolvimento do pensamento biológico da manipulação genética.

A disciplina de Biologia no currículo escolar

Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em

movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de

busca constante por explicações sobre o fenômeno VIDA.

No Brasil, a primeira tentativa de organização do ensino correspondente ao atual

ensino médio foi a criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em 1838. Nessa

organização havia poucas atividades dedicadas às ciências como a história natural,

química, física e a matemática, com predomínio da formação humanista.

Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de ciências naturais, os

currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos,

considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos metodológicos,

entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num ensino por natureza descritivo,

livresco, teórico e memorístico.

Page 194: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Na década de 1950, a tendência da abordagem pedagógica em ciências era tratar

os conteúdos considerando os vários grupos de organismos separadamente, e as suas

relações filogenéticas (KRASILCHIK, 2004, p. 14). As aulas práticas tinham como meta

tão somente ilustrar as aulas teóricas. Destaca-se, nesse período, a incorporação

curricular de conteúdos decorrentes da produção científica após a Segunda Guerra

Mundial.

Com as primeiras instituições brasileiras de produção de materiais didáticos para o

ensino de ciências, foi criado, em 1946 o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e

Cultura (IBECC) cujo objetivo era “promover a melhoria da formação científica dos alunos

que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de forma significativa ao

desenvolvimento nacional” (BARRA & LORENZ, 1986, p. 1971), pretendendo, deste

modo, promover a melhoria da qualidade do ensino.

No final dos anos de 1950, com a União Soviética em vantagem na corrida

espacial, decorrente do lançamento do primeiro satélite artificial, o ensino de ciências foi

questionado tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra, o que gerou importantes

investimentos na formação docente e na produção de material didático naqueles países.

Diante disto, na década de 1960, os Estados Unidos produziram o material curricular

Biological Sciences Curriculum Study (BSCS) para a disciplina de Biologia. Ficaram

reduzidos à transmissão de um único método científico, consistente no conjunto de

passos definidos e aplicados de modo a ensinar o aluno a agir como cientista, sob uma

visão positivista de ciência. Essa escola ainda estava voltada para atender os filhos da

elite cultural brasileira, o que deu início ao deslocamento do foco da formação humanista

para a científica. Ainda na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores

provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:

• o progresso da Biologia;

• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de ciências

como fator de desenvolvimento;

• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2 de dezembro de

1961, que transferiu as decisões curriculares da administração federal para um sistema

de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.

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A tradicional divisão dos conteúdos em botânica e zoologia passou, então, do

estudo sistemático das diferenças dos seres vivos para a análise dos fenômenos comuns

entre eles, incluindo assuntos sobre constituição molecular, ecologia, genética e

evolução. Decorrentes das pesquisas nestas áreas destacaram-se, nesse período, a

importância do método científico e a preocupação com a formação do cidadão.

Ainda na década de 1960, surgiram os Centros de Ciências, com a finalidade de

melhorar o ensino, treinar professores, produzir e distribuir textos didáticos e materiais de

laboratório para as escolas de seus respectivos estados.

Na década de 1970, sob o impacto da revolução técnico-científica, as questões

ambientais decorrentes da industrialização desencadearam uma nova concepção sobre o

ensino de ciências e passou-se a discutir as implicações sociais do desenvolvimento

tecnológico e científico.

O sistema de ensino brasileiro sofreu mudanças significativas com a promulgação

da Lei n. 5.692/71 que reformulou o ensino (básico) estruturando o primeiro e segundo

graus. Essa lei trazia, dentre outras alterações, o estabelecimento de um ensino tecnicista

e a formação técnica compulsória para o segundo grau, visando atender o regime vigente,

voltado para a ideologia do nacionalismo desenvolvimentista (DEMARCHI D’AGOSTINI,

2000). “A escola secundária deve servir agora não mais à formação do futuro cientista ou

profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça essencial para responder às

demandas do desenvolvimento” (KRASILCHIK, 1987, p. 18).

Em meio à crise da década de 1980, foram feitas várias críticas às concepções que

prevaleciam nos projetos para o ensino de ciências da década anterior. O ponto central

dessas críticas estava relacionado à ideia de ciência positivista e à metodologia científica

usada pelo aluno. Tais projetos eram permeados por uma concepção empírico-indutivista

para o ensino de Biologia. Os conteúdos dessa disciplina eram aprendidos com base na

observação, a partir da qual poderiam ser explicados por raciocínios lógicos comprovados

pela experimentação, essa deveria garantir a revelação de novos fatos de forma que o

Page 196: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ciclo se fechava. Voltava-se, então, à observação, depois ao raciocínio e depois à

experimentação.

Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em pauta pesquisas

sobre a aprendizagem dos conceitos científicos, envolvendo a psicogênese desses

conceitos e suas implicações na aprendizagem das ciências. Os movimentos

pedagógicos decorrentes desse campo de pesquisa reconheceriam como fonte de

inspiração, para modelos de aprendizagem, a análise do processo de produção do

conhecimento na ciência. Algumas dessas pesquisas consideravam os modelos de

concepções alternativas ou espontâneas para analisar as “respostas erradas” dos alunos,

ou seja, analisavam o conhecimento prévio do aluno sobre conceitos científicos. O ensino

de ciências neste contexto passa a ser compreendido como um processo de

transformação Secretaria de Estado da Educação do Paraná de concepções prévias dos

alunos, em superação ao modelo de transmissão de conceitos (LOPES, 1999).

Na década de 1990, as discussões sobre os processos de ensino-aprendizagem

em ciências foram “prioritariamente desenvolvidas a partir dos modelos de mudança

conceitual. [...] visando à construção de metodologias que (permitiam) a apropriação de

conceitos científicos por parte dos alunos, a partir de diferentes enfoques construtivistas”

(LOPES, 1999, p. 201). No campo da mudança conceitual, as concepções prévias dos

alunos, de início consideradas erradas, passaram a ser consideradas como concepções

alternativas. Os estudos sobre elas analisavam o processo pelo qual, os alunos

demonstravam dominar a concepção científica de um determinado conteúdo, mudando

suas concepções em favor de uma explicação científica.

Embora a mudança no contexto histórico e político dos anos de 1980 tenha

favorecido a crítica ao contexto educacional, poucas alterações ocorreriam na sala de

aula. As pesquisas sobre concepções alternativas e mudança conceitual ficaram limitadas

ao contexto acadêmico. Moreira (1994) apud Schlichting (1997) afirma que “muito pouco

do que se produz a partir da investigação sobre o ensino tem sido aproveitado no dia-a-

dia da sala de aula”.

Page 197: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a

Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Reestruturação do Ensino de

Segundo Grau sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, na qual o conteúdo

é visto como produção histórica e social, a educação escolar tem a obrigação de oferecer

e o aluno tem o direito de conhecer. A abordagem desses conteúdos deve se dar na

interação com a realidade concreta do aluno. Esse novo programa analisava as relações

entre escola, trabalho e cidadania.

Nesta perspectiva, o ensino de 2.º Grau deve propiciar aos alunos o domínio dos

fundamentos das técnicas diversificadas, utilizados no processo de produção e não o

mero adestramento de técnicas produtivas. Esta concepção está a exigir medidas a curto,

médio e longo prazo, voltadas ao suprimento e apoio à Rede Estadual de Ensino, visando

propiciar meios para que ela cumpra suas funções e atinja plenamente seus objetivos,

incluindo medidas de avaliação da atual política educacional, como também, das

estratégias utilizadas para viabilização das práticas pedagógicas (PARANÁ, 1993, p. iv).

Para o ensino da disciplina, a proposta estabelecia seis temas que envolviam as

respectivas ciências de referência da Biologia e noções de desenvolvimento científico e

tecnológico:

1. Relações dos seres vivos e seu meio ambiente;

2. Organização dos seres vivos; Biologia

3. Classificação dos seres vivos;

4. Hereditariedade e ambiente;

5. Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia;

6. Saúde humana.

O documento tinha por finalidade buscar uma alternativa metodológica para o

ensino e também, dar oportunidade aos professores e alunos de uma visão tão ampla

quanto possível da Biologia.

Apesar da tentativa de superar o ensino tradicional e tecnicista com a pedagogia

histórico-crítica, o documento de reestruturação do segundo grau ainda apresentava os

conteúdos de Biologia divididos por blocos tradicionais, reunidos em temas geradores,

Page 198: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

reproduzindo o padrão dos livros didáticos disponíveis no mercado. A pretensão de

abordar a totalidade do conhecimento biológico caracterizava conteudismo.

Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n. 9.394/96. O

ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta

na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN) enfatizaram o desenvolvimento de competências e

habilidades em prejuízo de uma abordagem mais aprofundada dos conteúdos,

direcionando o ensino para temas e desenvolvimento de projetos considerados

necessários para a vida do aluno. Os conhecimentos da Biologia expressos nos PCN

apontaram como objeto de estudo da disciplina o fenômeno VIDA, em sua diversidade de

manifestações. Os conceitos básicos da Biologia, porém, foram apresentados de forma

reducionista, com ênfase nos resultados da ciência e omissão do seu processo de

produção, sem abordagem histórica (NARDI, 2002; BIZZO, 2004).

De modo geral, os PCN promoveram um esvaziamento dos conteúdos formais nas

disciplinas, o que também ocorreu no ensino de Biologia, com a presença de temas

geradores e criação de subsistemas, em que valores, conhecimentos e capacidades, e

até mesmo a ciência, estariam continuamente em transformação, mas orientados por uma

“sociedade aberta” (POPPER, 1987) e controlados pela competência individual. Estas

Diretrizes Curriculares, portanto, fundamentam-se na concepção histórica da ciência

articulada aos princípios da filosofia da ciência. Ao partir da dimensão histórica da

disciplina de Biologia, foram identificados os marcos conceituais da construção do

pensamento biológico. Estes marcos foram adotados como critérios para escolha dos

conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos

Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não

representam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos

teóricos elaborados pelo homem (paradigmas teóricos), que representam o esforço para

entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.

Page 199: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e

atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de

estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja:

• na organização dos seres vivos;

• no funcionamento dos mecanismos biológicos;

• no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade

genética, hereditariedade e relações ecológicas;

• na análise da manipulação genética.

A ciência presente em cada contexto sempre esteve sujeita à interferências,

determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias, as

necessidades materiais do homem em cada momento histórico. Ao mesmo tempo que

sofre a sua interferência, nelas interfere (ARAÚJO, 2002, ANDERY, 1988).

E o conhecimento, como construção, é sempre um processo inacabado. Assim a

uma idéia atribui-se valor quando ela pode ser freqüentemente usado como resposta às

questões postas. Entretanto essa idéia, quando conservada em detrimento do

questionamento formativo pode constituir-se em um obstáculo ao desenvolvimento do

conhecimento científico bem como à aprendizagem científica.

A disciplina de Biologia deverá oportunizar ao aluno uma visão mais realista e

inteligível da ciência, podendo ajudá-lo modificar as idéias com relação ao meio e a tudo

que nele esteja envolvido, propiciando ao educando questionamentos, organizando e

elaborando informações e idéias sobre os seres vivos.

A Biologia, como construção do processo de construção cientifica deve ser

entendida e compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento

humano (ANDERY, 1988). Compreendida assim, é mais uma das formas de

conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas

necessidades materiais desde em cada momento histórico.

Page 200: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Organização dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

- Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

- Teorias evolutivas.

- Transmissão das características hereditárias.

- Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente.

- Organismos geneticamente modificados

1º ANO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Introdução à Biologia

O que é Biologia

Característica dos seres vivos

Origem da vida Teorias e hipóteses sobre a origem da vida

Hipótese do fixismo ou criacionismo

Hipótese da panspermia cósmica;

Hipótese da geração espontânea ou abiogênese;

Teoria da biogênese.

Composição química celular

Composição química dos seres vivos

Page 201: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Água; sais minerais; carboidratos; lipídios; aminoácidos e proteínas; enzimas;

ácidos nucléicos; vitaminas.

Citologia

Membrana plasmática

Composição química e estrutura; parede celular;

Células neoplásicas;

Permeabilidade seletiva;

Transporte passivo – difusão, difusão facilitada e osmose;

Transporte ativo; Transporte em massa – endocitose, fagocitose, diapedese,

pinocitose;

Especializações da membrana – microvilosidades, zonas de adesão, nexos e

interdigitações.

Citoplasma e organelas celulares

Citoesqueleto e arcabouço celular (microtúbulos, microfilamentos), movimentos celulares

(ciclose, movimento ameboide), centríolos; funções;

Composição química e funções dos ribossomos;

Tipos de retículo endoplasmático e tolerância ao álcool;

Aparelho de Golgi e funções (secreção celular);

Formação de lamela média, do acrossoma e dos lisossomos;

Lisossomas: estrutura e funções (autofagia, autólise);

Heterofagia e doenças humanas ligadas aos lisossomos;

Peroxissomos, vacúolos, cloroplastos e mitocôndria (funções).

Metabolismo energético

Respiração celular e fermentação

Estrutura das mitocôndrias, respiração aeróbica (glicólise, ciclo de Krebs e cadeia

respiratória); estrutura do ATP;

Tipos de fermentação (láctica, alcoólica, acética) e aplicações.

Fotossíntese

Page 202: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Estrutura dos cloroplastos – luz e pigmentos fotossintetizantes, etapas da fotossíntese,

origem do oxigênio;

Fatores que influenciam a fotossíntese; Quimiossíntese.

Núcleo

Núcleo interfásico eucariótico

Introdução, número e forma, funções, componentes – envoltório nuclear, nucleoplasma,

cromatina, nucléolo, cromatina sexual;

Cromossomos

Características, classificação, cariótipo, células haplóide e diplóide e alterações no

materiall genético;

Síntese protéica

DNA – síntese do RNA, tipos de RNA, noções de transcrição – tradução do código

genético, universalidade do código;

Mecanismo do código genético – aplicações.

Biotecnologia

Conceito, manipulação do DNA, enzima de restrição, plasmídeo bacteriano, construção

do DNA recombinante – aplicações (transgenia, clonagem, projeto genoma, terapia

gênica, vacinas gênicas).

Ciclo celular

Ciclo celular – variação da quantidade do DNA na célula durante o ciclo celular; Mitose,

Meiose.

Histologia

Tecido epitelial

Histogênese, características;

Tecido epitelial de revestimento – classificação (forma das células e camadas) e principais

tipos de epitélio de revestimento;

Page 203: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Epitélio de secreção, tipos de glândulas exócrinas e quadro das glândulas endócrinas e

mistas.

Tecido conjuntivo

Tecido conjuntivo – características, classificação;

Tecido conjuntivo frouxo, denso e adiposo;

Tecidos cartilaginoso e ósseo; noções do esqueleto humano;

Tecidos conjuntivo hemocitopoiético, sanguíneo (plasma, plaquetas, leucócitos,

hemácias) e linfático.

Tecido muscular

Características, classificação e contração muscular;

Tecido nervoso

Características, neurônio, neurologia, fibra nervosa, nervos, sinapse.

Genética

Primeira Lei de Mendel

Conceitos básicos de genética;

Primeira Lei de Mendel, retrocruzamento;

Dominância incompleta e codominância: genes letais.

Polialelismo e tipagem sanguínea

Grupo sanguíneo ABO, fator Rh, eritroblastose fetal e sistema MN.

Segunda Lei de Mendel

Genética pós-Mendel

Herança do sexo – sistemas sexuais nos animais; cromossomos sexuais x e y;

Herança ligada ao sexo – daltonismo e hemofilia;

Herança restrita ao sexo, herança influenciada pelo sexo;

Pleiotropia – interação gênica por epistasia dominante e recessiva duplicada;

Interação gênica não-epistática e herança quantitativa;

Linkage e mapas gênicos.

Page 204: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2º ANO - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

.Reprodução

Continuidade da vida

Conceito, características das reproduções assexuada e sexuada;

Tipos de reprodução assexuada;

Reprodução assexuada em vegetais;

Reprodução sexuada – fecundação e desenvolvimento embrionário;

Tipos especiais de reprodução.

Sistema genital masculino

Anatomia e fisiologia.

Sistema genital feminino

Anatomia e fisiologia;

Gravidez e parto.

Métodos anticoncepcionais

Descrição dos métodos anticoncepcionais.

DST

Características e profilaxia das DST

Embriologia

Tipos de ovos e segmentação

Fecundação, tipos de ovos, segmentação e fases da segmentação.

Desenvolvimento embrionário

Gastrulação – neurulação (células-tronco).

Anexos embrionários

Diversidade da vida

Taxonomia

Unidades de classificação;

Nomenclatura biológica;

Page 205: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Reinos da natureza.

Vírus

Características e estrutura viral, bacteriófago, reprodução viral (ciclos lítico e lisogênico),

vírus oncogênicos;

Principais viroses.

Reino Monera

Bactérias: classificação, estrutura, formas, coloração de Gram, fisiologia e reprodução e

principais bacterioses;

Algas cianofíceas – características gerais.

Reino Protista

Protozoários: estrutura, classificação, reprodução e importância;

Algas: estrutura, classificação, reprodução e importância.

Reino Fungi

Protozooses: principais zoonoses;

Características, classificação, importância;

Micorrizas e liquens.

Diversidade da vida – Reino Metazoa I

Filo Porífera

Características, classificação e reprodução.

Filo Cnidaria

Estrutura, fisiologia e classificação.

Filo Platyhelminthes

Classificação, fisiologia e espécies de interesse médico.

Filo Nematoda

Classificação, fisiologia e espécies de interesse médico.

Diversidade da vida – Reino Metazoa II

Filo Annelida

Anelídeos: classificação, fisiologia e reprodução.

Filo Mollusca

Moluscos: classificação, fisiologia e reprodução.

Page 206: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Filo Arthropoda

Artrópodes – inseto, quilópodes, diplópodes, aracnídeos e crustáceos.

Filo Echinodermata

Equinodermas – classificação e fisiologia.

Filo Chordata

Protocordatas e agnatas;

Peixes – características, classificação e fisiologia;

Anfíbios, répteis, aves e mamíferos – características, classificação e fisiologia.

Introdução à Botânica

Citologia e histologia vegetal

Célula vegetal, meristemas e histologia (tecidos de revestimento, sustentação,

parênquimas e tecidos de condução);

Raiz e caule

Características e fisiologia de raiz e caule.

Folha

Características e fisiologia da folha.

Flor

Características e fisiologia da flor.

Fruto e semente

Características do fruto e semente.

Fitormônios

Ação dos fitormônios vegetais.

Taxonomia vegetal

Briófitas e pteridófitas

Características morfológicas e reprodução.

Gimnospermas e angiospermas

Características e reprodução.

3º ANO

Page 207: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Origem da vida;

Bioquímica – água, sais minerais e carboidratos,

Bioquímica – lipídios, proteínas e vitaminas;

Bioquímica – enzimas e ácidos nucléicos;

Código genético – síntese protéica;

Biologia celular – modelos celulares e organelas;

Membranas celulares;

Transporte através da membrana.

Taxonomia dos seres vivos;

Vírus;

Bactérias;

Histologia vegetal;

Raiz, caule e folhas;

Flor e polinização;

Fecundação, fruto e semente.

Bioenergética – respiração e fermentação;

Bioenergética – fotossíntese;

Divisão celular e gametogênese;

Reprodução humana;

Embriologia;

Primeira lei de Mendel

Grupos sanguíneos;

Segunda lei de Mendel e interação gênica;

Taxonomia vegetal;

Poríferos e cnidários;

Platelmintos;

Nematódeos;

Anelídeos e moluscos;

Artrópodes;

Page 208: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Equinodermos e cordados;

Agnatos e peixes.

Determinação do sexo e principais mutações;

Terceira lei de Mendel – ligação gênica e permutações;

Ecologia – conceitos básicos e cadeias alimentares;

Ciclos da matéria e relações entre os seres vivos;

Evolução I;

Evolução II.

Anfíbios e répteis;

Aves e mamíferos;

Tecido epitelial e sistema endócrino;

Tecido conjuntivo;

Tecido muscular, nervoso e sistema nervoso;

Sistema digestório;

Sistema circulatório;

Sistema respiratório.

METODOLOGIA

Com relação à abordagem metodológica, é importante que o professor de

Biologia, ao elaborar seu plano de trabalho docente, garanta o previsto na Lei n.

10.639/03 que torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e cultura

afro-brasileira e africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para abordagem da

história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei n. 11.645/08.

A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere,

inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da

proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é relacionar os

diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento,

Page 209: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de

questões emergentes.

Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno é recomendável

favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a

formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a

realidade.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana, bem

como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises que

envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos específicos a

serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos estruturantes quanto

aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada, favorecendo a

compreensão da diversidade biológica e cultural.

Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância com Lei

n. 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, este deverá ser uma

prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos

específicos.

-- Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos: Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;

Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-

brasileira, Africana - Lei nº 10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena – Lei nº 11645/08, Lei 120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente, Direito da Criança e do

Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº

11769/08, que trata da obrigatoriedade do ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do

Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13, Educação para o Envelhecimento Digno e

Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição do uso de aparelhos/ equipamentos

eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do

Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

Page 210: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Portanto, é necessário trabalhar com propostas diferenciadas e de acordo com as

necessidades sociais dos alunos como textos didáticos, trabalhos individuais e em equipe,

entrevistas, aulas expositivas, partindo sempre da realidade dos alunos (contexto) numa

relação dialógica, reflexiva que permite ao aluno expressar suas idéias, compartilhando

conhecimento.

Trabalhando com a metodologia histórico-crítica divulgada por Saviani in

Gasparim (2002).

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à

concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a

aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de

fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.

Para tanto serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação:

_ Leitura compreensiva dos textos; projetos de pesquisas bibliográficas;

produções de textos; apresentações oral; relatórios, seminários; trabalhos em grupo;

debates; questões discursivas e objetivas.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos alunos, de

forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.

- houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo com

o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

Page 211: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e

sistematizou o conhecimento de forma adequada;

- foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de

aula.

- analisou os passos da consulta bibliográfica se estão atendendo as orientações.

-Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,

finalidade, etc.);

-Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

-Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina

em termos de léxico, de estrutura;

-Elaborar argumentos consistentes;

-Produzir textos respeitando o tema;

-Estabelecer relações entre as partes do texto;

-Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

-Conhecimento do conteúdo;

-Argumentos selecionados;

-Adequação da linguagem;

-Seqüência lógica e clareza na apresentação;

-Produção e uso de recursos;

- Avaliaremos analisando os elementos do relatório.

-A consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;

-A compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados);

-A adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;

-Os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;

-A adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste

a apresentação.

-O uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

-O conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

-A compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o

conteúdo da disciplina.

Page 212: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

-Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na

produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;

-Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua

relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

- Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta

compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o

próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

- Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa

foi adequada.

- Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da

norma padrão da língua portuguesa.

- Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos escolares e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96,

deve ser continua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante,

construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes

estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos.

A prova pode ser um excelente instrumento de investigação do aprendizado do

estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares ainda não compreendidos

por ele, além de indicar o quanto o nível de desenvolvimento potencial tornou-se um nível

real (VYGOTSKY, 1991b). Para isso, as questões da prova precisam ser diversificadas e

considerar outras relações além daquelas trabalhadas em sala de aula.

Page 213: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A ação docente concomitantemente será avaliada e exigirá observação, investigação

e reorientação do seu trabalho. Na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja

finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Portanto, avaliar no ensino de Biologia implica intervir no processo ensino-

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos

científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem

realmente significativa para sua vida.

REFERÊNCIAS:

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

BRASIL, Lei nº 10741 de 3 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

Page 214: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de

Biologia para o ensino médio . Curitiba: SEED, 2008

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 215: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – CELEM

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Segundo Meurer, no texto da proposta das Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná da Língua Estrangeira, existe a necessidade de desenvolver formas de incentivar

práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem” o círculo do senso comum daquilo que

parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de desigualdade e

discriminação”. (Meurer, 2000).

Entendemos também segundo o mesmo autor, que as práticas pedagógicas

decorrem de concepções teórico-metodológicas, e estão carregadas de ideologias que

caracterizam relações de poder, o que precisa de problematização para ser aplicada em

nossa realidade cotidiana.

Compreendendo que tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a ser

ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-

econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes no imperialismo de uma língua,

identificamos o ensino da língua estrangeira como pedagogia crítica, que sustenta todo

referencial teórico das DCES do nosso Estado.

A escola fica com o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não

apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas.

Page 216: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A aula de língua estrangeira deve constituir um espaço para que o aluno

reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se engaje

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vive.

A Língua Estrangeira Moderna explorará aspectos textuais fundamentais para o

conhecimento e organização dos diferentes gêneros e funções da linguagem enfatizando

as quatro habilidades na comunicação (falar, ler, escrever e ouvir). Pois, a oralidade, a

leitura e a escrita como práticas significativas do discurso possibilitam a visão e o

entendimento do mundo confrontando as formas discursivas da língua materna à língua

que se está aprendendo a partir dos temas sociais contemporâneos para que ocorra um

aperfeiçoamento da competência comunicativa.

A aprendizagem de uma Língua Estrangeira é fundamental na Educação Básica

por ser uma exigência do mundo globalizado e também por oportunizar condições do

indivíduo interpretar a realidade que o cerca podendo este interagir com ela. Ela é ainda

uma forma de inclusão social.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Contribuir e oportunizar ao educando a compreensão crítica e produção de

diversos tipos de textos.

Propiciar a integração a outras culturas e, ainda fazer com que o alunado

compreenda essa integração cultural nos contextos atuais, de uma forma crítica.

Refletir de modo crítico sobre a importância da língua estrangeira como

instrumento de comunicação universal.

Promover a Inclusão escolar, social e a inserção no mercado de trabalho,

considerando que atualmente vivemos em um mundo globalizado, onde o conhecimento

de uma língua estrangeira é fundamental e muitas vezes pré-requisito para essa inserção.

Apresentar a língua estrangeira como espaço para ampliar o contato com outras

formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da

Page 217: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

realidade.

Compreender os significados da língua, como significados sócio e historicamente

construídos, e, portanto, passíveis de transformação social.

Vivenciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.

Conscientizar-se de que o conhecimento da Língua Estrangeira é uma

ferramenta importante para ele interagir com o mundo.

Ser capaz de usar a língua em situações de oralidade e escrita.

METODOLOGIA

O ensino da Língua Estrangeira se orientará numa produção construída nas

interações sociais, considerando as experiências prévias dos alunos, possibilitando-se a

escolha de temas de seu interesse e utilizando-se de materiais autênticos como músicas,

anúncios publicitários... etc, fazendo uma inter-relação entre os conteúdos e a prática da

língua... Sempre instigando a reflexão e a criticidade, exercitando uma relação dialógica

entre professor e aluno onde o primeiro irá propiciar situações de resolução de problemas

com vista ao aluno perceber as implicações sociais históricas e ideológicas presentes em

todo discurso.

O trabalho com a língua estrangeira será entendido como uma nova possibilidade

do aluno ver e entender o mundo e de criar novos significados.

Tanto a gramática como vocabulário não será trabalhado isoladamente, serão

contextualizados, favorecendo sua compreensão, reflexão e discussão, uma vez que

terá relação com o conhecimento de mundo do educando. E antes de selecionar os

conteúdos deve-se levar em consideração as necessidades do educando e a importância

de tais assuntos para o seu desenvolvimento pessoa e intelectual assim como para o

desenvolvimento do ser humano e do seu meio social, e sempre voltando-os para a

prática dos conteúdos que estruturam e permeiam todo o ensino da Língua Estrangeira.

Oralidade, leitura e escrita.

Page 218: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Torna-se enriquecedor tomar como base seguinte citação da Diretriz Curricular

“... para cada texto escolhido verbal/ou não verbal, o professor poderá trabalhar levando

em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero.

b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no

texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras

leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado.

c) Análise Lingüística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a

diferença entre ensino de gramática e a prática da análise lingüistica.”

ENSINO DE GRAMÁTICA PRÁTICA DE ANÁLISE LINGÜISTICA

Concepção de língua como sistema,

estrutura inflexível e invariável

Concepção de língua como ação

interlocutivas situada, sujeita às

interferências dos falantes.

Unidade privilegiada: a palavra, a frase e

o período.

Unidade privilegiada: o texto

Preferência pelos exercícios estruturais,

de identificação e classificação de

unidades/funções morfossintáticas e

correção.

Preferência por questões abertas e

atividades de pesquisa, que exigem

comparação e reflexão sobre adequação

e efeitos sentidos.

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

Page 219: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA – P1

- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüisticas típicas da

oralidade em uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral ( contação de histórias) comentários, opiniões sobre

os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos estralingüisticos,

como:entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens entre outros;

- Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

- Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

- pré-leitura ( ativar conhecimentos prévios, discutir e antecipar elementos do

texto, antes mesmo da leitura);

- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

Page 220: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

diferentes gêneros;

- temáticas ( o que é dito nesses gêneros);

- estilísticas ( o registro das marcas enunciativas do produtor e

os recursos lingüísticos);

- composicionais ( a organização, as características e a seqüência tipológica);

- Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, interlocutor, do

gênero, da finalidade;

- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhar a produção do texto;

- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (idéias),

dos elementos que compõem o gênero;

- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática,

à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

- Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

- Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA – P2

- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüisticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre

os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como

entonação, expressões facial, corporal e outros;

- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

Page 221: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

cenas de desenhos, programa infanto-juvenis, entrevistas, reportagens entre outros;

- Práticas de leitura de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;

- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa

de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a

temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);

- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito nesses gêneros);

- estilísticas ( o registro das marcas enunciativas do produtor e os

recursos lingüísticos);

- composicionais ( a organização, as características e a seqüência tipológica).

- Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhar a produção de texto;

- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias),

dos elementos que compõem o gênero;

- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade,

temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

- Conduzir à reflexão dos elementos discursivo, textuais, estruturais e normativos;

- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

Page 222: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

A Diretriz Curricular de Língua Estrangeira explica que os saberes são

concebidos como conteúdos, estruturantes e a partir destes abordam-se os conteúdos

específicos, estes por sua vez, contemplam diferentes gêneros discursivos.

“O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao

tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se

um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo

Estrangeiro de Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será

tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as

práticas que efetivam o discurso.” (DCE-LEM)

O texto deve ser o ponto de partida para o desencadeamento de reflexões e de

tomada de atitudes, portanto ele deve ser selecionado juntamente com os alunos e de

preferência deve contemplar os temas sociais contemporâneos e ainda estar relacionado

a outras disciplinas para que ocorra uma interdisciplinaridade entre as diversas áreas do

conhecimento. Com isso os conteúdos tornam-se mais flexíveis e não precisam seguir

uma ordem fixa.

Dessa forma estabelecem-se como elementos integradores e que estarão

presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em

que prática for: conhecimentos, lingüísticos, discursivo, culturais e sócio-

pragmáticos.

Assim os conteúdos abaixo especificados deve ser trabalhados em todas as

séries do Ensino Básico. Para que se efetive a Prática Discursiva torna-se necessário

expor os alunos a textos orais pertencentes aos diferentes discursos, promover a leitura

de diferentes discursos e quanto à escrita ela deve ser vista como uma atividade sócio-

interativa, pois quem escreva, escreve para alguém real ou imaginável.

Page 223: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS- P1

Prática discursiva: oralidade;

Fatores de textualidade centrados no leitor:

III. Tema do texto;

IV. Aceitabilidade do texto;

V. Finalidade do texto;

VI. Informatividade do texto;

VII. Intencionalidade do texto;

VIII. Situacionalidade do texto;

IX. Papel do locutor e interlocutor;

X. Conhecimento de mundo;

XI. Elementos extralingüisticos: entonação, gestos;

XII. Adequação do discurso ao gênero;

XIII. Turnos da fala;

XIV. Variações lingüísticas;

Fatores de textualidade centradas no texto:

a) Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

b) Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

c) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Prática Discursiva: leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor:

XV. Tema do texto;

XVI. Conteúdo temático do gênero;

XVII. Elementos composicionais do gênero;

XVIII. Propriedades estilísticas do gênero;

XIX. Aceitabilidade do texto;

XX. Finalidade do texto;

Page 224: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XXI. Informatividade do texto;

XXII. Situacionalidade do texto;

XXIII. Papel do locutor e interlocutor;

XXIV.Conhecimento de mundo;

XXV. Temporalidade;

XXVI.Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

XXXIV. Intertextualidade;

XXXV. Partículas consecutivas básicas do texto;

XXXVI. Vozes do discurso: direto e indireto;

XXXVII. Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras de linguagem;

XXXVIII. Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e

explícitas;

XXXIX. Marcas lingüísticas; coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

XL. Acentuação gráfica;

XLI. Ortografia;

XLII. Concordância verbal e nominal.

CONTEÚDOS BÁSICOS P2

Prática discursiva: oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

XXXI. Tema do texto;

XXXII. Conteúdo temático do texto;

XXXIII. Aceitabilidade do texto;

XXXIV. Finalidade do texto;

XXXV. Informatividade do texto;

XXXVI. Intencionalidade do texto;

Page 225: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XXXVII. Situacionalidade do texto;

XXXVIII. Papel do locutor e interlocutor;

XXXIX. Conhecimento de mundo;

XL. Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;

XLI. Adequação do discurso ao gênero;

XLII. Turnos da fala;

XLIII.Variações lingüísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto:

XXIX. Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

XXX.Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

XXXI. Diferença e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Prática discursiva: leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor:

XVII. Tema do texto;

XVIII. Conteúdo temático do texto;

XIX. Aceitabilidade do texto;

XX. Finalidade do texto;

XXI. Informatividade do texto;

XXII. Intencionalidade do texto;

XXIII. Situacionalidade do texto;

XXIV. Papel do locutor e interlocutor;

XXV. Conhecimento de mundo;

XXVI. Temporalidade;

XXVII. Referência textual;

Fatores de textualidade centradas no texto:

XVI. Intertextualidade;

XVII. Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; formação das

palavras, figuras de linguagem;

Page 226: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XVIII. Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e

explícitas;

XIX. Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

XX. Acentuação gráfica;

XXI. Ortografia;

XXII. Concordância verbal e nominal.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação fará parte integrante do processo de aprendizagem na contribuição

da construção de saberes. Será contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Embora ela seja eficiente para a verificação da aprendizagem dos alunos, a

avaliação servirá principalmente para um momento de reflexão das práticas do professor,

para ele perceber quais conhecimentos não foram suficientemente trabalhados e assim

reorientar suas ações para a melhoria do aprendizado.

A avaliação envolverá diversas atividades tais como: exercícios orais e escritos;

atenção/empenho/acerto e compreensão de texto; trabalho individual e em grupo; práticas

das habilidades orais e escritas, sendo a ênfase maior dirigida à habilidade de

compreensão através da oralidade, leitura e escrita em pesquisas, debates, discussões,

avaliações diárias, testes, observação e participação em atividades de sala de aula de

forma contínua, cumulativa e permanente.

De acordo com a Proposta Político Pedagógica: “A educação deve ser contínua e

permear todo o processo ensino-aprendizagem. Não com caráter de mera constatação ou

classificação, mas com caráter transformador, comprometida com a promoção da

aprendizagem e desenvolvimento abrangendo todos os alunos”.

Page 227: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Acrescentando ainda que, seguindo o estabelecido no Regimento Escolar,

Art.110, “O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 4,0

(quatro vírgula zero) referente as atividades diversificadas mais a nota 6,0 ( seis vírgula

zero) resultante de no mínimo duas avaliações (instrumentos diversificados) totalizando

nota final de 10,0 (dez vírgula zero).”

Espera-se que o aluno:

XVI. Utilize o discurso de acordo com a situação de produção ( formal e/ ou

informal);

XVII. Apresente suas idéias com clareza, coerência;

XVIII. Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

XIX. Organize a seqüência de sua fala;

XX. Respeite os turnos de fala;

XXI. Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

XXII. Exponha seus argumentos;

XXIII. Compreenda os argumentos no discurso do outro;

XXIV. Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quanto

necessário em língua materna);

XXV. Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar necessário.

XXVI. Realize leitura compreensiva do texto;

XXVII. Identifique o conteúdo temático;

XXVIII. Identifique a idéia principal do texto;

XXIX. Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do

contexto;

XXX. Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

XXXI. Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo;

XXXII. Análise as intenções do autor;

XXXIII. Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

XXXIV. Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência textual;

Page 228: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

XXXV. Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos

gramaticais) e elementos culturais;

XXXVI. Expressões as idéias com clareza;

XXXVII. Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do

professor, atendendo:

-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

-à continuidade temática;

XVIII. Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

XIX. Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

XX. Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.

XXI. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

em conformidade com o gênero proposto;

XXII. Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

XXIII. Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a referência

textual.

REFERÊNCIAS:

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

Page 229: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

Page 230: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 231: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.4 PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por

Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua

complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na

Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,

matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

De acordo com as DCEs; a Natureza legitima, então, os objetos de estudo das

ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de

natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí (DCEs) corrobora tal

afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e

alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto

estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas

ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências

matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos

conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres

humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições

favoravéis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza

Page 232: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na

coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo

educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento cientifíco,

estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se

apropriar dos seus recursos.

Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao

conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é

produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam.

Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa

identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-

la, nos diversos momentos históricos.

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962)

contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do

conhecimentocientífico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência,

rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para

determinados fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do

desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico e

novo espiríto científico.

No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard

(1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento

científico.

Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base

em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,

além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade até fins do

séc. XVIII.

RONAN afirma, com o pensamento mítico, o ser humano se preocupava com a

divindade dos acontecimentos e não com as causas desses fenômenos. Pelo mito e pelas

Page 233: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

divindades o ser humano expressava o entendimento do mundo natural sob o ponto de

vista “de um mundo divino operando no mundo da natureza” .

Outra possibilidade de explicação do mundo ocorreu a partir da proposição de

modelos científicos que valorizavam a observação das regularidades dos fenômenos da

Natureza para compreendê-los por meio da razão, em contraposição à simples crença.

A magia foi um modo legítimo de expressar uma síntese do mundo natural e do

seu relacionamento com o homem.

Modelo construídos a partir de observações realizadas diretamente sobre os

fenômenos da natureza, permitiram ao ser humano afastar-se do mythos e aproximar-se

da physis.

Contrapondo-se à idéia animista, filósofos naturalistas explicavam a Natureza a

partir de outro modelo ao atribuir à sua estrutura e constituição material porções imutáveis

e indivisíveis, os átomos. Pelo modelo atomista, os átomos podem se mover e se

combinar no espaço vazio e, assim, construir uma multiplicidade de sistemas maiores

que, por sua vez, evoluem por meio de recombinações atômicas.

Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e

eterno, composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação à

Terra, descrevendo movimentos circulares perfeitos,formulou as bases para o modelo

geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada por Aristóteles,

pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o éter, constituinte da lua,

dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas consideradas superiores à esfera da

Terra, referência imóvel e central (modelo geocêntrico).

Contemporâneos de Aristóteles, como por exemplo, Aristarco de Samos (século

III a.C.), posicionavam-se com outras possibilidades de entendimento dos movimentos

dos corpos celestes (RONAN, 1997a). Neste modelo, propunha-se o Sol como centro do

Universo, regido por movimentos circulares (modelo heliocêntrico).

Page 234: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Provenientes das sistematizações dos pensadores gregos dizem respeito à

descrição das partes anatômicas, ao modo indutivo de atribuir funções aos órgãos

(modelo organicista) e à organização dos seres vivos presentes na natureza. Tais

tradições preocupavam-se em identificar e organizar os seres da Escala Natural1,

privilegiando a sua perfeição e tendo como critérios a descrição das estruturas

anatômicas e comportamentais.

Os critérios para identificação e organização permaneceram como base do

sistema de classificação dos seres vivos até os séculos XVII e XVIII, quando a grande

diversidade de espécies coletadas em diferentes regiões do planeta não permitia mais tal

organização com base somente nesses critérios. Nesse sentido, os seres vivos passaram

a ser vistos não mais como imutáveis e integrantes de uma natureza estática (modelo

fixista), mas mutáveis, evolutivos, integrantes de uma natureza dinâmica (modelo

evolutivo).

O pensamento grego também influenciou na descrição das funções dos órgãos

do corpo humano (modelo organicista) Aristóteles, por exemplo, acreditava no coração

como sendo o centro da consciência e no cérebro como o centro de refrigeração do

sangue.Esse modelo organicista passou a sofrer interferências das relações provenientes

do período renascentista, onde os conhecimentos físicos sobre a mecânica passaram a

ser utilizados como analogia ao funcionamento dos sistemas do organismo (modelo

mecanicista). Tal modelo foi sistematizado pelos anatomistas do século XVI, entre eles, o

médico Willian Harvey (1578-1657).

O modelo mecanicista, utilizado pela ciência até os dias atuais para explicar o

funcionamento dos sistemas do organismo, superou o modelo organicista, pois

comparava, por analogias, o corpo humano às máquinas. Por exemplo, a analogia do

coração com uma bomba hidráulica e o funcionamento do sistema respiratório com a

idéia de combustão.

1 Escala Natural corresponde à classificação dos seres vivos com base num gradiente de perfeição entre coisas inanimadas, plantas, animais inferiores, humanos, anjos e seres espirituais (FUTUYMA, 1993).

Page 235: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Relacionado à idéia de combustão, partia-se do princípio que o ar era necessário

para manter o “fogo da vida”. Posteriormente, dentre as novas idéias sobre o assunto,

surgiu a do flogisto ou o “princípio do fogo”, que se relacionava a uma vasta gama de

fenômenos dentre eles a combustão e a respiração.

As sistematizações de Lavoisier (1743-1794), no final do século XVIII, marcaram

um importante momento para a ciência porque contribuíram para superar as idéias do

flogisto que levaram a novas pesquisas científicas, culminando com a reorganização de

toda nomenclatura à luz dos estudos voltados à nova teorização dos átomos e à química

orgânica, no século XIX.

A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava,

principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com a

cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da alquimia

relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição da matéria para

dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal interpretação foi

superada no século XVIII.

No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período

histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído

para a compreensão da Natureza.

No período do estado científico buscou-se a universalidade do método cartesiano

de investigação dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do conhecimento

científico em obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.

No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o Universo

como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das estrelas, as evidências

de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a transformação da

matéria e a conservação de energia.

Page 236: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a constituição

da matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a conservação dessa

matéria na Natureza. Tais estudos, associados aos conhecimentos relativos à lei da

conservação da energia, contribuíram para o entendimento de que na Natureza ocorrem

ciclos de energia, o que se contrapôs à idéia de criação e destruição e estabeleceu

modelos de transformação da energia na Natureza.

Nesse mesmo contexto, a mecânica clássica e o modelo “newtoniano-cartesiano”

influenciaram fortemente o pensamento científico que se apropriou das “verdades”

mecanicistas para explicar o funcionamento dos seres vivos, a dinâmica da natureza, o

movimento dos corpos celestes e os fenômenos ligados à gravitação.

O período do estado científico foi marcado, também, por publicações de cunho

científico não-literárias, com linguagem menos apropriada à divulgação, voltadas a uma

elite intelectual que as acessava por meio dos cursos universitários.

No estado do novo espírito científico configura-se também, como um período

fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de

divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos.

A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida não só

por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos têm tido uma

grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os diferentes significados

e funções que se têm atribuído à educação científica com o intuito de levantar referenciais

para estudos na área de currículo, filosofia e política educacional que visem analisar o

papel da educação científica na formação do cidadão.

Devemos estar centrados no compreender o conteúdo científico e no

compreender a função social da ciência. Pela natureza do conhecimento científico, não se

pode pensar no ensino de seus conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o

seu caráter social, nem há como discutir a função social do conhecimento científico sem

uma compreensão do seu conteúdo.

Page 237: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Adota-se a diferenciação entre alfabetização e letramento, pois na tradição

escolar a alfabetização científica tem sido considerada na acepção do domínio da

linguagem científica, enquanto o letramento científico, no sentido do uso da prática social,

parece ser um mito distante da prática de sala de aula. Ao empregar o termo letramento,

busca-se enfatizar a função social da educação científica contrapondo-se ao restrito

significado de alfabetização escolar.

Letramento científico, nessa perspectiva, consiste na formação técnica do

domínio das linguagens e ferramentas mentais usadas em ciência para o

desenvolvimento científico. Para isso, os estudantes deveriam ter amplo conhecimento

das teorias científicas e ser capazes de propor modelos em ciência. Isso exige não só o

domínio vocabular mas a compreensão de seu significado conceitual e o desenvolvimento

de processos cognitivos de alto nível de elaboração mental de modelos explicativos para

processos e fenômenos.

Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes

ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras. O

ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de

modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas

inter-relações devem ser fundamentar nos Conteúdos Estruturantes (ciência atividade

humana).

É necessário ensinar ciências para contribuir para a formação do aluno quanto:

conhecimento do conteúdo científico e habilidade em distinguir ciência de não-ciência;

compreensão da ciência e de suas aplicações; conhecimento do que vem a ser ciência;

independência no aprendizado de ciência; habilidade para pensar cientificamente;

habilidade de usar conhecimento científico na solução de problemas; conhecimento

necessário para participação inteligente em questões sociais relativas à ciência;

compreensão da natureza da ciência, incluindo as suas relações com a cultura;

apreciação do conforto da ciência, incluindo apreciação e curiosidade por ela;

conhecimento dos riscos e benefícios da ciência.

Page 238: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A disciplina de ciências tem como objetivos gerais:

• Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento científico.

• Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles tem origem

nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.

• Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os

conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que

originaram sua construção.

• Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção

científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta.

• Apropriar-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos,

as questões sociais e ambientais.

• Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com

obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações

conceituais, interdisciplinares e contextuais.

• Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa

fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

• Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados

para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de

aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.

• Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do conhecimento.

• Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição dos

corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (Sistemas

Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o conceito de

biodiversidade (Biodiversidade).

CONTEÚDOS

6º ANO – Ensino Fundamental

Page 239: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Universo – Galáxias, Movimento do Universo.

Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo.

Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas

atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Níveis de Organização – Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,

pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.

Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.

Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies,

comunidade, populações.

Sistemática – Classificação dos seres vivos.

Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características)

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas (introdução).

POSSÍVEIS RELAÇÕES

Page 240: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida,

fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, gases,

fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES : territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de

grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os

casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,

localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,

crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,

representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de

comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras

explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e

exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO : instrumentos astronômicos, história da astronomia,

contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias, relógios e outros,

mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento,

manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos

aqüíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico

biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo,

reservas ambientais – APA, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de

extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e

aviões, instrumentos de vôo , aquecimento global, saneamento básico, questões de

higiene, alimentos transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas

geradoras de energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia

elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas,

tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito –

acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia,

entre outras.

Page 241: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

7º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,

constelações, dias e noites.

Astros – Constituição físico-química dos astros.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do

surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre,núcleo

terrestre, estrutura química da célula.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,

fotossíntese, reserva energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos,

órgãos e sistemas animais e vegetais,

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica

Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas

ectotérmicos, sistemas endotérmicos.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Organização dos Seres Vivos – Deriva continental, diversidade das espécies, extinção

de espécies.

Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,

populações.

Page 242: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Ecossistemas – Eras geológicas.

Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar,

seres autótrofos e heterótrofos.

Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da

vida, geração espontânea.

POSSÍVEIS RELAÇÕES

RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,

a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não

renováveis, Ilhas de calor, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES : territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de

grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os

casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,

localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,

crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,

representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de

comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras

explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e

exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO : Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da água,

poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo para

agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores hidráulicos,

lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da mata atlântica, exploração da

Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de

animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento industrial,

impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de animais e

vegetais, poluição do ar , aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de

agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na produção

Page 243: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil,

vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos,

polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção

de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças

e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes

diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na saúde

, aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano, gravidez

precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de

trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

8º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de coordenadas,

a esfera celeste e seu coordenadas.

Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo ( Teorias

Cosmogônicas).

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Conceito de matéria.

Propriedades da matéria –Massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade,

divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade,

flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho,

sabor, textura, odor.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Page 244: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva

energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas animais e vegetais,

estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de

diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos

de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes

grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório,

sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia

nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas

POSSÍVEIS RELAÇÕES

RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,

fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES : territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de

grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os

casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,

localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,

crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,

representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de

comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras

explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e

exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

Page 245: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO : tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e

degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica,

biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo

homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de

comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e

soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e

testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento

genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e

doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica,

CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos

contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto

Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais,

Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,

agricultura e tecnologia, entre outras.

9º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros,

meteoritos, cometas.

Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria – Átomos, modelos atômicos, elementos químicos, íons,

ligações químicas das substancias, reações químicas, funções químicas inorgânicas,

ácidos, sais, bases, óxidos, lei da conservação da massa, compostos orgânicos.

Page 246: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – sistema sensorial , sistema reprodutor

, sistema endócrino, sistema nervoso.

Mecanismos de Herança Genética – Noções de hereditariedade, cromossomos, gene,

DNA, RNA, mitose, meiose.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Conversão de Energia – Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,

eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética, movimentos, velocidade,

aceleração, colisões, trabalho, potência,

Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão

de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações

intraespecíficas.

Os conteúdos específicos de 5ª a 8ª séries estão presentes nos conceitos

fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um

conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,

garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos

da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo

a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico,

químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares

e contextuais.

POSSÍVEIS RELAÇÕES

RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis,

Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia, engrenagens, entre outras.

Page 247: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES : territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de

grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os

casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,

localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,

crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,

representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de

comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras

explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e

exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO : lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico biodegradável,

elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina fotográfica, óculos,

telescópios , aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção

vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, influência da alimentação na

saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde,

instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica, dessanilização, panela

de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos,

estações de tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva

e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas,

acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica

residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas, tecnologia da

comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de

trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

METODOLOGIA

Na metodologia, nós, professores nos embasamos na teoria da aprendizagem de

Ausubel que propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para

Page 248: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que

permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma

aprendizagem prazerosa e eficaz.

A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é

incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a

partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou

repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e atribuição de significado,

e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações

arbitrárias na estrutura cognitiva. Quando o conteúdo escolar a ser aprendido não

consegue ligar-se a algo já conhecido, ocorre o que Ausubel chama de aprendizagem

mecânica, ou seja, quando as novas informações são aprendidas sem interagir com

conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva. Assim, a pessoa decora fórmulas,

leis, mas esquece após a avaliação.

Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em

primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser

memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em

segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou

seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende

somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que

cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm significado

ou não para si próprio.

Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso

trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico

(horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da

realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos

de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção

científica.

Page 249: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das

relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos

disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de

aprendizagem para um bom resultado final.

Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados essenciais

tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica. Abordaremos,

assim três aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a

atividade experimental.

Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos

instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento

cognitivo dos estudantes.

Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no

processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das

concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de

ciência do professor e a qualidade de sua prática de ensino.

Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino-aprendizagem de

forma bem articulada os seguintes itens:

·recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como:

livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música,

quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo

didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),

microscópio, lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;

·de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;

·de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios,

exposições de ciência, seminários e debates.

Page 250: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

. Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos: Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;

Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-

brasileira, Africana - Lei nº 10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena – Lei nº 11645/08, Lei 120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente, Direito da Criança e do

Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei

nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do

Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13, Educação para o Envelhecimento Digno e

Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição do uso de aparelhos/ equipamentos

eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do

Paraná; concomitante aos demais conteúdos

As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais

são fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem de forma

significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.

Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos

metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a

problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura

científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos

instrucionais e o lúdico.

ABORDAGEM PROBLEMATIZADORA

A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo

conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos

estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A

problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas

dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento de situações significativas

apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda, realizaremos a

Page 251: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do conhecimento

científico escolar para resolver os problemas apresentados.

RELAÇÕES CONTEXTUAIS: Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento

científico com o contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos

históricos, com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para

que o conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode

ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e

próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e específica.

A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada caso façamos a

opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e reflexivos. Nesse caso,

contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares das estruturas

sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta aproximação, no

âmbito pedagógico, se estabelece por meio de metodologias que fazem uso,

necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para a abordagem das

experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: A abordagem interdisciplinar como pressuposto

metodológico considera que muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam

permanentemente com outros conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre

eles, mesmo entre os tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações

interdisciplinares se estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada

disciplina são incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as

relações interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos

de outras disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o

conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.

PESQUISA

A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do conhecimento.

Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa pela interpretação

desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa pode ser apresentada na

Page 252: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos pedagógicos sejam atingidos, se

faz necessário que seja construída com redação do próprio aluno, pois ao organizar o

texto escrito ele precisará sistematizar idéias e explicitar seu entendimento sobre o

conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na apresentação oral o aluno deve

superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão crítica do conteúdo

pesquisado e explicitando a sua interpretação.

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre alunos e

nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um maior

aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado, levando em

conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem

utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser utilizados como

recursos pedagógicos, sugerem-se:

1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças – Publicação da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpcnet.org.br

2. Revista Eletrônica Café Orbital – Publicação do Observatório Nacional – Disponível em

www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).

3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil – Publicação da Editora

Duetto – Disponível em www.sciam.com.br

4. Portal dia-a-dia educação - Projeto Folhas – Disponível em

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

5. Coleção Explorando o Ensino – Educação Básica, Ministério da Educação – Disponível

em www.mec.gov.br

ATIVIDADE EM GRUPO

No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,

apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver espírito de

equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos

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problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de conhecimento

pelo estudante.

OBSERVAÇÃO

A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar

fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por

outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de

interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais. Esta

estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da disciplina, pois o

aluno pode desenvolver observações e superar a simples constatação de resultados,

passando para construção de hipóteses que a própria observação possibilita.

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta-se

como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por nós,

professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de

investigação para a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único espaço

possível o laboratório escolar, visto que podem ser realizadas em outros espaços

pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais.

Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem discussões, interpretações e

se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto, propiciar

apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas

teóricas.

RECURSOS INSTRUCIONAIS

Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de relações,

diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem ser usados na

análise do conteúdo científico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na avaliação

da aprendizagem. Esses recursos são instrumentos potencialmente significativos para

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sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso

trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos

extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da

interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar

sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no

momento da aula, seja no momento da avaliação.

Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas

a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter

estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de serem apenas sínteses conceituais.

LÚDICO

O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se de

instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais

como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente por nós,

professores. O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e, quanto

mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e reestruturações

cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será considerado nas estratégias de ensino

independentemente da série e da faixa etária do aluno, porém, adequaremos a elas

quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos recursos utilizados como apoio.

AVALIAÇÂO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser

contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

INSTRUMENTOS

Page 255: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à

concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a

aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de

fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.

INSTRUMENTO 1

ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que verifiquemos a

compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do

aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, devemos considerar algumas

situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os

critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual

apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à

faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se perder o foco

do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação

dos horizontes de conhecimento.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Neste contexto são utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os

conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada

disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:

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- houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo com

o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

- o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e

sistematizou o conhecimento de forma adequada;

- foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de

aula.

INSTRUMENTO 2

PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,

constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o

contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse

contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse

conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da pesquisa.

O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso

requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros

quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras para

nossos alunos. Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos,

e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha

subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de uma

pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:

1.Contextualização

Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto (espaço /

temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao tema.

2. Problema

Page 257: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados de

forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o

problema.

3. Justificativa

Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e

professores encontram-se inseridos.

4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica

É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve

remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os

adequadamente.

Critérios de avaliação:

Para avaliarmos analisaremos os passos da consulta bibliográfica se estão

atendendo as orientações.

INSTRUMENTO 3

PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e

interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a

linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas de

linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto produzido é

sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico.

Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que

solicitaremos aos nossos alunos para que eles possam assumir-se como locutor e, desta

forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer,

interlocutores para quem dizer.

Page 258: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na verdade,

se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função social

determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.

Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que podem

e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de escrita numa

abrangência maior de esferas de atividade.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

• planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;

• escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

• revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da intencionalidade

definida.

Critérios de avaliação:

-Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,

finalidade, etc.);

-Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

-Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina

em termos de léxico, de estrutura;

-Elaborar argumentos consistentes;

-Produzir textos respeitando o tema;

-Estabelecer relações entre as partes do texto;

-Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

INSTRUMENTO 4

PALESTRA/ APRESENTAÇÃO ORAL

Page 259: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a compreensão

do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização

e exposição das idéias. Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito

como pode ter a forma de uma palestra, logicamente adequada em questões como tempo

de duração (Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma

palestra de grande duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).

Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:

-Conhecimento do conteúdo;

-Argumentos selecionados;

-Adequação da linguagem;

-Seqüência lógica e clareza na apresentação;

-Produção e uso de recursos;

INSTRUMENTO 5

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São

práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está

ocorrendo.

Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o erro,

o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os resultados

ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o

processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele

conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta

significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito

mais do que com a sofisticação dos equipamentos.

Page 260: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua

compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído,

a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos materiais, só

poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem sistemáticas. Não

conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se estas

atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para

que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro das

hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para avaliarmos

juntos a atividade.

Critérios de avaliação:

- quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado,

- do conceito a ser construído ou já construído,

- a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades.

INSTRUMENTO 6

PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO

O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas

alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a

construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes

sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos – 2º encontro) descreve o trabalho de campo

como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação

investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica que

possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações, notadamente no

trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de fazer, refutada a

reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós,

Page 261: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

professores, (ou do livro didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da

própria aprendizagem.

Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca

de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência

educacional insubstituível.

Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:

Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante

como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante investigar os

interesses do alunos e suas expectativas;

Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,

questionamentos ou problematização;

Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que levar;

Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado,

concluindo assim o trabalho prático.

O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos

alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em

relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.

A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis,

produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos

avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de

análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.

Critérios de avaliação:

- Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.

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INSTRUMENTO 7

RELATÓRIO

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Os

relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da comunicação

escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno a reflexão sobre o

que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de

campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre outras.

O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados podem-

se extrair deles.

Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades

desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou

procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados obtivemos.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao

relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância do

conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se

deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não pode

Page 263: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que

se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos

resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações

interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode utilizar

tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos resultados. É

importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a atividade, os

procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas que deram

origem à atividade em questão.

Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a

atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui, o

aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os

objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao

estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem

alcançada.

Critérios de avaliação:

- Avaliaremos analisando os elementos do relatório.

INSTRUMENTO 8

SEMINÁRIO

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa,

a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de idéias, onde cada

um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados.

Page 264: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as

explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato

direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se

fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos estudados em

livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades realizadas pela

equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados, entrevista com

especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o aluno fale em

público, ordene as idéias para expô-las, ouça críticas debatendo-as, perca a inibição e

fale aos colegas com seriedade.

Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa parte,

pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em se expressar.

É importante que a a avaliação do seminário seja dividida em itens, com valores

específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante que

avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; a

compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); a

adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para

enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das intervenções dos integrantes

do grupo que assiste a apresentação.

O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde

falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com os

alunos na ocasião em que o seminário for proposto.

Critérios de avaliação:

-A consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;

-A compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados);

-A adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;

-Os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;

Page 265: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

-A adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a

apresentação.

INSTRUMENTO 9

DEBATE

É no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, nos

tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso

garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a qualidade do

debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que constituem-se em

possíveis critérios de avaliação:

1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos

divergentes;

2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;

3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua

posição;

4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da

superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação

possível entre as posições dos participantes;

6. Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate.

Além disso, o debate nos possibilita avaliar:

-O uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

-O conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

-A compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o

conteúdo da disciplina.

INSTRUMENTO 10

Page 266: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS

Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre

várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo

discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como

metáfora do que está sendo exposto.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua

efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de questões,

seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.

Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto no

que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a

linguagem utilizada.

Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa

disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou

expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc.

A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:

- a compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;

- a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido;

- o reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.

INSTRUMENTO 11

ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que

podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas. O trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa sobre o recurso

a ser levado para os alunos.

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Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo

abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica

e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo

cabe a nós, professores.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar,

entre outros critérios:

- a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;

- a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual;

- o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;

INSTRUMENTO 12

TRABALHO EM GRUPO

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos,

na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de

aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas

envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes

que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem

a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa para a sua

aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são as de um orientador que

acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade, redireciona as

atividades.

Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de formas

e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-se como

ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além

Page 268: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para nós, são

socializadas no grupo. O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes

atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes,

painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e

científicos.

Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:

-Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula,

na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;

-Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua

relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

INSTRUMENTO 13

QUESTÕES DISCURSIVAS

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam

verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula.

Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e reflexão

realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além

disso, a resposta a uma questão discursiva permite que identifiquemos com maior clareza

o erro do aluno, para que possamos dar a ele a importância pedagógica que tem no

processo de construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas

características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado

pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não

garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser considerados:

- Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta

compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o

próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

- Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa

Page 269: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

foi adequada.

- Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da

norma padrão da língua portuguesa.

- Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma

clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de

dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes que

constituem o processo de avaliação.

INSTRUMENTO 14

QUESTÕES OBJETIVAS

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,

nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal

objetivo é a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do

que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o grau de

dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer

injustiças.

A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado; a

apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de

conhecimentos adquiridos.

REFERÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º Encontro,

Avaliação – um processo Intencional e Planejado

Page 270: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da

Educação - Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental - 2008

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO V 12 N 36 SET/DEZ 2007 - Universidade de

Brasília, Programa de Pós-Graduação em Educação e Programa de Pós-Graduação em

Ensino de Ciências; Educação científica na perspectiva de letramento como prática

social: funções, princípios e desafios, Wildson Luiz Pereira dos Santos.

Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002, TEORIA DA APRENDIZAGEM

SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL, Adriana Pelizzari, Maria de Lurdes Kriegl, Márcia

Pirih Baron, Nelcy Teresinha Lubi Finck, Solange Inês Dorocinski.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

Page 271: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade

da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, insti-

tui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº02/12. Diospoõe sobre Educação

Ambiental.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

Page 272: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99. Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90. Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06. Dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

11.5 PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física é uma disciplina muito importante para a formação do cidadão,

equiparando-a em categoria e autoridade com as demais disciplinas. O objeto da área de

conhecimento da Educação Física é a Cultura Corporal, concretizando-se nos seus

diferentes conteúdos, quais sejam: o esporte, a ginástica, os jogos e brincadeiras, as

lutas e a dança. O conhecimento é sistematizado em ciclos e propõe que este seja

tratado de forma historizada e espiralada, considerando o grau de complexidade. Partindo

de uma concepção de movimento denominada de dialógica.

Page 273: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Na tentativa de situar historicamente a trajetória da disciplina de Educação Física,

optou-se por retratar os fatos ocorridos a partir do século XIX. Rui Barbosa, deputado

geral do império, no ano de 1882, afirmou a importância da ginástica para a formação do

cidadão, equiparando-a em categoria e autoridade com as demais disciplinas. A partir de

então, a Educação Física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. Por

não existir um plano nacional de Educação Física, a prática nas escolas se dava pelo

Método Francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir

de 1931. A Educação Física se consolidou, especialmente no contexto escolar, a partir da

Constituição de 1937. Ainda na década de 30, o esporte começou a se popularizar

confundindo-se com a Educação Física. Houve um incentivo as práticas desportivas com

o intuito de promover políticas nacionalistas pensadas para o país.

Com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino Secundário, em 1942, também

conhecida como Reforma Capanema, ampliou-se a obrigatoriedade da Educação Física

até os 21 anos de idade, objetivando formar mão-de-obra fisicamente adestrada e

capacitada para o mercado de trabalho. A partir de 1964, o esporte consolidou sua

hegemonia no interior da Educação Física, quando os currículos passaram a tratá-lo com

maior ênfase, através do método tecnicista centrado na competição e no desempenho.

A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola, com a promulgação da

Lei 5692/71 através de seu artigo 7º e, pelo Decreto 69450/71 a disciplina passou a ter

legislação específica.

A disciplina de Educação Física tem a função social de contribuir para que os

alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma

expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais e

também contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos

horizontes, como sujeitos singulares e coletivos.

Foi elaborado um importante documento intitulado Reestruturação da Proposta

Curricular do Ensino de Segundo Grau, também para a disciplina de Educação Física.

Assim como antes, a proposta foi fundamentada na concepção histórico-crítica de

educação para resgatar o compromisso social da ação pedagógica da Educação Física.

Page 274: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Vislumbrava-se a transformação de uma sociedade fundada em valores individualistas,

em uma sociedade com menor desigualdade social.

Essa proposta representou um marco para a disciplina, destacou a dimensão

social da Educação Física e possibilitou a consolidação de um novo entendimento em

relação ao movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática

social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo.

Os avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990

quando, após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB n. 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que passaram a

subsidiar propostas curriculares nos Estados e Municípios brasileiros. O que deveria ser

um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo, para além da idéia de

parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas

transversais(esvaziamento dos conteúdos da disciplina).

A Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e

à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente

produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de

formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é

produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

CONTEÚDOS

6ª Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS

ESPECÍFICOSEsportes Coletivos Futebol

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Page 275: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Individual Atletismo

Tênis de mesaJogos e brincadeiras Jogo de tabuleiro

Jogos dramáticos

Brincadeiras e cantigas de

roda

Xadrez

Improvisação, imitação e mí-

mica

Escravos de Jó, lenço atrás,

dança da cadeira, gato e

ratoDança Dança Folclórica

Dança criativa

Cuá fubá, quadrilha, frevo,

ciranda, samba de roda

Atividades de expressão

corporalGinástica Ginástica circense

Ginástica de

condicionamento físico

Malabares, acrobacia

Alongamentos, ginástica

aeróbica, pular cordaLutas Luta de aproximação

Lutas que mantém a

distância

Capoeira

Judô

Karate

Taekwondo

Angola; regional

7ª Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS

ESPECÍFICOSEsportes Coletivos Futebol

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Page 276: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Individual Atletismo

Tênis de mesaJogos e brincadeiras Jogo de tabuleiro

Jogos dramáticos

Brincadeiras e cantigas de

roda

Jogos e brincadeiras

populares

Jogos coperativos

Xadrez

Improvisação, imitação e mí-

mica

Escravos de Jó, lenço atrás,

dança da cadeira, gato e

rato

Raquete e peteca

Volençol, tato contato,

cadeira livre, salve-se com

um abraçoDança Dança Folclórica

Dança criativa

Dança de rua

Cuá fubá, quadrilha, frevo,

ciranda, samba de roda

Atividades de expressão

corporal

Hip hop: breakGinástica Ginástica circense

Ginástica de

condicionamento físico

Malabares, acrobacia

Alongamentos, ginástica

aeróbica, pular cordaLutas Luta de aproximação

Lutas que mantém a

distância

Capoeira

Judô

Karate

Taekwondo

Angola; regional

8ª Ano

Page 277: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS

ESPECÍFICOSEsportes Coletivos

Individual

Futebol

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Atletismo

Tênis de mesaJogos e brincadeiras Jogo de tabuleiro

Jogos dramáticos

Brincadeiras e cantigas de

roda

Jogos e brincadeiras

populares

Jogos coperativos

Xadrez

Improvisação, imitação e mí-

mica

Escravos de Jó, lenço atrás,

dança da cadeira, gato e

rato

Raquete e peteca

Volençol, tato contato,

cadeira livre, salve-se com

um abraçoDança Dança Folclórica

Dança de salão

Dança de rua

Cuá fubá, quadrilha, frevo,

ciranda, samba de roda

Forró, samba, merengue,

vanerão

Hip hop: breakGinástica Ginástica de

condicionamento físico

Alongamentos, ginástica

aeróbica, ginástica

localizadaLutas Luta de aproximação Judô

Page 278: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Lutas que mantém a

distância

Capoeira

Karate

Taekwondo

Angola; regional

9ª Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS

ESPECÍFICOSEsportes Coletivos

Individual

Futebol

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

AtletismoJogos e brincadeiras Jogo de tabuleiro

Jogos e brincadeiras

populares

Jogos cooperativos

Xadrez

Queimada

Volençol, tato contato,

cadeira livre, salve-se com

um abraçoDança Dança Folclórica

Dança de salão

Dança de rua

Quadrilha, frevo, carimbó,

samba de roda

Forró, samba, merengue,

vanerão

Hip hop: breakGinástica Ginástica de Alongamentos, ginástica

Page 279: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

condicionamento físico aeróbica, ginástica

localizadaLutas Luta de aproximação

Lutas que mantém a

distância

Capoeira

Judô

Karate

Taekwondo

Angola; regional

Ensino Médio

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esportes Coletivos

Individual

Futebol

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

AtletismoJogos e brincadeiras Jogo de tabuleiro

Jogos e brincadeiras

populares

Jogos cooperativos

Xadrez, Dama

Queimada

Volençol, tato contato, cadeira

livre, salve-se com um abraçoDança Dança Folclórica

Dança de salão

Quadrilha, frevo, carimbó,

samba de roda

Forró, samba, merengue,

vanerão

Page 280: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Dança de rua Hip hop: breakGinástica Ginástica de condicionamento

físico

Alongamentos, ginástica

aeróbica, ginástica localizadaLutas Luta de aproximação

Lutas que mantém a distância

Capoeira

Jiu-jitsu

Judô

Sumo

Karate

Taekwondo

Muay thai

Boxe

Angola; regional

2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esportes Coletivos

Individual

Futebol

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

AtletismoJogos e brincadeiras Jogo de tabuleiro

Jogos e brincadeiras

populares

Jogos cooperativos

Xadrez, Dama

Queimada , Corrida do saco

Volençol, tato contato, cadeira

livre, salve-se com um abraçoDança Dança Folclórica Quadrilha, frevo, carimbó,

Page 281: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Dança de salão

Dança de rua

samba de roda

Forró, samba, xote, vanerão

Hip hop: break

Ginástica Ginástica de condicionamento

físico

Alongamentos, ginástica

aeróbica, ginástica localizadaLutas Luta de aproximação

Lutas que mantém a distância

Capoeira

Jiu-jitsu

Judô

Sumo

Karate

Taekwondo

Muay thai

Boxe

Angola; regional

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esportes Coletivos

Individual

Futebol

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

AtletismoJogos e brincadeiras Jogo de tabuleiro

Jogos e brincadeiras

populares

Xadrez

Queimada, peteca

Page 282: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Jogos cooperativos Volençol, tato contato, cadeira

livre, salve-se com um abraçoDança Dança Folclórica

Dança de salão

Dança de rua

Quadrilha, frevo, carimbó,

samba de roda

Forró, samba, merengue,

vanerão, xote.

Hip hop: break

Ginástica Ginástica de condicionamento

físico

Alongamentos,ginástica

aeróbica aeróbica, ginástica

localizada, pular corda.Lutas Luta de aproximação

Lutas que mantém a distância

Capoeira

Jiu-jitsu

Judô

Sumo

Karate

Taekwondo

Muay thai

Boxe

Angola; regional

METODOLOGIA

A aprendizagem da Educação Física aponta para uma perspectiva metodológica

de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a

participação social, a afirmação de valores e princípios democráticos. O materialismo his-

tórico cujos princípios apresentam uma profunda reflexão e crítica a respeito da estruturas

Page 283: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

sociais e suas desigualdades, inerente ao funcionamento da sociedade, buscam superar

as concepções fundadas nas lógicas instrumentais, anátomo funcional e esportivizada.

Para o desenvolvimento das aulas precisamos de uma reorientação nas formas e

conceber o papel da Educação Física na formação do aluno, identificando as múltiplas

possibilidades de intervenção sobre a corporalidade que surge no cotidiano de cada cultu-

ra escolar, trabalhando com o mesmo conteúdo mais aprofundado nos últimos anos, ten-

do cuidado com a composição das aulas, a proposição do que vai ser executado. Execu-

tando o que foi proposto e refletindo sobre o que foi executado. Devemos considerar que

no Ensino Médio a metodologia crítica superadora, permite ao educando ampliar sua vi-

são de mundo por meio da cultura corporal, superando a perspectiva anterior, pautada no

tecnicismo e na esportivização das práticas corporais, podemos

trabalhar a prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à práti-

ca social.

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

- RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS UTILIZADOS

Page 284: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Livros, vídeos, revistas, apostilas, textos, aparelho de som, DVD, CD, bolas,

redes, cordas, tabuleiros de xadrez, dama e tria, sucatas, quadra, giz, quadro, mesa de

ping pong, internet, TV multimídia e pendrive.

AVALIAÇÃO

Avaliar, segundo a concepção de Educação Física adotada nas Diretrizes, busca

uma coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o

processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação devem

ser vistos como integrantes de um mesmo sistema.

A avaliação deve estar vinculada ao PPP da Escola, com critérios estabelecidos

de forma clara, sendo contínua, permanente e cumulativa.

Sendo assim, cabe ao professor a partir da avaliação diagnóstica, planejar e

propor encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas. O

professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações

corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das

lutas.

As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas

de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e

classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva,

também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.

Os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada à

parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com

as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse

processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

Page 285: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Física

para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Curitiba:SEED,2008

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

Page 286: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública

e privada de ensino do Distrito Federal. Presidência da República: 2012.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 287: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.6 PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O conhecimento religioso é um patrimônio da humanidade. Refletir sobre esse

fenômeno é pensar criticamente sobre a nossa condição existencial, o que não passa,

necessariamente, pela prática de uma crença em particular. Antes, esse pensar está

marcado pela busca incansável do entendimento das questões ligadas à própria vida, à

transcendência e à orientação ética que dá sentido às realizações pessoais e sociais.

Page 288: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A dimensão religiosa, por constituir uma propriedade humana, deve ser abordada

com seriedade no espaço escolar, de modo que crianças e jovens estudantes possam

estabelecer posições autênticas e referenciadas eticamente diante das expressões e

manifestações religiosas. Há muito essa discussão deixou de ser privilégio de poucos

esclarecidos e transposição para a escola de dogmas e sacramentos utilizados pela

Igreja. Hoje, a liberdade de crença e de exercício religioso, garantida constitucionalmente,

permite a leitura e o debate crítico dos lugares sagrados, dos textos sagrados orais e

escritos, das organizações religiosas, do universo simbólico que reúne ritos e festas,

danças e músicas, forças sociais que sustentam as tradições religiosas.

A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se concretizou

legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua

respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475. De acordo com o artigo 33 da LDBEN, o

Ensino Religioso recebeu a seguinte caracterização:

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação

básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de

Educação Básica assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedadas

quaisquer formas de proselitismo.

§1º – Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos

conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão

de professores.

§2º – Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

Pela primeira vez na história da inclusão dos temas religiosos na educação

brasileira, foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer

forma de prática catequética nas escolas públicas.

Page 289: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A perda do aspecto confessional rompeu com o modelo de ensino dos assuntos

religiosos, vigente desde as primeiras formas de consideração da religião na educação

brasileira, e impôs aos profissionais responsáveis pela disciplina de Ensino Religioso a

tarefa de repensar a fundamentação teórica sobre a qual se apoiar, os conteúdos a serem

trabalhados em sala, a metodologia a ser utilizada no ensino, etc. Surgiram, desde então,

dos mais diversos setores da sociedade civil, propostas pedagógicas que pretendiam,

cada uma delas, encerrar a melhor maneira de se planejar o Ensino Religioso laico

previsto nas leis supracitadas. O documento que o leitor tem em mãos é uma dessas

propostas.

Muitos dos acontecimentos que marcam a vida em sociedade são atribuídos às

manifestações do sagrado. Tais manifestações intervém no andamento natural das coisas

e são aceitas na medida em que trazem explicações que superam a realidade material ou

que servem para responder assuntos não explicados ou aceitos com facilidade. O

entendimento do sagrado ajuda a compreender as explicações sociais que ignoram as

leis da natureza e atribuem a um transcendente um imanente a intervenção no

andamento natural das coisas. Portanto é indispensável que o aluno possa compreender

a maneira pela qual se dá a manifestação religiosa através dos variados aspectos das

mais diversas tradições religiosas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir

de seus conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os

conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de uma

disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se vinculam ao seu

objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a

saber: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

Page 290: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Segundo Gil e Alves (2005) esses conteúdos estruturantes referem-se,

respectivamente:

Toda forma de sacralização de um objeto depende, integralmente, da experiência

do sentimento religioso. Ele constitui a manifestação religiosa por excelência, que escapa

à razão conceitual e é reconhecida através de seus efeitos. As paisagens, os símbolos, os

textos são frutos dessa experiência e, por essa razão, ela atravessa todos os conteúdos

da disciplina de Ensino Religioso.

CONTEUDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência

os conteúdos estruturantes já apresentados. Ao analisar os conteúdos básicos para 6O e

7O anos, pode-se identificar sua proximidade e mesmo sua recorrência em outras

disciplinas. Tal constatação não deve constituir um problema; apenas explicita que, na

escola, o conhecimento é organizado de modo a favorecer a sua abordagem por meio de

diferentes disciplinas, conforme as prioridades de cada uma. No caso do Ensino

Religioso, o Sagrado é o objeto de estudo e o tratamento a ser dado aos conteúdos

estará sempre a ele relacionado.

A organização dos conteúdos deve partir do estudo das diversas manifestações

religiosas a fim de ampliar o universo cultural dos educandos. Por exemplo, no conteúdo

básico do 6º ano, Lugares Sagrados devem ser apresentados e analisados com os alunos

a composição e o significado atribuído a esses lugares pelos adeptos da manifestação

religiosa que os consideram Sagrados.

Assim, os alunos terão mais elementos para analisar as configurações e

significados dos espaços Sagrados tanto desconhecidos quanto conhecidos e próximos.

Tais ações devem perpassar os conteúdos apresentados da seguinte maneira:

6ºano

Conteúdos Estruturantes:

• Paisagem Religiosa

Page 291: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Universo Simbólico Religioso

• Texto Sagrado

Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosOrganizações Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Orais ou escritos

Símbolos Religiosos

Os fundadores e/ou Líderes Religiosos,

estruturas hierárquicas

Lugares na natureza: rios, lagos,

montanhas, grutas cachoeiras, etc.; lugares

construídos: templos, cidades sagradas,

cemitérios, etc

Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o

Torá, o Alcorão, textos sagrados das

culturas Africana e Indígena

Ritos, mitos, cotidianos (arquitetura

religiosa, mantras, paramentos, etc

7ºano

Conteúdos Estruturantes:

• Paisagem Religiosa

• Universo Simbólico Religioso

• Texto Sagrado

Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosTemporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

Tradições Religiosas, calendários e seus

tempos sagrados

Peregrinações, festas familiares, festas nos

templos, datas comemorativas

Os ritos de passagem, os mortuários, os

propiciatórios

O sentido da vida nas tradições e

manifestações religiosas, a reencarnação,

ancestralidade, espíritos dos antepassados,

Page 292: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ressurreição, a morte, culto aos mortos.

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

METODOLOGIA

Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais

do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de

aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois,

uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de

investigação, análise e ensino.

Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados

com ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir

da exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A

aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de modo

que ao aluno restava a memorização e a aceitação.

O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino

Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que

marcaram o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na

Page 293: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos

prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Freqüentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma

visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural,

como afirma Saviani (1991, p. 80). O professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma

clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-

cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os

conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e

dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse

conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um

levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos

identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica.

Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma

forma, presente na prática social dos alunos.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo.

Trata-se da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...] de

detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em

conseqüência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80). Essa etapa

pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à vida do

educando. É o momento da mobilização do aluno para a construção do conhecimento.

A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização,

pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e

social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de

estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A

interdisciplinaridade é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo, pois

articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo,

assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso.

Page 294: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão aspectos

reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade sociocultural.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do

Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir

instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do

ensino explicitada no Plano de Trabalho Docente. O que se busca, em última instância,

com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser

referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos alunos.

Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos

para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para

retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Terá também elementos

indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados em conteúdos que

desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de reorganização do trabalho com o

objeto de estudo e os conteúdos estruturantes.

Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso, deve-se

levar em conta as especificidades de oferta e freqüência dos alunos nesta disciplina que

todo professor ao ministrá-la deve estar ciente, pois tal disciplina está em processo de

implementação nas escolas e, por isso, a avaliação pode contribuir para sua legitimação

como componente curricular.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou

reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o processo avaliativo por

meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a

identificação dos progressos obtidos na disciplina.

Page 295: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo,

como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da

realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de

estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e

profundidade.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou

reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o processo avaliativo por

meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a

identificação dos progressos obtidos na disciplina.

Para tal serão utilizados os seguintes instrumentos; textos, debates, teatro, música,

questionamentos, registro formal do conteúdo apresentado relatórios e apresentações

nas celebrações culturais da escola, no decorrer do ano letivo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Como critérios de avaliação será observado se: a aluno expressa uma

relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua,

aceita as diferenças de credo ou expressão de fé, reconhece que o fenômeno religioso é

um dado de cultura e de identidade de cada grupo social, emprega conceitos adequados

para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.

REFERÊNCIA

__________. Lei no 9394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases

da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de Dezembro de 1996.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

Page 296: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade

da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso Para o Ensino Fundamental – JULHO DE

2006

DURKHEIN, Émille. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Paulinas. 1989.

HINNELS, John R. Dicionário das Religiões. São Paulo, Cultrix, 1989.

OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

Page 297: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Cadernos Temáticos Desafios

Educacionais Contemporâneos/Prevenção ao uso indevido de drogas, Curitiba: SEED,

2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Gênero e

Diversidade Sexual, Versão Preliminar, Curitiba: SEED, 2010.

PARANÁ. Currículo Básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado

de Educação, 1990.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 298: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Filosofia no ensino médio esteve oficialmente fora dos currículos

escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo

do general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras

que interessavam o sistema vigente; nesta substituição se pretendia a formação de

cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia

oficial.

O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e

redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu

reconduzir a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da

compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da

democracia era necessária uma reforma educacional. Segundo Maria Lúcia de Arruda

Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia)... é importante para a formação

integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do pensamento abstrato, a

filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição

do amadurecimento esta na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos

permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si

mesmo e sobre o mundo.(ARANHA,2002, pg 01)

A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil

do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque

Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade,

Page 299: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando

Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a crítica dos pensadores,

a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em 2003 o senador Ribamar Alves

reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao Congresso nacional, como medida

paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução orientando as redes estaduais de educação

a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final

do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...)

necessários ao exercício da cidadania” , na pratica no entanto, a filosofia é tratada como

tema transversal retirando-lhe o caráter de disciplina.

Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia ao espaço que nunca

deveria ter perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não

conseguiu garantir, a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta

de resgatar tais valores e eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como

disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o

presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do

parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o

aluno deveria demonstrar “domínio dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao

exercício da cidadania”, agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e a (...) como

disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.” Conferindo obrigatoriedade

legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter de parecer. Entendemos ser

esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa urgentemente ser

repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia

contribuirá decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade profissional

futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão

filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade

humana de se interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive,

além de um posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo

tecnológico apresenta. É necessário dar a reflexão ética a mesma velocidade que as

transformações cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas

da convivência e tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e

integra diversidades.

Page 300: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades

deste momento de transição, como carência de material didático e dificuldades na

formação acadêmica e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema

educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma civilização atinge seu auge

sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de

decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de

uma civilização é enormemente influenciado por sua concepção geral da vida e da

realidade.

O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando

fundamentação teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a

humanidade e proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura

de mundo como sujeito e agente de transformação.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

MITO E FILOSOFIA Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e

Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia

TEORIA DO

CONHECIMENTO

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica

ÉTICA

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas.

Page 301: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

FILOSOFIA

POLÍTICA

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa

FILOSOFIA

DA CIÊNCIA

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética

ESTÉTICA

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime,

trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade

METODOLOGIA

Diante do desafio de resgatar uma proposta de ensino de filosofia para o Ensino

Médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo

tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão

sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que

se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica,

primeiro compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualiza-lo; é

necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos

como a única preocupação do ensino de filosofia.

Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a

utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc, garantir

o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação

do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da

analise e da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de novos conceitos.

Entendemos que o trabalho do professor é o de propor problematizações, leituras

Page 302: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de

autonomia de pensamento ao educando. Ao educador é necessário compreender que ele

não esta criando discípulos, mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa e

domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com funções

diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é diagnóstica quando

fornece subsídio para redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem

e também classificatória quando em função da legislação vigente o educador necessita

quantificar o resultado obtido pelo educando.

Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para

tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças

quantitativas e qualitativas verificadas no educando. Esta diversidade de instrumentos é

representada por seminários, debates, painéis, entre outro, e, conforme estabelecido no

projeto político pedagógico da escola, corresponderá a um percentual de avaliação

formal, avaliação escrita bimestral e outro percentual através de trabalhos de pesquisa,

seminários, debates, relatórios, murais etc. sendo que todos os critérios avaliativos devem

estar claros ao educando no inicio de cada período bimestral.

Page 303: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras

da Educação Básica para a Rede de Ensino: Filosofia. Curitiba, 2008.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ª Edição SP. ed

Moderna, 1993.

CHAUÍ, M. 2000. Convite à filosofia. São Paulo, Ática.

CERLETTI, Alejandro; Kohan, Walter Omar. A filosofia no ensino médio. Brasília: UnB,

1999.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Editora Saraiva, 1996.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

FILOSOFIA Ed. SEED PR, vários autores, 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

HORN Geraldo Balduino (org). Textos filosóficos em dicussão(I): Platão, Maquiavel,

Descartes e Sartre Editora Elenco, Curitiba, 2006.

MODIM, Battista, Introdução à Filosofia, 2ª Edição Edições Paulinas São Paulo, 1980.

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Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

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Decreto 1143/99 – Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei n° 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da

temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.

BRASIL, Lei 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e Médio da rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de

História do Paraná.

BRASIL, Lei n° 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

BRASIL, Lei n° 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei n° 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5° ao art. 32 da Lei

9394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.975/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

Page 305: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 306: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.8 PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que permite

a compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na formulação

Matemática, sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da compreensão da

evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea,

lembrando que a física é uma ciência em processo de construção e tem como objeto de

estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe

aos estudantes o estudo da natureza que permite elaborar modelos de evolução cósmica,

investigar os mistérios do mundo macroscópico e microscópico das partículas que

compõe a matéria, ao mesmo tempo permitindo desenvolver novas fontes de energia e

Page 307: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

criar novos materiais, produtos e tecnologias com suas transformações, evoluções e

interações.

Os conteúdos e conceitos abordados nesta proposta tem como finalidade fazer

com que o aluno compreenda a produção do conhecimento cientifico que é parte da

cultura humana.

Justificando os conteúdos e conceitos nessa proposta tem-se por finalidade fazer

com que o aluno compreenda que a produção do conhecimento cientifico é parte da

cultura humana. Toda a tecnologia tem grande importância no conhecimento cientifico, e

faz parte do cotidiano do aluno. Por isso, é importante no conhecimento de Física buscar-

se o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da ciência e da

tecnologia as diversas transformações culturais, sociais e econômicas.

Construir um conhecimento centrado em conteúdos e metodologias capazes de

levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de que a

ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de muitos estudos, pesquisas de

conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros cientistas precursores e agora

dando continuidade aos seus trabalhos e análises.

Para fundamentar o estudo da Física no Ensino Médio, não podemos esquecer

das contribuições dos grandes filósofos gregos, como Aristóteles, Arquimedes, e outros

que na antiguidade questionaram, para uma melhor aceitação, a explicação para os

fenômenos naturais que os cercavam, sobretudo a Astronomia. De nomes como

Ptolomeu, Kepler, Galileu, Newton, Maxwell, Planck, Einstein, que como muitos outros

não citados, que contribuíram imensamente para o avanço da Física e conseqüentemente

dos avanços tecnológicos apresentados hoje.

Neste caso é importante dar ênfase ao estudo crítico da História da Física, para

que possamos entender as necessidades que nos levaram as grandes descobertas

científicas, entender como as relações sociais e capitalistas influenciaram nas linhas

pesquisadas e nos avanços conquistados, para entendermos como as pesquisas são

geradas atualmente.

Page 308: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A Física no Ensino Médio tem como objetivo desenvolver a capacidade de

investigação física, tornando o aluno capaz de classificar, organizar e sistematizar o

trabalho científico, para que possa compreender a Física presente no seu cotidiano,

compreendendo o funcionamento de novos equipamentos e novas tecnologias, que

abrangem a Física Moderna, e suas aplicações. Também deve possibilitar ao aluno

identificar situações físicas, utilizar modelos físicos, articulando tais conhecimentos com

outras áreas do saber científico.

A Física no Ensino Médio tem como objetivo desenvolver a capacidade de

investigação física, tornando o aluno capaz de classificar, organizar e sistematizar o

trabalho científico, para que possa compreender a Física presente no seu cotidiano,

compreendendo o funcionamento de novos equipamentos e novas tecnologias, que

abrangem a Física Moderna, e suas aplicações. Também deve possibilitar ao aluno

identificar situações físicas, utilizar modelos físicos, articulando tais conhecimentos com

outras áreas do saber científico.

Desenvolver sujeitos críticos, capazes de admirar a produção científica e

compreender a necessidade desse conhecimento para entender o universo de fenômenos

que o cerca, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa

disciplina.

CONTEÚDOS

Abordando cada tema a partir do pré-conhecimento do aluno e enfatizando todo

seu contexto histórico para maior compreensão, na profundidade em que cada turma

demonstrar maturidade para tal assimilação de conteúdo e perspectiva de pesquisa.

Dentro dessa abordagem observamos que esses conteúdos podem ser trabalhados nas

diferentes séries de Ensino Médio alterando a sua amplitude, profundidade e contexto.

Conteúdo Estruturante: MOVIMENTOS

Conteúdos Básicos

Momentum e inércia

Page 309: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Conservação da quantidade de movimento (momentum)

Variação da quantidade de movimento = impulso

2a. Lei de Newton

3a. Lei de Newton e condições de equilíbrio

Gravidade

A energia e o principio da conservação da energia

Variação/transformação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência

Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA

Conteúdos básicos:

Leis Fluidos

Oscilações

Lei Zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

Fluidos

Oscilações

Conteúdo Estruturante : ELETROMAGNETISMO

Page 310: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Conteúdos Básicos

Carga, corrente elétrica, campo.

Força eletromagnética

Equações de Maxuwell:( lei de Gauss (lei de Coulomb para eletrostática), lei de Ampére ,

lei de Gauss magnética, lei de faraday)

A natureza da luz e suas propriedades

Será contemplada junto aos conteúdos a lei 11.645, março de 2008 que integra a

Historia e cultura Afro-Brasileira e Indígena ao currículo do ensino fundamental e do

ensino médio.

A Educação do campo será contemplada de acordo com os cadernos temáticos

existentes nos estabelecimentos estaduais enviados pela SEED.

METODOLOGIA

O processo de ensino aprendizagem de Física deve partir do conhecimento

prévio e contexto social dos alunos, a dialética e a construção do conhecimento cientifico

a partir do conhecimento prévio dos alunos, deve se dar de maneira contextualizada,

utilizando a pesquisa e investigação como instrumentos de aprendizagem,

acompanhando a evolução das idéias e conceitos dos mesmos, reconhecendo assim que

a Física é uma ciência em construção, propriamente uma construção histórica da

humanidade, e assumindo que esse conhecimento cientifico é um objeto construído e

produzido nas relações sociais e econômica e no cotidiano, contribuindo para o

desenvolvimento tecnológico. Para isso os conteúdos serão abordados de acordo com a

capacidade cognitiva do aluno possibilitando que se aproprie do conhecimento cientifico

relacionando Senso comum – teoria, leituras de texto complementares; leituras de textos

científicos e produção de textos, pesquisas.

Page 311: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Experimentos com materiais de laboratório e materiais trazidos pelos alunos –

jornais, revistas e materiais recicláveis que possam ser utilizados para experimentos, pois

a experimentação no ensino da Física é uma importante metodologia de ensino que

contribui para fazer a ligação entre a teoria e a prática auxiliando na construção de

conceito e conhecimento cientifico.

Utilizando ainda das seguintes metodologias: Utilização da TV multimídia, filmes,

músicas, e materiais gráficos diversos e relatórios de experiências; resolução de

exercícios, relacionando conteúdos com situações reais; resumo elaborado com a turma

para fixação; atividades com livros didáticos; Data Show e outros recursos didáticos.

O saber matemático não pode ser um pré-requisito para o ensino de Física, é

uma ferramenta importante, mas não um método de ensino. É preciso localizar os

conteúdos a serem trabalhados num contexto social, econômico, cultural e histórico

usando a interdisciplinaridade.

No Ensino Médio, de acordo com as Leis nº 10.639/03, referente à História e

Cultura Afro-brasileira e Africana e nº 11.645/08, referente à História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena e temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos

serão trabalhadas nas aulas sob o enfoque do processo de marginalização e exclusão

dos povos afro-brasileira africana e indígena, como era antigamente e como esta na

atualidade e também, desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos: Educação Ambiental, Educação Fiscal, Sexualidade, Enfrentamento à

Violência, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; a Lei nº 11769/08, que trata da

obrigatoriedade do ensino de música; Educação Ambiental conforme Lei 9795/99;

Educação Tributária ( Decreto 1143/99) e Direito da Criança e do Adolescente ( Lei

11525/07), ), Lei 4837/12 - Lei do Bullyng, Estatuto do Idoso 1741/13, Educação para o

Envelhecimento Digno e Saudável concomitante aos demais conteúdos.

Page 312: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A grande preocupação do processo pedagógico é a forma que o conhecimento,

historicamente produzido (patrimônio da humanidade), é socializado, até a discussão e

compreensão do papel social da Escola.

Uma das principais preocupações, neste contexto, está na abordagem do

conhecimento, que nem sempre ocorre de forma a contribuir na sua construção e

compreensão. Assim, faz parte encontrar formas de abordar as situações do

cotidiano que, em última instância, traduzem a realidade.

Tais temas compreendem diferentes temáticas que necessitam ser trabalhadas no

currículo mas que não têm a característica de uma área de conhecimento específica,

portanto não se constituindo em uma nova disciplina. No entanto, sua importância

equivale aos conhecimentos disciplinares enriquecendo numa perspectiva social e

contextualização histórica. Assim como nas disciplinas curriculares, estes precisam ser

trabalhados de forma interdisciplinar, onde os fatos da realidade devem ser abordados na

totalidade levando em consideração a diversidade e dinamismo, rompendo com

fragmentação historicamente produzida pelas diferentes áreas do conhecimento que

ignoram as inter-relações existentes entre elas.

Ao serem abordados no contexto das diferentes vêm ampliar e enriquecer ainda

mais os conceitos disciplinares, daí sua importância de ser abordado de forma articulada

e conjunta. Assim sendo, têm como principal finalidade contribuir fundamentalmente no

processo de busca do pleno exercício da cidadania

CRITÉRIOS DE AVALIAÇAO

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino

e aprendizagem planejada;

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as

leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que

envolva os conhecimentos da Física.

Page 313: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de

experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões

abertas que permitam a exposição de suas ideias. Isso o levará a refletir sobre o

fenômeno discutido nas questões. No caso de uma prática demonstrativa, isto é,

realizada pelo professor, pode-se pedir um relato explicativo, por escrito, da experiência.

O relatório individual e o relato explicativo são, nesse caso, os instrumentos de avaliação.

Nas questões que estruturam esses instrumentos estarão os critérios de avaliação.

Podendo ainda utilizar dos seguintes instrumentos: atividades e participação em

sala de aula, pesquisas, relatórios, provas, apresentação de trabalhos.

Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos estudantes e,

se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu planejamento.

Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção do

conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização deste

conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola quando

cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico.

AVALIAÇÃO

Avaliação processual e formativa de maneira continua, utilizando questões que

fazem parte do cotidiano do aluno facilitando ao professor uma avaliação detalhada do

processo de construção do conhecimento, pois possibilita que o professor verifique a

integração do aluno com o conteúdo , os erros conceituais, a capacidade de reflexão e

clareza ao expor suas idéias buscando a construção do conhecimento cientifico e

raciocínios argumentativos.

No ensino de Física ao avaliar deve-se considerar a apropriação do conteúdo

pelos estudantes, considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos,

conceituais e culturais, a evolução das idéias e a não neutralidade da ciência.

Page 314: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares de Física para o Ensino Médio-2008.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

Page 315: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999 e Lei Estadual nº 17.505/2013 e Reso-

lução CNE/CP nº 02/2012. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacio-

nal de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, LEI ESTADUAL Nº 17.335 de 10/10/2012. Dispõe sobre a instituição da

política de conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da

rede pública e privada de ensino do Distrito Federal. Presidência da República: 2012.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 316: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.9 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A relevância da Geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo

têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social.

Portanto há de se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos

específicos de Geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço,

sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes

formas de abordagem, refletindo sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito

local até os âmbitos nacional e planetário, sendo a Geografia um instrumento

indispensável para essa reflexão.

Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. O

campo de preocupação de Geografia é o espaço da sociedade humana, em que homens

e mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o (re) constroem

permanentemente.

A Geografia tem como objeto de estudo o “Espaço Geográfico”, entendido como o

espaço produzido (Lefebrere, 1974) e apropriado pela sociedade composta por objetos

(naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticas e econômicas)

Page 317: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

inter-relacionadas (Santos, 1996). Desta perspectiva, os objetos geográficos são

indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles objetos naturais.

É no Espaço Geográfico que se realizam as manifestações da natureza e as

atividades humanas. Para nos posicionarmos inteligentemente diante desse espaço,

temos de conhecê-lo bem.

Há muito tempo o homem vem transformando o espaço natural em seu benefício.

Ser cidadão pleno em nossa época significa, antes de tudo estar integrado criticamente

na sociedade, participando ativamente de suas transformações.

Considerando, então, que cada conceito geográfico se constituiu em diferentes

momentos históricos em função das transformações sociais, políticas e econômicas, que

alteram maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço, para a formação de um aluno

consciente das relações sócio-espaçiais de seu tempo, assume-se, nesta Proposta

Pedagógica Curricular o quadro conceitual das teorias críticas da Geografia, que

incorporam, em suas construções conceituais, os conflitos e as contradições sociais,

econômicas, culturais e políticas que constituem o espaço geográfico.

Cabe salientar, ainda, que os conteúdos específicos, os grandes conceitos

geográficos (sociedade, natureza, território, região, paisagem lugar, etc) somente inter-

relacionados tornam-se significativos e contribuem para a compreensão do espaço

geográfico.

A disciplina de Geografia é muito importante por que:

-Contribui para a formação do cidadão participante dos movimentos promovidos

pela sociedade, tendo uma visão mais ampla e profunda do mundo, sendo capaz de dia-

logar com o espaço geográfico para compreender como os diferentes elementos se relaci-

onam.

-Leva o aluno a conhecer a dinâmica do meio físico frente às intervenções huma-

nas para que ele possa conhecer e contribuir para preservar aquilo que ainda resta, com-

Page 318: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

preendendo as relações entre a preservação ou degradação da natureza em função do

conhecimento de sua dinâmica e a integração de seus elementos biofísicos.

-Leva o aluno a distinguir as várias representações sociais da realidade vivida, re-

alizando a leitura das construções humanas como um documento importante que as soci-

edades, em diferentes momentos, imprimiram sobre uma base natural.

-Subsidia os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes, para que

sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –História

e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Lei 11645/08 – História Cultura Afro- Brasileira e

Indígena.

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei 10.639/03, referente à

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e sendo a Geografia a ciência cujo objeto é o

espaço geográfico e suas inter-relações, caberá ao professor tratar os seguintes

contextos:

• A população brasileira: miscigenação de povos;

• A distribuição espacial da população afrodescendente do Brasil;

• A contribuição do negro na construção da nação brasileira;

• O movimento do povo africano no tempo e no espaço;

• A política de imigração e a teoria de embranquecimento no mundo;

• Estudo de como o continente africano se configurou espacialmente: as (re)di-

visões territoriais;

• Análise de dados do IBGE sobre a composição da cor, renda e escolaridade no

país e no município em uma perspectiva geográfica;

Page 319: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Discussões a respeito de práticas de segregação racial, como as acontecidas,

por exemplo na África do Sul, e nos Estados Unidos da América.

Dessa forma, serão inseridos conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial

reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,

ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na

perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei 11.645/03/08 que integra a

História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos

Estruturantes da Geografia para Educação Básica, considerando que seu objeto de

estudo/ensino é o espaço geográfico. Entende-se, por conteúdo estruturantes, os

conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos

de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto

de estudo/ensino. São, neste caso, dimensões geográficas da realidade a partir das quais

os conteúdos específicos devem ser abordados.

Os Conteúdos Estruturantes estão em permanente relação uns com os outros e

na realidade concreta eles nunca se separam. Os conteúdos específicos estão

organizados a partir de cada Conteúdo Estruturante apenas como estratégia de ensino,

enfatizando ora a abordagem de um deles, ora de outro. Porém, a articulação entre eles

deve ser sempre mencionada pelo professor para evitar a compreensão equivocada de

que esses conteúdos não dialogam.

Os Conteúdos Estruturantes são considerados basilares e fundamentais para a

compreensão do Espaço Geográfico no ambiente da educação Básica. A partir destes,

derivam-se os conteúdos específicos que compõem o trabalho e a relação de ensino e

Page 320: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

aprendizagem no cotidiano escolar, sendo os mesmos flexíveis e abordáveis em todas as

séries.

A abordagem pedagógica em Geografia deve desenvolver um ou mais conceitos

básicos da disciplina – região, paisagem, território, lugar, sociedade, rede e natureza – e

as categorias de análise do espaço geográfico – relações espaço-temporais e relações

sociedade-natureza.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de geografia para o Ensino Fundamental

e Médio são:

- Dimensão econômica da produção do/no espaço

- Geopolítica

- Dimensão socioambiental

- Dinâmica cultural e demográfica

DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

Este Conteúdo Estruturante articula-se com os demais, pois a apropriação da

natureza e sua transformação em produto para o consumo humano envolvem as

sociedades em relações geopolíticas, ambientais e culturais.

O professor deve enfatizar a apropriação do meio - natural/artificial - pela

sociedade criando uma rede de transformação e circulação de mercadorias, pessoas,

informações e capitais, discutindo como as sociedades produzem o espaço geográfico

sob a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a

manutenção da dinâmica da sociedade (capitalista).

Pode enfatizar ainda as desigualdades econômicas, na produção de

necessidades, nas diferentes classes sociais e na configuração sócio-espacial.

Os conceitos de paisagem, lugar, território, natureza, sociedade e região podem

ser desenvolvidos, mas o conceito de rede na atualidade recebe ênfase.

Page 321: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

GEOPOLÍTICA

Neste Conteúdo Estruturante as relações de poder e domínio sobre os territórios,

bem como as instâncias e instituições, oficiais ou não, que governam os territórios devem

ser abordadas.

O professor deverá enfatizar as relações de poder sobre territórios da escala

micro (rua, bairro) até a escala macro (país, instituições internacionais) e o papel do

Estado e das forças políticas não estatais (ONG, narcotráfico, crime organizado,

associações). As redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais,

sociais, são fundamentais para a discussão dos conteúdos específicos e merecem

destaque.

Os conceitos de território e lugar ganham destaque neste Conteúdo Estruturante.

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

A lógica das relações sociedade-capital-natureza balizam as discussões deste

conteúdo estruturante. Pode se destacar ainda a produção do espaço geográfico, a

criação de necessidades e a mobilização de "recursos" naturais para satisfazê-las, no

modelo econômico do capitalismo.

Os conceitos de modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade,

dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da

paisagem, bem como discutir a gênese da dinâmica da natureza, quanto as alterações

nela causadas pela sociedade, como efeito de participar da constituição da fisicidade do

espaço geográfico.

DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

Page 322: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais

neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das

especificidades culturais, a ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e

suas conseqüências econômicas, culturais, sociais.

Merece destaque os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial

urbana, rural e regional, assim como os estudos da formação demográfica das diferentes

sociedades, as migrações que imprimem novas marcas nos territórios e produzem novas

territorialidades, e as relações políticas e econômicas que influenciam esta dinâmica.

ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

CRITÉRIOS DE

AVALIAÇÃO

Dimensão

econômica do

espaço

geográfico

Dimensão

política

do espaço

geográfico

Dimensão

cultural

e demográfica

do

espaço

Formação e

transformação

das

paisagens

naturais e

culturais.

Dinâmica da

natureza

e sua alteração

pelo emprego

de tecnologias

de exploração e

produção.

A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos

Os conteúdos

estruturantes

deverão

fundamentar a

abordagem

dos conteúdos

básicos.

Os conceitos

fundamentais

da Geografia -

paisagem,

lugar, região,

território,

natureza e

sociedade –

serão

apresentados

numa

perspectiva crítica.

Espera-se que o aluno:

•Reconheça o Processo de

formação e Transformação

das paisagens Geográficas.

•Entenda que o espaço

geográfico é composto pela

materialidade (natural e

técnica) e pelas ações

sociais, econômicas, culturais

e políticas.

•Localize-se e oriente-se no

espaço através da leitura

cartográfica.

• Identifique as formas de

apropriação da natureza,

a partir do trabalho e suas

conseqüências Econômicas,

Page 323: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

geográfico

Dimensão

socioambiental

do

espaço

geográfico

naturais.

A distribuição

espacial das

atividades

produtivas

e a

(re)organização

do espaço

geográfico.

As relações

entre

campo e a

cidade na

sociedade

capitalista.

A

transformação

demográfica, a

distribuição

espacial

e os

indicadores

estatísticos da

população.

A mobilidade

populacional e

as

manifestações

A compreensão do

objeto

da Geografia –

espaço

geográfico – é a

finalidade

do ensino dessa

disciplina.

As categorias de

análise da

Geografia, as

relações

Sociedade-

Natureza e as

relações Espaço-

Temporais

são fundamentais

para a

compreensão dos

conteúdos.

As realidades local

e

paranaense

deverão ser

consideradas,

sempre que

possível.

Os conteúdos

socioambientais e políticas.

•Entenda o processo de

transformação de recursos

naturais em fontes de

energia.

•Forme e signifique os

conceitos de paisagem,

lugar,região, território,

natureza e sociedade.

• Identifique as relações

existentes entre o espaço

urbano e rural: questões

econômicas, ambientais,

políticas, culturais,

movimentos demográficos,

atividades produtivas.

•Entenda a transformação

e a distribuição espacial da

população, como resultado

de fatores históricos, naturais

e

econômicos.

•Entenda o significado dos

indicadores demográficos

refletindo a organização

espacial.

Page 324: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

socioespaciais

da

diversidade

cultural.

As diversas

regionalizações

do

espaço

geográfico.

devem ser

espacializados e

tratados em

diferentes escalas

geográficas, com

uso da linguagem

cartográfica

- signos, escala e

orientação.

As culturas afro-

brasileira

e indígena

deverão

ser consideradas

no

desenvolvimento

dos conteúdos,

bem como a

Educação

Ambiental.

• Identifique as

manifestações espaciais dos

diferentes grupos culturais.

•Reconheça as diferentes

formas de regionalização do

espaço geográfico

ENSINO FUNDAMENTAL 7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

CRITÉRIOS DE

AVALIAÇÃO

A formação,

mobilidade

das fronteiras e

a

Os conteúdos

estruturantes

deverão

fundamentar a

Espera-se que o aluno:

•Aproprie-se dos onceitos de

região, território, paisagem,

natureza, sociedade e lugar.

Page 325: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Dimensão

econômica do

espaço

geográfico

Dimensão

política

do espaço

geográfico

Dimensão

cultural

e demográfica

do

espaço

geográfico

Dimensão

socioambienta

l do

espaço

geográfico

reconfiguração

do

território

brasileiro.

A dinâmica da

natureza

e sua alteração

pelo

emprego de

tecnologias

de exploração e

produção.

As diversas

regionalizações

do espaço

brasileiro.

As

manifestações

socioespaciais

da

diversidade

cultural.

A transformação

demográfica, a

distribuição

espacial e os

indicadores

estatísticos da

abordagem

dos conteúdos

básicos.

Os conceitos

fundamentais

da Geografia -

paisagem,

lugar, região,

território,

natureza e

sociedade –

serão

apresentados

numa

perspectiva crítica.

A compreensão do

objeto

da Geografia –

espaço

geográfico – é a

finalidade

do ensino dessa

disciplina.

As categorias de

análise

da Geografia, as

relações

Sociedade-

Natureza e as

• Localize-se e oriente-se no

território brasileiro, utilizando

a linguagem

cartográfica.

• Identifique o processo de

formação do território

brasileiro e as diferentes

formas de regionalização do

espaço geográfico.

•Entenda o processo de

formação das fronteiras

agrícolas e a apropriação do

território.

•Entenda o espaço brasileiro

dentro do

contexto mundial,

compreendendo suas

relações econômicas,

culturais e políticas

com outros países.

•Verifique o aproveitamento

econômico

das bacias hidrográficas e do

relevo.

• Identifique as áreas de

proteção ambiental e sua

Page 326: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

população.

Movimentos

migratórios e

suas

motivações.

O espaço rural e

a

modernização

da

agricultura.

A formação, o

crescimento das

cidades,

a dinâmica dos

espaços

urbanos e a

urbanização.

A distribuição

espacial das

atividades

produtivas, a

(re)organização

do espaço

geográfico.

A circulação de

mão-de

obra, das

mercadorias e

relações Espaço-

Temporais

são fundamentais

para

a compreensão

dos

conteúdos.

As realidades local

e

paranaense

deverão ser

consideradas,

sempre que

possível.

Os conteúdos

devem ser

espacializados e

tratados

em diferentes

escalas

geográficas, com

uso da

linguagem

cartográfica

- signos, escala e

orientação.

As culturas afro-

brasileira

e indígena

importância para a

preservação dos recursos

naturais.

• Identifique a diversidade

cultural e regional no Brasil

construída pelos

diferentes povos.

•Compreenda o processo de

crescimento da população e

sua obilidade no território.

•Relacione as migrações e a

ocupação do território

brasileiro.

•Identifique a importância dos

fatores

naturais e o uso de novas

tecnologias na

agropecuária brasileira.

• Estabeleça relações entre a

estrutura

fundiária e os movimentos

sociais no campo

•Entenda o processo de

formação e localização dos

microterritórios urbanos.

•Compreenda como a

industrialização

Page 327: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

das

informações.

deverão

ser consideradas

no

desenvolvimento

dos conteúdos,

bem como a

Educação

Ambiental.

influenciou o processo de

urbanização brasileira.

•Entenda o processo de

transformação das paisagens

brasileiras, levando em

consideração as formas de

ocupação, as

atividades econômicas

desenvolvidas, a

dinâmica populacional e a

diversidade cultural.

•Entenda como a

industrialização acelerou

a exploração dos elementos

da natureza e

trouxe consequências

ambientais.

•Estabeleça relação entre o

uso de tecnologias nas

diferentes atividades

econômicas e as

consequentes mudanças

nas relações sócio-espaciais

e ambientais.

Reconheça a configuração do

espaço de circulação de

mão-de-obra, mercadorias e

sua relação com os espaços

Page 328: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

produtivos

brasileiros.

ENSINO FUNDAMENTAL 8ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Dimensão

econômica do

espaço

geográfico

Dimensão

política

do espaço

geográfico

Dimensão

cultural

As diversas

regionalizações

do espaço

geográfico.

A formação,

mobilidade

das fronteiras e

a

reconfiguração

dos

territórios do

continente

americano.

A nova ordem

mundial, os

territórios

supranacionais

e o papel do

Estado.

Os conteúdos

estruturantes

deverão

fundamentar a

abordagem dos

conteúdos

básicos.

Os conceitos

fundamentais da

Geografia -

paisagem,

lugar, região,

território, natureza

e sociedade –

serão

apresentados

numa

perspectiva crítica.

A compreensão do

objeto da

Espera-se que o aluno:

•Forme e signifique os

conceitos de região, território,

paisagem, natureza,

sociedade e lugar.

•Identifique a configuração

socioespacial da América por

meio da leitura dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens.

•Diferencie as formas de

regionalização do

Continente Americano nos

diversos critérios adotados.

•Compreenda o processo de

formação, transformação e

diferenciação das

paisagens mundiais.

•Compreenda a formação dos

Page 329: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

e demográfica

do

espaço

geográfico

Dimensão

socioambienta

l do

espaço

geográfico

O comércio em

suas

implicações

socioespaciais.

A circulação da

mão-

de-obra, do

capital,

das mercadorias

e das

informações.

A distribuição

espacial das

atividades

produtivas, a

(re)organização

do espaço

geográfico.

As relações

entre o campo

e a cidade na

sociedade

capitalista.

O espaço rural e

a

modernização

da

agricultura.

Geografia –

espaço geográfico

– é

a finalidade do

ensino

dessa disciplina.

As categorias de

análise da

Geografia,

as relações

Sociedade-

Natureza e as

relações

Espaço-Temporal,

são

fundamentais para

a compreensão

dos

conteúdos.

As realidades local

e

paranaense

deverão

ser consideradas

sempre que

possível.

Os conteúdos

devem

ser espacializados

territórios e a reconfiguração

das fronteiras do

Continente Americano.

•Reconheça a constituição

dos blocos econômicos,

considerando a influência

política e econômica na

regionalização do

Continente Americano.

• Identifique as diferentes

paisagens e compreenda sua

exploração econômica no

continente Americano.

•Reconheça a importância da

rede de transporte,

comunicação e circulação

das mercadorias , pessoas e

informações na

economia regional.

•Entenda como as atividades

produtivas

interferem na organização

espacial e nas questões

ambientais.

•Estabeleça a relação entre o

processo de

industrialização e a

Page 330: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A transformação

demográfica, a

distribuição

espacial e os

indicadores

estatísticos da

população.

Os movimentos

migratórios e

suas

motivações.

As

manifestações

sociespaciais da

diversidade

cultural.

Formação,

localização,

exploração e

utilização

dos recursos

naturais.

e tratados em

diferentes escalas

geográficas com

uso da linguagem

cartográfica -

signos,escala e

orientação.

As culturas afro-

brasileira e

indígena

deverão ser

consideradas no

desenvolvimento

dos conteúdos,

bem

como a Educação

Ambiental.

urbanização.

•Compreenda as inovações

tecnológicas,

sua relação com as

atividades produtivas

industriais e agrícolas e suas

consequências

ambientais e sociais.

•Entenda o processo de

industrialização e a produção

agropecuária em sua relação

com a apropriação dos

recursos naturais.

•Reconheça e analise os

diferentes indicadores

demográficos e suas

implicações socioespaciais.

•Compreenda os fatores que

influenciam na mobilidade da

população e sua distribuição

espacial.

•Reconheça as configurações

espaciais

dos diferentes grupos étnicos

americanos

em suas manifestações

culturais e em seus

Page 331: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

conflitos étnicos e políticos.

• Compreenda a formação,

localização

e importância estratégica dos

recursos naturais para a

sociedade contemporânea.

•Relacione as questões

ambientais com a utilização

dos recursos naturais no

Continente Americano.

ENSINO FUNDAMENTAL 9ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

As diversas

regionalizações

do espaço

geográfico.

A nova ordem

mundial, os

territórios

supranacionais

e

o papel do

Estado.

A revolução

Os conteúdos

estruturantes

deverão

fundamentar

a abordagem dos

conteúdos

básicos.

Os conceitos

fundamentais

da Geografia -

paisagem, lugar,

região, território,

Espera-se que o aluno:

•Forme e signifique os

conceitos geográficos

de lugar, território, natureza,

sociedades,

região e paisagem.

•Identifique a configuração

socioespacial

mundial por meio da leitura

dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens.

Page 332: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Dimensão

econômica do

espaço

geográfico

Dimensão

política

do espaço

geográfico

Dimensão

cultural

e demográfica

do

espaço

geográfico

Dimensão

socioambienta

l do

espaço

geográfico

tecnico-

científico-

informacional e

os novos

arranjos no

espaço

da produção.

O comércio

mundial e as

implicações

socioespaciais.

A formação,

mobilidade

das fronteiras e

a

reconfiguração

dos

territórios.

A transformação

demográfica, a

distribuição

espacial e os

indicadores

estatísticos da

população.

As

manifestações

socioespaciais

natureza e

sociedade

– serão

apresentados

numa perspectiva

crítica.

A compreensão do

objeto da

Geografia

– espaço

geográfico

– é a finalidade

do ensino dessa

disciplina.

As categorias de

análise da

Geografia,

as relações

Sociedade-

Natureza

e as relações

Espaço-

Temporal, são

fundamentais para

a compreensão

dos

conteúdos.

As realidades local

e

•Reconheça a constituição

dos blocos econômicos

considerando a influência

política e econômica na

regionalização mundial.

•Compreenda a atual

configuração do

espaço mundial em suas

implicações sociais,

econômicas e políticas.

•Entenda as relações entre

países e regiões

no processo de

mundialização.

•Compreenda que os

espaços estão inseridos

numa ordem econômica e

política global, mas

também apresentam

particularidades.

•Relacione as diferentes

formas de apropriação

espacial com a diversidade

cultural.

•Compreenda como

ocorreram os problemas

sociais e as mudanças

Page 333: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

da

diversidade

cultural.

Os movimentos

migratórios

mundiais e suas

motivações.

A distribuição

das

atividades

produtivas, a

transformação

da paisagem e a

(re)organização

do espaço

geográfico.

A dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção.

O espaço em

rede: produção,

transporte e

comunicações

na atual

paranaense

deverão

ser consideradas

sempre que

possível.

Os conteúdos

devem ser

espacializados

e tratados em

diferentes escalas

geográficas com

uso da linguagem

cartográfica -

signos,escala e

orientação.

As culturas afro-

brasileira e

indígena

deverão ser

consideradas no

desenvolvimento

dos conteúdos,

bem

como a Educação

Ambiental.l.

demográficas geradas

no processo de

industrialização.

•Identifique os conflitos

étnicos e separatistas e suas

consequências no espaço

geográfico.

•Entenda a importância

econômica, política

e cultural do comércio

mundial.

•Identifique as implicações

socioespaciais na atuação

das organizações

econômicas

internacionais.

•Reconheça a reconfiguração

das fronteiras e a formação

de novos territórios nacionais.

•Faça a leitura dos

indicadores sociais

e econômicos e compreenda

a desigual

distribuição de renda.

•Identifique a estrutura da

população mundial e

Page 334: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

configuração

territorial.

relacione com as políticas

demográficas adotadas nos

diferentes espaços.

•Reconheça as motivações

dos fluxos

migratórios mundiais.

•Relacione o

desenvolvimento das

inovações tecnológicas nas

atividades produtivas.

•Entenda as consequências

ambientais

geradas pelas atividades

produtivas.

•Analise as transformações

na dinâmica da natureza

decorrentes do emprego de

tecnologias de exploração e

produção.

•Reconheça a importância

estratégica

dos recursos naturais para as

atividades produtivas.

•Compreenda o processo de

transformação

dos recursos naturais em

Page 335: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

fontes de energia.

•Entenda a importância das

redes de

transporte e comunicação no

desenvolvimento

das atividades produtivas.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS

ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Dimensão

econômica do

espaço

A formação e

transformação

das

paisagens.

A dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias

de exploração

e

produção.

A distribuição

espacial das

atividades

produtivas e a

(re)organizaçã

Os conteúdos

estruturantes

deverão

fundamentar a

abordagem dos

conteúdos

básicos.

Os conceitos

fundamentais da

Geografia -

paisagem,

lugar, região,

território, natureza

e sociedade –

serão

apresentados

numa

perspectiva crítica.

Espera-se que o aluno:

•Aproprie-se dos conceitos de

região, sociedade, território,

paisagem, natureza e

lugar.

•Faça a leitura do espaço

através dos instrumentos da

cartografia - mapas,

tabelas, gráficos e imagens.

•Compreenda a formação

natural e transformação das

diferentes paisagens pela ação

humana e sua utilização em

diferentes escalas na

sociedade capitalista.

Page 336: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

geográfico

Dimensão

política

do espaço

geográfico

Dimensão

cultura

e demográfica

do

espaço

geográfico

Dimensão

sociambiental

do

espaço

geográfico

o do espaço

geográfico.

A formação,

localização,

exploração e

utilização

dos recursos

naturais.

A revolução

técnico-

científica-

informacional

e os novos

arranjos no

espaço da

produção.

O espaço rural

e a

modernização

da

agricultura.

O espaço em

rede:

produção,

transporte e

comunicação

na atual

configuração

A compreensão do

objeto da

Geografia –

espaço geográfico

– é

a finalidade do

ensino

dessa disciplina.

As categorias de

análise da

Geografia,

as relações

Sociedade-

Natureza e as

relações

Espaço-Temporal,

são

fundamentais para

a compreensão

dos

conteúdos.

As realidades local

e

paranaense

deverão

ser consideradas

sempre que

possível.

•Analise a importância dos

recursos naturais nas

atividades produtivas.

•Compreenda o uso da

tecnologia na alteração da

dinâmica da natureza e nas

atividades produtivas em sua

espacialidade.

•Estabeleça relação entre a

exploração dos recursos

naturais e o uso de fontes de

energia na sociedade

industrializada.

•Identifique os problemas

ambientais globais decorrentes

da forma de exploração

e uso dos recursos naturais.

•Evidencie a importância das

atividades extrativistas para a

produção de matérias-

primas e a organização

espacial.

•Reconheça as influências das

manifestações culturais dos

diferentes grupos étnicos no

processo de configuração do

espaço geográfico.

Page 337: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

territorial.

A circulação

de mão-

de-obra, do

capital,

das

mercadorias e

das

informações.

Formação,

mobilidade das

fronteiras e a

reconfiguração

dos territórios.

As relações

entre o campo

e a cidade na

sociedade

capitalista.

A formação, o

crescimento

das cidades, a

dinâmica dos

espaços

urbanos e a

urbanização

recente.

Os conteúdos

devem

ser espacializados

e tratados em

diferentes escalas

geográficas com

uso da linguagem

cartográfica -

signos,

escala e

orientação.

As culturas afro-

brasileira e

indígena

deverão ser

consideradas no

desenvolvimento

dos conteúdos,

bem

como a Educação

Ambiental.

•Compreenda as ações

internacionais de proteção aos

recursos naturais frente a sua

importância estratégica.

•Compreenda o processo de

formação dos recursos

minerais e sua importância

política, estratégica e

econômica.

•Reconheça a influência dos

avanços tecnológicos na

distribuição das atividades

produtivas, nos deslocamentos

de população e na

distribuição da população.

•Compreenda a importância da

revolução técnico-científica

informacional e sua

relação com os espaços de

produção,

•Compreenda a importância da

revolução técnico-científica

informacional e sua

relação com os espaços de

produção, circulação de

mercadorias e nas formas de

consumo.

Page 338: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A

transformação

demográfica, a

distribuição

espacial

e os

indicadores

estatísticos da

população.

Os

movimentos

migratórios e

suas

motivações.

As

manifestações

socioespaciais

da diversidade

cultural.

O comércio e

as implicações

socioespaciais

.

As diversas

regionalizaçõe

s do espaço

geográfico.

• Entenda como as guerras

fiscais atuam na

reorganização espacial das

regiões onde

as indústrias se instalam.

•Compreenda a importância da

tecnologia na produção

econômica, nas comunicações,

nas relações de trabalho e

na transformação do espaço

geográfico.

•Analise as novas tecnologias

na produção industrial e

agropecuária como fator de

transformação do espaço.

•Identifique a concentração

fundiária resultante do sistema

produtivo agropecuário

moderno.

•Entenda a importância das

redes de comunicação e de

informação na formação dos

espaços mundiais.

•Reconheça a importância da

circulação das mercadorias,

mão-de-obra, capital e das

Page 339: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

As implicações

socioespaciais

do processo

de

mundialização.

A nova ordem

mundial, os

territórios

supranacionais

e o papel do

Estado.

informações na organização

do espaço mundial.

•Analise a expansão das

fronteiras agrícolas, o uso das

técnicas agrícolas na

atualidade e sua repercussão

ambiental e social.

•Identifique a relação entre a

produção industrial e

agropecuária e os problemas

sociais e ambientais.

•Reconheça as

interdependências econômicas

e culturais entre campo e

cidade e suas implicações

socioespaciais.

•Compreenda as relações de

trabalho presentes nos

espaços produtivos rural e

urbano.

•Relacione o processo de

urbanização com as

atividades econômicas.

•Compreenda o processo de

urbanização

considerando as áreas de

Page 340: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

segregação, os espaços de

consumo e de lazer e a

ocupação das áreas de risco.

•Entenda o processo de

crescimento urbano e as

implicações socioambientais.

•Compreenda que os espaços

de lazer são também

espaços de trabalho, consumo

e de produção.

•Compreenda a espacialização

das desigualdades sociais

evidenciadas nos indicadores

sociais.

•Entenda como se constitui a

dinâmica populacional em

diferentes países.

•Estabeleça a relação entre

impactos culturais,

demográficos e econômicos no

processo de expansão das

fronteiras agrícolas.

•Reconheça o caráter das

políticas migratórias

internacionais referentes aos

fatores de estímulo dos

Page 341: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

deslocamentos populacionais.

•Compreenda o conceito de

lugar e dos processos de

identidade que os grupos

estabelecem com o espaço

geográfico, na organização das

atividades sociais e produtivas.

• Identifique os conflitos étnicos

e religiosos existentes e sua

repercussão na configuração

do

espaço mundial.

•Entenda a importância das

ações protecionistas, da

abertura econômica e da OMC

para o comércio mundial.

•Compreenda as ações

adotadas pelas organizações

econômicas internacionais,

FMI e Banco Mundial, em suas

implicações na organização

do espaço geográfico mundial.

•Diferencie as formas de

regionalização do espaço

mundial, considerando a

divisão norte-sul e a formação

dos blocos econômicos.

Page 342: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

•Analise a formação dos

territórios supranacionais

decorrentes das relações

econômicas e de poder na

nova ordem mundial.

•Compreenda a regionalização

do espaço mundial e a

importância das relações de

poder na configuração das

fronteiras e territórios.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para desenvolver os conteúdos específicos, propões-se que sejam trabalhados

de forma crítica e dinâmica, abordando-os a partir do enfoque de cada Conteúdo

Estruturante, possibilitando ao aluno compreender os diversos desdobramentos que um

mesmo conteúdo específico pode sofrer.

Durante o processo, o professor deve estar atento para a formação de conceitos

geográficos básicos (região, paisagem, espaço, lugar, território, sociedade) utilizando para

tal, todos os recursos disponíveis (aula de campo, recursos audiovisuais, aulas

expositivas, pesquisas, debates, seminários, recursos cartográficos, leitura e interpretação

de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas

e mapas, etc.)

A metodologia de ensino proposta nesta PPC deve permitir que os alunos se

apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos da Geografia

devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade

próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos propostos

neste documento.

Page 343: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do

conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato docente,

mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos com a avaliação

(CAVALCANTI, 1998). No ensino de Geografia, tal abordagem deve considerar o

conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no

sentido de superar o senso comum.

Outro pressuposto metodológico para a construção do conhecimento em sala de

aula é a contextualização do conteúdo. Na perspectiva teórica desta Proposta,

contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, é,

principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas,

culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.

Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares

dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da

Geografia. Nas relações interdisciplinares, as ferramentas teóricas próprias de cada

disciplina escolar devem fundamentar a abordagem do conteúdo em estudo, de modo que

o aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de estudo

das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise próprio.

O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma

dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a

compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse

procedimento tem por finalidade que o ensino de Geografia contribua para a

formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

Page 344: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná, Geografia do Paraná, conforme

Instrução Nº 04/2005 - SEED/SUED ; concomitante aos demais conteúdos.

AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a

avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e

processual.

Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes

ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção

pedagógica a todo o tempo. O professor pode, então, procurar caminhos para que todos

os alunos aprendam e participem das aulas.

Assim, recomenda-se que a avaliação em Geografia seja mais do que a

definição de uma nota ou um conceito. Desse modo, as atividades desenvolvidas ao

longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e

posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais.

Page 345: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude

do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e

a participação dos alunos

A prática docente, sob os fundamentos teórico-metodológicos discutidos nas

Diretrizes Curriculares, contribui para a formação de um aluno crítico, que atua em

seu meio natural e cultural e, portanto, é capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar

esse meio. É esse resultado que se espera constatar no processo de avaliação do

ensino de Geografia. Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em

Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das

relações socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor

deve observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações

Espaço ↔ Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas diversas

escalas geográficas.

No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o

professor tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos do

processo de ensino-aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos

pelos alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter processual e

continuado da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas do sistema de notas.

Para diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação, ao invés de avaliar

apenas por meio de provas, o professor pode usar técnicas e instrumentos que

possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:

• interpretação e produção de textos de Geografia;

• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• pesquisas bibliográficas;

• relatórios de aulas de campo;

• apresentação e discussão de temas em seminários;

• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre

outros.

Page 346: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

REFERÊNCIAS

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimento. Campinas:

Papirus, 1998.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:

Hucitec, 1996.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia, SEED, 2008.

Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Page 347: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 348: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR –HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de História passou a ser obrigatório no Brasil a partir da criação do

Colégio D. Pedro II, em 1837 com as bases filosóficas do positivismo, orientada pela

linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais escritos como fontes de

verdades.

Este modelo foi mantido até 1901, quando o corpo docente do Colégio D.Pedro II

alterou o currículo do Colégio, propondo que a História do Brasil passasse a compor a

cadeira de História Universal. Este fato relegou o ensino de historia a um restrito espaço.

A História, enquanto disciplina, somente retomou sua significação por meio da Lei

Orgânica do Ensino Secundário em 1942 cujos conteúdos objetivavam a legitimidade do

projeto nacionalista de Getulio Vargas, portando o ensino de História se ocupava em

reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

Durante o regime militar com a pretensão de ampliar o controle sobre o espaço e

a sociedade, o Estado efetuou um amplo programa de reorganização educacional, o que

conferiu à Historia um caráter estritamente político pautado no estudo de fontes oficiais e

narrado apenas do ponto de vista factual.

Por força da Lei 5692/71, após a implantação do Regime Militar (1964) o ensino

de história manteve seu caráter estritamente político, narrado apenas sob o ponto de vista

factual. Mantiveram-se os grandes heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a

serem seguidos sem serem questionados pelas novas gerações.

Dessa forma, a partir da Lei no5692/71, o ensino centrou-se numa formação

tecnicista, visando preparar mão-de-obra para o mercado de trabalho. Nesse contexto a

Historia, juntamente com a Geografia, passa a compor a disciplina de Estudos Sociais. O

Page 349: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Estado objetivava, assim, exercer um maior controle ideológico, levando o aluno a cumprir

seus deveres patrióticos, privilegiando noções e conceitos básicos para a adaptação à

realidade.

A partir da década de 1980, paralelamente ao processo de redemocratização do

país afloram as criticas sobre os Estudos Sociais e se propõe o retorno da disciplina de

Historia, que se concretiza na década seguinte, fundamentada na pedagogia historico-

critica, que propunha uma renovação do ensino de historia voltada para a historiografia

social. Assim, na década de 1980, com o fim da Ditadura Militar, o ensino de História

adquire um novo conceito, mais ligado à historiografia.

Na segunda metade da década de 1980 e no início dos os 1990, como resultado

da restauração das liberdades individuais e coletivas no país, ampliou-se os debates

acerca do ensino da disciplina, o que acabou por dar origem a novas propostas para o

ensino de História. Isso resultou tanto numa produção diferenciada de materiais didáticos

e paradidáticos, que buscaram incorporar novas historiografias, quanto na elaboração de

novas propostas curriculares, em vários Estados.

Nesse contexto, o estado do Paraná, numa tentativa de aproximar a produção

acadêmica de História ao ensino da disciplina no Primeiro Grau, criou-se o Currículo

Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná (1990), que tinha como pressuposto a

historiografia social, pautada no materialismo histórico dialético, e indicava alguns

elementos da Nova História. Uma opção teórica que valorizava as ações dos sujeitos, em

relação às estruturas em mudança, que demarcam o processo histórico das sociedades.

O referido documento também fundamentado na pedagogia histórico-crítica dos

conteúdos, apresentava uma proposta curricular de História que apontava a organização

dos conteúdos, a partir do estudo da formação do capitalismo no mundo ocidental e a

inserção do Brasil nesse quadro pela retomada da historiografia social ligada ao

materialismo histórico dialético.

Page 350: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Apesar do avanço das propostas naquele contexto histórico, os documentos

apresentaram limitações, principalmente devido à definição de uma listagem de

conteúdos que se contrapunha, em vários aspectos, à proposta apresentada nos

pressupostos teóricos e metodológicos.

A ausência de oferta de formação continuada dificultou a implementação dessas

propostas para o ensino de História, pois, desde os anos de 1970, os professores

ministravam aulas de Estudos Sociais, Organização Social e Política do Brasil, Educação

Moral e Cívica. Devido a isso, estavam afastados da especificidade do conhecimento

histórico.

A orientação para que essas propostas fossem adotadas simultaneamente em

todas as séries desconsiderou a necessidade de discussões teórico-metodológicas, o que

limitou sua compreensão.

Durante as reformas educacionais da década de 1990, o Ministério da Educação

divulgou, entre os anos de 1997 e 1999, os PCN para o Ensino Fundamental e Médio.

Destaca-se que, devido a pouca apropriação do Currículo Básico no ensino da

disciplina, o professor se viu na iminência de submeter-se aos Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN) e à orientação dos livros didáticos. Assim, o Estado do Paraná

incorporou, no final da década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais como

referência para a organização curricular da Rede Pública Estadual. Tal implementação se

deu de modo autoritário, apesar de ser garantida na LDB/96 a autonomia das escolas

para elaborar suas propostas curriculares.

Os PCN foram referências para os programas educacionais, os procedimentos

de avaliação institucionais destinados ao Ensino Fundamental (Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Básica – SAEB) e ao Ensino Médio (Exame Nacional do Ensino

Médio – ENEM), bem como para a definição de critérios para a seleção do livro didático

(Programa Nacional do Livro Didático – PNLD).

Page 351: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Nos PCN, a disciplina de História foi apresentada de forma pragmática, com a

função de resolver problemas imediatos e próximos ao aluno. Ressaltou-se a relação que

o conhecimento deve ter com a vivência do educando, sobretudo no contexto do trabalho

e do exercício da cidadania.

Essa perspectiva abriu espaço para uma visão presentista da História, porque

não se ocupava em contextualizar os períodos históricos estudados. Além disso, muitos

conceitos referenciais da disciplina foram preteridos em nome da aquisição de

competências.

Apesar dos PCN proporem uma valorização do ensino humanístico, a

preocupação maior era de preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, cada vez

mais competitivo e tecnológico, principalmente no Ensino Médio.

A complexidade da proposta dificultou uma apropriação mais efetiva pelos

professores. Esse conjunto de fatores marcou o currículo de História na rede pública

Estadual até o ano de 2002.

A partir do ano de 2003 a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, organiza

um novo projeto de Educação, e surge as Diretrizes Curriculares como documento

orientador de um ensino que atenda às demandas dos movimentos sociais organizados.

A Lei 9394/96 sofre alterações pela Lei 10.639/03, e o Ensino de História passa

também a contemplar obrigatoriamente a temática História Afro e Cultura Afro-Brasileira e

Africana nos currículos escolares.

Mais recentemente, corrigindo a omissão em relação aos indígenas, veio a Lei

11.645/2008. Ambas restabelecem o diálogo e rompem com a linha de ensino

fundamentada em apenas uma civilização em um país formado por expressiva pluralidade

étnica. Essa legislação veio alterar a Lei 9.394/96 que estabelece que o conteúdo

programático deve incluir aspectos da história e da cultura que formaram a população

brasileira, levando em consideração os Índios e Africanos.

Page 352: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Sob uma perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a

diversidade sob uma perspectiva de inclusão social de modo que buscam contemplar

demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados e destacam os

seguintes aspectos.

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com as Leis nº 10.639/03, referente

à História e Cultura Afro-brasileira e Africana e nº 11.645/08, referente à História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena e temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos

serão trabalhadas nas aulas sob o enfoque do processo de marginalização e exclusão

dos povos afro-brasileira africana e indígena, como era antigamente e como esta na

atualidade e também, desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos: Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos: Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;

Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; Lei 120/99 -Sexualidade

Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente, Direito

da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido

de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do ensino de música; Lei

17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13, Educação para o

Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição do uso de

aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos; Lei

13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

A analise histórica da disciplina e as novas demandas sociais para o ensino de

Historia se apresentam como indicativos para as atuais diretrizes curriculares por que

possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram

produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.

Neste documento, a organização do currículo para o ensino de Historia tem como

referencia os conteúdos estruturantes, entendidos como saberes que aproximam e

organizam os campos da historia e seus objetos.

Page 353: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da

constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação da historia

política, sócio econômico e cultural, à luz da nova Esquerda Inglesa e da Nova Historia

Cultural, que inserem conceitos relativos à consciência histórica.

Nessa perspectiva os objetos de estudo da Historia são os processos históricos

pertinentes a interpelações humanas praticadas no tempo, onde gerações buscam um ou

outro elemento para compor suas novas criações. A Historia e a maior depositaria de

exemplos que marcaram a evolução humana através dos tempos, pois um povo sem

Historia e sem o historiador é um povo sem memória. O Ensino de história é assim,

concebido, como a compreensão da trajetória, humana ao longo do tempo.

A História, pois, enquanto ciência social busca localizar no contexto da sociedade,

a matéria prima para compor o seu trabalho com o objetivo de levar os alunos ao

conhecimento de que os homens estão inseridos em um espaço e tempo no qual se

reproduzem as relações sociais.

Assim, pensado, a presente proposta do ensino de História foi concebida para

proporcionar reflexões e debates sobre a importância do conhecimento histórico na

formação dos estudantes.

Conhecer a História, facilita a compreensão dos fatos e auxilia a intervenção do

homem na realidade para se produzir as transformações sociais, políticas e econômicas

que o momento exige.

Compreender como a sociedade se organiza e tece suas engrenagens, o

significado de direitos e deveres, a relação econômica, os fatos que determinam a vida

dos povos e das nações é de fundamental importância para o educando.

Cabe ao ensino de Historia levar o aluno a ampliar o conceito de cidadania, sua

diversidade e amplitude por meio do estudo das formas com que se organizaram e se

organizam as classes sociais, os grupos populares, grupos de minorias, os direitos à

Page 354: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

cidadania e a igualdade social, para possibilitar a compreensão de sua origem e de suas

transformações temporais e conjunturais.

Sendo assim compreende-se que a História é construída no espaço e no tempo,

que se modificam a partir do trabalho do homem, e a interferência do seu trabalho no

meio onde nem sempre esta voltada para o interesse da coletividade.

Por meio do conhecimento histórico o aluno poderá assumir a sua condição de

sujeito histórico e participar das transformações da realidade atual fugindo de todas as

abstrações vazias e buscando o concreto, pois só se pode saber o que é história fazendo

história.

Para analisar o mundo em sua temporalidade o ensino de Historia será

organizado de forma que o aluno possa adquirir a capacidade de transcender os

referencias presentes na historiografia tradicional que considera prioritariamente a divisão

do tempo histórico com base nos marcos do poder e da dominação havendo a

preocupação em trabalhar com a idéia da simultaneidade histórica para mostrar a

existência de vários povos vivendo em lugares diferentes de modo de vida diferentes,

num mesmo tempo histórico.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Espera-se que, por meio da disciplina de História se instrumentalize o aluno para

compreender sua realidade, posicionar-se, fazer escolhas e agir criteriosamente.

Nesse sentido, os alunos deverão ser capazes de:

- Estimular a formação da visão critica, levando o educando a interpretar a

realidade em que vive, percebendo que a mesma não e eterna e tampouco imutável, mas

conseqüência das ações de pessoas como ele, que viveram em tempos e espaços

diferentes.

Page 355: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Desenvolver a consciência histórica e o espírito participativo, levando-o a

perceber que a participação coletiva constrói e caracteriza a vida em sociedade.

- Propiciar Construir seus próprios conceitos históricos ao longo de seu processo

de ensino e aprendizagem.

- Compreender não só a compreensão da própria realidade e a formação da

identidade, mas também a concepção e compreensão da diferença da alteridade, tanto

por se inteirar na sociedade multicultural atual quanto para julgar o próprio sistema

político e social em que vive.

- Reconhecer relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a sua

coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no

passado;

- Identificar o próprio grupo de convívio, as ascendências e descendências das

pessoas que pertencem à sua localidade, quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e

costumes, contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em

diversos momentos históricos nacionais;

- Perceber as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os demais

centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos;

- Viabilizar ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida

das pessoas e das localidades.

- Organizar repertórios histórico-culturais que lhes permita localizar

acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para

algumas questões do presente e do passado;

- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos

tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,

Page 356: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

reconhecendo semelhanças e diferenças, mudanças e permanência nas vivências

humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes

no tempo e no espaço.

- Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo

sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política

institucionais e organizações coletivas da sociedade civil;

- Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico,

aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros;

- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a

como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da

democracia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Como construções atreladas a uma concepção crítica de educação, os

Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do

pensamento histórico. Deles derivam os conteúdos básicos (temas históricos),

conhecimentos fundamentais a serem trabalhados em cada ano/série da Educação

Básica.

Os conteúdos básicos devem ser tomados como ponto de partida para a

organização da proposta pedagógica curricular devem articular-se com os conteúdos

estruturantes da disciplina. No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão

abordagens diversas a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo

Page 357: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre

considerando-se o aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino.

Seguindo o postulado pelas diretrizes, nesta proposta consideram-se Conteúdos

Estruturantes da disciplina de História no ensino Fundamental e Médio, as Relações de

trabalho, Relações de poder e Relações culturais.

Ensino Fundamental

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais

6º Ano

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA experiência humana no tempo - o trabalho do historiador

- o tempo e a história

- as origens do ser humano

Arqueologia no Brasil

- Lagoa Santa Luzia MG

- Serra da Capivara PI

- Sambaquis PROs sujeitos e suas relações com o outro no tempo Surgimento, desenvolvimento da

humanidade e grandes migrações

- Teorias do surgimento do homem na

América

- Mitos e lendas da origem do homem

- Desconstrução do conceito de pré-

história.

- Povos ágrafos, memória e história

- Povoamento da América

- Civilizações

Mesopotamia

Egito

China

Page 358: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Índia

Fenícia

Hebreus

Grécia

RomaAs culturas locais e a cultura comum Povos Indígenas no Brasil e no Paraná

- Ameríndios do território brasileiro

- Kaigang, Guarani, Xetá e Xokleng

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSAs relações de propriedade - Formação da Europa Feudal

- Árabes

- África

- China

- Encontro entre dois mundos: povos

pré-colombianos e conquista espanhola

- Expansão colonial

- União Ibérica

-Conquista do sertão brasileiro

- Missões jesuíticas

- Crises e rebeliões na colôniaA constituição histórica do mundo do campo e do

mundo da cidade

- Europa

- Crescimento do comércio e das

cidades

- Saúde pública

- O saber e as Artes

- Mudanças na Arte e na Religião

- A formação das monarquias nacionais

- A colonização espanhola na América

- Império ultramarino português

Page 359: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Colonização e administração da

América portuguesa

- Colonização do território paranaense

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização político-administrativaAs relações entre o campo e a cidade - O Nordeste colonial

- Economia açucareira

- Nem só de açúcar vivia a colônia

- A vida nos engenhos e na cidadeConflitos e resistências e produção cultural

campo/cidade

- Europa

- A peste negra e as revoltas

camponesas

- Renascimento

- Humanismo

- Reforma Protestante

- Contrarreforma

- Brasil:

Escravidão, captura, resistência e luta

- Troca e conflitos

- Crise e rebeliões na colônia

8º Ano

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSHistória Relações da Humanidade com o trabalho - O Absolutismo

- As Revoluções Inglesas

- Colonização da América do Norte

- Revolução Industrial

- A época do ouro no Brasil

Movimentos de contestação

Page 360: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Quilombos (Brasil e Paraná)

Irmandades: manifestações

- As propostas de transformação social

- Novas formas de ver o mundoTrabalho e a vida em sociedade - Do trabalho à maquinofatura

- As cidades industriais e a vida operária

- Época do ouro no Brasil

- Crescimento do mercado interno e a

vida urbana

- A vida cotidiana nas cidades mineiras

- A expansão cafeeira no Brasil

- Os imigrantes no BrasilO trabalho e as contradições da modernidade - O Iluminismo

- Independência dos EUA e Guerra de

Secessão

- Revolução Francesa

- Liberdade na América Latina

- Colônias espanholas

- Brasil:

Regência

Segundo Reinado

Unificação da Alemanha e da ItáliaOs trabalhadores e as conquistas de direito - Expansão cafeeira:

Abolição do tráfico negreiro

-Revolução Industrial

- As lutas operárias e os sindicatos

9º Ano

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA constituição das instituições sociais - A era do Imperialismo

- Segunda Revolução Industrial

Page 361: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Novas tecnologias

- Mídia – o surgimento da sociedade em

massas

- A Era Vargas

- Democracia e Ditadura no Brasil

- Nova ordem

- Globalização

- As ONG’sA formação do Estado - República no Brasil

Emancipação política do Paraná – 1853

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização política administrativa

- Migrações: internos (escravizados,

libertos e homens livres pobres) e

externas (europeus)

- Os povos indígenas e a politica de

terras

Construção do Paraná Moderno

- Governos do Paraná Moderno

- Governos de Manoel Ribas, Moyses

Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e

Ney Braga

- Frentes de colonização do Estado,

criação da estrutura administrativa.

- Copel, Banestado, Sanepar,

Codepar...

- Movimentos culturais

- Movimentos sociais no campo e na

cidade

Ex.: Revolta dos colonos década de

1950 – Sudoeste.

Page 362: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Os XetáSujeitos, Guerras e revoluções - Guerra de Canudos

- Paraná:

Guerra do Contestado

Greve de 1917 – Curitiba

Paranismo: movimento regionalista –

Romário Martins, Zaco Paraná, Langue

de Morretes, João Turim

- Reformas e revoltas na capital RJ

- Primeira Grande Guerra

- Revolução Russa

- Segunda Grande Guerra

- Guerra Fria

- Ditadura Brasil e Paraná

- O fim das liberdades democráticas

- Repressão e abertura

- Nova Ordem Mundial:

O fim do Socialismo Europeu

As Guerras contra o Iraque, o

Afeganistão

Reações contra o Império Norte-

Americano.

Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSTema 1:

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho

Livre

Os Povos da Mesopotâmia

O Egito Antigo

Os Hebreus

Os Fenícios

A Grécia Antiga

A Roma Antiga

Page 363: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Feudalismo

Tráfico Negreiro

A luta pelo fim da escravidãoTema 2:

Urbanização e a industrialização

A Revolução Industrial

A Unificação da Itália e Alemanha

A Era Vargas

As Indústrias BrasileirasTema 3:

O Estado e as relações de poder

Os Povos da Mesopotâmia

O Egito Antigo

Os Hebreus

Os Fenícios

A Grécia Antiga

A Roma Antiga

A América Portuguesa

O Primeiro Reinado

O Segundo Reinado

A República Brasileira

Governos MilitaresTema 4:

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

As Cruzadas

A Guerra dos Cem Anos

A Baixa Idade Média

Movimentos Regionais contestatórios

(Revolta de Beckman, Emboabas,

Guerra dos Mascates, Conjuração

Mineira e Baiana)

A Guerra de Secessão

A Independência dos EUA

A Primeira Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial

A Guerra Fria Tema 5:

Movimentos sociais, políticos e culturais e as

guerras e revoluções

A Revolução Gloriosa

Revolução Francesa

Independência Política do Brasil

Page 364: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Movimentos Regionais Contestatórios

A Primeira Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial

A Revolução Russa

Regimes Totalitários

O Socialismo

Governos Militares

O Período Democrático

A Revolução ChinesaTema 6:

Cultura e religiosidade

O Egito Antigo

Os Hebreus (Judaísmo)

A Grécia Antiga

A Roma Antiga

O mundo Islâmico

O Feudalismo

A Igreja e Cultura Medieval

O Renascimento

Reformas Religiosas

O Iluminismo e o despotismo

A Administração portuguesa e a Igreja

Católica

Religiões de matrizes africanas

Hinduísmo

A cultura Chinesa

METODOLOGIA

Na disciplina de História propõe-se uma metodologia que contribua para que os

alunos possam se apropriar dos fundamentos teóricos necessários para pensar

historicamente. Para que o pensamento histórico seja investigado nas aulas de História.

Page 365: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O método aplicado em sala de aula também deve considerar que as idéias

históricas dos alunos são marcadas pelas suas experiências de vida e pelos meios de

comunicação. Estas idéias dos alunos costumam ter um caráter de pertencimento, porque

é por meio delas que os sujeitos estabelecem comunicação com o grupo ao qual

pertence. Nas narrativas históricas produzidas pelos alunos estão necessariamente

presentes as concepções históricas da comunidade em que eles pertencem, seja na

forma de adesão a essas idéias, seja na sua crítica. As idéias históricas são

conhecimentos que estão em processo de constante transformação. O professor, ao

considerar estas idéias, pode definir os conteúdos específicos e temas a serem

trabalhados em sala de aula, bem como problematiza-los. Ao lançar a problematização,

aliada a historiografia e ao trabalho com documentos, permite-se ao aluno a compreensão

da construção do conhecimento histórico.

O professor deve estar esclarecido de que a produção do conhecimento histórico

e sua apropriação, pelos alunos, é processual, e, deste modo, é necessário que a

construção do conhecimento histórico em questão seja constantemente retomado.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,

gravuras, museus, filmes, músicas são documentos que podem ser transformados em

materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico podem ser

aproveitados de diferentes maneiras em aula.

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares

considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação dos conceitos e

metodologias entre as diversas áreas do conhecimento.

Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem ser tratados como

documentos a ser abordados historiograficamente.

A metodologia aplicada na disciplina de História é objeto de estudo acrescido de

temáticas contemporâneas. Ela é destacada por um conjunto de princípios que precisam

ser observados pelo professor no tratamento desses conteúdos.

Page 366: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

É necessário enfatizar e selecionar alguns temas gerais:

Discussão da historicidade dos conteúdos, do contexto de sua criação, fontes e

métodos utilizados;

Relatividade cultural e respeito a ela, o que se diferencia do relativismo para o

qual não existe consenso possível sobre o conhecimento e a ética;

Postura investigativa do professor e do aluno, preferindo a busca de informações,

discussão e síntese à simples exposição dos conteúdos;

Explicação simples dos conceitos fundamentais; eles devem explicar o objeto sem

pretensão de esgotar toda a discussão teórica sobre o conceito de modo que estes

possam ser contemplados nas séries e estudos subsequentes;

Explicação do passado em função dos problemas postos pelo presente;

Partindo dessas premissas a organização dos conteúdos está disposta por série,

seguidos de tema geral, comentários e conceitos.

Para o desenvolvimento do trabalho o professor deverá se valer de exposição

dos temas, debates, pesquisas bibliográficas, relatórios, análises de textos, jornais, filmes,

histórias em quadrinhos, músicas, paródias, charges, acrósticos, maquetes.

AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino de História nas Diretrizes Curriculares considera três

aspectos importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos

conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos. Esses três aspectos são

entendidos como complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve utilizar

diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,

mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas

bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre

outras. Tendo como referência os conteúdos de História que efetivamente foram tratados

em sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica.

Page 367: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções ora

vigentes, precisa-se ter claro que ela é um processo, ou seja, tem caráter de

continuidade, vai acontecendo gradativamente. Para bem avaliar, é necessário ter noções

de como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, quais as

estratégias mais adequadas para tratar os diferentes conteúdos, quais as variáveis que

podem interferir na avaliação.

Assim considerada, a avaliação é realizada continuamente por meio de

instrumentos variados, sejam eles: trabalho em grupo, individual, pesquisas, provas

objetivas e discursivas, produção de textos, relatórios, inclusive da observação de

situações de ensino-aprendizagem.

Destacamos que a avaliação formativa está no centro do processo de ensino e

aprendizagem, tendo função informativa e corretiva, deve ser um processo que aponte

caminhos, valorizando o conhecimento do aluno.

A avaliação só tem sentido se puder contribuir para o desenvolvimento cognitivo

dos alunos, convertendo-os em uma ferramenta pedagógica, elemento que tem influência

na aprendizagem do aluno e na qualidade de ensino.

Toda avaliação deve fazer parte do processo do profissional da educação sendo

respaldado pela Deliberação nº 007/99 que garante a avaliação como aspecto legal,

sendo entendida e interpretada, diagnosticando resultados e atribuindo-lhes valores

qualitativo. e quantitativo, dando condição para o professor tomar decisão quanto ao

aperfeiçoamento e situações de aprendizagem.

A avaliação, assim entendida deve ser realizada com sensibilidade, não se

perdendo de vista seu caráter processual, reflexiva, formativa e cumulativa, acontecendo

de forma contínua, interativa, participativa e diagnóstica permitindo a construção da

aprendizagem, sendo considerado o histórico de cada aluno e sua relação com as

atividades desenvolvidas na escola.

Page 368: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo:

Cortez, 2004.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

PARANÁ. DCE – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de História. Secretaria e

Estado da Educação. Curitiba: SEED, 2008.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione,

2004. (Pensamento e ação no magistério).

SCHMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos; GARCIA, Tânia Maria F. Braga. A

formação da consciência histórica de alunos e professores e o cotidiano em aulas de

história. Caderno Cedes, Campinas, v. 25, n. 67, p. 297-308, set./dez., 2005.

RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica.

Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede pública estadual

do Paraná. História. Curitiba, 2008.

Page 369: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Decreto 1143/99 – Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei n° 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da

temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.

BRASIL, Lei 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e Médio da rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de

História do Paraná.

BRASIL, Lei n° 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

BRASIL, Lei n° 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei n° 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5° ao art. 32 da Lei

9394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

Page 370: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

11.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está ligado à organização social e

histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às comunidades

indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo.

Com a chegada da família real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio o

ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento. Os currículos passaram a oferecer

o Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio

Page 371: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Pedro II que se tornou modelo por quase um século, as línguas ensinadas ali eram o

francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi ofertada neste

colégio.

A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e da

gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco

Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função de

mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente em

língua estrangeira durante as aulas.

No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao

inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o

japonês por motivo da 2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua clássica. A

língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque representava um modelo

de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito do povo espanhol às suas

tradições.

Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela

dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês teve

garantia curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.

Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a

direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o

desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961, os

estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua vez,

ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do Brasil. Os

militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à cultura brasileira e

ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios anticulturais. Em 1976, o

ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no 1º grau.

No Paraná houve movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de

currículo para LE e dessa insatisfação surgiu o Centro de Línguas Estrangeiras no

Page 372: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual do Paraná. Com a mobilização de professores organizados em

associações, a Secretaria de Estado da Educação oficializou a criação dos Centros de

Línguas Estrangeiras Modernas (CELEMs) em 1986.

Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e

conseqüentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no princípio de

que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao

processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade. No entanto,

é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes, “a visão de ensino apenas

como meio para atingir fins comunicativos que restringem sua aprendizagem como

experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p. 53) e sim ofereça

possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural e lingüística

presente na aprendizagem da língua e, conseqüentemente construa significados em

relação ao mundo em que vive.

Sabendo-se assim, que a língua é construída histórica e culturalmente e está em

constante transformação, tem-se a clareza que é pelo discurso que os educandos

percebem as diferentes ideologias e as condições sociais e culturais, possibilitando o

desenvolvimento de seu pensamento crítico, assim, percebemos a importância das aulas

de Língua Estrangeira como um espaço de construção de identidades dos alunos como

cidadãos, oportunizando o desenvolvimento de sua consciência, através de sua interação

com os outros indivíduos e com os textos trabalhados, contribuindo assim para formar

alunos críticos e transformadores, através de discussões realizadas, práticas de leitura,

escrita e oralidade, levando-os a compreenderem o papel exercido por essa língua na

comunidade local e planetária, além de incentivá-los à pesquisa e reflexão.

Ainda, possibilita a construção de significados que vão além da mera

aprendizagem da língua, uma vez que ao aprender outra língua, o aluno adquire as

percepções de mundo, pois está inserido num mundo globalizado e encontra-se exposto

às diversas manifestações de uma Língua Estrangeira, assim ao estudar essa Língua

espera-se que o aluno a use em situações de comunicação oral e escrita; vivencie, na

aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer

Page 373: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

relações entre ações individuais e coletivas; compreenda que os significados são sociais

e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país; além de aprender a atribuir significados e estabelecer

entendimentos possíveis, contemplando as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito,

desenvolvendo, desta forma, uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na

sociedade.

Dessa maneira, os educandos do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite

poderão integrar-se ao mundo em evolução, compreendendo que a construção de

sentidos se faz coletivamente e, uma vez que os significados são sociais e historicamente

construídos são, portanto, passíveis de transformação na prática social.

Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o trabalho

pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à “apropriação

crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações

sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao

tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se

um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo

Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será

tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as

práticas que efetivam o discurso.

Sendo assim, a Língua Estrangeira propõe ensinar não apenas a língua em si,

mas a prática discursiva que a compõe na sociedade, por isso o conteúdo estruturante

Discurso como prática social, envolverá também as práticas da oralidade, leitura e escrita,

bem como a diversidade de gêneros textuais, os quais sejam condizentes com a

Page 374: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

realidade e perfil dos educandos para que se tornem significativos, permitindo o

desenvolvimento crítico e facilitando o trabalho das estruturas linguístico-discursivas de

modo contextualizado, usando-se para isto, textos orais, escritos e visuais.

No decorrer das práticas discursivas, observar-se-á o princípio da continuidade,

mantendo-se assim, uma progressão entre as séries, de modo que o educando

desenvolva-se gradativamente durante o curso, adquirindo conhecimentos significativos e

interagindo discursivamente durante as aulas.

Por sua vez, a ênfase no trabalho pedagógico está voltada para a interação dos

alunos com o discurso, levando-se em conta a abordagem crítica de leitura, materializada

nos variados gêneros textuais, os quais abordarão diferentes gêneros discursivos e

temáticos, adequados à sua faixa etária, e que se referem ao objeto ou finalidade

discursiva, abordando temas polêmicos, culturais, sociais, étnico-raciais, econômicos,

esportivos, científicos, etc. incluindo os que se referem à diversidade étnico-racial africana

e indígena e sua contribuição histórica e cultural, contemplando os interesses dos alunos,

porém visando fins educativos. É por meio dos textos que os conteúdos serão

trabalhados, apresentando os diferentes graus de complexidade da estrutura linguística

presentes em cada texto estudado, bem como observando a sua progressão através das

séries.

Nesta perspectiva, o estudo de Língua Estrangeira realizar-se-á levando em conta

os elementos integradores-conhecimentos discursivos, sócio-pragmáticos, culturais e

linguísticos, os quais estarão presentes em toda a situação de interação do aluno com a

Língua Estrangeira, sendo através da escrita, leitura e oralidade, realizando a abordagem

do discurso em sua totalidade enquanto interagem entre si e constituem uma prática

sócio-cultural.

CONTEÚDOS BÁSICOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

A respeito dos conteúdos básicos, é importante ressaltar que, como o foco está

na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos

sujeitos com o discurso, o que dá ao aluno condições de construir sentidos para os textos.

Page 375: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Assim, para o desenvolvimento da leitura trabalhar -se -á com a identificação do tema

abordado, a intertextualidade e intencionalidade dos textos, vozes sociais presentes nos

textos, o léxico, coesão e coerência, as funções das classes gramaticais nos textos, os

elementos semânticos, discurso direto e indireto, emprego de sentido denotativo e

conotativo nos textos, recursos estilísticos, marcas e variedades linguísticas, acentuação

e ortografia.

Por sua vez o trabalho com a escrita estará voltado para o tema do texto, o

interlocutor, a finalidade, intencionalidade e intertextualidade do texto, condições de

produção, informatividade, vozes sociais presentes nos textos, discurso direto e indireto,

emprego de sentido denotativo e conotativo no texto, léxico, coesão e coerência, função

das classes gramaticais no texto, elementos semânticos, recursos estilísticos, marcas e

variedades linguísticas, ortografia e acentuação.

Quanto à oralidade desenvolver-se-á os elementos extralinguísticos como

entonação, pausas, gestos, etc. turnos da fala, vozes sociais presentes nos textos,

adequação do discurso ao gênero, variações e marcas linguísticas, diferenças e

semelhanças entre o discurso oral e o escrito, adequação da fala ao contexto, bem como

a pronúncia.

Considerando as disposições das Leis Nº 10639/03 e Nº 11645/08, os conteúdos

a que estas se referem serão inclusos por meio de textos, considerando a abordagem

crítica prevista para a disciplina. Serão abordados ainda, nos diversos conteúdos

pertinentes as temáticas relativas aos Desafios Educacionais Contemporâneos como:

Enfrentamento à violência, Sexualidade e outros.

METODOLOGIA

A aula de Língua Estrangeira Moderna deve ser um espaço em que se

desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a

fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca. As atividades serão

abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos

Page 376: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude

crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.

O encaminhamento metodológico a ser usado, no decorrer das atividades, leva

em conta o desenvolvimento da criticidade do educando, através do contato com variados

gêneros textuais e as problematizações levantadas por meio deles.

De acordo com a DCE( p. 67, 2008), para cada texto escolhido verbal e/ou não-

verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no tex-

to, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras pode-

rão ser feitas a partir do texto apresentado;

c) Variedade Linguística: formal ou informal;

d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a

diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise lingüística;

e) Atividades:

• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando,

aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso

significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com

pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão

consideradas pesquisas.

• Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade

poderá ser feita em Língua Materna.

• Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a

ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

A partir desta proposta metodológica, verifica-se que as aulas de Língua

Estrangeira propiciam um espaço para que o aluno construa significados, crie

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identidades, emita opiniões e entenda o mundo ao qual está inserido. Para intensificar

isso, cabe ao professor propor debates e discussões acerca dos temas abordados nos

textos e levá-los a interagir com os mesmos através da leitura, analisando a função do

gênero estudado, sua composição, distribuição de informações, o grau de informações

presentes ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência, observando a

linguagem escrita e visual, utilizando materiais diversos como gráficos, fotos, figuras,

quadrinhos, etc. E, ainda localizando informações explícitas e implícitas nos textos,

ampliando o vocabulário, considerando assim, os usos heterogêneos da língua como

prática sócio-cultural, respeitando as diferenças entre culturas, crenças e valores.

Já no trabalho com textos literários, serão propostas atividades que colaborem

para que os alunos analisem os textos e os percebam como prática social de uma

sociedade num determinado contexto sociocultural, proporcionando ao aluno condições

para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos

apresentados relacionando os vários conhecimentos interdisciplinares.

Para auxiliar os alunos durante a prática pedagógica é essencial o uso de

recursos pedagógicos como livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, TV

multimídia, internet, cartazes, figuras, jogos gêneros textuais variados, etc., oferecendo

aos alunos elementos discursivos, linguísticos, sócio-pragmáticos e culturais para que

melhorem a compreensão do assunto abordado durante as aulas.

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

Page 378: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A metodologia acima explicitada será adaptada aos alunos com necessidades

educacionais especiais respeitando assim a inclusão e a diversidade, buscando superar

as diferenças sociais existentes na escola pública.

AVALIAÇÃO

A avaliação objetiva-se favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou

seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma

dimensão do ponto em que se encontra no percurso pedagógico.

A avaliação deve ser contínua, diagnóstica, formativa, reflexiva e somatória

oferecendo uma interpretação qualitativa do conhecimento construído. Nesse sentido,

constitui-se como um instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções

pedagógicas, não se prendendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas às vivências

praticadas ao longo do processo, de modo que os objetivos apresentados sejam

alcançados.

Reconhecendo a avaliação como parte integrante do processo educacional, é

fundamental, que o aluno esteja envolvido neste processo, uma vez que é construtor do

conhecimento, pois seu envolvimento na construção do significado nas práticas

discursivas propiciará a base para o método avaliativo.

Espera-se ainda, que a avaliação deixe de ser apenas um mero instrumento de medição

de apreensão de conteúdos e que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços

dos alunos a partir de suas produções. A respeito disto Luckesi afirma que:

“a avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu

verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção

da aprendizagem bem-sucedida. A condição necessária para que

isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um

Page 379: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e

assuma o papel de auxiliar o crescimento( DCE, p. 69, 2008).

Sendo assim, a avaliação deve assumir o papel de auxiliar o crescimento do

aluno e não se limita apenas à sala de aula. Não se trata, portanto de observar apenas

conhecimentos linguístico-discursivos (de ordem gramatical dos gêneros textuais, etc.),

mas sim verificar se há construção dos significados na interação com textos e nas

produções textuais dos alunos.

É preciso construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo,

conectado, compartilhado e autonimizado no processo ensino/aprendizagem, que nos

permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos. Abaixo

alguns critérios que devem ser considerados no processo de verificação da

aprendizagem:

1 diálogos, discussões e debates;

2 elaboração de pequenos textos;

3 pesquisas individuais e coletivas;

4 entrevistas;

5 confecção de cartazes e murais;

6 participação em jogos;

7 apresentações, encenações e dramatizações;

8 testes escritos objetivos.

A partir dos itens acima mencionados, os alunos serão avaliados através de sua

participação em diálogos, discussões e debates acerca dos temas abordados,

considerando critérios como engajamento discursivo, apresentação das ideias com

clareza e coerência, mesmo na língua materna, leitura compreensiva de variados gêneros

textuais, inferindo, servindo-se de conhecimentos prévios, identificando a idéia principal e

o tema do texto, percebendo a intencionalidade, localizando informações explícitas e

implícitas nos textos, ampliando assim o seu léxico.

Page 380: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Serão avaliados também considerando-se a elaboração de pequenos textos

atendendo às circunstâncias de produção, expressando suas ideias com clareza e

coerência, utilizando adequadamente os recursos textuais e linguísticos. Nas pesquisas,

levar-se-á em consideração empenho, compreensão do tema pesquisado, organização e

elaboração coerente do texto, nas entrevistas a coerência, a coesão e a clareza de

idéias; a confecção de cartazes e murais, deverá expressar clareza e objetividade em

relação ao tema proposto, utilizando adequadamente os recursos gráficos, textuais e

linguísticos. Na participação em jogos, considerar-se-á a promoção da sociabilização e

engajamento do grupo, o respeito às regras, bem como o desenvolvimento habilidades

cognitivas.

Quando de apresentações, encenações e dramatizações, será considerado a

participação ativa, utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais,

pausas e entonações entre outros elementos extralinguísticos, respeitando os turnos da

fala, assim como valorizando as apresentações dos demais grupos, uso de instrumentos

como testes e avaliações escritas, utilizando a língua materna e a Língua Estrangeira

estudada a partir de textos, promovendo assim, o desenvolvimento dos pensamentos e

idéias.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Cadernos Temáticos. Curitiba: SEED.

______________ . Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira

Moderna. Curitiba, 2008.

______________. Educando para as Relações Étnico-Raciais II Superintendência da

Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. – Curitiba, 2008.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

Page 381: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação

Ambiental

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública

e privada de ensino do Distrito Federal. Presidência da República: 2012.

Page 382: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 383: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.12 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História da Matemática dá-nos a oportunidade de compreender a Ciência

Matemática como disciplina matemática. Ela nos revela como as antigas civilizações

conseguiram desenvolver os conhecimentos matemáticos que compõem a matemática de

hoje.

O nascimento da matemática deu-se por volta de 2000 a.C. de onde apareceram

os primeiros registros que podem ser classificados álgebra elementar.

Como ciência, a matemática, emergiu mais tarde em solo grego e vem se

desenvolvendo ao longo dos séculos, caracterizando-se de acordo com as necessidades

da época: formação das pessoas, caráter religioso, avanço das navegações, atividades

comerciais e industriais, surgimento das escolas, etc.

No Brasil os jesuítas instalaram os colégios católicos, mas a matemática não

alcançou destaque nas práticas pedagógicas. Mais tarde passou-se a ministrar

matemática para preparar estudantes de academia militar.

O início da modernização do ensino da matemática no Brasil aconteceu após a I

Guerra Mundial, e vem sendo repensado e reorganizado até hoje.

Embora o objeto do estudo da matemática, ainda se encontre em processo de

construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da matemática, de

forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático. Portanto, a finalidade da Educação Matemática é fazer com que o estudante

compreenda e se aproprie dos conceitos matemáticos concebidos como um conjunto de

resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc., e construa, por intermédio do

Page 384: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação

integral do ser humano e principalmente do cidadão, isto é, do homem reflexivo, crítico,

conhecedor de seus direitos e cumpridor de seus deveres.

Assim, como as demais áreas do conhecimento, colaboram para a formação

integral do indivíduo o conhecimento matemático, desenvolve o pensamento, o raciocínio,

estimativas, o exercício de levantamento de hipóteses, (aspectos necessários para

resolução de problemas). Desenvolvendo essas habilidades o indivíduo as incorporará

na sua prática do dia a dia, deixando de ser passivo e aceitar as coisas como são postas

pela classe dominante, pois, quanto mais conhecimento científico o indivíduo tem, mais

liberdade de ação e condições de agir, criticar questões sociais, políticas, econômicas,

históricas e intervir nelas, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade ele terá.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Proporcionar ao aluno uma visão geral do conhecimento matemático necessário

à formação do cidadão.

• Criar no aluno o hábito do estudo, fornecendo-lhe uma base sólida e abrangente

de conhecimentos básicos de matemática, que, aliados ao raciocínio lógico, irão facilitar a

aprendizagem em qualquer outra área do ensino e também a resolução de problemas da

vida prática.

• Levar o aluno a compreender o elemento afro-descendente, sua contribuição

para a formação da cidadania brasileira, dentro da disciplina de matemática.

“aprender Matemática é mais que manejar fórmulas, saber fazer

contas ou marcar x nas respostas: é interpretar, criar significados,

construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar

preparado para perceber esses mesmos problemas na vida

cotidiana, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de

conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível”

(PARANÁ, 1990, P.66)

Page 385: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos no ensino de Matemática do Ensino Fundamental são organizados

em Conteúdos estruturantes, pois o trabalho em sala de aula se dará de modo articulado,

de forma que estes sejam dinâmicos e interrelacionados, não apresentados de forma

estanque.

Os Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica são: Números e Álgebra,

Grandezas e Medidas, Geometria, Funções e Tratamento da Informação.

6° Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.GRANDEZAS E MEDIDA Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetárioGEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria EspacialTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem

7° Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA Números Inteiros;

Números Racionais;

Page 386: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simplesGRANDEZAS E MEDIDA Medidas de temperatura;

Medidas de ângulosGEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianasTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

8° Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do

1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.GRANDEZAS E MEDIDA Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulosGEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Gráfico e Informação;

População e amostra

9° Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA Números Reais;

Page 387: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três CompostaGRANDEZAS E MEDIDA Relações Métricas no

Triângulo Retângulo;

Trigonometria no

Triângulo RetânguloFUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim.

Noção intuitiva de Função

QuadráticaGEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Composto

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei nº 11.645/08, referente à

História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena e temas referentes aos Desafios

Educacionais Contemporâneos serão trabalhadas as seguintes atividades:

• Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por

raça, renda e escolaridade e no município.

• Análise de pesquisas relacionadas ao negro e o índio e mercado de trabalho no

país;

• Realização com os alunos, pesquisas de dados no município e no estado com

relação à população negra e indígena.

• Gráficos que informem questões relativas ao meio ambiente, gravidez precoce,

doenças sexualmente transmissíveis, índices de drogaditos entre jovens e adolescentes,

educação fiscal (analisando tributos do município, normalmente publicados no jornal).

Page 388: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com as Leis nº 10.639/03, referente

à História e Cultura Afro-brasileira e Africana e nº 11.645/08, referente à História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena e temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos

serão trabalhadas nas aulas sob o enfoque do processo de marginalização e exclusão

dos povos afro-brasileira africana e indígena, como era antigamente e como esta na

atualidade e também, desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos: Educação Ambiental, Educação Fiscal, Sexualidade, Enfrentamento à

Violência, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; a Lei nº 11769/08, que trata da

obrigatoriedade do ensino de música; Educação Ambiental conforme Lei 9795/99;

Educação Tributária ( Decreto 1143/99) e Direito da Criança e do Adolescente ( Lei

11525/07), ), Lei 4837/12 - Lei do Bullyng, Estatuto do Idoso 1741/13, Educação para o

Envelhecimento Digno e Saudável concomitante aos demais conteúdos.

METODOLOGIA

O Ensino da Matemática será realizada a partir de situações do cotidiano dos

alunos, ou seja, de forma contextualizada, procurando fazer uma conexão entre os

conteúdos clássicos da disciplina e as informações do mundo moderno (leituras que

exigem o conhecimento matemático, ex. gráficos). Propiciar condições de o aluno passar

do conhecimento espontâneo para o conhecimento científico, através da problematização/

instrumentalização dos conteúdos. Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve

ser estimulado a:

• partir de situações problema internas ou externas à matemática;

• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares,

• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006,

Page 389: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

p. 29).

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,

ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e

discussão. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas

oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho,

bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).

É necessário que se faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades

dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu

conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de

demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais

manipuláveis, computador e calculadora.

A Avaliação será também realizada, de forma somatória, lembrando sempre que

não serve simplesmente para atribuir um valor numérico ao conhecimento adquirido pelo

aluno, mas é um instrumento mediador do processo ensino-aprendizagem que deve servir

como um reorientador das práticas em sala de aula, tanto para o professor quanto para o

aluno.

Page 390: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio

Livro Público Didático – Matemática

ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática . Série reflexões em educação

matemática. Rio de Janeiro: MEC/USU/GEPEM,1994.

Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática e Ciências para o Ensino Fundamental.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

Page 391: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei nº 17335/12. Dispõe sobre a instituição da política de conscientização,

prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

Page 392: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

11.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se

com a educação jesuítica. Nesse período, não havia uma educação institucionalizada,

partia-se de praticas pedagógicas restritas a alfabetização, tendo em vista manter os dis-

cursos hegemônicos da metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-

se, então, a partir de dois objetivos: a expansão católica e a submissão a um modelo eco-

nômico de subsistência da comunidade.

As primeiras praticas pedagógicas limitavam-se ao ensino do latim, para os pou-

cos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Quanto ao ensino da lín-

gua portuguesa, limitava-se, nessa época, as escolas de ler e escrever, mantidas pelos

jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as aulas eram de gramática latina e retórica,

alem do estudo de grandes autores clássicos.

Como disciplina escolar, a Língua Portuguesa passou a integrar os currículos es-

colares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito or-

Page 393: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ganizado o sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do professor

dessa disciplina teve início apenas nos anos 30 do século XX.

Depois de institucionalizada como disciplina, as primeiras práticas de ensino mol-

davam-se ao ensino do latim para os poucos que tinham acesso a uma escolarização

mais prolongada.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal tornava obrigatório o ensino

da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa

foi incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, retórica e Poética,

abrangendo, esta última, a Literatura. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ga-

nhou a denominação de Português.

A partir de 1967, iniciou-se, no Brasil, “um processo de 'democratização' do ensi-

no, com a ampliação de vagas, eliminação dos chamados exames de admissão, entre ou-

tros fatores.”

A Lei nº 5692/71 ampliaria e aprofundaria a vinculação da educação com a indus-

trialização, ao dispor que o ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho.

Com a Lei nº 5692/71, a disciplina de Português passou a denominar-se, no pri-

meiro grau, Comunicação e Expressão, passou a pautar, então, em exercícios estruturais,

técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.

A partir de 1970, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com

abordagens estruturalistas ou historigráficas do texto literário.

A partir da década de 1980, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores

para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre o

trabalho realizado nas salas de aula.

Page 394: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de 1990, fundamentou-se

em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem, delineada

a partir de Bakhtin e dos integrantes do Círculo de Bakhtin, para fazer frente ao ensino

tradicional.

No caso do Currículo do Paraná, pretendia-se uma prática pedagógica que en-

frentasse o normativismo e o estruturalismo e, na literatura, uma perspectiva de análise

mais aprofundada dos textos, bem como a proposição de textos significativos e com me-

nos ênfase na conotação moralista.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 1990, também fun-

damentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interaci-

onistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escri-

ta. No entanto, até hoje, tendem a diluir a abordagem dessa concepção com a introdução

de conceitos pouco reconhecidos pelos professores, como por exemplo, habilidades e

competências, termos que vincula o currículo ao mercado de trabalho.

Durante muito tempo, o ensino da Língua Portuguesa foi ministrado por meio de

conteúdos legitimados no âmbito de uma classe social influente e pela tradição acadêmi-

ca/escolar.

As Diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa esteja

sob o pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Por Conteúdo

Estruturante entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os

quais identificam e organizam uma disciplina escolar, A partir deles, advém os conteúdos

básicos e específicos, a serem trabalhados no cotidiano escolar.

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes

instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo estruturante é

o discurso como prática social.

Page 395: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas

de conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se

restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da lin-

guagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.

O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de dar ao

aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, aprendizagem funda-

mental para o exercício da cidadania.

Considerando que as práticas da linguagem são uma totalidade e que o sujeito

expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexo sobre ela em situações signifi-

cativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino da língua portuguesa devem or-

ganizar-se tomando o texto (oral ou escrito) como unidade básica de trabalho, consideran-

do a diversidade de textos que circulam socialmente.

A prática reflexiva constante a partir de leituras variadas, associada a atividade

que permitam a compreensão e utilização de recursos da oralidade, libra e identificando

aspectos relevantes e analisando-os criticamente.

O ensino da Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar com-

preendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do dis-

curso, e sua pratica deve estar relacionada a situação reais de comunicação.

Não é possível esperar que todos os textos que subsidiam o trabalho nas diver-

sas disciplinas sejam auto-explicativos. Sua compreensão depende necessariamente do

conhecimento prévio que o leitor tiver sobre o tema e da familiaridade que tiver construído

com a leitura de textos do gênero.

É tarefa de todo professor, ensinar, também, os procedimentos de que o aluno

precisa dispor para acessar os conteúdos da disciplina que estuda. Produzir esquemas,

resumos que orientem o processo de compreensão dos textos, bem como apresentar ro-

teiros que indiquem os objetivos e expectativas que cercam o texto que se espera ver

Page 396: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

analisado ou produzido não pode ser tarefa delegada a outro professor que não o da pró-

pria área.

O trabalho desenvolvido demanda participação efetiva e responsável tanto na ca-

pacidade de análise crítica e reflexão sobre os valores e concepções veiculadas tanto na

possibilidade de participação e da transformação das questões envolvidas.

A sala de aula deve ser lugar de interação, de encontro entre sujeitos; as ativida-

des de leitura e produção devem ser significativas, respondendo às questões: Para quê?

Importa ensinar o aluno a usar a língua e não a gramática?

A aprendizagem desses aspectos, esta inserida em situações reais de interven-

ção no âmbito da escola.

OBJETIVOS

• Compreender a leitura; estabelecendo relações entre os textos. Formando

alunos – escritores capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes.

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la

a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discur-

sos do cotidiano e posicionando diante dos mesmos.

• Utilizar as várias formas de representações da comunicação criadas pelo ho-

mem, bem como seus objetivos de interpretação verbal, isto é, entre os sujeitos que inte-

ragem.

• Proporcionar situações de contato de leitura de mundo, para que o aluno de-

senvolva cada vez melhor um controle sobre as situações que se apresentam.

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

• Utilizar a linguagem oral, libra, escrita e braille de modo a atender a deman-

da social, respondendo a diferentes propósitos comunicativos e expressivos.

Page 397: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística

para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem,

ampliando a capacidade de analise critica.

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamen-

tos críticos e a sensibilidade estéticas dos alunos, propiciando através da literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as

praticas da oratória, da leitura e da escrita.

A Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa deve ter nas DCE do

Estado do Paraná a sua concepção de educação. Por isso, é importante saber qual é o

objeto de estudos da Língua Portuguesa, qual é o conteúdo estruturante e qual é o

básico, bem como a importância da disciplina na Educação Básica.

OBJETO DE ESTUDO: A proposta de ensino de Língua Portuguesa dá ênfase à

língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e

produtiva. Dessa forma, o objeto de estudo de Língua Portuguesa não pode ser outro

senão a própria língua. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como

ponto central do trabalho pedagógico.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos: o conteúdo básico da disciplina de Língua Portuguesa é o

gênero textual visto a partir das práticas de LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE que são

perpassadas pela ANÁLISE LINGUISTICA. Compreende-se por:

• LEITURA: identificação do tema e do argumento principal; interpretação

observando conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade, intertextualidade;

linguagem não-verbal; estética do texto literário, leitura não linear do texto, entre

outros.

• ORALIDADE: variedades lingüísticas, intencionalidade do texto, exemplos

de pronúncias e vocábulos estudados em diferentes países; finalidade do texto

Page 398: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

oral, elementos extralingüísticos, entre outros.

• ESCRITA: adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e

marcas lingüísticas, clareza de idéias, paragrafação, adequação do conhecimento

adquirido à norma padrão, entre outros.

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

Coesão e coerência. Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos,

palavras interrogativas, substantivos, preposições, verbos,concordância verbal e

nominal e outras categorias como elementos do texto. Pontuação e seus efeitos

de sentido no texto. Acentuação. Vocabulário, entre outros.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL • LEITURA

• Interpretação textual, observando:

- conteúdo temático

- interlocutores

- fonte

- ideologia

- papéis sociais representados

- intertextualidade

- intencionalidade

- informatividade

- marcas lingüísticas

Identificação do argumento principal e

Page 399: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

dos argumentos secundários

As particularidades (lexicais,

sintáticas e textuais) do texto em

registro formal e informal.

Texto verbal e não-verbal

ORALIDADE

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

• Procedimentos e marcas lingüísticas

típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas...)

• Variedades lingüísticas

• Intencionalidade do texto

• Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação

• Particularidades de pronúncia de

algumas palavras

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

• Linguagem formal/informal

• Argumentação

• Coerência e coesão textual

• Organização das idéias/parágrafos

• Finalidade do texto

Refacção textual

ANÁLISE LINGUISTICA

Page 400: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

perpassando as práticas de leitura,

escrita e oralidade:

• Discurso direto, indireto e indireto

livre na manifestação das vozes que falam

no texto

• Função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto

• A pontuação e seus efeitos de sentido

no texto

• Recursos gráficos: aspas, travessão,

negrito, itálico, parênteses, hífen

• Acentuação gráfica

• Valor sintático e estilístico dos modos

e tempos verbais

• A representação do sujeito no texto

(expressivo/elíptico;

determinado/indeterminado; ativo/passivo)

• Neologismo

• Figuras de pensamento (hipérbole,

ironia, eufemismo, antítese).

• Alguns procedimentos de

concordância verbal e nominal

• Linguagem digital

• Semântica

• Particularidades de grafia de algumas

palavras

GÊNEROS DISCURSIVOS:

história em quadrinho, piadas, adivinhas,

lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de enigma, narrativa de

Page 401: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

aventura, dramatização, exposição oral,

comercial para TV, causos, carta pessoal,

carta de solicitação, email, receita, convite,

autobiografia, cartaz, carta do leitor,

classificados, verbete, quadrinhas, cantigas

de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso,

horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre

outros.

7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL LEITURA

• Identificação do tema

• Interpretação textual, observando:

- conteúdo temático

- interlocutores

- fonte

- intertextualidade

- informatividade

- intencionalidade

- marcas lingüísticas

• Identificação do argumento principal e

dos argumentos secundários

• Inferências

ORALIDADE

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

Page 402: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- marcas lingüísticas

• Variedades lingüísticas

• Intencionalidade do texto

• Papel do locutor e do interlocutor: -

participação e cooperação

• Particularidades de pronúncia de

algumas palavras

• Elementos extralingüísticos:

entonação, pausas, gestos...

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas linguísticas

• Argumentação

• Paragrafação

• Clareza de idéias

• Refacção textual

ANÁLISE LINGUISTICA perpassando as

práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Coesão e coerência do texto lido ou

produzido pelo aluno

Expressividade dos substantivos e sua

função referencial no texto Função do

adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de

outras categorias como elementos do texto.

• A pontuação e seus efeitos de sentido

no texto

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito,

hífen, itálico, acentuação gráfica

• Processo de formação de palavras

Page 403: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Gírias

• Algumas figuras de pensamento

(prosopopéia, ironia ...)

• Alguns procedimentos de

concordância verbal e nominal

• Particularidades de grafia de algumas

palavras

GÊNEROS DISCURSIVOS:

entrevista (oral e escrita), crônica de ficção,

música, notícia, estatutos, narrativa

mítica, tiras, propaganda, exposição oral,

mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos,

álbum de família, literatura de cordel, carta

de reclamação,

diário, carta ao leitor, instruções de uso,

cartum, história em quadrinhos, placas,

pinturas, provérbios, entre outros.

8º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL LEITURA

• Interpretação textual, observando:

- conteúdo temático

- interlocutores

- fonte

- ideologia

- intencionalidade

Page 404: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- informatividade

- marcas lingüísticas

• Identificação do argumento principal e

dos argumentos secundários

• As diferentes vozes sociais

representadas no texto

• Linguagem verbal, não-verbal,

midiático, infográficos, etc.

• Relações dialógicas entre textos

ORALIDADE

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

• Coerência global do discurso oral

• Variedades lingüísticas

• Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação

- turnos de fala

• Particularidades dos textos orais

• Elementos extralingüísticos:

entonação, pausas, gestos...

• Finalidade do texto oral

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

• marcas lingüísticas

• Argumentação

• Coerência e coesão textual

• Paráfrase de textos

Page 405: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Paragrafação

• Refacção textual

ANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as

práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Semelhanças e diferenças entre o

discurso escrito e oral

Conotação e denotação

A função das conjunções na conexão de

sentido do texto

• Progressão referencial (locuções

adjetivas, pronomes, substantivos...)

• Função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto

• A pontuação e seus efeitos de sentido

no texto

• Recursos gráficos: aspas, travessão,

negrito, hífen, itálico

• Acentuação gráfica

• Figuras de linguagem

• Procedimentos de concordância

verbal e nominal

• A elipse na seqüência do texto

• Estrangeirismos

• As irregularidades e regularidades da

conjugação verbal

• A função do advérbio: modificador e

Circunstanciador

Complementação do verbo e de outras

palavras

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Page 406: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

regimento, slogan, telejornal, telenovela,

reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto

fantástico, narrativa de terror, charge,

narrativa de humor, crônica

jornalística,paródia, resumo, anúncio

publicitário, sinopse de filme, poema,

biografia, narrativa de ficção científica, relato

pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado,

discurso de defesa e acusação, mesa

redonda, dissertação escolar, regulamentos,

caricatura, escultura, entre outros.

9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Interpretação textual, observando:

- conteúdo temático

- interlocutores

- fonte

- intencionalidade

- intertextualidade

- ideologia

- informatividade

- marcas lingüísticas

• Identificação do argumento principal e

dos argumentos secundários.

• Informações implícitas em textos

• As vozes sociais presentes no texto

• Estética do texto literário

ORALIDADE

Page 407: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

• Variedades lingüísticas

• Intencionalidade do texto oral

• Argumentação

• Papel do locutor e do interlocutor:

- turnos de fala

• Elementos extralingüísticos:

entonação, pausas, gestos...

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

• Argumentação

• Resumo de textos

• Paragrafação

• Paráfrase

• Intertextualidade

• Refacção textual

ANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as

práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Conotação e denotação

• Coesão e coerência textual

• Vícios de linguagem

• Operadores argumentativos e os

efeitos de sentido

Expressões modalizadoras (que revelam a

posição do falante em relação ao que diz,

Page 408: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

como: felizmente, comovedoramente...)

• Semântica

• Expressividade dos substantivos e

sua função referencial no texto

• Função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto

• A pontuação e seus efeitos de

sentido no texto

• Recursos gráficos: aspas, travessão,

negrito, hífen, itálico

• Acentuação gráfica

• Estrangeirismos, neologismos, gírias

• Procedimentos de concordância

verbal e nominal

• Valor sintático e estilístico dos modos

e tempos verbais

• A função das conjunções e

preposições na conexão das partes

do texto

• Coordenação e subordinação nas

orações do texto

GÊNEROS DISCURSIVOS:

artigo de opinião, debate, reportagem oral e

escrita, manifesto, seminário, relatório

científico, resenha crítica, narrativa

fantástica, romance, histórias de humor,

contos, música, charges, editorial,

curriculum vitae, entrevista oral e escrita,

assembléia, agenda cultural, reality show,

novela fantástica, conferência, palestra,

fotoblog, depoimento, imagens, instruções,

Page 409: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

entre outros.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

LEITURA

Interpretação textual, observando:

- conteúdo temático

- interlocutores

- fonte

- intencionalidade

- ideologia

- informatividade

- situacionalidade

- marcas lingüísticas

Identificação do argumento principal e dos

argumentos secundários.

• Inferências

-As particularidades (lexicais, sintáticas e

composicionais) do texto em registro formal

e informal

- As vozes sociais presentes no texto

-Relações dialógicas entre textos

- Textos verbais, não-verbais, midiáticos,

etc.

- Estética do texto literário

- Contexto de produção da obra literária

- Diálogo da literatura com outras áreas

Page 410: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ORALIDADE

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

• Variedades lingüísticas

Intencionalidade do texto

Papel do locutor e do interlocutor: -

participação e cooperação

- turnos de fala

• Particularidades de pronúncia de

algumas palavras

• Procedimentos e marcas lingüísticas

típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas...)

• Finalidade do texto oral

• Materialidade fônica dos textos

poéticos.

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

• Argumentação

• Coesão e coerência textual

• Finalidade do texto

• Paragrafação

• Paráfrase de textos

• Resumos

• Diálogos textuais

• Refacção textual

Page 411: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ANÁLISE LINGÜÍSTICA PERMEADA NAS

PRÁTICAS

ANTERIORES

• Conotação e denotação

• Figuras de pensamento e linguagem

• Vícios de linguagem

• Operadores argumentativos e os

efeitos de sentido

• Expressões modalizadoras (que

revelam a posição do falante em

relação ao que diz, como: felizmente,

comovedoramente...)

• Semântica

• Discurso direto, indireto e indireto livre

na manifestação das vozes que falam

no texto

• Expressividade dos substantivos e

sua função referencial no texto

• Progressão referencial no texto

• Função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto

• Função das conjunções e

preposições na conexão das partes

do texto

• Coordenação e subordinação nas

orações do texto

• A pontuação e seus efeitos de sentido

no texto

• Recursos gráficos: aspas, travessão,

negrito, hífen, itálico

Page 412: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Acentuação gráfica

• Gírias, neologismos, estrangeirismos

• Procedimentos de concordância

verbal e nominal

• Particularidades de grafia de algumas

palavras

GÊNEROS DISCURSIVOS

textos dramáticos, romance, novela

fantástica, crônica, conto, poema, contos de

fada contemporâneo, fábulas, diários,

testemunhos, biografia, debate regrado,

artigos de opinião, editorial, classificados,

notícia, reportagem, entrevista, anúncio,

carta de leitor, carta ao leitor, carta de

reclamação, tomada de notas, resumo,

resenha, relatório científico, dissertação

escolar, seminário, conferência, palestra,

pesquisa e defesa de trabalho acadêmico,

mesa redonda, instruções, regras em geral,

leis, estatutos, lendas, mitos, piadas,

histórias de humor, tiras, cartum, charge,

caricaturas, paródia, propagandas, placas,

outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog,

orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate,

depoimento, folhetos, mapas, croqui,

explicação, horóscopo, provérbios, e

outros...

METODOLOGIA

Page 413: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o interesse

dos alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos mesmos no proces-

so de construção do conhecimento.

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com as Leis nº 10.639/03, referente

à História e Cultura Afro-brasileira e Africana e nº 11.645/08, referente à História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena e temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos

serão trabalhadas nas aulas sob o enfoque do processo de marginalização e exclusão

dos povos afro-brasileira africana e indígena, como era antigamente e como esta na

atualidade e também Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;

Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-

brasileira, Africana - Lei nº 10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena – Lei nº 11645/08, Lei 120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente, Direito da Criança e do

Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº

11769/08, que trata da obrigatoriedade do ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do

Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13, Educação para o Envelhecimento Digno e

Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição do uso de aparelhos/ equipamentos

eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do

Paraná; concomitante aos demais conteúdos

O ensino da Língua Portuguesa hoje deve abordar a leitura, a produção de textos

e a análise linguística sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento de co-

municação e interação social. Para isso propõem-se:

· Retomar os temas anteriormente, sob outros enfoques e linguagens;

· Propiciar momentos de vivência, bem como desenvolver outras formas de ex-

pressão e ampliar de forma sistematizado e gradual as habilidades orais de leitura e escri-

ta dos educandos;

Page 414: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

· Trabalhando em grupo, o educando estará aprendendo a ouvir a voz dos cole-

gas, ouvir criticas e delas tirar o melhor proveito, a reconsiderar seus pontos de vista, a

pensar da melhor maneira e obter sucesso no conjunto;

· Trabalhar diferentes tipos de texto;

· Ampliar no educando seus referenciais e suas leituras de mundo;

· Realizar com alunos estudos e pesquisar de países que falam a língua portugue-

sa. Qual a composição étnica? Apurar as diferenças entre o português falado e o escrito

entre eles: alimentação, música, religião...

· Oferecer um conjunto de atividades aos alunos para utilizá-los de forma efetiva e

criativa;

· Realizar e exercitar determinadas operações como: antecipações a partir do

contexto e do conhecimento prévio que possui;

· Trabalhar levantamentos de hipótese, captando o que não está explícito: rela-

ções entre forma e conteúdo;

As práticas discursivas subdividem-se em:

PRÁTICA DA ORALIDADE

Considerando-se a língua em sua perspectiva histórica e social, esse trabalho

precisa pautar-se em situações reais de uso de fala, valorizando-se a produção de discur-

sos nos quais o aluno realmente se constitua como sujeito do processo interativo.

Compete à escola, no processo de ensino e aprendizagem da língua, tomar como

ponto de partida os conhecimentos lingüísticos dos a

lunos, promovendo situações que os incentivem a falar, ainda do “seu jeito”, ou

seja, fazendo uso da variedade de linguagem que eles empregam suas interações familia-

res, no cotidiano.

PRÁTICA DA LEITURA

Page 415: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A leitura como um processo de produção de sentido que se dá a partir de intera-

ções sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o leitor com a intersec-

ção dos textos midiáticos com os literários, por meio das transposições que a linguagem

cinematográfica, por exemplo, exige podem constituir bons motivos para aprimorar a refle-

xão e fazer proliferar o pensamento.

O professor pode planejar uma ação pedagógica que permita ao aluno não só a

leitura de textos para os quais já tenha construído uma competência, como também a lei-

tura de textos mais difíceis, que impliquem o desenvolvimento de novas estratégias com a

devida mediação do professor.

PRÁTICA DA ESCRITA

Em relação à escrita, resulta-se que as condições em que a produção acontece

(quem escreve, o que, para quem, para quem, por que, quando, onde e como se escreve)

é que determinam o texto. Cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a

estrutura e o estilo do texto variam conforme se produza uma história, um poema, um bi-

lhete, uma receita, um texto de opinião, ou outro tipo de texto.

O envolvimento do aluno e do professor com a escrita é um processo que aconte-

ce em vários momentos: o da motivação para produção do texto; o da reflexão, reestrutu-

ração e reescrita do texto, que acaba se constituindo, também, em um produtivo momento

de reflexão.

AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um pro-

cesso de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno

ao longo do ano letivo.

A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a

chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e

Page 416: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;”),

vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como grande avanço em rela-

ção à avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório.

Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período, a

avaliação somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito. Não se

quer dizer com isso que ela deva ser excluída do sistema escolar, mas que as duas for-

mas de avaliação – a formativa e a somativa – servem para diferentes finalidades.

Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor deve usar a

observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo

e/ou objetivo.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibili-

tando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao

aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para

que os alunos aprendam e participem mais das aulas.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados

continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refle-

tem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o aperfeiçoa-

mento lingüístico constante, o letramento.

O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada

que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na

condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagó-

gica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamen-

to teórico.

Portanto, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa.

Page 417: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Através da avaliação formativa, o professor pode perceber que os alunos possu-

em ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica,

aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Informando o professor e o aluno acerca do ponto em que se encontram, ajudando-os a

refletir. Faz, ainda, com que o professor procure caminhos para que todos os alunos

aprendam e participem mais das aulas.

Todas as atividades podem e devem ser permanentemente avaliadas, conside-

rando que o caráter da avaliação consiste em verificando se as atividades propostas atin-

giram o objetivo.

O aluno será avaliado através de debates, apresentação oral, atividades diárias,

apresentação de trabalhos individuais e em equipe, exposição de painéis, provas, produ-

ção e interpretação oral e escrita, leitura com fluência, entonação, postura e expressivida-

de.

REFERÊNCIAS

GARCIA, Regina L. No Cotidiano da escola: pistas para o novo. Caderno CEDES,Cam-

pinas, SP: Mercado de Letras, 2000.

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA/SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO.

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino Fundamental.

Coordenação da Educação Escolar Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA: educando para as relações

étnico-raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

KOCH, Ingedore. A coesão textual. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1991. MURRIE, Zuleika.

O ensino de português: do 1° grau à universidade. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1994.

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PARANÁ. DCE – Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa. 2008. Disponível em:

www.diaadiaeducação. /acesso:11/08/2010.

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado de Le-

tras, 1999.

SUASSUNA, Lívia. Ensino da língua portuguesa: uma abordagem pragmática. Campi-

nas, SP: Papirus, 1995.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

Page 419: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública

e privada..

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullyng nos estabelecimentos da rede pública e

privada.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Page 420: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

11.14 PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Química tem papel essencial na formação do sujeito , pois , ligada diretamente

à vida , é uma ciência que leva ao estudo das substâncias materiais e suas

transformações , portanto deve ser apresentado ao estudante no sentido de possibilitar o

entendimento do mundo , levando–o a pensar criticamente e refletir sobre as razões dos

problemas despertando assim a curiosidade e o interesse pela descoberta.

Page 421: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Levar o estudante a compreender o processo de criação científica , conduzí-lo a

entender os princípios , as leis , as teorias , e analisar os conhecimentos adquiridos ,

sua aplicação prática , sua relevância social e suas implicações ambientais . Além

disso , utilizar os conhecimentos para interpretar os fenômenos relacionados a essa e

reconhecê-la como criação humana , compreendendo os aspectos históricos e suas

relações com o contexto cultural , sócio-econômico e político .

CONTEÚDO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

. Matéria e sua natureza.

. Biogeoquímica

. Química Sintética.

CONTEÚDOS BÁSICOS: MATÉRIA

. Constituição da matéria;

. Estados de agregação;

. Natureza elétrica da matéria ;

. Modelos atômicos ( Rutherford , Thomson , Dalton, Bohr ).

. Tabela periódica .

SOLUÇÃO

Page 422: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

. Substância : simples e compostas;

. Misturas;

. Métodos de separação;

. Solubilidade ;

. Concentração;

. Forças intermoleculares ;

. Temperatura e pressão;

. Densidade ;

. Dispersão e suspensão;

. Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

. Reações químicas ;

. Lei das reações químicas;

. Representação das reações químicas ;

. Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas .( natureza dos

reagentes , contato entre os reagentes ,teoria de colisão );

. Fatores que interferem na velocidade das reações ( superfície de contato ,

temperatura, catalisador , concentração dos reagentes , inibidores );

. Lei da velocidade das reações químicas ;

. Tabela Periódica .

EQUILÍBRIO QUÍMICO

. Reações químicas reversíveis;

. Concentração;

. Relações matemáticas e o equilíbrio químico ( constante de equilíbrio );

. Deslocamento de equilíbrio ( princípio de Le Chatelier ) : concentração , pressão

, temperatura e efeito dos catalisadores ;

. Equilíbrio químico em meio aquoso ( pH, constante de ionização , Ks );

Page 423: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

. Tabela Periódica .

LIGAÇÃO QUÍMICA

. Tabela Periódica ;

. Propriedade dos materiais ;

. Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais ;

. Solubilidade e as ligações químicas ;

. Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

. Ligações de hidrogênio ;

. Ligação metálica ;

. Ligação sigma e pi ;

. Ligações polares e apolares ;

. Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS

. Reações de oxi- redução

. Reações exotérmicas e endotérmicas;

. Diagrama das reações exotérmicas e endotérmicas;

. Variação de entalpia;

. Calorias;

. Equações termoquímicas ;

. Princípios da termodinâmica ;

. Lei de Hess ;

. Entropia e energia livre

. Calorimetria ;

. Tabela Periódica .

RADIOATIVIDADE

. Modelos Atômicos ( Rutherford ) ;

Page 424: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

. Elementos químicos ( radioativos );

. Tabela Periódica ;

. Reações químicas ;

. Velocidades das reações;

. Emissões radioativas ;

. Leis da radioatividade ;

. Cinética das reações químicas ;

. Fenômenos radiativos ( fusão e fissão nuclear ) ;

GASES

. Estados físicos da matéria ;

. Tabela Periódica ;

. Propriedades dos gases ( densidade / difusão e fusão, pressão x temperatura,

pressão x volume e temperatura x volume);

. Modelo de partículas para os materiais gasosos;

. Misturas gasosas;

. Diferença entre gás e vapor ;

. Lei dos gases.

FUNÇÕES QUÍMICAS

. Funções orgânicas ;

. Funções inorgânicas ;

. Tabela Periódica .

Serão ainda inseridos como conteúdos a cultura e história afro-brasileira ( Lei nº

10.639/03 , sendo obrigatória a abordagem de conteúdos que envolvam a temática de

história e cultura afro-brasileira e africana ) , história e cultura dos povos indígenas

respaldado pela Lei nº 11.645/08 e educação ambiental com base na lei 9795/99 , que

institui a Política Nacional de Educação Ambiental, relacionando–os aos conteúdos

estruturantes de modo contextualizado .

Page 425: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

METODOLOGIA

Os conteúdos serão abordados levando em conta a capacidade cognitiva do

estudante , proporcionando ao mesmo , condições de compreensão do processo de

criação científica.

Serão utilizados textos extraídos de jornais e revistas , para instigar a

curiosidade do estudante , despertar o desejo de aprender e mostra que a Química é

uma ciência extremamente vinculada a realidade ,e sempre que possível , lançaremos

mão de observações presentes no dia a dia dos estudantes para ilustrar os conteúdos

estruturantes , utilizando uma linguagem simples e acessível que provoque a

observação dos fatos , e discussão de suas causas e conseqüências .

Em momentos oportunos serão realizados experimentos de laboratórios que

auxiliem na construção dos conceitos e torne mais fácil , eficiente e agradável o

aprendizado de Química.

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

Page 426: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A grande preocupação do processo pedagógico é a forma que o conhecimento,

historicamente produzido (patrimônio da humanidade), é socializado, até a discussão e

compreensão do papel social da Escola.

Uma das principais preocupações, neste contexto, está na abordagem do

conhecimento, que nem sempre ocorre de forma a contribuir na sua construção e

compreensão. Assim, faz parte encontrar formas de abordar as situações do cotidiano

que, em última instância, traduzem a realidade.

Tais temas compreendem diferentes temáticas que necessitam ser trabalhadas no

currículo mas que não têm a característica de uma área de conhecimento específica,

portanto não se constituindo em uma nova disciplina. No entanto, sua importância

equivale aos conhecimentos disciplinares enriquecendo numa perspectiva social e

contextualização histórica. Assim como nas disciplinas curriculares, estes precisam ser

trabalhados de forma interdisciplinar, onde os fatos da realidade devem ser abordados na

totalidade levando em consideração a diversidade e dinamismo, rompendo com

fragmentação historicamente produzida pelas diferentes áreas do conhecimento que

ignoram as inter-relações existentes entre elas.

Ao serem abordados no contexto das diferentes vêm ampliar e enriquecer ainda

mais os conceitos disciplinares, daí sua importância de ser abordado de forma articulada

e conjunta. Assim sendo, têm como principal finalidade contribuir fundamentalmente no

processo de busca do pleno exercício da cidadania

AVALIAÇÃO

Se o objetivo da proposta é garantir o estudo da química, então ao avaliar

deve-se considerar a apropriação do conteúdo pelos estudantes. Considerar o

progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a

evolução das idéias e não neutralidade da ciência.

Page 427: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Deve-se buscar sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um

todo, não só para verificar o aprendizado, mas para à partir dela, o professor encontrar

subsídios para intervir.

Partir da avaliação Formativa e Processual .

O estudante será avaliado ao longo do processo ensino aprendizagem através

de observação constante quanto à participação, raciocínio, expressão oral e escrita,

pesquisas diversas individual e em grupos.

REFERÊNCIAS

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA/SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO.

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino Fundamental.

Coordenação da Educação Escolar Indígena. – Curitiba: SEED – Pr., 2006.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA: EDUCANDO PARA AS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS/PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.

Superintêndencia da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED-

PR,2006. (Cadernos Temáticos).

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - DIRETRIZES

CURRICULARES DE QUÍMICA PARA O ENSINO MÉDIO , 2008.

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

Page 428: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública

e privada .

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

Page 429: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

11.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações sociais

que trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas. Nesta

encruzilhada da ciência, reconhecida como o saber legítimo e verdadeiro e da sociedade

a clamar mudanças e a absorvê-las, nasceu a Sociologia.

Portanto, no auge da modernidade do século XIX surge, na Europa, uma ciência

disposta a dar conta das questões sociais, que porta os arroubos da juventude e forja sua

pretensa maturidade científica na crueza dos acontecimentos históricos sem muito tempo

para digeri-los.

Este contexto de nascimento da Sociologia como disciplina científica forma um

quadro amplo marcado pelas consequências de três grandes revoluções: uma política, a

Page 430: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Revolução Francesa de 1789; uma social, a Revolução Industrial, em processo desde o

século XVII, e uma revolução na ciência, que se firma com o iluminismo, com sua fé na

razão e no progresso da civilização.

A Sociologia como uma disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência,

especialmente das Ciências Sociais, não se produz de forma independente do trabalho

pedagógico em traduzi-la como parte curricular nas escolas de níveis médio e superior.

São intercomunicantes os caminhos dos estudos e pesquisas acadêmicas e as atividades

curriculares no magistério. Fazer ciência mediante a reflexão acadêmica com base na

pesquisa científica e esta alimentar a dimensão da formação do indivíduo são faces de

um mesmo problema. É pensando uma e outra que se realiza a dimensão histórica da

ciência e, desse modo, é aqui situada a Sociologia no Brasil.

No Brasil, a Sociologia repica os primeiros acordes de análise positiva,

paralelamente à divulgação da obra de Comte, na Europa do último quartel do século XIX.

Florestan Fernandes (1977), ao traçar três épocas de desenvolvimento da

reflexão sociológica na sociedade brasileira, considera aquela a primeira época, uma

conexão episódica entre o direito e a sociedade, a literatura e o contexto histórico. A

segunda é caracterizada pelo pensamento racional como forma de consciência social das

condições da sociedade, nas primeiras décadas do século XX; a terceira época, em

meados do século XX, é marcada pela subordinação do estudo dos fenômenos sociais

aos padrões de cientificidade do trabalho intelectual com influência das tendências

metodológicas em países europeus e nos Estados Unidos.

Os anos 1930 foram de plena efervescência da Sociologia que se

institucionalizou, no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da educação, no

campo da pesquisa e editoração. Nasce o ensino da disciplina e alavanca a reflexão

sobre as peculiaridades da cultura e sociedades brasileiras.

A trajetória da produção sociológica brasileira é uma prova de que ela se constitui

disciplina no debate entre diferentes concepções teóricas responsáveis por respostas a

Page 431: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

questões que a sociedade se coloca em momentos diversos e, por isso, não está livre de

contradições. A história das Ciências Sociais, no Brasil, atesta a vitória de uma estratégia

de afirmação quando o quadro social e político do país era adverso, apontam Vianna,

Carvalho e Melo (1995).

A Sociologia demonstra, paradoxalmente, que as condições de democracia para

uma ciência com baixo prestígio social e mercado profissional escasso não foram

decisórias, pois ela se cria e se expande sob a égide de duas ditaduras: a dos anos trinta

e a dos anos sessenta.

Como em outros países, a introdução da Sociologia como disciplina curricular é

parte do seu processo de institucionalização, ampliando e conformando a comunidade

científica pelo reconhecimento no meio acadêmico e o apelo a recursos pedagógicos, que

promovem sua aceitação social e difusão do conhecimento em nível escolar.

De algum modo, essa adoção curricular tende a mostrar a ênfase humanística

nos estudos em diferentes níveis e momentos e a perspectiva transformadora que possa

inspirar projetos de sociedade e visões políticas avançadas. Esta é uma forma de

resposta das sociedades no horizonte da modernidade instalada.

Os cursos secundários abrigaram a disciplina antes de a Sociologia ser

considerada disciplina acadêmica em cursos do ensino superior. Numa sequência,

durante a década de 1930 surgem os cursos de Ciências Sociais, no país: em 1933, na

Escola Livre de Sociologia e Política (SP), em 1934, na Universidade de São Paulo, em

1935, na Universidade do Distrito Federal (RJ) e em 1938, na Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras do Paraná. Esse lócus institucional da Sociologia acadêmica é estímulo

para a produção do conhecimento e ampliam-se compêndios didáticos elaborados nesse

período, num esforço de sistematização da nova ciência.

Em meados da década de 1920, a disciplina sociológica integrou o currículo para

a formação de educadores primários e secundários dos estados do Rio de Janeiro e

Pernambuco. A centralização do sistema educacional no país e a reforma do ensino

Page 432: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

levam a Sociologia aos chamados cursos complementares, de preparação dos estudantes

para estudos superiores nas áreas de Direito, Ciências Médicas, Engenharia e

Arquitetura.

Com a Reforma Capanema, em 1942, desaparece essa participação, que

repercutiu sobre a alta produção de livros didáticos à época. Todas as vezes que a

Sociologia deixa de ser disciplina obrigatória, ausenta-se da formação educacional básica

e evidencia-se a desconsideração para com essa área de conhecimento e forma de

interpretação da realidade social.

O ambiente democrático da política nacional durante a década de 1950 e parte

dos anos 60 colocou a Sociologia presente nos cursos superiores de Ciências Sociais, e

também no currículo de outros cursos graças à expansão das Faculdades de Filosofia,

Ciências e Letras. No ensino médio, entretanto, sua inserção não se fez permanente;

continuou uma disciplina opcional e intermitente nos currículos.

No período da chamada transição democrática, a partir de 1982, houve

movimentação social de professores e estudantes em alguns estados brasileiros e São

Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Pernambuco e Distrito

Federal clamaram pela inclusão da Sociologia no Ensino Médio.

Havia expectativa com a Constituição de 1988, mas a partir de 1989, com a

promulgação das novas Constituições Estaduais, frustraram-se as possibilidades e

iniciativas de a disciplina vir a ser obrigatória nos currículos escolares.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996) abriu perspectivas

para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares, uma vez que em seu art.36, §1º,

inciso III, expressa a importância do “domínio dos conhecimentos de Filosofia e

Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. Contudo, durante a sua

regulamentação, o seu sentido foi alterado.

Em 2001, o retorno da disciplina Sociologia foi vetado pelo então presidente

Fernando Henrique Cardoso, justificando-o pela insuficiência de profissionais para suprir a

demanda de professores.

Page 433: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio apresentaram como

proposta o tratamento interdisciplinar dos conteúdos de Sociologia, esvaziando sua

especificidade e o caráter de obrigatoriedade. Esta nova derrota para o ensino da

Sociologia impulsionou uma série de discussões e propostas de ações para reverter a

situação em diferentes estados, visto que a obrigatoriedade da disciplina no Ensino Médio

não estava garantida.

A partir do segundo semestre de 2007, todas as escolas têm de oferecer as

disciplinas em duas aulas por semana durante pelo menos um dos três anos do curso,

porque em 7 de julho de 2006, o Conselho Nacional de Educação aprovou, com base na

Lei 9.394/96, a inclusão da Filosofia e da Sociologia no Ensino Médio. A obrigatoriedade

do ensino da disciplina a partir de 2007, determinada pelo Conselho Nacional de

Educação, levou à inclusão da Sociologia em todas as escolas de Ensino Médio do

estado.

Em função de sua história intercalar como disciplina escolar, a Sociologia não

desenvolveu ainda uma tradição pedagógica, havendo insuficiências na elaboração de

reflexões sobre como ensinar as teorias e os conceitos sociológicos, bem como

dificuldades na delimitação dos conteúdos pertinentes ao Ensino Médio. Por ter se

mantido como disciplina acadêmica nos currículos de Ensino Superior, a tendência tem

sido a reprodução desses métodos, sem a adequação necessária à oferta da Sociologia

para jovens estudantes do Ensino Médio.

A sociologia, disciplina curricular do Ensino Médio, de acordo com a instrução

01/2004, sendo esta pautada nos documentos oficiais: LDB, DCN e PCNs. A importância

de trabalhar a disciplina com os educandos tem como finalidade, segundo a LDB:

“Desenvolver no educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício

da cidadania e fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos

posteriores.”

Page 434: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Quando a lei trata do exercício da cidadania, é necessário definir o espaço da

disciplina perante o Ensino Médio, definindo qualquer concepção de cidadania deve estar

implícita em todos professores e alunos. Ainda de acordo com o que preconiza a LDB

9394/96, art. 36 &1º, inciso III, o aluno tem que ter o domínio dos conhecimentos

filosóficos e sociológicos necessários ao exercício da cidadania.

Partindo deste princípio, é preciso que a sociologia garanta ao educando do

Ensino Médio que, a partir do senso comum e de situações vivenciadas no cotidiano,

busque superar esse nível de compreensão de mundo, desenvolvendo assim uma

concepção científica qualquer atenda às exigências do homem contemporâneo, crítico e

transformador, por meio do qual se possa analisar a complexidade da sociedade

contemporânea. Os conteúdos devem ser abordados de modo claro,dialógico,

diferenciado do senso comum, tendo, por parte do aluno, a incorporação de uma

linguagem sociológica permitindo perceber a realidade e através de conceitos explicar tal

realidade. Permitindo ao educando agir como indivíduo ativo, participante das dinâmicas

sociais, fornecendo, para isto, elementos necessários para a formação de um cidadão

consciente de um mundo social, econômico, político, de suas potencialidades, capaz de

agir e reagir diante desse mundo.

OBJETIVOS

· Identificar, analisar, comparar os diferentes discursos sobre a realidade e as

teorias sociais;

· Desenvolver a criatividade relacionada a cultura;

· Compreender o papel da Sociologia relacionada às questões históricas, políticas

e sociais;

· Analisar e constatar as origens do estado e de sua reorganização frente ao

mundo globalizado.

CONTEÚDOS

ENSINO MÉDIO

Page 435: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO1.O Surgimento da Sociologia e Teorias

Sociológicas

* Formação e consolidação da sociedade

capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte,

Durkheim, Engels e Marx, Weber.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO2. Processo de Socialização e as

Instituições Sociais

- Processo de Socialização;

- Instituições sociais: Familiares;

Escolares; Religiosas;

· Instituições de Reinserção (prisões,

manicômios, educandários, asilos, etc).3. Cultura e Indústria Cultural - Desenvolvimento antropológico do conceito

de cultura e sua contribuição

na análise das diferentes sociedades;

- Diversidade cultural;

- Identidade;

- Indústria cultural;

- Meios de comunicação de massa;

- Sociedade de consumo;

- Indústria cultural no Brasil;

- Questões de gênero;

- Cultura afro-brasileira e africana;

Culturas indígenas.

4. Trabalho, Produção e Classes

Sociais.

- O conceito de trabalho e o trabalho nas

diferentes sociedades;

- Desigualdades sociais: castas, classes

sociais

- Organização do trabalho nas sociedades

capitalistas e suas contradições;

Page 436: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho no Brasil. 5.Direitos, Cidadania e

Movimentos Sociais

- Direitos Civis, Políticos e Sociais;

- Direitos Humanos;

- Conceito de Cidadania;

- Movimentos Sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos

ambientalistas;

- A questão das ONG’s;

METODOLOGIA

O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária e em

sua diversidade cultural, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses

pessoais e profissionais, necessidades materiais, deve se ter em vista as peculiaridades

da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que a

metodologia utilizada possa responder as necessidades desse grupo social.

O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloque como sujeito de seu

aprendizado, não importa que seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou análise

de filmes, mas importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria

com o vivido, a rever conhecimentos e reconstruir coletivamente conhecimentos.

O livro didático público, ou outro material didático, não esgota ou supre todas as

necessidades de ensino de Sociologia.

Desenvolver os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental – Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02; Educação Tributária –

Decreto nº 1143/99, Portaria 413/02; História e Cultura Afro-brasileira, Africana - Lei nº

10639/03; História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11645/08, Lei

120/99 -Sexualidade Humana; Lei 8.069/90-Enfrentamento à Violência contra a criança e

o adolescente, Direito da Criança e do Adolescente- Lei 11525/07 ; Lei 11.343/06

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ; Lei nº 11769/08, que trata da obrigatoriedade do

Page 437: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ensino de música; Lei 17.335/12 - Lei do Bullyng; Estatuto do Idoso – Lei nº10741/13,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Lei nº 18.118/14 sobre a proibição

do uso de aparelhos/ equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos; Lei 13.381/01 – História do Paraná; concomitante aos demais conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Sociologia, conforme proposta nas Diretrizes, pauta-se

numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados

com os critérios de avaliação propostos em sala de aula.

Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-

a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise

“desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o

melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.

Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada, a

avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da

percepção da realidade à volta do aluno e faz do professor, um pesquisador.

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando

aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram

dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado.

Nesses termos, a avaliação formativa deve servir como instrumento docente para

a reformulação da prática através das informações colhidas.

Nesse sentido, a avaliação também se pretende continuada, processual, por estar

presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante

intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Page 438: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da

autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da

disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os

textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que

demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática.

Várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-

las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão,

compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita

da sua percepção de mundo.

Assim, a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da

situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva

aprendizagem.

As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias

práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates,

que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,

enfim várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-

las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da

apreensão//compreensão//reflexão dos conteúdos pelo aluno. Por fim, entendemos que

não só o aluno, mas também professores e a instituição escolar devem constantemente

ser avaliados em suas dimensões práticas e discursivas e principalmente em seus

princípios políticos com a qualidade e a democracia.

· De forma contínua e participativa;

· Através de trabalho de pesquisa;

· Avaliação escrita;

· Apresentação de trabalho.

Page 439: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

REFERÊNCIAS

ALVES, R. Filosofia da Ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996.

CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.

COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

DURKHEIM, É. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

Educação Escolar Indígena/Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar

Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006.

História e Cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintêndencia da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED-PR,2006. (Cadernos Temáticos).

PARANÁ. DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado

do Paraná. – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Sociologia.

Secretaria e Estado da Educação. Curitiba: SEED, 2008.

IANNI, Octávio. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega,

1975.

MORIN, Edgar. Sociologia; a sociologia do microssocial ao macroplanetário.

Apartado 8: Publicações Europa-América,

Caderno de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica.

Secretaria de Estado da Educação.

Page 440: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Decreto 1143/99 - Portaria 413/2002 – Educação Tributária Fiscal.

PARANÁ, Lei nº 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fun-

damental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de Histó-

ria do Paraná.

BRASIL, Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências

BRASIL, Lei nº 11.645, de 11 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática "História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

BRASIL, Lei nº 11.769, de 11 de agosto de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRASIL, Lei nº 11525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.

BRASIL, Lei n° 9.795/99, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

PARANÁ, Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 – dispõe sobre Educação Am-

biental.

FONSECA, Maria C. F. R.; CARDOSO, Cleusa de A. Educação matemática e letramento:

textos para ensinar matemática, matemática para ler texto. In: NACARATO, A. M.; LO-

PES, C. E. (org). Escritas e Leituras na Educação Matemática. Belo Horizonte:

Autêntica,2005.

Page 441: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no

Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de outubro de 2012. Dispõe sobre a instituição da política de

conscientização, prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública

e privada de ensino do Distrito Federal. Presidência da República: 2012.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

BRASIL, LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

BRASIL, LEI FEDERAL 120/99 – Sexualidade Humana

BRASIL, LEI FEDERAL 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

BRASIL, LEI FEDERAL11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

11.16 PROEMI – Programa Ensino Médio Inovador

ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

Page 442: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

AÇÃO - Favorecer o desenvolvimento de aprendizagem de forma significativa, estimulan-

do docentes a desenvolver práticas pedagógicas a partir da interdisciplinaridade e de me-

todologias diversas e significativas e intervenções pedagógicas que garantam a efetiva

aprendizagem.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Buscar metodologias ativas, participativas e diversificadas buscando a motivação

dos educandos.

Fornecer aos docentes materiais adequados à sua prática pedagógica.

Adequar metodologias e espaços de tempo apropriados para o desenvolvimento

das aulas semanais.

Propiciar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na

melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico.

ÁREA DE CONHECIMENTO/COMPONENTE CURRICULAR

Linguagens

- Língua Portuguesa

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física,

Matemática

- Matemática

Ciências da Natureza

Biologia

- Física

- Química

Page 443: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Ciências Humanas

- Geografia

- Filosofia

- Sociologia

- História

LEITURA E LETRAMENTO

AÇÃO - Estimular o educando a prática da leitura, formando assim leitores críticos, refle-

xivos e atuantes na sociedade em que vivem. Trabalhar a interpretação, compreensão e

argumentação dos educandos. Sanar problemas de alfabetização ainda existentes no En-

sino Médio.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Desenvolver a competência escritora e leitora, através da leitura e produção de

textos diversos.

Interpretação de diversos gêneros usando as linguagens artísticas.

Atuação do educador como mediador do processo auxiliando o aluno no contato

com os diversos tipos de textos e na superação de suas dificuldades.

Fornecer textos de gêneros diversificados aos educandos como estratégia de leitu-

ra, capacitando-os a produzi-los e interpretá-los.

ÁREA DE CONHECIMENTO/COMPONENTE CURRICULAR

Page 444: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Linguagens

- Língua Portuguesa

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

Matemática

- Matemática

Ciências da Natureza

- Biologia

- Física

- Química

Ciências Humanas

- Geografia

- Filosofia

- Sociologia

- História

INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE PESQUISA

AÇÃO - Estimular ao educando a produtividade científica através do processo dedutivo

favorecendo habilidades de processar e analisar dados, sendo capaz de elaborar a comu-

nicação científica com vocabulário adequado e argumentação lógica

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Aplicar o método científico como coadjuvante do processo ensino-aprendizagem.

Page 445: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Reestruturar o Laboratório de Ciências e Laboratório de Informática. Proporcionar

conhecimentos práticos e metodologias próprias de áreas do conhecimento.

Estimular, nos alunos participantes , a investigação do desconhecido, proporcio-

nando-lhes a organização intelectual decorrente do exercício do método científico na aná-

lise crítica frente aos novos desafios da ciência e da tecnologia.

.A familiarização do aluno com a linguagem científica, adequando o laboratório

para maior eficiência dos trabalhos.

ÁREA DE CONHECIMENTO/COMPONENTE CURRICULAR

Matemática

- Matemática

Ciências da Natureza

- Biologia

- Física

- Química

Ciências Humanas

- Filosofia

- Sociologia

CULTURA CORPORAL

AÇÃO - Proporcionar prática consciente de atividades da cultura corporal de movimento

buscando articular o aprendizado e aperfeiçoamento de diferentes esportes, entendendo

o significado da alteridade, do conceito de saúde positiva e da adoção de um estilo de

vida saudável.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Page 446: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Propiciar aos educandos a prática sistemática de atividades da cultura corporal de

movimento – esportes e atividades físicas e de lazer – através da aprendizagem e aperfei-

çoamento de técnicas e táticas esportivas; vivenciar nas diferentes atividades esportivas,

momentos de auto-conhecimento, interação, socialização e descontração; constituir, por

meio de um processo de participação equipes de diferentes esportes para representar a

instituição em eventos esportivos.

Fornecer aos docentes materiais esportivos necessários a sua prática pedagógica.

. ÁREA DE CONHECIMENTO/COMPONENTE CURRICULAR

Linguagens

- Língua Portuguesa

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

Ciências da Natureza

- Biologia

PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL

AÇÃO- Desenvolver metodologias que oportunizem a ampliação das condições que asse-

gurem a pluralidade e a liberdade de manifestações dos jovens estudantes, com foco no

protagonismo juvenil.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

Estruturar a representação e participação estudantil no contexto escolar e social,

atuando em seu desenvolvimento pessoal, social e de vivência política dentro de seu mu-

nicípio, estado e país.

Page 447: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ÁREA DE CONHECIMENTO/COMPONENTE CURRICULAR

Linguagens

- Língua Portuguesa

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

Matemática

- Matemática

Ciências da Natureza

- Biologia

- Física

- Química

Ciências Humanas

- Geografia

- Filosofia

- Sociologia

- História

REFERÊNCIAS

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°. 9.394/96)

Parecer CNE/CP nº 11/2009, que trata da Proposta de Experiência Curricular Inovadora

para o Ensino Médio;

Portaria nº 971, 09 de outubro de 2011, que institui o Programa Ensino Médio Inovador

(ProEMI).

Page 448: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº 04/2010, que tratam das Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

Parecer CNE/CEB nº 05/2011, d de 05/05/2011 e Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de

janeiro de 2012, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

11.17 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Acompanhamento Pedagógico com ênfase em Leitura e Produção de Textos

Conteúdos:

Elementos composicionais do gênero discursivo em estudo (Estrutura textual).

Contexto de produção, interlocutor, finalidade, informatividade, argumentatividade

do texto;

discurso direto e indireto e divisão do texto em parágrafos;

Page 449: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

marcas linguísticas: figuras de linguagem, clareza de ideias, coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto (função do substantivo, adjetivo, artigo, pronome,

etc);

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), pontuação, acentuação gráfica,

ortografia;

concordância verbal/nominal e processo de formação de palavras;

fonética/Fonologia: fonema e letra, sílaba, encontro vocálico e consonantal, dígrafo.

Leitura:

Literários - romances, contos, poesias e crônicas;

informativos: notícia, reportagem, entrevistas, artigos, curiosidades, classificados,

manchetes;

publicitários: anúncios, propagandas, slogans, folhetos.

Oralidade:

Tema do texto, finalidade, argumentos, papel do locutor e interlocutor; elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, reticências, mudança de interlocutor, ritmo,

turnos de fala; adequação do discurso ao gênero.

Variações linguísticas:

Marcas linguísticas - coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; tex-

tos orais diversos: debates, discussões, troca de ideias, exposição de trabalhos e de opi-

niões, dramatizações entre outros; articulação correta das palavras; sequência lógica e

objetiva de ideias. Ampliação do vocabulário por meio de diferentes leituras.

Escrita - resumo dos livros; reprodução de texto jornalístico (do oral para o escrito);

cartum; tirinhas (história em quadrinho); manchete; coerência nas produções escritas.

Page 450: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Elabore textos atendendo:

As situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); a continui-

dade de temática; use recursos textuais como coesão e coerência informativa; utilize ade-

quadamente recursos linguísticos como pontuação , uso e função do artigo, pronome,

substantivo, etc.

Objetivo geral:

Desenvolver o hábito da leitura de livros e jornais, seja através de noticias do muni-

cípio, região, estados ou país ou com o encantamento das histórias apresentadas nos li-

vros de literatura, para que possam ser agentes críticos e transformadores do seu meio

social.

Objetivos específicos:

Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário dire-

to e indireto, desenvolvendo sensibilidade para reconhecer a intencionalidade implícita e

conteúdos discriminatórios ou persuasivos, especialmente nas mensagens veiculadas

pelo meio de comunicação

Ler coletivamente todas as noticias para que os alunos possam interagir critica-

mente com tudo que está acontecendo em seu município e em toda a região.

Ler autonomamente diferentes textos dos gêneros previstos para a série/ano aten-

dida, sabendo identificar aquelas que respondem as suas necessidades imediatas e sele-

cionar estratégias adequadas para abordá-los.

Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e ideias, acolhendo,

respeitando e interpretando os diferentes modos de falar.

Produzir textos escritos (coesos e coerentes) dentro dos gêneros previstos para a

série/ano, ajustado aos objetivos e leitores determinados.

Page 451: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Encaminhamento metodológico

Trabalho com o jornal: Leitura diária de noticias para os alunos, comentários escri-

tos sobre o que compreenderam da noticias em poucas linhas; em casa os alunos ouvem

os noticiários e trazem os comentários escritos e apresentam para a sala.

Trabalho com o texto literário: conversar com os alunos sobre os objetivos do tra-

balho com o texto literário; construir com os alunos as etapas que faremos para a leitura

do livro e as regras para a visita à Biblioteca Municipal; cada aluno levará para sua casa

um livro de literatura. Que foi protegido com um saco plástico e conversado sobre os estu-

dos; todo início de aula ler um parágrafo para a turma, com intuito de incentivar a cobran-

ça e melhora da oralidade; No final foi realizaremos uma apresentação individual, onde

cada aluno fará uma breve síntese oral e escrita do livro lido.

Local de realização:

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE - EMF

RUA FERNANDO BOTARELI, 100 - BAIRRO AEROPORTO

JACAREZINHO - PR

Resultados esperados

Para o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto;

localize informações explicitas e implícitas no texto;

posicione-se argumentativamente;

amplie seu horizonte de expectativas;

identifique a ideia principal do texto.

Page 452: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Para a escola:

Melhorar a avaliação e o processo de ensino aprendizagem, trazendo reflexos às

avaliações externas.

Para a comunidade:

Formar cidadãos comprometidos e éticos.

Avaliação

Será de caráter contínuo das atividades realizadas, para o aluno e também para o

professor, sendo assim voltada para ensino-aprendizagem, incluindo os procedimentos de

auto-avaliação, participação e produtividade de cada um nas atividades propostas.

Referências

PARANÁ. DCE – Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa. 2008. Disponível em:

www.diaadiaeducação. /acesso:11/08/2010.

BRASIL, LDB. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível

em<w.mec.gov.br>.

Paraná. Secretaria de Estado Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico

para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEP5, 1992.

Wisnik, Jose Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Com-

panhia das Letras, 1989.

Souza, Jusamara. Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Corog 2000.

OstroWer, Fayga – Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes 1987.

Marques Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez 2005.

CULTURA, ARTE E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - DANÇA

Page 453: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Conteúdos:

Danças regionais,

Anos 60

Axé,

Sertanejo,

Forró,

Pagode,

Samba,

Hip- hop

Dança aeróbica.

Objetivos:

Conhecer a histórico das danças.

Apresentar varias formas de expressão corporal e cultural.

Vivenciar vários ritmos de dança.

Ensinar a montagem de coreografias, a partir da contagem dos passos.

Desenvolver na teoria e na pratica, propostas educacionais que relacionem a dança das

demais disciplinas do currículo.

Encaminhamentos metodológicos:

Page 454: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

As aulas de dança serão desenvolvidas de forma comunicativa, expressiva com soma de

conhecimento do professor e alunos,

- Será realizado em três dimensões do saber: conceitual, procedimental e atitudinal.

- Conceitual será passado ao aluno tudo que for conceito, história e curiosidades a respei-

to da dança, através de vídeos, leituras, demonstração do professor, para discussão e

problematização do conteúdo.

- Procedimental será indicado que como a dança deve ser desenvolvida e montagem das

coreografias a partir dos 8 passos e entendimento da música e a dança.

- A atitudinal com a apresentação da coreografia de um ritmo indicado.

Local de realização

Colégio Anésio de Almeida Leite.

Rua Fernando Botarelli, 100

Bairro- Aeroporto

Jacarezinho-PR

Resultados esperados

Para o aluno

Melhores condições no desenvolvimento da expressão corporal favorecendo a interação,

sociabilização.

Para a escola

Melhorias no processo ensino aprendizagem dos alunos.

Page 455: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Para a comunidade

Favorecer no crescimento pessoal e profissional de cada um.

Referências

História da dança. Disponível em : http://www.ahistoria.com.br/danca/ Acessado em :

13/02/2014.

Paraná, SEED. Diretrizes Curriculares da rede pública do estado do Paraná. Educação

Física. Curitiba. PR: 2008.

- Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/ Ministério da Educação. Secretária

da Educação Fundamental.- 3 ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

Avaliação

Trabalhos em grupos e individuais;

Montagens e apresentações das coreografias.

Critérios para avaliação:

Compreender os conteúdos na teoria e na pratica :

Frequência e participação nas aulas.

ESPORTE E LAZER - FUTSAL

Conteúdo

Histórico da Modalidade.

Regras Básicas da Modalidade.

Fundamentos Básicos:

Controle de bola;

Page 456: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Passe e Tipo de passe;

Drible e Tipos de drible;

Chute e Tipos de chute;

Goleiro (bola em movimento; força; reflexo; coordenação e coragem;

saber cair, sair jogando; arremesso “handebol”; longo alto).

Objetivos

Proporcionar ao educando, através do dialogo nas diferentes situações, o exercício

da cidadania, respeito ao próximo e solidariedade.

Demonstrar ao longo do projeto, como o esporte é importante na vida das crianças,

levando-as a procurar as modalidades de forma voluntária, com o propósito de desenvol-

ver atividades que proporcionem prazer e melhoria social e de qualidade de vida.

Trabalhar teoria e prática das regras e fundamentos da modalidade .

Encaminhamento metodológico

A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser

vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendiza-

gem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental,

facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conheci-

mento.

As práticas serão orientadas, permitindo ao aluno vivenciar atividades em grupo;

- Conteúdos ministrados na prática e na teoria, permitindo ao aluno sua ampla visão do

mundo;

- Aulas esportivas;

Page 457: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Atividades frequentes de fixação;

- Jogos cujo conteúdos que implique o reconhecimento de si e das próprias possibilidades

de ação;

- Atividades que conscientize a convivência com o coletivo, das suas regras e dos valores

que os envolvem;

- Conteúdo que implique na organização técnico tático e o julgamento de valores na arbi-

tragem;

- Vídeo das modalidades proposta;

- Vivenciar os jogos pré- desportivos.

Local de realização

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE.

RUA FERNANDO BOTARELI, 100

BAIRRO AEROPORTO

JACAREZINHO – PR

Resultados esperados

Para o aluno

- Melhorar a sociabilização, comunicação e sua expressão corporal.

- Participar de eventos pedagógicos.

- Aprimorar como cidadão, acrescentando valores positivos ao seu cotidiano familiar e es-

colar.

- Contribuir na sua sua formação física, social e psíquica.

Page 458: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Para a escola

Melhorar a avaliação e o processo de ensino aprendizagem, trazendo reflexos às avalia-

ções externas;

Melhorar a participação do educando em eventos pedagógicos.

Para a comunidade

Formar pessoas, cidadãos e profissionais comprometidos e éticos.

Tirar o educando da rua, possibilitando a diminuição da violência dentro e fora da escola.

Avaliação

Será de caráter continuo das atividades realizadas, para o aluno e também para o profes-

sor, sendo assim voltada para ensino-aprendizagem, incluindo os procedimentos de auto-

avaliação, participação e produtividade de cada um nas atividades propostas.

Referências

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública do Estado do Paraná. Educação

Física. Curitiba. PR: 2008.

- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR, Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite –

EFM

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM

COMUNICAÇÃO, USO DE MÍDIAS E CULTURA DIGITAL E TECNOLÓGICA- AMBIEN-

TE DAS REDES SOCIAIS

Conteúdos

Page 459: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Regras de utilização do Laboratório de Informática.

.Informática, computador : conceitos básicos e definições.

.Manipulação de arquivos e pastas.

.Apresentação da ferramenta e seus recursos básicos: Formatação de fonte e parágrafos.

Formatação de páginas e impressão.

. Inserindo figura, bordas e sombreamento e demais funções.

. BrOffice Impress: Apresentação da ferramenta e seus recursos básicos: Formatação de

texto, operações básicas com slides e inserção de imagem.

.Transição de slide, animação personalizada e apresentação de slide.

. Internet :Ferramentas de pesquisa. E-mail: ferramenta de comunicação. Usando Favori-

tos e Histórico. Download de arquivos.

Objetivos

Possibilitar o ensino da Tecnologias e mídia, visando um melhor conhecimento da infor-

mação e comunicação que ela oferece como meios ou instrumentos que possibilitem a

construção de conhecimentos do Ambiente de Redes Sociais.

Desenvolver habilidades necessárias para o uso correto do computador e de progra-

mas, que possibilitem a elaboração e edição de textos e de apresentações multimídia, o

desenvolvimento de comunicação interpessoal, interatividade, navegação e pesquisa de

informações, produção, cooperação e publicação de textos na Internet;

Contribuir para a inclusão digital da educação, buscando familiarizá-los, motivá-los e

prepará-los para a utilização significativa de recursos tecnológicos (Sistema Operacional

Linux e Software Livre);

Aprimorar o processo de aprendizagem dos alunos, tanto em nível de conhecimento

específico como de formação geral;

Page 460: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Encaminhamentos metodológicos

O papel da informática

na escola é de incentivar utilização do computador como um apoio nas demais matérias,

e prepara os alunos para um mundo de tecnologias de informações.

Tendo assim durante a realização das aulas o professor de informática atento e envolvi-

do com o planejamento de todas as disciplinas, para estar sugerindo atividades pedagógi-

cas que envolve a informática.

Local de realização

Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM

Cidade de Jacarezinho

Resultados esperados

Para o aluno

Através da Inclusão Digital que os alunos tenham melhoras na comunicação, na qualida-

de de vida e que usem estas aulas para aprimorar seus conhecimentos.

Para a escola

Melhorar a avaliação e o processo de ensino aprendizagem, trazendo reflexos às avalia-

ções.

Para a comunidade

Formar cidadãos comprometidos e éticos assim favorecer no crescimento profissional de

cada aluno.

Avaliação

Será de caráter continuo das atividades realizadas, para o aluno e também para o profes-

sor, sendo assim voltada para ensino-aprendizagem, incluindo os procedimentos de auto-

avaliação, participação e produtividade de cada um nas atividades propostas.

Page 461: Paraná...1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO................................ 10 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Referências

- PARANÁ, Secretaria de Estado de

Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.

AMARAL, S. F. As novas tecnologias e as mudanças nos padrões de percepção da reali-

dade. In: SILVA, E. T. (Coord.). A leitura nos oceanos da Internet. São Paulo: Cortez,

2003.

BRASIL, MEC. Guia de Tecnologias Educacionais. Disponível em

<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/guia_tecnologias_atual.pdf>

Acesso em 05/05/2010.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O futuro do Pensamento na era da

Informática. Rio de janeiro: Editora 34, 1993.

MORAN, J. M.; MASETTO, M.T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação

pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

MORAN, J. M. A integração das tecnologias na educação. Disponível em:

<http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm>. Acesso em 17/09/2009

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Centro de Excelência em Tecnologia

Educacional do Paraná. Tecnologia na Educação. Disponível em: http://www.dia-adia-

educacao.pr.gov.br, acesso em 23/04/2010.

ESPORTE E LAZER - VOLEIBOL

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Conteúdos

Fundamentos do voleibol;

- Saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio, defesa;

- Tática do jogo; Sistema de jogo, e fundamentos;

- Rodizio; contra-ataque;

- Capacidades físicas e motoras.

Objetivos:

Geral: Incentivar o aluno na pratica esportiva desenvolvendo suas capacidades físicas e

motoras, favorecendo socialização, interação e trabalho em equipe..

Específicos:

Conceituar os fundamentos e histórico na teoria e pratica.

Elucidar a importância do esporte na vida das pessoas.

Desenvolver capacidades físicas e motoras.

Formar equipe para competições em participação nos jogos.

Melhorar o desempenho físico;

Desenvolver propostas educacionais que relacionem o voleibol com as demais disciplinas

do currículo.

Encaminhamentos metodológicos

Será realizado em três dimensões do saber: conceitual, procedimental e atitudinal.

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- Conceitual será passado ao aluno tudo que for conceito, história e curiosidades a respei-

to do voleibol, através de vídeos, leituras, demonstração do professor, para discussão e

problematização do conteúdo.

- Procedimental será indicado que como o voleibol deve ser desenvolvido com aulas pra-

ticas, trabalhando todos os conteúdos com explicações, e tirando dúvidas dos alunos

- A atitudinal o jogo em si com pratica esportiva, e formação de equipes.

Local de realização

Colégio Anésio de Almeida Leite.

Rua Fernando Botarelli, 100

Bairro- Aeroporto

Jacarezinho-PR

Resultados esperados

Para o aluno

Melhorias no desempenho escolar, socialização, interação, autonomia e trabalho em gru-

po e participação em jogos.

Para a escola

Melhorias no processo ensino aprendizagem dos alunos

Para a comunidade

Favorecer no crescimento pessoal e profissional de cada um.

Avaliação

Trabalhos em grupos e individuais;

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Jogos Pré Desportivo de Voleibol;

Critérios para avaliação:

Compreender os conteúdos na teoria e na pratica :

Frequência e participação nas aulas.

Referências

Manual Operacional de Educação Integral. Disponível em: portal.mec.gov.br/index.php?

option=com_docman&task...Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Di-

retoria de Currículos e Educação Integral Manual Operacional. Brasília./DF. 2013.

ROSE JUNIOU, Dante De. Modalidades esportivas coletivas- Guanabara Koogan, Rio

de Janeiro: 2006.

Paraná, SEED. Diretrizes Curriculares da rede pública do estado do Paraná. Educação

Física. Curitiba. PR: 2008.

- Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/ Ministério da Educação. Secretária

da Educação Fundamental.- 3 ed. Brasilia: A Secretaria, 2001.