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Para Ler a Dois Sandra Maia − 2012 −

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Páginas inicias do livro para ler a Dois de Sandra Maia

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Page 1: Para Ler a Dois

Para Ler a Dois

Sandra Maia

− 2012 −

Page 2: Para Ler a Dois

- III -- II -

Copyright© 2012 by Editora Livrobits.

Todos os direitos reservados. É vedada a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa dos autores e da editora.

Editor: Roberto AmadioRevisão: Sandra Garcia CôrtesDiagramação e Capa: Luciano Spezzia

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

MAIA, Sandra. Para Ler a Dois / Sandra Maia. - São Paulo: Livrobits, 2012. 138 p.

ISBN-13 xxx-xx-xxxxxxx-X

1. 2. 3.

CDD

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP).

DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTO

Dedico esse livro a todos os meus leitores. Foram eles que nesses últimos anos, com suas histórias de amor, fizeram-me compreender que tudo, tudo é movimento. A vida, as relações, o aprendizado.

Agradeço a todos que a meu lado, em especial, minha família, amigos e legionários, fizeram-me compreender a vida como um eterno aprender. A valorizar o caminho, a entender que por vezes é preciso mudar somente o caminhar... A compreender que quando tudo, tudo parece estar perdido, podemos sempre voltar os olhos para o alto e, com o amparo e amor de Deus, mudar a escolha, transformar o coração, renovar a vida.

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- V -- IV -

ÍNDICE

IntroduçãoEsse livro foi feito para vocês!Amar, uma possibilidade!O que é afinal amar?Ah! O amor.Amai-vos uns aos outros.Toda relação é também feita de conflitos.Poder x amorEscolhas, sempre escolhas.Amar, uma decisão diária.Perdoar nos faz melhorToda mágoa deve ser perdoadaEscolha ser feliz!Você em primeiro lugar!O outro não é você.Homens e mulheres.Estamos conectados?Te amo. Simples assim!Eu faço tudo por você.Quebre a rotina!Amor ou ódio?Aprenda a ler os sinais.Discutir a relação. Eu? Nem morto (a)?!Que atividades, afinal, escolher?30 Dias para amar.Relacionamento demanda: doisAbra o diálogo.Hora de preparar o jantar.Arrumando o armário…Aula de dança.Drinks em casa...

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Capítulo 1

- VI -

INTRODUÇÃO

... “Neste relacionamento distorcido ninguém é sujeito, isto é, vibrante de empatia emo-tiva, nem ocorre uma troca real, uma vez que as respectivas personalidades são despre-zadas e negadas. A contrário, todos são imagens/objetos, cercados por uma atmosfera de passionalidade doentia, onde amor e o ódio se confundem; onde não há pessoa amada/pessoa amante, mas só os dois papéis complementares e cúmplices de Verdugo e Víti-ma.” Edoardo Giusti.

Quando falta amor em um relacionamento, falta também voz, falta de-sejo, cumplicidade, amizade, falta um e outro. Talvez por isso, tenha

decidido escrever o PARA LER A DOIS. Ele vem como um convite para que vocês, casais, possam se distanciar cada vez mais do fim e, permane-cer firmes no Sim. Permanecer firmes no desafio que é viver a dois. Fácil? Fácil é sair de um relacionamento para o outro a busca de nós mesmos. Difícil, difícil encontrar a felicidade no outro antes de tê-la descoberto em nós...

Por isso, depois de mais de 10 anos escrevendo e pesquisando sobre relacionamentos humanos chego a uma conclusão, muitos relações aca-bam, não por falta de amor, mas sim por falta de diálogo e troca. Faltam os sujeitos. Permanecem os objetos...

Parece impossível? Pois é, acontece! Depois de um tempo juntos, ao contrário do que poderia se esperar, os cônjuges se tornam estranhos um ao outro. Deixam de se olhar, de se perceber, de se ouvir, deixam de rir e

Capítulo 1

Futebol, pipoca, cerveja e guaraná?Separando a roupa suja!Todos podemos cantar…Hora do videogame!Arrumando a mala!Remexendo fotos antigas...Domingo é dia de missa!Feng shui, energia que circula. Dia de dar uma geral no carro.Day spa!Meditar, silenciar, acalmar a mente.Noite da pizza!Paisagismo e jardinagem...Cineminha no meio da tarde.Dia de museu!Uma tarde na livraria.Um dia no parque!Aniversário de casamento, união, namoro.Teatro e café!Saúde e bem viver.Limpeza geral.Lua de melUm dia na praiaNoite de baladaVideo em casaAmor, eterno amor.

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brincar juntos. Deixam de se tocar e por fim, de dialogar. O que isso quer dizer?

Quando acaba o diálogo, tudo o que conta, já havia terminado...

E, quando não há mais a troca! Não há mais amor. O que fica? Um amor adoecido, um compromisso enfraquecido, vínculos quebrados.

Isso é consequência do distanciamento que nos permitimos ao longo da relação. Fechamo-nos, cada um no nosso canto. Cada um com seus problemas. Cada um com seus dissabores. Dois que depois de um tempo, deixam de lado o que os uniu...

Ao longo do tempo, ou melhor, ao longo da relação um e outro se distancia. Abandona-se e depois é abandonado ou vice-versa. E, ao final de alguns anos, surpresa: além da separação, concluem: desconheço o ou-tro, não sei o que fiz, não sei o que fazer, não sei ao certo quando tudo começou...

“Me perdi e perdi você!”

É essa a tônica. Então, para sair dessa sensação de uma relação que está adoecida, por que não resgatar o amor, o sorrir, o trocar? Por que não, trazer para a cena atual, o que nos fez cair de amores pelo outro? O que nos encantou? O que nos fez dizer: sim?

É essa a proposta! Retomar o diálogo, a troca, o amor.

Esse livro traz dicas e programação suficiente para que você e seu par-ceiro possam experimentar situações cotidianas com um olhar inusitado. Ou melhor, revisitadas. Tudo para que vocês voltem a se olhar, voltem a se perceber, voltem a se encantar, voltem a trocar. Relação afinal, é troca. Quando essa não existe, perdemos a conexão, perdemos a nós, perdemos ao outro.

É isso. Falamos é claro, de amor. Aquele amor que não morre, ao contrário, se renova, transmuta. É puro movimento. Pode esquentar, es-friar, esquentar de novo... Está lá para ser resgatado, acordado, e esse é o momento. Escolha experimentar. A vida do casal pode ser muito mais leve e prazerosa. Muito mais leve e amorosa. Muito mais!

Por que não?

Posto isso, que tal, fazer a revolução, a partir de agora? Que tal investir para quem sabe, salvaguardar seu relacionamento, ou melhor, torna-lo um lugar de troca constante, prazer e felicidade. Que tal alargar sua consciên-

cia sobre amor, relacionamento, vida. Que tal deixar de lado o “ele não me ama mais como antigamente” e, aceitar que o amor e só o amor é o que conta...

“... claro, já não estou apaixonada por ele; mas continuo desejando-o; e, além do mais, é meu melhor amigo.” Trecho do livro de André Comte--Sponville, O amor.

Aposto que com um pouco mais de diálogo, interação e diversão, sua a vida a dois pode ser totalmente diferente do que é hoje. E, para tanto, a revolução, saiba de antemão, começa por vocês, indivíduos, sujeito da sua história de amor!

E, então, vamos experimentar?

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Capítulo 2

ESSE LIVRO FOI FEITO PARA VOCÊS!

Quero apenas cinco coisas.. Primeiro é o amor sem fim A segunda é ver o outo-no A terceira é o grave inverno Em quarto lugar o verão A quinta coisa são teus olhos Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser... sem que me olhes. Abro mão da primavera para que continues me olhando. Pablo Neruda

Se vocês não se lembram mais quando foi a ultima vez que:

• conversaram, como se fosse da primeira vez

• riram juntos

• andaram de mãos dadas

• aprenderam algo, um com o outro

• disseram eu te amo

• beijaram na boca

• tiveram uma noite daquelas

• leram poesias um para o outro

• saíram para dançar como se não houvesse amanhã

• curtiram estar com o outro

• elogiaram o parceiro

• deram graças por tudo o que construíram

• perceberam o quanto caminharam

• vislumbraram o quanto ainda está por vir

Este livro vem a calhar. Foi feito para vocês!

Que tal, recomeçar hoje, imediatamente? Que tal colocar um pouco mais de amor, humor, generosidade e afeto na relação? Que tal, abrir o diálogo, abrir o coração, abrir-se para o amor?

De novo!

Como quando se apaixonaram. Por que não? Por que não aprender mais de você e também mais do outro? Por que não investir na relação?

Prontos?

Vamos juntos então para um roteiro igual e diferente. Vocês vão passar por situações do dia a dia com uma nova “pegada”, um novo enfoque.

Façam um esforço para compreender, as atividades propostas, como uma segunda chance. Imagine que o universo está brindando vocês com um presente!

Deem o seu sim, de novo. Saiam das estatísticas dos casamentos ou uniões que não deram certo. Vocês foram feitos um para o outro!

E, esse livro, foi feito para vocês que acreditam ser possível dar a volta por cima e tornar a relação um lugar de verdade. Um lugar pleno de amor, generosi-dade, respeito, felicidade, cumplicidade, intimidade, compromisso, responsabili-dade e, por que não, de diversão, amizade, liberdade e relaxamento? Por que não?

Difícil?

Pois então diria a vocês que tudo isso, essa reviravolta na vida a dois, pode ser mais divertida do que parece. É só começar.

Afinal, juntos vocês podem muito mais!

Sigam esse primeiro roteiro, depois, façam o seu roteiro. Tenho a certeza de que vocês vão descobrir muitas outras formas de aprender a se encontrar, se conhecer e se reconhecer um no outro.

Antes dos 30 Dias de Amor... que tal, um pouco mais sobre o amor? Por que não?

Boa leitura!

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Capítulo 3

AMAR, UMA POSSIBILIDADE!

...”O primeiro passo é tomar consciência de que amar é uma arte, do mesmo modo que viver é uma arte; se quisermos aprender a amar, devemos proceder da mesma maneira como quando queremos aprender outra arte, por exemplo, música, pintura, marcenaria ou as artes da medicina ou da engenharia.” Erich Fromm

Já pensou, que maravilha, estudar a ARTE DE AMAR? Já pensou, que fantástico, se essa matéria passasse a fazer parte das disciplinas de todas

as escolas?

Nosso maior erro está em pensar que nascemos sabendo dar e receber amor.

Será?

Se fosse assim tão simples, não existiria tanta literatura a respeito. Tan-tos encontros e desencontros. Tantos finais felizes e outros, bem, não tão felizes...

Se, de fato, AMAR merece muito mais atenção da nossa parte do que qualquer outro tema escolhido, por que não estudar e aprender a praticar essa arte que faz tão bem. Erich Fromm vai nos convidar a viver esse aprendizado de duas formas – dominar a teoria e, dominar a prática. E, isso, diria é fundamental!

Abrir-se para a o amor que renova e resignifica a vida é um desafio e, como tudo, demanda sim investimento. Um investimento a altura da resposta esperada – o amor é afinal a resposta para todos os nossos pro-blemas existenciais. Acreditem!

Saiba que é a partir daqui que nos abrimos para o bem viver, para o outro, para nossos sonhos.

E, mesmo que ainda não tenha encontrado sentido, mesmo que ainda não consiga se ver parte de uma energia muito maior, a que chamamos Deus, mesmo que você ainda não se sinta amado, parte e cenário, mesmo que imagine não ter recebido amor suficiente, mesmo que esteja faminto de amor... Faça diferente, reflita por um momento e pense que tudo isso pode ser percepção. Tudo pode ser sempre revisto.

O Amor, já está dentro de nós. Podemos sempre acordá-lo e, trans-formar nossas relações. Somos plenos.

O que é preciso para mudar o olhar?

Precisamos para isso, expandir a consciência e, compreender que é o amor que nos transforma. Logo, saber que trazemos o amor dentro, que somos amados, que fazemos parte de um todo que, estamos todos conec-tados, pode ser um começo.

Sentir-se amado por Deus e, também, sentir-se acolhido por um ami-go, uma comunidade, pela família, pode e deve fazer parte da nossa histó-ria de felicidade. É o amor que nos ajuda a construir um futuro melhor. É esse amor que nos tira da solidão e da urgência em ser amados, de qual-quer jeito, ou melhor, do nosso jeito.

E, então, o que vai ser?

Devemos entender melhor esse sentimento ou sair por aí cobrando nosso parceiro por mais amor, mais atenção, mais...

Lembre-se sempre: o amor está dentro. O que fazemos com ele é nosso. O outro, os outros podem apenas despertar em nós o que já temos. Podem nos acordar para uma vida plena. Podem nos fazer levantar e vi-ver... Quantos de nós passamos uma existência desconectados. Longes do ser, da vida, do outro, dos outros? Muitos, eu afirmaria... A questão como sempre está na escolha. E, para escolher, é preciso conhecer. Não dá para amar o desconhecido. Não dá para amar se não nos amarmos primeiro...

Por isso, se você tem problemas no amor, aprenda a amar... Comece

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Capítulo 4

por amar a você. Comece por resgatar sua essência. Você se descobrirá e dessa forma estará, mais pronto, para viver uma experiência possível com o outro.

É esse o convite do PARA LER A DOIS. Mudar sua forma de olhar e interagir. Mudar sua forma de olhar e interagir com o outro...

O QUE É AFINAL AMAR?

O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição. Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor! Joshua Cooke

No início do século passado, Freud afirma: amar é um sintoma. Os filósofos, muito antes, já haviam esmiuçado esse sentimento e, todos

os diálogos de Sócrates, Platão exploram em detalhes o amor eros, o amor sensual, da estética à ética. Logo mais, Aristóteles aborda o amor philia, da paixão à amizade.

Caminhamos mais um pouco e vamos encontrar o amor ágape. O ter-mo, na verdade, só foi criado pelos gregos, para tentar explicar o amor que Jesus Cristo pregava. O amor universal, incondicional, o dom supremo.

De lá para cá, muita coisa mudou, mas a forma de amar e todas as confusões inerentes ao processo são muito parecidas. Basta parar para ler qualquer clássico, qualquer filosofo e vamos ver, como proclamava Oví-dio, poeta romano, que viveu entre 43AC até 18 DC, em seu livro Cartas de Amor, a dor de amor das suas heroínas desapontadas com seus heróis “... como borboletas, que vão queimar-se nas luzes que as atraem, elas ro-dam em torno dos fogos que elas só podem segredar àqueles que o acen-

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Amar é, acreditem, um milagre. É um espaço onde um e outro dão o seu melhor. Um e outro: dois, à busca de sua individualidade. Juntos e separados ao mesmo tempo.

Dois que aprendem e crescem juntos na Arte que a todos instiga.

Então, ao final, como é isso? Como é viver uma relação saudável, onde cada um dá o seu melhor? O amor floresce e a vida acontece? Como é isso? Que escolha é essa?

A base do amor, do amar está no que é bom, belo e verdadeiro. Dis-tante do que é ilusório, do que causa medo ou sofrimento. Se pudermos entender isso, vamos também encontrar esse modelo de relacionamento que liberta e relaxa, é leve.

De fato, cada um decide e escolhe a relação que quer incluir em sua vida. E, embora, todos nós queiramos experimentar o amor pleno, incon-dicional, perfeito, somos ainda aprendizes. Somos iniciantes. Então, fica aqui o convite. Perfeito é o amor que temos do nosso lado. Perfeito para que possamos aprender sobre a Arte, perfeito para que possamos pontuar o que queremos e não queremos. Perfeito para o próximo passo: continuar na relação ou alçar voo.

O importante é sempre ter em mente que o amor deveria ser incluído para nos fazer melhor. Nunca pior. Mais feliz, nunca mais infeliz. Mais pleno, nunca menos.

Se assim for, é válido para uma vida.

deram. E sua paixão, quase sempre acompanhada de uma transgressão, abandono físico, incesto, desobediência a uma ordem ou a uma promessa é um calvário...”

Os pensadores, do século XVI, XVII se debruçam sobre o amor ro-mântico, o impossível. Alguns de nós, pobres mortais, afirmamos: amor é guerra e paz. Amar é liberdade e relaxamento. Os filósofos no século XX vão tratar do amor líquido, o amor frágil, o amor fragmento... E vocês? Qual a definição que dão para o amor? Qual a base do Sim?

A questão é: não é possível explicar o amor! Não há definição lógica, não há explicação exata, tudo o que se fala pode parecer pretensioso ou falso. Principalmente, quando chega aos ouvidos daqueles que estão no meio de um turbilhão de pensamentos e sentimentos, que, por vezes, não é o Amor e sim, uma distorção desse sentimento. Além disso, nas teses, nas teorias, nas possibilidades, há o amor, a sensação, o sentir... Há o que podemos e queremos.

Amar, por isso, como uma Arte deveria ser cultivada, aprendida, ex-perimentada.

E quais as ferramentas? O que precisamos para nos tornarmos virtu-osos nessa arte?

Bem, primeiro, diria, sentir-se amado, sentir-se parte de algo muito maior. “Amai-vos uns aos outros”, é uma possibilidade que nos mostra a conexão entre todos os seres vivos. Como em uma rede, somos conecta-dos e interdependentes...

Depois, bem, depois diria dois. O Amor precisa de dois. Dois que decidem e escolhem se amar, na alegria, na doença, nas conquistas, nas derrotas, nos percalços, na vida.

Aí, colocaria algumas regras básicas. Amar demanda muito. Demanda: escolha, decisão, presença, clareza, atenção, renúncia, compromisso, res-peito, cuidado, demanda paz interior e um bom tempo, um bom investi-mento para, por fim, compreender, aceitar, confiar, entregar e experimen-tar a vida, o outro, os outros com outro olhar.

Amar outro depende de um olhar ampliado. Depende de o quanto nos permitimos nos amar e conhecer. O quando nos des-cobrimos, des--vendamos. O quanto exercemos o Ser. É a partir daí, de um eu inteiro, íntegro, pleno que iremos, por fim, externar o que já trazemos dentro. É a partir daqui que vamos, por fim, amar.