Quando esse incômodo persiste por mais de oito semanas, convém investigar suas causas e investir no tratamento adequado

Tosse crônica

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Para decifrar os sinais que o corpo mandaosinToma

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Por que aconteceno caso da tosse crônica (TC), as causas mais comuns são: gotejamento nasal posterior (GnP), asma e refluxo gastroesofágico. o GnP é caracterizado por secreções nasais que escorrem para a parte posterior da garganta, inflamando-a e desencadeando o sintoma. alergias, resfriados e sinusites também concorrem para o GnP. Já na asma, a tosse pode ser a única manifestação da doença, tipicamente conhecida pelo chiado e pela falta de ar. no caso do refluxo gastroesofágico, quando ocorre o retorno do ácido estomacal para o esôfago e, em alguns casos, garganta, uma irritação se instala e a tosse acontece. a TC também pode derivar de infecções do trato respiratório (gripes, resfriados e pneumonia), da poluição (interna ou externa) e da bronquite aguda (muco e tosse na recuperação de um resfriado). Remédios para pressão alta (inibidores da enzima conversora de angiotensina – iECa) estão relacionados à tosse seca, especialmente se os usuários forem de origem asiática ou africana.

Quais as causas em crianças antes dos cinco anos de idade, as vilãs são as viroses respiratórias de curso prolongado; mamadeiras oferecidas enquanto a criança está deitada ou à noite; e rinossinusites. após os sete anos, a coqueluche (causada pela bactéria Bordetella pertussis), e, na adolescência, o tabagismo. Entre as causas menos incidentes estão: tuberculose, fibrose cística, corpos estranhos nas vias aéreas e disfagia (dificuldade em engolir).

o que éTrata-se de um mecanismo de defesa pulmonar cuja função é remover as secreções respiratórias e prevenir infecções. se esse sintoma persiste por mais de oito semanas, é um sinal crônico que precisa ser investigado. Embora a tosse não seja uma reação grave, geralmente é descrita como incômoda e quase sempre está relacionada à sensação de cansaço, insônia, perda de urina e desmaios.

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por cristina almeida

Qual especialista procuraro pneumonologista é o mais indicado, mas um clínico-geral ou um alergista, além do pediatra, nos casos em que o paciente é uma criança, têm condições de avaliar o histórico da queixa. Todos deverão fazer o exame físico e pesquisar qual a possível causa da tosse. o exame básico é a radiografi a do tórax para avaliar as condições dos pulmões, mas podem ser solicitados testes de sangue, escarro, radiografi a dos seios da face (para saber se há sinusite), pHmetria (verifi ca a acidez do estômago), tomografi a do tórax ou broncoscopia (na suspeita de câncer de pulmão). outro exame importante é o de provocação brônquica, para identifi car se o paciente é asmático.

Como é feito o tratamentoo tratamento geralmente é efi caz em 90% dos casos (mesmo para quem desenvolveu doença pulmonar) e sua duração varia de duas semanas a alguns meses e até anos: tudo depende da perfeita conjunção entre a correta identifi cação da causa e a adequada medicação e dosagem. Cada causa possui um tratamento diferente e os fármacos envolvidos podem ser antialérgicos, corticoides, antibióticos, broncodilatadores etc., além de antitussígenos, caso o médico entenda que seja necessário.

Dicas dos especialistasConsulte um especialista em síndromes aspirativas (gastroenterologista ou pneumonologista) que poderá orientar sobre como controlar o refl uxo gastroesofágico, ou um otorrinolaringologista para o controle do gotejamento nasal posterior. Fique longe de pessoas com bronquite ou pneumonia. Essas doenças, em geral, não são contagiosas, mas, quando elas são transmitidas por vírus, sim. Em casos de refl uxo: mantenha o peso ideal; coma menos e faça mais refeições; evite álcool, chocolate, menta e frituras, pois esses alimentos diminuem a pressão do esfíncter esofágico inferior, permitindo que aconteça um fl uxo retrógrado do estômago para o esôfago; espere pelo menos quatro horas após o jantar para deitar-se e eleve a cabeceira da cama.

Prevenção é o remédioa regra básica é não fumar. outra boa providência é diminuir a exposição à poluição atmosférica, evitando, por exemplo, a prática de exercícios físicos no fi nal da tarde, quando há uma grande concentração de poluentes no ar. Já os poluentes internos, isto é, elementos químicos como o formaldeído, amoníaco ou acetona, muito utilizados em materiais de construção, tintas, espelhos, tapeçarias e cosméticos, podem provocar processos alérgicos e asma e, na medida do possível, devem ser afastados. Evitar gripes é outra medida efi caz: vacinar-se anualmente, lavar as mãos com frequência e não permanecer em locais fechados são boas providências.

Qual especialista procuraro pneumonologista é o mais indicado, mas um clínico-geral ou um alergista, além do pediatra, nos casos em que o paciente é uma criança, têm condições de avaliar o histórico da queixa. Todos deverão fazer o exame físico e pesquisar qual a possível causa da tosse. o exame básico é a radiografi a do tórax para avaliar as condições dos pulmões, mas podem ser solicitados testes de sangue, escarro, radiografi a dos seios da face (para saber se há sinusite), pHmetria (verifi ca a acidez do estômago), tomografi a do tórax ou broncoscopia (na suspeita de câncer de pulmão). outro exame importante é o de provocação brônquica, para identifi car se o paciente é asmático.

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