palácio de mateus - guião

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PALÁCIO DE MATEUS Projecto final da UC de Fotografia Docente Pedro Rosário Grupo: Ana Rita Vaz 38983, Ana Rita Páscoa 38984

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PALÁCIO

DE MATEUS

Projecto final da UC de Fotografia Docente Pedro Rosário Grupo: Ana Rita Vaz 38983, Ana Rita Páscoa 38984

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Sinopse:

O nosso trabalho final irá retratar através de vinte fotografias o Palácio de

Mateus, localizado em Vila Real. O qual possui belezas interiores e exteriores, estas

últimas serão as quais a que iremos dar mais atenção pois iremo-nos focar

principalmente nas paisagens e jardins deste local.

Guião técnico:

Local:

- Palácio de Mateus

Material:

- Canon 500D

- Objectivas

- Tripé

Luz:

- natural

- sem flash

Ângulos:

- Contra-picado

- Normal

- Picado

Planos:

- Grande plano

- Plano médio

- Primeiro Plano

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Estudos:

História:

A Casa de Mateus foi mandada construir na primeira metade do século XVIII por António José Botelho Mourão, 3º Morgado de Mateus. Em 1911 é classificada como Monumento Nacional.

A arquitectura barroca, de gosto italiano, é atribuída a Nicolau Nasoni pela coerência do estilo e semelhança com outras obras de sua autoria. Segundo Robert Smith, especialista na sua obra, o arquitecto terá dedicado à construção da Casa, ou pelo menos à sua fachada central e decoração, cerca de 5 anos.

Para além do esplendor barroco da fachada principal e da riqueza da decoração, composta por cimalhas curvas, frontões, pináculos e estatuária, impressiona a racionalidade da planta e o rigor da métrica e da modulação.

A planta inscreve-se num rectângulo, e divide-se em dois quadrados vazados ao centro, que criam várias alas e compõem dois pátios ligados entre si por grandes aberturas no piso térreo. O pátio frontal é aberto libertando a vista da fachada principal recuada e voltada a poente, e o posterior é encerrado, e definem através dos grandes vãos do rés-do-chão um eixo central de perspectiva que atravessa toda a construção, e constitui um enfiamento de expressão clássica e grande harmonia. O acesso ao piso nobre faz-se por duplas escadarias que se repetem nas fachadas transversais dos dois pátios, duas a poente e uma a nascente, e acentuam a simetria e o movimento barroco de toda a ornamentação. No 1º andar, entre os pátios e com fachadas sobre ambos, ao centro da construção e definindo a linha de união dos dois quadrados que compõem a planta, localiza-se o Salão de Entrada. Dá acesso a norte e a sul, respectivamente à Biblioteca e ala de quartos, e à Sala do Tijolo e ala das salas. As duas alas são ligadas entre si no topo nascente através de uma ala com quartos que dá acesso ao Coro da Capela. O granito amarelo constrói as paredes duplas e desenha as cantarias, e a madeira de castanho aparente compõe as portadas, a talha que trabalha os tectos de caixotão simples ou abobadado e as sobreportas com motivos da heráldica da família. Completam o conjunto a Capela e a Adega, contribuindo para a monumentalidade da leitura global, com as suas volumetrias de grande harmonia. Referências em documentos do arquivo da Casa e a análise atenta da planta e elementos da construção, apontam para a identificação de possíveis pré-existências da primitiva construção e diferentes campanhas de obras. Diferente constituição da alvenaria de pedra em paredes e distintas espessuras podem significar obras sucessivas, sendo nesta hipótese mais recentes as alas frontais do edifício, tese colocada por Vasco Graça Moura nos seus estudos sobre a Casa. A partir de 1979 o actual Presidente da Fundação, D. Fernando de Sousa Botelho de Albuquerque, e sua Mulher D. Maria Amélia, adaptam todo o conjunto às actividades culturais de sua iniciativa. No princípio da integração e respeito pelo existente, embora sem prejuízo da introdução de critérios de modernidade são restaurados e reabilitados a Casa e os anexos agrícolas. É criado um circuito expositivo alargado e vários novos núcleos

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de exposição que integram o espólio da Família e complementam o Museu, que é remodelado. O Barrão da Eira é recuperado para apoio à realização das actividades da Fundação sendo construídos, em anexo, camarins de apoio; a Adega sofre obras de recuperação e é equipada de acordo com as novas exigências técnicas; e o antigo Lagar de Azeite é reabilitado e ampliado para a instalação da Residência de Artistas. A escultura de João Cutileiro, que desde 1981 dorme no Lago, integrou já a imagem da Casa.

Missão:

A Fundação da Casa de Mateus foi instituída em 3 de Dezembro de 1970 por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, Conde de Mangualde, de Vila Real e de Melo, que doou uma parte substancial do seu património a esta instituição. Os seus objectivos eram claros: garantir a persistência no tempo de um Património e partilhar uma Memória que a Casa de Mateus corporiza e simboliza. Essa preocupação não era exclusivo apanágio do instituidor. Muito tempo antes dele, ao longo de sucessivas gerações, os seus antepassados foram construindo as bases e reunindo os meios que permitiram a salvaguarda do património familiar. D. Francisco soube interpretar este padrão familiar, actualizando-o e criando as condições necessárias para a sua viabilização no século XXI. Os fins estatutários da Fundação da Casa de Mateus são a preservação da Casa, o estudo do seu arquivo e a promoção de actividades culturais, científicas e pedagógicas. Hoje a Fundação é uma organização dinâmica, voltada para a Comunidade e ao promover o conhecimento e a excelência nas suas mais variadas intervenções, ocupa um lugar de destaque no panorama nacional e internacional, para o qual aponta o esforço colectivo e individual da família do instituidor.

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