Ano XII nº 166 janeiro/2009 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto

painel 2 0 0 8 a n o s

José Renato Magdalena, Eduardo Figueiredo e Manoel Ortolan receberam o prêmio em uma

festa que reuniu 700 pessoas na Recreativa

Profissionais do Ano 2008Profissionais do Ano 2008

AEAARP lança livro que conta os 60 anos de sua história

Associação inaugura o Espaço Gourmet e prepara o Deck

60

60Os 60 anos vida da AEAARP, traduzidos em trabalho de luta pela valorização profissional e

da cidadania, fazem de nossa entidade uma sobrevivente. Sobrevivente de crises econômicas, sociais e políticas que afetaram o cotidiano daqueles que atuam no setor produtivo, pois, preci-samente, a Associação surgiu quando a economia cafeeira dava lugar ao setor de serviços em Ribeirão Preto, segmento que se firmou como uma das grandes alavancas do crescimento de nossa cidade. Desde então, a nossa AEAARP tem se tornado mola do crescimento profissional e templo da disseminação do saber tecnológico e cultural.

Nos anos seguintes, crises políticas, como as dos anos de 1960, não chegaram a afetar diretamente o cotidiano da entidade, mas sabemos que alguns reflexos foram sentidos. No final da década, por exemplo, as reuniões de diretoria não aconteciam, o que coincide com a edição do Ato Institucional nº. 5. Todas essas histórias estão contatadas no livro AEAARP 60 Anos – Histórias e Conquistas, que vai além dessas marcas, passando pelo Plano Collor, dos anos de 1990 e sucedâneos – de amarga lembrança a todos nós da iniciativa privada – que provocaram uma recessão gigantesca em nossas atividades.

É com muito orgulho que esta diretoria apresenta à sociedade a nossa história. Refazer o caminho traçado pelos fundadores deu ainda mais vigor à nossa entidade, que está entre as três mais importantes do país. Temos hoje mais de 3 mil associados e influenciamos diretamente nos rumos das profissões que representamos. A beleza deste trabalho reside justamente no fato de que essa história está em construção. Aliás, jamais tivemos a pretensão de escrever a nossa trajetória e sim a história nos cobrou este posicionamento que colocamos no papel, após minuciosa e detalhada pesquisa de atas, relatos, fotos e depoimentos de todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a saga desta organização.

Hoje somos mais ágeis, e foram a tecnologia e os avanços de nossa representação entre a classe e a sociedade que nos deram esse vigor. A primeira sede da AEAARP demorou 20 anos para ser adquirida. A atual sede custou outros 10 anos para ser erguida. Essas conquis-tas foram essenciais para podermos comemorar, nos 60 anos da Associação, as ampliações e as modernizações desse espaço. A consolidação da entidade entre os associados nos dá capacidade de planejar o futuro e saber que o segundo pavimento da sede, com todos as facilidades e os espaços funcionais que serão incorporados, por exemplo, será realidade em pouco tempo.

Toda a história, o caminho que trilhamos juntos, o espaço físico do qual dispomos só têm sentido com a participação ativa e efetiva dos associados. E essa é uma conquista que trilha-mos diariamente.

Esta edição da Painel traz o registro da festa que comemorou o Dia do Engenheiro e Arqui-teto e homenageou os Profissionais do Ano 2008, além da inauguração do Espaço Gourmet e do coquetel de lançamento do livro AEAARP 60 anos – histórias e Conquistas, que já se encontra à disposição dos interessados. Esses registros demonstram o quão participativos estão nossos associados, que se envolvem cada vez mais nos encontros sociais e técnicos que promovemos.

Neste ano que se inicia temos novos desafios. O Fórum Permanente de Debates Ribeirão Preto do Futuro deverá se debruçar com afinco, entre outras prioridades, em uma proposta para o trânsito da cidade, conforme disposição anunciada recentemente, por ocasião da nomeação do seu novo coordenador, o engenheiro Wilson Luiz Laguna; o prêmio Profissionais do Ano entra em sua trigésima edição e esta revista Painel também, uma vez que ambos foram lançados em 1979. Há, portanto, uma história rica que já está contada e outra que está em construção.

Eng. Civil Roberto MaestrelloPresidente da AEAARP

Eng. CivilRoberto Maestrello

Editorial

AssociAçãode engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeirão Preto

Inauguração 05Inaugurado Espaço gourmet na AEAARP

ProfIssIonaIs do ano 06AEAARP entrega prêmio aos melhores do ano

Homenagem 21Marcos Vilela dá nome a praça

automação 22Automação ganha destaque em projetos residenciais

60 anos 24Lançado livro sobre 60 anos da AEAARP

ComunICado 27Convênio Unimed – Usuários AEAARP

Crea 28Número de inspetores do Crea-SP continuará crescendo em 2009

WeC 2008 29Mais de 5 mil participam do WEC 2008

notas 30

Índice

Expediente

Horário de funcionamentoAEAARP CREADas 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1700 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br

Roberto Maestrello José Roberto Hortêncio Romero Presidente Vice-presidente

DIRETORIA OPERACIONALDiretor-administrativo: Pedro Ailton GhideliDiretor-financeiro: Ronaldo Martins TrigoDiretor-financeiro Adjunto: Cecílio FráguasDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: José Aníbal Laguna

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: Francisco Carlos FagionatoDiretora Comunicação e Cultura: Maria Inês CavalcantiDiretora Social: Luci Aparecida Silva

DIRETORIA TÉCNICAEngenharia, Agrimensura e Afins: Argemiro GonçalvesAgronomia, Alimentos e Afins: José Roberto ScarpelliniArquitetura, Urbanismo e Afins: Marcia de Paula Santos SantiagoEngenharia Civil, Saneamento e Afins: Luiz Umberto MenegucciEngenharia Elétrica, Eletrônica e Afins: Edson Luís DarcieGeologia e Minas: Caetano Dallora NetoEngenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e Afins: Júlio Tadashi TanakaEngenharia Química e Afins: Denisse Reynals BerdalaEngenharia de Segurança e Afins: Edson BimComputação, Sistemas de Tecnologia da Informação e Afins: Giulio Roberto Azevedo PradoEngenharia de Meio Ambiente, Gestão Ambiental e Afins: Evandra Bussolo Barbin

DIRETORIA ESPECIALUniversitária: Onésimo Carvalho LimaDa Mulher: Maria Teresa Pereira LimaDe Ouvidoria: Geraldo Geraldi Junior

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: João Paulo de S. C. FigueiredoAlexandre Sundfeld Barbin Luiz Antonio BagatinCarlos Alberto Palladini Filho Luiz Fernando CozacEdes Junqueira Luiz Gustavo Leonel de CastroEdgard Cury Manoel Garcia FilhoEricson Dias Mello Marcos A. Spínola de CastroHideo Kumasaka Maria Cristina SalomãoHugo Sérgio Barros Riccioppo Ricardo Aparecido DeBiagiInamar Ferraciolli de Carvalho Sylvio Xavier Teixeira JúniorJosé Fernando Ferreira Vieira CONSELHEIRO TITULAR DO CREA-SP REPRESENTANTE DA AEAARPCâmara Especializada em Engenharia Civil: Ericson Dias Mello

REVISTA PAINELConselho Editorial: Maria Inês Cavalcanti, José Aníbal Laguna, Ericson Dias Mello, Giulio Roberto Azevedo Prado e Hugo Sérgio Barros Riccioppo

Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Paschoal Bardaro, 269, cj 03, Ribeirão Preto-SP, Fone (16) 3916.2840, contato@textocia.com

Editores: Blanche Amâncio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679

Publicidade: Promix Representações - (16) 3931.1555 - revistapainel@globo.comAdelino Pajolla Júnior / Jóice Alves

Tiragem: 5.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - (16) 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader - mmnader@terra.com.br Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Fotos: Ezequiel Pereira, Fernando Battistetti e Texto & Cia.

Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Revista Painel 5

Espaço Gourmet

Inauguração

na AEAARP

Inaugurado o

Já está pronto o Espaço Gourmet da AEAARP. A obra é parte do projeto de reforma e ampliação que iniciou em 2008. A antiga cozinha e bar foram integrados e ganharam um projeto moderno assinado pelo arquiteto Carlos Alberto Gabarra. Para a inauguração, que ocorreu dia 28 de novembro, o engenheiro Hugo Riccioppo preparou o jantar da noite. O novo espaço, além de permitir a realização de eventos sociais da AEAARP, será uma nova fonte de renda para a entidade que passa a ter mais uma opção para locar aos organizadores de eventos.

ProfIssIonaIs do ano

AEAARP6

AEAARP entrega

Uma solenidade histórica

entregou o prêmio

Profissionais do Ano 2008 a

Eduardo Figueiredo,

Manoel Ortolan e

José Renato Magdalena

Revista Painel 7

prêmio aos melhores do anoMais de 700 convidados, mais de

seis horas de boa música, buffet e serviço de primeira qualidade foram os ingredientes da festa que reverenciou os Profissionais do Ano da AEAARP. Manoel Ortolan, Eduardo Figueiredo e José Renato Magdalena formaram o trio de agrônomo, arquiteto e engenheiro homenageados. Foi a vigésima nona vez que a entidade realizou a premiação, instituída em 1979. O ex-prefeito Welson Gasparini (PSDB), que transferiu o cargo para a prefeita Darcy Vera (DEM) no dia 1º de janeiro, participou da solenidade.

AEAARP8

O engenheiro José Gilberto Pereira representou o CREA-SP na solenidade. Em seu discurso, ressaltou a importância histórica da AEAARP e o significado da escolha de Manoel, Eduardo e José Renato no ano em que a entidade completa 60 anos. “Falar da AEAARP é falar da história das Engenharias, da Arquitetura e da Agronomia no Brasil nesses últimos 60 anos”, afirmou, ressaltando que a entidade é das mais atuantes e pujantes do Estado.

Revista Painel 9

J o ã o Pa u l o F i g u e i r e d o , p r e s i d e n t e d o C o n s e l h o Deliberativo, reverenciou o trabalho dos profissionais homenageados e destacou, em seu discurso, que a escolha reflete o reconhecimento de seus colegas de profissão e também da sociedade. Figueiredo afirmou que os Profissionais do Ano de 2008 são artífices do que de bom se produz em Ribeirão Preto.

AEAARP10

O coral Som Geométrico a p r e s e n t o u - s e n a solenidade em homenagem aos profissionais. Além de executar as músicas protocolares, como o Hino de Ribeirão Preto, o coral, sob o comando da maestrina Regina Foresti, cantou músicas como “Esse seu olhar”, de Tom Jobim, em alusão aos 50 anos da Bossa Nova.

Revista Painel 11

O ex-prefe i to Welson Gaspar in i d isse que a AEAARP teve importância nas decisões técnicas dos quatro mandatos que cumpriu à frente da cidade.

AEAARP12

Roberto Maestrello, presidente da AEAARP, fez um balanço dos eventos e ações da entidade realizados no decorrer de 2008 para comemorar os 60 anos da entidade. Ele ressaltou que agrônomos, arquitetos e engenheiros devem ser conscientes do papel social que desempenham, especialmente com o crescimento econômico experimentado pelo país e as necessidades das pessoas, de moradia, alimentação e oportunidades de trabalho.

AEAARP14

Foram produzidos três vídeos que contaram as histórias de vida e das carreiras dos Profissionais do Ano 2008. Colegas de trabalho e familiares de Manoel, Eduardo e José Renato repassaram os principais fatos de suas vidas, além de revelarem episódios pitorescos, especialmente da juventude. O resultado causou emoção em todos os presentes. Após a solenidade, o tradicional jantar dançante encerrou o ano com muita festa e animação.

Revista Painel 19Revista Painel 15

Na primeira festa dos Profissionais do Ano, em 1979, um show do comediante Ronald Golias abrilhantou a noite. Em 2008, o engenheiro Hugo Riccioppo e seu filho Lucas estiveram no comando das pickups e foram os Djs que fizeram a pista de dança pulsar ao som de ritmos de todas as épocas. Ao final da festa, os convidados receberam fotografias personalizadas com a logomarca da AEAARP e o selo de 60 anos.

AEAARP16

O engenheiro Mahomed Cozac foi o primeiro a receber o prêmio Profissional do Ano, na primeira edição em 1979, com o apoio da COHAB-RP. A comissão que escolheu seu nome, entre outros 12 indicados, foi formada pelos engenheiros José Augusto Corsini Monteiro de Barros e José Aníbal Laguna, representantes da AEAARP, Nilton Salim Soares e Julio José Lemos Silva, representantes da COHAB-RP, e por João Lemos Teixeira da Silva, então secretário de Obras do município. Na cerimônia deste ano, Cozac encaminhou uma mensagem ao presidente da AEAARP, Roberto Maestrello, pedindo que este lhe representasse, por estar impedido de comparecer ao evento, expressando o orgulho por ter inaugurado a lista de premiados.

O engenheiro Hélio Frateschi participou da solenidade em homenagem aos profissionais e também da festa na Recreativa. Ele é filho de Galileu Frateschi, um dos fundadores da AEAARP e o primeiro a representar a entidade em uma comissão formada pela Câmara Municipal para definir o primeiro Código de Obras do município, já nos primeiros meses de vida da AEAARP. A festa foi, portanto, o encontro de épocas e de gerações que investem, desde sempre, na valorização dos profissionais da área tecnológica e na melhoria da qualidade de vida na cidade.

A festa que homenageia os Profissionais do Ano festeja também o Dia do Engenheiro e do Arquiteto, comemorado em 11 de dezembro. Esta celebração acontece desde 1948. Naquela época, os associados participavam de uma missa no período da manhã e promoviam um churrasco à tarde. O primeiro aconteceu na Escola Prática de Agricultura, que funcionava na Fazenda Monte Alegre à época. Para viabilizar a festa, os associados se cotizaram.

AEAARP18

A AEAARP agradece o apoio das empresas na festa de entrega do Prêmio Profissionais do Ano 2008.

Revista Painel 19

AEAARP20

Troféu Leão EngenhariaProfissionais recebem o

Eduardo Figueiredo, Manoel Ortolan e José

Renato Magdalena também foram agraciados com

outra premiação no jantar de final de ano da AEAARP.

A Leão Engenharia também concede um prêmio aos Profissionais do Ano, eleitos pela AEAARP.

Como acontece todos os anos, a empresa

entregou um troféu aos homenageados da noite,

mantendo sua tradição num dos mais esperados eventos

do ano da Associação.

ProfIssIonaIs do ano

homenagem

Marcos Vilela

O engenheiro agrônomo Marcos Vilela Lemos recebeu uma homena-gem do poder público e, desde 16 de dezembro, dá nome a uma praça no Jardim Califórnia. O ex-prefeito Wel-son Gasparini fez publicar o Decreto no Diário Oficial do Município que delimita uma área na Avenida Braz Olaia Acosta. O Decreto foi publicado depois da promulgação da Lei Mu-nicipal 11.843, cujos autores são os vereadores Capela Novas e Silvana Resende.

O agrônomo, que passou a integrar

os quadros da AEAARP a partir de 1974, faleceu em outubro de 2008 em decorrência de um acidente automo-bilístico. De acordo com documentos da Associação, ele foi um dos primei-ros a inserir discussões sobre meio ambiente nas reuniões da entidade.

A notícia foi transmitida aos as-sociados durante o lançamento do livro AEAARP 60 Anos – Histórias e Conquistas, para o qual o engenheiro agrônomo concedeu longa entrevista, cuja gravação está disponível para pesquisa na sede da entidade.

dá nome a praça

As quatro estações do ano no controle remotoMaitê e Eduardo assinam o projeto da suíte 310 do WTC Hotel, em São Paulo. Eles participaram da edição 2007 da Casa Hotel e o projeto está traduzido em um espaço onde o hóspede pode

transformar o ambiente escolhendo um dos cenários das quatro estações do ano, ao toque do controle remoto. A grande novidade

está na automação do projeto de luminotécnica.

AEAARP20

automação

Tendência recente, mas sem volta, a automação chegou aos projetos residenciais. A casa inteligente está mais high tech com as novidades lançadas pela indústria e as inovações nos projetos. O que era uma necessidade da indústria, a título de conferir padronização e qualidade aos produtos, pode ser visto, em maior ou menor grau, nos mais variados modelos residenciais.

Da indústria, a automação chegou ao segmento predial e residencial, primeiramente como uma ferramenta para segurança. Exemplos são os sistemas de monitoramento por câmeras e sensores. Depois, passou a ser utilizada em conforto e lazer, com a integração dos comandos do home-theater. Hoje, são inúmeros os usos dos processos de automação que integram diversas unidades da casa.

Com um único controle em mãos, dotado de painel LCD acionado por touch screen, o usuário tem acesso a todos os comandos de serviços, como controle do home-theater, luzes, ar-condicionado, travas de portas, alarmes, câmeras de segurança, controle de cortinas, programação de aparelhos, e outras variadas facilidades.

O uso dessa tecnologia e sua programação devem se adequar ao usuário. “A automação atende aquele que prefere com um só toque acender todas as luzes e ligar todos os aparelhos da casa e aquele que quer ter acesso e controle aos comandos detalhados de cada unidade do ambiente, como regular a equalização do som”, exemplifica Luiz Fernando Pompei, d a A u t o M u n d i , e s p e c i a l i z a d a e m a u t o m a ç ã o p a r a ambientes, sejam eles automóveis, casas, barcos, escritórios e até helicópteros.

Com experiência de 10

ganha destaque emAutomAção

anos de mercado e trabalhos premiados no país, o empresário destaca a importância das etapas e componentes que envolvem um projeto de automação que, segundo ele, têm um objetivo principal: simplificar a vida. “As conversas com o cliente são reveladoras. É como um trabalho de psicólogo. Precisamos entender a relação dele com a tecnologia, hábitos da casa, sua maneira de ouvir música, ver filmes, receber pessoas etc. para oferecer o projeto mais adequado”, diz Pompei.

O perfil do cliente vai definir a aplicação e o uso da tecnologia no espaço. “E não pode ser o contrário”, alerta a designer de interiores Maitê Orsi que tem projetado diversos ambientes automatizados.

Pompei ressalta que o conhecimento de 100% da funcionalidade e possibilidades que os produtos oferecem, aliado ao entendimento das necessidades e desejos do cliente, resulta em um projeto de sucesso. Mas não só isso. Aquilo que não aparece aos olhos esconde um dos grandes segredos da automação: o material utilizado para a instalação e a forma correta de aplicá-lo.

O arquiteto Eduardo Salata Orsi ressalta a importância do projeto de cabeamento e lembra que toda a parafernália de materiais necessários para o tráfego de dados, imagens e voz deve ser planejada de forma a permitir up grade no projeto, adequações futuras e ampliações. Para isso, é possível instalar centrais de distribuição. Mas é fundamental que o

profissional esteja sempre atualizado em relação às tecnologias.

TecnologiaA sensação de estar dentro da cena de

ação de um filme ou diante de uma orquestra sinfônica em um teatro de acústica perfeita, onde é possível ouvir a intensidade de cada instrumento, pode depender do uso correto e qualidade de um cabo de interconexão. “O resultado surpreende o cliente que durante muito tempo ouvia música de uma maneira e passa a ter contato com outro universo. Os materiais de instalação, equipamentos, equalização, ambientação dos espaços, posicionamento das caixas de som e o conhecimento do profissional de automação produzem diferenças significativas”, afirma Luiz Fernando Pompei. Segundo ele, o investimento em materiais de primeira linha vale muito a pena. Além da qualidade evidente, que salta aos olhos e ouvidos, há a considerável economia de energia, por exemplo.

Vale destacar que toda a instalação elétrica e eletrônica dos sistemas de automação é independente da instalação

regular da casa. Os c a b o s p a s s a m p o r tubulações distintas, são utilizados nobreaks, banco de baterias de energ ia , sensores e outros componentes, exclusivamente para os serviços que serão automatizados.

SaúdeÉ possível controlar os horários de quem

precisa tomar medicações regularmente e acaba esquecendo o compromisso. Um sensor acoplando à gaveta ou armário onde ficam os remédios pode ser programado para enviar mensagem a um celular informando que o compartimento não foi aberto na hora determinada. Assim, um filho pode ligar para a residência de seu pai e lembrá-lo da hora certa para tomar o medicamento.

SegurançaSem sair da cama, dá para visualizar pelo

terminal de controle o que é captado pelas câmeras espalhadas pela casa e acionar alarmes, fechar portas e até acender luzes ou mesmo ligar para a polícia. E, se o morador está viajando ou fora de casa, também pode receber pelo celular uma mensagem avisando que alguma porta ou janela da residência foi aberta.

ComodidadeDe qualquer lugar da casa é possível controlar

as portas e identificar quem toca a campainha. Mesmo tomando banho, com o controle em mãos

é possível receber uma visita e até ligar um DVD para o visitante assistir enquanto aguarda.

Na hora de dormirSe está prestes a dormir e fica na dúvida se

desligou todas as luzes ou trancou todas as portas da residência, pode com um único comando apagar as lâmpadas e travar as entradas.

SomÉ possível criar ambientes sonoros distintos na

residência. Com os equipamentos adequados, as pessoas podem ver, ouvir e operar em diferentes pontos da casa, como a sala de home, a área de lazer ou um determinado quarto, podendo ao mesmo tempo ouvir músicas diferentes.

Cinema em casaEsqueça os controles para acionar um home-

theater. Com a automação, é possível acionar todos os menus do DVD, controlar a intensidade das luzes, do ar-condicionado e descer a tela do projetor. Tudo a partir de um único controle.

projetos residenciaisSimplificando o dia-a-dia

A Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto c o m e m o r o u em abr i l de 2008 seus 60 a n o s . Pa r a celebrar a data, as jornalistas

Daniela Antunes e Blanche Amancio, o historiador Carlo Monti e a arquiteta e pesquisadora Adriana Capretz escreveram o livro AEAARP 60 anos – Histórias e Conquistas, lançado dia 19 de dezembro.

O livro tem 112 páginas em papel couche fosco 90 gramas, além das capas em papel triplex 375 gramas e uma lâmina de papel vegetal 110 gramas, com formato 34,5 centímetros x 24 centímetros.

A obra AEAARP 60 anos – Histórias e Conquistas é dividida em duas partes. A primeira tem dois capítulos; um sobre a formação do povoado que se tornaria, mais tarde, o município de Ribeirão Preto, cuja história inicia nas primeiras décadas do século XIX, e a segunda trata do processo de urbanização da cidade, desde os primeiros anos do século XX até o final da Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1940.

A segunda parte do livro tem sete capítulos sobre a história da AEAARP, que nasce em 1948, e aborda o desenvolvimento da cidade sob os olhos dos homens que atuaram na Associação.

A entidade ribeirão-pretana está entre as três maiores

associações de classe das áreas de Engenharia, Arquitetura e Agronomia no Brasil e durante os 60 anos de sua existência trabalhou para congregar as profissões tecnológicas que abrange e, especialmente, pautou suas ações no sentido de prestar serviços à comunidade.

“Pesquisando nos livros de atas e também nas 40 horas de entrevistas colhidas, vimos que um dos principais papéis que a AEAARP desempenhou em sua história foi colaborar com opiniões, debates e estudos técnicos para o município”, disseram as jornalistas Daniela Antunes e Blanche Amancio.

O historiador Carlo Monti falou da importância da preservação dos livros de atas da entidade, uma das principais fontes de pesquisa para a obra lançada. “São documentos importantes para manter viva a história da AEAARP. O lançamento do livro sobre os 60 anos da entidade deve lançar olhares para toda essa documentação que passará a ser fonte de pesquisa para estudiosos”.

A arquiteta Adriana Capretz Borges da Silva Manhas ressaltou a importância do papel da AEAARP para uma cidade que sempre se destacou no Estado por seu acelerado desenvolvimento e lembrou que os últimos 60 anos foram decisivos na história da construção civil de Ribeirão Preto, com destaque para o processo de verticalização e ampliação da rede de infra-estrutura urbana.

Segundo o presidente da AEAARP, Roberto Maestrello, na apresentação que faz nas primeiras páginas da obra, “o livro não pretende esgotar a história da entidade, mas contextualizar o surgimento da AEAARP e provocar a reflexão e o debate”.

AEAARP24

60 anos da AEAARP

60 anos

Lançado livro sobre

Daniela Antunes, Maria Ines Cavalcanti, Mariana Nader, Carlo Monti, Blanche Amancio, Adriana Capretz.

E para garantir o poderio dos senhores do café, acordos, muitos deles desconhecidos da história, eram cuidadosamente costurados – certamente já prevendo um futuro não tão promissor – e isso garantiria o que o mercado por si só não poderia assegurar: a continuidade dos lucros das famílias produtoras. Já na virada do século XX, essa preocupação é clara e pública. Em 1906, foi instaurada a ‘Política de Valorização do Café’, definida no Convênio de Taubaté – o que também exemplifica o poder patologicamente deslocado do Estado para as mãos dos produtores de café. (Capítulo I – Parte I)

***

Um dos episódios mais curiosos registrados nos antigos documentos da Associação é a proposta de compra de uma ilha no Rio Pardo, considerada “assaz interessante” pelos seus pares. A sugestão foi apresentada em 1954 pelo então presidente Antônio Nogueira de Oliveira, que dirigiu a entidade daquele ano até seu falecimento, provocado por acidente automobilístico em 1956. (Capítulo II – Parte II)

***

Na AEAARP, engenheiros, arquitetos e agrônomos sensibilizaram-se especialmente com aqueles que não atendiam às exigências da COHAB-RP para a aquisição da casa própria e buscaram firmar um convênio com a Nossa Caixa, denominada à época de Caixa Econômica Estadual, para que a Associação recebesse pedidos de projetos de famílias carentes, que não se enquadravam nas exigências da COHAB-RP, e, em parceria com a Prefeitura, oferecesse um serviço de atendimento social.

Um ofício, de outubro de 1979, encaminhado aos associados convidando-os a assumirem, voluntariamente, a responsabilidade técnica pelas obras de moradias populares, conseguiu reunir 54 assinaturas. No mesmo mês, a AEAARP prontificou-se perante a Secretaria de Obras para receber os projetos de moradias populares a fim de que seus associados pudessem começar o trabalho. (Capítulo V – Parte II)

Revista Painel 25

Veja alguns trechos do livro

AEAARP26

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27 AnoS dE ATividAdES.

A utilização dos serviços prestados pela UNIMED aos nossos usuários tem sido motivo de grande atenção por parte desta diretoria.

Os custos da medicina moderna, aliados ao alto índice de utilização, em parte pela nossa faixa etária e por outro lado pela falta de orientação na utilização do plano, nos levaram à contratação de empresa especiali-zada em consultoria e auditoria em saúde, para ajudar-nos, não só na manutenção da viabilidade contratu-al a preços factíveis aos associados como também na sua educação para uma utilização inteligente.

Deve-se enfatizar que as mensali-dades pagas pelos nossos usuários são as menores do Estado e, desta

forma, os nossos esforços estarão sempre no sentido de que os mesmos se mantenham nestes níveis.

Assim, o contrato USUÁRIOS AE-AARP x UNIMED exige monitoração e atenção permanentes. A auditoria das nossas contas é feita há aproxi-madamente quatro anos, com resul-tados expressivos. Agora, agiremos na gestão do contrato e principal-mente na sua utilização.

A utilização inteligente, orientada e monitorada, permitirá uma diminui-ção substancial dos nossos custos de atendimento médico, que estão altos pelas razões já explicadas. Redução de custos significará a diminuição e até a abolição da famosa “PRÓ-RATA”, que poderá ser cobrada em

situações especiais, de aumento de custos justificáveis.

Devemos esclarecer que a orien-tação na utilização não implicará em qualquer medida restritiva. Os direi-tos contratuais serão totalmente pre-servados.

Essas orientações serão feitas de forma coletiva e até mesmo individu-almente, guardando sigilo e respei-tando rigorosamente os preceitos éti-cos que envolvem os atos médicos.

As dúvidas e informações adicio-nais poderão ser resolvidas e obtidas na própria AEAARP inicialmente e posteriormente na empresa contra-tada.

A Diretoria

crea

Desde o início de outubro, quando realizou na Câmara Municipal de Ilha Solteira a última reunião regional do Colégio de Inspetores de 2008, o Crea-SP vem planejando, com muito carinho e critério, a maior abrangência de sua representatividade em todas as regiões do Estado. Afinal, a atual administração, comandada pelo engenheiro civil José Tadeu da Silva, quer chegar ao final do seu mandato com pelo menos um inspetor do Crea-SP em cada município paulista. Para isso, não é necessário apenas que esse contingente humano cresça com regularidade, como vem acontecendo nos últimos três anos, mas também que novas propostas de melhoria na fiscalização do exercício profissional sejam apresentadas e discutidas com a mesma regularidade. Esse é o papel do Colégio de Inspetores do Conselho paulista, que, no primeiro semestre de 2009, estará realizando mais um Encontro Estadual para discutir cerca de 300 propostas levantadas ao longo de 2008.

No encerramento do encontro em Ilha Solteira, o presidente José Tadeu da Silva disse que “o Crea-SP está trabalhando com determinação para que tais propostas sejam aplicadas de uma vez por todas, deixando de se repetirem nos nossos próximos encontros. O Crea-SP que estamos construindo está preparado para esse desafio e lutará incansavelmente no combate à atuação dos leigos e dos maus profissionais e pela retomada do status de que gozavam as nossas profissões há várias décadas”.

A função dos inspetores – Exercendo função pública, temporária e honorífica, o inspetor representa o presidente do Crea-SP no município para o qual foi nomeado, para, junto à sociedade, melhorar a eficiência da ação fiscal em defesa do exercício profissional e da sociedade. Os inspetores especiais são representantes do Crea-SP nos municípios onde o Conselho não dispõe de uma unidade administrativa, como acontecia em algumas cidades da região. Hoje, em suas oito Regiões Administrativas, o Crea-SP conta com cerca de 1.500 inspetores.

O Colégio de Inspetores do Crea-SP, órgão consultivo que visa colaborar na organização e desenvolvimento da fiscalização do exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia e demais áreas de atuação tecnológica no

Estado de São Paulo, foi criado em maio de 2006. Desde janeiro daquele ano, a atual administração do Conselho vem tomando uma série de providências para enfatizar suas ações de fiscalização no Estado, como, por exemplo, o aumento substancial do número de profissionais em seu quadro de inspetores especiais. “Esses profissionais – vem enfatizando o presidente do Conselho, engenheiro José Tadeu da Silva – são os representantes do Crea-SP em suas cidades, o que reforça nossos planos de defesa da população, por meio de uma fiscalização mais abrangente e forte”.

“Criamos o Colégio de Inspetores, numa atitude inédita, justamente para propiciar aos quadros da nossa fiscalização a atenção que merecem. Esses profissionais da linha de frente serão adequadamente treinados e se trabalharem conscientes da sua importância na sociedade, afinados com os nossos atendentes e as entidades de classe, teremos um Crea-SP forte na fiscalização orientativa e, quando for preciso, corajoso na ação punitiva”, diz o presidente.

Para dar uma idéia dos planos que ainda devem ser postos em prática pela atual administração, o presidente informa que “com a nomeação de inspetores em vários municípios do Estado, o Conselho está criando um exército de profissionais que irá operacionalizar, com mais vigor ainda, nossas ações de fiscalização”.

De julho de 2006 a agosto de 2008, o Colégio Regional de Inspetores passou por Araçatuba, Ribeirão Preto, São Paulo, Mogi Guaçu, Bertioga, Bauru, Guarulhos, Piracicaba, Presidente Prudente, São José dos Campos, Santos, Campinas, São José do Rio Preto, Marília, São Carlos, Sorocaba, Franca, Ourinhos, Mogi das Cruzes, Limeira e Ilha Solteira.

Em outubro de 2007, o Crea-SP realizou em Campos do Jordão seu primeiro Encontro Estadual de Inspetores. Além da apresentação do novo regimento que estabelece direitos e deveres de Representações, Inspetorias e CAFs (Comissões Auxiliares de Fiscalização), discutido anteriormente nas reuniões dos Colégios Regionais, o Encontro Estadual também trouxe detalhamentos do papel do inspetor, como o principal responsável pela eficiência das ações fiscalizatórias do Crea-SP em todo o Estado.

Grande São Paulo poderá contar com mais de 300 inspetores – Prover regiões

Número de inspetores do Crea-SP continuará crescendo em 2009

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desse porte e de tal importância com uma estrutura de fiscalização adequada é um dos desafios propostos pelo Colégio de Inspetores do Crea-SP, que nasceu em maio de 2006 para colaborar na organização e no desenvolvimento da fiscalização do exercício profissional em todo o Estado, reflexo de uma nova política de fiscalização que vem, entre outras medidas, ampliando o número de profissionais em seu quadro de inspetores - com o objetivo de instituir um representante em cada município paulista - e investindo em equipamentos e tecnologia para modernizar essa atividade.

Em todas as reuniões regionais do Colégio de Inspetores os participantes se empenharam na elaboração de propostas para aprimoramento da fiscalização do Crea-SP. Depois de sistematizadas, as propostas finais serão apresentadas no Encontro Estadual. Uma das propostas mais significativas surgidas durante o encontro de Mogi das Cruzes, por exemplo, diz respeito à criação de representações do Crea-SP em cada um dos 96 distritos em que o município de São Paulo está dividido.

“Embora tenhamos criado cinco inspetorias na capital, a ação de fiscalização ainda está concentrada em poucos pontos. Visto que muitos desses distritos são maiores do que a maioria dos municípios do interior do Estado, a proposta é que cada um dos distritos seja uma representação e passe a contar com três inspetores cada e, nos distritos-sede de inspetoria, teríamos a presença de nove inspetores e da CAF”, diz o superintendente de Relações Institucionais, engenheiro Gilberto Campos.

Com essa medida, o Crea-SP passaria a ter até 318 profissionais inspetores, estrutura essa que proporcionará uma fiscalização eficiente e eficaz na capital.

Mas os planos do Crea-SP não param por aí. Se hoje o Conselho conta com cerca de 1.500 inspetores nas oito Regiões Administrativas que, até o momento, organizam as ações do Crea-SP no Estado, esse contingente de colaboradores voltará a crescer já no início de 2009, quando o Crea-SP dará início à implantação de um novo mapa administrativo, subindo para 11 o número de Regiões Administrativas no Estado.

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Wec 2008

Mais de 5 mil participam do WEC 2008

27 mil pessoas assistiram as palestras pela internetUma semana após a realização do Congresso Mundial de Engenheiros (WEC 2008) e da 65ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia (Soeaa), de 2 a 6 de dezembro de 2008, a Comissão Organizadora se reuniu para apresentar o relatório final sobre os eventos.O superintendente de Programas e Projetos do Confea e coordenador do Projeto WEC 2008, Antonio Roberto Martins, apresentou números, dos quais se destaca o quantitativo de pessoas que participaram da WEC, entre palestrantes, convidados, voluntários, trabalhadores e congressistas. De acordo com Martins, o número final da WEC foi de 5.895 pessoas totalmente

identificadas. “Mas entendo que este número ainda seja maior”, afirmou.Além da participação presencial, a superintendente de Comunicação e Marketing, Anna Fonseca Politis, apresentou o número de pessoas que assistiram à transmissão do Congresso por meio do site. Segundo ela, 27.364 pessoas acompanharam as palestras pelos sites do Confea e da WEC. Além disso, o clipping de notícias veiculadas na mídia mostrou que os maiores jornais, redes de televisão e sites de notícias de alcance regional e nacional deram cobertura ao evento.A Exposição Tecnológica Mundial (ExpoWEC 2008) que foi realizada simultaneamente ao Congresso

e apresentou novidades da área energética como a casa ecológica e a usina móvel de biodiesel também teve alto nível de aceitação.Para a coordenadora do Fórum da Mulher, Lia Sá, a realização do Fórum foi importante, também, para a sensibilização dos homens. “Eles nos perguntavam por que tínhamos um espaço separado e, ao explicarmos, eles se interessavam e sentavam para participar. Chegamos a cerca de 700 pessoas”, disse. O Fórum dos Estudantes e Jovens Engenheiros também se destacou. Com mais de 1.600 participantes, esse fator demonstrou a preocupação pela boa formação e busca do conhecimento.

Painel de Bons Negócios

LIgue e anuncIe 16 3931.1555bons negÓcIos

notas

FEICON BATIMAT 2009A 17ª FEICON BATIMAT (Feira Internacional da Indústria da Construção) acontecerá entre os dias 24 e 28 de março de 2009. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 650 expositores em 85 mil metros quadrados de exposição, no Anhembi, em São Paulo. O evento faz parte da Semana Internacional da Indústria da Construção em São Paulo e é direcionado a arquitetos, decoradores, engenheiros, incorporadores, lojistas de materiais para construção, construtores e consumidores interessados em construir e reformar. A FEICON BATIMAT é o principal evento do setor da América Latina. www.feicon.com.br

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Material de construção A ANAMACO (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) prevê um crescimento de 9,5% em 2008 sobre 2007. Segundo a entidade, o segmento é formado por cerca de 138 mil lojas em todo o Brasil e a cadeia da construção civil emprega 15 milhões de pessoas, sendo 4 milhões diretamente.

NOVOS ASSOCIADOSEnGEnHAriA AGronôMiCARenato Farah Mason

EnGEnHAriA CivilAntonio Henrique Saulle

TéCniCo EM EdifiCAçõESJose Roberto Cerci

De acordo com a ANAMACO, o setor da construção representa 13% do PIB brasileiro, dos quais 6% referem-se à indústria da construção (46,1% da cadeia); 5,7% à indústria de materiais e seus fornecedores (44% da cadeia); 0,8% a serviços ao longo da cadeia (5,7% da cadeia); e 0,5% a comércio de materiais (4,1% da cadeia).

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Produtos e tecnologia sustentávelA Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, em parceria com a Embaixada da República Federal da Alemanha no Brasil e o Consulado Geral da Alemanha em São Paulo, realiza, de 12 a 15 de março de 2009, no Transamérica Expo Center em São Paulo, a Ecogerma 2009, o primeiro congresso e feira de negócios de produtos e tecnologias sustentáveis realizados em conjunto pelo Brasil e pela Alemanha na América Latina. O evento conta também com o apoio dos governos e da iniciativa privada dos dois países.A expectativa é que a feira movimente cerca de R$ 200 milhões em novos negócios.

Soluções para o futuroAlém da feira, a Ecogerma 2009 contará com um congresso sobre tecnologias sustentáveis com foco em seis áreas principais: energia, tecnologias ambientais, infra-estrutura, pesquisa e desenvolvimento, indústria, bens de consumo e agricultura sustentável. Energias renováveis, eficiência energética, planejamento urbano e transportes, construção verde, tratamento de resíduos, proteção ambiental serão alguns dos temas abordados. Está prevista ainda a realização de rodadas de negócios, debates e a apresentação de inovações e soluções do futuro no Market Place of Innovations, como carros ecológicos, pedágios eletrônicos e gerenciamento eletrônico de tráfego.

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