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CIENCIAS BIOLÓGICAS

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

DIVERSIDADE DA HERPETOFAUNA E CONSERVAÇÃO DAS RESTINGAS NO

MARANHÃO. ANDRADE, G.V.1; LOPES, G.N.2; OLIVEIRA, D.B.2; SANTOS, F.A.S.2; FIALHO, E.M.S.2; CARVALHO, M.H.R.2; AZEVEDO, A.S.2

1 Departamento de Biologia; 2 Estagiários de Graduação, Curso de Ciências Biológicas - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, UFMA

As restingas são ambientes relativamente abertos, localizados nas baixadas litorâneas ao

longo da costa brasileira, constituídos por dunas e cordões arenosos. Apresentam diferenças na fisionomia, estrutura e composição florística ao longo da sua distribuição e, portanto, na diversidade animal. No entanto, contrasta-se o pequeno conhecimento sobre a sua biodiversidade e grau de conservação, com o grande impacto humano sobre esse ambiente. O maior volume de informações é proveniente do sudeste brasileiro. É extremamente importante e urgente um diagnóstico do estado de conservação da biodiversidade das restingas no nordeste. Este projeto está dando o primeiro passo neste sentido, avaliando o grau de degradação e a diversidade da herpetofauna nas restingas do Maranhão. As pesquisas iniciaram em Panaquatira, município de São José de Ribamar e, ainda este ano, incluirão outras localidades da Ilha de São Luís e, posteriormente, de outras restingas no litoral do estado. Para a amostragem da herpetofauna utilizamos armadilhas de queda e de adesão, e procura ativa com tempo padronizado, ao longo de 15 dias consecutivos na estação chuvosa e na seca. Até o momento encontramos em Panaquatira 6 espécies de anfíbios, 7 de lagartos e 6 de serpentes, distribuídas em 4 habitats, representando uma riqueza relativamente alta para este ambiente. Há diferença significativa na abundância dos lagartos entre os diferentes habitats, dependendo da espécie. Posteriormente, avaliaremos o grau de degradação das diferentes restingas através de um índice similar ao utilizado no sudeste brasileiro, considerando as atividades antrópicas mais freqüentes, que causam degradação nos habitats de restinga. Palavras-chave: Restinga, Herpetofauna, Maranhão. Área do conhecimento: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 328

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

AÇÃO LEISHMANICIDA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE Dichorisandra sp.

BEZERRA, J. L1; COSTA, G. C.2; NASCIMENTO, F. R. F3; GUERRA, R. M. N4; RIBEIRO, MNS5; SILVA, AZ6 1 Pós-graduanda Mestrado Saúde e Ambiente; 2 Estudante Iniciação Científica; 3 Professora Departamento Patologia; 4 Professora Departamento de Farmácia, 5 Herbário Atiço Seabra -

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, ([email protected]). Leishmanioses são infecções causadas pelo protozoário do gênero Leishmania com

elevada morbi-mortalidade em populações asiáticas, africanas e latino-americanas. Antimoniais pentavalentes, quimioterápicos usados no tratamento, possuem alta toxicidade, dificuldades de administração e relatos de resistência clínica, estimulando a procura por novas substâncias sem esses inconvenientes. Dichorisandra sp. (família Commelinaceae), conhecida como penicilina, é utilizada popularmente para o tratamento de infecções. Espécies de Commelinaceae possuem flavonóides, substâncias dotadas de várias atividades biológicas. O presente trabalho objetivou avaliar a atividade do extrato hidroalcoólico de Dichorisandra sp., in vitro, para as formas promastigotas de Leishmania amazonensis e realizar estudos biomonitorados do respectivo extrato na busca dos princípios ativos. As folhas de Dichorisandra sp, coletadas no Horto do Herbário Ático Seabra da Universidade Federal do Maranhão/Campus Bacanga/São Luís-MA, foram secas e submetidas à extração por maceração com etanol e água (7:3). Adicionou-se em placa de 96 poços o extrato com concentração inicial de 500mg/mL (seguido de diluições 1:1), 10mL de culturas Leishmania amazonensis (5 x 104/poço) e meio RPMI. Após 24h de incubação a 26ºC, fez-se contagem do número de parasitas vivos em câmara de Neubauer. Os ensaios foram realizados em triplicatas tendo como controle positivo o glucantime e negativo o PBS. O extrato na concentração de 500mg/mL, apresentou 100% de inibição do crescimento das formas promastigotas e nas concentrações de 250, 125, 62.5, 31.25 e 15.62mg/mL, mostrou-se mais ativo para Leishmania amazonensis do que o glucantime (P<0,05), demonstrando, portanto, uma melhor atividade anti-Leishmania em relação ao glucantime, quimioterápico usado no combate das leishmanioses. Apoio:CNPq e UFMA Área do conhecimento: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 329

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

MODULAÇÃO DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA MURINA PELO MESOCARPO DE

BABAÇU AZEVEDO, A.P.S.; PINHEIRO, M.T.; GUEDELHA, N.; FERREIRA, S.C.P.; SILVA, L.A.; MACIEL, M.C.G.; FREITAS, J. ; FARIAS, J.C.; ARAGÃO-FILHO, W.C. ; SOUSA, P.R.A.; LOPES, A.S. ; BARROQUEIRO, E.S.B.; GUERRA R.N.M. ; NASCIMENTO F.R.F. Laboratório de Imunofisiologia - UFMA

A palmeira do babaçu (Orbignya phalerata, Palmae) é nativa do Maranhão e do seu fruto é extraído o mesocarpo que é utilizado pela população para tratamento de várias enfermidades. Neste trabalho investigamos a atividade imunofarmacológica/toxicológica da solução aquosa do mesocarpo de babaçu. Foram utilizados camundongos da linhagem C57Bl/6 tratados por via oral com solução aquosa de mesocarpo de babaçu (2mg/mL) oferecida ad libitum por períodos de 30, 60, 120 e 240 dias. Após esses tempos os animais foram pesados, tiveram a glicemia mensurada. Em seguida foram realizados os ensaios de formação de edema e de granuloma, trombose, cicatrização e contagens de células do peritônio, baço e medula. Foi observado que o tratamento com mesocarpo de babaçu não alterou o peso e a glicemia dos animais. O tratamento não apresentou toxicidade letal em nenhum dos tempos. Na avaliação dos órgãos linfóides houve variações pontuais no número de células do baço e da medula óssea, e também da cavidade peritoneal. Quando se avaliou o efeito do tratamento na inflamação foi verificado que o mesocarpo de babaçu apresentou efeitos anti-edematogênico em animais tratados por 30 dias, porém pró-inflamatórios nos animais tratados por 240 dias, tempo no qual também foram observados efeitos cicatrizante e anti-trombótico. possível concluir que o tratamento oral com o mesocarpo de babaçu induz a cicatrização, modula a resposta inflamatória de forma negativa ou positiva e inibe a formação de trombo de acordo com o tempo de tratamento e/ou a idade dos animais. Palavras chave: babaçu, inflamação, trombo, cicatrização Apoio Financeiro: CAPES, CNPq, UFMA Área de conhecimento: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 330

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

ESTUDO DO CATAPLASMA DE MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides) EM

FRATURA DO RÁDIO EM COELHOS (Oryctolagus cuniculus). PINHEIRO NETO, V. F1; GUERRA, P. C.2; LOPES, A.S.3; BORGES, M.O.R.3; BORGES, A.C.R.3

1 Mestrado em Ciências da Saúde; 2 Universidade Estadual do Maranhão; 3 Universidade Federal do Maranhão. [email protected]

É comum o aparecimento de fraturas na clínica médica. Objetivou-se avaliar a ação tópica da espécie Chenopodium ambrosioides (mastruz) em fraturas do rádio, induzidas experimentalmente em coelhos, avaliando-se a evolução clínica da ferida. Utilizou-se 20 coelhos (Oryctolagus cuniculus), adultos, Nova Zelândia, distribuídos em dois grupos: Controle (I) e Tratado (II). As feridas cirúrgicas foram analisadas, durante 07 dias sob os seguintes aspectos: presença de secreção, cor da ferida, formação de edema, deiscência de pontos, formação de crostas e presença de cicatriz hipertrófica, considerando os processos: inflamação; infecção e, cicatrização, comparando a aplicação tópica de cataplasma de mastruz com o uso de solução fisiológica a 0.9%. Avaliou-se cicatrização da fratura através de reação periosteal, ponte óssea e calo ósseo, analisados por raio-x aos 15, 30 e 45 dias e histologia aos 30 e 45 dias. Em relação a infecção e inflamação graves não foi observado em nenhum animal no grupo tratado, sendo evidenciado em 20% do grupo controle. A ferida cirúrgica foi totalmente reparada no grupo tratado no 5º dia de curativo, enquanto que o mesmo só foi constatado no 7º dia de curativo no grupo controle. Na consolidação da fratura a reação periosteal mostrou-se mais acentuada no grupo tratado aos 30 e 45 dias; a ponte óssea formou-se em 80% dos animais do grupo tratado aos 30 dias, sendo evidenciado igual resultado no grupo controle aos 45 dias. O calo ósseo formou-se em apenas 40% dos animais do grupo controle aos 45 dias e no grupo tratado 60%. Histologicamente avaliou-se: hipertrofia de condrócitos, formação de lacunas e ossificação endocondral. Aos 30 dias os animais do grupo tratado (II) apresentaram hipertrofia de condrócitos em fase mais avançada que o controle (I), assim como,ossificação endocondral, que não foi observado no grupo controle. No grupo controle observou-se lacunas ativas enquanto no tratado estas estavam maduras. O grupo tratado aos 45 dias apresentou calo ósseo totalmente formado e no controle processo de ossificação. Portanto, a utilização tópica do mastruz acelerou o processo de reparação tecidual da ferida assim como a formação do calo ósseo. Palavras-chave: mastruz - ferida – osso Área de conhecimento: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 331

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

ESTUDO FARMACOBOTÂNICO DA ESPÉCIE Ocotea duckei Vattimo

COUTINHO, D.F.1; BARBOSA-FILHO, J.M.2; AGRA, M. DE F.2; AMARAL, F.M. M. 1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos da Universidade Federal da Paraíba; Departamento de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão; 2 Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, Universidade Federal da Paraíba.

Ocotea duckei Vattimo, espécie petencente à família Lauraceae, compreende uma árvore de grande porte, encontrada com freqüência no nordeste brasileiro, sendo conhecida vulgarmente por louro de cheiro, louro pimenta ou louro canela. Na medicina popular, não há relatos de sua utilização, mas estudos farmacológiocos recentes têm demonstrado importantes atividades como antagonista do PAF, antialérgica, depressora do SNC, analgésica e antimicrobiana. Com o objetivo de contribuir com a caracterização dessa espécie, foi realizado o estudo farmacobotânico da mesma, incluindo a análise morfo-anatômica das suas folhas. O material em estudo foi coletado na cidade de João Pessoa/PB e identificado no Herbário Lauro Pires Xavier da Universidade Federal da Paraíba. No estudo morfológico, realizado a vista desarmada e com auxílio de lupas eletrônicas, foi determinado que a espécie apresenta folhas simples, coriáceas, de contorno lanceolado a elíptico, margem sinuosa e ápice acuminado. O estudo anatômico foi realizado com cortes paradérmicos das epidermes e transversais do limbo e pecíolo, sendo observadas as seguintes características: epidermes glabras, estômatos do tipo paracítico, restritos a epiderme inferior, mesófilo dorsiventral, presença de células e bolsas secretoras. Na região do pecíolo, verificou-se um feixe vascular central do tipo colateral, envolto por um anel de fibras esclerenquimáticas, além de células pétreas espalhadas no parênquima fundamental. Estes resultados contribuirão com a melhor identificação da espécie, fornecendo subsídios para a diagnose da droga vegetal.

Apoio Financeiro: CAPES Área de Concentração: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 332

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

APLICAÇÃO DE Genipa americana Lineu COMO FONTE DE PIGMENTOS

NATURAIS NAS TÉCNICAS DE COLORAÇÃO EM ANATOMIA VEGETAL GAIOZO, Danielle R. S.1; RÊGO, Terezinha J. A. S.2; GONÇALVES, José. R. S.3; COUTINHO, Denise F.3 1 Mestre em Saúde e Ambiente; 2 Professora do Departamento de Farmácia; 3 Professor do Departamento de Farmácia; 4 Professora do Departamento de Farmácia – UFMA. [email protected].

O estudo e a pesquisa com corantes naturais não têm merecido atenção adequada, pois existe um grande número de pigmentos que ainda não foram estudados. O pigmento extraído do fruto verde de Genipa americana Lineu é usado pelos indígenas na pintura do corpo durante comemorações existentes nas tribos. Este trabalho tem como objetivo buscar métodos de coloração alternativos para os cortes anatômicos de plantas, utilizando-se frutos verdes de Genipa americana Lineu como fonte de pigmentos naturais nas técnicas de coloração. O extrato hidroalcoólico obtido a partir da maceração dos frutos verdes de Genipa americana Lineu e o resíduo resultante da concentração do extrato solubilizado em água destilada e partes equivalentes de etanol e metanol foram submetidos aos testes de coloração em anatomia vegetal através da técnica de montagem permanente utilizando Bálsamo do Canadá. Nos métodos de coloração evidencia-se ótimas colorações das folhas de Vernonia scorpioides Pers e Bauhinia forficata Link com extrato aquoso e etanólico - metanólico 1:1 (v/v) nas técnicas de coloração com desidratação etílica e passagem em série xilólica; o caule de Turnera ulmifolia Lineu mostrou boa coloração e Cissus sicyoides Lineu ótima coloração com extrato etanólico-metanólico 1:1 (v/v), além de uma coloração muito boa de Cissus sicyoides Lineu com extrato aquoso; a raiz de Tallinum patens (Jarq) Willd, mostrou boa coloração com extrato hidroalcoólico. Os resultados indicaram que os extratos obtidos dos frutos verdes de Genipa americana Lineu podem ser utilizados em técnicas de coloração em anatomia vegetal em substituição aos corantes sintéticos que tem afinidade por paredes celulósicas. Palavras-chave: Genipa americana Lineu, anatomia vegetal, coloração Apoio: CAPES Área de Concentração: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 333

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DO EXTRATO BRUTO HIDROALCOÓLICO DE Stachytarpheta cayennensis (GERVÃO) FRENTE A AMOSTRAS PADRÃO E CLÍNICAS DE Staphylococcus aureus ROSAS, Luzilene S.1; GALLEGOS OLEA, Roberto S.2; SILVEIRA, Luiz Mário S.3; GONÇALVES, Eliezer C.3; FONSECA JÚNIOR, Deurival C.4; LOURENÇO, Gizelli S.4; GONZAGA, Wellington A.5. 1Mestre em Saúde e Ambiente; 2Professor do Departamento de Química; 3Professor do Departamento de Farmácia; 4Estudante de Graduação. 5Professor Visitante do Departamento de Química. Universidade Federal do Maranhão – UFMA. [email protected].

Stachytarpheta cayennensis (Verbenaceae) conhecida popularmente como gervão, é amplamente utilizada na medicina popular no município de Buriticupu - MA, no tratamento de lesões leishmanióticas. Tais lesões geralmente vêm acompanhadas de infecções secundárias, principalmente infecções estafilocócicas. Todavia, a literatura não registra o efeito desta planta sobre bactérias. Este trabalho relata a atividade antibacteriana de extrato bruto da espécie vegetal Stachytarpheta cayennensis, coletada em Buriticupu – MA. O extrato bruto hidroalcoólico (EBH), obtido a partir da maceração do pó de partes aéreas da planta foi submetido à teste de atividade antibacteriana através da técnica de difusão com disco in vitro sobre cepas de Staphylococcus aureus oxacilino-sensíveis (OSSA) e oxacilino-resistentes (ORSA). O EBH apresentou atividade antibacteriana até a concentração de 12,5 µg/mL. A associação EBH e cloranfenicol mostrou que essa associação não favoreceu um aumento da atividade antibacteriana. Os resultados indicaram que a Stachytarpheta cayennensis tem atividade antibacteriana frente a cepas de Staphylococcus aureus, sobretudo cepas oxacilino-resistentes (ORSA). Palavras-chave: gervão; atividade antibacteriana; Staphylococcus aureus Apoio: CAPES/CNPq Área de Concentração: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 334

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

EFEITO DE DIETAS RICAS EM CARBOIDRATOS SOBRE A AUTO-IMUNIDADE EM

CAMUNDONGOS CARVALHO FILHO, C.J.1; BARROQUEIRO, E.S.B.1; BORGES, M.O2; NASCIMENTO, F.R.F3; GUERRA, R.N.M.3

1 Mestrado em Ciências da Saúde; 2 Departamento de Ciências Fisiológicas; 3 Laboratório de Imunofisiologia, UFMA Este trabalho avaliou o efeito do tratamento oral, ad libitum, com extratos preparados com farinha de arroz, mesocarpo de babaçu, mandioca ou milho. Camundongos C3H/HePas submetidos a tratamento por 60, 120 098 240 dias foram utilizados na determinação do peso, glicemia, trigliceridemia, anticorpos anti-insulina e número de células de baço, medula e peritônio., Um aumento na glicemia foi detectado em todos os grupos, após 60 dias de tratamento. Nos demais intervalos somente os grupos babaçu e mandioca mantiveram valores de glicemia maiores do que o controle. A elevação da trigliceridemia nos intervalos só ocorreu no grupo mandioca. Em contrapartida, no grupo arroz ocorreu sempre uma marcada redução na concentração de triglicerídios. O grupo milho apresentou redução de peso e elevação persistente no número de células de medula e baço, enquanto que os animais dos grupos do arroz e babaçu ganharam peso e apresentaram resultados variáveis quanto ao número de células de medula, baço e peritônio, dependendo do intervalo analisado. Os títulos de IgM anti-insulina aumentaram nos grupos tratados com babaçu e mandioca, em todos os intervalos. Entretanto, aumentos significativos só foram observados no grupo arroz após 60 dias e no grupo milho aos 120 e 240 dias de tratamento. Dessa forma, é possível concluir que as quatro dietas ricas em carboidratos apresentaram efeitos diferenciados sobre os parâmetros avaliados, embora os resultados coletivamente indiquem que os extratos de mesocarpo de babaçu e mandioca apresentam um maior potencial diabetogênico em camundongos. Palavras-chave:Babaçu; Orbignya phalerata; autoimunidade; insulina; diabetes; triglicérides. Apoio financeiro: Cnpq Área de concentração: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 335

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA

DE Stachytarpheta cayennensis (GERVÃO) FRENTE A AMOSTRAS PADRÃO E CLÍNICAS DE Staphylococcus aureus ROSAS, Luzilene S.1; GALLEGOS OLEA, Roberto S.2; SILVEIRA, Luiz Mário S.3; GONÇALVES, Eliezer C.3; FONSECA JÚNIOR, Deurival C.4; LOURENÇO, Gizelli S.4; GONZAGA, Wellington A.5. 1Mestrado em Saúde e Ambiente; 2 Professor do Departamento de Química; 3 Professor do Departamento de Farmácia; 4 Estudante de Graduação. 5 Professor Visitante do Departamento de Química – UFMA [email protected].

A aplicação dos conhecimentos da fitoquímica aliados a ensaios biológicos tem proporcionado a descoberta de diversas substâncias orgânicas com potencial terapêutico, sobretudo de espécies utilizadas na medicina popular. Stachytarpheta cayennensis (Verbenaceae) conhecida popularmente como gervão, é amplamente utilizada no tratamento de lesões leishmanióticas, que geralmente vêm acompanhadas de infecções secundárias, principalmente infecções estafilocócicas. Este trabalho relata a atividade antibacteriana da espécie vegetal Stachytarpheta cayennensis, coletada em Buriticupu – MA. A fração acetato de etila, obtida do fracionamento do extrato bruto de partes aéreas de Stachytarpheta cayennensis foi submetida a teste de atividade antibacteriana in vitro sobre cepas de Staphylococcus aureus oxacilino-sensíveis (OSSA) e oxacilino-resistentes (ORSA). Essa atividade foi avaliada através da técnica de diluição em caldo. A fração acetato de etila apresentou concentração inibitória mínima (CIM) de 391 a 781 µg/mL e concentração bactericida mínima (CBM) de 781 a 12.500 µg/mL. Os resultados indicaram que a fração acetato de etila de Stachytarpheta cayennensis tem moderada atividade antibacteriana frente a cepas de Staphylococcus aureus. Palavras-chave: gervão; atividade antibacteriana; Staphylococcus aureus Apoio: CAPES/CNPq Área de Concentração: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 336

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

EFEITO DO BABAÇU SOBRE A PRODUÇÃO DE ANTICORPOS AUTOREATIVOS

BARROQUEIRO, E. S. B.1, GUERRA, R. N.M. 2

1 Mestrado em Ciências da Saúde; Laboratório de Imunofisiologia

O mesocarpo moído dos frutos do babaçu (Orbygnia phalerata, família Palmae) é muito utilizado no Maranhão, não só como alimento, mas também como remédio popular. Avaliando as informações etnobotânicas observou-se que o extrato bruto aquoso do mesocarpo babaçu, por via oral, induziu em camundongos um aumento significativo na produção de anticorpos auto-reativos no baço. Além disso, camundongos tratados com babaçu apresentaram aumentos significativos no título de anticorpos IgM específicos para insulina e L-tiroxina assim como aumento na concentração sérica de glicose. Foram observados ainda aumento da produção de TNFα e óxido nítrico por macrófagos ativados. Curiosamente, não ocorreu alteração do peso corpóreo dos animais. Esses resultados demonstram, que o babaçu apresenta em sua composição substâncias capazes de estimular a produção de anticorpos (naturais) auto-reativos e por isso pode se constituir em um fator desencadeante e/ou agravante das doenças autoimunes apresentando, portanto, um efeito imunológico oposto ao preconizado popularmente, que indica esse composto para o tratamento de artrite reumatóide entre outras patologias. Palavras-Chave: Babaçu, Orbygnia phalerata, autoanticorpos, anticorpos auto-reativos. Área do Conhecimento: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 337

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

ESTUDO ETNOBOTÂNICO DE ESPÉCIES VEGETAIS UTILIZADAS NO

TRATAMENTO DAS ENTEROPARASITOSES EM SÃO LUÍS, MARANHÃO

AMARAL, F.M.M.1; COUTINHO, D.F. 1; RIBEIRO, M.N.S.2

1Professora do Departamento de Farmácia/UFMA, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos PQI/CAPES/UFPB/ UFMA; 2 Professora do Departamento de Farmácia/UFMA ([email protected])

Dentre os agravos a saúde do homem brasileiro, as enteroparasitoses tem grande importância dada larga ocorrência e danos sobre o hospedeiro. O tratamento usual das amebíase e giardíase consiste em terapia com metronidazol e secnidazol, mas apresenta limitações sendo a resistência dos parasitas a principal. Como alternativa, as espécies vegetais tem sido alvo de pesquisas em busca de novos compostos bioativos antiparasitários. Constituindo parte de projeto que visa validação de espécies vegetais da flora maranhense no tratamento das enteroparasitoses, nesta etapa do estudo objetivamos resgatar e sistematizar o uso de plantas no combate a amebíase e giardíase. MÉTODOS: Foram aplicadas entrevistas abertas e semi-estruturadas aos usuários de serviço de saúde particular especializado em doenças do aparelho digestivo, sendo entrevistados 60 (sessenta) pacientes. RESULTADOS: Foram referidas 15 (quinze) espécies, destacando-se Allium sativum (alho), Annona squamosa (ata), Mentha sp. (hortelã), Cucurbita pepo (abóbora), Punica granatum (romã), Chenopodium ambrosioides (erva de santa-maria) e Carica papaya (mamão); preferencialmente empregadas as folhas e sementes frescas em forma de decocto, acondicionadas em recipientes plásticos na geladeira, utilizadas sem restrições posológicas, em média por 03 (três) semanas. Os resultados demonstram que a maioria dos entrevistados justifica o uso pela crença na eficácia, não reconhecendo riscos e perigos no uso indiscriminado de plantas como recurso terapêutico. CONCLUSÃO: As espécies vegetais da flora maranhense referidas de grande emprego no combate as enteroparitoses e ainda não estudadas, serão submetidas a screenig químico e farmacológico para avaliação in vitro da atividade antiparasitária.

Área do conhecimento: Ciências Biológicas

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 338

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1° Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA II Encontro de Pesquisadores da UFMA- 1°Seminário de Pós-Graduação

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO COTIDIANO DA UNIDADE INTEGRADA “ESTADO

DO ACRE” NO MUNICÍPIO DE AXIXÁ-MA. SANTOS, L. C. P.; (1); PINHEIRO, M. S. S. (2) 1Departamento de Biologia e Química, Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais Universidade Estadual do Maranhão; 2 Departamento de Oceanografia e Limnologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal do Maranhão.

A Escola Unidade Integrada “Estado do Acre”, pertence à rede publica estadual de ensino da sede do município de Axixá, Maranhão, Brasil. Com uma estrutura física de 2500 m2 distribuída em 15 salas de aula, 3 banheiros, 1 cantina, 1 sala de professores, 1 sala de vídeo, 1 sala de professores, 1 secretária, 1 sala de diretores e 2 pátios. Possui uma clientela de 1310 alunos distribuídos nos três turnos, acompanhados por 37 professores e 29 outros profissionais responsáveis pela parte administrativa e burocrática da escola. Os dados foram obtidos durante os seis primeiros meses do ano de 1999, através da aplicação de questionários e entrevistas com os professores (n = 36), alunos (n = 102) e administrativos (n = 8), além da análise de documentos. Os principais objetivos deste estudo foram: identificar as ações em Educação Ambiental no ensino fundamental; observar o conhecimento dos professores sobre a Educação Ambiental e a necessidade de uma reciclagem sistemática nesta área de conhecimento; identificar quais os fatores relacionados com o corpo docente, discente, administrativo, material didático, currículo escolar e estrutura física da escola que estariam interferindo no processo de formação de uma consciência critica sobre a problemática ambiental. Foi constatado não haver uma vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as políticas sociais, necessária e exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB quando foi comparado que o calendário e o currículo escolar não se adequavam às peculiaridades locais. Apesar da escola dispor dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN correspondentes a todas as disciplinas do núcleo comum e temas transversais, entre eles a Educação Ambiental, era difícil traze-lo a pratica educacional devido nunca ter havido uma orientação com a finalidade dos docentes entender e utilizar a Educação Ambiental, portanto foi evidente a não inserção no cotidiano da Unidade Integrada “Estado do Acre”. Palavras chaves: Educação Ambiental, Axixá-Ma, Ensino Fundamental.

Cadernos de Pesquisa da UFMA, vol 15, Supl. 1/2, 2004 339