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O Anglo Araçatuba quer saber quem são os alunos de 2017 que já tiveram pais e irmãos mais velhos estudando na escola. Vale também uma fotografia de dois irmãos que estejam estudando este ano juntos. É só fazer como a Giovanna Frioli: posar, clicar e enviar. Vocês estarão ajudando a construir a nossa história! Estas fotos serão publicadas no Leão Gordo e no novo site do Anglo Araçatuba. Estamos esperando a sua colaboração. OPINIÃO Págs. 6 e 07 TURISMO Pág. 04 “BIXOS” Págs. 02 e 05 Ano V - Edição nº 08 Rua São Marcos, 349 - Jd. Sumaré - Araçatuba - SP - (18) 3117-0000 Araçatuba, Janeiro a Junho de 2017 Fernando Delmônaco, que viu de perto a guerra na Turquia Giovanna Frioli e o pai, Fernando, ex-aluno Anglo Araçatuba INTERCÂMBIO NOVA GERAÇÃO F azer intercâmbio é o sonho de muitos estudantes. Fernando Delmônaco conseguiu, ele esteve na Turquia durante as férias entre 2016-2017. Conheceu lugares lindos, mas também viu a guerra de muito perto. Ele conta esta experiência na Pág. 03. Leão Gordo Foto: Arquivo Pessoal ENEM + 900 Ana Laura, Rebeca e Samir tiraram mais de 900 pontos na redação do Enem 2016 quando estavam no segundo e primeiro anos. Saiba como eles conseguiram lendo a matéria completa na Pág. 6. Fotos: Ayne Salviano Foto: Arquivo Pessoal

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O Anglo Araçatuba quer saber quem são os alunos de 2017 que já tiveram pais

e irmãos mais velhos estudando na escola.

Vale também uma fotografia de dois irmãos que estejam estudando este ano juntos.

É só fazer como a Giovanna Frioli: posar, clicar e enviar.

Vocês estarão ajudando a construir a nossa história!

Estas fotos serão publicadas no Leão Gordo e no novo site do Anglo Araçatuba.

Estamos esperando a sua colaboração.

OPINIÃOPágs. 6 e 07

TURISMOPág. 04

“BIXOS”Págs. 02 e 05

Ano V - Edição nº 08

Rua São Marcos, 349 - Jd. Sumaré - Araçatuba - SP - (18) 3117-0000

Araçatuba, Janeiro a Junho de 2017

Fernando Delmônaco, que viu de perto a guerra na Turquia

Giovanna Frioli e o pai, Fernando, ex-aluno Anglo Araçatuba

INTERCÂMBIO

NOVA GERAÇÃO

Fazer intercâmbio é o sonho de muitos estudantes. Fernando Delmônaco conseguiu, ele

esteve na Turquia durante as férias entre 2016-2017.

Conheceu lugares lindos, mas também viu a guerra de muito perto.

Ele conta esta experiência na Pág. 03.

Leão GordoFoto: Arquivo Pessoal

ENEM + 900

Ana Laura, Rebeca e Samir

tiraram mais de 900 pontos na

redação do Enem 2016 quando

estavam no segundo e primeiro

anos. Sa iba como e les

conseguiram lendo a matéria

completa na Pág. 6.

Fotos: Ayne Salviano

Foto: Arquivo Pessoal

2 Leão Gordo - Jan/Jun de 2017

Dedico esse pequeno texto aos meus colegas e futuros universitários que estudam

no Colégio Anglo de Araçatuba. Aqui é um ex-aluno, recém-aprovado na universidade.

Sei o quanto é difícil passar por essa fase cheia de cobranças, desânimos, pressões que só quem está no lugar sabe.

Os caminhos para entrar no curso superior almejado não são fáceis, mas lembrem-se de que todos somos capazes de atingirmos nossos objetivos e realizarmos nossos sonhos.

Devo ressaltar também que cada um tem o seu tempo, uns precisam de mais, outros conseguem na primeira tentativa, mas o mais importante é continuar lutando!

“DEDICAÇÃO E ESFORÇO” devem ser palavras indispensáveis nesse momento de preparo para o vestibular, afinal “nada é de graça nessa vida”.

Traçar uma meta pode ajudar na conquista de sua aprovação. Não tenha pressa, planeje um bom horário diário de estudos e também tire um tempo para você!

Eu sei o quanto é difícil não ter matérias acumuladas, confesso que deixei uns exercícios do Paulo

Estevão e do Cézinha para trás. Sobrecarregar-se não irá ajudar

em nada! O local de estudo também deve

ser muito importante, barulho e dispersões devem ser deixados para o lado de fora. Você deve descobrir sua maneira de estudar.

Eu preferia fazer resumos, tenho amigos que discutiam sobre a matéria, outros faziam maratonas de exercícios, tudo é válido desde que não vire bagunça!

Essas são algumas dicas que funcionaram comigo e que espero que possam ajudá-los a realizar seus sonhos!

Ter o nome na lista de aprovados é uma sensação ótima e sei que vocês logo sentirão esse gostinho!

Um forte abraço para toda a Equipe Anglo e aos meus futuros colegas BIXOS!

Felipe Celloni Blaya Martinez. Farmácia Bioquímica – USP;

Farmácia Bioquímica – UNESP; Engenharia de Bioprocessos e

Biotecnoliga – UTFPR.

Bem-vindos alunos dos primeiros anos e alunos novos de todas as séries e do

cursinho!Bom retorno estudantes dos

segundos e terceiros anos!Para quem ainda não conhece,

este é o Leão Gordo, o jornal interno do Anglo Araçatuba feito por vocês e para vocês com o objetivo de encorajá-los a participar da vida estudantil, mas especialmente para dar voz e vez para suas boas ideias e atitudes.

A primeira edição é publicada no segundo bimestre porque os primeiros meses do ano letivo servem para a produção dos textos e a confecção do jornal. A próxima edição está prevista para os meses de setembro/outubro.

Neste número, temos a

experiência riquíssima de Fernando Delmônaco, hoje no segundo ano, que esteve na Turquia recentemente para um intercâmbio. Fernando teve a oportunidade de conhecer lugares lindos, uma cultura riquíssima, mas também viu a guerra.

Ainda nesta edição, alguns alunos aprovados nos principais vestibulares do país - como Fuvest, Vunesp e Unicamp - deixaram suas dicas de como estudar para atingir estes objetivos.

E alunos dos primeiros e segundos anos, em 2016, que obtiveram nota maior do que 900 pontos na redação do Enem contam quais estratégias usaram para ajudar você na prova deste ano.

Nossas duas intercambiárias fizeram questão de participar do Leão Gordo.

Casie Lyn Ackerman produziu um artigo onde abordou o sistema penitenciário nos Estados Unidos e mostra o que há de diferente, e de comum, com as prisões brasileiras.

E a islandesa Asta apresentou o seu país e sua cultura.

Enfim, há muita informação gostosa de ler. Esperamos que seu texto esteja no próximo Leão Gordo.

Boa leitura!

Ayne Regina Gonçalves Salviano, Mestre em Comunicação e Semiótica, professora de Redação e coordenadora deste jornal.

Foto: Silmara Ignácio

O diretor Waldman Biolcati e calouro Felipe Celloni

CAMINHAR NOVOS CAMINHOSEDITORIAL

Felipe Celloni Blaya Martinez

PALAVRA DE “BIXO”

Ayne Salviano Editora

EXPEDIENTE

O Leão Gordo é uma publicação dos alunos do Colégio Cidade de Araçatuba- Anglo, situado à Rua São Marcos, 349,

Jardim Sumaré, Araçatuba/SP, CEP 16015-280, Tel. (18) 3117-0000.

Este material só poderá ser reproduzido com autorização expressa dos

responsáveis.

DIREÇÃO: Waldman Biolcati

COORDENAÇÃO DO JORNALProf.ª Me. Ayne Salviano

(Mtb 19.031)

COLABORADORASilmara Ignácio - Diagramação

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

www.angloaracatuba.com.brYoutube: angloaracatubaTwitter: @angloaracatubaFacebook: angloaracatuba

Alguns dos alunos do Anglo Araçatuba aprovados em 2016. Da direita para a esquerda: Dayane Miani, Letícia Melani, Felipe Celloni, Cíntia Koike, Júlia Paiva, Gabriele Sumida (camiseta preta) e Pedro Curi

“Sei o quanto é difícil passar por essa fase cheia de cobranças, desânimos,

pressões que só quem está no lugar sabe”

Foto: Arquivo Pessoal

3Leão Gordo - Jan/Jun de 2017

Resolvi começar o relato sobre o meu intercâmbio dizendo que essa, com

certeza, é a melhor experiência que alguém pode ter na vida.

Fiz um intercâmbio de dois meses pelo Rotary para a Turquia, que muitos podem achar um país estranho e terem medo de ir. Eu, no começo, tive muito medo também, mas enfrentei e fui, e não me arrependo.

A Turquia é um país como nenhum outro. Onde a maioria da população é muçulmana. Tem uma culinária bem diversificada e arquitetura que você só encontra lá. Tive a oportunidade de morar em Istambul, que não é a capital como muitos pensam,mas é onde está a riqueza e os principais pontos turísticos do país, além de já ter sido Constantinopla, a capital do Império Romano e é a única cidade do mundo que divide dois continentes, Europa e Ásia.

Também fui visitar a Capadócia, lá vi neve pela primeira vez, um lugar fantástico com uma beleza natural única. Só não consegui andar de balão por conta da neve.

A Turquia hoje, infelizmente, é alvo de ataques terroristas por ser um país de estado laico e ajudar países como os Estados Unidos na luta contra os terroristas. Enquanto eu estava na Turquia aconteceram cinco ataques em todo o país, sendo dois em Istambul, do lado da minha casa.

Vi de perto o sofrimento das famílias e, claro, eu sofria junto com elas por já considerar a Turquia meu segundo país.

Na volta ao Brasil fiz uma parada e visitei Paris e Londres, que também são duas cidades muito legais de se conhecer. Gostei bastante das duas. Então você, que tem sonho de morar fora do país, aprender uma nova língua, novos costumes, vá em frente, não desista dos seus sonhos, eu garanto, você não vai se arrepender.

INTERCÂMBIO

Fernando Delmônaco

A MELHOR EXPERIÊNCIA

“Enquanto eu estava na Turquia, aconteceram cinco ataques no país, dois do lado

da minha casa”

Acervo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

4 Leão Gordo - Jan/Jun de 2017

Ao visitar a cidade, não se pode deixar de conhecer suas duas mais belas

livrarias (da rede Nobel), ambas nas imediações do centro da cidade. Elas contam com ótimos cafés,

portanto são bons lugares para se passar o tempo.

Uma das unidades aparenta ser pequena por fora, mas abriga uma grande quantidade de títulos.

Conta também com um acervo de filmes para locação e outros seminovos para venda.

Funciona das 10h às 22h

e localiza-se na Rua Cussy de Almeida Junior, 1.071.

A outra livraria, inaugurada no ano passado, é um lugar adequado para o descanso e a paz, acompanhados da leitura, em confortáveis poltronas num amplo espaço. Essa funciona das 8h às 20h, na rua Coroados, 22.

Além de possuírem comodida-des como um ambiente agradável e instalações de ar condicionado (elemento necessário numa cidade tão quente), oferecem extensas coleções com títulos de autores locais, regionais, nacionais e também renomados escritores internacionais.

NO CORAÇÃO DA CIDADE

Livrarias - Oásis Cultural

Localizada no centro de Araçatuba, a Praça Rui Barbosa é, sem dúvida,

parada obrigatória para quem visita a cidade, com seu enorme valor histórico e, simultaneamente, traços da modernidade.

Também conhecida como Praça do Boi gordo, por ter sido palco de negociações de compra e venda de gado durante anos, é um ambiente agradabilíssimo, bem arborizado e iluminado. Seu paisagismo e o jardim japonês são um charme à

parte.A praça é conectada ao

calçadão, importante área comercial do município, de relevância para Araçatuba semelhante à da rua 25 de Março para São Paulo.

Com uma bela fonte em seu coração, a Praça do Boi, recém-reformada, possui grande acessibilidade, isto é, guias rebaixadas e piso tátil para deficientes.

Muito movimentada e frequentada pelos araçatubenses, a Praça Rui Barbosa é um espaço público de intenso convívio, extremamente seguro e encantador.

A avenida Pompeu de Toledo se encontra na zona sul da cidade. Ela recebeu

esse nome em homenagem ao primeiro prefeito e sua intenção era ligar os bairros da zona sul, mais valorizados.

Essa avenida é considerada uma das mais bonitas e possui uma infraestrutura bem construída.

Nela, você pode caminhar durante o dia, tomar açaí, comer um lanche no Mc Donald’s ou uma esfirra no Habib’s, e até mesmo visitar o Araçatuba Shopping, que possui várias lojas e outros restaurantes.

Durante a noite, você pode ir a lugares mais sofisticados como, por exemplo, a pizzaria Di Pompeu e também jogar uma partida de boliche com os amigos ou a família.

Quem nunca passou uma tarde na Praça Getúlio Vargas nunca viveu em

Araçatuba. No cruzamento das ruas Carlos Gomes e Regente Feijó, é impossível não se sentir atraído pela quadra de futebol de salão, basquete, e a de vôlei de areia, os aparelhos de academia, calçamento para caminhada e pista de skate, e aquele gramado perfeito para um piquenique.

Mas não pára por aí: na hora da fome, diversas alternativas, como lojas de açaí, sorveterias, bares, lanchonetes e restaurantes, de todos os tipos, estão a pouquíssimas quadras.

Não há dúvidas de que esse seja o lugar onde se encontra tudo para todos. Seja para um futebol com os amigos ou uma reunião com a família, o “Central Park de Araçatuba” é a indiscutível melhor opção.

Pompeu de Toledo: um lugar cheio de

atrações

Anna Seraphim e Gabriel Molina

Amanda Chiquites eGuilherme Frascino

O “Central Park” araçatubense

Giulia Sader e Guilherme Okida

Pedro Águila e Mariana Kozima

PONTOS TURÍSTICOS DE ARAÇATUBA

Bola 7 e o famoso cupim casqueirado

Na avenida principal de Araçatuba, a Brasília, perto da entrada da cidade, o

restaurante Bola 7 é um dos mais importantes pontos turísticos.

Lá se reúnem desde amigos até familias inteiras; que buscam

o famoso cupim casqueirado da região. Com o local muito agradável e grande, você pode escolher o ambiente coberto ou ao ar livre.

Também se encontram outras opções de comida como peixe, filé à parmegiana, entre outros.

O horário de maior movimento é a partir do happy hour e há música ao vivo.

Breno Brancato e Verônica Salviano

5Leão Gordo - Jan/Jun de 2017

DICAS ESPECIAIS PARA A SUA REDAÇÃO DO ENEM

Neste último ano tive uma das experiências mais profissionais da minha

carreira estudantil. Conquistei 920 pontos (de 1.000) na redação do Enem.

Quero apresentar dicas de como consegui alcançar essa nota.

Primeiramente, a leitura é uma importantíssima ferramenta que pode te levar ao sucesso, pois somente com ela você será capaz de expandir seu vocabulário, atentar-se a novos temas e modelar-se a diversas redações lidas.

É sempre importante ler e escutar muitas notícias, seja na TV ou em redes sociais, para que possamos ter mais ideias de como debater um tema.

Posteriormente, devemos nos concentrar amplamente na estrutura do texto dissertativo-argumentativo (modelo Enem), promovendo uma organização entre cada parágrafo e redigindo sempre com uma maior clareza em cada opinião imposta no texto.

Em meu texto, apresentei o tema dando duas opiniões, e estas foram discutidas ao longo do texto, sendo que terminei apresentando duas propostas de intervenção para essas respectivas ideias.

E uma das técnicas mais importantes na minha redação foi usar e abusar de matérias multidisciplinares, dando ênfase principalmente à Sociologia e Filosofia.

Você pode usar frases de filósofos comprovando sua tese/argumentação/conclusão e fazer comparações sociológicas e histó-ricas com o tema abordado.

Assim, juntando essas dicas e treinando, sempre que possível, um tema por semana, conseguiremos conquistar uma boa nota em redação.

E não se esqueçam, o título não é obrigatório, mas se usado criativamente, poderá ter mais chances de aumentar sua nota.

Samir El Hage

Para escrever uma boa dissertação e estruturá-la cor-retamente, é necessária uma

convergência entre as aulas teóricas e atualidades. Deve-se levar À risca a fórmula, constantemente refor-çada pela professora Ayne, de ler um jornal por dia, uma revista por semana e um livro por mês. Estar a par dos acontecimentos do dia a dia, além de unir e demonstrar conhecimentos adquiridos de to-das as matérias estudadas, é o que diferencia um bom texto de outro excelente. A nota mil não está distante de nossa realidade, basta dar o primeiro passo.

“A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo”,ensinou Platão.

Ana Laura Prado

Em minha primeira tentativa no vestibular do Enem, consegui atingir 920 pontos

em redação. Devo esta conquista aos meus

hábitos de leitura juntamente com as dicas e os incentivos dos profes-sores da escola que me inspiraram durante meu primeiro ano do Ensino Médio.

Rebeca Kuramoto

É importante ter consciência de que nenhum esforço é vão, mesmo quando as

imposições do caminho que escolhemos parecem frustrar nossas expectativas.

Resi l iência é vir tude fundamental para quem tem um objetivo.

Tão importante quanto ela é a dedicação, que, diferente do que muitos pensam, não significa

reservar algumas horas para um trabalho intenso, mas eleger prioridades e incorporá-las ao quotidiano de forma natural, respeitado o próprio ritmo e utilizando-o a favor de si.

Muitas vezes as exigências são grandes e é preciso abdicar de certas coisas, mas alcançar o que se busca faz tudo valer a pena.

Italo Saraiva de Lima Vendrame. Direito - USP Largo São Francisco.

Palavra de “bixo”

Italo Saraiva de Lima Vendrame Aos meus colegas que vão prestar vestibular, gostaria de dar algumas dicas e

recomendações, vindas de alguém que já esteve onde vocês estão e já passou por tudo o que vocês estão passando agora.

Estudar é muito importante, então encontre uma maneira de tornar essa atividade a mais agradável possível. Mas faça outras coisas também, saia com os amigos, relaxe, tente se divertir e não esqueça: dormir é fundamental. Não vale a pena se matar de estudar

e odiar cada segundo.Sei que nesse momento da

vida, entrar na faculdade parece ser o único objetivo, que quanto antes realizado, melhor.

Mas tente colocar as coisas em perspectiva e você verá que não precisa se desesperar tanto, afinal o vestibular não será a única dificuldade enfrentada na vida.

Aproveite ao máximo cada momento, porque quando acabar você vai sentir falta.

Gabriela Tozzo RodriguesEngenharia Civil - USP/

UNICAMP/UFPR/ UNESP

Gabriela Tozzo Rodrigues

6 Leão Gordo - Jan/Jun de 2017

Nos Estados Unidos, o sistema prisional é, muitas vezes, esquecido.

Presidentes e congressistas não vão nem tocar na questão porque “é muito trabalho”. As prisões têm necessidades de serem purificadas e as consequências precisam ser definidas em pedra. Mas, ninguém está disposto a fazer isso.

Assassinos em série vão estar presos por toda a vida. Enquanto estupradores em série têm chances de viver para sair da cadeia.

E, ainda, somente alguns estados aderem à pena de morte.

Um traficante poderia ser morto enquanto um terrorista, em outro estado, viverá.

Viciados em drogas não recebem reabilitação, ladrões não têm segundas chances e homens inocentes não terão justiça.

As conturbadas águas da prisão de Rikers Island, em Nova York, não são prioridade. Coisas desumanas acontecem atrás das portas de uma prisão a um detento. Eles não são tratados como pessoas e, sim, como animais.

Prisioneiros são estuprados, mortos e abusados. E, na maioria das vezes, os presos são injustiçados e têm que aguentar esses crimes outras vezes.

Ainda mais, cada estado tem suas próprias leis para seguir. Um homem que cometeu assassinato em Nova Hampshire, mas vive em Nova York, pode ser condenado a pena de morte.

Trinta e um estados possuem pena de morte, e se alguém comete um crime hediondo nessas regiões, o criminoso pode ser morto.

Não é justo ter diferentes leis em cada estado porque crimes iguais não vão ter o mesmo destino.

Alguns estados até possuem prisões privadas e o público, em geral, nem sabe o que acontece lá. Elas são comandadas pelo governo e geram dinheiro para o estado.

Os Estados Unidos tem menos

de 5% da população mundial. Entretanto, tem quase 25% dos prisioneiros do mundo.A estranha aproximação dos americanos ao crime prende pessoas desde multas de trânsito até o consumo de drogas. É surpreendente a quantidade de pessoas que estão na prisão. Pois os detentos custam, cada um, 168 mil dólares ao ano, para um país com tantas dívidas, com certeza gastamos em coisas que não precisamos.

Se as leis fossem mudadas e as prisões esvaziadas, os Estados Unidos não teriam que gastar bilhões de dólares por ano. Mas, infelizmente, com tantas c o i s a s a serem feitas, provavelmente isso não será consertado na nossa geração.

Casie Lynn Ackerman, norte-americana intercambiária do Rotary

O texto foi escrito em português durante a aula de Redação e foi mantido na íntegra para valorizar o esforço da aluna.

Casie Lynn Ackerman

Não é justo ter diferentes leis em cada estado porque crimes iguais não vão ter o

mesmo destino

Vidas presas

O sistema carcerário brasileiro é, sem dúvidas, uma das maiores dívidas sociais que

o Estado tem. À beira do colapso, o Brasil

vive uma situação alarmante em suas penitenciárias: são 622 mil presos ocupando celas, as quais fornecem capacidade ao abrigo de 371 mil pessoas.

A superlotação das peni-tenciárias se tornou tão extravagante que só em Rondônia são 17.987 presos para 6.150 vagas, ou seja, o número de presos é quase o triplo da quantidade de vagas.

Outro fato que chama atenção é a existência de pouco mais de 249 mil presos provisórios - aqueles que ainda não foram julgados, provando que o sistema está sobrecarregado e não consegue lidar com todos os processos.

Inevitavelmente, a precariedade da cadeia torna o ambiente hostil para os presos.

Falta de espaço e péssimas condições sanitárias são uns dos fatores que explicam os presos terem, por exemplo, 28 vezes mais chance de contrair tuberculose.

Pode-se dizer, então, que os direitos dos presos estão sendo violados, ferindo também os direitos humanos.

Um país modelo é a Noruega que adota uma filosofia em que os

presos devem ter a rotina mais normal possível e evitando penas longas, torna a reabilitação uma necessidade.

Essas medidas fazem com que haja baixa taxa de pessoas que voltam a cometer crimes.Para solucionar este problema é, em primeiro lugar, imprescindível a presença de equipes médicas para examinar os presos - dando destaque à saúde da mulher em caso de gravidez, por exemplo.

Depois, para combater o problema da superlotação, o sistema judiciário precisa de mais apoio do governo. Mas o essencial é que hajam atividades pedagógicas para dar aos detentos a oportunidade de se ressocializar, assim evitando que ele cometa crimes novamente.

Júlia Gomes L. Fernandes

O sistema carcerário nos EUA

“O essencial é que hajam atividades

pedagógicas para dar aos detentos a oportunidade de se

ressocializar”

A sociedade capitalista se apresenta como a sociedade do espetáculo. Através das

propagandas, a ideia de ter bens materiais para ser alguém é dissipada entre as pessoas, incentivando-as a consumirem cada vez mais para, assim, usufruirem do “melhor que o mundo tem a oferecer” e comprovarem a sua existência.

O indivíduo que nasce com essa filosofia consumista raramente entende os valores morais do ser humano, como a ética, e busca completar seu vazio interno com o consumo exacerbado de bens materiais, muitas vezes superflúos, pois assim sentirá felicidade, nem que passageira e comprada. Sendo assim, é um equívoco dizer que ter mais está relacionado a ser mais. Gradualmente, até mesmo o homem se tornou um objeto de venda, uma vez que nas propagandas publicitárias, como as de shoppings centers, ninguém é visto triste por estar comprando algo e, sim, sempre feliz.

E se para o filósofo Francis Bacon, a consciência é a estrutura das virtudes, para as outras pessoas não poderia ser diferente. Subentende-se, então, que para a cura do consumismo há a necessidade de uma consciência interna do ser humano para que não relacione o pensamento de comprar a fim de exixtir, mas, sim, o de ser para existir, o ter é mera consequência disso.

Júlia Gomes e Kadu Torres Momesso

Compro, logo existo

A sociedade brasileira se torna cada vez mais democratizada: amplia o acesso a bens e

serviços anteriormente muito res-tritos. Esse processo maximiza a seleção social não apenas aos mais aptos, como sugeria a teoria da Seleção Natural de Darwin, mas a uma grande parcela da população que ainda não está preparada. É aí que entra o Estado.

O Censo realizado em 2010 pelo IBGE mostra que apenas aproximadamente 50% da população brasileira possui ensino fundamental completo, 25% possui ensino médio e somente 10% tem ensino superior.

É dever do Estado proteger esse grande grupo que, em sua maioria, não atingiu um nível de preparo suficiente para obter autonomia. Para promover o bem-estar social e satisfazer as necessidades coletivas, o governo brasileiro impõe medidas paternalistas como o Estatuto do Desarmamento, a criminalização das drogas e do jogo de azar e as Leis Trabalhistas.

Essa é a forma ideal de proteger os indivíduos passíveis aos perigos de prazeres imediatos enquanto não se atinge um patamar ideal de escolaridade.

Essa complexidade da sociedade contemporânea, com indivíduos muito diferentes entre si, exige um órgão superior que não seja indiferente aos milhões de brasileiros que ainda não estão preparados para uma sociedade tão liberal, respeitando seus limites individuais e sociais.

Gabriela Rodrigues Ramos

Proteção necessária

7Leão Gordo - Jan/Jun de 2017

SER X TER

A exacerbada valorização do cartão de crédito faz alusão ao fato de que na sociedade

atual, com a disseminação do capitalismo e das lógicas de consumo, o ter é considerado o fim último da nossa existência, reduzindo toda a nossa vida à busca por bens materiais e desvalorizando o ser e o saber, superados por míseros números e cifrões.

Levando em consideração que um dia morreremos e tudo o que possuímos materialmente será deixado para trás, é inútil subordinarmos nossas vidas ao consumo e nos restringirmos à lógica do “ter para ser”.

É certo que existem necessidades satisfeitas somente por bens materiais, mas deve-se ressaltar a predominância dos valores morais, das virtudes, do conhecimento, pois como afirmou Einstein, esses nunca poderão ser tirados de nós.

Um momento em família, um

sorriso de gratidão, um passeio com os amigos não devem ser superados por um celular novo ou um cartão de crédito de nível superior.

Em adição a isso, não devemos nos curvar aos modismos atuais, influenciados pela mídia

e classificarmos a sociedade em classes, levando em conta o seu poder de compra, pois o ser humano não se resume somente ao quanto pode consumir, há sentimentos, há emoções, há experiências que acumulam valor superior na estruturação de alguém.

Ponderar esses dois conceitos e deixar de lado os falsos moralismos que assolam a sociedade é, portanto, o caminho para não enganar, moralmente, a si e aos outros e encontrar o verdadeiro significado da vida: ser feliz!

VIVER e não TER a vergonha de ser feliz!

Gabriel Zampieri Atualmente vivemos num mundo globalizado em que o capitalismo é caracterizado

pelas relações de consumo. A comparação do cartão de

crédito com “o melhor que o mundo tem a oferecer” mostra tal

realidade,em que o valor dado ao dinheiro não permite mais que o homem seja o centro de tudo, mas, sim,o que ele tem.

A mídia está por trás de toda essa influência moderna, seja por meio dos anúncios publicitários em jornais, revistas, internet e faz, muitas vezes, com que o consumidor invista em algo que não possa pagar ou que não seja realmente necessário.

Além disso, a mentalidade das pessoas está voltada para o ter, possuir e não para o ser.

Nós somos reconhecidos socialmente ou colocados num grau de importância pelo que podemos comprar.

Podemos notar essa inversão de valores e a supervalorização das relações de consumo nos números exorbitantes de pessoas que fazem financiamentos, no número de pessoas endividadas, na falência de grandes companhias.

Isso revela que muitos gastam mesmo sem ter condições para isso, só para terem status no meio social.

Outro exemplo pode ser visto no Estado, que investe no consumo, nas leis protetoras desses direitos e deixa de lado a promoção da educação, da política, dos fatores sociais.

O mundo e as pessoas não são mais os mesmos.

Não se olha mais o coração, o ser, o agir, a essência de cada um e, sim, o preço que temos.

Alguns dizem que dinheiro traz felicidade, mas não seria o contrário?

Todos nós precisamos refletir acerca disso para tentarmos fazer do mundo um lugar mais humanizado e menos ganancioso.

O preço que temosDébora Nogueira Barreto

Atualmente, a sociedade entrou em uma fase onde o consumismo está presente

24 horas por dia e o ápice do desenvolvimento e da tecnologia é considerado “o melhor que o mundo tem a oferecer”.

A veracidade desse pensamento tem se comprovado de acordo com que o homem busca e alcança o aprimoramento dos aspectos de vida materiais constantemente.

E isso nos leva a classificar as

pessoas com base em suas posses e tratá-las de acordo com a ordem em que forem colocadas.

Sem qualquer margem de dúvida, o poder do consumismo é atribuído aos meios de comunicação de massa.

Contudo não seria errado afirmar que a ideologia atual favorece a condição econômica sobre o caráter, de modo que o fator de destaque que move o mundo hoje é o dinheiro.

Desta maneira, somos obrigados a admitir que o consumismo que presenciamos é apenas o começo de uma era de imensuráveis gastos de recursos naturais e agravamento da poluição, cujas consequências afetarão a nós mesmos, direta ou indiretamente.

Sendo assim, o consumismo pode ser visto como um mal que os seres humanos plantaram para alimentar as próprias ambições, uma erva daninha incontrolável que sugará todos os recursos da Terra.

Seus frutos serão literalmente “o melhor que o mundo tem a oferecer”, mas poderão ser insuficientes para alimentar a insaciável ganância humana.

“O consumismo pode ser visto como um mal que os seres humanos plantaram

para alimentar as próprias ambições”

Você colhe o que você planta

Rebeca Kuramoto

“Um momento em família, um sorriso de gratidão, um passeio com os amigos não

devem ser superados por um celular novo”

“Alguns dizem que dinheiro traz

felicidade, mas não seria o

contrário?”

Manchetes Ocultas

Os veículos de comunicação têm um papel cada vez mais importante na vida das

pessoas. Através deles, cada indivíduo

se informa e gera sua própria opinião sobre determinado assunto.

Mas a questão é: quem está por trás das manchetes?

Essas pessoas estão contribuindo para a construção de uma sociedade melhor?

Nos bastidores das notícias, é onde se encontra a linha editorial. Responsável pela mensagem que o veículo quer passar, um grupo de profissionais que decide a abordagem e o que será o foco da edição.

Eles derrubam a neutralidade, na qual as pessoas ainda acreditam.

Mas essa neutralidade não é real. É praticamente impossível ser

neutro atualmente.Há poder nas mãos dos

veículos. Mas, infelizmente, nem todos sabem usar tal poder para o bem.

A mídia vem deixando de ser a voz do povo e está se tornando uma voz de comando para o povo. A sociedade é diariamente manipulada, sem perceber.

O que chega até o povo nem sempre é a verdade total. Há um enorme e grosso filtro entre a linha editorial e a mesa do leitor. Fatos são omitidos, de modo a favorecer o lado que a linha editorial apoia.

Estão criando cidadãos pseudo-informados, com opiniões superficiais.

Os veículos de comunicação devem propagar o bem. Com tanto poder em suas mãos e a incrível capacidade de formar opiniões, é dever deles entregar a verdade.

Mas a manchete dessa vez é: a sociedade está sendo dividida em exércitos de soldados cegos, que já não sabem pelo que estão, de fato, lutando.

Beatriz Scavassa, Filipe Rossetto e Maria Rita Nakamune

“Os veículos de comunicação devem

propagar o bem”

8 Leão Gordo - Jan/Jun de 2017

INTERNACIONAL

Conheça a Islândia

Ásta Sigríður Flosadóttir Islandesa, Intercambiária do Rotary

Foto Ayne Salviano

Um espetáculo natural é a aurora boreal O país tem mais de 200 vulcões

Ásta durante apresentação do seu país aos alunos