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Isabel Cancelinha Vilares Desenvolvimento, Aplicação e Avaliação de Jogos Digitais Educativos para a Disciplina de Matemática no 7.º Ano de Escolaridade Departamento de Química Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Setembro 2008

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Isabel Cancelinha Vilares

Desenvolvimento, Aplicação e Avaliação de Jogos Digitais Educativos para a

Disciplina de Matemática no 7.º Ano de Escolaridade

Departamento de Química

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Setembro 2008

2

3

Isabel Cancelinha Vilares

Desenvolvimento, Aplicação e Avaliação de Jogos Digitais Educativos para a

Disciplina de Matemática no 7.º Ano de Escolaridade

Tese submetida à faculdade de Ciências da Universidade do Porto para obtenção do

Grau de Mestre em Educação Multimédia

Orientador:

Prof. Doutor João Paiva

Departamento de Química

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Setembro 2008

4

Dedicatória

Esta dissertação é dedicada à minha família, mãe, pai e irmão, sem a ajuda e

persistência dos quais não teria terminado.

5

Agradecimentos

Agradeço à Escola E.B. 2,3/S de Vila Flor, aos alunos das turmas do 7º B e C

do ano lectivo 2004/2005 e à professora Susana Peixoto, pela disponibilidade para

uma avaliação do Jogo das Coisas na área da matemática.

À minha mãe, que sem a sua infinita persistência esta dissertação não estaria

concluída.

Ao meu pai que sempre tentou de forma subtil saber como ia o meu trabalho.

Ao meu mano que com as suas “boquinhas indiscretas” me empurrava e dava

força para a terminar.

À Laura, amiga e colega, sem a qual não me tinha “safado” do SPSS.

À Marina, amiga e colega, que me “obrigou” muitos dias a levantar e não

desistir de escrever esta dissertação.

Ao Alfredo e Adriano que ajudaram nas traduções e correcção de algum

português.

Ao meu orientador, Dr. João Paiva, que em tudo me ajudou e incentivou.

A todos os outros colegas e amigos que de uma forma ou de outra estiveram

sempre presentes.

A todos os que, directa ou indirectamente, me ajudaram na construção desta

tese, o meu muito obrigado!

6

Resumo

Apesar da introdução progressiva das Tecnologias digitais na aprendizagem da

Matemática no ensino básico, há muito ainda por estudar e optimizar. Esta

dissertação teve como objectivo investigar de que forma a utilização de um jogo

pedagógico genérico intitulado “Jogo das Coisas”, como elemento multimédia,

influencia a aprendizagem da matemática.

Para isso, foram criados jogos sobre o tema Proporcionalidade Directa e

colocados on-line no site www.jogodascoisas.net.

Antes de leccionada a matéria em questão em duas turmas de 7º ano, foi

verificado qual o nível de conhecimento por parte dos alunos.

Uma das turmas, conjuntamente com as aulas sobre a matéria, foi confrontada

com os jogos no site do Jogo das Coisas. Posteriormente, foi feito um segundo teste

para averiguar quais as alterações que a utilização pedagógica destes elementos

induziu no conhecimento dos alunos e na sua aprendizagem. Houve algumas

diferenças no resultado e, após questionados sobre a aplicação, os alunos

afirmaram que deveria haver este tipo de aplicações para todas as disciplinas, uma

que, no seu entender, seria uma forma mais divertida de aprender. No final desta

dissertação discutem-se os projectos futuros relacionados com esta investigação e

apresenta-se uma proposta de procura de parceiros no sentido de potenciar o Jogo

das Coisas como uma aplicação multilingue e multicultural.

7

Abstract

Despite the introduction of the digital technologies in the mathematics teaching,

concerning the elementary school, there is a lot to study and to optimize. The goal of

this work is to investigate how the use of a pedagogic game, called “Jogo das

Coisas”, as a multimedia element, can improve the learning of Mathematics.

Games with the theme “Proporcionalidade Directa” were created and they were

put on line in the site www.jogodascoisas.net.

Before this subject is taught in two classes of the 7th form, the students’

knowledge about this subject has been tested. One of the classes, along with the

lessons on the subject, has played the games on the site O Jogo das Coisas. Later,

a second test has been made to verify the changes that the pedagogic use of the

games has produced in the students’ learning and knowledge.

In fact, there were some differences in the final outcome. When asked about the

matter, the students said they believed this sort of learning model should be used in

all the school subjects, as they were sure this will be a funnier way of learning.

At the end of this work, the future projects connected with this matter are

analyzed and it is made a proposal to find partners to optimize O Jogo das Coisas as

a multicultural application in several languages.

8

Résumé

Malgré l’introduction progressive des technologies digitales en ce qui concerne

l’apprentissage des mathématiques au collège, beaucoup reste à faire dans ce

domaine pour que tout devienne performant ou optimal. Cette dissertation a eu

comme but une recherche sur la manière dont l’utilisation d’un jeu pédagogique

générique appelé « jeu des choses », en tant qu’élément multimédia, exerce une

influence sur l’apprentissage des mathématiques.

Ainsi, des jeux sur la «Proporcionalidade Directa» sont mis on-line dans le site

www.jogodascoisas.net

Avant l’enseignement de la matière en question en deux groupes de 5ème

année, on a vérifié le niveau de connaissance des élèves dans cette matière là. L’un

des groupes, parallèlement avec les cours sur la matière, a été confronté avec les

jeux dans le site en question. Ultérieurement, un deuxième test a été fait afin de

vérifier les changements produits par l’utilisation pédagogique de ces éléments, en

ce qui concerne les connaissances et les apprentissages des élèves.

Le résultat a révélé quelques changements positifs, les élèves concernés étant

interrogés au sujet de cette application, ont affirmé que cela devrait s’étendre à

toutes les autres disciplines, il s’agirait en effet d’une forme plus amusante

d’apprentissage.

Dans la dernière partie de cette dissertation seront discutés les futurs projets en

rapport avec cette recherche, et nous présenterons une proposition de demande de

partenariat dans le sens de valoriser et crédibiliser le « jeu des choses » en tant

qu’application plurilingue et pluriculturelle.

9

Índice

Agradecimentos ......................................................................................................... 5

Resumo ..................................................................................................................... 6

Abstract ..................................................................................................................... 7

Résumé ..................................................................................................................... 8

Índice ......................................................................................................................... 9

Índice de figuras ...................................................................................................... 11

Índice de tabelas ...................................................................................................... 12

Índice de gráficos ..................................................................................................... 13

1. Introdução ......................................................................................................... 16

1.1. O ensino da matemática nas escolas.......................................................... 16

1.2. Objectivo do estudo .................................................................................... 16

1.3. Estrutura da dissertação ............................................................................. 17

2. A matemática e o jogo ...................................................................................... 19

2.1. O Jogo ........................................................................................................ 20

2.2. Os jogos educativos computorizados .......................................................... 21

2.3. “Jogo das Coisas” ....................................................................................... 23

2.4. Como funciona o Jogo das Coisas .............................................................. 25

2.5. Edição e submissão de novos jogos ........................................................... 26

2.6. O Jogo das Coisas e a matemática ............................................................ 27

3. Estudo do impacto Jogo das Coisas ................................................................. 33

3.1. Objecto de estudo ....................................................................................... 33

3.2. Breve descrição do estudo .......................................................................... 33

3.3. Caracterização da amostra ......................................................................... 34

3.3.1. Escola .................................................................................................. 34

3.3.2. Alunos .................................................................................................. 35

3.4. Descrição do método .................................................................................. 36

3.4.1. Investigação quantitativa ...................................................................... 37

3.4.1.1. Investigação Quantitativa Inter turmas .............................................. 38

4. Resultados da aplicação ................................................................................... 38

4.1. Investigação Pré e Pós teste entre turmas .................................................. 38

4.1.1. Resultados do Pré-teste por questões .................................................. 38

4.2. Resultados do Pós-teste por questões ........................................................ 42

10

4.3. Análise de resultados .................................................................................. 46

5. Conclusões após a análise de resultados ......................................................... 73

6. Notas finais ....................................................................................................... 76

7. Projectos futuros e procura de parceiros........................................................... 77

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 78

ANEXOS .................................................................................................................. 81

ANEXO A ............................................................................................................. 82

ANEXO B ............................................................................................................. 85

ANEXO C ............................................................................................................. 88

ANEXO D ............................................................................................................. 92

ANEXO E ............................................................................................................. 94

ANEXO F ............................................................................................................. 95

ANEXO G ............................................................................................................. 96

ANEXO H ............................................................................................................. 97

ANEXO I............................................................................................................. 101

ANEXO J ............................................................................................................ 102

ANEXO K ........................................................................................................... 103

ANEXO L............................................................................................................ 104

ANEXO M........................................................................................................... 109

11

Índice de figuras

Figura 1: Jogo das Coisas em www.jogodascoisas.net ............................................ 23

Figura 2: Jogo “a casa” em versão inglesa. ............................................................. 25

Figura 3: Tutorial Dinâmico do Jogo das Coisas. ..................................................... 25

Figura 4: Podem “desactivar-se “Coisas””, em função das respostas – neste caso as

frutas 1, 2, 6, 14 e 15 (Jogo das Frutas e legumes). ................................................ 26

Figura 5: Edição de Jogos com Alteração de Sins/Nãos (Jogo dos Animais). .......... 27

Figura 6: Jogo da Razão .......................................................................................... 28

Figura 7: Jogo da Proporção .................................................................................... 28

Figura 8: Jogo da Proporcionalidade Directa ........................................................... 29

Figura 9: Jogo da Semelhança de Figuras 1 ............................................................ 30

Figura 10: Jogo Semelhança de Figuras 2 ............................................................... 30

Figura 11: Jogo da Proporção .................................................................................. 31

Figura 12: Jogo Sólidos Geométricos. ..................................................................... 74

12

Índice de tabelas

Tabela 1: Matriz das respostas do Jogo das Proporções ......................................... 32

Tabela 2: Distribuição dos alunos por sexo .............................................................. 36

Tabela 3: Distribuição dos alunos por idade ............................................................ 36

Tabela 4: Resultado do pré-teste para Identificar figuras geométricas semelhantes.

................................................................................................................................ 38

Tabela 5: Resultado do pré-teste para Identificar figuras semelhantes. ................... 39

Tabela 6: Resultado do pré-teste para Calcular razões. .......................................... 40

Tabela 7: Resultado do pré-teste para Calcular proporções. ................................... 40

Tabela 8: Resultado do pré-teste para Identificar proporcionalidade directa. ........... 41

Tabela 9: Resultado do pré-teste para Calculo de proporcionalidade directa. .......... 42

Tabela 10: Resultado do pós-teste para Identificar figuras geométricas semelhantes.

................................................................................................................................ 42

Tabela 11: Resultado do pós-teste para Identificar figuras semelhantes.................. 43

Tabela 12: Resultado do pós-teste para Calcular razões. ........................................ 44

Tabela 13: Resultado do pós-teste para Identificar proporcionalidade directa. ........ 44

Tabela 14: Resultado do pós-teste para Cálculo de proporcionalidade directa. ....... 45

Tabela 15: Percentagens das notas dos alunos nos anos anteriores. ...................... 55

Tabela 16: Matriz das respostas do jogo “Semelhanças de figuras1”. ..................... 92

Tabela 17: Matriz das respostas do jogo “Semelhanças de figuras2”. ..................... 93

Tabela 18: Matriz das respostas do jogo “Razão”. ................................................... 93

Tabela 19: Matriz das respostas do jogo “Proporcionalidade directa”. ..................... 93

13

Índice de gráficos

Gráfico 1: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Identificar figuras geométricas semelhantes. ........................................................... 39

Gráfico 2: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Identificar figuras semelhantes................................................................................. 39

Gráfico 3: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Calcular razões. ....................................................................................................... 40

Gráfico 4: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Calcular proporções. ................................................................................................ 41

Gráfico 5: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Identificar proporcionalidade directa. ....................................................................... 41

Gráfico 6: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Cálculo de proporcionalidade directa. ...................................................................... 42

Gráfico 7: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Identificar figuras geométricas semelhantes. ........................................................... 43

Gráfico 8: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Identificar figuras semelhantes................................................................................. 43

Gráfico 9: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Calcular razões. ....................................................................................................... 44

Gráfico 10: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Identificar proporcionalidade directa. ....................................................................... 45

Gráfico 11: Distribuição dos alunos em função do número de respostas correctas a

Calculo de proporcionalidade directa. ...................................................................... 45

Gráfico 12: Distribuição dos alunos por sexo. .......................................................... 46

Gráfico 13: Distribuição dos alunos por idades. ....................................................... 47

Gráfico 14:Distribuição dos alunos por naturalidade. ............................................... 47

Gráfico 15: Distribuição dos alunos pela idade dos pais. ......................................... 48

Gráfico 16: Distribuição dos alunos pela idade das mães. ....................................... 49

Gráfico 17: Distribuição dos alunos pelas habilitações literárias dos pais. ............... 50

Gráfico 18: Distribuição dos alunos pelas habilitações literárias das mães. ............. 51

Gráfico 19: Distribuição dos alunos por profissão dos pais. ..................................... 52

Gráfico 20: Distribuição dos alunos por profissão das mães. ................................... 52

Gráfico 21: Distribuição dos alunos por número de irmãos. ..................................... 53

14

Gráfico 22: Distribuição dos alunos por idade dos irmãos. ....................................... 54

Gráfico 23: Distribuição dos alunos por pessoas com quem vive. ............................ 55

Gráfico 24: Distribuição dos alunos,por meio de transporte utilizado para delocação

para a escola. .......................................................................................................... 56

Gráfico 25: Distribuição dos alunos por hora de saída de casa para as aulas. ........ 57

Gráfico 26: Distribuição por aluno por hora de chegada a casa depois das aulas.... 57

Gráfico 27: Distribuição dos alunos por tempo gasto no percurso............................ 58

Gráfico 28: Distribuição dos alunos por frequência de estudo. ................................. 59

Gráfico 29: Distribuição dos alunos por local de estudo. .......................................... 60

Gráfico 30: Distribuição dos alunos por ajuda nos estudos. ..................................... 60

Gráfico 31: Distribuição dos alunos por disciplina preferida. .................................... 61

Gráfico 32: Distribuição dos alunos por frequência de biblioteca. ............................ 62

Gráfico 33: Distribuição dos alunos por vontade de continuar a estudar. ................. 63

Gráfico 34: Distribuição dos alunos por ocupação dos tempos livre. ........................ 63

Gráfico 35: Distribuição dos alunos por profissão que gostaria de ter. ..................... 64

Gráfico 36: Distribuição dos alunos por ter computador pessoal em casa. .............. 65

Gráfico 37: Distribuição dos alunos por localização do computador. ........................ 65

Gráfico 38: Distribuição dos alunos por quem é usado o computador. ..................... 66

Gráfico 39: Distribuição dos alunos por tipo de computador. ................................... 66

Gráfico 40: Distribuição dos alunos por sistema operativo. ...................................... 67

Gráfico 41: Distribuição dos alunos por ter ligação à Internet. ................................. 67

Gráfico 42: Distribuição dos alunos por razão que utiliza o computador na escola. . 68

Gráfico 43: Distribuição dos alunos por identificação dos componentes periféricos. 69

Gráfico 44: Distribuição dos alunos por conhecimento do que é necessário para ter

uma ligação à Internet. ............................................................................................ 69

Gráfico 45: Distribuição dos alunos por ter conta de correio electrónica. ................. 70

Gráfico 46: Distribuição dos alunos pela opinião do Jogo das Coisas. ..................... 71

Gráfico 47: Distribuição dos alunos por opinião se o Jogo das Coisas ajudou a

aprifundar e/ou aprofundar os conhecimentos do capítulo. ...................................... 72

Gráfico 48: Distribuição dos alunos pelas notas no 1º período do 5º ano de

escolaridade a matemática. ................................................................................... 109

Gráfico 49: Distribuição dos alunos pelas notas no 2º período do 5º ano de

escolaridade a matemática. ................................................................................... 109

15

Gráfico 50: Distribuição dos alunos pelas notas no 3º período do 5º ano de

escolaridade a matemática. ................................................................................... 110

Gráfico 51: Distribuição dos alunos pelas notas no 1º período do 6º ano de

escolaridade a matemática. ................................................................................... 110

Gráfico 52 Distribuição dos alunos pelas notas no 2º período do 6º ano de

escolaridade a matemática. ................................................................................... 111

Gráfico 53: Distribuição dos alunos pelas notas no 3º período do 6º ano de

escolaridade a matemática. ................................................................................... 111

16

1. Introdução

1.1. O ensino da matemática nas escolas

É de conhecimento geral os fracos resultados da disciplina de matemática em

provas e exames nos diversos graus de ensino. Daí que vários estudos revelem a

necessidade da mudança das metodologias no ensino da matemática.

A principal dificuldade dos alunos, que se agrava conforme o grau de ensino

aumenta a análise e compreensão de problemas reais, é a interpretação de textos e

resultados e a capacidade de argumentação e comunicação matemática. (Pereira,

2006)

Para tentar ultrapassar estas dificuldades é necessário investir no

desenvolvimento de actividades onde os alunos desenvolvam estas características.

Na generalidade, considera-se que o uso das novas tecnologias é um dos

materiais a ter em conta no ensino da matemática para obter melhores resultados.

1.2. Objectivo do estudo

Este estudo procurou saber se a utilização de jogos e elementos multimédia

contribuiria para uma melhor aprendizagem da matemática nas nossas escolas.

Existem vários elementos multimédia, como Cd’s, Dvd’s, a própria Internet

contém várias fontes para tentar ajudar na aprendizagem da matemática. Neste

estudo o objectivo foi saber se de alguma forma o desafio de um jogo na Internet

motivaria os alunos a aprofundar, assimilar e aplicar a matéria da disciplina em

questão.

Procuramos saber se a interface do jogo era apelativa, se o jogo era de fácil

aprendizagem, se o facto de se jogar um jogo com matéria de uma disciplina como a

matemática, permite adquirir, assimilar ou consolidar conhecimentos da disciplina.

Ou, colocado de outra forma, procuramos saber qual a resposta à pergunta: Será

que a utilização do Jogo das Coisas, como elemento multimédia, influencia a

aprendizagem da matemática?

Esta aplicação deu-se em três fases:

17

Numa primeira fase, foi aplicado a duas turmas, antes de ser leccionado o tema

em questão, um questionário sobre o tema que se intitulou “Pré-teste” (Anexo A).

Quisemos saber qual o nível de conhecimento dos alunos deste tema da área da

matemática.

De seguida, na segunda fase, a uma das turmas foi mostrado o Jogo das

Coisas em que os alunos, durante 90 minutos, exploraram todos os jogos da área da

matemática no tema “Proporcionalidade Directa”. Ao mesmo tempo estava a ser

leccionado o tema às duas turmas.

Na terceira fase, após ter sido leccionado o tema “Proporcionalidade Directa” e

uma das turmas ter tido contacto com o Jogo das Coisas, foi de novo aplicado às

duas turmas um questionário, o “Pós-teste” (Anexo B), em que o objectivo foi

sabermos se o conhecimento dos alunos das turmas era diferente, tendo em conta

que uma delas tinha explorado o jogo. Na turma que teve contacto com o jogo, o

questionário tinha algumas questões sobre o Jogo das Coisas e sua constituição

(Anexo C).

1.3. Estrutura da dissertação

Esta dissertação está dividida em sete capítulos, este e os seis seguintes.

No capítulo dois, desenvolvemos um pouco a relação entre a matemática e o

jogo. Referimos as vantagens na aprendizagem através dos jogos, que vêm desde a

civilização grega. Também é referida a opinião de Piaget em relação à influência que

os jogos podem ter no desenvolvimento infantil.

Há uma abordagem aos jogos educativos computorizados, nomeadamente,

quais as vantagens no desenvolvimento e aprendizagem de uma

criança/adolescente.

Nos últimos quatro subcapítulos fazemos uma descrição do Jogo das Coisas. A

origem, como funciona, como editar e submeter jogos, e por fim, a descrição dos

jogos de matemática que se encontram alojados no site do Jogo das Coisas.

Segue-se o capítulo do estudo do impacto do Jogo das Coisas, capítulo 3. É

definido e descrito o objecto de estudo. Caracterizámos a amostra, não só os alunos

bem como a escola e o meio em que estão inseridos.

No quarto subcapítulo, descrevemos o método que utilizamos neste estudo.

18

No capítulo quarto, são expostos os resultados obtidose e a sua análise.

As conclusões retiradas são descritas no capítulo 5.

No sexto capítulo, colocamos algumas notas finais sobre este estudo.

No último capítulo, referimos os projectos futuros e a busca de parceiros para o

desenvolvimento e ampliação do Jogo das Coisas.

Esta dissertação poderá ser consulta on-line no endereço

http://nautilus.fis.uc.pt/cec/teses/isabelvilares, tal como os anexos encontram-se no

endereço http://nautilus.fis.uc.pt/cec/teses/isabelvilares/anexos

19

“Não há homens mais inteligentes do que aqueles que são capazes de inventar

jogos. É aí que o seu espírito se manifesta mais livremente. Seria desejável que

existisse um curso inteiro de jogos tratados matematicamente”

Leibniz

2. A matemática e o jogo

O jogo existe desde que existe o homem e o acto de jogar faz parte da

essência de todos os mamíferos. Utilizando a actividade lúdica no ensino estamos a

estimular o desenvolvimento integral da criança através da criação de ambientes

atraentes e gratificantes (Passerino, 1998).

O uso do jogo educativo computorizado na educação é uma área da

informática que ultimamente se tem generalizado. Isto é devido ao facto de se

juntarem as vantagens que os jogos trazem consigo (entusiasmo, motivação e

concentração) e à possibilidade de criar ambientes de ensino/aprendizagem

adaptados às características individuais de cada aluno.

Vários estudos afirmam e comprovam a importância do jogo, não só no ensino

da matemática como de qualquer outra disciplina, pois permite a interacção e a

colaboração entre os elementos da equipa, desenvolvendo estratégias conjuntas

que levam dos problemas que enfrentam.

Para além disso, todos os estudiosos do tema consideram que a actividade

lúdica influencia o desenvolvimento da criança, pois é através do jogo que esta

estimula a sua curiosidade, adquire iniciativa e auto confiança, desenvolve a sua

linguagem, pensamento e concentração (Passerino, 1998).

Sendo assim, todos os jogos informatizados constituem um elevado potencial

na aquisição de novos conhecimentos de forma mais rápida, uma vez que induzem

a acção, reflexão, abstracção e superação dos obstáculos emergentes no processo

do conhecimento em geral e da matemática em particular, estimulando todo o

processo ensino/aprendizagem.

20

2.1. O Jogo

Parece ser irrefutável a mais-valia do jogo nos fenómenos de aprendizagem

pois o jogo, em educação, vem dos tempos da civilização grega.

São apontados como características dos jogos as seguintes:

- capacidade de envolver emocionalmente o participante;

- ambiente espontâneo e criativo;

- carácter dinâmico com limitação de tempo, tem um início um meio e um fim;

- pode ser repetido sempre que se desejar;

- esforço limitado seja qual for a forma que assume;

- existência e cumprimento de regras, o que estimula a integração social;

- incentivam a autonomia, a imaginação e a autoconfiança.

Também muito antes da sociedade da informação, Piaget (1951) enquadra

academicamente a problemática do jogo, apontando-o como estratégia

incontornável de um ensino de qualidade.

Classificou os jogos de acordo com a estrutura mental correspondente às três

fases do desenvolvimento infantil. Segundo ele, temos:

- jogo de exercício sensório-motor (utilizado do nascimento até aos 2 anos), em

que a criança brinca sozinha sem ter a noção das regras e a sua utilização;

- jogo simbólico que se verifica na fase pré-operatória (dos 2 aos 5-6 anos).

Nestes jogos já se verifica a aquisição de regras por parte das crianças que jogam

umas com as outras “jogos de faz de conta”, sendo a sua função possibilitar que a

criança apreenda a realidade. Através destes jogos as crianças reproduzem as

relações marcantes do seu meio envolvente, possibilitando também a realização dos

seus sonhos e fantasias, revelam conflitos, medos e angústias, permitindo-lhes

aliviar tensões e frustrações;

- jogo de regras (utiliza-se na fase de operações concretas (entre os 7 e os 11

anos aproximadamente). As crianças têm as regras adquiridas e jogam em grupos

cumprindo as regras. Estes tipo de jogos vão-se manter durante toda a vida. São

exemplo o futebol, as cartas, as damas e o xadrez, entre outros. Pressupõem que

existam parceiros e regras que, se não forem cumpridas, geram penalização ao

indivíduo infractor.

Os jogos de regras aparecem quando a criança ultrapassa a fase egocêntrica e

permitem-lhe desenvolver relacionamentos afectivos e sociais.

21

O computador, em educação, vem potenciar a virtude pedagógica do jogo,

associada à criatividade em interacção com a máquina (Papert, 1980). De facto, a

utilização do computador em nada substitui o elemento humano, antes o potencia

em coerência com a era da informação digital em que nos encontramos (Norman,

1993). Jogo criativo e máquina são, pois, desejavelmente conciliáveis (Prensky,

2001).

2.2. Os jogos educativos computorizados

Utilizar jogos educativos computorizados trás muitas vantagens ao processo

ensino/aprendizagem. Destacamos as seguintes:

- o jogo é um elemento motivador;

- jogar é um impulso natural da criança;

- com o jogo, a criança obtém prazer e esforça-se espontânea e

voluntariamente para atingir o objectivo;

- o jogo favorece os esquemas mentais, estimula o pensamento e a ordenação

do espaço e do tempo;

- permite integrar várias dimensões da personalidade: afectiva, social, motora e

cognitiva;

- desenvolve a coordenação, destreza e concentração.

Em resumo, podemos dizer que jogar permite formar e integrar socialmente,

pois desenvolve o respeito mútuo, a cooperação a obediência às regras, o sentido

de responsabilidade e justiça, bem como a iniciativa individual e de grupo.

Os jogos educativos computorizados têm uma dupla função: por um lado o

entretenimento e por outro a aquisição de conhecimentos, isto é, aprender a brincar.

São portanto óptimas ferramentas para apoiar o professor no desenvolvimento e

sucesso da sua actividade.

Quando se pensa utilizar um jogo computorizado no processo

ensino/aprendizagem é necessário ter em conta o seu conteúdo e a sua

apresentação, relacionados com a faixa etária a que se destina e com os objectivos

indirectos que o jogo pode propiciar: memória visual, auditiva e cinestésica,

raciocínio lógico-matemático, expressão oral e escrita, organização e planeamento,

22

orientação no tempo e no espaço, percepção auditiva e visual e coordenação motora

visuomanual (Passerino, 1998).

Para que a utilização do jogo seja eficiente e completa é necessário fazer uma

avaliação consciente desse jogo, através da análise dos aspectos pedagógicos e de

qualidade de software.

Para estimular o processo ensino/aprendizagem, é necessário que os jogos

educativos computorizados obedeçam a determinados requisitos:

de ordem técnica:

- a ajuda acessível;

- a possibilidade de corrigir as respostas;

- a possibilidade de sair do sistema a qualquer momento;

- a possibilidade de aceder facilmente à ajuda;

- a possibilidade de trabalho interactivo e de o utilizador controlar a sequência

do jogo;

- ser de execução rápida e sem erros;

- ter capacidade de resistir a respostas inadequadas;

- interface apelativo;

- exibir as telas o tempo suficiente;

pedagógica/didáctica:

- vocabulário adequado;

- correcta definição de objectivos;

- encadeamento do conteúdo de forma lógica;

- textos claros e concisos;

- gramática e ortografia adequados;

- possibilidade de formação de conceitos e de feedback apropriado;

- aceder directamente a diferentes níveis do programa;

- possibilitar que o professor interaja com o sistema de forma a que possa

alterar, incluir e excluir o conteúdo;

- permitir e facilitar o controle e a auto-correcção do utilizador, bem como,

estimula a sua concentração coordenação e organização;

- permitir a criatividade e o crescimento do utilizador que são estimulados

através das tentativas, sem preocupação com os erros.

As actividades lúdicas permitem às crianças que apresentam dificuldades em

adquirir os conceitos matemáticos, conseguir compreender as operações

23

matemáticas e as regras para as efectuar de forma natural e através do seu próprio

trabalho. Isto é possível porque em cada etapa do jogo se combinam a lógica, a

concentração, a coordenação visuomotora, a emoção e a intuição, proporcionando à

criança que o aprender transformá-lo em prazer e aventura. É nesta lógica que

defendemos que, desenvolvendo software educativo adequado, estamos a aliar os

elementos motivadores computacionais e propriedades lógicas dos jogos educativos

de forma a facilitar a aprendizagem da matemática (Passerino, 1998).

2.3. “Jogo das Coisas”

O Jogo das Coisas que apresentamos nesta dissertação nasceu da actividade

do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra, que tem vindo a

produzir bastantes recursos digitais, para o ensino das ciências em particular (Paiva

e al, 2005). As maiorias das aplicações, incluindo a que aqui apresentamos, estão

disponíveis a partir de www.mocho.pt (Paiva, Fiolhais e Costa, 2002). Os primeiros

jogos, aliás, começaram por ser jogos de Química. Só depois se estenderam a

outras áreas disciplinares e se desenvolveu o “modo autor”.

Figura 1: Jogo das Coisas em www.jogodascoisas.net

24

A base e o modo-de-autor do Jogo das coisas é simples e amigável, facilmente

podemos elaborar novos jogos e destina-se a todas as faixas etárias, a todas as

disciplinas e áreas curriculares. O seu ambiente multimédia motivador também

fortalece os critérios de selecção e desenvolve a confiança dos utilizadores.

O objectivo do jogo é adivinhar a imagem, palavra, som, filme ou animação que

aleatoriamente o computador escolheu.

Para adivinhar “a coisa”, o utilizador deve colocar uma questão ao computador.

Este irá responder sim ou não e logo neste momento se efectua uma primeira

selecção da resposta. A seguir, caso o utilizador não saiba a resposta, volta a

questionar novamente e assim sucessivamente até atingir o objectivo. O utilizador

terá uma maior pontuação se adivinhar “a coisa” com o menor número de perguntas

possível.

Este jogo fortalece os critérios de selecção e desenvolve a confiança dos

utilizadores, estando envolvido num ambiente multimédia muito motivador.

O jogo foi concebido em linguagem Flash e está integralmente disponível on-

line num endereço simples: www.jogodascoisas.net.

Neste momento, existem on-line 88 jogos, nas áreas do Biologia (3), História

(3), Infantil (20), Química (15), Várias (7), Francês (18), Inglês (11), Alemão (3),

Espanhol (3) e Matemática (6). O modo-autor permite a geração apoiada de mais

jogos, nas diversas áreas disciplinares, sem ser preciso dominar qualquer técnica de

programação.

O layout do Jogo das Coisas é consistente e sóbrio, tendo a grande virtude de

funcionar integralmente on-line. Destacam-se a zona das “coisas” (com imagens) e a

lista de perguntas, na zona inferior esquerda, onde são observadas as respostas

sim/não e seleccionadas as perguntas para “adivinhar” (Fig. 2).

25

Figura 2: Jogo “a casa” em versão inglesa.

2.4. Como funciona o Jogo das Coisas

Neste sub-capítulo vamos descrever o funcionamento do jogo. Ao entrar no

programa observa-se a lista dos jogos disponíveis. Pode seleccionar-se livremente a

área de conhecimento e a aplicação que se quer jogar. Alternativamente, pode ver-

se um tutorial, que explica de modo dinâmico todas as funcionalidades (Fig. 3).

Figura 3: Tutorial Dinâmico do Jogo das Coisas.

26

Como se pode ver na figura 2, na zona superior estão alinhadas as “coisas” e

na área inferior esquerda estão as questões. Para seleccionar uma questão basta

clicar e a respectiva resposta, sim/não, aparece na respectiva linha. O objectivo do

jogo é adivinhar a “coisa” em que o computador “pensou” no menor intervalo de

tempo e com o menor número de questões. Por isso mesmo, cada questão vale 1

ponto negativo e, quando se acerta, ganham-se 5, 8 ou 10 pontos, consoante o nível

escolhido. Existe uma pontuação e um cronómetro que permitem a construção do

“top-ten”. No raciocínio dos jogadores desenvolve-se a estratégia de eliminar

“coisas” em função das respostas que se vão obtendo. Depois seleccionam-se mais

perguntas: não quaisquer umas mas as melhores, para eliminar mais “coisas”. O

Jogo das Coisas tem um sistema mais claro de ajuda para desactivar “coisas” que,

em função das respostas, importa excluir do leque de possibilidades de escolha.

Tais “coisas” ficam sombreadas (Fig. 4).

Figura 4: Desactivação de “Coisas” (Jogo das Frutas e legumes).

2.5. Edição e submissão de novos jogos

Em regime experimental, é possível editar os jogos on-line, construir novos

jogos com facilidade e submetê-los ao conjunto existente, sem dominar qualquer

técnica de programação. Os jogos submetidos vão para uma espécie de “limbo”,

podendo ser vistos por todos. Mais tarde, depois de eventualmente analisados por

27

especialistas das diversas áreas, poderão ser “certificados” e assinalados como tal

(os utilizadores saberão que há mais risco de erros em jogos não certificados).

Pode-se, on-line e com facilidade, editar novos jogos ou até alterar os já

existentes (feitos pelos próprios). Seleccionando esta opção o programa avança em

modo de Edição para a “Lista de Jogos” onde se pode editar, apagar ou criar um

novo elemento em cada uma das listas (área, tema ou jogo). No caso das perguntas

é possível alternar a resposta entre o Sim (1) e o Não (0), repercutindo-se

automaticamente na matriz de respostas de jogo (Fig. 5).

Figura 5: Edição de Jogos com Alteração de Sins/Nãos (Jogo dos Animais).

2.6. O Jogo das Coisas e a matemática

Para este estudo foram elaborados, pela autora da dissertação, 5 jogos dentro

do tema “Proporcionalidade Directa” da disciplina de matemática:

28

*Razão

Figura 6: Jogo da Razão

A elaboração deste jogo teve com fim saber se o aluno tinha presente como se

escreve uma razão.

* Proporção

Figura 7: Jogo da Proporção

29

Este jogo foi elaborado com o objectivo de saber se os alunos sabiam a

definição de proporção e se tinham presente a Propriedade Fundamental das

Proporções que diz: “Em qualquer proporção o produto dos meios é igual ao produto

dos extremos”.

*Proporcionalidade directa

Figura 8: Jogo da Proporcionalidade Directa

Neste jogo, queremos saber se o aluno tem conhecimento do que são

grandezas proporcionalmente directas, o que é uma constante de proporcionalidade,

bem como, identificar estes dois pontos quer em tabelas quer em gráficos.

*Semelhança de figuras 1

30

Figura 9: Jogo da Semelhança de Figuras 1

A noção de semelhança de figuras, ampliação e redução foi o nosso objectivo

na elaboração deste jogo.

*Semelhança de figuras 2

Figura 10: Jogo Semelhança de Figuras 2

31

Neste jogo são testados os conhecimentos dos alunos sobre figuras

semelhantes, figuras geometricamente iguais, redução e ampliação de figuras.

Estes jogos estão disponíveis on-line em www.jogodascoisas.net.

Com estes jogos quisemos saber se os jogos na área da matemática ajudam

na aprendizagem de novos conhecimentos ou na consolidação de conhecimentos já

adquiridos, para além de saber qual o impacto que a interface do Jogo das Coisas

tinha numa comunidade escolar.

Os jogos na área da matemática foram elaborados, tal como explicado

anteriormente, sem o domínio de qualquer técnica de programação. Na fig. 11, a

título de exemplo, podemos ver o aspecto de um ecrã do Jogo da proporção.

Figura 11: Jogo da Proporção

Foram escolhidas as imagens com igualdade entre fracções. De seguida foram

elaboradas as perguntas. As perguntas foram feitas de forma a todas as figuras

terem pelo menos uma resposta sim e que permita sempre “eliminar” alguma das

opções apresentadas. Algumas perguntas eliminam várias opções, enquanto outras

se referem apenas a uma das figuras. Faz-se assim para que o jogador faça

também uma selecção entre as perguntas que deve fazer. Se o jogador optar por

fazer as perguntas que se referem apenas a uma das figuras, terá de fazer muitas

mais perguntas até encontrar a “coisa” pretendida e perderá mais tempo e pontos.

32

Coisa

Já com as possíveis perguntas definitivas, foi elaborada a tab. 1, que

representa a matriz de respostas e evidencia grande simplicidade na concepção do

jogo.

Fig.1 Fig.2 Fig.3 Fig.4 Fig.5 Fig.6

Trata-se de uma proporção? 1 0 1 0 0 1

O número 2 é um meio? 0 0 0 1 0 1

O número 3 é um extremo? 0 0 0 0 0 0

O número 3 é um meio? 0 0 1 0 0 1

O número 5 é um extremo? 0 0 0 0 1 0

O produto dos extremos dá 992? 0 1 0 0 0 0

Tabela 1: Matriz das respostas do Jogo das Proporções

Como se pode ver na tabela, foram colocadas as perguntas que aparecem no

jogo da proporção, no lado direito, e as figuras na primeira linha. Foi então

preenchida a tabela com uns e zeros. O número um significa que a resposta é sim

para a figura indicada a essa pergunta, o número zero significa que a resposta é

não.

Após a elaboração desta tabela, é necessário garantir que nenhuma figura tem

as mesmas respostas positivas e negativas e que nenhuma figura tem só respostas

negativas ou só positivas. É necessário que a tabela não tenha nenhuma coluna

igual, ou seja, que a posição dos uns e dos zeros não seja a mesma em duas

colunas.

Feito este trabalho basta ir ao modo editor do jogo e inserir a matriz de cada

“coisa” como foi explicado anteriormente.

As matrizes de todos os outros jogos elaborados podem ser vistos no anexo D.

Perguntas

33

3. Estudo do impacto Jogo das Coisas

Neste capítulo faz-se a descrição do estudo realizado junto a duas turmas do

ensino básico na disciplina de matemática.

O nosso objectivo foi testar se a utilização de um instrumento multimédia

levaria os alunos a ter mais interesse e motivação pela matemática.

Segue-se a caracterização do objecto deste estudo e a sua descrição, e depois

a descrição detalhada da metodologia utilizada.

3.1. Objecto de estudo

A matéria da disciplina de matemática, na maior parte das vezes, é leccionada

de forma chamada “tradicional”. É feita de uma forma expositiva, onde a matéria é,

de certa forma, exposta aos alunos como uma fórmula. A aplicação dessa matéria é

feita com exercícios que são habitualmente caracterizados por enunciados com

pouco texto, sem contexto para a matéria em questão (Pereira, 2006).

Para este estudo foram criados jogos para a platarforma do Jogo das Coisas

na disciplina de matemática, no tema Proporcionalidade Directa.

Este estudo teve como objectivo verificar se, conjuntamente com o método

tradicional de aprender matemática, fosse aplicado um lado lúdico à mesma matéria,

os alunos teriam a mesma prestação e reacção à matéria da disciplina de

matemática. Tentamos, portanto, como já foi referido, saber qual a resposta à

questão: Será que a utilização do Jogo das Coisas como elemento multimédia

influencia a aprendizagem da matemática?

3.2. Breve descrição do estudo

Este estudo foi realizado com duas turmas do sétimo ano de escolaridade.

Como a autora da dissertação não foi colocada, neste ano lectivo, pediu autorização

à escola bem como à docente das referidas turmas, para poder realizar o referido

estudo.

O programa do sétimo ano para além de diverso, é também, na maior parte dos

capítulos, um aprofundar do já leccionado no sexto ano.

34

Depois de analisar o programa optamos pelo capítulo “Proporcionalidade

Directa”. Esta escolha deve-se ao facto de ser um tema de fácil compreensão,

ilustração e de ser leccionado no terceiro período escolar para não perturbar o

normal funcionamento das aulas de matemática das turmas participantes neste

estudo.

O facto de as turmas não serem da autora da dissertação levantou a questão

de não se ter qualquer conhecimento das mesmas. O comportamento, níveis de

conhecimento, capacidade de aprendizagem e outros factores que podiam ter

interesse para este estudo eram um campo totalmente em aberto para a autora da

dissertação. A docente informou apenas que as turmas eram de nível médio baixo,

mas mais ou menos ao mesmo nível de conhecimento.

Como o capítulo escolhido é leccionado no final do ano, mais precisamente no

mês de Junho, as aulas de matemática das duas turmas decorreram de forma

normal e com o método utilizado pela docente a quem atribuíram as turmas.

Chegado o momento da aplicação deste estudo, surgiram outras dificuldades.

O facto de ser final do ano muitos alunos da turma já tinham desistido, outros

apareceram só a algumas das aulas da aplicação. Na fase final do estudo foi ainda

mais complicado, dado que as constantes greves dos professores levaram a Sra.

Ministra da Educação a interromper as actividades lectivas para assegurar docentes

na vigilância dos exames nacionais. Este facto fez com que a última fase do estudo

fosse feita com poucos alunos.

3.3. Caracterização da amostra

De seguida, faz-se a caracterização da amostra, em termos socio-económicos,

culturais e académicos, com base num questionário feito aos alunos, como se pode

verificar em anexo. (Anexo C)

3.3.1. Escola

Este estudo foi realizado com duas turmas do 7.º Ano da Escola E.B. 2,3/S de

Vila Flor. A comunidade escolar reside na sua maioria em aldeias, freguesias do

35

Concelho de Vila Flor. Com ensino diurno e nocturno, nesta escola são leccionados

2º Ciclo, 3º Ciclo, Secundário e Ensino Recorrente.

Vila Flor encontra-se a sul da província de Trás-os-Montes, na parte sul do

distrito de Bragança com 2 528 habitantes (dados de 2003) e com área de 271 Km2.

A principal actividade económica desta região é a agricultura, mas podem-se

encontrar as mais diversas profissões nos agregados familiares desta amostra,

como veremos mais à frente nesta dissertação.

A escola possui uma Biblioteca onde os alunos além de poderem consultar e

requisitar livros, têm acesso à Internet. Tem também um auditório, onde se

encontram mais computadores com ligação à Internet, que os professores podem

requisitar e para onde podem levar os alunos para uma aula mais ligada à

multimédia.

A escola é constituída por três pavilhões: dois com três pisos onde são

leccionadas as aulas, e outro onde se encontra o Polivalente, a Cantina, a Papelaria,

a Secretaria, Sala dos Professores e Conselho Executivo. Tem também um ginásio

desportivo que é propriedade da Câmara Municipal.

3.3.2. Alunos

Apesar de, quando questionados, os alunos da amostra afirmarem querer

continuar os estudos e até ingressar no Ensino Superior, as estatísticas mostram

que muitos apenas atingirão o 9º ano. Este facto deve-se principalmente a condições

sociais, familiares e culturais.

Todos sabemos da importância dos pais na educação dos filhos. A família é o

primeiro grupo de socialização da criança já que nos primeiros anos de vida é este o

ambiente predominante que vai incidir sobre a conduta infantil. Logo, pensamos que

a implicação da família, bem como a sua colaboração no processo educativo dos

filhos, são, não só necessárias, como indispensáveis para a obtenção do sucesso do

seu percurso escolar. Uma atitude positiva dos pais face à escola favorece a

aprendizagem e a integração escolar e social do seu filho.

Como foi referido anteriormente, a autora da dissertação não obteve colocação

neste ano lectivo, e foi solicitado à docente destas turmas que fosse permitido

efectuar este estudo em algumas aulas dispensadas por esta.

36

A tabela 2 mostra a composição por sexo das duas turmas escolhidas para o

estudo.

Sexo Masculino Sexo Feminino

Nº de alunos % de alunos Nº de alunos % de alunos

7º B 1 12,5 7 87,5

7º C 11 57,9 8 42,1

Tabela 2: Distribuição dos alunos por sexo

A tabela 3 apresenta a composição das turmas por idade.

Idade Número de alunos Percentagem da turma

7º B

12 1 12,5

13 2 25

14 4 50

16 1 12,5

7ºC

12 1 5

13 7 37

14 5 26

15 4 21

16 2 11

Tabela 3: Distribuição dos alunos por idade

Da observação das tabelas 2 e 3 concluímos que na turma B é predominante o

sexo feminino enquanto na turma C é predominante o sexo masculino. A média de

idades da turma é muito semelhante, situando-se a maior parte dos alunos entre os

13 e os 14 anos.

3.4. Descrição do método

Este estudo teve como base, em termos de planeamento (Carmo e Ferreira,

1998):

37

A – A formulação de uma hipótese que, pela clarificação do objecto de estudo,

orientou a investigação, conferindo-lhe um carácter de estudo verificador

de hipótese casual;

O objectivo deste estudo é testar a hipótese:

“Será que a utilização do Jogo das Coisas, como elemento multimédia,

influencia a aprendizagem da matemática?”

B – A definição do método de recolha de informação: aplicação de teste

(préteste e pós-teste) e inquérito por questionário.

O inquérito pareceu ser o mais adequado ao estudo, devido ao método

quantitativo de análise que se pretendia utilizar.

Devido ao facto de não estar a leccionar, ao número reduzido de turmas na

escola e o tema ser leccionado no final do ano lectivo, não foi possível fazer uma

escolha aleatória dos alunos, o que lhe confere a este estudo um carácter de quase-

experimental.

3.4.1. Investigação quantitativa

A investigação de carácter quantitativo, seguiu o seguinte plano (Shadish, Cook

e Campell, 2001):

Grupo Experimental O1 X O2

Grupo de Controlo O1 O2

- Tanto o grupo experimental como o grupo de controlo são submetidos a um

pré-teste, cujas observações (O1) permitem avaliar a equivalência ou não

entre os grupos;

- O grupo experimental tem acesso ao Jogo das Coisas em aulas da disciplina

(X) enquanto o grupo de controlo realiza a aprendizagem tradicional;

- É administrado a ambos os grupos um pós-teste;

- Comparam-se as observações (O2) obtidas;

O pré-teste e o pós-teste tiveram a duração de quarenta e cinco minutos cada

um. De referir que ambos tinham a mesma estrutura e conteúdos.

Convém ainda referir que a metodologia por nós utilizada, desde o desenho da

investigação até ao tratamento de dados, é caracterizada por uma certa “heterodoxia

38

metodologica”. Com efeito, não nos vinculamos excessivamente a um tipo de

investigação standarizada, antes utilizando o que entendemos como mais coerente,

face às condições reais (e possíveis) para este estudo, no sentido de testar a nossa

hipótese.

3.4.1.1. Investigação Quantitativa Inter turmas

As duas turmas realizaram o pré-teste verificando-se, que o grupo de controlo

revelou um nível de conhecimentos ligeiramente mais baixos, em relação ao grupo

experimental.

Sendo o Jogo das Coisas a variável independente, escolheu-se a turma C para

grupo experimental, devido ao horário da turma e da disponibilidade da sala para

utilização de computadores e da Internet.

Após a finalização do capítulo em estudo, as turmas realizaram o pós-teste que

permitiram avaliar os progressos dos alunos.

4. Resultados da aplicação

4.1. Investigação Pré e Pós teste entre turmas

4.1.1. Resultados do Pré-teste por questões

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Identificar figuras

geométricas semelhantes

Turma B (8)

0 2 25

25 3 38

50 0 0

75 3 38

Turma C (19)

0 2 11

25 7 37

50 3 16

75 7 37

Tabela 4: Resultado do pré-teste para Identificar figuras geométricas

semelhantes.

39

Gráfico 1: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Identificar figuras geométricas semelhantes.

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Identificar figuras

semelhantes

Turma B (8)

0 0 0

25 0 0

50 2 25

75 0 0

100 6 75

Turma C (19)

0 1 5

25 0 0

50 0 0

75 0 0

100 18 95

Tabela 5: Resultado do pré-teste para Identificar figuras semelhantes.

Gráfico 2: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Identificar figuras semelhantes.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 2 4 6

Perc

en

tag

em

de a

lun

os

Nº de respostas correctas

7ºB

7º C

0

20

40

60

80

100

0 2 4 6 8

Pe

rce

nta

ge

m d

e a

lun

os

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

40

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Calcular razões

Turma B (8)

0 5 63

25 2 25

75 1 13

100 0 0

Turma C (19)

0 6 32

25 7 37

75 5 26

100 1 5

Tabela 6: Resultado do pré-teste para Calcular razões.

Gráfico 3: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Calcular razões.

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Calcular proporções

Turma B (8)

0 1 13

100 7 88

Turma C (19)

0 7 37

100 12 63

Tabela 7: Resultado do pré-teste para Calcular proporções.

0

10

20

30

40

50

60

70

0 1 2 3

Perc

en

tag

em

de a

lun

os

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

41

Gráfico 4: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Calcular proporções.

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Identificar proporcionalidade

directa

Turma B (8)

0 1 13

50 7 88

Turma C (19)

0 4 21

50 15 79

Tabela 8: Resultado do pré-teste para Identificar proporcionalidade directa.

Gráfico 5: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Identificar proporcionalidade directa.

0

20

40

60

80

100

0 1

Pe

rcen

tag

em

de

alu

no

s

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

0

20

40

60

80

100

0 0,5

Perc

en

tag

em

de a

lun

os

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

42

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Calculo de proporcionalidade

directa

Turma B (8)

0 1 13

25 2 25

50 3 38

75 1 13

Turma C (19)

0 2 11

25 0 0

50 9 47

75 8 42

Tabela 9: Resultado do pré-teste para Calculo de proporcionalidade directa.

Gráfico 6: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Cálculo de proporcionalidade directa.

4.2. Resultados do Pós-teste por questões

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Identificar figuras

geométricas semelhantes

Turma B (8)

0 4 50

25 3 38

50 0 0

75 1 13

Turma C (19)

0 4 21

25 6 32

50 1 5

75 8 42

Tabela 10: Resultado do pós-teste para Identificar figuras geométricas

semelhantes.

0

10

20

30

40

50

0 1 2 3

Perc

en

tag

em

de a

lun

os

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

43

Gráfico 7: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Identificar figuras geométricas semelhantes.

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Identificar figuras

semelhantes

Turma B (8)

50 1 13

75 0 0

100 7 88

Turma C (19)

50 0 0

75 3 16

100 16 84

Tabela 11: Resultado do pós-teste para Identificar figuras semelhantes.

Gráfico 8: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Identificar figuras semelhantes.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 2 4 6

Perc

en

tag

em

de a

lun

os

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

3 6 9

Perc

en

tag

en

s d

e a

lun

os

Nº de respostas correctas

7º B

7ºC

44

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Calcular razões

Turma B (8)

25 5 63

50 2 25

75 1 13

100 0 0

Turma C (19)

25 3 16

50 1 5

75 13 68

100 2 11

Tabela 12: Resultado do pós-teste para Calcular razões.

Gráfico 9: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Calcular razões.

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Identificar proporcionalidade

directa

Turma B (8)

50 8 100

100 0 0

Turma C (19)

50 17 89

100 2 11

Tabela 13: Resultado do pós-teste para Identificar proporcionalidade directa.

0

10

20

30

40

50

60

70

1 1,5 2 3

Perc

en

tag

em

de a

lun

os

Nº de resposats correctas

7º B

7º C

45

Gráfico 10: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Identificar proporcionalidade directa.

% de Respostas Correctas Número de Alunos % de Alunos

Cálculo de proporcionalidade

directa

Turma B (8)

0 0 0

25 5 63

50 1 13

75 1 13

Turma C (19)

0 2 11

25 5 26

50 12 63

75 0 0

Tabela 14: Resultado do pós-teste para Cálculo de proporcionalidade directa.

Gráfico 11: Distribuição dos alunos em função do número de respostas

correctas a Calculo de proporcionalidade directa.

0

20

40

60

80

100

0,5 1

Perc

en

tag

em

de a

lun

os

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

0

10

20

30

40

50

60

70

0 2 3 4

Percentagem de alunos

Nº de respostas correctas

7º B

7º C

46

4.3. Análise de resultados

A amostra, número de indivíduos inquiridos deste estudo, é constituída por 27

alunos do 7º ano do Ensino Básico, todos oriundos do meio rural, 56% (N=15) do

sexo feminino e 44% (N=12) do sexo masculino. Com idades compreendidas entre

os 12 e os 16 anos, 33% (N=9) é a percentagem observada para a idade de 13 e 14

anos (cada uma), 15% (N=4) tem 15 anos, 11% (N=3) tem 11 anos e 7% (N=2) tem

12 anos.

Como se pode verificar nos gráficos 12 e 13:

Gráfico 12: Distribuição dos alunos por sexo.

%

60

50

40

30

20

10

0

Sexo

MasculinoFeminino

44%

56%

47

Gráfico 13: Distribuição dos alunos por idades.

Todos os inquiridos frequentam desde o 5º ano a escola E. B. 2,3/S de Vila

Flor. 78% (N=21) tem naturalidade Portuguesa e 22% (N=6) tem naturalidade

estrangeira.

Como se pode verificar no gráfico 14:

Gráfico 14:Distribuição dos alunos por naturalidade.

33%

33%

15%

11%

7%

13 anos

14 anos

15 anos

16 anos

12 anos

22%

78%

%

80

60

40

20

0

Naturalidade

EstrangeiraPortuguesa

48

No que diz respeito à constituição do agregado familiar, a idade do pai está

compreendida entre os 36 e os 50 anos. A mais observada, 44% (N=11), situa-se

entre os 41 e os 45 anos, 32% (N=8) entre os 46 e os 50 anos e 24% (N=6) entre 36

e os 40 anos. De referir que 7% (N=2) dos inquiridos não respondeu à questão1.

Como se pode verificar no gráfico 15:

Gráfico 15: Distribuição dos alunos pela idade dos pais.

Fazendo uma análise à idade das mães, pode constatar-se que esta se

encontra entre os 31 e os 50 anos. A maioria, 46% (N=12), tem idades

compreendidas entre os 41 e os 45 anos, 27% (N=7) entre os 36 e 40 anos, 19 %

(N=5) entre os 31 e os 35 anos e 8% (N=2) entre os 46 e 50 anos. Acrescenta-se

que 4% (N=1) dos inquiridos não respondeu à questão1.

Como se pode verificar no gráfico 16:

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

44%

32%

24%

8%

Entre 41 e 45 anos

Entre 46 e 50 anos

Entre 36 e 40 anos

Missing

49

Gráfico 16: Distribuição dos alunos pela idade das mães.

Em relação às habilitações literárias do agregado familiar, a maioria dos pais,

65% (N=15), tem o 1º ciclo do ensino básico, 13% (N=3) tem o 2º ciclo do ensino

básico, com o 3º ciclo do Ensino básico e menos que o 4º ano encontra-se 9%

(N=2). Apenas 4% (N=1) dos pais tem o ensino secundário. Ressalva-se que 15%

(N=4) dos inquiridos não respondeu à questão1.

Como se pode verificar no gráfico 17:

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

46%

27%

19%

8%

4%Entre 41 e 45 anos

Entre 36 e 40 anos

Entre 31 e 35 anos

Entre 46 e 50 anos

Missing

50

Gráfico 17: Distribuição dos alunos pelas habilitações literárias dos pais.

No que se refere às mães, 50% (N=12) dos inquiridos respondeu que tem o 1º

ciclo do ensino básico, 38% (N=9) que tem o 2º ciclo do ensino básico e 13% (N=3)

tem 3º ciclo do ensino básico. De referir que 11% (N=3) dos inquiridos não

responderam à questão1.

Como se pode verificar no gráfico 18:

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

65%

17%

13%

9%

9%

4% 1º Ciclo do Ensino Básico

Missing

2º Ciclo do Ensino Básico

Menos que 4º ano

3º Ciclo do Ensino Básico

Ensino Secundário

51

Gráfico 18: Distribuição dos alunos pelas habilitações literárias das mães.

Desta análise pode concluir-se que, apesar das baixas habilitações literárias,

as mães, em percentagem, possuem um maior grau de escolaridade do que os pais.

Sublinha-se ainda que os inquiridos pertencem a um meio rural onde o abandono

escolar é grande e muito precoce. Consequência deste facto verifica-se nas

profissões, pois a predominância é ser agricultor 34% (N=9) e doméstica 59%

(N=16).

É ainda de salientar que 15% (N=4) dos pais trabalha na construção civil.

Nesta análise verifica-se com 12% (N=3), cada uma das seguintes profissões:

empresários por conta própria, empregados por conta de outrem e trabalhadores da

função pública, e com 4% (N=1) condutor de veículos pesados, desempregado,

pastoreia e reformado. De referir mais uma vez que 4% (N=1) dos inquiridos não

responderam à questão 1.

Como se pode verificar no gráfico 19:

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

50%

38%

12%

12%

1º Ciclo do Ensino Básico

2º Ciclo do Ensino Básico

Missing

3º Ciclo do Ensino Básico

52

Gráfico 19: Distribuição dos alunos por profissão dos pais.

Em relação às restantes profissões das mães, 30% (N=8) é empregada por

contra de outrem e 11% (N=3) empresária por conta própria.

Como se pode verificar no gráfico 20:

Gráfico 20: Distribuição dos alunos por profissão das mães.

4%

4%

4%

4%

12%

12%

15%

12%

35%

%

403020100

Pro

fissão

do

pai

Agricultura

Construção civil

Função Pública

Empresário por conta própria

Empregado por conta de outrém

Condutor de veículos pesados

Pastoreia

Reformado

Desempregado

11%

30%

59%

%

60

50

40

30

20

10

0

Profissão da mãe

Empresário por conta própria

Empregado por conta de outrém

Doméstica

53

A maioria, 67% (N=18), dos inquiridos tem 1 irmão, 15% (N=4) tem 3 irmãos,

11% (N=3) tem 2 irmãos e apenas 7% (N=2) dos inquiridos é filho único. Dos 25

inquiridos que têm irmãos, 52% (N=13) tem irmãos com mais de 18 anos, e 24%

(N=6) tem irmãos com menos de 12 anos e a mesma percentagem (24%, N=6)

respondeu que os irmãos têm idades entre os 13 e os 18 anos.

Como se pode verificar nos gráficos 21 e 22:

Gráfico 21: Distribuição dos alunos por número de irmãos.

67% 15%

11%

7%

Um

Três

Dois

Nenhum

54

Gráfico 22: Distribuição dos alunos por idade dos irmãos.

Relativamente ao agregado familiar, como a moda é 2, indica-nos que a

maioria dos inquiridos, 78% (N=21), vive com o pai, mãe e os irmãos. 11 % (N=3)

dos inquiridos vive com o pai e a mãe, 7% (N=2) vive só com a mãe e 4% (N=1) vive

com os pais irmãos e outros.

Como se pode verificar no gráfico 23:

52%

24%

24%

8%

Mais de 18 anos

Menos de 12 anos

Entre os 13 e os 18 anos

Missing

55

Gráfico 23: Distribuição dos alunos por pessoas com quem vive.

No que diz respeito aos antecedentes escolares, como já foi referido

anteriormente, os 27 inquiridos frequentam a Escola E.B.2,3/S de Vila Flor desde o

5º ano do Ensino Básico. Das 25 respostas válidas1, podemos ver a frequência e

respectiva percentagem das notas atribuídas aos inquiridos, nos 5º e 6º anos, nos

três períodos de avaliação.

Notas

5º ano 6º ano

1º Per. 2º Per. 3º Per. 1º Per. 2º Per. 3º Per.

Frequência

2 5 7 5 7 5 5

3 16 13 13 16 17 15

4 3 4 7 2 3 5

5 1 1 0 0 0 0

Percentagem válida

2 20 28 20 28 20 20

3 64 52 52 64 68 60

4 12 16 28 8 12 20

5 4 4 0 0 0 0

Tabela 15: Percentagens das notas dos alunos nos anos anteriores.

Da observação da tabela, ressalta que a maioria dos inquiridos teve, em cada

período dos dois anos em questão, nível 3.

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

7%4%

78%

11%

%

80

60

40

20

0

Pessoas com quem vive: Grau de Parentesco

Pai, mãe e irmãosPai e mãeSó com a mãePais, irmãos e outros

56

Estes resultados podem ser, também, observados nos gráficos que se

encontram no Anexo M.

Relativamente ao meio como os inquiridos se deslocam para a escola, a

maioria, 67%, (N=18) desloca-se de autocarro, 22% (N=6) desloca-se a pé e 11%

(N=3) deslocam-se de transporte particular.

Como se pode verificar no gráfico 24:

Gráfico 24: Distribuição dos alunos,por meio de transporte utilizado para delocação para a escola.

Atendendo à hora de saída e chegada a casa, 59% (N=16) sai de casa entre as

8h.30min e as 9h e chega entre as 17h:30min e as 18h. 41% (N=11) sai de casa

entre as 8h e as 8h:30min e chega entre as 18h e 18h:30min.

Como se pode verificar nos gráficos 25 e 26:

67%

11%

22%

%

60

40

20

0

Como te deslocas para a escola?

AutocarroA péTransporte particular

57

Gráfico 25: Hora de saída de casa para as aulas (média).

Gráfico 26: Hora de chegada a casa depois das aulas (média).

Do tempo gasto no percurso, observa-se que 33% (N=9) demora 31min, 26%

(N=7) demora 15 min e a mesma percentagem (26%, N=7) demora 5 min. Com 7%

(N=2) demora 10 min, bem como os restantes (N=2) demora 20 min.

Hora de saída de casa para as aulas

2,521,510,5

Fre

qu

ên

cia

25

20

15

10

5

0

Mean =1,59Std. Dev. =0,501

N =27

Hora de chegada a casa depois das aulas

2,521,510,5

Fre

qu

ên

cia

25

20

15

10

5

0

Mean =1,41Std. Dev. =0,501

N =27

58

Como se pode verificar no gráfico 27:

Gráfico 27: Tempo gasto no percurso (média).

Em relação à frequência de estudo, a maioria tal como nos indica a moda que é

igual a 3, estuda diariamente que corresponde a 82% (N=22) dos inquiridos, 15%

(N=4) estuda na véspera dos testes e apenas 4% (N=1) estuda raramente, tal como

se pode verificar no gráfico 28:

Tempo gasto no percurso

6420

Fre

qu

ên

cia

10

8

6

4

2

0

Mean =3,48Std. Dev. =2,026

N =27

59

Gráfico 28: Distribuição dos alunos por frequência de estudo.

O local de estudo preferido da maioria dos inquiridos, 82% (N=22), é o quarto,

11% (N=3) estudam no escritório e apenas 7% (N=2) na sala. Como se pode

verificar no gráfico 29:

81%

15%

4%

Diariamente

Vésperas de testes

Raramente

60

Gráfico 29: Distribuição dos alunos por local de estudo.

Pode-se ainda inferir que 59% (N=16) tem ajuda no estudo e 41% (N=11)

respondeu que não tem ajuda nos estudos. Como se pode verificar no gráfico 30:

Gráfico 30: Distribuição dos alunos por ajuda nos estudos.

%

100

80

60

40

20

0

Local de estudo

SalaEscritórioQuarto

7%11%

81%

41%

59%

%

60

50

40

30

20

10

0

Ajuda no estudo

NãoSim

61

Quando questionados quanto à disciplina preferida, 19% (N=5) respondeu que

era Educação Física, com aproximadamente as percentagens de 11% (N=3)

responderam Língua Portuguesa, Francês e Matemática, e com aproximadamente

as percentagens de 7% (N=2) responderam Física e Química, Educação Tecnologia,

Inglês, Ciências Naturais, História e Nenhuma. Apenas 4% (N=1) respondeu

Geografia.

Pensamos que, o facto de a matemática aparecer logo como segunda

disciplina prefirida, se deve ao facto de o questionário aplicado ter sido feito após a

aplicação do Jogo das Coisas, levando vários alunos a ter como disciplina preferida

a Matemática.

Como se pode verificar no gráfico 31:

Gráfico 31: Distribuição dos alunos por disciplina preferida.

Na análise da frequência de uma biblioteca, 41% (N=11) respondeu que a

frequenta a biblioteca da escola, 37% (N=10) respondeu que frequenta a biblioteca

pública e 22% (N=6) respondeu que não frequenta nenhuma biblioteca.

Como se pode verificar no gráfico 32:

7%

7%

7%

4%

7%

7%

7%

11%

11%

11%

19%

%

20151050

Dis

cip

lin

as p

refe

rid

as

Geografia

História

Física e Química

Inglês

Nenhuma

Ciências Naturais

Educação Tecnológica

Francês

Lingua Portuguesa

Matemática

Educação Física

62

Gráfico 32: Distribuição dos alunos por frequência de biblioteca.

Todos os 27 inquiridos responderam que os pais mostram interesse em que

estes continuem os estudos.

No que se refere ao interesse do inquirido na continuação dos estudos, a

maioria 96% (N=26) respondeu que, se dependesse de si, continuaria a estudar.

Apenas 4% (N=1) respondeu não ter interesse em continuar a estudar se

dependesse dele.

Como se pode verificar no gráfico 33:

22%

37%

41%

%

50

40

30

20

10

0

Frequentas bibliotecas?

NãoSim - PúblicaSim - Escola

63

Gráfico 33: Distribuição dos alunos por vontade de continuar a estudar.

Na questão de “Como ocupas o tempo livre fora da escola?”, 33% (N=9) pratica

desporto, 19% (N=5) joga jogos de computador, de 11% (N=3) ouvem música, vêem

televisão, lêem, e vêem filmes, e apenas 4% (N=1) respondeu “outros jogos”. Como

se pode verificar no gráfico 34:

Gráfico 34: Distribuição dos alunos por ocupação dos tempos livre.

96%

4%

%

100

80

60

40

20

0

Se dependesse de ti continuavas a estudar?

NãoSim

4%

19%

11%

11%

11%

33%

11%

%

403020100

Co

mo

ocu

pas o

tem

po

liv

re f

ora

da e

sco

la?

Praticar desporto

Jogos de computador

Ouvir música

Ler

Ver filmes

Ver televisão

Outros Jogos

64

Dos 27 inquiridos, 1 não respondeu1 quando questionado sobre qual seria a

profissão que gostaria de exercer no futuro. Dos restantes, 12% (N=3) quer ser

médico, com aproximadamente as percentagens de 8% (N=2) quer ser enfermeiro,

jogador de futebol, mecânico, professor, cabeleireira, radiologista, polícia e “não

sabe”. Aproximadamente as percentagens de 4% (N=1) quer ser jornalista,

farmacêutico, fisioterapeuta, empregado de hotelaria, engenheiro, biólogo e actor.

Como se pode verificar no gráfico 35:

Gráfico 35: Distribuição dos alunos por profissão que gostaria de ter.

Apenas 24 dos inquiridos1 responderam quando questionados se têm

computador pessoal em casa. Dos quais 71% (N=17) têm computador em casa e

29% (N=7) não têm. Como se pode verificar no gráfico a seguir:

Dos 17 inquiridos que têm computador, apenas 35% (N=6) tem computador

colocado no quarto e 65% (N=11) tem o computador colocado noutro local da casa.

A maioria, 76% (N=13) respondeu que o computador é usado por ele e outras

pessoas da família enquanto que 24% (N=4) respondeu que o computador é usado

só por ele. Apenas 6% (N=1) tem computador portátil e todos os outros 94% (N=16)

tem um pc compatível IBM. Relativamente ao sistema operativo dos computadores,

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

4%

8%

4%

4%

8%

8%

8%

8%

8%

4%

4%

4%

8%

8%

12%

4%

%

121086420

Qu

e P

rofi

ssão

go

sta

rias d

e e

xerc

er

no

Médico

Polícia

Mecânico

Jogador de Futebol

Radiologista

Professor

Não sabe

Cabeleireira

Enfermeiro

Engenheiro

Actor

Farmacêutico

Fisioterapeuta

Biólogo

Empregado de Hotelaria

Jornalista

65

76% (N=13) o sistema operativo usado é o Windows XP, com as percentagens de

12% (N=2) responderam que o sistema operativo usado é o Windows 98 e o

Windows 2000. No que se refere à ligação à Internet 53% (N=9) não tem ligação à

Internet, 41% (N=7) tem ligação de ADSL à Internet, e apenas 6% (N=1) tem ligação

analógica à Internet. Como se pode verificar nos gráficos 36 a 41:

Gráfico 36: Distribuição dos alunos por ter computador pessoal em casa.

Gráfico 37: Distribuição dos alunos por localização do computador.

71%

29%

%

80

60

40

20

0

Tens computador pessoal em casa?

NãoSim

65%

35%

%

60

40

20

0

Onde está colocado?

Noutra divisão da casaNo quarto

66

Gráfico 38: Distribuição dos alunos por quem é usado o computador.

Gráfico 39: Distribuição dos alunos por tipo de computador.

76%

24%

%

80

60

40

20

0

O computador é usado

Também por outras pessoas da familiaSó pelo inquirido

6%

94%

%

100

80

60

40

20

0

Que tipo de Computador é?

OutroPC compatível IBM

67

Gráfico 40: Distribuição dos alunos por sistema operativo.

Gráfico 41: Distribuição dos alunos por ter ligação à Internet.

12%

76%

12%

%

80

60

40

20

0

Que sistema operativo usa?

Windows XPWindows 98Windows 2000

53%

41%

6%

%

60

50

40

30

20

10

0

Tens ligação à internet?

NãoSim - ADSLSim - Analógica

68

Quanto ao uso de computadores na escola, 24 dos inquiridos responderam à

questão1, dos quais, com as percentagens de 42% (N=10) já utilizou os

computadores na escola para pesquisa de trabalhos da escola, e para escrita e

impressão de trabalhos escolares, 8% (N=2) usou os computadores da escola para

jogar e com as percentagens de 4% (N=1) usou o computador para conversar com

amigos (no chat ou Messenger) e para outro fim.

Como se pode verificar no gráfico 42:

Gráfico 42: Distribuição dos alunos por razão que utiliza o computador na escola.

Na questão “Identifica, da seguinte lista, os componentes periféricos”, apenas

19 responderam. Destes, 58% (N=11) não identifica os componentes periféricos e

42% (N=8) consegue identificar os periféricos da lista apresentada. O mesmo

número de inquiridos respondeu quando questionados sobre o que é necessário

para fazer uma ligação à Internet, dos quais 63% (N=12) não sabe o que é

necessário para fazer uma ligação à Internet e 37% (N=7) sabe o que é necessário.

Como se pode verificar nos gráficos 43 e 44:

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

4%4%

8%

42%42%

%

50

40

30

20

10

0

Já usaste algum computador na escola?

Sim - Para outro fim

Sim - Para conversar com

amigos (no Chat ou

Messenger)

Sim - Para jogar

Sim - Escrita e impressão de trabalhos da

escola

Sim - Pesquisa para trabalhos

da escola

69

Gráfico 43: Distribuição dos alunos por identificação dos componentes periféricos.

Gráfico 44: Distribuição dos alunos por conhecimento do que é necessário para ter uma ligação à Internet.

58%

42%

%

60

50

40

30

20

10

0

Identifica, da seguinte lista, os componentes periféricos

Não IdentificaIdentifica

63%

37%

%

60

40

20

0

O que é necessário para ter uma ligação à Internet?

Não sabe o que é necessárioSabe o que é necessário

70

Apenas 22 dos 27 inquiridos1 responderam quando questionados se têm uma

conta de correio electrónico. A maioria, 82% (N=18) respondeu que não e apenas

18% (N=4) respondeu que sim sendo esta conta gratuita.

Como se pode verificar no gráfico 45:

Gráfico 45: Distribuição dos alunos por ter conta de correio electrónica.

O questionário sobre o “ Jogo da Coisas” foi apenas aplicado a uma turma

composta por 18 dos 27 inquiridos, pois só esta turma pode usufruir da aplicação do

Jogo das Coisas como recurso didáctico e complemento ao leccionado nas aulas.

Na opinião sobre o Jogo das Coisas, 17 responderam1 à questão e a maioria

82% (N=14) tem uma opinião boa sobre o jogo e 18% (N=3) considera o Jogo das

Coisas razoável.

Como se pode verificar no gráfico 46:

1 As não respostas podem resultar dos erros de introdução ou de recolha de dados. Como as não

respostas são inferiores a 20% dos dados não são analisados, visto que têm um componente aleatório o que não irá enviesar os resultados do questionário.

18%

82%

%

100

80

60

40

20

0

Tens alguma conta de correio electrónico?

NãoSim - Gratuita

71

Gráfico 46: Distribuição dos alunos pela opinião do Jogo das Coisas.

Quanto à dificuldades dos jogos, houve apenas 16 respostas válidas1, das

quais metade (N=8) considera fáceis e a outra metade (N=8) afirma que tem uma

dificuldade média.

A opinião dos 18 inquiridos é unânime quanto à apresentação dos jogos,

considerando-a agradável.

A maioria, 89% (N=16) respondeu que quando jogou o Jogo das Coisas o

ajudou a adquirir e/ou a aprofundar conhecimento, apenas 11% (N=2) respondeu

que o jogo das coisas não permitiu adquirir e/ou aprofundar conhecimentos sobre o

tema em estudo.

Como se pode verificar no gráfico 47:

18%

82%

%

100

80

60

40

20

0

Dá a tua opinião sobre o JOGO DAS COISAS

BoaRazoável

72

Gráfico 47: Distribuição dos alunos por opinião se o Jogo das Coisas ajudou a aprofundar e/ou aprofundar os conhecimentos do capítulo.

89%

11%

%

100

80

60

40

20

0

Jogar o JOGO DAS COISAS ajudou-te a adquirir e/ou aprofundar conhecimentos sobre o capítulo em estudo?

NãoSim

73

5. Conclusões após a análise de resultados

Após a construção dos jogos na área da matemática, foi necessário encontrar

um grupo em que se pudessem aplicar estes jogos e tentar chegar a algumas

conclusões.

A título experimental, os jogos foram apresentados a 19 alunos do 7º ano, com

idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. Estes alunos residem em aldeias

do interior norte de Portugal, com uma vida socio-económica média-baixa e uma

vida familiar nem sempre equilibrada e propícia a bons resultados a nível escolar.

Apesar das várias condicionantes, as notas destes alunos, dentro da média da

escola que frequentam, é considerada média.

Os conhecimentos a nível informático e de Internet são considerados baixos.

Foi observado que 71% têm computador pessoal, utilizado apenas para trabalhos

escolares e só em casos que não lhes seja permitida outra forma de elaborar esse

trabalho. Deste grupo, apenas 47% tem Internet em casa, sendo utilizada

principalmente para jogos e falar com colegas através de salas de chat. Na escola,

88% dos alunos inquiridos usam os computadores para os fins já mencionados, e

apenas 18% têm contas de e-mail. Apesar de tudo estes dados não se afastam

muito da média nacional (Paiva et al, 2003). Tendo em conta todos estes dados, os

resultados encontrados (ver adiante) podem ser considerados bastante positivos.

A opinião geral deste grupo foi que o Jogo das Coisas era bom. Quase 90%

afirmou que a interacção com o Jogo das Coisas ajudou na aprendizagem do tema e

que, usando o jogo era mais fácil compreender a matéria enquanto se brinca

(ANEXO L).

Os jogos foram considerados, por cerca de metade dos alunos, fáceis de

manipular, tendo a outra metade considerado os jogos de dificuldade média.

Quando questionados sobre a interface do jogo, a resposta é quase 100% de

agradável, embora a maior parte dos alunos prefira jogos com bastante cor e

imagens bastante apelativas, como o da figura 13.

74

Figura 12: Jogo Sólidos Geométricos.

Consideraram, também, que o Jogo das Coisas devia ser alargado a mais

áreas e que se devia aumentar o número de jogos das áreas já existentes. No caso

da matemática, questionaram se não seria possível ter jogos de todos os temas

leccionados no 7º ano. Um dos alunos questionados referiu ainda que gostava que a

aplicação permitisse um concurso entre escolas.

Como foi referido, os alunos que se submeteram a este questionário

responderam antes a um pequeno “teste” (pré-teste) sobre o tema em questão

(Proporcionalidade Directa) e outro após terem contacto com o Jogo das Coisas

(pós-teste), para saber o nível de conhecimento existente e qual seria a evolução

após a aplicação do Jogo das Coisas. Essa evolução, em termos cognitivos,

verificou-se, de facto, sendo a evolução de alguns alunos de cerca de 20%. A

comparação dos pós-testes dos dois grupos, revelou que a evolução foi algo mais

acentuada no grupo de controlo do que no grupo experimental. Supomos, que essa

evolução, se deve ao facto de a turma ser bastante mais pequena, da dedicação não

só da docente, mas também dos alunos para melhorar os resultados na disciplina de

matemática, dado que o ano lectivo estava a terminar. A turma experimental, apesar

de a evolução não ser tão visível, nos resultados do pós-teste, manifestou durante e

após a interacção com o Jogo das Coisas muita motivação e interesse em aprender

matemática. Sendo assim, tendo apenas como prova a observação do grupo

75

experimental, atrevemo-nos a dizer que o jogo tem alguma influência na

aprendizagem concreta de alguns assuntos.

76

6. Notas finais

Retomando a hipótese de trabalho: “Será que a utilização do Jogo das Coisas,

como elemento multimédia, influencia a aprendizagem da matemática?”. Apesar da

percentagem o não revelar significativamente, podemos afirmar, através da

observação, da motivação e interesse do grupo experimental que o Jogo das Coisas

influencia a aprendizagem da matemática.

Se forem tomados em conta todos os factores que condicionaram este estudo,

como, por exemplo, o facto de o grupo se encontrar num meio rural com pouco

desenvolvimento informártico e o facto de os pais não terem também qualquer

conhecimento informático, poderemos até afirmar que a percentagem obtida de

progresso dos alunos é bastante significativa. Na opinião deles, o Jogo das Coisas

ajudou na aprendizagem, na melhor compreensão da matéria e com a vantagem de

aproveitarem para brincar.

Assim, uma sugestão será começar por educar informaticamente os jovens de

agora, que serão os pais do futuro, para esta tendência se alterar. Essa educação

poderá passar exactamente por aplicações como o Jogo das Coisas, para

complementar as aulas ditas “tradicionais”, e principalmente em disciplinas que os

alunos à partida já consideram difíceis, como é o caso da matemática.

Na nossa opinião, os alunos da turma que teve contacto com o Jogo das

Coisas aprendeu, para além da matéria que estava a ser leccionada, que a

matemática não é o famoso “bicho de sete cabeças” e até pode ser divertida,

quando abordada de outra forma.

Podemos afirmar, então, que o Jogo das Coisas deve ser uma aplicação que

se deve ter em consideração para complemento de aprendizagem na disciplina de

matemática.

77

7. Projectos futuros e procura de parceiros

Este trabalho está a ser feito pelos vários intervenientes no projecto,

pertencentes ao Grupo de Ensino das Ciências do Centro de Física Computacional

da Universidade de Coimbra e à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

(particularmente ao estudantes do Mestrado Educação Multimédia). Pretendemos,

com o desenvolvimento do Jogo das Coisas, aumentar o diálogo com outras áreas,

servindo a comunidade educativa e a população em geral.

No decorrer desta dissertação foram elaborados dois trabalhos relacionados

com este tema. Um BriefPaper dentro do tema Project Opportunities, que foi

apresentado no Canadá em 2004. Em 2005, foi publicado um trabalho com o título

“ASK & GUESS”: A GENERIC GAME AND AN EXAMPLE IN MATHEMATICS (Paiva

e tal, 2005).

A evolução do jogo está a acontecer e pretende-se desenvolvê-lo,

nomeadamente, para um modo invertido, ou seja, o utilizador “pensará” numa coisa

mostrada (com imagens, palavras, sons, filmes e imagens animadas) e será o

computador a tentar “adivinhar”, tendo o utilizador de responder, com “sim” ou “não”,

às perguntas formuladas pelo computador. Trata-se, pois, de uma “inversão de

papéis”. Outro objectivo deste formato será desenvolver o Jogo das Coisas para um

modo mais dinâmico, cujo objectivo é a capacidade de duas pessoas jogarem on-

line.

Está em desenvolvimento a tarefa de permitir o jogo on-line entre duas pessoas

de países diferentes, em que existirá uma interface de tradução e um chat em tempo

real. Este vector promoverá, entre outras, as seguintes linhas de força:

- o intercâmbio de culturas;

- a aprendizagem de novas línguas;

- o desenvolvimento das capacidades de escrita em língua inglesa (no chat);

- a familiarização com as novas tecnologias;

- a aprendizagem de diferentes áreas do saber, consoante a temática dos jogos

usados.

Para concretizar este último ponto, as partes envolvidas procuram parceiros na

Europa ou no resto do mundo, com a principal finalidade de tornar o jogo multilingue

e multicultural. Todas as sugestões e contactos são bem-vindos.

78

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ensino da Física e Química. Os professores e a Astronomia no ensino básico

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80

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www.cm-vilaflor.pt- [consult. 2006-03-03].

81

ANEXOS

82

ANEXO A

EESSCCOOLLAA EE..BB.. 22,,33//SS DDEE VVIILLAA FFLLOORR

PRÉ – TESTE

DISCIPLINA: Matemática 7.º ANO

Nome:_____________________________________________ N.º _____ Turma ____

1. Das figuras abaixo apresentadas, indique dois pares de figuras semelhantes indicando

se se trata de uma ampliação, redução ou se são geometricamente iguais.

v.s.f.f.

1cm

A

E

H

B

G

C

F

D

I

J

K

83

2. Das figuras que se seguem diga quais são as semelhantes indicando se se trata de

uma ampliação ou redução.

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6

3. A figura está dividida em partes iguais:

Escreva, na forma mais simplificada:

3.1. A fracção correspondente à parte colorida.

3.2. A razão entre a parte colorida e a parte não colorida.

3.3. A razão entre a parte não colorida e a parte colorida.

4. Se 2,5 kg de maçãs custam 2,75 euros, determine

aplicando uma proporção, quanto custam 3,5 kg de maçãs.

v.s.f.f.

84

5. Dos seguintes gráficos, indique justificando, qual o que representa uma

proporcionalidade directa.

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

6. O gráfico representa a relação entre o número de quilos de peras e o seu custo (em

euros).

6.1. Este gráfico representa uma situação de

proporcionalidade directa? Porquê?

6.2. Qual a quantidade de peras que se pode

comprar com 1,5 euros.

6.3. Qual a quantidade de peras que se pode

comprar com 3 euros.

6.4. Qual o custo de 6,5 kg de peras?

6.5. De acordo com os dados do gráfico

construa uma tabela.

Bom trabalho

Isabel C. Vilares

1 2 3 4

4,5 4

3,5 3

2,5 2

1,5 1

0,5

0,5 1,5 2,5 3,5 0

y (euros)

x (kg)

85

ANEXO B

EESSCCOOLLAA EE..BB.. 22,,33//SS DDEE VVIILLAA FFLLOORR

PÓS - TESTE

DISCIPLINA: Matemática 7.º ANO

Nome:______________________________________________ N.º _____ Turma ____

1. Das figuras abaixo apresentadas, indique dois pares de figuras semelhantes indicando

se se trata de uma ampliação, redução ou se são geometricamente iguais.

v.s.f.f.

86

2. Dos seguintes pares de figuras indique as que são semelhantes:

3. A figura está dividida em partes iguais.

Escreva, na forma mais simplificada:

3.1 A fracção correspondente à parte colorida.

3.2 A razão entre a parte colorida e a parte não colori-

da.

3.3 A razão entre a parte não colorida e a parte colorida.

4. Dos seguintes gráficos, indique justificando, qual o que representa uma

proporcionalidade directa.

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

v.s.f.f.

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6

87

5. Sabendo que as quantidades representadas na tabela são directamente proporcionais:

Distância (km) 8 16 20

Tempo (min) 8 80

5.1 Complete a tabela.

5.2 Indique a constante de proporcionalidade.

6. Observa o seguinte gráfico:

6.1 Trata-se de um gráfico de proporcionalidade directa? Justifica.

6.2 Constrói a tabela relativa ao gráfico.

6.3 Se x = 10, quanto vale y?

Bom trabalho

Isabel C. Vilares

10

8

6

4

2

5 10 15 0

y

x

88

ANEXO C

EESSCCOOLLAA EE..BB.. 22,,33//SS DDEE VVIILLAA FFLLOORR

QUESTIONÁRIO

Nome_________________________________________ Nº __ Turma __ Ano __

Idade ___ Naturalidade___________________

O JOGO DAS COISAS

Dá a tua opinião sobre o JOGO DAS COISAS:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Jogar o JOGO DAS COISAS ajudou-te a adquirir e/ou aprofundar conhecimentos sobre o

capítulo em estudo?

Sim Em que aspectos?

______________________________________________________________

__________________________________________________________________

Não

Os jogos são:

Fáceis

Médios

Difíceis

A apresentação dos jogos é:

Agradável

Desagradável

O que achas que o JOGO DAS COISAS não tem e devia ter?

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

CONSTITUIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR

Pai: _________________________________________________ Idade: ____

Habilitações Literárias: ____________________________________________

Profissão: _______________________________________________________

Mãe: ________________________________________________ Idade: ____

89

Habilitações Literárias: ____________________________________________

Profissão: ______________________________________________________

Situação face à profissão:

Número de irmãos: ________ Idades: ______________________________

Pessoas com quem vives:

Nome Grau de

Parentesco Idade

Habilitações

Literárias

ANTECEDENTES ESCOLARES

Escola frequentada no 5.º e 6.º anos:_____________________________________________

Quais as foram as tuas notas nos anos anteriores:

1.º período 2.º período 3.º período

5.º

6.º

VIDA ESCOLAR

Como te deslocas para a escola?

A pé - T. Particular - Autocarro - Outro - Qual? ______________

Hora de saída de casa para as aulas. _____ Tempo gasto no percurso: ____

Hora de Chegada a casa depois das aulas: ____________________________

ESTUDO

Frequência do estudo: Diariamente - Raramente - Véspera de testes

Local de estudo: _________________________________________________

Ajuda no estudo: Sim - Não / Quem ajuda? _______________________

Disciplinas preferidas: _____________________________________________

Frequentas bibliotecas? Sim - Não / escola - pública - particular

90

Os teus pais mostram interesse que continues a estudar? Sim - Não

Se dependesse de ti continuavas a estudar? Sim - Não

Porquê? _______________________________________________________

TEMPOS LIVRES

Como ocupas o tempo livre fora da escola?

Ouvir música - Música preferida _____________________

Praticar desporto - Desporto preferido _______________

Ver televisão - Programa preferido __________________

Ler - Leitura preferida _____________________________

Ver filmes - Filmes preferidos _______________________

Jogos de computador - Tipo de jogos _________________

Outros jogos - Tipos ______________________________

Outra actividade - Qual? ___________________________

O FUTURO

Que profissão gostarias de exercer no futuro?_______________________________________

Porquê? ____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

MEIOS INFORMÁTICOS

Tens computador pessoal em casa?

Sim

Não - Passa á questão 6.

Onde está colocado?

No teu quarto

Noutra divisão da casa

O computador é usado

Só por ti

Por outras pessoas da tua família

Que tipo de computador é?

PC compatível IBM

Macintosh

Outro

Que sistema operativo usa?

Windows 95 Windows XP

Windows 98 Windows 2000

91

Windows ME Mac OS

Outro Qual? _______________

Tens ligação á Internet?

Sim Que tipo?

Analógica

ADSL

Outra Qual? _______________

Não

Já usaste algum computador na escola?

Sim Com que finalidade?

Pesquisa para trabalhos da escola

Escrita e impressão de trabalhos da escola

Para jogar

Para conversar com amigos (no Chat ou Messenger)

Para outro fim Qual? _______________

Não

Tenta explicar o que entendes por hardware e software.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Identifica, da seguinte lista, os componentes periféricos.

monitor CPU

RAM impressora

disco rígido rato

O que é necessário para ter uma ligação à Internet?

(marca tudo o que achares necessário

Modem Browser

Microsoft Excel Computador

Impressora Telefone/TVCabo

Tens alguma conta de correio electrónico?

Sim

Gratuita

Comercial

Não

92

ANEXO D

Tabela 16: Matriz das respostas do jogo “Semelhanças de figuras1”.

Tabela 17: Matriz das respostas do jogo “Semelhanças de figuras2”.

Perguntas Coisa Fig.1 Fig. 2 Fig.3 Fig.4 Fig.5

É semelhante à figura 4? 0 0 1 1 1

É ampliação da figura 5? 0 0 1 1 0

É redução da figura 3? 0 0 0 0 1

É semelhante à figura 2? 0 1 0 0 0

É semelhante à figura 1? 1 0 0 0 0

É ampliação da figura 3? 0 0 0 1 0

Perguntas Coisa Fig.1 Fig. 2 Fig.3 Fig.4 Fig.5 Fig.6 Fig.7 Fig.8 Fig.9

As figuras são semelhantes? 1 0 1 0 0 1 0 0 0

As figuras são

geometricamente iguais? 0 0 1 0 0 0 0 0 0

A figura da direita é uma

redução da figura da

esquerda?

0 0 0 0 0 1 0 0 0

A figura da direita é uma

ampliação da figura da

esquerda?

1 0 0 0 0 0 0 0 0

As figuras têm a mesma

forma? 1 1 1 1 1 1 0 0 0

As figuras são triângulos? 0 1 0 0 0 0 0 1 0

Uma das figuras tem seis

lados? 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Tem a forma de um G? 0 0 0 1 0 0 0 0 0

93

Tabela 18: Matriz das respostas do jogo “Razão”.

Tabela 19: Matriz das respostas do jogo “Proporcionalidade directa”.

Coisas Perguntas

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4

A fracção correspondente á parte colorida

da figura é 3

4?

1 0 0 0

A razão entre a parte não colorida e a

parte colorida da figura é 1

3?

1 1 0 0

Tem razão equivalente à razão da figura 2?

1 0 0 0

A razão entre a parte colorida e a parte não colorida da figura é 1?

0 0 1 0

A razão entre a parte colorida e a parte

não colorida da figura é 7

18?

0 0 0 1

Perguntas Coisa Fig.1 Fig. 2 Fig.3 Fig.4 Fig.5 Fig.9

As grandezas x e y são

directamente proporcionais? 1 1 1 1

1 1

A constante de

proporcionalidade é 2? 0 0 0 0

1 1

É uma tabela? 1 0 1 0 1 0

A constante de

proporcionalidade é 0,5? 1 1 0 0

0 0

É um gráfico? 0 1 0 1 0 1

A constante de

proporcionalidade é 1? 0 0 1 1

0 0

94

ANEXO E

NOTAS DO PRÉ-TESTE DO 7º B

QUESTÃO 1 2 3.1 3.2 3.3 4 5 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 TOTAL

COTAÇÃO 8 8 8 8 8 9 8 9 8 8 9 9 100

Aluno1 2 8 0 8 8 0 4 0 8 8 0 0 46

Aluno2 2 8 0 0 0 0 4 4 0 0 0 0 18

Aluno3 2 4 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 10

Aluno4 5 8 0 0 0 0 4 0 8 8 0 0 33

Aluno5 6 8 0 0 0 0 4 0 8 8 0 8 42

Aluno6 0 8 0 0 0 0 4 0 8 8 7 0 35

Aluno7 7 8 8 0 0 9 4 4 0 8 0 8 56

Aluno8 0 4 0 0 8 0 0 5 0 0 0 0 17

Média da turma 32,13%

95

ANEXO F

NOTAS DO POS-TESTE DO 7º B

QUESTÃO 1 2 3.1 3.2 3.3 4 5.1 5.2 6.1 6.2 6.3 TOTAL

COTAÇÃO 10 9 9 9 9 9 10 9 9 9 8 100

Aluno1 0 9 0 9 9 5 2 2 0 0 8 44

Aluno2 2 9 2 0 0 5 0 0 5 0 1 24

Aluno3 0 9 0 2 0 5 0 0 5 0 0 21

Aluno4 0 9 0 9 9 5 0 2 4 0 0 38

Aluno5 6 9 9 0 0 9 3 2 7 7 2 54

Aluno6 2 9 2 0 0 5 2 2 4 0 0 26

Aluno7 2 9 2 0 0 5 2 2 5 9 0 36

Aluno8 0 5 2 9 9 4 0 0 4 0 2 35

Média da turma 34,75%

96

ANEXO G

COMPARAÇÃO

Pré-teste Pós-teste Diferença de %

Aluno1 46 44 -2

Aluno2 18 24 6

Aluno3 10 21 11

Aluno4 33 38 5

Aluno5 42 54 12

Aluno6 35 26 -9

Aluno7 56 36 -20

Aluno8 17 35 18

Média da turma 2,62%

97

ANEXO H

1 - CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

Idades 12 13 14 15 16

Masculino 1

Feminino 1 2 3 1

TOTAL 1 2 4 0 1

2 - AGREGADO FAMILIAR

2.1 - IDADE DOS PAIS

Idades <30 31 - 35 36 - 40 41 - 45 46 - 50 51 - 55 56 - 60 >61

Mãe 1 1 6

Pai 1 4 3

2.2 - HABILITAÇÕES DOS PAIS

<4ºClasse 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secund C. Médio C. Super

Mãe 1 4 2 1

Pai 6 2

2.3 - PROFISSÃO DOS PAIS

Doméstica Camionista Trolha Agricultor Industrial Calceteiro Empregad

a Outra

Mãe 7 1

Pai 1 1 2 2 2

98

2.4 - IRMÃOS

F M

1 2 5

2

3 1

>3

3 - EM CASA

3.1 - LOCAL DE ESTUDO

Nº alunos %

Quarto 8 100

3.2 - AUXÍLIOS NOS ESTUDOS

Nº alunos %

Sim 3 37,5

Não 5 62,5

3.3 - DISCIPLINA PREFERIDA

Nº alunos %

L. Portuguesa 5 62,5

Francês 3 37,5

Ed. Física 3 37,5

Matemática 2 25

Inglês 2 25

Ciências Nat. 2 25

História 1 12,5

3.4 - INTERESSE EM CONTINUAR A ESTUDAR

Nº alunos %

Sim 8 100

Não

3.5 - INTERESSE DO Enc. Ed. EM CONTINUAR A ESTUDAR

Nº alunos %

Sim 8 100

Não

99

4 - TEMPOS LIVRES

4.1 - TEMPO DE DESLOCAÇÃO À ESCOLA

5 min 10 min 15 min 30 min 45 min 1 h

A pé

Autocarro 2 3 3

Carro

Outro

4.2 - ACTIVIDADES

Nº alunos %

Música 7 87,5

Desporto 5 62,5

TV. 8 100

Ler 7 87,5

Filmes 7 87,5

Jogos 5 62,5

Outra 3 37,5

5 - FUTURO

Nº alunos %

Medicina 1 12,5

Enfermagem 2 25

Jornalismo 1 12,5

Futebol 1 12,5

Farmacêutica 1 12,5

Fisioterapia 1 12,5

Hotelaria 1 12,5

6 - MEIOS INFORMÁTICOS

6.1 - COMPUTADOR PESSOAL

Nº alunos %

Sim 5 62,5

Não 3 37,5

6.2 - COLOCAÇÃO

Nº alunos %

Quarto 3 60

Outra divisão 2 40

100

6.3 - TIPO

Nº alunos %

PC 4 80

Mac

Outro 1 20

6.4 - SISTEMA OPERATIVO

Nº alunos %

Windows 95

Windows 98 2 40

Windows ME 2 40

Windows XP

Windows 2000 1 20

6.5 - INTERNET

Nº alunos %

Analógica 1 20

Sim ADSL 1 20

Outra

Não 3 60

6.6 - NA ESCOLA

Nº alunos %

Sim 8 100

Não

6.7 - E-MAIL

Nº alunos %

Sim 2 25

Não 5 75

101

ANEXO I

NOTAS DO PRÉ-TESTE DO 7º C

QUESTÃO 1 2 3.1 3.2 3.3 4 5 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 TOTAL

COTAÇÃO 8 8 8 8 8 9 8 9 8 8 9 9 100

Aluno1 4 8 0 0 0 0 2 0 8 8 0 0 30

Aluno2 5 8 8 0 0 9 3 3 8 8 0 0 52

Aluno3 2 8 0 0 0 9 3 3 8 8 0 6 47

Aluno4 5 8 0 0 8 9 0 0 0 0 0 0 30

Aluno5 5 8 0 0 0 9 0 3 8 8 0 0 41

Aluno6 5 8 8 0 0 9 3 3 8 8 9 0 61

Aluno7 0 8 8 0 0 9 3 0 8 8 0 0 44

Aluno8 5 8 0 8 8 9 3 3 8 8 0 0 60

Aluno9 2 8 0 0 0 0 3 3 8 8 0 0 32

Aluno10 3 8 8 0 0 9 0 0 8 8 0 0 44

Aluno11 4 8 0 8 8 0 3 3 8 8 3 0 53

Aluno12 0 8 0 8 8 0 3 3 8 8 0 0 46

Aluno13 2 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 10

Aluno14 2 8 0 0 0 0 3 3 8 8 9 0 41

Aluno15 2 8 8 0 0 9 3 3 8 8 0 0 49

Aluno16 5 8 0 8 8 9 3 3 8 8 0 6 66

Aluno17 2 8 8 8 8 0 3 3 0 0 0 0 40

Aluno18 4 8 0 8 8 9 3 3 8 8 9 6 74

Aluno19 5 8 8 0 0 9 3 3 8 8 9 0 61

Média da turma 46,37%

102

ANEXO J

NOTAS DO POS-TESTE DO 7º C

QUESTÃO 1 2 3.1 3.2 3.3 4 5.1 5.2 6.1 6.2 6.3 TOTAL

COTAÇÃO 10 9 9 9 9 9 10 9 9 9 8 100

Aluno1 0 9 5 0 0 6 0 0 6 3 2 31

Aluno2 7 9 9 4 4 9 0 0 9 0 4 55

Aluno3 5 9 5 4 4 6 2 0 0 0 0 35

Aluno4 3 9 5 9 9 5 4 0 4 0 0 48

Aluno5 0 9 9 9 9 6 0 0 0 0 0 42

Aluno6 3 7 9 4 4 6 8 8 4 0 0 53

Aluno7 0 9 9 0 0 5 0 0 4 3 2 32

Aluno8 3 9 5 9 9 5 4 4 6 0 0 54

Aluno9 4 9 5 9 0 5 6 0 6 0 8 52

Aluno10 3 8 9 9 9 5 4 0 0 0 0 47

Aluno11 4 9 0 9 9 5 4 2 6 0 8 56

Aluno12 3 9 5 9 9 6 0 0 6 0 2 49

Aluno13 0 9 9 0 0 9 4 0 0 0 0 31

Aluno14 4 9 5 9 9 5 0 0 0 0 0 41

Aluno15 4 8 9 4 4 5 4 4 6 0 2 50

Aluno16 3 9 9 9 9 6 3 0 6 8 0 62

Aluno17 4 9 9 4 4 5 4 4 4 0 2 49

Aluno18 8 9 9 4 4 7 4 0 4 0 2 51

Aluno19 4 9 9 4 4 6 4 4 4 0 0 48

Média da turma 46,63%

103

ANEXO K

COMPARAÇÃO

Pré-teste Pós-teste Diferença de %

Aluno1 30 31 1

Aluno2 52 55 3

Aluno3 47 35 -12

Aluno4 30 48 18

Aluno5 41 42 1

Aluno6 61 53 -8

Aluno7 44 32 -12

Aluno8 60 54 -6

Aluno9 32 52 20

Aluno10 44 47 3

Aluno11 53 56 3

Aluno12 46 49 3

Aluno13 10 31 21

Aluno14 41 41 0

Aluno15 49 50 1

Aluno16 66 62 -4

Aluno17 40 49 9

Aluno18 74 51 -23

Aluno19 61 48 -13

Média da turma 0,26%

104

ANEXO L

1 - CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

Idades 12 13 14 15 16

Masculino 1 4 4 2

Feminino 3 1 4

TOTAL

2 - JOGO DAS COISAS

2.1 - Opinião

Nº alunos %

Razoável 6 35,3

Boa 11 64,7

2.2 - MELHORA CONHECIMENTOS

Nº alunos % Grande parte diz que ajuda na aprendizagem, houve quem

Sim 16 88,9 compreendesse melhor a matéria em questão e aproveitando

Não 2 11,1 para brincar

2.3 - JOGOS

Nº alunos %

Fáceis 9 47,4

Médios 9 47,4

Difíceis

105

2.4 - INTERFACE

Nº alunos %

Agradável 18 94,7

Desagradável

2.5 - SUGESTÕES

Houve quem considera-se que o jogo já é completo. Sugeriram que devia ser mais colorido, ter mais jogos ou actividades

de mais disciplinas e temas.

Houve quem quisesse fazer um concurso com outras escolas.

3 - AGREGADO FAMILIAR

3.1 - IDADE DOS PAIS

Idades <30 31 - 35 36 - 40 41 - 45 46 - 50 51 - 55 56 - 60 >61

Mãe 5 4 8 2

Pai 5 9 4

3.2 - HABILITAÇÕES DOS PAIS

<4ºClasse 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secund C. Médio C. Super

Mãe 9 8 2

Pai 1 12 3 2 1

3.3 - PROFISSÃO DOS PAIS

Doméstica Camionista Trolha Agricultor Industrial Calceteiro Empregada Outra

Mãe 9 1 2 7

Pai 1 2 9 2 1 4

106

3.4 - IRMÃOS

F M

1 7 10

2 1 2

3 1

>3

4 - EM CASA

4.1 - LOCAL DE ESTUDO

Nº alunos %

Quarto 15 78,9

Escritório 1 5,3

Sala 3 15,8

4.2 - AUXÍLIOS NOS ESTUDOS

Nº alunos % Por Pais e irmãos

Sim 12 63,2

Não 7 36,8

4.3 - DISCIPLINA PREFERIDA

Nº alunos %

Ed. Física 10 52,6

L. Portuguesa 1 5,3

Francês 6 31,6

Matemática 4 21,1

Físico- Química 2 10,5

Ed. Tec. 2 10,5

Inglês 1 5,3

Geografia 1 5,3

C. Naturais 4 21,1

História 4 21,1

4.4 - INTERESSE EM CONTINUAR A ESTUDAR

Nº alunos %

Sim 19 100

Não

107

4.5 - INTERESSE DO Enc. Ed. EM CONTINUAR A ESTUDAR

Nº alunos %

Sim 16 84,2

Não 3 15,8

5 - TEMPOS LIVRES

5.1 - TEMPO DE DESLOCAÇÃO À ESCOLA

5 min 10 min 15 min 30 min 45 min 1 h

A pé 3 1

Autocarro 1 1 3 7

Carro 2 1

Outro

5.2 - ACTIVIDADES

Nº alunos %

Música 12 63,2

Desporto 17 89,5

TV. 13 68,4

Ler 6 31,6

Filmes 12 63,2

Jogos 13 68,4

Outra 7 36,8

6 - FUTURO

Nº alunos %

Mecanica 2 10,5

Medicina 2 10,5

Ensino 2 10,5

Artes 2 10,5

Cabeleireira 2 10,5

Radiologia 2 10,5

Polícia 2 10,5

Engenheiro 2 10,5

Jogador futebol 1 5,3

7 - MEIOS INFORMÁTICOS

7.1 - COMPUTADOR PESSOAL

Nº alunos %

Sim 13 68,4

Não 6 31,6

108

7.2 - COLOCAÇÃO

Nº alunos %

Quarto 4 21,1 A maior parte para uso de todos em casa

Outra divisão 9 47,4

7.3 - TIPO

Nº alunos %

PC 12 63,2

Mac

Outro 1 5,3

7.4 - SISTEMA OPERATIVO

Nº alunos %

Windows 95

Windows 98 1 7,7

Windows ME

Windows XP 11 84,6

Windows 2000 1 7,7

7.5 - INTERNET

Nº alunos %

Analógica 1 7,7

Sim ADSL 6 46,2

Outra

Não 6 46,2

7.6 - NA ESCOLA

Nº alunos %

Sim 15 78,9 Para trabalhos escolares, chats e jogos

Não 4 21,1

7.7 - E-MAIL

Nº alunos %

Sim 3 15,8

Não 11 57,9

109

ANEXO M

Gráfico 48: Distribuição dos alunos pelas notas no 1º período do 5º ano de escolaridade a matemática.

Gráfico 49: Distribuição dos alunos pelas notas no 2º período do 5º ano de escolaridade a matemática.

64%

20%

12%

8%

4%3

2

4

Missing

5

52%

28%

16%

8%

4%3

2

4

Missing

5

110

Gráfico 50: Distribuição dos alunos pelas notas no 3º período do 5º ano de escolaridade a matemática.

Gráfico 51: Distribuição dos alunos pelas notas no 1º período do 6º ano de escolaridade a matemática.

52%

28%

20%

8%

3

4

2

Missing

64%

28%

8%

8%

3

2

Missing

4

111

Gráfico 52 Distribuição dos alunos pelas notas no 2º período do 6º ano de escolaridade a matemática.

Gráfico 53: Distribuição dos alunos pelas notas no 3º período do 6º ano de escolaridade a matemática.

68% 20%

12%8%

3

2

4

Missing

60%

20%

20%

8%

3

2

4

Missing