o estudo de uma simulação em soluções...

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O Estudo de uma Simulação em Soluções Ácido-base Fátima da Conceição Lucas da Silva Barros Projecto do Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar Orientador: Professor Doutor João Carlos de Matos Paiva Porto, 2011

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O Estudo de uma Simulação em Soluções Ácido-base

Fátima da Conceição Lucas da Silva Barros

Projecto do Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar

Orientador: Professor Doutor João Carlos de Matos Paiva

Porto, 2011

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1

Índice

ÍNDICE.................................................................................................................................................... 1

ÍNDICE DE EQUAÇÕES ............................................................................................................................ 3

ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................................................ 5

ÍNDICE DE GRÁFICOS .............................................................................................................................. 6

ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................................................ 7

AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................ 8

1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 9

ABSTRACT ............................................................................................................................................ 10

2- O USO DE COMPUTADORES NO ENSINO DAS CIÊNCIAS. .................................................................. 11

2.1- NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DAS CIÊNCIAS ........................................................................................ 13

2.2- SIMULAÇÕES E OUTROS RECURSOS NO ENSINO DA QUÍMICA ......................................................................... 16

3 - CONTEXTUALIZAÇÃO CIENTIFICO-PEDAGÓGICA DO TEMA “ÁCIDO- BASE” ..................................... 18

3.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO CIENTÍFICA ............................................................................................................ 18

3.1.1 - Um pouco de história sobre ácido-base ................................................................................. 18

3.1.2 - Reacções de ácido-base ......................................................................................................... 21

3.1.3 - Propriedades ácido-base da água .......................................................................................... 22

3.1.4 - pH - uma medida de acidez .................................................................................................... 23

3.1.5 - Força de ácidos e bases .......................................................................................................... 25

3.1.6- Titulações de ácido-base ......................................................................................................... 27

3.2 - ENQUADRAMENTO PEDAGÓGICO E CURRICULAR ....................................................................................... 31

3.2.1 – Concepções alternativas em ácido-base ............................................................................... 31

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3.2.2 – Ácido-base no ensino básico ................................................................................................. 34

3.2.3 – Ácido-base no ensino secundário .......................................................................................... 35

4- ORGANIZAÇÃO DE SÍTIOS DA INTERNET COM RECURSOS SOBRE ÁCIDO--BASE. .............................. 36

5- ENSINO DE ÁCIDO-BASE USANDO RECURSOS DIGITAIS: ESTUDO DE IMPACTO. ............................... 41

5.1- DESCRIÇÃO DO RECURSO UTILIZADO ........................................................................................................ 41

5.2- ROTEIRO DE EXPLORAÇÃO ...................................................................................................................... 43

5.3- DESCRIÇÃO DO ESTUDO ......................................................................................................................... 43

5.4 – ALGUNS RESULTADOS .......................................................................................................................... 44

6- CONCLUSÕES E NOTAS FINAIS. ........................................................................................................ 47

7 – BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 49

8 - ANEXOS .......................................................................................................................................... 52

ANEXO 1 – ROTEIRO DE EXPLORAÇÃO ............................................................................................................. 52

ANEXO 2 – RESPOSTAS DOS ALUNOS .............................................................................................................. 52

ANEXO 3 – DIÁRIOS DE BORDO...................................................................................................................... 52

ANEXO 4 – FOLHA EM EXCEL PARA APOIO DO PORTAL MOCHO ............................................................................ 52

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Índice de Equações

(1) - Dissociação do ácido clorídrico .............................................................................. 19

(2) - Ionização do hidróxido de sódio ............................................................................. 19

(3) - Formação de água a partir de um ácido e de uma base .......................................... 19

(4) - Dissociação do ácido A .......................................................................................... 20

(5) - Dissociação do cloreto de hidrogénio, funcionando a água como receptora do

protão .............................................................................................................................. 20

(6) - Reacção ácido-base segundo Lewis ....................................................................... 20

(7) - Reacção de dissociação do ácido acético ............................................................... 21

(8) - Reacção de auto-ionização da água ........................................................................ 22

(9) - Constante de equilibrio ........................................................................................... 22

(10) - Constante de auto-protólise da água ..................................................................... 22

(11) - Definição de pH .................................................................................................... 23

(12) - Definição de pOH ................................................................................................. 24

(13) - Reação entre o pH e o pOH .................................................................................. 25

(14) - Dissociação do ácido clorídrico ............................................................................ 25

(15) - Dissociação do ácido nítrico ................................................................................. 25

(16) - Dissociação do ácido acético ................................................................................ 25

(17) - Dissociação do ião amónio ................................................................................... 25

(18 ) - Constante de acidez do ácido acético .................................................................. 26

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(19)- Definição de grau de ionização ............................................................................. 26

(20) - Ionização do hidróxido de potássio ...................................................................... 26

(21) - Ionização do hidróxido de sódio ........................................................................... 26

(22) - Ionização do hidróxido de bário ........................................................................... 26

(23) - Ionização do amoníaco ......................................................................................... 26

(24) - Constante de basicidade do amoníaco .................................................................. 27

(25) - Relação entre constante de acidez e constante de basicidade ............................... 27

(26) - Reacção de formação de água .............................................................................. 28

(27) - Reacção de neutralização..................................................................................... 28

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Índice de Figuras

Figura 1 - Medidor de pH ............................................................................................... 24

Figura 2 - Papel indicador universal ............................................................................... 24

Figura 3 - Esquema de uma titulação ............................................................................ 29

Figura 4 - Curva de titulação, retirado de ....................................................................... 29

Figura 5 - Imagem da simulação computacional da medição do pH de ácido clorídrico36

Figura 6 - Imagem da simulação computacional da titulação de HCl com NaOH ....... 37

Figura 7- Imagem da simulação computacional da titulação de um ácido com uma base

........................................................................................................................................ 38

Figura 8 - Imagem da simulação computacional do equilíbrio ácido acético/ ião acetato

........................................................................................................................................ 38

Figura 9 - Imagem da simulação computacional uma base a receber um protão ........... 38

Figura 10 - Imagem referente à explicação da auto-ionização da água e calculo do pH 39

Figura 11 - Excerto da imagem computacional de Indicadores e respectivas zonas de

viragem ........................................................................................................................... 39

Figura 12 - Imagem da página inicial do texto de apoio “Tudo sobre ácidos e bases” .. 40

Figura 13 - Imagem de uma das questões sobre ácido - base ......................................... 40

Figura 14 - Imagem inicial da simulação “Acid base solutions” .................................. 41

Figura 15 - Imagem da secção para escolha da solução ................................................. 42

Figura 16 - Imagem para escolha da visualização das moléculas .................................. 42

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Figura 17 - Imagem da escolha da força e concentração do ácido/base ......................... 42

Índice de Gráficos

Gráfico 1- Estimativa do pH de um ácido forte.............................................................. 44

Gráfico 2 - Estimativa da cor do indicador universal ..................................................... 44

Gráfico 3 - Estimativa da condutividade eléctrica.......................................................... 44

Gráfico 4 - Será um ácido forte sinónimo de ácido concentrado?.................................. 45

Gráfico 5 - Estimativa das alterações na substituição de ácido por base ...................... 46

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Índice de Tabelas

Tabela 1 - Potencialidades pedagógicas do uso das TIC ................................................ 13

Tabela 2 - Algumas limitações pedagógicas do uso das TIC ......................................... 14

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Agradecimentos

Agradeço à minha família, aos meus pais pelos valores que me transmitiram, aos meus

sogros pelo entendimento e apoio e em especial ao meu marido e aos meus filhos por

toda a compreensão e força que sempre me transmitiram e pelo precioso tempo que lhes

subtraí.

Agradeço ao meu orientador Professor Doutor João Paiva por poder contar sempre com

o seu apoio, a sua palavra amiga e o seu entusiasmo no sentido da concretização do

presente trabalho.

Não posso deixar de agradecer à Doutora Carla Morais pelo apoio na preparação e

elaboração do guião de exploração da simulação, bem como ao Doutor Emanuel Reis

pelo incentivo na pesquisa dos recursos multimédia.

Agradeço ao meu afilhado Elói por todo o apoio que me deu na formatação do trabalho

e seus preciosos conselhos.

O meu reconhecimento aos meus alunos que, desinteressadamente colaboraram de

forma empenhada neste estudo.

A todos aqueles que de alguma forma contribuíram para esta tese, o meu sincero

obrigado.

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1 - Introdução

Hoje vivemos na sociedade da Informação, onde os nossos jovens não

conseguem viver sem os telemóveis, os computadores ou a Internet. Estes recursos

tornaram-se imprescindíveis em qualquer meio e a escola não o pode omitir, pelo

contrário deve tirar o melhor proveito destas tecnologias, utilizando-as para o

ensino/aprendizagem em especial das ciências e da Química, de modo que este se torne

eficaz e seja mais eficiente.

O presente trabalho teve como objectivo o estudo da aplicação de uma

simulação no ensino de soluções de ácido-base, com o intuito de investigar se estes

recursos ajudam os alunos a ficar mais motivados para o estudo da Química. Dado que

os alunos geralmente, na busca de informação ou na exploração de simulações, se

dispersam muito há a necessidade de os orientar, e para o efeito foi elaborado um roteiro

de exploração da simulação.

O estudo envolveu apenas a aplicação de um roteiro de exploração, o que se

torna insuficiente para tirar conclusões abrangentes, mas foi suficiente para perceber

que efectivamente estes recursos levam a uma maior motivação por parte dos alunos no

estudo da Química.

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Abstract

Today we live in the information society, where our teenagers can´t live without mobile

phones, computers and the internet. These gadgets have become essential in any area

and school shouldn´t omit them, but should make the most of these technologies, using

them specially for the teaching/learning of sciences and chemistry, in order to make this

process more efficient.

The present work had as purpose the study of the application of a simulation in the

teaching of acid-base solutions, with the objective of investigating if these resources

helped the students to become more motivated for the study of chemistry. As students

when searching information or simulations often disperse a lot, there is the necessity to

guide them, therefore a guidebook on the exploration of simulation was elaborated.

The study only involved the application of one guide book of exploration, and this is

insufficient to extract good conclusions, but it was enough to understand that these

resources effectively lead to a higher motivation of students in the study of chemistry.

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2- O uso de computadores no ensino das Ciências.

Os computadores e a Internet são hoje em dia indispensáveis e vieram

revolucionar a nossa sociedade, quer a nível industrial, quer a nível educacional.

“Nas últimas décadas, a utilização do computador tornou-se imprescindível ao

nível dos processos produtivos e de investigação, pelo facto de ser um meio rápido e

cómodo de obtenção, armazenamento e organização de dados. Essa importância

reflecte-se hoje nos processos educativos. É já reconhecido o seu enorme potencial para

o ensino/aprendizagem, nomeadamente no desenvolvimento de competências gerais

(saber, saber-ser e saber-fazer).” (COUTINHO, 2003)

“Passou-se de uma era em que o essencial era obter informação e memorizar

conhecimento para outra, onde o essencial passa a ser seleccionar informação, actualizar

e mesmo reformular o conhecimento.” (MORAIS, PAIVA, 2007)

“As tecnologias da informação e da comunicação abrem novas perspectivas à

sociedade do futuro. Já hoje a informação, uma vez produzida, circula

instantaneamente, pode ser recebida, tratada, incorporada em esquemas lógicos,

científicos, transformada por cada um de nós em conhecimento pessoal, em acréscimo

de compreensão, de sabedoria, de auto-formação, em valor acrescentado para o mercado

ou a sociedade, sempre na condição básica de conseguirmos permanecer numa atitude

constante de aprendizagem. Vivemos hoje numa sociedade onde para além das Escolas,

das Bibliotecas, dos Laboratórios, abundam novas fontes onde ir buscar conhecimento

quer nas empresas, quer nos centros de investigação e experimentação, de estudo, de

consultoria, de inovação e de desenvolvimento.” (LIVRO VERDE, 1997)

Uma dessas fontes é sem dúvida a Internet, onde a informação se encontra

disponível apenas com um clique. Mas essa informação é de tal modo vasta que se torna

necessário não só adquirir informação, mas e principalmente seleccionar essa

informação.

E a área das Ciências será importante no ensino?

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“A educação em ciências é essencial para todos os cidadãos. Deve proporcionar

oportunidades para os alunos desenvolverem conhecimento, competências, e valores

que lhes permitam e estimulem exercícios de cidadania cientificamente fundamentados,

pessoal, social e eticamente responsáveis, orientados nomeadamente para aprender a

utilizar informação, e tecnologias de informação e comunicação, tendo em vista

desenvolver competências para cooperativamente aprender e trabalhar.” (UNESCO,

2001)

“O simples contacto com conceitos oriundos das ciências habilita o cidadão a

participar melhor (mais livre e consciente) e mais activamente no próprio processo de

desenvolvimento social de que faz parte.” (GOUVEIA, 2003, p.18)

Mas como podem os computadores e a Internet estar relacionados com a

aprendizagem das Ciências? Será que podem andar separados?

“O rápido desenvolvimento em áreas de Ciência e da Tecnologia está a originar

uma sociedade que exige um novo tipo de escola, e esta tem que evoluir rapidamente se

deseja responder às novas necessidades educativas.” (PONTE, 1997)

“As novas tecnologias multimédia aparecem como uma revolução nos meios de

comunicação, a divulgação científica deve ajustar-se e tirar partido da mudança dos

tempos. No presente, utilizando as novas tecnologias da informação, a divulgação de

conteúdos científicos pode ser realizada de forma inovadora, atraente e que cultive um

espírito experimental na Sociedade. O interesse despertado nos alunos e leigos pela

Ciência pode assim ser substancialmente melhorado. Desta forma, as novas gerações

podem adquirir novos horizontes e olhar o mundo de outra forma, percebendo

qualitativamente a Ciência associada a diversos fenómenos da vida quotidiana.”

(SILVA, 2003, p.45)

“As tecnologias de informação e comunicação não são mais uma ferramenta

didáctica ao serviço dos professores e alunos… elas são e estão no mundo onde crescem

os jovens que ensinamos…” (ADELL,1997) logo, há que considerar que “o agente da

mudança será a Internet.” (NEGROPONTE, 1996)

É na escola que os alunos têm grande parte do contacto com a ciência, e por isso

cabe aos professores fazerem a mudança. Se por um lado é o local privilegiado para não

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existirem desigualdades sociais, por outro a aprendizagem deve ser efectiva, o que só se

consegue com um orientador preparado, disponível e motivado para o uso de

computadores e da Internet.

2.1- Novas tecnologias no ensino das Ciências

As novas tecnologias (computadores, telemóveis, Internet…) constituem o

mundo digital e são ferramentas fundamentais para a existência da designada Sociedade

da Informação, a qual refere-se “a um modo de desenvolvimento social e económico em

que a aquisição, armazenamento, processamento, valorização, transmissão, distribuição

e disseminação de informação conducente à criação de conhecimento e à satisfação das

necessidades dos cidadãos e das empresas, desempenham um papel central na

actividade económica, na criação de riqueza, na definição da qualidade de vida dos

cidadãos e das suas práticas culturais.” (LIVRO VERDE, 1997).

Para tirar partido das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (a partir

de agora designadas por TIC) não devemos esquecer que é fundamental o contributo

dos professores. Portanto a sua formação deve estar constantemente a ser actualizada, o

que exige a sua motivação - o professor deve tomar o papel de aprendiz, desenvolvendo

competências tal como refere PONTE (1997): “as novas tecnologias permitem que os

objectivos educacionais como a capacidade de resolver novos problemas, o

desenvolvimento do espírito crítico e da criatividade, a tomada de decisões em situações

complexas sejam desenvolvidas.”

ALMEIDA (2004) e WILD (1996), indicam as potencialidades pedagógicas das

TIC conforme constam na Tabela 1.

Tabela 1 - Potencialidades pedagógicas do uso das TIC

Algumas potencialidades das TIC

P1. Ajuda o aluno a descobrir o conhecimento por si: é uma forma de ensino activo em

que o professor ocupa um lugar intermédio entre a informação e os alunos, apontando

caminhos e avivando a criatividade, a autonomia (pois é grande a variedade de fontes de

informação e têm que escolher) e o pensamento crítico. Existe uma grande relação

reflectiva e interventiva entre o aluno e o mundo que o rodeia.

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Algumas potencialidades das TIC

P2. Promove o pensamento sobre si mesmo (metacognição), a organização desse

pensamento e o desenvolvimento cognitivo e intelectual, nomeadamente o raciocínio

formal.

P3. Impulsiona a utilização, por parte de professores e alunos, de diversas ferramentas

intelectuais.

P4. Enriquece as próprias aulas pois diversifica as metodologias de

ensino/aprendizagem.

P5. Aumenta a motivação de alunos e professores.

P6. Amplia o volume de informação acessível aos alunos, que está disponível de forma

rápida e simples.

P7. Proporciona a interdisciplinaridade.

P8. Permite formular hipóteses, testá-las, analisar resultados e reformular conceitos,

estando assim de acordo com a investigação científica.

P9. Possibilita o trabalho em simultâneo com outras pessoas geograficamente distantes.

P10. Propicia o recurso a medidas rigorosas de grandezas físicas e Químicas e o

controlo de equipamento laboratorial (sensores e interfaces).

P11. Cria micromundos de aprendizagem: é capaz de simular experiências que na

realidade são rápidas ou lentas demais, que utilizam materiais perigosos e em condições

impossíveis de conseguir.

P12. A aprendizagem torna-se de facto significativa, dadas as inúmeras potencialidades

gráficas.

P13. Ajuda a detectar as dificuldades dos alunos.

P14. Permite ensinar através da utilização de jogos didácticos.

ALMEIDA (2004) e WILD (1996), referem contudo algumas restrições à

utilização das TIC, patentes na Tabela 2.

Tabela 2 - Algumas limitações pedagógicas do uso das TIC

Algumas limitações associadas à utilização das TIC

L1. As barreiras às inovações tecnológicas que naturalmente surgem nas escolas,

desencadeiam a necessidade de acções de sensibilização para essas inovações. A escola

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15

terá de se consciencializar de que já não é o único meio de transmissão de

conhecimento.

L2. Escassez de software de elevada qualidade técnica e pedagógica. A produção deste

material implica um trabalho colaborativo de pedagogos e programadores.

L3. A falta de formação inicial e contínua dos professores para o uso das tecnologias e

respectivo aproveitamento pedagógico. Muitas vezes os professores não gostam das

tecnologias, não se sentem confortáveis a empregá-las, pelo que não as usam nem

incentivam a usá-las.

L4. A falta de conhecimento sobre o impacto do uso das TIC em contexto educativo.

L5. A escassez de tempo, que é indispensável na aprendizagem das tecnologias e na

preparação das aulas.

L6. A utilização inadequada de muito material tecnológico, tido como

pedagogicamente enriquecedor.

L7. A ausência de sítios específicos para todos os conteúdos, promovendo a navegação

livre pela Internet, o que não sendo devidamente orientada poderá tornar-se dispersivo.

“Apesar destes constrangimentos, de uma forma geral, é possível afirmar que a

integração das TIC são um meio auxiliar bastante poderoso para ensinar e aprender

Ciência e poderão inovar o processo de ensino/aprendizagem. Contudo, estas

tecnologias não são o elixir da renovação necessária na Educação. São um bom pretexto

para a mudança, mas não são mais do que isso. A renovação terá de estar sempre para

além de uma máquina! No centro do universo das T.I.C. está a escola, cuja influencia

não pode fugir e à qual restará integrar, na sua prática educativa as melhores

estratégias.” (BARROS, 2009)

“Os novos curricula, muito mais do que uma simples mudança de conteúdos

(…) apontam para uma metodologia centrada no aluno, que considera as suas

concepções prévias e dificuldades de aprendizagem. Procura-se estimular o interesse e a

curiosidade, através de estratégias de resolução de problemas concretos relacionados

com o quotidiano e valorizam-se competências de tipo conceptual, mas igualmente de

tipo processual, social, atitudinal e axiológico. A observação, a experimentação e a

reflexão têm um papel central na aprendizagem.” (CARVALHO, SOUSA, 2003, p.85)

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“Ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar é acção pela

qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso ou acomodado.

Não há docência sem discência (…) Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende

ensina ao aprender. (GOUVEIA, 2003, p.19)

2.2- Simulações e outros recursos no ensino da Química

“A comunicação da Química constitui um caso particular da comunicação da

Ciência, com as mais valias que lhe advêm de ser uma ciência laboratorial e uma ciência

central em relação estreita com outras ciências (…). Tal como sucede com a ciência em

geral, para que contribua efectivamente para a construção e promoção de uma Cultura

Científica, a comunicação da Química deve desenvolver-se em duas vertentes

fundamentais:

a) Pôr quer o conhecimento quer a experiência de cientistas ao alcance das

maiorias, de forma criteriosa (face à superabundância de informação) e de

modo rigoroso (com recurso às linguagens, vocábulos e códigos peculiares

desta área de ciência);

b) Fomentar o reconhecimento do papel da Química no desenvolvimento e

proporcionar a apreciação das múltiplas relações Química - Sociedade.

Comunicar Química tem, desde logo, uma dimensão descritiva que passa pela

selecção e transmissão de informação relativa a factos, fenómenos, conceitos e teorias

sobre a matéria. Esta transmissão deve ocorrer em linguagem acessível, embora

correcta, atenta aos riscos das analogias e aos pré-conceitos aliados ao senso comum, de

forma a que se estabeleçam as relações significantes que transformam informação em

conhecimento.” (GIL, 2003, p.59) A Química contribui para uma literacia científica, que

consegue dar alguma resposta aos problemas do quotidiano e que afectam a sociedade.

No mundo actual e com a divulgação efectuada pelos meios de comunicação, as

Ciências Físico-Químicas emergem constantemente no sentido de dar respostas aos

cidadãos comuns a problemas do dia-a-dia. Questões como a exploração de recursos

(materiais, energia) e respectivas consequências (poluição, …) (como há bem pouco

tempo a central nuclear de Fukushima - Japão) são colocadas constantemente. Por isso a

Escola deve formar jovens “cientificamente cultos”, de modo a que no futuro possam

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vir a ser adultos social e cientificamente responsáveis, competentes na procura e

aquisição de conhecimentos quer passados, quer futuros, e capazes de tomar decisões

conscientes e racionais. “ O ensino /aprendizagem das ciências deverá pois tornar-se

mais eficaz, no sentido do uso desses conhecimentos poderem ser efectivamente

aplicados no entendimento do “mundo real”, isto é, deverá conduzir à formação de

cidadãos com verdadeira literacia científica.” (SANTOS, SARAIVA, 2003, p.95)

A disciplina de Química é privilegiada pelo facto de ter um carácter prático e

permitir a aplicação de estratégias diversificadas. Incentiva a interacção, a discussão e o

debate de ideias entre professor e alunos, conferindo assim um maior estímulo.

Para minimizar a abstracção que é necessária realizar para aprender Química, e

atendendo a que cada aluno aprende de maneira diferente, deve-se recorrer aos recursos

multimédia que permitem facilitar a aprendizagem de conceitos de complexidade

acrescida. Estas ferramentas permitem também, realizar pesquisas de dados, simulações,

interactividade, e outras mais-valias que conduzem a uma aprendizagem significativa.

Estes recursos, muitos deles online, dão-nos a possibilidade de simular experiências sem

custos económicos e ambientais, visualizar estruturas moleculares em 3D

(imperceptíveis aos nossos olhos), explorar e alterar variáveis em estudo, e analisar em

tempo real os dados recolhidos.

Contudo, é fundamental a orientação e selecção do material mais relevante e de

maior qualidade, pois verifica-se que “muitos dos alunos acedem à internet, mas não

sabem explorar as potencialidades desta tecnologia e escolher sítios sem orientação,

bem como desconhecem a existência de software muito interessante para as suas

aprendizagens (…) existem muitos sítios com elevada qualidade e interesse pedagógico.

Compete ao professor orientar os alunos na exploração da Internet e software Educativo

de forma correcta, enriquecedora e que lhes permita complementar a formação

académica mais tradicional.” (HORTA, 2003, p.77)

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3 - Contextualização Cientifico-Pedagógica do Tema “Ácido- base”

Cientificamente, os conceitos de ácido e base são conhecidos desde o séc. XVII

e foram evoluindo ao longo do tempo.

Pedagogicamente, os conceitos também evoluem: desde a infância se percebe

que o sumo de laranja é ácido, em comparação com a água, aprendendo-se

posteriormente no ensino básico o porquê, e aprofundando-se esses conhecimentos no

ensino secundário.

3.1 - Contextualização Científica

Desde há centenas de anos que se sabe que os ácidos (como por exemplo o limão

ou o vinagre) têm um sabor azedo e reagem com muitas substâncias. Por outro lado as

bases são escorregadias ao tacto, tem um sabor amargo e neutralizam os ácidos (como

por exemplo a lixívia).

Ao longo dos tempos vários Cientistas estudaram as propriedades destas

substâncias e os conceitos de ácido e base foram assim evoluindo.

3.1.1 - Um pouco de história sobre ácido-base

Robert Boyle (1661) caracterizava os ácidos como substâncias com sabor azedo,

corrosivos e que mudavam a cor do tornesol (corante extraído dos líquenes) para

vermelho. Os álcalis (bases) eram caracterizados por serem escorregadios ao tacto,

mudavam o tornesol para azul e podiam-se combinar com os ácidos, tornando-se menos

alcalinos.

Antoine Lavoisier (1777) afirmou que todos os ácidos continham na sua

constituição oxigénio, como é o caso do ácido sulfúrico (H2SO4) e do ácido nítrico

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19

(HNO3), não sendo contudo, por exemplo, o caso do ácido clorídrico (HCl). A partir dos

seus estudos inventou a palavra oxigénio que significava “gerador de ácido”.

Justus von Liebig (1838) sugeriu que os ácidos continham hidrogénio e que este

podia ser substituído por átomos metálicos transformando-se assim em sais. Contudo

existem algumas substâncias que contém hidrogénio, mas não tem propriedades de

ácidos, como por exemplo o metano (CH4).

Svante Arrhenius (1859-1927) referiu que os sais quando se dissociavam em

água originavam iões (partículas com carga eléctrica) e definiu:

Ácido como qualquer substância que dissolvida em água origina iões H+ e

Base como qualquer substância que em solução aquosa origina iões HO-.

Por exemplo: o HCl é um ácido porque liberta iões H+ em soluções aquosas.

(1) HCl (aq) H2O H+ (aq) + Cl- (aq)

Já o NaOH é uma base porque liberta iões HO- em soluções aquosas.

(2) NaOH (aq) H2O HO- (aq) + Cl- (aq)

Arrhenius afirmou ainda que a reacção que ocorria entre um ácido e uma base

devia-se à reacção entre os iões H+ e HO-, em solução para formar água.

(3) H+ (aq) + HO- (aq) H2O (l)

Contudo esta definição era restritiva pois apenas tinha sido pensada usando

como solvente a água e não conseguia explicar a acidez e a basicidade de soluções de

sais.

Segundo Brønsted (1879-1947), ácido é toda a substância capaz de doar um

protão e uma base é toda a substância capaz de receber um protão. Brønsted escreveu:

“ácidos e bases são substâncias que são capazes de libertar ou absorver iões hidrogénio,

respectivamente”. Para este cientista as definições de ácido e base estavam intimamente

ligadas, uma vez que um ácido ao libertar H+, teria de haver uma base para receber esse

ião. Esta ideia foi expressa através do seguinte equilíbrio:

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(4) A(aq) B-(aq) + H+ (aq)

Em que A representa o ácido e B- é a base que dele resulta por cedência de H+.

Lowry (1874-1936) reconheceu a importância do ião H3O+ e identificou a água

como sendo receptora de um protão proveniente de um ácido, como por exemplo o HCl.

Lowry escreveu: “ É notável o facto de a acidez forte ser apenas desenvolvida

em misturas e nunca em compostos puros. Mesmo o cloreto de hidrogénio só se torna

ácido quando misturado com água, isto pode explicar-se pela extrema relutância de um

núcleo de hidrogénio existir isoladamente. O efeito de misturar cloreto de hidrogénio

com água será providenciar um receptor para o núcleo de hidrogénio, de tal forma que a

ionização do ácido envolve apenas a transferência de um protão.”

(5) HCl (aq) + H2O (l) Cl- (aq) + H3O+ (aq)

Hoje em dia os conceitos de ácido e base mais comuns, devem-se a Brønsted e

Lowry, sendo um ácido uma espécie dadora de protões e uma base uma espécie

receptora de protões. Esta teoria descoberta simultaneamente por estes dois cientistas

tem a designação de teoria protónica.

Mais recentemente Gilbert Lewis propôs um novo modelo para definir ácidos e

bases:

Ácido de Lewis é uma espécie que aceita um par de electrões não ligantes

(aceitador do par electrónico).

Base de Lewis é uma espécie que dá um par de electrões não ligantes (dador

do par electrónico).

(6) F3B(aq) + :NH3 F3B-NH3

ácido base

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3.1.2 - Reacções de ácido-base

As reacções de ácido-base são reacções onde ocorre a transferência de protões

(H+), isto é, o ácido cede um protão que a base recebe. Estas transferências de protões

podem ser de um ou mais protões, caso o ácido tenha mais do que um protão para ceder

e a base capacidade para receber.

H+ H+

(7) HCOOH(aq) + H2O (l) HCOO- (aq) + H3O+ (aq)

ácido1 base 2 base1 ácido2

Define-se pares ácido/base conjugados como um ácido e a sua base conjugada,

ou uma base e o seu ácido conjugado. Resulta da definição de ácido-base segundo

Brønsted, de tal modo que a base conjugada de um ácido de Brønsted é a espécie que

resulta da remoção de um protão de um ácido. Inversamente um ácido conjugado resulta

da adição de um protão a uma base de Brønsted. Daí resulta que todo o ácido tem uma

base conjugada e toda a base tem um ácido conjugado. No exemplo anterior, os pares

ácido/base conjugados são: HCOOH/HCOO- e H3O+/H2O.

A definição de Brønsted também nos permite classificar o amoníaco como uma

base, devido à sua capacidade de aceitar um protão. Neste caso, NH4+ é o ácido

conjugado da base NH3 e HO- é a base conjugada do ácido H2O. No caso do NaOH, que

em sentido restrito não se trata de uma base de Brønsted; dado que em solução aquosa

se ioniza completamente, o ião hidróxido que se forma nessa ionização é uma base

segundo Brønsted capaz de aceitar um protão.

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3.1.3 - Propriedades ácido-base da água

A água é como sabemos um solvente com características únicas. A água

funciona como base na ionização de ácidos como por exemplo, o cloreto de hidrogénio

e como ácido na ionização do amoníaco. Uma espécie deste tipo, que se comporta como

um ácido numa reacção e noutra como base, é chamada anfotérica ou anfiprótica.

A água é um electrólito muito fraco e por isso conduz mal a electricidade, no

entanto ioniza-se numa pequena extensão:

(8) 2 H2O (l) HO- (aq) + H3O+ (aq)

A esta reação chama-se com frequência auto-ionização ou auto-protólise da

água. Também aqui a água funciona como ácido e como base.

A constante de equilíbrio desta reação será

(9) Kc =

Como há uma pequena fração de moléculas de água que se ioniza, a concentração da

água, [H2O], permanece constante. Portanto vem:

(10) Kc x [H2O]2 = Kw = [HO-] . [H3O+]

À constante de equilíbrio, Kw, chama-se produto iónico da água (ou constante de

ionização, ou constante de auto-protólise da água), e representa o produto das

concentrações molares dos iões H3O+ e HO- a uma dada temperatura. Em água pura, a

25ºC as concentrações dos iões H3O+ e HO- são iguais entre si e iguais a 1,0 x10-7

moldm-3, sendo então o valor do produto iónico da água igual a 1,0 x10-14.

Sempre que a concentração de H+ é igual à concentração de HO-, diz-se que a

solução aquosa é neutra. Numa solução ácida há excesso de iões H+ e [H+] ˃ [HO-].

Numa solução básica há excesso de iões hidróxido e por isso [H+] < [HO-] .

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23

É de realçar que é igualmente aceitável representar o protão em soluções

aquosas como H+ ou como H3O+, sendo mais prático usar a fórmula H+ em cálculos que

envolvam a concentração do ião hidrogénio ou que envolvam as constantes de

equilíbrio, enquanto H3O+ é mais útil quando se discutem as propriedades ácido-base de

Brønsted.

3.1.4 - pH - uma medida de acidez

Como as concentrações dos iões H+ e HO- em solução aquosa são

frequentemente números muito pequenos com os quais é bastante incómodo trabalhar,

Soren Sørensen propôs em 1909, uma medida mais prática chamada pH (potencial

hidrogeniónico). O pH de uma solução é definido como o simétrico do logaritmo

decimal da concentração de iões oxónio (em mol/L):

(11) pH = -log [H3O+]

A [H3O+], também se chama concentração hidrogeniónica. O logaritmo é uma

função matemática que permite representar números muito grandes ou muito pequenos

de uma maneira mais simples.

Repare-se que o termo [H3O+] na Equação 11, só diz respeito à parte numérica

da expressão da concentração do ião hidrogénio, pois não se pode determinar o

logaritmo de unidades, assim o pH de uma solução é uma quantidade adimensional.

É fácil constatar que o pH aumenta à medida que a concentração de H3O+

diminui. No laboratório o pH é medido com um medidor de pH, ou de uma forma

menos precisa utilizando o indicador universal (em papel ou em líquido).

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Figura 1 - Medidor de pH,

retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PH_meter.JPG

Figura 2 - Papel indicador universal,

retirado de http://portuguese.alibaba.com/products/ph-indicator-paper.html

Pode também ser útil, utilizar uma escala de pOH, análoga à escala de pH,

usando o simétrico do logaritmo da concentração do ião hidróxido.

(12) pOH = -log [HO-]

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25

Consideremos novamente o produto iónico da água:

Kw= [HO-]. [H3O+ ] = 1,0 x10-14

Fazendo o simétrico do logaritmo de ambos os membros da equação obtemos:

-(log [H3O+]+ log [HO-] ) = – log (1,0x10-14)

-log [H3O+] - log [HO-] = 14,0, ou seja,

(13) pH + pOH = 14,0

Esta equação representa outra forma de exprimir a relação entre a concentração

do ião H+ e a concentração do ião HO-.

3.1.5 - Força de ácidos e bases

A força de um ácido é determinada pelo grau de ionização das suas moléculas.

Quando se dissolve um ácido em água pode haver ionização de todas ou apenas de

algumas das suas moléculas, dependendo da natureza do ácido. Caso se trate de um

ácido forte (electrólito forte), como por exemplo o ácido clorídrico (Equação 14) ou o

ácido nítrico (Equação 15), a reacção é muito extensa ocorrendo completamente a

formação de iões, uma vez que quando os mesmos se dissolvem em água, todas as suas

moléculas se ionizam.

(14) HCl(aq) +H2O (l) H3O+ (aq) + Cl- (aq)

(15) HNO3(aq) +H2O (l) H3O+ (aq) + NO3- (aq)

No caso de se tratar de um ácido fraco, como por exemplo o ácido acético

(Equação 16) ou o ião amónio (Equação 17), estes ionizam-se em água numa extensão

limitada. No equilíbrio, as soluções aquosas de ácidos fracos, contêm uma mistura de

reagentes (ácido e água) e de produtos (iões H3O+ e a base conjugada do ácido).

(16) CH3COOH(aq) + H2O (l) CH3COO- (aq) + H3O+ (aq)

(17) NH4+(aq) + H2O (l) NH3 (aq) + H3O+ (aq)

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A força de um ácido pode ser expressa através da constante de acidez, Ka, que está

relacionada com a ionização do ácido em água. Para definir constantes de equilíbrio, de

que é um exemplo a constante de acidez, convencionou-se que a concentração de

líquidos puros (como é o caso da água) é igual a um. Nas equações anteriores a água

está praticamente pura, pelo que a sua concentração não aparece na constante de

equilíbrio. Para a equação 16, vem então:

(18) Ka =

Neste caso a constante tem um valor baixo, Ka = 1,8x10-5, o que está de acordo

com o facto de a reacção ser pouco extensa.

Outra grandeza, além da constante de acidez que nos dá indicação sobre a força

de um ácido é o seu grau de ionização (ou percentagem de ionização).

(19) Grau de ionização = x 100%

Quanto mais forte for o ácido, maior é o seu grau de ionização.

O que se referiu para ácidos também se aplica para bases. Os hidróxidos de

metais alcalinos e de metais alcalino-terrosos, tais como KOH, NaHO e Ba(HO)2 são

bases fortes que se dissociam completamente em solução.

(20) KOH(aq) H2O K+ (aq) + HO-(aq)

(21) NaOH(aq) H2O Na+ (aq) + HO-(aq)

(22) Ba(OH)2 (aq) H2O Ba2+ (aq) + 2 HO-(aq)

No caso de se tratar de uma base fraca, como por exemplo o amoníaco, a ionização é

pouco extensa, pelo que existem em equilíbrio todas as espécies:

(23) NH3(aq) + H2O(l) NH4+(aq) + HO-(aq)

A sua constante de basicidade será:

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(24) Kb =

Os ácidos fortes possuem constantes de acidez elevadas, assim como as bases

fortes possuem constantes de basicidade elevadas. Quanto mais forte é um ácido, mais

fraca é a sua base conjugada e vice-versa. As constantes de acidez e de basicidade de

ácidos e bases conjugadas estão relacionadas através da expressão:

(25) Ka x Kb = Kw

A força de um ácido não deve ser confundida com o pH de uma solução! Um

ácido pode ser forte e por isso ionizar-se completamente, mas se estiver muito diluído a

sua concentração de iões H3O+ em solução é baixa, pelo que o valor do seu pH

praticamente não se altera, não sendo por isso a solução de um ácido forte

necessariamente corrosiva. Por outro lado, um ácido pode ser fraco e no entanto ser

corrosivo, basta que esteja muito concentrado, o mesmo se passa com as bases.

A força de um ácido depende de vários factores, tais com as propriedades do

solvente, a temperatura e, evidentemente, a estrutura molecular do ácido. Quando

comparamos as forças de dois ácidos, podemos eliminar algumas variáveis

considerando as suas propriedades no mesmo solvente e à mesma temperatura.

Podemos deste modo concentrar-nos na estrutura dos ácidos.

Consideremos um certo ácido HX. Os factores que determinam a força do ácido

são a polaridade e a energia de ligação H-X. Quanto mais polar for a ligação, mais

facilmente o ácido se ioniza em H+ e X-. Por outro lado, ligações fortes (isto é, ligações

com elevada energia de ligação) ionizam-se menos facilmente do que ligações fracas.

3.1.6- Titulações de ácido-base

O que sucede se se juntar uma solução ácida, por exemplo de HCl, com uma

solução básica, por exemplo de NaOH?

Em solução vão encontrar-se além da água, que é o solvente, as seguintes

espécies: Na+(aq) , HO-(aq), H3O+(aq) e Cl-(aq).

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Como já vimos anteriormente a reacção de auto-ionização da água é uma

reacção muito pouco extensa (Kw=1,0 x10-14), logo a sua reacção inversa será muito

extensa, sendo praticamente completa.

(26) HO-(aq) + H3O+(aq) 2 H2O (l)

Quando se junta HCl e NaHO, os iões HO- e H3O+ reagem entre si para formar

água e se a quantidade de HO- for igual à quantidade de H3O+, então a solução final

ficará neutra. Restam apenas os iões Na+(aq) e Cl-(aq), isto é, uma solução aquosa de

cloreto de sódio. A reacção que ocorre tem o nome de neutralização e pode-se escrever

como se indica a seguir:

(27) HCl(aq) + NaHO(aq) NaCl(aq) + H2O(l)

As reações de neutralização são muito importantes no dia-a-dia, quer seja para

eliminar resíduos laboratoriais ou industriais, quer seja para combater a acidez do

estômago ou atenuar a dor de uma picada de insecto. Estas reacções de neutralização

são muito utilizadas em análise Química, em titulações de ácido-base, também

designadas por volumetrias. Este tipo de análise permite determinar a concentração

desconhecida de um ácido (ou base) numa solução - o titulado. Para isso faz-se reagir

essa solução com uma solução básica (ou ácida) de concentração conhecida - o titulante.

O material utilizado encontra-se na Figura 3.

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Figura 3 - Esquema de uma titulação,

retirado de http://www.profpc.com.br/Solu%C3%A7%C3%B5es.htm

Numa titulação de ácido-base adiciona-se titulante ao titulado até se atingir o

ponto de equivalência, isto é, até ao momento em que o ácido e a base reagem

estequiometricamente. Nesse momento, o número de moles de ácido é

estequiometricamente igual ao número de moles de base, e pode-se assim determinar a

concentração desconhecida.

O ponto de equivalência é detectado geralmente por uma variação brusca de pH,

que pode ser visualizada por um medidor de pH ou utilizando um indicador de ácido-

base adequado. Ao representar num gráfico o pH em função do volume de titulante

adicionado consegue-se facilmente detectar a mudança brusca de pH. A Figura 4

apresenta um gráfico referente a uma curva de titulação.

Figura 4 - Curva de titulação, retirado de

http://titulacoesacido-base.blogspot.com/

Um indicador de ácido-base (geralmente um ácido ou uma base orgânica fracos)

é uma substância que muda de cor consoante o pH do meio em que se encontra. Essa

cor depende do pH do meio e de características próprias do indicador, como a constante

de equilíbrio KInd, por isso, depende da relação entre as concentrações das duas

partículas conjugadas, HInd/Ind-, em que HInd representa a forma ácida do indicador. A

visualização da mudança de cor do indicador determina-se experimentalmente no ponto

final da titulação, uma vez que se torna impossível determinar no ponto de equivalência.

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30

Chama-se erro de titulação à menor diferença possível entre o ponto de equivalência e o

ponto final. A selecção de um indicador para uma determinada titulação deve ter um

pKInd o mais próximo possível do pH do ponto de equivalência e a zona de viragem

deve estar contida na zona de variação brusca de pH, que ocorre no ponto de

equivalência.

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31

3.2 - Enquadramento Pedagógico e Curricular

A compreensão do mundo em que vivemos, a tomada de decisões e a resolução

de problemas são fundamentais para os cidadãos. O professor é parte integrante deste

desafio e compete-lhe desenvolver nos alunos (futuros agentes interventivos na

sociedade) competências nos domínios do conhecimento, do raciocínio e das atitudes, as

quais são facilitadas pela utilização das novas tecnologias. Com este fundamento, levei

a cabo um estudo que se propôs integrar recursos tecnológicos no ensino de soluções

ácido-base, no contexto do secundário.

O tema “Acido-Base”, insere-se nas orientações curriculares para o terceiro ciclo

do ensino básico, no tema organizador “Sustentabilidade na Terra”, no qual “ pretende-

se que os alunos tomem consciência da importância de actuar ao nível do sistema Terra,

de forma a não provocar desequilíbrios, contribuindo para uma gestão regrada dos

recursos existentes.” (GALVÃO, 2001)

No programa de Física e Química A, insere-se na Unidade 2 - Da atmosfera ao

Oceano: Soluções na Terra e para a Terra, do 11º ano de Química, nos quais “a

exploração destes contextos permitirá ainda que os alunos possam alcançar a dimensão

da educação pela ciência, já que ao compreenderem melhor o planeta estarão mais

preparados para agir de forma a minimizar o impacte das actividades humanas

(incluindo industriais) no ambiente, atitude indispensável ao desenvolvimento

sustentado e sustentável.” (MARTINS, 2003)

3.2.1 – Concepções alternativas em ácido-base

O professor não deve partir do princípio que os alunos não contêm

conhecimento prévio sobre o assunto a ser leccionado. Antes de avançar para um tema

novo, o professor deve perceber que informações, nomeadamente de senso comum que

os alunos possuem (obtido através do contexto sócio-cultural, mas também na tentativa

de encontrar explicações para os fenómenos que observa e não compreende), e que

podem dificultar a aprendizagem correcta dos conceitos científicos.

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32

“Para os alunos essas ideias prévias ou alternativas fazem sentido, e por isso,

muitas vezes mostram-se resistentes a aprendizagem e aquisição de novos

conhecimentos.” (ARAGÃO, SCHNETZLER, 1995)

Segundo DRIVER (1985) as conceções prévias e erróneas são as seguintes:

De natureza pessoal, estáveis e com elevado grau de coerência.

Resultam da experiencia individual e do uso do senso comum.

Semelhança com as concepções históricas pré-científicas.

Sério obstáculo à aprendizagem.

Os alunos só abandonarão as ideias pré-concebidas quando as considerarem

incorrectas, por isso o professor tem o papel de efectuar essa mudança ou evolução

conceptual.

Esta mudança pressupõe que o aluno tome consciência das suas concepções

alternativas perante as novas concepções científicas. O professor, através de questões,

raciocínios lógicos e demonstrações, permite ao aluno evoluir nos seus conhecimentos e

confrontar as suas ideias, reestruturando, reformulando ou mesmo substituindo as suas

concepções prévias.

Como estratégias para corrigir conceções prévias e erróneas dos alunos

CARVALHO (2010) sugere:

Abordagem P-O-E (Prever-Observar-Explicar). (GUNSTONE, 1988)

Construção de Mapas de Conceitos. (AUSUBEL, NOVAC, 1977)

Elaboração de Glossários.

Neste tema há uma série de concepções prévias e erróneas, que é imprescindível

detectar e confrontar, tais como referem MAGALHÃES e LEMOS (2008) e SIMÕES

(2008):

1. Os ácidos são corrosivos, enquanto as bases não.

2. Um ácido (ou uma base) não precisa de outra substância para revelar as suas

propriedades.

3. O valor de pH de uma solução é independente da temperatura.

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33

4. A escala de pH não tem valores menores do que zero nem maiores do que catorze.

5. A água destilada tem pH igual a sete.

6. A água destilada é a substância água pura.

7. Na substância água pura apenas existem moléculas de água, H2O.

8. A substância água é boa condutora da corrente eléctrica.

9. Se uma espécie é ácida em solução, não pode ter um ácido conjugado.

10. Se uma espécie é básica em solução, não pode ter uma base conjugada.

11. A constante de acidez de um ácido tem o mesmo valor que a constante de basicidade

da sua base conjugada.

12. O valor de pH do ponto de equivalência é sempre sete.

13. No ponto de equivalência, a quantidade de ácido é sempre igual à quantidade de

base.

14. A chuva normal não é ácida.

15. Só se formam chuvas ácidas nas zonas onde são produzidos os poluentes.

16. Só os metais são afectados pelos ácidos.

17. Todos os metais são afectados pelos ácidos.

18. Produz-se um gás durante a neutralização de ácido clorídrico com hidróxido de

potássio. 19. Produz-se mais hidrogénio na reacção de um ácido forte com magnésio, por

exemplo, do que com um ácido fraco, porque o ácido forte contém nas suas

moléculas mais ligações a átomos de H.

20. O sabor dos ácidos é amargo e apimentado.

21. Todas as substâncias com cheiros fortes e marcados são ácidos.

22. Todos os ácidos são fortes e "poderosos".

23. As substâncias ácidas não devem ser ingeridas.

24. As substâncias que provocam queimaduras são todas ácidas.

25. Os ácidos contêm excesso de iões hidróxido.

26. Os frutos são alcalinos.

27. Os solos não podem ser ácidos porque neles crescem coisas como os vegetais.

28. Os ácidos fortes originam soluções de maior pH do que os ácidos fracos.

29. Todos os ácidos são venenosos.

30. Uma reacção de um ácido qualquer com uma base qualquer origina sempre

soluções neutras.

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31. Como os sais não têm grupos OH e a sua maioria não tem H na sua fórmula, as suas

soluções não podem originar iões H+ ou HO-.

Da minha prática lectiva, aquelas que mais tenho sentido nos alunos são

correspondentes aos números: 1, 2, 6, 8, 12, 14, 15, 22, 23, 24, 29 e 30.

“As concepções alternativas acima referidas e outras conhecidas dos professores

colocam em evidência a necessidade de criar novas alternativas e novos materiais para

optimizar o ensino/aprendizagem destes conceitos.” (MOREIRA, 2006)

3.2.2 – Ácido-base no ensino básico

Inicialmente abordam-se as reacções químicas e posteriormente estudam-se os tipos

de reacções Químicas, sendo aí abordadas as reacções de ácido-base. Neste tema os

alunos contactam com indicadores de ácido-base apenas como substâncias que

permitem detectar o carácter químico das soluções aquosas: ácidas, básicas ou neutras,

através de alterações sensoriais (a mudança de cor) não sendo abordadas as reacções dos

indicadores.

Experimentalmente os alunos analisam o caráter químico de materiais de uso

comum geralmente trazidos pelos próprios alunos, como limão, coca-cola, champô,

pasta dos dentes, …

Faz-se referência à escala de pH, mas apenas para a temperatura de 25ºC. Os alunos

aprendem a caraterizar uma solução mediante o valor do pH e a poder comparar a

acidez ou basicidade de soluções aquosas. Salienta-se também a sua importância no dia-

a-dia. Posteriormente estudam-se as reações entre soluções ácidas e soluções básicas,

refere-se que para aumentar o pH de uma solução ácida adiciona-se uma solução básica

e para diminuir o pH de uma solução básica, adiciona-se uma solução ácida. Estas

reações podem ser realizadas na sala de aula como por exemplo uma reacção de

neutralização – reacção entre um ácido e uma base das quais resulta um sal e água.

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35

3.2.3 – Ácido-base no ensino secundário

A água, solvente por excelência, faz parte de muitas reações Químicas de elevada

importância para o planeta. Torna-se portanto o fio condutor que une todo o programa

da disciplina.

No programa de Física e Química A encontramos um parágrafo que resume o

grande impacto do ciclo da água no planeta, segundo MARTINS (2003): “É ácida a

chuva que cai sobre a superfície do planeta devido à dissolução do dióxido de carbono

atmosférico na água e é ainda mais ácida se na atmosfera existirem outros gases de

origem antropogénica. Quando estas soluções ácidas atingem a Terra, os seus efeitos

nefastos fazem-se sentir de forma mais ou menos imediata: dissolvem mármores e

materiais calcários, atacam estruturas metálicas por oxidação, baixam o pH de águas de

lagos e rios, modificando as condições de vida das espécies que as habitam, destroem

florestas por danificações de folhas e folículos… São alcalinas as águas dos oceanos,

mantidas a um pH fixo pelo conjunto das espécies CO2(aq), HCO3-(aq) e CO3

2-(aq). (…)

São ácidas as águas de superfície já que, em contacto com a atmosfera, dissolvem o

dióxido de carbono e, ao atravessarem os solos onde a vegetação se decompõe,

dissolvem igualmente os ácidos húmicos, provocando a solubilização de rochas

calcárias que encontram no seu percurso encaminhando-as para zonas mais interiores da

Terra, e quando se atingem condições favoráveis da relação pressão total/pressão parcial

de dióxido de carbono, originam a precipitação de calcário sob a forma de estalactites e

estalagmites.”

As subunidades abordadas são:

2.1- Água da chuva, água destilada e água pura.

2.2- Águas minerais e de abastecimento público: a acidez e a basicidade das águas.

2.3- Chuva ácida (2.3.1- Acidificação da chuva).

Neste nível de ensino há um aprofundamento dos conteúdos do ensino básico,

sendo os assuntos abordados a partir de soluções aquosas naturais como por exemplo a

água da chuva, a água mineral e a água do mar, os alunos aprendem a relacionar

quantitativamente a concentração hidrogeniónica de uma solução e o seu valor de pH.

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4- Organização de sítios da Internet com recursos sobre ácido--base.

A organização de sítios da Internet com recursos sobre ácido-base foi feita

pesquisando no Google através de palavras-chave. Os sítios foram depois

observados e analisados. Caso os mesmos tivessem qualidade e utilidade para a

utilização na sala de aula ou como materiais de apoio para o professor ou para os

alunos em trabalhos de pesquisa ou complementares à aula, eram compilados numa

folha Excel. Nessa folha era indicado o endereço, o nível e contexto de ensino, o

tipo de actividade, e a sua descrição, bem como sugestões metodológicas para o

ensino básico ou secundário.

Alguns sítios de interesse necessitam de adaptação, uma vez que se encontram

em Inglês. Verifica-se que algumas simulações necessitam de um roteiro de

exploração para que as mesmas contribuam para uma aprendizagem significativa.

Desse conjunto, enumeram-se de seguida os exemplos mais oportunos:

TÍTULO: Solutions of Acid, Base, and Salt ENDEREÇO: http://group.chem.iastate.edu//Greenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/acidbasepH/ph_meter.html DESCRIÇÃO: Simulação de várias soluções aquosas de ácidos, bases ou sais nas quais se pode medir o pH com o pH metro, basta introduzir os elétrodos e aguardar que registe o valor (fig. 5).

Figura 5- Imagem da simulação computacional da medição do pH de ácido clorídrico

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TÍTULO: Titulação de HCl com NaOH ENDEREÇO: http://auth.mhhe.com/physsci/chemistry/animations/chang_7e_esp/crm3s5_5.swf DESCRIÇÃO: Actividade laboratorial de uma titulação em que se vai adicionando base ao ácido, visualização das moléculas, da adição de base, do valor de pH e da curva de titulação em simultâneo. (fig. 6) É acompanhada de uma explicação oral em Inglês e na parte final há a escrita da equação e escolha múltipla do valor da concentração do ácido.

Figura 6 - Imagem da simulação computacional da titulação de HCl com NaOH

TÍTULO: Determinação da concentração de uma solução de ácido - base ENDEREÇO: http://group.chem.iastate.edu//Greenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/stoichiometry/a_b_phtitr.html DESCRIÇÃO: Actividade laboratorial de uma titulação em que se pode escolher o ácido e a base, qual é que se coloca na bureta e o indicador. Vai-se adicionando gota a gota a solução da bureta. No final da titulação calcula-se a concentração do ácido ou da base e pode-se confirmar se está correcto.

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Figura 7- Imagem da simulação computacional da titulação de um ácido com uma base

TÍTULO: Equilíbrio ácido acético/ião acetato ENDEREÇO:http://auth.mhhe.com/physsci/chemistry/animations/chang_7e_esp/acm3s4_15.swf DESCRIÇÃO: Simulação do movimento de moléculas de ácido acético e de ião acetato em equilíbrio, simulação da reacção que ocorre após adição de um ácido forte ou de uma base forte e visualização das concentrações num gráfico.

Figura 8 - Imagem da simulação computacional do equilíbrio ácido acético/ ião acetato

TÍTULO: Amoníaco em água ENDEREÇO: http://dwb4.unl.edu/ChemAnime/AMMOND/AMMOND.html DESCRIÇÃO: Representação de várias moléculas (ex. amoníaco) a sofrer ionização usando os modelos moleculares.

Figura 9 - Imagem da simulação computacional uma base a receber um protão

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TÍTULO: Acid Base Introduction ENDEREÇO: http://www.khanacademy.org/video/acid-base-introduction?playlist=Chemistry DESCRIÇÃO: Vídeo com a explicação de conceitos sobre ácido – base, acompanhados da escrita das equações.

Figura 10 - Imagem referente à explicação da auto-ionização da água e cálculo do pH

TÍTULO: Indicadores e respetivos pontos de viragem ENDEREÇO: http://pt.wikipedia.org/wiki/Indicador_de_pH DESCRIÇÃO: Exemplos de indicadores com a indicação das cores em pH inferior e superior ao intervalo da zona de viragem com a indicação da mesma.

Figura 11 - Excerto da imagem computacional de Indicadores e respectivas zonas de viragem

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TÍTULO: Tudo sobre ácidos e bases ENDEREÇO: http://www.chem1.com/acad/webtext/abcon/ DESCRIÇÃO: Informação muito detalhada e completa sobre ácido-base, com ligação a várias sub - secções (na fig. 12, observam-se 3 das 7 sub - secções).

Figura 12 - Imagem da página inicial do texto de apoio “Tudo sobre ácidos e bases”

TÍTULO: Questões de escolha múltipla (quiz) sobre ácido-base ENDEREÇO: http://www.funtrivia.com/newflash/trivia.cfm?qid=256873 DESCRIÇÃO: Conjunto de questões de escolha múltipla. Após a seleção da resposta, o computador confirma se a resposta está correta dando uma pequena explicação.

Figura 13 – Imagem de uma das questões sobre ácido - base

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5- Ensino de ácido-base usando recursos digitais: estudo de impacto.

Neste ponto faz-se a descrição do estudo efetuado em duas turmas do ensino

secundário na disciplina de Física e Química A.

O objectivo foi testar se a utilização de simulações em ácido-base levaria os

alunos a terem mais interesse e motivação pelo estudo deste tema em particular e no

geral da Química.

5.1- Descrição do recurso utilizado

O recurso utilizado foi um roteiro de exploração de uma simulação sobre

soluções de ácido-base.

Figura 14 - Imagem inicial da simulação “Acid base solutions”

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Figura 15- Imagem da secção para escolha da solução

Na simulação o aluno pode escolher a solução

pretendida entre: água, solução de um ácido forte,

solução de um ácido fraco, solução de uma base forte e

solução de uma base fraca, e posteriormente saber qual

o valor do pH da solução, mergulhando um pH-

metro , ou uma fita de papel indicador universal .

Também se pode estudar a condutibilidade da solução , pela

introdução de dois eléctrodos na solução e observação do brilho de uma lâmpada.

Existe uma secção “Views” onde o aluno tem a oportunidade de visualizar as

moléculas (mostrando ou não o solvente), visualizar

um gráfico onde se mostram as concentrações de

equilíbrio das diferentes substâncias existentes em

solução ou visualizar apenas o líquido.

Inicialmente é pedido ao aluno para fazer

uma estimativa sobre o valor do pH e da

condutibilidade da solução escolhida. Depois é solicitado ao aluno que confirme ou não

as estimativas feitas pela introdução do medidor de pH, do papel indicador universal e

dos eléctrodos na solução. O aluno deve repetir estes procedimentos para outras

soluções e registar numa tabela.

Seguidamente o aluno é questionado sobre se a concentração de ácidos e bases

das soluções está relacionada com a força de ácidos e bases,

respectivamente. Após ter feito uma estimativa, o aluno

selecciona uma concentração de um ácido forte por exemplo, na

secção “solution” e mede o pH e a condutibilidade da mesma,

registando as suas observações. Repete o mesmo procedimento

Figura 16- Imagem para escolha da visualização das moléculas

Figura 17- Imagem da escolha da força e concentração do ácido/base

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para outros valores de concentrações e de soluções (ácido fraco, base forte e base fraca).

De seguida o aluno deve tirar as conclusões da simulação e finalmente é

solicitado que o aluno faça uma pesquisa na Internet para estudar os fatores de que

depende a força dos ácidos.

5.2- Roteiro de exploração

Encontra-se no Anexo 1 o roteiro de exploração utilizado.

5.3- Descrição do estudo

O estudo foi efectuado em duas turmas de 11º ano (turma A e C), na disciplina

de Física e Química A da Escola Secundária da Boa Nova em Leça da Palmeira.

Anteriormente foi solicitado aos alunos para trazerem os seus portáteis, pelo menos um

por grupo, já que a simulação foi feita em aulas de turno. Isto tornou-se necessário uma

vez que as salas de computadores estavam ocupadas nas horas pretendidas. Os alunos

mostraram-se colaborativos e não faltaram à sua palavra, trazendo o material necessário.

Antes de os alunos entrarem na simulação foi necessário fazer a ligação à Internet, o que

não foi fácil para alguns grupos pois a ligação sem fios não conectava, ou porque os

alunos não tinham os seus computadores configurados ou porque a rede era fraca. Esta

parte inicial do trabalho teve alguns constrangimentos que foram ultrapassados, mas que

necessitaram de algum tempo dispendido.

Seguidamente foi distribuído o roteiro de exploração, os alunos abriram o sítio e

foi-lhes solicitado que seguissem o roteiro e respondessem às questões colocadas numa

folha à parte, para posteriormente me serem entregues. Caso surgisse alguma dúvida, eu

esclarecia os alunos, ajudando-os sem no entanto responder às questões formuladas, no

roteiro.

Os grupos de alunos que efetuaram o estudo foram os seguintes: dois grupos

mistos, três grupos femininos, três grupos masculinos. Todos os alunos entregaram os

registos efectuados e mostraram-se empenhados durante o estudo.

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5.4 – Alguns resultados

Os alunos seguiram o roteiro e foram respondendo correctamente à maioria das

questões. Foram obtidas no total doze respostas (seis de cada turma) e os resultados

foram os seguintes:

Gráfico 1- Estimativa do pH de um ácido forte

Gráfico 2 - Estimativa da cor do indicador universal

Gráfico 3 - Estimativa da condutividade eléctrica

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Quanto à estimativa do pH de uma solução de um ácido forte, da cor do

indicador universal, bem como da condutividade eléctrica, todos os alunos fizeram uma

estimativa correcta.

Dado que as estimativas efectuadas para estes dois últimos indicadores eram

coincidentes na maioria dos casos com os valores verdadeiros é de supor que os alunos

tivessem feito uma consulta primeiramente na aplicação. Nem todos os grupos

entenderam corretamente o que lhes era solicitado, uma vez que quando na questão

número sete se pedia para repetirem os procedimentos desde o ponto dois até ao seis,

isto é, fazerem uma estimativa para outras soluções e confirmarem os valores,

mergulhando o medidor de pH, o papel indicador universal e os elétrodos nas soluções,

apenas três grupos fizeram estimativas para as outras soluções. Os restantes limitaram-

se a preencher a tabela para confirmação dos resultados.

Na questão dez perguntava-se ao aluno se um ácido forte era sinónimo de um

ácido concentrado, obtendo-se as seguintes respostas:

Gráfico 4 - Será um ácido forte sinónimo de ácido concentrado?

Quanto à justificação, algumas das respostas obtidas foram: “Com o aumento da

concentração da substância existe um aumento do ácido e do H3O+ mas a manutenção

da água”;; “Quanto maior a concentração, menor a acidez, menor o pH”;; “Por exemplo,

para uma solução de concentração igual a 1molL-1, o pH de um ácido fraco é de cinco e

de um ácido forte é zero, logo estes não são iguais e portanto um ácido forte não é

sinónimo de ácido concentrado”;; “Quando se diz que um ácido é concentrado referimo-

nos à concentração do ácido numa solução aquosa e quando dizemos que um ácido é

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forte referimo-nos à extensão da reação de ionização”;; “Um ácido forte é caracterizado

pela elevada extensão da reação de ionização (ioniza-se completamente na água)”;; “Um

ácido concentrado possui elevada quantidade de iões H3O+ ”. Todos os grupos, exceto

um, previram que um aumento de concentração de ácido iria fazer diminuir o pH, e

quatro grupos justificaram correctamente, um dos grupos não justificou.

Na questão se um ácido mais concentrado seria melhor condutor da corrente

elétrica, todos os alunos responderam afirmativamente, mas a justificação correta

apenas foi dada por dois grupos. Todos os alunos responderam afirmativamente na

questão “Um ácido mais concentrado será melhor condutor da corrente elétrica?”

Algumas das justificações foram: “Porque como existem mais átomos existem mais iões

e como existem mais iões existe mais energia e um consequente aumento da corrente

elétrica.”;; “Quanto maior for a concentração de um ácido, maior será a sua

condutividade elétrica.”;; “Devido á elevada concentração de ácido, a quantidade de iões

H3O+ é maior. Os iões são bons condutores de corrente elétrica.”;; “Devido ao aumento

da concentração há um aumento do número de partículas. As partículas ao chocarem

umas com as outras transmitem a energia. Com o aumento do número de partículas a

energia transmite-se mais facilmente.”. Todos os grupos assinalaram correctamente a

resposta à questão: “Se substituir o ácido forte por ácido fraco o que prevê que irá

mudar?”, contudo, quando solicitados os testes e comparação com as previsões cinco

grupos (três da turma A e dois da turma C) não responderam. Na questão “Quando se

substitui o ácido por uma base que diferenças prevê que ocorram?” as respostas obtidas

foram:

Gráfico 5 - Estimativa das alterações na substituição de ácido por base

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Quanto à questão para executar os testes com uma base e comparar com as

previsões, apenas um grupo realizou para mais do que uma base (turma A), três grupos

realizaram apenas para uma base forte (dois da turma A e um da C) enquanto os outros

grupos não responderam.

As conclusões tiradas pelos alunos foram pouco satisfatórias já que houve

apenas um grupo em cada turma que concluiu sobre toda a simulação e portanto sobre

todos os tipos de soluções aquosas, três grupos concluíram muito resumidamente e um

grupo apenas concluiu sobre a última parte da simulação. Exemplos das conclusões

retiradas pelos alunos: “A base tem menor condutibilidade maior pH menor

concentração de H3O+ que o ácido”;; “Podemos concluir que a condutibilidade depende

se é ácido ou base e se são fracos ou fortes. Também concluímos que o pH ácido/base,

fraco/forte varia com a concentração, o papel de indicador varia de acordo com o pH”;;

“Para ácidos e bases fortes, os valores de pH são muito reduzidos ou muito altos,

respetivamente. O papel indicador assume, para os ácidos, cores muito próximas do

vermelho e laranja, enquanto para as bases o verde e azul predominam. A

condutibilidade é, em ambos os casos, muito elevada (o brilho da lâmpada é muito

intenso). Para ácidos e bases fracas, os valores de pH situam-se mais entre quatro e dez.

A cor do papel indicador varia entre laranja e amarelo para os ácidos e o verde-claro

para as bases. A condutibilidade é muito fraca, e por isso o brilho da lâmpada vai ser

pouco intenso.”

No final da aula elaborei um diário de bordo que se encontra em anexo.

6- Conclusões e notas finais.

Dado que vivemos na “Sociedade da Informação”, é importante refletir sobre o

uso que é dado aos computadores e à Internet e até que ponto estes contribuem para uma

melhor aprendizagem no ensino das Ciências, e em particular da Química.

Vários estudos têm sido efectuados, e todos são unânimes em considerar que o

seu uso desperta nos alunos motivação e interesse, pelo que os professores devem

aproveitar ao máximo esta ferramenta didática que têm ao seu dispor.

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Com a aplicação desta simulação e pelos resultados obtidos, posso concluir que

as novas tecnologias são hoje em dia uma mais-valia para o processo de

ensino/aprendizagem dos alunos.

Contudo é também urgente que os professores divulguem, incentivem e tomem

atitudes de partilha e colaboração com os seus pares, que por vezes desconhecem ou

evitam utilizar estas ferramentas.

Apesar do estudo efetuado ter sido num curto intervalo de tempo (embora

durante a minha prática letiva já tenha utilizado outras simulações) percebi através do

diálogo efetuado com os alunos no final da aula em que ocorreu a simulação (com o

roteiro) que estes gostaram e admitiram que era uma maneira de aprender Química

diferente, divertida e proveitosa. Por outro lado alguns alunos referiram também que as

simulações são meios de experimentar sem gastar reagentes e em condições de

segurança.

Lamentavelmente, pelo fato de ter sido efetuada no final do ano letivo, não foi

possível realizar com os alunos um questionário ou entrevistas a fim de saber de uma

forma sustentada qual a sua opinião sobre a utilização de simulações no estudo da

Química, e em particular das reações de ácido-base.

Dado que a parte de Química a que se refere o estudo é lecionada no final do

terceiro período, só por essa altura foi possível aplicar o mesmo, não restando

seguidamente muito tempo para reflexão. Com a agravante de se tratar de um ano de

exame nacional, com um programa extenso, que obriga à lecionação total da matéria.

Por tudo o que foi exposto, julgo estar em condições de afirmar que o uso do

recurso em causa contribuiu para uma melhor abordagem das soluções de ácido-base.

Paralelamente, considero importante a aposta futura na criação de recursos

multimédia elaborados com a supervisão de docentes, de forma a permitir ao professor

um maior controlo futuro sobre a exploração e manipulação das simulações, para que o

aluno só progrida na aplicação após ter realizado todos os passos prévios enunciados no

roteiro. Desta forma reduz-se a possibilidade de uma utilização abusiva, que facilite a

obtenção de respostas, e que invalide o processo real de aprendizagem.

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8 - Anexos

Anexo 1 – Roteiro de exploração

Anexo 2 – Respostas dos alunos

Anexo 3 – Diários de bordo

Anexo 4 – Folha em Excel para apoio do portal Mocho

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anexo i

roteiro de exploração da simulação

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NOTA: Quando iniciar a exploração da simulação educativa, leia com atenção as instruções que são dadas e responda, numa folha, às questões que vão sendo colocadas. Os ícones simbólicos utilizados no roteiro de exploração têm o seguinte significado:

“Dicas” operacionais Questões Questões de salto* Desafio final *As questões de salto , são questões nas quais o professor pode dispensar os alunos de responderem, se assim o entender ou se as questões imediatamente anteriores tiverem sido respondidas correctamente.

1. Faça a ligação ao site que se segue:

http://phet.colorado.edu/en/simulation/acid-base-solutions

1.1. Neste ecrã existem três importantes secções - “Solutions”, “Views” e “Tests” - a partir das quais poderá ter acesso a diferentes opções:

FÍSICA E QUÍMICA A - 11º Ano Maio 2011

ROTEIRO DE EXPLORAÇÃO DA SIMULAÇÃO “SOLUÇÕES DE ÁCIDO-BASE ” Química

Nome __________________________________________

Nº _____

Turma ___

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1.1.1. Na secção “Solutions”, como o próprio nome indica, poderá seleccionar a solução, colocando o cursor no local pretendido. Existem 5 possibilidades: água, ácido forte, ácido fraco, base forte ou base fraca.

1.1.2. Na secção “Views” terá a oportunidade de visualizar as moléculas (mostrando ou

não o solvente, caso o pretenda deve seleccionar no respectivo ), visualizar um gráfico onde se mostram as concentrações de equilíbrio das diferentes substâncias existentes em solução ou visualizar apenas o líquido. Para o fazer apenas tem que seleccionar o pretendido.

1.1.3. Na secção “Tests”, poderá seleccionar o medidor de pH (obtendo assim o valor do pH da solução); o papel indicador universal (obtendo a cor correspondente) ou observar a condutividade, mergulhando os eléctrodos na solução (visualizando ou não o brilho de uma lâmpada).

2. Seleccione a solução de um ácido forte e utilize a lupa para visualizar as moléculas caso o pretenda.

3. Faça uma estimativa sobre:

3.1. Qual será o pH da solução? 3.2. Qual será a cor do indicador universal?

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3.3. A solução será boa condutora da corrente eléctrica? Em caso afirmativo uma lâmpada instalada no circuito terá brilho mínimo, médio ou máximo?

4. Com o cursor arraste o medidor de pH para a solução e registe qual é o seu valor.

5. Seleccione o pH paper e arraste também para a solução. Registe a cor observada. Compare o pH correspondente à cor do papel com o obtido na alínea anterior.

6. Seleccione conductivity e introduza os eléctrodos na solução. Registe o brilho observado.

7. Escolha outras soluções, e repita os procedimentos de 2 a 5.

8. Faça os respectivos registos de resultados na tabela seguinte:

Solução Valor de pH Cor do papel indicador universal

Condutibilidade (brilho da lâmpada)

Sim Não

9. Verifique agora se a concentração de um ácido ou de uma base afectam: o pH da solução, alteram a cor do indicador universal ou a sua condutibilidade. Para isso seleccione na

barra “Custom solution” .

10. Será que um ácido forte é sinónimo de ácido concentrado? (Assinale a opção correcta) Sim Não

11. Se na questão anterior respondeu: Sim Não Avance para o ponto Procure explicar as diferenças. 12 do roteiro. 12. Determine o valor de pH de um ácido forte cuja concentração é igual a 0,01 mol L-1.

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13. Na secção “Solution”, seleccione ácido e concentração igual a 0,01 mol L-1. Escolha força do ácido (forte), visualize as

moléculas na secção “views”e meça o seu pH ,

observe a cor do papel universal

e o brilho da lâmpada . Registe as suas observações.

14. Quando se aumentar a concentração do ácido, prevê que: (Assinale a opção correcta) o pH aumente o pH se mantenha constante

o pH diminua

15. Se na questão anterior respondeu:

pH aumente ou pH diminua pH se mantenha constante Aumente a concentração do ácido Procure explicar os motivos e avance para o ponto 16 do roteiro.

16. Determine o pH da nova solução de ácido (por exemplo c=0,1molL-1) e faça uma previsão quanto à cor do papel indicador.

17. Um ácido mais concentrado será melhor condutor da corrente eléctrica? (Assinale a opção correcta) Sim Não

18. Se na questão anterior respondeu:

Sim Não Procure explicar. Avance para o ponto 19 do roteiro.

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19. Coloque os eléctrodos na solução e registe as observações efectuadas.

20. Se substituir o ácido forte por ácido fraco o que prevê que irá mudar? (Assinale a opção correcta) o valor do pH, a cor do papel e a luminosidade da lâmpada. só o valor do pH.

a cor do papel e a luminosidade da lâmpada. nada irá mudar.

21. Se na questão anterior escolheu: a 1ª opção outra opção Procure explicar. Avance para o ponto 22 do roteiro.

22. Execute os testes (idêntico ao ponto 12 do roteiro, substituindo a força do ácido por fraco) e compare com as suas previsões.

23. Quando se substitui o ácido por uma base que diferenças prevê que ocorram: (Assinale a opção correcta)

o valor do pH, a cor do papel e a luminosidade da lâmpada. só o valor do pH. a cor do papel e o valor do pH.

nenhuma.

24. Execute os testes (idêntico aos pontos 2, 4, 5 e 6 do roteiro substituindo ácido por base) e compare com as suas previsões.

25. Que conclusões pode tirar?

Para complementar o trabalho realizado até agora, faça uma pesquisa na Internet para estudar os factores de que depende a força dos ácidos.

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anexo ii

respostas dos alunos

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As respostas dos alunos encontram-se disponíveis em: http://nautilus.fis.uc.pt/cec/teses/fatimabarros/anexos

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anexo iii

diários de bordo

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Diário de bordo

Data: 25-05-2011 Local: Laboratório de Química 1

Actividade:

Aplicação do roteiro de exploração da simulação “Acid base solutions” na turma 11ºA

Objectivos:

Testar a utilização de uma simulação de ácido-base para verificar se os alunos têm mais interesse a motivação no estudo deste tema.

Descrição da actividade:

Os alunos distribuídos por turnos, como vem sendo hábito nas aulas de laboratório e em grupos, realizaram a actividade, explorando a simulação “Acid base solutions” com a ajuda do roteiro de exploração. Os grupos eram constituídos por quatro, três ou dois elementos, sendo no total onze elementos femininos e sete elementos masculinos.

No final todos os grupos entregaram as respostas às questões colocadas, contudo nem todos numa folha à parte como tinha sido solicitado no início da aula.

Reflexão/ Comentários:

Os alunos fizeram a exploração da simulação e no geral conseguiram seguir o roteiro sem a minha ajuda.

Alguns no início tiveram dificuldades em saber as cores do indicador universal a até pediram o papel com as cores para analisarem. Em aulas anteriores os alunos já tinham efectuado experiências com o mesmo, daí o terem solicitado.

Houve algumas questões, por exemplo: na pergunta onze, em que os alunos se respondessem não, não era indicado qual o ponto onde deviam seguir, se avançavam para o ponto seguinte ou para o próximo, e isso deixou alguns alunos confusos.

Todos os grupos conseguiram acabar no tempo estipulado (60 minutos).

Os alunos mostraram-se interessados e estavam empenhados. Notei que a Helena (boa

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aluna), estava um pouco ausente e distraída, mas o seu grupo conseguiu seguir o roteiro e dar as respostas até ao fim.

Durante a simulação houve um aluno que fez o seguinte comentário sobre a simulação: “ Isto é tão fofinho.”

No final os alunos disseram que gostaram e houve um aluno que referiu que “a simulação permitia variar as condições muitas vezes, o que na prática não se podia fazer totalmente.”

Outra aluna referiu: “Consegue-se aprender de maneira diferente” e ainda outra, “Foi interessante e utilizam-se as novas tecnologias.”

Estes comentários finais e o decorrer da aula em si, são um estimulo para continuar a usar estes recursos e dão-me alguma certeza quanto à sua contribuição para uma melhor aprendizagem da química e das ciências.

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Diário de bordo

Data: 01-06-2011 Local: Laboratório de Química 1

Actividade:

Aplicação do roteiro de exploração da simulação “Acid base solutions” na turma 11ºC

Objectivos:

Testar a utilização de uma simulação de ácido-base para verificar se os alunos têm mais interesse a motivação no estudo deste tema.

Descrição da actividade:

Os alunos distribuídos por turnos, como vem sendo hábito nas aulas de laboratório e em grupos, realizaram a actividade, explorando a simulação “Acid base solutions” com a ajuda do roteiro de exploração. Os grupos eram constituídos por três ou dois elementos, sendo no total oito elementos femininos e oito elementos masculinos.

No final todos os grupos entregaram as respostas às questões colocadas, contudo nem todos numa folha à parte como tinha sido solicitado no início da aula.

Reflexão/ Comentários:

No início da aula houve alguns problemas com a ligação à Internet, porque os alunos não conseguiam aceder à mesma a partir dos seus computadores. A ligação não se efectuava porque os portáteis não estavam configurados e foi até necessário recorrer a um colega das TIC, para dar uma ajuda.

Os alunos fizeram a exploração da simulação e mostraram-se interessados, participando activamente.

Surgiram contudo algumas dúvidas relativamente ao seguimento do roteiro, por exemplo: na questão quinze se os alunos respondem “pH diminua” e explicam os motivos devem avançar para o ponto dezassete. Também no ponto dezoito, se o aluno responde sim e explica os motivos deve avançar para o ponto vinte, o que no roteiro

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não está explicito.

Ao longo da exploração alguns alunos não conseguiram autonomia e à medida que iam avançando por vezes faziam perguntas com o objectivo de obterem as respostas da minha parte. Eu lá os incentivei a pesquisarem por eles próprios e a discutirem em grupo até chegarem a um acordo.

O grupo da Madalena teve muitas dificuldades, o João e a Liliana estavam muito empenhados e no final o João disse: “A actividade foi fixe professora e nós hoje trabalhamos bem."

Este comentário final bem como a satisfação com que os alunos realizaram a exploração são indicadores de como as novas tecnologias aplicadas ao ensino, podem ser uma mais-valia no processo de ensino/ aprendizagem.

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anexo iv

folha em excel para apoio do portal mocho

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UR

LTítulo

LínguaP

alavras chaveN

ivel e contexto de ensinoTipo

Descrição e sugestões m

etodológicashttp://w

ww

.agracadaquimica.com

.br/index.php?acao=simula&

i=14Indicadores de ácido-base na m

inha cozinhaP

ortuguêsindicadores ácido-base, fenolftaleína, tornesol, couve-roxa

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icasInteractividade / anim

ação / simulação

"Acidente na cozinha" com

vinagre e couve roxa, interactividade com vários indicadores em

soluções caseiras.http://w

ww

.agracadaquimica.com

.br/index.php?acao=simula&

i=26Titulação do vinagre

Português

acidez, vinagre, ácido, titulação8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas

Interactividade / animação / sim

ulaçãoD

iálogo entre mãe e filha sobre acidez do vinagre, confirm

ação dessa acidez usando uma titulação, escrita da equação.

http://antoine.frostburg.edu/chem/senese/101/acidbase/indicators.shtm

lIndicadoresInglêsindicadores, pK

ind11ºA

no - FQ|Q

2 - Da atm

osfera ao Oceano

Portal / B

anco de recursosD

iferentes indicadores com os respectivos pontos de viragem

e cores, utilização para escolha de indicador.http://w

ww

.miam

isci.org/ph/Factor pH

InglêspH

, indicadores, ácidos, bases8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas

Portal / B

anco de recursosD

escrição de actividades lúdicas com os conceitos de ácido, base, pH

, indicador para realizar com os alunos.

http://antoine.frostburg.edu/chem/ /101/acidbase/indicators.shtm

lIndicadores de ácido-base naturais

Inglêsindicadores caseiros, ácido, base

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas, 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oInform

ação para o professor sobre vários indicadores caseiros.http://w

ww

.chem.iastate.edu/group/G

reenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/acidbasepH

/ph_meter.htm

lM

edidor de pHInglêsm

edidor de pH11ºA

no - FQ|Q

2 - Da atm

osfera ao Oceano

Interactividade / animação / sim

ulaçãoS

imulação de várias soluções aquosas de ácidos, bases ou sais nas quais se pode m

edir o pH com

o pH m

etro, basta introduzir os electrodos e aguardar que registe o valor.http://w

ww

.sparknotes.com/chem

istry/acidsbases/titrations/section1.htmlTitulações de ácido-base

Inglêstitulação, ácido-base, curva de titulação, ponto de equivalência

11ºAno - FQ

|Q2 - D

a atmosfera ao O

ceanoTexto de apoio / resum

oInform

ação sobre o que é uma titulação e curvas de titulação.

http://auth.mhhe.com

/physsci/chemistry/anim

ations/chang_7e_esp/crm3s5_5.sw

fTitulação de H

Cl com

NaO

H

Inglêstitulação, ácido-base, curva de titulação, ponto de equivalência, cálculo da concentração

11ºAno - FQ

|Q2 - D

a atmosfera ao O

ceanoA

ctividade laboratorial / prácticaActividade laboratorial de uma titulação em

que vai adicionando base ao ácido, visualização das moléculas, da ádição de base, do valor de pH

e da curva de titulação em sim

ultâneo. Escrita da equação e escolha m

ultipla do valor da concentração do ácido.http://w

ww

.chem.iastate.edu/group/G

reenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/stoichiom

etry/acid_base.html

TitulaçãoInglês

titulação, ácido-base, cálculo da concentração11ºA

no - FQ|Q

2 - Da atm

osfera ao Oceano

Actividade laboratorial / prácticaActividade laboratorial de um

a titulação em que se pode escolher o ácido e a base, qual é que se coloca na bureta e o indicador. Vai-se adicionando gota a gota. N

o final da titulação calcula-se a concentração do ácido ou da base e pode-se confirmar se está correcto.

http://ww

w.chem

.iastate.edu/group/Greenbow

e/sections/projectfolder/flashfiles/stoichiometry/a_b_phtitr.htm

lTitulação

Inglêstitulação, ácido-base, cálculo da concentração

11ºAno - FQ

|Q2 - D

a atmosfera ao O

ceanoA

ctividade laboratorial / prácticaActividade laboratorial de uma titulação em

que se pode escolher o ácido e a base, qual é que se coloca na bureta e o indicador. Vai-se adicionando gota a gota. No final da titulação calcula-se a concentração do ácido ou da base e pode-se confirm

ar se está correcto. Representação do gráfico da curva de titulação.

http://upload.wikim

edia.org/wikipedia/com

mons/d/de/A

cidBase%

E2%

80%93pfe.png

Força de ácidos e basesInglês

ácido forte, ácido fraco, base forte, base fraca, força de ácidos e bases11ºA

no - FQ|Q

2 - Da atm

osfera ao Oceano

Portal / B

anco de recursosTabela representativa da força de ácidos e bases e os respectivos pares conjugados. R

epresentação da escala de pH correspondente.

http://web.fccj.org/~ethall/acidbase/acidbase.htm

Teorias de Ácido-B

aseInglês

ácido, base, Arrhenius, B

ronsted, Lowry, Lew

is11ºA

no - FQ|Q

2 - Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Explicação das Teorias de ácido-base segundo A

rrhenius, Bronsted-Low

ry e Lewis, no final existem

alguns exercicios de aplicação.http://w

ww

.nyu.edu/classes/tuckerman/honors.chem

/lectures/lecture_21/node2.html

Teorias de Ácido-B

aseInglês

ácido, base, Arrhenius, B

ronsted, Lowry, Lew

is11ºA

no - FQ|Q

2 - Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Explicação das Teorias de ácido-base segundo A

rrhenius, Bronsted-Low

ry e Lewis. O

xácidos e anidridos de ácido.http://phet.colorado.edu/en/sim

ulation/acid-base-solutionsS

oluções de ácido-baseInglês

ácido, base, forte, fraco, papel indicador universal, condutibilidade de ácidos e bases, medidor de pH

, concentrações de equilibrio de ácidos e bases11ºA

no - FQ|Q

2 - Da atm

osfera ao Oceano

Interactividade / animação / sim

ulaçãoS

imulação de várias soluções aquosas de ácidos e bases, nas quais se pode m

edir o pH com

o pH m

etro, com o papel indicador universal e a condutibilidade. Tem

um roteiro de exploração.

http://ww

w.visionlearning.com

/library/module_view

er.php?mid=58

Ácidos e bases

Inglêsacido, base, reacção de neutralização, escala de pH

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas, 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oE

volução histórica dos conceitos de ácido e base, definição de pH e escala S

örensen.http://dw

b4.unl.edu/Chem

Anim

e/AA

AWD

/AA

AWD

.html

Ionização do ácido acético em água

Inglêsdissociação, acido acético, ionização, ácido e base conjugados

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Interactividade / anim

ação / simulação

Representação da m

olécula de ácido acético a sofrer dissociação em água usando os m

odelos moleculares e escrita da respectiva equação quím

ica.http://dw

b4.unl.edu/Chem

Anim

e/AM

MO

ND

/AM

MO

ND

.html

Am

oníaco em água

Inglêsionização, am

oníaco, ião amónio, pares ácido-base conjugados

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Interactividade / anim

ação / simulação

Representação da m

olécula de amoníaco(base de B

ronsted-Lowry) a transform

ar-se em ião am

ónio usando os modelos m

oleculares.http://dw

b4.unl.edu/chemA

nime/H

YC

LWD

/HY

CLW

D.htm

lIonização do ácido clorídrico

Inglêsdissociação, acido clorídrico, ionização, ácido e base conjugados

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Interactividade / anim

ação / simulação

Representação da m

olécula de ácido clorídrico a sofrer ionização usando os modelos m

oleculares.http://dw

b4.unl.edu/chemA

nime/P

H1D

/PH

1D.htm

lpH

de substâncias comuns

InglêspH

do sangue, do sabão, água do mar e de outras substâncias do dia-a-dia

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas Interactividade / anim

ação / simulação

Indicação dos valores do pH de soluções de uso com

um que vão surgindo à m

edida que clica no rato e aperece o valor posionado correctamente na escala de S

orensen.http://dw

b4.unl.edu/chemA

nime/A

AD

D/A

AD

D.htm

lIonização do ácido acético

Inglêsdissociação, acido acético, ionização

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Interactividade / anim

ação / simulação

Representação da m

olécula de ácido acético a sofrer ionização usando os modelos m

oleculares com escrita da respectiva equação quím

ica.http://dw

b4.unl.edu/chemA

nime/A

UTO

WD

/AU

TOW

D.htm

lA

uto-ionização da águaInglês

auto-ionização, auto-ionização da água, H3O

+, HO

-11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Interactividade / animação / sim

ulaçãoR

epresentação da molécula de água a sofrer auto-ionização usando os m

odelos moleculares com

escrita da respectiva equação química.

http://dwb4.unl.edu/chem

Anim

e/OX

YAC

IDD

/OX

YAC

IDD

.html

Força de ácidos e basesInglês

ácido forte, base forte, ácido fraco, base fraca, força de ácidos e bases, atracção electrónica, electronegatividade11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Interactividade / animação / sim

ulaçãoE

xplicação sobre a força de ácidos ou bases usando modelos m

oléculares, nuvem electrónica e respectivas form

ulas químicas.

http://dwb4.unl.edu/chem

Anim

e/SU

LAD

ISD

/SU

LAD

ISD

.html

Prim

eira ionização do ácido sulfúricoInglês

ionização do ácido sulfúrico, primeira dissociação do ácido sulfúrico, prim

eira protólise do ácido sulfúrico11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Interactividade / animação / sim

ulaçãoR

epresentação da molécula de ácido sulfúrico a sofrer a prim

eira protólise usando os modelos m

oleculares com escrita da respectiva equação quím

ica.http://science.w

idener.edu/svb/pset/acidbase.html

Ácido ou base, um

problema?

Inglêsácido forte, base forte, ácido fraco, base fraca, força de ácidos e bases, sal , ka e kb

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oInform

ação sobre o que acontece a ácidos e bases em água, escrita de constantes de acidez e basicidade. Inform

ação sobre como reconhecer o carácter quím

ico de um sal em

água. http://auth.m

hhe.com/physsci/chem

istry/animations/chang_7e_esp/acm

1s2_1.rmÁ

cidos e basesInglês

auto-protólise da água, ácido, base, acidez, Sorensen, leite de m

agnésia 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Portal / B

anco de recursosE

xplicação sobre a água a funcionar como ácido ou base, concentração protónica com

o medida da acidez e escala S

orensen.http://core.ecu.edu/chem

/chemlab/exper17/techniques.htm

Titulação de um ácido diprótico

Inglêsbureta, ácido diprótico, N

aOH

, titulação, curva de titulação, ponto de equivalência11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Actividade laboratorial / prácticaActividade laboratorial de um

a titulação de um ácido diprótico, descrição dos procedim

entos a efectuar, registos do valor de pH, dos respectivos volum

es e da curva de titulação em sim

ultâneo. Escrita da equação e escolha m

ultipla do valor da concentração do ácido.http://auth.m

hhe.com/physsci/chem

istry/animations/chang_7e_esp/acm

3s4_15.swf

Equilibrio do ácido acético

Inglêsácido acético, ião acetato, concentração, adição de base forte, adição de ácido forte

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Interactividade / anim

ação / simulação

Sim

ulação do movim

ento de moléculas de ácido acético e de ião acetato, sim

ulação da reacção que ocorre após adição de um ácido forte ou de um

a base forte e visualização da evolução num gráfico de concentrações.

http://ww

w.safew

ater.org/PD

FS/resourcesknow

thefacts/Acid_R

ain.pdfC

huva ácidaInglêschuva ácida, escala de pH

, óxidos de azoto, óxidos de enxofre, ácido11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Portal / B

anco de recursosInform

ação sobre chuva ácida, o que é, como se produz e quais os efeitos que provoca nos organism

os vivos. Situação particular do C

anadá.http://w

ww

.kentchemistry.com

/links/AcidsB

ases/flash/titrateweakbasestrongacid.sw

fE

xemplo de um

a titulaçãoInglês

titulação, ácido, base, ponto de equivalência, curva de titulação11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Interactividade / animação / sim

ulaçãoA

ctividade laboratorial de uma titulação, onde se pode escolher a concentração e o volum

e de base. Vai-se adicionando gota a gota e vizualiza-se o valor do pH e o gráfico da curva de titulação.

http://science.csustan.edu/tutorial/Phillips/W

eak000mL.htm

Adição de um

a base forte a um ácido fraco

Inglêstitulação, ácido-base, ácido fraco, base forte, curva de titulação, ponto de equivalência, cálculo da concentração e do pH

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oInform

ação sobre o pH da solução resultante da titulação de um

ácido fraco, e cálculos detalhados do valor de pH após adições de determ

inados valores de base forte, passando pelo ponto de equivalência e com excesso de base.

http://ww

w.epa.gov/acidrain/effects/surface_w

ater.html#a4

Chuva ácidaInglês

chuva ácida, escala de pH, óxidos de azoto, óxidos de enxofre, ácido

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano P

ortal / Banco de recursos

Informação detalhada sobre chuva ácida, o que é, com

o se produz e quais os efeitos que provoca nos organismos vivos.

http://ww

w.epa.gov/acidrain/education/site_students

Chuva ácidaInglês

chuva ácida, escala de pH, óxidos de azoto, óxidos de enxofre, ácido

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas, 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Interactividade / anim

ação / simulação

Informação sobre chuva ácida dirigida a estudantes com

alguns jogos, actividades e uma anim

ação.http://science.csustan.edu/tutorial/P

hillips/Strong000m

L.htmA

dição de uma base forte a um

ácido forteInglês

titulação, ácido-base, ácido forte, base forte, curva de titulação, ponto de equivalência, cálculo da concentração e do pH11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Informação sobre o pH

da solução resultante da titulação de um ácido forte, e cálculos detalhados do valor de pH

após adições de determinados valores de base forte, passando pelo ponto de equivalência e com

excesso. http://academ

ic.cuesta.edu/gbaxley/chem1A

/titration/titration.htmP

reparação laboratorial de uma titulação

Inglêsácido, base, ponto de equivalência, titulação, bureta, com

preparar uma titulação

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano P

ortal / Banco de recursos

Explicação de um

a titulação e descrição detalhada como executar um

a titulação, desde o enchimento da bureta até à determ

inação do ponto de equivalência, com algum

as questões.http://w

ww

2.iq.usp.br/docente/gutz/Curtipot.htm

lC

urvas de titulaçãoInglês

titulação, ácido-base, ácido forte, base forte, curva de titulação, pH, K

a11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Sim

ulador de curvas de titulação de vários ácidos, valores das constantes de acidez, derivadas das curvas de titulação. Com

plicado para os alunos devido à informação com

pactada que possui.http://educa.fc.up.pt/ficheiros/cv_experiencias/229/docum

entos/283/Neutraliza%

E7%

E3o%

20A.P.L.%

202.3_1.pdfA

.L.2.3 - Neutralização: um

a reacção de ácido-baseP

ortuguêsácido, base, reacção de neutralização, reacção de ácido-base, volum

etria, titulante, titulado, ponto final e ponto de equivalencia, erro da titulação11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Actividade laboratorial / prácticaActividade laboratorial 2.3 - N

eutralização, com introdução teórica e descrição da parte prática usando um

indicador.http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/v13a03.pdf

Explorando as bases m

atemáticas da volum

etria - uma proposta didáctica.

ácido, base, volumetria, concentração de iões H

O- e H

3O+

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oA

rtigo sobre uma proposta didáctica, explorando as bases m

atemáticas da volum

etria.http://pt.w

ikipedia.org/wiki/Indicador_de_pH

Indicador de pHP

ortuguêsIndicador de pH

, ácido, base, indicador universal, fenolftaleína, azul de metileno, alaranjado de m

etilo, zona de viragem, indicadores caseiros

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas, 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oInform

ação sobre indicadores de pH com

as respectivas cores na forma ácida e básica , indicação aproxim

ada das suas zonas de viragem. Indicação de algum

as soluções naturais de indicadores.http://w

ww

.ausetute.com.au/indicata.htm

lIndicadoresInglês

Indicador de pH, ácido, base, indicador universal, fenolftaleína, azul de m

etileno, alaranjado de metilo, zona de viragem

, indicadores caseiros11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Portal / B

anco de recursosInform

ação sobre indicadores de pH com

as respectivas cores nos diferentes valores de pH. C

omo escolher o indicador adequado para um

a titulação. pH de sais form

ados por reacções de ácido-base, constantes de dissociação de indicadores. http://w

ww

.ausetute.com.au/ka.htm

lC

onstante de acidezInglês

constante de acidez, Ka, %

dissociação, cálculo de H3O

+ e do pH a partir de K

a11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Explicação sobre o cálculo da constante de acidez, com

o calcular % de dissociação, concentração de H

3O+ e do pH

a partir de Ka, quer para ácido forte quer para ácido fraco e com

o calcular o pHO

de um ácido fraco.

ww

w.pH

-meter.info/

pH-m

eterInglês

medidor de pH

, potenciometro,eléctrodos de pH

, pH-m

eter11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Informação sobre vários tipos de m

edidores de pH, com

o são constituidos e como funcionam

.http://ga.w

ater.usgs.gov/edu/characteristics.html#pH

Medição de algum

as propriedades numa água

Inglêstem

peratura, pH, condutibidade, dureza, oxigénio dissolvido, qualidade da água, chuva ácida

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano P

ortal / Banco de recursos

Informação sobre várias propriedades da água, nom

eadamente o pH

, qual a sua importância e com

o se pode medir.

http://ww

w.funtrivia.com

/newflash/trivia.cfm

?qid=256873Q

uiz de ácido-baseInglês

ácido, base, indicadores, neutralização, sal8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas, 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano B

ackup de Questões M

oodle ou Hotpotatoes

Conjunto de questões sobre ácido-base, com

explicação após cada resposta. http://w

ww

.funtrivia.com/new

flash/trivia.cfm?qid=247854

Quiz m

undo da acidezInglês

ácido, base, indicadores, neutralização, sal11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano B

ackup de Questões M

oodle ou Hotpotatoes

Conjunto de questões sobre ácido-base, com

explicação após cada resposta. http://w

ww

.funtrivia.com/new

flash/trivia.cfm?qid=305548

Quiz Á

cidos e bases 2Inglês

ácido, base, indicadores, anfotérica, sal, Kw

, pH

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano B

ackup de Questões M

oodle ou Hotpotatoes

Conjunto de questões sobre ácido-base, com

explicação após cada resposta. http://w

ww

.funtrivia.com/new

flash/trivia.cfm?qid=291783

Quiz de indicadores

Inglêsácido, base, indicadores, pH

, fenolftaleína, indicador universal, alaranjado de metilo

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano B

ackup de Questões M

oodle ou Hotpotatoes

Conjunto de questões sobre indicadores de ácido-base, com

explicação após cada resposta. http://w

ww

.chem1.com

/acad/webtext/abcon/

Tudo sobre ácidos e basesInglês

ácido, base, indicadores, pH, neutralização, B

ronsted e Lowry, Lew

is, reacção de ácido-base, dadores de protões, aceitadores de protões, auto-ionização11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Informação m

uito detalhada e completa sobre ácido-base, com

ligação a várias sub-secções. http://em

ployees.oneonta.edu/viningwj/sim

s/the_ph_scale_s.html

Escala de pHInglês

pH, pH

O, concentração de H

O- e H

3O+

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Interactividade / anim

ação / simulação

Actividade que perm

ite relacionar: pH, pH

O, concentração de H

O- e H

3O+, basta indicar um

a delas, que o computador cálcula as outras.

http://employees.oneonta.edu/viningw

j/sims/titrations_t.htm

lTitulação

Inglêstitulação, ácido-base, cálculo da concentração

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano A

ctividade laboratorial / prácticaActividade laboratorial de uma titulação em

que se pode escolher o indicador. Vai-se adicionando a base podendo escolher 3 quantidades diferentes. No final da titulação calcula-se a concentração do ácido e pode-se confirm

ar se está correcto. http://w

ww

.chem.iastate.edu/group/G

reenbowe/sections/projectfolder/acidbasetutorialexpt2.htm

Ácido ou base?

Inglêsácido-base, ácido forte, base forte, ácido fraco, base fraca, cálculo da concentração e do pH

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Teste / ficha de aplicação de conhecim

entosFicha com

exercicios de ácido-base que pode ser dada antes ou após a simulação da linha 14 ou 15.

http://ww

w.chem

.iastate.edu/group/Greenbow

e/sections/projectfolder/animations/H

Cl(aq).htm

lH

Cl(aq)

Inglêságua , H

Cl, ionização11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Interactividade / animação / sim

ulaçãoS

imulação do m

ovimento de m

oléculas de ácido clorídrico em água, tranform

ando-se em iões.

http://ww

w.bu.edu/quantum

/notes/GeneralC

hemistry/08-A

cidBaseE

quilibria.pdfR

ecursos para professores Inglês

Ka, K

b, neutralização, ácido, base, equilibrio ácido-base, ionização, Kw

, pH, titulação, curva de titulação

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oInform

ação muito detalhada e com

pleta sobre equilibrio de ácido-base, ideal para professores. http://w

ww

.khanacademy.org/video/acid-base-introduction?playlist=C

hemistry

Introdução ao ácido-baseInglês

pH, concentração de H

3O+, autoprotólise da água, ácido, base, A

rrhenius, Bronsted, Low

ry11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Ficheiro áudio / podcastFicheiro audio com

a explicação da auto-ionização da água , definição de ácido e base segundo diferentes autores, com a escrita das equações quím

icas. correspondentes. No m

esmo site existem

outros vídeos sobre outros temas de ácido-base e sobre outros assuntos.

http://ww

w.angelfire.com

/ks3/acidrainreport/acid.html#W

hatC

huva ácidaInglêschuva ácida, escala de pH

, óxidos de azoto, óxidos de enxofre, ácido, causas e efeitos da chuva ácida.11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Informação resum

ida sobre chuva ácida, o que é, como se produz e quais os efeitos que provoca nos organism

os vivos.http://w

ww

.realclimate.org/index.php/archives/2005/07/the-acid-ocean-the-other-problem

-with-cosub2sub-em

ission/O

ceano ácidoInglêsácido, C

O2, acído carbónico, pH

, hidrogenocarbonato11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Informação detalhada sobre acidez no oceano, o que é, com

o se produz e quais os efeitos que provoca nos organismos aquáticos.

http://ww

w.sciencedaily.com

/articles/a/acid_rain.htmC

huva ácidaInglêschuva ácida, ácido, pH

, óxidos de azoto8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas, 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Artigo resum

ido sobre chuva ácida.http://chim

ie.scola.ac-paris.fr/sitedechimie/hist_chi/text_origin/bronsted/B

ronsted-Article.htm

Conceitos de ácido e base segundo B

ronstedInglês

ácido, base, dissociação, ião hidrogénio 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oA

rtigo original de J.N. B

ronsted sobre os conceitos de ácidos e bases, da Academ

ia de Paris.

http://ww

w.docbrow

n.info/ks3intsciquiz/Chem

icalMaterialB

ehaviourQm

c.htmQ

uiz de Quím

icaInglês

pH, ácido, reacção, substância, elem

ento, cristalização, etc.8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas, 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Backup de Q

uestões Moodle ou H

otpotatoesC

onjunto de questões sobre vários temas de quím

ica, incluindo o pH.

http://ww

w.docbrow

n.info/page03/AcidsB

asesSalts.htm

Páginas do D

r. Brow

n Sience-C

hemistry A

dvencedInglês

ácido, base, pH, indicador, neutro, neutralização, reacção de ácido-base

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oV

árias páginas com notas de revisão sobre ácido-base.

http://ww

w.jcpaiva.net/files/ensino/alunos/20022003/proj/970303002/P

rojecto/%E

0cidobaseeph.htmÁ

cido -base e pHP

ortuguêsácido, base, pH

, indicador, neutro8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas, 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Informação sobre ácidos e bases no dia a dia e com

o se pode saber o seu carácter químico usando indicadores e a escala de pH

.http://profs.ccem

s.pt/PauloP

ortugal/CH

YM

ICA

/AcidoB

ase/AcidoB

ase.htmReações de ácido-baseP

ortuguêsácido, base, indicadores, pH

, neutralização, Bronsted e Low

ry, Lewis, reacção de ácido-base, dadores de protões, aceitadores de protões, auto-ionização

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas, 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oU

ma abordagem

das reacções ácido-base, sua extensão, pH e pO

H, com

portamento ácido-base de soluções aquosas de sais, soluções-tam

pão e titulações ácido-base.http://em

ployees.oneonta.edu/viningwj/sim

s/acid-base_properties_of_water_s.htm

lP

ropriedades ácido-base da água.Inglês

pH e tem

peratura, propriedades da água, Kw

,ácido, básico, neutro 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Sim

ulação que permite calcular o K

w da água a diferentes tem

peraturas e consequentemente o valor do pH

neutro para essas temperaturas. S

imultaneam

ente é feito um gráfico pH

= f(T).http://w

ww

.oneonta.edu/faculty/viningwj/m

odules/CI_lew

is_acids_bases_17_11.html

Ácidos e bases de Lew

isInglês

ácido de Lewis, base de Lew

is , dador de electrões, receptor de electrões11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Backup de Q

uestões Moodle ou H

otpotatoesE

xplicação sobre o que é um ácido e um

a base segundo Lewis e algum

as questões sobre o assunto com as respectivas respostas.

http://ww

w.oneonta.edu/faculty/viningw

j/modules/C

I_acid-base_conjugate_pairs_17_02b.html

Ácidos e bases conjugados

Inglêsácido, base, par ácido/base conjugado

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano B

ackup de Questões M

oodle ou Hotpotatoes

Explicação sobre o que é um

par ácido/base conjugado e algumas questões sobre o assunto com

as respectivas respostas.http://w

ww

.csudh.edu/oliver/chemdata/ind-prep.htm

Preparação de indicadores de ácido-base.

Inglêsácido, base, indicadores, pH

, fenolftaleína, indicador universal, alaranjado de metilo

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oIndicação da m

udança de cor dos indicadores, da sua zona de viragem e das quantidades aproxim

adas para os preparar.http://chim

ie.scola.ac-paris.fr/sitedechimie/chi_exp/acid_base/dosage_ac_bas_gene.htm

Titulação de ácido-baseFrancês

titulação, ácido-base, bureta, método das tangentes, ponto de equivalência, volum

e equivalente11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Explicação detalhada do m

odo como se deve efectuar um

a titulação de ácido-base, com a indicação do procedim

ento e do material necessário. Indica com

o se pode obter o ponto de equivalência usando o método das tangentes.

http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/1063/Determ

ina%E

7%E

3o%20do%

20pH%

20de%20solu%

E7%

F5es%20do%

20quotidiano%20utilizando%

20sensores.pdfD

eterminação do pH

de soluções do quotidiano usando sensoresP

ortuguêssensores de pH

, ácido, base, pasta dentífrica, vinagre, coca-cola8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas, 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Actividade laboratorial / prácticaExplicação detalhada do m

odo como se pode determ

inar o pH de soluções do quotidiano, usando sensores de pH

, com a indicação do procedim

ento e do material necessário. A

presentação dos resultados e conclusões.http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/639/Identifica%

E7%

E3o%

20do%20car%

E1cter%

20qu%E

Dm

ico%20de%

20solu%E

7%F5es%

20do%20quotidiano%

20utilizando%20indicadores%

20de%20pH

.pdfD

eterminação do pH

de soluções do quotidiano usando indicadoresP

ortuguêsindicadores de ácido-base, ácido, base, pasta dentífrica, vinagre, coca-cola, fenolftaleína, azul de brom

otimol, alaranjado de m

etilo, vermelho de m

etilo8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas, 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Actividade laboratorial / prácticaExplicação detalhada do m

odo como se pode determ

inar o pH de soluções do quotidiano, usando indicadores de ácido-base, com

a indicação do procedimento e do m

aterial necessário. Apresentação dos resultados e conclusões.

http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/640/ficha1.pdfC

omo determ

inar o pH de soluções do quotidiano?

Português

sensores de pH, ácido, base, pasta dentífrica, vinagre, coca-cola

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icas, 11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano A

ctividade laboratorial / prácticaFicha de trabalho para os alunos realizarem à m

edida que vão fazendo a actividade experimantal, para determ

inar o pH de soluções do quotidiano usando indicadores de ácido-base.

http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/641/ficha2.pdfU

tilização de indicadores de ácido- baseP

ortuguêsindicadores de ácido-base, ácido, base, pasta dentífrica, vinagre, coca-cola, fenolftaleína, azul de brom

otimol, alaranjado de m

etilo, vermelho de m

etilo8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas, 11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Actividade laboratorial / prácticaFicha de trabalho para os alunos realizarem

à medida que vão fazendo a actividade experim

antal, para determinar o pH

de soluções do quotidiano usando sensores de pH.

http://ww

w.chem

.ubc.ca/courseware/pH

/index.html

pH TutorialInglês

ácido-base, ácido forte, base forte, ácido fraco, base fraca, cálculo da concentração e do pH, A

rrhenius, Bronsted, Low

ry, Lewis, curvas de titulação, etc.

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano P

ortal / Banco de recursos

Conjunto de secções sobre vários tem

as de ácido-base e outros. Ficha com questões relacionadas indicando se a resposta está correcta ou não.

http://ww

w.labvirtq.fe.usp.br/sim

ulacoes/quimica/sim

_qui_titulometria.htmTitulação

Português

titulação, ácido-base, ponto de equivalência, pH, fenolftaleína, bureta, erlenm

eyer8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas

Interactividade / animação / sim

ulaçãoE

xplicação sobre a técnica de titulação, simulação de um

a titulação e posteriormente cálculo da concentração desconhecida.

http://ww

w.labvirtq.fe.usp.br/sim

ulacoes/quimica/sim

_qui_acideznoestomago.htm

Acidez no estôm

agoP

ortuguêsacidez, anti-ácido, H

+, ácido clorídrico8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas

Interactividade / animação / sim

ulaçãoD

iálogo entre mãe, filha e doutor sobre acidez no estôm

ago, explicação dessa acidez e modos de a com

bater.http://w

ww

.labvirtq.fe.usp.br/simulacoes/quim

ica/sim_qui_acidonodiaadia.htm

Ácido no nosso dia a dia

Português

acidez, ácido láctico, ácido cítrico8ºA

no - CFQ

|U2 - R

eacções químicas

Interactividade / animação / sim

ulaçãoD

iálogo entre paciente e doutor sobre acidez no estômago, explicação dessa acidez e m

odos de a combater, com

uma actividade para escolher alim

entos saudáveis (pouco ácidos).http://w

ww

.labvirtq.fe.usp.br/simulacoes/quim

ica/sim_qui_acidos.htm

Ácidos

Português

ácidos, pH, indicadores de ácido-base, indicador universal

8ºAno - C

FQ|U

2 - Reacções quím

icasInteractividade / anim

ação / simulação

Diálogo entre alunos e alunos e o professor sobre determ

inação do pH um

a água, explicação do modo de com

bater acidez de uma água.

http://ww

w.scienceinafrica.co.za/2002/august/ph.htm

Super ácidosInglês

ácido, base, Arrhenius, B

ronsted, Lowry, Lew

is, Ka, equilibrio ácido-base, K

w, pH

, ácido forte, ácido fraco, base forte, base fraca, pH= -1, super ácidos

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oInform

ação sobre ácido-base, desde os conceitos segundos diversos autores, auto-protólise da água, constantes de acidez, definição de pH, ácidos e bases fortes e fracas, conceito de super-ácido.

http://chemistry.about.com

/od/acidsbases/a/Acid-B

ase-Indicators.htmIndicadores de ácido-base

Inglêsácido, base, indicadores, pH

, fenolftaleína, indicador universal, alaranjado de metilo

11ºAno -FQ

|Q2-D

a atmosfera ao O

ceano Texto de apoio / resum

oInform

ação sobre o que é um indicador, indicação da m

udança de cor dos indicadores e da sua zona de viragem.

http://chem.csustan.edu/index.php?option=com

_content&view

=article&id=89:strong-acid&

catid=48:titrations&Item

id=77Titulação ácido forte-base forte

Inglêstitulação, ácido-base, ácido forte-base forte, ponto de equivalência, pH

11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Classificação das diferentes regiões (etapas) de um

a titulação de ácido forte-base forte e os respectivos valores do pH da solução resultante. C

licando no volume de titulante aparece o cálculo da concentração porm

enorizado. http://chem

.csustan.edu/index.php?option=com_content&

view=article&

id=91:weak-acid&

catid=48:titrations&Item

id=77Titulação ácido fraco-base forte ou ácido forte-base fraca.

Inglêstitulação, ácido-base, ácido forte-base fraca, ácido fraco-base forte, ponto de equivalência, pH

11ºA

no -FQ|Q

2-Da atm

osfera ao Oceano

Texto de apoio / resumo

Classificação das diferentes regiões (etapas) de um

a titulação de ácido forte-base fraca ou ácido fraco-base forte, os respectivos valores do pH da solução resultante. C

licando no volume de titulante aparece o cálculo da concentração porm

enorizado.

Ficheiro de Alim

entação do Mocho 2.0 para Físico Q

uímica

Obrigado desde já pela colaboração e interesse em

contribuir para a renovação do portal de ciência e cultura científica MO

CH

O (w

ww

.mocho.pt).

Para acom

panhar as expectativas das pessoas queremos desenvolver o portal em

qualidade e quantidade.D

ecidimos, pois, pedir a algum

as pessoas de confiança para nos ajudarem, nas respectivas áreas, a am

pliar a informação.

NO

TA: Tenha em

atenção as orientações de preenchimento nas colunas C

, E e F que poderá ler colocando o ponteiro do rato sobre os vários cantos assinalados a vermelho.

Deverá apagar o exem

plo apresentado na linha 6 deste ficheiro antes de o enviar para emanreis@

gmail.pt e jcpaiva@

netcabo.Poderá tam

bém subm

ter para os mails anteriores roteiros de exploração, tendo o cuidado de indicar no nom

e do ficheiro o número da linha onde consta o U

RL do site a que o roteiro diz respeito