pág.07 pág.04 pág.03 pág.05 perigo ao volante · ler, não sabe escrever, não sabe argumentar?...

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Rondonópolis, 19 a 25 de Janeiro de 2015 EDIÇÃO 418 VALOR R$ 3,00 pág. 05 Juíza nega recurso e mantém suspensa pensão vitalícia a ex-governadores Restaurantes da Ro- dovia do Peixe rece- bem atenção especial do poder público Mesmo com vocação eólica e solar, ministro diz que Deus é brasi- leiro e vai fazer chover ProUni abre consulta para 201 mil bolsas; inscrições começam segunda pág. 04 pág. 07 pág. 03 Veja pág. 04 Dirigir embriagado resultou na suspensão de 420 carteiras de habilitação (CNH), em Mato Grosso, so- mente no último ano. Segundo levantamento do Departa- mento Estadual de Trânsito (Detran-MT), os motoristas foram flagrados nas fiscali- zações de blitzes da operação Lei Seca, realizadas na Grande Cuiabá, onde 204 veículos também foram apreendidos. Os dados, segundo o órgão, foram enviados pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. Conforme o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), dirigir alcoolizado é conside- rado infração é gravíssima. O condutor perde sete pontos da carteira e ainda é multado no valor de R$ 1.915,40. Além disso, a habilitação pode ser suspensa por 12 meses e o motorista está sujeito ao pro- cedimento criminal, que pode impor pena de um a três anos de detenção. Ao menos 207 motoristas foram presos entre janeiro e dezembro do último dirigindo alcoolizados.... pág. 05 pág. 07 pág. 05 Banco dis- ponibiliza R$ 460 milhões para proje- tos e empre- endimentos em MT Notas de corte sobem e ingressar em um cur- so da UFMT fica mais concorrido Em 20 dias, governo de MT exonera 718 servido- res comissio- nados Mais de 400 motoristas em MT tiveram CNH suspensa por dirigir embriagado PERIGO AO VOLANTE CORTESIA

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Rondonópolis, 19 a 25 de Janeiro de 2015 EDIÇÃO 418 VALOR R$ 3,00

pág.05

Juíza nega recurso e mantém suspensa pensão vitalícia a ex-governadores

Restaurantes da Ro-dovia do Peixe rece-

bem atenção especial do poder público

Mesmo com vocação eólica e solar, ministro diz que Deus é brasi-

leiro e vai fazer chover

ProUni abre consulta para 201 mil bolsas; inscrições começam

segunda

pág.04pág.07 pág.03

Veja pág. 04

Dirigir embriagado resultou na suspensão de 420 carteiras de habilitação (CNH), em Mato Grosso, so-mente no último ano. Segundo levantamento do Departa-mento Estadual de Trânsito (Detran-MT), os motoristas

foram flagrados nas fiscali-zações de blitzes da operação Lei Seca, realizadas na Grande Cuiabá, onde 204 veículos também foram apreendidos. Os dados, segundo o órgão, foram enviados pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.

Conforme o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), dirigir alcoolizado é conside-rado infração é gravíssima. O condutor perde sete pontos da carteira e ainda é multado no valor de R$ 1.915,40. Além disso, a habilitação pode ser

suspensa por 12 meses e o motorista está sujeito ao pro-cedimento criminal, que pode impor pena de um a três anos de detenção. Ao menos 207 motoristas foram presos entre janeiro e dezembro do último dirigindo alcoolizados....

pág.05 pág.07 pág.05

Banco dis-ponibiliza R$ 460 milhões para proje-

tos e empre-endimentos

em MT

Notas de corte sobem e ingressar em um cur-so da UFMT

fica mais concorrido

Em 20 dias, governo de MT exonera 718 servido-res comissio-

nados

Mais de 400 motoristas em MT tiveram CNH suspensa por dirigir embriagado

PERIGO AO VOLANTE

CORTESIA

EDITORA

EDITORA & MARKETINGCNPJ: 01.074.177/0001-03

Av. Cuiabá, 1120 - Ed. Santa Clara3º Andar Sala 33 - Centro

CEP: 78700-090 - Rondonópolis - MTFone: 3423 3288 9649 6817

DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

AGÊNCIA DE REPORTAGEMDenis Maris (B.J. Leite Publicidade)

AGÊNCIA DE NOTÍCIASHevandro Peres Soares

DIAGRAMAÇÃO e ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)

Clube 7 (site)Macsuel Oliveira (foto)Luiz Vibrante (Foto)

Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOWB Entregas

Valdivan XavierLucas Melo

Tiragem: 4.0003000 Email Marketing

e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

19 a 25 de Janeiro de 2015 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Expediente

Da Redação

Rondonópolis na mão da experiênciaIndependente da ban-

deira política que carrega, se é que carrega alguma, ou mesmo que seja no campo da simpatia, qualquer cida-dão de Rondonópolis tem a mesma certeza: a cidade está nas mãos, tanto no Executivo como no Legislativo, de dois dos mais experientes homens públicos de seu quadro polí-tico. Percival Muniz (PPS), o prefeito, foi deputado fede-ral constituinte no fim dos anos 80, ou seja, ajudou na elaboração da carta magna, a constituição que rege a na-ção, passando também pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso e certamente fez em seus dois primeiros mandados como chefe do Paço Municipal (98 à 2004) a maioria das grandes obras hoje notadas na arquitetura da cidade, como a constru-ção do Parque das Águas, a Construção do Estádio, pavi-mentação de vários trechos da Vila Operária e outros. Com a batuta da Câmara de Vereadores na mão, o peemedebista Lou-risvaldo Manoel de Oliveira, o veterano Fulô (PMDB), assu-me pela segunda vez, em sua trajetória de 22 anos como parla-mentar, a presidência do legislativo local.

Fulô e Per-cival, se não tem a defesa unânime dos embates ideológicos ocorridos nas praças, bares, lares e am-bientes de trabalho rondonopolitanos, ao menos pode se dizer que já têm suas características mais do que propagadas no conhecimento popular. O segundo tem o perfil arrojado, gosta de surpreen-der e tem na cabeça sempre uma nova ideia para solucionar o mais aparente gra-ve problema. É um político que se estressa com o engessamento da máquina pública e por muitas vezes é até acusado de ‘irresponsável’ por seus adversários por per-der a paciência e não esperar o vencimento burocrático dos trâmites e ‘mandar fazer’, an-tes mesmo que podia. Porém, talvez seja exatamente esta característica que o trouxe de volta a prefeitura para fazer história e ser o único a sentar por três vezes na cadeira má-xima da política municipal. Há de se reconhecer que nos dois primeiros anos do gover-no atual, apesar dos avanços na saúde como a criação de

Prontos Atendimentos em bairros, Muniz não conseguiu ser o mesmo devido ao que classificou como ‘bagaça’, no que se refere ao estado admi-nistrativo que pegou o Muni-cípio. De Fulô, seja de quem vive bem perto da política, ou quem observa tudo com certa distância do dia a dia das principais reuniões e sessões ordinárias da Câmara, o que se espera é transparência ao máximo. O peemedebista não se furta em dizer a verdade, seja ela de quem for, criticar seu próprio partido ou corre-ligionários, como já fez várias vezes com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

O veterano assumiu a presidência da Câmara e já se mostrou incomodado com vários servidores do legislati-vo que já estavam de recesso e não participaram da sole-nidade de sua eleição, no fim do último mês de dezembro, esvaziando o parlamento mu-nicipal. Chegou falando gros-

so, prometendo mudanças, e elas efetivamente devem chegar porque todo aquele que faz gestão tende a querer deixar naturalmente sua mar-ca. Mesmo com duras críticas aos primeiros momentos da gestão Percival, Fulô começou leve com o prefeito, e em seus primeiros discursos enfatizou a importância da parceria entre os poderes, mesmo que sua eleição como presidente da Câmara tenha denotado um crescimento da oposição e insatisfação de vários ve-readores com o tratamento dado a eles pelo Executivo até agora.

Para os cofres munici-pais, o ano de 2015 também deve ser de interessante re-cuperação. O prefeito Percival Muniz já tem preparado pro-jetos esplendorosos e recursos viabilizados para a criação de um grande Parque Ambiental às margens do Rio Vermelho, próximo ao Horto Florestal; recebeu R$ 50 milhões do Governo Federal para asfaltar e fazer a drenagem de vários bairros da cidade, o que deve começar já nos primeiros momentos do ano; anunciou a reforma e modernização de pontos importantes da cidade como a Praça dos Carreiros; comprometeu-se em cons-truir a Avenida Beira Rio, saindo do Cais até a Lions; já tem dinheiro destinado para a construção de uma ponte sobre o córrego Arareau na Rua Arnaldo Estevan e ainda almeja construir uma ponte sobre o Rio Vermelho, no final da Lions Internacional, com recursos oriundos do IPTU,

para que quem esteja no centro da cidade tenha acesso facilitado a BR 163/364.

Se conseguir fa-zer tudo isso, realmente Percival se credencia a ter um terceiro manda-to tão marcante quanto foram os dois primei-ros. A possibilidade de reeleição, no entanto, parece que neste mo-mento sequer passa pela cabeça do prefeito, que se mostra preocu-pado com a saúde pes-soal e sinaliza não ten-tar seguir no posto que está a partir de 2016. Na Câmara, Fulô também deve trabalhar muito, assim como Muniz, e de sua boca já veio ao próprio Folha Regional em primeira mão: ele quer ser prefeito e já avisou ao seu próprio partido. Talvez exista mesmo um caminho real para Fulô, já que se Percival realmente

não vier e Adílton Sachetti (PSB) manter a palavra de não abandonar o mandato de deputado federal, o cenário eleitoral em Rondonópolis de fato está imprevisível neste momento. Mas como disse uma vez o ex-governador de Minas Gerais José de Maga-lhães Pinto, apesar de alguns atribuírem erroneamente a Tancredo Neves: “Política é uma nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo, em seguida, e já mudou tudo”. Percival, inclusive, adora repetir esta frase.

“Fulô e Percival, se não tem a de-

fesa unânime dos embates ide-ológicos ocorri-dos nas praças,

bares, lares e ambientes de

trabalho rondo-nopolitanos, ao menos pode se

dizer que já têm suas caracte-

rísticas mais do que propagadas no conhecimen-

to popular”

A quem interessa um povo que não sabe raciocinar, não sabe ler, não sabe escrever, não sabe argumentar? A ninguém, apenas a ditadores. Por isso, até em benefício próprio, para marcar seu nome na História, a presi-dente Dilma Rousseff escolheu um slogan apropriado para seu segundo mandato: “Brasil, pátria educadora”. Ela ainda não sabia que o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014 mostraria o fracasso de seu primeiro mandato na Educação, quando teve três ministros na Pasta. Mais de meio milhão de jovens tirou nota zero na redação – cuja nota máxima era 1.000.

A palavra para definir a nota zero da redação, nessa escala, é “catástrofe”. De 2013 para 2014, o número de zeros na dissertação do Enem quase quintuplicou. Não relativizem o resultado. Uns dizem que o tema “ética na publicidade infantil” era difícil. Outros, que os corretores foram rigorosos demais. Ainda há os que não acham importante uma dissertação no Enem. O mi-nistro da Educação, Cid Gomes, minimiza a queda nas notas de português e matemática: “O que é importante é a média. Na mé-dia, menos 1% está na margem de erro”. A média é um recurso medíocre para justificar o injus-tificável. Quando viu o resultado pior dos alunos de escolas esta-duais, Cid Gomes admitiu: “Não dá para fugir, camuflar ou tentar dizer que o ensino público é bom. O ensino público brasileiro está muito aquém do desejável”.

O vexame não surpreende a quem vive da palavra escrita e oral. A língua portuguesa é achincalhada por nossos presi-dentes, ministros, governadores, senadores, deputados, executivos, empresários e, claro, pela popula-

ção em geral. Ortografia, concor-dância e regência verbal erradas, vocabulário pobre e ausência de um pensamento coerente. Não é preciso ir à Europa para encontrar povos que se expressam direito em sua língua materna. Basta ir à Argentina. Com toda a crise de nossos hermanos e a decadência de suas universidades, ali está um povo articulado, que sabe ler e escrever, e tem um raciocínio com começo, meio e fim. Não há analfabetos funcionais concluin-do o ensino médio.

O que aconteceu no Enem de 2014? Ao todo, 8,7 milhões de alunos da última série do ensino médio inscreveram-se no concurso. Mas só 6,2 milhões apareceram no exame. A nota máxima de cada prova é 1.000. Só 250 tiraram a nota máxima na redação e 529.374 alunos tiraram zero. Desses, 280.903 entrega-ram a prova em branco porque não faziam a menor ideia de nada. Dos outros zeros, 217.300 fugiram do tema (talvez inspi-rados em nossos políticos, que fazem o mesmo nos debates), 13 mil copiaram o texto motivador, 7.800 escreveram menos de sete linhas, 3.300 incluíram textos desconectados, 955 ofenderam os direitos humanos. A média em matemática também ficou abaixo da metade, 476,6 pontos. No meu tempo, abaixo de 5 significava re-provação. Mas “reprovação” virou tabu na pátria do PT, desde Lula, que nunca achou grande coisa saber português ou gostar de ler.

Em artigo para o jornal O Globo, a filósofa Tânia Zagury diz: “Só de ouvir falar em reforma na educação, eu me arrepio”. Após mais de 40 anos de trabalho na área, ela afirma que cada progra-ma reativa o que foi banido, joga no lixo as cartilhas, abandona boas ideias, mas mantém algo

sempre: a queda da qualidade no ensino. A última “revolução” foi a “progressão continuada”, o que, traduzindo em bom português, significa aprovação automática. Para “camuflar” a repetência no 1o ano e evitar evasão escolar. A repetência aumentou no 6o ano, quando acabava a aprovação automática. O que foi feito para resolver “o probrema”? Os pro-fessores são pressionados a não reprovar. “Teria sido lindo apro-var todo mundo se não tivesse sido à custa do saber”, diz Tânia. Todos se formam, ficam felizes, o governo de Dilma ainda mais porque exibe estatísticas infladas. E não se aprofunda nenhum co-nhecimento.

Esse não é um destino inescapável. Slogans e discursos não bastam para educar crianças e jovens. Menos roubo e des-vios na verba para escolas, uma gestão responsável e focada no ensino fundamental, base de tudo, a valorização do professor em salário e autoridade e maior participação da família. A receita é conhecida. O Brasil só não a adotará se houver a intenção oficial de tirar proveito de um povo sem instrução. Escolas não são fábricas. Dói imaginar que o objetivo seja formar cidadãos que não pensem, não leiam, não escrevam, não critiquem. Uma triste linha de montagem desti-nada a ser manipulada.

O resultado da falta de educação é, além do subempre-go, essa multidão de menores carentes que depredam ônibus, assaltam e matam, rindo, sem dar valor ao patrimônio e à vida. Por enquanto, o Brasil é uma pátria que deseduca.

Ruth de Aquino é Jornalista com mestrado em Mídia na London School of Economics

*RUTH DE AQUINO, DE PARIS

A pátria que deseduca

*GUSTAVO CERBASI

Como cuidar de seu dinheiro em 2015Em 2015, cuidarei bem

do meu dinheiro. Organizarei bem os números e as verbas. Es-ses números mudarão bastante ao longo do ano. Um monstro chamado inflação ronda o país. Só que, agora, ele usa um manto da invisibilidade, que ganhou de seu criador, o governo. Quando morder meu bolso, eu nem sabe-rei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me defender. Por isso, deixarei boas gorduras no orçamento para atirar a ele, quando aparecer. Essas gorduras serão chamadas de verba para lazer e reservas de emergências.

Em 2015, não farei apos-tas. Já há gente demais apostan-do em imóveis, ações e outros investimentos especulativos. Farei escolhas certeiras. Deixarei a maior parte de meu investi-mento na renda fixa. Ela está com uma generosidade única no mundo. Enquanto isso, estudo o desespero de especuladores que aguardarão a improvável recupe-ração dos imóveis, da Petrobras, da credibilidade dos mercados.

Quando esses especuladores jogarem a toalha, usarei parte de minhas reservas para fazer investimentos bons e baratos. Mas não na Petrobras.

Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode perder o emprego ou os clientes. Faltará renda, faltarão consu-midores. O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para quem vende. Será um ano bom para quem pensa em comprar. Estarei atento aos bons negócios para quem tem dinheiro na mão. Se a renda fixa paga bem, a compra à vista tende a me dar descontos maiores.

É por esse mesmo motivo que, em 2015, evitarei as dívidas. Os juros estão altos e isso me convida a poupar, e não a alugar dinheiro dos bancos. Dívidas de longo prazo são corrigidas pela inflação, também em alta. Por isso, aproveitarei os ganhos ex-tras de fim de ano para liquidar dívidas e me policiar para não contrair novas.

No ano que começa, tam-

bém não quero fazer papel de otá-rio e deixar nas mãos do governo mais impostos do que preciso. Não sonegarei. Mas aproveitarei o fim do ano para organizar meus papéis e comprovantes, planejar a declaração de Imposto de Renda de março e tentar a maior resti-tuição que puder, ou o mínimo pagamento necessário. Listarei meus gastos com dependentes, educação e saúde, doa rei para instituições que fazem o bem, aplicarei num PGBL o que for necessário para o máximo benefí-cio. Entregarei minha declaração quanto antes, no início de março. Quero ver minha restituição na conta mais cedo, já que 2015 será um ano bom para quem tiver dinheiro na mão.

Para quem lamenta, reco-mendo cuidado com o monstro e com o governo. Para quem está atento às oportunidades, desejo boas compras.

Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e escritor.

Então, Se dirigiu a Seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Mateus 9:37

John Henry Dunant era um brilhante banqueiro e econo-mista. Em 1859, foi enviado por uma companhia bancária suíça aos Alpes, onde Napoleão II estava em guerra contra o exército da Áustria. Sua missão era conseguir de Na-poleão uma permissão para uma aventura financeira na Argélia.

Logo ao chegar, Dunant observa o confronto dos exércitos alinhados para a batalha. Ele ouve o troar dos canhões e o estrondo dos mosquetes. Ouve as ordens de ataque e contra-ataque das infantarias. O jovem Dunant foi tomado pelo horror. Nunca ima-ginara que tal carnificina fosse possível. Homens estavam caídos em todas as partes do campo de batalha. Moribundos cobertos de

sangue gemiam em desespero e agonia. Naquele entardecer, 15 mil seres humanos mortos ou agonizando estavam espalhados até onde os olhos podiam alcançar. Essa cena de partir o coração im-peliu Dunant à ação. Ele não mais poderia permanecer como mero espectador. Durante toda a noite, ele trabalhou incansavelmente com outros voluntários, servindo aos feridos, colocando-os em macas, prestando tratamentos imediatos, fazendo bandagens em hospitais improvisados. Ele fez o melhor que lhe era possível.

Depois dessa experiência, ele não poderia mais voltar para o banco. O dinheiro não mais lhe pa-recia importante. Uma visão maior e mais ampla enchia sua mente. John Henry Dunant começou a viajar por toda a Europa, visitando chefes de estado e governantes, apelando eloquentemente pela causa da paz. Dunant fundou o que

conhecemos como a Cruz Verme-lha Internacional. Posteriormente, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Ele encontrara seu chamado, seu lugar na vida. Não poderia mais se ajustar às causas pequenas.

Martin Luther King, már-tir da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, observou que, “se um homem não descobrir alguma coisa pela qual esteja dis-posto a morrer, então ele não está preparado para viver”. Ore para que o Senhor mostre seu lugar de serviço. Talvez seja aí mesmo onde você vive. Levante os olhos, veja a seara, eleve-se acima da multidão consumida com rotinas de interesses minúsculos. Use seus talentos, seu preparo, suas mãos, sua voz a serviço de Jesus Cristo e dos necessitados. Então se prepare para incríveis aventuras!

ENCONTROS COM DEUS, MEDITAÇÕES DIÁRIAS;

AMIN RODOR

Acima da multidão

19 a 25 de Janeiro de 2015Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

Prefeito garante reposição do INPC aos funcionários públicos

Câmara Municipal realiza primeira sessão de 2015, e uma sessão extraordinária na sexta

Prefeitos citam rivalidade de Pedro Taques com Riva sobre Lei do Fethab e lembram que “eleição já acabou”

Juíza nega recurso e mantém sus-pensa pensão vitalícia a ex-gover-nadores

Em 20 dias, governo de MT exonera 718 ser-vidores comissionados

A suposta rivalidade entre o governador José Pedro Taques (PDT) e o deputado es-tadual José Geraldo Riva (PSD), autor da nova de divisão do Fundo de Transporte e Habita-ção (Fethab), permeou parcela considerável das cobranças dos prefeitos, durante reunião nesta segunda-feira (19), no auditório da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM). “A campanha eleitoral acabou e os prefeitos não podem pagar o pato. E nossas rodovias estão um horror”, protestou o prefeito Juviano Lincoln, de Diamanti-no, o mais aplaudido entre os primeiros a falar.

O secretário Paulo Ta-ques, Chefe da Casa Civil, não quis se pronunciar sobre o tema. Ele disse que somente irá se manifestar após man-ter reunião com a direção da AMM, provavelmente, nesta terça-feira (20). “Seria uma falta de respeito emitir opinião neste momento, sem falar com os prefeitos”, afirmou Paulo Taques, por telefone, para a reportagem do Olhar Direto.

O presidente da AMM, prefeito Valdecir Luiz Colle, o ‘Chiquinho do Posto’, de Jus-cimeira, afirmou que as prefei-turas estão prontas para retirar um imenso “abacaxi” do colo do governo do Estado. “Mato Grosso possui um volume ex-pressivo de rodovias estaduais e não dá conta de mantê-las. Os municípios estão prontos para ajudar, a um custo muito menor”, argumentou Chiqui-nho do Posto.

O próximo presidente da AMM, prefeito Neurilan Fraga, de Nortelândia, afirmou que a batalha judicial travada atualmente somente irá pre-judicar quem depende das

rodovias de Mato Grosso. A AMM ingressou contra a limi-nar que suspendeu os efeitos da Lei 10.051/2014, que prevê o repasse de 50% dos recursos do Fethab aos municípios.

“Os produtores de soja do meu município elaboraram um abaixo assinado, que foi encaminhado ao Ministério Público para que se tome pro-vidências junto ao estado para garantir o trabalho de manu-tenção das estradas”, revelou Neurilan.

O prefeito Pedro Tercy, de Denise, afirmou que os pre-feitos devem cobrar do gover-nador, Pedro Taques, uma solução rápida para o problema das estradas, já que o montante arrecadado de 2015 se encontra com o governo do estado. “As aulas do meu município come-çam em nove dias e o escoa-mento da produção já começou em outros municípios, mas as estradas estão penalizadas pelo período chuvoso”, destacou Tercy.

EntEndA o cASo

A liminar obtida pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), alegando que o repasse causaria prejuízos para o Estado, foi proferida pelo juiz Gilberto Bussiki no dia 31 de dezembro de 2014. A medida suspendeu o repasse dos recur-sos que passaria a vigorar no dia primeiro de janeiro deste ano.

A diretora jurídica da AMM, Débora Simone Rocha Faria, disse que nesta terça-feira (20) a Associação vai entrar com um pedido de reconsidera-ção do agravo de instrumento, que pedia a suspensão da limi-nar e que foi negado.

A juíza da Vara Espe-cializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, Célia Regina Vidotti, negou o recurso inter-posto por Osvaldo Sobrinho, que já ocupou o Palácio Paia-guás, que pedia a suspensão da liminar que proíbe o pagamen-to da pensão vitalícia a 18 ex--governadores de Mato Grosso.

Conforme a decisão, publicada nesta quinta-feira (22) no Diário da Justiça Ele-trônico, são réus Frederico Campos, Júlio Campos, Carlos Bezerra, Edison Freitas de Oliveira, Jayme Campos, José Garcia Neto, José Fragelli, José Márcio Panoff de Lacerda, Rogério Salles, Moisés Fel-trim, Osvaldo Sobrinho, Pedro Pedrossian, Shirley Gomes Viana, Hélia Valle de Arruda, Clio Marques Pires, Thelma de Oliveira, Cândida Farias e Darcy Miranda de Barros.

Cada ex-governador re-cebia R$ 16,8 mil por mês até

que o benefício fosse suspenso com base num pedido do Mi-nistério Público Estadual.

“Recebo os recursos de apelação interpostos às fls. 1157/1167; 1.247; 1.275; 1.311/1.312 e 1.342/1.344, ape-nas no efeito devolutivo, pois não verifico a ocorrência de irreversibilidade da medida ou mesmo fundado receio de dano irreparável suficiente para justificar o efeito sus-pensivo que, nas ações civis públicas, é exceção, haja vista a aplicação apenas subsidiária do Código de Processo Civil. A antecipação da tutela na sentença é medida juridica-mente possível, bem como o depósito dos valores em juízo possibilitará a sua reversão imediata aos requeridos caso a sentença seja modificada.Abra-se vista ao Ministério Público para apresentar as contrarrazões, no prazo legal”, diz a magistrada.

O governo de Mato Gros-so exonerou, nos primeiros 20 dias de gestão, 718 funcionários que exerciam cargos de comissão. A informação é da Secretaria de Comunicação. A meta do estado é que sejam exonerados, até fevereiro, dois mil funcionários comissionados, como forma de enxugar os gastos do governo. So-mente no Diário Oficial do estado

que circulou nesta quarta-feira (21) foram publicadas mais de 200 exonerações assinadas pelo governador Pedro Taques (PDT).

Os servidores exonerados atuavam em secretarias - Saúde, Cidades, Justiça e Direitos Hu-manos, Cultura, Gestão, Cultura, Esporte e Lazer, entre outras - e institutos e autarquias do estado, como o Instituto de Defesa Agro-

Os servidores públicos de Rondonópolis devem receber a reposição de 6,23% referente ao Índice Nacional de Preço ao Consumidor – INPC de 2014, no pagamento do mês de janei-ro. O prefeito Percival Muniz encaminhou projeto de lei à Câ-mara de Vereadores, solicitando autorização do Legislativo para conceder o reajuste no salário base dos funcionários efetivos, comissionados e celetistas.

O aumento que depende da aprovação do projeto vai beneficiar toda a categoria, com exceção do prefeito, do vice--prefeito e dos secretários mu-nicipais e adjuntos. No projeto 004, de 14 de janeiro de 2015,

o prefeito explica que o reajus-te de 6,23% tem como base o INPC acumulado no período de janeiro a dezembro de 2014 e deve ser incluído na folha de pagamento deste mês.

Na justificativa do docu-mento enviado ao presidente do Legislativo Municipal, ve-reador Lourisvaldo Manoel de Oliveira – o Fulô - o prefeito argumenta que a iniciativa visa assegurar a recomposição da remuneração dos funcionários municipais referente à perda da inflação no ano passado. Percival Muniz solicita ainda que o projeto seja apreciado em ‘regime de urgência urgen-tíssima’.

A 93ª. Sessão Ordinária da 15ª. legislatura aconteceu no dia 21 de janeiro do corrente ano. A primeira sessão de 2015 no Legislativo rondonopolitano transcorreu em clima cordial e harmônico, momento em que foram apresentados projetos de Lei oriundos do Executivo Mu-nicipal, Mensagens, Moção de Aplausos e Indicações.

Dentre eles, os mais rele-vantes; Projeto de Lei de número 004/2015, com protocolo de número 55 de autoria do Poder

Executivo Municipal dispõe sobre conceder reajuste sobre vencimentos dos servidores públicos municipais, ocupando cargos efetivos, comissionados e celetistas, com base no INPC acumulado de Janeiro de 2014.

O Projeto de Lei de número 005/2015 protocolo 56 de auto-ria do Poder Executivo Munici-pal, que dispõe sobre conceder vencimentos dos servidores públicos da educação de ganho real no valor de 2,50% no mês de Janeiro de 2015.

Ambos os projetos polê-micos por envolver servidor público, foram apresentados em primeiro momento em plená-rio, porém a discussão do tema levou a mesa a adiar a votação para uma extraordinária que aconteceu na última sexta feira 23/01/2015 as 16;00hs. O pro-jeto foi aprovado por 18 votos, obtendo a unanimidade.

Um dos pontos que se des-tacam nessa nova mesa dire-tora comandada pelo vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira

O governador Pedro Taques sancionou na última semana, a lei 10.259, que prevê a reserva de vagas aos idosos carentes nos programas habitacionais subsidiados com recursos públicos e que tenham a participação do Governo do Estado.

A lei prevê a reserva de, no mínimo, 10% das unidades resi-denciais construídas por meio de programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públi-cos no âmbito do Estado de Mato Grosso, aos idosos comprovada-

“Fulô”, (PMDB), que intera o seu segundo mandato frente a presidência do legislativo rondo-nopolitano é o seu conhecimento, e sua experiência, que se somam a bagagem intelectual dos seus demais pares.

O vereador de persona-lidade forte, porém receptivo e atencioso, deve surpreender durante a sua administração, que vai priorizar uma aproximação maior dos rondonopolitanos com o Poder Legislativo; “A minha prioridade é um bom relaciona-mento com o Poder Executivo, nós não vamos em momento nenhum atrapalhar, mas estarei sempre em defesa dos anseios da população de Rondonópolis.”

Salientou o presidente.Já o vereador Roni Magnani

(PP), 1º, Secretário da nova mesa diretora, ressaltou que o Poder Legislativo doravante, estará mais próximo da população, ou-vindo as pessoas, conhecendo mais de perto os problemas dos bairros. Essa é a função do vere-ador fiscalizar, e fazer com que os problemas na comunidade cheguem aos órgãos competentes para que sejam solucionados.

Da Redação Denis Maris

mente carentes. Conforme a nova legislação,

serão asseguradas cotas aos idosos hipossuficientes e que não possuam imóvel, urbano ou rural. O artigo resguarda o direito ao lar apenas de pessoas que não tenham imóveis em seu nome.

A lei prevê também que caso o idoso desista do imóvel após a aquisição, o mesmo retornará para o Estado, que fará nova re-distribuição.

O governador também san-cionou a Lei Complementar 563, que altera o Estatuto da Pessoa Idosa do Estado de Mato Grosso (Lei Complementar 131/2003). A adição do artigo 15-A, estabelece como cota mínima o percentual de 3% de unidades habitacionais para os idosos, nos programas habita-cionais, públicos ou subsidiados

com recursos públicos no estado. Além disso, as unidades re-

sidenciais reservadas para aten-dimento a idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo, para facilitar a mobilidade.

O Estatuto da Pessoa Idosa de Mato Grosso reconhece como pessoa idosa indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos de idade.

Atualmente, o programa Mi-nha Casa Minha Vida, que tem o apoio do Governo do Estado, reserva 3% das moradias populares para a população idosa. A nova regra passa a valer para todos os progra-mas que tenham apoio do Estado.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população idosa de Mato Grosso é de mais de 240 mil pessoas. As duas regras já estão em vigor.

pecuária, Agência de Regulação dos Serviços Públicos e Depar-tamento estadual de Trânsito (Detran-MT).

Quando anunciou as exo-nerações, logo após tomar posse como governador do estado, Ta-ques justificou a medida dizendo que pretendia governar com austeridade - e nesse contexto, seriam necessários os cortes de gastos da máquina pública. “Nós faremos um choque de gestão. Mas antes da gestão, há o cho-que”, declarou à época.

REfoRMA AdMiniStRAtivA

Por meio de decreto publi-cado no dia 2 de janeiro, Taques deu início à reorganização da estrutura pública. Em relação ao governo Silval Barbosa (PMDB), cinco secretarias foram extintas, 13 foram mantidas e seis tiveram mudanças no nome. Foram cria-dos ainda três gabinetes, cujos titulares tem status de secretários.

Foram excluídas as secretarias de Comunicação Social (Secom), Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), Esportes e Lazer (Seel), Secretaria da Copa (Secopa) e Secretaria das Ações do Gabinete do Governador.

Tanto a Secom quanto a Secretaria das Ações do Gabinete do Governador foram transfor-madas em Gabinete de Comu-nicação e Gabinete de Governo, respectivamente. Ambos são ligados à Governadoria. A Sedtur e a Seel tiveram os cargos de pri-meiro escalão transferidos para os gabinetes de Desenvolvimento Regional e de Transparência e Combate à Corrupção.

A Sedtur teve os progra-mas e cargos remanejados para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Seel teve as atri-buições assumidas pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer - an-tiga pasta da Cultura. Já a Secopa teve as atribuições remanejadas para o gabinete de Projetos Es-tratégicos.

Governador sanciona lei que reserva vagas para idosos carentes

Foto - Macsuel O

liveira/Assessoria

19 a 25 de Janeiro de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Mato Grosso foi o estado que mais apresentou focos de calor nos primeiros 20 dias do ano, com 625 registros, de acordo com dados do satélite referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O valor é 131% maior que o número de focos de calor no mesmo período no ano passado, quando foram registrados 270.

Logo em seguida, ficaram colocados os estados do Pará (493 focos), Maranhão (337 focos), Roraima (261 focos) e Ceará (183 focos). A somatória em todo o país registrou 3.212 focos de calor.

O município mato-gros-sense que ficou em primeiro lugar

foi Nova Maringá, com 50 focos de calor. Em segundo lugar está Sa-pezal, com 38 focos e, em terceiro, Porto dos Gaúchos, com 26 focos.

Ano pASSAdoEm 2014, foram regis-

trados 28.024 focos de calor no estado, que ficou em segundo lugar dentre os outros estados do país. Liderando o ranking ficou o Pará, que apresentou 35.948 focos de calor.

Colniza foi o município de Mato Grosso que mais apresentou casos de calor, com 1.643 focos, seguido por Nova Maringá (1.099 focos) e São Félix do Araguaia (878 focos).

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (22) que, se os re-servatórios das hidrelétricas chegarem a níveis menores que 10% da capacidade máxima, o país poderá ter “problemas graves”, e o governo tomará as “medidas necessárias”, que podem incluir o racionamen-to de energia. Atualmente, os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste estão em 17,43% de sua capacidade máxima e os da Região Norte estão em 17,18%.

“Mantido o nível que te-mos hoje nos reservatórios, temos energia para abastecer o Brasil. É óbvio que se tivermos mais falta de água, se passarmos do limite prudencial de 10% nos nossos reservatórios, estamos diante de um cenário que nunca foi previsto em nenhuma modelagem”, disse Braga. Segundo o ministro, esse é o limite estabelecido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) para o funcionamento das usinas hidrelétricas. “A partir daí, teríamos problemas graves, mas estamos longe disso”, ressaltou.

Segundo o ministro, o país enfrenta atualmente uma situação hidrológica pior do que a verificada em 2001, quando foi decretado um racionamento de energia no país. Ele informou que o governo

está monitorando o consumo de energia, e que não há previsão de outro pico de demanda, porque a temperatura está amenizando, o que reduz gastos com equipamen-tos como ar-condicionado.

Para o ministro, o consu-midor brasileiro tem capacidade de administrar o gasto de energia. “Esperamos que, de forma inteli-gente, o povo brasileiro, que sem-pre soube cuidar da sua economia, possa definir qual o consumo ele quer, porque tem um preço a pagar por esse consumo, e ele está sendo informado sobre isso”, disse.

Braga minimizou a im-portação de energia da Argentina nos últimos dois dias. Ele explicou que a importação não foi feita por falta de energia no Brasil, e que havia energia sobrando no Nor-deste, mas que, por limitações de transmissões, não tinha como ser levada para as outras regiões do país naquele momento. “Temos um intercâmbio desde 2006. É normal nós usarmos energia deles e eles a nossa. Isso sequer é tratado como compra de energia, é uma compensação de energia”. Na última terça-feira (20), o Brasil importou um total de 165 mega-watts (MW) médios da Argentina para contribuir no atendimento do Sistema Interligado Nacional. Ontem (21), foram importados 90 MW médios.

Fonte: Agência Brasil

MT é o estado com mais focos de ca-lor nos primeiros 20 dias de janeiro

País terá “problema grave” se reser-vatórios chegarem a 10%, diz ministro

Dirigir embriagado re-sultou na suspensão de 420 car-teiras de habilitação (CNH), em Mato Grosso, somente no último ano. Segundo levantamento do

Departamento Estadual de Trân-sito (Detran-MT), os motoristas foram flagrados nas fiscalizações de blitzes da operação Lei Seca, realizadas na Grande Cuiabá,

A paralisação dos aero-viários brasileiros, programada para esta quinta-feira (22), não atingiu Cuiabá. No Aeroporto In-ternacional Marechal Rondon, o principal de Mato Grosso, funcio-

nários das empresas aéreas e que atuam tanto em solo quanto em voo trabalharam normalmente. A paralisação de aeroportuários e aeroviários chegou a atrasar voos em aeroportos de pelo menos sete

Melhorar a infraestrutura da rota gastronômica na MT 471 – conhecida como Rodovia do Peixe - e capacitar os trabalha-dores do segmento para garantir atendimento de qualidade e fomentar o turismo na região. Essa é a meta da secretária-chefe

do Gabinete de Desenvolvimento Econômico de Rondonópolis, Stefânia Pasqualotto, que coor-denou pessoalmente o serviço de cadastro de lanchonetes, conve-niências e restaurantes, realizado na sexta-feira (16).

Junto com o levantamen-

onde 204 veículos também foram apreendidos. Os dados, segundo o órgão, foram enviados pelo Bata-lhão de Trânsito da Polícia Militar.

Conforme o Código Brasi-leiro de Trânsito (CBT), dirigir al-coolizado é considerado infração é gravíssima. O condutor perde sete pontos da carteira e ainda é multado no valor de R$ 1.915,40. Além disso, a habilitação pode ser suspensa por 12 meses e o moto-rista está sujeito ao procedimento criminal, que pode impor pena de um a três anos de detenção. Ao menos 207 motoristas foram presos entre janeiro e dezembro do último dirigindo alcoolizados.

Foram registrados 1.246 autos de infrações relativas ao consumo do álcool. Os dados do órgão revelam que 10% dos moto-

ristas que passaram por inspeção estavam sob efeito do álcool. Pelas regras da Lei Seca, é considerado ato criminal quando o motorista é flagrado dirigindo com índice de álcool no sangue superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Nesse caso a pena é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão tempo-rária da carteira de motorista ou proibição de obter a habilitação. Além de perder sete pontos na CNH.

Conforme o Detran, em caso de novo flagrante de motoris-ta com carteira suspensa, a habili-tação é cassada por dois anos. Ele ainda é obrigado a retornar à sala de aula da autoescola e repetir o procedimento para ter a licença de dirigir mais uma vez.

estados, mas em Mato Grosso os voos aterrisaram e decolaram em seus horários previstos no início desta manhã.

Por aumento de salários, os trabalhadores do setor aéreo fizeram protesto na manhã desta quinta-feira (22) em alguns aero-portos brasileiros. Até as 7h, havia manifestações nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Gua-rulhos, na Grande São Paulo, além dos aeroportos de Santos Dumont e Antônio Carlos Jobim, ambos no Rio de Janeiro. Também foram registradas manifestações no Pa-raná, Santa Catarina, Porto Alegre, Goiás e Minas Gerais.

O ato é organizado pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (trabalhadores de companhias aé-reas não incluindo os aeronautas), que anunciou ter entrado em greve

nesta quinta-feira, às 6h, e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (pilotos e equipes que embarcam), que marcou a suspensão de todas as decolagens entre as 6h e 7h. Ambos pedem reajustes salarias, entre outros itens.

Entre os pedidos dos ae-roviários estão reajuste de 8,5% nos salários e criação de um piso para profissionais de check-in. Os aeronautas reivindicam “escalas que gerenciem o risco de fadiga, folgas que proporcionem vida social normal e ganho salarial real”.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que seja assegurada a cota mínima de 80% dos aeronautas em atividade durante a manifestação. A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por dia.

Fonte: Cenário MT

to da estrutura de funcionamento de cada rancho, Stefânia Pas-qualotto ouviu as reivindicações dos comerciantes e assumiu o compromisso de levá-las às au-toridades competentes, inclusive ao Governo de Mato Grosso que tem a missão de desenvolver ações públicas nas margens da rodovia estadual. A secretária anunciou também a determina-ção do prefeito Percival Muniz de incrementar o segmento com a capacitação do pessoal, fomento e diagnóstico empresarial.

“Viemos até aqui saber como está a estrutura, entender quais são os problemas e as ne-cessidades de cada comerciante e verificarmos o que podemos fazer para contribuir com as melhorias que devem resultar num atendimento de mais qua-lidade ao cliente. Reconhecemos que este é um setor que atrai o turista vindo do Estado e do país e também os frequentadores da região. E nosso interesse é de-senvolver políticas públicas para incrementar o turismo no local”, defende a secretária.

Stefânia Pasqualotto an-

tecipou que alguns cursos devem ser realizados na própria região, como o de garçom e atendente. Outros precisam ser feitos na cidade. Dentre esses estão os de formação de preço e gestão. A gerente de Turismo da cidade, Melissa Tonsic aplicou o ques-tionário elaborado para conhecer a realidade dos comerciantes da Rodovia do Peixe.

REivindicAçõES

Dificuldade de comuni-cação, falta de sinal para instalar máquinas de recebimento com cartão de crédito e constantes quedas de energia. Essas são as principais reclamações apre-sentadas pelos comerciantes da Rodovia do Peixe durante a visita da secretária Stefânia Pasqualotto que percorreu todos os estabelecimentos nas margens daquela via. Outra preocupação é com relação à necessidade de recuperação dos buracos na pis-ta, sinalização de trânsito e mais segurança na localidade.

Mais de 400 motoristas em MT tiveram CNH suspensa por dirigir embriagado

Voos são mantidos em MT apesar da paralisação de aeroviários no país

Restaurantes da Rodovia do Peixe rece-bem atenção especial do poder público

Jornal Folha Regional página 519 a 25 de Janeiro de 2015AGRONEGÓCIO

Vacinação contra a brucelose em bezerras se-gue até dia 30 de junho

Mesmo com vocação eólica e solar, ministro diz que Deus é brasileiro e vai fazer chover

Banco disponibiliza R$ 460 milhões para proje-tos e empreendimentos em Mato Grosso

Produtores de Mato Grosso devem atualizar cadastro junto ao Indea até 15/02/2015

ção ou em obras. “Na Amazônia vão participar da lista das dez maiores do Brasil: Belo Monte (que terá potência instalada de 11.233 megawatts), São Luiz do Tapajós (8.381 MW), Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.150MW). Entre as maiores em funcionamento estão Itaipu (14 mil MW, ou 16,4% da energia consumida em todo o Brasil), Tucuruí (8.730 MW), Ilha Sol-teira (3.444 MW), Xingó (3.162 MW) e Paulo Afonso IV (2.462 MW).” Disse o ministro de Minas e Energia.

As novas usinas da região Norte apresentam um desafio logístico: a transmissão para os grandes centros, que ficam dis-tantes milhares de quilômetros. Este problema vai ser solucio-nado pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), uma rede com-posta por linhas de transmissão e usinas que operam de forma integrada e que abrange a maior parte do território do País. Com-

posto pelas empresas de explora-ção de energia das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte, o SIN garante a exploração racional de 96,6% de toda a energia produ-zida no País. O incremento das energias alternativas, ainda não estão na planificação das prio-ridades nacionais, mas o tema resiste, fortemente em palestras e congressos.

“ Energia eólica a es-perança contra a pobreza no sertão,” Este foi o tema da pa-lestra proferida pela Dra. Elbia Melo, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (UFSC). O evento Climate Reality Training foi realizado no Rio de Janeiro e contou com a presença de pessoas ligadas ao setor e inúmeros especialistas na área.

Agência Brasil/ com redação

Folha Regional

mentos podem captar recursos por meio do Fundo de Desenvolvi-mento da Amazônia (FDA), Fundo do Desenvolvimento do Centro Oeste (FDCO), Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), Fundo da Marinha Mercantil (FMM), Recursos do Orçamento Geral da União (OGU), Recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico Social (BNDES), Recursos Próprios e da Carteira de Crédito Comercial, segundo o Banco da Amazônia. Uma notícia que inte-ressa aos produtores rurais, é que o Banco Central prorrogou o prazo para que eles quitem seus débitos junto ao FCO.

Conforme o superinten-dente da instituição financeira em

Mato Grosso, Nélio Gusmão, o Estado possui um grande cenário de oportunidade, tendo-se em vista seu potencial agropecuário, incluindo a produção de peixes.

“Somos um braço financei-ro do Governo Federal no Estado, ofertando oportunidades ao in-vestidor em ter acesso ao crédito de maneira rápida e desburocrati-zada, apresentando condições de financiamento adequadas tanto com relação ao prazo quanto a taxa de juros e garantindo tranquilidade ao empresário ou agropecuarista no processo de investir”, declara Nélio Gusmão.

Fonte: Olhar Direto

As fêmeas devem ser vaci-nadas com a vacina B19 em dose única, porém em propriedades de áreas inundáveis do Baixo Pantanal tal vacina é opcional, podendo ser aplica a vacina RB51 em fêmeas acima de oito meses em dose única (exceto fêmeas gestantes).

Conforme o analista de Pe-cuária da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rafael Linhares, a vacina garante a saúde animal do rebanho, uma vez que “o tratamento não é recomen-dado e os animais positivos (doença confirmada) são sacrificados”.

A Famato pontua que os produtores possuem prazo até 10 de julho para comunicar ao Instituto de Defesa Agropecuária

de Mato Grosso (Indea-MT) a imunização das bezerras.

O pecuarista que não imu-nizar seu rebanho poderá ser au-tuado em 2,25 Unidade de Padrão Fiscal (UPF). Hoje, uma UPF equivale a R$ 108,98. Além disso, a propriedade pode ficar impedida de transitar com bovinos e bubali-nos machos e fêmeas de qualquer idade, categoria ou finalidade.

Os pecuaristas ainda de-vem fazer uma marcação de “V5” na face do animal imunizado, no lado esquerdo, indicando a vaci-nação da brucelose com o “V” e o ano em que foi aplicado com o “5”, visto se estar em 2015.

Fonte; Agro Olhar

Apesar de negar o risco de racionamento e não associar o apagão à falta de energia, o mi-nistro Eduardo Braga anunciou que haverá reforço. O sistema vai receber mais de 1500 mega watts, uma parte de Itaipu e de usinas térmicas da Petrobras que estavam em manutenção. Desta forma 2015 não começa bem no setor hidrelétrico, o potencial do país está entre os cinco maiores

do mundo, mesmo assim o povo brasileiro vem convivendo com grandes perdas causadas pelos apagões em várias regiões do país.

O ministro Eduardo Bra-ga, “no jeitinho brasileiro,” está confiante a espera da providência divina, ou seja a espera que as chuvas caiam nos lugares certos. O país tem muitas usinas, algu-mas delas em processo de licita-

O Banco da Amazônia anunciou a disponibilização de R$ 460 milhões em 2015 para Mato Grosso. O recurso é voltado para

projetos e empreendimentos que destaquem as potencialidades do Estado.

Os projetos e empreendi-

Bezerras entre três e oito meses devem ser vacinadas contra a brucelose até o dia 30 de junho de 2015. Em Mato Grosso aproxima-damente 1,3 milhão de cabeças de fêmeas nesta faixa etária deverão ser

imunizadas contra a doença.A vacinação contra a brucelo-

se é semestral, sendo a primeira etapa ocorrendo entre 1º de janeiro e 30 de junho e a segunda etapa entre 1º de julho e 31 de dezembro.

Terminal de Rondonópolis deve ser inaugurado em março e tem capa-cidade para 24 milhões de litros

MT tem 31 espécies de árvores na lista de ameaçadas de extinção

A empresa Raízen, uma joint venture entre a Shell e a Cosan, deve inaugurar neste primeiro trimestre, o terminal de armazenagem de combustível junto à América Latina Logística – ALL em Rondonópolis.

A gestora do gabinete de Desenvolvimento Econô-mico, Stefânia Pasqualotto e o procurador-geral do município Fabrício Correa, visitaram as instalações da empresa esta se-mana, para acompanhar as obras e agendar com os empresários a inauguração do novo terminal.

“Sem dúvida é um gran-de empreendimento na cidade que trouxe um investimento de cerca de R$ 61 milhões e tem capacidade de armazenar 24 milhões de litros de combustí-veis. O que a joint venture vai proporcionar é uma redução sig-nificativa de caminhões-tanque nas rodovias que hoje fazem o transporte de combustível entre Mato Grosso e São Paulo”, expli-cou Stefânia.

A Shell, como integrante da joint venture, vai trazer diesel e gasolina pelos trilhos da ALL e aproveitar o transporte de volta com o biocombustível produzido

na região. “O transporte pela ferrovia vai representar tam-bém uma redução de custo do combustível que vem do Sudeste para Mato Grosso. A princípio a bandeira Shell vai proporcionar aos empresários que trabalham com a marca maior facilidade e quem sabe um custo mais baixo do produto. E os postos e distri-buidoras que trabalham com vá-rias bandeiras, poderão usufruir dos benefícios que poderão gerar com esta estrutura montada e a logística de transporte pela fer-rovia”, complementou Stefânia.

A gestora do Gabinete antecipa também que o novo empreendimento vai gerar di-visas ao município, porque será um terminal de distribuição de combustíveis, tanto do que dependemos dos centros de beneficiamento, gasolina e diesel produzidos em Paulínia, interior de São Paulo, como também para incrementar a distribuição do biocombustível produzido aqui na região de Rondonópolis.

A obra está em fase bem adiantada e o início das ativida-des devem ocorrer em meados do mês de março.

Mato Grosso tem 31 ti-pos de árvores ameaçadas de extinção, incluindo cerejeira, cedro, mogno, jatobá, pau-rosa, ipê-felpudo, itaúba e castanhei-ra, segundo a Lista Nacional de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção, divulgada pelo Minis-tério do Meio Ambiente. Dessas espécies arbóreas, 13 estão em perigo e 18 são consideradas vul-neráveis. Mas esse número pode ser maior, segundo a Secretaria de estado de Meio Ambiente (Sema-MT). Isso porque as ou-tras espécies, como arbustivas, herbáceas, cipós e epífitas não foram identificadas na relação.

Ainda conforme a Sema--MT, essas espécias vão precisar, a partir de agora, de cuidados na autorização de corte em Planos de Exploração Florestal (PEFs) e Planos de Manejo. “Essas práticas eliminam indivíduos e também a variabilidade genética necessária para a adaptação de espécies ao ambiente”, declarou a analista ambiental Hélida Bruno Nogueira Borges, da Se-cretaria de Meio Ambiente.

A analista afirmou ainda que o desmatamento ilegal é ain-da pior para essas árvores. “Pode

eliminar populações inteiras promovendo a extinção local ou regional de espécies de plantas. Além disso, precisamos discutir a proposição de planos de proteção visando a conservação dessas espécies”, recomendou Hélida Bruno.

pRoibiçõES

Conforme portaria publi-cada no Diário Oficial da União (DOU), as espécies ameaçadas de extinção ficam proibidas de serem coletadas, cortadas, transportadas e armanezadas. O manejo, beneficiamento e co-mercialização, entre outros usos, também não são permitidos segundo a publicação.

Porém, as restrições não valem para produtos florestais não madereiros - sementes, folhas, frutos -, contanto que não coloquem em risco a sobrevivência e a conservação da espécie. Tam-bém devem ser atendidos os Planos de Ação Nacionais para Conservação de Espécies Ameaçadas (PAN), e recomen-dações e limitações previstas em normas específicas.

Mato Grosso é o tercei-ro Estado com maior incidên-cia de ferrugem asiática na safra 2014/2015 com apenas 26 casos. Os produtores mato-grossenses de

soja possuem até o dia 15 de feve-reiro para atualizar seus cadastros junto ao Instituto de Defesa Agro-pecuária de Mato Grosso (Indea).

A atualização do cadastro no

Indea é uma das obrigatoriedades que constam na Instrução Norma-tiva 11/2014, publicada no dia 30 de novembro de 2014 no Diário Oficial do Estado. A Instrução regulamenta o período do Vazio Sanitário da Soja para 122 dias. O cadastro é necessário para a implementação da Lei de Defe-sa Sanitária Vegetal de Mato Grosso.

Os sojicultores podem bai-xar o cadastro e entregá-lo preen-chido em uma unidade do Indea mais próximo. Anexo ao cadastro é preciso que estejam os croquis de sua propriedade.

De acordo com orientação da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-

-MT), o produtor que não atualizar o seu cadastro junto ao Indea poderá pagar multa que varia de 10 a 20 Uni-dades Padrão Fiscal (UPFs), ou seja, multa de R$ 1.089,80 a R$ 2.179,60.

Levantamento do Consórcio Antiferrugem revela que até a última quinta-feira (22) Mato Grosso pos-suía 26 focos de ferrugem asiática confirmados. O Estado é o terceiro com maior incidência de casos regis-trados no Consórcio Antiferrugem, ficando atrás do Paraná com 57 e do Rio G rande do Sul com 47 casos. Goiás possui 22 e o Mato Grosso do Sul 13.

Fonte; Agro Olhar/ Viviane Petroli

19 a 25 de Janeiro de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 6 CLASSIFICADOS

19 a 25 de Janeiro de 2015Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO E CULTURA

As notas de corte subiram para praticamente todos os cursos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ofertados por meio do no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), durante o segundo dia de

inscrições, e a conquista de uma vaga ficou mais concorrida nesta quinta-feira – último dia para os interessados inserirem seus dados ou mudarem de curso.

As últimas notas foram

O deputado federal Wellington Fagundes (PR) firmou entendimentos com o Ministério da Educação para avanços nos projetos de ampliação e melhoria do ensino superior em Mato Grosso. Ele se reuniu na quartafeira, 21, com o ministro Cid Gomes e depois com ministro Aloísio Mercadante, da Casa Civil, para tratar de demandas da comunidade universitária. “São projetos importantes, situações que precisam de urgente solução

e encontramos todo o apoio dos ministros aos temas apresentados” – avaliou o senador diplomado.

Uma das questões tratadas como prioritárias diz respeito à implantação do curso de Medicina na Universidade Federal de Mato Grosso na cidade de Barra do Gar-ças, na divisa com Goiás. Uma vez implantado, o curso beneficiará não só a comunidade universitária de Barra do Garças, mas toda a região do Araguaia. Atualmente, existem

divulgadas na madrugada desta quinta-feira. Os cursos de Medicina são os mais disputados. No campus de Cuiabá, na modalidade para ampla concorrência, passou de 766,66 para 779,98. São 40 vagas em tempo integral. Medicina em Rondonópolis passou a ter o limite mínimo de 772,56 e em Sinop subiu para 771,30.

A mudança nas notas de corte de um dia para o outro ocor-rem devido ao ingresso de mais interessados nas últimas horas ou migração de candidatos para outros cursos menos concorridos. A nota final de corte só será conhecida após o encerramento das inscrições.

Em Mato Grosso, além da

UFMT – que ofertará 5.933 vagas -, também há 2.140 oportunidades na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e 515 no Instituto Federam de Mato Grosso (IFMT).

Confira as notas de corte divulgadas nesta quinta-feira de manhã, em alguns cursos da UFMT, no campus de Rondonópolis:

Medicina – 20 vagas para ampla concorrência, nota de corte 772,56

Engenharia Mecânica – 43 vagas ampla concorrência – 675,18

Enfermagem – 15 vagas ampla concorrência – 631,80

Ciências Contábeis – notur-no – 22 vagas ampla concorrência – 598,46

cursos de Medicina em Cuiabá, Rondonópolis e Sinop.

“Esse curso de Medicina é fundamental porque a cidade passará a contar com um hospital universitário, que serve como centro de ensino. Com isso, amplia-se a oferta de atendimento em saúde à população, numa região que muito necessita de hospitais e atendi-mento com qualidade” – frisou o parlamentar. Na audiência, ele contou com a presença e apoio do deputado Valtenir Pereira (Pros) e da Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior, Adriana Rigon Weska.

Na audiência, o ministro da Educação também se compro-meteu com Fagundes e Valtenir a buscar uma solução para a questão envolvendo as obras do novo Hos-pital Universitário Julio Muller, que estão paralisadas. A construção da nova unidade hospitalar é fruto de parceria entre o governo do Es-tado e o governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC). São previstos mais de R$ 116 milhões em investimentos, sendo

50% do governo de Mato Grosso e outros 50% do orçamento do MEC.

“Atualizamos o ministro sobre a situação e ele se comprome-teu a estudar uma solução” – frisou Pereira.

Wellington também se dis-se satisfeito com os entendimentos para aprovação de sua proposta que prevê a transformação do campus da UFMT de Rondonópolis em Universidade Federal da Região Sul. Seria a segunda universidade federal do Estado. Ele explicou que o campus atende todas as exigên-cias técnicas para concretização da proposta. Segundo o parla-mentar, a medida representaria uma evolução no ensino superior da região, possibilitando a criação de novos cursos, mais estrutura e qualidade na gestão da instituição. “Rondonópolis é uma cidade pólo de extrema importância no contex-to do Centro-Oeste e necessita de uma unidade de ensino superior autônoma” – disse .

Em função da reforma e ma-nutenção do Serviço de Convivên-cia e Fortalecimento de Vínculos – SCFV Núcleo I Vila Operária, as crianças e adolescentes aten-

didos no local estão realizando as atividades em colônia de férias no SCFV núcleo II Vila Olímpica. São mais de 120 crianças e ado-lescentes de seis a 15 anos que

recebem no local aulas de dança, natação, pintura, cinema e práticas esportivas no período da manhã.

As crianças e adolescentes atendidas no local, como explica o coordenador do SCFV Vila Ope-rária, Valter Ferreira da Silva, são aquelas identificadas em vulne-rabilidade social. No período das aulas, o SCFV funciona em con-traturno, nos períodos da manhã e tarde. Já em época de férias, o atendimento é em ritmo de colônia de férias.

A coordenadora do SCFV Nú-cleo II Vila Olímpica, Nalva Miran-da, destaca que o trabalho com as crianças e adolescentes é feito em turmas separadas. “A turma A é composta por crianças de seis a nove anos, a turma B, são crianças de nove a 13 anos, e a turma C

adolescentes de 13 a 15 anos. Com cada turma há uma abordagem pe-dagógica diferenciada para atender a faixa etária”, explica.

Segundo Vilmar, as crianças e adolescentes que pertencem ao Núcleo I – Vila Operária estão sen-do transportadas gratuitamente da região para o Núcleo II – Vila Olímpica. “Enquanto aguardamos a reforma e manutenção do Nú-cleo da Vila Operária, as crianças continuarão sendo trazidas para a Vila Olímpica sem nenhum pre-juízo quanto ao serviço prestado”, ressalta.

No local, as crianças e adoles-centes também recebem lanche, além das aulas de dança, cinema, natação, e de várias modalidades esportivas.

Crianças e adolescentes desenvolvem inúmeras atividades do SCFV da Vila Olímpica

Notas de corte sobem e ingressar em um curso da UFMT fica mais concorrido

Wellington firma entendimentos para avanços do ensino superior em MT

Três jovens são presos transpor-tando droga em fundo falso de carro em MT

Vítima reage e criminoso é baleado durante assalto em Várzea Grande

Homem morre após acidente en-tre motocicleta e caminhonete

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu nesta quinta-feira (22) 25 kg de pasta base de cocaína que estavam dentro de um fundo falso de um veículo de passeio. No carro, estavam o motorista, de 26 anos, e outras duas pessoas, uma delas uma jovem de 19 anos. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a droga seria transportada para Minas Gerais.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu nesta quinta-feira (22) 25 kg de pasta base de cocaína que estavam dentro de um fundo falso de um veículo de passeio. No carro, estavam o motorista, de 26 anos, e outras duas pessoas, uma delas uma jovem de 19 anos. De acordo com a Polícia

Rodoviária Federal (PRF), a droga seria transportada para Minas Gerais.

O rapaz de 28 anos que estava banco do passageiro tem passagem por tráfico de drogas. Além do entorpecente, foram apreendidos celulares e dinhei-ro. Durante a abordagem, os três jovens demonstraram ner-vosimo e ao revistar o veículo a polícia encontrou a droga. Eles alegaram que tinham saído de Cuiabá, mas, a polícia suspeita que tenham saído de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, na fronteira com a Bolívia.

Os três foram encami-nhados para a Delegacia de Polícia Federal de Rondonó-polis, a 218 km da capital, e devem responder por tráfico de drogas.

Um criminoso foi ba-leado ao tentar roubar uma loja de motocicleta, no bairro Cristo Rei, em Várzea Gran-de. A vítima teria reagido ao assalto e acertado o rosto do suspeito. O fato ocorreu na manhã desta quinta-feira (22). O proprietário do estabeleci-mento fugiu, com medo de que algo acontecesse.

De acordo com infor-mações do 25º Batalhão da Polícia Militar, o criminoso chegou nesta manhã na loja de motocicleta ‘Duas Rodas’, situ-ada na avenida Jorge Witzack, no bairro Cristo Rei, em Vár-zea Grande, para tentar roubar o local. Porém, o proprietário da loja reagiu e acabou balean-do o suspeito.

O suspeito, ainda não identificado, foi atingido no

rosto pelo disparo. Os policiais militares do 25º Batalhão foram acionados, chegaram rapidamente no local e aciona-ram uma equipe do Samu (Ser-viço de Atendimento Móvel de Urgência). Porém, o proprie-tário da loja acabou fugindo com medo de que o criminoso estivesse na companhia de um comparsa.

O advogado do pro-prietário, que também não teve o nome divulgado, já informou à polícia que ele se entregará para prestar de-poimento. O criminoso foi conduzido ao Pronto Socorro Municipal de Várzea Gran-de (PSMVG) e depois de ser tratado será preso. Com ele foi encontrado um revólver calibre 38.

Olívio Ferreira de Sou-za, de 27 anos, morreu, na última semana, por volta das 18h30, no Hospital Regional de Rondonópolis, depois de se envolver em um acidente entre a motocicleta Honda Titan que ele conduzia e uma caminhonete Toyota Hilux, no cruzamento da rua Rosa Bororo com a Marechal Dutra, no centro da cidade.

De acordo com infor-mações da Polícia Militar, a batida foi por volta das 15h. A moto e a caminhonete seguiam no mesmo sentido, pela rua Rosa Bororo, quando o mo-torista da Hilux tentou fazer uma conversão à esquerda

para acessar a outra via. O motociclista estava fazendo ultrapassagem e foi atingido.

Com o impacto, Olívio foi arremessado e o capacete saiu da cabeça antes de ele atingir o solo. Com isso, sofreu traumatismo craniano. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao hospital, mas não resistiu e faleceu logo depois.

O corpo do motoci-clista passou por exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML) e foi liberado em seguida para ser transladado para Poxoréu, onde ocorrem os procedimentos fúnebres.

Primeira edição do ProUn i 2015 terá 200.516 bolsas de estudos em instituições particulares. As ins-crições para o programa começam nesta segunda feira (26).

O Ministério da Educação disponibilizou nesta sexta a consulta por curso, instituição e município na página do programa.

Para concorrer às bolsas, o candidato precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio 2014 (Enem) e ter obtido ao menos 450 pontos de média nas provas objetivas e nota diferente de zero na redação.

O período de inscrições vai até a próxima quinta-feira (29).

De acordo com o MEC, atualmente, o programa beneficia mais de 562 mil jovens brasileiros de baixa renda com bolsas integrais ou de 50% em universidades privadas.

Fonte; Último Segundo

ProUni terá 201 mil bolsas

19 a 25 de Janeiro de 2015 Jornal Folha Regional

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Arthur comemorou aniversário de 3 aninhos com família e amiguinhosCristiano e Tita receberam amigos e familiares no niver do pequeno Arthur onde os avós João e Rita e Honório e Alvani também estiveram presentes bem

como os tios Crisvan Alves e Cristóvão do Despachante MT abrilhantando ainda mais a grande comemoração. Parabéns a toda a família pela união!

Final do 10º Campeonato Integração na chácara Vó ZenitaCom a presença de mais de 500 atletas e um público de aproximadamente 2000 pessoas, assim foi a grande final do Campeonato Integração realizado pelo professor e empresário Ubaldo Barros que é um dos maiores incentivadores do esporte amador na cidade. Parabéns a todos!

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