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Bruno & Marrone na Exposul; A linha de shows da 43ª Exposul está completa Prefeitura obtém licença ambiental para obras da ponte sobre o Rio Vermelho Mutirão de limpeza retira 300 toneladas de lixo do Arareau Camisa da Seleção está mais barata que uniformes de alguns times estaduais pág. 04 pág. 05 pág. 07 pág. 06 EDIÇÃO 442 VALOR R$ 3,00 Rondonópolis, 06 a 12 de Julho de 2015 CORTESIA pág. 06 Pesquisa mostra que 90% das notas de real apresentam traços de cocaína “DINHEIRO SUJO” Seja nas mãos, no bolso ou na carteira, é quase impossível encon- trar no estado alguém com dinheiro sem presença de cocaína. Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou que cerca de 90% das notas de real em circu- lação apresentam traços da droga. São pequenas quantidades, mas em frequência tão ampla que evidencia a disseminação da cocaína no Rio e em outros dez municípios. O estudo, financiado pela Funda- ção de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), chega num momento em que se discute a legalização das drogas no país. — É virtualmente impossível não pegar notas com a droga. Elas estão distribuídas por toda a parte — explica o pesquisador Wagner Pacheco, do Departamento de Química Analítica da UFF. Taques anuncia programa com R$ 3 bilhões em ações para o Estado de Mato Grosso pág. 05 Veja pág. 04 Campeonato Integração na Chácara Vó Zenita, abertura com festa Julina no dia 25 pág. 03 Entre deputados do Centro- -Oeste, 82% apoiaram re- dução da maioridade penal

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Page 1: pág.04 pág.05 pág.07 pág.06 “DINHEIRO SUJO” Pesquisa ... · processo de promoção. Além do mais, não utiliza critérios que assegurem imparcialidade. É a chamada Avaliação

Bruno & Marrone na Exposul; A linha de shows da 43ª Exposul está completa

Prefeitura obtém licença ambiental para obras da

ponte sobre o Rio Vermelho

Mutirão de limpeza retira 300 toneladas de

lixo do Arareau

Camisa da Seleção está mais barata que uniformes de alguns times estaduais

pág.04 pág.05 pág.07 pág.06

EDIÇÃO 442 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 06 a 12 de Julho de 2015

CORTESIA

pág. 06

Pesquisa mostra que 90% das notas de real apresentam traços de cocaína“DINHEIRO SUJO”

Seja nas mãos, no bolso ou na carteira, é quase impossível encon-trar no estado alguém com dinheiro sem presença de cocaína. Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou que cerca de 90% das notas de real em circu-lação apresentam traços da droga. São pequenas quantidades, mas em frequência tão ampla que evidencia a disseminação da cocaína no Rio e em outros dez municípios.

O estudo, financiado pela Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), chega num momento em que se discute a legalização das drogas no país.

— É virtualmente impossível não pegar notas com a droga. Elas estão distribuídas por toda a parte — explica o pesquisador Wagner Pacheco, do Departamento de Química Analítica da UFF.

Taques anuncia programa com R$ 3 bilhões em ações para o Estado de Mato Grosso

pág. 05

Veja pág. 04

Campeonato Integração na Chácara Vó Zenita, abertura com festa Julina no dia 25

pág. 03

Entre deputados do Centro--Oeste, 82% apoiaram re-dução da maioridade penal

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EDITORA EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Av. Cuiabá, 1120 - Ed. Santa Clara

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DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT

1062

AGÊNCIA DE REPORTAGEMDenis Maris (B.J. Leite Publicidade)

DIAGRAMAÇÃO e ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)

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Agora MT (site)GazetaMT (site)

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DEPT. DISTRIBUIÇÃOWB Entregas

Valdivan XavierAlexandre GomesTiragem: 2.600

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

Solução para proteger o ganho do traba-lhador; Redução da jornada, até quando?

“A criatividade está ao Alcance de todos” já diziam os antigos filósofos e os mais renomados economistas, nas grandes crises vemos surgir idéias inovadoras, é um filme que nos acostumamos a ver, não só aqui, mas em vários países do mundo. Dizem ain-da os literatos, não importa os motivos da crise, mas as novas ações necessárias e imediatas que poderão emer-gir em benefício da sociedade. O mundo é um moinho já dizia o compositor brasileiro Cartóla, ou seja tudo ocorre e transcorre diante de uma condição cíclica de altos e baixos. No mundo físico não há inércia, tudo está em constante movimen-to, a natureza é pródiga, recebe as influencias do sistema rotativo do plane-ta, da posição dos astros e das estrelas.

É preciso de certa forma compreender, e procurar entender essas situações, porque tudo na vida tem propensão à dois lados, o A e o B, claro e escuro, a luz e a sombra. O Brasil tem potencialidades “infin-das” e o governo tem instrumentos suficientes para amenizar qualquer crise, principalmente a econômica. Esse progra-ma acaba beneficiando patrões e empregados, e há quem diga que o empre-sariado pode ter um ganho muito maior com a retenção do percentual dos salários. A intenção clara do programa é que seja mantido um equi-líbrio, sobretudo no social e no econômico, apesar da elevação dos índices infla-cionários no período abril, maio e junho deste ano.

Vemos a tomada de posição da presidente, diante de um cenário de desacelera-

ção da economia brasileira e demissões (mais de 240 mil vagas de trabalho que foram cortadas neste ano), Dil-ma optou pelo Programa de Proteção ao Emprego (PPE) prevê a redução em até 30% da jornada de trabalho, com diminuição proporcional de salários dos trabalhadores em períodos de crise, por no má-ximo um ano. O programa foi resultado de negociação das centrais sindicais, indústria e o Planalto.

A proposta do governo é de complementar metade

da redução da renda do tra-balhador com recursos do Fundo de Amparo ao Tra-balhador (FAT), totalizando ao empregado uma perda mínima de 15% do seu salário. A diferença do salário será parcialmente compensada pelo governo, que vai pagar ao trabalhador 50% da per-da, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – fundo que já está de-ficitário. Essa compensação

está limitada a R$ 900,84, correspondente a 65% do valor do maior benefício do seguro-desemprego, hoje em R$ 1.385,91. A MP começou a valer imediatamente segundo o ministro do Planejamento Nelson Barbosa, mas tem 15 dias para ser regulamentada e começar a produzir seus efeitos.

A medida ainda pre-cisa se aprovada pelo Con-gresso em 60 dias (prorro-gáveis por mais 60) para não perder a validade. “O Programa é destinado a pro-

teger empresas de setores atingidos por uma crise de produção e de vendas.” Disse o secretário geral da Presidênci9a, Miguel Rossetto, enfatizando que o programa é um ganha--ganha. As empresas terão até o final do ano para aderir ao programa eco-nômico governamental. O objetivo é manter os empregos, e preservar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) do trabalha-do, preservando todos os benefícios trabalhistas, inclusive o seguro-desem-prego.

Estima-se que o programa vai gerar um custo de R$ 100 milhões neste ano de 2015 e pre-servar o emprego de 50 mil trabalhadores com salário

médio de R$2,2 mil. Segundo ainda o governo, a medida estimula a produtividade com o aumento da duração do vínculo trabalhista e fomenta a negociação coletiva.

Afinal o Brasil é maior do que qualquer crise, preci-samos de uma reforma polí-tica digna, que inspire toda a sociedade para promover mu-danças sociais com urgência.

Por Denis Marisda Redação

“Afinal o Bra-sil é maior

do que qual-quer crise, precisamos

de uma refor-ma política digna, que

inspire toda a sociedade

para promo-ver mudanças

sociais com urgência.”

Quem assiste às sessões da Câmara dos Deputados tem todo direito de não acreditar na evolução deste país. É de doer perceber o despreparo de quase todos os representantes do povo para enfrentar determinadas ma-térias com serenida-de e domínio. Está sendo assim com a diminuição da maio-ridade penal.

Na sociedade dois blocos se forma-ram; os favoráveis e os contrários. No Congresso são vários grupos, a maioria varia entre os quase contra e os quase a favor. É o muro funcionando.

Quem é a favor, basta apresentar o número de atroci-dades praticadas por menores e a correlação com penas brandas, com no máximo três anos de interna-ção, quase nunca cumpridos integralmente.

Os contrários têm uma vasta relação de justificativas, que podem ser incluídas no velho e batido clichê de que “quem quer resolver sempre arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa”.

Alegam, principalmen-te, que os menores vão para cadeias que são verdadeiras escolas do crime. Dentre estes, está o ministro da Justiça. Numa sociedade mais reati-va, esse ministro não ficaria no cargo com um argumento desses. Bastaria indagar-lhe de quem é a responsabilidade pela construção, pelos “alunos

e professores” e funcionamen-to geral dessas escolas.

Uma prisão digna, com fun-cionamento adequado é pura e exclusivamente atribuição dos

governos. As penitenciárias deveriam se limitar a manter as pessoas reclusas, sem per-mitir abusos, maus-tratos; onde prevaleça a ordem, que tenham projetos de inclusão social, assistência psicológica e, além de tudo, de segurança para todos. E se de lá saem piores não é pela vontade nem participação da sociedade, a principal prejudicada dessa história.

Quem faz essa defesa, é como se fizesse uma birra com a população. Ou escolhe ficar com um bandido que “só” mate alguns enquanto menor, ou um matador em série após a prisão.

A maioria dos argumentos é desfocada dos verdadeiros responsáveis e causas. Numa

discriminação típica de quem tem o preconceito intrínseco, responsabiliza o meio social como o fator determinante de crimes como estupro, seques-

tro e outros. Essa não é só banal, é uma injusta dis-criminação social. Todo mundo sabe que a bandidagem mais perniciosa a todos não está nas “comunidades”.

Ainda que fosse isso, as medidas preventivas devem ser implementadas para evitar os cri-mes. Parece óbvio. Após os crimes, a discussão é se os autores devem ou não ser punidos.

Ainda que dis-torcido todo o de-bate, a Câmara dos Deputados apro-

vou a punição “como adultos” para maiores de 16 anos que cometam crimes hediondos e – olha isso! – assassinatos dolosos. Assassinato doloso não é hediondo? E deixaram como antes a permissão, por exemplo, para continuarem traficando. Parece deliberado para não prejudicar o ramo de atividade criminosa que, segundo eles mesmos e todos os especialistas, mais se utili-zam de menores como porta de entrada para os demais crimes.

Esse Congresso é ou não é de doer?

Quem comete crime não deve ser punido “como adul-to”; deve ser punido “como criminoso”.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP Bacharel em direto

O Brasil passa por período de mudanças tendentes a moder-nizar e dinamizar a vida política e administrativa no âmbito do governo, por isso acredito ser oportuno repensar e discutir a estabilidade funcional no serviço público.

Esse instituto vem do tempo em que a carreira apresentava poucos atrativos em comparação com a iniciativa privada e por isto buscou-se proporcionar alguma garantia ante as incertezas do mercado de trabalho no setor particular.

Hoje, a estabilidade tem gerado vícios que visivelmente comprometem a prestação do serviço, daí a necessidade de reconsiderá-la, debatendo a viabilidade de sua extinção ou aplicação de novo ordenamento nas relações de trabalho na área oficial.

É sabido que, com poucas ressalvas, a prestação do serviço público à população é deficiente, morosa e extremamente buro-crática com decisões centraliza-das sujeitas a uma legislação ex-tensa e complicadora e algumas normas ultrapassadas.

A vitalícia garantia do empre-go favorece a falta de empenho e a acomodação, produzindo falsa necessidade de mais funcioná-rios para execução das mesmas tarefas. Daí, mais concursos, mais gente contratada que logo estará igualmente desmotivada e acomodada.

“Hoje, a estabilidade tem gerado vícios que visivelmente comprometem a prestação do serviço, daí a necessidade de reconsiderá-la, debatendo a viabilidade de sua extinção ou aplicação de novo ordenamento nas relações de trabalho na área oficial”

Portanto, seria conveniente a adoção de normas que contri-buam para motivação funcional

e consequente dinamização da atividade sem sistemáticas ad-missões que incham a máquina e aumentam despesas sem obser-vância do critério custo/benefí-cio. Uma das alternativas pode ser o ganho por produtividade.

A iniciativa privada utiliza esse sistema com proveito em termos de aumento da produti-vidade e da qualidade, com em-pregados em constantes treina-mentos, reciclagem e avaliação séria que resultam em vantagens salariais. No âmbito público, em diversas carreiras isso é possível, como no ensino, no atendimento de saúde. Haveria com certeza maior motivação, mais empenho e participação com ganho para ambas as partes.

A ascensão deve ter por base o mérito, a dedicação e a pro-dutividade. É verdade que a administração federal aplica pro-cesso de avaliação, porém mais vale para o currículo funcional contando pontos para eventual processo de promoção. Além do mais, não utiliza critérios que assegurem imparcialidade. É a chamada Avaliação 360 Graus, onde, curiosamente, o funcioná-rio participa e avalia a si próprio.

No fundo, tal avaliação não tem nada a ver com ganho por produtividade, um mecanismo tão importante que até os clubes de futebol de ponta, obrigados a altas contratações de profis-sionais caros passaram a adotar uma tabela especial vinculando o salário do atleta a conquistas do clube que revertam em mais renda, inclusive contratos pu-blicitários e de merchandising.

Um dos problemas do princí-pio da estabilidade é sua banali-zação e extensão a categorias que se acham fora do benefício. Isso ocorre ou por decisão dos tribu-nais superiores ou medidas legis-lativas. Eis apenas alguns casos: o TST reconheceu estabilidade

a uma funcionária municipal do interior paulista contratada pelo regime da CLT; o mesmo tribunal garantiu estabilidade a funcionários com vínculo tem-porário, dentro de determinadas circunstâncias, e o STF decidiu favoravelmente à estabilidade de funcionários da ECT (Correios) também celetistas, fato este que gerou movimento iniciado pelo Mato Grosso em que emprega-dos de Departamentos de Tran-sito (Detran) exigem o mesmo tratamento.

E na Câmara dos Deputados existe um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que a qualquer momento pode ser desengavetada, concedendo es-tabilidade a servidores públicos em cargos comissionados.

Por enquanto, uma das pro-postas sobre nova regulação oriunda do legislativo é do de-putado João Dado/SP, definindo as atividades consideradas exclu-sivas de Estado e concedendo a seus ocupantes determinadas prerrogativas, incluindo a esta-bilidade.

Hoje, o custo da máquina pública com funcionários que exercem atividade-meio ultra-passa o limite da Lei de Res-ponsabilidade Fiscal criando dificuldades e impossibilitando o governo de melhorar o nível salarial, oferecer gratificações, treinamento e reciclagem àque-les que exercem atividade-fim, ou seja, que tratam diretamente com a população, que atendem às pessoas, pois são esses que efetivamente cumprem o papel do Estado.

Os outros burocratizam o serviço e entravam o atendimen-to público. Deve-se ter em conta que governo existe para atender ao povo.

LUIZ CARLOS BORGES DA SILVEIRA é empresário, médico e professor. Foi ministro da

Saúde e deputado federal.

*PEDRO CARDOSO DA COSTA Sem idade para crimes

*LUIZ CARLOS BORGES DA SILVEIRA Fim de estabilidade no serviço público

06 a 12 Julho de 2015 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Deus, o nosso protetorSalmos 91A pessoa que procu-

ra segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso

Pode dizer a ele: “Ó Senhor Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.”

Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais.

Ele o cobrirá com as suas asas, e debai-xo delas você estará seguro. A fidelidade de Deus o protegerá como um escudo.

Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos duran-te o dia.

Não terá medo da

peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio-dia.

Ainda que mil pes-soas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada.

Você olhará e verá como os maus são cas-tigados.

Você fez do Senhor Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor;

por isso, nenhum desastre lhe acontece-rá, e a violência não chegará perto da sua casa.

Deus mandará que os anjos dele cuidem de você para protegê-lo aonde quer que você

for. Eles vão segurá-

-lo com as suas mãos, para que nem mesmo os seus pés sejam feri-dos nas pedras.

Com os pés você es-magará leões e cobras, leões ferozes e serpen-tes venenosas.

Deus diz: “Eu sal-varei aqueles que me amam e protegerei os que reconhecem que eu sou Deus, o Senhor.

Quando eles me cha-marem, eu responderei e estarei com eles nas horas de aflição. Eu os livrarei e farei com que sejam respeitados.

Como recompensa, eu lhes darei vida lon-ga e mostrarei que sou o seu Salvador.”

A vitalícia garantia do emprego favorece a falta de empenho e a acomodação, produzindo falsa necessidade de mais funcionários

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Câmara aprova em se-gundo turno texto-ba-se da reforma política

06 a 12 Julho de 2015Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

O plenário da Câmara aprovou, em segundo turno, por 420 a favor, 30 contra e 1 absten-ção, o texto-base da proposta de reforma política. Entre os temas aprovados estão o fim da reelei-ção, a possibilidade de empresas doarem a partidos políticos, o voto obrigatório, a manutenção do sis-tema proporcional e das coligações para o Legislativo.

Um acordo de líderes dei-xou a votação dos destaques ao texto para a próxima terça-feira (14). Os destaques, de caráter su-pressivo, podem retirar do texto temas aprovados em primeiro turno.

A Câmara deve analisar o texto infraconstitucional para regulamentar alguns pontos da reforma, como o que trata do financiamento de campanhas por empresas. A Constituição não tem regra sobre o financiamento de campanhas.

Pela matéria aprovada, essas doações ainda estão permi-tidas, mas só podem ser endere-çadas aos partidos. Pessoas físicas podem doar para a legenda e para o candidato. Ficou mantida a distribuição de recursos do Fundo Partidário e serão ainda definidos os limites de gastos e de doações.

A votação da reforma polí-tica começou no fim de maio e foi concluída, em primeiro turno, no dia 16 de junho. Entre os pontos mantidos está a manutenção do sistema proporcional. Pelo mo-delo, deputados e vereadores são

eleitos de acordo com a votação do partido ou da coligação. É feito um cálculo para que cada legenda ocupe as vagas entre as mais vo-tadas. Também foi aprovado, por uma maioria de 452 deputados, o fim das reeleições para prefeitos, governadores e presidente da República.

Além da Câmara, o Se-nado está também debatendo a reforma política. Um ponto de divergência entre deputados e senadores é o que muda para cinco anos a duração de todos os cargos, inclusive de senador, a partir de 2020. De acordo com o texto aprovado em primeiro tur-no, os eleitos em 2016 e em 2018 terão mandatos de quatro anos. A transição prevê ainda mandato de nove anos para senadores eleitos em 2018.

Hoje, após reunião com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), relator da reforma na Câmara, e Romero Jucá Jucá (PMDB-RR), relator no Senado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que há a possibilidade de as duas Casas do Congresso terem entendimentos diferentes sobre os mesmos temas. “Há propostas do Senado que vão tramitar separado e que virão para cá, para serem apreciadas à parte da nossa emenda constitucional. A nossa emenda, eles podem escolher parte ou total; a parte que acolherem será promulgada e a outra parte vai tramitar em separado” disse.

Entre deputados do Centro-Oeste, 82% apoiaram redução da maioridade penal

O Centro-Oeste, região com o maior porcentual da po-pulação favorável à redução da maioridade penal, foi também a

que deu maior apoio à PEC (Pro-posta de Emenda à Constituição) 171/93 aprovada na semana pas-sada, em primeiro turno, pelo ple-

nário da Câmara dos Deputados. Levantamento feito pelo

Estado mostra que 82% dos par-lamentares da região disseram

“sim” ao texto que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.

O Sul, por sua vez, foi a região que menos apoiou a PEC, com 59% dos deputados com voto “sim” à redução da maioridade. No Rio Grande do Sul, por exem-plo, apenas 45% dos parlamen-tares apoiaram a medida, com 14 votos dos 31 deputados do Estado.

A bancada de Goiás, tam-bém do Centro-Oeste, foi a que proporcionalmente mais defen-deu a proposta - 15 dos 17 parla-mentares (88%) foram favoráveis ao texto.

Já a bancada de MT sur-preendeu com um filiado do partido que lutou pela aprovação, o PMDB de Eduardo Cunha, foi um dos únicos a votar contra: o ex-governador Carlos Bezerra. Outros mais alinhados com cau-sas de esquerda, Valternir Pereira (PROS) e Fábio Garcia, atual presidente regional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), vota-ram a favor.

O segundo voto contra

foi do Ságuas Moraes (PT). Todo o restante - Ezequiel Fonseca (PP), Adilton Sachetti (PSDB), Professor Victório Galli (PSC) e Nilson Leitão (PSDB) - votou a favor da proposta que reduz a maioridade penal para crimes hediondos.

Pesquisa Datafolha di-vulgada em abril apontou que o apoio à redução era maior entre os moradores do Centro-Oeste (93%). No entanto, a região não é a recordista em homicídios, segundo as duas últimas edições do Mapa da Violência divulgadas neste ano.

Analisados os dados de morte por arma de fogo na po-pulação total, a região figura em segundo lugar, com 26,5 mortes por 100 mil habitantes em 2012. O topo do ranking é ocupado pelo Nordeste, com taxa de 31,5.

Três Unidades da Federa-ção do Centro-Oeste apresentam taxa de presidiários superior à média nacional. Enquanto a taxa brasileira é de 299,7 pessoas pri-vadas de liberdade para cada 100 mil habitantes, Mato Grosso do Sul tem 568,9 (1.º lugar), o Dis-

trito Federal, 496,8 (3.º) e Mato Grosso, 321,2 (10.º).

IdeologIa

O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, da Faculdade Latino--Americana de Ciências Sociais, diz que manifestações de apoio, até mesmo dos parlamentares, são fruto de subjetividade que ignora dados concretos. “São questões muito mais ideológicas do que dados objetivos da reali-dade”, afirma o professor.

Os deputados mais vota-dos do Distrito Federal e de Goi-ás nas últimas eleições integram a chamada “bancada da bala”, composta por parlamentares com atividades ligadas à segu-rança pública.

Alberto Fraga (DEM--DF), por exemplo, foi coronel da Polícia Militar e o Delegado Waldir (PSDB-GO), delegado de polícia e diretor de presídios.

Fraga não sabe explicar a razão de o Centro-Oeste liderar o apoio à redução, uma vez que o sentimento de impunidade, para ele, é nacional.

Aécio Neves é reeleito para presidir o PSDBcentenas de militantes, parla-mentares e dirigentes tucanos de todo o país lotaram o centro de convenções do hotel Royal Tulip, localizado a cerca de 500 metros de distância do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República

Mesmo depois da derro-ta nas urnas para a presidente Dilma Rousseff em 2014, Aécio se fortaleceu internamente no PSDB nos últimos meses diante da crise política e econômica enfrentada pelo governo pe-tista.

A quatro anos das elei-ções, ele é considerado um dos potenciais candidatos do partido oposicionista para a sucessão de Dilma em 2018. Outros nomes lembrados pelos tucanos para a próxima disputa presidencial são os de Alckmin e Serra, que também já concor-reram à Presidência.

Neste domingo, Aécio ingressou no auditório do cen-tro de convenções, por volta das 11h30, acompanhado por FHC e Alckmin. No percurso até o palco, o presidente reeleito do

PSDB foi assediado por mili-tantes tucanos, que tentavam se aproximar dele para tirar selfies. Em coro, integrantes da ala jovem do PSDB saudaram o senador mineiro com palavras de ordem, como “A juventude já decidiu, Aécio Neves presidente do Brasil”.

Ao final dos discursos de parlamentares e governa-dores tucanos, de dirigentes de partidos oposicionistas e do ex-presidente FHC, Aécio foi anunciado oficialmente presidente reeleito do PSDB. Ao abrir seu discurso, ele fez uma homenagem a Fernando Henrique diante da militância, dizendo que o ex-presidente “inspira” os tucanos na tarefa de “conduzir o maior partido da oposição”.

Ao longo dos 31 minutos de discurso, o presidente ree-leito do PSDB atacou a gestão da presidente Dilma, voltou a criticar a postura do PT durante a eleição do ano passado e insi-nuou que a petista corre o risco de não concluir seu mandato à frente do Executivo.

Oito meses após ser derro-tado na corrida pelo Palácio do Pla-nalto, o senador Aécio Neves (MG) foi reeleito no último domingo por integrantes do PSDB para mais um mandato no comando do principal partido de oposição do país. Can-didato único na eleição interna, o parlamentar tucano foi aclamado pelos colegas de sigla durante convenção nacional realizada em um hotel de Brasília.

Aécio assumiu o comando do PSDB em maio de 2013, antes

de oficializar sua candidatura à Presidência da República nas eleições do ano passado. O novo mandato do tucano se estenderá até 2017, um ano antes da eleição presidencial.

Expoentes do PSDB, como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geral-do Alckmin, e os senadores José Serra (SP) e Aloysio Nunes (SP), prestigiaram o evento partidário que reconduziu Aécio. Além deles,

OAB vai recorrer ao STF se Senado apro-var PEC da maioridade

O presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, disse na quinta-feira que pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a emenda da redução da maioridade penal seja aprovada pelo Senado, para questionar a validade da norma. Além de discordar da alteração

da maioridade, Coêlho entende que a matéria não poderia ser votada, por ter sido rejeitada na sessão anterior.

“Constitucionalmente, a matéria rejeitada não pode ser votada no mesmo ano legislativo. A redução da maioridade, que já possuía a inconstitucionalidade

material, porque fere uma ga-rantia pétrea fundamental, passa a contar com uma inconstitu-cionalidade formal, diante deste ferimento ao devido processo legislativo”, avaliou Coêlho.

Além da OAB, a Associa-ção dos Magistrados Brasileiros (AMB) criticou a aprovação da proposta de emenda à Constitui-ção que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Segundo as entidades, a mudança é inconstitucional.

Em nota, a AMB declarou que a alteração é inconstitucional, por abolir diretos e garantias individuais. A entidade afirma que o Artigo 228 da Constituição não pode ser alterado. O texto da norma diz: “São penalmente inimputáveis os menores de de-zoito anos, sujeitos às normas da legislação especial”.

“Esse é mais um retroces-

so para a democracia brasileira. O sentimento de todos os ope-radores do sistema de infância e juventude hoje é de indignação. Buscar a redução da maioridade penal como solução para dimi-nuição da violência juvenil, sem o profundo e importante debate, trará intangíveis danos à socieda-de”, declarou a entidade

A PEC da Maioridade Penal foi aprovada em primeiro turno, por 323 votos a 155 e 2 abstenções, no começo da ma-drugada de quinta-feira, por meio de uma emenda substitutiva, praticamente idêntica ao texto derrubado na terça-feira (30/6). Diante da aprovação, articula-da pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), parlamentares con-trários à aprovação afirmaram que vão recorrer ao STF para suspender a tramitação.

Fonte: TERRA NOTICIAS

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06 a 12 Julho de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

AÇÃO DE MOBILIDADE

Aprovado relatório de José Medeiros ao projeto que facilita venda de veículos apreendidos pela fiscalização de trânsito

Pesquisa mostra que 90% das notas de real apresentam traços de cocaína

Prefeitura obtém licença ambiental para início das obras da ponte sobre o Rio Vermelho e Avenida Beira Rio

Relatório do senador José Medeiros (PPS-MT) ao projeto de lei da Câmara (PLC 24/2014),

que altera as regras sobre reten-ção, remoção e leilão de veículos irregulares, foi aprovado por

unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na última quarta-feira (8). “A superlotação dos pátios gera a depreciação dos veículos e até o comprometimento da segurança pública e do meio ambiente”.

José Medeiros (PPS--MT) apresentou três emendas de redação ao projeto de autoria do deputado Laércio Oliveira (SSD-SE) e agora a proposta segue para votação em regime de urgência no Plenário do Se-nado. A matéria permite reduzir de 90 para 60 dias o prazo para que os veículos apreendidos ou removidos a qualquer título e não reclamados sejam avaliados e le-vados a leilão e estabelece, ainda,

regras para o arremate e define o tempo máximo de seis meses para cobrança de permanência em depósito.

“Estão lotados os pátios da Polícia Rodoviária Federal, dos Detrans, das guardas mu-nicipais e das PMs. Isso só traz prejuízos e doenças. Com esse projeto, com certeza nós va-mos resolver um problema que acomete todos os municípios brasileiros”, disse o senador. O senador Antônio Carlos Vala-dares (PSB-SE) também apoiou a proposta. “Esse acúmulo gera problema de espaço e saúde. A saída encontrada foi inteligente e oportuna”, comentou Valadares.

A Prefeitura de Rondonó-polis obteve na última quinta-fei-ra (9) a licença prévia ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – Sema para dar início

às obras de construção da Ponte sobre o Rio Vermelho, que liga a Avenida Lions Internacional a Avenida Poguba, na região da Vila Goulart, e também para a

construção da Avenida Beira Rio. As obras consistem em um dos maiores projetos de mobilidade urbana de Rondonópolis e é uma das metas de gestão do prefeito

Percival Muniz.As obras devem ser inicia-

das já nos próximos dias, pois já foram licitadas e contam com or-dem de serviço assinadas. A ponte

Seja nas mãos, no bolso ou na carteira, é quase impossível encontrar no estado alguém com dinheiro sem presença de cocaína. Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou que cerca de 90% das notas de real em circulação apresentam traços da droga. São pequenas quantida-des, mas em frequência tão ampla que evidencia a disseminação da cocaína no Rio e em outros dez municípios.

O estudo, financiado pela Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), chega num momento em que se discute a legalização das drogas no país.

— É virtualmente impossível não pegar notas com a droga. Elas estão distribuídas por toda a parte — explica o pesquisador Wagner Pacheco, do Departamento de Química Analítica da UFF.

Em parceria com o químico Ricardo Cassella, Pacheco orientou uma tese de doutorado sobre o as-

sunto elaborada pela pesquisadora Vanessa Gomes Kelly Almeida. A ideia era fazer no Brasil um tipo de estudo já realizado na Europa e nos Estados Unidos. Para isso, foi composto, por meio da análise da frequência da cocaína nas cédulas, um painel de sua disseminação.

A pesquisa revelou que a con-taminação das notas de real segue o mesmo padrão de distribuição observado em euros e dólares. — Esse é o cenário atual dos gran-des centros do mundo — afirma Cassella.

Explicação: uso como canudoPara os químicos, o fato de tra-

ços de cocaína serem tão comuns tem três motivos. O primeiro é o número considerável de usuários e traficantes que enrolam as notas para usá-las como canudos na hora de aspirar a droga.

Em segundo lugar, o papel--moeda apresenta porosidade e se mantém úmido, o que facilita sua impregnação pela cocaína, que é um pó finíssimo.

O terceiro motivo é a intensa circulação do dinheiro e a mistura de notas nas máquinas de saque e nos bancos. Uma única cédula pode contaminar muitas outras, explica Pacheco.

Os cientistas investigaram também se havia variação geográ-fica. Queriam saber se áreas onde há mais tráfico ou consumo teriam concentração maiores.

— As notas são tão misturadas que essa variação não existe. É a mesma coisa em toda parte — sa-lienta Cassella. Vanessa observa que a cocaína aparece em quan-tidades ínfimas, só detectáveis em análises muito específicas. A concentração média por nota é de 50 a 300 microgramas. A nota com maior concentração, oriunda da Vila Mimosa, tinha 885 micro-gramas.

— Porém, a distribuição é tão ampla que uma nota de Paraty tinha 774 microgramas — diz a pesquisadora. Em uma parte do estudo, foram medidas três amos-tras cedidas pela polícia de notas encontradas em sacos com drogas. Essas tinham concentração 30 vezes maior. E, de acordo com Vanessa, as cédulas de valor mais baixo contêm mais cocaína — isso acontece porque circulam mais.

— Analisamos 138 notas de lugares aleatórios, o que torna a amostragem bem representativa do estado. Trabalhamos com luga-res como Aeroporto Internacional Galeão-Tom Jobim, o Morro da Mangueira, Petrópolis e Maricá — informa Vanessa. Cassella destaca que os traços de cocaína são um

forte indicador da disseminação da droga, mas não representam qualquer risco à saúde:

— São traços insignificantes para fazer qualquer diferença a uma pessoa. Para se ter ideia, um micrograma é um milhão de vezes menor que um grama.

O próximo passo da equipe da UFF é construir uma espécie de assinatura química da droga no Rio de Janeiro. Estudos de outros grupos já indicaram que a com-posição muda de um estado para outro em função das substâncias misturadas à cocaína pura, como o paracetamol e a lidocaína.

Como é feIto o teStePara extrair a cocaína das no-

tas de real é preciso lavar dinheiro — no sentido literal. O primeiro passo é limpar bem a cédula e tirar todas as substâncias visíveis impregnadas nela. Em seguida, a nota é colocada num tubo de vidro com um líquido e fica uma noite ‘‘lavando’’. Depois, é colocada para secar e aproveitada normalmente. — As notas ficam limpíssimas — brinca a pesquisadora Vanessa Gomes Kelly Almeida.

Já o líquido absorve todas as substâncias que ainda estavam presas à cédula. Em linhas gerais, o passo seguinte consiste na iden-tificação das matérias presentes. Isso é feito com um equipamento chamado cromatógrafo. O equipa-mento consegue separar todas as substâncias e estipular a concen-tração de cada uma delas. Assim, identifica e mede a quantidade de cocaína.

Entram em vigor novas re-gras para cesáreas em pla-nos de saúde

Começam a valer a desde segunda-feira (6) as novas regras para a realização de partos na rede particular de saúde, fruto de uma resolução do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que visa pressionar as operadoras a fisca-lizarem mais hospitais e médicos para diminuir a quantidade de partos cesáreos feitos por planos de saúde no Brasil.

O governo busca estimu-lar o parto normal e reduzir as cesarianas, quando possível, pois o índice de nascimentos por meio cirúrgico chega a 84,6% do total realizado via planos de saúde.

O índice é extremamente alto se comparado ao recomen-dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 15%. Entre as novas regras, fica estabelecido que os planos de saúde devem informar às pacientes, em até 15 dias, a quantidade de cesarianas realizadas por médico, operadora e hospital, quando solicitados.

Segundo o governo, com essas informações em mãos, a mulher terá a oportunidade de analisar melhor e com calma o histórico do médico e do local em que o parto será realizado e pode ajudá-la a optar, inicialmente, pelo método normal.

A multa para as operado-ras que não prestarem as infor-mações quando solicitadas pela gestante será de R$ 25 mil.

PartogramaSOutra medida é que as

operadoras orientem os médicos a utilizarem partogramas, espécie de documento com registros do trabalho de parto, com dados estabelecidos pela OMS.

Em janeiro, quando a re-solução foi anunciada, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou procedimentos médicos desne-cessários que venham a ser detec-tados em auditorias feitas pelas operadoras, como os próprios partos cesáreos, correm o risco de não precisarem ter o pagamento

coberto.No caso, o médico e a

equipe ficariam sem receber da operadora pelo procedimento realizado. Com a iniciativa, o governo espera que os planos de saúde estimulem os médicos a usarem o partograma para refor-çar a segurança da gestante e do profissional de saúde envolvido e, com isso, diminuir a quantidade de cesarianas no país.

“O bom obstetra usa esse documento como instrumento de segurança para mostrar o que foi realizado em caso de óbito infantil. Ele é decisivo se houver complica-ções também. Temos de induzir uma prática mais qualificada, com menos procedimentos desne-cessários. Ele já é muito utilizado em hospitais públicos e privados. Agora vai se generalizar”, disse Chioro na época.

A resolução determina também a inclusão de contatos da ANS no Cartão da Gestante e a orientação para que médicos utilizem partogramas com dados estabelecidos pela OMS.

PartoSO parto cesáreo é um

procedimento cirúrgico para a retirada do bebê por meio de uma incisão abdominal. Ao todo, 84,6% dos partos realizados no Brasil com planos de saúde são cesáreos.

A porcentagem deste tipo de parto no Sistema Único de Saúde (SUS) é menor: 40%. No país, levando-se em conta tanto a rede pública quanto a privada, a cesariana representa 55,6% do total dos nascimentos.

A recomendação da OMS é que somente 15% dos partos sejam realizados por cesariana, pois essa seria a porcentagem de situações reais de risco à mãe ou ao bebê se o parto for feito por via natural.

A cesariana ainda triplica o risco de morte materna por causa de possíveis infecções e aci-dentes anestésicos, por exemplo.

será construída pela Connor En-genharia, vencedora do processo de licitação. Já a Avenida Beira Rio terá as obras tocadas pela Ipê Engenharia.

A ponte sobre o Rio Ver-melho, com uma extensão de 183,75 metros e 12,80 metros de largura, terá um custo de R$ 8.580.384,12, enquanto que a Avenida Beira Rio custará R$ 6.523.990,92 com pavimentação, drenagem, calçadas e sinalização horizontal e vertical. Os valores são compostos por recursos pró-prios do município e de financia-mentos.

Segundo o secretário Mu-nicipal de Infraestrutura, Melquí-ades Netto, a equipe da Prefeitura e o prefeito Percival Muniz tra-

balharam muito no processo de mitigação para preservar a flora e a fauna local, o que permitiu a liberação da licença ambiental.

“Essa é a maior obra de mobilidade urbana da cidade, pois é uma nova proposta de fluxo de veículos e encurtamento de distân-cia, promovendo rapidez no deslo-camento do trabalhador que mora na área povoada da cidade para os distritos industriais, onde muitos trabalham”, destacou Netto.

Além disso, as obras farão uma integração com o parque urbano (Parque da Seriema) que será instalado na região central da cidade, para gerar melhor qualidade de vida para a popu-lação agregada à preservação ambiental.

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Jornal Folha Regional página 506 a 12 Julho de 2015AGRO ECONOMIA

Taques anuncia programa com R$ 3 bi-lhões em ações para o Estado

Rússia abre mercado para o leite em pó brasileiro

MT: estudo mostra que pecuária ocupa 40% das terras

Bruno & Marrone na Exposul; A linha de shows da 43ª Exposul está completa

O governador Pedro Taques lançou na última semana o progra-ma Transforma Mato Grosso, um conjunto de ações integradas que têm orçamento previsto de R$ 3 bilhões. Com mais de três mil ações que serão desenvolvidas pelo gover-no, o programa colocará em prática as propostas elencadas no plano de governo que foi apresentado à população.

O pacote de ações Trans-forma Mato Grosso foi moldado de acordo com os cinco eixos do programa de governo, sendo eles: Viver Bem; Educar para Transformar e Emancipar; Cidades para Viver - Municípios Sustentáveis; Estado

Participativo e Empreendedor; e Gestão Eficiente, Transparente e Integrada. O foco é a apresentação de resultados rápidos à população, então as ações são para os próximos seis meses de gestão.

. Um hotside foi criado, a pá-gina conta com vídeos institucionais que apresentam de forma didática o que já foi realizado em áreas como saúde, segurança pública e infraes-trutura. No hotsite também estão na íntegra os compromissos firmados pelos secretários. Para navegar no site, basta acessar:www.transforma.mt.gov.br.

Chamado pelo governador Pedro Taques de “Acordo de Resulta-

O Ministério da Agricultura da Rússia autorizou, na última se-mana, a importação de leite em pó do Brasil. A decisão foi comunicada pelo ministro Alexander Tkachev, da Agricultura, à comitiva brasileira formada para tratar da ampliação do comércio entre os dois países. Segun-do o senador Wellington Fagundes (PR-MT), que representa o Senado Federal na viagem, essa decisão do Governo da Rússia “é fundamental para a cadeia produtiva nacional”.

Esta será a primeira vez que

o Brasil venderá leite em pó à Rússia. A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera atingir, a médio prazo, metade do mercado russo, que importa anualmente 630 mil tonela-das de leite em pó - equivalente a US$ 1,2 bilhão. “Mesmo na entressafra temos uma produção muito elevada. E agora, se abre esse importante mercado” – frisou Wellington.

Dados de exportação da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelaram uma queda no comércio dos lácteos brasileiros. Em

A soja em grãos registrou o maior valor de exportação brasileira entre janeiro e junho de 2015, somando US$ 12,5 bi-lhões para a balança comercial, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior (Mdic). Mas, apesar da liderança entre as commodities, houve queda de 22,5% no fatu-

ramento em relação aos US$ 16,1 bi enviados ao exterior no mesmo período de 2014.

No acumulado do ano, as exportações atingiram US$ 94,329 bilhões e a contribuição da oleaginosa foi de 13,25%. Os embarques de soja superaram as exportações de minério de ferro (US$ 7,1 bi) e de petróleo bruto

(US$ 6,3 bi), que são os principais ítens da pauta de exportação do Brasil.

Dentre os produtos do agronegócio que tiveram de-sempenho positivo no primeiro semestre de 2015 estão os lami-nados planos. As vendas externas desse produto alcançaram US$ 881 milhões, com crescimento de 61,6%. Os laminados planos são frequentemente utilizados pelo setor de construção civil e de movelaria.

Já as vendas de algodão em bruto cresceram 38% no pri-meiro semestre de 2015, somando US$ 379 milhões em exportações. A desvalorização do real, combi-nada à valorização do preço do algodão, permitiu a venda dos estoques brasileiros. Entre janeiro e junho o indicador de preços do algodão, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia

Aplicada (CEPEA), apresentou valorização de 26,1%.

Os principais destinos das exportações foram China, US$ 18,4 bilhões, União Euro-peia, US$ 17 bi, EUA, US$ 12 bi e Mercosul, US$ 10,4 bi. Ao contrário dos principais destinos, os EUA ganharam participação nas exportações brasileiras, em relação ao mesmo período do ano passado.

Desde março, o saldo acu-mulado da balança comercial tem sido positivo. Essa é, também, a primeira vez, desde 2012, que o país apresenta superávit co-mercial no primeiro semestre. O desempenho da balança tem sido influenciado por uma que-da de 18,5% nas importações, que alcançou US$ 92,1 bilhões, enquanto as vendas externas somaram US$ 94,3 bi.

dos geração 01”, o Transforma Mato Grosso será responsável pela articu-lação permanente das secretarias de Estado, integrando políticas públicas para o desenvolvimento social nas áreas mais vulneráveis, discutindo em rede as prioridades e o controle dos resultados.

O programa reconhece que a saúde é o principal problema que assola o mato-grossense. Pra mudar essa realidade, o governo prevê, por exemplo, a aquisição de ambulâncias para atender os 141 municípios, regularização do fornecimento de medicamentos, entrega imediata das demandas judiciais em domicílio, conclusão das Unidades Descen-tralizadas de Reabilitação (UDRs) em todos os munícipios e aquisição de equipamentos para as unidades existentes.

O documento ainda prevê a aquisição de 300 caminhonetes e 100 motocicletas para a segurança pública. Segundo o governador, cabe ressaltar que cada município receberá, pelo menos, uma nova caminhonete da Polícia Militar. Há ainda a aquisição de 150 fuzis, 50 submetralhadoras modelo HK, 630 pistolas e 3 mil coletes à prova de balas.

Para combater a criminali-dade e proporcionar mais segurança, o Estado deve ser divido em 15 Regi-ões Integradas de Segurança Pública.

Com isso, o Estado poderá trabalhar melhor as ações de manutenção e as operações ostensivas e preventivas. Ao mesmo tempo, o Governo atuará na área social fortalecendo os progra-mas: Bombeiros do Futuro, De Cara Limpa Contra as Drogas, Proerd e o Rede Cidadã.

Na Educação, o Acordo de Resultado prevê a construção de quatro novas unidades escolares (Cláudia, Várzea Grande, Barra do Bugres e Alta Floresta) e reforma de outras quatro (Cuiabá, Várzea Gran-de, comunidade de Mimoso – Santo Antônio de Leverger, Rondonópolis e Nobres). Ainda na questão estru-tural, o governo prevê a reforma de quadras poliesportivas (Aripuanã, Campo Verde, Colider, Colniza, Lucas do Rio Verde, Matupá, Nova Mutum, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande) e recursos para pequenos reparos.

Para transformar a logística de Mato Grosso e proporcionar mais competitividade, neste momento, o Estado já colocou 172 frentes de trabalho do programa Pró-Estradas e da parceria feita com 84 prefeituras.

Outras áreas também tem ações previstas no Transforma Mato Grosso;

Cultura, Assistência Social, Justiça e Direitos Humanos, Cidades, Infraestrutura. Desenvolvimento Econômico, e Agricultura Familiar.

abril deste ano, por exemplo, houve uma redução de 32% em relação a março. Comparado ao volume de abril de 2014, observa-se que a di-ferença chega a 61%, já que no ano passado as exportações registraram alta de 60 milhões de litros de leite. Esse cenário é resultado do aumento no preço do leite em pó brasileiro no mercado internacional.

Durante a visita, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que lide-ra a Missão, mostrou os números do crescimento da produção de lácteos no Brasil. Mas, segundo ela, o país exporta apenas 1% da produção, que em 2014 foi de 37 bilhões de litros. “Aumentamos nossa produção anual em 5% e nosso consumo avança apenas em 3%. Por conta desse descompasso, temos que aumentar e diversificar nossas exportações” – explicou a ministra.

Além da produção de lácte-os, foram apresentados aos russos outros números da produção brasi-leira dentro da cadeia da agricultura e da pecuária. No caso da carne, o aumento foi de 265% nos últimos 50 anos. No encontro com autoridades

russas, a ministra também falou sobre o potencial brasileiro para a exportação de suco de laranja, café e açúcar.

Wellington Fagundes consi-derou que as reuniões com empresá-rios e autoridades foram excelentes. O republicano destacou que o mi-nistro da Agricultura da Rússia ficou impressionado com os números e se disse bastante satisfeito com as rela-ções entre seu país e o Brasil, baseada na compreensão e confiança mútuas.

Em contrapartida, o Mi-

nistério da Agricultura concluiu as análises para liberar a importação de pescado e de trigo da Rússia, pedido que se arrastava há anos. Metade do trigo consumido no Brasil é compra-da de outros países.

Nesta quarta-feira, a presi-dente Dilma Roussef começa uma visita ao país europeu para participar da VII Cúpula do Brics (bloco forma-do pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a comitiva liderada pela ministra Kátia Abreu deve acompanhar a agenda da presidente.

A Comissão Organizadora da 43ª Exposul anunciou, na úl-tima semana, o nome dos artistas que subirão ao palco da Arena do Parque de Exposições de Rondo-nópolis, no dia 13 de agosto pró-ximo (quinta), em substituição a Cristiano Araújo, falecido semana passada em um fatídico acidente automobilístico, na BR 150, perto de Morrinhos GO.

“Cristiano é insubstituível, um dos artistas mais queridos da atual cena musical brasileira, mas infelizmente nos deixou cedo demais. A Exposul, já em fase final de organização, não poderia deixar

a população de Rondonópolis e região sem uma linha de shows completa. Assim o inesquecível Cristiano Araújo terá como substi-tutos na grade de shows do evento, uma dupla de amigos, com enorme prestígio na cidade: Bruno & Mar-rone”, informou o vice-presidente do Sindicato Rural, Aylon Arruda.

A informação é que a du-pla sertaneja deve prestar uma homenagem a Cristiano Araújo na abertura do show na Arena de Rodeios e Shows do Parque de Exposições e terá programado uma pauta musical especial para a noite de apresentação.

Governo adia metade dos pa-gamentos do PIS/PASEP para o ano que vem

Índice de desemprego no Brasil é menor que em diver-sos países Europeus

Cerca de metade dos tra-balhadores com direito ao abono salarial de 2015 só receberão o benefício no próximo ano. O Con-selho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou a extensão do calendário de pagamento. A mudança fará o governo economizar R$ 9 bilhões neste ano.

Em vez do cronograma tradicional de pagamento, de julho a outubro, o abono será pago em 12 meses, de julho deste ano até junho de 2016. Do total de R$ 19,1 bilhões previstos, R$ 10,1 bilhões serão desembolsados neste ano. A medida foi aprovada pelo conse-lho, que reúne representantes do governo, dos empresários e dos trabalhadores.

Neste ano, o governo tinha tentado restringir a concessão do abono salarial, destinado ao traba-lhador com carteira assinada, que ganha até dois salários mínimos e que trabalhou pelo menos 30 dias. O Congresso chegou a aprovar a Medida Provisória 665, que previa a concessão do benefício a quem tinha trabalhado pelo menos 90 dias, mas a presidenta Dilma Rousseff vetou o dispositivo, após acordo com os senadores. Parte dos parlamentares alegava que a restrição era inconstitucional.

A extensão do calendário de pagamentos ajudará o governo a reduzir os gastos para cumprir a meta de superávit primário – eco-nomia para o pagamento dos juros da dívida pública – de R$ 66,3 bilhões em 2015 (1,1% do Produto Interno Bruto, soma das riquezas

produzidas no país).Originalmente, o gover-

no pretendia economizar R$ 16 bilhões com as novas regras do seguro-desemprego e do abono salarial. Com as mudanças no Congresso, a economia havia caído para R$ 5 bilhões.

Por enquanto, a ampliação do prazo de pagamento só vale para os benefícios de 2015. O calendário de pagamento do abono salarial de 2016 só será discutido pelo Codefat na reunião do próximo ano. O novo cronograma foi aprovado por 10 votos a 7. Os votos contrá-rios vieram, na maior parte, dos representantes dos trabalhadores.

A decisão desagradou às centrais sindicais. Em nota, a Força Sindical criticou a extensão do ca-lendário, classificando a mudança de retirada de direitos dos traba-lhadores. “Não satisfeito com todas as dificuldades impostas à classe trabalhadora brasileira, como a redução de direitos trabalhistas e previdenciários, conquistados ao longo dos anos, o governo vem, agora, com outra pedalada para cima dos trabalhadores, penali-zando, desta forma, milhares de trabalhadores de menor renda”, criticou a entidade.

O Codefat também apro-vou o orçamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para 2016. No próximo ano, o fundo contará com R$ 76,4 bilhões, uma queda de 7,21% em relação ao orçamento de 2015 (R$ 82,4 bilhões). O valor leva em conta um aporte de cerca de R$ 4 bilhões do Tesouro Nacional ao fundo.

A taxa de desempre-go do Brasil atingiu 6,2% em março, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) divulgado nesta terça-feira (28). Quando comparado com o cenário internacional, o índice é mais baixo do que diversas nações da Europa, como Espanha (23,8%), Portugal (13,5%) e França (10,4%). O índice de desemprego na Grécia, por exemplo, é quase quatro vezes maior do que o do Brasil.

Além disso, o índice também é menor do que em algumas nações vizinhas, co-mo a Argentina (6,9%) e Peru (7%).

Para fortalecer a saúde da economia brasileira frente à crise internacional e impedir que a geração de empregos seja afetada, o Governo Federal pro-move, também, várias ações de ajuste fiscal, reduzindo algumas de suas despesas como folhas de pagamento, processos licitató-rios e viagens de servidores. A busca da sustentabilidade fiscal preserva os direitos dos traba-lhadores, o acesso à educação e outras políticas do governo.

“Os direitos trabalhis-tas são intocáveis. E não será o nosso governo, um governo dos trabalhadores, que irá revogá--los”, disse a presidenta Dilma Rousseff, durante reunião ministerial no início deste ano.

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06 a 12 Julho de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTES

dania merecida. Esperamos para essa rodada de 2015 um público muito maior do que o que já tive-mos em anos anteriores.” Disse o idealizador.

Neste ano irão participar 16 times que jogarão no segmen-to futebol de campo, sendo que 8 times irão jogar no segmento futebol society.

Passarão pelos 4 campos da Chácara Vó Zenita sendo 2 so-ciety e 2 futebol de campo, cerca de 360 atletas estarão pisando os gramados do espaço da famosa chácara.

Estima-se a presença de um grande público, em torno de 1.800 pessoas principalmente durante as competições nos finais de semana. Haverá pre-miação para o 1º. e o 2º. lugares para a equipe de campo, a equipe society 1º. e o 2º. lugares rece-berão premiação em dinheiro, ao 3º. colocado será ofertado um troféu.

Fonte: Da redação; Denis Maris

A festividade é aberta ao público em geral, com en-trada gratuita, haverá também sorteio de brindes, e para con-correr os participantes poderão adquirir suas cartelas de pre-miação, momento em que serão entregues também os convites individuais. A festa terá início às 20h do dia 25 de Julho com muita animação não faltando os tradicionais quentão, pipóca,

barracas de pescaria, e a dança típica da quadrilha.

O campeonato de fute-bol amador é tradicional em Rondonópolis, e acontece há mais de 10 anos na Chácara Vó Zenita. O idealizador professor Ubaldo Tolentino de Barros, através desta festividade tem proporcionado momentos de lazer e entretenimento a cen-tenas de cidadãos, incluindo

jovens e adultos amantes do esporte amador. Ubaldo fala com entusiasmo sobre a tradi-cional competição entre amigos e familiares;

“É uma grande alegria receber a todos indistintamente, e poder proporcionar momen-tos agradabilíssimos e de bom entretenimento. Eu acredito no esporte, ele tem o poder de unir as pessoas dando a elas a cida-

O insucesso nos gramados tem reflexo no valor do principal símbolo das equipes de futebol.

Após as eliminações vexatórias recentes, a camisa da seleção brasileira teve uma queda brusca

de preço. Atualmente, parte do uniforme de Ceará e Fortaleza custam mais caro, por exemplo.

Sem ter tido uma mudan-ça efetiva no modelo, a camiseta da Canarinho também está mais barata por conta disso. É a mesma peça utilizada na Copa do Mundo de 2014. Na loja virtual Netshoes, a camisa número 1 tem um des-conto de quase R$ 200 e custa R$ 59,90. No site FutFanatics o preço é ainda menor, R$ 49,90 para a camisa chamada de “seguidor” ou de torcedor

No entanto, ainda tem vendedor que acredita na venda da camisa brasileira de forma razoável.

“Depois da Copa do Mun-do, teve uma parada, como sem-

pre acontece. Em algum momen-to, ela sai (vende). Embora esteja nas condições desprezíveis, há muitas pessoas que visitam e compram. Vem turistas comprar. Tem pessoas que compram para viajar, pessoas que compram para presentear”, revelou Na-zareno Andrade, gerente da BD Sports, loja que fica no centro de Fortaleza.

Na própria empresa cea-rense, o valor é um pouco mais alto: R$ 159,90. “Com certeza, pelo Brasil não estar bem, a mo-tivação de sair com a camisa é de 0,0001 por cento. Mas se for viajar, quiser passear pelos locais com a camisa do Brasil, aí sim”, completou o comerciante.

Fonte: UOL Esportes

O atletismo abriu, na últi-ma quarta-feira (8), a 18º edição dos Jogos Escolares da Nova Gali-leia, que reúne, em 2015, cerca de 120 atletas, alunos não só da esco-la anfitriã 7 de Setembro, mas de várias unidades de ensino da zona rural. O diretor da primeira, Hélio Domingues Martins, elogiou a postura da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer em apoiar o evento, fornecendo premiações e outros recursos, mesmo que a unidade onde é sendo realizada a disputa seja de responsabilidade do Governo do Estado.

“A 7 de setembro é uma escola estadual, então nestas 18 edições de jogos poucas vezes a prefeitura auxiliou. Mas desta vez, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer do Município, fechamos esta parceria o que só fortalece o evento, que já é tradicional e beneficia não só a escola que atuou, mas várias outras comunidades circunvizi-nhas que participam conosco”, ressaltou Hélio.

A programação do pri-meiro dia de disputa contou com a

prova de tiro curto de 75 metros, no masculino e feminino, a corrida de 600 metros e o salto em distância. Além do atletismo, iniciaram-se também as disputas no futsal, que seguem nesta quinta-feira (9) e serão finalizadas na sexta-feira (10). Já o voleibol, começa apenas hoje (9). “As disputas dos jogos co-letivos, de quadra, estão ocorrendo todas após as 18 horas, até para que a comunidade e os pais, também possam vir prestigiar nossos atle-tas”, comentou o diretor.

O 18º Jogos Escolares da Galileia também abriu espaço para torneios de tênis de mesa, dama, xadrez e até de vídeo game. Para o secretário municipal de esportes, Sidnei Fernandes, a abertura de modalidades individuais pode ser fundamental para inserir real-mente todos os alunos no evento esportivo. “É sabido que existem alunos que preferem o xadrez que o futsal, por exemplo, então porque não incentivá-lo com um torneio como esse? Creio que a proposta destes jogos foi muito bem elabora-da e para o Município é um prazer contribuir”, garantiu Sidnei.

Jogos Escolares da Nova Galileia começam e diretor elogia apoio do Município

Camisa da Seleção está mais barata que uniformes de alguns times estaduais

Campeonato Integração na Chácara Vó Zeni-ta, abertura com festa Julina no dia 25

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06 a 12 Julho de 2015Jornal Folha Regional EDUCAÇÃO E CULTURA

Ladrão se ‘arrepende’, de-volve parte do roubo e pede ‘perdão’ em BH

Casal é procurado suspeito de assaltar conveniência

Um pedido de perdão feito por um ladrão em um bilhete e a devolução de parte do que foi roubado surpreen-deram a auxiliar de serviços gerais Eva da Silva Alves, de 36 anos, em Belo Horizonte.

No último dia 1º, ela foi assaltada no bairro Jardim dos Comerciários, na Região de Ven-da Nova. Eva voltada de um culto quando foi abordada por um homem que usava capacete. “Ele chegou atrás de mim quando eu estava subindo a rua. Ele pediu para eu não gritar, não correr e passar a grana. ‘Passa a grana. Passa a grana’”, dizia o assaltante.

Eva disse que ficou com muito medo na hora. “Ele [o cri-minoso] levantou a camisa e me mostrou alguma coisa na cintura. Não deu pra eu ver o que era, mas eu fiquei com muito medo na hora. Vai embora e não olha pra trás senão eu atiro”, ordenou o assaltante.

Ela contou que dentro da mochila havia a carteira com documentos, dois celulares, uma sacola com pães, o material e o uniforme escolares. A auxiliar de serviçoes gerais falou ainda

que também estava com R$ 100 que havia sacado mais cedo. O ladrão não levou porque o dinheiro estava escondido em outro local, fora da mochila.

Dois dias depois, tanta agressividade se contrapôs a outro ato do ladrão. Ele colo-cou dentro de uma sacola todos os documentos, dois chips, o material escolar e o uniforme e abandonou em uma creche, em Venda Nova. Com os ob-jetos havia o bilhete. “Quase chorei quando vi os pães na mochila e a foto dos seus filhos pequenos”, diz parte do recado escrito pelo ladrão.

A mochila e os celulares não foram devolvidos. Eva foi localizada porque entre os per-tences dela havia um contrache-que. Entre os objetos roubados, ela se lamentava porque havia uma apostila que ela estuda para a conclusão do ensino fun-damental. Achar o material foi um alívio porque ela precisa das anotações para fazer a prova final. “Não tive oportunidade de estudar quando eu era pequena e eu estava terminando a apos-tila para entregar”.

A polícia procura por um homem e uma mulher, acusados de roubarem uma conveniência localizada no Jardim Pindorama, em Ron-donópolis. A dupla, que estava em uma motocicleta e armada, levou do estabelecimento R$ 300 e um litro de whisky.

Segundo a Polícia Mi-litar (PM), a vítima disse que os suspeitos chegaram ao local em uma moto de cor vermelha e com escapamento

roncar. O homem entrou na conveniência já com a arma nas mãos, anunciou o assal-to e saiu com o material. A vítima disse aos policiais que a mulher tinha uma ta-tuagem de estrela no ombro esquerdo.

A polícia realizou ron-das na região na tentativa de localizar o casal, porém ninguém foi preso.

Fonte; Primeira Hora

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Pesquisa feita com jovens que terminaram o ensino médio mostra que há uma desconexão entre o que é ensinado nas escolas e os conhe-cimentos e habilidades exigidos na vida adulta. A pesquisa Projeto de Vida – O Papel da Escola na Vida dos Jovens, da Fundação Lemann, foi apresentada no semana passada em seminário que debate a base curricular nacional comum para a educação básica.

A análise dos resultados mos-tra que faltam aos jovens competên-cias básicas em comunicação, racio-cínio lógico e tecnologia. Também foi constatado que há dificuldades de interpretar o que leram, de se expressar oralmente e de construir argumentos consistentes. Além disso, os entrevistados sentem dificuldades para escrever textos

do dia a dia, como um e-mail, e enfrentam problemas de concor-dância e ortografia.

Foram entrevistados jovens que concluíram o ensino médio – 80% de escolas públicas – que ingressaram recentemente no mercado de trabalho e na faculdade, além de professores, empregadores, especialistas em educação e orga-nizações não governamentais que atuam na formação e orientação de jovens.

No campo do raciocínio lógi-co, a pesquisa mostra que os jovens não dominam conteúdos básicos da matemática, têm dificuldades com estimativas de valores, com cálculos de descontos e reajustes e para ler planilhas e gráficos.

Jovens ouvidos relataram que já erraram ao passar troco a

clientes e que saíram da escola sem noções básicas de informática, o que dificultou a entrada no mercado de trabalho. “Apesar de extensos, ain-da falta aos currículos conteúdos e habilidades que são essenciais para a vida adulta”, diz a pesquisa Projeto de Vida.

De acordo com a pesquisa, a base curricular nacional comum para a educação infantil, funda-mental e média, em discussão no Ministério da Educação (MEC), é uma oportunidade de diminuir a desconexão entre o que é ensinado na escola e o que o jovem realmente precisa aprender.

O diretor executivo da Fun-dação Lemann, Denis Mizne, disse que a base comum pode contribuir para que a escola abandone o papel de ser apenas um transmissor de conteúdo e prepare o estudante para que ele tenha bom desempenho nas atividades da vida cotidiana. “Nos-so grande desafio na construção da base comum é escolher o que é essencial, não o mínimo, e não se limitar a listagens, mas ir além e mostrar como as disciplinas se conectam, como agregar a isso as habilidades do século 21, ser mais investigativo, mais crítico.”

O secretário de Educação Básica do MEC, Manoel Palácios, explicou que o ministério criou um grupo de trabalho responsável pela

redação de uma proposta prelimi-nar da base nacional comum curri-cular. A proposta é estabelecer um amplo debate para a elaboração do documento, ouvindo professores, estudantes, secretários de Educa-ção, especialistas e organizações envolvidas com o tema.

“Colheremos as opiniões de professores e de estudantes que também devem participar desse de-bate. Especialmente, os estudantes que estão no ensino médio e têm a expectativa de ingresso na univer-sidade e de profissionalização, para se manifestar sobre os objetivos de aprendizagem que integrarão a base comum”, acrescentou Palácios.

A pesquisa recomenda que a base comum contribua para tornar o estudo mais atrativo para o aluno, inclua habilidades socioemocionais, respeite as diversidades regionais, correlacione as habilidades e ensi-ne o que é fundamental os alunos aprenderem.

As discussões sobre a base curricular nacional foram feitas em Brasília, no Seminário Inter-nacional Base Nacional Comum: o que Podemos Aprender com as Evidências Nacionais e Internacio-nais. O evento foi organizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Jovens terminam o ensino médio sem aprender o básico, mostra pesquisa

Estudantes, professores e trabalhadores técnico-adminis-trativos das instituições federais de ensino superior protocolaram no Ministério da Educação (MEC) um manifesto contra os cortes no orçamento e por mais inves-timentos na educação pública. Eles alegam que o corte de R$ 9,4 bilhões no setor comprometeu as condições de trabalho e de estu-dos e inviabilizou atividades de ensino, pesquisa e extensão nas

universidades.Nesta manhã, cerca de 4

mil estudantes e trabalhadores em educação, segundo dados das respectivas entidades, fizeram a Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública, caminhando pela Esplanada dos Ministérios até a sede do MEC. Eles esperavam ser recebidos pelo ministro da Educa-ção, Renato Janine Ribeiro, mas apenas protocolaram o manifesto.

Desde o dia 28 de maio,

os professores e técnicos estão em greve. A paralisação atinge 65 instituições federais, no caso dos técnicos, e 32, no caso dos professores.

“A situação está insustentá-vel dentro das universidades pú-blicas: não há recurso para nada, os cortes foram muito profundos, e a nossa luta é para reverter esses cortes”, disse o presidente do Sin-dicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Paulo Rizzo. “O go-verno adotou o ajuste fiscal como uma política, como se essa fosse a única fórmula para resolver o pro-blema da crise”, disse Rizzo, que defende outros caminhos para re-solver a situação econômica atual.

“Não dá para aceitar uma lógica de corte de orçamento, de precarização do funcionamento, demissão de terceirizados – isso é uma situação de desmonte das universidades e também reflete na situação do trabalho, na questão de não negociar a carreira, o salário

dos professores e dos técnico--administrativos. Não dá para fazer expansão sem recursos que a sus-tentem, não dá para fazer um ensino de qualidade se não tiver assistência estudantil para manter os estudan-tes nas instituições”, acrescentou o coordenador da Federação de Sin-dicatos de Trabalhadores Técnico--Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Rogério Marzola.

O manifesto diz que os cor-tes agravaram a situação das obras inacabadas, laboratórios mal equi-pados e que há falta de docentes e técnico-administrativos, além de destacar os cortes na assistência estudantil, “fundamental para a permanência de estudantes social-mente fragilizados”.

À tarde, a marcha seguiu para o Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão, onde os trabalhadores em educação aguar-dam, com outros servidores públi-cos, o resultado das negociações de reajuste salarial com o governo.

Trabalhadores em educação pedem mais recursos ao MEC

O RIO É NOSSO

Mutirão de limpeza retira 300 t. de lixo do Arareau

O saldo do mutirão de limpe-za que reuniu por volta de 400 voluntários – representantes de mais de 30 agremiações, entre empresas, universidades, de-partamentos públicos e clubes de serviços – foi a retirada de 300 toneladas de lixo do córrego Arareau, que foram levados dire-tos até o lixão da Mata Grande. A ação, que ocorreu no último sábado (4), atingiu o trecho da

ponte da Rua José Barriga até o encontro do Arareau com o Rio Vermelho, na região do Cais.

O secretário Municipal de Meio Ambiente, Lindomar Alves, contou que o trabalho, que durou toda a manhã, lotou quase quinze caçambas com lixo, a maioria domésticos. “Achamos de tudo, desde brinquedos, fogão, sofá ve-lho, pneus, móveis de todo tipo, além de muitos vasilhames pets

e outros materiais visivelmente descartados por moradores, embora seja possível que uma menor parcela seja de empresas”, comentou.

O planejamento do mutirão previu a definição de nove tre-chos de limpeza. Em cada um deles, um barqueiro da Colônia de Pescadores Z3 recolhia os materiais que estivessem no leito do rio e os levava até as margens, onde as equipes de coleta esta-vam posicionadas. No mesmo horário, na Rua Fernando Corrêa da Costa, universitários e alunos da rede estadual fiziam um pit stop, alertando sobre o bom uso da água e o respeito ao meio ambiente.

Ivaldi Nascimento participou da ação pela Tec Rio, uma asso-ciação de amigos que tem como principal atividade a pesca espor-tiva. Para ele, falta sensibilidade a quem joga lixo no Arareau ou em qualquer manancial.

Prefeito quer continuidade O prefeito Percival Muniz

participou da solenidade de

abertura do mutirão, que ocorreu no Parque das Águas, ao lado de várias autoridades, e disse que o “O Rio é Nosso” deve ser encara-do como apenas uma das muitas ações que o Poder Público deve fazer em prol do meio ambiente, ao lado de parceiros e principal-mente da sociedade em geral.

O contato plantonista para denúncias da Semma é o (66) 9231-0174.

gruPoS de trabalhoParticiparam do mutirão de

limpeza “O Rio é Nosso”: Prefei-tura Municipal, Ministério Pú-blico Estadual, Juizado Volante Ambiental, Defesa Civil Munici-pal, Rotary, Unic, Coder, Procon, Sanear, UFMT, Setrat, Nilsão Caçambas, Ideal Locações, Loca tudo, Bombeiros, Polícia Mili-tar Ambiental, Polícia Militar, Cervejaria Petrópolis, América reciclagem Coopercicla, Centro--Oeste Ambiental, Bio Resíduos Ambiental, Ong Arareau, ARPA, Cantinho de proteção animal, Colônia Z3, Tec rio, Proeam, Sema, Jr Achievment e Climar.

Page 8: pág.04 pág.05 pág.07 pág.06 “DINHEIRO SUJO” Pesquisa ... · processo de promoção. Além do mais, não utiliza critérios que assegurem imparcialidade. É a chamada Avaliação

06 a 12 Julho de 2015 Jornal Folha RegionalENTRETENIMENTO

½ xícara (chá) de leiteSal, noz moscada e cebolinha

picada a gosto

modo de PreParo: Em uma panela grande,

aqueça a manteiga ou margarina e refogue o alho. Acrescente a abóbora e deixe cozinhar até formar um purê. Junte 2 ½ litros de água fervente, o caldo de legumes e mexa até desman-char. Deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 15 minutos. Retire do fogo, bata no liquidificador e retorne para panela. Acerte o sal, junte a massa e deixe cozinhar por cerca de seis minutos ou até que fique al dente.

Em uma tigela pequena, coloque três gemas peneiradas, o cre-me de leite e bata até envolver bem. Acrescente ao creme de abóbora, mexa delicadamente e deixe cozinhar por mais três minutos. Retire do fogo, tempere com a noz moscada, polvilhe a cebolinha e sirva a seguir.

Valor calórico:176 calorias/porção

Com a chegada das tempe-raturas mais baixas, nada como um prato bem quentinho para saciar a fome. Aprenda algumas receitas para variar no cardápio e surpreender a família.

Na receita de hoje iremos aprender a fazer o Creme de abó-bora .

IngredIenteS:½ embalagem de macarrão

conchinha2 colheres (sopa) de mantei-

ga ou margarina2 dentes de alho picados½ kg de abóbora, moranga

ou paulista, em cubos2 tabletes de caldo de le-

gumes3 ovos1 xícara (chá) de creme de

leite

Tempo frio combina com pratos quentes; Aprenda a preparar o Creme de abóbora

Cuidados com a pele no inverno

Saiba o que o seguro de um automóvel não costuma cobrir?

Frio é sinônimo de clima mais seco, com baixa umidade do ar. Essa combinação pode acabar ressecando a pele e deixando um aspecto mais craquelado nas ex-tremidades, como cotovelos, por exemplo, além de tirar o brilho natural e saudável do rosto. Mas a temporada da elegância não combina com corpo maltratado. Por isso, listamos cinco cuidados com a pele para que você viva o in-verno linda, com a flexibilidade e a elasticidade merecida, prevenindo

o envelhecimento.temperatura do chuvei-

ro - Não abuse de banhos muito quentes e demorados, eles tam-bém fazem com que a pele fique mais ressecada, o que vai piorar a ação do frio.

hidrate sempre! - Use cre-mes hidratantes, de preferência logo após o banho. Dê atenção a partes mais ásperas do corpo, como cotovelos, calcanhares e joelhos. Use também produtos específicos para o rosto.

Xô, ar-condicionado – Ele é mais habitualmente usado no verão, mas muitas vezes também usamos no tempo frio no trabalho ou no carro. Evite o máximo que puder, já que ele rouba água do corpo e também resseca.

umidade do ar – Como dissemos, o tempo seco é o gran-de vilão dessa história toda. Para manter o ambiente mais úmido, uma bacia com água pode ser usada no lugar de um vapori-zador.

Água, água, água! – Aque-la história dos dois litros de água diariamente não é indicação para o verão, é para todas as estações. No inverno, a água também ajuda a hidratar e evitar todos esses problemas causados pela baixa temperatura.

Não é preciso se preocupar apenas com os efeitos do friozi-nho na sua pele: o bebê também merece atenção quando o assunto é hidratação durante a tempora-da. No vídeo, ensinamos a cuidar direitinho da pele dos pequenos para que eles passem sem proble-mas pelo inverno!

Depois de realizar o sonho da compra de um carro novo, é hora de pensar na proteção daquele bem tão valioso. O ideal é que antes mesmo de ser entregue, o veículo já tenha um seguro. São tantas as opções de cobertura e de preços que não é difícil se sentir perdido. Para escolher a apólice correta para seu bolso e perfil, é fundamental saber com clareza que serviços estão sendo pagos e o que o seguro cobre para evitar surpresas desagradáveis num momento de emergência.

A maioria dos motoristas contrata a cobertura compreensiva ou total contra colisão, incêndio e roubo. É o pacote normalmente mais caro, mas é também a manei-ra de ficar mais protegido. Porém, é possível contratar apenas cobertura contra incêndio e roubo, o que pode ser interessante para proprietários de veículos cujo seguro contra coli-são seja muito caro devido ao custo das peças de reposição. É o caso dos carros antigos e dos importados.

Os motoristas não devem abrir mão do seguro de responsa-bilidade civil facultativa (RCF), que cobre os danos materiais, físicos e morais causados a terceiros. Essa é a apólice que reembolsa as inde-nizações que o segurado tenha que pagar, judicial ou extrajudicialmen-te, quando provoca um acidente

que cause ferimentos, invalidez ou morte de alguém. Já para garantir os danos com a saúde dos ocupan-tes do próprio veículo, o motorista pode contratar um seguro de aci-dentes pessoais de passageiros, que cobre morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares.

“O ideal é contratar o segu-ro total com a cobertura para tercei-ros pois a frequência de sinistros no Brasil é muito alta’’, aconselha Jabis de Mendonça Alexandre, vice-presidente da unidade de automóvel da seguradora Mapfre. “Quem não tem condições finan-ceiras deve pelo menos garantir cobertura para reparar os prejuízos contra terceiros. O risco maior é o dano físico, e não o material”, alerta o executivo.

Vale lembrar que, no Brasil, já existe um seguro obrigatório que cobre morte, invalidez permanente e despesas médicas de qualquer envolvido em um acidente de trân-sito, não importando de quem seja a culpa. É o seguro contra Danos Pessoais causados por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT), pago anualmente junto com a pri-meira parcela do IPVA. A cobertura máxima, no entanto, pode ser bai-xa: 13.500 reais em caso de morte ou invalidez e 2.700 reais para despesas médicas e hospitalares.

o que o Seguro não CobreO seguro do veículo protege

apenas o casco, ou seja, a estrutura geral que inclui chassi, carroceria, motor e caixa. Acessórios - como aparelhos de som e DVD - e equi-pamentos adicionais - como rodas esportivas e kit Gás Natural Vei-cular (GNV) - bem como blinda-gem ficam de fora dessa conta. No entanto, é possível contratar coberturas específicas para esses itens, o que naturalmente eleva o valor do seguro.

Só estão cobertos aciden-tes provocados pelo homem ou pela natureza que ocorram em condições normais. Caso não haja exclusões no contrato, estão cober-tos quaisquer tipos de acidentes de trânsito, bem como danos causados por desastres naturais - enchentes, temporais, ventanias, terremotos, chuvas de granizo, queda de árvore - ou outras eventualidades, como o desabamento de parte de um pré-dio ou a queda de um objeto sobre um veículo estacionado.

No entanto, a seguradora pode se recusar a pagar o seguro caso o condutor tenha exposto o veículo a um risco desnecessário. Por exemplo, se o carro encher de água salgada porque o motorista

resolveu dirigir na areia da praia, que não é uma via aberta ao trá-fego, provavelmente a seguradora não vai pagar pelo estrago. As seguradoras também não cobrem atos de vandalismo e outros danos provocados por tumultos, embora algumas ofereçam cobertura para a pintura que pode cobrir arranhões.

Os seguros feitos no Brasil cobrem apenas sinistros ocorridos em território nacional. O segurado pode, no entanto, contratar uma extensão de perímetro para os paí-ses da América do Sul, que amplia a área de cobertura do seguro para os países com os quais a segura-dora tenha convênio. Além disso, quando em viagem para países do Mercosul, o motorista é obrigado a contratar a carta verde, seguro des-tinado à indenização de terceiros por danos corporais e materiais ou ao reembolso do segurado das des-pesas pelas quais ele seja civilmente responsável.

Além das coberturas usuais em caso de acidente, incêndio, rou-bo e furto, as apólices de seguros podem, atualmente, incluir outros serviços facilitadores, muitos dos quais não têm relação alguma com automóveis ou trânsito. A maioria deles é opcional e, evidentemente, pesa no valor final do seguro.

Serviços como guincho, as-sistência 24 horas e auxílio em caso de pane seca ou pane elétrica são comuns e normalmente já estão in-cluídos nas apólices de cobertura do casco. Mas as seguradoras podem também oferecer serviços diferen-ciados, como check up gratuito do veículo, troca de pneu, carro reserva, serviço de leva e traz, motorista ou táxi para levar o segurado para casa em caso de sinistro, hospedagem em hotel e retorno para casa se o sinistro ocorrer em outra cidade.

Isso fora os serviços que nada têm a ver com o carro, como help desk de informática, consultas veterinárias gratuitas e visita de encanador, chaveiro, eletricista e técnico de aparelhos da linha bran-

ca (geladeira, fogão e máquina de lavar) e da linha marrom (televisão e aparelhos de som). Com tantas opções de cobertura, é importante levar em conta o custo, a necessi-dade e a facilidade para escolher a melhor apólice.

maS Como funCIonam oS SeguroS de

automóvel?

O seguro é um contrato em que o proprietário do veículo paga uma quantia - o prêmio - para que a seguradora corra um risco em seu lugar. Caso aconte-ça um dos eventos previstos no contrato, os chamados sinistros, a seguradora deverá indenizar o segurado. No entanto, os moto-ristas também precisam assumir uma parte do risco. Portanto, em caso de sinistro, o segurado deve pagar ou ter descontado de sua indenização um valor estipulado no contrato, o que é conhecido como franquia.

São duas as modalidades de seguro: a de valor de mercado, também chamada de reposição garantida, e a de valor deter-minado. A escolha entre uma modalidade ou outra na verdade influi sobre o cálculo do valor da indenização integral, quantia paga quando o veículo tem “perda total”, isto é, quando os custos de reparo ultrapassam o valor do veículo. A modalidade de valor de mercado sai mais em conta, pois também é mais barata para a seguradora. É considerado o valor do veículo na época do sinistro, pois essa modalidade acompanha a tabela Fipe. Isso significa que o valor da indenização integral segue as variações de preço do mercado automobilístico, com suas possíveis desvalorizações. A lógica por trás disso é a de que o seguro deve apenas garantir a compra de um carro igual pelo segurado.

Já na modalidade de va-

lor determinado, o segurado estabelece, em contrato, quanto quer receber de indenização in-tegral, e esse valor deve ser pago não importa quando o sinistro aconteça. A quantia considerada, nesse caso, é o valor do veículo no momento da compra. Por isso, essa modalidade é bem mais cara. Por exemplo, se um carro custou 30.000 reais e, no momento do sinistro, valia 27.000 reais, a indenização integral no caso de um seguro de valor de mercado será de 27.000 reais. Mas na modalidade de valor determina-do, a indenização será de 30.000 reais, ainda que o carro tenha se desvalorizado com o tempo.

Para contratar um seguro, a lei exige que o proprietário do veículo seja intermediado por um corretor. Ele é quem deve montar o perfil do segurado, cotar os valo-res em diversas seguradoras, ex-plicar como são feitos os cálculos e orientar seu cliente para a melhor escolha. Além de responder a um questionário de perfil, que servirá como base para o cálculo do valor da apólice, o motorista precisará optar entre diversas coberturas, fora os demais serviços oferecidos atualmente pelas seguradoras.

No caso de sinistro, o se-gurado será indenizado pela segu-radora na proporção do prejuízo. Se os danos forem causados a terceiros, o segurado não paga a franquia e pode usar até 100% da verba contratada. Já se a avaria ti-ver sido no carro segurado, o seguro só cobre se as despesas de reparo ultrapassarem o valor da franquia. Caso contrário, o motorista deverá arcar integralmente com os cus-tos do conserto, como acontece quando o carro sofre pequenos amassados e arranhões. Como a franquia também é definida em contrato, é importante ter em mente que quanto maior seu valor, menos é preciso pagar de prêmio, mas também menor é a cobertura.

Fonte: Revista Exame