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Cesta básica consome 53,21% do salário mínimo na capital, aponta Dieese Aplicativo Pardal recebe quase 800 denúncias con- tra pré-candidatos de MT Trabalhadores são resga- tados de condições análogas às de escravo em Poxoréu Nininho se encontrou com o presidente Michel Temer para aprovação da PEC 47 pág. 03 pág. 05 pág. 06 pág. 07 EDIÇÃO 494 VALOR R$ 3,00 Rondonópolis, 11 a 17 de Julho 2016 CORTESIA Frentinhas Partidárias podem aumentar renovação na Câmara Municipal O processo eleitoral deste ano promete uma renovação na Câmara de Vereadores que está sendo levado em consideração dois motivos, o primeiro em um claro desejo do eleitor em não votar em políticos tradicionais e o segundo baseado no fato de que as formações das chapas nas proporcionais vai dificultar a reeleição de alguns vereadores, principalmente nos parlamentares que estão filiados nos chamados grandes partidos. Aliado a esses motivos ainda há o fato do que as chamadas frentinhas e os demais partidos considerados pequenos estão se organizando de uma forma, onde dificilmente vai sobrar espaço para que as grandes coligações elejam um número grande de parlamentar... pág. 06 pág. 04 pág. 04 Multa por queimadas pode chegar a R$ 7,5 mil durante período proibitivo “Impedir réu preso de fazer co- laboração premiada é retrocesso” Disputa para prefeito ain- da vive indefinição Veja pág. 03

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Page 1: pág. 03 pág. 05 pág. 06 pág. 07 Frentinhas Partidárias ... · sobrar espaço para que as grandes coligações elejam um número grande de parlamentar... pág. 06 pág. 04 pág

Cesta básica consome 53,21% do salário mínimo

na capital, aponta Dieese

Aplicativo Pardal recebe quase 800 denúncias con-

tra pré-candidatos de MT

Trabalhadores são resga-tados de condições análogas

às de escravo em Poxoréu

Nininho se encontrou com o presidente Michel Temer

para aprovação da PEC 47

pág. 03 pág. 05 pág. 06 pág. 07

EDIÇÃO 494 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 11 a 17 de Julho 2016

CORTESIA

Frentinhas Partidárias podem aumentar renovação na Câmara Municipal

O processo eleitoral deste ano promete uma renovação na Câmara de Vereadores que está sendo levado em consideração dois motivos, o primeiro em um claro desejo do eleitor em não votar em políticos tradicionais e o segundo baseado no fato de que as formações das chapas nas proporcionais vai dificultar a reeleição de alguns vereadores, principalmente

nos parlamentares que estão filiados nos chamados grandes partidos.Aliado a esses motivos ainda há o fato do que as chamadas frentinhas e os demais

partidos considerados pequenos estão se organizando de uma forma, onde dificilmente vai sobrar espaço para que as grandes coligações elejam um número grande de parlamentar...

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Multa por queimadas pode chegar a R$ 7,5 mil durante

período proibitivo

“Impedir réu preso de fazer co-laboração premiada

é retrocesso”

Disputa para prefeito ain-da vive indefinição

Veja pág. 03

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Hoje, os políticos têm que dizer a todos, e em todos os instantes, que são honestos e competentes. Por isso, gastam muito recursos públicos para fa-zer propagandas das suas ações, simplesmente para dizer que está fazendo aquilo que é o seu dever fazer.

Por estar no poder, é obrigação agir corretamente, mas se tiver que lembrar ao povo que age assim, então não o é.

Na verdade o grande líder, para ser reconhecido como tal, antes de assumir as suas atitudes no poder, tem que ter a habilidade nata, que o faz tratar o povo assim como gostaria de ser tratado, porque sem o poder, voltará a ser um cidadão comum.

É fácil distinguir um líder em relação a um tarefeiro. O primeiro tem a habilidade de mandar e o outro de obedecer. O tarefeiro nunca terá sucesso de li-derança, pois terá dificuldade em influenciar os seus comandados.

Sempre que duas ou

mais pessoas se reúnem com o mesmo proposito, caberá ape-nas a uma delas liderar, e o líder assumirá espontaneamente por ter influências verdadeiramente sobre os outros, e essa carac-terística é que distingue o líder aos demais, pois está sempre disponível a todos, e para assim proceder, requer uma doação total das suas ações aos outros e às vezes em detrimento da sua vida pessoal.

Quantos candidatos são eleitos para comandar um muni-cípio, por causa da sua aptidão técnica revelada no desempenho das suas tarefas durante a sua vida profissional, mas quando eleito não tem autoridade para exercer o poder, pois não tem habilidade de fazer as pessoas comandadas a obedecê-lo, pois a sua influência pessoal é quase nula, por falta de liderança e por falta de decisão.

Os Programas de Governo, na verdade, são pro-pagandas enganosas, pois não define a origem dos recursos que financiarão a administração de sonhos, pois na maioria das vezes os candidatos são enganadores, pois o mundo para ele aparece em perspectivas diferentes, ou seja, ele vê o mundo de acordo com a ótica dos seus marquetei-ros, e não vê o município como ele é, por isso, agem como um cão amestrado e limpinho dos circos, pois são treinados para repetir gestos definidos pelo marketing político, e através da “decoreba”,

são habilitados a representar no teatro político e repassar para a população os Programas de Governo montados para vender fantasias.

Nesta eleição por falta de lideres e sem o financiamento do meio empresarial, será a cam-panha mais pobre da história da política municipal, visto que a campanha eleitoral será finan-ciada pelas doações arrecadadas somente de pessoas físicas e nessa crise, o cidadão não irá colocar seu rico dinheirinho para financiar enriquecimentos ilíci-tos de políticos e depois cair nas investigações do MPF e Polícia Federal, por isso, o povo poderá até eleger aquele tem a maior goela, ou seja, o bom de gogó.

Nesta eleição para prefeito, diante da falta de novos líderes e a crise de honestidade no meio político, a população terá a opção de eleger um candi-dato tarefeiro e que tenha uma vida ilibada, e principalmente que não chorão diante da crise, pois a coisa mais ridícula é ver um político eleito, após a posse, vir em entrevista coletiva dizer não sabia da situação que se encontrava o município.

Diante da ausência de líderes, na próxima eleição municipal, os eleitores correm o grande risco de eleger um prefei-to tarefeiro ou prefeito chorão. A escolha é sua.

WILSON CARLOS FUÁ é economista,

especialista em Recursos Humanos e Rela-ções Sociais e Políticas.

Dia 15 de julho comemora-mos mais um Dia do Pecuarista e felizmente temos o que celebrar. A pecuária brasileira cresceu muito nos últimos tempos, dobrou de tamanho, passando de 102,5 milhões de cabe-ças para 204 milhões nos últimos 36 anos. Estes números comprovam que nossa atividade está cada vez mais eficiente. Mas isso não significa que tudo são flores em nosso setor.

Ser pecuarista no Brasil é um desafio. O produtor é deman-dado o tempo todo: precisa produzir carne e leite de qualidade, cuidar do bem-estar e sanidade dos animais e ainda garantir a rentabilidade da fazenda. E essas são apenas al-gumas das tarefas diárias que, de fato, precisam ser aperfeiçoadas, pois tudo que já é bom pode ficar melhor. Capacitação, treinamento e investimentos, a começar por tecnologia que está a favor do pe-cuarista e precisa ser explorada. Entre tantas necessidades como: análise de solo, sanidade, controle do rebanho, nutrição animal, pouco ainda é falado em genética. Apenas 11% do rebanho brasileiro investe em inseminação. E isso é uma perda muito grande de produtividade e dinheiro na conta da fazenda.

Por exemplo, a questão do aumento dos insumos: o pecuaris-ta precisa investir em tecnologias eficientes para produzir mais por

área e garantir a margem por escala. Ter um plano genético auxilia na identificação do melhor animal para atender os objetivos de produção da propriedade. Tudo isso é possível e muitos já estão trabalhando dessa forma.

Por isso, precisamos parabe-nizar o pecuarista por estar cada vez mais ativo e envolvido na pecuária brasileira, conhecendo seus núme-ros, gerindo sua fazenda como de fato ela precisa ser gerida. Com trabalho e dedicação tudo que é investido pode voltar em dobro e até mais.

Procurar novas oportunida-des e melhores resultados é preciso. É nisso que eu acredito. E você, pecuarista? Parabéns pelo seu dia e mãos a obra.

Por Tiago Carrara, Médico Veterinário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas

Gerais, Especialista em Gestão de Pecuária de Leite e de Corte pelo Rehagro, Especialista em

Gestão com Ênfase em Marketing pela Funda-ção Dom Cabral, Gerente de Mercado da Alta.

EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02

Centro, Sob. Esq. com Otávio PitalugaCEP: 78700-190 - Rondonópolis - MT

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JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

O feijão nosso de cada diaO feijão virou um dos maio-

res vilões da economia nacional, o produto que é quase como se fosse sinônimo da alimentação do brasileiro chegou a preços nos mercados do país, que nunca se imaginou. O quilo do feijão nun-ca foi tão caro em nosso país e o produto que antes era normal na mesa de todos nós, hoje é quase como um artigo de luxo.

Os motivos para essa ex-plosão dos preços do feijão são vários, porém o maior deles está baseado no velho con-ceito da economia chamado Lei da Oferta e da Procura. No caso do glorioso feijão, na safra passada houve uma produção acima do esperado pelo mercado e os preços para a revenda nos mercados ficaram abaixo do espera-do. Produtores juram que os custos de produção na safra passada não foram repostos.

Neste ano, prevendo mais prejuízos houve uma redução de área plantada de feijão em todo o país, e com isso a menor oferta do pro-duto e o resultado um preço maior para o consumidor final. A grosso modo, o feijão não deu para quem quis.

Outro agravante é que o feijão do tipo carioquinha, o predileto dos brasileiros não é produzido em grande escala por outros países. Trata-se de um produto onde não há importação e dessa forma não tem como o

governo atuar comprando no mer-cado externo para baixar o preço no mercado interno. Portanto, enquanto a procura for maior do que a oferta o preço vai continuar nas alturas.

Para piorar ainda mais o qua-dro a perspectiva nos estados produtores e ainda de redução de safra, em razão do período

mais seco do ano, e que de fato prejudica a produção de feijão, que necessita de muita água durante o período de plantio e colheita. Fora isso, a safra do produto, não

é mecanizada, o que torna a mão de obra mais cara do que outras culturas.

A saída, infelizmente, para quem gosta de feijão é somente uma, mudar os hábitos alimen-tares, ou seja, retirar o produto dos nossos almoços e jantares. Outra alternativa é substituir o carioquinha pelo feijão preto, que

ainda está com um preço mais acessível ao consumidor final.

A diferença entre os dois tipos de feijão está no simples fato de que o carioquinha como já dissemos aqui não há como importar e o preto sim, o produ-to ainda é produzido em outros países como o México e China e justamente por isso, não se che-gou a preços e valores absurdos.

Pelo que expomos aqui, o problema do feijão não será passageiro e diante dessa situ-ação com certeza a nossa cesta básica vai ainda encarecer mais, o que nos resta é torcer para que o atual governo crie mecanis-mos de preços para os produtos da cesta básica não extrapolem como o caso do feijão, caso con-trário, a mesa do trabalhador que não anda muito recheada deve ficar na verdade vazia, o que de fato, é ruim para todos.

Vamos torcer para que o fei-jão, seja o menor dos problemas

para os brasileiros, que deverão vir pela frente, nos resta é torcer para que a nossa produção se supere e os preços voltem a estabilizar, para o bem da nossa mesa.

“Vamos torcer para que o feijão, seja o menor dos problemas para

os brasileiros, que deverão vir pela

frente, nos resta é torcer para que a

nossa produção se supere e os preços

voltem a estabi-lizar, para o bem da nossa mesa.”

Talvez o Brasil esteja pas-sando por um dos momentos mais conturbados de toda sua historia, pois, depois de muito tempo, resolveu romper com o paradigma de que a corrupção não tem remédio.

O que nos chama aten-ção, é que em todos os escânda-los de corrupção, sempre há a presença do político profissional, que exerce mandato na esfera federal, estadual ou municipal, há anos e tem a política como meio de sobrevivência.

Conhecedores dos “ata-lhos” cobram “comissão” para intervir em favor de empresários, proposição de emendas, obras, serviços, enfim, ganham em tudo e lesam o erário, pois, tem que garantir recursos para promove-rem a próxima campanha, uma verdadeira “roda viva”.

E mais, pouco se ouve a respeito dos trabalhos prestados pelo político profissional em fa-vor da população, pelo simples fato de que o interesse pessoal sobrepõe o coletivo.

O que causa estranheza e preocupação é que, a cada eleição, o político profissional fica mais distante da realidade da população, contudo, seus votos aumentam na mesma proporção que seu patrimônio.

O renomado jurista Luiz Flávio Gomes, inclusive lançou uma campanha que tem como objetivo acabar com o político profissional, impondo algumas medidas que certamente trariam resultados práticos, dentre elas, impedir que o político deixe de exercer a sua profissão particu-lar, impedir a reeleição para o mesmo cargo e obstar que o po-lítico exerça dois mandatos con-secutivos nos cargos legislativos.

É evidente que se trata de um projeto ambicioso e sofrerá resistência, já que nossos legis-ladores não tem interesse em perder a profissão e os inúmeros “benefícios”.

Diante disso, enquanto não alcançamos essa indepen-dência e nos livramos por meio da legislação desta categoria, que, sem dúvida nenhuma é um câncer para o nosso país, cabe à população fazer a sua parte.

Estamos a 90 dias das eleições municipais e observa-mos que os políticos profissio-nais, velhos conhecidos, já estão se movimentando para garantir o emprego por mais quatro anos, inclusive com as mesmas promessas ditas na eleição pas-sada, que nem de longe foram cumpridas.

Cabe ao eleitor dizer não. Ao invés de reeleger, por

que não tentar eleger alguém que não teve oportunidade ainda?

Vamos começar pela Câmara Municipal.

Em Várzea Grande, te-mos 21 vereadores, sendo que, 40% já foram reeleitos, dentre os quais, alguns estão há mais de 20 anos exercendo o cargo, ficando caracterizado tratar-se de político profissional.

Já é suficiente. A população deve agra-

decer os serviços prestados e se despedir do vereador, oportu-nizando a outros cidadãos que colaborem com o seu município, oxigenando a Câmara Municipal e evitando que o politico profis-sional se perpetue e mantenha os famosos “acordos” com o Executivo.

Enquanto não romper-mos com os políticos profissio-nais, continuaremos assistindo os escândalos e sofrendo as consequências dessa classe que, enriquece à custa do sofrimento daquele que necessita de saúde, educação e segurança.

Toda vez que o cidadão deixa de ser atendido nos hos-pitais, postos de saúde, não tem medicamentos, professores municipais sem condições de trabalho, há superfaturamento de merenda escolar, ou qualquer outra barbárie, pode ter certeza, o político profissional é um dos responsáveis.

Vamos refletir e dar a resposta nas urnas.

RODRIGO ARAÚJO é advogado e conse-

lheiro estadual da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT).

* RODRIGO ARAÚJO

Fim do politico profissional

* WILSON CARLOS FUÁ

A pobre eleição de prefeito

* TIAGO CARRARA

Dia do Pecuarista: apostar em genética é preciso

11 a 17 de Julho 2016 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Jesus não é somente um amigo. É um mestre de verdade e de vida, que revela o caminho para alcan-çar a felicidade.

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."Lembre-se de uma coisa: Deus está no controle da nossa vida, nada absolu-tamente nada, foge ao seu domínio, ele é Senhor e soberano, creia que ainda que aparentemente você esteja perdendo a batalha, ele é poderoso para rever-ter o quadro a seu favor.

Não desista, antes pelo contrário, nutra o seu co-ração de fé na certeza de

que aquele que começou a boa obra em sua vida, o fará no final de tudo mais do que vencedor

A fé e a certeza das coisas que se espera e a convic-ção dos fatos que não se vêem. E sabemos que sem fé e impossível de agradar a Deus.

Deus te abençoe em nome de Jesus.

FRASES DIVINAS

(Tiago 4.7)

Papa Francisco

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11 a 17 de Julho 2016Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

O processo eleitoral des-te ano promete uma renovação na Câmara de Vereadores que está sendo levado em conside-ração dois motivos, o primeiro em um claro desejo do eleitor em não votar em políticos tra-dicionais e o segundo baseado no fato de que as formações das chapas nas proporcionais vai dificultar a reeleição de alguns vereadores, principalmente nos parlamentares que estão filiados nos chamados grandes partidos.

Aliado a esses motivos ainda há o fato do que as cha-madas frentinhas e os demais partidos considerados peque-nos estão se organizando de uma forma, onde dificilmente vai sobrar espaço para que as grandes coligações elejam um número grande de parlamenta-res como foi em 2012. Naquela eleição o PMDB elegeu sozinho cinco vereadores, mesmo sem ter candidato a prefeito e o PPS, PDT e PSB elegeram mais cinco parlamentares, com esse novo quadro haverá dificuldades para que as grandes siglas locais man-tenham o número de cadeiras.

Outro fato que ajuda a mudar o quadro está em partidos que não aderiram as chamadas frentinhas mas resolveram fechar a chapa para a disputa da Câmara com nomes com densidade eleitoral e com a certeza que vão eleger vereadores, pois certamente conseguirão o número de votos para conquistar cadei-ras na soma para a legenda. Neste caso, podemos citar dois exemplo, um o PSL, que trouxe a base do PT, que ajudou eleger o vereador Mauro Campos em 2012 e se reforçou com nomes de outras siglas como o PR, e ainda manteve o grupo que disputou o último processo.

Outro partido que segue neste rumo é o Solidarieda-de do deputado estadual Zé Carlos do Pátio, que também recebeu novos filiados e ainda a base do PMDB, que seguiu junto com Pátio. O PSC e o PRTB trabalham também no sentido de buscar chapa pura, as estratégias das duas siglas é lançar candidatos com média de 300 e somar mais de cinco mil votos, que deve ser o coe-

ficiente eleitoral das eleições de outubro para uma cadeira de vereador em Rondonópolis,

Dentre as inúmeras fren-tinhas que estão se organizando para o pleito eleitoral, pelo me-nos duas, já estão praticamente fechadas e com projetos de conquistar vagas no pleito des-te ano. O exemplo é o grupo formado pelo PTB, PNM,PEN, PHS e PTN que deve apoiar nas majoritárias do deputado Zé do Pátio, e que já está fechado e com a relação de pré-candidatos pronta. O grupo tem como ar-ticulador o empresário Ubaldo Tolentino de Barros, que decidiu apostar em uma chapa sem os chamados “medalhões”. No caso a preferência foi com candidatos que nunca foram vereadores ou ocuparam cargos eletivos demonstrando renovação de 100 %.

Outra frentinha que está pronta também é a forma-da pelo PRB, PRP, PDT e PV, que trabalha no mesmo senti-do do grupo de Ubaldo, porém essa frentinha deve apoiar o atual prefeito Percival Muniz.

O exemplo a ser seguido

Em pronunciamento na última terça-feira (12.07), o senador José Medeiros (PSD-MT) disse que a Lei do Farol Baixo, que obri-ga os motoristas a usar o equipamento durante o dia, contribuirá para reduzir os acidentes de trânsito no país.

A norma, provenien-te de projeto de lei do depu-tado Rubens Bueno, e que teve José Medeiros como relator no Senado, entrou em vigência no último dia 30, e conta com o apoio de

psicólogos e neurologistas, disse Medeiros. O senador ressaltou ainda que 50 mil pessoas morrem por ano no Brasil, em decorrência de acidentes de transito e colisões frontais.

“Os psicólogos e neu-rologistas são unânimes em dizer que o campo perifé-rico de visão fica aguçado com a luminosidade. O cer-to é que a lei está aí, e não tenho dúvida que deixará um legado e um trânsito melhor”, concluiu.

O vereador Ibrahim Zaher (PSD) afirmou que não é o momento do Go-verno aumentar impostos. A explicação é que o au-mento de qualquer tributo irá impactar ainda mais no bolso do consumidor que inclusive mudou de hábitos para economizar. Prova disso, é redução das vendas no comércio vare-jista em nível nacional que chegou a menos 7,3% so-mente nos cinco primeiros meses deste ano e acumula queda de 6,5% nos últimos 12 meses.

“Temos que fazer esta discussão com a so-ciedade porque não é hora que aumentar impostos é o momento de repensar o crescimento da economia. As famílias estão perden-do o poder de consumo, estão comprando menos o que prejudica o comércio, os serviços e a indústria”, explicou.

O vereador conside-rou oportuno o momento

de trazer questões como esta para a discussão tanto na Câmara como clubes de serviços e entidades repre-sentativas para que sejam canais de diálogo com o Governo, que deve rever a carga tributária aplicada atualmente.

“O que vemos é o comércio em queda e o Governo analisando pos-sibilidade de ampliar a arrecadação e modificar as formas de arrecadação. Não é este o momento para aumentar tributos”, declarou.

A ponderação foi feita em referência ao au-mento do Fethab pelo Governo do Estado e tam-bém da modificação na arrecadação do ICMS do comércio varejista, que deverá entrar em vigor no início de janeiro de 2017. E também se estuda a pos-sibilidade de cobrança da CPMF (imposto de cheque e movimento bancário) em nível nacional.

José Medeiros co-memora vigência da Lei do Farol Baixo

Ibrahim diz que agora não é hora de aumentar impostos

Frentinhas Partidárias podem aumentar re-novação na Câmara Municipal

Aplicativo Pardal recebe quase 800 de-núncias contra pré-candidatos de MT

pelos grupos é o mesmo que deu certo em 2012 quando Marcelo Marques, atual vere-ador, foi eleito com 617 votos, sendo segundo com menos vo-tos entre o eleitos. O vereador do PSC, Elton Mazetti foi eleito com 580 votos, pelo PSC, que naquela oportunidade não for-mou Frentinha e bateu chapa com o PSDB.

Se os pequenos estão se unindo, os grande partidos começam a pensar da mesma forma, como estratégia para perder o mínimo de cadeira possível está claro que siglas como PMDB, PT, PPS, PSDB, PSD, PR e PSB vão procurar formar os chapões para com-bater esse clara união dos chamados pequenos partidos. Uma chapa que pode ser for-mar caso haja uma coligação do prefeito Percival com o peemedebistas e petistas seria a união de PPS,PMDB e PT, em um único bloco para viabilizar o maior número possível de cadeiras na Câmara.

Não está descartada de-mais uniões como PSDB e PSD, por exemplo. O foco é lógico, manter as cadeiras que já estão ocupadas e conquistar mais.

RISCO- No entanto, quem pensa que na Frentinha, a eleição pode ser mais fácil , pode se enganar, pois com a nova Lei Eleitoral, não basta ser o mais votado de uma co-ligação, é preciso conquistar pelo menos 10% do votos do número do coeficiente elei-toral.

Neste caso, a previsão que o coeficiente fique na casa dos 5 mil votos e caso um can-didato, mesmo sendo o mais votado da coligação, tenham menos de 500 votos, automati-camente perderá a cadeira por causa da barreira.

Da Editoria

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) recebeu, somente neste ano, 776 denúncias con-tra pré-candidatos, enviadas pelos eleitores por meio do aplicativo Pardal. A esmagado-ra maioria das denúncias trata de propaganda eleitoral ante-cipada, mas há também casos

de uso da estrutura pública em benefício de pré-candidatos. Do total de denúncias, 143 foram registradas em Cuiabá, 123 em Várzea Grande, 58 em Tangará, 48 em Sinop. As de-mais são dos outros municípios do Estado. Todas as denúncias foram ou estão sendo devida-mente apuradas.

"O Pardal é um instru-mento poderoso de controle social à disposição da socieda-de. Não apenas a propaganda irregular pode ser denunciada pelo aplicativo, mas também os casos de crimes eleitorais, como compra de votos. Mas é preciso enviar o máximo pos-sível de informações, de prefe-

rência acompanhadas de pro-vas como vídeo, foto ou áudio”, disse a desembargadora Maria Helena Póvoas, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

COMO DENUNCIARPara enviar conteúdo

por meio do aplicativo Pardal, é necessário que o cidadão baixe a ferramenta pela loja virtual Play Store no smartphone com sistema Android ou diretamen-te no site www.tre-mt.jus.br, no banner Pardal.

As denúncias também podem ser feitas na Ouvidoria, pelo telefone: 0800 647 8191 ou pessoalmente, no cartório eleitoral.

Todas as denúncias, anônimas ou não, são recebi-das pela Ouvidoria Eleitoral do Estado de Mato Grosso, que encaminha os conteúdos ao Juízo competente para apurar as irregularidades

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11 a 17 de Julho 2016 Jornal Folha RegionalGERAL

Multa por queimadas pode chegar a R$ 7,5 mil durante período proibitivo

“Impedir réu preso de fazer cola-boração premiada é retrocesso”

Pizzaria de Canela (RS) bate recorde com pi-zza gigante de coração

Taques quer trazer minis-tros para conhecer a fronteira

A Don Diego Disk Pizza, de Canela (RS), entra para o RankBrasil pelo recorde de Maior pizza em formato de coração. Pesando 107,11 kg, a massa foi preparada em uma forma espe-cial medindo 3,25 m no maior comprimento e 2,86 m na parte mais larga.

O prato típico italiano foi feito em 10 de julho – Dia Internacional da Pizza – na pra-

ça João Corrêa, no centro do município. Com 24 kg de massa, a pizza levou leite condensado, morangos, chocolate branco e chocolate preto.

O fiscal do RankBrasil, Luciano Cadari aferiu pesos e medidas, oficializando o recorde com entrega de troféu. A iguaria foi distribuída à comunidade local e aos turistas, servindo cerca de 400 pessoas

O governador Pedro Taques quer trazer a Mato Grosso os ministros da Defe-sa, da Justiça e das Relações Exteriores para que conhe-çam de perto a realidade dos profissionais de Segurança que atuam da região da fron-teira com a Bolívia.

A meta foi apresentada na última quinta-feira (14.07), durante visita do governador à base do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron), no município de Porto Esperidião (350 km de Cuiabá).

"O trabalho do Gefron salva vidas em São Paulo, protege um pai de família no Rio de Janeiro. Isso mostra que Mato Grosso está aju-dando o Brasil não apenas na produção da soja. Então, o Brasil precisa ajudar mais o nosso Estado neste trabalho", afirmou.

O governador foi à base acompanhado pelo secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, o comandante geral da PM, Gley Alves e o comandante da 13º Brigada de Infantaria Motorizada, Luiz Fernando Ba-ganha, além de representantes das polícias civil e federal.

Rogers Jarbas, que já exerceu as funções de de-legado do Gefron e de co-ordenador do Cisc-Cáceres, descreveu a visita como um "momento histórico" para todos os profissionais que atuam na fronteira.

"Eu vivo a fronteira até hoje. Vibro com cada apre-ensão de armas, cada apreen-são de drogas. Hoje viemos prestigiar o maior patrimônio que nós temos na segurança pública na fronteira, que são os nossos profissionais", afirmou.

O período proibitivo de queimadas em Mato Grosso começa no próximo dia 15 de julho e as mul-tas podem chegar a R$ 7,5 mil por hectare nas áreas rurais. Em pouco mais de seis meses, foram registra-dos 7.142 focos de queimadas entre as áreas urbana e rural no Estado, um incremento de 32% no compa-rativo com o ano passado, levando a liderança entre as unidades fede-rativas, seguido de Roraima (3.161

focos) e do Tocantins (3.136 focos).O período proibitivo de

queimadas em Mato Grosso ocorre entre os dias 15 de julho e 15 de setembro, podendo vir a ser pror-rogado em razão das condições climáticas.

O decreto estadual esta-belecendo o período proibitivo no Estado deverá ser publicado pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de

Meio Ambiente (Sema-MT), nos próximos dias, bem como as ações integradas entre órgãos do Estado, como a Sema, o Corpo de Bombei-ros e Defesa Civil.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) reve-lam que entre 01 de janeiro e 06 de julho foram constatados em Mato Grosso 7.142 focos de queimada entre as áreas urbana e rural, um aumento de 32% em relação aos

A possibilidade de impedir que réus presos possam firmar acor-dos de colaboração premiada – po-pular “delação premiada” –, prevista em projetos de leis que tramitam no Congresso Nacional, foi criticada pela juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital.

Em entrevista ao Programa Vip, da Rede Record, a magistrada disse que, se aprovados, tais projetos representariam um “retrocesso” ao sistema de Justiça e ao combate à corrupção

“Há uma tendência de que-rer impor que não se possa fazer colaboração com o réu preso. Ou seja, a pessoa deveria estar solta para fazer a colaboração. E isso é um retrocesso. Primeiro porque não se prende para puxar a cola-boração. Agora, se o fulano ficar preso um ano, dois anos, ele nunca vai poder fazer uma colaboração?”, questionou.

Um dos projetos que visa impor tal restrição à delação - ins-tituto que concede benefícios ao acusado que colabora com as inves-

tigações - é de autoria do deputado federal e advogado Wadih Damous (PT-RJ).

O PL 4372/2016 propõe que as delações só possam ser ho-mologadas nos casos de acusados ou indiciados que respondam ao processo em liberdade.

Para a juíza Selma Arruda, não há razão para impor restrições às delações, uma vez que a colabo-ração também pode ser usada como estratégia de defesa dos acusados.

“O que não pode haver é um abuso de nenhuma das partes. Não se pode ficar prendendo para tirar uma colaboração. A lei prevê os casos em que o magistrado pode mandar prender. E a decisão do ma-gistrado está sob o crivo do tribunal. Se foi preso para este fim, a defesa tem que recorrer, tem que entrar com o habeas corpus e o tribunal tem que analisar. Se for esse fim mesmo, solta”.

“Agora, se está preso por-que deveria estar preso, porque pode estar destruindo prova, por-que pode estar tentando fugir do

país, porque pode estar aliciando testemunha, você tem que mantê-lo preso. Se ele quiser fazer colabora-ção, é um direito dele e também é um direito do Estado descobrir o que tem por debaixo de todos estes panos”, disse.

Enquanto titular da Vara Contra o Crime Organizado da Ca-pital, a juíza já homologou diversas delações premiadas de envolvidos em escândalos de corrupção do Estado, inclusive de réus presos.

Os casos mais recentes fo-ram dos ex-secretários de Estado de Administração César Zílio e Pédro Elias, alvos da Operação Sodoma. Ambos iniciaram a negociação dos acordos com o Ministério Público Estadual (MPE) enquanto estavam presos, tendo posteriormente suas respectivas delações homologadas parcialmente pela magistrada.

No acordo de delação pre-miada, César Zílio aceitou devolver R$ 1,35 milhão aos cofres do Esta-do, valor referente à propina que confessou ter recebido no alegado esquema investigado na operação.

5.351 pontos de calor verificados no período o ano passado. É a maior incidência constatada dos últimos sete anos. No Brasil chegam a 29.450 focos.

Desde o dia 1º de julho foram constatados pelos satélites do Inpe 365 focos. Nos 30 dias de junho foram 1.417, 10 focos a mais que os 1.407 pontos de calor do mês em 2015.

A campanha de combate às queimadas em 2016 tem como tem "Não queime dinheiro", de acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). O intuito da campanha é mostrar que o uso de fogo para o manejo de solo em áreas rurais é considerado crime, com pena e prisão e pagamento de multa.

A detenção pelo uso de fogo para a limpeza e manejo é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com multas que podem variar entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil (pastagem e agricultura) por hectare.

A Secretaria destaca ainda, que também é considerado crime o uso de fogo para a limpeza de quinta nas áreas urbano o ano inteiro.

Fonte : Mídia News

O montante deverá ser pago em cinco parcelas semestrais de R$ 270 mil, sendo que a primeira já deve ser efetuada em junho.

Como garantia do paga-mento, Zílio ofereceu cinco salas comerciais localizadas no edifício Helbor Dual Business Office e Corporate, no Loteamento Parque Eldorado, em Cuiabá, e 700 cabeças de gado.

César Zílio também deverá entregar ao Estado o imóvel de R$ 13 milhões adquirido na Avenida Beiro Rio. Na área, o ex-secretário iria construir um shopping popular com 700 salas de aluguel.

Segundo o próprio, a área foi paga por ele com dinheiro recebido a título de propina de empresários que mantinham contrato com o Estado.

Já Pedro Elias se compro-meteu devolver R$ 2,05 milhões aos cofres do Estado, valor que admitiu ter recebido a título de propina quando foi titular da Pasta na gestão do ex-governador Silval Barbosa.

A devolução será feita por meio da entrega de sete imóveis e pagamentos parcelados em di-nheiro.

Pedro Elias se comprome-teu a devolver os seguintes bens que, segundo ele, foram adquiridos de forma criminosa: dois apartamentos no Edifício Della Rosa, avaliados em R$ 350 mil; uma sala comercial no Edifício Santa Rosa Tower, avaliada em R$ 250 mil; uma sala comercial no Edifício Jardim Cuiabá Office, avaliada em R$ 180 mil; e três ter-renos em Várzea Grande, avaliados em R$ 60 mil.

Como a avaliação destes imóveis soma R$ 840 mil, o ex--secretário se comprometeu a pagar o R$ 1,2 milhão restante em até 18 meses.

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Produção de motos cai 33,4% no primeiro semestre do ano

governo deve reduzir as despesas atuais para diminuir os déficits orçamentários e 59% consideram que os gastos públicos subiram muito nos últimos anos.Entre os que recomendam o corte de gastos, a prioridade deve ser reduzir o custeio da máquina pú-blica e os salários dos funcionários públicos, na opinião de 32% e 22%, respectivamente.Para os que acham que o governo deve manter os gastos, foram apre-sentadas três opções para estabili-zar as contas. E 42% disseram que o governo deve vender ou conceder bens e estatais à iniciativa privada, 17% defenderam a criação de im-postos e 12% acham que é melhor aumentar a dívida pública. Outros 30% não souberam responder.Quanto menor a instância de governo, maior a percepção da população de que o dinheiro é bem utilizado. A pesquisa apurou que 83% consideram que os recursos federais são mal utilizados ou mui-to mal utilizados pelo presidente da República e seus ministros. O percentual cai para 73% quando se analisa o orçamento estadual e para 70% quanto se verifica o municipal.A pesquisa foi feita em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) e entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios, entre os dias 17 e 20 de março.

O governo já arrecada muito e não precisa aumentar impostos para melhorar os serviços públicos. A avaliação é de 81% de brasileiros consultados em pesquisa da Con-federação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (12).O percentual que considera os impostos no Brasil muito elevados passou de 44% em 2010 para 65% em 2016. Os que consideram que os impostos vêm aumentando muito subiram de 43% em 2010 para 83% este ano. Além disso, 70% concordam que a baixa quali-dade dos serviços públicos é mais

consequência da má utilização dos recursos do que da falta deles.Para 84% dos entrevistados, os impostos no Brasil são elevados ou muito elevados e 73% são contra o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).Serviços públicosSaúde e segurança pública são os serviços públicos mais mal avaliados. Com base na opinião da população, foi construído um índice que vai de zero a 100. Va-lores superiores a 50 representam a parcela da população que con-

sidera o serviço de alta ou muita qualidade e aqueles abaixo de 50 indicam maior avaliação negativa do serviço.A saúde e a segurança têm as piores avaliações entre 13 serviços anali-sados. Receberam os índices mais baixos: 20 e 22 pontos.Nenhum dos serviços alcançou índice acima de 50 pontos. Os que tiveram a melhor avaliação foram o fornecimento de energia elétrica e os Correios, com 48 e 46 pontos, respectivamente.Contas públicasPara 80% dos entrevistados, o

EJornal Folha Regional ECONOMIA 11 a 17 de Julho 2016

O volume de Serviços teve queda de 7,4% em maio deste ano em Mato Grosso, na comparação com o mesmo pe-ríodo o ano passado. O Estado seguiu a tendência nacional de recuos no quinto mês de 2016. Em contrapartida, ao se verificar o desempenho do acumulado do ano há um saldo positivo de 2% e nos 12 meses de 3,2%.

O resultado foi divul-gado na manhã da última quarta-feira, 13 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

O levantamento mostra que no Brasil o recuo em maio, ante o mês em 2015, foi de 6,1%. Já no ano acumula re-tração de 5,1% e nos 12 meses de 4,8%. O pior desempenho no volume de Serviços foi constatado no Amapá de 17,1% em maio e de 16,5% em 2016

Assim como o setor do Comércio, o segmento de Ser-viços é um dos que sofre com a recessão econômica que desde o ano passado ocorre no Bra-sil e Mato Grosso. Em maio, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ligado ao Ministé-rio do Trabalho e Emprego (MTE), foram registrados 552 fechamentos de postos de tra-balho a mais que contratações no setor de Serviços em Mato Grosso.

A pesquisa do IBGE revela, ainda, que o setor apre-sentou queda de 1,2% na va-riação da receita nominal em maio frente o mês em 2015. Já no ano acumula alta de 8,9% e nos 12 meses de 10,9%. No país, o setor de Serviços amar-gou recuo de 0,7% em maio, enquanto no ano apresenta leve crescimento de 0,2% e nos 12 meses de 0,4%.

Fonte Agro Olhar

A cesta básica do cuia-bano em junho ficou em R$ 430,78. O montante equivale a 53,21% do salário mínimo de R$ 880. O feijão, o leite e a manteiga, além do arroz, foram eleitos os vilões da cesta básica em Cuiabá pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos So-cioeconômicos (Dieese). A cesta básica em Cuiabá foi a sexta maior entre as 27 Capitais brasileiras. Somente o feijão apresentou variação mensal de 43,37%, aponta pesquisa.

O desembolso do cuia-bano em junho foi 5,05% superior ao de maio. Para pagar os R$ 430,78, segundo o levantamento, foram neces-sárias 107h42 de trabalho.

O custo da cesta bá-sica de Cuiabá perde apenas para São Paulo (R$ 469,02), Porto Alegre (R$ 465,03), Florianópolis (R$ 463,24), Brasília (R$ 448,40) e Rio de Janeiro (R$ 439,33). A mais barata pertence a Natal

avaliada em R$ 352,12.Conforme o Dieese,

a carne apresentou uma va-riação mensal de +0,22% em junho e o café de +0,74%. Em contrapartida, o feijão subiu 47,37%, motivado pela quebra da safra diante a falta de chuva em Mato Grosso; o leite de 10,56% pela baixa oferta do produto no campo; a manteiga +8,67% e o arroz +7,52%.

A alta no custo total da cesta básica em Cuiabá só não foi maior, revela o Diee-se, visto a batata ter recuado 3,98%, o tomate 1,36% e o óleo 2,80%.

No Brasi l , confor-me o Dieese, “Em junho de 2016, o salário mínimo ne-cessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes mais do que o mínimo de R$ 880,00. Em maio, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente”.

Pesquisa diz que 81% dos brasileiros são contra aumento de impostos Serviços em Mato Gros-

so têm queda de 7,4% em maio; no país 6,1%

Cesta básica consome 53,21% do salário mínimo na capital, aponta Dieese

A produção de motoci-cletas caiu 33,4% no período de janeiro a junho deste ano, somando 464.357 unidades, de acordo com dados divulga-dos hoje (12) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Simi-lares (Abraciclo). No mesmo período do ano passado foram produzidas 697.540 motoci-cletas.

No mês de junho, foram fabricadas 81.387 unidades, o que representa uma retração de 11,8% na comparação com maio e de 30,4% em relação a junho do ano passado.

Nos primeiros seis me-ses do ano, as vendas para as concessionárias chegaram a 452.368 unidades, 31,4% a me-nos do que no mesmo período do ano passado (659.093). Em junho, foram comercializadas

77.548 motocicletas, o que corresponde a uma queda de 11,1% na comparação com maio e de 23,3% sobre o mesmo mês de 2015.

Já as exportações re-gistraram alta de 70,7% nos primeiros seis meses do ano, com a venda de 31.134 unidades no mercado externo. Os dados mostram também que em junho foram comercializadas 7.657 motocicletas, o que correspon-de a um crescimento de 36,6% sobre maio e de 39,8% em comparação com junho do ano passado. Segundo a Abraciclo, o movimento positivo ocorreu devido à melhora do ambiente econômico da Argentina.

Segundo a entidade, fo-ram licenciadas no primeiro semestre do ano 469.581 motos contra as 641.707 unidades vendidas no mesmo período de 2015, o que mostra um recuo de

26,8%. No mês de junho, foram emplacadas 73.343 motocicle-tas, 4,3% a menos do que o mês anterior (76.644). Em relação a junho do ano passado, quando foram vendidas 101.109 unida-des, houve queda de 27,5%.

De acordo com o pre-sidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a expectativa é a de fechar o ano de 2016 com queda de 13,7% na produção, recuo de 14,3% nas vendas no atacado e redução de 16,7% nas vendas no varejo. Apenas as exportações devem ter elevação (1,3%).

“O desafio para o segun-do semestre é ultrapassar as 500 mil unidades no atacado, varejo e licenciamento e ainda superar as diferenças que per-demos no primeiro semestre. Isso será essencial para que consigamos manter esse nível de mais de 1 milhão de unidades que certamente será fundamen-

tal para todo o segmento”.

EMPREGOSOs dados mostram tam-

bém que. até abril de 2016, o número de empregados no setor chegou a 14.004, enquanto o ano de 2015 fechou com 16.102 funcionários. “Já vimos algum movimento de adequação do quadro funcional em algumas marcas, então a tendência é de redução da empregabilidade ao longo do ano”, disse Fermanian.

Segundo ele, mesmo com essa possível tendência, a in-dústria tem se esforçado para manter a empregabilidade. En-tretanto, se os volumes de venda e produção se mantiverem como os atuais, o número dos postos de trabalho no setor devem cair. Os resultados dependerão dos esforços de cada marca para minimizar o impacto no Polo Industrial de Manaus.

“Ainda não temos pre-visão de quantos empregos podemos perder, porque cada marca tem adotado estratégias diferentes. Se voltarmos para a produção de 2013, podemos perder cerca de 2 mil empregos até o final do ano, mas, se as indústrias forem conservado-ras e voltarem ao patamar de 2011, podemos falar em 10 mil empregos.”

A cadeia de fornecedores também está sendo afetada, segundo Fermanian. “Eles estão em uma situação ainda mais di-fícil do que a indústria. Nossos associados têm relatado que tem havido bastante dificul-dade para mantê-los ativos em Manaus e há alguns fabricantes que deixaram as atividades na Zona Franca de Manaus. No momento, o maior esforço é o de convencer esses fornecedores a manter as atividades por lá”.

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Disputa para prefeito ainda vive indefinição

Temer pede empenho dos atletas na Rio 2016 e cita democracia estável no país

Cresce preocupação com segurança na Rio 2016, diz Jungmann após ataque em Nice

11 a 17 de Julho 2016 Jornal Folha Regionalpágina 6 GERAL

Após meses vivendo em barracões de lona, sem água potável ou alimentação adequa-da, cinco trabalhadores foram resgatados de uma propriedade rural próxima a Poxoréu, a 240 km da Capital, no mês de junho. Os homens estavam em condições degradantes de trabalho, uma das modalidades do crime de submissão ao trabalho análogo à escravidão.

A equipe de fiscalização, composta por representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Rondonópolis e do Mi-nistério do Trabalho e Previdência Social, chegou ao local a partir de denúncia.

Além da péssima situ-ação dos alojamentos e da falta de água potável e de instalações sanitárias, os trabalhadores não tinham CTPS assinada e estavam com os salários atrasados. Ao todo, 27 autos de infração foram lavrados contra o proprietário da fazenda.

De acordo com o auditor fiscal do Trabalho Otávio Morais Flor, as vítimas laboravam na construção de cercas na pro-priedade rural e faziam aceiro (limpeza feita em volta das cercas de arame). Ele conta que, após a autuação, o empregador realizou o pagamento das verbas rescisórias.

“Os recolhimentos do FGTS também foram feitos. As atividades desempenhadas foram paralisadas e os trabalhadores foram retirados do local em que se encontravam, retornando a suas residências. Os contratos foram regularizados, com devidas anota-ções nas CTPS, e informação nos sistemas oficiais, como CAGED

[Cadastro Geral de Empregados e Desempregados]. As guias de seguro-desemprego do trabalha-dor resgatado foram entregues a todos os trabalhadores”, relata.

Vale lembrar que uma lei de 2002 (que alterou a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990) concedeu ao trabalhador reduzido à condição análoga à de escravo o direito à percepção de três par-celas de seguro-desemprego no valor de um salário mínimo cada.

A procuradora do Traba-lho Mariana Casagranda ressaltou que a redução do trabalhador à condição análoga à de escra-vo representa violação total do princípio da dignidade da pessoa humana. “A escravidão contem-porânea reduz o trabalhador a um mero objeto na seara produtiva, afastando a própria condição de ser humano com graves afrontas à sua dignidade, mediante o empre-go de coação moral, psicológica e física, seja com o cerceio de sua liberdade de locomoção, seja em virtude de servidão por dívidas, condições degradantes de traba-lho ou jornadas exaustivas”.

O dono da fazenda firmou Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPT e deverá pa-gar uma indenização por danos morais coletivos. O valor será revertido a projetos ou entidades assistenciais que visem reparar os prejuízos causados à socie-dade. A procuradora Mariana Casagranda, que acompanhou a fiscalização, explica que o TAC, além do caráter de punição, “tem o objetivo de recomposição dos bens jurídicos lesados e o desestí-mulo a novos descumprimentos da legislação trabalhista”.

Trabalhadores são resgata-dos de condições análogas às de escravo em Poxoréu

Os bastidores para a dis-puta eleitoral para o cargo de prefeito de Rondonópolis estão vivendo um momento de grande tensão, em razão do prazo curto para as convenções e a indefini-ção dos grupos. Pelo menos um fato já se pode concluir; o sonho de candidato único já acabou e ao que tudo indica são grandes as possibilidades do processo eleitoral contar com três ou mais candidatos, mantendo a tradição de poucas disputas polarizadas na história da cidade.

Nas eleições passadas, por exemplo, houve três candi-datos, o atual prefeito Percival Muniz, o então prefeito Ananias Martins, e o ex-vereador José

Ferreira Lemos Neto, o Juca Lemos. Nas eleições de 2008, ao contrário das demais, o proces-so foi polarizado entre Adilton Sachetti e Zé Carlos do Pátio. O processo de 2004, por exemplo, contou com quatro candidatos, Sachetti, que venceu aquelas eleições, Wellington Fagundes, Zé do Pátio e o advogado Carlos Ihamber. Em 2000, Percival se reelegeu em cima de Wellington e do próprio Ihamber, no proces-so de 1996, a disputa foi entre o médico Alberto de Carvalho (que foi eleito), Augustinho de Freitas e Edmilson Paulista Martins, Antônio Carlos Máximo.

No entanto, apesar da tendência de muitos candidatos,

os próprios partidos vivem um momento de muita indefinição.

Prova disso está no PSDB, o partido já deixou claro que tem três caminhos a seguir, o pri-meiro é lançar projeto próprio, no caso, o vice-prefeito Rogério Salles ou o vereador Rodrigo da Zaeli, o segundo é apoiar o prefeito Percival Muniz e o ter-ceiro é ir de encontro ao bloco do deputado Zé do Pátio. Dentro da sigla o clima é tenso em razão da demora da definição.

O mesmo dilema vive o PSD, que trabalha com projeto de candidatura própria com o nome do senador José Medeiros ou dos ex-presidente da Câmara, Ibraim Zaher. O partido ainda

O presidente interino Mi-chel Temer pediu hoje (13) aos atletas brasileiros que se esforcem por bons resultados na Olimpía-da, pois o mundo estará de olho no país, quando os jogos come-çarem em 5 de agosto, no Rio de Janeiro. Temer também destacou

que a competição vai revelar que o Brasil vive uma “democracia estável” e que “as instituições funcionam”.

“Além do empenho, va-mos pedir um esforço, uma con-centração absoluta porque para nós este é um grande momento

do Brasil. É um momento em que 5 bilhões de pessoas estarão assistindo aos Jogos Olímpicos, mas, na verdade, estarão vendo o Brasil. E deverão ver o Brasil, em primeiro lugar, por meio dos seus atletas. Ou seja, cada medalha que nós ganharmos, vamos revelar

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (15) que cresce a preocupação do governo brasileiro com a segurança dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro após o ataque ocorrido ontem (14) na cidade de Nice, na França. “Evi-dentemente que existem fatos que preocupam. Não tenha dúvida, cresce a nossa preocupação com a segurança”, disse.

Em entrevista à Rádio Nacional de Brasília, Jungmann informou que todos os procedi-

mentos de segurança relaciona-dos à competição serão revisados. “Vamos intensificar aquilo que já vinha sendo feito – ampliar os esquemas de controle de bar-reira, de check point, de uso de detectores de metais”, detalhou o ministro.

“Trabalhamos com quase uma centena de serviços de inte-ligência no mundo, a exemplo de Israel, Estados Unidos, Inglaterra, Russa e França. Não tivemos, até agora, nenhuma informação de

estuda apoiar o próprio Rogério, Percival ou até mesmo lançar um nome a vice de Zé do Pátio.

Por outro lado, o PSB do deputado federal Adilton Sachet-ti, caminha para uma articulação com o PSD ou com o PSDB, ficando mais distante de Percival Muniz e Zé Carlos do Pátio.

Pátio, no entanto, namora tanto o PSDB como o PSD, para as duas siglas ele tem aberto a possiblidade de indicar um vice para compor o seu projeto de voltar ao poder.

O prefeito Percival segue o mesmo rumo, mas o alvo prin-cipal é o PMDB, onde pode lançar uma dobradinha com Fulô. Por outro lado, não descarta de for-ma alguma a repetição de uma composição com Rogério Salles, aos moldes do processo eleitoral de 2012.

Vale destacar que ne-nhum dos quatro nomes falam de forma clara que são pré--candidatos a prefeito, todos mantêm o mesmo discurso, de que ainda é cedo para se definir e falar abertamente em eleições.

Está claro dentro des-sa leitura que a definição das composições para as eleições majoritárias somente se fecharão no dia 5 de agosto, o prazo final para a realização das convenções partidárias.

Da Redação

a pujança do esporte no Brasil”, disse Temer, em uma cerimônia no Palácio do Planalto com cerca de 60 atletas olímpicos.

Sem citar diretamente a crise política com o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, Temer afirmou que os jogos vão mostrar um país que está funcionando. “Quando vocês todos puderem ostentar as medalhas, nós es-taremos revelando o Brasil ao mundo, e revelando um Brasil onde a democracia é estável, onde as coisas estão caminhando muito bem, onde as instituições funcionam. Portanto, os senhores serão, durante as Olimpíadas, os embaixadores do nosso país”, acrescentou.

Segundo Temer, o país vive uma “fase de confraterniza-ção nacional”, que, em breve, será de “confraternização universal”. “Sempre se diz no esporte que o importante é competir. Para nós, é importante competir, mas também ganhar”, conclui.

ameaça concreta ou potencial de terrorismo durante as Olimpíadas aqui no Brasil”, acrescentou.

SAIBA MAISApós ataque na França,

Brasil vai revisar medidas de se-gurança para a Rio 2016

Embaixada da França diz que há brasileiro ferido em Nice

Segundo ele, delegações como a dos Estados Unidos e a da própria França foram classificadas como de alto risco pelo governo brasileiro. Isso significa, por exem-plo, que o alojamento dos atletas será instalado em locais de menor circulação e de maior controle, como a Escola Naval. “Obvia-mente, há segurança reforçada, redobrada e compatível com o nível de risco que a gente atribui.”

Ainda de acordo com o mi-nistro, 22.850 homens das Forças Armadas vão trabalhar durante os jogos no Rio de Janeiro. O número inicial, 18 mil homens, foi alterado após pedido de reforço por parte do governo do estado. Se somadas as demais praças que vão receber competições – Manaus, Brasília, Belo Horizonte e Salvador –, cerca de 40 mil homens da pasta participam da segurança de todo o evento.

“No Brasil, teremos a pri-meira Olimpíada com um centro

internacional de inteligência e informação. Esse centro vai reunir representantes de inteligência, serviço secreto e informações de 106 países que vão atuar conosco. Além disso, criamos um centro integrado de contraterrorismo, que vai funcionar durante todo o período de Olimpíada e Para-olimpíada e que terá subcentros em todos os locais onde estiverem ocorrendo jogos.”

Questionado se é possível assegurar tranquilidade em meio aos Jogos Olímpicos e Paralímpi-cos no Brasil este ano, Jungmann respondeu que 100% dos encargos e compromissos encaminhados aos país pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) foram cum-pridos. “Sem atraso e sem falhas”, disse. “A gente pode dizer que tudo o que nos foi cobrado está sendo devidamente cumprido”, completou.

“Num dia normal, o Rio de Janeiro tem 7 mil ou 8 mil homens fazendo a segurança da cidade. Durante os Jogos Olímpicos, com a soma de homens do Exército, da Força Nacional, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, vamos ter 47 mil homens, ou seja, sete vezes mais segurança do que se tem em dias normais no Rio de Janeiro”, acrescentou.

MICRO E MACRO AGRÍCOLA E PECUÁRIA LTDA. ME. Torna público que requereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Renovação da Licença de Operação, para fábrica de adubos e fertilizantes, e armazenamento/comércio de defensivos agrícolas, à Av. Jaçanã, Qd. 04, Lt. 09, Pq. Res. Universitário, Rondonópolis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

EDSON LUIS SEGURA EPP. Torna público que requereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Renovação da Licença de Operação, do comércio atacadista de materiais recicláveis, e reciclagem de madeira, na Av. Alberto Saddi, 554, Distrito Industrial, município de Rondonópolis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

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Equipe da Semed visita obra de ampliação na Umei Monteiro Lobato

11 a 17 de Julho 2016Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO

Nininho se encontrou com o presidente Michel Temer para aprovação da PEC 47

Na manhã da última terça-feira (12), a secretária Municipal de Educação, Ana Carla Muniz, acompanhada da engenheira Reila Ferreira Rezende, a arquiteta Elizan-gela Souza Santos Rodrigues e a gerente do Departamento de Educação Infantil, Sueli

Bonfim, estiveram na Umei Monteiro Lobato/Caic, lo-calizado no bairro Jardim Gramado, para acompanhar e vistoriar a obra de amplia-ção que está em andamento na unidade.

A obra no valor total de R$ 900.598,65 irá bene-

ficiar alunos e servidores, que passarão a contar com um prédio reestruturado e ampliado, aumentando ainda a capacidade de atendimento para cerca de 450 crianças, proporcionando novas vagas para a região do bairro Jar-dim Tropical.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea MT) prestou homenagem aos en-genheiros agrônomos Valter José Peters e Ulivar Favretto ‘in memoriam’ ambos fundadores da Associação dos Engenhei-ros Agrônomos da Grande Rondonópolis (Aeagro). As homenagens foram entregues na cerimônia de encerramen-to do 9º Congresso Estadual de Profissionais (9ºCNP), em

Cuiabá. Ao todo 23 pessoas foram

homenageadas, todos reconhe-cidos pelos serviços prestados ao desenvolvimento tecnológico do Estado de Mato Grosso e pela participação na defesa dos pro-fissionais registrados no Sistema Confea/Crea e Mútua.

A Medalha do Mérito foi entregue a Valter José Peters, natural de Formigueiro (RS), formado em agronomia pela Universidade Federal de Santa

O presidente em exer-cício, Michel Temer (PMDB), se reuniu com os presidentes das Assembleias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal, na última quinta-feira (14), em Brasília. O primeiro-secretário da ALMT, deputado Onda-nir Bortolini Nininho (PSD), representou o presidente da

Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Guilherme Maluf (PSDB), na reunião.

Na oportunidade os pre-sidentes das assembleias legis-lativas solicitaram apoio para aprovação da PEC 47/2012, que trata da divisão das res-ponsabilidades da União com os parlamentos estaduais, so-

bre questões como: direitos processuais, assistência social, trânsito, transporte, licitação e contratação, direitos agrários e outros.

Segundo o deputado Ni-ninho, com a publicação desta proposta os estados terão maior autoridade legislativa. “A pro-posta vai consolidar a atuação

A Umei Monteiro Lo-bato atende atualmente 242 crianças de seis meses a três anos em período parcial e in-tegral e com a ampliação terá a capacidade de atendimento de mais 208 crianças, com quatro novas salas de aula, dois banheiros, pintura de toda unidade, reforma geral do telhado, do piso e das ins-talações elétricas, hidráulicas e sanitárias.

A secretária Munici-pal de Educação, Ana Carla Muniz, em visita exigiu qua-lidade e agilidade nos ser-viços prestados. “As visitas nos possibilitam o contato direto com as construtoras, a fiscalização é essencial para o andamento da obra e a quali-dade dos serviços prestados”.

A diretora da unidade, Zélia de Brito Tataira Emci-na, destacou o compromisso da gestão com as unidades em especial com as de Edu-cação Infantil. “A ampliação é uma necessidade para aten-der a demanda que temos.”

Maria (RS), em dezembro de 1973. Peters foi gerente do Ser-viço de Produção de Sementes Básicas da Embrapa em Ron-donópolis, desde 1981. Atual-mente é gerente do Escritório de Negócios de Rondonópolis, da Embrapa Produtos e Mer-cado. Participou da criação da Aeagro em 1985 e presidente no biênio 1991/1992. Também foi presidente da Comissão Estadual de Sementes e Mudas de Mato Grosso (CESM-MT) de 1988 a 1994 e de 1998 a 2002. Participou da criação e fez parte da primeira diretoria da Fundação Mato Grosso.

A inscrição no Livro do Mérito foi concedida ao enge-nheiro agrônomo, Ulivar Fa-vetto. Natural de Pato Branco (PR), formado em agronomia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Durante a vida acadêmica atuou ativamente dos movi-mentos estudantis. Chegou a Mato Grosso em 1982, e atuou como produtor rural no muni-cípio de Rondonópolis. Sempre

acreditando na organização so-cial e de classe principalmente da área agrícola foi fundador e conselheiro da Aeagro. Em 1990 juntamente com um grupo de empresários e produ-tores rurais criou Sulcredi, hoje Sicredi. Presidiu a Cooperativa Mista do Cerrado (Coopacel). Tornou-se Presidente da Em-presa Mato-grossense de Pes-quisa Agropecuária (Empa).

Era filiado ao Sindicato Rural de Rondonópolis e foi di-retor e presidente da Comissão de Agricultura participando de debates referentes a novas tecnologias para o campo, qualificação de mão de obra e lançamento de maquinários e negócios. Devido sua atu-ação política representando a categoria foi indicado ao cargo de segundo secretário da Federação de Agricultura do Estado de Mato Grosso (Fa-mato). Faleceu aos 52 anos de idade em 2004. A homenagem foi entregue para sua esposa Ivone de Oliveira Guimarães Favretto.

Fundadores da Associação dos Engenheiros Agrôno-mos de Rondonópolis são homenageados pelo Crea MT

Rondonópolis é a primeira cidade do in-terior de Mato Grosso a implementar o Aplicativo Prepara Mais que é um curso preparatório para o Enem e o vestibular. O secretário de Trabalho e Assistência Social do Estado, Valdiney Arruda, fez o lançamento da ino-vação oferecida de graça para jovens e adultos in-teressados em ingressar no ensino, na tarde da última quinta-feira (14). A expectativa é assegurar oportunidade principal-mente para as pessoas em situação de vulnerabilida-de social e econômica.

Valdiney Arruda ex-plica que o curso online conta com plataforma in-terativa e é aberta a toda a população. Com isso, o aluno pode realizar um plano de aulas de acordo com as necessidades. A principal inovação, ava-lia o secretário, é que as pessoas podem baixar o aplicativo e trabalhar de forma off-line. “Com o aplicativo, o estudante vai ter acesso a um dos melho-res materiais didáticos do

Brasil”, afirma. Irineia Melo – se-

cretária de Promoção e Assistência Social do Mu-nicípio – destaca a im-portância do projeto para a comunidade local. “Os jovens e adultos da nossa comunidade que querem ingressar no ensino supe-rior vão ter a oportunidade de se prepararem para as provas do Enem e do vestibular de graça e com muita comodidade. Basta baixar o aplicativo no celu-lar e programar as aulas”, comenta.

A solenidade de lan-çamento do Aplicativo Prepara Mais Mato Gros-so, realizada no auditório da Unic, na rua Arnaldo Estevan de Figueiredo, no centro da cidade, reuniu autoridades estaduais e municipais, educadores e jovens das diversas comu-nidades. Entre os presen-tes estava o presidente da Câmara Municipal, vere-ador Lourisvaldo Manoel de Oliveira – o Fulô e o major PM Lauro Osório, além de representantes de instituições educacionais e assistenciais.

Secretário lança apli-cativo de curso prepa-ratório em Rondonópolis

das Assembleias Legislativas, ela representa o fortaleci-mento das Assembleias e do pacto federativo no processo de legislar”, disse Nininho. Além da PEC 47, o primeiro--secretário sugeriu que novas reuniões aconteçam entre os poderes legislativos e o Go-verno Federal, para criação de novos projetos para garantir uma maior autonomia do legislativo.

A PEC foi aprovada na primeira reunião da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), do Senado Federal, na forma de substitutivo, com emenda de autoria do Sena-dor Antonio Carlos Valadares (PSB/SE). Agora, segue para apreciação do plenário do Senado com votação em dois turnos. Se aprovado, o projeto segue para análise na Câmara dos Deputados, onde deverá ser distribuído para a CCJC com a necessidade de apre-ciação também pelo Plenário em dois turnos.

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11 a 17 de Julho 2016 Jornal Folha RegionalSOCIAL

Posse do presidente do Rotary Vila Operária

Sessão solene da Assembléia Lesgislativa de MT

André Melo gestão 2016 - 2017. Contou com a presença de lideranças rotarianas de todo o distrito 44 40

Sessão Solene, entrega de honrarias a diversas personalidades Mato-grossense em especial por sua relevância ao município de Rondonópolis

Fotos: Luis VibranteFo

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