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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ UNIDADE 2 Pág. 18 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: [email protected] http://professoraleonilda.wordpress.com/

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Page 1: Pág. 18 - professoraleonilda.files.wordpress.com · REPRODUÇÃO de um vírus de DNA ... O DNA por sua vez, orienta a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.

TERRA BOA - PARANÁ

UNIDADE 2

Pág. 18

Professora Leonilda Brandão da Silva

E-mail: [email protected]

http://professoraleonilda.wordpress.com/

Page 2: Pág. 18 - professoraleonilda.files.wordpress.com · REPRODUÇÃO de um vírus de DNA ... O DNA por sua vez, orienta a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas

• Um rapaz acorda e percebe que está gripado e com febre.

• Escovou os dentes e voltou para a cama. • Comeu pouco neste dia, apenas sanduíche pão

e queijo. Quais são os seres vivos envolvidos

nessa situação?

Page 3: Pág. 18 - professoraleonilda.files.wordpress.com · REPRODUÇÃO de um vírus de DNA ... O DNA por sua vez, orienta a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas

CAPÍTULO 2 – p. 19

Page 4: Pág. 18 - professoraleonilda.files.wordpress.com · REPRODUÇÃO de um vírus de DNA ... O DNA por sua vez, orienta a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas

• O que são vírus? São seres vivos?

• A qual reino pertencem os vírus?

• Como os vírus se reproduzem e se propagam?

• Por que é importante estudar sobre esse assunto?

• Que defesas possuímos contra os vírus?

• O que é vacina? Para que serve?

• O que é soro? Para que serve?

• Você conhece doenças causadas por vírus? Quais?

• Como se pega AIDS?

• Como podemos nos previnir da AIDS?

• Tem cura para AIDS?

PROBLEMATIZAÇÃO

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GRIPE ESPANHOLA (1918 e 1920) – Pg. 19

• Surgiu na Ásia e espalhou-se pelo mundo, deixando 40 milhões de mortos.

• No Brasil, 300 mil mortes, inclusive o presidente da república – Rodrigo Alves.

• Vírus influenza (passou das aves para o ho-mem).

• Sintomas: atacava as vias respiratórias e evoluía para febre alta, diarreia e hemorragias.

• Hoje dispomos de vacinas contra a gripe e outras doenças virais; porém todos os anos surgem novas epidemias causadas por vírus, o que evidencia a importância de estudá-los.

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• Os vírus (do latim = veneno) causam doenças em todos os tipos de seres vivos. Uma destas doenças é o mosaico do tabaco.

• Em 1883, o cientista Adolf Mayer fez uma série de experimentos e mostrou que o caldo extraído das folhas doentes do tabaco transmitia esse mal às plantas sadias. Assim, ele levantou a hipótese de que algum tipo de bactéria, muito pequena, causava a doença.

A DESCOBERTA DOS VÍRUS – pág. 20 1

•Mas somente em 1935, o bioquímico Wendel Meredith Stanley, foi capaz de cristalizar o vírus do tabaco, e em 1939 esse vírus pôde ser observado ao microscópio eletrônico.

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• Os vírus não possuem organização celular (não pos-suem células – são acelulares).

• Por isso, eles só se reproduzem no interior de células vivas, causando em geral doenças ao hospedeiro.

• Diz-se, então, que os vírus são parasitas (instalam-se no corpo dos seres vivos provocando doenças) intracelulares obrigatórios (só se reproduzem no interior das células).

• Quando estão fora das células, são inertes, podendo até mesmo cristalizar-se como alguns minerais.

• Não pertencem a nenhum dos cinco reinos ou dos três domínios.

• Para muitos cientistas não são considerados seres vivos pois não possuem metabolismo próprio.

• Outros consideram os vírus seres vivos por apresentarem capacidade de replicação, hereditariedade e evolução.

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• Medem entre 0,01 e 0,9m;

• São formados por uma cápsula de pro-teína, o CAPSÍDEO, com várias subni-dades, os capsômeros.

• No interior do capsídeo há um ácido nucleico (DNA ou RNA). Esse conjunto recebe o nome de nucleocapsídeo.

• Como não possuem todas as estrutu-ras necessárias para a duplicação de seu ácido nucleico e para a síntese de proteínas da cápsula, precisam usar o equipamento metabólico de uma célula viva para se multuplicar.

ESTRUTURA e REPRODUÇÃO dos vírus - p.21 2

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Um dos vírus mais estudados é o BACTERIÓFAGO, ou fago, que

ataca bactérias, reproduzindo-se em seu interior.

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• O processo de infecção começa com o encaixe das fibras da cauda do vírus na membrana da bactéria.

• A cauda se contrai e injeta o DNA na bactéria. A cápsula, vazia, fica do lado de fora.

• No interior da célula, o DNA do vírus comanda a produ-ção de uma enzima que inatva o DNA da bactéria e assume o comando. Ele passa a utilizar as enzimas da célula para fabricar cópias de seu próprio DNA, além de comandar a síntese de proteínas da cápsula.

• As novas cápsulas se associam ao DNA, e de 150 novos vírus são formados.

• Um dos genes do vírus produz, então, uma enzima que digere a parede bacteriana, provocando a ruptura e a morte da célula. Cada novo vírus formado pode infectar uma nova bactéria.

REPRODUÇÃO de um vírus de DNA – o bacteriófago

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1ª) Quando o ácido nucleico é o DNA: processo tradicional. DNA RNA Síntese protéica Transcrição Tradução Ex.: vírus da herpe, varíola, etc.

REPRODUÇÃO de um vírus de DNA

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Reprodução do bacteriófago - DNA

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REPRODUÇÃO de um vírus de RNA – p. 22

1) Em alguns vírus, como o da gripe, do sarampo, da raiva e da poliomielite, apresentam RNA como material gené-tico. Nestes o RNA orienta – dentro da célula hospedeira – a produção de uma molécula de RNA. Essa molécula comanda a síntese de proteínas da cápsula e de novas moléculas de RNA.

2) Já em outro grupo de vírus de RNA, os RETROVÍRUS,

esse RNA por meio da transcriptase reversa, sintetiza uma molécula de DNA.

O DNA por sua vez, orienta a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas da cápsula.

O HIV é um RETROVÍRUS.

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1) RNA RNA Síntese proteica Ex.: vírus da gripe, raiva, sarampo

poliomielite, etc.

2) RNA DNA RNA Síntese proteica

Ex.: vírus da AIDS.

REPRODUÇÃO de um vírus de RNA

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Antes de estudarmos algumas viroses, doenças causadas por vírus, vamos compreender termos importantes no que se refere a disseminação de doenças:

• EPIDEMIA: toda doença que surge de forma súbita e se espalha rapidamente em uma região, acometendo maior no de pessoas que o habitual. Ex. gripe.

• ENDEMIA: Se a doença persistir por vários anos em um lugar. Afeta de forma permanente um nº constante de pessoas de uma região. Ex. Malária na Amazônia.

• PANDEMIA: é o aparecimento de um no de casos dessa doença fora do comum, em todo o mundo. Ex. Em 2009 H1N1.

Doenças causadas por vírus – p. 22 4

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• AGENTE ETIOLÓGICO ou PATOGÊNICO: é o organis-mo capaz de causar infecção.

• VETOR: é o ser vivo que transmite o agente pato-gênico. Ex. Aeds aegypti.

• RESERVATÓRIO: qualquer ser vivo em que o agente infeccioso vive e se multiplica, sem causar grandes danos e do qual pode ser transmitido a outros orga-nismos.

• PARASITA: um organismo que se instala no corpo do hospedeiro, extraindo alimento e prejudicando-o.

• PROFILAXIA: é o conjunto de medidas para a pre-venção da doenças.

Termos importantes para compreensão das viroses

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• ANTICORPOS: quando um vírus ou outro microrganismo invade o corpo, há produção de anticorpos, que são moléculas que atacam o invasor.

• Nos organismos invasores há moléculas, os ANTÍGENOS, que ativam a produção e anticorpos.

• Em alguns casos, os anticorpos fornecem proteção permanente. Ex. sarampo, rubéola e caxumba.

• Mas a reação do organismo para produzir anticorpos leva certo tempo (depende do vírus e do estado da saúde da pessoa).

• Muitos remédios que tomanos combatem apenas os sintomas das infecções virais, Mas há vacinas, soros terapêuticos e outros medicamentos específicos contra certos vírus.

Defesas contra vírus – p. 22

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• VACINA: são fabricadas com microrganismos mortos ou atenuados, não causam doenças, mas estimulam o organismo a produzir anticorpos ou células que produzem anticorpos com + rapidez se o organismo for invadido pelo agente, destruindo o invasor antes de causar a doença. É um tratamento preventivo, que deve ser aplicado antes do indivíduo contrair o vírus.

• SORO: Se a pessoa já foi contaminada, pode-se injetar um soro, extraído do sangue de algum animal (cavalo). Nesse líquido há anticorpos contra o vírus, que foram produzidos pelo animal previamente “vacinado”. Não é uma defesa permanente como ocorre com algumas vacinas.

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1. Gripe e resfriado 2. Poliomielite 3. Dengue 4. Febre amarela 5. Raiva 6. AIDS 7. Herpes 8. Chikungunya 9. Zika vírus 10. Condiloma 11. Sarampo 12. Rubeola 13. Catapora 14. Caxumba 15. Rotavírus

Doenças causadas por vírus - Viroses

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Embora sejam causadas por vírus diferentes, seus sinto-mas são semelhantes: coriza, obstrução nasal, tosse e es-pirro. Em geral, febre e dores no corpo só aparecem nos casos de gripe.

Em ambas as doenças, os vírus são transmitidos por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias de pessoas contaminadas, como na fala, no espirro, na tosse, etc.

A gripe, também chamada influenza, é causada por varieda-des de vírus do gênero Influenzavirus.

No caso da gripe, a vacina oferece uma proteção limitada, de cerca de um ano. Isso acontece porque os vírus da gripe sofrem tantas mutações que, depois de um ano, novos vírus mutantes já estarão no ambiente.

Gripe e Resfriados comuns - p. 23

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Na maioria das pessoas, essa virose causa apenas febre e mal estar.

Em alguns casos, porém, pode atacar o sistema nervoso, o que pode provocar paralisia e pode ainda levar a pessoa à morte. O vírus ataca as células na parte cinzenta da medula.

A transmissão do vírus pode ocorrer por meio de água ou alimentos contaminados ou por contato com a saliva ou fezes de um doente.

Para evitar a doença, é muito importante que todas as crian-ças sejam vacinadas na época recomendada pelo médico.

Também são importantes medidas de higiene e saneamen-to básico. A vacinação é fundamental porque a doença ainda existe em alguns países.

Poliomielite - p. 23

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O vírus da dengue (gênero Flavivirus) é transmitido, no Brasil, pela picada do mosquito Aedes aegypti (vetor da dengue).

O A. aegypti é pequeno, de cor escura, vive nas regiões urbanas e tem hábitos predominantemente diurnos. É possível identificar pequenas listras brancas em suas pernas.

A dengue pode se apresentar de duas formas: clássica e hemorrágica.

Dengue - p. 23

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Na dengue clássica, alguns dias após a picada, a pessoa apresenta febre alta durante 4 a 7 dias, dores musculares e articulares, dores na cabeça e nos olhos (pode haver fotofobia), inflamação na garganta e sangramento na boca e no nariz. Podem surgir, ainda, manchas avermelhadas na pele semelhantes às do sarampo. Cerca de uma semana depois, essas manifestações começam a desaparecer.

O médico geralmente receita antitérmico, para baixar a febre, e repouso. É importante também ingerir bastante líquido e o soro de reidratação oral.

Não se deve tomar medicamentos à base de ácido acetilsa-licílico, porque essa substância favorece hemorragias.

Quem já teve dengue, ou quem é portador de doença crônica, como diabetes, artrite reumatoide ou lúpus, pode contrair dengue hemorrágica, provocada por outro tipo de vírus.

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Essa forma começa do mesmo modo, mas, quando termina a fase febril, os sintomas se agravam, com queda da pressão arterial, hemorragias da pele, intestino e gengivas e aumento no tamanho do fígado.

Nesse caso, as pessoas devem permanecer em no hospital, pois se não houver assistência médica, a doença pode levar à morte em cerca de 10% dos casos.

Recomenda-se o uso de repelentes e telas nas janelas para evitar picadas, mas o combate ao mosquito é a medida mais importante.

Caixas d’água, poços e cisternas devem estar sempre cobertos e deve-se impedir que os objetos retenham água parada, esvaziando os, não os deixando expostos à chuva.

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O vírus da febre amarela é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti e do mosquito do gênero Haemagogus (nas matas), entre outros.

O doente apresenta febre, vômito, dor no estômago e lesões no fígado, o que torna a pele amarelada (icterícia).

A doença pode se apresentar de forma leve, e até sem sintomas, ou de forma grave, podendo levar à morte.

A prevenção é feita com combate ao mosquito e vacinação, principalmente das pessoas que habitam ou visitam as regiões onde a doença é endêmica.

No Brasil, a febre amarela é endêmica em partes das regiões Norte e Centro Oeste.

Febre amarela - p. 24

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Trata-se de uma doença fatal que ataca o sistema nervoso. A contração dos músculos responsáveis pela deglutição torna muito doloroso o ato de comer e beber, daí a hidrofobia (do grego hydror =água; phobos = aversão), típica da doença.

O vírus é transmitido pela mordida de animais infectados, principalmente do cão e do gato. Por isso, são obrigatórios a vacinação anual dos animais domésticos e o recolhimento daqueles soltos na rua. O vírus pode ser transmitido também por morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) e por ratos.

Quando uma pessoa é mordida por qualquer animal, deve-se lavar a área ferida com água e sabão e procurar imediatamente um posto de saúde para, se necessário, receber soro, vacina antirrábica e outros medicamentos.

Raiva - p. 24

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• AIDS: Síndrome da imunodeficiência adquirida. • Agente causador: HIV Esses vírus se espalharam no continente africano e a

partir de 1970, a agressividade aumentou, espalhan-do-se rapidamente pelo mundo, por meio de relações sexuais, uso de drogas injetáveis e de transfusão de sangue. A medida que se espalhava, sofria mutações e surgiam novas variedades.

AIDS ou SIDA – p. 25

Medindo apenas 0,1 μm, ele é formado por uma cápsula esférica de glicopro-teínas mergulhadas em dupla camada de lipídios e proteínas, sendo por isso classificado com vírus envelopado, do tipo RETROVÍRUS.

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•Após o encaixe, a cápsula do vírus se funde à membrana da célula e o material genético viral sintetiza o DNA que se incorpora ao material genético da célula e passa a sintetizar novos vírus, que podem então infectar outras células.

•Com isso ocorre a destruição progressiva dos linfócitos T4, e com o tempo compromete todo o sistema imunitário.

•Dessa forma, o organismo fica sem defesa contra outros microrganismos, e o doente pode morrer vítima de uma série de infecções.

Não se transmite o HIV

•Não há evidências de que o vírus seja transmitido por: Suor; urina; lágrima; saliva. Ou seja, não há contágio por apertos de mão; abraços; beijo social; espirro; uso de piscinas; picada de mosquito; uso de toalhas, copos, talheres, etc.

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• O HIV pode ser transmitido através por vários fluídos corporais contaminados - sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno, líquido amniótico – quando eles entram em contato com mucosas.

• Objetos que entram em contato com sangue, como lâmina de barbear, tesoura, alicate de unha, instrumentos usados por médicos e dentistas ou por tatuadores, pode transmitir o vírus se tiver sido utilizado anteriormente em pessoas infectadas. Antes de serem usados de novo, esses instrumentos devem ser esterilizados.

• A transmissão também pode ocorrer por transfusão de sangue contaminado por perfuração com agulha contaminada e em transplantes de órgãos.

• Durante as relações sexuais, o vírus presente no sêmen contaminado pode penetrar na mucosa da vagina ou do reto.

Transmissão e prevenção

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• O vírus pode ser transmitido da mãe para o filho durante a gestação, o parto ou o aleitamento. Por isso, mulheres grávidas devem fazer o teste de Aids.

• Alguns estudos indicam que, se a gestante se tratar com medicamentos e o bebê tomar os remédios corretos nas primeiras semanas depois do nascimento, o risco desse tipo de transmissão é de aproximadamente 2%.

• Porém, se esses cuidados não forem tomados, o risco é de cerca de 27%.

• Por meio de exames feitos em clínicas especializadas, o paciente pode saber se é portador do HIV, HIV positivo (soropositivo).

• É necessário fazer mais de um exame para confirmar o resultado. Em caso de confirmação de resultado positivo, a pessoa deve consultar um médico para saber, com segurança, como se tratar.

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• Febre;

• Suores noturnos;

• Inflamação dos linfanodos (da cabeça, do pescoço e das axilas) ínguas;

• Erupções (feridas) na pele, na boca e órgãos genitais;

• Diarreia;

• Dores abdominais;

• Falta de apetite e perda de peso;

• Naúsea e vômitos.

SINTOMAS

Com a continuação da multiplicação dos vírus, pode chegar o momento (pode levar muitos anos), o nº de linfócitos diminui bastante e começa a aparecer infecções por germes oportunistas: Tuberculose; Pneumonia; Diarreias crônicas; Meningites; Herpes cutâneo; Candidíase, etc.

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TRATAMENTO DA AIDS • Embora não destruam completamento os vírus, os medi-

camentos atuais podem retardar a evolução da doença e combater as infecções oportunistas.

• Além de medicamentos que atacam as infecções oportu-nistas, há também os chamados antirretrovirais, que ini-bem a reprodução do HIV no sangue.

• Uma das maiores dificuldades para o desenvolvimento de vacinas é a capacidade que o vírus tem de sofrer mutações muito rapidamente. Como a vacina tem de ser específica, ela poderia não atuar sobre as demais variedades.

MEDIDAS PROFILÁTICAS: • Usar preservativo nas relações sexuais; • Usar seringa e agulhas descartáveis; • Em transfusões de sangue, recorrer a bancos confiáveis;

• Usar materiais cirúrgicos e de manicure esterelizados.

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VÍDEO: AIDS a reprodução do vírus dentro do organismo

humano.

DURAÇÃO: 2:23

https://www.youtube.com/watch?v=8cVs2bFh2j0

VÍDEO: Tudo sobre a AIDS

DURAÇÃO: 2:33

https://www.youtube.com/watch?v=s76tPCTPfC4

VÍDEO: Um simples Abraço - Propaganda sobre AIDS e Preconceito

DURAÇÃO: 1:03

https://www.youtube.com/watch?v=H-sMQbzTKAU

VÍDEOS

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• O que são vírus? São seres vivos?

• A qual reino pertencem os vírus?

• Como os vírus se reproduzem e se propagam?

• Por que é importante estudar sobre esse assunto?

• Que defesas possuímos contra os vírus?

• O que é vacina? Para que serve?

• O que é soro? Para que serve?

• Você conhece doenças causadas por vírus? Quais?

• Como se pega AIDS?

• Como podemos nos previnir da AIDS?

• Tem cura para AIDS?

PROBLEMATIZAÇÃO

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1) O que significa dizer que os vírus são parasitas intrace-lulares obrigatórios? (3)

2) Como é a estrutura de um vírus? Desenhe um bacterió-fago.(4)

3) Cite 10 viroses.(3)

4) Explique: (2 linhas cada) a) Agente Etiológico ou Patogênico: b) Parasita: c) Vetor: d) Profilaxia: e) Epidemia: f) Endemia: g) Pandemia: h) Vacina: i) Soro:

ATIVIDADES – pag. 19 a 26

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DINÂMICA:

CONTATOS PESSOAIS

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REFERÊNCIA

LINHARES, S.; GEWANDSZNADER, F.

Biologia Hoje - Os seres vivos. 3ª ed.

São Paulo: Ática, v.2, 2017.