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Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL UNIÃO DAS AMÉRICAS _______________________________________ _______ 1 DEPRESSÃO PÓS-PARTO: INFORMAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE CONHECIMENTO DAS MULHERES ATRAVÉS DE BLOG INFORMATIVO 1 Marcos Vinicius da Silveira WERNECK 2 Maristela Rospirski SANTOS 3 Luiz Gustavo ARFELLI 4 Edileusa RODRIGUES 5 Viviane PAZ 6 Wuendy Mayara de Lima COELHO 7 Silviane Galvan PEREIRA 8 Faculdade Uniamérica, Foz do Iguaçu, PR RESUMO 1 Trabalho apresentado na disciplina de práticas integrativas - graduação em enfermagem, segundo semestre de 2017 2 Discente de graduação do curso de Enfermagem - 6° período - Uniamérica, e- mail: [email protected] 3 Discente de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] 4 Discentes de graduação do curso de Enfermagem - 3° período Uniamérica, e-mail: [email protected] 5 Discentes de graduação do curso de Enfermagem - 5° período Uniamérica, e-mail: [email protected] 6 Discentes de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] 7 Discentes de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] 8 Mestre orientadora do projeto. Docente do Curso de Enfermagem - Uniamérica, e- mail: [email protected]

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Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICAASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL UNIÃO DAS AMÉRICAS

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1

DEPRESSÃO PÓS-PARTO: INFORMAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE

CONHECIMENTO DAS MULHERES ATRAVÉS DE BLOG INFORMATIVO1

Marcos Vinicius da Silveira WERNECK2

Maristela Rospirski SANTOS3

Luiz Gustavo ARFELLI4

Edileusa RODRIGUES5

Viviane PAZ6

Wuendy Mayara de Lima COELHO7

Silviane Galvan PEREIRA8

Faculdade Uniamérica, Foz do Iguaçu, PR

RESUMO

A depressão pós-parto (DPP), vem se tornando uma preocupação de saúde real,

especialmente devido às dificuldade em sua percepção e pela falta de informação

disponibilizada à sociedade. Justificados em tal conceito objetivou-se a criação de blog

informativo a respeito do tema e aplicação de questionário para verificação de nível de

conhecimento das leitoras. Após pesquisa bibliográfica, divisão de tarefas para

execução do projeto, criação de conteúdo e divulgação obteve-se 70 respostas ao

questionário demonstrando variados níveis de conhecimento a respeito da DPP,

observando-se que ainda há muito que ser esclarecido às mulheres sobre o tema e de

que há uma participação considerável da enfermagem em tal dever.

PALAVRAS-CHAVE: depressão pós-parto, mulher, gestante.

INTRODUÇÃO

1Trabalho apresentado na disciplina de práticas integrativas - graduação em enfermagem, segundo semestre de 20172Discente de graduação do curso de Enfermagem - 6° período - Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 3° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 5° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] orientadora do projeto. Docente do Curso de Enfermagem - Uniamérica, e-mail: [email protected]

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A depressão é um transtorno emocional rotineiro e episódico com curta ou longa

duração, com a possibilidade de ser encontrada em ambos os gêneros e em todas as

fases da vida, com a prevalência no homem de 11% e que na mulher pode chegar a 18%

(SOBREIRA; PESSÔA, 2012). Ela pode constituir uma síndrome, apenas um sintoma

ou um transtorno mental, sendo que o transtorno depressivo é a doença mental de maior

prevalência, correspondendo aproximadamente a 20% das ocorrências, e um dos

principais motivos de déficit no trabalho e de comprometimento mental, com isso,

resultando em um importante impacto para a saúde pública devido as suas implicações

sociais, ocupacionais e cognitivas (OLIVEIRA; DUNNINGHAM, 2015).

Uma das formas identificadas dessa patologia é a Depressão Pós-Parto (DPP),

transtorno mental de alta relevância, provocando alterações emocionais, de

concentração, no comportamento e físicas. Com seus sintomas iniciais de difícil

percepção, decorrendo até semanas após o parto. Pode ser considerada uma doença de

etiologia biopsicossocial, de difícil controle, atuando de forma cruel na fase primária

(GOMES et. al., 2010). O Ministério da Saúde (2006) esclarece que a DPP pode

facilmente passar despercebida, com isso, tornar-se um significativo problema de saúde

pública com incidência em 10 a 15% das puérperas (BRASIL, 2006).

Muitas são as condições para predisposição envolvidas com as alterações no

período de DPP. Listam-se as principais: gestação no início da adolescência, histórico

de transtorno prévio, eventos estressantes vividos nos últimos 12 meses, relacionamento

instável, estado civil de solteira ou divorciada, desemprego e baixo suporte social. Pode

se destacar ainda expectativa por um bebê do sexo oposto ao desejado, baixo suporte

emocional ou abortos espontâneos ou de repetição (GOMES et al., 2010).

Dentre os sinais mais significativos de um quadro de DPP pode-se identificar a

aborrecimento com o choro da criança, desânimo na amamentação, perda de libido, a

negligência com a criança e em alguns casos a agressão física. Tais sintomas e outros

caracterizam diagnóstico de depressão leve a moderada, entende-se que independente

dos sinais demonstrados pela mãe, a criança normalmente é a que mais sofre pelos

transtornos maternos (FÉLIX et al., 2013). Não podendo deixar de mencionar as

consequências negativas no relacionamento com o cônjuge e outros relacionamentos

familiares, gerando um desequilíbrio não somente emocional, mas também, social e

financeiro (GOMES et al., 2010) .

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Ao aprofundar-se no tema de DPP fica claro maior necessidade de conhecer esta

realidade e ter uma visão atenta sobre esses casos, entendendo-se que o profissional

enfermeiro é quem acompanha a mãe e o filho no pós-parto na maioria das consultas de

puericultura (FÉLIX et al, 2013).

A atual política de saúde da mulher adotada pelo Ministério da Saúde inclui o

enfermeiro como profissional apto para desenvolver ações em todas as fases do ciclo de

vida feminino. Destaca-se, a fase puerperal, pois nesta situa-se as maiores alterações

orgânicas e sociais que uma mulher pode enfrentar alterando seu estado de saúde ou

bem-estar (BRASIL, 2006).

Além do acompanhamento da gestante em todas as suas fases, desde o

planejamento familiar até o puerpério tardio, quando identificado a depressão o

"profissional auxilia a puérpera a superá-la e a se readaptar melhor às suas dificuldades,

contribuindo para um exercício saudável da maternidade com impactos, tanto no

binômio mãe-filho como na família" (SILVA et al., p 411, 2010).

OBJETIVO GERAL

Criar um blog para navegação livre e questionário de verificação de

conhecimento, oferecendo informação e suporte sobre a depressão pós-parto.

Objetivos específicos:

A nível de conhecimento:

Facilitar o acesso ao conhecimento dos conceitos de depressão pós-parto, seus

sintomas e fatores de risco.

Fornecer informações necessárias de como e onde se pode buscar ajuda para o

problema enfrentado

A nível de aplicação:

Desenvolver publicações motivadoras e explicativas relacionados ao tema.

A nível de solução de problema:

Auxiliar as mulheres na auto-detecção de depressão pós-parto.

Incentivar a procura de tratamento para a depressão pós-parto.

MÉTODOS

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Após pesquisa bibliográfica sobre o tema de depressão puerperal identificou-se

literatura escassa provinda pelo ministério da saúde e outros órgãos de saúde nacionais

para esclarecimentos sobre a DPP, com isso averiguou-se oportunidade de criar um

portal on-line em formato de blog (Anexo I) para melhor informar pessoas interessadas

no tema, familiares de pessoas com tais transtornos e, principalmente, gestantes e

mulheres com quadro depressivo pós-gestacional.

Assim justificou-se desenvolver dentro do módulo de assistência de enfermagem

à mulher, criança e adolescente o blog informativo, para seu início realizou-se a criação

da matriz principal e "layouts", utilizando a plataforma de apoio "webnode". Como

primeira etapa da criação notou-se a necessidade de um nome atraente aos leitores, após

um pequeno "brainstorming" decidiu-se pelo nome "Labirinto Materno", motivado

pelos sentimentos em que as mães e familiares se colocam quando estão vivenciando a

DPP e pela dificuldade que muitas encontram em sair de tal situação.

Entendendo-se que a depressão pós-parto é um transtorno do qual necessita de

integralidade de atendimento e intervenção buscou-se consultoria em relação aos

conteúdos do blog e nas etapas de aprendizagem pessoal com uma profissional de

psicologia convidada como mentora.

Em seguida decidiu-se pela realização de um cronograma de atividades

(Apêndice I) para a realização plena do projeto, enquanto da realização do cronograma

em anexo surgiram muitas ideias de como alimentar o blog e foram definidos temas

para que cada acadêmico pudesse escrever e realizar a postagem do conteúdo

(Apêndice II). Também sugeriu-se a gravação de vídeo com experiência de uma

puérpera com DPP e com a mentora do grupo de projeto, mediante autorização de uso

de imagem (Anexo II).

Deu-se a escolha dos temas de cada publicação por cada um dos participantes de

acordo com que identificou-se como necessidade de esclarecimento prioritário e que

pudesse gerar nos leitores o desejo do aprendizado, da participação e da procura por

ajuda.

Cientes de que o meio on-line tem sido uma grande fonte de informação e

comunicação, foi disponibilizado on-line um questionário (anexo III) com 14 perguntas

para delinear o perfil e verificar o nível de compreensão das leitoras do blog sobre a

DPP. O questionário foi criado tendo como base a escala de DPP de Edimburgo (COX;

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HOLDEN; SAGOVSKY, 1987) e a compreensão dos fatores de risco para

desenvolvimento da doença.

RESULTADOS

O questionário de verificação de conhecimento foi disponibilizado no blog

Labirinto Materno do dia 27/09/2017 até o dia 08/10/2017, totalizando-se 13 dias,

durante o período responderam ao questionário 70 mulheres na faixa etária de 17 aos 47

anos, com média de idade de 30 anos. Sendo a maioria 88,5% casadas e com ensino

superior completo 57%.

Considerando que aplicação do questionário utilizou o critério de conveniência,

a divulgação foi realizada pelos membros do grupo de projeto em redes sociais, grupos

em aplicativos de mensagem e entre amigos, com isso resultou-se que a maioria das

participantes foram do estado do Paraná 38,5%, porém com considerável participação

de outros estados como São Paulo 25,7 % e Rio de Janeiro 8,5%. Ao todo participaram

da pesquisa 15 estados diferentes do Brasil, diluindo-se as representações em regiões,

com a Sul apresentando 44,3% das respostas, 35,7% Sudeste, 11,5% Nordeste e 8,5%

região Norte.

Também foi identificado que das 70 mulheres participantes 24,3% delas (n=17)

estavam grávidas durante o período em que o questionário foi aplicado. A maioria

42,8% (n=30) das mulheres que responderam ao questionário possuíam apenas um

filho, 22,8% (n=16) com dois filhos, 17,1% (n=12) ainda não tinham filhos, 15,7% com

3 filhos (n=11) e somente 1,4% (n=1) das mulheres com 4 ou mais filhos.

Além de todos os dados apresentados para melhor visualização do perfil das

mulheres que responderam à pesquisa também identificou-se que 32 (45,7%) mulheres

acreditam que já teve ou tem a DPP. Abaixo identificam-se os dados coletados com

maior detalhamento (Tabela 1).

Tabela 1 - Perfil das questionadas, Foz do Iguaçu, 2017

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  VARIAVEIS (N=70) N %Faixa etária    17-26 23 32,85  27-36 33 47,15  37-47 14 20Estado civil    Casada 62 88,57  Solteira 3 4,28  Divorciada 5 7,14Escolaridade    Ensino superior 40 57,14  Ensino Médio 29 41,42  Ensino fundamental 1 1,42Em gestação    Sim 17 24,28  Não 53 75,72Número de filhos    0 12 17,14  1 30 42,85  2 16 22,85  3 11 15,71  4 ou mais 1 1,42Acredita que já teve ou tem DPP    Sim 32 45,71  Não 36 37,14  Não relatado 2 2,85Estado de residência    Paraná 27 38,57  São Paulo 18 25,71  Rio de Janeiro 6 8,57  Pará 3 4,28  Pernambuco 3 4,28  Rio Grande do Sul 3 4,28  Rondônia 2 2,85  Bahia 1 1,42  Ceará 1 1,42  Espirito Santo 1 1,42  Paraíba 1 1,42  Rio Grande do Norte 1 1,42  Santa Catarina 1 1,42  Sergipe 1 1,42  Tocantins 1 1,42

Dentre as participantes, com exceção de apenas uma mulher, todas as outras já

haviam ouvido a respeito da depressão pós-parto, entre as que já tinham algum

conhecimento do tema a maioria 79,7% tinha como uma das fontes de informações

sobre DPP a Internet.

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Quando questionadas a respeito de que se conheciam alguém que já teve DPP,

58,7% (n=46) responderam que sim, sendo que dentre estas em afirmação

predominaram as que conheciam amigas com DPP, as que conheciam familiares foram

32,5% (n=15), não declarantes 13% (n=6) e autodeclarantes 10,9% (n=5), considerando

estas alternativas como sendo de escolhas múltiplas.

A maioria das questionadas 90% responderam que acreditam que há cura ou

tratamento para DPP, e 27 delas (38,5%) acreditam que homens também podem

desenvolver o transtorno, 61 mulheres (87,1%) acreditam que até mesmo mulheres com

relacionamento e situação financeira estáveis podem desenvolver a depressão puerperal.

Ainda que com a opção por responder que médico, mãe, pai ou o bebê podem

ser culpados pela DPP, em geral, as que responderam a pesquisa não acreditam que

possa ser atribuída a qualquer pessoa a culpa pelo desenvolvimento do transtorno. Entre

32,8% e 64,8% das mulheres entendem como fatores de risco para depressão pós-parto

os seguintes fatores: histórico familiar, relacionamento instável, gravidez indesejada,

situação socioeconômica desfavorável e gestação na adolescência, com os seguintes

percentis, respectivamente, 64,3%; 62,8%; 55,7%; 48,5% e 32,8%. Apresentam-se

todos os dados melhores descritos na tabela seguinte:

Tabela 2 - Verificação do nível de compreensão, Foz do Iguaçu, 2017

VARIAVEIS (N=70) N %Já ouviram falar de DPP    Sim 69 98,57  Não 1 1,42  Se sim, onde?    Internet 55 79,71  TV 37 53,62  Livro 23 33,33  Amiga(o) 4 5,79  Profissional 3 4,34Conhecem alguém que já teve DPP    Sim 46 65,71  Não 24 34,28  Se sim, quem?    Amigas 27 58,69  Familiar 15 32,6  Não declarado 6 13,04  A mesma 5 10,86Acreditam que há cura ou tratamento para DPP  Sim 63 90

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  Não 1 1,42  Talvez 6 8,57Acreditam que homens possam desenvolver DPP  Sim 27 38,57  Não 22 31,43  Talvez 21 30Atribuem a culpa pela depressão pós-parto  Ninguém 61 87,14  Outro familiar 7 10  Pai 4 5,71  Mãe 3 4,28  Médico 2 2,85  Bebê 2 2,85Mulheres casadas e com situação financeira estável podem ter DPP  Sim 61 87,14  Não 2 2,85  Talvez 7 10Quais fatores acreditam que influenciam no desenvolvimento da DPP  Histórico familiar 45 64,28  Relacionamento instável 44 62,85  Gravidez Indesejada 39 55,71  Situação socioeconômica 34 48,57  Gestação na adolescência 23 32,85  Nenhum   1 1,42

DISCUSSÃOApós a constatação de que a grande maioria das mulheres que já ouviram falar

de DPP haviam recebido tais informações através da internet, ainda mais justifica-se a

continuidade do projeto em questão utilizando tal meio para maiores esclarecimentos

para mulheres que necessitem ou queiram buscar mais em relação ao tema.

Notável também o dado de que aproximadamente 11% das mulheres se

autodeclararam com DPP ou que já desenvolveram tal transtorno, porém no

delineamento do perfil das que responderam o questionário 45,7 % acreditam que talvez

tem ou tivessem a depressão puerperal, o que concorda com o estudo de Gomes et al.

(2010) de que a identificação da depressão puerperal é desconsiderada e confundida

com a prostração e fadiga das tarefas rotineiras com o filho e tarefas relacionadas ao

puerpério, bem como acreditam que os sentimentos recorrentes são referentes às suas

mudanças fisiológicas pós-natal. Mais da metade das entrevistadas acreditam que alguns fatores como o histórico

familiar, a gravidez indesejada e relacionamento instável são fatores de risco para o

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desenvolvimento da depressão puerperal, outro fatores foram amplamente considerados

como a gravidez na adolescência e a situação socioeconômica desfavorável.

A respeito de tal fatores encontra-se na literatura de Gomes et al. (2010)

discorrendo a respeito da relação entre gravidez e adolescência como um período de alto

risco para desenvolvimento de DPP, considerando que durante esta fase da vida as

mulheres passam por uma série de mudanças sociais, psicológicas, físicas e culturais das

quais somadas às mudanças causadas por uma gestação justificam o risco elevado do

desenvolvimento da depressão.

Concordando com a pesquisa atual e outros autores já citados Oliveira (p. 13,

2015) diz que a "(...) gravidez indesejada e/ou na adolescência e baixo nível

socioeconômico também são considerados fatores de risco."

Avaliando os quesitos situação econômica e escolaridade entende-se que

mulheres com melhor situação econômica e escolaridade mais alta apresentam menor

risco de desenvolvimento da depressão puerperal, bem como aquelas que se encontram

em um relacionamento estável, já que os parceiros representam uma grande fonte de

apoio e suporte emocional (GOMES et al., 2010).

CONSIDERAÇÕES FINAISA experiência na criação do blog e na formulação dos seus conteúdos

relacionados à DPP, assim como na aplicação do questionário nas leitoras da página

para compreender o nível de esclarecimento sobre o tema deram ao grupo de projeto

uma compreensão mais ampla dos aspectos, sintomas, fatores de risco e percepção das

mulheres em relação à depressão puerperal.

Com os dados da pesquisa e do estudo bibliográfico realizado considera-se a

importância da disponibilidade de conteúdos informativos para mulheres gestantes e

puérperas sobre como melhor diagnosticar a DPP e sobre o que fazer em casos de

diagnóstico ou suspeita, consideração reforçada por. Para tanto, mais uma vez ressalta-

se a justificativa e relevância da criação do blog informativo.

Além da disponibilização de maiores informações a atuação de profissionais de

saúde, especialmente do enfermeiro faz-se indispensável, considerando que usualmente

é ele quem acompanha junto ao médico o pré-natal e gestação da mulher. Com isso

pode realizar um rastreamento e detecção de fatores e risco e realizar orientações, bem

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como encaminhamentos a outros profissionais para o melhor manejo do paciente.

Ademais também entende-se como a participação do enfermeiro na assistência a

mulher predisposta ou possuidora da DPP na orientação aos familiares, na busca pela

prevenção e esclarecimentos do transtorno e na ajuda do diagnóstico final da doença,

sem se excluir da participação no tratamento da paciente e de suas atividades na equipe

multidisciplinar no atendimento.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde (MS), Pré-natal e Puerpério: atenção

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qualificada e humanizada – Manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de atenção à saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégias – Brasília, 2006.

COX JL, HOLDEN JM, SAGOVSKY R. British Journal Of Psychiatry (1987), 150, 782-786. Adaptado de Edinburgh Postnatal Depression.

FÉLIX, T. A. et. al. Atuação da enfermagem frente à depressão pós-parto nas consultas de puericultura. Revista Enfermería global, [S.L], n. 29, p. 420-435, jan. 2013.

GOMES, L. A. et al. Identificação Dos Fatores De Risco Para Depressão Pós-Parto: Importância Do Diagnóstico Precoce. Rev. Rene, [S.L], v. 11, p. 117-123, dez. 2010.

OLIVEIRA, Milla Jansen Melo De; DUNNINGHAM, William. Prevalência e fatores de risco relacionado a depressão pós-parto em Salvador. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, [S.L], v. 19, n. 2, p. 72-83, mai./ago. 2015.

OLIVEIRA, Ediltes Ana de. Atuação do enfermeiro na detecção e prevenção da depressão pós-parto. 2014. 31 f. Monografia (Especialização) - Curso de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

SILVA, F. C. S. D. et al. Depressão pós-parto em puérperas: conhecendo interações entre mãe, filho e família. Acta paulista de enfermagem, Fortaleza, v. 23, n. 3, p. 411-416, fev. 2010.

JUNIOR, Hudson Pires Santos; SILVEIRA, Maria De Fátima De Araújo. DEPRESSÃO PÓS-PARTO: um problema latente. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre (RS), v. 30, n. 3, p. 516-524, set. 2009.

SOBREIRA, Nádya Aparecida Soares; PESSÔA, Célia Geralda De Oliveira. Assistência de enfermagem na detecção de depressão pós-parto. Revista Enfermagem integrada, Ipatinga - mg, v. 5, n. 1, p. 905-918, jul./ago. 2012.

APÊNDICE I

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Apêndice I - Cronograma de atividades

Tarefa Prazo atéTerminar matriz do blog 05/setDefinir nome do blog 05/setPesquisa bibliográfica para produção de artigo 05/setDefinir temas para pelo menos 10 postagens 05/setFazer capa, e o modelo do artigo 05/setFazer introdução do artigo 12/setProduzir perguntas para questionário 12/setPostagem da primeira leva de publicação 12/setFazer metodologia do artigo 19/setContatar disponibilidade de profissional para entrevista 19/setConseguir equipamento correto para gravações 19/setRealizar entrevista 16/setEdição de entrevistas 03/outSegunda leva de publicações 03/outInserir links para locais de ajuda 03/outDivulgação 10/outFazer resultados e discussões do artigo 10/outMonitorar blog diariamente a partir de 10/outFazer conclusão do artigo 17/outFormatação do artigo 24/out

APÊNDICE II

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Apêndice II - definição de temas para conteúdo

TEMAS RESPONSÁVELDEPRESSÃO PÓS-PARTO EM HOMENS LUIZO MITO QUE SE CRIOU EM TORNO DA MATERNIDADE VIVIANEO IMPACTO DO PÓS-PARTO NA INTERAÇÃO DA MÃE-BEBE MARCOSDEPOIMENTO REAL (PROFISSÃO REPORTER) MARCOSONDE BUSCAR AJUDA WUENDYDEPOIMENTO COM VIDEO VIVIANESINTOMAS DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO WUENDYEXISTE UM MEIO DE EVITAR A DEPRESSÃO PÓS-PARTO LUIZCOMO SUPERAR A DEPRESSÃO POS-PARTO EDILEUSAENTREVISTA COM MENTORA EDILEUSARECUPERANDO A ALEGRIA DE SER MÃE MARISTELAO PAPEL DA FAMÍLIA NA DEPRESSÃO PÓS-PARTO MARISTELA

ANEXO I

LABIRINTO MATERNO

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ANEXO II

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CESSÃO DE DIREITOS DE IMAGEM E VOZ – AUTORIZAÇÃO

NOME:

CPF:

RG:

FONE: (45)

Pela presente, autorizo os (as) alunos (as) Luiz Gustavo Arfelli 9497176-4, Viviane Paz

6582907-0 da FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS, UNIAMÉRICA, pessoa

jurídica de direito privado, mantida pela ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL UNIÃO

DAS AMÉRICAS, entidade sem fins econômicos, inscrita no CNPJ/MF sob o nº

18.715.633/0001-41, com sede na Avenida das Cataratas nº 1118, CEP 85.853-000 na

cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, neste termo de cessão de direitos

representada pela sua Gerente de Relacionamento, a utilizar minha imagem e voz em

gravações de entrevistas sobre o tema Depressão Pós-Parto, que faz parte do Projeto

Integrador, desenvolvido como atividade avaliativa do Curso de Enfermagem.

A presente autorização é concedida a titulo gratuito, abrangendo o uso da imagem acima

mencionada.

Toda a utilização prevista não tem limitação de números de vezes ou prazo podendo

ocorrer em todo o território brasileiro.

O presente instrumento é firmado em caráter irrevogável e irretratável obrigando-se as

partes por si, seus herdeiros e sucessores a qualquer titulo, ficando eleito o foro da

Comarca de Foz do Iguaçu para dirimir quaisquer duvidas oriundas deste termo.

Foz do Iguaçu,______ de _____________ 2017

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Entrevistado

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Representante Uniamérica

ANEXO III

Page 16: Padrão (template) para submissão de trabalhos ao  · Web viewDEPRESSÃO PÓS-PARTO: INFORMAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE CONHECIMENTO DAS MULHERES ATRAVÉS DE BLOG INFORMATIVO. Trabalho

Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICAASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL UNIÃO DAS AMÉRICAS

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QUESTIONÁRIO PARA PESQUISAEsta pesquisa tem como objetivo verificar o nível de compreensão dos visitantes do blog sobre a Depressão pós-parto.

*Obrigatório1. IDADE *

2. EM QUAL ESTADO VOCÊ RESIDE? *Marcar apenas uma oval.AcreAlagoasAmapáAmazonasBahiaCearáDistrito FederalEspírito SantoGoiásMaranhãoMato GrossoMato Grosso do SulMinas GeraisPará

ParaíbaParanáPernambucoPiauíRio de JaneiroRio Grande do NorteRio Grande do SulRondôniaRoraimaSanta CatarinaSão PauloSergipeTocantins

3. ESTADO CÍVIL *Marcar apenas uma oval.CasadaSolteira

DivorciadaViúva

4. ESCOLARIDADE *Marcar apenas uma oval.Ensino FundamentalEnsino Médio

Ensino SuperiorPós-graduação, Mestrado ou Doutorado.

5. NUMERO DE FILHOS *Marcar apenas uma oval.012

34 OU MAIS

6. É GESTANTE NO MOMENTO? *Marcar apenas uma oval.SimNão

7. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE DEPRESSÃO PÓS-PARTO? *Marcar tudo o que for aplicável.Sim. Onde?InternetLivros

TVNãoOutra:

8. CONHECE ALGUÉM JÁ TEVE OU TENHA DEPRESSÃO PÓS-PARTO? *Marcar tudo o que for aplicável.Sim. Quem?Familiar

AmigosNão

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Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICAASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL UNIÃO DAS AMÉRICAS

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Outra:

9. VOCÊ ACREDITA QUE DEPRESSÃO PÓS-PARTO TENHA TRATAMENTO OU CURA? *Marcar apenas uma oval.SimNãoTalvez

10. HOMENS PODEM DESENVOLVER DEPRESSÃO PÓS-PARTO? *Marcar apenas uma oval.SimNãoTalvez

11. DE QUEM PODE SER A CULPA PELA DEPRESSÃO? *Marcar tudo o que for aplicável.BebêMãePai

MédicoFamíliaNinguém

12. MULHERES CASADAS E COM UMA BOA SITUAÇÃO ECONÔMICA TAMBÉM DESENVOLVEM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO?*Marcar apenas uma oval.SimNãoTalvez

13. ASSINALE QUAIS DESTES FATORES VOCÊ ACREDITA QUE INFUENCIE NO DESENVOLVIMENTO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTOpós-parto. *Marcar tudo o que for aplicável.Gravidez indesejadaGestação na adolescênciaRelacionamento instável

Histórico familiar de depressãoRelação socioeconômica ruim

14. VOCÊ ACREDITA QUE TALVEZ JÁ TEVE OU TEM DEPRESSÃO PÓS-PARTO *Marcar apenas uma oval.SimNão