pac
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Política Agrícola Comum Pilares da PAC levaram á concretização Objectivos
da PACUnicidade de mercado: Criação da OCM (organização comum de mercado) para cada produto, através da definição de preços institucionais e regras de concorrência. Preferência comunitária: Evita a concorrência de produtos de outros países, estabelecendo um preço mínimo para as importações e de subsídios para as exportações.Solidariedade Financeira: Pressupõe que os custos de funcionamento da PAC sejam suportados em comum, através do FEOGA (Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola)• FEOGA-Orientação (Financia os programas e projectos destinados a melhorar as estruturas agrícolas)• FEOGA-Garantia (Financia as despesas de regulamentação dos preços e dos mercados)• FEAGA (Fundo Europeu Agrícola de Garantia) e FEADER (Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural), criados em 2005 para substituir o FEOGA.
1. Incrementar a produtividade da agricultura, fomentando o progresso técnico, assegurando o desenvolvimento racional da produção agrícola e utilização dos factores de produção, principalmente da mão-de-obra.
2. Assegurar um nível de vida equitativo à população agrícola, designadamente pelo aumento do rendimento individual dos que trabalham na agricultura.
3. Estabilizar os mercados.4. Assegurar preços razoáveis
aos consumidores.
Os primeiros anos da PACProgressos Problemas Primeiras reformas
• A produção agrícola triplicou.• Redução da superfície e mão-de-obra utilizada.• Aumento da produtividade e do rendimento dos agricultores.
Este desenvolvimento deveu-se ao estímulo que os apoios provenientes do FEOGA constituíram, ascendendo a mais de metade do orçamento da comunidade.
•Criação de excedentes agrícolas, em quantidades impossíveis de escoar nos mercados gerando custos muito elevados de armazenamento.• Desajustamento entre a produção e as necessidades do mercado. A oferta era maior que a procura.• Peso muito elevado da PAC no orçamento comunitário, comprometendo o desenvolvimento de outras políticas.• Tensão entre os principais exportadores mundiais, devido ás medidas proteccionistas e à política de incentivos à exploração.• Graves problemas ambientais, motivados pela intensificação das produções, com utilização de numerosos produtos químicos.
•1984 – Sistema de quotas (estabelece um limite de produção para cada país).• 1988 – Alargados os estabilizadores agro- -orçamentais (Fixação de Quantidades Máximas Garantidas e de condições de descida automática dos preços na proporção da quantidade excedida).Introdução de medidas destinadas a reduzir as terras cultivadas: • set-aside, ou sistema de retirada de terras aráveis.• regime de incentivo à cessação da actividade agrícola ou reforma antecipada.• Reconversão dos produtos excedentários, baseada na entrega de prémios aos produtores que se comprometam a reduzir a produção.•1992 – Reforma da PAC *
* Reforma da PAC de 1992Objectivos
Problemas
• Reequilíbrio entre a oferta e a procura.• Promoção de um maior respeito pelo ambiente.
Para atingir estes objectivos:• Diminuição de preços agrícolas garantidos• Criação de ajudas directas aos produtores sem ligação com as quantidades produzidas.• Definição de medidas para melhorar os sistemas de produção:- pousio temporário- reformas antecipadas-prática da agricultura biológica- silvicultura- desenvolvimento da pluriactividade- orientação para novas produções industriais ou energéticas
•Ineficiência na aplicação dos apoios• Intensificação dos problemas ambientais • Acentuar das diferenças de rendimento entre agricultores.
Reforma da PAC de 1999Reforço das
alterações de 1992Problemas Novos desafios
• Desenvolvimento rural• Segurança alimentar• Bem-estar do animal• melhoria do ambiente• Promoção de uma agricultura sustentável
• Falta de competitividade no mercado mundial• Desigualdade na repartição dos apoios, entre produtores e regiões.• Pressão ambiental, devido aos sistemas intensivos.
• Necessidade de aumentar a competitividade da agricultura face às perspectivas de expansão do mercado agrícola mundial.• Deficiente ordenamento do espaço rural e o predomínio da práticas intensivas, trágico para o ambiente e segurança alimentar.• Afirmar e valorizar a diversidade da agricultura Europeia.• Alargamento da União a estados onde o sector agrícola tem ainda grande importância tendo de se adaptar às normas e orientações comunitárias.• Defesa da PAC nas negociações internacionais, na Organização Nacional do Comércio.
Surge assim, neste contexto, a reforma da PAC de 2003, aprofundando as metas da Agenda 2000 e reforçando a política de desenvolvimento rural.
Funções da agricultura mais valorizadas pela Política Agrícola – Agenda 2000
Económic
a
Ordenamento do território
Social Ambiental
Pelo tradicional papel de produção e contribuição para o crescimento económico.
Por ocupar grande parte do território, constituindo a matriz de enquadramento dos restantes usos do solo.
Por ser a principal actividade e forma de sobrevivência de numerosas comunidades rurais.
Pelo seu papel na conservação dos espaços de protecção da biodiversidade e de salvaguarda da paisagem.
Reforma da PAC de 2003Principais elementos • Pagamento único por exploração, dando liberdade aos agricultores para adaptarem a sua produção ao mercado.• Principio da condicionalidade, pagamento sujeito ao respeito das normas ambientais, segurança alimentar, sanidade alimentar, fitossanidade, bem-estar animal e exigência de manter todas as superfícies em boas condições.• Modulação: redução dos pagamentos directos, nos casos das explorações de maiores dimensões para financiar a nova política de desenvolvimento rural.• Disciplina financeira, assegura o cumprimento do orçamento agrícola fixado até 2013.• Revisão da política de mercado da PAC.
- Reduções assimétricas de preços de intervenção no sector dos produtos lácteos- No sector dos cereais, redução para metade dos incrementos mensais, mantendo o actual preço de intervenção.- Reformas em vários sectores (cereais, frutos, legumes, forragens, açúcar, algodão, azeite e vinho de forma gradual e faseada.
A integração da agricultura Portuguesa
O processo de adesão de 1977:• Representava 17% no PIB e 30% no emprego.• A produtividade e o rendimento eram inferiores aos dos restantes países
membros.• O investimento era reduzido e as técnicas pouco evoluídas.• As infra –estruturas agrícolas eram insuficientes e as características da estrutura
fundiária dificultava o desenvolvimento do sector.Estas fragilidades foram reconhecidas, permitindo uma integração em duas etapas:• Até 1990 Portugal beneficiou de incentivos financeiros do PEDAP (Programa
Específico de Desenvolvimento de Agricultura Portuguesa), cujo objectivo era promover uma modernização acelerada nos primeiros anos para enfrentar facilmente a posterior abertura ao mercado europeu.
• A terminar em 1995, foi marcada pela concretização do mercado único a 1993, estabelecendo a livre circulação de produtos, expondo o mercado português à concorrência externa.
Dificuldades acrescidas Resultados• Limitações à produção, pelo
sistema de quotas seguindo-se de um excesso de produção para o qual não havia resposta.
• O sector agrícola foi desfavorecido pelo sistema de repartição dos apoios, beneficiava essencialmente alguns sectores e os países que mais produziam.
• Os investimentos nos projectos co-financiados por fundos comunitários levaram ao endividamento dos agricultores.
A agricultura portuguesa, no final do 2º Quadro Comunitário de Apoio (QCA II 1994-1999)E, encontrava-se numa situação mais favorável:
• Diminuição do nº de explorações agrícolas e aumento da dimensão média das explorações.
• Investimentos em infra-estruturas fundiárias, tecnologias e formação profissional melhoraram com os apoios comunitários do PEDAP até 1995 e do PAMAF (P.Apoio À Modernização Ag. e Flor. de 1994 a 1999.
Potencialização do sector agrário nacional
No âmbito do QÇA III Quadro Comunitário de Apoio, o AGRO (Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural), garante oportunidades para a modernização do sector e sua adaptação às novas realidades do mercado global. Foi também criada a AGRIS (Medida Agricultura e desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais).
AGRO AGRISObjectivos:•Melhorar a competitividade Agroflorestal e a Sustentabilidade Rural•Reforçar o Potencial Humano e os Serviços à Agricultura e Áreas RuraisObjectivos específicos:• Reforçar a competitividade económica das actividades e fileiras produtivas agroflorestais;• Incentivar a multifuncionalidade das explorações agrícolas;• Promover a qualidade e a inovação da produção agroflorestal e agrorural;• Valorizar o potencial específico dos territórios;• Melhorar as condições de vida e de trabalho e o rendimento agrícola;• Reforçar a organização e a iniciativa das associações de agricultores.
Objectivos específicos: • Diversificação da pequena agricultura.•Desenvolvimento dos produtos de qualidade.•Gestão sustentável e estabilidade ecológica das florestas.•Serviços à agricultura.•Gestão de recursos hídricos e emparcelamento.•Caminhos e electrificação rurais.•Valorização do ambiente e do património rural.•Dinamização do desenvolvimento agroflorestal rural.
Apoios comunitáriosOs dois eixos do programa AGRO, permitem às empresas agroflorestais candidatar-se a apoios, apoios estes destinados à modernização das explorações agrícolas, à transformação e comercialização, à valorização das florestas ou à formação profissional, entre outras áreas. Parte destes recursos financeiros provém dos Fundos Estruturais, o FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Económico Regional e o FSE Fundo Social Europeu.
Em 2005, foram criados o FEAGA e FEADER O Programa AGRO e a Medida AGRIS continuam emvigor para o período de 2007-2013 no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) As verbas destinadas ao desenvolvimento rural, serão aplicadas de acordo com as prioridades do PlanoEstratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural 2007-2013.
Financiamento da PACFEAGA FEADER
O que financia?• As restituições fixadas para a exportação de produtos agrícolas para países terceiros•As intervenções destinadas à regularização dos mercados agrícolas•Os pagamentos directos a agricultores; •Acções de informação e de promoção dos produtos agrícolas nos Estados membros•As despesas ligadas às medidas de reestruturação da indústria açucareira
Contribuirá para a realização de três
objectivos, correspondentes
aos três eixos prioritários definidos
na política comunitária de
desenvolvimento rural.