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empresa PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Objeto do Projeto: Posto de abastecimento de combustível para frota interna

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Page 1: P G R S1.doc

empresa

PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Objeto do Projeto: Posto de abastecimento de combustível para

frota interna

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Novembro/2012

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3

Ao

Instituto Ambiental do Paraná

Escritório Regional de Cornélio Procópio

Chefe Regional IAP/ERCOP

Em virtude do pedido de licenciamento ambiental de instalação, a xxxxxx

xxxxxxxxx, estabelecida na zona rural, no município de xxxxxxx, apresenta o Plano

de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de acordo com o estabelecido na Lei

Estadual Nº 12.493/99 e no Decreto estadual Nº 6674/02 e diretrizes do IAP.

As informações relatadas neste projeto atendem as diretrizes legais

ambientais para a obtenção da licença de instalação e refletem o trabalho assíduo

da diretoria, do setor de meio ambiente e de todos os funcionários da xxxxx, visando

cumprir a premissa de aumento na produção com reduzido consumo dos recursos

naturais e menor impacto ambiental.

Atenciosamente,

_______________________________________________

Biólogo

____________________________________________________________________________________________________________________

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SÚMARIO

1.0 - APRESENTAÇÃO__________________________________________4

2.0 - OBJETIVOS_______________________________________________4

3.0 - JUSTIFICATIVA___________________________________________4

4.0 - MEMORIAL DESCRITIVO____________________________________5

4.1 - Nome, Razão Social e Indicação Fiscal__________________________5

4.2 - Endereço_________________________________________________5

4.3 - Tipologia do Empreendimento_________________________________6

4.4 - Área do Empreendimento____________________________________6

4.5 - Coordenadas Geográficas____________________________________6

4.6 - Número de Funcionários_____________________________________7

5.0 - POSTO DE COMBUSTÍVEL__________________________________7

5.1 - Resíduos Sólidos - Classificação_______________________________7

5.2 - Levantamento e Caracterização dos Resíduos___________________10

5.3 - Segregação, Separação e Armazenamento_____________________11

5.4 - Treinamentos_____________________________________________12

6.0 - CONSIDERAÇÕES FINAIS__________________________________12

TABELAS

Tabela 1 – Classificação dos Resíduos__________________________________11

1- APRESENTAÇÃO

____________________________________________________________________________________________________________________

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5

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) estabelece

princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração,

acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos

resíduos sólidos gerados por alguma atividade.

O presente PGRS contempla distintamente o gerenciamento de resíduos de

um posto de combustível.

2- OBJETIVOS

O Plano de Gerenciamento de Resíduos visa os seguintes objetivos:

Minimização da geração de resíduos;

Destinação correta dos resíduos;

Diminuição dos impactos ambientais e visuais;

Preservação dos recursos naturais renováveis e não renováveis;

Receita na venda de materiais recicláveis;

Redução com os gastos de disposição;

Diminuição da quantidade de resíduos destinados aos aterros sanitários;

Satisfação da sociedade;

Cumprimento da Legislação em vigor;

Melhoria da qualidade de vida.

3- JUSTIFICATIVA

A construção de um novo posto de abastecimento está relacionado

com as obrigações contidas no Protocolo Agroambiental firmado entre o IAP e

Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná – ALCOPAR em 28

de março de 2010.

Outrossim, assegurar e confirmar a responsabilidade da empresa com

o meio ambiente, colaboradores e sociedade, realizando ações de melhorias

contínuas em seus processos, afim de garantir melhores condições de trabalho e

____________________________________________________________________________________________________________________

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6

proteger o meio ambiente ao qual vivemos. Para tanto, se faz necessário a

elaboração de um PGRS para obtenção de Licença de Instalação e posteriormente

de operação, conforme legislação ambiental vigente.

4- MEMORIAL DESCRITIVO

4.1- Nome, Razão Social e Indicação Fiscal

empresa

4.2- Endereço

xxxxxxx

4.3 Tipologia do Empreendimento

Posto de combustível com objetivo de abastecimento de frota interna

da empresa, como caminhões, tratores, carros, colhedeiras e outros.

4.4- Área do Empreendimento

Área da matrícula onde será construído o posto: 190.000 m²

Área Construída: 315 m²

____________________________________________________________________________________________________________________

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4.5- Coordenadas Geográficas

S 22° 06' 11.70” O 56°20' 50.70”

imagem

4.6- Número de Funcionários

O posto de gasolina deverá apresentar 3 funcionários divididos em

turnos diferenciados de trabalho, estando em atividade nos três turnos.

O período de maior atividade encontra-se entre os meses abril a

dezembro, período este, de safra para a produção de cana para produção de

açúcar e álcool.

5.0- POSTO DE COMBUSTÍVEL

O posto de combustível, a qual se refere este plano, apresentará apenas a

atividade de abastecimento, não fazendo parte do escopo de atividade os processos

de lavagem de veículos, trocas de óleo, trocas de filtro, reparo de peças automotivas

ou qualquer outro processo diferente de abastecimento.

Os combustíveis utilizados para abastecimento permanecerão estocados em

três tanques aéreos com volumes de : 80.000 litros de diesel e 10.000 álcool.

5.1- Resíduos Sólidos – Classificação

As decisões técnicas tomadas em todas as fases no trato com os resíduos

sólidos gerados pelo empreendimento, seja no manuseio, acondicionamento,

armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final, estarão

fundamentadas em legislação e normas específicas.

A Norma Brasileira ABNT NBR10.004: 2004 define como resíduo sólido, todo

resíduo semi-sólido ou sólido resultante de atividade industrial, doméstica,

hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Na categoria de semi-

sólido, inclui-se os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles

____________________________________________________________________________________________________________________

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gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como

determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na

rede pública de esgotos ou corpos de água.

A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou

atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a

comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo

impacto à saúde e o meio ambiente é conhecido.

Os resíduos sólidos são classificados em três classes: Classe I – Perigosos;

Classe II – Não inertes; Classe III – Inertes.

Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam periculosidade. A

periculosidade de um resíduo é em função de suas propriedades físicas, químicas

ou infecto-contagiosas, ou seja, apresentam riscos à saúde pública (provocando

mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices) e ao meio

ambiente (quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada), exigindo

tratamento e disposição especiais em função de suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. A

periculosidade em geral depende dos seguintes fatores:

Natureza

Concentração

Mobilidade

Persistência e bioacumulação

Degradação

A ABNT NBR10.004 estabelece os critérios de classificação e os códigos para a

identificação dos resíduos de acordo com suas características.

Todos os resíduos ou substâncias listados nos anexos A, B, D, E, F e H, da

norma, têm uma letra para codificação, seguida de três dígitos.

Os resíduos perigosos constantes no anexo A são codificados pela letra F e

são originados de fontes não específicas. Lista 43 tipos de resíduos, com o seu

constituinte perigoso e sua característica de periculosidade (se é reativo, corrosivo,

inflamável, patogênico ou tóxico).

Os resíduos perigosos constantes no anexo B são codificados pela letra K e

são originados de fontes específicas. Lista 21 fontes geradoras [basicamente

grandes setores industriais (alumínio, ferro e aço, coqueificação, fabricação de

____________________________________________________________________________________________________________________

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tintas, etc., 142 tipos de resíduos associados à determinadas fontes com o seu

constituinte perigoso e sua característica de periculosidade (se é corrosivo, reativo,

inflamável, patogênico ou tóxico).

Os resíduos perigosos constantes no anexo C listam 481 produtos

inorgânicos e orgânicos que conferem periculosidade ao resíduo.

Os resíduos perigosos constantes no anexo D listam 146 substâncias

agudamente tóxicas.

Os resíduos perigosos constantes no anexo E lista 407 substâncias tóxicas.

Os resíduos constantes no anexo F listam a concentração máxima de 45

produtos inorgânicos e orgânicos eventualmente presentes no extrato do lixiviado.

Os resíduos constantes no anexo G, lista o limite máximo de 33 produtos

inorgânicos e orgânicos eventualmente presentes no extrato do lixiviado.

Os resíduos constantes no anexo H, apresentam códigos de 12 resíduos não

perigosos.

Os resíduos perigosos classificados pelas suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade e patogenicidade são codificados

conforme indicado a seguir:

D001: qualifica o resíduo como inflamável;

D002: qualifica o resíduo como corrosivo;

D003: qualifica o resíduo como reativo;

D004: qualifica o resíduo como patogênico.

Os códigos D005 a D052 constantes no anexo F identificam resíduos

perigosos devido à sua toxicidade, conforme ensaio de lixiviação realizado de

acordo com ABNT NBR 10005.

Os códigos identificados pelas letras P e U, constantes nos anexos D e E,

respectivamente, são de substâncias que, dada a sua presença, conferem

periculosidade aos resíduos e serão adotados para codificar os resíduos

classificados como perigosos pela sua característica de toxicidade.

Os resíduos classe II: denominados não perigosos, são subdivididos em duas

classes: classe II-A e classe II-B.

Os resíduos classe II-A não inertes podem ter as seguintes propriedades:

biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

Os resíduos classe II-B Inertes são quaisquer resíduos que, quando

amostrados de uma forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e

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estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT

NBR 10.006 - Solubilização de Resíduos -, não tiverem nenhum de seus

constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade

de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G

(Padrões para o ensaio de solubilização).

Ainda, para este PGRS, será utilizada a resolução CONAMA 313/2002, que

codifica formas de acondicionamento de resíduos.

5.2- Levantamento e Caracterização dos Resíduos

Os resíduos sólidos gerados por um posto de combustível são oriundos,

principalmente, das atividades de abastecimento, troca de óleo, limpeza da área,

efluente sanitário e materiais sólidos como embalagem de papel e plástico. No

entanto, uma vez estabelecido que o posto em questão apresentará apenas a

atividade de abastecimento, a geração de resíduos acaba sofrendo uma diminuição

significativa, principalmente no volume de óleo usado.

A tabela 1 mostra a identificação, classificação, estimativa de geração,

disposição e formas de tratamento dos resíduos sólidos.

Tabela 1- Classificação de Resíduos

Processo de Geração

do resíduo

Nomenclatura Classe /

NBR

10004

Forma de

Transporte e

Armazenamento

Quantidade

/ Estimativa

Reutilização/

Reciclagem/

Recuperação ou

Cod. Identificação

dos Resíduos /

NBR 10004

____________________________________________________________________________________________________________________

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Disposição Final

Abastecimento e limpeza

de bombas.

Estopa/toalha

contaminada

com

hidrocarboneto

ITambores

identificados70 uni/mês

Recuperação /

Empresa terceirizadaF130

Alimentação Resíduo

orgânicoIIA

Tambores de

coleta seletiva3 kg/mês Aterro sanitário A001

Alimentação e

manutenção do postoPlástico IIA

Tambores de

coleta seletiva1 kg/mês Reciclagem / Venda A027

Alimentação e

manutenção do postoPapel IIA

Tambores de

coleta seletiva1 kg/mês Reciclagem / Venda A006

Iluminação / Manutenção

do posto.

Lâmpadas

FluorescentesI

Tambores de

coleta seletiva4kg/mês Reciclagem F044

Vazamentos e limpeza da

áreaÓleo I

Caixa separadora

de água e

óleo/Tambores

Identificados

10 l/mês Reciclagem / Venda F130

Vazamento, limpeza da

área

Lodo da caixa

separadoraI

Caixa separadora

de água e

óleo/Tambores

Identificados

200 kg/anoDisposição correta /

Empresa terceirizadaF037

Contingência de

pequenos vazamentos

Serragem

contaminadaI

Tambores

identificados1kg/mês Reciclagem / Venda F130

Necessidades fisiológicas

humanas e limpeza

Resíduo

Banheiro-

Tambores

identificados3kg/mês Aterro sanitário

-

Necessidades fisiológicas

humanas e limpeza

Efluente

Banheiro- Fossa Séptica 3000l/mês Fossa Séptica

-

5.3- Segregação, Separação e Armazenamento

A primeira segregação será realizada conforme as premissas da Coleta

Seletiva, de acordo com a Resolução CONAMA 275/2001.

Os resíduos passíveis de reciclagem serão encaminhados e estocados em

área já estabelecida para posterior venda ou direcionamento às empresas

credenciadas e licenciadas pelo IAP, para destinação correta.

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Os resíduos que requeiram processamento ou destinação especial

permanecerão em contenção específica aguardando a coleta por empresas

especializadas, de acordo com cronograma de coleta.

A Serragem ou absorventes de óleo, utilizados na contenção de possíveis

derrames na pista de abastecimento, deverão ser armazenados no local destinado

às embalagens, em tonéis separados aguardando a coleta pela empresa

responsável.

5.4- Treinamentos

Todos os colaboradores envolvidos no processo de abastecimento receberão

treinamento sobre a importância da separação dos resíduos, manipulação de

combustíveis e ações de emergência.

6.0- CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta de gerenciamento de resíduos sólidos, aqui apresentada, está

inserida dentro de um programa de melhoria contínua. Este programa prevê

auditorias sobre a correta separação dos resíduos sólidos, aspectos de manuseio e

estruturais.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

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