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Agricultura Familiar

SECRETARIA DE ESTADO DAAGRICULTURA FAMILIAR

SECRETARIA ADJUNTA DE EXTRATIVISMO, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

SUPERINTENDENCIA DE ARTICULAÇÃO DE POLITICAS PÚBLICAS

Av. São Luis Rei de França, nº 01C,Turu – CEP: 65.065-470, São Luís – Maranhão

FLÁVIO DINOGovernador do Estado do Maranhão

CARLOS BRANDÃO

Vice-governador do Estado do Maranhão

ADELMO DE ANDRADE SOARESSecretário de Estado da Agricultura Familiar - SAF

FRANCISCO SALES DE OLIVEIRA

Secretário-adjunto de Comercialização e Organização Produtiva - SAF

LUCIENE DIAS FIGUEIREDOSecretária-adjunta de Extrativismo, Povos e Comunidades

Tradicionais da SAF

JÚLIO CÉSAR MENDONÇA CORRÊAPresidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e

Extensão Rural - Agerp

MARGARETH TEIXEIRA M. CARVALHOPresidente do Instituto de Colonização e Terras do

Maranhão - Iterma

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 42 CONTEXTO ......................................................................................................................................... 43 SISTEMA ESTADUAL DA AGRICULTURA FAMILIAR ............................................................ 63.1 Missão .................................................................................................................................................... 63.2 Competências da SAF .......................................................................................................................... 63.3 Área de Atuação ................................................................................................................................... 74 POLITICAS PÚBLICAS ..................................................................................................................... 74.1 Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER .................................................................................. 74.2 Programa Mais Produção ................................................................................................................... 84.3 Programa de Aquisição de Alimentos – PAA .................................................................................. 94.4 Cadastro Ambiental Rural – CAR ................................................................................................... 104.5 Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF ........................................................................ 104.6 Projeto Mais Feiras ............................................................................................................................. 114.7 Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão - AGRITEC .............................. 124.8 Plano “Mais IDH” .............................................................................................................................. 135 DIREITOS A CIDADANIA .............................................................................................................. 145.1 Programa Água Doce - PAD/MA .................................................................................................... 145.2 Programa Cisternas............................................................................................................................ 155.3 Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras ............................................................................ 175.4 Minibibliotecas Rurais ....................................................................................................................... 176 PROJETOS .......................................................................................................................................... 186.1 Projeto Agroindústria ........................................................................................................................ 186.2 Projeto BioFORT ................................................................................................................................ 196.3 Projeto Diques da Produção ............................................................................................................. 206.4 Projeto FERTMÓVEL ....................................................................................................................... 216.4 Projeto FIDA ....................................................................................................................................... 226.5 Projetos Produtivos de Geração de Renda ...................................................................................... 236.6 Projeto Quintais Produtivos ............................................................................................................. 246.7 Projeto SIG Fundiário ....................................................................................................................... 247 PARCERIAS DO SISTEMA ESTADUAL E PREFEITURAS MUNICIPAIS ............................. 267.1 Como as prefeituras podem ser parceiras do sistema Estadual de Agricultura familiar(SAF/AGERP/ITERMA), no desenvolvimento de ATER e do acesso as políticas públicas, programas e ações para seu município? .......................................................... 268 LEIS QUE FORTALECEM A AGRICULTURA FAMILIAR ....................................................... 269 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA SAF .......................................................................... 27 ANEXO ............................................................................................................................................... 29 Anexo 1: Políticas Públicas, Programas e Projetos do Estado do Maranhão. ........................... 30

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 4

1 INTRODUÇÃO

O objetivo desse texto é ser um instrumento de apoio a processos de debate e reflexão voltado para a construção de um Plano Estadual de Desenvolvimento Territorial Sustentável e Solidário. Além de re-gistrar as principais políticas públicas de apoio à Agricultura Familiar e a reforma agrária existentes, bus-ca estimular um debate que qualifique a formulação de propostas e outros instrumentos de intervenção na realidade. Em especial, aqueles cuja gestão e formatação estejam orientadas para uma radicalização dos valores democráticos, fundamentados na construção e na afirmação de vontades, interesses e liber-dades coletivas.

Partimos do princípio de que para que isso possa se concretizar, é necessário, antes de qualquer coisa, tomar a decisão política de reconhecer nos homens e nas mulheres que constituem o que chama-mos de base, o (a) s principais protagonistas deste processo, sendo, portanto, seus/suas verdadeiro(a)s dirigentes. Uma opção deste Governo.

2 CONTEXTO

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, no estado do Maranhão, os produtores de arroz e mandioca representam mais de 75% dos ocupados na agropecuária, tanto entre os 40% como entre os 20% mais pobres, ou seja, a base da pobreza rural no estado são agricultores familia-res, especializados na produção de alimentos. No passado recente foi realizado um desmonte sistemático da máquina pública estadual voltada para a agricultura familiar e reforma agrária, o que só agravou este quadro. Para superar esta situação o Governo do Estado readequou sua estrutura, atendendo aos mo-vimentos sociais, instituindo a Secretaria de Agricultura Familiar – SAF, como órgão responsável pela integração e articulação dos diversos instrumentos de política pública, para o atendimento das demandas deste segmento da população. Sua missão é “Promover o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais do Estado do Maranhão, valorizando os produtos da agricultura familiar e ampliando a qualidade de vida de sua população.”

Isto implica em conciliar o atendimento destas demandas da agricultura familiar, em seus diver-sos segmentos, com a atual capacidade operacional dos diversos órgãos públicos municipais, estaduais e federais envolvidos. Construir uma dinâmica de articulação institucional que garanta a convergência das políticas públicas federais e estaduais para a agricultura familiar e reforma agrária. A estruturação, consolidação e fortalecimento da SAF como instrumento de afirmação da importância política e econô-mica da agricultura familiar no Estado do Maranhão, é um pré-requisito, pois vai permitir o desenho e implantação de uma proposta de trabalho conjunta Governo do Estado, movimentos sociais e demais parceiros, com metas de curto, médio e longo prazo, para o fortalecimento e expansão da agricultura familiar maranhense, numa ótica de construção de projetos estruturantes e que evite a pulverização dos recursos.

Nesse sentido, é necessário elaborar um Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável e So-lidário, a partir da diversidade e das potencialidades da agricultura familiar maranhense, envolvendo os Movimentos Sociais, as demais entidades da sociedade civil e os órgãos públicos estaduais e federais ligados à agricultura familiar e à reforma agrária. Um momento privilegiado de construção e afirmação de parcerias estratégicas para o fortalecimento e expansão da agricultura familiar, permitindo a consoli-dação, articulação e integração das políticas públicas, aberto a procedimentos coordenados de ajustes e de redefinições de prioridades.

No início do atual governo, em reuniões realizadas entre a SAF e os Movimentos Sociais, foram definidas algumas prioridades:

• Regularização Fundiária;• Qualificação do Acesso ao Crédito;• Reestruturação e Universalização dos Serviços de ATER;• Verticalização da Produção.

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Também foram definidos os seguintes objetivos para a SAF:

• Contribuir para a superação da extrema pobreza no Estado do Maranhão, dinamizando as principais cadeias produtivas ligadas à agricultura familiar;

• Utilizar as vantagens comparativas da agricultura familiar na produção de alimentos, como cataliza-dor da economia dos territórios;

• Promover a regularização fundiária e a arrecadação de terras no Estado do Maranhão, enfrentando as raízes dos conflitos agrários;

• Implantar uma estratégia de ATER que organize a demanda por inovação tecnológica, na perspectiva da transição agroecológica;

• Facilitar o acesso a tecnologias que agreguem maior valor aos produtos, ampliando as capacidades empreendedoras, produtivas e organizacionais das famílias envolvidas;

• Viabilizar a inserção das comunidades quilombolas, extrativistas e dos povos indígenas como sujei-tos nos processos de dinamização da economia dos territórios;

• Ampliar e qualificar as oportunidades de geração de emprego e renda para a juventude no meio rural;• Dar visibilidade ao trabalho de gênero, geração, raça e etnia como estruturante de processos de mu-

dança social.

Ficou estabelecido que o eixo articulador é a produção de alimentos saudáveis e sua inserção no mercado. Estas definições tiveram o aval do governador Flávio Dino. Isto implica em que a lógica de in-clusão produtiva que deve orientar as ações públicas para a área rural é utilizar as vantagens comparativas da agricultura familiar na produção de alimentos como um catalizador para a dinamização econômica das principais cadeias produtivas dos territórios.

Entretanto, alguns problemas estruturais têm dificultado a concretização desta decisão. Um pri-meiro problema a ser superado é a difusa oferta de serviços de ATER e sua baixa qualidade. É necessário definir e implantar uma estratégia de ATER que, além de universalizar o acesso aos serviços, viabilize a transição agroecológica, a partir da capacidade de suporte ambiental local, das demandas das famílias e incorporando as demandas dos extensionistas por processos de requalificação. Garantir o acesso das fa-mílias a tecnologias adequadas a realidade de cada território e articular uma gestão territorial que integre as instituições envolvidas, facilitando a definição de sistemas de produção e a elaboração de planos de trabalho em cada um dos territórios.

Ao mesmo tempo, a demanda das famílias por crédito e fomento deve ser qualificada, respeitando o seu perfil produtivo. A importância do acesso a linhas de financiamento específicas, que permitam investimentos consistentes em comunidades mais pobres, está sendo incorporada como uma ação es-truturante a partir do Plano Mais IDH. Isto pode favorecer o processo de organização da produção das famílias, viabilizando o acesso progressivo a financiamentos com maior escala. É necessário adequar a oferta de crédito e financiamento aos processos de dinamização econômica dos territórios, com acesso compatível ao número de agricultores familiares ali existentes.

Além disso, definir uma estratégia de comercialização que amplie e diversifique o acesso aos mer-cados, utilizando as compras governamentais como uma porta de entrada para sua inserção inicial, mas tendo clareza que elas têm seus limites para garantir a sustentabilidade de empreendimentos coletivos. A consolidação do PNAE e do PAA já estabeleceu as bases para uma introdução ao mercado, onde os recursos públicos estão viabilizando os canais de acesso e ajudando as famílias a agregar qualidade à sua produção, acumulando experiência enquanto fornecedores regulares.

Dar um passo à frente rumo a uma inserção plena no mercado aberto, levantando e sistematizando as demandas dos Territórios, identificando as áreas que podem ser atendidas e as exigências desta cliente-la. Retroalimentar os serviços de extensão rural e assistência técnica com estas informações, analisando a perspectiva dos consumidores. Isso implica em avançar o processo de organização das famílias, partindo das experiências já existentes. Levantar as organizações econômicas associativas da agricultura familiar que estão presentes nos Territórios, identificando quais são as que estão aptas para serem parceiras do trabalho e quais são as famílias que tem interesse em participar das ações. Reestruturação dessas organi-zações junto ao seu quadro social, priorizando as famílias com perfil para iniciarem as atividades. Esta é

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uma etapa inicial de articulação do capital social necessário para a constituição ou consolidação de coo-perativas que possam assumir o gerenciamento dos processos produtivos que serão propostos.

O eixo prático é a definição e implantação de sistemas de produção sustentáveis para as principais cadeias produtivas ligadas a agricultura familiar, adequados aos biomas existentes em cada território. Viabilizar uma articulação local cujo foco seja o fortalecimento e a diversificação da estrutura produtiva e a desconcentração da base econômica, ou seja, integrar o conjunto das forças produtivas, levando em consideração os seus interesses específicos e as dinâmicas próprias das suas interações com os distintos níveis do mercado. Identificar as convergências e sinergias possíveis entre estes atores sociais, garantindo as suas identidades, mas fortalecendo os ambientes institucionais que possibilitam a construção de con-sensos.

Para isso se faz necessário o fortalecimento dos Colegiados Territoriais. Como instância de gestão e monitoria da execução das políticas públicas é preciso uma atenção especial à qualificação de sua repre-sentatividade. Os setores mais fragilizados na sociedade precisam estar em condições de fazer valer seus interesses, com destaque para os povos indígenas, as comunidades quilombolas, os grupos de mulheres e os grupos de jovens. As ações de superação da pobreza e inclusão produtiva, para serem exitosas, preci-sam romper com a invisibilidade social das demandas deste público.

É necessário concretizar esse discurso, ou seja, levantar quais são as prioridades imediatas (projetos estratégicos pendentes) que os movimentos sociais têm para apresentar ao governo do estado e ajudar na qualificação destas propostas para que possam ser instrumentos de alavancagem de recursos que po-tencializem o desenvolvimento sustentável do Maranhão. O sucesso dessa construção passará pelo for-talecimento dos movimentos sociais e pela ampliação de sua influência na formulação, gestão, execução e monitoramento das políticas públicas, em especial aquelas voltadas para o fortalecimento da sua base produtiva.

3 SISTEMA ESTADUAL DA AGRICULTURA FAMILIAR

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SAF, órgão da Administração Direta do Governo do Estado do Maranhão, criada pela Medida Provisória nº 187, de 2 de janeiro de 2015, é dotada de per-sonalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira.

3.1 Missão

O desenvolvimento da agricultura familiar, o combate à pobreza rural, a facilitação do acesso ao crédito e aos instrumentos de assistência técnica, a inclusão social dos beneficiários dos processos de ordenamento e reordenamento agrário, a promoção da cidadania no campo, a regularização fundiária das terras públicas, a assistência técnica e extensão rural, a ampliação das oportunidades de capacitação profissional e de geração de trabalho e renda, como instrumentos de melhoria da qualidade de vida dos agricultores e familiares e de estímulo ao desenvolvimento rural sustentável do Estado do Maranhão.

3.2 Competências da SAF

• Implantar a Política Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável para o desenvolvimento da agri-cultura familiar do Maranhão;

• Implantar a Política Estadual de Pesquisa e Desenvolvimento, Assistência Técnica e Extensão Rural em consonância com a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER;

• Efetuar convênios, acordos e contratos para execução de atividades de pesquisa e desenvolvimento, assistência técnica e extensão rural;

• Fixar e administrar o quadro de pessoal técnico-administrativo, observando a legislação vigente e os recursos disponíveis;

• Elaborar o regulamento de seu quadro funcional, em conformidade com as normas gerais concer-nentes;

• Elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais;

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• Adotar regime financeiro e contábil que atenda suas peculiaridades de organização e funcionamento; • Realizar operações de crédito e financiamento apreciados e aprovados pelo Governo do Estado; • Efetuar transferências, quitações e tomar outras providências que se fizerem necessárias, dentro de

seus objetivos institucionais; • Receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios,

contratos, acordos e termos de cooperações; • Promover cooperação e parcerias com entidades públicas e privadas, nacionais ou internacionais.

3.3 Área de Atuação

O sistema SAF atua em diversas áreas temáticas, sendo elas: Contratos e Convênios Comerciali-zação, Mercados Institucionais, Feiras e Acessos ao Mercados, Armazenamento, Logística e Tecnologias para a Agroindustrialização, Aquisição e Regularização de Terras para a Agricultura Familiar, Desen-volvimento Territorial, Organização Produtiva, Arranjos Produtivos Locais, Cooperativismo, Associa-tivismo e Empreendedorismo Familiar; Produção de Mudas, Sementes e Sementes Crioulas e Insumos; Soberania Alimentar, Agroecologia e Tecnologias Sociais; Irrigação e Drenagem para a Agricultura Fa-miliar; Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER; Educação do Campo; Infraestrutura Rural; Crédito e Seguros para Agricultura Familiar e Microcréditos e Projetos Associativos, com o objetivo precípuo de tornar o mais abrangente possível a atuação, com ênfase na produção de alimentos saudáveis, regulariza-ção fundiária, qualificação do acesso ao crédito, reestruturação e universalização dos serviços de ATER, promoção do extrativismo e promoção das cadeias produtivas, verticalização da produção, comercializa-ção e acesso aos mercados.

4 POLITICAS PÚBLICAS

4.1 Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER

A Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural - AGERP é a instituição respon-sável pelos serviços de pesquisa agropecuária, de assistência técnica e extensão rural, no Estado do Ma-ranhão, junto a agricultura familiar. Criada pela Lei Nº 8.562 de 28 dezembro de 2006, o órgão objetiva abranger a agricultura familiar, a pequena e a média agricultura, socializando as novas tecnologias e pro-porcionando assistência técnica intensiva e continuada, visando a diversificação, a integração, o aumento da produção e produtividade do setor agropecuário.

Sua atuação é baseada na Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricul-tura Familiar e Reforma Agrária (PNATER), instituída pela Lei nº 12.188 de 11 de janeiro de 2010, marco importante na reestruturação e no fortalecimento da agricultura familiar, ao incorporar princípios, dire-trizes e conceitos de uma pedagogia dialógica e participativa.

Ações do Sistema SAF

A AGERP atende aproximadamente 47.000 famílias em 217 municípios (Anexo 1) nos seguintes campo de atuação: Assistência técnica e extensão rural para agricultores familiares, jovens e mulheres rurais, pescadores artesanais, aquicultores, remanescentes de quilombolas e comunidades indígenas; Pes-quisa, difusão e apropriação de tecnologias; facilitação ao crédito rural; emissão de declaração de aptidão ao PRONAF (DAP); Capacitação de agricultores familiares e técnicos; Implantação de Unidades de Re-ferência Tecnológicas (URT), Unidades Experimentais Participativas (UEP) e Unidades Demonstrativas (UD); Implantação de Unidades Agroecológicas; Implantação de Sistemas Agroflorestais; Implantação dos Projetos com Cultivos Biofortificados; Feira da Agricultura Familiar e Agrotecnologia (AGRITEC); Assistência Técnica nos 30 Municípios do Plano Mais IDH; Cadeias Produtivas; Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Programa CNH Rural.

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Como funciona?

Para desenvolver as suas ações, a AGERP possui uma estrutura física de uma Sede Administrativa em São Luís e 19 Escritórios Regionais distribuídos nas 32 Regiões de Planejamento do Estado. Estes escritórios são unidades descentralizadas com a finalidade de prestar assistência técnica e supervisão, os quais são denominados de Escritórios Regionais, situados em: Açailândia, Bacabal, Balsas, Barra do Cor-da, Caxias, Chapadinha, Codó, Imperatriz, Itapecuru Mirim, Pedreiras, Pinheiro, Presidente Dutra, Ro-sário, Santa Inês, São João dos Patos, Timon, Viana e Zé Doca, além da região Metropolitana de São Luís.

Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei N° 11.326 de julho de 2006).

4.2 Programa Mais Produção

O Programa é destinado ao desenvolvimento da agricultura familiar e prevê investimento nas ativi-dades agropecuárias e de beneficiamento ou industrialização e comercialização, que priorizem implanta-ção, ampliação, recuperação ou modernização das demais infraestruturas, inclusive aquelas relacionadas com projetos de produção e serviços de assistência técnica, com a finalidade de aumentar a produtivida-de e a renda para as famílias assistidas.

Para coordenar e integrar as ações foi criado o Sistema Estadual de Produção e Abastecimento – SEPAB, pelo Decreto nº 30.851, de 11 de junho de 2015, que é composto pela SAGRIMA, SAF, AGERP, ITERMA, SEPAQ, SEDES, SEINC, SETRES e IMESC.

Ações do Sistema SAF

Dentro do Programa, o Sistema SAF, abrange 78 municípios, beneficiando diretamente 1.800 famí-lias, nas Cadeias Produtivas da Ovinocaprinocultura, Aves Caipira, Apicultura – Mel, Hortifruticultura do Delta (caju), Hortifruticultura de Turiaçu (abacaxi), Mandiocultura e Feijão-caupi, com ações de in-vestimentos para implantação e utilização de tecnologias inovadoras nos sistemas de produção; revita-lização de unidades agroindustriais; aquisição de máquinas e equipamentos; qualificação de técnicos e agricultores; fortalecimento e formalização das entidades da organização da sociedade civil (associações e cooperativas) e serviços de assistência técnica e extensão rural de apoio a produção, a industrialização e a comercialização.

Como funciona?

Para participar do Programa, os agricultores familiares e as entidades da sociedade civil (associa-ções e cooperativas) devem ser selecionados por meio de chamada pública. Serão priorizados os agricul-tores familiares que se enquadrarem na definição constante do art. 3º, da Lei Estadual n° 10.321, de 24 de setembro de 2015, além de ser produtor referente à cadeia que está participando, disponibilizar de área para implantação das unidades de referência de produção, está domiciliado no município de abrangência da cadeia, não ter sido beneficiado com fomento agrícola concedido pelos governos estadual e federal, possuir declaração de aptidão ao PRONAF ativa, ser associado ou cooperado a uma entidade da socie-dade civil da abrangência da cadeia produtiva. A participação no Programa pelas entidades da sociedade civil (associações e cooperativas) ocorre desde que possuam empreendimentos (estabelecimento agroin-dustrial) de propriedade sob a gestão coletiva de agricultores familiares, nos termos do art. 3º da Lei Federal nº 11.326, de julho de 2006, esteja formalizado sob a forma de associação, cooperativa singular, cooperativa central e tenham caráter permanente, tenha no seu quadro social composto por , no mínimo, 80% de agricultores familiares cooperados ou associados com declaração de aptidão ao PRONAF, exer-

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cendo a gestão coletiva das atividades, ou seja, pelo menos 60% do volume de sua produção beneficiada, processada ou comercializada sejam oriundas de seus sócios com declaração de aptidão ao PRONAF e ainda, esteja apoiada em relações nas quais as práticas de solidariedade e reciprocidade, sejam utilizadas como fatores determinantes na realidade da produção da vida material e social e não como meros dispo-sitivos compensatórios.

Quem acessa?

Agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária, as-sim como, entidades de organização da sociedade civil (associações e /ou cooperativas) proprietárias de agroindústrias familiares.

Vantagens para os municípios:

• Assistência técnica e extensão rural para os agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais;

• Organização produtiva dos agricultores familiares;• Organização e formalização das entidades de organização da sociedade civil (associações e /ou coo-

perativas);• Modernização da produção nas unidades produtivas;• Implantação e recuperação de infraestruturas agroindustriais;• Promoção do abastecimento alimentar; • Fortalecimento das redes de comercialização.

4.3 Programa de Aquisição de Alimentos – PAA

O Programa de Aquisição de Alimentos – PAA é instituído pelo artigo 19 da Lei n° 10.696/2003 e Lei n° 15.512/2011, e regulamentado pelo Decreto n° 7.775/2012. A modalidade executada pela SAF, trata-se de compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, a preços compatíveis com os praticados nos mercados locais, e estes são destinados às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, àquelas atendidas pela rede sócioassistencial e pelos equipamentos públicos de alimentação e nutrição (Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias e Bancos de Ali-mentos). Ressaltamos que o PAA executado pelo Estado é a modalidade Compra com Doação Simultâ-nea, dessa forma não realiza formação de estoque. Essa modalidade formação de estoque para manuten-ção de preço é específica do PAA executado pela CONAB.

Ações do Sistema SAF

O Sistema SAF vai atender 80 municípios (Anexo 1) a fim de cadastrar 1.864 agricultores familia-res.

Como funciona?

Para participar do Programa, o município deve identificar seus agricultores familiares, enquadran-do-se no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). A identificação é feita por meio de uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que pode ser adquirida junto à AGERP. Os municípios podem realizar compras dentro da modalidade “Compra Institucional”. Também podem auxiliar promovendo a divulgação do PAA entre os agricultores familiares, estimulando o sistema de as-sociativismo no campo. Podem ainda dar apoio técnico e orientar os agricultores nas atividades.

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Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006).

Vantagens para os municípios:

• Promover o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos;• Fortalecer circuitos locais e regionais e também redes de comercialização; • Valorizar a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; • Incentivar hábitos alimentares saudáveis;• Estimular o associativismo.

4.4 Cadastro Ambiental Rural – CAR

O Cadastro Ambiental Rural foi criado pelo advento da Lei n° 12.651 de 2012 – o Novo Código Florestal Brasileiro, que em seu artigo 29 aponta o CAR como uma base de dados estratégico para o con-trole, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. Embora caiba a cada Estado, através de seus órgãos ambientais, estabelecer o CAR, o Decreto nº 7.830/2012 criou o Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR, que integrará o CAR de todas as Unidades da Federação, além de regulamentar o CAR.

Ações do Sistema SAF

O Sistema SAF está em fase de tramitação para aprovação do Projeto “Mais Sustentabilidade no Campo – CAR” junto ao BNDES com o objetivo de fazer CAR em 203.036 imóveis rurais de até 4 MF’s nos 217 municípios. A vigência do projeto é de 3 anos (2017 a 2020).

O levantamento realizado no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental no ano de 2016 foram rea-lizados 46.461 CAR’s na agricultura familiar.

Como funciona?

A inscrição pode ser feita diretamente nos 19 escritórios da AGERP onde será dado suporte técnico para inscrição dos imóveis de até 4 módulos fiscais (medida que varia de acordo com o município).

Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006).

Vantagens para os municípios:

• Potencial Instrumento para Planejamento do Imóvel;• Acesso ao Programa de Regularização Ambiental (PRA);• Acesso ao Crédito Agrícola.

4.5 Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF

O PNCF tem como objetivo, facilitar o acesso à terra e aumentar a renda dos trabalhadores rurais.

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É composto de um conjunto de ações que promove o acesso à terra e a investimentos básicos e produti-vos, que permitem estruturar os imóveis rurais recém- adquiridos. O Programa apoia-se nos princípios da participação, controle social, transparência e descentralização, e possui condições diferenciadas de acordo com a região e o público a ser atendido.

Ações do Sistema SAF

O Sistema SAF está atendendo as demandas de 40 municípios (Anexo1), totalizando 91 entidades, 2.505 famílias e 214 projetos.

Como funciona?

O PNCF financia a aquisição de imóveis rurais não passíveis de desapropriação. Ele também prevê investimentos em infraestrutura básica, estruturação da unidade produtiva e projetos comunitários de convivência com a seca no Semiárido e de recuperação ambiental (MDA, 2013). As famílias de agriculto-res são as responsáveis pela escolha da terra e pela negociação do preço, além da elaboração da proposta de financiamento. Para isto, poderão contar com o apoio e assessoramento da Rede de Ater cadastrada. Todo o procedimento para a contratação se dá inteiramente sob a responsabilidade da Unidade Técni-ca Estadual – UTE vinculada ao Sistema SAF, a partir das demandas apresentadas pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão - FETAEMA e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar - FETRAF.

Quem acessa?

Trabalhadoras e trabalhadores rurais sem-terra, jovens rurais ou agricultores com áreas insuficien-tes para a produção. O potencial beneficiário deve ter, no mínimo, cinco anos de experiência no exercício da atividade rural, nos últimos 15 anos.

Vantagens para os municípios:

• Acesso à terra; • Inclusão socioprodutiva; • Redução da pobreza rural;• Melhorar a qualidade de vida no campo.

4.6 Projeto Mais Feiras

Um dos caminhos para os agricultores familiares desenvolverem autonomia na geração de renda monetária é criando um processo de vendas coletivas em canais curtos de comercialização.

As organizações de agricultores familiares têm larga experiência em lidar coletivamente com ques-tões políticas, de organização social e de caráter produtivo. O acúmulo dessas reflexões se traduz em re-sultados importantes quanto à inserção das populações rurais nas políticas públicas. No entanto, quanto à geração de renda, os agricultores familiares tendem a agir individualmente, ficando à mercê dos atra-vessadores ou seu inserindo no mercado de forma subordinada.

Para superar esse quadro, é necessário fortalecer as relações de solidariedade e de cooperação mú-tua entre os envolvidos, reorientando as ações de venda dos produtos para a prática preços justos, com produtos livres de agrotóxicos e apontando para a autonomia e independência dessas famílias e suas organizações nos processos de comercialização.

A instalação e modernização das Feiras é um passo importante nesse sentido, construindo parce-rias entre o Governo do Estado, prefeituras, sindicatos, cooperativas e associações, com gestão comparti-lhada e influência positiva no estímulo das demais famílias para atividades comerciais.

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Ações do Sistema SAF

O Sistema SAF já entregou kits-feira, composto por barracas, Equipamentos de Proteção Indivi-dual - EPI’s, gaiolas plásticas vasadas, caixas de isopor com válvula e balanças eletrônicas digitais com capacidade de 20 kg, beneficiando 02 municípios do Mais IDH e 08 regionais da Agerp, a saber: Codó, Grajaú, Imperatriz (município de Porto Franco), Viana, São Luís (municípios São José de Ribamar, São Luís e a Universidade Estadual do Maranhão -UEMA), Chapadinha, e Zé Doca.O número momentaneamente insuficiente de barracas não é suficiente para dotar a totalidade dos municípios do Plano Mais IDH e das demais regionais da AGERP. No entanto, o Sistema SAF garantiu a ampliação dos kits, por conta de 2.000 barracas que estão com recursos assegurados. Assim sendo, a partir de junho de 2017 será iniciado o processo de ampliação do número de feiras com abrangência estadual.

Como funciona?

A realização é feita através de parcerias do sistema SAF com instituições de Estado (prefeituras mu-nicipais e suas secretarias), e da Sociedade Civil (sindicatos, associações, cooperativas, clubes de mães, grupos informais, ONG’s e outras), ligadas às atividades agropecuárias.

Quem acessa?

Agricultores familiares e a sociedade das 19 regionais da AGERP e, em particular, os 30 municípios do Mais IDH.

Vantagens para os Municípios:

• Aumento da renda familiar resultante da comercialização direta;• Dinamização da economia local e potencial ampliação de mercados solidários;• Elevação de conhecimento dos agricultores e agricultoras familiares quanto à forma de comerciali-

zação;• Organização dos produtores quanto ao transporte, o beneficiamento, à agroindustrialização e à ven-

da da produção;• Fortalecimento da economia local, por meio da geração de postos de trabalhos e da comercialização

de alimentos, produtos e insumos produzidos no município;• Valorização do trabalho familiar coletivizado e cooperado;• Estímulo à organização de associações e cooperativas de agricultores familiares para atividades que

favorecem geração de renda;• Adequação das famílias e organizações ao ambiente legal da segurança sanitária;• Melhoria da qualidade das feiras (higiene, estética, informação sobre os produtos, dentre outros as-

pectos), por capacitação em boas práticas de comercialização.

4.7 Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão - AGRITEC

O Estado deve atuar para organizar e atender a demanda dos agricultores familiares por inovações tecnológicas adequadas à sua realidade, permitindo a transição para sistemas de produção sustentáveis que, ao mesmo tempo, incorporem o saber tradicional das famílias e respeitem o seu modo de vida, qua-lificando a sua inserção no mercado.

A partir dessa referência, é importante investir na melhoria dos processos produtivos e em tecno-logias voltadas ao desenvolvimento produção, adequando-a às especificidades regionais.

A AGRITEC tem como objetivo ser um espaço para troca de experiências e para ampliação do co-nhecimento tecnológico com vistas a beneficiar os agricultores familiares do Estado. Oficinas, mesas re-dondas, palestras, minicursos, exposições em estandes, feiras da agricultura familiar e vitrines tecnológi-

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 13

cas são algumas das atividades realizadas em parceria com os Movimentos Sociais, Embrapa e SEBRAE.

Ações do Sistema SAF

No período de 2015 a 2016 o Sistema SAF realizou 09 feiras, sendo que em 2015 foram realizadas nos municípios de: Açailândia, Bacabal, Caxias e São Bento; e no ano de 2016, foram realizadas em: Codó, Chapadinha, Grajaú, Viana e Zé Doca.

Em 2017, a AGRITEC será nos municípios de: Paraibano (6 a 8 de Abril); Barra do Corda (22 a 24 de Junho); Santa Luzia (24 a 26 de Agosto), Itapecuru (26 a 28 de Outubro) e Cururupu (07 a 09 de Dezembro).

Como funciona?

A realização é feita através de parcerias do sistema SAF com a EMBRAPA, SEBRAE, instâncias parceiras de governo e Movimentos Sociais (FETAEMA, FETRAF, ACONERUQ, MIQCB, CODETER e MST), com apoio das Prefeituras municipais, instituições públicas e privadas ligadas às atividades agro-pecuárias.

Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006).

Vantagens para os Municípios:

• Visibilidade da amplitude de ações regionais da agricultura familiar;• Divulgação das inovações tecnológicas de iniciativas do produtor rural;• Capacitação técnica aos agricultores familiares;• Exposição e comercialização de produtos do campo;• Prestação de serviços pelo poder público;• Apresentações culturais e shows musicais;• Potencialização do desenvolvimento socioeconômico dos agricultores familiares e da sustentabilida-

de da produção.

4.8 Plano “Mais IDH”

O Plano “Mais IDH” foi instituído pelo Decreto n° 30.612, de 02 de janeiro de 2015, tendo como objetivo central a redução da extrema pobreza, com promoção de justiça social e cidadania para as po-pulações mais vulneráveis em 30 municípios, sendo eles: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do Caru, Santana do Maranhão, Conceição do Lago Açu, Arame, Belágua, Primeira Cruz, Aldeias Altas, Pedro do Rosário, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Itaipava do Grajaú, Santo Amaro, Cen-tro Novo, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão, Araioses, Governador Newton Belo, Cajari, Santa Filomena, Milagres, São Francisco do Maranhão e Afonso Cunha.

Para subsidiar as ações do Plano “Mais IDH” foi criado o Programa de Transferência de Renda da Agricultura Familiar pela Lei nº 10.322/2015, e Decreto nº 31.268/2015, que o regulamenta, possibi-litando a concessão de um fomento rural no valor total de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) por família, para estimular a geração de trabalho e renda com sustentabilidade para a implantação de projetos produtivos denominados de Sistema Integrado de Tecnologias Sociais – SISTECS.

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 14

Ações do Sistema SAF

• O Sistema já atendeu 2.802 famílias nos 30 municípios de menor IDHM;• Entrega de 217 Kits de irrigação para melhorar a produtividade dos agricultores nos municípios do

Plano MAIS IDH;• Entrega de 14 minibibliotecas da EMBRAPA com o objetivo de fomentar o acesso à leitura nas comu-

nidades rurais, formando leitores, em um processo de inclusão social e cultural.

Quem acessa?

• Famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais;• Famílias que se encontram em situação de extrema pobreza;• Famílias que se comprometam a realizar, com orientação do técnico de assistência técnica e extensão

rural, as etapas que compõe o projeto de estruturação produtiva elaborado em comum acordo entre a família e o técnico.

Vantagens para os Municípios

• Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER de forma sistêmica e continuada para os agricultores assistidos pelo Plano, buscando o aumento da segurança alimentar e nutricional;

• Melhoria na renda dos agricultores familiares que não tinham acesso aos serviços de ATER;• Ampliação e acesso qualificado a agricultores familiares às demais políticas e projetos da SAF;• Técnicos e agricultores capacitados a partir de uma proposta baseada nos princípios da Política Na-

cional de PNATER.

5 DIREITOS A CIDADANIA

5.1 Programa Água Doce - PAD/MA

O Programa Água Doce (PAD) é uma política pública do governo federal desenvolvida em con-junto com instituições federais, organizações da sociedade civil e governo estadual por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar – SAF, visando aumentar a oferta de água de boa qualidade para o consumo humano, permitindo o acesso à água potável.

Ações da SAF

O programa está atendendo 2.375 famílias em 20 municípios maranhenses, concentrados em 4 áreas de territórios (Baixo Parnaíba, Cocais, Vale do Itapecuru e Lençóis Munim), divididos em duas bases de atuação, são elas:

• Base de Codó: Caxias, Coroatá, São João do Sóter, Timbiras; Aldeias Altas; Duque Bacelar, Afonso Cunha, Timon, Loreto e Codó;

• Base de Chapadinha: Itapecuru Mirim, Pirapemas, Araioses, Água Doce do Maranhão; Primeira Cruz, Chapadinha, Buriti, Vargem Grande, Tutoia e Santa Quitéria.

Dentre os municípios contemplados pelo Programa Água Doce seis municípios (São João do Sóter, Araioses, Água Doce do Maranhão, Primeira Cruz, Aldeias Altas e Afonso Cunha) estão contidos no plano Mais IDH do Governo do Estado.

Como Funciona?

Os municípios/comunidades interessados em participar do programa devem necessariamente se-

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guir os seguintes critérios:

• Menor índice pluviométrico nos últimos 60 anos;• Maior taxa de mortalidade infantil em crianças de até 1 ano de idade;• Menor IDHM;• Maior ICAA (Índice de condição de acesso a água).

Quem acessa?

Famílias localizadas prioritariamente no semiárido e que tenham graves problemas de acesso de água de boa qualidade, como poços com incidência de água salina ou salobra, impróprias para o consu-mo humano.

Vantagens para os municípios:

• Ofertar água potável melhorando a qualidade de vida das famílias;• Orientar e monitorar a gestão do sistema de dessalinização;• Implantar 30 sistemas de dessalinização nas comunidades beneficiadas, sendo 27 sistemas simplifi-

cados e 03 unidades produtivas até setembro de 2018;• Contribuir para a redução de doenças transmitidas pela água salobra e/ou salina, melhorando assim

os indicadores positivos de saúde preventiva;• Aumentar a renda das comunidades rurais por meio dos sistemas de produção das unidades de-

monstrativas, com menor impacto possível ao meio ambiente.

5.2 Programa Cisternas

5.2.1 Segunda Água

O Programas Cisternas (Segunda Água) tem como objetivo garantir o acesso à água para produção às populações rurais de baixa renda do semiárido, a partir do armazenamento de água em cisternas. Estas representam a melhor solução custo-benefício em relação às outras alternativas de combate à escassez de água no estado, pois propicia o acesso descentralizado à água para o consumo humano e a convivência sustentável da produção das famílias beneficiadas.

A cisterna telhadão multiuso apresentada tem capacidade para armazenar 25 mil litros de água. Tem esse nome porque a área de coleta de chuva que a abastece é constituída pelo telhado de madeira proveniente de reflorestamento e com cobertura de telha sem traço de amianto, que pode ser utilizada ainda como aprisco, depósito de ração ou feno, abrigo de máquina forrageira, armazenamento de grãos, galinheiro ou pocilga. A depender do regime pluviométrico de cada região, parte da água armazenada poderá ser utilizada para a dessedentação dos animais, ou destinada à irrigação de uma pequena horta, suficiente para abastecer a família de verduras e legumes.

5.2.2 Primeira Água (Cisterna nas Escolas)

O programa Cisterna nas Escolas tem como objetivo proporcionar o acesso à água de qualidade e em quantidade suficiente para o consumo humano para alunos e professores de escolas localizadas na zona rural, de preferência com mais de 50 alunos, por meio da instalação de uma cisterna de placas de 52 mil litros para captação e armazenamento de água de chuva associada à formação dos professores para a gestão da água e práticas de convivência.

A implementação da tecnologia do Cisterna nas Escolas será realizada a partir da implementação de uma cisterna de placas, com captação de água de chuva a partir do telhado da escola. A cisterna é um tipo de reservatório de água cilíndrico, com 3,5 m de raio e 1,8 m de profundidade, coberto e semi-enter-rado, que permite a captação e armazenamento de água das chuvas. Coberto e fechado, o reservatório é

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protegido da evaporação e das contaminações causadas por animais.

Ações da SAF

Segunda Água

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar – SAF em parceria com o governo federal executará o Programa Cisternas (Segunda Água) atendendo 4.067 famílias, concentrados em 8 áreas de territórios (Baixo Parnaíba, Cocais, Vale do Itapecuru, Lençóis Munim, Vale do Pindaré, Centro do Maranhão, Cerrado Amazônico, Vale do Mearim,), abrangendo os respectivos municípios: Amarante do Maranhão, Arame, Belágua, Buriticupu, Cachoeira Grande, Humberto de Campos, Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Marajá do Sena, Nina Rodrigues, Paulino Neves, Presidente Vargas, Primeira Cruz, Santana do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão, São Benedito do Rio Preto.

A metodologia de implementação da tecnologia segue basicamente as seguintes etapas:

• Mobilizar e selecionar 4.067 famílias;• Capacitar 4.067 famílias em gerenciamento de água para produção de alimentos e outros usos;• Capacitar 32 técnicos locais e 07 regionais para construção das cisternas;• Implantar 4.067 cisternas, sendo 2.034 no primeiro ano e 2.033 no segundo ano;• Realizar 8 visitas de intercâmbio entre o público do projeto para multiplicação de experiências;• Realizar 8 encontros de planejamento e gestão do projeto.

Primeira Água

O convênio nº 15/2016 do programa Primeira Água (Cisterna nas Escolas) foi assinado em dezembro de 2016 e abrangerá 115 municípios escolares em todos os territórios maranhenses, nos quais serão implantadas 1.276 cisternas.

Como funciona?

Os critérios a serem utilizados de priorização para atendimento, segue na seguinte ordem:

• Famílias em situação de extrema pobreza, conforme definição dada pelo Decreto n° 7.492/2011; • Famílias com perfil Bolsa Família;• Famílias chefiadas por mulheres;• Famílias com maior número de crianças de 0 a 6 anos;• Famílias com maior número de crianças em idade escolar;• Famílias com pessoas portadoras de necessidades especiais; • Famílias chefiadas por idosos (neste caso, admite-se renda bruta familiar de até três salários míni-

mos).

Quem acessa?

No programa Segunda Água, famílias de baixa renda que estejam inseridas no Cadastro Único para Programa Sociais (CAD único), residentes em comunidades rurais de municípios com característica de semiárido, de municípios com baixo IDH, beneficiários de Projetos Estaduais e Federais de Assentamen-to e Comunidades Tradicionais. Já no programa Primeira Água (Cisterna nas Escolas) serão inseridas escolas rurais sem acesso à rede pública de abastecimento.

Vantagens para os municípios:

• Beneficiar famílias através da mobilização e cadastramento com tecnologia para captação e armaze-

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 17

namento de água para produção de alimentos;• Capacitar famílias, professores e alunos de escolas rurais em Gerenciamento de Água para produção,

consumo e outros usos;• Capacitar a equipe técnica local e regionais para implantação da tecnologia;• Implantar as tecnologias de acesso à água para produção de alimentos;• Realizar visitas de intercâmbio entre o público do projeto para multiplicação de experiências.

5.3 Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras

O Programa foi criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no ano de 2003, e tem como objetivo mobilizar as comunidades por meio da participação cidadã, para o acesso ao livro e a leitura.

Os livros são colocados em móveis, chamados de arca, que contam com cerca de 200 obras, sele-cionadas para contribuir com o acesso à leitura, pesquisa dos alunos e o lazer das populações que vivem no campo. Os exemplares são escolhidos de acordo com a caracterização da comunidade e demanda das famílias atendidas. Os acervos são formados por literatura infantil, para jovens e adultos, além de livros especializados, didáticos e de pesquisa. As bibliotecas são instaladas na casa do Agente de Leitura (esco-lhido pela comunidade) ou nas sedes de uso coletivo (associações comunitárias, cooperativas, pontos de cultura, igrejas), ou de acordo com a indicação a comunidade.

Ações do Sistema SAF

A SAF vai atender 150 comunidades rurais nos municípios do Plano “Mais IDH” (Anexo I).

Como Funciona?

Para o município receber a ARCA DAS LETRAS tem que demonstrar interesse pelo projeto. Em seguida, os Gestores Municipais, sob orientação do Sistema SAF realiza as seguintes etapas:

• Mobilizar as comunidades que decidem incentivar a leitura na sua localidade;• Realizar um diagnóstico e fazer o preenchimento da consulta comunitária;• Encaminhar o relatório da consulta comunitária para a SAF;• Construção do móvel, obedecendo ao modelo padrão do Programa Arca das Letras;• Recepção do Acervo;• Realizar a capacitação dos Agentes de leitura e entrega a biblioteca à comunidade.

Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006) e Escolas de Formação por Alternância.

Vantagens para os municípios:

• Contribuir para elevar o indicador social do município;• Proporcionar um espaço de integração comunitária;• Contribuir para o desenvolvimento da pessoa humana;• Contribuir para formar uma rede de cidadãos críticos e conscientes de sua realidade.

5.4 Minibibliotecas Rurais

A Minibiblioteca é uma tecnologia gerada pela EMBRAPA que tem por objetivo, incentivar a lei-

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tura e facilitar o acesso à informação tecnológica para as comunidades rurais. O acervo traz informações tecnológicas, as quais podem contribuir para melhorias de práticas agrícolas do público da agricultura familiar e a melhoria de qualidade de vida de seus usuários. Além dos livros técnicos, traz também acervo do Programa Arca das Letras, contendo livros de Literatura, Português, História, Artes, Dicionário da Língua Portuguesa, entre outros.

Ações do Sistema SAF

A SAF já atendeu 21 municípios (Anexo 1), beneficiando 3.295 famílias.

Como Funciona?

Para o município receber a Minibiblioteca deve apresentar projeto, por meio de publicação de edital da EMBRAPA. Em seguida, as Organizações Sociais, sob orientação do Sistema SAF realizam as seguintes etapas:

• Mobilizar as comunidades que decidem incentivar a leitura na sua localidade;• Realizar reunião e fazer o preenchimento do diagnóstico comunitário;• Elaborar o projeto;• Capacitar o Agente de Leitura para receber a Minibiblioteca.

Quem acessa?

Associações, sindicatos, colônia de pescadores, cooperativas, institutos, entre outros.

Vantagens para os municípios:

• Contribuir para socializar conhecimentos técnicos e melhorar as atividades produtivas;• Contribuir para elevar o indicador social do município;• Proporcionar um espaço de integração comunitária;• Contribuir para o desenvolvimento da pessoa humana;• Contribuir para formar uma rede de cidadãos críticos e conscientes de sua realidade.

6 PROJETOS

6.1 Projeto Agroindústria

O Projeto Agroindústria tem o objetivo de apoiar a incorporação de valor aos produtos da agri-cultura familiar, incentivando a geração de trabalho e renda, a expansão da produção e produtividade agrícola e garantindo a oferta de alimentos saudáveis à população e o acesso regular aos mercados con-vencionais e institucionais (PAA, PNAE e PROCAF).

Ações do Sistema SAF

Em 2016 foram lançados 5 editais (n° 009, n°013, n°014, n°015 e n°016) de chamadas públicas. Nes-ses editais a SAF apoia projetos voltados para a execução de obras de implantação de empreendimentos familiares de pequeno porte, bem como a revitalização daqueles que tenham sido financiados com recur-sos públicos e se encontram paralisados ou funcionando de maneira irregular, necessitando adequar as instalações e o processo de fabricação à legislação sanitária e ambiental vigentes.

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Como Funciona?

Através da seleção de projetos apresentados pelas Entidades não Governamentais, no âmbito de Editais de Chamada Pública.

As entidades interessadas apresentam um projeto elaborado conforme o modelo disponibilizado no anexo do edital. O projeto deve atender pelo menos 01 (uma) das seguintes ações: obras de engenha-ria (reformas) para adequar as edificações e equipamentos às normas ambientais e sanitárias vigentes; modelo de gestão profissional do empreendimento com equipe de pessoal contratada e uso de manual de boas práticas de fabricação e; estruturação de Arranjos Produtivos com todos os atores participantes da cadeia produtiva da matéria prima.

Quem acessa?

As entidades dos agricultores familiares interessadas na incorporação de valor aos produtos exis-tentes ou proprietárias de agroindústria que foram financiadas por recursos públicos (federal, estadual e municipal) que se encontrem paralisadas ou funcionando de forma inadequada.

Vantagens para os municípios:

• Incentivo à produção e produtividade de matérias primas de origem animal e vegetal; • Garantia de qualidade e sanidade dos produtos oriundos das agroindústrias familiares;• Garantia de geração de trabalho e renda no âmbito da agricultura familiar;• Acesso aos mercados convencionais e institucionais.

6.2 Projeto BioFORT

Os alimentos biofortificados são uma tecnologia da EMBRAPA, e tem por objetivo diminuir a des-nutrição e garantir maior segurança alimentar por meio do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população mais carente. No estado do Maranhão, o projeto trabalha com quatro alimentos básicos: mandioca, batata-doce e abóbora com maior teor de carotenoides; milho com maiores teores de lisina, triptofano e provitamina A e; feijão-caupi com teores mais elevados de ferro e zinco. Este processo se dá pelo cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando cultivares mais nutritivas, ou conhecido, como melhoramento genético convencional.

Dentre as ações previstas no projeto, a educação alimentar representa um fator de grande im-portância na mudança dessa condição de desnutrição para uma qualidade de vida melhor a partir do oferecimento de alimentos com valor nutritivo mais elevado, acessíveis e de baixo custo. Tendo em vista essa necessidade, a agricultura familiar, apoiada pelo Acordo de Cooperação Técnica entre a EMBRAPA e o Sistema SAF, se comprometem em reverter o quadro de desnutrição do estado no sentido de oferecer acesso a produtos de melhor qualidade por um preço mais acessível e com maior agilidade.

Ações da SAF

No período de 2015 a 2016, o sistema SAF em parceria com a EMBRAPA distribuiu sementes (feijão-caupi e milho), ramas-sementes (batata-doce) e manivas (mandioca) para 3.948 famílias nos mu-nicípios das regiões de Campos e Lagos, Cocais, Vale do Itapecuru e Baixo Parnaíba (Anexo 1).

Para o ano de 2017, o Sistema SAF e a Embrapa vão assinar um ACT (Acordo de Cooperação Técnica) com o projeto: “Ações de transferência de tecnologias utilizando alimentos biofortificados vi-sando promover segurança alimentar e nutricional no estado do Maranhão – MA”, onde já iniciou-se a multiplicação do material propagativo das culturas da batata-doce, feijão-caupi, mandioca e milho nos municípios de Codó (IFMA) e Alto Alegre (Secretaria de Agricultura Familiar) que visa atender em 24 meses aproximadamente 5.000 famílias.

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Como Funciona?

Os interessados devem apresentar um projeto elaborado conforme o modelo disponibilizado no site da SAF (www.saf.ma.gov.br). A seleção do projeto dar-se-á prioritariamente para as famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social, pobreza, extrema pobreza e por consequência, insegurança alimentar.

Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006), assim como, entidades.

Vantagens para os municípios:

• Garantia na aquisição de sementes, ramas-sementes e manivas que contribuem para a nutrição da própria planta, gerando uma expectativa de produtividade maior;

• Garantia de alta produção e produtividade das cultivares Aracê (feijão-caupi), Beauregard (batata--doce), BRS 4104 (milho) e Jari (mandioca) que já foram avaliadas em diferentes regiões do estado do Maranhão, e confirmaram a alta produtividade dessas culturas, que muitas vezes supera a produ-tividade média nacional;

• Garantia na mesa do agricultor familiar desses alimentos básicos para a saúde que chegam a apresen-tar até vinte vezes mais vitaminas e minerais do que os convencionais;

• Garantia no aumento do índice de desenvolvimento humano (IDH) através dos eixos de geração de trabalho e renda;

• Garantia no acesso aos mercados convencionais e institucionais apresentando produtos e subprodu-tos com características agronômicas e nutricionais diferenciados.

6.3 Projeto Diques da Produção

O Programa visa garantir a contenção de água doce e combater a salinização dos campos naturais inundáveis, garantindo melhoramento ambiental. Os efeitos ambientais esperados são a proteção das áreas mais baixas contra a entrada de água salgada pelos talvegues naturais (igarapés), protegendo assim os ecossistemas e os mananciais de água doce da região. Além disso, os diques armazenarão a água da chuva que provém de uma precipitação média de 2 mil milímetros de janeiro a junho, e que no restante do ano é praticamente zero.

O Programa está embasado em quatro pilares fundamentais:

• Contenção da água salgada;• Construção de Pequenas Barragens;• Construção de Canais de Retenção de Água;• Oferta de Assistência Técnica e Extensão Rural.

Ações do Sistema SAF

Implantação de projetos produtivos de geração de renda nos Municípios de Alcântara, Anajatu-ba, Apicum-Açu, Arari, Bacuri, Bacurituba, Bela Vista do Maranhão, Bequimão, Cajari, Cajapió, Ce-dral, Central do Maranhão, Conceição do Lago- Açu, Cururupu, Guimarães, Igarapé do Meio, Matinha, Mirinzal, Monção, Olinda Nova do Maranhão, Palmeirândia, Pedro do Rosário, Penalva, Peri Mirim, Pinheiro, Porto Rico do Maranhão, Presidente Sarney, Santa Helena, Santa Rita, São Bento, São João Ba-tista, São Vicente Ferrer, Serrano do Maranhão, Viana e Vitória do Mearim.

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Como Funciona?

Através de Chamada Pública os Sindicatos, Associações ou Cooperativas ou um representante da comunidade/povoado que devem fazer as inscrições e protocolar na Secretaria de Desenvolvimento So-cial – SEDES (Rua das Gardênias, Quadra 1, n°25, Jardim Renascença, São Luís - MA), ou nos Escritórios Regionais da AGERP de Bacabal, Pinheiro, Santa Inês e Viana.

Quem acessa?

Sindicatos, Associações ou Cooperativas ou um representante da comunidade/povoado inseridos na área geográfica abrangida pelo programa, onde os mesmos deverão apresentar um abaixo assinado, com a identificação dos moradores.

Vantagens para os municípios:

• Redução da pobreza na região, com o aumento da oferta hídrica;• Viabilização de novas alternativas de trabalho e renda para a população dos 35 municípios que serão

contemplados com as intervenções.

6.4 Projeto FERTMÓVEL

O Fertmóvel é uma tecnologia da Embrapa Solos (RJ), e tem por objetivo validar as análises das amostras dos solos para se conhecer o nível de fertilidade dos mesmos, e assim garantir uma correta recomendação de calagem e de adubação. A análise de solos além, de ser pré-requisito para aquisição de financiamento bancário, também traz recomendações que melhoram a produtividade, evitam desperdí-cio e barateiam a produção.

O Fertmóvel vai operar dentro de um furgão de 14 metros cúbicos, equipado para emitir laudos técnicos de correção de solos como recomendações de adubação e calagem.

Ações do Sistema SAF

O Sistema SAF está adquirindo e disponibilizado um (01) Fertmóvel para atender a agricultura familiar no estado do Maranhão quanto as análises da fertilidade do solo.

Para o ano de 2017, o Sistema SAF e a Embrapa vão assinar um ACT (Acordo de Cooperação Téc-nica) com o projeto: “Viabilização Técnica e Operacional do Laboratório Móvel de Fertilidade de Solo”, para que após a aquisição possamos fazer uso da tecnologia.

Como funciona?

Os agricultores interessados devem procurar os escritórios regionais da AGERP mais próximo ao seu município, onde os mesmos terão apoio técnico para a coleta, identificação e georreferenciamento das amostras de solo. Ao final de um ano de uso dessa tecnologia, pretende-se que o Fertmóvel se sustente, por meio do pagamento das análises, estimado em cerca de R$50,00 por análise.

Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006).

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Vantagens para os municípios:

• Elaborar um programa de adubação e calagem, visando oferecer as melhores condições de produção e de qualidade às culturas.

6.4 Projeto FIDA

Em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, o Sistema SAF está em fase de tramitação para aprovação do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável dos Territórios do Baixo Parnaíba, Cocais, Campos e Lagos, Lençóis Maranhenses, Médio Mearim e Vale do Itapecuru Mais Sus-tentabilidade (Projeto Balaiada – Maranhão Sustentável). O objetivo do projeto é aumentar a produção e a renda dos agricultores familiares facilitando seu acesso a serviços essenciais (capacitação, crédito rural e assistência técnica, com atenção especial às tecnolo-gias adaptadas ao clima), fortalecendo suas organizações e conectando-os aos mercados.

Ações do Sistema SAF

O projeto terá vigência de 7 anos (2017 a 2023) e abrangerá um total de 87 municípios sendo 83 municípios de 6 Territórios da Cidadania e mais 4 municípios contíguos, localizados no centro do estado do Maranhão, que abarcam terras indígenas. Estes 87 municípios correspondem a 40% dos 217 municí-pios do Maranhão. As operações do Projeto serão focalizadas em 43 municípios, dos quais 39 formam parte dos 6 Territórios da Cidadania e 4 são os municípios com presença marcante de comunidades indí-genas. Estima-se que os números de beneficiários do projeto totalizem 100 mil pessoas, entre os diretos e indiretos.

O órgão responsável da execução do Projeto será a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) do Governo do Estado do Maranhão.

A SAF será responsável por:

• Assegurar a inclusão dos recursos previstos para a execução do Projeto no orçamento anual do Es-tado;

• Promover articulações institucionais necessárias à implementação do Projeto com organizações dos governos federal, estadual e municipais, do setor privado e dos agricultores familiares;

• Implementar e supervisionar a execução do Projeto de acordo com os termos negociados e o estabe-lecido neste Manual de Operação do Projeto.

Como funciona?

Será priorizado as áreas com alta incidência da pobreza e pobreza extrema, estando entre os mu-nicípios de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Estado, alta concentração de agri-cultores familiares e de famílias dos assentamentos da reforma agrária, elevada presença de comunidades tradicionais (quilombolas, mulheres quebradeiras de coco babaçu, ribeirinhos, pescadores tradicionais, indígenas, entre outros) e baixo dinamismo econômico.

Quem acessa?

Agricultores Familiares, assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais (quilombolas, mulheres quebradeiras de coco babaçu, ribeirinhos, pescadores tradicionais e povos indígenas).

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006).

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Vantagens para os municípios:

• Promover o avanço econômico do município, através do melhoramento da produtividade agrícola, o que vem ao encontro da diretriz do Governo - combate à pobreza rural, com foco no desenvolvimen-to sustentável e inclusivo, geração de renda e o aumento da disponibilidade de alimentos das famílias rurais pobres, tendo como eixos principais deste desenvolvimento o aumento da produção agrope-cuária e agroextrativista, a segurança alimentar das famílias, a valorização dos produtos tradicionais e o acesso a mercados em condições favoráveis;

• Fortalecer as capacidades da população rural pobre e suas organizações (organizações comunitárias, dos agricultores e agricultoras familiares, de quilombolas, indígenas, jovens, mulheres, assentamen-tos, quebradeiras de coco babaçu, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas, entre outros) para administrar de forma sustentável seus recursos naturais e sistemas de produção, acessar as políticas e programas públicos, e participar das entidades decisórias e dos processos de desenvolvimento no âmbito local;

• Contribuir para o fortalecimento das capacidades institucionais municipais e locais para executar políticas e programas de desenvolvimento rural e de redução da pobreza rural.

6.5 Projetos Produtivos de Geração de Renda

A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF em parceria com o Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – BNDES está trabalhando com o edital de chamada pública nº 009/2016, oriundo do contrato de Concessão de Colaboração Financeira não reembolsável nº 11.2.11.70.1/BNDES.

O objetivo do projeto é selecionar e apoiar a execução de projetos voltados ao fortalecimento e à estruturação de empreendimentos econômicos coletivos de comunidades de baixa renda no Estado do Maranhão, com vistas a contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações locais, a partir do aumento do emprego e da renda.

Ações do Sistema SAF

A SAF priorizou as cadeias produtivas do leite e derivados, do mel, da mandioca, da avicultura caipira, da hortifruticultura, do arroz, do feijão, da ovinocaprinocultura, e os projetos oriundos de Co-munidades Tradicionais, tais como quilombolas, indígenas, quebradeiras de coco babaçu, pescadores artesanais, ribeirinhos e os projetos voltados para o extrativismo, tendo como público beneficiário as organizações coletivas da agricultura familiar e/ou do extrativismo em regime de economia familiar.

Como funciona?

A SAF abre um edital de chamada pública e divulga em jornais impressos, portais de notícias, ban-ners eletrônicos permanentes e nos sites da SAF, AGERP, ITERMA e do Governo do Estado com link di-reto para o edital da chamada pública (http://www.ma.gov.br/tag/saf/). Os interessados acessam o site e submetem suas propostas no modelo preestabelecido no edital. A seleção dos projetos dar-se-á por meio de uma comissão constituída por portaria e em três etapas de avaliação e acompanhamento: Habilitação Técnica da Proposta; Habilitação Jurídica e Inspeção Técnica do Projeto.

Quando da execução dos projetos selecionados, far-se-á um roteiro para melhor entendimento, compreensão e responsabilidade com a utilização do recurso recebido, que será apresentado aos repre-sentantes dos projetos aprovados, para direcioná-los na execução de cada projeto, os quais serão: recurso, aplicação do recurso, execução técnica do projeto, acompanhamento pela Secretaria, prazo de vigência e prestação de contas.

Quem acessa?

Cooperativas de produção e/ou comercialização e associações de produtores (as) familiares, de

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 24

extrativistas e representativas de povos e comunidades tradicionais, legalmente constituídas nos Muni-cípios Maranhenses.

6.6 Projeto Quintais Produtivos

O projeto Quintal Produtivo, pode ser executado de forma individual ou grupal (8 a 10 famílias) no seu próprio quintal ou numa área comum a todas as famílias. A metodologia aplicada é a participa-tiva, consistem no aprender fazendo, os agricultores familiares beneficiários recebem toda orientação e capacitação de forma coletiva, porém, no ato de desenvolver as atividades os mesmos têm consciência que cada beneficiário cuida de seu quintal.

Ações do Sistema SAF

No ano de 2016 foram implantados 189 quintais produtivos individuais (1.000m2), beneficiando 189 famílias; 08 quintais produtivos (grupal) de 1 hectare (ha) para comunidades quilombolas, benefi-ciando 64 famílias e 216 Kif Net (500 m2) beneficiando 216 famílias pelo Plano Mais IDH (Anexo 1).

Para o ano de 2017 estão previstos 60 Kit’s de Irrigação e 107 quintais produtivos individuais (1.000m2), beneficiando 167 famílias (Anexo 1). Como funciona?

Os municípios podem pleitear por Convênio com o Estado e as entidades da sociedade civil por chamadas públicas, quando estas abrirem. Porém, existe exceção para povos e comunidades que sofram impactos dos efeitos climáticos ou de insegurança alimentar. Todas as demandas devem seguir com um projeto básico a partir do laudo técnico da AGERP.

Quem acessa?

Agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, povos indígenas, inte-grantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais (Lei n° 11.326 de julho de 2006).

Vantagens para os municípios:

• Aproveitamento de pequenas áreas geralmente abandonadas pelos agricultores; • Considerável aumento da produção / produtividade das famílias envolvidas com o cultivo de cultu-

ras de ciclo curto;• Melhorias do processo de mobilização e consequente conscientização para as questões ambientais;• Adoção de práticas voltadas para a sustentabilidade, pois assim os agricultores poderão manter uma

biodiversidade protetora nas áreas de cada quintal produtivo inclusive no tocante a mata ciliar dos Rios e Riachos que servirão de fonte d’água para irrigação das áreas dos projetos;

• Contribuir para redução de forma considerável à aplicação de agrotóxicos, a evitar a contaminação de sistemas hídricos nas áreas de implantação dos projetos;

• Melhoria da qualidade dos produtos alcançados pelas famílias beneficiadas;

6.7 Projeto SIG Fundiário

A SAF com o apoio da Fundação Ford executa o projeto “Fortalecimento dos Territórios de Povos e Comunidades Tradicionais no Maranhão, através de ações de regularização fundiária e de valorização econômica da sociobiodiversidade do Estado”. No projeto são desenvolvidos dois componentes: 1) im-plementação de um banco de dados e um Sistema de Informações Geográficas que agrega informações fundiárias e agrárias; 2) fortalecimento da economia do extrativismo praticado por povos e comunidades

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 25

tradicionais no estado.Componente 1: Implementação de um banco de dados e um Sistema de Informações Geográficas

que agrega informações fundiárias e agrárias

Ações da SAF

A Implantação do SIG Fundiário está em construção, afim de estruturar o ITERMA para a correta apropriação da situação fundiária das terras do estado.

Como funciona?

Os interessados deverão procurar o Sistema SAF para maiores informações.

Quem acessa?

Órgãos Fundiários do Poder Público Municipal e Estadual, Sistema Judiciário, Sociedade Civil Organizada, a partir de critérios predefinidos.

Vantagens para os Municípios:

• Facilitar o levantamento da cadeia dominial dos imóveis situados nas glebas e terras do Estado;• Aperfeiçoar os instrumentos de regularização fundiária;• O estado com efetivo controle sobre suas terras;• Cartórios com acervo digitalizado; • Compartilhar informações do SIG Fundiário/MA para a realização de análises fundiárias, ambien-

tais e de justiça agrária;• O Sistema pronto será capaz de fornecer dados dos processos de arrecadação, titulação e todo o his-

tórico da cadeia dominial do imóvel em questão;• Maior segurança para a agricultura familiar.

Componente 2: Valorização Econômica da Biodiversidade.Levantamento do Extrativismo no Estado do Maranhão

Ações da SAF

O sistema SAF está:

• Mapeamento as áreas de ocorrência de extrativismo e as condições de acesso ao recurso nativo;• Identificando a situação fundiária de áreas onde ocorre o extrativismo;• Identificando o tipo de utilização (in natura, processado, alimentação, mercado, etc.) e importância

na econômica local;• Identificando os principais produtos e subprodutos do extrativismo;• Identificando o mercado.

Ressaltamos que o Sistema SAF em parceria com representações de povos e comunidades tradi-cionais elaboraram o Plano Estadual de Promoção das Cadeias dos Produtos da Sociobiodiversidade que subsidiará a Cadeia Produtiva do Extrativismo, prevista para ser implementada a partir de 2017, tendo em vista a necessidade de fortalecimento das diversas cadeias produtivas (babaçu, juçara, bacuri, carnaú-ba e a pesca artesanal).

A criação do Plano visa melhorar ainda mais a cultura do extrativismo, pois com as comunidades organizadas conseguiremos fortalecer as organizações que trabalham com esses produtos, promovendo uma maior valorização dos extrativistas, mantendo a sustentabilidade do meio ambiente.

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 26

Como funciona?

O sistema SAF por meio da AGERP estão aplicando questionários nas 21 microrregiões do Estado e o sistema SAF e IMESC estão elaborando o banco de dados para análise.

Quem acessa?

Organizações da sociedade civil, representativas do extrativismo e órgãos públicos.

Vantagens para os Municípios:

• Colaborar com a inclusão dos produtos da sociobiodiversidade no mercado, levando em conta a sustentabilidade da atividade extrativista;

• Encontrar mecanismos capazes de operacionalizar a coleta, o beneficiamento, a industrialização e comercialização dos produtos do extrativismo vegetal.

7 PARCERIAS DO SISTEMA ESTADUAL E PREFEITURAS MUNICIPAIS

7.1 Como as prefeituras podem ser parceiras do sistema Estadual de Agricultura familiar(SAF/AGERP/ITERMA), no desenvolvimento de ATER e do acesso as políticas públicas, programas e ações para seu município?

O primeiro passo é criar a Secretaria Municipal de Agricultura Familiar, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CMDRS), o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário- PMDRS; Fundo Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário- FMDRS.

Por conseguinte, realiza-se um ACT (Acordo de Cooperação Técnica) entre a s prefeituras interes-sadas e o sistema Estadual de Agricultura Familiar, onde se estabelece critérios, a exemplo os que seguem abaixo, podendo ser mencionados outros:

• Integração e complementaridade entres as Equipes Técnicas (ESTADUAL e MUNICIPAL);• Princípio da subsidiariedade;• Fortalecimento das capacidades institucionais;• Descentralização administrativa;• Fortalecimento das municipalidades;• Efetivação da participação democrática da população na formulação e implementação das ações;• Novo padrão de relacionamento Poder Público e Sociedade;• Dinamização e consolidação das Políticas, Programa e Projetos Estaduais de Desenvolvimento da

Agricultura Familiar;• Lei de Criação ou Adequação das Secretarias Municipais da Agricultura Familiar;• Regulamentação da Lei de Criação ou Adequação das Secretarias Municipais da Agricultura Fami-

liar;• Lei de Criação ou Adequação do Fundo Municipal de Desenvolvimento da Agricultura Familiar;• Regulamentação da Lei de Criação ou Adequação do Fundo Municipal de Desenvolvimento da Agri-

cultura Familiar;• Lei de Criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento da Agricultura Familiar;• Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável.

8 LEIS QUE FORTALECEM A AGRICULTURA FAMILIAR

1. Lei N°10.327, de 28 de Setembro de 2015 – Dispõe sobre o Programa de Compras da Agricultura Familiar – PROCAF;

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2. Lei 10.491, de 18 de Julho de 2016 – Dispõe sobre a Criação do Conselho Estadual de Desenvolvi-mento Rural Sustentável – CEDRUS e dá outras providências;

3. Lei 10.322, de 24 de Setembro de 2015 – Dispõe sobre a Criação do Programa de Transferência de Renda na Agricultura Familiar, no âmbito do Estado do Maranhão, e dá outras providências;

4. Lei 10.451, de 12 de Maio de 2016 – Cria o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Extrativis-mo no âmbito do Estado do Maranhão, e dá outras providências.

9 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA SAF

I. Da Administração Superior: a) Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável; b) Secre-tário de Estado.

II. Unidades de Assessoramento Direto ao Secretário De Estado: a) Gabinete do Secretário; b) Assesso-ria Especial de Monitoramento e Avaliação; c) Assessoria Jurídica; d) Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas; e) Comissão Setorial de Licitação; f) Assessoria de Comunicação; g) Fórum de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER.

III. Unidades de Suporte Operacional: a) Unidade Gestora de Atividade Meio - UGAM:

1. Departamento de Serviços Gerais, Transportes, Material, Patrimônio e Informática: 1.1. Serviços Gerais e Transporte; 1.2. Serviço de Material e Patrimônio; 1.3. Serviço de Suporte Técnico em Informática.

2. Departamento Financeiro e Execução Orçamentária: 2.1. Serviço de Execução Orçamentária; 2.2. Serviço de Controle Contábil e Financeiro; 2.3. Serviço de Contratos e Convênios.

3. Departamento de Recursos Humanos: 3.1. Serviço de Folha de Pagamento; 3.2. Serviço de Desen-volvimento de Recursos Humanos.

IV. Unidades de Ação Programática.

a) Secretaria Adjunta de Comercialização e Organização Produtiva:

1. Superintendência de Comercialização: 1.1. Departamento de Mercados Institucionais; 1.2. Departa-mento de Feiras e Acesso a Mercados; 1.3. Departamento de Armazenamento, Logística e Tecnolo-gias para a Agroindustrialização.

2. Superintendência de Reordenamento Agrário e Desenvolvimento Territorial: 2.1. Departamento de Aquisição e Regularização de Terras para a Agricultura Familiar; 2.2. Departamento de Desenvolvi-mento Territorial.

3. Superintendência de Organização Produtiva: 3.1. Departamento de Arranjos Produtivos Locais; 3.2. Departamento de Cooperativismo, Associativismo e Empreendedorismo Familiar; 3.3. Departa-mento de Produção de Mudas, Sementes e Sementes Crioulas e Insumos; 3.4. Departamento de So-berania Alimentar, Agroecologia e Tecnologias Sociais; 3.5. Departamento de Irrigação e Drenagem para a Agricultura Familiar; 3.6. Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER.

b) Secretaria Adjunta de Crédito e Projetos Socioprodutivos:

1. Superintendência de Gestão e Articulação de Políticas Públicas e Educação do Campo: 1.1. Depar-tamento de Educação do Campo; 1.2. Departamento de Infraestrutura Rural.

2. Superintendência de Crédito: 2.1. Departamento de Crédito e Seguros para Agricultura Familiar; 2.2. Departamento de Microcréditos e Projetos Associativos.

Políticas públicas para a agricultura familiar - SISTEMA SAF | 28

ELABORADORES

• Dra. Adelana Maria Freitas Santos - Superintendente de Articula-ção de Políticas Públicas/SAF

• Msc. Alessandra Lima Araújo – Coordenadora de ATER/AGERP • Ana Cleide Barros – Coordenadora do Departamento de Educação

do Campo/SAF• Ana Cristina Pinheiro da Silva - Coordenadora do Departamento

de Extrativismo/SAF• Anailde Everton Serra - Coordenadora do Plano Mais IDH/AGERP• Antônia Lucia Sardinha Malheiros – Coordenadora do Departa-

mento de Mercados Institucionais/SAF• Arthur Costa Soares Júnior – Coordenador de Assessoria de Pla-

nejamento/AGERP• David Márcio Rosendo Gonçalves – Assessor Técnico/AGERP• Dra. Fabíola Rodrigues Medeiros – Coordenadora do Departa-

mento de Soberania Alimentar, Agroecologia e Tecnologias Sociais/SAF

• João Batista da Cruz Rios – Coordenador de UTE/SAF• José Augusto Santos Ferro - Coordenador do Departamento de

Armazenamento, logística e tecnologia para a Agroindustrializa-ção/SAF

• Msc. José Rogério Salles de Oliveira – Superintendente da Organi-zação Produtiva/SAF

• Msc. Ladyanne Pinheiro Azevedo - Assessora Sênior em Planeja-mento e Ações Estratégicos - ASPLAN/SAF

• Luciene Soares Santos - Bióloga/SAF• Simone Oliveira Cruz Silva – Pedagoga/SAF• Marilene Gomes Bandeiras – Superintendente de Comercializa-

ção/SAF• Osvaldo Gomes de Albuquerque – Coordenador do Departamen-

to de Projetos/SAF• Railda Pascoal de Oliveira Coutinho – Superintendente de Crédi-

to/SAF• Rivadávia José Nascimento Santos Júnior – Coordenador Estadu-

al do Programa Água Doce/SAF• Vanessa Lago Braga – Assessora do Gabinete/SAF• Wallisson Fernandes Câmara Galdino – Técnico Agrícola/ITER-

MA

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ANEXO

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Anexo 1: Políticas Públicas, Programas e Projetos do Estado do Maranhão.

42

Feijão-caupi Mandioca Aves Caju Abacaxi OvinoCapr

ino Mel

1 Açailândia X X X X X X Em andamento X2 Afonso Cunha X X X X X X X X3 Água Doce do Maranhão X X X X X X X X X X4 Alcântara X X X X5 Aldeias Altas X X X X X X X X X X6 Altamira do Maranhão X X X7 Alto Alegre do Maranhão X X X X X8 Alto Alegre do Pindaré X X X X9 Alto Parnaíba X X X X10 Amapá do Maranhão X X X X X X X X X11 Amarante do Maranhão X X X X X X12 Anajatuba X X X X X13 Anapurus X X X X14 Apicum-Açu X X X15 Araguanã X X X X X16 Araioses X X X X X X X X X X X17 Arame X X X X X X X X X X X18 Arari X X X X X19 Axixá X X X20 Bacabal X X X X X X X21 Bacabeira X X X22 Bacuri X X X X X X23 Bacurituba X X X24 Balsas X X X X X25 Barão de Grajaú X X X X26 Barra do Corda X X X X X27 Barreirinhas X X X X28 Bela Vista do Maranhão X X X29 Belágua X X X X X X X X30 Benedito Leite X X X X

BioFORT Quintais Produtivos Agroindustria Agritec´sMAIS IDH PNCF Água Doce Arca das

Letras Cisternas Mini-bibliotecas

N° MUNICIPIOS

POLITICAS PÚBLICAS DIREITO A CIDADANIA PROJETOS

ATER (47.000)

MAIS PRODUÇÃO - CADEIAS PRODUTIVAS (1.800) PAA (1.864)

CAR (46.461)

MAIS FEIRAS

Anexo 1: Políticas Públicas, Programas e Projetos do Estado do Maranhão.

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43

Feijão-caupi Mandioca Aves Caju Abacaxi OvinoCaprino Mel

31 Bequimão X X X X X X32 Bernardo do Mearim X X X X X33 Boa Vista do Gurupi X X X X X34 Bom Jardim X X X35 Bom Jesus das Selvas X X X36 Bom Lugar X X X X37 Brejo X X X X X38 Brejo de Areia X X X X X X X39 Buriti X X X X X X X40 Buriti Bravo X X X X41 Buriticupu X X X X42 Buritirana X X X43 Cachoeira Grande X X X X44 Cajapió X X X X X45 Cajari X X X X X X X X X X46 Campestre do Maranhão X X X47 Cândido Mendes X X X X48 Cantanhede X X X X X49 Capinzal do Norte X X X X50 Carolina X X X51 Carutapera X X X52 Caxias X X X X X X X X X53 Cedral X X X54 Central do Maranhão X X X X55 Centro Novo do Maranhão X X X X X X X X X56 Centro do Guilherme X X X57 Chapadinha X X X X X X X X X58 Cidelândia X X X X59 Codó X X X X X X X X60 Coelho Neto X X X

BioFORT Quintais Produtivos Agroindustria Agritec´sMAIS IDH PNCF Água Doce Arca das

Letras Cisternas Mini-bibliotecas

N° MUNICIPIOS

POLITICAS PÚBLICAS DIREITO A CIDADANIA PROJETOS

ATER (47.000)

MAIS PRODUÇÃO - CADEIAS PRODUTIVAS (1.800) PAA (1.864)

CAR (46.461)

MAIS FEIRAS

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Feijão-caupi Mandioca Aves Caju Abacaxi OvinoCaprino Mel

61 Colinas X X X X X62 Conceição do Lago-Açu X X X X X X X X63 Coroatá X X X X X64 Cururupu X X X X X65 Davinópolis X X X X66 Dom Pedro X X X X X67 Duque Bacelar X X X X X X X X68 Esperantinópolis X X X X69 Estreito X X X X70 Feira Nova do Maranhão X X X X71 Fernando Falcão X X X X X X X X X X72 Formosa da Serra Negra X X X X73 Fortaleza dos Nogueiras X X X X74 Fortuna X X X X X75 Godofredo Viana X X X X76 Gonçalves Dias X X X X X77 Governador Archer X X X78 Governador Edison Lobão X X X79 Governador Eugênio Barros X X X X X80 Governador Luiz Rocha X X X X81 Governador Newton Bello X X X X X X X82 Governador Nunes Freire X X X X83 Graça Aranha X X X X X84 Grajaú X X X X X85 Guimarães X X X X X X86 Humberto de Campos X X X X X X87 Icatu X X X88 Igarapé Grande X X X X89 Igarapé do Meio X X X X X90 Imperatriz X X X X X91 Itaipava do Grajaú X X X X X X X X X X92 Itapecuru Mirim X X X X X X X93 Itinga do Maranhão X X X X X94 Jatobá X X X X X95 Jenipapo dos Vieiras X X X X X X X X96 João Lisboa X X X97 Joselândia X X X X X X98 Junco do Maranhão X X X X X99 Lago Verde X X X

BioFORTQuintais

Produtivos Agroindustria Agritec´sMAIS IDH PNCF Água DoceArca das

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bibliotecasN° MUNICIPIOS

POLITICAS PÚBLICAS DIREITO A CIDADANIA PROJETOS

ATER (47.000)

MAIS PRODUÇÃO - CADEIAS PRODUTIVAS (1.800) PAA (1.864)

CAR (46.461)

MAIS FEIRAS

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Feijão-caupi Mandioca Aves Caju Abacaxi OvinoCaprino Mel

100 Lago da Pedra X X X X X101 Lago do Junco X X X X X X102 Lago dos Rodrigues X X X X X X X103 Lagoa Grande do Maranhão X X X X X X X X X104 Lagoa do Mato X X X X X105 Lajeado Novo X X X106 Lima Campos X X X X X107 Loreto X X X X X108 Luís Domingues X X X X109 Magalhães de Almeida X X X X X X X110 Maracaçumé X X X X111 Marajá do Sena X X X X X X X X112 Maranhãozinho X X X X113 Mata Roma X X X X X114 Matinha X X X X X X115 Matões X X X X116 Matões do Norte X X X X X117 Milagres do Maranhão X X X X X X X X X118 Mirador X X X X X X119 Miranda do Norte X X X120 Mirinzal X X X X121 Monção X X X X122 Montes Altos X X X123 Morros X X X X124 Nina Rodrigues X X X X X X125 Nova Colinas X X X X126 Nova Iorque X X X127 Nova Olinda do Maranhão X X X X128 Olho d'Água das Cunhãs X X X129 Olinda Nova do Maranhão X X X X130 Paço do Lumiar X X X X X X131 Palmeirândia X X X X132 Paraibano X X X X X133 Parnarama X X X X X134 Passagem Franca X X X X X135 Pastos Bons X X X136 Paulino Neves X X X X X137 Paulo Ramos X X X X138 Pedreiras X X X X X X139 Pedro do Rosário X X X X X X X X X X

BioFORTQuintais

Produtivos Agroindustria Agritec´sMAIS IDH PNCF Água DoceArca das

Letras CisternasMini-

bibliotecasN° MUNICIPIOS

POLITICAS PÚBLICAS DIREITO A CIDADANIA PROJETOS

ATER (47.000)

MAIS PRODUÇÃO - CADEIAS PRODUTIVAS (1.800) PAA (1.864)

CAR (46.461)

MAIS FEIRAS

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Feijão-caupi Mandioca Aves Caju Abacaxi OvinoCaprino Mel

140 Penalva X X X X141 Peri Mirim X X X142 Peritoró X X X X X X143 Pindaré-Mirim X X X X X X144 Pinheiro X X X X X X X145 Pio XII X X X X146 Pirapemas X X X X147 Poção de Pedras X X X X X148 Porto Franco X X X X149 Porto Rico do Maranhão X X X X150 Presidente Dutra X X X X X151 Presidente Juscelino X X X X152 Presidente Médici X X X153 Presidente Sarney X X X X154 Presidente Vargas X X X X X X155 Primeira Cruz X X X X X X X X156 Raposa X X X X X157 Riachão X X X X158 Ribamar Fiquene X X X159 Rosário X X X X X160 Sambaíba X X X161 Santa Filomena do Maranhão X X X X X X X X X X X162 Santa Helena X X X163 Santa Inês X X X X X X164 Santa Luzia X X X X X X165 Santa Luzia do Paruá X X X X166 Santa Quitéria do Maranhão X X X X X167 Santa Rita X X X X X168 Santana do Maranhão X X X X X X X X X X169 Santo Amaro do Maranhão X X X X X X X X

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POLITICAS PÚBLICAS DIREITO A CIDADANIA PROJETOS

ATER (47.000)

MAIS PRODUÇÃO - CADEIAS PRODUTIVAS (1.800) PAA (1.864)

CAR (46.461)

MAIS FEIRAS

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Feijão-caupi Mandioca Aves Caju Abacaxi OvinoCaprino Mel

170 Santo Antônio dos Lopes X X x X X X171 São Benedito do Rio Preto X X X X X X172 São Bento X X X X X173 São Bernardo X X X X X174 São Domingos do Azeitão X X X X175 São Domingos do Maranhão X X X X X176 São Félix de Balsas X X X177 São Francisco do Brejão X X X X178 São Francisco do Maranhão X X X X X X X X179 São João Batista X X X X180 São João do Carú X X X X X X X181 São João do Paraíso X X X182 São João do Soter X X X X X X X X X X X183 São João dos Patos X X X X X184 São José de Ribamar X X X X X185 São José dos Basílios X X X X186 São Luís X X X X X X X187 São Luís Gonzaga do Maranhão X X X X X X188 São Mateus do Maranhão X X X X X189 São Pedro da Água Branca X X X190 São Pedro dos Crentes X X X191 São Raimundo das Mangabeiras X X X X192 São Raimundo do Doca Bezerra X X X X X X X X193 São Roberto X X X X X X X X194 São Vicente Ferrer X X X195 Satubinha X X X X X X X X X196 Senador Alexandre Costa X X X197 Senador La Rocque X X X198 Serrano do Maranhão X X X X X X X X X X199 Sítio Novo X X X X

BioFORT Quintais Produtivos

Agroindustria Agritec´sMAIS IDH PNCF Água

DoceArca das

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POLITICAS PÚBLICAS DIREITO A CIDADANIA PROJETOS

ATER (47.000)

MAIS PRODUÇÃO - CADEIAS PRODUTIVAS (1.800) PAA (1.864)

CAR (46.461)

MAIS FEIRAS

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Feijão-caupi Mandioca Aves Caju Abacaxi OvinoCaprino Mel

200 Sucupira do Norte X X X201 Sucupira do Riachão X X X202 Tasso Fragoso X X X X203 Timbiras X X X X X204 Timon X X X X X X X205 Trizidela do Vale X X X X X206 Tufilândia X X X207 Tuntum X X X X208 Turiaçu X X X X X X X X209 Turilândia X X X210 Tutóia X X X X X X211 Urbano Santos X X X X X X212 Vargem Grande X X X X X X X213 Viana X X X X X X X X X X X X214 Vila Nova dos Martírios X X X X215 Vitória do Mearim X X X X216 Vitorino Freire X X X X217 Zé Doca X X X X X

BioFORT Quintais Produtivos Agroindustria Agritec´sMAIS IDH PNCF Água Doce Arca das

Letras Cisternas Mini-bibliotecas

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POLITICAS PÚBLICAS DIREITO A CIDADANIA PROJETOS

ATER (47.000)

MAIS PRODUÇÃO - CADEIAS PRODUTIVAS (1.800) PAA (1.864)

CAR (46.461)

MAIS FEIRAS

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@governodomaranhao

@governoMA