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OUTUBRO 2009 ANO 9 NOVA SÉRIE Nº1

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  • OUTUBRO 2009ANO 9

    NOVA SÉRIE

    Nº1

  • O Nosso ColégioNova SérieAno 9 – Nº 1Outubro 2009

    Conselho de Direcção · DirectorJorge Sena SJ

    Coordenador GeralRui Gonçalves

    RevisãoP. Jorge SenaRui Gonçalves

    Responsáveis SectoriaisMª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)Gabriela Faria (OFICINA)

    Design Grá coIsto é, comunicação visual, LdaPorto

    Foto da capaJosé Artur SJ

    ImpressãoTipogra a Nova

    Zona industrial da Poupa – lote 3 fracção BApartado 105 4784-909 SANTO TIRSO

    Tiragem2400 exemplares

    Periodicidade4 números/ano

    Depósito Legal173641/01

    ISSN1645-3247

    PropriedadeColégio das Caldinhas(INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical)(ARTAVE – Escola Pro ssional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Pro ssional do Instituto Nun’Alvres) Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso

    Ficha Técnica

    Este trabalho foi impresso em papel ecológico

  • EDITORIAL 1

    Se o mês de Julho fechou mais um ciclo escolar, prometendo um justo período de férias a alunos e educadores, Setembro abriu as suas portas a uma nova etapa escolar lançando o desafio de um sem número de interrogações a que só o de-senrolar das aulas irá responder.

    Cada ano lectivo é uma caixa de surpre-sas. Só o tempo consegue desvendar os segredos de uma dinâmica viva de rela-ções entre alunos e professores, de alu-nos entre si, de educadores e educan-dos com a própria instituição escolar. A aparente monotonia do quotidiano en-carregar-se-á de construir uma teia de relacionamentos que alicerçam o inter-câmbio do saber, que a escola faculta, numa base sólida de formação huma-na mais profunda. Aprender e ensinar é mergulhar num processo de parti-lha do que se é e do que se tem para dar, numa atitude de abertura à reali-dade do outro que se vai manifestando no dia a dia, e que não deixa de interpe- lar constantemente.

    Na escola projectam-se ideais, testam-se capacidades, arriscam-se inovações, criam-se amizades, constroem-se defe-sas, defrontam-se derrotas ou festejam-se vitórias, vive-se de tudo um pouco na complexidade do dinamismo criativo de que o ser humano é capaz. E assim é possível crescer, testando faculdades, conhecendo os próprios limites, desven-dando a realidade misteriosa que é ca-da pessoa no seu processo de inserção na sociedade.

    REENCONTRO

    P. Jorge Manuel Sena SJ

    Director Geral do Colégio das Caldinhas

    É este pequeno laboratório dessa ciên-cia tão profunda do ser humano que é a formação da personalidade, que come-ça a fervilhar de actividade no início do ano lectivo.

    Queremos que todos descubram o es-paço necessário para se desenvolverem de forma harmónica e equilibrada. É im-portante que cada aluno do Colégio en-contre na sua segunda casa um ambiente saudável em que se sinta feliz, sem cons-trangimentos, experimentando verda-deiro prazer nas actividades que realiza.

    Da parte dos responsáveis pelo Colé-gio tudo será feito para que cada alu-no seja devidamente acompanhado na

    individualidade da sua maneira de ser, no respeito e admiração pelas suas pró-prias capacidades.

    A todos, educadores e alunos, deseja-mos um bom ano escolar. Que o esforço conjunto na tarefa em que vamos em-penhar o nosso engenho e entusiasmo possa ser recompensado pela prossecu-ção dos grandes objectivos educativos consagrados pelo ideário do Colégio.

    Bem vindos ao Colégio das Caldinhas!

  • PASTORAL2

    Início do ano Pastoral

    Começou mais um ano lectivo no Colégio das Caldinhas. A Equipa de Pastoral do Colégio tem investido para colocar em andamento todas as actividades previs-tas para este ano de 2009/2010.

    Iremos realizar 5 actividades interco-legiais; 9 Fins-de-semana para os vá-rios anos das 3 Escolas das Caldinhas; os Dias de Reflexão; as GVX e a Catequese; acompanhar os grupos do GRAPA e do

    Restolho; Exercícios Espirituais; e mais algumas actividades previstas.

    Embora nos tenha deixado o Jesuíta João Goulão, que partiu para Madrid, onde iniciará os seus estudos em Teo-logia, a nossa equipa de Pastoral conta este ano com alguns reforços: O P. Pedro Rocha Mendes, sj, que irá colaborar con-nosco em algumas actividades e aulas de F.I., embora esteja ocupado com um Mestrado no Porto, para obter a sua pro-fissionalização; e o José Luís Artur sj, que irá integrar o Gabinete de Acção Social do Colégio, ajudando a realizar alguns projectos de apoio social aos nossos alu-nos. Além destes dois Jesuítas, juntou-se ainda à Pastoral a Denise Lima, professo-ra da Oficina.

    O Tema geral deste ano será:

    ARRISCA! Vamos sair (Básico II, III e Secundário)

    Prepara-te, vamos viajar (Infantil e Primária)

    Este tema tem a particularidade de ser o mesmo nos 3 Colégios dos Jesuítas em

    EXPLICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE FORÇA

    Convém agora determo-nos nalguns aspectos particulares do cartaz, para os aprofundar mais:ARRISCA! No mundo dos nossos alu-

    nos e alunas observamos com frequên-cia que em muitos deles existe bastante medo à diferença, à diversidade, a envol-verem-se em novas actividades que não conhecem. Por isso queremos investir no verbo arriscar, no imperativo e na 1ª pes-soa do singular: arrisca! Passar do me-do à confiança envolve sempre um cer-to factor de risco. O risco é muitas vezes uma experiência assustadora pela qual

    muitos jovens não estão dispostos a passar… por isso tantas vezes preferem ficar sozinhos, fazer os programas do costume. Queremos viver este ano “jun-tos”, arriscando ultrapassar as fronteiras do já conhecido.

    VAMOS SAIR. Em quê e para quê? Esta é a pergunta que nos devemos fazer quan-do somos chamados a arriscar nos outros. Juntos para quê? Os materiais propõem actividades que vão encaminhadas a dar resposta a esta pergunta: sair. De que te-mos que sair? Para onde? Porquê? Qual é a meta da nossa saída? Saindo, descobri-remos os outros e Deus. Eles são os nos-

    sos interlocutores. Saiamos do que nos encerra nos nossos “bunkers”.

    Trabalhando, servindo… saindo de ti Para ajudar, iremos propondo activida-

    des que potenciarão nos jovens atitudes próprias do encontro: amar, sorrir, rezar, trabalhar, servir…

    E tudo isso com um evidente sentido cristão, já que este cartaz responde a um chamamento do Evangelho: Uma pes-soa nova para um mundo novo.

    P. lourenço eiró, SJ

    O coordenador da Pastoral,

    Portugal e também em todos os Colé-gios de Espanha! Uma comissão, com re-presentantes de Espanha e Portugal pre-parou, ao longo do ano lectivo passado, uma série de materiais que nos ajudarão a divulgar, desenvolver e aplicar este te-ma nas várias actividades do Colégio ao longo deste ano. Todos certamente já vi-ram os cartazes espalhados pelo Colégio sobre estes dois temas.

    Quais são então as linhas de força do tema do ano?

    • Trata-se de reflectir sobre a realidade pessoal e social dos nossos alunos e alu-nas, para lhes propor novas aspirações mais além do individualismo reinante e da falta de utopias em que foram ins-talados. Embora adequando estas ideias às diferentes idades.

    • Trabalharemos com eles duas ideias-chave: por um lado, o estar juntos, su-perando este individualismo; por outro lado, sair do lugar em que se encon-tram se este não os ajuda a amadurecer e crescer, a ser homens e mulheres para os outros. Sair em direcção ao “outro” e sair até “Deus”.

  • PASTORAL 3

    “AfterPaul”... é o nome do evento organizado pelos Jesuítas no seu Co-légio de Cernache para a juventude do 11º ano aos 30 anos de idade. O nome do encontro evoca directamente a figura e pes-soa de S. Paulo e os tempos em que vivemos, “depois de Pau-lo”. O objectivo foi: reforçar, esclarecer e despertar as convic-ções cristãs das juventudes presentes neste encontro, que estão de algum modo em contacto com a Companhia de Jesus.

    “ A força das convicções” , tema de fundo de todo o evento, foi alimentado por inúmeras tertúlias, debates, workshops, painéis, exposições, cinema, momentos de oração, conversas e convívio cuja qualidade e profundidade foi aliada de uma cuidada apre-sentação estética e de um crescimento nas relações pessoais entre os presentes e de cada um com Deus. Tudo isto foi teste-munhado por vários dos mais de 700 jovens que passaram no Colégio dos Jesuítas em Cernache no fim de semana de 4 a 6 de Setembro de 2009.

    Como comentava o Pe. Carlos Carneiro SJ, não se trata de imi-tar São Paulo, mas de nos inspirarmos nele para fazer a diferença num mundo onde todos encontramos adversidades e sintonias. Neste contexto vale a decisão de seguir a convicção e compro-misso profundos de cada um consigo próprio, com Deus, com a Igreja, com a vida e com o Mundo. Sabendo sempre que nunca estamos sozinhos e procuramos, em comunidade, construir um mundo melhor e de paz, como Jesus pedia!

    Consultar, para mais informações:

    www.afterPaul.coM/ Pedro caMeira, SJ

  • PASTORAL4

    Mas afinal, o que foi

    realmente o After Paul?

    O que é isto “da força das con-vicções “?Imaginam o que é 750 pes-soas cumprirem um horário, não dormirem ou levantarem-se mais cedo para poderem ter uma conversa com um Jesuíta ou com uma Escrava, ou até mesmo para se poder confessar? Pois bem, foram duas das coisas entre as mil e uma que vi naquele fim-de-semana, e que tanto me marcaram!

    Partimos para aquele After Paul, com a intuição de reforçar o nosso conhecimen-to sobre Cristo e sobre a vida de S. Paulo, das mais variadas formas. Começámos por ter várias tertúlias com os Jesuítas, em que nos falaram da vida de S. Pau-lo e Jesus, em que nos deram testemu-nhos de vida do mais incrível que há, on-

    de fizemos os mais variados workshops e aprendemos o que realmente é essen-cial para a nossa fé, como podemos sen-tir Jesus e como ele é tão visível a partir da música, como podemos inventar a so-lidariedade, ou até mesmo, questionar-nos se Jesus é surdo, cego ou mudo.

    Foi único ver as pessoas à volta daque-le lago a terem conversas mesmo impor-tantes, foi único ver 750 pessoas em pé, a chorarem durante a vigília, foi único, no dia seguinte, ver as pessoas a parti-lharem com pessoas que, em principio, nunca tinham visto antes daquele fim-de-semana e com idades tão distantes, poder ter a honra de participar numa

    missa de tamanha grandiosidade, como foi a Eucaristia de encerramento e, por fim, ter a honra de estar presente num concerto ao vivo com pessoas como Du-arte Rosado…

    Mas afinal, perguntam vocês, o que é a tal “força das convicções?”. A reposta é muito fácil:

    - “Se Cristo aceitou ir mais baixo de tu-do para que nós pudéssemos sonhar subir ao mais alto!”, é simplesmente:

    Abrir o coração e deixar-se conquistar!

    tânia fernandeS 12ºA

    Mais do que uma actividade, After-Paul foi uma descoberta por pessoas de várias idades e de to-do o país de uma fé que se “escondeu” durante este ano.Foram três dias recheados de surpresas, de momentos sérios

    e com muito divertimento à mistura que faziam cerca de 700 jovens deslocar-se de todo o país para encontrar a sua força, a sua vida.

    Nestes dias, as ocupações foram muito bem escolhidas e divi-das. Após dias de grande emoção, num fim-de-semana de con-versas construtivas com pessoas de várias idades e outros locais do país, tivemos, no final da tarde de Domingo, o momento alto da nossa “caminhada” com São Paulo: a nossa Eucaristia, que deu inicio à etapa mais difícil que é espalhar a nossa fé pelos outros e por esse mundo fora.

    Após música e boa disposição, a nossa vida cristã vai ser agora posta à prova. Fica o sentimento de força, de saudade e de es-perança na construção de um Mundo melhor.

    Bruno nogueira 3º I (OfIcInA)

  • PASTORAL 5

    Um fim de semana em grandeNós somos o Restolho, grupo de alunos que termina-ram o 12ºano no ano lectivo 2008/2009. Um grupo que tem como missão servir a Pastoral animando as actividades.

    O nosso fim de semana começou na quinta-feira, dia 24 de Se-tembro, e terminou dia 27, na Casa de Schönstatt, na Gafanha da Nazaré, em Aveiro.

    O programa foi diversificado: fizemos a apresentação em que tínhamos de levar um símbolo que nos caracterizasse e que de alguma forma representasse as nossas expectativas para o Restolho. Durante o fim de semana, assistimos e participamos em 4 workshop’s com os seguintes temas: As imagens de Deus, Ser Restolho, Ser animador e os 7 flashes de Jesus. Sexta à noi-te, como não podia faltar, realizámos um magnífico serão on-de éramos os Partidos “pequeninos” e os nossos animadores o Partido actual. Sábado à tarde tivemos um momento de parti-lha na praia e à noite propuseram-nos um jogo com perguntas variadas sofre fé, medos, sonhos, etc. Por último, no Domingo, como “praxe”, assistimos à celebração Eucaristica na qual rece-bemos a nossa Missão para este ano.

    O fim de semana foi algo pelo qual ansiávamos e que supe-rou as nossas expectativas na medida em que aprendemos coi-sas necessárias para no futuro sermos bons animadores e boas pessoas.

    À medida que os dias passavam, a união do grupo foi aumen-tando. Cada passo, cada partilha. Os momentos de partilha eram vividos de coração com uma força que nos rodeava e nos ligava uns aos outros. Essa força era e é Deus. Era por Ele e com Ele que estávamos lá juntos. Também é a nossa fé e força n’Ele que nos faz ser Restolho.

    ana rita coSta

    nathália BarBoSa

    João ferreira

  • 2. Trabalhaste no Colégio das Caldinhas durante dois anos, fazendo o Magistério, nos anos de 2002 a 2004. Quais foram os principais desafios que sentiste neste grande Colégio? E quais as maiores alegrias que tiveste?

    Foram dois dos melhores anos da minha vida. No início, foi um desafio enorme, porque não conhecia nada do mundo dos colégios, da educação, da pastoral com pessoas mais novas. Não sabia dar aulas e acho que nunca cheguei a saber! Foi uma experiência de entrar pouco a pouco e ir observando aquilo que era necessário fazer. Ainda por cima, o Colé-gio das Caldinhas é gigantesco e as so-licitações eram constantes. Lembro-me de estar à janela do gabinete da pastoral na Oficina, por cima do portão, quando os alunos saíam à tarde, e dizer a mim mesmo: não chego para tudo! Gerir o tempo e escolher aquilo a que me podia dedicar era o mais complicado.

    Das maiores alegrias que tive, foi o fac-to de ter começado o GRAPA, que rapi-damente se tornou um grupo de refe-rência no Colégio. Não só pela animação da missa, mas sobretudo pelo ambiente do grupo e pela forma como os alunos iam espalhando um modo diferente de estar e de se relacionarem uns com os outros. Tive a sorte de encontrar grupos de alunos verdadeiramente excepcio-nais, muito dedicados não só à pastoral, mas à vida do Colégio. Ver crescer um grupo que traz qualquer coisa de positi-

    À conversa com….

    António Valério

    1. Valério, entraste na Companhia de Jesus em Setembro de 1997, já lá vão 12 anos! Sei que, antes de entrares na Companhia, estiveste no Seminário. O que te levou a quereres ser Jesuíta?

    Entrei no Seminário em Portalegre, bas-tante novo, com 16 anos. Nessa altura, creio que somos movidos pelos exem-plos que conhecemos e o contacto com o meu pároco levou-me a querer ser pa-dre para me dedicar aos outros, e gos-tava do estilo de vida dele. Já no Semi-nário, comecei a pôr a questão de ser padre, não numa diocese, mas ligado a uma ordem religiosa. Depois do 12º ano, entrei para o Ano Propedêutico, em Lei-

    ria, antes de começar a estudar Teologia e, nessa altura, decidi entrar para a Com-panhia. À medida que ia aprofundando a minha vocação, comecei a sentir que era chamado a escolher um caminho que mais me realizasse na missão e, por isso, os jesuítas chamaram-me mais a aten-ção. O que me levou a ser jesuíta foi o facto de não estar sempre ligado a um ti-po de trabalho e a um lugar mais estável. Chamava-me muito a atenção a disponi-bilidade, a mobilidade e o facto de os je-suítas serem bastante preparados a nível de formação para trabalhar em qualquer área, com todo o tipo de pessoas e am-bientes, e não só nas paróquias, que é a missão fundamental do clero diocesano.

    Neste número de “O nosso colégio”, entrevistamos mais um jovem jesuíta que passou pela nossa escola

    há uns anos atrás. Serão certamente muitos os que se recordam do António Valério que, por sinal, foi

    ordenado padre há bem pouco tempo.

    POR (pro) VOCAÇÃO6

  • vo a uma escola é muito consolador. Era uma segunda família.

    Outra alegria foi trabalhar em conjun-to com os professores. Conheci pessoas muito dedicadas que, além do tempo das aulas, vivem uma preocupação mui-to autêntica pelo crescimento mais glo-bal dos alunos. Foram, por isso, momen-tos de sintonia e amizade que guardo com muita consolação.

    Finalmente, a maior alegria é quan-do sinto que Deus foi tocando a vida das pessoas: agora estes alunos estão na universidade, ou começam a traba-lhar, e vejo-os crescidos, confiantes, ca-pazes de opções sérias e bem discerni-das. Onde estão, podem sempre ser um exemplo de um modo de estar positivo e generoso.

    3. Foste ordenado sacerdote este verão. Podes descrever um pouco como te sentes agora como padre?

    Ainda estou a aterrar desta experiência! Sinto que recebi um dom grande demais e que Deus confia em mim de um mo-do que me ultrapassa. Ser padre é estar muito perto das pessoas e ajudar a que elas cheguem a Deus e o encontrem. O facto de poder celebrar a missa, de con-

    fessar, etc., é viver o amor que Deus tem por cada pessoa. É algo tão grande que vale a pena entregar a vida por isto. Nos dias da minha ordenação, e nos dias das Missas Novas, uma delas nas Caldinhas, pude experimentar que a ordenação sa-cerdotal não é algo que diz respeito só a mim. A presença de tantos companhei-ros jesuítas, de amigos, da minha famí-lia, fazem-me cair na conta que é um

    dom para todos, que a vida de todos fica também transformada. De facto, o pa-dre existe por causa das pessoas e é um exemplo da generosidade de Deus para com o mundo.

    4. Queres deixar uma mensagem aos alunos do Colégio das Caldinhas?

    Sim. Que aproveitem ao máximo o facto de estarem a estudar neste Colégio, que oferece coisas que outras escolas não têm capacidade de oferecer. É um privi-légio estudar aqui. Que procurem e ex-perimentem as actividades da pastoral, dos campinácios, porque fazem crescer de um modo mais verdadeiro, atentos ao que acontece dentro do coração de cada um, para poderem chegar aos ou-tros e tocar as suas vidas com alegria e generosidade. Sempre que tiverem que fazer escolhas, escolham aquilo que traz maior bondade e alegria. Não fiquem só pelo que todos façam, marquem a diferença!

    E queria ainda deixar um agradecimen-to especial ao Colégio pelo acolhimento e preparação da Missa Nova aí. Foi um momento em que senti receber todo o carinho e amizade desta casa, que mar-cou definitivamente a minha vida.

    POR (pro) VOCAÇÃO 7

  • Campo de Formação de animadores dos Campinácios

    Caminho 2009

    Com início no final de Julho, antes ainda dos restan-tes Campos de Férias, os animadores em Formação dos Campinácios (1º ano da Faculdade) dos 3 Colé-gios juntaram-se para fazer um Campo de Formação. Com a duração de apenas 7 dias, este Campo pretendia ofere-cer ao grupo de 40 novos animadores do Movimento mais uma oportunidade para aprofundarem o que caracteriza o anima-dor dos Campinácios.

    O modelo do Campo de formação baseia-se essencialmente numa experiência de auto-gestão. Os animadores-juniores (em formação) dividiram-se em 4 grupos de 10 e prepararam uma refeição e uma tarde no Campo. Os animadores-seniores (mais experientes) tinham a função de os ajudar e orientar de modo a conseguirem realizar com sucesso as actividades que preten-diam propor ao Campo.

    No dia seguinte à auto-gestão realizava-se sempre uma ex-tensa avaliação, onde cada animador podia partilhar com os outros o que lhe parecia ter corrido bem e o que poderia ser melhorado. A essência da experiência formativa foi a avaliação

    CAMPINÁCIOS8

    O Assistente Nacional dos Campinácios,

    P. lourenço eiró, SJ

    que, na pedagogia inaciana, ocupa um lugar central em qual-quer aprendizagem.

    O Campo realizou-se nas margens do rio Alva, perto de Pena-cova, Coimbra. Os animadores-juniores beneficiaram duns dias intensos de oração, partilha, trabalho em equipa, diversão e for-mação. Todos os dias aprofundávamos nos BDS o tema do ve-rão “Quem és Tu, Senhor?”, seguindo as pisadas do Apóstolo S. Paulo e das suas cartas pastorais. Descobríamos assim a verten-

    te fundamental do testemunho cristão do animador. À noite, re-alizavam-se workshops (ateliers), propostos pelos animadores mais experientes, sobre alguns temas importantes num Campo de Férias: higiene e segurança; gestão do material; animação de roda; planeamento e logística; etc. As “mini” acções de formação foram avaliadas pelos juniores como muito positivas.

    Este Campo foi, duma forma geral, vivido como uma experiên-cia pessoal e comunitária de crescimento, onde pudemos apro-fundar as amizades com os outros, animando juntos, numa pri-meira sensação de estar na pele do animador. Durante o mês de Agosto, os animadores-juniores puderam já animar um Campo de mais novos, integrando uma equipa real de animação.

    Pensamos que o Campo de formação é uma etapa importan-te, se não essencial, no processo de formação dum animador dos Campinácios já que, em situação de Campo, lhe oferece a oportunidade de ser ele o protagonista, podendo depois ser avaliado pelos animadores mais experientes, que o ajudam a melhorar a sua prestação em Campo.

  • CAMPINÁCIOS 9

    Em Partilha

    Habitualmente, na primeira semana do ano lectivo, peço aos alunos que partilhem um pouco o que foram as suas férias e que contem, se assim o en-tenderem, momentos significativos que viveram nesse período.

    Quase que invariavelmente, surgem os Campos de Férias or-ganizados pelos Campinácios. “Foi fixe” é talvez a expressão mais utilizada. - Foi fixe? Só isso? lanço eu em desafio, puxando por pala-vras que consigam, de algum modo, dizer o que vai dentro daqueles corações…- Ó professor, eu sei lá, foram tantas coisas, foi tão bonito que não sei como hei-de ex-plicar… responde-me uma aluna, tentan-do fazer-me perceber que não conhece ou não existem as palavras necessárias para exprimir o que sei ser, em grande parte, absolutamente indizível. Mas não desar-mo e volto à carga:- Está bem, está bem, mas procura ao me-nos lembrar-te de algo de que tenhas gos-tado mais ou que tenhas achado mais im-portante nesse campo…

    Recordo e revejo com nitidez, numa des-tas aulas, as partilhas: uma das alunas, já no 12.º , o seu olhar imobilizado no infini-to, fixo na atenção a memórias que se avi-vivam e a estados de alma que, assim pro-vocados, voltavam a fazerem-se sentir. Em voz baixa mas num tom tão seguro como sereno e com uma profundidade inespe-rada respondeu assim ao desafio lançado: - Professor, o campo mudou-me (pausa). Já não olho para o que está à minha vol-ta da mesma maneira; estou com os ou-tros e olho para a vida, para o meu futuro de uma forma diferente. Logo outro de seguida, um rapaz, enco-rajado pela sinceridade da sua colega, quis dizer:- Como é que eu hei-de explicar aos meus colegas este nervo-so miudinho que me provoca comichões no estômago; sinto-o desde que regresso às aulas, quando contamos uns aos ou-tros o último campo que fizemos, a loucura que foram aqueles dez dias… este nervoso vai crescendo todo o ano e, à medida que se aproxima a data em que são afixadas as listas dos se-leccionados para os campos, … é incrível, mas ficamos mesmo na expectativa…

    Prof. João Paulo MoínhoS

    coordenador DLCC

    Noutra ocasião um aluno, também dos mais velhos, avançou com a seguinte:- Professor, um verão sem campos não é a mesma coisa, viver aqueles dias naquela simplicidade toda… sentimo-nos tão pró-ximos uns dos outros, é uma união tão forte… - e Jesus, esteve lá contigo? Ouso eu perguntar-lhe, tentando perceber se houve ali algum salto na sua vida espiritual e apro-veitando a intervenção tão carregada de afecto, pouco usual naquele aluno. - Jesus? Se esteve comigo? Devolve ele, em eco, a pergunta, tentando refazer-se um pouco da surpresa e procurando uma brecha no tempo para poder pensar, ainda que à pressa, uma resposta que não o deixasse ficar mal diante do professor e, ao mesmo tempo, dos seus colegas – desafio complicado, conve-nhamos. Já se expusera mais do que previa, e agora…- Sim – reforço – se percebeste a Sua presença, se aquilo que te

    andam a contar sobre Ele há tanto tempo é mesmo verdade?- Eu nunca liguei muito a essas coisas – es-clarece. Ganhando coragem, lembra-se, em voz alta:- Naquele pôr-do-sol, todos juntos em si-lêncio, uma paisagem espectacular lá em baixo, tivemos um BDS que não queríamos que acabasse. Ele estava ali connosco. Sen-tia uma grande paz… Todos sentíamos e ninguém queria sair de lá.- Confesso que procurei, um pouco atrapa-lhado, disfarçar uma lágrima que há muito queria libertar-se e que deixei de conse-guir reprimir.

    Não sei se já é da idade ou se da força e autenticidade destes testemunhos, se ca-lhar é das duas coisas, mas o que é facto é que não consigo deixar de me como-ver quando participo nestes momentos. Duram breves instantes e não aconte-cem sempre pois nem todos os que par-tilham a sua participação num campo viveram ou perceberam uma mudança assim… Conseguem porém, estes instan-tes, fazer perceber o sentido de tantos trabalhos e de tanto esforço desenvol-vidos por equipas completas formadas por gente boa, generosa, desejosa de

    partilhar o que já receberam enquanto alunos deste Colégio e enquanto participantes nestes campos, que também a eles provocaram mudanças para a vida.

    Assim, tivemos 9 campos este verão, quase 400 alunos partici-pantes dos três Colégios, mais de cem animadores envolvidos.

    Um esforço que vale bem a pena.

  • Um campo incrível

    Faço Campinácios há uma data de anos. Desde que en-trei no Colégio São João de Brito nunca pus isso em causa, tal a maneira como fui movido pelo testemu-nho dos meus irmãos mais velhos, que tinham sido animadores. Depois de ter sido participante, fui convidado pa-ra ser animador (devo confessar que foi a concretização de um sonho de infância) mas nunca pensei que um dia alguém ia ter a ideia (algo louca, diga-se com um sorriso no canto da boca) de me convidar para ser director de um acampamento. Curio-samente, no ano em que iria realizar o meu décimo acampa-mento, foi-me lançado este desafio, o de ser director do campo de Trotinetas II, em Agosto. A verdade é que aceitei logo, sem sequer pestanejar. Quando se vive pela aventura não há como dizer que sim.

    Fomos para Ponte da Barca, local que já arrisca a designação de “histórico”. A equipa de animação era jovem e os participan-tes vinham, como se diz na gíria, “com a pica toda”. Sobre o te-ma “Quem és tu, Senhor?”, pegando no exemplo e testemunho de S. Paulo, passaram-se dez dias em que a palavra de ordem era Alegria, vivida não num sentido meramente lúdico mas sim a fundo, uma alegria sã e santa de auto-descoberta e aprendi-zagem. Do conhecimento do outro — o outro que dorme na minha tenda, que está na roda ao meu lado, que joga, nada Martinho lucaS PireS

    CAMPINÁCIOS10

    e canta e reza com Jesus e comigo, que está sempre pronto pa-ra o que o novo dia lhe traz (seja um acordar feito por animado-res com panelas seja um chá com bolachas antes de deitar) com um sorriso bem disposto e aberto.

    No fundo, tentou-se mostrar que cada um tem um talen-to inato que, por mais pequeno que seja, é o que nos tor-na especiais. E é através desse nosso talento e da sua força e da nossa crença nos outros e em nós mesmos que consegui-mos desafiar as nossas fragilidades e transcendermo-nos. Numa palavra, somos incríveis: venha o que vier, estare-mos pronto para lidar com isso, por mais difícil que seja. Seja como participante ou como animador, no campo ou na vida do dia-a-dia.

    Fazer campos é uma experiência de aprendizagem enorme e contínua, é um caminho que se faz e que nos parece sempre novo e cheio de surpresas. Mesmo como animador esse cresci-mento não pára. Adorei ter sido director deste campo em que houve tantos sorrisos e tanta energia. E é assim que, quando se regressa a casa, só apetece ficar dentro deste movimento até as costas nos começarem a doer. E espera-se que isso venha tarde, muito tarde!

  • No dia vinte e dois de Agosto, parti para uma grande aven-tura : “ os Campinácios.De início estava um pouco receoso, pois era um mundo desconhe-cido que iria encontrar. Era a primeira vez que participava nestes campos de férias.

    Quando cheguei à praia fluvial de Cor-nicovo ( Coimbra ) observei tudo o que me rodeava . Era uma bela paisagem: uma floresta densa e ao lado um rio com a água muita límpida. JoSé duarte 7ºa

    Bem, falar do nosso maior com-promisso com Jesus talvez não seja a tarefa mais fácil, mas sim a que nos dá mais arrepios e nos enche mais o coração!

    Sabem, quando partimos para uma aventura e nos entregamos de tal forma que depois se torna impossível sair de lá? Foi assim mesmo, aquela história da Amélia mexeu tanto connosco que se torna impossível não nos lembrarmos de tudo aquilo que vivemos, sentimos e aprendemos!

    Aquele campo foi mesmo a revolução nos nossos corações! Ver uma equipa de apenas 10 animadores a darem tudo por tudo para que fosse o campo da nossa vida (E FOI), ver duas irmãs a lavar os pés

    LEMBRAS-TE [Lambretas]

    franciSca MatoS diaS 12ºa

    tânia fernandeS 12ºa

    uma à outra e agradecerem a vida de ca-da, depois abraçadas a chorar, ver a ca-minhada de pobreza - que foi o pico de tudo - a mudar tanto a nossa maneira de ser depois de conhecermos outros mo-dos de vida. Não é de chorar, de agrade-cer, de arrepiar? (nós estamos).

    Não imaginam tudo o que sentimos sempre que nos lembramos daquela ca-pela, com a cruz mais gira, e aquele rio por trás: “ olhem, é tão bonito..”- dizia o padre Gonçalo… Foi nessa mesma ca-pela que fomos descobrindo os nossos

    tesouros, foi aí que a mamã e o director partilharam connosco parte do percur-so de vida deles, foi aí que pensámos a quem faríamos o nosso último telefo-nema, foi aí que cantámos EVERYTHING e dissemos: Sim Jesus, queremos mes-mo seguir-te! Foi aí que partimos o pão, foi aí...LEMBRAS-TE?

    QUEM, EU?

    Uma grande aventura…

    CAMPINÁCIOS 11

    ’09

    Estava contente, mas ao mesmo tempo inquieto e nervoso com tudo aquilo que me esperava.

    Neste campo estava tudo muito bem organizado: havia quinze animadores, entre os quais três elementos da direc-ção (director, mamã e directora-adjun-ta) e o capelão. Estes acolheram-nos muito bem.

    Lá fiquei a conhecer os colegas de São João de Brito, do colégio de Coimbra (CAIC) e melhor os meus colegas do INA. Fiz bastantes amizades.

    Foram dez dias maravilhosos, inesque-cíveis, enriquecedores e “sempre a abrir”.

  • O Primeiro dia de aulas no

    Alguns testemunhos

    dos nossos alunos

    do 5º B…

    No teatro do INA a Directora do Colégio, Sra. Dra.

    Maria do Céu falou para todos os alunos e Pais.

    alfredo gonçalveS

    O meu primeiro dia de aulas foi muito fixe e divertido

    apesar de eu estar um pouco nervosa.

    ana rita

    No dia 11 Setembro começou uma nova vida com gente

    nova: amigos novos, Professores novos, tudo novo.

    João victor

    Quando cheguei à escola aquilo parecia um sonho,

    estar numa escola tão grande, dantes andava na

    Torre dos Pequeninos e agora ando no INA.

    andré Moreira

    À hora do almoço ensinaram-nos a

    comer e a respeitar as regras do refeitório.

    inêS Silva

    Adorei a minha turma e obrigada Colégio por me

    dares uma turma fantástica.iSa SaManta

    Encontrei muitos meninos desconhecidos, de diferentes escolas.

    JoSé franciSco

    VIDA COLEGIAL 5ºANO12

    INA!

  • O 5º Ano foi à Biblioteca!

    Na sexta-feira, dia 02 de Outubro, fomos na aula de Português até à biblioteca do colégio com a nossa Professora. Quando chegámos lá, a Professora Maria José ex-plicou-nos o que era uma biblioteca, as regras, disse o ano em que foi construída…e lá andámos nós por aqueles pequenos corredores e escadas, com livros por todos os lados.

    De vez em quando a Professora Maria José dava-nos umas pequenas informações bastante curiosas. Por exemplo, fica-mos a saber que existiam lá livros com mais de quatrocentos anos, escritos em pele de carneiro e outros em papiro. O mais curioso é que conseguiram sobreviver, em bom estado, até aos nossos dias!

    Depois de visitarmos aquele maravilhoso espaço, a Professora Maria José contou-nos a história: “ O Coelho Tremeliques”, en-quanto passavam imagens sobre a história numa televisão ima-ginária feita por alunos do Colégio.

    Já agora, no final alguns alunos requisitaram um livro… a turMa do 5º a

    VIDA COLEGIAL 6º ANOVIDA COLEGIAL 5ºANO 13

  • “Arrisca! Vamos sair…”

    “Arrisca! Vamos sair…” é o tema geral pro-posto para todos os colégios dos Jesuí-tas, em Portugal e Espanha.

    -Sair? Sair de onde? – Pensei… - Talvez do colégio, do país?...

    Depois de uma análise mais cuidada dos cartazes informativos, eu percebi: sair de mim!!!

    Mas como poderei EU sair de MIM!?...Ajudando os outros? Abrindo-me mais?

    Praticando mais a partilha, esse gesto Sara 6º c

    As minhas férias foram muito diversificadas. Quando ter-minaram as aulas, estive a frequentar as actividades ex-tra-curriculares que o colégio organizou para os alunos que quisessem participar. Essas actividades foram muito divertidas e interessantes: fizemos bolos, fomos à piscina, fizemos jogos, aprendemos in-formática e muitas outras coisas …

    Ainda no mês de Julho, fui passar uns dias com os meus avós, os meus tios e a minha prima à Póvoa de Varzim. Estes dias foram muito divertidos porque fo-mos à praia, andámos de bicicleta e con-támos muitas anedotas. Quando os meus pais ficaram de férias, em Agosto, fui pas-sar dois dias à Serra de Bornes, perto de Alfândega da Fé. Numa dessas noites, quando estava deitado na relva, com os meus pais e o meu irmão, assisti a um fe-nómeno muito giro: uma chuva de estre-las cadentes. Bem, na verdade, trata-se de daniel 6ºB

    meteoróides. Os meteoróides são mete-oros que penetram na atmosfera terres-tre e entram em combustão devido ao atrito. Nunca tinha visto um fenómeno tão espectacular.

    Depois, fui aos Campinácios. Os Cam-pinácios são campos nos quais parti-cipam os três colégios da Companhia de Jesus: INA, CAIC e S. João de Brito.

    Foi muito divertido. Fizemos jogos, se-rões, “aplausos”, uma caminhada, tem-pos de oração, tomámos banho no rio e cantámos muito. Gostei mesmo muito dos Campinácios.

    Adorei estas férias!!!!

    tão bonito que muita gente não conse- gue fazer?

    Como irei sair de mim? Tentarei ser uma melhor pessoa daqui em diante… Disso tenho a certeza!

    Também tenho a certeza de que este tema é bastante interessante e que, ao longo do ano, vou aprofundá-lo desco-brindo-me…

    VIDA COLEGIAL 6ºANO14

    As minhas férias de verão

  • Um novo ano!

    Estou no início do 6º ano. “Ano novo, vida nova!”, por isso vou falar do novo tema do ano que é “Vamos para fora cá dentro”. Esse tema quer dizer que vamos sair do nosso meio para conhecer uma região e, neste caso, a minha turma vai para a Beira Alta e Beira Baixa. Durante este ano escolar, vamos, em todas as disciplinas, pesquisar sobre as nossas regiões.

    Adoro esta escola porque tem activida-des divertidas e que nos ajudam a apren-

    rita SantoS Silva

    6º a

    O OutonoO Outono não é a estação do ano que eu mais gosto, pois os dias são tristes e vento-sos, mas por outro lado é um tempo de convívio à volta da fogueira e comendo castanhas, ou aproveitando uma restiazinha de sol.

    Para mim o Outono significa tempo de voltar a aprender, das vindimas, das fo-lhas se desprenderem das árvores, das primeiras gotas vindas do céu e de com-prar novos agasalhos.

    Cada estação do ano tem as suas carac-terísticas, tal como cada pessoa, e o mais importante é sabermos aproveitar cada momento das nossas vidas para ser- mos felizes.

    franciSca 6ºg

    der. Já cá estou há seis anos e sempre a adorei mas, como todas as pessoas, tam-bém gosto de férias.

    A nossa profª de Português convidou-nos a ler durante as férias e, durante es-se período de descanso, aproveitei para ler vários livros, entre os quais “Henrique, o Terrível”, “Vida nas palavras de Inês Ta-vares”, “Maria, os segredos da irmã mais velha”, “A Bruxinha Lili louca por futebol” e “Bess e a sua obra- prima”.

    Neste novo ano escolar, é só novida-

    des! Passámos a limpar as mãos em fo-lhas de papel e, antes de comermos, la-var as mãos e desinfectá-las com uma solução alcoólica.

    Outra coisa que também considero im-portante foi a actividade de prevenção e emergência de incêndio porque é im-portante estarmos sempre preparados.

    E assim estão a correr os meus primei-ros dias de aulas!

    VIDA COLEGIAL 6ºANO 15

  • Visita ao estuário de Esposende

    No dia 30 de Setembro os alu-nos do 8º A, B e E foram a uma visita de estudo ao li-toral de Esposende na com-panhia do prefeito Armando, da profes-sora Leonor Regueiras e da professora de geografia Cristina Teixeira.

    Por volta das nove horas saímos do I.N.A e estávamos curiosos por ver o que nos esperava.

    Após uma curta viagem, chegámos à vila de Fão onde nos esperava o nos-so guia, Professor Artur Viana, que nos explicou tudo com grande entusiasmo e exactidão.

    Ao longo da visita observámos a gran-de biodiversidade de plantas .

    Depois do longo caminho pelas dunas chegámos à praia de Ofir, sentámo-nos um pouco nas rochas ouvindo o nosso guia a explicar os danos que o mar pode-ria causar aos edifícios que se situavam junto à praia.

    E por fim regressámos ao autocarro que nos ia levar de volta ao I.N.A

    Foi uma visita de estudo enriquecedora para a nossa cultura geográfica .

    ana rita oliveira

    andreia alMeida

    Sofia alMeida

    8º a

    VIDA COLEGIAL 8ºANO16

  • VIDA COLEGIAL 9ºANO 17

    ARRISCANDO …

    Finalmente chegou - 14 de Setembro de 2009, o dia há muito esperado! A ansiedade era bastante para rever os nossos colegas, conhecer caras novas… À entrada do corredor, apercebemo-nos que este ano ia ser dife-rente de todos os outros - um ano em que nos abriam a porta para convivermos com colegas mais novos, com o 7º ano, ano de iniciação ao 3º ciclo e um tema, a nosso ver, no mínimo enig-mático e ousado: “Arrisca! Vamos Sair”.

    Numa tentativa de compreender melhor aquilo que nos pa-recia bastante complexo, alguém nos fazia crer que o desafio era simples, bastava apenas sair de nós e ir ao encontro do ou-tro, àquele que acaba de chegar, pronto a dar de si para que esse arriscar em tudo valesse a pena. Atentos a tudo e a todos, lá nos vamos (re)conhecendo porque o objectivo é mesmo esse: arriscar.

    a turMa do 9º B

    Desabafos de quem chega

    Mudar de escola

    A mudança de escola nem sem-pre é fácil… Deparamo-nos com um mundo diferente, em que nada nos parece fa-miliar. Conhecemos novas pessoas, pes-soas com maneiras de viver diferentes das nossas, que até se podem vir a tor-nar aquele ou aquela amiga que jamais se esquecerá… Talvez a mudança não seja tão fácil quanto parece, mas con-tinuo a acreditar que nem tudo o que é menos fácil é mau…

    O balanço destas duas sema-nas de frequência no I.N.A. é bastante positivo. Todo o colégio me recebeu muito bem: a turma, os professores, os cole-gas dos outros anos, os funcionários… Dos diversos sítios do colégio onde já ti-ve oportunidade de estar, fiquei bastan-te satisfeito com o que encontrei: uma boa biblioteca para os alunos poderem ler, um bom refeitório, um grande pá-tio de recreio (é que da escola de onde

    Quando chegamos a uma escola, que acolhe alunos dos três aos dezoito anos, como o Instituto Nun’Alvres, vemo-nos frente a frente com pessoas de diferen-tes idades e com diferentes objectivos a conviver lado a lado…Nem sempre a primeira impressão é a mais acertada, e digo isto por experiência própria, é o mesmo que mudarmos de país onde vi-vemos durante parte da nossa vida, on-de conhecemos pessoas que nos apoia-ram e, de repente, damos connosco num

    vim, eu não sabia o que era ter espaços assim!) … enfim um colégio grande e muito bem organizado. Também já tive oportunidade de assistir ao espectáculo “Vozes”, achei simplesmente fascinante, principalmente por ser tudo feito com gente da casa. Tudo tão bem ensaiado, tudo nos tempos certos, tal e qual co-mo verdadeiros profissionais. Parabéns e obrigado a todos por tudo.

    JoSé eduardo araúJo, 9ºB

    ana catarina 9ºB

    país onde não conhecemos nada nem ninguém… Mas, para ser sincera, não me posso queixar, pois os meus colegas de turma sempre me ajudaram no que precisava e sempre me apoiaram.

    Neste momento não estou arrependi-da de ter mudado de escola e isso devo-o também a eles. Obrigada!

  • VAM

    OS

    ARR

    ISCA

    R…No início de mais um ano lectivo, deixem que par-tilhemos convosco algumas das ideias de Augusto Jorge Cury, especialista em Ciências da Educação. Para ele, “o melhor educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta erros, mas o que previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a reflectir. Não é o que observa o tangível, mas o que vê o invisível. Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo.

    O educador por excelência abraça quando todos rejeitam, anima quando todos condenam, aplaude os que nunca subiram ao pódio, vibra com a coragem de competir dos que ficaram em último lugar. Não é viciado em ensinar, mas o mais ávido em aprender.”

    Animados por estas palavras e identificados com o que elas significam, foi com muita expectativa que “abraçámos” o tema do ano: “ARRISCA! VAMOS SAIR”.

    Educar é isso mesmo… é ARRISCAR. E arriscar é poder ter in-sucesso, mas trabalhar para o SUCESSO e INVESTIR no “traba-lho de equipa”. E a equipa é construída com factores humanos essenciais: confiança, integridade, compromisso, trabalho, sacrifício e respeito mútuo.

    Este ano, vamos ajudar

    os nossos jovens a descobrir que ARRISCAR…

    … é viver com inconformismo.

    … é ter confiança.

    … é ter humildade para aprender.

    … é abraçar a mudança.

    … é dar-se aos outros.

    … é sonhar… e ir REALIZANDO.

    equiPa Pedagógica do Secundário

    SECUNDÁRIO18

  • SECUNDÁRIO 19

    Estágios Profissionais

    Entre finais de Junho e o mês de Julho passados, os alu-nos do 2.º ano dos cursos profissionais de Análise Labo-ratorial e Informática de Gestão tiveram o seu “baptis-mo” de estágio. Foram dias cheios de coisas novas, de trabalho, de convivência, enfim, dias de crescimento – pessoal e profissional.

    Alguns fizeram uma adaptação rápida, outros demoraram um pouco mais. De início, sentiram-se mais sozinhos, mas esta sensação rapidamente desapareceu. Os novos “cole-gas de trabalho” fizeram-nos sentir-se integrados e acarinha-dos, sem nunca terem descurado o rigor e a exigência que eram esperados neste tipo de formação, que vem completar a formação académica.

    Todos fazem um balanço positivo e aguardam novas experi-ências para as quais irão partir mais fortes e confiantes.

    Parabéns a todos! E partilho convosco algumas reflexões reti-radas dos relatórios de estágios.

    coordenação de eStágioS

    Análise Laboratorial: Informática de Gestão:“Durante o estágio aprendi como são analisadas as águas de consumo humano e as residuais(…).”

    ana areiaS – BM análiSeS aMBientaiS

    “A maior facilidade (…) foi a integração na empresa, a maior dificuldade foi a responsabilidade de ter de assimilar tudo em tão pouco tempo.”

    diana areal – BM análiSeS aMBientaiS

    “(…) adquiri experiência e conhecimento sobre o mundo profissional (…).”

    Margarida Silva – JoaMar

    “(…) ao longo do tempo foram depositando em mim confiança para exercer certas funções (…) que tinham de ser efectuadas com grande rigor.”

    tiago carvalho - SacraMento têxteiS, S.a.

    “(…) ajudou-me a entender o significado das palavras “trabalho”, “empenho” e “responsabilidade.”

    liliana Silva – tMg, autoMotive

    “(…) ter alguém à espera do nosso trabalho para poder concretizar o seu, (…). levou-me a ter mais responsabilidade e uma visão diferente do trabalho.”

    Pedro oliveira - fiBroSoM

    “O estágio serviu, também, para sentir as diferenças entre a escola e o mundo do trabalho (…).”

    rui Machado - c.S.P. avidoS

    “Este estágio mostrou que é preciso batalhar e não desistir para atingir os objectivos propostos.”

    luíS Silva – hoSPital da trofa

    “Pude observar e aprender como as responsabilidades de um estagiário podem ser muito importantes, (…).”

    SiMão coSta – hoSPital da trofa

    “Vi como era trabalhar numa empresa e que, cada vez mais, os empregados têm de saber fazer um pouco de tudo.”

    Marco Silva – Multioffice

  • DEPARTAMENTO CIÊNCIAS SOCIAIS HUMANAS

    Clube de Meteorologia

    INAMeteo

    Foi com grande entusiasmo e alegria que, no dia 2 de Julho de manhã, 75 alunos, repartidos por 3 subgru-pos, participaram nas actividades extracurriculares de Verão do Clube de Meteorologia – INAMeteo dinami-zadas pelos alunos de 9ºAno, sob a orientação da Professora Cristina Teixeira.

    Esta actividade esteve dividida em 4 desafios:• O 1º decorreu numa sala de aula, em contacto directo com o

    Instituto de Meteorologia e Geofísica, para que os alunos ficas-sem a conhecer a origem e a evolução da Meteorologia;

    • O 2º realizou-se junto às Termas onde os participantes iden-tificaram conceitos meteorológicos;

    • O 3º fez-se nos relvados junto à estação meteorológica e ser-viu para testar a memória de cada grupo mediante a apresenta-ção de símbolos meteorológicos;

    • O 4º passou-se na nossa estação meteorológica para se dar a conhecer o núcleo-motor destas actividades: o INAMeteo.

    Finalmente foi entregue a cada participante um diploma de participação.

    Mas se tiveres curiosidade sobre a origem da Meteorologia ou quiseres dar azo à tua criatividade meteorológica vai ao site do Instituto de Meteorologia e Geofísica, entra na Área Educativa e satisfaz o teu espírito investigador. (http://www.meteo.pt/pt/areaeducativa/area_infantil/im_mini-site.html)

    Profª. criStina teixeira.

    Pelo InaMeteo

    Actividades extracurriculares

    de Verão com o

    20

  • O Gabinete Psicopedagógico Ano Lectivo 2009/2010

    EquipaAngela Sá Azevedo (Coordenadora)Isabel LimaTeresa Guimarães

    Andreia Barbosa (Estagiária)Dora Fonte (Estagiária) Sofia Bastos (Estagiária)Patrícia Martins (Estagiária)

    Horário de Funcionamento3ª, 4ª e 6ª feiras das 8.00h às 16.30h.2ª e 5ª feiras das 8.30h às 16.30h.

    Acolhimento dos alunos do 5º anoConcurso: “5º Ano: Arriscar… para conquistar”

    À semelhança de anos lectivos anteriores, o Gabinete Psico-pedagógico (GP) desenvolve actividades direccionadas aos alunos do 5º ano de escolaridade, desde o primeiro dia de aulas, com o intuito de facilitar a transição para um novo ano escolar e para a escola, que para a sua maioria, é um mundo novo a descobrir.

    No dia 11 de Setembro, o GP esteve presente no acolhimento aos alunos de 5º ano, no Teatro do Colégio, no qual lan-çou um desafio “embrulhado”: convidar todos os alunos a participar no Concurso: “5º Ano: Arriscar… para conquistar!”. Este jogo promoveu o espírito de grupo e equipa. Cada turma participou num jo-go de palavras cruzadas, através das di-

    cas oferecidas pelo GP. No final, todas as turmas escreveram um texto, reunindo todas as palavras contidas no jogo das palavras cruzadas. E a turma vencedora foi... a turma A, que teve como presen-tes duas bolas para praticarem despor-to. Não podemos deixar de acrescentar

    que foi uma decisão difícil, e que todas as turmas estão de parabéns! Todas me-receram um diploma de participação!

    No seguimento desta actividade, ini-ciou-se no dia 28 de Setembro (até o fi-nal do mês de Outubro) o Programa de Apoio à Transição para o 5º ano: “5º Ano: Arriscar para conquistar!”. Ao longo de cinco semanas, serão desenvolvidas, si-multaneamente, sessões pelo Psicólogo e pelo Director de Turma com os alunos.Deixamos por cá apenas alguns “segre-dos” do que tem acontecido: Entrevistas ao vivo aos colegas da turma; Entrevista surpresa ao Director de turma; presentes surpresa… e muito mais!

    Sensibilização dos pais para a transição do pré-escolar para o 1º ciclo

    Poderão consultar o folheto informa-tivo, bem como o Programa de Activi-dades do Gabinete Psicopedagógico para o presente ano lectivo no seguinte endereço: http://www.gab-psicopeda-gogico-ina.blogspot.com (ou solicitar informações adicionais no Gabinete).

    O Gabinete Psicopedagógico deseja a to-dos os alunos e educadores do Colégio das Caldinhas um excelente ano lectivo, repleto de experiências com sucesso.

    Reforçando a importância do acompanhamento dos pais nos momentos de transição dos seus educandos, o Gabi-nete Psicopedagógico elaborou um fo-lheto informativo que foi explorado com os pais dos alunos do 1º ano, no dia 24 de Setembro de 2009, na reunião de Pais de 1º ciclo.

    GABINETE PSICOPEDAGÓGICO 21

    o gaBinete PSicoPedagógico

    “Os Pais à conquista do 1º ano!”

  • GABINETE SOCIAL22

    Arrisca a crescer

    A acção do Gabinete de Serviço Social tem como ins-piração “a opção preferencial pelos mais pobres”, uma das características da Educação da Companhia de Jesus.Deste modo, este gabinete baseia a sua actividade no “serviço

    social aos mais necessitados”; na “análise das causas de pobreza”; na conversão dos alunos em “homens e mulheres para os outros”; e na “experimentação da solidariedade” através de oportunida-des de contacto com os pobres.

    O Gabinete de Serviço Social é um espaço de:Ÿ Atendimento à comunidade escolar;Ÿ Informação sobre as diversas políticas sociais;Ÿ Detecção de situações de risco de abandono escolar, difi-

    culdades sociofamiliares, integração escolar, assiduidade e pro-blemas disciplinares; Ÿ Estudo, atendimento, acompanhamento e encaminhamen-

    em várias dimensões essenciais à vida

    to dos alunos e respectivas famílias em situação de risco social;Ÿ Contacto directo com os professores e directores de tur-

    ma, pais , encarregados de educação e alunos sempre que exis-ta qualquer indício de situação disfuncional;Ÿ Articulação com serviços sociais externos.

    Desta forma, este gabinete tem como principal finalidade en-contrar as medidas adequadas para diminuir o impacto de situ-ações disfuncionais na vida do aluno e no processo de ensino e aprendizagem.

    De modo a responder à constante preocupação de formar homens e mulheres para e com os demais, este gabinete proporciona aos alunos oportunidades de contacto com os pobres e de serviço aos mesmos, de forma a despertar o in-teresse pelo voluntariado e a tentar que os mesmos prossi-gam, depois de saírem do colégio, o exercício da solidarieda-de e da caridade com os mais humildes.

  • GABINETE SOCIAL 23

    O Gabinete de Serviço Social funciona, todos os dias, das 8.30h às 16.30h, sendo o atendimento à comunidade educativa efec-tuado, a partir do mês de Outubro, de acordo com o horário abaixo indicado:

    Segunda-feira08.30h-12.30h

    Terça-feira08.30h-12.30h13.30h-14.30h

    Quarta-feira08.30h-12.30h

    Quinta-feira08.30h-12.30h13.30h-16.30h

    Sexta-feira08.30h-12.30h13.30h-16.30h

    * Horário sujeito a alterações, de acordo com a programação das actividades do Gabinete de Serviço Social.

    No presente ano lectivo o Gabinete de Serviço Social prevê realizar as seguintes actividades:

    ActividadesCampanha de Natal

    Campanha das Missões

    Campanhas do Banco Alimentar

    Clube Social

    Projecto Conhecer a Terceira Idade

    Data02/12/2009 a 11/12/2009

    15/03/2010 a 24/03/2010

    28/11/2009 a 29/11/2009

    01/05/2010 a 02/05/2010** Data sujeita

    a alteração

    A partir de meados do 1.º período. Ao longo do ano lectivo

    População AlvoComunidade Educativa

    Comunidade Educativa

    Alunos do 9.º ano e do Ensino Secundário (INA, OFICINA e ARTAVE)

    10.º ano (INA)1.º ano (Cursos Profissionais – INA e Oficina)

    9.º ano

    FinalidadeRecolha de alimentos e ofertas monetárias para distribuição de Cabaz de Natal por algumas famílias carenciadas da região

    Recolha de ofertas monetárias para as Missões Jesuítas

    Recolha de alimentos, em regime de voluntariado, em hipermercados de V. N. de Famalicão

    Promoção de actividades de solidariedade e voluntariado

    Dinamização de actividades lúdicas no Centro de Dia de Areias

    Para uma consulta mais detalhada do Plano de Actividades 2009/10 consulte www.institutonunalvres.pt

    Arrisca a participar nas actividades do Gabinete de Serviço Social. A equipa de trabalho do Gabinete de Serviço Social deseja a toda a Comunidade Educativa um bom ano lectivo.

    dr.ª ângela Silva

    dr.ª MariSa freitaS

    JoSé luíS artur, SJ

  • Formação Contínua

    Cada vez mais sentimos a ne-cessidade, nesta aldeia global onde somos chamados a vi-ver, de partilhar com os outros o audacioso projecto da construção de um mundo melhor. E se isto acontece com os “grandes” projectos também se verifica nos “pequenos” projectos, on-de a construção acontece verdadeira-mente. Fazer caminhada com os outros é mais humano (o homem é um ser de “comunhão”), mais aliciante, mais enri-quecedor, menos sujeito a desânimos, mais inquietante e, por isso, mais vivo e mais dinâmico.

    Conscientes disso, de há alguns anos a esta parte, os Colégios de Portugal e de Espanha uniram-se para realizar forma-ção contínua de professores, em conjun-to, orientada para a Didáctica, a Tutoria, a Pastoral e a Espiritualidade.

    Por detrás desta formação está uma equipa de técnicos e pedagogos pluri-disciplinares, ligados a universidades,

    Conedsi 2009Na semana de 31 de Agosto a 4 de Setembro de 2009, de-correu o Módulo I do Curso sobre “a Função Tutorial”, no Colégio Mayor, em Salamanca, destina-do a professores dos Colégios da Com-

    panhia de Jesus da Península Ibérica. O Colégio das Caldinhas esteve represen-tado pelos professores Manuel Carnei-ro, Soledade Ferreira e Helena Torres, do INA, e Denise Lima, da OFICINA.

    O programa deste Módulo abordava as temáticas: imagem do tutor, apresenta-da pelo Professor Fernando de la Puente sj, e a relação pessoal de ajuda na fun-ção tutorial, apresentada pela professo-ra Ana García-Mina Freire, Doutora em

    sob a orientação do Padre Fernando La Puente, sj. Faz parte desta equipa, em re-presentação de Portugal, o nosso Direc-tor Geral, Padre Jorge Sena.

    Neste início de Setembro, estiveram

    nestas acções de formação três profes-sores do INA, que nos deixaram o seu testemunho.

    Prof. João Junqueira

    Psicologia e Professora na Universidade Pontifícia de Comillas, de Madrid.

    Os professores Manuel Carneiro, Sole-dade Ferreira e Denise Lima concluíram este Curso, constituído por três módulos, que correspondem a uma duração total de 90 horas de formação.

    oS ParticiPanteS

    FORMAÇÃO24

  • Olá a todos! Cá estamos de novo para continuar a cami-nhada e mais uma vez com caras novas na equipa (bas-ta olhar para a fotografia). Realmente é mesmo uma equipa em constante diálo-go, com uma capacidade de abertura e adaptação incríveis…Uns saem e outros entram… Do lado da Psicologia, para além da nossa tão estimada Dr.ª Ângela, acolhemos a Andreia, estagiária da Uni-versidade Católica e a Patrícia, estagiária da Universidade do Minho. Da área da Biologia, integra a equipa a professora Manuela Ribeiro e, da área das Humani-dades, o professor David Martins. Deixa-ram-nos (com muito “pesar” certamente para ambas as partes) a professora Sofia e o professor Rui. Claro está que as pro-

    Estamos de volta!

    fessoras Anunciação, Marta e Alzira man-têm-se fiéis à missão confiada.

    Em conversa na última reunião, achá-mos por bem seguir o método inacia-no da repetição. Já há muito tempo que apresentámos o projecto à comunidade educativa naquilo que ele tem de funda-mentação teórica e linhas orientadoras. Decidimos então ir relembrando, nos próximos números da revista, partes es-senciais que nos ajudam a fazer uma re-flexão mais aprofundada do que é estar implicado como educador no proces-so de crescimento dos nossos alunos, sobretudo no âmbito da educação para o amor e a sexualidade.

    o gruPo diálogoS

    DIÁLOGOS 25

  • BÁSICO I

    Um dia antes das aulas começarem, estava receosa e não sa-bia o que fazer mas, ao mesmo tempo, estava muito irrequieta a pensar que vinha para a escola.

    Quando entrei na sala de aula, estavam todos os meus amigos a brincar. Era diferente: as mesas eram mais altas e tinha um quadro novo. Recebi a notícia de que ia ter duas colegas novas, a Flávia e a Raquel.

    Depois, a professora chegou e, como é costume, rezámos. E logo pusemos mãos à obra!

    E assim acabou o nosso primeiro dia de aulas.

    Mariana rego - 4º ano

    O primeiro dia de aulas, que foi a dia catorze de Setembro, foi muito bom por ver os meus amigos de sempre e duas caras novas. Depois vi a minha professora, a Júlia e a D. Olívia.

    Quando cheguei, dei sete passos e olhei para cima. Dizia quarto ano. Abri a porta, empurrei e vi uma festa, toda a gente a cumprimentar-se. Disse bom dia e escolhi o meu lugar.

    Sentei-me e, passado algum tempo, a minha professora che-gou e levantámo-nos.

    A nossa professora fez-nos uma surpresa… trouxe uma tarta-ruga a quem demos o nome de Shakira!

    Jorge Machado – 4º ano

    O primeiro dia foi divertido! Cheguei à escola e vieram duas me-ninas novas. A professora chamou-as para se virem apresentar e elas apresentaram-se em frente à turma.

    A nossa professora comprou uma tartaruga e nós dissemos vários nomes até escolhermos um! Votámos no nome que disse a Helena, o nome era Shakira!

    Depois fomos para o recreio da manhã e eu e os meus amigos brincámos. Voltámos a ir para a sala de aula e fizemos trabalhos para decorar a sala: pintámos e depois recortámos. De seguida, tivemos de desenhar uma pessoa a ajudar alguém.

    Depois fomos para o refeitório, lavámos as mãos, come-mos e, de seguida, fomos outra vez para o recreio. No fim, fui para casa.

    Bruno fernandeS – 4º ano

    O primeiro dia de aulas

    26

  • ANTIGOS ALUNOS INA

    Olá, sou o Jacinto, tenho 24 anos e sou antigo aluno do Colégio das Caldinhas.Entrei para o Colégio em 1987, tinha eu dois anos. Frequentei a Infantil, a Primária, o 2º e 3º ciclo e por fim frequentei o ensino Secundário na área das Ciências. Conclui o 12º ano em 2003. Não fui um aluno brilhante, apesar do esforço de muita gente, mas sim o su-ficiente para me candidatar com êxito ao ensino superior. Para além do plano cur-ricular obrigatório, dediquei-me à músi-ca no CCM e ao desporto, fazendo parte de uma das equipas de desporto escolar daquele tempo.

    Poderia ficar assim resumida a minha passagem pelo Colégio, o meu desem-penho e participação ao longo desses 12 anos, numa escola que pareceria igual a qualquer outra. Porém, não seria de to-do um retrato justo nem demonstrador do que foi essa bela história.

    A minha vida no colégio mostrou-se mais do que isso, foi o virar de ciclos es-colares, mas sempre “apimentando-os” com outros condimentos. Desde cedo me deixei seduzir pelas actividades do colégio e pela espiritualidade Inaciana.

    Ainda na Primária me tornei um aficiona-do das colónias de férias, das quais mais tarde me viria a tornar Animador. Surgi-ram os dias de reflexão, fins-de-semana da pastoral e os incontornáveis Campi-nácios. Identifiquei-me facilmente com os seus pilares (Deus, a Natureza, Eu e os Outros), com a sua espiritualidade mui-to Inaciana e com toda a sua “Magia” en-volvente. Depressa se tornou parte inte-grante do meu dia a dia.

    Cresci a cada ano que, com esforço e dedicação completei. Mas também cres-ci com cada um desses “condimentos” que fui juntando pelo caminho. Apren-di a importância da dedicação ao traba-

    lho e aos estudos para podermos servir melhor. Aprendi o valor da amizade e a importância do respeito e entrega pelos outros. Percebi que em tudo devo “Amar e Servir”.

    E no final, “Voilá”, era eu mais um aluno que o Colégio tinha formado para a vida. Fez-me capaz de me tornar um bom pro-fissional, um bom amigo, um bom cristão, um bom cidadão ou quem sabe, um dia, um bom marido e pai de família. Posso, porém, não o vir a ser, mas por ter passa-do pelo Colégio, tenho obrigação disso.

    Jacinto Bezerra

    A Importância do Colégio

    27

  • ASSOCIAÇÃO DE PAIS INA

    Embora crise não tenha sempre que ter consequências graves, já que por vezes é necessária para eliminar elementos pertur-badores na relação, a verdade é que, por vezes, para as crianças, são momentos geradores de muito stress, instabilidade e solidão. Qualquer que seja a sua idade.

    Não há nada pior para uma criança do que a modificação profunda de uma estrutura equilibrada ou da rotina diária.

    No seu íntimo, há medos que estão sempre subjacentes, quer de forma consciente ou subconsciente, mesmo

    A criança e o mau ambiente familiar

    dr. Mário ferreira

    que nada o faça suspeitar: o primeiro, é o falecimento de um dos pais, o segun-do é a separação ou o divórcio.

    Quer seja realista ou não, a verdade é que vivem dominados por esse medo constante, porque subjacente ao medo do divórcio está o medo do abandono.

    A criança acha que se um dos pais dei-xar a casa estará também a deixá-la a ela. E por muito que se diga que não é as-sim, que irá ser sempre acompanhada, é desta maneira que elas pressentem o seu futuro.

    A maior angústia da criança é ela sentir que perdeu o controle do seu futuro.

    Por isso, o que importa mais neste mo-mento e nas situações em que a sepa-ração parece irreversível, é que os pais, independentemente do quanto ma-goados, frustrados ou zangados estão com o outro, adquiram e demonstrem atitudes que exprimam a sua maturida-de emocional e educacional, e ajam de acordo com o interesse dos filhos, fa-zendo uma trégua em relação a estes, pois estes precisam de saber que, acon-teça o que acontecer, ambos continuam a ser seus Pais.

    28

  • OFICINA 29

    Equipa da OFICINA vence concurso para a criação do portal de Emprego para Câmara de Santo Tirso

    A nossa escola participou na 1ª edição do Concurso das No-vas Tecnologias Empregabi-lidade, Empreendedorismo, Formação, e Inovação, organizado pela Câmara Municipal de Santo Tirso, com a Equipa “Oficina” constituída por 5 alunos (Ivo Mirra, Hélder Santos, Luís Gomes, Roberto Fernandes e Paulo Miranda) do 3º ano do Curso Técnico de Gestão e Pro-gramação de Sistemas Informáticos. A equipa concorria ao Tema “Portal para Profissões”, tendo sido apresentado no centro de Incubadora de Empresas da Câmara de Santo Tirso, no dia 29 de Abril.

    Este concurso realizou-se ao nível de to-das as escolas do concelho e, no final, a Equipa da Oficina saiu vencedora com o seu projecto.

    O Portal desenvolvido pela equipa da Oficina permite que os utilizadores se registem, criem o seu Curriculum Vitae online, concorram a Ofertas de Empre-go, pesquisem as ofertas por localidade, tipo de Oferta ou últimas ofertas, que as empresas pesquisem o seu C.V ou visu-alizem as ofertas de Formação. Permite ainda que as Empresas também se regis-tem, pesquisem possíveis funcionários através do seu C.V e lancem Ofertas de

    Emprego no Portal. E permite aos cen-tros de formação registarem-se e coloca-rem ofertas de formação.

    A Entrega de prémios realizou-se no dia 6 de Outubro, pelas 18 horas, na Câmara Municipal de Santo Tirso, na presença de representantes da DREN, Câmara Muni-cipal, I.E.F.P e MTSS.

    Prof. Paulo Silva

    Coordenador do Curso Técnico de Gestão

    e Sistemas Informáticos

    OFICINA – Escola Profissional do Instituto

    Nun’ Alvres

  • OFICINA30

    OFICINA vencedora em festival internacional de vídeo

    No passado dia 23 de Setem-bro decorreu a cerimónia ofi-cial de entrega de prémios da 5ª Edição do Festival Eu-ropeu de Vídeo FOOD 4U, no histórico palco do Auditorium della Conciliazione, em Roma.

    Na sua segunda participação, a OFICI-NA – Escola Profissional do INA- viu um dos seus vídeos finalistas obter os dois prémios mais cobiçados de toda a com-petição com o spot intitulado Bill Kill: o Prémio da Melhor Experiência de Apren-

    dizagem, atribuído pela Associação Eu-ropeia de Professores, e o Prémio Oficial do Júri – Troféu do Presidente da Repú-blica de Itália.

    Nas palavras de Luca Zaia, Ministro da Política Agrícola, Alimentar e Florestal de Itália, o spot premiado é “incrivelmente bem sucedido na transmissão da sua mensagem; e enfatiza um aspecto, de-masiadas vezes negligenciado tanto pe-los jovens como pelas instituições, que é o custo individual e social por detrás de hábitos alimentares pouco saudáveis.”

  • OFICINA 31

    OFICINA vencedora em festival internacional de vídeo

    Uma das campanhas mais importantes a decorrer na Europa

    A competição FOOD 4U é uma campanha de sensi-bilização, que tem como objectivo permitir aos jo-vens de toda a Europa a oportunidade de expressar a sua opinião através de um instrumento de comu-nicação generalizado e extremamente eficaz como são os spots de vídeo.

    Uma ideia inovadora, que encoraja os jovens a competir de uma forma saudável em criatividade, experimentação e empe-nho, com um objectivo de valor acrescentado em mente: trans-

    mitir a todos os jovens uma mensagem directa e eficaz da im-portância de escolhas alimentares conscientes e saudáveis.

    A quinta edição desta iniciativa, que conta com o alto patro-cínio do Presidente da República Italiana, envolveu mais de 6 milhões de alunos de 25 mil escolas de toda a Europa.

    oficina

    Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

    Aluno da OFICINA na selecção sub-23 de Basquetebol

    Nos dias 26 e 27 de Setembro, em Rio Maior, a ANDDEMOT (Associação Nacional de Des-porto para Deficientes Moto-res), convocou um estágio de basquete-bol em cadeira de rodas, com o objectivo de seleccionar atletas para representar Portugal nesta modalidade.

    Neste estágio, foi também criada uma selecção sub-23 de forma a participar no torneio europeu de juniores. Fez parte da lista de convocados o aluno da OFICI-NA Filipe Carneiro, a frequentar o 2º ano do Curso Técnico de Multimédia.

    O estágio consistiu num conjunto de exercícios físicos e mentais, em que a seleccionadora nacional, Inês Lopes, avaliou os atletas, para assim saber da pertinência da criação de uma selecção sub-23 ou ficar apenas pela selecção A. Esta iniciativa acontece anualmente.

    filiPe carneiro

    2º ano de Curso Técnico de Multimédia

    OFICINA – Escola Profissional do Instituto

    Nun’ Alvres

  • 32

    Uma florJovem, bonita e vivaça A flor cresce e vai crescendo, cada vez mais Ela quer soltar-se, quer liberdadeMesma que possa morrer, fará tudo para saber a realidade.

    Por isso não se importará de certeza,De ser arrancada da sua acolhedora raiz.Ela quer experimentar coisas novas.Experimentar ser feliz.

    Os dias passam, as noites também E ela fica pensando além.E pergunta o motivo de o tal não aparecer,Pois ela já experimentou ser regadaJá experimentou ser cheirada Já experimentou ser admirada E depois chega à conclusãoDe que está a experimentar a solidão.

    Solidão, coisa fria e sem graça, Dias, momentos sozinhos, escondida na carapaçaMas lá no fundo sempre com esperança De que por sorte e magia, aparecesse alguém Que lhe desse tal alegria.

    Mas os dias vão passando, E a esperança se apagando.À sua volta já não vê mais floresJá todas foram colhidas E fica ela sozinha, sem ninguém.

    Os dias vão passandoE a esperança se apagando Mas lá no fundo, Ela sabe que virá alguém, Nem que seja de outro mundo Mas, Ela sabe que o seu momento desejado De ser colhida e de experimentar ainda mais coisasChegará, no presente, no futuro, não interessa o passado!Quando chegar, a flor vai estar lá,Pronta para ir, e descobrir o que tem a descobrir!

    rita - 8º ano

    ARTAVE

  • O Nosso ColégioNova SérieAno 9 – Nº 1Outubro 2009

    Conselho de Direcção · DirectorJorge Sena SJ

    Coordenador GeralRui Gonçalves

    RevisãoP. Jorge SenaRui Gonçalves

    Responsáveis SectoriaisMª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)Gabriela Faria (OFICINA)

    Design Grá coIsto é, comunicação visual, LdaPorto

    Foto da capaJosé Artur SJ

    ImpressãoTipogra a Nova

    Zona industrial da Poupa – lote 3 fracção BApartado 105 4784-909 SANTO TIRSO

    Tiragem2400 exemplares

    Periodicidade4 números/ano

    Depósito Legal173641/01

    ISSN1645-3247

    PropriedadeColégio das Caldinhas(INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical)(ARTAVE – Escola Pro ssional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Pro ssional do Instituto Nun’Alvres) Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso

    Ficha Técnica

    Este trabalho foi impresso em papel ecológico

  • OUTUBRO 2009ANO 9

    NOVA SÉRIE

    Nº1

    capa_01.pdfverso_capa_01.pdfNC012009_teste06_baixaresolucao.pdfverso_capa_02.pdfcapa_02.pdf