os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências profa.dra maria cristina v.b.tarrega

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Os paradigmas e a Os paradigmas e a racionalidade da racionalidade da nova lei de nova lei de falências falências Profa.Dra Maria Cristina Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega V.B.Tarrega

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Page 1: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Os paradigmas e a Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de racionalidade da nova lei de

falênciasfalências

Profa.Dra Maria Cristina V.B.TarregaProfa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Page 2: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

A ordenação da insolvência pressupõe uma A ordenação da insolvência pressupõe uma reflexão sobre onde se pretende chegar com os reflexão sobre onde se pretende chegar com os procedimentos para solução dos conflitos por procedimentos para solução dos conflitos por ela gerados e sobre as circunstâncias históricas ela gerados e sobre as circunstâncias históricas e econômicas em que isso acontece.e econômicas em que isso acontece.

Page 3: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Decreto-lei n. 7661 de 21 de junho de Decreto-lei n. 7661 de 21 de junho de 1945- Lei de Falências1945- Lei de Falências

Estado NovoEstado Novo Nova Ordem Mundial Capitalista- Nova Nova Ordem Mundial Capitalista- Nova

economia mundialeconomia mundial Reorganização econômica mundialReorganização econômica mundial

Page 4: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

InstrumentosInstrumentos

Falência- Juízo universalFalência- Juízo universal Concordata- créditos quirografáriosConcordata- créditos quirografários

Page 5: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Mudanças históricas- globalizaçãoMudanças históricas- globalização

Esgotamento do modelo com a ordem Esgotamento do modelo com a ordem econômica contemporâneaeconômica contemporânea

Page 6: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Lei n. 11101, de 09 de fevereiro de Lei n. 11101, de 09 de fevereiro de 2005-contexto histórico2005-contexto histórico

Economia globalizadaEconomia globalizada Crises econômicas, concentração de capitais, Crises econômicas, concentração de capitais,

acirramento de concorrência, desenvolvimento acirramento de concorrência, desenvolvimento de novas tecnologias, quebras de fornecedores de novas tecnologias, quebras de fornecedores e clientese clientes

Page 7: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Instrumentos:Instrumentos:

FalênciaFalência Recuperação judicial e extrajudicial de Recuperação judicial e extrajudicial de

empresasempresas

Page 8: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

RacionalidadeRacionalidade Possibilidade de obtenção de resultados práticos pelo Possibilidade de obtenção de resultados práticos pelo

sistema de resolução de conflitos para gerar maior sistema de resolução de conflitos para gerar maior segurança aos agentes econômicos em suas segurança aos agentes econômicos em suas estratégias de negóciosestratégias de negócios

Maior rigor no tratamento dos administradores o que Maior rigor no tratamento dos administradores o que pressupõe menores riscos de fracasso da empresa, pressupõe menores riscos de fracasso da empresa, maiores possibilidades de investimentos, mais maiores possibilidades de investimentos, mais segurança para emprego e rendasegurança para emprego e renda

Page 9: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Fins visadosFins visados

Criação de ambiente formal de negociaçõesCriação de ambiente formal de negociações Busca do justo equilíbrio nas relações entre Busca do justo equilíbrio nas relações entre

devedor e credoresdevedor e credores Soluções viáveis para presente e futuroSoluções viáveis para presente e futuro

Page 10: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Legislação falimentar e os resultados Legislação falimentar e os resultados econômicoseconômicos

Objetivos:Objetivos: -criar soluções previsíveis , céleres e -criar soluções previsíveis , céleres e

transparentestransparentes -preservar os ativos para o cumprimento da -preservar os ativos para o cumprimento da

função social da sociedade- preservar o função social da sociedade- preservar o emprego e a geração da rendaemprego e a geração da renda

-minimizar o impacto das quebras sobre a -minimizar o impacto das quebras sobre a economia- restringir os prejuízoseconomia- restringir os prejuízos

Page 11: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Soluções da leiSoluções da lei

Recuperação da empresa e por conseqüência Recuperação da empresa e por conseqüência do negóciodo negócio

Preservação do negócio por outro titular (em Preservação do negócio por outro titular (em caso de falência)caso de falência)

Extinção do negócio com a realização dos Extinção do negócio com a realização dos ativos individualmenteativos individualmente

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Princípios da lei atualPrincípios da lei atualI- Preservação da empresaI- Preservação da empresa

Fundamentos:Fundamentos: -a função social-a função social -geração de riquezas-geração de riquezas -desenvolvimento do país-desenvolvimento do país

Page 13: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

II- Separação dos conceitos de II- Separação dos conceitos de empresa e empresárioempresa e empresário

Orientação segundo a teoria da empresa- Orientação segundo a teoria da empresa- modelo italiano que distingüe sujeito, objeto, o modelo italiano que distingüe sujeito, objeto, o estabelecimento e a corporação.estabelecimento e a corporação.

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III- Recuperação dos agentes III- Recuperação dos agentes economicamente viáveiseconomicamente viáveis

Preservação da estrutura organizacional por Preservação da estrutura organizacional por meio de instrumentos de recuperação da meio de instrumentos de recuperação da empresaempresa

Criação de meios de preservação do agente Criação de meios de preservação do agente econômicoeconômico

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IV-Retirada do mercado dos agentes IV-Retirada do mercado dos agentes não recuperáveisnão recuperáveis

Criação de mecanismos eficientes de retirada Criação de mecanismos eficientes de retirada do mercado dos agentes economicamente do mercado dos agentes economicamente inviáveisinviáveis

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V-Proteção aos trabalhadoresV-Proteção aos trabalhadores

Proteção quanto ao recebimento dos créditosProteção quanto ao recebimento dos créditos Possibilidades de manutenção da empresa para Possibilidades de manutenção da empresa para

a preservação dos postos de trabalhoa preservação dos postos de trabalho

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VI-Redução do custo do créditoVI-Redução do custo do crédito

Mecanismos de preservação das garantiasMecanismos de preservação das garantias Classificação eficaz dos créditosClassificação eficaz dos créditos

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VII- Celeridade, segurança e VII- Celeridade, segurança e eficiência nos processoseficiência nos processos

Normas procedimentais simples, claras e Normas procedimentais simples, claras e precisasprecisas

Page 19: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

VIII-Participação dos credoresVIII-Participação dos credores

Ativa participação dos credores- atuam na Ativa participação dos credores- atuam na otimização e na preservação dos recursos da otimização e na preservação dos recursos da empresa ou da massa e devem evitar fraudes. empresa ou da massa e devem evitar fraudes.

Page 20: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

IX Máximo valor do ativoIX Máximo valor do ativo Criação de mecanismos que assegurem a Criação de mecanismos que assegurem a

obtenção do máximo valor possível pelos obtenção do máximo valor possível pelos ativos.ativos.

Evitar a deterioração pela demora.Evitar a deterioração pela demora. Priorizar a venda em bloco.Priorizar a venda em bloco. Evitar perda dos intangíveis.Evitar perda dos intangíveis.

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X-Tratamento diferenciado às MEs e X-Tratamento diferenciado às MEs e EPPsEPPs

Tutelar, de acordo com as normas Tutelar, de acordo com as normas constitucionais, os pequenos agentes constitucionais, os pequenos agentes econômicos viabilizando sua recuperação.econômicos viabilizando sua recuperação.

Page 22: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

XI- Rigor na punição dos crimesXI- Rigor na punição dos crimes

Coibição de fraudes pela tipificação de Coibição de fraudes pela tipificação de condutas criminosascondutas criminosas

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O NOVO NA LEI DE FALÊNCIAS E O NOVO NA LEI DE FALÊNCIAS E

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

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REGIME JURÍDICOREGIME JURÍDICO Lei 11.101/2005 :Lei 11.101/2005 : • • Recuperação JudicialRecuperação Judicial • • FalênciaFalência • • Recuperação ExtrajudicialRecuperação Extrajudicial • • Regime especial para Micro e Pequena Regime especial para Micro e Pequena

EmpresaEmpresa • • Crimes falimentaresCrimes falimentares

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MOTIVOS DA REFORMAMOTIVOS DA REFORMA

LLegislação anterior inadequada para a egislação anterior inadequada para a economia contemporânea, concebida para economia contemporânea, concebida para uma fase de incipiente industrialização na uma fase de incipiente industrialização na economia brasileira e dirigida ao economia brasileira e dirigida ao comerciante individual.comerciante individual.

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Problemas econômicosProblemas econômicos

Baixo índice Baixo índice de recuperação de créditos na de recuperação de créditos na falência (menos de 5 % no Brasil).falência (menos de 5 % no Brasil).

DesprDespreocupação da lei com a continuidade eocupação da lei com a continuidade da organização produtiva.da organização produtiva.

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Problemas jurídicosProblemas jurídicos Dificuldades processuais para a conclusão dos Dificuldades processuais para a conclusão dos

processos de falência e concordata.processos de falência e concordata. Ocorrência de fraude no curso dosOcorrência de fraude no curso dos processos falimentares e na denominadaprocessos falimentares e na denominada ““indústria das concordatasindústria das concordatas”.”. Variação na interpretação e aplicação da Lei Variação na interpretação e aplicação da Lei

de Falências resultando em processos e de Falências resultando em processos e procedimentos diversos.procedimentos diversos.

Page 28: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

FUNDAMENTOS DA NOVA LEI FUNDAMENTOS DA NOVA LEI

a) a) o princípio constitucional da função socialo princípio constitucional da função social da empresa (CF, art. 170, III).da empresa (CF, art. 170, III). b) b) o princípio da preservação da empresa.o princípio da preservação da empresa. c) c) responsabilidade eresponsabilidade e participação ativa dos credores participação ativa dos credores

na condução do processo de recuperação.na condução do processo de recuperação. d) d) a superação da crise da empresa por meioa superação da crise da empresa por meio de solução de mercado.de solução de mercado.

Page 29: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NA LEI PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NA LEI DE FALÊNCIASDE FALÊNCIAS

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EXTINÇÃO DA EXTINÇÃO DA CONCORDATACONCORDATA

Concordata:Concordata: direito de todo empresário preenchidas as direito de todo empresário preenchidas as

condições legais independentemente da condições legais independentemente da viabilidade econômica.viabilidade econômica.

Efeitos apenas para os credores quirografários.Efeitos apenas para os credores quirografários. Condições e sacrifícios impostos por lei e de Condições e sacrifícios impostos por lei e de

escolha exclusiva do devedor.escolha exclusiva do devedor.

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CRIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO CRIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIALJUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

Acessível apenas àqueles devedores que apresentam Acessível apenas àqueles devedores que apresentam viabilidade econômica.viabilidade econômica.

Efeitos para todos os credores. Limitação –Efeitos para todos os credores. Limitação –pagamento das dívidas trabalhistas no prazo máximo pagamento das dívidas trabalhistas no prazo máximo de um ano e os créditos fiscais (pagamento ou de um ano e os créditos fiscais (pagamento ou parcelamento) antes da concessão da RJ.parcelamento) antes da concessão da RJ.

Condições e sacrifícios são delimitadas no plano de Condições e sacrifícios são delimitadas no plano de RJ e devem ser aprovados em AG por todas as classes RJ e devem ser aprovados em AG por todas as classes de credores.de credores.

Page 32: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Prioridade de Recuperação JudicialPrioridade de Recuperação Judicial

"Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação "Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente empresária, doravante referidos simplesmente como devedor. ". como devedor. ".

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críticacrítica

Deve-se priorizar a recuperação extrajudicial Deve-se priorizar a recuperação extrajudicial

para se tentar solucionar as dificuldades para se tentar solucionar as dificuldades econômicas e financeiras do devedor. As econômicas e financeiras do devedor. As soluções preventivas devem ter primazia.soluções preventivas devem ter primazia.

Page 34: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Recuperação- ME e EPPRecuperação- ME e EPP A lei visa principalmente à recuperação da A lei visa principalmente à recuperação da

média e grande empresas.média e grande empresas. As MEs e a EPPs são submetidas a um As MEs e a EPPs são submetidas a um

procedimento especial, semelhante a procedimento especial, semelhante a concordata preventiva, com dilação de prazo concordata preventiva, com dilação de prazo de pagamento dos credores quirografários para de pagamento dos credores quirografários para 36 meses, podendo ser prorrogado por mais 36 meses, podendo ser prorrogado por mais um ano.um ano.

Page 35: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Vantagens:Vantagens: O pedido de falência perde a coercitividade de O pedido de falência perde a coercitividade de

cobrança de dívida pelos seguintes motivos:cobrança de dívida pelos seguintes motivos: Valor mínimo do(s) títulos de 40 salários Valor mínimo do(s) títulos de 40 salários

mínimos para fundar o pedido.mínimos para fundar o pedido. A apresentação do plano impede a decretação A apresentação do plano impede a decretação

da falência pela impontualidade injustificadada falência pela impontualidade injustificada O prazo de contestação ou depósito elisivo O prazo de contestação ou depósito elisivo

passa a ser 10 diaspassa a ser 10 dias

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Venda dos ativosVenda dos ativos Regime anterior- conclusão da fase cognitiva Regime anterior- conclusão da fase cognitiva Regime atual –desde logo, consideradas Regime atual –desde logo, consideradas

possíveis desvalorizações ou deteriorações.possíveis desvalorizações ou deteriorações.

Page 37: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Ordem de preferência nas vendasOrdem de preferência nas vendas

Alienação da empresa:Alienação da empresa: venda de seu estabelecimento em bloco,venda de seu estabelecimento em bloco, venda de unidades isoladamente;venda de unidades isoladamente; Alienação em bloco dos bens que integram o Alienação em bloco dos bens que integram o

estabelecimentoestabelecimento Alienação parcelada ou individual dos bensAlienação parcelada ou individual dos bens

Page 38: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Não SucessãoNão Sucessão

Não há sucessão para o adquirente de bens em Não há sucessão para o adquirente de bens em sede de falência ou recuperação quando a sede de falência ou recuperação quando a alienação ocorre em hasta judicialalienação ocorre em hasta judicial

Page 39: Os paradigmas e a racionalidade da nova lei de falências Profa.Dra Maria Cristina V.B.Tarrega

Mudança na participação do MPMudança na participação do MP O MP só deve atuar quando há questões de O MP só deve atuar quando há questões de

ordem pública.ordem pública. Não mais intervém em todos os atos em que a Não mais intervém em todos os atos em que a

massa for parte ou interessada.massa for parte ou interessada. Não participa do pedido de falência.Não participa do pedido de falência. Tem intervenções específicas (impugnação à Tem intervenções específicas (impugnação à

venda p.ex)venda p.ex)

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Novos ÓrgãosNovos Órgãos

Administrador judicialAdministrador judicial Comitê de credoresComitê de credores Assembléia Geral de credores (poderes Assembléia Geral de credores (poderes

ampliados)ampliados)

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Administrador JudicialAdministrador Judicial

Profissionalização da funçãoProfissionalização da função Remuneração é extraconcursalRemuneração é extraconcursal Menor autonomia- Divide responsabilidade Menor autonomia- Divide responsabilidade

com demais órgãoscom demais órgãos

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Altera-se a ordem de classificação Altera-se a ordem de classificação dos credoresdos credores

Crédito de garantia real preferem aos fiscaisCrédito de garantia real preferem aos fiscais Créditos trabalhistas- limite de 150 salários Créditos trabalhistas- limite de 150 salários

mínimos na preferência.mínimos na preferência. Créditos originários em acidentes de trabalho Créditos originários em acidentes de trabalho

concorrem com trabalhistasconcorrem com trabalhistas Despesas de administração são Despesas de administração são

extraconcursais- pagas antes.extraconcursais- pagas antes. Créditos da RJ, na falência são reclassificadosCréditos da RJ, na falência são reclassificados

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Penal falimentarPenal falimentar A conduta culposa deixa de ser típicaA conduta culposa deixa de ser típica Aumentam-se as penasAumentam-se as penas A existência de “contabilidade paralela” passa A existência de “contabilidade paralela” passa

a ser agravante do crime falimentara ser agravante do crime falimentar Normas prescricionais do CPNormas prescricionais do CP Deixa de existir o inquérito judicial.Deixa de existir o inquérito judicial. O crime falimentar é investigado em inquérito O crime falimentar é investigado em inquérito

policial.policial.