os militares no poder & da guerrilha à abertura

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militares poder no andré picolotto|bruna carolina|guilherme brincas guilherme porcher|joão vitor roberge

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Page 1: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

militares poder no

andré picolotto|bruna carolina|guilherme brincas guilherme porcher|joão vitor roberge

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1964 Começam os governos militares.

João Goulart é deposto. General Castello Branco assume.

mas, para entender o golpe, vamos voltar um pouco no tempo?

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1961 Jânio Quadros renuncia à presidência.

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Jânio Quadros e João Goulart

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Leonel Brizola inicia uma campanha nos

meios de comunicação em defesa de Goulart.

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Goulart implementa o parlamentarismo às pressas Parte do Poder Executivo é transferida para o Congresso Nacional

Mas o sistema NÃO funciona! o sistema político praticamente para

o país mergulha em uma crise econômica

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1964 Brasil volta a ser presidencialista

Um dos setores motores da economia em crise

Restrições ao crédito rural

Uma política cambial desfavorável aos produtos agrícolas

Muitos fazendeiros não adotavam o trabalho assalariado

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1940 Economia predominantemente industrial

Os que eram contra alegavam que o estado deveria ser o promotor da industrialização, não o capital internacional.

Defendiam a reorganização do mundo rural, pois a agricultura mal abastecia as cidades.

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Trabalhadores liderados por Francisco Julião (advogado com experiência na defesa dos trabalhadores rurais)

1955 Ligas Camponesas

Levar justiça ao campo, invadindo propriedades e implantando uma reforma agrária forçada.

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Ligas Camponesas

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PTB/PCB

Page 12: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

PCB na ilegalidade

PCB partido comunista brasileiro

Governo Eurico Gaspar Dutra

Page 13: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

Revisão da linha política do partido, aproximando-se de correntes populistas

vinculadas ao nacionalismo e ao sindicalismo

PCB partido comunista brasileiro

Page 14: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

PCB partido comunista brasileiro

Legalização partidária dos comunistas e enfraquecimento das Ligas

Camponesas

“Revela o fracasso do presidente em promover uma política moderada”

Page 15: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

JANGO IMPOPULAR

CAMPO ECONÔMICO

DECLÍNIO DAS REPRESSÕES

Recessão e alta taxa de inflação

Greves se multiplicam, impopular entre as classes médias e os trabalhadores

Elites temem república sindicalista

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1964 Presidente encaminha projeto de reforma agrária

13 de março Anuncia decretos nacionalizando refinarias de petróleo e desapropriando terras

declarações bombásticas Brizola defende a constituição de um Congresso composto de camponeses, operários, sargentos e militares

A direita reage e organiza, com o apoio da igreja, “marchas da família com Deus pela liberdade”, condenando o suposto avanço do comunismo

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Em um lance extremamente infeliz, Goulart estende a mobilização sindical aos quartéis.

” 31 de março

O presidente é deposto!

15 de abril Castello Branco assume a presidência do Brasil

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O golpe vinha sendo tramado havia tempos...

Escola Superior de Guerra, ESG, criada em 1948

Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes)

“Brother Sam”: caso houvesse resistência, o governo dos EUA “doaria” 110 toneladas de armas e munições ao Exército brasileiro

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Abolem os partidos existentes e as eleições diretas para presidente, governador e prefeito de capitais.

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Não restavam dúvidas, os militares tinham vindo para ficar...

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guerrilha abertura à

andré picolotto|bruna carolina|guilherme brincas guilherme porcher|joão vitor roberge

da

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Políticos udenistas dificilmente conseguiam mais de 30% do apoio do eleitorado brasileiro

UDN inclinada a democracias liberais, avessa ao modelo fascista

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1965 Extinção dos partidos tradicionais

ARENA (Aliança Renovadora Nacional)

MDB (Movimento Democrático Brasileiro)

Page 25: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

PCB após o Golpe Militar: autocrítica diante do esquerdismo; condena a resistência armada

De partidos como PC do B, PORT e AP nascem propostas de luta armada

Revolucionários recrutavam militantes pertencentes, principalmente à classe média

A revolução é um fenômeno da alta cultura

Qual eram as formas de ação dos revolucionários?

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1966 Costa e Silva

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1968/1973 Auge repressivo e o maior período de crescimento econômico na ditadura

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Endividamento: o aumento dos investimentos na indústria automobilística, previsto desde os anos 50, não é acompanhado pelos insumos industriais e os setores de energia

Certo aumento de aprovação à ditadura: o milagre amplia o mercado de industriais de custo elevado, a exemplos dos automóveis. Dessa forma, a sustentação do sistema econômico precisa ser feita com concentração de renda.

Em 1970, com a vitória da Arena (partido de sustentação do regime) os militares tentam legitimar a ditadura.

Médici, que tomou posse em 1969, lança a campanha “Brasil, Grande Potência”.

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Médici e Nixon

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1974 Nova crise econômica

A eleição do Geisel neste ano significa uma fase de transição. O novo presidente promete uma abertura política “lenta, segura e gradual”.

Page 31: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

Fim dos movimentos armados urbanos

As guerrilhas não existiam desde 1972. A Guerrilha do Araguaia foi até 1974. A repressão passa a enfrentar militantes do PCB e membros da Igreja.

Page 32: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

Oposição militar a Geisel

Geisel sofre oposição de segmentos militares expressivos, como os do General Silvio Frota e de parte da Arena. O presidente passa a endurecer o regime após o desempenho do MDB nas eleições de 1974.

Page 33: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

Surge a Lei Falcão

Geisel, com esta lei, proíbe debates e exposições orais com críticas e propostas ao regime. Mesmo com derrotas eleitorais, a Arena ainda mantém a maioria no Congresso devido a reformas legais. O governo passa a nomear senadores e surge a representação parlamentar do Norte e Nordeste.

Page 34: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

Figueiredo assume

Com as arriscadas reformas políticas, Geisel garante a própria sucessão. João Baptista de Figueiredo se empossa do cargo em 1979. Agora nem os mais beneficiados apoiam a ditadura, que não vai mais durar muito.

Page 35: Os militares no poder & Da Guerrilha à abertura

Figueiredo e Jorge Bornhausen