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Os mecanismos de coesão e coerência textuais Professora: Márcia Oliveira da Silva

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Os mecanismos de coesão e coerência

textuais

Professora: Márcia Oliveira da Silva

Elementos da textualidadeEm busca de um texto coeso

O ato da escrita requer um exercício constante de aperfeiçoamento, por isso, ao elaborar um texto, é importante reescrevê-lo quantas vezes for necessário. Nesta aula, serão vistos alguns problemas frequentes na construção de textos e alguns dos principais elementos que estruturam a textualidade. A clareza das ideias é obtida com o uso de palavras selecionadas e de construções bem elaboradas, para que o texto se torne conciso, coerente, sem ambiguidades indevidas e indesejadas.

É importante escrever com criatividade,Evitar modismos, lugares-comuns ou chavões. Recorrer a termos considerados difíceis pode levar o leitor acreditar que por trás de tais palavras há pouco conteúdo. E corre-se o risco de comprometer a compreensão. A maneira como são articuladas as ideias por meio das palavras e das frases é determinada se há uma unidade de sentido ou apenas um amontoado de frases desconexas.

Ao escrever um texto, devem-se evitar algumas “armadilhas” que podem dificultar a compreensão do que se quer transmitir. Algumas dessas construções inadequadas são: AMBIGUIDADE, REDUNDÂNCIA ou PLEONASMO, SOLECISMO, CACOFONIA,BARBARISMO e ECO.

1. AMBIGUIDADE É resultado da má interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos. Ela pode ser causada por pontuação imprópria, por problemas de construção textual e por emprego de palavras com mais de um sentido.Observe o exemplo:

O computador tornou-se um a l iado do homem, mas esse nem sempre rea l iza todas as suas tarefas . A ambiguidade ocorreu porque as palavras esse e suas referem-se tanto a computador quanto a homem.

Para evitar essa ambiguidade, pode-se escrever essa frase assim: O computa d or , a pesa r de ser um a l ia d o do homem, n ã o consegue r ea l iza r tod as as a t iv ida d es huma na s .

Outros exemplos:

a)A cachorra da minha sogra não sa i de casa .A sogra tem uma cachorra ou alguém chama a sogra de cachorra? Minha sogra tem uma cachorra que não sai de casa.

b)A mãe pegou o f i lho correndo na rua . Quem corria? A mãe ou o filho

A mãe pegou o filho que corria na rua.

Conto erótico nº 1

-Assim ?-É. Assim.

-Mais depressa ?-Não. Assim está bem. Um pouco mais para...

-Assim ?-Não, espere.

-Você disse que...-Para o lado. Para o lado!

-Querido...-Estava bem mas você...

-Eu sei. Vamos recomeçar. Diga quando estiver bem.

-Estava perfeito e você...-Desculpe.

-Você se descontrolou e perdeu o...-Eu já pedi desculpa !

-Está bem. Vamos tentar outra vez. Agora.-Assim ?

-Um pouco mais pra cima.

-Aqui ?-Quase. Está quase !-Me diga como você quer. Oh, querido...-Um pouco mais para baixo.-Sim.-Agora para o lado. Rápido !-Amor, eu...-Para cima ! Um pouquinho...-Assim ?-Ai ! Ai !-Está bom ?-Sim. Oh, sim. Oh yes, sim.-Pronto.-Não ! Continue.-Puxa, mas você...

-Olha aí. Agora você...-Deixa ver...-Não, não. Mais para cima.-Aqui ?Mais. Agora para o lado.-Assim ?-Para a esquerda. O lado esquerdo !-Aqui ?-Isso ! Agora coça.

(O rei do rock. Porto Alegre: RBS/Globo, 1978)

2. REDUNDÂNCIA ou PLEONASMO Dificulta o entendimento do texto em virtude do uso de ideias e palavras repetidas ou desnecessárias que comprometem a compreensão da mensagem.

a)O pr inc ipa l protagonista da nove la é um caminhoneiro . b)A cr iança é um e lo de l igação entre os pa is e os avós . c )Teve uma hemorragia sanguínea . d)É muito d i f í c i l conv iver junto com vocêc)“Um dos candidatos apresentou seus pro je tos para o futuro , e um de les era a cr iação de novos empregos enquanto est ivesse à frente da Prefe i tura Munic ipa l . ”

3. SOLECISMO

É o desvio das normas gramaticais quanto à regência, concordância ,colocação ou falta de sequência lógica.

a)Fazem três anos que estamos casados . (O correto é Faz três anos que estamos casados . – solecismo de concordância.)

b)Fui no banheiro . (O correto é Fui ao banhe iro . – solecismo de regência.)

c)Não d iga-me uma not íc ia dessas! (O correto é Não me d iga uma not íc ia dessas! –solecismo de colocação.)

4. CACÓFATO ou CACOFONIA

É o som desagradável ou estranho causado pela união de duas ou mais palavras.

a)Tudo aqui lo que abunda sobra .b) A c lass i f i cação deve ser por cada uma das modal idades .c ) Sempre sa io só no sábado.c) Eu apoio a sua ide ia , só que ass im você não conseguirá nada .

5. BARBARISMO

Constitui a grafia ou pronúncia inadequada ao padrão culto da língua, pela troca, ausência ou excesso de sons/letras. Divide-se em:

I - Cacoépia – erros de pronúncia.

Ex: A emissora apresentou um pograma muito bom. (programa) Espero que ele esteje bem. (esteja)

II - Silabada – erros de acentuação tônica.

Ex: Pedi sua rúbrica no documento. (rubrica)

III - Cacografia – erros de grafia.

Ex: Pesquisou a etmologia das palavras. (etimologia) Trocou o peneu do carro. (pneu)

IV - Estrangeirismos – emprego demasiado de palavras estrangeiras.

Ex: Os atletas deram show e passaram no antidoping.

Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância resultante da sequência de palavras cujas terminações são iguais ou semelhantes. Exemplos: A população requer uma solução para o problema da educação. A criança ficou impaciente porque a explicação foi inconsistente e insuficiente. Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância resultante da sequência de palavras cujas terminações são iguais ou semelhantes. Exemplos: A população requer uma solução para o problema da educação. A criança ficou impaciente porque a explicação foi inconsistente e insuficiente.

Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância resultante da sequência de palavras cujas terminações são iguais ou semelhantes. Exemplos: A população requer uma solução para o problema da educação. A criança ficou impaciente porque a explicação foi inconsistente e insuficiente. Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância resultante da sequência de palavras cujas terminações são iguais ou semelhantes. Exemplos: A população requer uma solução para o problema da educação. A criança ficou impaciente porque a explicação foi inconsistente e insuficiente.

Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância resultante da sequência de palavras cujas terminações são iguais ou semelhantes. Exemplos: A população requer uma solução para o problema da educação. A criança ficou impaciente porque a explicação foi inconsistente e insuficiente.

6. Eco

Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância resultante da sequência de palavras cujas terminações são iguais ou semelhantes.

Ex: A população requer uma solução para o problema da educação.

A criança ficou impaciente porque a explicação foi inconsistente e insuficiente.

Como vimos, o texto não é simplesmente um conjunto de palavras; pois se o fosse, bastaria agrupá-las de qualquer forma e teríamos um: "O ontem lanche menino comeu"

Veja que neste caso não há um texto, há somente um grupo de palavras dispostas em uma ordem qualquer. Mesmo que colocássemos estas palavras em uma ordem gramatical correta: sujeito-verbo-complemento, precisaríamos ainda organizar o nível semântico do texto, deixando-o inteligível. "O lanche comeu o menino ontem"O nível sintático está perfeito:sujeito = o lancheverbo = comeucomplementos = o menino ontem

Mas o nível semântico apresenta problemas, pois não é possível que o lanche coma o menino, pelo menos neste contexto. Caso a frase estivesse empregada num sentido figurado e em outro contexto, isto seria possível.

Pedrinho saiu da lanchonete todo lambuzado de maionese, mostarda e catchup, o lanche era enorme, parecia que "o lanche tinha comido o menino".

A coesão e a coerência garantem ao texto uma unidade de significados encadeados.

coesão

A coesão é essencial para evitar a repetição de termos:

Acabamos de receber trinta termômetros clínicos. Os termômetros clínicos deverão ser encaminhados ao departamento de pediatria.

Para evitar este inconveniente, podemos utilizar sinônimos ou outras palavras que substituam, sem fugir aos significados dos termos anteriores.

a) Acabamos de receber trinta termômetros clínicos. Os mesmos deverão ser encaminhados ao departamento de pediatria.

b) Acabamos de receber trinta termômetros clínicos. Esses instrumentos deverão ser encaminhados ao departamento de pediatria.

Um texto com coesão é aquele que apresenta conexão entre suas ideias. Para que essa ligação seja estabelecida de forma clara, podemos utilizar diversas ferramentas. Há, na língua, muitos recursos que garantem o mecanismo de coesão. São eles:

* POR REFERÊNCIA OU COESÃO REFERENCIALOs pronomes, advérbios e os artigos são os elementos de coesão que proporcionam a unidade do texto.Ex: "O Presidente foi a Portugal em visita. Em Portugal o presidente recebeu várias homenagens."

Esse texto repetitivo torna-se desagradável e sem coesão. Observe a atuação do advérbio e do pronome no processo de e elaboração do texto. "O Presidente foi a Portugal. Lá, ele foi homenageado."

Veja que o texto ganhou agilidade e estilo. Os termos “Lá” e “ele” referem-se a Portugal e Presidente, foram usados a fim de tornar o texto coeso.

O trabalho que eu fiz mereceu destaque. (pronome relativo, retomando o termo “trabalho” e ligando as orações)

Tenho dois objetivos: o primeiro é passar no vestibular; o segundo, arrumar um bom emprego. (numerais que substituem os respectivos “objetivos”)

Moramos no Brasil. Aqui, as leis não são respeitadas como deveriam. (advérbio retomando o substantivo próprio “Brasil”)

Vejam que os pronomes “ISSO” e “ISTO” funcionam como elementos coesivos, uma vez que conectam informações presentes na tira. Percebam que tais termos aparecem em situações diversas de fala e têm propósitos diferentes.

1. Coesão por Referência Exofórica: é aquela que se refere a um elemento fora do texto.Exemplo:

“A gente era pequena naquele tempo. E aquele era um tempo em que ainda se apregoava nas ruas. Não em todas as ruas, mas naquela onde vivíamos. Naquela rua, que tinha por nome a data de um santo, o tempo passava mais lentamente do que no resto da cidade de Porto Alegre.”

(Trecho inicial de uma crônica, postada no site http://revistagloborural.globo.com, por Letícia Wierzchowski)

Notem que as expressões em destaque se referem a informações externas ao texto.

2. Coesão por Referência Endofórica: é aquela que faz referência a algo dentro do texto.

SE LIGA!

A referência endofórica pode ser feita a algo mencionado anteriormente no texto – anáfora – ou a algo mencionado posteriormente – catáfora.

I- Não consegui passar o recado para seu pai, pois, quando eu voltei, ele já havia ido embora. (“ele” -> termo anafórico)

II- Lá estava ela, ali parada, minha amiga! (“ela” -> termo catafórico)

DICA DE REDAÇÃO! Saibam utilizar corretamente os pronomes demonstrativos na redação:Lembrem-se:ISSO, ESSA, ESSE (e demais contrações) -ANAFÓRICOSISTO, ESTA, ESTE (e demais contrações) -CATAFÓRICOS

Observem:

I)A violência cresce a cada dia no Brasil. Esse problema deve ser combatido por meio de medidas mais eficazes.

II) No Brasil, o problema é este: a violência.

Notem como, na frase II, a referência foi feita anteriormente, portanto o pronome “esse” possui função anafórica. Já na frase II, o referente “violência” está localizado posteriormente, logo o pronome “este” desempenha função catafórica.

POR ELIPSE: Quando se omite um termo a fim de evitar sua repetição.

"O Presidente foi a Portugal. Lá, foi homenageado."

•Veja que neste caso omitiu-se a palavra “Presidente”, pois é subentendida no contexto.

LEXICAL: Quando são usadas palavras ou expressões sinônimas de algum termo subsequente:

"O Presidente foi a Portugal. Na Terra de Camões foi homenageado por intelectuais e escritores."

•Veja que “Portugal” foi substituída por “Terra de Camões” para evitar repetição e dar um efeito mais significativo ao texto, pois há uma ligação semântica entre “Terra de Camões” e intelectuais e escritores.

"O presidente viajou para Portugal nesta semana e o ministro dos Esportes o fez também."

A expressão “o fez também” retoma a sentença “viajou para Portugal”.

* POR OPOSIÇÃO: Empregam-se alguns termos com valor de oposição (mas, contudo, todavia, porém, entretanto, contudo) para tornar o texto compreensível.

"Estávamos todos aqui no momento do crime, porém não vimos o assassino.“

POR CONCESSÃO OU CONTRADIÇÃO: Referem-se a um fato que, embora contrário ao fato mencionado na oração principal, permite que este ocorra. São eles: embora, ainda que, se bem que, apesar de, conquanto, mesmo que.

•"Embora estivéssemos aqui no momento do crime, não vimos o assassino.“

* POR CAUSA: São eles: porque, pois, como, já que, visto que, uma vez que.

"Estávamos todos aqui no momento do crime e não vimos o assassino uma vez que nossa visão fora encoberta por uma névoa muito forte."

POR CONDIÇÃO (hípótese): São eles: caso, se, a menos que, contanto que.

"Caso estivéssemos aqui no momento do crime, provavelmente teríamos visto o assassino."

* POR FINALIDADE (objetivo): São eles: para que, para, a fim de, com o objetivo de, com a finalidade de, com intenção de.

"Estamos aqui a fim de assistir ao concerto da orquestra municipal."

COERÊNCIA

É muito confusa a distinção entre coesão e coerência, aqui entenderemos como coerência a ligação das partes do texto com o seu todo.Ao elaborar o texto, temos que criar condições para que haja uma unidade de coerência, dando ao texto mais fidelidade.

“Estava andando sozinho na rua, ouvi passos atrás de mim, assustado nem olhei, saí correndo, era um homem alto, estranho, tinha em suas mãos uma arma...”

Se o narrador não olhou, como soube descrever a personagem?

A falta de coerência se dá normalmente: Na inverossimilhança, falta de concatenação e argumentação falsa.

Um milhão de dólares“Estava voltando para casa, quando vi na calçada algo que parecia um saco de lixo, ao me aproximar percebi que era um pacote...”

O que será que havia dentro do pacote? Veja como o narrador acabou com a história na escolha infeliz do título.A incoerência está presente, também, em textos dissertativos que apresentam defeitos de argumentação.Em muitas redações observamos afirmações falsas e inconsistentes. Observe:

“No fundo nenhuma escola está realmente preocupada com a qualidade de ensino.”

“Estava assistindo ao debate na televisão dos candidatos ao governo de São Paulo, eles mais se acusavam moralmente do que mostravam suas propostas de governo, em um certo momento do debate dois candidatos quase partem para a agressão física. Dessa forma, isso nos leva a concluir que o homem não consegue conciliar ideias opostas é por isso que o mundo vive em guerras frequentemente.”

Note que nos dois primeiros exemplos as informações são amplas demais e sem nenhum fundamento. Já no terceiro, a conclusão apresentada não tem ligação nenhuma com o exemplo argumentado.Esses exemplos caracterizam a falta de coerência do texto.

Finalizando:Tanto os mecanismos de coesão como os de coerência devem ser empregados com cuidado, pois a unidade do texto depende praticamente da aplicação correta desses mecanismos.

EXERCÍCIO

Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII A.C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu a expressão "presente de grego".

01. Em "puseram-no", a forma pronominal "no" refere-se:A) ao termo "rei grego".B) ao antecedente "gregos".C) ao antecedente distante "choque".D) à expressão "muros fortificados".E) aos termos "presente" e "cavalo de madeira".

02. O sentido de "...o autor de um bom manual de aritmética para o ensino médio não é necessariamente um intelectual, mas, se ele escrever esse livro adotando critérios pedagógicos inovadores e eficazes, pode ser" fica profundamente alterado com a substituição de "se ele escrever esse livro" por:

A) caso ele escreva esse livro;B) conquanto ele escreva esse livro;C) desde que ele escreva esse livro;D) uma vez que ele escreva esse livro.E) contanto que ele escreva esse livro.

03. "Apesar da urgência da organização..."; nesse segmento do texto, a locução "apesar de" pode ser perfeitamente substituída por:A) não obstante; B) entretanto; C) visto que;D) já que. E) assim como

04. Na oração "e sofre com a falta de alguns dos requisitos mínimos para uma vida decente", os termos I - "sofre" e II - "com a falta de alguns dos requisitos mínimos para uma vida decente" guardam entre si uma relação de:A) consequência e causa;B) meio e fim;C) dúvida e explicação;D) hipótese e conclusãoE) Causa e efeito

Na questão 05, numere os períodos de modo a constituírem um texto coeso e coerente e, depois, indique a sequência numérica correta.

05- ( ) Por isso era desprezado por amplos setores, visto como resquício da era do capitalismo desalmado. ( ) Durante décadas, Friedman - que hoje tem 85 anos e há muito aposentou-se da Universidade de Chicago - foi visto como uma espécie de pária brilhante. ( ) Mas isso mudou; o impacto de Friedman foi tão grande que ele já se aproxima do status de John Maynard Keynes (1883-1945) como o economista mais importante do século. ( ) Foi apenas nos últimos 10 a 15 anos que Milton Friedman começou a ser visto como realmente é: o mais influente economista vivo desde a Segunda Guerra Mundial. ( ) Ele exaltava a ‘liberdade’, louvava os ‘livres mercados’ e criticava o 'excesso de intervenção governamental.' (Baseado em Robert J. Samuelson, Exame, 1/7/1998)

a) 4, 2, 5, 1, 3 b) 1, 2, 5, 3, 4 c) 3, 1, 5, 2, 4d) 5, 2, 4, 1, 3 e) 2, 5, 4, 3, 1