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Os Maias de Eça de Queiroz Capitulo VII Trabalho elaborado por: Gabriel Lourenço nº2 11ªB

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Page 1: Os maias

Os Maiasde Eça de Queiroz

Capitulo VII

Trabalho elaborado por:

Gabriel Lourenço nº211ªB

Page 2: Os maias

Resumo do Capitulo VII

• Afonso joga xadrez com Craft;• Carlos tem poucos clientes;• Dâmaso frequenta o Ramalhete;• A obsessão de Dâmaso por Carlos intensifica-se;• Ega projecta um baile de máscaras na casa dos Cohen;• Carlos vê pela segunda vez Maria Eduarda;• Carlos vê de novo Maria Eduarda acompanhada pelo marido;• Carlos volta ao Aterro mais três vezes;• A Condessa de Gouvarinho visita Carlos no consultório;• Serão no Ramalhete: dominó, música;• Carlos convida Cruges a ir a Sintra.

Page 3: Os maias

EspaçoNeste capitulo estão presentes:• O espaço físico exterior:

• Santa Olávia era o solar da família, na margem esquerda do Douro, o clima ameno que lá se faz sentir representa a purificação de Afonso, que colocou à disposição de Carlos (p.202)

• Lisboa , local onde se concentra o Ramalhete, casa que veio a ser habitada pela família Maia em 1875;(pág.186)

No vasto espaço urbano de Lisboa, a acção desenrola-se :• Olivais;• Sintra;• Lumiar;• Lapa(Carlos foi a casa de Dâmaso);• Rua do Alecrim;• Rua Nova de Almada;

Page 4: Os maias

• Apesar de Eça privilegiar muitos espaços exteriores, apresenta também os espaços físicos interiores como:

• Ramalhete – “No Ramalhete, depois do almoço, com as três janelas do escritório abertas bebendo a tépida luz do belo dia de Março, Afonso da Maia e Craft jogavam uma partida de xadrez ao pé da chaminé já sem lume, agora cheia de plantas, fresca e festiva como um altar doméstico.”(pág. 186

“O Ramalhete estava tomando uma melancolia de mosteiro(pág. 208)

• Sala de Esgrima – “A sala de esgrima era uma casa térrea, debaixo dos quartos de Carlos, com janelas gradeadas para o jardim, por onde resvalava, através das árvores, uma luz esverdinhada. Em dias enevoados era necessário acender os quatro bicos do gás.”(pág. 200)

• Grémio – “Uma ou duas vezes que Carlos entrara casualmente no Grémio, Dâmaso abandonou logo a partida, indiferente à indignação dos parceiros, para se vir colar à ilharga do Maia…”(pág. 189)

“A curiosidade de Carlos levou-o ao Grémio: no Grémio, nenhum empregado vira ultimamente Salcede.”(pág. 201)

• Hotel Central – “Desde a sua chegada de Bordéus, logo que o Castro Gomes se instalara no Hotel Central…”(pág. 194);

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• Casa de Dâmaso - “...Carlos, sinceramente inquieto, julgando-o o moribundo, foi uma manhã a casa dele à Lapa. Mas ai, o criado (…) afirmou-lhe que o sr. Dâmasozinho estava de boa saúde, e até saíra a cavalo”(pág. 201)

• Aterro – “-Steinbroken, não me parece que seja prudente deixar-se aqui estar a arrefecer no Aterro...”(pág. 204)

“Voltou ainda três vezes ao Aterro, não a tornou a ver: e então envergonhou-se, sentou-se humilhado com este interesse romanesco que o trazia assim, numa inquietação de rafeiro perdido, farejando o Aterro…”(pág. 204)

• Consultório de Carlos – O luxuoso consultório de Carlos revela o seu diletantismo e a predisposição para a sensualidade. “Ao fim dessa semana, Carlos estava no consultório, já para sair, calçando as luvas, quando o criado entreabriu o reposteiro, e murmurou com alvoço:…”(pág. 205)

• Sala de bilhar - “Justamente, dias depois, no Ramalhete, na sala de bilhar, Craft, que acabava de bater o marquês, perguntou pousando o taco e acendendo o cachimbo:…”(pág. 211);

Page 6: Os maias

TempoNeste capitulo está presente:• O tempo cronológico:

• É o tempo que o narrador utiliza para narrar a acção da obra. Assim este tempo contabiliza-se em dias, meses e anos.

• O tempo do discurso:• Na obra “Os Maias observamos que a acção secundária é uma

analepse em relação à acção principal ( pág. 205), pois o autor começa a narrar em 1875 e recua para 1820 para nos dar informações à cerca da família Maia.

Page 7: Os maias

PersonagensNeste capitulo estão presentes:• Carlos da Maia – Viajado, culto, requintado, de bom gosto, inteligente, preguiçoso ,“mole”

e sente gosto pela esgrima . Ao contrário de seu pai, ele era apaixonado pela ciência e pelas

mulheres, e sem dúvida, exercia a sua profissão por gosto e não por obrigação.

• Afonso da Maia – Era nobre, rico, preconceituoso, austero, simpático, afável, caridoso e culto.

• Craft – Baixo, loiro, de pele rosada e fresca, aparência fria, musculatura de atleta, vestido de fraque, educação britânica, modo calmo e plácido, excêntrico, viajado e rico. Eça identifica nesta personagem o “homem ideal”.

• Dâmaso - rapaz baixote, gordo, bochechudo, cabelo frisado, ar provinciano, vestido de modo ridículo, exibicionista e vaidoso.

• Cruges – Grenha crespa, olhinhos piscos, nariz espetado, melancólico, tímido, reservado.

• Ega – Amigo de Carlos, estudante de Direito, original, ateu, demagogo, audaz, revolucionário, boémio, satânico, rebelde e sentimental.

Page 8: Os maias

• Conde de Steinbroken – Vestido de modo britânico, “olhar azul claro e frio”, “cabelos loiros de espiga”. Diplomata fino, grande entusiasta de Inglaterra, acrítico.

• Reverendo Bonifácio – “enorme e fofo”

• Condessa de Gouvarinho – trinta e três anos, “cabelos cor de brasa”, “pele de cetim”, “pé fino e comprido”, requintada, burguesa adultera e frustrada.

• Euzebiozinho – “cabelo chato”, “amarelado, despenteado, carregado de luto”, “lunetas pretas”, viúvo, fúnebre, forreta.

• Jacob Cohen – baixo, apurado, de olhos bonitos, mão com diamante, irónico, irresponsável e Director do Banco Nacional.

• Raquel Cohen – trinta anos, muito alta, pálida, de saúde frágil, ar lânguido, luneta de ouro presa por um fio de ouro, culta. Era considerada uma das primeiras da elite portuguesa.

Page 9: Os maias

• Conde de Gouvarinho – alto, de luneta de ouro, bigode encerado, pêra curta, “um caloteiro”, maçador, forreta, aborrecido, grosseiro, provinciano, voz lenta, sem cultura histórica, deputado pertencente ao Centro Progressista.

• Condessa Gouvarinho – trinta e três anos

• Duque de Nolfolk• Castro Gomes – cavaleiro