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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

CADERNO PEDAGÓGICO

Fonte: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES

Fonte: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES

2

ORIEL DA COSTA SCHNEIDER

COTIDIANO ESCOLAR: PULANDO CORDA NA ESCOLA

PARANAGUÁ

2013

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ORIEL DA COSTA SCHNEIDER

COTIDIANO ESCOLAR: PULANDO CORDA NA ESCOLA

Projeto apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação (SEED) e Superintendência da Educação (SUED) sob a orientação do Professor MS Carlos Eduardo da Costa Schneider como requisito parcial para a obtenção de titulação. :

Fonte: Apostila confeccionada por Marta Glomb e Viviane Lopes

PARANAGUÁ

2013

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PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA CADERNO PEDAGÓGICO

1 IDENTIFICAÇÃO 1.1 Área PDE : Educação Física.

1.2 Professor PDE : Oriel da Costa Schneider. 1.3 Professor Orientador IES : MS Carlos Eduardo da Costa Schneider 1.4 IES Vinculada: UTFPR 1.5 Escola de Implementação : Colégio Estadual Professora Zilah dos Santos Batista. 1.6 Município: Paranaguá. 1.7 NRE: Paranaguá.

1.8 Público objeto da intervenção : Alunos Ensino Fundamental – Séries Finais

. 2 TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO: Convergências: Os conteúdos da

educação física e o cotidiano escolar.

3 TÍTULO: Cotidiano Escolar: Pulando Corda na Escola.

Palavra Chave- Corda; Educação Física; Conteúdo.

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SUMÁRIO

Proposta Pedagógica 06

Pensando a corda e o direito de brincar 07

A corda como cultura popular 08

Atividade lúdica como conteúdo 09

A corda no contexto escolar 11

A Prática pedagógica na Educação Física 14

A diversidade na forma de pular a corda. 16

Plano de Atividades Pedagógicas 22

Referências 31

Fonte: Apostila confeccionada por Marta Glomb e Viviane Lopes

6

A PROPOSTA PEDAGÓGICA Oriel da Costa Schneider

O caderno pedagógico parte da necessidade de elaborar um trabalho

para ser utilizado na escola como um novo desafio de motivar os alunos a uma

prática prazerosa na disciplina de educação física através de atividades com a

corda. A questão central é motivar o aluno e o professor em sua prática

docente por meio de uma variedade de atividades direcionadas

especificamente para a prática com este material didático-pedagógico.

A intenção do caderno pedagógico é mostrar um desenvolvimento

didático-pedagógico para a realização das atividades na escola que não estará

centrada sobre um desempenho, mais sim na articulação de um formato de

trabalho para entender como a corda afeta o aluno nas mais diversas etapas do

processo desde a questão de qualidade de vida até a sua socialização. No

caderno pedagógico o foco das etapas estará centrado em atividades que o

educador poderá utilizar como auxilio para o seu trabalho com o aluno em sala

de aula na execução de suas atividades que foram cuidadosamente

planejadas.

A proposta é mostrar a diversidade de trabalho deste material e explorar

por meio de desafios, o vasto conhecimento da cultura infantil do aluno,

superando barreiras, preconceitos e paradigmas, vivenciando relações

motoras, favorecendo o autoconhecimento do prazer em fazer. A vivência

na prática das aulas tem como objetivo perceber e analisar as implicações

desta proposta na escola. O procedimento metodológico utilizado será a

observação do cotidiano escolar, verificaremos os resultados através da

participação dos alunos nas atividades, bem como suas dificuldades.

A ideia é uma oferta maior de oportunidades complementares e

enriquecimento curricular e de aprendizagens com a intenção de inserir novas

situações na realidade da escola e no processo de ensino e aprendizagem no

seu cotidiano escolar. Buscamos aqui no caderno pedagógico uma prática

possível para a visualização de uma futura proposta de um material didático-

pedagógico no conteúdo de Educação Física que seja viável em sua aplicação

e que possa corresponder às novas expectativas de aprendizagem nas escolas

públicas, ainda oferecer mais um caminho para reflexões sobre a criança

através das atividades propostas com este material.

7

PENSANDO A CORDA E O DIREITO DE BRINCAR

A brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem. Na medida em que

vão crescendo, as crianças trazem para suas brincadeiras o que veem, escutam,

observam e experimentam. Nessas brincadeiras, muitas vezes inusitadas aos olhos

dos adultos, as crianças revelam suas visões de mundo e suas descobertas.

Ao longo da história e para diferentes classes sociais foram sendo

construídas diferentes concepções do brincar. Porém, hoje, ao se entender a criança

como sujeito imerso na cultura e com sua forma singular de agir e pensar, não se

pode deixar de pensar na brincadeira como a própria forma de a criança conhecer e

transformar o mundo em que vive, não há dúvida de que o direito

de brincar é o elo que liga todos os outros direitos.

O brincar deve ser visualizado como uma construção

cultural, todas as suas possibilidades rítmicas expressivas e

contribuições educacionais, por entendermos que se trata de uma

manifestação da cultura de movimento humano que traduz

sutilezas e peculiaridades.

Assim, torna-se necessário entender a criança como

produtora de cultura, oportunizando a ela tempo e espaço necessários para essa

produção, assegurando-lhe o direito de brincar, possibilitando diversificadas

vivências e contribuindo para sua formação como ser humano da sociedade em que

vive. Muitas brincadeiras são caracterizadas como formas de expressão corporal,

especialmente no meio infantil, sendo representadas pela associação de

movimentos. Pular corda, sete pedrinhas, amarelinha, malha e bete ombro são

algumas que, associadas a formas diferenciadas do "movimentar-se", caracterizam-

se como brincadeiras de importante contribuição educacional. É geralmente por

meio de brincadeiras que as crianças compartilham suas memórias, constituindo

uma educação informal de produção cultural comum, construindo o seu mundo

social e o ambiente que as rodeia.

É possível acreditar que uma mudança na forma de compreender a criança

impulsiona mudanças educacionais no trato pedagógico através dos conteúdos. O

desafio é como tratar metodologicamente dessa manifestação, considerando suas

possibilidades e suas contradições, e ainda valorizar as afeições pelas brincadeiras

na transmissão de saberes da cultura corporal no trabalho da escola.

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A CORDA COMO CULTURA POPULAR

Entre os diversos temas que a discussão da educação básica nos fala, esta a

formulação de concepções de uma escola que aponta para a complementação das

oportunidades de aprendizagem, por meio da oferta de atividades educativas

diversas, articuladas no espaço escolar. A utilização da corda é muito importante na

educação corporal, sendo ela um dos mais antigos materiais pedagógicos utilizados,

como produção cultural é dotada de um significado inconteste, em particular, as

brincadeiras permitem a associação (tanto espontânea quanto organizada) de gesto

e sonoridade. Esta possibilidade, reconhecidamente prazerosa no contexto infantil,

permite que saberes culturais tradicionais seja transmitido a cada geração.

A grande maioria dos jogos e brincadeiras tradicionais já era muito antiga no

século XVI. Alguns deles, como a amarelinha, pular corda, por exemplo, continuam

sendo capazes de despertar a curiosidade e o prazer das crianças nos dias de hoje,

se as brincadeiras e jogos tradicionais têm força para atravessar o tempo e o

espaço, por que tão poucos conseguem atravessar os muros das escolas?

O papel do professor é fundamental nesse processo, pois o ambiente que o

cerca influencia suas experiências lúdicas. Como planejar ações que respeitem a

criança e suas formas de expressão?

As crianças, quando brincam, se defrontam o tempo todo com os vestígios

que as gerações mais velhas deixaram. A cultura na qual a criança está inserida e a

cultura que ela possui provocam uma variedade enorme de combinações possíveis,

ao qual se produz e se propaga de várias maneiras. Quando brinca, vai acumulando

experiências que vão constituindo essa cultura e vai se enriquecendo na medida em

que ela participa de brincadeiras com outros pela observação de outras crianças e

pela manipulação cada vez maior de objetos de jogo.

A criança se apropria dos conteúdos disponíveis culturalmente, tornando-os

seus através de uma construção específica. As atividades coletivas vivenciadas

expressam apropriações de conteúdos diferentes dos que estão presentes numa

situação individual. A criança entra num mundo de comunicações que devem ser

utilizadas no contexto escolar, nas simulações educativas as quais podem e devem

ter seu lugar garantido no cotidiano escolar.

9

ATIVIDADE LÚDICA COMO CONTEÚDO

O que é o lúdico? O que está em jogo quando o aluno brinca? É um processo

de relações entre a criança e a atividade, e das crianças entre si e o professor. As

crianças se relacionam de várias formas, existindo várias possibilidades de participar

das atividades seja ela individualmente ou em grupo; entre crianças de idades

diferentes; existem também diferenças entre: brincadeiras organizadas pelas

próprias crianças; brincadeiras tradicionais; jogos; atividades lúdicas propostas pelo

aluno, com conteúdos específicos a serem atingidos. Como garantir o espaço e o

tempo para que as diversas modalidades do conteúdo e do lúdico na corda? A

escola tem garantido o direito da criança no conteúdo vivenciar o lúdico? Quais são

os desafios e as possibilidades?

Em que medida a importância do lúdico é levado em conta no processo de

ensino aprendizagem? Deve-se favorecer uma ampla formação cultural sobre o

tema proposto, para que todos possam redimensionar o seu olhar sobre os alunos e

suas práticas. O espaço da escola deve possibilitar experiências e práticas

socioculturais para todos os sujeitos envolvidos, assim devemos permitir aos adultos

experimentar, descobrir e conhecer as possibilidades da aprendizagem que os

jogos, brinquedos e brincadeiras possuem? Existe uma perspectiva de proporcionar

uma experiência transformadora, que contribua para a construção de outra

concepção do lúdico e para uma intervenção de melhor qualidade junto aos alunos,

independentemente da idade que tenham.

Uma proposta lúdica dentro do contexto escolar deve considerar os

significados inscritos das crianças, de modo a proporcionar as mais diversas

experiências, recheada de conteúdos de relações com o seu cotidiano, permitindo

decidir, pensar, sentir, competir, cooperar, construir, experimentar, descobrir e

aceitar limites.

Através do lúdico inserido no conteúdo o aluno sempre aprende algo, sejam

habilidades, valores ou atitudes, portanto, pode-se dizer que todo jogo ensina e

sempre vai gerar uma aprendizagem que se prolonga fora da sala de aula e fora da

escola de forma interessante e prazerosa. O uso desta ferramenta propiciará

flexibilidade e criatividade fazendo o aluno explorar, pesquisar, encorajando o seu

pensamento criativo, e tudo isso contribuirá para o aprendizado.

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LUDICIDADE - (teoria do Lúdico Lino de Macedo) AÇÕES INDICADORAS - Prazer funcional – alguns movimentos são mais prazerosos e mais gostosos de fazer. Ex: pular corda. As crianças pulam corda pelo simples prazer do movimento. PELO SIMPLES PRAZER DE SALTAR, DE PULAR A CORDA. PELO SIMPLES PRAZER DO FUNCIONAMENTO NÃO SE GANHA PONTOS NÃO SE PERDE PONTOS - Desafios – As tarefas são mais lúdicas quando elas contemplam algo que a criança não controla o resultado final. Tarefas são mais lúdicas se elas consideram os desafios. Tarefas desafiadoras são aquelas que o resultado não é previsível e, portanto, são mais lúdicas e mais interessantes. - Mobilização de Possibilidades – as atividades devem permitir diferentes possibilidades de movimentos e diferentes variações motoras, portanto, mais interessante. As atividades devem permitir diferentes habilidades, diferentes respostas e diferentes soluções.

Os alunos conhecem diferentes atividades e se aprop riam do conhecimento. O educador tem em suas mãos uma ferramenta lúdica e instigante. Utilize com diversi dade em sua aula.

FONTE: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES O Lúdico tem o seu espaço na rua e precisa do incen tivo dos educadores na escola.

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A CORDA NO CONTEXTO ESCOLAR

Tem como finalidade o resgate de valores, o enriquecimento da

aprendizagem, a formação de cidadãos críticos e participativos, visando à

diminuição do número da evasão escolar, onde a realidade da comunidade local

requer maior atenção devido ao tempo ocioso das crianças, ocasionado pelas

mudanças econômicas, sociais e políticas. Acredita-se que essa ação despertará no

educando o interesse pela busca do saber, desenvolvendo as múltiplas inteligências

nas diversas modalidades de ensino, sem dissociar a teoria da prática, interligando-

as ao processo ensino – aprendizagem.

O que pretendemos é que o currículo escolar amplie sua demanda de

proposta com as experiências vividas pelo aluno, servindo como ponto de partida

para a aquisição de novos conhecimentos mais elaborados. Desejamos através da

proposta “A corda na escola” garantir que o aluno possa, por meio do movimento, se

relacionar com o seu próprio corpo, com o outro e com o meio social.

A corda no contexto escolar vai enfatizar as situações-problemas, os desafios

e conflitos nas aulas, pois, por meio da atividade a criança sente uma razão

intrínseca para exercitar sua inteligência de uma maneira atraente e gratificante. Na

perspectiva construtivista constitui-se em um recurso pedagógico de inestimável

valor na construção da escrita e da leitura, além de propiciar o desenvolvimento

cognitivo. Assim, esta ação em sala de aula promoverá à diversidade, tornando mais

prazerosa a atividade e ampliando seu alcance na escola para com o aluno na sua

prática escolar.

A atividade motora proporciona o desenvolvimento da linguagem, do

pensamento e da concentração. O lúdico influencia no desenvolvimento do aluno,

ensinando-o a agir corretamente em uma determinada situação e estimulando sua

capacidade de discernimento, logo possuem um papel relevante no processo de

aprendizagem do aluno, no qual a criança aprende a agir em uma esfera

cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações, estimulando a

curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, a linguagem, do pensamento, da

concentração e da atenção.

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CORDA: UM DESAFIO À MUDANÇA

As múltiplas possibilidades de conhecimento pela brincadeira contribuem para

tornar a criança mais segura, autoconfiante e consciente de seu potencial. As

experiências lúdicas da meninice são lembradas por toda a vida, pelo prazer e pela

alegria que proporcionam ao corpo e ao espírito, e realmente contribuem para a

construção da inteligência, desde que sejam usados em atividade lúdica prazerosa e

com questionamentos do professor, respeitando as etapas de desenvolvimento

intelectual da criança.

Esta atividade é importante tanto para o professor quanto para o aluno, não

somente pela satisfação da aprendizagem, mas especialmente pelo significado do

conhecimento de suas capacidades para futuras aprendizagens.

COMPETITIVO E O COOPERATIVO NA CORDA

COOPERATIVO COMPETITIVO

13

CORDA “UMA VIVÊNCIA CENTRADA NO ALUNO”

A intervenção com a corda é um espaço pluridimensional onde será possível,

intervir em toda a complexidade educacional e sempre ao alcance do professor,

mediante processos comunicacionais facilitadores, para criar um ambiente interativo.

Todavia, para que se desenvolva uma relação pedagógica equilibrada é necessário

que, para além da presença física dos alunos, ocorra não só processos de

informação como também processos de comunicação na relação pedagógica

enquanto mecanismo de aplicação de conteúdos. Pensando nesta proposta

devemos reconhecer que a relação pedagógica tem nesta perspectiva alguns

contextos abertos a considerar:

Para isso, sugiro ser necessário ter em consideraçã o o seguinte:

- Fundamentar a relação pedagógica em processos de comunicação para

transmitir os conteúdos programáticos;

- Ter a relação pedagógica como um sistema global, que abrange o sistema

relacional professor-aluno;

- Ter a perspectiva da relação pedagógica como um espaço privilegiado de

desenvolvimento humano integral.

Na intervenção deste projeto como o que

aqui proponho, destaco um desejo como

educador: Uma atividade pedagógica

com o objetivo de permitir aos alunos o

autoconhecimento, visando simplesmente

que se tornem pessoas no inteiro sentido

do conceito de pessoa humana.

Fonte: Livro Educação Física uma produção cultural.

Relação pedagógica Com o aluno

Relação Professor - Aluno

O professor Como

mediador

O aluno Como sujeito

Os aspectos Contextuais

Os aspectos Sociais

CORDA

14

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA.

As práticas deverão estar claras as atividades próprias desenvolvidas pela

corda que servirão de ponto de partida para a elaboração de um plano de trabalho

na escola. Atividades Próprias da Corda. Atividades Naturais; correr, saltar, saltitar e

combinações. Atividades Construídas; individuais, duplas, trios.

A prática pedagógica no processo ensino aprendizagem prioriza mostrar

como foco uma reformulação pedagógica com uma prática para a formação da

cidadania, onde nas práticas as crianças estão construindo o seu conhecimento à

medida que realiza.

Entendemos a prática pedagógica como uma metodologia de trabalho em

grupo caracterizada pela “construção coletiva de um saber, de análise da realidade,

de confrontação e intercâmbio de experiências” (CANDAU, 1999, p.23), em que o

saber não se constitui apenas no resultado final do processo de aprendizagem, mas

também no processo de construção do conhecimento.

Sugestão Pedagógica nas formas de trabalho:

Individual – É aquela em que o trabalho é executado por uma única pessoa,

individualmente. Serve para desenvolver o gosto pelo esforço pessoal.

Pequenos Grupos – Mobiliza dois ou três educandos para a realização das tarefas.

Essa forma implica obrigatoriamente a ideia de ajuda, cooperação, participação,

iniciativa, colaboração e solidariedade.

Coletiva – É aquela em que há certa interferência e intervenção do educador quanto

o número de participantes na atividade.

Recreativa – É aquela excitação gímnica em que o educador procura criar situações

que levam o educando a ter interesse e sentir satisfação pela prática da atividade.

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PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS NA CORDA

TOTALIDADE Aluno de corpo inteiro

Participação de domínios do comportamento humano

Motor Cognitivo Afetivo Moral Social

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA – Aplicação do conhecimento / conhecimento que faça sentido na vida do aluno.

É necessário a criança compreender o significado do conceito Brincar – Lúdico ------- substituir ----- por Atividade física – Qualidade de vida.

ENTÃO!

APRENDER É RESIGNIFICAR a partir de um conhecimento prévio APRENDIZAGEM TRANSFORMAR O QUE JÁ ESTAVA PRÉ ESTALECIDO PARA UM CONHECIMENTO NOVO. A POSSIBILIBDADE DE APLICAR ESSE CONHECIMENTO NO SE U COTIDIANO.

ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL - Lev Vygotsky (1896-1934) A possibilidade de aprender algo, mas esse algo que só pode ser aprendido com ajuda de um par (colega) ou com uma mediação de um professor.

DICAS DE INFORMAÇÕES VISUAIS – promove/ amplia. - Ambiente de aprendizagem de movimento - A criança aprender com o outro - A interação entre os colegas - A possibilidade de surgir movimentos novos

O EDUCADOR DEVE AMPLIAR O REPERTÓRIO CULTURAL

(LEV VYGOTSKI)

16

A corda pode explorar diversos aspectos, como a ludicidade, o simbolismo e o

construtivismo, o raciocínio prático, a discriminação e a associação de ideias

favorecem a aquisição de condutas cognitivas. Ainda, pode-se explorar a aplicação

de regras, a localização, a destreza, a rapidez, a força e a concentração que ajudam

no desenvolvimento de habilidades funcionais, e auxiliam na aquisição de condutas

afetivas.

Esta brincadeira simples e tradicional, entre tantas outras, ajuda as crianças a

desenvolverem sua coordenação. Podemos observá-las uma a uma, os alunos

passam por várias etapas, olhando-a subir e descer, até que toque o chão e se

possa pular sobre ela. Surge como primeiro recurso de coordenação de grandes

saltos consecutivos que exigem certo esforço, este modo de pular trás o sentimento

de êxito que se vê estampado no rosto das crianças.

Assim que as crianças passam a executar um pequeno salto intermediário

entre dois saltos grandes, elas conseguem pular corda durante mais tempo. É como

se fossem aos poucos depurando sua coordenação até chegarem ao ponto ideal.

Pronto! Atingiram o objetivo! Já sabem pular corda!

As crianças estruturam as “coordenações motoras no pular corda”, vemos a

satisfação em ter conseguido realizar o movimento, o que lhes permite pular durante

mais tempo, já que a coordenação atingida faz com que exerçam menor esforço,

permitindo-lhes maior tempo na atividade. Este movimento, o pular corda é

acompanhado de um entusiasmo contagiante e ao mesmo tempo uma sensação de

vitória pela constatação de uma conquista atingida e o prazer da alegria em

aprender um algo novo.

A satisfação em criar movimentos motores estrutura a cognição, a afetividade,

a solidariedade compondo o acervo de conhecimentos. “O pular corda” é o caminho

mais curto para recuperarmos em nossas crianças, seja em casa ou na escola, a

satisfação em aprender, o prazer em tornarem-se autônomas de aprendizagens

adquiridas e necessárias para que persistam naquilo que ninguém pode fazer por

elas: APRENDER!

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EM BUSCA DE MAIS UM CAMINHO Desenvolver as relações sociais pode ser um dos cam inhos

“Envolve a satisfação e a concretização dos objetivos nas relações pessoais da criança”,

Valores que podem ajudar a atravessar momentos difíceis e contribuir para o próprio relacionamento do aluno da família, o que é, também, um caminho para a cidadania do aluno.

A intenção é ampliar o repertório de movimentos dos alunos, a prioridade não é a performance, mas a experimentação e o desenvolvimento da consciência corporal.

OS MELHORES CAMINHOS PARA CHEGAR LÁ A ideia central para este diálogo é a de que a escola, como instituição deve produzir uma cultura escolar e que, ao invés de apenas reproduzir as práticas de esporte , como escreveu Bracht (1992), estabeleça uma relação de movimento propositivo de intervenção na história cultural do aluno através de atividades com a corda.

É essencial que novos desafios sejam apresentados, então realizar intervenções é ampliar o repertório das crianças.

Sugerir o vídeo Jump in! É uma aula recomendável para os anos finais do ensino fundamental. pois além de ter como tema o Pular corda, fala do Bullyng e de preconceito. Proporcione a oportunidade para que os alunos assistam e expressem sua opinião sobre o filme.

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VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA

PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.

A atividade com a corda vai oportunizar

o aluno a interagir sempre com o outro.

10 DICAS PARA A INTERVENÇÃO SER UM SUCESSO

1. Prepare-se. Esteja seguro do seu objetivo na aul a.

2. Focalize-se no diagnóstico das causas do problem a.

Estimule o aluno a dialogar, falar sobre as diferentes perspectivas do assunto que está vivenciando, desta forma, ajuda a identificar a origem da cultura corporal dos alunos.

3. Promova a discussão das diversas visões/ alterna tivas .

Motive a análise das vantagens/desvantagens de cada proposta. Encoraje e facilite a participação.

4. Fomente a crítica construtiva. Como poderia ser diferente?

5. Desencoraje a polarização.

6. Equalize a participação das partes envolvidas.

7. Encerre a aula apropriadamente .

Clarifique os conhecimentos significativos da atividade executada na aula.

8. Assegure-se que os alunos compreenderam as taref as/responsabilidades de que foram incumbidas de realizar na aula.

9. Valorize as participações, independentemente de concordar ou não com as situações apresentadas pelos alunos.

10. Agradeça aos alunos participantes.

19

APLICAÇÃO PRÁTICA DA INTERVENÇÃO 2014

1 – Discussão e pesquisa – Faremos um levantamento das atividades cotidianas da criança que são parte da realidade local; dialogar com os alunos pedindo que relatem que tipo de brincadeira fazem com a corda. (elaborar um roteiro de pesquisa com a turma).

Após troca de ideias no início da intervenção, propor que cada aluno investigue, em casa, brincadeiras com corda.

Mesclaremos atividades teóricas (vídeos), com práticas.

2 – Apropriação e ampliação – Levar para a prática a atividade do dialogo. Propor que os alunos usem as pesquisas que realizaram e o que aprenderam de novo para estabelecer vivências diferentes formas de pular no coletivo.

Socializar saberes e ressignificar a atividade. Na prática solicitar aos alunos que mostrem com base no que pesquisaram as

brincadeiras encontradas.

3 – Atividade proposta – Após os relatos o professor sugere uma forma de realizar a atividade de forma diferenciada e coletiva.

4 – Sistematização e conclusão – Ao longo do trabalho iremos pedir que os alunos registrem o que aprenderam no dia e anotar. (portfólio)

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EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA NA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDE

A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece a escola como sendo um

espaço privilegiado para a promoção da saúde, por possibilitar programas de

grandes abrangências e alcance, baixo custo, e por se mostrarem efetivos e

eficazes. A Educação Física é a disciplina que tem a maior responsabilidade

relacionada com o desenvolvimento humano e a saúde, por meio da prática de

atividades físicas, relacionada ao desenvolvimento motor e a promoção de um estilo

de vida ativo, visando o bem estar e a saúde. (NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G; DE

BEM, M. F. L. FCDEF up, p. 113-132, 2004).

A disciplina é parte do programa escolar cujo foco central está no

desenvolvimento humano através do conhecimento sobre a prática de atividades

físicas. Neste contexto, envolve ação da musculatura esquelética (movimento com

um propósito) e implica em gasto de energia. Nas escolas, tem uma contribuição

educacional relevante para todos (e que lhe é exclusiva) relacionada com o

desenvolvimento motor e a promoção de estilos de vida ativos. BARBANTI, 2003.

Para se aumentar às possibilidades de influenciar o comportamento dos alunos, que incluam atividades físicas regulares, a Educação Física deveria:

(a) Propiciar a aquisição de conhecimentos e a saúde em todas as idades;

(b) Estimular atitudes positivas em relação aos exercícios físicos e a prática esportiva;

(c) Proporcionar oportunidades para a escolha de atividades que possam ser continuadas após os anos escolares;

(d) Promover independência e autonomia nas práticas de atividades físicas.

Como em qualquer nível escolar, o objetivo no planejamento devesse ser: fazer com que o aluno queira voltar na próxima aula.

É na escola que se deve focar a promoção da saúde na adolescência. Mais do que em qualquer outra fase da vida, na adolescência a saúde é uma questão pedagógica.

Educar significa propiciar situações, brincadeiras e aprendizagens significativas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das relações interpessoais dos alunos.

21

Se o ambiente permitir, pode-se aprender qualquer coisa, e, se o indivíduo permitir, o ambiente lhe ensinará tudo o que tem para lhe ensinar.

Viola Spolin

Coloque a turma para pular corda. Apresente a corda e suas variações aos alunos e converse sobre as questões de saúde.

Embora comum entre as crianças no bairro, pode ser abordado nas aulas de Educação Física no cotidiano escolar, desenvolvendo uma sequência didática para os alunos do 6º a 9º anos para uma prática do “gostar de fazer” aliado as questões de saúde.

Divisões didáticas vivenciadas.

Zerinho – O rientar a turma ficar de frente para a corda. O primeiro deveria correr até a corda e passar.

Pula 1,3, 5... - Correr e entrar na corda e pular.

Corda Inversa - subida e na descida

Duas Cordas de longa distância

Corda em X - Com a corda no chão desenhar um “X” .

Jumping – Rope Skipping

Lembretes importantes;

1 Aprender a pular Proponha alguns desafios, como correr, saltar e correr novamente, e observe como os alunos fazem. Analise os erros mais comuns para ser discutidos e trabalhados durante a sequência. 2 Praticar vários estilos Planeje aulas para vivências de saltos com diversidades, de obstáculos, motor, de cultura corporal, de agilidade e em circuito. Promova sessões de vídeo para os alunos refletirem que é possível fazer com prazer. 3 Observar o jeito de pular Durante a prática, oriente os alunos a observar o próprio movimento o dos colegas e chame atenção para aspectos de saúde, como o modo adequado de pular, pisar conforme a posição da corda. 4 Pensar sobre a Corda como esporte . Conversar assuntos que relacionem a corda a competição, a saúde e atividade física. Também questione os jovens sobre os motivos que levam as pessoas a investir na prática.

5 Atenção ao gênero - planejar para que meninos e meninas pratiquem juntos.

6 Atenção morfológica . Cuidar para que os limites de todos sejam respeitados, dessa forma, podem experimentar sem medos.

22

PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Primeira Etapa – 6 ho ras

Instruções gerais

Observar no aquecimento os alongamentos; a corda vai girar no sentido horário.

Comece com um mapeamento sobre o que as crianças conhecem de brincadeiras

com corda. Quantas sabem pular? Quais as modalidades favoritas? Registre as

sugestões em um painel ou cartaz, que será completado nas etapas posteriores. Em

seguida, proponha que a turma experimente-as na prática.

Material Uma corda de 10 m

Objetivos

- Participação de todos os domínios do corpo humano, motor, cognitivo, moral,

afetivo e social.

- Direcionar ações com regras próprias, sem a interferência de imposições externas,

com ênfase à socialização do conhecimento.

Avaliação:

- Uma dimensão formadora, permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática.

Todos os que realizaram tem como tarefa cumprida.

- identificação de avanços e dificuldades no processo de aprendizagem.

Proposta (1): Corda Coletiva- Zerinho

Prática

- Os alunos em coluna por um irão passar pela corda e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão passando pela corda

e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

Proposta (2): Corda Coletiva – Pula 1

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda uma vez e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda uma vez

e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

P

L

A

N

O

D

E

A

T

I

V

I

D

A

D

E

S

23

Proposta (3): Corda Coletiva – Pula 3

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda três vezes e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda três

vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

Proposta (4): Corda Coletiva – pula 5

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda cinco

vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

Proposta (5): Corda Coletiva – Pula 10

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda dez vezes e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda dez

vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Segunda Etapa – 8 hor as

Instruções Gerais

Observar no aquecimento os alongamentos; a corda vai girar no sentido anti-horário

(Corda Inversa).

Material

Uma corda de 10 m

Objetivos

- Desempenhar a tarefa solicitada, compreender o que se pede;

- Vivenciar os aspectos lúdicos que emergem da atividade.

- Mostrar a importância do convívio social por meio da mudança de regras.

Avaliação

Observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização,

observação, percepção, argumentação, interpretação, criatividade, formulação de

hipóteses entre outros.

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Proposta (1): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 1

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda uma vez e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda uma vez

e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

Proposta (2): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 3

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda três vezes e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda três

vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

Proposta (3): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 5

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda cinco

vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

Proposta (4): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 10

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda dez vezes e sair do outro lado não

permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda dez

vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Terceira Etapa- 7 hor as

Instruções gerais

Observar no aquecimento os alongamentos; uma corda vai girar no sentido horário e

a outra no sentido anti-horário afastado uma da outra no mínimo de 5 metros.

Material

Duas Cordas de 10m

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Objetivos

- Promover experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o fazer

se torne um dos elementos articuladores do trabalho pedagógico.

- Desenvolvimento de atividades corporais, oferecendo a experimentação de

atividades adaptadas na corda.

Avaliação

Por meio diagnóstico do processo ensino-aprendizagem como instrumento de

investigação da prática pedagógica; contínua, permanente e cumulativa.

Proposta (1): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 1

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular uma corda de cada vez e sair do outro lado

não permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de

cada vez e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.

Proposta (2): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 3

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez,

executando 3 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o

toque.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de

cada vez, executando 3 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a

corda o toque.

Proposta (3): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 5

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez,

executando 5 saltos em cada corda e sair do outro lado não sem deixar que a corda

o toque.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de

cada vez, executando 5 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a

corda o toque.

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Proposta (4): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 1 0

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez,

executando 10 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o

toque.

- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de

cada vez, executando 10 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a

corda o toque.

PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Quarta Etapa- 2 hora s

Instruções gerais

Observar no aquecimento os alongamentos; uma figura “X” é desenhada no pátio

com duas cordas. As cordas vão girar no sentido horário.

Material

Duas Cordas de 10m

Objetivo

- Possibilitar ampliação da percepção e a interpretação da realidade, além de

intensificarem a curiosidade nas diferentes atividades.

- Reconhecer as possibilidades de seu corpo

Avaliação

- a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos

inicialmente traçados.

Proposta (1): Corda Coletiva/ Corda em “X” – Indiv iduais / grupos

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular no meio da corda um de cada vez,

executando um salto no meio da corda e sair do outro lado não permitindo que as

cordas toquem o seu corpo.

- Os alunos na sequência (2 a 2;) vão pular no meio da corda um de cada vez,

executando um salto no meio da corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o

toque.

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PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Quinta Etapa. - 7 hor as

Instruções Gerais

Observar no aquecimento os alongamentos; uma corda vai girar no sentido

horário e a outra no sentido anti-horário ao mesmo tempo sem distância.

Material - Duas Cordas de 6m

Objetivo - propiciar a interação, a partilha de experiências e ampliar as possibilidades de

significação do movimento.

Avaliação - Comprometimento e envolvimento. Envolvimento nas atividades seja através de

participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

- Através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos

expressam em relação a sua capacidade de criação e de socialização.

- utilizar instrumentos de auto avaliação, reconhecendo suas possibilidades, no

processo de aprendizagem.

Proposta (1): Corda Coletiva / Rope Skipping – Indi vidual/duplas

Prática

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda por 10 segundos e sair do outro

lado não permitindo que a corda toque o seu corpo.

- Os alunos em coluna por um irão pular a corda por 20 segundos e sair do outro

lado não permitindo que a corda toque o seu corpo.

PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – sexta Etapa – 2 horas

Variações

Existem várias músicas e técnicas para pular corda. Uma das canções bastantes

presentes no Brasil é "Um homem bateu em minha porta e eu abri / Senhoras e

senhores: ponham a mão no chão! / Senhoras e senhores: pulem em um pé só! /

Senhoras e senhores: deem uma rodadinha! / E vá pro olho da rua!" A cada frase,

quem está pulando tem de fazer o que a música propõe e, ao final, deve sair da

corda sem tropeçar.

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Variações

Altura - Duas crianças esticam a corda bem pertinho do chão. Enquanto as outras

saltam, vão subindo aos poucos a altura da corda. Vence quem conseguir pular mais

alto.

Variações

Chicotinho - Uma criança dobra a corda segurando as duas pontas e começa a

girá-la no chão. As outras ficam em fila para pular. Quem pisar na corda sai da

brincadeira.

Subi na Roseira - Enquanto duas crianças batem a corda, outras duas entram cada

uma vindo de um lado. Começam a saltar e, ao mesmo tempo, vão falando uma

para a outra: “Ai, ai.., O que você tem?, Saudades, De quem?, Do cravo, da rosa e

de mais ninguém, Subi na roseira, desci pelo galho, fulano (fala um nome) me

acuda, senão eu caio, O último que falou sai e entra quem foi chamado.

Variações

Cobrinha - Duas crianças sacodem a corda, bem perto do chão, fazendo

ondulações como se fosse uma cobra. Enquanto as outras pulam, começam a

sacudir bem rápido, criando ondulações mais altas. Quem esbarrar na corda cai

fora. Vence aquele que pular mais tempo.

Variações

Um homem bateu em minha porta: Um homem bateu em minha porta e eu abri.

Senhoras e senhores ponham a mão no chão (a criança que está pulando deve

tentar encostar a mão no chão enquanto pula). Senhoras e senhores pulem de um

pé só (a criança que estiver pulando deve tentar pular com apenas um pé).

Senhoras e senhores deem uma rodadinha (a criança roda, ficando do lado oposto).

E vão pro meio da rua. (a criança sai para outra entrar na brincadeira e começar

tudo de novo).

OBERVAÇÃO As avaliações das aulas não serão utilizadas para hierarquizar e classificar os

alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas para que sirva, como

referência para redimensionar outra ação pedagógica.

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Avaliação

Avalie se todas as etapas foram cumpridas adequadamente: no mapeamento, a

participação dos alunos foi interessada e respeitosa? Nas vivências, as regras das

brincadeiras foram acatadas? Houve adaptações às condições do grupo e do

espaço? Sobre os desafios corporais, quantas crianças sabiam pular corda no início

e no fim? Elas foram capazes de aprender (e criar) novas modalidades? E quanto às

formas de registro, a turma conseguiu se expressar em relatos orais, por escrito e

com desenhos?

Dica esperta!

Sugerimos que todos passem pela função de

girar a corda, quando utilizada em atividades

em grupo, o que exige das crianças uma maior

concentração, coordenação e solicita mais

entrosamento e cooperação entre os colegas. Fonte: Livro Educação Física uma produção cultural

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES.

A criançada certamente sabe brincar de corda como se diz em várias regiões

do Brasil, essa atividade quase não é aproveitada na escola. Geralmente, é

subestimada e acaba sendo usada como uma atividade de aquecimento ou em

propostas livres, que se encerram na própria atividade. Que tal pensar em explorá-la

trabalhando a diversidade da prática em prol de objetivos significativos de

aprendizagem? Esta atividade envolvendo brincadeiras com movimentos diversos

pode contribuir na reflexão sobre cultura corporal e condutas motoras de base na

adolescência e ainda permitir ao aluno conhecer novas formas de pular corda.

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PESQUISANDO SOBRE ESTA PRODUÇÃO DIDÁTICA IDENTIFICO SEIS

REZÕES PARA INTERVENÇÃO NA ESCOLA:

1º A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

É por meio dessa disciplina e sob a orientação dos educadores, que as

crianças vão ser preparadas para desenvolver as habilidades de ser, conviver e

fazer.

2º CONTRIBUIÇÃO PARA O ALUNO SE DESENVOLVER

Melhorar os movimentos naturais do aluno ampliando as habilidades motoras.

Quanto mais experiência motora, mais preparado ele estará para corresponder aos

desafios da vida. Estimular as capacidades cognitivas, aprender a organizar o

pensamento, estimular a memória, a resolver problemas. Ao fazer as atividades vai

testar seus próprios limites, conquistar um controle até então inédito sobre o próprio

corpo. Ele irá conhecer diferentes formas de se relacionar com o outro e o ambiente.

A prática, devidamente orientada na escola, valorizará outras formas de

comunicação e expressão que não a verbal.

3º IDENTIFICAÇÃO DA LEITURA CORPORAL DO SEU ALUNO

As atividades devidamente orientadas pretendem formar alunos conscientes

de si mesmas e do próprio corpo, para conhecer seus limites e possibilidades.

4º PREPARAR PARA O SUCESSO

Nas práticas aprenderá que o grande desafio não é superar o colega, mas a

si mesmo. Ao exercitar diferentes formas de fazer uma atividade terá uma vivência

maior para enfrentar situações adversas no mundo.

5º ESTIMULAR A TRABALHAR EM EQUIPE

Para ter êxito na atividade é necessário compartilhar as dificuldades onde o

mais importante é a equipe, e não ele mesmo.

6º REFORÇAR O VALOR DA COOPERATIVIDADE

Um cidadão só vence se unir forças com os demais. O aluno é instigado a

cooperar com o grupo para resolver um problema, ganhando espaço para se

expressar. Exercitando atividades de cooperatividade o aluno aprende a aceitar o

outro independente das diferenças, fazendo com que todos se sintam incluídos e

respeitados.

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REFERÊNCIAS

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1992.

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o

ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da]

República Federativa do Brasil, 12 ago. 1971. Disponível em: <http://www.

pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm>. Acesso em: 10 jan. 2008.

CAPON, J, Planos de aula para atividades percetivo-motoras ní vel-1 , 1989.

CARRAHER, T.N. e Schliemann, A.D. Na vida dez, na escola zero: os contextos

culturais do fracasso escola - uma questão social. Cadernos de Pesquisa. 45,3-

19. (1982).

FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org.) Gestão Democrática da educação: atuais

tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez. (1998)

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práti ca

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro – teoria e prática da Edu cação Física.

São Paulo: Editora Scipione, 2003.

GONÇALVES, Maria Cristina; PINTO, Roberto Costacurta Alves e TEUBER, Sílvia

Pessoa. Aprendendo a Educação Física : da pré-escola até a 8ª série do 1º grau.

Curitiba: PR, Bolsa Nacional do Livro, 2002.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9394 de 20/12/96.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática .

Goiânia: Alternativa, 2002.

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Markus V. Nahas, Mauro V.G. de Barros, Elusa S. de Oliveira. Promoção da Saúde

na adolescência: O papel da Educação Física, 2009.

MELLO, Alexandre Moraes de FLOR, Ivan; GANDARA, Cristina & REVELO, Javier.

Manual de Educação Física: esportes e recreação por idades, Ed. Grupo Cultural,

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NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G; DE BEM, M. F. L. Promoção da saúde nos Programas de Educação Física: Educação para um Estilo de Vida Ativo. In: LEBRE, E.; BENTO, J. Professor de Educação Física: Ofícios da Profissão . FCDEF up, p. 113-132, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola

Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática,

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SAVIANI, Demerval. Política e educação no Brasil. São Paulo, Cortez Autores

Associados, 1998.