ativos socioculturais e interconexão - piracicaba e limeira

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gerando ativos socioculturais André Martinez www.andremartinezcult.com copyright 2012 © APRAX - Todos os direitos reservados

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gerando ativos socioculturais

André Martinezwww.andremartinezcult.com

copyright 2012 © APRAX - Todos os direitos reservados

empreendimento sociocultural

emoção e sentidos compartilhados movimento organizado colaboração: pensar e agir juntos compreender e resolver questões de interesse comum

processo vivo de aprendizagem social

Por meio de seus empreendimentos socioculturais, a comunidade pode aprofundar a compreensão sobre simesma, sobre o mundo e seu lugar nele, adquirir novospotenciais e desenvolver capacidades para articular o própriofuturo. Então, empreender é aprender e vice-e-versa.

1. instrumentos,linguagens e conteúdos

contextos colaborativos

ativos socioculturais

2.patrimônio

vivo

contextos colaborativos

ativos socioculturais

3.emancipação

econômica

contextos colaborativos

ativos socioculturais

4.articulação

e redes

contextos colaborativos

interconexão

5.coempreen-dedorismo

contextos colaborativos

interconexão

6.pesquisaem ação

contextos colaborativos

interconexão

7.diversidadeem diálogo

contextos colaborativos

interconexão

3.emancipação

econômica

contextos colaborativos

ativos socioculturais

2.patrimônio

vivo

contextos colaborativos

ativos socioculturais

1. instrumentos,linguagens e conteúdos

contextos colaborativos

ativos socioculturais

1. linguagens,

instrumentose conteúdos

O empreendimentocompreendido comoprovedor de linguagens,instrumentos e conteúdos parauma determinadacomunidade, ampliando, para essacomunidade, a possibilidade de protagonizar processos culturais ouartísticos.

Linguagem

Segundo o dicionário Houaiss, é: “1 o conjunto das palavras e dos métodos de combiná-las usado e compreendido por uma comunidade 2 capacidade de expressão, esp. verbal 3 meio sistemático de expressão de ideias ou sentimentos com o uso de marcas, sinais ou gestos convencionados 4 qualquer sistema de símbolos e sinais; código 5linguajar.

Para simplificar: os meios que utilizamos para compartilhar o que pensamos e sentimos com outras pessoas e vice-e-versa.

Música, matemática, cinema, teatro, língua portuguesa, dança etc.

Instrumento

1. ferramenta para fazer algo: um instrumento de costura2. meio para obter algo: A língua é um instrumentode comunicação (dicionário Léxico).

A linguagem é sempre um instrumento para dizer ou compreender algo.

Um instrumento também é sempre linguagem.

Conteúdo

É uma determinada sistematização de conhecimento a partir do uso de linguagens e instrumentos.

Um livro, um filme, uma canção, uma técnica, um teorema, um game, um relatório, uma pintura.

conteúdo

obra de Villa Lobos

cinema brasileiro

matemática financeira

instrumento

partituraorquestra

violino

filmeprojetor

sala de cinema

fórmulaplanilha

computador

linguagem

musical

audiovisual

matemática

O domínio de dados conteúdos, instrumentos e linguagens abre janelas para aprendizagem de outros conteúdos, instrumentos e linguagens.

2.patrimônio

vivo

contextos colaborativos

ativos socioculturais

2. patrimônio vivo

Os movimentosde um empreendimentocompreendidos quanto àsrelações (vivas) entre identidade, memória social, meioambiente e patrimônio cultural material e imaterial da comunidade.

A cultura é produto da vida do homo sapiens em comunidades.

Construímos as relações sociais.

E nos construímos nas relações sociais.

Em processos históricos e geográficos.

Nosso modo de vida está relacionadoaos territórios que habitamos.

recursos naturaissaberes tradicionais

sítios históricosimaginário coletivoespaços de convívência

rituais e celebrações

3.emancipação

econômica

contextos colaborativos

ativos socioculturais

3. emancipação

econômica

O empreendimentocompreendido a partir da capacidade e movimentaçãoeconômicas por ele instaladas nacomunidade: infraestrutura, know-how, usoresponsável dos recursoseconômicos, financeiros, tecnológicos e naturais.

Atividade econômica do empreendimento.

Cadeia econômica.

Arranjos ou clusters (locais e setoriais, produtivos e criativos).

Articulação de aspectos culturais dos processos econômicos (Economia Solidária, moedas sociais e criativas).

profissionais . materiaisserviços . infraestruturaconhecimento . energia

participação . $$$valor

$$$ . impostoscapacitação . infraestrutura

produtos . serviçosvalor

empreendimentocomunidade

arranjos produtivos

Lógica industrial

Organização hierárquica - estática

Gerenciamento da competição

Tangíveis – produtos e serviços

comerciais/industriais

Padronização e repetição

Target homogêneo

Escala

Inovação

Fluxos

arranjos criativos

Lógica criativa

Organização em rede - dinâmica

Gerenciamento da co-criação

Intangíveis – produtos e serviços

artístico-culturais

Flexibilidade e re-criatividade

Diversidade de públicos

Originalidade

Ruptura – transcendência

Interconexão

promovendo interconexão

4.articulação

e redes

contextos colaborativos

interconexão

5.coempreen-dedorismo

contextos colaborativos

interconexão

6.pesquisa em ação

contextos colaborativos

interconexão

7.diversidadeem diálogo

contextos colaborativos

interconexão

4. articulação

e redes Sinergia entre o que o empreendimento busca e realiza e o trabalho/aprendizadode outros movimentos orientadospara sentidos, valores, princípiose propósitos compatíveis.

Diálogo com agendas públicas governamentais e intergovernamentais.

Colaboração em rede.

Articulação intersetorial.

Agendas públicas são questões de interesse geral

debatidas pela sociedade e articuladas em ideologias e

ações de Estado, de organizações intergovernamentais

e/ou de instituições de repercussão pública

(mídia, fundações, partidos etc).

5. coempreen-

dedorismo

Governança paraviabilizar, nas tomadas de decisão mais críticas –principalmente aquelas queinterferem na vida da comunidade em médio e longoprazos –, a participação direta ouindireta dos segmentos e setoresenvolvidos no empreendimento, garantindo assima sua legitimidade.

6. pesquisaem ação

Aprendizado dos coempreendedores, integrando metodologiase processos continuados de pesquisa às ações e resoluçõesdos problemas envolvidos, com a revisão e o aperfeiçoamentoconstante das práticas, e a sistematização, difusão e apropriação dos conhecimentosdecorrentes.

resoluçãode problemas

tomada de consciência

Integração

produção de conhecimento

cultura de apropriaçãodo conhecimento

competência de pesquisa

processos de pesquisa

apropriação do conhecimento

Capacidade de utilizar a experiência do conhecimento socialmente produzido, inserindo neste conhecimento o contexto da sua produção.

Conhecimento produzido

Por quê?

Para quê?

Como?

Onde?

Quando?

Fonte: Benites e Fichtner

Pesquisa-ação

“[...] um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.”

MICHEL THIOLLENT

melhorara prática dos participantes

a sua compreensão dessa práticaa situação onde se produz a prática

envolverassegurar a participação dos integrantes do processo

assegurar a organização democrática da açãopropiciar compromisso dos participantes com a mudança

Pesquisa-ação

É uma estratégia metodológica da pesquisa social na qual:

a) há uma ampla e explícita interação entre pesquisadores e pessoas implicadas na situação investigada;

b) dessa interação resulta a ordem de prioridade dos problemas a serem pesquisados e das soluções a serem encaminhadas sob forma de ação concreta;

c) o objeto de investigação não é constituído pelas pessoas e sim pela situação sociale pelos problemas de diferentes naturezas encontrados nessa situação;

d) o objetivo da pesquisa-ação consiste em resolver ou, pelo menos, em esclarecer os problemas da situação observada;

e) há, durante todo o processo, um acompanhamento das decisões, das ações e de toda a atividade intencional dos atores da situação;

f) a pesquisa não se limita a uma forma de ação (risco de ativismo): pretende-se aumentar o conhecimento ou o nível de consciência das pessoas e grupos considerados.

7. diversidadeem diálogo Convivência não violenta e uso

de tecnologias para a resoluçãodos conflitos ou divergências quesurgem naturalmente na gestão e operação do empreendimento, tanto como meioquanto como fim

sawubonaeu vejo você

sikhonaeu existo

ubuntu

discussão/debate

Visa fechar questões

Visa convencer

Visa demarcar posições

Visa defender idéias

Visa persuadir e ensinar

Visa explicar

Visa as partes em separado

Descarta as idéias “vencidas”

Busca acordos

diálogo

Visa abrir questões

Visa mostrar

Visa estabelecer relações

Visa compartilhar ideias

Visa questionar e aprender

Visa compreender

Vê a interação partes/todo

Faz emergir ideias

Busca a pluralidade de ideias

Baseado em Humberto Mariotti

Formação em Mediação, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso

Em todos os países, independentemente da cultura, as práticas de resolução nãoadversarial de conflitos, dentre as quais a Mediação, a Facilitação de Diálogos, os Círculosde Conversas e as Negociações para a Construção de Consenso têm demonstrado que as capacitações (teóricas articuladas com a prática) geram os seguintes benefícios:

habilidades para a comunicação e para a negociação - atitudese condutas colaborativas;

capacidade de ouvir e ser ouvido;

consciência de interdependência e conectividade com osoutros;

(fonte: Palas Athena – duração do curso: 110 horas)

Formação em Mediação, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso

lidar de forma positiva com as diferenças, impasses e/ouconflitos;

construção de soluções de conflitos - resultados que atendemaos interesses e necessidades de todos;

capacidade de tratar as questões conflituosas dentro de umavisão sistêmica;

utilização adequada do poder (econômico, hierárquico ou de qualquer outra natureza);

(fonte: Palas Athena – duração do curso: 110 horas)

Formação em Mediação, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso

redução de lides futuras e do uso da via judicial de forma recorrente;

mudança de atitude frente aos conflitos, com a incorporação de novas competências para geri-los.

(fonte: Palas Athena – duração do curso: 110 horas)