os desafios da escola pÚblica paranaense na … · ... o desenvolvimento das atividades propostas...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

Ficha de Identificação - Produção Didático-pedagógica Professor PDE/2013

Título Redescobrindo Frankenstein na sala de aula

Autor Jaqueline Rodrigues da Silva Pereira

Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Estrangeira Moderna – Inglês

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Conselheiro Quielse Crisóstomo da Silva

Município da Escola Bocaiúva do Sul

Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Norte

Professor Orientador Drª Jaqueline Bohn Donada

Instituição de Ensino Superior Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

Relação Interdisciplinar

Resumo Este caderno pedagógico é composto por doze unidades didáticas e tem como finalidade ensinar a língua inglesa a partir da leitura de uma adaptação do clássico Frankenstein, de Mary Shelley. Este trabalho se justifica, pois parte do pressuposto de que o ensino de línguas não deve estar desvinculado da literatura, o que contribui para o processo de ensino-aprendizagem de maneira mais atraente e significativa. A proposta é promover a leitura crítica da obra, com atividades diferenciadas de leitura que auxiliem os alunos, valorizando o papel do leitor e contribuindo para a formação cidadã dos mesmos. Este material está fundamentado nas teorias do Letramento Crítico e da Estética da Recepção. As unidades didáticas serão trabalhadas em 32 aulas, a serem

desenvolvidas com alunos de 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Conselheiro Quielse Crisóstomo da Silva, do município de Bocaiúva do Sul. A metodologia prevê, além da leitura da obra completa, atividades que envolvam as quatro habilidades linguísticas. Além disso, as atividades propostas são, na maior parte do material, produzidas para serem realizadas em grupos, o que ampliará o conhecimento e estimulará os alunos a compartilharem ideias e experiências, potencializando a participação e a aprendizagem.

Palavras-chave Frankenstein. Letramento Crítico. Estética da Recepção. Leitura.

Formato do Material Didático Caderno Pedagógico

Público Alvo 1º ano do Ensino Médio

APRESENTAÇÃO

O presente caderno pedagógico intitula-se Redescobrindo Frankenstein na

sala de aula e contém doze unidades didáticas que consistem em atividades

diversificadas que partem da leitura de uma adaptação da obra Frankenstein, de

Mary Shelley, para ser utilizadas por professores e alunos de Língua Inglesa com o

propósito de promover o Letramento Crítico.

Cada unidade didática busca desenvolver a problemática de como auxiliar

no desenvolvimento da autonomia e na promoção da cidadania dos alunos por meio

de práticas de leitura literária. Para isso, as atividades aqui propostas têm por

objetivo ensinar a língua inglesa através da leitura crítica, de forma a contribuir para

o processo de ensino-aprendizagem.

Este material está fundamentado pelas teorias do Letramento Crítico e da

Estética da Recepção, pois ambas servem ao propósito de valorizar a figura do leitor

e de formar leitores críticos, o que potencializará não apenas o processo de ensino-

aprendizagem de línguas, mas também promoverá a autonomia e a formação cidadã

dos educandos por meio de atividades que contemplem as quatro habilidades

linguísticas.

Além de estimular a participação ativa e ética dos estudantes, o

desenvolvimento das atividades propostas possibilita inferências e reflexões acerca

de valores éticos e morais presentes na literatura trabalhada.

O processo de práticas de leitura abordado neste material tem como

pressuposto que o ensino de línguas e de literatura são indissociáveis. A literatura

auxilia a prática pedagógica, torna-a mais prazerosa e possibilita aos alunos a

formação de leitores competentes, capazes de produzir sentidos. Para o Letramento

Crítico,

Os sentidos não são pré-existentes nem independentes das interpretações que fazemos das coisas; eles são construídos na cultura, na sociedade, na língua. A língua/discurso tem sua existência nas práticas sociais, e é por isso que se fala em “sentidos e práticas situadas”, ou seja, nossos processos de construir e atribuir sentidos (meaning-making processes) são eles mesmos criados em espaços específicos de práticas concretas, e não num mundo abstrato distante de nós. (JORDÃO, 2013, p. 41)

Para tanto, é necessário uma leitura para além do explicitado na obra. As

considerações e interpretações dos alunos, durante o processo de leitura também

devem ser levadas em consideração e mediadas pelo professor. Segundo Jordão e

Fogaça (2007, p.100), “[...] não seguimos a ideia de que a verdade tenha que ser

encontrada ou desvendada: entendemos que os conhecimentos devam ser

desafiados, questionados.” Os autores salientam ainda que

[...] o conhecimento é sempre parcial e incompleto, uma vez que a realidade

não é permanente; todos, independentemente de quem sejam, possuem

algum tipo de conhecimento que merece ser respeitado (daí o uso

preferencial da forma plural conhecimentos). (JORDÃO; FOGAÇA, 2007, p.

100)

Portanto, discutir com os estudantes acerca de outros temas que possam

surgir é importante, uma vez que os alunos têm muito a contribuir. Frankenstein,

quando minuciosamente analisado, pode trazer diferentes percepções de leitura e

enriquecer o processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa.

Este material será implementado em uma turma de 1º ano do Ensino Médio

do Colégio Estadual Conselheiro Quielse Crisóstomo da Silva, em Bocaiúva do Sul.

A avaliação das atividades propostas neste material deve contemplar o processo de

leitura da obra, a participação dos alunos nas atividades em grupos e a realização

das demais atividades. O professor pode optar ainda, por outras formas de avaliação

que julgar necessárias de acordo com o contexto dos alunos e do colégio.

Ao final deste caderno pedagógico, há as orientações metodológicas para o

professor que, como mediador, tem papel importante no processo de ensino-

aprendizagem de línguas proposto neste material.

Unidade didática 1

Unidade didática 2

Let’s start reading Frankenstein

Text on page 08

Reading comprehension

Read and listen to the text on page 08 and answer these questions in Portuguese:

Let’s

brainstorm!

Neste momento, seu professor fará duas dinâmicas de grupo

com a sua turma. Sua participação é muito

importante para o desenvolvimento deste

trabalho.

• Quem seria a pessoa que se diz tão infeliz? Por que

ela estaria infeliz?

• Que “monstro” é este e qual o possível motivo de

ele seguir o “monstro”?

• Que outros aspectos são percebidos neste trecho?

Discuta com seus colegas e depois com toda a

turma.

Unidade didática 3

Now let’s go to the first chapter

Read and listen to the chapter 1.

Listening comprehension

Listen to the first paragraph on page 08 and chose the correct information (ask your

teacher to repeat it if it’s necessary):

Reading comprehension

After reading this chapter, discuss with your group and answer these questions in

Portuguese:

a) Victor Frankenstein was born in Geneva in:

( ) 1880 ( ) 1818 ( ) 1810

b) William was born when Victor was:

( ) 11 years old

( ) 12 years old

( ) 13 years old

a) Como você acha que era a vida de Victor Frankenstein?

b) Como era o relacionamento dele com a família e quais os

motivos que o fizeram sair da cidade?

c) Por que ele precisava estudar fora?

d) Confeccione cartazes com frases em inglês sobre o que foi

discutido anteriormente. Discuta nos grupos e apresente suas

considerações finais para toda a turma.

Writing comprehension

Com uma ou mais palavras descreva em inglês quem ou como são as pessoas e os

lugares que são apresentados no capítulo 1, no quadro abaixo:

Victor Frankenstein

William

Geneva

Switzerland

Elizabeth

Henry Clerval

Unidade didática 4

Let’s start talking about the scientist and his work

Listening comprehension

Listen to the second paragraph on page 12 and chose the correct alternative:

Now, listen to all page 12 and answer:

What did Frankenstein do in the evenings?

Choose one or more correct alternatives:

Victor wanted to learn about:

( ) the dead body

( ) the living person

( ) the secret of life

( ) he read all night

( ) he read in his library

( ) he slept every night

( ) sometimes he didn’t sleep

all night

( ) he visited his family

( ) he studied with other men

Do you like

hearing this

story?

Reading comprehension

Read and listen to chapter 2 and answer these questions in Portuguese:

Writing activituy

Write some words about Frankenstein’s feelings in this chart (according to what you

read until now):

Frankenstein’ feelings

a) Quais os questionamentos que Frankenstein fazia

sobre a vida, sobre um corpo vivo e sobre um corpo

morto?

b) O que o fato de Frankenstein visitar pessoas morrendo

nos hospitais provoca em você, leitor?

c) Transcreva do texto as frases que descrevem a

mudança no clima (tempestade).

d) Quando a criatura reage, por que Victor Frankenstein

pensa que algo deu errado?

e) Frankenstein consegue seu objetivo, criar a vida.

Como você pensa que ele deveria agir com sua

criatura?

Unidade didática 5

Let’s learn a little more about Frankenstein’s secret

Listening comprehension

Listen to page 18 and choose the correct information about this part of the story.

Reading comprehension

Read and listen to chapter 3 and answer these questions in Portuguese:

( ) Henry Clerval was sitting beside Frankenstein’s bed.

( ) Frankenstein’s house was destroyed by fire.

( ) Frankenstein received his father’s visit.

( ) Frankenstein’s family wasn’t well.

( ) Frankenstein hates science at that moment.

( ) Frankenstein decided to study languages.

a) Como Victor Frankenstein reage ao ver o amigo? Sobre o

que conversam? Transcreva em inglês com frases do texto.

b) Por que você acha que Victor Frankenstein não conta o

que de fato acontece ao seu melhor amigo?

c) Você acredita que mais alguém vai morrer? Por quê?

d) O que você acha que acontecerá no próximo capítulo?

Writing activity

Choose the best idea in this chapter (in your opinion) and write a sentence about it in

English:

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…………………………………………………………………………………………………..

Unidade didática 6

Let’s learn a little more about the scientist

Pre-listening

Listening activity

Listen to chapter 4 and mark the chart

with an X at the correct information:

YES NO

Frankenstein’s happy at home

His father was fine

Elizabeth was sad

William was dead

The murderer was dead

Por que você acredita que o menino morre? Faça cartazes ou slides com as principais informações em inglês para apresentar para a turma.

O título “Home again” (SHELLEY,

2005, p. 23), revela que

Frankenstein retorna para sua casa.

Discuta com seus colegas quais os

motivos que o levaram a retornar e

como vocês acreditam que será sua

vida após este retorno. Após a

discussão, os grupos compartilham

oralmente com os demais colegas da

turma.

Reading comprehension

Após a leitura do capítulo 4, discuta com seu grupo e responda as seguintes

questões:

Comente a frase da criatura: “You made me”, the monster answered. “If I kill, you are

guilty. But do not hate me. I do not want to kill. If you help me, I can live happily.”

(Shelley, 2005, p.26)

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Writing activities

Write in English, in the chart below, six words that demonstrate what your group

thinks about the scientist’s attitudes.

a) Será que ao retornar para casa ele estará livre da

criatura?

b) Como você imagina que será a vida dele a partir de

agora?

c) De acordo com a família do cientista qual o motivo

de o garoto ter sido assassinado? Como Victor reage

com tal ideia?

Rewrite the most important sentence that you think the Creature said to Victor

Frankenstein. Read it to your colleagues.

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What’s your opinion about the Creature? Is he a good or a bad “person”? Why?

Discuss with your group and write a sentence about your ideas. Then explain it to the

class.

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…………………………………………………………………………………………………

Unidade didática 7

Let’s learn about the Creature:

his feelings and actions

Pre-listening

Now, think about the Creature´s feelings and actions.

Qual será a versão da Criatura

para tudo o que tem

acontecido? Discuta com seu

grupo o teor do título do

capítulo 5, reflita sobre a

possível posição da criatura

frente aos acontecimentos dos

quais ela é protagonista. Depois

compartilhe com toda a turma

as reflexões do grupo.

It’s time to

think!

Choose some two sentences from chapter 5 and rewrite them in the correct place (two

sentences for feelings and two sentences for actions).

Feelings Actions

a) a)

b) b)

Unidade Didática 8

Let’s make a play of this story

Unidade Didática 9

Let’s talk about the feelings and actions of the next three

characters (Victor, Henry and Creature)

After reading chapter 6, each group can choose

some important part of the dialogue between

Frankenstein and the Creature, or his father, or

Elizabeth to act out. You can prepare special

clothes and the other things you need for this

moment.

After the dramatization, one student can read

the letter from Henry Clerval.

It’s time to work!

Read and listen to chapter 7 and do this activity:

With the class divided in three groups, organize each group in this way:

a) Each group will be responsible for

choosing one character to represent.

b) The first group chooses one

student to represent Dr. Victor

Frankenstein.

c) The second group chooses one

student to represent Henry Clerval.

d) And the third group chooses a

student to represent the Creature.

e) Then, the group will help the

student with his/her character.

f) Choose some of the sentences that they said in this chapter to use in this

activity and read them to the class.

g) The objective is to do an analysis of the feelings and actions of each

character and verify the reasons for their actions.

h) So, each group will defend its character. If it’s necessary, write charts with the

best things you think about him. It’s important to verify what can be good in

each action or feeling to defend him. Many bad things happen in this chapter

but you have to work thinking about the good purposes of each character.

i) Discuss with all of your colleagues about the responsibility of the actions

presented in this chapter.

Unidade Didática 10

Let’s learn about what happened in Frankenstein’s Wedding-night

After reading and listening to chapter 8, think about what happened to the

characters. This chapter shows us a sequence of terror but now you have to think

about the Creature in a different kind of life.

Think about a kind of life that most humans would like to have. In groups discuss

these questions:

It’s time

to reflect

Esta atividade é

importante para que você

reflita sobre o papel de

cada personagem, suas

angústias, desejos e

principalmente sobre suas

responsabilidades.

Read and listen to chapter 9. It’s the last

chapter. This chapter shows us what the

real feelings of the Creature are. Now we

can understand exactly what the

motivations for his bad actions are.

Now, let’s use your imagination!

Unidade didática 11

Let’s think about the true feelings of the Creature

a) What could happen if the Creature were accepted

by his creator and his family? Could they be

happy?

b) What could his life be like?

c) What could his relationship with the people that

Victor Frankenstein loves be? And finally, what

could Frankenstein’s marriage be like?

Write a little story about the characters living in this other kind of life that

you and your group imagined.

Prepare yourselves to represent the characters. Use your imagination

and your possibilities (clothes, make up, objects, scenery, for example).

Take pictures of you to illustrate this different little story.

Then, write a subtitle to describe each picture in a sequence. Show this

activity in some place in your school.

What’s the group’s opinion about the Creature’s explanation? You can write the

answer in Portuguese.

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Now, think about the responsibility of Victor Frankenstein. What’s the group’s opinion

about his attitude?

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Think about how many people

do bad things because of the

way they were forced to live. It’s

important to think that if they

could live in another way, they

could be better person (or not).

Reflecting Maybe it isn’t a good justification for Creature’s bad actions but we can understand that he did bad things because he was abandoned by his creator. Victor Frankenstein made the “Monster” and then, he abandoned him and never accepted to understand his own creature. The Creature didn’t have a name and he didn’t have anyone to talk or to live with. Think about the Creature’s words. Discuss them in your group.

Our work is

almost ending,

but the most

interesting part

is coming!!

Unidade Didática 12

Now, let’s work in another way

Let’s talk in Portuguese now

Atividade 1

Cada grupo organizará uma palestra para os

professores, para os alunos ou para toda a

comunidade escolar.

Você pode preparar slides ou cartazes e recontar

brevemente a história, pois muitas pessoas não

a conhecem. Cada grupo pode ficar responsável

por uma parte da história.

A apresentação pode acontecer com todos

juntos, ou em momentos diferentes, conforme as possibilidades de seu colégio.

Reflita sobre as seguintes considerações:

Primeiramente, reconte a história, apenas. Ao final da apresentação é importante

que você explique as considerações do grupo com relação à obra lida. Você pode

falar sobre as seguintes questões ou outras que achar relevante.

[AGORA, VOCÊ CONCLUIU A

LEITURA DA OBRA FRANKENSTEIN,

DE MARY SHELLEY. FOI UMA

REALIZAÇÃO MUITO SIGNIFICATIVA

PARA SEU DESEMPENHO COMO

ALUNO DE LÍNGUA INGLESA,

AFINAL NÃO É UMA TAREFA FÁCIL.

NESTA ÚLTIMA UNIDADE, VAMOS

REALIZAR DUAS IMPORTANTES

ATIVIDADES. ELAS EXIGEM

DEDICAÇÃO, DISCIPLINA E

TRABALHO EM EQUIPE. PREPARE-

SE COM BASTANTE ANTECEDÊNCIA

PARA QUE OS RESULTADOS SEJAM

SATISFATÓRIOS. VOCÊ TEM

CONDIÇÕES DE REALIZAR UM BELO

TRABALHO.]

a) Como você se sente ao concluir a leitura de uma obra em

inglês?

b) Quais as interpretações a que o seu grupo chegou ao final

da leitura?

c) A impressão que você tinha no início do trabalho com a

obra é a mesma agora que terminou a leitura?

d) Houve alterações na sua percepção das personagens ou da

própria história? Se houve, quais foram as impressões mais

marcantes?

e) A sua compreensão (ou do seu grupo) reflete a mesma

imagem que vemos transmitida nas diferentes mídias?

It’s time to

reflect!

A segunda atividade poderá ser apresentada no mesmo dia, para as mesmas

pessoas que vocês apresentarem a primeira atividade.

Atividade 2

Fonte: elaboração própria.

Vamos fazer um documentário em

vídeo sobre as reflexões acerca da

obra. Seu professor orientará como

fazê-lo. Agora que você conhece a obra

é possível elaborar um belo vídeo com

os resultados de suas leituras.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Trabalhar com uma obra literária em Língua Inglesa é um desafio, pois além

de promover a formação do leitor crítico, há ainda a necessidade do trabalho com

uma língua estrangeira. Portanto, o professor deve se preocupar com toda a

estrutura linguística e cultural do texto literário e ainda procurar atender as

particularidades dos alunos com relação ao entendimento do texto em si para que se

possa concretizar a leitura crítica a que se propõe este material.

O professor pode e deve verificar qual a maneira mais adequada de

trabalhar com a proposta aqui apresentada de acordo com a realidade de sua

escola, de sua turma e de seus alunos, pois

Apenas o professor da turma é capaz de situar com precisão as necessidades de seu grupo para desenvolverem as competências de leitura e escrita, assegurando reais oportunidades de construção de conhecimentos e aprendizagens que valorizem o ler como um processo que implica uso da língua, reflexão e uso crítico, ou refletido. (FILIPOUSKI; MARCHI, 2009, p.14)

O ideal é que todos os alunos realizem a leitura da obra na íntegra com

tempo hábil e materiais disponíveis. Vale salientar que a obra em estudo não é a

original, mas uma adaptação para o nível básico, de Margaret Tarner, da editora

Macmillan. A escolha desse tipo de material minimiza (apesar de não eliminar) as

possíveis diferenças de domínio de língua e de acesso a recursos materiais

encontradas em diferentes contextos escolares, já que é possível que nem todas as

turmas tenham iguais condições de trabalho. Isso, no entanto, não significa que não

seja possível realizar as atividades propostas. Por isso, atividades em grupos

poderão ser desenvolvidas sempre o professor julgar necessário. De acordo com

Susan Holden

Ser realista sobre o que é possível não significa que os professores não queiram o melhor para os alunos, ou que não sejam ambiciosos em termos de qualidade e nível de realização. É, antes, uma questão de analisar os recursos disponíveis e determinar como podem ser usados de forma mais proveitosa. (HOLDEN, 2009, pg. 21)

Nas turmas em que se encontrem dificuldades de execução da proposta,

uma sugestão é que se divida a turma em grupos e cada grupo pode ficar

responsável por um capítulo da obra. Outra sugestão é que se trabalhe cada

capítulo, um de cada vez, dividido em grupos, como o professor achar conveniente.

De qualquer maneira, é importante que se compartilhe, de alguma forma, o que foi

produzido nos grupos para que todos tenham acesso ao trabalho completo. É

preciso considerar que

A leitura literária torna-se significativa quando é sucedida de um espaço para trocas entre os alunos e deles com o professor, de criações coletivas a partir do texto lido, que valorizem diferentes negociações de sentidos e invistam na existência de um ambiente de diálogo como suporte à construção de conhecimentos e à liberdade de expressão. (FILIPOUSKI; MARCHI, 2009, p. 23)

De acordo com a diversidade encontrada nas diferentes realidades, o

professor como mediador sentirá os avanços e poderá ampliar e fazer as devidas

mediações com relação a questões gramaticais, de vocabulário ou quaisquer outras

que se fizerem necessárias. Segundo Filipouski e Marchi é preciso também prestar

[...] atenção ao fato de que o ponto de partida é o que os alunos já fazem e sabem para fazer. Depois, eles são desafiados a refletir e ampliar seus repertórios e, por fim, executam novas práticas, nas quais poderão aplicar o aprendido a novas situações. (FILIPOUSKI; MARCHI, 2009, p. 14)

As discussões acerca da temática poderão ser realizadas em língua

materna, pois os alunos podem não se sentir preparados para realizá-las em língua

inglesa. O mais importante é que a leitura seja efetivada. Se os alunos conseguirem

debater os temas que forem surgindo, é sinal de que o entendimento do texto foi

contemplado. A princípio parece muita coisa propor a leitura de uma obra literária

inteira, mas se observarmos que o livro aqui sugerido possui apenas nove pequenos

capítulos, recheados com ilustrações, veremos que é possível visualizá-los como

nove textos. E é comum aos professores de língua inglesa trabalhar até com um

número maior de textos durante suas aulas.

Com planejamento e organização de tempo e de espaço, as atividades terão

resultados surpreendentes. Vale ressaltar que as atividades práticas no material

para os alunos não são muitas, pois a leitura da obra inteira já será uma atividade

dispendiosa. Espera-se que o aluno compreenda Frankenstein, com o propósito de

dar um passo significativo em direção ao Letramento Crítico. O professor pode pedir

aos alunos que realizem algumas atividades em casa, como por exemplo, o quadro

com as descrições do capítulo 1 do livro. As atividades aqui propostas são mais

simples no início da leitura e vão se tornando mais complexas, com maior

participação dos alunos no decorrer do processo.

As avaliações das atividades devem ocorrer durante todo o processo de

leitura, por meio da participação e da cooperação dos alunos nos trabalhos em

grupos, das considerações que os grupos apresentam para os demais colegas, da

organização das atividades práticas, bem como da forma como interagem para que

as atividades sejam realizadas. Além disso, o professor pode considerar outras

formas para avaliar sua turma, de acordo com sua realidade.

ORIENTAÇÕES PARA CADA PARTE DO MATERIAL

É importante que o professor leia as

orientações previamente para providenciar

os materiais necessários para as atividades

com os alunos, bem como orientá-los nas

atividades que serão realizadas em casa, o

que facilitará o trabalho. Além disso, o

professor deverá, sempre que necessário, auxiliar seus alunos com as questões que

encontrarem dificuldades. Também é importante que o professor verifique quantas

aulas serão necessárias para atender a especificidade de sua turma. Sabe-se que

cada turma tem um ritmo diferente, já que umas precisarão de mais tempo que

outras para a realização da leitura e das atividades.

Professor, a leitura prévia do material e o

planejamento das atividades facilitarão sua prática em sala de

aula.

Unidade didática 1

Let’s brainstorm

As duas dinâmicas a seguir podem ser

realizadas na primeira aula. Providencie materiais e

o ambiente para a realização das atividades:

Dinâmica do presente

Prepare duas embalagens de presente com o mesmo conteúdo (podem ser

chocolates, doces, balas, entre outras coisas, a critério do professor). O importante é

que, ao final da dinâmica de grupo, cada aluno possa receber o mesmo presente de

dentro de cada embalagem. É importante que uma embalagem seja mais atraente

que a outra, para que se possa abordar a questão de valorizar apenas as

aparências, pois este é um tema que será bastante explorado na leitura da obra. A

sugestão é que tenham o mesmo tamanho, mas que a forma como foram decoradas

ou embrulhadas sejam bem distintas, pois os alunos escolherão sem tocar, apenas

pela aparência.

Peça para que os estudantes observem os dois pacotes de presentes sobre

a mesa e escolham qual deles eles preferem. Pode-se chamá-los presente 1 e

presente 2.

Oriente seus alunos para escolherem um dos presentes e caminharem até

ele, dividindo, dessa forma, a turma em dois grupos. Não importa se um grupo ficará

maior que o outro ou se todos irão para o mesmo pacote. Incentive-os a pensar

sobre o porquê de terem escolhido tal presente e sobre o que imaginam que possa

ter dentro.

É importante que os

alunos participem das

atividades,

compartilhando suas

expectativas com

relação às dinâmicas.

Let’s talk a little

Estimule seus alunos a participar oralmente, sem, no entanto, obrigá-los a

falar. Cada aluno pode dar sua opinião sobre o que imaginam que possa ter dentro

do pacote escolhido. Aqui estão algumas sugestões de perguntas que os estimulará

a participar. Você pode elaborar outras questões.

• Você imaginou que há algo

dentro da embalagem. Por que você

imaginou exatamente isso?

Oriente que voltem aos seus

lugares e escolham um voluntário para

abrir cada embalagem. Peça que

distribuam para seus colegas o que está no

interior dos pacotes (que deve ser a

mesma coisa como já explicitado

anteriormente). Após todos pegarem sua

parte no conteúdo do pacote, as seguintes

questões podem ser discutidas:

• O que você achou que teria

dentro do presente? Por quê?

• O que o motivou a escolher o presente 1 ou o presente 2?

• O que você sentiu ao ver que no interior de cada presente, o conteúdo

era o mesmo?

• O que isso pode significar em sua vida?

• Quais as possíveis mensagens que você pode inferir com esta

atividade?

Após a discussão, os alunos poderão comentar sobre diversos assuntos

relacionados com o que sentiram na dinâmica, como, por exemplo, o julgamento

pela aparência, dentre outras coisas. É importante que todos comentem sobre suas

expectativas e suas conclusões. Podem surgir diferentes análises. Não deve haver

uma só resposta, um só argumento, pois as reflexões dependem das experiências

de vida de seus alunos.

Professor, sinta-se à vontade para elaborar

quantas questões achar pertinente à sua

realidade. É importante que você tenha cuidado

em atender às necessidades da turma,

pois cada aluno tem uma vivência diferente e podem surgir questões polêmicas que devem

ser tratadas com cautela.

O propósito é que, no futuro, após a leitura do livro, ou em um momento bem

adiantado da leitura, os alunos reflitam sobre a possibilidade de a Criatura do

cientista Frankenstein ser comparada com este presente. A Criatura era

discriminada por sua aparência, mas por dentro, em sua essência, ela era como

qualquer outro ser humano. Como sempre fora julgada por sua aparência e sempre

rejeitada e maltratada, ela se torna um ser que pratica a violência. É importante

salientar aos alunos, no momento adequado, que isto não justifica, mas explica seu

comportamento e seus atos.

Após a mediação do professor, passe para a segunda dinâmica de grupo,

preferencialmente na mesma aula.

Dinâmica 2 - Let’s go to the picture!

Dinâmica das fotos

Peça com antecedência aos alunos que tragam de casa alguma foto de uma

pessoa importante em sua vida. Pode ser alguém da família ou algum amigo muito

importante, alguém que goste muito.

É fundamental que os alunos sintam

como o fato de ter alguém que os ama e

alguém para amar é importante, mesmo as

relações menos afetivas do cotidiano fora

do ambiente familiar, como as pessoas que

direta ou indiretamente fazem parte de suas

vidas.

Tais considerações podem levá-los

a refletir posteriormente sobre o fato de a

Criatura não ter tido ninguém que a amasse

ou que ela pudesse amar. Ela não tinha

nem mesmo alguém para apenas conviver.

Tal reflexão acontecerá ao final da leitura

da obra ou quando os alunos estiverem

Mais uma vez reforça-se a ideia de

que se deve ter cautela ao explorar

certas temáticas. Nem todos os alunos estão inseridos em

um contexto familiar, por isso a sugestão de se referir a um amigo

ou outra pessoa. O aluno precisa se

sentir confortável para falar quando e

se ele quiser.

preparados para comparar a dinâmica de grupo das fotos com a vida da Criatura.

Vale salientar ainda, no momento certo, que a Criatura não recebeu sequer um

nome, conforme eles perceberão durante a leitura da obra. O tema da foto não será

totalmente explorado no dia em que a dinâmica acontece, mas será retomado no

momento em que o professor perceber que seja possível a relação com a vida da

personagem abordada neste estudo. Explique para seus alunos que em outro

momento vocês poderão reforçar a atividade conversando sobre a dinâmica.

Let’s start

Como previamente estabelecido, cada aluno trouxe uma foto de uma pessoa

que ama, alguém da família ou amigos. Peça para que a descreva para seus

colegas, se necessário, em português.

• Who’s the person in the picture?

• Do you love this/these person/s?

• Why is this person so important in your life?

• What do you feel about him/her?

• If this person leaves your life, what will you fell?

• Discuss with your colleague about the importance of this person in your

life.

Novamente o professor fará a mediação das observações dos alunos acerca

da importância da pessoa relatada em suas vidas e sobre a possibilidade de não tê-

la. Deixe-os expor seus sentimentos.

Discuta com eles sobre a possibilidade de não terem ninguém para se

relacionar. Peça para que olhem para os colegas ao redor, pensem nos amigos que

estão em outro ambiente e reflitam. É importante, neste momento, abordar sobre a

importância de se ter alguém na vida, para a convivência em família ou em

sociedade. A importância dos amigos em todas as fases da vida e também a

importância daquelas pessoas que não conhecemos, mas que nos auxiliam na vida

cotidiana (vendedores, enfermeiros, agricultores, trabalhadores em geral). É

interessante ouvir cada aluno e permitir que cada opinião seja valorizada.

Ao lerem Frankenstein, seus alunos perceberão as diferentes nuances

acerca da obra. Futuramente aborde sobre como foi difícil para a Criatura não ter

alguém para se relacionar e que isso ajudou a moldar seu caráter e suas atitudes.

Comente, no momento propício, sobre a responsabilidade de uma pessoa de colocar

uma vida no mundo para depois abandoná-la, como aconteceu com o cientista

Victor Frankenstein e sua Criatura. Estimule seus alunos a falar sobre o que sentem

com relação à rejeição da Criatura. Possivelmente outros temas surgirão. Aproveite

o momento para debater sobre tais assuntos (poderão surgir temas relacionados a

aborto, menores de rua, bullying, dentre outros). Fica a critério do professor a

possibilidade e a viabilidade de trazer textos sobre outros temas que surgirem. Mas,

não há a necessidade de se prolongar muito em tais temas. A proposta é que a

análise da obra possibilite tais inferências e que se possa discuti-las em outros

momentos. O mais importante é que tais reflexões aconteçam durante ou ao final da

leitura, e que os alunos cheguem ao letramento crítico por meio de suas análises,

dúvidas, discussões e confronto de ideias.

A mediação e imparcialidade do professor são

importantes para que o aluno possa refletir e ter

suas reflexões consideradas. Não deve prevalecer

uma só opinião, ou a opinião que a sociedade

possa considerar mais conveniente. Afinal, refletir

sobre valores é também refletir sobre o que esses

valores representam e para quem.

Unidade didática 2

Let’s start reading Frankenstein

Neste momento o professor pergunta o que os alunos sabem sobre

Frankenstein. Oriente-os a falar sobre o que já viram em filmes, desenhos ou o que

ouviram falar em geral. O professor pode perguntar também se os alunos já leram

algum livro ou história em quadrinhos, mesmo em português. É possível que alguns

alunos nunca tenham ouvido falar sobre Frankenstein. Suas considerações devem

ser valorizadas. Explique aos seus alunos que Frankenstein não é o nome da

Criatura, como a maioria das pessoas acredita, mas o sobrenome do cientista que a

criou, Dr. Victor Frankenstein e que se trata de um livro. Fale brevemente sobre a

escritora Mary Shelley. Uma jovem, que tem a idade aproximada deles e que

escreveu uma obra que ultrapassou os limites de tempo e espaço e perdura até os

dias de hoje. Reforce a ideia de que é um clássico da literatura inglesa, escrito por

uma jovem. Comente sobre o contexto em que a obra foi escrita: inicialmente para

uma competição entre amigos. Não é preciso

entrar em detalhes minuciosos e se estender

demais. Mas, é interessante eles ouvirem um

pouco sobre o contexto da obra, sobre Lord

Byron e o Romantismo. Uma breve explicação

será interessante ainda, para quando forem

estudar o Romantismo nas aulas de literatura

em língua portuguesa e quem sabe estimulá-

los a escrever também. Tais informações

sobre Mary Shelley e Frankenstein encontram-

se na página 60 do livro em estudo. Leia com

eles e ajude-os na compreensão, se

necessário.

Além disso, ao realizar uma

observação prévia, com análise e discussão

acerca do título do capítulo, ou mesmo das

imagens, você pode orientar aos seus alunos que leiam o capítulo em casa e que

Ao término das unidades,

inicie, sempre que

proposto, com uma

atividade de pre-listening

do capítulo seguinte.

Caso não haja um pre-

listening, analise os

títulos dos capítulos e as

imagens. Isto instigará os

alunos a pensar na

história, a ter

curiosidade para

descobrir do que se trata

e, quem sabe, a antecipar

uma leitura em casa.

façam uma lista com vocabulário novo ou formas verbais que não entendam.

Incentive-os a não realizar uma tradução na íntegra, apenas das palavras que

encontrarem maior dificuldade. É importante que eles sintam que não é preciso

conhecer todas as palavras para compreender o texto.

Let’s read and listen

Read and listen to the text on page 08:

How did this man feel?

( ) happy

( ) unhappy

Vá para o material do aluno e oriente-os

para a primeira atividade de leitura. Ao término

desta atividade, realize o pre-listening do capítulo 1 do livro.

Unidade didática 3

Now let’s go to the first chapter

Pre-listening

Peça para que seus alunos discutam

com seus colegas de grupo quais os possíveis

motivos para que Victor Frankenstein tenha ido

para a Universidade. Para a próxima aula, os

alunos realizarão os exercícios do capítulo 1.

Após a realização dos exercícios 1

(listening) e 2 (reading) e da apresentação dos

grupos, o professor pode mediar, complementar e explicar como as coisas

Professor, esta é

uma atividade

simples que pode

inclusive ser

realizada no quadro

ou no caderno:

Teacher: If your

students can talk

about the story, it’s a

sign that they

understood the book.

It doesn’t matter if

this happens in

Portuguese.

funcionavam na época (situá-los, inclusive para o fato de ter que estudar longe, o

hábito de ter uma pretendente esperando e os arranjos familiares para casamento).

Peça para que realizem a atividade 3 (writing). Continue orientando seus alunos nas

possíveis dificuldades encontradas. O tempo necessário para a realização das

atividades vai depender das características da turma e das condições para realizá-

las. Portanto, as próximas atividades poderão ser realizadas em uma ou mais aulas.

Verifique o tempo e o ritmo de produção da sua turma.

Unidade didática 4

Let’s start talking about the scientist and his work

Exercícios de vocabulário, atividades de leitura como scaning, skimming, e

identificação decognatos, exercícios de relacionar colunas e de completar lacunas,

podem ser convenientes aqui. Utilize-se deles se achar necessário. Verifique sempre

se a compreensão do vocabulário permitiu a leitura e auxilie-os quando necessário.

Ao realizar o pre-listening questione os alunos sobre o título. Possibilite aos

alunos discutir sobre o que pode significar tal título dentro da obra, ou do capítulo.

Questione o que eles pensam sobre descobrir o segredo da vida ou sobre

criar uma vida em laboratório e questione também se eles acham isso correto ou

ético. Lembre-se de sempre valorizar as considerações dos alunos. Volte ao material

do aluno e oriente-os nas atividades do capítulo 2.

Remember: Do the

pre- listening activity

of every next chapter

at the end of all

classes.

Unidade didática 5

Let’s learn a little more about Frankenstein’s secret

Neste momento os alunos já podem discutir sobre o que acreditam que

acontecerá com base no que leram até aqui e no título do capítulo (pre-listening).

Instigue-os a dizer quem vai ser o primeiro a morrer e por quê?

Espera-se que nos grupos, os alunos tenham iniciativa e autonomia para

reconhecer as palavras, ou buscar seus significados, compreender as frases, discutir

sobre o que não sabem e interagir nos grupos e com o professor. Incentive-os e, se

houver dificuldades na compreensão do texto, pode-se trabalhar com exercícios de

vocabulário e com alguns tempos verbais específicos para melhor compreensão, de

acordo com as particularidades de sua turma. Os alunos realizarão, então, as

atividades do capítulo 3.

Unidades didáticas 6 e 7

Let’s learn a little more about the scientist and his Creature

As atividades pre-listening destes capítulos também se encontram no

material do aluno, pois são discussões que podem ser registradas e compartilhadas.

O título “Home again” (SHELLEY, 2005, p. 23), revela que Frankenstein

retorna para sua casa. Os alunos devem discutir com seus colegas quais os motivos

que o levaram a retornar e como acreditam que será sua vida após este retorno.

Após a discussão, os grupos compartilham oralmente com os demais colegas da

turma.

Eles realizam também todas as atividades do capítulo 4. Com relação à

questão 3 do writing, neste momento, é possível que os alunos considerem a

Criatura como criminosa, perversa, uma vez que elas estão lendo sobre as coisas

más realizadas por ela. Futuramente, a pergunta pode ser realizada novamente e as

respostas podem (ou não) ser alteradas.

Com relação ao pre-listening do

capítulo 5, oriente-os a refletir sobre o

posicionamento da Criatura. A

imparcialidade e incentivo do professor em

valorizar as opiniões dos alunos são

fundamentais para que eles reflitam,

questionem e se posicionem acerca da

versão da Criatura sobre sua situação.

Depois, os estudantes realizam as

atividades deste capítulo.

Unidade didática 8

Let’s make a play of this story

Para o capítulo 6, prepare seus alunos para a seguinte atividade pós-leitura.

A turma pode estar dividida em grupos pequenos ou toda a turma pode se revezar

na atividade. Se forem vários grupos, podem escolher partes diferentes, mas se for

um grupo apenas, eles escolhem qual parte acham mais interessante do capítulo

para fazer uma dramatização da conversa que Victor Frankenstein tem com sua

Criatura, ou com seu pai ou mesmo o breve diálogo com Elizabeth.

Tal atividade pode ser preparada com antecedência, se for possível em um

ambiente e com

vestimentas diferenciadas,

mas pode acontecer apenas

em sala de aula, de forma

simples, com o objetivo de

incentivá-los a realizar a

leitura, decorar as frases,

Lembre-se de que as

considerações dos

alunos são

importantes. Sempre

que as discussões

envolverem questões

de valores, é preciso

estar atento para a

diversidade existente

nas turmas.

Neste capítulo os alunos já estão mais

experientes neste livro, já começam a conhecer

as personagens, seus sentimentos, suas

características e começam a se posicionar com

relação ao enredo.

ter disciplina para realizar a tarefa e que possam compartilhar com os colegas o que

produziram.

Depois da atividade realizada, um aluno pode, ainda, recitar a carta que

Henry Clerval escreveu para Victor Frankenstein.

Unidade didática 9

Let’s talk about the feelings

and actions of the next three

characters: Victor, Henry and

Creature

Prepare seus alunos para o

capítulo 7 que apresenta cenas que

podem ser interpretadas apenas pelo

lado da violência, o que não é o

objetivo deste trabalho, pois o que se

pretende é que os alunos reflitam sobre

as motivações pessoais de cada

personagem e as boas intensões que

surgem delas.

Após a leitura do capítulo, estimule-os a pensar em como as três

personagens apresentadas neste capítulo se sentiam em relação aos

acontecimentos presentes. Os alunos precisam se posicionar como se estivessem

no lugar das personagens e verificar suas angústias e sofrimentos, bem como

analisar a responsabilidade de cada uma nas ações que ocorrem.

É preciso ainda, que os alunos comecem a analisar, se posicionar e discutir

sobre a responsabilidade pelos atos de cada personagem. É um bom momento para

isso, pois há apenas três personagens agindo neste capítulo, com níveis de

responsabilidade diferentes e com objetivos também diferentes.

É possível que alguns alunos

não vejam o lado bom em

nenhum momento do

capítulo, como a atividade

propõe. Isso não quer dizer

que a interpretação deles

esteja errada. Esclareça que

haverá posteriormente um

momento para que eles se

posicionem contra ou a

favor das atitudes de cada

personagem. Mas, que neste

momento eles precisam se

concentrar nas personagens

e buscar ver o que pode

haver de bom na intenção

de seus atos.

Unidade didática 10

Let’s learn about what happened in Frankenstein’s Wedding-night

Esta unidade se refere ao capítulo 8 do livro. Como o capítulo evidencia

muitas cenas de violência, cabe ao professor ressaltar que os atos de violência

foram causados por boas intenções. Primeiro eles precisam rever os argumentos da

Criatura, suas angústias por não ter sido criada como os demais seres e verificar

como sua vida poderia ter sido caso ela tivesse tido outra forma de vida com família

e amigos. Estimule-os a discutir as questões nos grupos e serem criativos nas

respostas.

Depois eles devem criar uma história na qual as ações ocorram de forma

diferente. Então os alunos se caracterizam de acordo com a forma como imaginam

ser suas personagens e se fotografam para contar a história por meio das fotos.

As fotos ilustrarão, em uma sequência, a história com legendas, para serem

expostas no colégio.

Unidade didática 11

Let’s think about the true feelings of the Creature

Neste capítulo, os alunos

devem ser estimulados a refletir e

debater com os colegas sobre todo o

contexto da obra, desde o processo

científico da criação, do abandono da

Criatura, da responsabilidade do

cientista, dos atos das personagens

em geral e suas motivações para os

atos bons ou maus cometidos.

A Criatura é uma das

personagens mais significativas para tais reflexões, pois apesar de cometer atos de

Os alunos podem discutir sobre

como o ser humano muitas vezes

erra e comete atos de maldade ao

tentar realizar algo bom. Além de

outras possíveis reflexões que

possam surgir de suas experiências

de vida.

crueldade, tinha uma motivação bondosa e afetuosa, pois só queria alguém para se

relacionar, seu único pedido foi uma companheira. Ou, ainda, o cientista Victor

Frankenstein que queria entender a origem da vida e encontrar um meio para evitar

a morte, o que justifica sua pesquisa científica como algo que poderia revolucionar o

mundo da ciência. Se for feita uma leitura cientifica, o propósito de seu trabalho

científico foi alcançado, pois de alguma forma ele deu vida a um ser inanimado. Mas,

se tal leitura levar em consideração a personagem Frankenstein como um ser social,

ele comete muitos erros por não ter pensado nas consequências de seus atos e na

responsabilidade de seu trabalho que deveria ser considerada, especialmente com

relação à origem da vida. Além disso, os alunos podem refletir sobre como tais

acontecimentos podem ser reportados para as atitudes do homem contemporâneo

(pessoas que sofrem preconceito, bullying, dentre outros atos de maldade, conforme

descrito nas atividades para os alunos).

Unidade Didática 12

Now, let’s work in another way

Let’s talk in Portuguese now

Professor, auxilie seus alunos nesta última

unidade que está descrita no material do aluno.

Para a primeira atividade, eles podem preparar

slides ou cartazes.

Para a segunda atividade, que é um

documentário em vídeo, a sugestão é que alguns

alunos falem em inglês uma ou duas frases com

legenda em português na tela, sobre a autora,

sobre o processo de escrita da obra, sobre as

personagens, análise do comportamento humano, ou sobre o que mais a turma e o

professor acharem conveniente para o fechamento da leitura da obra.

O professor, os alunos e a equipe pedagógica da escola decidirão como as

apresentações acontecerão, pois isso depende do contexto de cada escola.

O importante é que

toda a comunidade

escolar possa ter a

oportunidade de ver

os resultados dos

trabalhos dos alunos

e que todos os grupos

apresentem suas

atividades.

Para que o Letramento Crítico aconteça, é preciso oportunizar aos alunos

momentos de confronto de ideias, de debates e de discussões sobre as temáticas

que surgirem durante a leitura da obra e a realização das atividades. Não há uma

resposta correta, pois cada pessoa tem suas experiências que devem ser

consideradas. Mas, é importante salientar aqui, que valorizar as respostas dos

alunos não significa aceitar qualquer resposta, pois, há reflexões que não se

sustentam na leitura da obra.

O importante é que “O educando deve perceber as consequências que

suas interpretações e valores podem ter sobre o outro, que ele e o outro possuem

interpretações e valores diferentes: essa é a dimensão ética.” (SOUZA, 2011, p.

298). Além disso, de acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna, os alunos terão “[...] a possiblidade de estabelecer relações entre os

diversos elementos envolvidos como, por exemplo: cultura, língua, procedimentos

interpretativos, contextos e ideologias” (DCE-LEM, 2008, p. 60). Tais relações

possivelmente serão estendidas futuramente para a leitura de outros textos.

REFERÊNCIAS

FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro; MARCHI, Diana Maria. A formação do leitor jovem: temas e gêneros da literatura. 1. ed. 3. impressão. Erechim: Edelbra, 2009. HOLDEN, Susan. O ensino da língua inglesa nos dias atuais. 1. ed. São Paulo: SBS, 2009. JORDÃO, Clarissa Menezes; FOGAÇA, Francisco Carlos. Ensino de Inglês, letramento crítico e cidadania: um triângulo amoroso bem-sucedido. Línguas & Letras, Cascavel, v. 8, n. 14, primeiro semestre, 2007, p. 79-105. Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/906 Acesso em: 02 mai. 2013. JORDÃO, Clarissa Menezes. et al. O PIBID-UFPR nas aulas de inglês: divisor de águas e formador de marés. Campinas: Pontes Editores, 2013. SOUZA, Lynn Mario Trindade Menezes de. O professor de inglês e os letramentos no século XXI: métodos ou ética? In: Jordão, Clarissa. M.; Martinez, Juliana. Z. ;

Halu, Regina. C. (Orgs.). Formação “desformatada” - práticas com professores de língua inglesa. Campinas: Pontes Editores, 2011. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008. Disponível na página do Portal Educacional do Estado do Paraná: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br SHELLEY, Mary. Frankenstein. Adaptado por Margaret Tarner. Nível: Elementary. Macmillan, 2005.