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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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Professora PDE: Marilene Neckel

Professora Orientadora: Sueli Riberio Comar

Ilustração: Fabricio Neckel Cardoso

Nova Esperança do Sudoeste – Pr

2013

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGOGICA

PROFESSOR PDE 2013

Titulo: A Função do Pedagogo e o Incentivo ao Aprendizado do Educando:

Limites e Perspectivas

Autor Marilene Neckel

Disciplina/ Área Pedagogia

Escola de Implementação

Colégio Estadual Nova Esperança – E.F.M.

Avenida Vereador Guilherme Leandro, 657

Município da Escola Nova Esperança do Sudoeste – PR

Núcleo Regional de Educação Dois Vizinhos – PR

Professora Orientadora Doutoranda Sueli Ribeiro Comar

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná –

Campus Francisco Beltrão

Relação Interdisciplinar Todas as disciplinas

Resumo Sentindo a necessidade de contribuir com os

envolvidos no processo de ensino aprendizagem,

que encontram dificuldades em relação ao

desempenho dos estudantes na busca do

conhecimento sistemático, contextualiza-se esta

Produção Didático-Pedagógica em formato de

Caderno Pedagógico intitulado A Função do

Pedagogo e o Incentivo ao Aprendizado do

Educando que será implementada no Colégio

Estadual Nova Esperança – Ensino Fundamental e

Médio no município de Nova Esperança do

Sudoeste – PR, tendo como objetivo propor

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alternativas de intervenções pedagógicas em

relação ao incentivo do educando no processo

ensino aprendizagem, reconhecendo o pedagogo

como mediador no sentido de auxiliar a

aprendizagem no contexto da escola. Esperamos

que este Caderno Pedagógico possa contribui

consideravelmente na organização e

desenvolvimento do trabalho pedagógico, uma vez

que está dividido em unidades as quais serão

trabalhadas com professores, pais e com os

educandos através de leituras, filmes, dinâmicas

baseado na Pedagogia Histórico-Critica.

Palavras chave Pedagogo; Incentivo; Educando; Aprendizagem

Formato do Material Didático Caderno Pedagógico

Público Alvo Direção, Equipe Pedagógica, Agentes

Educacionais, Professores, Pais e Alunos do 9°

ano Ensino Fundamental.

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SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO Superintendência de Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

UNIOESTE

Universidade Estadual Oeste do Paraná – Campus de Francisco Beltrão

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGOGICA

CADERNO PEDAGOGICO

A FUNÇÃO DO PEDAGOGO E O INCENTIVO AO

APRENDIZADO DO EDUCANDO

PROFESSORA PDE: Marilene Neckel

PROFESSORA ORIENTADORA: Sueli Ribeiro Comar

Nova Esperança do Sudoeste – PR

2013

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APRESENTAÇÃO

Caros Profissionais da Educação:

A procura constante do conhecimento novo e incentivador deve ser uma

inquietação permanente em nosso espaço profissional. Sabe-se que educação de

qualidade e para todos (LDB – 9394/96) não basta apenas no aspecto físico, mas

proporcionar momentos de aprendizagem interativos e dinâmicos.

Vivenciamos um grande movimento em benefício de uma educação de

qualidade, através dos Programas Educacionais e da Formação Continua que

buscam a melhoria na concepção do profissional envolvido na aprendizagem

significativa do educando.

Neste sentido, é indispensável que a educação tenha uma relação

amistosa e dinâmica com o educando, onde o mesmo sinta prazer em aprender e

principalmente em querer aprender. Para que o pedagogo possa contribuir com o

trabalho pedagógico, é preciso diálogo, estudo e pesquisa, para entendermos a

importância do papel articulador do trabalho pedagógico intercedendo no trabalho

do professor em seu ato de lecionar, cooperando para que a escola seja um ligar

de apropriação e difusão do conhecimento cultural,

quando o conteúdo envolve toda a cultura, que além de

conhecimento e informações, acham-se contemplados

valores, condutas, crenças, gosto artístico, etc. fica muito

mais evidente que os métodos de ensino precisam

incorporar a participação ativa dos educandos (PAR0,

2010, p. 29).

Com o objetivo de socializar as ações propostas em nosso projeto,

elaboramos esta Produção Didático-Pedagógica que consiste num Caderno

Pedagógico com três unidades distintas, que será implementada no Colégio

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Estadual Nova Esperança – Ensino Fundamental e Médio, com pedagogos,

professores, agentes educacionais, pais e/ou responsáveis e educandos do 9°

ano do Ensino Fundamental.

As unidades que propomos apresentam atividades e ações destinadas

aos envolvidos no processo ensino aprendizagem, contendo textos teóricos para

estudos e debate com Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais e

Professores, sobre a Função Social da Escola, fundamentada nos ideais de

PARO (2008, 1999, 2010), SAVIANI (2008) e LIBÂNEO (1992, 2010) buscando

aprofundamento teórico metodológico que será desenvolvido através de um

minicurso.

No intuito de aproximar a familia da escola, na segunda unidade

apresentamos uma conferência ministrada pela Professora Orientadora Sueli

Ribeiro Comar, para os pais e/ou responsáveis da turma envolvida, oferecendo

informações sobre a formação educacional dos seus filhos, analisando a relação

família/escola na atualidade que constitui-se num grande desafio para o

entendimento conjuntural desta instituição, pois sabemos que a escola diz que os

pais (minoria) não acompanham/participam da vida escolar de seus filhos. A

família por sua vez joga a culpa do fracasso ou do descaso do estudante na

escola por ser ―ultrapassada‖. No entanto, cada qual tem sua função em relação

à aprendizagem dos estudantes.

Com os educandos do 9° ano Ensino Fundamental será desenvolvido

aulas de atividades lúdicas contemplando dinâmicas e temas relacionados ao dia

a dia escolar como bullying em sala de aula, o desestimulo de alguns em relação

a educação escolar, levando a reprovação visando a aprendizagem educacional

numa perspectiva de melhorar a ação pedagógica.

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Baseados nos ideais da Pedagogia Históricos Crítica e em nosso

cotidiano, realizamos este pequeno trabalho, significando assim que é necessário

que este assunto deva ser explorado, pensado e aperfeiçoado pelos envolvidos

no processo educacional para que haja uma aprendizagem significativa e

verdadeira.

Os procedimentos metodológicos para a aplicação das atividades e ações

deste Caderno Pedagógico contem atividades de grupo de estudos, palestra,

cinema, debates, reflexões, questionamentos. Objetivam auxiliar o pedagogo e o

professor na elaboração das ações do trabalho pedagógico para que haja

educando em busca de sua aprendizagem.

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unidade I Figura 1 – Trem da Educação

Fonte: Acervo Pessoal de Cardoso - 2013

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Nova Esperança – Ensino Fundamental e

Médio

PÚBLICO: Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Agentes

Educacionais

HORAS-AULAS: 16 horas

PROFESSORA PDE: Marilene Neckel

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unidade I

Figura 2 – Ser Educador

Fonte: Escola Maria Tereza

Adotar determinada concepção de mundo

implica certas responsabilidades com respeito à difusão de tal concepção. Uma

escola comprometida com valores como os de democracia, liberdade e homem

histórico (...) não pode deixar passivamente encharcar-se por uma ideologia antagônica,

nada fazendo para que seus alunos, pela mediação da educação, se apropriem de uma visão de mundo consentânea com

esses valores. PAR0, 1999.

1 TEMA:

Função Social da Escola – como incentivar os educandos para que

aconteça a aprendizagem significativa

2 OBJETIVOS

* Compreender a função social da escola para que novas práticas

pedagógicas sejam elaboradas favorecendo a aquisição da aprendizagem.

* Reconhecer no pedagogo, o mediador capaz de reorganizar o espaço

pedagógico, no sentido de amenizar a indisciplina no contexto da escola.

3 RECURSOS

* Data-show – apresentação de slides

* Textos impressos

* Papel para registro

4 TEMPO PREVISTO

* 04 encontros de 03 horas presenciais e 04 horas à distância = 16 horas

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5. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE I

Esta unidade da Produção Didática é destinada a Equipe Pedagógica,

Direção, Agentes Educacionais, Professores que atuam com o 9° ano e demais

interessados em participar, com leituras e vídeos de entrevistas, embasados nos

autores Paro, (1999, 2008) e Libäneo (1992, 2010) buscando compreender a

Função Social da Escola, para melhor atuar em busca de uma pratica educativa

humanizada, de igualdade e qualidade para todos, onde aprender se torne

prazeroso e atrativo, que segundo Paro (1999) a democracia, como também o

trabalho, devem ser propositadamente incluída como objeto de estudo, por parte

de todo educador comprometido com a superação da injustiça social.

Primeiro Encontro:

PARA REFLETIR:

Qual a escola dos nossos sonhos?

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=RiHZJCYGoKc acesso em 19-09-2013

LEITURA:

PARO, Vitor Henrique. Parem de preparar para o Trabalho. Trabalho

apresentado no Seminário ―Trabalho, Formação e Currículo‖, realizado na PUC-

SP de 24 a 25/8/1998. <http://evoluireducacional.com.br/> acesso em 08-08-2013

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APONTAMENTOS REFERENTES AO TEXTO:

Neste texto Paro (1999), evidencia a maneira como

a lógica capitalista esta impregnada nas instituições de

educação em nosso país, onde deveria ser um espaço

democrático onde a formação do cidadão deveria ser de

qualidade para todos.

Percebemos claramente que o autor apresenta

como principal fato de desumanização a questão do neoliberalismo, onde a

massa é explorada através do trabalho, e que é a escola que ensina a educação

da submissão.

Salienta que o trabalho é uma ferramenta na busca do bem viver, devendo

ser o uma mediação entre os homens e não sendo utilizado como a principal

atividade do ser humano, no aprendizado da cidadania.

Acesso ao texto:

<http://evoluireducacional.com.br/wpcontent/uploads/2012/08/parem_de_e

ducar_para_trabalho.pdf>

PENSANDO COLETIVAMENTE

* Leitura e debates em grupos

* Produção escrita para registro

* Exposição em plenária das considerações do grupo

* Atividade para ser respondida a distância:

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a) Em que medida a escola está formando para o trabalho? Em que

medida a escola está dando conta do conhecimento científico?

b) A escola está oferecendo mais limites ou mais possibilidades para que o

educando se desenvolva cientificamente?

c) Sugira alternativas que possam sem transformadas em prática para que

a escola cumpra com a sua função social.

Segundo Encontro:

* DINÂMICA – Tempestade Mental - (Anexo 1)

* Desenvolver a dinâmica retomando as palavras chaves do texto lido no

encontro anterior

* Organizar um painel com as palavras

* Exposição da atividade desenvolvida a distância

* Assistir a entrevista com Vitor Paro - acesso em 14-08-2008 -

<https://www.youtube.com/watch?v=GZgYygq0WnQ> – duração de 09 minutos

APONTAMENTOS REFERENTES A ENTREVISTA

Este vídeo apresenta a participação do professor da USP Vitor Henrique

Paro (2008), respondendo a perguntas dos telespectadores sobre os problemas

atuais do sistema de ensino em nosso país.

Ele destaca que quando se fala em medicina, chama-se o médico e não o

doente, e quando se fala em educação se chama jornalistas, pais, alunos e muito

raramente um educador para resolver o problema da educação, e que em muitos

casos não estão a par do que está acontecendo em sala de aula. Segundo Paro

(2008) é preciso que a educação seja tratada por pessoas de competência,

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citando a questão do vandalismo como uma causa do educando não gostar do

ambiente escolar.

Acesso ao vídeo: ..\VIDEOS\Vitor Henrique Paro - entrevista.mpeg

Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=GZgYygq0WnQ> acesso em 14-08-2008

PENSANDO COLETIVAMENTE

* Análise da entrevista em duplas

* Produção escrita - frase significativa – fazer cartaz

* Exposição em plenária das considerações da dupla

* Fazer a apresentação do documentário – Todos pela Educação (editado)

APONTAMENTOS REFERENTES AO DOCUMENTÁRIO

Neste documentário: Todos Pela Educação - editada – somente a fala do

autor Vitor Paro (2008) diz que a escola deve ser desejada, ou seja, a escola

deve ser um ambiente atraente para que o aluno não desista dela.

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Ele chama a atenção dos educadores e profissionais da educação da

forma como o conteúdo é reproduzido de forma mecanizada, desumanizada,

refletindo uma sociedade capitalista.

Asesse o Video: ..\VIDEOS\Todos Pela Educação [EDITADO].mpeg

Fonte: <http://www.youtube.com/watch?v=r-4iV6aAl4E> – acessos em 12-08-2013

PENSANDO COLETIVAMENTE

* Reflexão pessoal – conclusão da ideias do autor

- Você concorda com o posicionamento do autor?

- Poderíamos dizer que o autor está sendo radical ou é esta a

situação atual de nossa educação?

- Qual o melhor posicionamento frente as dificuldades enfrentadas

na nossa realidade escolar?

- Qual é o posicionamento do autor quando fala sobre a função

social da escola? E qual é a nossa?

*Registro das conclusões

* Plenária

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Terceiro Encontro:

* Dinâmica: A BELEZA COLETIVA DA FLOR - (anexo 2)

* Apresentação da fala de Libäneo sobre a função social da escola

APONTAMENTOS REFERENTES AO DOCUMENTÁRIO

Nesta entrevista, o professor e pesquisador José Carlos Libâneo (2010),

determina a função da escola tendo em vista que a escola não apresenta mais o

monopólio do saber. Ressaltando o papel do professor e as formas como o

educando compreende a escola nos dias atuais.

Acesso ao vídeo:

<https://www.youtube.com/watch?v=6kk__FXVwC0>

Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=6kk__FXVwC0> acesso em 19-08-2013

PENSANDO COLETIVAMENTE

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* Discussão acerca da fala de Libâneo em grupos;

* Seminário da conclusão das discussões do grupo;

* Registro dos comentários e conclusões conforme as questões:

a) Educadores que escola se quer: uma escola de reprodução da lógica do

capital ou uma escola de conhecimento? Justifique.

b) Destaque as principais idéias do autor que condiz com a nossa prática

pedagógica.

c) Quais ou que mudanças é possível acontecer em nosso trabalho para

melhor contribuirmos com a aprendizagem?

d) Analise a sua função/atuação no espaço escolar.

* Leitura do texto A incentivação (ou estimulação) para o estudo. LIBANEO,

José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. p. 110-113. (anexo 3):

APONTAMENTOS REFERENTES AO TEXTO

Incentivar o educando para a aprendizagem é despertar um conjunto de

estímulos para que aprender seja interessante. Sabemos que estudar é um

momento muito ―sofrido, cansativo‖, por este motivo precisamos de ações e

estímulos significativos para o educando, fazendo com que estes se entusiasmem

em relação a educação escolar, para a aprendizagem cientifica. Perguntamo-nos,

segundo Libâneo, o que leva os educandos a perderem o interesse e o gosto para

estudar? Neste intuito de responder tal indagação que propomos a leitura deste

texto.

PENSANDO COLETIVAMENTE

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* Apresentar as dificuldades encontradas por nós profissionais da

educação em relação ao incentivo do educando para a aprendizagem.

* Que situações encontramos de desestimulantes? O que podemos sugerir

para mudar estas situações?

* Fazer um comparativo do texto com a nossa realidade escolar

* Elaborar um quadro com as diferenças ou semelhanças com a nossa

realidade

* Comentários do grupo e registro das ideias.

Quarto Encontro:

*Dinâmica: O JOGO DOS QUADRADOS (anexo 4)

* Leitura do texto: PARO, Vitor Henrique. Educação como exercício do

poder: crítica ao senso comum em educação. 2. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010. –

(Coleção questões da nossa época; v. 4) - p. 20 – 32. (anexo 5)

PENSANDO COLETIVAMENTE

* Questionamentos

a) O que entendemos por ―educação‖?

b) Após a leitura podemos concluir segundo Paro, que a ―educação é

apropriação da cultura‖. E o que entendemos por cultura?

c) Escrever a frase mais significativa do texto em cartaz para expor na

escola.

* Elaborar uma síntese do texto.

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APONTAMENTOS REFERENTES AO TEXTO

Nesta obra Paro (2010) explica o significado e a relação da palavra

educação no nosso cotidiano. Sabemos que quanto maior o conhecimento e

compreensão da educação como exercício do poder, poderá contribuir para a

efetivação do método pedagógico, visando promover uma ação escolar

democrática.

PENSANDO COLETIVAMENTE

* Leitura

* Destacar os principais conceitos levantados pelo autor

* Segundo o autor o que significa ―educação como exercício de poder‖?

Nós profissionais da escola percebemos nossa educação como um exercício de

poder?

*Em que sentido estamos trabalhando: para o exercício do poder ou em

favor do humano?

* Discutir coletivamente sobre o assunto abordado

PARA REFLETIR:

Há escolas que são gaiolas e há escolas que

são asas - textos de Rubem Alves.

Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=z6_aLe3vF>

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SUGESTÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

* Documentário Completo Todos pela educação I, II e III

Acesse os vídeos:

..\VIDEOS\TODOS PELA EDUCAÇÃO - parte 1 - por João Ramalho.mpeg

..\VIDEOS\TODOS PELA EDUCAÇÃO - parte 2 -por João Ramalho.mpeg

..\VIDEOS\TODOS PELA EDUCAÇÃO - parte final - por João Ramalho.mpeg

Fonte: <http://www.youtube.com/watch?v=wT80h7IYVhI>

<https://www.youtube.com/watch?v=9DhxF8HWwUs>

<https://www.youtube.com/watch?v=Lcm1vBEOtWQ>

* Leitura do livro:

PARO, Vitor Henrique. Educação como exercício do poder: crítica ao

senso comum em educação. 2. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010. – (Coleção

questões da nossa época; v. 4)

Filme: Vem Dançar. Publicado em 20/03/2012. Acesso em 15/10/2013

<https://www.youtube.com/watch?v=mIiZ59dLaRw> Pierre Dulaine (Antonio

Banderas) é um dançarino de salão profissional, que se torna voluntário para dar

aulas de dança em uma escola pública de Nova York. Pierre tenta apresentar

seus métodos clássicos, mas logo enfrenta resistência dos alunos, mais

interessados em hip hop. É quando deste confronto nasce um novo estilo de

dança, mesclando os dois lados e tendo Pirre como mentor.

TODOS PELA EDUCAÇÃO

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6 CRONOGRAMA DE AÇÕES

Data Horá rio

Local Programação

25

/

02

/

14

19H

as

22 H.

C

E

N

E

* Abertura: Mensagem – ―Qual escola que queremos‖

* Acolhida pela Direção Escolar

* Apresentação do Projeto PDE – proposta de trabalho

* Ficha cadastral do cursista para certificação

* Assinatura da Autorização do uso da imagem

* Leitura do Texto de Vitor Henrique Paro

* Discussão em grupo

* Registro escrito – exposição das idéias

18

/

03

/

14

19H

as

22 H.

C

E

N

E

* DINÂMICA – Tempestade de Palavras

* Desenvolver a dinâmica retomando as palavras chaves do

texto lido no encontro anterior

* Organizar um painel com as palavras

* Exposição da atividade desenvolvida em casa

* Assistir a entrevista com Vitor Henrique Paro

* Análise da entrevista em duplas

* Produção escrita - frase significativa – cartaz

* Exposição em plenária das considerações

* Fazer a apresentação do documentário – Todos pela

Educação

* Reflexões e registro escrito

01

/

04

/

14

19H

as

22 H.

C

E

N

E

*Dinâmica: A Beleza coletiva da Flor

* Vídeo fala de Libäneo: Função Social da Escola

* Discussão acerca da fala de Libâneo em grupos;

* Seminário da conclusão das discussões do grupo;

* Registro dos comentários e conclusões;

* Leitura do texto de Libâneo

* Debate no grupo e registro escrito

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15

/

04 /

14

19H

as

22 H.

C

E

N

E

* Dinâmica: O jogo dos quadrados

* Leitura do texto de Vitor Henrique Paro

* Entrega da lembrança (anexo 7)

* Agradecimentos

* Coquetel de encerramento

* Exposição das atividades – fotos

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unidade iI

Figura 1 – Trem da Educação

Fonte: Acervo Pessoal de Cardoso

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Nova Esperança – Ensino Fundamental e

Médio

PÚBLICO: Pais e/ou responsáveis

HORAS-AULAS: 06 horas/aulas

RESPONSÁVIES: Professora PDE Marilene Neckel

Professora Sueli Ribeiro Comar

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UNIDADE iI Figura 2 – Exemplo

"Não se pode falar de

educação sem amor".

(Paulo Freire)

Fonte: http://www.sitequente.com/frases/educacao.html acesso em 16/10/2013

1 TEMA:

Escola + familia = aprendizagem significativa

2 OBJETIVO:

* Buscar alternativas de apoio pedagógico em relação ao incentivo do

educando no processo ensino aprendizagem através dos pais e/ou responsáveis.

3 RECURSOS

* Data-show – apresentação de slides

* Palestra – Prof. Mestre Sueli Ribeiro Comar

* Textos impressos

* TV e retroprojetor - vídeo

4 TEMPO PREVISTO

* 2 encontros de 3 horas/aulas

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5. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE III

Contemplamos nesta unidade da Produção Didática os pais e/ou

responsáveis dos alunos do 9° ano do Ensino Fundamental, com uma palestra

que será ministrada pela professora orientadora Sueli Ribeiro Comar e com

mensagens de incentivo através do filme: ―Um sonho possível‖ ou ―O amor de um

pai‖.

PARA REFLETIR:

Apresentação:

Musica Bem vindos

Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=dytTPBDrpl8>

Primeiro Momento:

* Dinâmica: O BONECO (anexo 7)

* Palestra com a Professora Sueli Ribeiro Comar: A Educação Escolar e o

Processo Humanizador

APONTAMENTOS REFERENTES A PALESTRA

O objetivo da palestra e o dialogo com os pais no sentido de mostrar a

importância da socialização de valores com os filhos, como um processo que

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caracteriza a humanização. Não nascemos com a humanidade pronta, pois

somos seres que historicamente se faz pelo trabalho. A convivência com os pais,

desde os primeiros dias de vida vai desenhando os sujeitos, seus valores, sua

forma de ver e observar o outro, a forma de amar a natureza, o conceito do que

não me pertence, mas eu tenho que cuidar porque é de um coletivo, e de forma

especial, a concepção de escola que a criança vai construir ao longo da sua

existência.

Tudo isso, pode e deve ser complementado pela escola, veja,

complementado pela escola, não é função solitária da mesma. Assim, os pais ou

responsáveis necessitam colocar-se como formadores, não apenas cuidadores e

fornecedores de bens que compensam muitas vezes a ausência material no que

refere a sua criança.

O trabalho conjunto entre família seja ela pautada nos mais diferentes

modelos, ainda é a base para o incentivo ao processo educacional, para a

construção de uma utopia necessária a manutenção da esperança que precisa

permear a escola em tempos de extrema injustiça social e dizimação de valores.

Embasados na perspectiva Histórico-crítica e segundo Zanella (2011) nas

contribuições da pedagogia marxista para a explicação do problema da ―falta de

limites‖ dos alunos da educação básica. Acesso ao texto em:

<http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/41e/art09_41e.pdf>

PENSANDO COLETIVAMENTE

* Plenária no sentido de debater a contribuição da fala para a intervenção

dos pais junto aos educandos

* Relação entre a dinâmica e a fala da professora

* Produção de síntese em grupos

* Exposição em plenária das considerações do grupo

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Segundo Momento:

* Sessão Cinema:

Primeira Opção:

Em 'Um Sonho Possível',o adolescente Michael Oher (QUINTON AARON)

sobrevive sozinho, vivendo como um sem-teto, quando é encontrado na rua por

Leigh Anne Tuohy (SANDRA BULLOCK). Tomando conhecimento de que o

garoto é colega de turma de sua filha, Leigh Anne insiste que Michael - que veste

apenas bermuda e camiseta em pleno inverno — deixe-a resgatá-lo do frio. Sem

hesitar por um momento sequer, ela o convida a passar a noite em sua casa. O

que começa com um gesto de bondade evolui para algo maior, pois Michael

passa a fazer parte da família Tuohy, apesar de terem origens bem diferentes.

Acesso ao vídeo: Um sonho Possivel

Fonte: <http://www.cinepop.com.br/filmes/sonhopossivel.php.> Acesso em 16/10/2013

Segunda Opção:

―O amor de um pai‖ – neste filme, ainda bem jovens, John e Kathy,

formam o casal perfeito. Mas o futuro dos dois entra em crise com uma gravidez

não planejada. John é um estudante calouro, indo para a faculdade. Eles decidem

ficar juntos haja o que houver; ela cuidará da criança e John se dedicará aos

estudos em Harvard para garantir uma boa carreira. Mas Kathy simplesmente vira

as costas para ele e o bebê, e os abandona à própria sorte. Ela deixa a criança

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com John, agora, ele deverá aprender a lidar, ao mesmo tempo, com suas

responsabilidades acadêmicas e com o dever de pai, ou então encarar a perda de

sua bolsa escolar e de seu futuro. John agora terá que estudar, trabalhar e ser o

pai e a mãe de um recém-nascido.

Acesso ao vídeo: Amor de um pai

Fonte: Fonte: <http://www.cinepop.com.br/filmes/amordepai.php.> Acesso em 16/10/2013

* Assistir o filme: Um sonho possível e/ou O amor de um pai

* Reflexão sobre a temática - produção escrita em forma de painel -

palavras

* Encerramento – agradecimento e coquetel

6 CRONOGRAMA DE AÇÕES

Data Horá Rio

Lo cal

Público

Programação

24

/

04

/

14

19H

as

22

H.

C

E

N

E

Pais

e/ou

Res

p.

* Abertura: Musica – Bem vindo - coreografia

* Acolhida pelo Diretor

* Apresentação do Projeto PDE – proposta de trabalho

* Assinatura da Autorização do uso da imagem

* Dinamica: O boneco (anexo 8)

* Palestra da Prof. Sueli Ribeiro Comar

* Registro escrito – exposição das idéias

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30

/

04

/

14

19H

as

22

H.

C

E

N

E

Pais

e/ou

Res

p.

* Sessão cinema: Um Sonho Possível e/ou O amor de

um pai

* Reflexão sobre a temática - produção escrita em

forma de painel – palavras – em duplas

* Exposição em plenária das considerações da dupla

* Entrega da lembrança

* Encerramento - coquetel

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Unidade iiI Figura 1 – Trem da Educação

Fonte: Acervo Pessoal de Cardoso

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Nova Esperança – Ensino Fundamental e

Médio

PÚBLICO: Educandos do 9° ano do Ensino Fundamental do Colégio

Estadual Nova Esperança – Ensino Fundamental e Médio

HORAS-AULAS: 12 horas/aulas

PROFESSORAS PDE: Marilene Neckel

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Unidade iiI

Figura 3 – A Mente

Fonte: fraseparprofessor.com.br

Ninguém caminha sem aprender a caminhar,

sem aprender a fazer o caminho caminhando,

refazendo e retocando o sonho pelo qual se

pôs a caminhar.”

Paulo Freire

Fonte:http://pensador.uol.com.br/paulo_freire_frases_educacao/

1 TEMA:

Educandos – aprendizagem com aspiração - sucesso

2 OBJETIVO

Perceber a importância da relação entre a aprendizagem e as atitudes dos

educandos

3 RECURSOS

* Data-show – apresentação de slides

* TV e retroprojetor – vídeo

* Quadro branco e pincel

* Papel bobina – folha sulfite

* Aparelho de som

4 TEMPO PREVISTO

* 06 encontros de 2 horas/aulas

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5 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE III

Esta unidade da Produção Didática é destinada aos educandos do 9° ano

do Ensino Fundamental. Neste trabalho, apresentamos sugestões de atividades

ao professor e/ou pedagogo, que possam ser desenvolvidas com os educandos a

fim de incentivá-los na busca de uma melhor aprendizagem.

Esta unidade será subdividida em blocos de aulas (02h/aulas) com o

objetivo de auxiliar o professor a buscar a superarão de atitudes que se

encontram na sala de aula, como o bullyng, o desânimo frente ao processo de

aprendizagem e consequentemente a reprovação, e outras situações que causam

desconforto na ação pedagógica, com dinâmicas e atividades lúdicas para

incentivar o educando a melhorar sua perspectiva em relação à educação escolar.

Toda aprendizagem precisa ser significativa assim o educando estará

motivado a aprender e adquirir conhecimento, quando o estudo é de seu interesse

ele desempenhará sua tarefa de estudante, porque é agradável e atraente,

causadora de satisfação e ciência.

Primeiro Encontro

PDE - estudo

* Apresentação do programa PDE – Programa de Desenvolvimento

Educacional – que é um programa do Estado para capacitação e formação

continuada dos professores e discorrerá sobre seu projeto – A Função do

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Pedagogo e o Incentivo ao aprendizado do Educando: limites e perspectivas.

Explicar como o Projeto de Intervenção acontecerá, o número de aulas a serem

usadas para a aplicação.

* Mensagem - Fábula: O MAIOR TALENTO (anexo 9)

Acesse o texto:

O Maior Talento

Fonte: <https://www.google.com.br/>

* Comentário sobre o texto – ouvir os educandos

* Atividade: ―brincar de amigo secreto‖, somente para escolher um colega:

escreve uma pequena frase/mensagem falando do talento do colega.

* Entregar o ―presente‖ do amigo(a) secreto juntamente com um abraço.

* Termo de Uso da Imagem – entregar aos alunos para levá-los aos

responsáveis

*

PENSANDO COLETIVAMENTE

Como participo da aula? O que eu faço na Escola?

* Analise da entrevista realizada no inicio do ano de 2013, com 59

educandos do 8° ano do período matutino e 23 do 8° ano - vespertino. (anexo 10)

* Conclusão: analise com os educandos das respostas.

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Segundo Encontro

TÉCNICAS DE ESTUDO X REPROVAÇÃO

* Mensagem: Fábula: O PASSARINHO (anexos 11)

Acesse o texto:

O PASSARINHO

Fonte: Acervo pessoal – Fabricio Neckel Cardoso

* Comentário sobre as formas de estudar.

Você é desses que estuda sempre com uma caneta em mãos para grifar

tudo o que vê pela frente, ou adora fazer resumos para fixar o conteúdo da

matéria? Mesmo assim, não acha que está rendendo nas provas o quanto

gostaria?

Mas, o que seria uma estratégia de estudo? Entendemos que os métodos

adotados para se alcançar um objetivo de forma eficiente para o seu cérebro,

durante o aprendizado, são estratégias de estudo. Estas, através de técnicas

apropriadas capacitam o estudante a absorver o conhecimento em tempo hábil

para obtenção de resultados satisfatórios em provas e nos seus estudos.

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* Apresentar técnicas de estudo. Disponível em <http://mude.nu/estudo-10-

melhores-formas/.>

Acesso aos Slides:

Técnicas de Estudos

Fonte: <https://www.google.com.br/>

Terceiro Encontro

RELACIONAMENTO X BULLYNG

Fonte: <http://www.google.com.br/>.

* Dinâmica: ROMPENDO O CERCO – (anexo 12)

Objetivando constatar as dificuldades existentes quando queremos

ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam

mais ainda ou não ajudam, para trabalhar a questão do relacionamento em sala

de aula, principalmente entre os estudantes, fazendo a reflexão de que é

necessário o respeito e o uso das palavras básicas do relacionamento humano:

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com licença, desculpe, por favor, obrigado, amo você, volte sempre, disponha,

entre outras.

A escola pode ser o melhor lugar para percebermos as dificuldades de

relacionamento dos adolescentes com seus pares, visto que, os estudantes

passam mais tempo com colegas e professores do que com familiares, sendo

assim é necessário que a escola disponha de discernimento para dar apoio a

estes estudantes com dificuldades de relacionamento para evitar que este

educando seja vítima de bullying e desenvolver um transtorno depressivo, e é

preciso lembrar que esta pessoa tem sérias dificuldades para ter uma reação às

agressões e se tornem alvo fácil.

Por isso, é enorme a necessidade de que pais e educadores estejam

atentos, tanto para a dificuldade de relacionamento quanto para o bullying.

* Questionamentos – resposta por escrito

a) O que você sentiu (ou sentiria – para quem não fez a experiência) ao ser

voluntário, tentando sair do circulo e enfrentando tamanha dificuldade?

b) Qual foi em sua opinião o sentimento do grupo? Houve vontade de

ceder? Surgiu a sensação de sadismo/desumanidade? Houve compaixão?

c) O que significa ―romper o cerco‖?

d) O que isso tem a ver com o nosso dia a dia?

e) Quais as palavras ―mágicas‖ que poderíamos usar nesta situação e em

muitas situações do nosso cotidiano?

* Conclusão: AS PALAVRAS MAIS IMPORTANTES (anexo 13)

Acesse o texto:

AS PALAVRAS MAIS IMPORTANTES

Fonte:< http://acordabrasilacordaigreja.blogspot.com.br/2012/08/palavras.html>.

* Fazer a mensagem impressa para entregar aos educandos

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Quarto Encontro:

VALORES HUMANOS

Fonte: <http://www.google.com.br/>

Os valores humanos são alicerces da vida humana, muitos dos problemas

e conflitos da humanidade e não sendo diferente em nossas escolas, está no

negligenciamento e descrença dos bons princípios e dos valores que são a base

do desenvolvimento, para que assim nos alcançamos uma democracia bem

sucedida.

Os valores morais são os instrumentos que geram harmonia na sociedade.

* Tempestade Mental: as palavras que considero importante para minha

vida..

* Montar um painel com as palavras – fixar na sala

* Comentar sobre estes valores necessários para as relações humanas

* Leitura do texto/dinâmica: FLOQUINHOS DE CARINHO (anexo 14)

Acesso: Leitura do texto/dinâmica

FLOQUINHOS DE CARINHO

Fonte: <http://www.clickgratis.com.br/mensagens/carinho/floquinhos-de-carinho.html>

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Reflexão sobre a dinâmica:

* Sugerir aos alunos que reflitam e anotem em seu caderno sobre: o que

senti ao doar meu ―carinho‖? Como me senti ao receber ―carinho‖?

* Compartilhar (aqueles que queiram falar) as sensações fazendo

anotações no quadro de giz.

* Fazer as reflexões pertinentes no momento

▪ Motiva/ação para apresentação no encontro de pais

* Elaboração de coreografia da musica - Bem Vindo!!! Trilha sonora (Irmão

Urso) –

* Apresentação de jogral e/ou poesias ou o que melhor seja no momento,

dependendo da disponibilidade dos educandos.

Acesso a musica:

..\VIDEOS\Bem Vindo!!!Trilha sonora(Irmão Urso) coreografia.mpeg

Fonte - <https://www.youtube.com/watch?v=dytTPBDrpl8> – acesso em 02/10/2013

Quinto Encontro:

UNIÃO em SALA DE AULA

Fonte: <http://www.google.com.br/> acesso em 30/09/2013

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* Dinâmica: ABRE O OLHO (anexo 15)

Hoje no contexto da sociedade atual as atitudes dos seres humanos estão

sendo transformadas em relação a ações que presenciamos de discriminação, de

bullying, de indiferença pelas injustiças sofridas, atitudes de solidariedade, de

união, de apoio estão cada vez mais distante dos valores de nossa juventude.

É conveniente refletimos sobre algumas posturas como: indiferença x

indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as

mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc. em muitos momentos

―vendamos‖ nossos olhos para estas situações que acontecem em sala de aula,

no pátio escolar, na rua ou até mesmo em nossas casas.

* Dinâmica: TROCA DE SEGREDO ( anexo 16)

* O que posso fazer para melhorar o ambiente de minha sala de aula.

* Escrever em um cartaz as decisões para expor a todos

* Escrever as decisões em uma folha e distribuir para que todos colem em

seu caderno.

* Em grupos (dupla/trios) fazer um paralelo analisando o dia a dia da sala

de aula com as dinâmicas vivenciadas

* Plenária das conclusões dos grupos.

Sexto Encontro:

TOLERANCIA E SOLIDARIEDADE

Fonte: <http://www.jornalviva.com.br/edicoes/viva_13/tolerancia.htm>

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* Dinâmica: A BALA (anexo 17)

* Comentar sobre a atitude ou ações em relação ao vivenciado

* Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, a palavra ―solidariedade‖ é

derivada do termo ―obligatio in solidum‖, que no direito romano expressava,

primitivamente, a obrigação comunitária, ou seja, as responsabilidades que o

indivíduo tinha em relação a uma coletividade à qual pertencia e de cuja

manutenção se beneficiava, como a família, pontos de vista semelhantes

compartilhados pelas pessoas, por exemplo, valores e crenças religiosas.

Quanto a palavra ―tolerância‖, segundo a Wikipédia, vem do latim tolerare

(sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um

elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.Do pont o de vista da

sociedade, a tolerância é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar

outra pessoa ou grupo social, que tem uma atitude diferente das que são a norma

no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e

comunitária de aceitar valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de

pertença original.

Exercitar a tolerância e a gentileza é uma forma de praticar a solidariedade.

Fazendo o bem, ganhamos auto-estima, passamos a ser úteis e importantes,

* Dinâmica: AUTOGRAFOS (anexo 18)

* Conclusão: qual o compromisso da turma em relação as atitudes de

solidariedade e tolerancia como os colegas?

* Fazer o registro em um cartaz coletivo e em folha individual para colar no

caderno, como forma de compromisso.

* Encerramento das atividades do PDE – coquetel.

6 CRONOGRAMA DE AÇÕES

Data Horá Rio

Lo Cal

Público

Programação

20

/

02

/

7:30

as

9:00

C

E

N

E

Edu

Can

dos

* Apresentação do Projeto PDE – proposta de trabalho

* Acolhida pelo Diretor

* Assinatura da Autorização do uso da imagem

* Mensagem - Fábula: O Maior Talento

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14 * Comentário sobre o texto – ouvir os educandos

* Termo de Uso da Imagem – entregar aos alunos

para levá-los aos responsáveis

* Análise da entrevista realizada no inicio do ano de

2013, com educandos do 8° ano

* Conclusão: analise com os educandos das

respostas.

26

/

02

/

14

7:30

as

9:00.

C

E

N

E

Edu

Can

dos

* Mensagem - Fábula: O Passarinho

* Comentar sobre as formas de estudar - slides

* Apresentar técnicas de estudo –

<http://mude.nu/estudo-10-melhores-formas/>

11

/

03

/

14

7:30

as

9:00.

C

E

N

E

Edu

Can

dos

* Dinâmica: Rompendo o Cerco

* Questionamentos – resposta por escrito

* Conclusão: As Palavras Mais Importantes

* Fazer a mensagem impressa para entregar aos

educandos

07

/

04

/

14

7:30

as

9:00.

C

E

N

E

Edu

Can

dos

* Tempestade Mental: as palavras que considero

importante para minha vida..

* Montar um painel com as palavras – fixar na sala

* Comentar sobre estes valores necessários para as

relações humanas

* Leitura do texto/dinâmica: Floquinhos de Carinho

*Reflexão sobre a dinâmica:

* Sugerir que reflitam e anotem em seu caderno

* Compartilhar as sensações fazendo anotações no

quadro de giz.

* Fazer as reflexões pertinentes no momento

* Motiva/ação para apresentação no encontro de pais

* Elaboração de coreografia da musica - Bem Vindo!!!

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Trilha sonora (Irmão Urso), jogral e/ou poesias ou o

que melhor seja no momento, dependendo da

disponibilidade dos educandos.

17

/

04

/

14

7:30

as

9:00.

C

E

N

E

Edu

Can

dos

* Dinâmica: Abre o Olho

* Dinâmica: TROCA DE SEGREDO: O que posso fazer

para melhorar o ambiente de minha sala de aula

* Escrever em cartaz as decisões para expor a todos

* Escrever as decisões em uma folha e distribuir para

que todos colem em seu caderno.

* Em grupos (dupla/trios) fazer um paralelo analisando

o dia a dia da sala de aula com as dinâmicas

vivenciadas

* Plenária das conclusões dos grupos.

23

/

04

/

14

7:30

as

9:00.

C

E

N

E

Edu

Can

dos

* Dinâmica: A BALA

* Comentar sobre a atitude ou ações em relação ao

vivenciado

* Dinâmica: Autografos

* Conclusão: qual o compromisso da turma em relação

as atitudes de solidariedade e tolerancia como os

colegas?

* Fazer o registro em um cartaz coletivo e em folha

individual para colar no caderno, como forma de

compromisso.

* Encerramento das atividades do PDE – coquetel.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Caderno Pedagógico buscou sugerir diversas atividades relacionadas

ao incentivo a aprendizagem a serem inseridas nas aulas, podendo ser utilizadas

também, em momentos de convivência lúdica e lazer no ambiente escolar, com a

participação de familiares.

Acredita-se que as dinâmicas são importantes instrumentos de estima

pedagógica, através delas pode-se adquirir conhecimentos e capacidades

intelectuais, sociais e culturais, estimulando a afetividade, a criatividade, à

meditação, possibilitando uma reflexão sobre o valor das relações interpessoais,

para um bom convívio social, entre outros benefícios saudáveis as dinâmicas

podem proporcionar para o desenvolvimento humano.

Portanto, é função especifica do pedagogo, a organização e gestão do

trabalho pedagógico. É por meio da constatação das ações diárias de nossos

educandos que conseguiremos visualizar se o que está sendo ensinado de fato

está sendo aprendido e consequentemente sendo causa de incentivo ao

educando a sua aprendizagem.

Esse direcionamento servirá de apoio para a realização das ações

educativas e também é um caminho para subsidiar o processo educativo,

incentivando e assessorando o professor na seleção de recursos didáticos para o

ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.

Nesta linha de raciocínio, Libäneo (2010) destaca que o incentivo á

aprendizagem é o conjunto de estímulos que despertam nos alunos a sua

motivação para aprender, de forma que as sua necessidades, interesses, desejos,

sejam canalizados para a tarefa de estudo.

Precisamos articular estudos sobre o ―fazer pedagógico‖, para que fique

clara a função ou as atividades especificas de cada membro da escola, ou seja,

pedagogos e docentes tem suas atividades reciprocamente fertilizadas por conta

da especialidade de cada um, da experiência profissional, do trato cotidiano das

questões de ensino e aprendizagem das matérias (LIBANEO, 2010. p 63)‖.

Concluímos então que tal situação, nos leva ao cumprimento do preceito

constitucional de que cada cidadão tem direito a educação, e uma educação de

qualidade, avançando em direção à formação humana dos nossos educandos.

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REFERENCIAS

LIBÄNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 12.ed.- São Paulo,

Cortez, 2010.

_______. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. p. 110-113

MILITÃO, Albigenor. S.O.S.: dinâmicas de grupo. Rio de Janeiro: Dunya, 2°

reimpressão: 2000.

PARO, Vitor Henrique. Educação como exercício do poder: crítica ao senso

comum em educação. 2. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010. – (Coleção questões da

nossa época; v. 4) p. 20-23.

______.Parem de preparar para o Trabalho. Trabalho apresentado no Seminário

―Trabalho, Formação e Currículo‖, realizado na PUC-SP de 24 a 25/8/1998 e

publicado em: FERRETEI, Celso João et aliii; orgs. Trabalho, Formação e

Currículo: para onde vai a escola. São Paulo, Xamã, 1999. P.101-120.

Disponível em: < http://evoluireducacional.com.br/>. Acesso em 08 ago. 2013.

SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados,

2008.

ZANELLA. José Luiz. Educar e Ensinar na Pedagogia Marxista: A Formação da

Segunda Natureza. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p.

116-134, abr2011 - ISSN: 1676-2584. Disponível em:

<http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/histedbr/article/view/3273>. Acesso

em 27 set. 2013.

DOCUMENTÁRIOS

LIBÄNEO, José Carlos. A Função da Escola. Entrevista. 2010. São Paulo.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6kk__FXVwC0>. Acesso em

19 set. 2013.

______. Entrevista. Função Social da Escola. 2008. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=GZgYygq0WnQ> Acesso em 14 ago. 2008.

PARO, Vitor Henrique. Documentário: Todos pela Educação (EDITADO).

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=r-4iV6aAl4E>. Acesso em 12

ago. 2013.

Page 45: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … fileLimites e Perspectivas ... Ensino Fundamental e Médio no município de Nova Esperança do Sudoeste – PR, ... qualidade e para

RAMALHO, João. Documentário. Todos Pela Educação - Parte 1. Disponivel em:

<http://www.youtube.com/watch?v=wT80h7IYVhI> . Acesso em 12 ago. 2013.

_______. Documentário. Todos Pela Educação - parte 2. Disponível em

<https://www.youtube.com/watch?v=9DhxF8HWwUs> –- Acesso em 12 ago.

2013.

_______. Documentário. Todos Pela Educação - parte final. Disponível em

<https://www.youtube.com/watch?v=Lcm1vBEOtWQ> – parte final - Acesso em

12 ago. 2013.

Técnicas de Estudo. Disponível em: <http://mude.nu/estudo-10-melhores-

formas/>. Acesso em: Acesso em 24 ago. 2013.

IMAGENS

CARDOSO, Fabricio Neckel. Trem da Educação, 2013.

SER educador. Disponível em <http://www.escolamariatereza.com.br/> Acesso

em 06 ago. 2013

A MENTE que se abre. Disponível em:

<http://pensador.uol.com.br/paulo_freire_frases_educacao./.> Acesso em 06 ago.

2013

FILMES:

O amor de um pai. Direção: Michael Scott (XVIII)/ Título Original: Freshman

Father/ Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=TCL-vRjwc2w>.

Acesso em 10/01/2013.

Vem Dançar. Título original:Take the Lead/ Direção: Liz Friedlander Publicado em

20/03/2012. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=mIiZ59dLaRw>.

Acesso em 15/10/2013

Um sonho possível. Direção John Lee Hancock. Elenco: Sandra Bullock, Tim

McGraw, Quinton Aaron, Origem: EUA, produtora, Ano de produção: 2009, Cor

filmagem: Colorida, Gênero: Drama, Duração: 128 min Classificação: 10 anos

MENSAGENS

ALVES, Rubens. Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=z6_aLe3vF_A>. Acesso em

19 ago. 2013.

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As palavras mais importantes. Disponível em:

<http://acordabrasilacordaigreja.blogspot.com.br/2012/08/palavras.html>. Acesso

em 28 out. 2013.

Clip musical Bem Vindo!!! Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=dytTPBDrpl8>. Acesso em 15 ago. 2013.

Dinâmicas. Disponível em:

<http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/volume02/72.htm>. Acesso em 09

out. 2013.

Floquinhos de Carinho. Disponível em:

<http://www.clickgratis.com.br/mensagens/carinho/floquinhos-de-carinho.html>.

Acesso em 18 ago. 2013.

Qual a escola dos nossos sonhos. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=RiHZJCYGoKc>. Acesso em 19 set. 2013.

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ANEXOS

ANEXO 1

DINÂMICA: TEMPESTADE MENTAL

Objetivo: Gerar grande número de idéias ou soluções acerca do problema,

evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno;

Material: Papel, caneta, cartolina;

Descrição: Formar subgrupos de aproximadamente quatro pessoas (ou o

que for conveniente). Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;

- Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não

haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais

extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.

1ª fase: O coordenador apresenta o problema a ser resolvido: Colocamos

a escola como um grande navio, que pode naufragar a qualquer momento, mas

que nadando podemos salvá-la. Vamos destacar algumas ideia para que a

escola/navio não naufrague. Como poderemos salvá-la?

O grupo terá 15 minutos para dar idéias.

2ª fase: Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a

crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.

3ª fase: No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja

organizada uma lista única das melhores idéias.

4ª fase: Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e

procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

Disponível em: <http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/volume02/72.htm>

acesso em 09/10/2013 – adaptada ao tema proposto no estudo.

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ANEXO 2

DINÂMICA: A BELEZA COLETIVA DA FLOR

- Dar um pedaço pequeno de papel a cada participante;

- Solicitar que desenhem uma flor, em um minuto, e coloquem o nome;

- Dar um pedaço de papel maior e solicitar que se unam de dois a dois e

façam das duas flores, uma única, colocar o nome;

- Dar um pedaço maior de papel e fazer o mesmo procedimento (4

pessoas, 8 pessoas, 16 pessoas, 32 pessoas...)

Obs: Sempre deve ficar compilado em uma única flor. A flor final deve ter o

tamanho de uma cartolina, com todos os detalhes de uma linda flor...

- Colar a flor que foi o resultado de todo o trabalho em lugar visível;

- Questionamentos orais:

Todos desenharam e se identificaram com a flor?... Assim é a construção

do conhecimento escolar. É preciso desenhar, delinear, se identificar...

Quem não gostou de desenhar? Quem teve dificuldade? Quem não achava

necessário pôr o próprio nome? O que isso significa na construção do

aprendizado? Como foi a 1ª junção da flor? Tranquila? Como aconteceu a

discussão? No nosso dia a dia o que significa ―juntar as flores‖?

Como foi a 2ª, 3ª, 4ª e 5ª junção? Qual foi a mais tumultuada? Por quê?

É fácil ou complicado trabalhar com um número grande de pessoas? Na

última junção como foi? Como definiram quem desenharia a flor final? Porque foi

esta a decisão? A flor foi à junção das várias flores, ou não se levou em

consideração o trabalho coletivo anterior? O que isso significa na elaboração final

dos projetos e ações da escola? Houve liderança? Qual a importância do líder?

Alguém se calou? A decisão sempre foi coletiva? Alguém alterou a voz? Alguém

se afastou? Alguém pensou no toque final, indispensável a qualquer ―flor‖? O

trabalho poderia ter sido conduzido de maneira diferente? Como?

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FINAL: Apresentar uma flor de ―sonho de valsa‖ feita anteriormente,

composta de tantos chocolates quanto ao número de participantes.

Discutir: Quem deve ficar com esta flor de chocolate? Quem terminou a

flor? Quem colaborou na sua construção? Quem pouco se envolveu? Como

distribuir de maneira justa? Qual é o sabor quando a decisão é coletiva? Vamos

juntos e individualmente saborear esta flor de chocolate?

Adaptação da dinâmica retirada

2009_unioeste_pedagogo_md_dalva_koerich_nuernberg

ANEXO 3

TEXTO: A INCENTIVAÇÃO (OU ESTIMULAÇÃO) PARA O ESTUDO

O incentivo à aprendizagem é o conjunto de estímulos que despertam nos

alunos a sua motivação para aprender, de forma que a sua necessidade,

interesse, desejos, sejam canalizados para as tarefas de estudo. Todas as nossas

ações são orientadas para atingir objetivos que satisfaçam as nossas

necessidades fisiológicas, emocionais, sociais e de auto- realização. A motivação

é, assim, o conjunto das forças internas que impulsiona o nosso comportamento

para objetivos e cuja direção é dada pela nossa inteligência. Entretanto, as forças

internas do nosso organismo são condicionadas por forças externas que

modificam o direcionamento da nossa motivação. Chamamos de forças externas

o ambiente social: a família, as relações sociais nas quais estamos envolvidos, os

valores culturais dos diversos grupos sociais, os meios de comunicação e,

evidentemente, a escola e os professores.

Na consideração das condições globais em que se realiza o trabalho

docente, precisamos ter em conta tanto as condições internas do aluno quanto as

influências externas da sociedade e do ambiente. Por exemplo, uma criança que

movimenta muito na sala, levanta-se toda hora, mexe com os outros, não deve

ser vista, sem mais nem menos, como indisciplinada. Ela pode estar buscando o

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objetivo de satisfazer a necessidade de atividade, ou a necessidade de chamar

atenção sobre si ou outra necessidade que nem ela nem nós conseguimos

identificar. Entretanto, essa criança está numa sala de aula, ao lado de outras

crianças, com a finalidade de estudar e cumprir tarefas objetivas exigidas pela

escola. Isso significa que a necessidade de atividade ou de chamar atenção

precisa ser canalizada para um objetivo socialmente determinado.

Em outras palavras, as tarefas cognoscitivas devem ter força suficiente

para despertar os motivos da criança para o estudo, pois ela pode ―aprender‖

também a necessidade do estudo.

Podemos dizer, então, que a motivação influi na aprendizagem e a

aprendizagem influi na motivação. Na prática da sala de aula, o que leva as

crianças a perderem o interesse e o gosto para estudar? Isso pode acontecer

porque às vezes as crianças não percebem a seqüência dos objetivos: apresenta-

se um assunto hoje e amanhã outro, completamente diferentes, as aulas e as

tarefas não são atrativas, não se ligam aos conhecimentos e experiências que as

crianças já possuem. Não sabem por que estudam aquele assunto. As crianças

acabam cumprindo as exigências do professor; o resultado é que decoram sem

compreender e a assimilação da matéria fica superficial:

• Muitas vezes são dados exercícios e tarefas sem que os alunos tenham

assimilado solidamente a matéria. Ou sem que a matéria tenha sido explicada

com clareza. Com isso, os alunos não dão conta de resolver os exercícios,

frustram-se e desanimam. E, quando as dificuldades vão se acumulando, sem

que o professor tome uma atitude, não há mais jeito: repetência.

• Muitos professores dão tarefas que não são corrigidas. Dão aulas e mais

aulas, sem preocupação com os exercícios de consolidação da matéria ensinada.

Não procuram detectar as dificuldades. Não fazem avaliação diagnóstica a cada

passo do processo de ensino. O resultado é que os alunos vão se acostumando a

ser negligentes e não conseguem sustentar a motivação para os estudos por falta

de motivação externa.

Incentivar (estimular) os alunos para o estudo é fazer exatamente o

contrário. A atenção e atitude para o estudo, a motivação para as tarefas, o

empenho que mostram frente à explicação da matéria e aos exercícios dependem

da atuação direta e permanente do professor. Sabemos que as crianças menores

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têm um grande desejo de ir à escola e estudar. Elas desejam conhecer as coisas,

aprender a ler e a escrever, saber a explicação das coisas que acontecem à sua

volta. Têm uma grande expectativa em relação à escola. As famílias também têm

gosto que seus filhos estudem e, às vezes, fazem sacrifícios para manter as

crianças na escola. Mas o que acontece?

Os professores infelizmente não conseguem sustentar esses interesses

desde cedo e a escola vira uma atividade rotineira. Por outro lado, não é fácil

mesmo sustentar a motivação e as expectativas das crianças. Professores mais

experientes sabem que a aplicação nos estudos não é uma atitude espontânea

que se assegura somente pelo interesse. Muitas vezes as crianças estão

fisicamente na sala, mas a sua cabeça está noutro lugar. As tarefas de estudo, de

prestar atenção, de fazer os exercícios etc., disputam um lugar na variedade de

interesses que povoam a mente das crianças. Por isso uma das mais insistentes

preocupações dos pedagogos é encontrar métodos que mobilizem a atenção e a

atitude de concentração, e que incentivem a motivação para o estudo.

As práticas muito freqüentes de castigos, advertências, ameaças, quase

sempre produzem no aluno uma resposta negativa e aversiva às atividades

escolares. Por outro lado, quando o ensino se baseia apenas no interesse das

crianças, fica difícil conseguir que estudem o que não gostam, pois boa parte dos

conteúdos escolares não são atrativos por si mesmos,embora precisem ser

assimilados.

Tudo isso nos leva a destacar a importância da organização do trabalho do

professor na direção e no provimento das condições e modos de incentivar o

estudo ativo.

Em primeiro lugar, as tarefas cognoscitivas (conteúdo, habilidades e

desenvolvimento de capacidades intelectuais) expressas nos objetivos de ensino,

precisam ser convertidas em objetivos do aluno. Os alunos precisam ter clareza

dos objetivos e da finalidade das tarefas. Para isso, o professor precisa explicar a

importância da matéria, ligá-la com os conhecimentos anteriores, mostrar a

importância do saber para a vida prática, comprovar a diferença entre um

conhecimento não-sistematizado e o conhecimento sistematizado.

―Um professor de Português afirma o seguinte:‖ Eu sempre discuto com os

alunos a importância da Língua para a história dos homens, a importância da

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expressão humana. Durante o ano todo eu insisto nisso. Outra coisa importante é

que eu só consigo o interesse da turma quando eles sabem para que estão

estudando tal matéria‖.

Outro professor, de matemática, afirma: ―A gente tem que mostrar a

importância da matéria, fazer os alunos perceberem que essa educação geral, da

qual toda a matéria faz parte, seria como um lastro, um alicerce. Eles precisam ter

consciência de que é preciso adquirir esse básico de todas as matérias para

terem condições de saber o que vão encontrar lá na frente‖.

Em segundo lugar, a explicação e o estudo ativo da matéria precisam estar

vinculados à experiência e ao conhecimento já disponível, à matéria tratada

anteriormente. Conhecimentos bem assimilados atraem os alunos para os

conhecimentos novos. Para isso, são fundamentais as perguntas, os problemas

colocados, a solicitação para que os alunos expressem verbalmente as suas

opiniões.

As perguntas, as tarefas individuais ou em grupo e os exercícios devem ter

como característica fazer surgirem contradições entre o conhecimento de que os

alunos necessitem e os conhecimentos que já possuem. Essas contradições

suscitam o desejo de conhecer a matéria nova, de adquirir habilidades e hábitos

que ainda não possuem.

A incentivação está, portanto, muito ligada às peculiaridades do conteúdo e

ao grau em que o professor consegue incitar o trabalho mental. Seria desejável

que os alunos nunca ficassem indiferentes aos assuntos tratados em sala de aula.

Todo momento o professor deve estar perguntando: Por quê?Como chegou a

essa conclusão? Será que essa afirmação do livro é verdadeira? Como

poderíamos resolver esse exercício de outra maneira? Em terceiro lugar, é

necessário auxiliar os alunos nas habilidades e métodos próprios de resolver os

exercícios. A premissa básica para o desenvolvimento intelectual e,

conseqüentemente, do pensamento independente e criativo, é a capacidade de

reflexão própria, é adquirir métodos próprios de assimilação do conhecimento, o

que significa que isso faz parte também do conteúdo da matéria.

Em quarto lugar, a estimulação para o estudo depende do elogio e da

valorização do professor diante do bom desempenho dos alunos. Isto contribui

para que o aluno cultive uma imagem positiva de si mesmo. Quanto mais sente

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que está progredindo, mais satisfação pessoal terá em ampliar seus

conhecimentos...

Finalmente, esse esforço em despertamos a necessidade do saber e o

interesse pelo estudo não deve excluir a organização de condições objetivas de

direção da classe. O ensino é uma exigência social, cumpre finalidades explícitas

de transmissão de conhecimento e de desenvolvimento intelectual dos alunos.

Isso requer do professor uma atitude de exigência, de severidade e de cultivo das

responsabilidades do aluno. Deve exigir tarefas bem- feitas, respostas precisas,

dentro do prazo estipulado. Freqüentemente será inevitável uma atitude mais

rígida do professor a fim de tocar mais fundo na responsabilidade dos alunos

frente ao estudo. Nesse sentido, influi não somente a responsabilidade do

professor como também o controle e a avaliação.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. p. 110-113.

ANEXO 4

DINÂMICA: JOGO DOS QUADRADOS

A prática desta dinâmica revela alguns fatores muito importantes num

trabalho de grupo, ou melhor de equipe. Leva os participantes a refletirem sobre a

necessidade de cooperação, percepção, a participação ativa, flexibilidade,

comunicação clara e objetiva, formas de tratamento e negociação.

- A classe é dividida em grupos;

- Envelopes contendo partes de cinco quadrados de cartolina.

- Os quadrados devem ser montados da seguinte forma:

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OBS: Este material refere-se a apenas um conjunto de quadrados. Deverão

ser organizados tantos conjuntos quantos forem o número de grupos.

- Preparar os envelopes, antecipadamente, de modo que um fique normal

(todas as peças certas) os outros as peças devem ser embaralhadas, misturadas

nos envelopes.

- Após distribuir os envelopes, aleatoriamente, pedindo para ―que não

abram ainda‖. Comentar:

-―Dá atenção do grupo, dependerá quase 100% da eficácia desse

exercício‖.

- ―Se alguém conhece o método, por favor, não revele... deixe que os

outros descubram‖.

- Se alguém conhece a dinâmica, podem ser utilizados apenas como

observadores.

- Repassando as regras:

Regra 1 – Não pode falar. Qualquer outra forma de comunicação, que não

seja verbal, é permitida.

Regra 2 – Não pode rasgar, dobrar, amassar, etc.... as peças nem o

envelope.

Regra 3 – Cada grupo irá construir um quadrado com o material que está

dentro do envelope.

- Se o grupo não perceber que deverá efetuar a troca, o coordenador

deverá dizer depois de algum tempo: “Nem sempre a solução para os nossos

problemas está nas nossas mãos”!... até que todos se movimente, em silencio, e

concluam o exercício, formando o quadrado.

- Os grupos que estão ―trocados‖ ficam intrigados porque um grupo

terminou tão rápido.

Depois que todos tiverem terminados, voltar ao grupão e proceder aos

comentários, sentimentos, aprendizados. Anotar as considerações no quadro ou

em cartaz.

Retirada do livro: S.O.S: dinâmicas de grupo. p.109-110.

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ANEXO 5

TEXTO: Educação como Exercício do Poder: implicações para a

prática escolar democrática

Vitor Henrique Paro*

Neste artigo estudaremos a relação entre poder e educação1. Acreditamos

que a compreensão da educação como exercício do poder pode trazer maior

clareza sobre como se efetiva o processo pedagógico, contribuindo para sua

maior eficácia, além de facilitar a concepção de uma prática escolar mais

democrática e de uma organização da escola mais condizente com essa prática.

Comecemos por examinar o que significa tomar a educação como exercício do

poder, o que exige de imediato tornar mais claro o significado desses dois termos:

poder e educação.

Educação

Para uma compreensão mais ampla e profunda da educação é preciso,

preliminarmente, considerar os usos comuns do termo com vistas a diferenciá-los

do significado mais rigoroso que pretendemos lhe dar. Na linguagem comum,

educação é normalmente associada a ensino, quer para servir-lhe de sinônimo,

quer para dele diferenciar-se. O uso diferenciado se dá, em geral, no senso

comum, quando se associa a educação ao campo dos valores e das condutas,

aquela por meio da qual se propicia ao educando formação moral e disposição à

prática dos bons costumes e associa o ensino à passagem de conhecimentos e

informações, contidos nas disciplinas teóricas ou nas ciências de um modo geral

e que são úteis para a vida em geral ou para o exercício de uma ocupação. Nesse

modo diferenciado de entender a educação e o ensino, a primeira é geralmente

imputada ao lar ou ao seio da família e o segundo é atribuído à escola. Na

* Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. 1 Este trabalho é produto de pesquisa intitulada “A Administração Escolar e a Condição Política da

Educação”, desenvolvida no Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Feusp,

com financiamento parcial do CNPq, e cujo relatório integral encontra-se em PARO, 2007.

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conversa com pais de alunos, e mesmo com professores, se costuma ouvir que a

educação se dá em casa e que na escola é o lugar da instrução (outro nome dado

ao ensino para enfatizar seu caráter mais instrumental). Mas esses dois termos

são também usados generalizadamente como sinônimos tanto no senso comum

quanto nos meios acadêmicos, quando, por exemplo, se diz indiferenciadamente

―educação básica‖ e ―ensino básico‖, para referir-se a questões ligadas a esse

nível de ensino (ou de educação), ou quando se diz, indistintamente, ―sistema de

ensino‖ e ―sistema de educação‖, ―ensino pré-escolar‖ e ―educação pré-escolar‖

etc.

Mas o que é mais importante na concepção de educação do senso comum

não é se o termo é ou não utilizado como sinônimo de ensino, mas a forma

anticientífica como se concebe a maneira pela qual a educação (ou o ensino) se

realiza. Para a imensa maioria das pessoas a aparência da relação entre dois

indivíduos que se comunicam é que acaba por prevalecer, e se acredita que

educação (ou ensino) é a simples passagem de conhecimentos e informações de

quem sabe para quem não sabe. Mesmo quando se trata de desenvolvimento de

condutas e de aquisição de valores, a forma de educar consiste

predominantemente na passagem verbalizada (oral ou escrita) de conhecimentos

e de informações de quem educa para quem é educado. Nesse processo, o mais

importante é o conteúdo a ser transmitido, aparecendo o educador como simples

provedor dos conhecimentos e informações e o educando como simples

receptáculo desses conteúdos. O que conta é o conteúdo, que pode ser mais ou

menos rico, dependendo de sua quantidade e qualidade. Ao mesmo tempo, o

conteúdo é visto como totalmente independente da forma, ou do método de

ensino. Este, o método de ensino, por sua vez, ignora completamente as

características e condições tanto de educador quanto de educando. Tanto um

quanto o outro ficam como que ―abstraídos‖ do processo. O papel do educador,

de quem se espera que detenha o conhecimento, é o de apresentar, ou de expor

determinado conteúdo ao aluno que, por sua vez, tem como obrigação esforçar-

se por compreender e reter aquele conteúdo. O método de ensino (qualquer

ensino) acaba reduzido, ao fim e ao cabo, a uma apresentação ou exposição de

conhecimentos e informações, sem qualquer consideração pela subjetividade de

educador e de educando. Por isso, em lugar de levar em conta os três elementos

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do processo (educador, educando e conteúdo) e suas mútuas relações para

procurar organizá-los e criar as opções metodológicas de cada situação, o que se

faz é concentrar as atenções apenas no conteúdo. As iniciativas didáticas

consistem, então, em dispor e organizar esse conteúdo da maneira mais

adequada a sua explicação pelo mestre e a sua compreensão e apreensão pelo

aluno. Não faltam aqui as tradicionais máximas de se partir do simples para o

complexo e do concreto para o abstrato. Mas as opções didáticas não são ditadas

por características do educando ou do educador, mas do conteúdo:

conhecimentos mais complexos, por exemplo, precisam ser desmembrados em

parcelas mais simples para serem apreendidos. Mas o que prevalece é o contexto

da explicação. O educador é, no fundo, um explicador de conteúdos.

Esta é, na verdade, a concepção tradicional de educação, há muito

presente difusamente em toda a sociedade. Mas não é exclusiva das pessoas

leigas em teoria pedagógica, pois não é difícil encontrá-la, com um ou outro

retoque, em discursos acadêmicos — mesmo naqueles especializados em

educação —, assim como é possível notar sua presença nos pressupostos de

muitas propostas de políticas públicas para a melhoria da qualidade do ensino

escolar. De uma forma ou de outra, o mais dramático para o desenvolvimento da

educação, é que é esta concepção tradicional que prevalece e orienta a prática

escolar, no país, de um modo geral.

Para se confirmar a marcante presença dessa concepção anti científica de

educação em nossas escolas e sistemas de ensino, basta atentar para o fato de

que, em todos os níveis de escolaridade, do ensino fundamental à pós-graduação

universitária, com educandos dos mais diferentes estádios de desenvolvimento

biológico, psicológico e social, os métodos e procedimentos de ensino são

basicamente os mesmos. Se observa uma aula típica de um curso de doutorado e

se compara com uma aula típica do primeiro ano do ensino fundamental, se

percebe a vigência da mesma forma de relação entre educador e educandos: o

professor explicando um conteúdo a um grupo de alunos sentados a sua frente e

confinados numa sala de aula, por um período de quatro a cinco horas diárias.

Se pretendemos, todavia, tratar a educação de forma científica, precisamos

de um conceito mais rigoroso, que nos fale mais de perto de sua especificidade e

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de sua condição. Podemos começar por dizer que, em seu sentido mais amplo, a

educação consiste na apropriação da cultura. Esta, entendida também de forma

ampla, envolve conhecimentos, informações, valores, crenças, ciência, arte,

tecnologia, filosofia, costumes, tudo enfim que o homem produz em sua

transcendência da natureza. À natureza (tudo aquilo que existe

independentemente da vontade e da ação dos homens) contrapõe-se a cultura

(tudo que o homem produz ao fazer história). Perceba-se que, ao tomar a cultura

(e não unicamente uma pequena parte dela, como faz o pensamento tradicional)

como objeto de apropriação do educando, este conceito amplia enormemente o

campo dos chamados conteúdos da educação, que se estende para muito além

das fronteiras em que se circunscrevem o senso comum e a escola tradicional. E

isto assim é porque o conceito científico de educação não tem por fim

desenvolver competências e habilidades nos alunos que os capacite apenas a

responder testes e provas para passar no vestibular ou ingressar no mercado de

trabalho, mas visa à formação do homem em sua integralidade.

Pensar o homem como o objetivo da educação exige, antes de tudo, ter

clareza a respeito de sua especificidade histórica. O que capacita o homem a

tornar-se histórico é, antes e acima de tudo, sua condição de sujeito. É como

sujeito que o homem se diferencia do restante da natureza. Ele é o único ser para

quem o mundo não é indiferente (ORTEGA Y GASSET, 1963). Isso significa que

ele é o único que se desprende de sua condição meramente natural,

pronunciando-se diante do real e criando valores. Na criação de valores (―Isto é

bom, isto não é.‖) revela-se o caráter ético do homem: é por essa característica

que ele transcende a necessidade natural, porque cria algo que não existe

naturalmente. A criação de um valor lhe permite estabelecer um objetivo que o

satisfaça e que só pode realizar-se com a atividade do homem orientada para sua

concretização. Essa ―atividade adequada a um fim‖ (MARX, [19--], p. 202) não é

nada mais que o próprio trabalho humano. Ao transformar a natureza pelo

trabalho, o homem transforma-se a si mesmo, ou melhor, cria-se a si mesmo pelo

trabalho, ao criar suas próprias condições de existência histórica. Percebe-se,

com isso, que o conceito de homem histórico, à diferença do conceito de homem

como mero animal racional, não se detém em sua corporeidade natural, mas

inclui tudo aquilo que ele cria ao transcender a natureza. É por isso que se pode

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dizer que, à medida que ele modifica a natureza externa, pelo trabalho, ―modifica

sua própria natureza‖ (MARX, [19--], p. 202).

O homem faz história, portanto, ao produzir cultura. E ele o produz como

sujeito, ou seja, como detentor de vontade, como autor. A necessidade da

educação se coloca precisamente porque, embora autor da história pela produção

da cultura, o homem ao nascer encontra-se inteiramente desprovido de qualquer

traço cultural. Nascido natureza pura, para fazer-se homem à altura de sua

história, ele precisa apropriar-se da cultura historicamente produzida. A educação

como apropriação da cultura apresenta-se, pois, como atualização histórico-

cultural. Atualização aqui significa a progressiva diminuição da defasagem que

existe em termos culturais entre seu estado no momento em que nasce e o

desenvolvimento histórico no meio social onde se dá seu nascimento e seu

crescimento. Significa que ele vai-se tornando mais humano (histórico) à medida

que à sua natureza vai acrescentando cultura, pela apropriação de

conhecimentos, informações, valores, crenças, habilidades artísticas etc. etc. É

pela apropriação dos elementos culturais, que passam a constituir sua

personalidade viva, que o homem se faz humano-histórico.2

Do que vimos até aqui, convém ressaltar essas duas importantíssimas

características de um conceito crítico de educação que a diferenciam

radicalmente do ingênuo conceito do senso comum. Em primeiro lugar, a

preocupação da educação tomada num sentido rigoroso é com o homem na

integralidade de sua condição histórica, não se restringindo a fins parciais de

preparação para o trabalho, para ter sucesso em exames ou para qualquer

aspecto restrito da vida das pessoas. Em segundo lugar, e em conseqüência

disso, seu conteúdo é a própria cultura humana em sua inteireza, como produção

histórica do homem, não se bastando nos conhecimentos e informações, como

costuma fazer a educação tradicional. Certamente esses dois traços

característicos do conceito crítico de educação determinam decisivamente a

própria maneira de se conceber a realização prática da ação educativa. Antes,

porém, de tratar dessas implicações metodológicas que, como veremos, se

2 “Podemos dizer que cada indivíduo aprende a ser um homem. O que a natureza lhe dá quando nasce não

lhe basta para viver em sociedade. É-lhe ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do

desenvolvimento histórico da sociedade humana.” (LEONTIEV, 2004, p. 285; grifo no original.)

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colocam em oposição radical ao modo tradicional de ensinar, tornam-se

necessárias, ainda, algumas palavras sobre a questão política.

A consideração do homem como ser histórico implica necessariamente

considerá-lo como ser social e, mais do que isso, como ser político. Entendida a

política de uma forma rigorosa e abrangente, a condição política do homem

advém do fato de que ele, em sua historicidade, não pode de modo nenhum ser

tomado de forma isolada. Vale repetir aqui o que afirmei em outro trabalho,

reportando-me ao processo de realização histórica do homem, isto é, que esse

processo

―jamais pode ser concebido isoladamente, posto que o homem só se

realiza, só pode produzir sua materialidade, a partir do contato com os demais

seres humanos, ou seja, a produção de sua existência não se dá diretamente,

mas mediada pela divisão social do trabalho. Disso resulta a condição de

pluralidade do próprio conceito de homem histórico, que não pode ser pensado

isolado, mas relacionando-se com outros sujeitos que, como ele, são portadores

de vontade, característica intrínseca à condição de sujeito. Dessa situação

contraditória do homem como sujeito (detentor de vontades, aspirações, anseios,

pulsões, interesses, expectativas) que precisa, para realizar-se historicamente,

relacionar-se com outros homens também portadores dessa condição de sujeito,

é que deriva a necessidade do conceito geral de política. Este refere-se à

atividade humano-social com o propósito de tornar possível a convivência entre

grupos e pessoas, na produção da própria existência em sociedade.‖ (PARO,

2002, p. 15)

O político em seu sentido mais amplo, significa, portanto, a produção da

convivência entre pessoas e grupos. Essa convivência, como sabemos, pode ser

produzida, basicamente, de duas formas: pela dominação — quando uma das

partes (grupos ou pessoas) reduz ou anula a subjetividade da outra, tomando-a

como objeto — ou pelo diálogo — quando há a troca de impressões, a

contraposição de interesses e de vontades, mas com a predominância da

aceitação mútua e da negociação, ou seja, quando a convivência se faz com a

afirmação da subjetividade de ambas as partes envolvidas. Neste último caso dá-

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se a democracia, em seu sentido mais amplo, de convivência pacífica e livre entre

pessoas e grupos que se afirmam como sujeitos.

Para a educação, a principal implicação dessa condição política do humano

diz respeito ao tipo de sociedade que se tem em mente em termos políticos e, por

conseguinte, ao tipo de homem político que se pretende formar. Numa sociedade

democrática — ou que tenha como horizonte a realização plena da democracia —

as duas características essenciais do conceito de educação que acabamos de ver

certamente ganham novas especificações. Com relação ao primeiro ponto,

significa que tomar o homem histórico como o objetivo da educação implica

formá-lo como cidadão, afirmando-o em sua condição de sujeito e preparando-o

para atuar democraticamente em sociedade. Com relação ao segundo ponto,

significa que, ao considerar a cultura como conteúdo da educação, nela se

incluem os valores da convivência democrática, visto que a democracia é um dos

elementos dessa cultura que, como toda construção histórica, só se transmite

historicamente.

De posse dessa concepção mais abrangente e rigorosa de educação, e

tendo como horizonte a sociedade democrática, podemos agora, mesmo que em

seus contornos mais genéricos, considerar as implicações metodológicas desse

conceito para a prática educativa e esboçar as profundas diferenças que tais

implicações representam com relação aos pressupostos da concepção tradicional

de educação.

De modo bastante sintético podemos dizer que as diferenças derivam do

fato de que já não se está mais preocupado apenas com a ―passagem‖ de

conhecimentos e informações, o que oferecia motivos à escola tradicional para

centrar sua atenção sobre o que ela considerava como os legítimos ―conteúdos‖.

Os conteúdos continuam sendo importantes, mas as atenções agora se estendem

para o educador e para o educando.

O próprio conteúdo tem agora uma nova configuração, que exige outra

metodologia de ensino. Quando se trata de passar apenas conhecimentos e

informações, até se pode pensar num ensino verbalista — por mais que a prática

mostre que isso não é suficiente, como trataremos de demonstrar mais adiante.

Mas quando o conteúdo envolve toda a cultura, em que, além de conhecimentos

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e informações, acham-se contemplados valores, condutas, crenças, gosto

artístico, etc., fica muito mais evidente que os métodos de ensino precisam

incorporar a participação ativa do educando. Quando o que se pretende é que o

educando aprenda determinada parcela de uma matéria como aritmética ou

geografia, pode parecer que a explicação dada por um professor dotado desses

conhecimentos seja suficiente para produzir o ensino adequado. Até porque,

mesmo que o aluno não tenha aprendido, a simples memorização basta para ele

responder aos testes e provas e dar a impressão de que de fato assimilou esse

conteúdo e de que este passou a compor sua personalidade. A coisa é outra

quando o que se deseja é que o educando assimile algo para além de

conhecimentos e informações constantes das tradicionais disciplinas escolares;

quando se quer, por exemplo, que ele desenvolva condutas relacionadas à

lealdade ou ao gosto pelo saber. Aqui o ensino não se faz meramente pela

explicação, e ao professor não basta deter determinados conhecimentos, mas ser

portador desses valores que se pretende desenvolver e ser capaz de oferecer,

com respaldo da instituição escolar, métodos que propiciem ao educando a

vivência de situações concretas em que tais valores se fazem presentes.

Quando se renuncia à concepção da educação do senso comum — que,

em seus métodos de ensino, privilegia os ―conteúdos‖ em detrimento dos sujeitos

envolvidos — e se opta pela realização de uma educação democrática — que tem

no ser humano-histórico sua principal referência — certamente há que se adotar

outros parâmetros metodológicos, que levem em conta a condição de sujeito tanto

do educando quanto do educador. Da parte do educando, significa que sua

educação só se dá se ele dela participa como detentor de vontade, como autor.

Não basta, portanto, que ele aplique sua atividade no processo; é imprescindível

que essa atividade seja orientada por sua vontade. Não se trata portanto do mero

ativismo que tanto se tem criticado na Escola Nova3. O essencial a se considerar

é que, se o fim a alcançar é o homem como sujeito, a maneira e os métodos

utilizados precisam ser coerentes com esse fim. Portanto, o educando (que no

processo de educação se transforma em sua personalidade viva para constituir no

produto desse processo, ou seja, no ser humano educado) precisa envolver-se

3 Embora muitas críticas à Escola Nova sejam feitas como se ela apenas a isso se reduzisse. O que não é

verdade.

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nessa atividade, como sujeito, como detentor de vontade, como alguém que

aprende porque quer. Eis a verdade cristalina com que a Didática deve deparar-

se: o educando só aprende se quiser. Diante disso, o que há a fazer é buscar

formas de levar o aluno a querer aprender. Para isso, é preciso que se leve em

conta as condições em que ele se faz sujeito.

Para a escola pública básica significa que os métodos e procedimentos do

ensino precisam pautar-se nas contribuições científicas da Psicologia, da Biologia,

da Antropologia, da Sociologia, das ciências humanas de modo geral, e em todo

conhecimento produzido sobre como se dá o desenvolvimento do homem em

termos biopsíquicos e sociais desde o momento que nasce até a maturidade.

Somente assim é possível levar em conta suas potencialidades para aprender os

diferentes componentes culturais que se deseja, e as condições que precisam ser

oferecidas para que ele se faça sujeito da aprendizagem. Significa que, longe das

motivações extrínsecas ao ensino — o prêmio ou a punição — usadas e

abusadas pela escola tradicional, trata-se de dotar o ensino de motivações

intrínsecas. Ou seja, diante da constatação de que o educando só aprende se

quiser, é preciso fazer o ensino intrinsecamente desejável. Não se trata de cair na

não-diretividade ou no espontaneísmo, mas de oferecer ao educando condições

para que ele, sem sacrifício de sua subjetividade, associe-se aos propósitos

educativos do educador, respondendo positivamente à orientação da

aprendizagem proporcionada pela pessoa ou instituição responsável por seu

ensino.

Ainda com respeito às implicações metodológicas da consideração do

educando como sujeito, a escola pública atual não pode negligenciar o

conhecimento das condições concretas de existência do alunado, visto que não

lhe é dado escolher seus alunos (ideais), nos moldes da escola elitista de ontem e

de hoje. A tão decantada escola pública de antigamente, bem como as assim

chamadas ―boas‖ escolas privadas de hoje, podem dar-se ao luxo de ser

incompetentes e desconsiderar os fundamentos científicos para o ensino porque

baseiam sua fama de excelência no fato de escolher como seus alunos apenas

aqueles que, por sua origem sócio-econômica e cultural, conseguem aprender

apesar da escola que freqüentam. Mas a escola pública de hoje, por sua vocação

universal, não pode se permitir essa discriminação e, por isso, precisa estar

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atenta às condições de existência materiais e culturais de cada aluno ou grupo de

alunos, de modo a lhe oferecer os procedimentos e os métodos adequados para

que todos de fato aprendam.

Com relação ao educador, o aspecto mais evidente de sua condição de

sujeito é que, pela mesma razão que o aluno só aprende se quiser, também o

professor só ensina se quiser. Sua condição de educador, envolvido portanto na

construção de personalidades humano-históricas, não permite que tenha uma

atitude exterior ao processo ensino-aprendizagem, como mero repetidor de

―conteúdos‖ a seus alunos. Mais do que sujeito, ele tem a função de propiciar

condições para que os educandos se façam sujeitos. Por isso, além de

familiaridade com a metodologia adequada e conhecimento técnico sobre

educação, ele precisa estar comprometido com o trabalho que realiza. Não basta

conhecer determinado conteúdo e ―explicá-lo‖ a seus alunos, é preciso saber

como ensinar os conteúdos da cultura de modo a que se alcance a formação da

personalidade do educando. Não basta gostar do trabalho que exerce, é preciso

ter consciência política de sua função e do que ela representa na construção de

seres democráticos para uma sociedade democrática. Ciente dessa condição

especial dos trabalhadores em educação, toda política educacional deve ser

orientada para oferecer as condições tanto materiais (salário compatível, carreira,

assistência profissional etc.) quanto didáticas (organização e funcionamento da

unidade escolar) que não só permitam mas também induzam os professores a

realizar uma educação de qualidade.

Referências

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Janeiro: Relume Dumará, 2002.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

ARENDT, Hannah. Sobre a violência. 3. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de

sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1973.

BOBBIO, Norberto. Política. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO,

Gianfranco. Dicionário de política. 3. ed. Brasília: UnB, 1991. v. 2, p. 954-962.

BRUNER, Jerome. A cultura da educação. Porto Alegre: Artmed, 2001.

FERNANDES, Millôr. Millôr definitivo: a bíblia do caos. Porto Alegre: L&PM, 1994.

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FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 18. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003.

GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da

aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

HOLLOWAY, John. Mudar o mundo sem tomar o poder: o significado da revolução hoje.

São Paulo: Viramundo, 2003.

LEONTIEV, Alexis. O desenvolvimento do psiquismo. 2. ed. Centauro, 2004.

MARX, Karl. O Capital. Rio de Janeiro: Civil. Brasileira, [19--]. livro 1.

ORTEGA Y GASSET, José. Meditação da técnica. Rio de Janeiro: Livro Ibero-

Americano, 1963.

PARO, Vitor Henrique. A administração escolar e a condição política da educação.

São Paulo: Feusp, 2007. (Relatório de Pesquisa)

PARO, Vitor Henrique. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 11-23, jul./dez.

2002.

PARO, Vitor Henrique. Políticas educacionais: considerações sobre o discurso genérico e

a abstração da realidade. In: Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001a. p. 121-139.

PARO, Vitor Henrique. Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã,

2001b.

PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.

PISTRAK. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Civilização Brasileira, 1981.

RUBIN, Isaak Ilich. A teoria marxista do valor. São Paulo: Brasiliense, 1980.

STOPPINO, Mario. Autoridade. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO,

Gianfranco. Dicionário de política. 3. ed. Brasília: UnB, 1991a. v. 1, p. 89-94.

STOPPINO, Mario. Autoritarismo. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola;

PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 3.ed. Brasília: UnB, 1991b. v. 1, p. 94-104.

STOPPINO, Mario. Manipulação. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola;

PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 3. ed. Brasília: UnB, 1991c. v. 2, p. 727-734.

STOPPINO, Mario. Poder. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO,

Gianfranco. Dicionário de política. 3. ed. Brasília: UnB, 1991d. v. 2, p. 933-943.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:

Martins Fontes, 2001.

WEBER, Max. Economía y sociedad: esbozo de sociología comprensiva. 2. ed. México:

Fondo de Cultura Económica, 1979.

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ANEXO 6

LEMBRANÇA DO CURSO PDE AOS PARTICIPANTES

PROFESSORA PDE -2013-2014 – MARILENE NECKEL

Adotar determinada concepção de mundo implica certas responsabilidades com respeito à difusão de tal concepção.

Uma escola comprometida com valores como os de democracia, liberdade e homem histórico (...) não pode deixar

passivamente encharcar-se por uma ideologia antagônica, nada fazendo para que seus alunos, pela mediação da educação, se

apropriem de uma visão de mundo consentânea com esses valores. PAR0, 1999.

ANEXO 7

DINAMICA: O BONECO

Esta dinâmica se destina a qualquer tipo de grupo. Tempo previsto 30 min.

Objetivo: - Identificar a reação das pessoas, diante de um objeto

desconhecido e - Refletir sobre a forma de tratamento que damos aos filhos.

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a) Procedimento: Estando posicionado em forma de auditório ou

circulo, o processo é o mesmo, uma vez que o ―boneco‖ vai para frente, para

trás, para todos os lados. A sequência é a seguinte:

b) Escolher um boneco de pelúcia (ursinho ou similar)

c) Entregar o ―boneco‖ para alguma pessoa, após perguntar: ―quem

quer ganhar este ―boneco‖?

a) Informar que precisa efetuar algumas perguntas e não gostaria de

fazê-las diretamente, por isso, ―eu vou colocar uma musica e, a proporção que a

musica for tocando, vocês devem ir passando o ―boneco‖, de mão em mão‖.

b) Colocar uma musica de ritmo rápido (chorinho, samba, ...)

c) Ficar de costa para o grupo e dar pausa, de vez em quando.

d) Anotar o nome de quem ficou com o ―boneco‖, no momento em que

parou a musica.

e) Continuar, parando a musica outras vezes. Recolher o ―boneco‖.

f) Pedir para que todos respondam as perguntas individualmente (

folha pronta com as perguntas)

g) Dar um tempo, para que todos possam responder.

h) Começar as respostas pelas pessoas onde parou o ―boneco‖.

Obs: as questões devem ser referentes ao tema que se quer abordar,

neste trabalho será: familia/filhos. Sugestões:

* O que este ―boneco‖ representou? * Como você tem tratado seus filhos

(as)? E como eles têm tratado você? * Como você gostaria de ser tratado por

eles? * Quais as características mais marcantes de nossos filhos? * Existe filho(a)

ruim? Por quê? O que faz os filhos tornam-se ―ruins‖? * Como deve ser o

relacionamento pais/filhos nos dias de hoje? * Como está sendo a minha

participação na vida escolar de meu filho?

Importante: É bom lembrar ao grupo, que da mesma forma como fizemos

com o ―boneco‖, querendo se livrar dele rapidamente, semelhantemente faz-se

com os filhos, com aquelas pessoas que mais amamos, quando achamos que

nos estão ―incomodando‖.

Adaptação da Dinâmica do livro: S.O.S: dinâmicas de grupo. p.23-24.

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ANEXO 8

LEMBRANÇA DO CURSO PDE AOS PAIS

PROFESSORA PDE -2013-2014 – MARILENE NECKEL PROFESSORA PDE -2013-2014 – MARILENE NECKEL

ANEXO 9

FABULA - O MAIOR TALENTO

Deus no momento em que terminou sua criação viu que precisava ter um

cuidado especial com o que de melhor havia criado: O Homem. Pensou refletiu e

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resolveu dar a este Homem um talento especial, mas que somente os que

fossem suficientemente esforçados para encontrá-lo, teriam o privilégio dos

benefícios desse talento. Mas, onde esconder tal preciosidade?

Primeiro, Ele pensou:

– ― Vou esconder o talento dos Homens nas profundezas da terra.‖

Depois, refletiu melhor e achou que nas profundezas do oceano ele estaria

mais bem escondido. Continuou achando que o oceano não era um bom lugar e

repensou:

- ―Creio que no espaço, e meio aos planetas e estrelas estará bem

guardado e será bem mais difícil ser encontrado por qualquer um‖.

Mesmo assim, voltou a refletir e concluiu finalmente:

- ―O Homem é muito curioso, fatalmente acabará criando aparelhos para

explorar os mares, para cavar o planeta e investigar os céus. Acabará

encontrando. Vou esconder o maior talento do Homem num lugar muito especial:

no interior dele próprio. Será com certeza, o último lugar em que ele buscará‖.

E assim Ele fez.

Retirada do livro: S.O.S: dinâmicas de grupo. p.137.

ANEXO 10

PESQUISA REALIZADA COM OS EDUCANDOS DO 9° ANO

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGOGICA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

Professor PDE: MARILENE NECKEL Área PDE: PEDAGOGIA

NRE: DOIS VIZINHOS

Escola de implementação: Colégio Estadual Nova Esperança – E.F.M.

Público : .........ano. Nome (opcional) ........................................................................

Você mora: ( ) zona urbana ( ) zona rural

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1. Vocë gosta de estudar? ( ) sim ( ) não Por quê?

...................................................................................................................................

2. O que me motiva a estudar é:

( ) A busca por novos conhecimentos escolares ( ) A aprendizagem escolar

pode melhorar meu futuro

( ) O trabalho dos profissionais da escola ( ) O relacionamento com

professores e colegas da sala

( ) Outros.................................................................................................................

3. O que me desanima (não gosto) de estudar é:

( ) Forma de trabalhar dos/de alguns profissionais .................................................

( ) A falta de domínio dos conteúdos pelos professores .......................................

( ) Tenho dificuldades em me relacionar com os prof. ( vergonha de perguntar)

( ) A reprovação ( ) A violência / bullyng na sala ou no pátio escolar

( ) A indisciplina na sala de aula ( ) Tenho dificuldades em aprender

( ) Outros................................................................................................

4. Estudo ( venho para a escola) por que:

( ) Só para encontrar os

amigos/colegas

( ) Gosto e acho necessário e

importante a educação escolar

( ) Para poder sair de casa

( ) Por que meus pais/responsáveis

me obrigam

( ) Outros.........................................

5. Qual a participação de seus pais ou responsáveis na sua vida escolar?

( ) até 10% ( ) de 10% a 20% ( ) de 20% a 30% ( ) de 30% a 40%

( ) de 40% a 50% ( ) de 50% a 60% ( ) de 60% a 70% ( ) de 70% a 80%

( ) de 90% a 100% ( ) 100% ( ) não participam

6. Como é a participação de seus pais ou responsáveis na sua vida escolar?

( ) Olham seus cadernos

( ) Pedem para você fazer leitura e

as tarefas

( ) Visitam a escola ( sem serem

chamados)

( ) Vão a escola somente quando

solicitado

( ) Cobram melhores notas

( ) Chamam a atenção quando

conversa na sala de aula

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Perguntam como você foi ou o que fez na escola:

( ) diariamente ( ) semanalmente ( ) não perguntam a respeito da escola.

7. Você gosta ou gostaria que seus pais participam de sua vida escolar?

( ) sim ( ) não Por quê? .......................................................................

8. Você conhece as Leis sobre seus direitos e deveres educacionais?

( ) sim, conheço só os direitos

( ) sim, conheço só os deveres

( ) sim, conheço os direitos e os

deveres

( ) não conheço, mas gostaria de

conhecer

( ) não conheço, não gostaria de

conhecer

9. Quais destas atitudes você considera como indisciplina

( ) Muita conversa

( ) Não fazer a atividade proposta

( ) Agressividade

( ) Falta de atenção as explicações

( ) Falta de respeito com colegas e

professores

( ) Conversas paralelas (com os

colegas)

( ) Desinteresse

( ) Fazer atividade de outra matéria

( ) Desobediência

( ) Sair sem pedir licença

( ) Falar palavrões

( ) Não respeitar as regras da sala

( ) Uso do celular na sala de aula

( ) Gritos nos corredores e sala de

aula

( ) Não usar o uniforme

( ) Esquecer o livro didático ou

outros materiais

10. Você conhece a função / trabalho do professor pedagogo na escola?

( ) sim ( ) não

11. Você sabe qual o Papel do Professor Pedagogo na Promoção da

Aprendizagem Significativa, de que maneira ele pode te ajudar?

( ) sim ( ) não

12. Você acha que a escola pode contribuir para a realização dos seus

sonhos/objetivos? ( ) sim ( ) não

OBRIGADA PELA COLABORAÇÃO - PROFESSORA PDE MARILENE

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ANEXO 11

FÁBULA: O PASSARINHO

Existia próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto

da serra, onde morava um velho, sábio, contador de historias, uma pessoa

querida e respeitada por todos que viviam naquela região.

Certo dia, um grupo de garotos, travessos, sonhadores e com energia

transbordando, tiveram uma ―brilhante‖ ideia:

―- Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar pra ele que ele

é capaz de errar... A gente pega um passarinho, bem pequenininho, coloca entre

as mãos, vai até ele e pergunta o que a gente tem na mão. Como ele é sábio

facilmente vai responder. Aí é que a gente ferra ele: vamos perguntar, depois que

ele acertar que é um pássaro, se o passarinho está vivo ou está morto. Se ele

responder que está vivo, a gente aperta a mão e força o pescoço do pássaro, em

seguida, mostrando para ele que está morto; se responder que está morto, a

gente abre a mão e o bichinho sai voando. De todo jeito ele vai sair perdendo.‖

E assim fizeram. Pegaram o passarinho e dirigiram-se, eufóricos, até a

casa do velho. Aproximaram-se, todos contentes, e foram perguntando, já

subestimando a capacidade do homem:,

―- O que é que a gente tem aqui entre as mãos?‖

Ele olhou.... olhou... observou bastante e respondeu:

― – Um passarinho.‖

― – Muito bem! Acertou!!! Agora, diga-nos: este passarinho esta vivo ou

morto?‖

Olhando nos olhos de cada um dos garotos, com voz serena e cheia de

autoridade, respondeu:

― – Depende de vocês! A vida ou a morte deste passarinho está nas

suas mãos.”

Quantas vezes ficamos reclamando, acusando e dando desculpas,

querendo que as coisas nos aconteçam prontas, sem que façamos nenhum

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esforço para obtê-las! A verdade é que, muitas vezes, grandes realizações são

iniciadas pelas pequenas coisas, que estão ao nosso alcance, que dependem de

nós, que estão em nossas mãos.

Por isso, para realizar, não é preciso esperar por estímulos e orientações

que venham de ―cima‖... É agir, ter iniciativa, acreditar.

Retirada do livro: S.O.S: dinâmicas de grupo. p.125-126.

ANEXO 12

DINAMICA: ROMPENDO O CERCO

Se destina a grupos que já se conhecem, porem alguns participante(s) não

está(ao) ainda entrosado(dos).

O tempo previsto é de quinze minutos aproximadamente, se o grupo for

muito grande, subdividir em subgrupos de mais ou menos dez pessoas.

Objetivos:

Constatar as dificuldades existentes quando queremos ultrapassar alguma

dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam mais ainda ou não

ajudam;

Observar a perseverança e resistência dos participantes, diante de uma

situação de pressão;

Trabalhar relacionamento.

Procedimentos:

* Formar um círculo de modo que os membros fiquem com os braços

entrelaçados e firmes;

* Pedir um voluntário, que fique no centro do círculo;

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* Explicar que a dinâmica tem duas orientações básicas:

O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair do circulo;

Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo, impedir que o

voluntário saia.

* Pedir que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o processo

outras vezes;

* Segue alguns comentários para a reflexão do grupo:

O que você sentiu ao ser voluntário, tentando sair do circulo,

enfrentando tamanha dificuldade?

O que o grupo sentiu? Houve vontade de ceder, de ajudar? Surgiu a

sensação de desconforto quanto ao sofrimento do outro? Quem

pensou em ser solidário?

O que significa ―romper o cerco‖, dentro de nossa realidade de sala

de aula? Você Acredita que há esta necessidade nesta sala?

O que esta ―brincadeira‖ tem a ver com a nossa realidade?

Quais são as palavras ―mágicas‖ no relacionamento humano. Na

convivência em sociedade?

Licença

Desculpe

Por favor

Obrigado

Volte sempre!

Disponha!

Retirada do livro: S.O.S: dinâmicas de grupo. p.35-36.

ANEXO 13

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MENSAGEM: AS PALAVRAS MAIS IMPORTANTES

As seis palavras mais importantes:

Eu admito que cometi um erro. As cinco palavras mais importantes:

Você fez um bom trabalho. As quatro palavras mais importantes:

Qual a sua opinião? As três palavras mais importantes:

Se você puder... As duas palavras mais importantes:

Muito obrigado. A palavra mais importante:

Nós. A palavra menos importante:

Eu.

ANEXO 14

MENSAGEM: A LENDA DO FLOQUINHO DE CARINHO

Era uma vez... Uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o

que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um

era trocado entre eles!

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A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a AMIZADE! Quem nada

produzia, quem não possuía coisas materiais, que pudessem ser trocados por

alimentos, ou utensílios, davam seu carinho.

O carinho era simbolizado por um floquinho de Algodão; muitas vezes era

normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca, ―apenas‖

pelo simples prazer de "DOAR" e ver o outro feliz! As pessoas davam seu

CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou em outro

dia.

Um dia, uma mulher muito má que vivia fora da aldeia e que não havia

experimentado o prazer de doar; convenceu um pequeno garoto a não dar mais

seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que

quisesse; iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas

mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS, e em

pouquissimo tempo sua casa esta repleta de floquinhos, ficando até difícil de

circular dentro dela!

Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as

pessoas começaram a guardar o pouco de CARINHO que tinham e toda a

HARMONIA da cidade desapareceu: Surgindo a ganância, a desconfiança, o

primeiro furto, o ódio, a discórdia, as pessoas passaram a se xingar e a se

ignorarem uma às outras pelas ruas pela primeira vez.

Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se triste

e sozinho. Isto fez o menino procurar velha mulher para perguntar-lhe se aquilo

fazia parte da riqueza que ele acumularia...

Não a encontrando mais, ele tomou a decisão: Pegou uma grande carroça,

colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade

distribuindo aleatoriamente seu carinho! A todos que dava carinho, apenas dizia:

"Obrigado por receber meu carinho"

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o

último carinho sem receber um só de volta.

Sem que tivesse novamente tempo de sentir-se sozinho e triste, alguém

caminhou até ele e lhe deu carinho...Um outro fez o mesmo....e outro...mais

outro...até que a aldeia voltou ao normal!!!

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Obs: entregar a cada participante um floquinho de algodão amarado com

uma fita e um cartãozinho escrito a palavra ―CARINHO‖, ao final todos deverão

trocar os floquinhos com o maior numero de pessoas, juntamente com um abraço,

um aperto de mão....

Disponível em:

<http://www.clickgratis.com.br/mensagens/carinho/floquinhos-de-carinho.html>.

Acesso em 18 ago. 2013.b

ANEXO 15

DINAMICA: ABRE O OLHO

Participantes: 2 pessoas.

Tempo estimado: 20 minutos.

Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos

com jornais enrolados em forma de cassetete.

Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber

um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem

acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que

inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra

a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de

tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem

observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a

experiência.

Conclusão: Abre-se um debate sobre o que se presenciou no contexto da

sociedade atual. A reação dos participantes pode ser muito variada. Por isso, é

conveniente refletir algumas posturas como: indiferença x indignação; aplaudir o

agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as mãos x envolver-se e

solidarizar-se com o oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar,

primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a

palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem

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torceram? O que isso tem a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que

enfrentamos hoje? O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as

regras do jogo da vida social, política e econômica hoje?

Disponível em: <http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/volume01/72.htm>.

Acesso em 09 out. 2013.

ANEXO 16

Dinâmica: A BALA

Objetivo: Despertar a importância do outro e a solidariedade.

Perceber o nosso individualismo.

Descobrir soluções em conjunto com outras pessoas.

Material: Algumas balas. Dois cabos de vassoura ou varas. Barbantes.

Desenvolvimento: pedem-se dois voluntários para abrir os braços. Por a

vara ou cabo da vassoura nos ombros acompanhando os braços e amarrar os

braços abertos na vara, para não dobrar.

Por as balas numa mesa e pedir aos dois para chuparem balas sem dobrar

os braços que estão amarrados.

Analisar a dinâmica: Como se sentiram? O que o grupo observou? Poderia

ter sido diferente? Por que os dois agiram assim? Isso tem alguma coisa com o

nosso dia a dia? O que acharam da dinâmica?

Disponível em:

<http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/volume01/72.htm>. Acesso em 09

out. 2013.

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ANEXO 16

DINÂMICA: TROCA DE SEGREDO

Objetivo: fortalecer a amizade em um grupo que já se conhece, que

tenham um certo grau de camaradagem

Material: Lápis e papel para os integrantes, um para de tênis ―All Star‖.

Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para

cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por

que está passando e não consegue expressar oralmente e responder seguinte

questão: O que posso fazer para modificar o ―ambiente‖ escolar, especialmente

nossa sala de aula?

Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que

o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante

e colocados no tênis que estará no centro do grupo.

O coordenador redistribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes.

Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse

seu e procurar definir qual seria a sua solução para o memo.

Fazer outras trocas. Após certo intervalo de tempo, definido pelo

coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o

problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo.

Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo

admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate

com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.

Possíveis questionamentos:

Como você se sentiu ao descrever o problema? Como se sentiu ao

explicar o problema de um outro? Como se sentiu quando o seu problema foi

relatado por outro? No seu entender, o outro compreendeu seu problema?

Conseguiu por-se na sua situação? Você sentiu que compreendeu o problema da

outra pessoa? Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?

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Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da

dinâmica?

Obs: ao final da dinâmica fazer o sorteio do tênis entre os participantes.

Adaptada da dinâmica Disponível em:

<http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/volume01/72.htm>. Acesso em 09

out. 2013.

ANEXO 17

DINÂMICA: AUTÓGRAFOS

Objetivos: É evidente que esse conteúdo não deve ser explicado pelo monitor e

sim ser produto de ampla e muitas vezes longa discussão, após a aplicação da

técnica. Seu fundamento moral vale-se do choque que provoca ao se verem seus

integrantes plenamente mergulhados em uma competição egocêntrica que se

opõe a um sentimento de solidariedade.

Ao terminar a aplicação da técnica, os participantes percebem que

intuitivamente entraram em choque competitivo, rejeitando um sentimento de

solidariedade que afinal, é a mensagem mais forte de todo propósito de

sensibilização.

Material: uma folha de papel em branco, lápis ou caneta.

Desenvolvimento:

* Distribuir a cada participante uma folha de papel em branco e pedir que

anotem, ao alto, seu nome ou apelido qualquer que aceita com naturalidade.

* Verificar se todos os participantes possuem lápis ou caneta. Solicita a

seguir que tracem um retângulo ao redor do nome.

* Avisar aos participantes que terão dois minutos para autógrafos, pedindo

que os demais assinem seus nomes de forma legível em sua folha.

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* Avisa também que, esgotado o tempo, todos deverão ter suas folhas em

mãos. Inicia a atividade e marca o tempo. Nesse momento é natural a formação

de verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o

maior número possível de autógrafos, ainda que tal ordem não tenha sido

passada nem tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou vitória por essa

conquista.

* Passados os dois minutos interrompe a atividade e solicita que todos os

participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos.

* Pergunta a cada um deles o número obtido e informa à classe ou ao

grupo os três primeiros resultados.

* Inicia a discussão da técnica, indagando inicialmente se haveria algum

valor em atribuir-se qualquer destaque novo a prova de solidariedade aos

participantes que mais autógrafos tivessem obtido. Receberá, quase que

unânime, a resposta negativa. Indaga, então, se alguma forma a técnica se

prestaria para identificar alguma solidariedade, pois não é difícil muitos

perceberem que há muito egocentrismo na obtenção do autógrafo, mas não em

sua doação.

Conclusão: Embora todos se mostrassem ávidos em obterem autógrafos,

tiveram que também oferecer o seu como alternativa para o recebimento. Não

demorará muito e o grupo será levado a perceber que a mensagem da técnica é

ensinar que toda conquista pressupõe doação, e que sem a ajuda de nossa

espontaneidade pouco pode ser obtido.

Disponível em:

<http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/volume01/72.htm>. Acesso em 09

out. 2013.