Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título Tendências e Perspectivas de uma Educação em Saúde Alimentar na Escola e a Formação de Professores de Biologia.

Autor Luciane Andrea Garcia

Escola de Atuação Colégio Estadual Joaquim Pedro de Oliveira

Município da escola Japira

Núcleo Regional de Educação Ibaiti

Orientador Prof. Me. Mateus Luiz Biancon

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná

Área do Conhecimento Biologia

Produção Didático-Pedagógica Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 1º ano do Ensino Médio

Localização Colégio Estadual Joaquim Pedro de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 696, Cep 84.920-000 - Japira – Pr

Apresentação: A revisão de literatura sobre os hábitos alimentares demonstra que os trabalhos publicados revelam um costume alimentar inadequado e as mais diversas patologias desencadeadas devido à má alimentação. A escola, espaço onde se transforma e orienta por meio de conhecimento, pode desenvolver ações educativas aliadas ao conhecimento biológico provocando mudanças de atitudes, hábitos e comportamento no seu cotidiano visando qualidade de vida. A biologia deve auxiliar na compreensão de ciência como atividade humana historicamente produzida que não apenas humaniza e desenvolvem valores éticos, morais, como também se trabalha com uma concepção crítica na busca incessante de conhecimento, transformando realidades de forma a evitar posturas alienantes.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Educação em saúde, educação alimentar; adolescência.

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

LUCIANE ANDREA GARCIA

TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE UMA EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ALIMENTAR NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

BIOLOGIA

IBAITI – PARANÁ

2013

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

LUCIANE ANDREA GARCIA

TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE UMA EDUCAÇÃO EM SAÚDE ALIMENTAR NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

BIOLOGIA

Produção Didático-Pedagógica apresentada à Universidade Estadual Do Norte Pioneiro (UENP) e à Secretaria de Estado de Educação do Paraná (SEED - PR) para o Programa de Formação Continuada intitulado Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), sob a orientação do Professor Me. Mateus Luiz Biancon

IBAITI – PARANÁ

2013

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professora PDE: Luciane Andrea Garcia

Área/Disciplina PDE: Biologia

NRE: Jacarezinho

Professor Orientador IES: Prof. Me. Mateus Luiz Biancon

IES vinculada: UENP

Escola de Implementação: Colégio Estadual Joaquim Pedro de Oliveira Ensino

Fundamental e Médio

Município: Japira

Público objeto de Intervenção: Alunos do 1º Ano do Ensino Médio

2. APRESENTAÇÃO

Este Material Didático se caracteriza como uma Unidade Didática do

Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) do Estado do Paraná, abordando

Educação Alimentar de adolescentes alunos do 1º Ano do Ensino Médio do Colégio

Estadual Joaquim Pedro de Oliveira - Ensino Fundamental e Médio, da cidade de

Japira/PR.

De acordo com Precioso (2004):

“[...] para levar a cabo os processos que permite ao ser humano estar

vivo, o organismo necessita de uma quantidade contínua de materiais

que se deve ingerir: os nutrientes. Estes nutrientes fazem parte de

uma ampla variedade de alimentos que se pode consumir. Assim,

determinar os conhecimentos dos alunos sobre uma educação

alimentar saudável requer analisar as intenções dos mesmos em

relação à adoção de uma alimentação saudável e a eficácia de uma

intervenção pedagógica, designada como aprender a comer para

melhor viver, bem como na promoção de conhecimentos e intenções

favoráveis a uma saúde alimentar.”

O assunto é de grande relevância social, pois se entende que, uma boa

alimentação é importante para uma vida saudável, e isso se torna fundamental para

todos os indivíduos, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos. Tanto a falta quanto

o excesso de alimentos podem levar ao aparecimento e agravos de inúmeras

doenças, tais como as crônicas degenerativas, anemia, obesidade, anorexia e

outras tantas.

Podemos levar em consideração que o aluno/a que se alimenta

adequadamente apresenta uma produtividade escolar melhor do que crianças que

não se adéquam a uma boa alimentação ou mesmo, não tem o hábito da boa

alimentação em casa. Sabemos que a criança desnutrida ou com uma alimentação

irregular não terá a atenção necessária em sala de aula e por consequência seu

rendimento será afetado. Devemos pensar que na fase da escolaridade a criança

também está em desenvolvimento. Sendo assim, a educação alimentar saudável

deve fazer parte de seu cotidiano.

Pesquisas mostram que pouco se tem discutido sobre este tema em ambiente

escolar. Mas, percebemos que isto vem mudando, pois o Ministério da Saúde em

consonância com o Ministério da Educação começaram a desenvolver um trabalho

voltado para a melhoria da qualidade da alimentação de nossos alunos. Haja vista

que nos últimos 30 anos a população brasileira tem deixado a desnutrição e entrado

em um estado de sobrepeso. Isso podendo ocasionar aos indivíduos diferentes

problemas como a obesidade que por vezes prejudica a vida da pessoa em

sociedade. Sabemos que, muitas vezes, tal aspecto está voltado a uma questão

hereditária. Mas, caberá ao educador/a trabalhar em sala de aula, visando à

melhoria da saúde alimentar de seus estudantes dentro e fora do ambiente escolar.

Uma boa alimentação pode exercer influência positiva no rendimento escolar,

uma vez que aumenta a capacidade de concentração dos alunos/as. Diante disso,

as ações para melhorar a qualidade de hábitos alimentares podem ser

potencializadas quando diferentes atitudes e percepções forem consideradas na

escola, pelos professores/as. Nessa direção, a escola é um lugar privilegiado para

favorecer a promoção desses hábitos saudáveis.

Uma alimentação balanceada interfere na boa disposição física e mental das

crianças e jovens, que, muitas vezes, são influenciadas pela mídia, onde as

propagandas consumistas mostram e oferecem alimentos nem sempre

convenientes. Cabe aos pais e às mães adequar consumos e introduzir alimentos

que fazem bem para a saúde dos filhos/as, e a escola também deve e pode

contribuir com essa condição.

Estudos e pesquisas demonstram que adolescentes realizam muitas refeições

inadequadas fora de casa, com alta densidade energética e baixo valor nutricional.

Além disso, pode ocorrer o início do consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e

remédios para emagrecer, que por sua vez comprometem a absorção de

micronutrientes. Por este motivo é fundamental informação e ações de educação

alimentar aos adolescentes no ambiente escolar. Nessa direção, a disciplina de

Biologia possui importante função para favorecer a promoção de hábitos alimentares

saudáveis nas escolas, por meio de seus componentes curriculares.

Diante das proposições já evidenciadas nesse estudo, torna-se necessário

discutir a construção de bons hábitos alimentares devido aos numerosos problemas

que têm aparecido em decorrência da má alimentação na adolescência. Assim, é

bastante oportuno investigar o assunto de forma a oferecer subsídios que permitam

a formulação de estratégias que venham contribuir com a qualidade da alimentação

dos adolescentes.

Importante ressaltar que as atividades não são o único recurso pedagógico

para implementar o Projeto, são sugestões que podem ser acrescentadas ou

excluídas dependo de como o professor/a mediador/a irá atuar.

Atividade I: Investigando.

Atividade II: Reunião com pais, mães, responsáveis e comunidade escolar.

Atividade III: Revendo Conceitos – Sistema Digestório.

Atividade IV: Aprofundamento da Bioquímica.

Atividade V: Pirâmide Alimentar.

Atividade VI: Conhecendo a Alimentação Saudável e obesidade.

Atividade VII: Análise e Interpretação da Música Comida Titãs.

Atividade VIII: Oficina de Receitas culinária.

Atividade IX: Questionário avaliativo.

EDUCAÇÃO, SAÚDE E ALIMENTO.

Saúde é um conceito de difícil definição normalmente tem ideia pelas

experiências vivenciadas no presente ou no futuro. Aos longos dos anos os

conceitos foram elaborados e modificados.

Para Precioso (2004):

“[...] a alimentação está além de ser uma necessidade fundamental

do ser humano, já que é um dos fatores mais determinantes no

estado de saúde, e, como tal, é de extrema importância conhecer os

hábitos alimentares dos alunos, a fim de se poder agir e promover a

saúde em educação alimentar.”

De acordo com o Ministério da Saúde (2013/OMS) saúde é como: O estado

de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de

doença ou enfermidade. A literatura aponta que saúde não significa ausência de

doenças, há necessidade de grandes mudanças conceituais. Para se considerar

saudável há necessidade de envolvimentos com as questões mentais, emocionais,

relações sociais, e a coletividade. Além de a saúde ter um caráter individual envolve

ações estruturais sociais, que inclui as políticas públicas. No ano de a 1986

aconteceu a 8ª Conferência Nacional de Saúde que elaborou uma outra definição de

saúde: “A saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação,

educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, lazer, liberdade, acesso e

posse de terra e acesso a serviços de saúde. (Grifos nossos). A educação

alimentar e nutricional é vista como uma estratégia para promoção de hábitos

alimentares saudáveis e acredita-se que a escola seja um espaço correspondente

para desenvolver essas ações. A alimentação é uma necessidade fundamental do

ser humano. O homem tem seus hábitos alimentares decorrentes da sua

coexistência cultural na sociedade, sendo modificada por meio das necessidades

histórico-sociais que se apresentam em cada tempo histórico. A alimentação dos

povos atualmente envolve distintos aspectos que apontam valores culturais, sociais,

afetivos e sensoriais, então, as pessoas não se alimentam de nutrientes, mas sim de

alimentos e preparos optados e combinados de forma particular, com cheiro, cor,

temperatura, textura e sabor (ALBANO, 2000). Nesse sentido, o contexto cultural

dos povos é caracterizado pela maneira como se obtém, se aproveita e se

consomem alimentos, bem como os valores que a sociedade atribui a eles e fatores

inter-relacionados: economia, estrutura social, religião, fator psicológico e outros. Já

com relação à alimentação e à qualidade de vida, constitui-se em ter saúde física e

mental, relações sociais harmoniosas e construtivas, educação constante, alteridade

entre as pessoas e o meio ambiente, tempo livre para o lazer e oportunidades para

desfrutar a cultura amplamente (BRASIL, 2005). Portanto, para que se tenha maior

qualidade de vida, necessita-se preocupar com alguns fatores, tais como: boa

alimentação, atividade física, hábitos diários de higiene, controle do estresse e

relacionamentos sociais saudáveis. A saúde está relacionada à alimentação, e deve

ser conquistada a cada dia, durante toda a vida, é um fator preponderante para

influenciá-la, de forma positiva ou negativa, é a maneira pela qual o indivíduo se

alimenta. Não há dúvida que alimentação saudável é essencial para garantir uma

boa qualidade de vida, pois cada um é o que se come e como se come (FERREIRA,

2013).

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que em 2013, 50% dos

brasileiros estão com sobrepeso. Nos anos 70 predominava a desnutrição, atualmente

o excesso de peso é uma epidemia. A questão é muito ampla e a obesidade não

escolhe classe social, está disseminada. É preciso união entre a saúde e educação para

preparar as crianças, jovens, adolescentes e adultos. A escola sendo espaço que

oportuniza a socialização troca de informações e experiências onde por meio de

ações poderemos discutir problemas ocasionados devidos à má alimentação e sugerir

mudanças de hábitos alimentares.

A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NO CONTEXTO ESCOLAR

Fonte: José de Andrade- 20/11/13

De acordo com Precioso (2004) a educação em saúde no ambiente escolar

pode ser defendida porque praticamente todas as crianças e adolescentes têm o

direito de estar na escola, por isso é fundamental desenvolver programas de

Educação para a Saúde, visto que as investigações apontam que raízes de nosso

comportamento, nossos hábitos, se desenvolvem na fase da infância e na

adolescência e propondo uma educação alimentar em saúde na escola atingem

indivíduos em fase de desenvolvimento físico, mental e social.

A escola, segundo Bizzo (2005):

“[...] é um ambiente ideal para que crianças e adolescentes convivam com a alimentação saudável e percebam a importância disso em suas vidas. Todos os sujeitos da comunidade escolar devem colaborar para a promoção da alimentação saudável. Ter uma alimentação saudável é relevante para manter o corpo em boas condições que permitam a realização de todas as atividades do dia-a-dia. Além de fornecer os nutrientes de que se precisa nas quantidades adequadas, diminui as chances de desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares (do coração e dos vasos sanguíneos) e câncer.”

Os alimentos são substâncias sólidas e líquidas que, ao serem ingeridas, são

quebradas pelo organismo em partes menores para serem usadas na formação e na

manutenção do corpo e na regulação dos processos orgânicos e no fornecimento de

energia.

Os nutrientes são substâncias que estão presentes nos alimentos e são

absorvidas pelo corpo humano para nutri-lo. As proteínas são as principais

substâncias responsáveis pela formação dos músculos do corpo e são essenciais

porque fazem parte da formação do sangue.

De acordo com Albano (2000) o cálcio, por exemplo, é um mineral que tem

uma função importante, pois é responsável pela composição de ossos e dentes. Se

não se comer alimentos que tenham cálcio, podem-se ter doenças nos ossos e

dentes. Além do cálcio, outros minerais são importantes como o ferro, o iodo, entre

outros. E as vitaminas também são importantes: a vitamina A, E, B1, B2, dentre

outras. A vitamina A é necessária para que a visão funcione normalmente e também

protege a pele.

Segundo o Ministério da Saúde (2004) atualmente, algumas doenças, como o

diabetes e as doenças cardiovasculares destacam-se por causa do grande número

de pessoas que têm atingido um sobrepeso relativo, e que assim poderá provocar

certas doenças. Esse aumento ocorre em razão das mudanças que a sociedade

está passando nos últimos tempos. Como exemplo, o aumento do consumo de

alimentos que são ricos em gorduras e açúcares, a diminuição do consumo de

alimentos regionais e aumento daqueles conhecidos como fast-food (alimentos

rápidos), além de outros fatores, como a falta de atividade física.

Uma escola que promove a saúde é aquela que se preocupa com o bem-

estar de todos os seus membros e por isso deve contribuir para o desenvolvimento

de conhecimentos.

ATIVIDADE I

INVESTIGANDO!

Segundo Moreira “o que mais pode um professor fazer por seus alunos do

que ensinar-lhes a perguntar, se está aí a fonte do conhecimento humano”. (

MOREIRA 2000,P.7) Deste modo, a segunda fase desta unidade didática será

propor uma abordagem baseada no questionário para identificar hábitos alimentares

dos estudantes.

Objetivos:

Identificar o comportamento alimentar dos estudantes da 1ª ano do ensino

médio;

Discutir a importância dos nutrientes na constituição da saúde;

Identificar o Índice de Massa Corpórea (IMC);

Sensibilizar as/os estudantes para uma alimentação saudável;

Confrontar os dados das/dos estudantes (questionário) com o conhecimento

biológico sobre o que seria uma boa alimentação.

Estratégias Metodológicas.

Aplicar o questionário para conhecer os hábitos alimentares dos alunos;

Por meio dos dados coletados, comentar com os alunos a necessidade dos

nutrientes na constituição da saúde de todo ser humano;

Texto de Apoio 1

Diálogos dirigidos sobre a importância de uma boa alimentação, propor aos

alunos o início de uma nova maneira de se alimentar, visando melhoria da

saúde dos mesmos;

Após, identificar com os alunos seu Índice de Massa Corpórea. (IMC), para

que os mesmos saibam se estão acima do peso ou abaixo, com a intenção de

promover entre eles, mudanças significativas com relação à alimentação

diária;

Após todas as coletas de dados reunir os/as alunos/as em grupos para que os

mesmos realizem uma análise dos dados obtidos e apresentá-los em sala de

aula para uma discussão geral de todos os grupos.

Alimentação saudável http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1444

(acesso em 20/11/2013).

Proposta para discussão:

A partir das orientações apresentadas no texto acima, calcule o seu IMC e

confira a classificação na tabela abaixo. Em seguida, descreva sua

classificação.

IMC Classificação

abaixo de 18,5 Subnutrido ou abaixo do peso

entre 18,6 e 24,9

Peso ideal (parabéns)

entre 25,0 e 29,9

Levemente acima do peso

entre 30,0 e 34,9

Primeiro grau de obesidade

entre 35,0 e 39,9

Segundo grau de obesidade

acima de 40 Obesidade mórbida

Fonte: www.vidaesaude.com.br/saude (acesso 22/11/13)

Todos os dias, devemos nos preocupar com a questão de nossos hábitos

alimentares, pois dos mesmos depende nossa saúde. Quando não realizamos

diariamente uma boa alimentação estamos colocando nossa saúde em risco. A má

alimentação poderá, em longo prazo trazer consequências indesejadas para nosso

organismo como doenças cardiovasculares, diabetes entre outras. Então, vamos

responder o questionário abaixo e ver como está sua alimentação?

Fonte: José de Andrade- 20/11/13

Questionário

Identificação

Nome:__________________________________________________________

Idade: __________________________________________________________

Altura: _________________________________________________________

Peso: __________________________________________________________

1. Quantas refeições você realiza por dia?

_________________________________________________________________________

2. Você toma café da manhã? Quais alimentos consomem habitualmente?

_________________________________________________________________________

3. Consomem frutas, verduras e legumes todos os dias?

_________________________________________________________________________

4. Quanto de água você toma por dia? Tem uma ideia aproximada?

_________________________________________________________________________

5. Costuma ingerir líquidos junto às principais refeições (almoço e jantar)? Que bebidas você

consome?

6. Costuma fazer pequenos lanches durante o dia? Qual é o alimento consumido?

E principalmente, qual a quantidade consumida?

__________________________________________________________________________

7. Você pratica atividades físicas? Se pratica, quantas vezes por semana e que tipo de

atividade?

__________________________________________________________________________

8. Em seu município existem academias de ginástica, ou academia ao ar livre? Você já

participou de alguma delas?

__________________________________________________________________________

9- Se participa, durante os exercícios toma água?

__________________________________________________________________________

10. Você se preocupa com sua estética corporal? Por quê?

__________________________________________________________________________

11. E com sua saúde? Há preocupação? Há na família pessoas que apresentam algumas

doenças como Hipertensão, Diabetes, Doenças Vasculares, Doenças Cardiovasculares?

__________________________________________________________________________

12- Você acredita que a alimentação associada ao exercício pode melhorar a saúde das

pessoas?

__________________________________________________________________

ATIVIDADE II

APRESENTAÇÃO DO PROJETO AOS PAIS E AS MÃES DOS ESTUDANTES E A

EQUIPE PEDAGÓGICA

Sob a ótica de educação alimentar, convém lembrar da clássica definição de

saúde adotada pela Organização Mundial de Saúde em 1948, que declara ser um

estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de

doenças. Assim, o conceito de saúde comporta duas dimensões, a do indivíduo e a

da coletividade, sendo que essas dimensões devem ser respeitadas em suas

contradições e preservadas enquanto formas de expressão das maneiras de viver

num dado momento histórico (ROUQUAYROL, 1999).

Sob tal enfoque, realizou-se uma pesquisa junto à pedagoga da Escola

Colégio Estadual Joaquim Pedro de Oliveira, em que se questionou sobre a

participação dos pais e mães junto à escola. Descobrimos que poucos participam

das atividades dos alunas/os na escola, indo até a mesma somente quando

solicitados. Não havendo, portanto, o hábito de comparecer à escola sem que seja

solicitado a eles.

Com o intuito de levar os pais e mães à escola para participarem da vida

acadêmica de seus/uas filhos/as será realizado um convite para que estejam

reunidos em sala de aula, para conhecer a viabilidade do projeto e tudo de bom que

ele trará de contribuição para a saúde dos educandos/as.

Objetivos:

Expor o resultado do levantamento realizado com as/os estudantes sobre os

hábitos e costumes alimentares;

Explicitar os conteúdos científicos que serão abordados com as/os estudantes

sobre nutrientes e hábitos alimentares saudáveis e às doenças causadas

devido à má alimentação;

Sensibilizar os pais e as mães sobre a importância de alimentação/saúde;

Solicitar apoio dos pais e das mães no sentido de promover hábitos

alimentares saudáveis no ambiente familiar.

Estratégias metodológicas

Por meio de materiais bibliográficos, expor aos pais e às mães a sua

importância nesse processo, visto que a base alimentar é construída em nossos

lares.

Pretende-se desenvolver o tema abordando e problematizando o assunto que

é de grande relevância social, pois uma alimentação saudável é fundamental para

prevenir patologias tais como: anemia, obesidade, anorexia e outras tantas.

Texto de apoio 2

EDUCAÇÃO ALIMENTAR: NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA

A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208, inciso VII diz que: “O dever

do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: […] atendimento

ao educando, através de programas suplementares de material didático-escolar,

transporte, alimentação e assistência à saúde”. Assim, a conscientização para que

se tenha uma alimentação adequada é dever também da escola. Deve-se favorecer

a formação de hábitos alimentares saudáveis na infância e na adolescência, pois

isso é fundamental para uma boa saúde.

Os pais e as mães são os primeiros responsáveis pela formação de hábitos

saudáveis. Uma boa alimentação indica que o organismo tem saúde, com presença

de ossos e dentes fortes, peso e altura de acordo com o biotipo, boa disposição,

resistência às doenças, vontade de trabalhar e de se divertir, são indícios de uma

dieta balanceada, contendo variados nutrientes (AMARAL, 2008, p.1).

Silva Junior discorre que:

O alimento que ingerimos permite que nosso organismo desempenhe duas atividades básicas: obter energia para andar, pensar, trabalhar, praticar esportes, enfim, para manter-se vivo; fabricar mais matéria viva para crescer, e substituir células mortas e tecidos desgastados. (SILVA JÚNIOR, 2000, p.39).

Freitas discorre que:

A alimentação influi em nossa disposição, em nosso estado emocional e até nossa inteligência. Todo esse contexto pode prejudicar o interesse das crianças e adolescentes, em frequentar a escola, apresentando baixo rendimento, irritabilidade, agitação,

estresse, apatia dentre outros. (FREITAS, 2002, p.15).

Quando se muda os hábitos alimentares, há possibilidade de prevenir

patologias que desencadeiam diversos problemas de saúde nas crianças e

adolescentes, que podem comprometer sua vida adulta. Assim, é importante levar

em consideração que a alimentação e a saúde são fenômenos que se completam,

isto é, a saúde de uma pessoa depende dos seus hábitos e educação alimentar.

(FREITAS, 2002, p.15).

Por esse motivo é importante que alimentação das crianças e adolescentes

seja saudável, e isto deve acontecer em todos os ambientes, principalmente na

escola, espaço apropriado para orientar mudanças no comportamento alimentar.

Alimentação saudável e balanceada é um dos fatores predominantes em nossa saúde, pois somos constituídos por aquilo que comemos. Nosso sangue, nossos nervos, nossos músculos, todas as nossas células são constituídas e renovadas de acordo com o que ingerimos. (FREITAS, 2002, p.15).

Hoje, a estrutura familiar mudou, a mulher foi para o mercado de trabalho, as

famílias ficaram menores, muitas pessoas morando sozinhas, o tempo curto, acaba

que muitos não tendo mais a oportunidade em ter boas refeições, pois a correria do

dia a dia tomou conta até das cidades menores, que pela facilidade aos acessos de

compra, é mais fácil comprarem o fast-food, sanduíches do que preparar um prato

saudável de alimentos em casa. Esses fatores são determinados por mudanças na

cultura e nas relações sociais estabelecidas. Assim, se considerarmos o IMC Índice

de Massa corpórea, maior parte da população encontra-se com sobrepeso e isso

atinge crianças, adolescentes e adultos. (VILAR, 2002).

De acordo com Nunes, tem-se que:

Um excesso de gordura corporal que frequentemente leva prejuízos à saúde, e vem aumentando, principalmente na população infantil e de adolescentes. O Brasil já ultrapassou Estados Unidos em Obesidade Infantil, percebemos o aumento significativo em doenças crônicas não transmissíveis, como o Diabetes de Mellitus, hipertensão, colesterol, e tantas outras, além de fatores com emocionais. (NUNES, 1998, p. 184).

Dessa forma, é fundamental levar em consideração que saúde e alimentação

são fenômenos que se completam e se fundem, pois a saúde de uma pessoa

depende dos seus hábitos alimentares. Baseado nesta situação vê-se a

necessidade de desenvolver um trabalho para diagnosticar a situação dos

estudantes do Ensino Médio, levantando dados, e orientá-los no sentido de corrigir e

tentar propor algumas mudanças no comportamento alimentar a fim de ter uma vida

adulta mais saudável (BRASIL, 2005).

Os problemas ocasionados pela obesidade são influencias por fatores tais

como biológicos (genéticos e fisiológicos) como também por fatores psicológicos e

sociais (cultural). Existem também os fatores ambientais que podem muitas vezes

levar as crianças e adolescentes a se tornarem adultos com sobrepeso. Estes

hábitos alimentares, influenciados por fatores de ordem social, econômico e cultural,

quando agrupados determinam uma boa ou má alimentação. (FREITAS, 2002).

Em relação à adolescência, período de transição entre a infância e a vida

adulta, é um período marcado por intensas alterações corporais da puberdade e

pelas impetuosidades marcadas pelo desenvolvimento emocional, mental e social.

Com isso, agravam-se também os maus hábitos alimentares. (EISENSTEIN, 2000).

Assim, sendo um período importante, a adolescência requer certos cuidados

por parte de familiares e professor/a de Biologia, pois são essas as pessoas mais

próximas e com maior competência para orientações quanto à mudança de estilo

alimentar. As práticas saudáveis e atividades físicas são sempre muito bem vindas

para a manutenção do peso. Outro evidente problema, segundo Fisberg (2000) é

que muitos adolescentes costumam suprimir refeições, sobretudo no café da manhã.

Podemos observar nos adolescentes em fase de desenvolvimento que os

mesmos praticam poucos esportes, a única prática esportiva muitas vezes se limita a

aula de educação física, preferem ficar nos jogos eletrônicos (computador, celular,

tablet, vídeo games e outros).

Dessa forma, procura-se associar as contribuições da Biologia com a

concepção de educação do aluno/a, que necessita de uma metodologia de ensino

em que os conteúdos ministrados em aula sejam contemplados com recursos

materiais diversificados e um ambiente favorável em que o professor estimule a

aprendizagem de forma interdisciplinar e contextualizada. A Biologia não apenas

humaniza como também desenvolve os valores éticos e morais, quando trabalhado

com uma concepção crítica, na busca incessante do conhecimento, uma vez que só

este transforma realidades, de forma a evitar posturas alienantes. (PARANÁ, 1996).

Recorrendo a Krasilchik, a preparação dos profissionais da educação para o

exercício da profissão constitui a atividade diferencial, seja em qualquer área. Um

professor/a capacitado consegue superar limitações e gargalos, contribuindo para

que seus alunos/as aprendam.

O professor/a tem o dever de preparar os jovens a enfrentar e resolver

problemas com componentes biológicos, aprendendo conceitos básicos, analisar o

processo de pesquisa científica e analisar as implicações sociais da ciência e da

tecnologia. Segundo a autora, de um lado, a biologia pode ser uma das disciplinas

mais relevantes e merecedoras da atenção dos alunos/as, e de outro lado, uma das

disciplinas mais insignificantes e nada atraentes, dependendo do que for ensinado e

de como isso for feito pelo professor/a.

Diante dessas questões, há que se repensar sobre o papel dos

professores/as, pais e todos os envolvidos com a educação dos alunos, a fim de

incorporar mudanças, mesmo que lentamente. E, sendo a escola um espaço

privilegiado para o desenvolvimento de ações das condições de saúde e nutrição

dos/dos alunos/as, caberá aos educadores informar e orientar os alunos para que

modifiquem seus hábitos alimentares.

ATIVIDADE III

REVENDO CONCEITOS

Como buscamos compreender a prática de uma alimentação saudável, se faz

necessário fazer um passeio pelo nosso sistema digestório, responsável pelo

processo da quebra dos nossos nutrientes para posterior absorção de nosso

organismo.

Objetivos:

Compreender anatomicamente todo o sistema disgetório e a função de cada

órgão;

Identificar as etapas do processo digestivo;

A importância da alimentação para o bom desempenho dos órgãos do

sistema digestorio;

Estratégias metodológicas

1- Levar os alunos para o laboratório de informática e pedir que acessem o

site: http://www.youtube.com/watch?v=Ii1BqYbtqpU (acesso em 15/11/2013). O

professor/a fará pausas para explicar a sequência do vídeo. Após assistirem ao

vídeo os alunos/as deverão realizar anotações sobre o que assistiram. Os alunos/as

irão dividir entre os grupos os temas apresentado no vídeo, e por meio de outros

vídeos pesquisados no youtube, sob a orientação do/da professor/a, definirão

conceitos básicos sobre o sistema digestório.

Após a pesquisa será necessário que os alunos apresentem pra os outros

grupos a função dos órgãos que compreendem o sistema digestório, por meio

de cartazes com desenhos ou painéis que depois poderão ser expostos no

pátio da escola.

Relacionar a importância da alimentação equilibrada para o bom desempenho

dos órgãos do sistema digestório.

Com esta atividade espera-se que os alunos compreendam a

necessidade de uma alimentação saudável e equilibrada, com o consumo de

fibras que façam bem ao organismo e ao seu pleno funcionamento. Para tanto,

torna-se necessário que os alunos/as conheçam o funcionamento do Sistema

Digestório e o desempenho de toda atividade digestiva como, por exemplo, a

absorção dos nutrientes pelo intestino. Sendo assim, compreenderão que a

absorção em excesso de gorduras pode acarretar uma maior absorção desses

nutrientes pelo intestino o que pode levar a obesidade. Compreender que o

excesso desta gordura pode influenciar no desempenho do fígado e da bílis,

levando muitas vezes a um grande mal estar.

2- Como atividade final será convidada a Nutricionista para conversar com os alunos

sobre a alimentação saudável, seus benefícios em nosso organismo e a relação com

o desempenho dos órgãos e anexos do sistema digestório. Antes da palestra

sugere-se que os estudantes realizem perguntas sobre a melhor maneira de realizar

suas refeições para a nutricionista.

Após a palestra solicitar dos/das estudantes um explanação a fim de observar quais

conceitos sobre hábitos alimentares identificaram com a fala da nutricionista e se é

possível aplicá-las em seu cotidiano.

Ficarão livres para realizarem perguntas e formularem conceitos sobre a boa

alimentação.

Recursos utilizados:

Laboratório de informática, cadernos para anotações, desenhos, resumos, painéis,

exposição dos trabalhos para o grande grupo.

ATIVIDADE IV

VAMOS COMPREENDER A BIOQUIMICA

A bioquímica é a ciência que estuda a química da vida, investigando o

componente material de um organismo vivo, identificando a substância ou

macromolécula que nele intervém e a forma como interage.

Nessa atividade, a/o professor/a, como mediador, apresenta o caminho para a

compreensão das substancias orgânicas e inorgânicas que compõem as células de

todos os seres vivos.

Como norteador dessas atividades, utilizaremos o endereço eletrônico

http://planetabio.com/bioquimica.html (acesso em 20/10/2013), para direcionar as

estratégias o desenvolvimento da aula.

Objetivos:

Os alunos deverão identificar que no interior de todas as células vivas

encontramos substâncias orgânicas e Inorgânicas;

Os alunos deverão entender as substâncias inorgânicas: Água e Sais

Minerais e suas funções no organismo;

Compreender as substancia orgânicas: Glicídios, lipídios, proteínas e Ácidos

nucleicos como também as vitaminas e suas funções biológicas.

Estratégias metodológicas:

Propor questionamentos sobre o que conhecem sobre: substâncias orgânicas

e inorgânicas.

Após fazer uma explanação do texto de apoio explicitando os

materiais/conteúdos sobre: água, sais minerais, carboidratos, lipídeos,

proteínas, vitaminas e ácidos graxos que estão disponíveis no site

http://planetabio.com/bioquimica.html acesso em 20/10/2013.

A O professor/a como mediador, torna o meio ideal para que as/os estudantes

possam buscar a compreensão dos conhecimentos científicos sobre as

moléculas que compõem os organismos vivos, a função de cada um dos

componentes químicos celulares nos organismos, sempre estabelecendo

relação com a importância da alimentação saudável e consequentemente da

educação alimentar.

Como material de apoio os estudantes poderão utilizar materiais didáticos

(livro didático) disponíveis para realizar pesquisas e aprofundamentos. Esses

materiais são disponíveis nesta unidade para compreenderem a Bioquímica

Celular por meio de compostos Orgânicos e inorgânicos.

Nesta atividade sugere-se a criação de um mural. Que tal criarmos murais

interativos que oportunizem discussões sobre as Substancias Orgânicas e

Inorgânicas essenciais para vida do indivíduo. Produções sobre o tema (

textos, charges, caricaturas, poesias, textos acrósticos, palavras cruzadas) O

Importante é estimular o estudante a elaborar seus conceitos

Texto de apoio 3

CONCEITO DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Alimentação saudável é aquela que atende todas as exigências do corpo, e

que nutrientes, a alimentação envolve diferentes aspectos, como valores culturais,

sociais, afetivos e sensoriais. As pessoas, diferente dos demais seres vivos, ao

alimentar-se não buscam apenas suprir as suas necessidades orgânicas de

nutrientes. (BRASIL, 2006).

Os alimentos devem ser palpáveis, com cheiro, cor, textura e sabor, portanto,

o alimento como fonte de prazer e identidade cultural e familiar também é uma

abordagem importante para promover a saúde por meio da alimentação. Uma

alimentação saudável deve ser, segundo (COSTA, 2001):

Variada: que inclui vários grupos alimentares, a fim de fornecer diferentes

nutrientes (por exemplo: cereais, frutas, hortaliças, carnes, laticínios e feijões).

Equilibrada: respeitando o consumo adequado de cada tipo de alimento

(exemplo: devem-se comer mais frutas do que gorduras).

Suficiente: em quantidades que atendam e respeitem as necessidades de

cada pessoa.

Acessível: baseada em alimentos in natura, produzidos e comercializados

regionalmente (acessibilidade física), que são mais baratos que alimentos

industrializados (acessibilidade financeira).

Colorida: quanto mais colorida é a alimentação, mais adequada é em termos

de nutrientes. Além de assegurar uma refeição variada, isso a torna atrativa, o

que agrada aos sentidos, estimulando o consumo de alimentos saudáveis,

como frutas, legumes e verduras, grãos e tubérculos em geral (tais como

mandioca e batatas).

Segura: os alimentos não devem apresentar contaminantes de natureza

biológica, perigos que comprometam a saúde do indivíduo ou da população.

Assim, devem-se respeitar regras de higiene, procurando manusear e

armazenar adequadamente todos os alimentos, descartando aqueles que

possuem o prazo de validade vencido ou que estejam visivelmente

estragados.

Os nutrientes que oferecem energia, ou calorias, ao organismo são

conhecidos como macronutrientes, são eles: os carboidratos, as proteínas e os

lipídios ou gorduras.

A quantidade de energia fornecida por grama de cada macronutrientes está

na tabela a seguir:

NUTRIENTE VALOR ENERGÉTICO

Carboidratos 4kcal/g

Proteínas 4kcal/g

Lipídeos 9kcal/g

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.

Carboidratos ou açúcares ou glicídios: possuem função principalmente

energética. São utilizados pelos músculos para realização de movimentos e são

armazenados no fígado para manutenção da glicemia.

Alimentos que são fontes de carboidratos

São encontrados em maior quantidade nos alimentos de origem vegetal:

Cana-de-açúcar, beterraba, banana, arroz, pão, milho, macarrão, biscoito, fubá, farinha de

mandioca, farinha de trigo, aveia, polvilho, batata, mandioca, cará, inhame, amido de

milho.

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.

Proteínas: são nutrientes necessários para a formação de células e tecidos.

São as proteínas que permitem o crescimento e desenvolvimento do corpo, e estão

presentes nos músculos, ossos, cabelos, sangue, pele, entre outros. Assim como os

tijolos desempenham a função estrutural de um prédio, as proteínas possuem,

comparativamente, a mesma função no organismo humano.

Alimentos que são fontes de Proteínas

Origem Vegetal Origem Animal

Feijão, soja, lentilha, grão de bico,

ervilha.

Carnes de boi, porco, aves, peixes e caças, ovos,

leite, queijo, coalhada e iogurte.

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.

Lipídios ou gorduras ou óleos: são fontes concentradas de energia,

apresentando praticamente o dobro de calorias quando comparados aos outros dois

macronutrientes. Quando encontrados no estado sólido os lipídios são denominados

gorduras (por exemplo: banha, toucinho) e quando se encontram no estado líquido

são conhecidos como óleos (por exemplo: azeite de oliva, óleo de soja). Além da

função energética, os lipídios são necessários para a formação de hormônios e

proteção dos órgãos e transporte de alguns micronutrientes. (ALBANO, 2000).

Alimentos que são fontes de Lipídeos

Origem Vegetal Origem Animal

Óleo de soja, milho ou girassol, azeite

de oliva, de dendê, margarina,

chocolate, castanha do Pará, caju,

abacate, amendoim.

Manteiga banha de porco, creme de leite,

toucinho, bacon, torresmo.

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.

As fibras representam um tipo especial de carboidratos que não fornece

energia, mas desempenha funções importantes no organismo. As fibras alimentares

originam-se exclusivamente de plantas e possuem diferentes propriedades físicas,

químicas e fisiológicas. No corpo humano, elas chegam intactas ao intestino, ou

seja, passam sem serem digeridas por todo o processo digestório, e é no intestino

que as fibras exercem sua função essencial de formar as fezes e colaborar em sua

eliminação. Existem basicamente dois tipos de fibras, as solúveis e as insolúveis.

(BRASIL, 2006).

Apesar de ambas auxiliarem o funcionamento do intestino, elas apresentam

funções diferentes:

Fibras insolúveis: presentes nos grãos e cereais integrais.

Fibras solúveis: presentes nas polpas de frutas, verduras e legumes, auxiliam

na normalização da microbiota intestinal, são eficientes para tratamento da

constipação intestinal, também conhecida como “intestino preso”.

Alimentos que são fontes de Fibras

Solúveis Insolúveis

Polpa das frutas (laranja, maçã),

legumes ou hortaliças (cenoura,

vagem, abobora), farelos de aveia e

leguminosas (feijão, soja, grão de

bico, lentilha).

Cereais integrais (arroz, trigo, milho) soja e casca

das frutas (pera, ameixa).

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.

Vitaminas: estão presentes em diferentes tipos de alimentos (animais e

vegetais) e auxiliam no crescimento, na proteção contra infecções e na manutenção

da saúde. O corpo precisa de quantidades pequenas desses nutrientes, mas

mesmo assim são indispensáveis. Por exemplo, quantidades adequadas de

vitamina A asseguram que a nossa visão funcione normalmente, e de vitamina D

permitem a formação de ossos e dentes durante o crescimento. A falta e o excesso

de vitaminas podem causar distúrbios nutricionais e problemas de saúde

decorrentes da má nutrição.

VITAMINAS EXEMPLOS DE FUNÇÃO FONTE

Vitamina A Bom funcionamento da visão Gema de ovo, fígado bovino,

abóbora

Vitaminas do

Complexo B

Funcionamento do sistema nervoso,

metabolismo dos nutrientes e produção de

células do sangue (hemácias).

Carnes em Geral, cereais

integrais, fígado, brócolis,

couve, espinafre, batatas,

banana, abacate e outras

hortaliças e frutas

Vitamina C Proteção e resistência a doenças Laranja, limão, manteiga, gema

de ovo,

Vitamina D Formação e desenvolvimento de ossos e dentes Leite integral, manteiga. Gema

de ovo.

Vitamina E Proteção e formação de células Carnes, amendoim e nozes.

Vitamina K Possibilidade de cicatrização de ferimentos Fígado, brócolis, couve,

espinafre, ovos.

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável

Minerais: desempenham funções como manutenção do equilíbrio dos líquidos

corporais (água, sangue, urina), transporte de oxigênio para as células, formação

dos ossos, controle da contração muscular e dos batimentos cardíacos, transmissão

de mensagens pelo sistema nervoso, entre outras. O corpo necessita de

quantidades bem reduzidas desses nutrientes, mas eles só podem ser obtidos por

meio da alimentação. A necessidade de minerais pode variar de acordo com o

indivíduo: pessoas que praticam atividade física intensa podem eliminar grandes

quantidades de minerais pelo suor e/ou pela urina, aumentando suas necessidades

diárias; pessoas com problemas nos rins podem ter dificuldades para excretar

alguns minerais, o que requer uma redução na ingestão destes. (BRASIL, 2006).

MINERAIS EXEMPLOS DE FUNÇÃO FONTE

Ferro Transporte do oxigênio que respiramos e

formação de células no sangue

Carne de boi, porco, peixes,

miúdos, leguminosas ex:feijão,

soja, algumas hortaliças, como

couve, espinafre e brócolis.

Cálcio Movimento (contração) dos músculos, formação

e manutenção dos ossos e dentes. células do

sangue(hemácias).

Leites e derivados, couve,

brócolis, salsa.

Sódio Controle da qualidade de Líquidos no corpo Carnes em Geral, sal de

cozinha e temperos e sopas

industrializados.

Potássio Transmissão de mensagens pelo sistema

nervoso

Banana, melão, maçã, tomate

agrião e outras frutas e

hortaliças.

Iodo Formação de Hormônios Frutos do mar (Camarão,

mexilhão, etc), sal iodato de

cozinha.

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.

Água: é um dos principais componentes do corpo humano. Não oferece

energia, mas está envolvido em praticamente todas as reações que ocorrem no

organismo, como o controle da temperatura, o transporte de nutrientes pelo sangue,

a eliminação de substâncias pelo suor e/ou urina (ou limpeza/filtração do sangue),

entre outras. A água está presente na maioria dos alimentos, mesmo que não seja

visível, e é ela que permite a vida humana.

Porção em gramas e medida caseira de alguns alimentos:

Alimento Porção

(Peso em

Gramas)

Medida Caseira

Arroz branco cozido 125,0 4 colheres de sopa

Pão Frances 50,0 1 unidade

Tomate 80,0 4 fatias

Banana 86,0 1 unidade

Feijão Cozido

(grãos e caldo)

86,0 1 concha

Bife Grelhado 90,0 1 unidade

Leite Integral 182,0 1 copo de requeijão

Manteiga 9,8 ½ colher de sopa

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira:

promovendo a alimentação saudável.

ATIVIDADE V

ESTUDO E PRODUÇÃO DE UMA PIRÂMIDE ALIMENTAR

Objetivos:

Identificar os tipos de alimentos por grupos conforme a necessidade do

organismo;

Compreender que os carboidratos ou alimentos energéticos são responsáveis

pela energia do nosso corpo;

Compreender que os reguladores são as vitaminas e os sais minerais,

encontrados nas frutas, verduras;

Reconhecer os alimentos construtores que são a proteínas responsáveis por

formar os tecidos;

Estabelecer relação entre os alimentos da base da pirâmide onde estão os

carboidratos e topo onde estão os açúcares e óleos.

Estratégias Metodológicas:

Leitura do texto de apoio, pesquisas, e estudos para compreender a pirâmide

alimentar;

Propor aos alunos que façam uma pirâmide de acordo com a alimentação que

estes realizam durante todo o dia (dia e noite);

Após, em conjunto com as/os estudantes, mediante o auxílio do professor,

propor a classificação dos alimentos ingeridos pelos mesmos (carboidratos,

lipídios, proteínas e vitaminas), bem como verificar sua origem entre vegetal e

animal, e a importância dos alimentos para os indivíduos;

Os grupos irão pesquisar os alimentos da seguinte maneira:

O primeiro grupo sobre: Alimentos Energéticos, Plásticos e Reguladores.

O segundo grupo sobre: Alimentos: Amido, Proteína, Lipídio.

O terceiro grupo sobre: Vitaminas solúveis e Lipossolúveis.

O quarto grupo sobre: Avitaminoses

Solicitar aos alunos/as que realizem pesquisas sobre pirâmides alimentares

ideais para o seu crescimento e desenvolvimento;

Após, confrontar com as já realizadas pelos/as estudantes e verificar as

diferenças e semelhanças entre as pirâmides feitas;

Fazer o download do hipertexto Jogo da Pirâmide dos Alimentos por meio do

site do BIOE: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/13174 ou

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=19068

Depois de confratá-las discutir de acordo com os vários teóricos da ciência

sobre a diferença entre as pirâmides e a importância da alimentação

saudável.

Materiais utilizados:

Pirâmide alimentar construída de madeira ou em acrílico;

Levar para a sala de aula alguns alimentos como: pães, arroz, massas,

cereais tubérculos; algumas hortaliças, carne bovina, peixe e frango, ovo e

leite e outros para montar em conjunto com os estudantes Pirâmide Alimentar.

Texto de apoio 4

PIRÂMIDE ALIMENTAR

A Pirâmide Alimentar pode ser considerada como um gráfico onde estão

distribuídos os alimentos em uma sequência pré-determinada de valores essenciais

ao bom funcionamento de nosso organismo. É como se fosse um guia alimentar

bastante saudável para pessoas acima dos 2 anos de idade. Na pirâmide está

distribuído os grupos de alimentos bem como as porções diárias que poderão ser

utilizadas pelo ser humano para que tenha uma boa saúde. Durante o dia devemos

estar incluindo em nossa alimentação todos os grupos recomendados, pois neles

estão contidos os nutrientes que nosso organismo necessita. Os alimentos estão

assim distribuídos: Os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade

maior estão na base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor

quantidade estão no topo da pirâmide.

Mas atenção: Para sabermos o número correto de porções diárias a serem

ingeridas de cada grupo de alimentos, é necessário observar as calorias diárias que

Sugestões de links

Alimentos:

www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17790 acesso

em15/11/2013

Pirâmide Alimentar:

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/07/13/piramide-alimentar-

e-redesenhada-para-melhorar-a-dieta-dos-brasileiros.htm acesso em 18/11/2013.

Consumidor Saudável Guia de Bolso:

http://www.anvisa.gov.br/alimentos/rotulos/guiadebolso.pdf acesso em 20/11/2013

Rotulo dos alimentos:

http://www.anvisa.gov.br/alimentos/rotulos/manual_consumidor.pdf acesso em

20/11/2013.

cada indivíduo necessita. Portanto, é necessário que o profissional da área de

nutrição planeje o programa alimentar, pois este varia conforme sexo, peso, idade,

altura e necessidades individuais. Em média, a maioria dos indivíduos necessita de,

pelo menos, um número mínimo de porções dentro das variações recomendadas.

Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/educadores acesso 22/11/13

Para que se conheça o número correto de porções diárias a serem ingeridas

de cada grupo alimentar é preciso que se observem as calorias diárias que cada

indivíduo necessita. Em média, a maioria das pessoas necessita de um número

mínimo de porções alimentares.

Abaixo, está os principais nutrientes de cada grupo alimentar, segundo Bizzo

(2005).

Pães, arroz, cereais, massas: carboidratos complexos (vitaminas do

complexo B e fibras); Hortaliças e vegetais (vitamina A, vitamina C,

ferro, fibras); Frutas (vitamina A, vitamina C, potássio, ferro, fibras);

Leite, iogurtes e queijos (cálcio, proteína, vitamina A, vitamina D);

Carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes (ferro, zinco, vitaminas do

complexo B, proteínas); Gorduras, óleos e açúcares (vitamina E, ácidos

graxos, carboidratos). (BIZZO, 2005, p.78).

Fonte: José de Andrade- 20/11/13

ATIVIDADE VI

CONHECENDO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E OBESIDADE

Objetivos:

Compreender que a obesidade é uma doença silenciosa e pode ocasionar

patologia e problemas psicológicos.

Entender/aprender os mecanismos estabelecidos sobre o Índice de Massa

Corpórea IMC.

Conhecer sobre a Alimentação saudável, seus benefícios.

Estratégia metodológica:

Leitura de um texto disponível na internet no site:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidadedesnutricao.pdf acesso

em 18/11/2013;

Análise de textos sobre a alimentação saudável e a melhoria da qualidade de

vida;

Observar por meio de diálogos dirigidos quais os problemas que a obesidade

pode provocar no ser humano;

Leitura de textos e artigos sobre Obesidade e desnutrição;

Registrar no caderno as informações que achar mais relevantes sobre os

temas estudados;

Convidar o professor/a de educação Física para que oriente como seja

realizado a medida de IMC e o nível de gordura, dos alunos da sala;

Após as leituras, formar grupos pequenos e elaborar questionamentos sobre

os temas estudados como a alimentação saudável tais como: Em sua casa

você já modificou sua alimentação? Já está tomando mais água? Está

comendo frutas e verduras? Entre outras formuladas pelos alunos.

Que tal fazer um teste para identificar seus hábitos alimentares, acesse:

http://pt.oriflame.com/products/show-wellness.jhtml?tag=QHA acesso em

18/11/2013. Questionário de avaliação de hábitos alimentares.

Texto de apoio 5

Uma alimentação inadequada pode ser a causa ou contribuir para a perda da

saúde, até mesmo relacionado ao ensino e a aprendizagem. As práticas alimentares

saudáveis devem ter como enfoque prioritário, lembrando que os alimentos não

precisam ser caros, assim privilegiando os alimentos in natura, resgatando o hábito

de alimentos regionais, inerentes ao consumo de alimentos naturais ou

minimamente processados, produzidos em nível local, culturalmente referenciado,

de elevado valor nutritivo, como verduras, legumes e frutas, na qual devem ser

consumidos desde os primeiro anos de vida até a fase adulta e a velhice,

considerando sempre sua segurança (BRASIL, 2013).

Texto de apoio 6

MÁ ALIMENTAÇÃO É CAUSA DE OBESIDADE

Equilíbrio é o caminho para uma boa refeição, e cuidar bem da alimentação é

um dos desafios do cotidiano de todas as pessoas. Em meio a tantas facilidades

diante dos alimentos industrializados, fica difícil manter uma dieta saudável. O

resultado disso é que a população mundial está cada vez mais com sobrepeso

tornando o problema grave. No Brasil, não é diferente. O problema é tão grave que o

assunto já é tratado como caso de saúde pública e já se transformou em epidemia

nos Estados Unidos. No Brasil, por incrível que pareça, enquanto 30% da população

passam fome, outros 30% são considerados obesos.

Texto de apoio 7

OBESIDADE E HEREDITARIEDADE

Ao percebermos a questão do sobrepeso como algo relacionado à má

alimentação, não poderemos enfatizar apenas esta questão, pois, além da má

alimentação existem outros fatores que pré determinam a obesidade. Uma delas é a

pré-disposição genética, ou seja, muitos indivíduos trazem consigo fatores

hereditários. Ou seja, na família existem vários parentes que sofrem com a questão

obesidade. Entendemos então, que além dos fatores genéticos a obesidade é

resultante do descompasso energético, onde a energia ingerida excede a que o

organismo gasta. Esse desequilíbrio pode ser o resultado da ingestão calórica

excessiva e baixo gasto energético, sedentarismo, ou da contribuição de ambos. A

única forma de controlar tal descompasso é com a reeducação alimentar e a

atividade física.

A obesidade é fator de risco para cerca de 60 doenças crônicas dentre elas a

Hipertensão arterial e o diabetes tipo 2. Atualmente, as pessoas priorizam os

horários para qualquer coisa relativa ao trabalho, estudos e esquece-se de organizar

seu dia a dia para suas refeições tão necessárias para uma boa saúde. Quando

falamos sobre uma boa alimentação, não estamos falando apenas em estudá-la na

escola, mas sim, realmente nos preocuparmos com esta mudança de pensamento e

principalmente uma reeducação alimentar saudável. Devemos ter em mente que

todo ser humano precisa de uma boa alimentação para ter uma vida saudável

independente de seu peso. A boa alimentação provoca um bem estar que pode levar

o indivíduo a ter novas condutas como mais disposição para atividades físicas,

melhora das funções intestinais entre outros.

Fonte: www.abcdasaude.com.br acesso em 15/11/2013

ATIVIDADE VII

INTERPRETAÇÃO DA MÚSICA COMIDA

Analisar e interpretar a música: COMIDA do grupo Titãs. www.yotube.com.br

A música tem uma conotação critica e social. O autor diz que é uma

necessidade básica do ser humano Comer e Beber. O que mais precisamos para ter

uma boa alimentação é preciso repensar os comportamentos.

Objetivos:

Interpretar a letra de canção Comida;

Fazer analogia entre alimentação e outros fatores importantes para o

desenvolvimento dos indivíduos como seres humanos, como felicidade, amor,

amizades, companheirismo, relações sociais, econômicas, políticas e

relações com os pais, amigos..

Pesquisar os diversos distúrbios e transtornos alimentares: anorexia nervosa,

bulimia, comer compulsivamente,

Fazer leitura de artigos sobre as cirurgias bariátricas.

Estratégias metodológicas:

Distribuir a letra da música aos alunos e deixa-los ouvir, após solicitar que

reescrevam com suas palavras que conceitos conseguem identificar na letra

da canção;

Depois faremos socialização ao grande grupo;

Refletir sobre a importância dos outros fatores, além da alimentar, sobre o

crescimento e o bom desenvolvimento do organismo humano;

Em seguida entregarei artigos para reflexão sobre os distúrbios alimentares e

as cirurgias bariátricas;

Elaborar um painel sobre o tema obesidade e seus perigos as doenças que

ela pode causar e depois colocá-lo no pátio da escola para despertar o

interesse pelo tema por outras turmas;

Criar pequenos informativos sobre a alimentação saudável e distribuí-los nas

outras salas da escola.

ATIVIDADE VIII

ORGANIZAR UMA OFICINA DE RECEITAS

Objetivo

Possibilitar a habilidade de empregar os conhecimentos sobre receitas em

situações do cotidiano, despertando o prazer em realizá-las.

Estratégias metodológicas:

Montar um livro de receita ou numa pasta no computador, pedindo para que

cada aluno contribua com a elaboração de alimentos saudáveis. A proposta é

permitir uma reflexão sobre a diversidade de alimentos saudáveis e de baixo

custo disponíveis, e que muitas vezes, não são aproveitados pelas/os

estudantes, que esperam comidas prontas e industrializadas. Assim,

possibilitamos no final da dinâmica discussão sobre as possibilidades de

receitas de comidas saudades e a relação com nosso comportamento

saudável com o alimento.

Texto de apoio 8

Fonte: José de Andrade- 20/11/13

Receitas simples para o dia a dia.

Omelete

4 ovos 60 ml de leite sal temperado a gosto pimenta do reino a gosto ervas picadas (1 colher (café) de salsinha e 1 colher (café) de orégano)

Montagem

Discos de omelete Recheio Cobertura

Pudim de milho

ingredientes

1 copo de (250 ml) de água 1 copo de requeijão (250 ml) de leite em pó 2 ovos grandes

3 colheres de sopa de açúcar 1 lata de milho verde sem a água

Modo de preparo:

Bata bem no liquidificador a água, o leite em pó e o açúcar.

Depois adicione os ovos e o milho e bata novamente por aproximadamente 5 minutos, até o milho ficar bem triturado. Despeje esta mistura em uma forma de pudim já caramelada e leve para assar em banho-maria (com a água já fervendo) na boca do fogão, por aproximadamente 30 a 35 minutos. Após este tempo coloque uma faquinha, se ela sair limpa, tire o pudim do banho-maria e espere ficar frio e desenforme.

Bolo de milho verde

ingredientes

2 e 1/2 de xícara (chá) de milho verde cru 2 e 1/2 de xícara (chá) de leite 1 colher (sopa) de manteiga 4 ovos 1 copo (250ml) de açúcar 1 colher (sopa) de fermento em pó Pitada de sal

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador, unte uma forma com manteiga e leve

para assar em forno 200ºC

Salada fácil

1. Ingredientes;

2. 1 pé de alface 3. 2 tomates 4. Meia cebola 5. Cheiro verde 6. Sal a gosto 7. Limão

Modo de preparo: Lave bem todos os alimentos, distribua em uma saladeira tempere a gosto. Não

esqueça que óleo em excesso em qualquer tipo de alimento irá fazer mal a saúde

então coloque o mínimo ou de preferência para o azeite de oliva.

ATIVIDADE IX

VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM DURANTE

A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO

Foto: José de Andrade 21/11/13

Por meio de um novo questionário, verificar os conceitos que os alunos/as

construíram durante a implementação do projeto, o que mudou nos hábitos

alimentares dos estudantes, como estão vendo a possibilidade de se alimentar de

maneira mais saudável.

Objetivos:

Verificar se houve alguma alteração no comportamento alimentar do aluno/a

por meio de conversas informais e relatos da turma;

Identificar os conceitos biológicos sobre a composição química dos alimentos;

e sua utilidade para uma boa saúde.

Estratégias metodológicas:

Fazer uma explanação a respeito de todo material estudado, recapitulando sempre

por meio de explicações. Em seguida, organizar um debate concluindo o tema

proposto, permitindo aos alunos que façam suas colocações baseadas nas

pesquisas e nos debates surgidos no pequeno e no grande grupo em sala de aula.

Visando sempre demonstrar a aquisição da aprendizagem.

Agora é com você, vamos verificar o que conseguiu aprender com as

atividades desenvolvidas?

Questionário

Nome:..................................................................................................................

idade:...................................................série......................................................

1-Após participar deste projeto de implementação na escola sobre alimentação e

saúde, o que você modificou em sua alimentação?

2- Você concorda que bons hábitos alimentares ajudam a melhorar a saúde do

organismo?

3- A partir das pesquisas realizadas, quais os temas você achou mais relevante para

sua saúde?

4- Ao criar um caderno de receitas simples mas que fazem bem ao seu organismo,

acredita que irá desenvolvê-las em sua casa? Por quê?

5- Como seus pais visualizaram a questão da alimentação saudável e reeducação

alimentar em sua casa?

AVALIAÇÃO

O ambiente de sala de aula é um espaço de diversas relações sociais e

na sua essência demanda de relações de poder nas práticas educativas a

avaliação se manifesta como um destes atos. É necessário estabelecer

critérios avaliativos que possibilite aos educando a interação na relação

professor/aluno/a, que requer dar significado ao conteúdo proposto pelo

educador.

Segundo Sant‟Anna (1995), a avaliação apresenta três funções:

diagnóstica, formativa e classificatória.” Na aplicação desta unidade didática a

todo o momento aplica-se a avaliação diagnóstica, contínua e formativa visto

que a proposta do trabalho provém de atividades que serão realizadas por

meio de trabalhos em sala de aula e extraclasse. Nesta perspectiva, a

avaliação se dará por meio da descoberta de novos saberes científicos,

ampliação do conhecimento específico sobre a boa alimentação e saúde

relacionando com os tópicos de biologia molecular, propondo um trabalho

pedagógico em que envolva processo cognitivo, continuo e inacabado em

construção e promovendo a Educação para a Saúde.

REFERÊNCIAS

ALBANO, R.D. Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes. 2000. 79f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2000. AMARAL, C.M.C. Educação alimentar. FMPB, 2008. Disponível no site: Fundação Passos Barros www.fmpb.org.br/mostraconteudos.asp?cod_conteudo=6 / acesso em 20/05/2013. BIZZO, Maria Letícia Galluzzi; LEDER, Lídia. Educação nutricional nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental. Revista de

Nutrição, Campinas, v. 18, n. 5, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área de Saúde do Adolescente e do Jovem. A saúde de adolescentes e jovens. Brasília: DF, 2005. BRASIL, Secretaria da Educação. Políticas de alimentação escolar. Brasília, 2006.

Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/12_pol_aliment_ escol.pdf> Acesso em: 5/5/13.

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BRASIL. Módulos Profuncionário. Disponível em:

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promovendo a alimentação saudável. Brasil, 2006.

BRASIL, Ministério da Saúde Guia alimentar brasileiro, 2013

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