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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Page 1: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 2. Ninguém foge de uma boa história ... Para esta atividade, escolhemos três textos (dois contos e uma crônica) contemporâneos

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA: PDE/2013 Título: A MEDIAÇÃO DA LEITURA COMO ESTRATÉGIA PARA A

FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO

Autor: Marcelle Cristiane de Castro Lima Cziuliskowski

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual La Salle

Município da escola: Curitiba

Núcleo Regional de Educação: Curitiba

Professor Orientador: Altair Pivovar

Instituição de Ensino Superior: Universidade Federal do Paraná

Relação Interdisciplinar:

Resumo: Esta unidade didática tem por objetivo desenvolver um trabalho com a literatura que promova, na escola, a formação de leitores literários autônomos e competentes, por meio da mediação do professor. As atividades desenvolvidas são centradas na leitura; o caráter utilitário do texto (ler para compreender, para responder questões) fica em segundo plano, o que propicia uma relação do estudante com a literatura em que o interesse pelas histórias supere a preocupação com “o que se terá de fazer depois de lê-las”. As ações são desenvolvidas com base em uma concepção dialógica de língua e linguagem e, a partir de uma abordagem sócio-interacionista, em que a obra literária é vista como um meio de interação e, consequentemente, como elemento de aprimoramento da consciência e da atividade mental do leitor.

Palavras-chave: (3 a 5 palavras)

literatura; mediação de leitura; formação do leitor

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público:

Alunos das séries finais do Ensino Fundamental

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APRESENTAÇÃO

Esta unidade didática apresenta exercícios referenciais para que o professor

possa desenvolver um trabalho de mediação de leitura que vise à formação do leitor

literária na escola.

Sabemos que a maioria dos alunos não mantém hábitos de leitura e grande

parte deles diz não gostar de ler, principalmente se a leitura for literária. Dados da 3ª

edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro,

em 2011, mostram que a média de leitura de livros de literatura dos estudantes, no

Brasil, é de 0,49 em três meses.

No Colégio Estadual La Salle essa realidade não é diferente; os alunos não

têm o hábito de ler obras literárias e, por esse motivo, o trabalho com a literatura

pode se tornar penoso e, às vezes, improdutivo. Dessa questão, nasceu o objetivo

desse trabalho: desenvolver estratégias que possam contribuir para a formação do

leitor literário na escola, a partir da mediação do professor.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As atividades desta proposta de trabalho estão centradas na leitura. As

ações são desenvolvidas com base em uma concepção dialógica de língua e

linguagem, e a partir de uma abordagem sócio-interacionista, em que a obra literária

é vista como um meio de interação e, consequentemente, como elemento de

aprimoramento da consciência e da atividade mental do leitor.

MATERIAL DIDÁTICO

O objetivo deste material didático é despertar de tal forma o interesse pelas

histórias que a única saída para o aluno será continuar lendo. E, para despertar esse

interesse, relembramos Pennac (1993), que assinala que ler é a única tarefa

possível no início do trabalho de mediação de leitura.

Uma só condição para se reconciliar com a leitura: não pedir nada em troca. Absolutamente nada. Não erguer nenhuma

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muralha fortificada de conhecimentos preliminares em torno do livro. Não fazer a menor pergunta. Não passar o menor dever. [...] Não se força uma curiosidade, desperta-se. Ler, ler e ter confiança nos olhos que se abrem, nas cabeças que se divertem, na pergunta que vai nascer e que vai puxar uma outra pergunta. (PENNAC, 1993, p. 121).

Portanto, não trabalharemos, neste projeto, conceitos literários, nem aspectos

metalinguísticos, formais ou estruturais da obra literária; tampouco discutiremos

autores ou contextos históricos; tentaremos apenas construir uma ponte entre os

leitores e as histórias.

É conveniente ressaltarmos também que, o ensino da literatura, a partir da

leitura das obras, pode não apresentar retorno imediato, mas acreditamos que irá

gerar resultados mais duradouros e consistentes. Além disso, as atividades

propostas aqui não pretendem dar conta de todas as etapas do trabalho com a

literatura na escola. Nossa intenção é apenas dar conta da primeira fase: formar o

leitor literário.

Colomer (2007, p. 38) explica com clareza as etapas desse trabalho:

Se tratava de basear-se na prática da leitura, devia-se pensar que esta constrói a competência do leitor em fases recorrentes que incluem, primeiro, o desejo de entrar no jogo; segundo, a aquisição gradual das capacidades interpretativas – a suspensão da incredulidade, a projeção psicológica, a antecipação e reinterpretação do que está lendo, etc. -, e, apenas em terceiro lugar, a explicitação das regras seguidas dos mecanismos utilizados para construir o sentido e que podem servir tanto para aprofundar a leitura realizada como para aprender a fazer leituras mais complexas – e, portanto, mais gratificantes – em outra ocasião.

Para realizarmos essa primeira etapa, escolhemos histórias que despertem o

que Colomer (2007) chama de “desejo de entrar no jogo”; isso não significa que

sejam obras simplistas ou que menosprezem a capacidade intelectual do leitor, pelo

contrário, são textos que, em sua maioria, tratam de assuntos complexos e

privilegiam a sensibilidade, o apuro estético e a originalidade. Além disso, as obras

escolhidas demostram a variedade das estruturas e dos recursos narrativos. Outros

critérios que utilizamos para a escolha dos textos foram: não uniformizar os temas;

apresentar diversos contextos e trabalhar apenas com literatura brasileira.

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ATIVIDADES

1. Aplicação do questionário sobre leitura literária

Nos primeiros dias do ano letivo, os alunos responderão a um questionário

sobre leitura literária, a partir do qual pretendemos obter dados que nos revele o

perfil dos leitores com os quais as ações serão realizadas.

É importante, para a imparcialidade dos dados coletados e para o

desenvolvimento satisfatório do projeto, que os alunos não relacionem esse

questionário ao trabalho que faremos com as histórias ou às aulas de Língua

Portuguesa. Por esse motivo, a pesquisa deve ser aplicada por um profissional que

não trabalhe com as turmas e, no mínimo, duas semanas antes do início das

atividades de formação do leitor literário.

2. Ninguém foge de uma boa história

Sabemos que a expectativa é um mecanismo importante para manter o

interesse com relação a qualquer aspecto da vida, por isso, não exporemos para os

participantes todas as etapas do trabalho; também não diremos que se trata de um

projeto do PDE, eles apenas saberão que, por algum tempo, nos ocuparemos

exclusivamente com histórias.

O professor mediará essa conversa a partir dos seguintes apontamentos:

ü Quem gosta e quem não gosta de histórias? Será que existe realmente

alguém que não goste?

ü Lembrar das histórias que aconteceram conosco, com os amigos, aquelas

que ouvimos nos ônibus, as que a família conta...

ü Por que será que as histórias nos interessam tanto? Será que é por que

mexem com a imaginação?

ü As fofocas podem ser consideradas histórias?

ü E aquelas que estão em livros? Alguém já leu alguma história

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inesquecível? Qual?

ü Que tipo de histórias interessam a cada um? Que tipo não é boa?

ü Alguém gostaria de contar uma história?

ü O professor também poderá contar (não ler) uma história.

3. Ler e ter confiança nos olhos que se abrem

⇒ Início da leitura das obras.

O professor dirá apenas que lerá histórias para a turma. Se for questionado

sobre o que os alunos deverão fazer com as histórias que serão lidas, poderá

responder que, à medida que forem ouvindo, poderão imaginar as cenas.

Para esta atividade, escolhemos três textos (dois contos e uma crônica)

contemporâneos com enredos interessantes e bem diferentes um do outro: “Para seu bem” do Miguel Sanches Neto, “A chuva” do Edson Gabriel Garcia e “Suflê de chuchu” do Luiz Fernando Veríssimo.

v É importante lembrar que não serão mencionados os gêneros

literários, os títulos ou os nomes dos autores. Serão apenas histórias.

v Se os alunos tecerem comentários sobre as leituras, o professor

poderá incentivar e mediar as interações, mas a iniciativa deverá partir dos alunos.

Se perguntarem o título ou o nome do autor, o professor deverá fazer mistério.

4. Montando o quebra-cabeça

⇒ Neste exercício de leitura, o texto será organizado com os alunos em sala

de aula.

Direcionamento:

ü os alunos estarão separados em duplas;

ü o professor levará o conto “Venha ver o pôr do sol”, escrito por Lygia

Fagundes Telles, recortado em várias partes;

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ü aleatoriamente os trechos do texto serão distribuídos à turma, uma parte

para cada dupla (não distribuir o início da história);

ü o professor terá o texto recortado da mesma maneira e colará o trecho

inicial da história no quadro (cuidar para que o tamanho da letra seja

visível para todos os alunos). Então, as duplas deverão apontar quais

serão os próximos trechos a serem encaixados para a construção

coerente da história.

Após a montagem da história no quadro negro, o professor ou um dos

alunos, fará a leitura do texto na íntegra.

v Durante a atividade, quando um trecho for apontado

equivocadamente para continuar a história, é importante que o professor assinale

que recursos linguísticos refutam a inserção daquele trecho, naquele ponto. Por

exemplo: “Dois dias depois...” deverá suceder alguma passagem em que o tempo

tenha sido marcado de alguma maneira, mesmo que seja por um acontecimento...

Pode-se questionar “dois dias depois do quê?”. Se não há resposta para essa

pergunta, o trecho não está sendo inserido corretamente.

5. O mesmo tema, muitas histórias

⇒ Nesta atividade, as obras terão a mesma temática – estudo e escola; e o

professor poderá dizer isso aos alunos, mas ainda mantendo o mistério

sobre os títulos e autores.

Serão lidos (pelo professor ou por algum aluno que manifestar interesse pela

tarefa) três contos relacionados a esse tema: “Triste” do Luiz Vilela, “Aula de reforço” do Cristovão Tezza e “Conspiração” de Moacir Scliar.

v Lembrando que o professor poderá sempre abrir espaço quando, por

iniciativa dos alunos, acontecerem comentários e troca de experiências sobre as

obras lidas. Devendo, nesses casos, mediar as interações.

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6. E as histórias ganham nomes

⇒ Nesta tarefa, os alunos terão contato com o título dos textos e começarão

a realizar algumas produções escritas.

O professor apresentará para a turma o título de três contos – “Biruta” da

Lygia Fagundes Telles, “Macaco!” do José Rezende Junior, e “Valdir Peres, Juanito e Poloskei” do Antônio Prata. Os alunos deverão escolher um dos títulos e

registrar, na folha entregue, sobre o que ele imagina que seja a história. Após as

anotações, os textos serão lidos e cada aluno poderá contrapor seu registro à

história lida.

v Para as atividades escritas, todos receberão uma folha pautada e

personalizada, que será recolhida após cada registro.

v O professor poderá conceder espaço para que os alunos comentem

sobre suas impressões antes e após a leitura dos textos.

v É importante lembrar que o foco deve estar sempre na leitura e não

na produção escrita, que será apenas uma consequência do trabalho com as

histórias.

7. Histórias sem pé nem cabeça

⇒ Neste exercício, os alunos receberão as histórias com trechos fora da

ordem e deverão organizá-las para proceder à leitura.

O professor solicitará que a turma se divida em grupos de 2 ou 3 alunos e

entregará um texto para cada grupo. Se houver 10 grupos na sala, serão distribuídos

5 textos diferentes, desse modo, cada texto será organizado por dois grupos

diferentes. Isso permitirá que as equipes comparem, na hora da leitura, a maneira

como a outra equipe organizou o mesmo texto.

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Os textos utilizados serão:

“Uma vela para Dario” - Dalton Trevisan;

“Ele me bebeu” - Clarice Lispector;

“O peru de natal” – Mário de Andrade;

“Baleia” – Graciliano Ramos; “A novata” – Luis Fernando Verissimo;

“Um idoso na fila do Detran” – Zuenir Ventura;

“Dê uma chance ao ser humano”- Tutty Vasques;

“Entre irmãos” – José J. Veiga;

“A última crônica” – Fernando Sabino.

8. O final dessa história quem escreve sou eu

⇒ Nesta atividade, os alunos serão desafiados a imaginar o final de uma das

histórias lidas.

O professor lerá o início dos textos “Ela nos meus sonhos” da Maria Alzira

Brum Lemos, “O tamanho do mundo” do Miguel Sanches Neto, “Restos do carnaval” da Clarice Lispector e “A bolsa e a vida” do Carlos Drummond de

Andrade; e deverá interromper a leitura no momento em que irá se iniciar a

resolução do conflito das histórias. A partir daí, os alunos escolherão um dos textos

e escreverão um possível final para ele.

v Não é recomendado que se faça, em sala de aula, a leitura dos

desfechos originais das histórias. Tal estratégia pretende que o aluno busque

conhecer esses desfechos a partir de pesquisa que poderá realizar fora da escola.

9. Já ganhou! – Eleição literária

⇒ Para concluir esta sequência de trabalho, os alunos poderão escolher a

história (um romance) que será lida em sala.

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A exemplo da atividade anterior, o professor lerá o início de cinco livros,

porém, apenas um deles será lido até o final. A escolha da história que será lida na

íntegra acontecerá a partir de votação secreta. Todos os alunos e o professor terão

direito a votar.

Antes de realizar a votação, os alunos poderão fazer campanha (nos moldes

das campanhas eleitorais) para a obra escolhida por eles. Fará parte dessa

atividade, a produção de um texto argumentativo (sob a forma de discurso) sobre a

obra que se quer eleger. Além disso, o professor poderá incentivar a elaboração e

exposição de cartazes de propaganda e a promoção de debates sobre as histórias.

Os candidatos serão:

“A droga da obediência”- Pedro Bandeira;

“A hora da estrela”- Clarice Lispector;

“Cinco minutos”- José de Alencar;

“O anjo rouco”- Paulo Venturelli;

“Revolução em mim”- Marcia Kupstas.

v Ressaltamos que essas ações são apenas o início das atividades de

formação do leitor literário, mas acreditamos que, a partir delas, o trabalho com a

literatura poderá se tornar mais consistente e proveitoso.

AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado por sua participação nas atividades orais e escritas e

por sua interação com os colegas. Além disso, a partir dos pressupostos desta

unidade, temos que ter em mente que essas ações podem não apresentar

resultados imediatos, mas isso não significa que não trarão consequências positivas

a médio e longo prazo.

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REFERÊNCIAS

ABREU, M. Cultura letrada. São Paulo: Unesp, 2006. ALENCAR, J. Cinco minutos. São Paulo: Moderna, 2004. ANDRADE, M, de. O peru de natal. In: MOROCONI, I. (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século, p. 125-130. Rio de Janeiro,: Objetiva, 2009. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009. BANDEIRA, P. A droga da obediência. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2009. COLOMER, T. Andar entre livros – a leitura literária na escola. São Paulo: Global, 2007. GARCIA, E. G. A chuva. In: Amoreco – pequenas histórias para meninos e meninas. 2ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 2009. KUPSTAS, M. Revolução em mim. 27ª ed. São Paulo: Moderna, 1990. LEMOS, M.A.B. Ela nos meus sonhos. In: OLIVEIRA. N. de (Org.). Geração zero zero – fricções em rede. p.156-162. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2011. LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. _____________. Ele me bebeu. In: MONTEIRO, T. (Org). Clarice na cabeceira, p. 69-75. Rio de Janeiro: Rocco, 2009. _____________. Restos do carnaval. In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba, 2008. PENNAC, D. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. PETIT, M. A arte de ler ou como resistir à adversidade. 2. ed. São Paulo: 34, 2010. PRATA, A. Valdir Peres, Juanito e Poloskei. In: GRANTA – os melhores jovens escritores brasileiros, p. 101-109. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. RAMOS, G, de. Baleia. In: MOROCONI, I. (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século, p. 95-99. Rio de Janeiro,: Objetiva, 2009. REZENDE JUNIOR, J. Macaco!. In: OLIVEIRA. N. de (Org.). Geração zero zero – fricções em rede. p.233-236. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2011.

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ROCHA, S. Magnetismo. In: OLIVEIRA. N. de (Org.). Geração zero zero – fricções em rede. p.251. 252. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2011. SABINO, F. A última crônica. In: SANTOS, J. F dos. (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras, p. 188-189. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. SANCHES NETO, M. O tamanho do mundo. In: Então você quer ser um escritor?, p. 49-61. Rio de Janeiro: Record, 2011. _________________. Para o seu bem. In: Então você quer ser um escritor?, p. 171-180. Rio de Janeiro: Record, 2011. SCLIAR, M. Conspiração. In: SANCHES NETO. N. (Org.). Contos para ler na escola. p.93-97. Rio de Janeiro: Record, 2007. TELLES. L. F. Biruta. In: Um coração ardente, p. 30-38. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. ______________. Venha ver o pôr do sol. In: Venha ver o pôr do sol e outros contos, p. 29-39. 20ª ed. São Paulo: Ática, 2007. TEZZA, C. Aula de Reforço. In: SANCHES NETO. N. (Org.). Contos para ler na escola. p.13-26. Rio de Janeiro: Record, 2007. TREVISAN, D. Uma vela para Dario. In: MOROCONI, I. (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século, p. 279-280. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. VASQUES, T. Dê uma chance ao ser humano. In: SANTOS, J. F dos. (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras, p. 311-313. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. VEIGA, J. J. Entre irmãos. In: MOROCONI, I. (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século, p. 186-189. Rio de Janeiro,: Objetiva, 2009. VENTURA, Z. Um idoso na fila do Detran. In: SANTOS, J. F dos. (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras, p. 265-266. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. VENTURELLI, P. O anjo rouco. Curitiba: Editora Braga, 1994. VERÍSSIMO, L. F. A novata. In: Comédias para se ler na escola, p.79-82. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. _______________. Suflê de Chuchu. In: Comédias para se ler na escola. p.29-32. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. VILELA, L. Triste. In: SANCHES NETO, N. (Org.). Contos para ler na escola. p.54-63. Rio de Janeiro: Record, 2007. VYGOTSKY, L. S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.