tratamentos de superfícies contemporâneos

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TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES CONTEMPORÂNEOS ORDEM CRONOLÓGICA - - 226 AD Bagdá (Cultura Persa) Barril de óleo com cobreamento do fundo - - 641 AD Tumbas dos Faraós (Douração/Prateação/Cobreagem) - - 1802 – Luigi Baugnatelli (Pilha Voltaica) Cobreagem/Prateagem/Douração - - 1844 – Francesco Selmi “Manual para dourar e pratear” - - 1866 – Werner Von Siemens – Inventou o dilâmo conseqüente a corrente contínua - - 1878 – Edward Weston - Incorporou ácido bórico nas soluções de níquel. - - 1905 – Carveth e Curry – Cromo brilhante - - 1906 – Coslett – Fosfatização - - 1925 – Watts – Banho de níquel - - 1923 – Bengouttg/Stuart – Oxidação anódica do alumínio (anodização) PROCESSOS GALVÂNICOS COMUNS E MODERNOS 1. 1. CROMAGEM O cromo é um metal de cor branca, é muito duro, quando obtido por eletrodeposição. É resistente ao calor e não sofre embaçamento, e por isto é muito usado como acabamento decorativo de peças. É resistente à corrosão atmosférica e só é atacado pelo ácido sulfúrico e clorídrico. É extremamente aderente quando depositado sobre aço, o que torna, juntamente com sua dureza muito empregado para fins industriais. Por outro lado, como o cromo repele óleos e meios aquosos deve ser tornado rugoso quando usado em superfícies que devem ser lubrificadas. Podem ser formados vários tipos de camadas de cromo, conforme o banho utilizado, e conforme sejam as condições de deposição. Assim temos o cromo brilhante, mais usado para fins decorativos. O cromo duro, não brilhante, que

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TRATAMENTOS DE SUPERFCIES CONTEMPORNEOS ORDEM CRONOLGICA - -226 AD Bagd (Cultura Persa) Barril de leo com cobreamento do fundo - -641 AD umbas dos !aras (Doura"#o$Pratea"#o$Cobreagem)- -1%&2 ' (uigi Baugnatelli (Pil)a *oltaica) Cobreagem$Prateagem$Doura"#o- -1%44 ' !rancesco +elmi ,-anual .ara dourar e .ratear/- -1%66 ' 0erner *on +iemens ' 1n2entou o dil3mo conse45entea corrente cont6nua- -1%7% ' 8d9ard 0eston- 1ncor.orou cido brico nas solu":es de n64uel;- -1O A .rata metal C dGctilD de baiBa dure?aD timo condutor elCtrico e tCrmicoDn#o oBidaD .orCm em contato com sulfetos ela formar uma .el6cula escura nasua su.erf6cie; A .rata C solG2el em cido n6tricoD cido sulfGrico e em cianetode .otssio;Amaior .arte dos metais .reci.itam.rata .or sim.les imers#o dassolu":esnormalmenteusadas.ara.ratea"#o; Acamadaassimde.ositadan#o tem boa aderIncia no substrato;Para .re2enir este defeito recomenda-se a .rC-.ratea"#o;As ban)osde .rC-.ratea"#o contImbaiBo teor de .ratae relati2amentealto teor de cianeto li2re;A .rC-.ratea"#o do a"o geralmente C feita em duas eta.asP a .rimeiraD emsolu"#o contendoD alCm da .rataD cobreD e a segundaD na solu"#o con2encionalde .rC-.ratea"#o;AlCmde assegurar a boa aderIncia da .rata do metal-baseD a .rC-.ratea"#o mel)ora a .enetra"#o e a distribui"#o da camada .rinci.al;8m ra?#o da r.ida .assi2a do n64uel eletrode.ositado C recomendada asuaati2a"#oantesda.rC-.ratea"#o; LamesmaformaCim.ortantea.rC-ati2a"#o das ligas de n64uel (al.acaD \o2ar) e do a"o inoBid2el;As ban)os de .rata mais usados s#o os cian6dricosD com.ostos.rinci.almente de cianeto de .rata e de cianeto de .otssio ou sdio;A .rataest.resentenaformadecom.leBodu.lo]Ag(CL)2ouLaAg(CL)2;As ban)os a base de .otssio s#o .referidos .or4ue .ermitem de.osi"#omais r.idaD s#o mais tolerantes aos carbonatos e a camada formada tem umacristali?a"#o mais fina;A.esar da grande 2ariedade das formula":es con)ecidasD as 4uaistrabal)am em di2ersas condi":esD na .rtica as mesmas .oder#o ser di2idasem a.enas trIs ti.osD como segueP- -ban)os con2encionais com baiBo teor de .rataX- -ban)os r.idos com considera2elmente mais alto teor de .rata;- -Ban)os de .rata bril)ante; ? ?. ANODIZA7>O A anodi?a"#o ou oBida"#o andica C a forma"#o de um re2estimento n#ometlicoD atra2Cs da .assagem de corrente iMnica .ela solu"#o; Leste caso a.e"a a ser tratada funciona como anodo e a camada C formada .ela liga"#odos6onsdeoBigIniocomostomosdometal de4ueCfeitaa.e"a; Aanodi?a"#o em geral C feita em .e"as de alum6nio; 1@ 1@. FOSFATIZA7>O A .rocesso de fosfati?a"#o C largamente usado .elas seguintes ra?:esPa a) Pre.ara as su.erf6cies .ara receber e reter as tintas ou outrosre2estimentosD aumentando a resistIncia contra corros#o;b b) Condicionaassu.erf6cies.arareceber com.ostoslubrificantesnaso.era":es de deforma"#o a frio ou .arte m2eis; P&,)!,-',# F,)'l,$'$%# $'# C'('$'# $% F#*'t BASE PARA PINTURAAusomaisdifundidodafosfati?a"#oC.re.arar asu.erf6ciemetlica.ara.ermitir umaboaaderInciadatintaeim.edir odesen2ol2imentodos.rocessos de corros#o;A durabilidade da tinta est diretamente ligada F eficcia do sistema de.rC-tratamentodosubstrato; AobHeti2odetratar assu.erf6ciesdosmetaisantes da .inturaD C o de tronar a su.erf6cie inst2el do metal em uma su.erf6cieest2elD uma base inerte .ara receber a tinta; A fosfati?a"#o ainda C o .rocessomais aceito como base .ara.inturaD desen2ol2ido .ara a"o e a"o gal2ani?ado; C(-#t# -'&' F#*'t,A'B5 % M%!'),#( $% F&('B5 $% C'('$' As com.ostos .ara a fosfati?a"#o consistemD basicamenteD de fosfatosmetlicosD dissol2idos em solu":es a4uosas de cido fosfrico;- -!osfato .rimrio de ?inco ------------------------------------------ Sn(V2PA4)2- - Ocido fosfrico ------------------------------------------------------------ V@PA4- -Aceleradores --------------------------------------------------------- ClA@- D LA@-- -Ogua -------------------------------------------------------------------------- V2ANuando um metal reati2o entra emcontato comas solu":es doscom.ostos.arafosfati?a"#oD inicia-seum.rocessodedeca.agemeaconcentra"#o do cido fosfrico li2re C redu?ida na su.erf6cie metal$l64uidoPent#oD o fosfato .rimrio .reci.ita sob aforma de fosfato tercirio; 1^ rea"#o P!e& _ 2V@PA4 !e(V2PA4) _ V22^ rea"#o PSn(V2PA)2 SnVPA4 _ V@PA4@^ rea"#o P@SnVPA4 Sn@(PA4)2 _ V@PA44^ rea"#o P@Sn(V2PA4)2 Sn@(PA4)2 _ 4V@PA4 Pelo fato dessas rea":es ocorrerem na su.erf6cie metlicaD os 6ons dometal dissol2idos#o .arcialmente incor.orados na camada; NAS OPERAES POR IMERSO A 2^ rea"#o C fa2orecidaD .ois com baiBa agita"#oD a concentra"#o do!e__na .roBimidade da su.erf6cie C grande; L#o obstante a essadificuldade de obter camadas de fosfofilita (cristais de fosfato de ?inco eferro) na fosfati?a"#oa HatoD frmulas foram desen2ol2idas .ara .ermitir aforma"#o de uma camada rica em fosfofilita;As fatores 4ue fa2orecem a forma"#o de fosfofilita s#o os seguintesDnafosfati?a"#o a HatoP1 1; BaiBo teor de ?inco em solu"#o fosfati?ante2 2; Controle do oBidantes@ @; em.eratura moderadaD menor 4ue 6&YC A forma dos cristais de ?inco ()o.eita) e ?inco e ferro (fosfofilita) 2aria comas condi":esdetrabal)o; A agita"#oDemes.ecialD temumefeitomarcante;+ob forte agita"#o da solu"#o fosfati?anteD como .or eBem.loP o .rocesso aHatoD os cristais se a.resentam em forma de escamas orientadas sob di2ersos3ngulo